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A Etnomatemática e Seus Pressupostos Históricos
A Etnomatemática e Seus Pressupostos Históricos
Secretaria de Educação
Nessa perspectiva, acreditamos que um dos caminhos para fundamentar essa vertente são
as ações pedagógicas construídas dentro do contexto sociocultural daqueles que se
pretende educar, pois os objetivos e, consequentemente, os conteúdos devem variar de
acordo com a cultura, a realidade social, as necessidades, as aspirações pessoais. A razão
é que a Matemática está presente na realidade de cada um, e como tal, ela deve, sobretudo:
Que se trata de uma vertente que busca identificar manifestações matemáticas nas culturas
periféricas e tem como referências categorias própria de cada cultura, reconhecendo que
é própria da espécie humana a satisfação de pulsões de sobrevivência e transcendência,
absolutamente integradas, como numa relação simbiótica. (URTON, 1997).
Por fim, acreditamos que a Matemática nasce sob determinadas condições econômicas,
sociais e culturais, por isso cada cultura, ou mesmo subcultura, deve produzir sua própria
Matemática específica, que resulta das necessidades específicas do grupo social.
Referências:
D'AMBRÓSIO, Ubiratan. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Revista
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, p. 99-120, 2005.
___________. Etnomatemática – elo entre as tradições e a modernidade. –
Belo Horizonte: Autêntica, 2001. (Coleção em Educação Matemática, 1).
MONTEIRO, Alexandrina e POMPEU JR, Geraldo. A Matemática e os Temas
Transversais. São Paulo. Editora Moderna, 2001.
URTON, Gary. The Social Life of Numbers. A Quechua Ontology of Numbers and
Philosophy of Arithmetic, University of Texas Press, Austin, 1997.