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PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades:
3. CONJUNTOS NUMÉRICOS (NATURAIS, INTEIROS,
RACIONAIS E REAIS); OPERAÇÕES NOS CONJUNTOS 1ª) FECHAMENTO
NUMÉRICOS. 4. DIVISIBILIDADE E FATORAÇÃO NO A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) +
CONJUNTO DOS INTEIROS; CRITÉRIOS DE DIVISIBILI- (+6) = + 3 ∈ Z
DADE; MÁXIMO DIVISOR COMUM; MÍNIMO MÚLTIPLO
2ª) ASSOCIATIVA
COMUM; PROBLEMAS ENVOLVENDO MÁXIMO DIVISOR Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) +
COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM. c
2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação.
Exemplos:
1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 4ª) COMUTATIVA
ou seja: (+3) . (-4) = -12 Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8
e (-4 ) . (+2 ) = - 8
2) Lembremos que: -(+2) = -2 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 )
(-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a, isto é, a
ou seja: (-3) . (+5) = -15 ordem dos fatores não altera o produto.
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( + ) . ( - ) = - 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO
(-).(+)=- Observe os exemplos:
Exemplos : (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 )
(+5) . (-10) = -50 (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 )
(+1) . (-8) = -8
(-2 ) . (+6 ) = -12 Conclusão:
(-7) . (+1) = -7 Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos:
a) a . [b + c] = a . b + a . c
3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATI- A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
VOS multiplicação em relação à adição.
Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18 b) a . [b – c] = a . b - a . c
isto é: (-3) . (-6) = +18 A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da
Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = + multiplicação em relação à subtração.
Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um nú-
menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números. mero positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto
O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números, Z dos números inteiros.
chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes etapas:
1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados.
2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e não- NÚMEROS RACIONAIS, REPRESENTAÇÃO FRACIONARIA
comuns com seus maiores expoentes. Esse produto é o M.M.C pro- E DECIMAL: OPERAÇÕES E PROPRIEDADES
curado.
Exemplos:Calcular o M.M.C (12, 18) Os números racionais são representados por um numeral em forma de
Decompondo em fatores primos esses números, temos: a
12 2 18 2 fração ou razão, , sendo a e b números naturais, com a condição de b
6 2 9 3 b
3 3 3 3 ser diferente de zero.
1 1 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números
a
12 = 22 . 3 18 = 2 . 32 naturais, sendo b ≠ 0, corresponde um número fracionário .O termo a
b
Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36 chama-se numerador e o termo b denominador.
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração
Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendo-se de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como
uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os núme- os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números
ros, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical, racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
colocada após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não- Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmen-
comuns. 0 calculo estará terminado quando a última linha do dispositivo for te racional? A definição depende das seguintes considerações:
composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o a) O número representado por uma fração não muda de valor quando
produto dos fatores. multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denomina-
Exemplo: dor por um mesmo número natural, diferente de zero.
Calcular o M.M.C (36, 48, 60) Exemplos: usando um novo símbolo: ≈
36, 48, 60 2 ≈ é o símbolo de equivalência para frações
18, 24, 30 2 2 2 × 5 10 10 × 2 20
9, 12, 15 2 ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅
9, 6, 15 2 3 3 × 5 15 15 × 2 30
9, 3, 15 3
3, 1, 5 3 b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equiva-
1, 1 5 5 lentes a uma fração dada.
1, 1, 1 3 6 9 12 3
, , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da fração: )
Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720 1 2 3 4 1
Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um repre-
sentante.
CONCEITO
Consideremos o seguinte problema: NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:
0 0
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. 0= = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25 1 2
Resposta: +5 e -5 presenta o mesmo número racional 0)
1 2
Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25. 1 = = = ⋅⋅⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
1 2
Outros exemplos: presenta o mesmo número racional 1)
Número Raízes quadradas e assim por diante.
+9 + 3 e -3
+16 + 4 e -4 NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO:
+1 + 1 e -1 1 2 3
+64 + 8 e -8 = = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalência que re-
+81 + 9 e -9 2 4 6
+49 + 7 e -7 presenta o mesmo número racional 1/2).
+36 +6 e -6
NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS
Exemplo:
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes ha-
1 5 1 churamos 2).
2 + +3 =
3 12 6 Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração
7 5 19 própria. Observe:
+ + =
3 12 6 Observe:
28 5 38
+ + =
12 12 12
28 + 5 + 38 71
=
12 12
Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade Respostas: 1) 15,183 2) 629,9
de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador. 3) 23,4936
Exercícios
1) Transformar as frações em números decimais.
1 4 1
1) 2) 3)
5 5 4
Operações com números decimais Respostas: 1) 0,2 2) 0,8 3) 0,25
Exemplo 2: Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, desloca-
47,3 - 9,35 se a vírgula para a direita, respectivamente, uma, duas, três, ... casas
47,30 decimais.
9,35 2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650
37,95 0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780
0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825
Exercícios. Efetuar as operações:
1) 0,357 + 4,321 + 31,45 DIVISÃO
2) 114,37 - 93,4 Para dividir os números decimais, procede-se assim:
3) 83,7 + 0,53 - 15, 3 a) iguala-se o número de casas decimais;
b) suprimem-se as vírgulas;
Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93 c) efetua-se a divisão como se fossem números inteiros.
milhar centena deze- Unida- décimo centési- milésimo Usaremos o símbolo estrela (*) quando quisermos indicar que o
na de mo número zero foi excluído de um conjunto.
simples
Exemplo: N* = { 1; 2; 3; 4; ... }; o zero foi excluído de N.
1 000 100 10 1 0,1 0,01 0,001
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os
LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL números negativos foram excluídos de um conjunto.
Procedemos do seguinte modo:
1º) Lemos a parte inteira (como um número natural). Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z.
2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada
de uma das palavras: Usaremos o símbolo menos (-) quando quisermos indicar que os
a) décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal números positivos foram excluídos de um conjunto.
b) centésimos, se houver duas ordens decimais;
c) milésimos, se houver três ordens decimais. Exemplo: Z− = { . .. ; - 2; - 1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.
Exemplos: Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o
1) 1,2 Lê-se: "um inteiro e símbolo (-).
dois décimos".
Exemplos
2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros
e setenta e cinco ♦ Z*− = ( 1; 2; 3; ... ) ; o zero e os negativos foram excluídos de Z.
centésimos".
♦ Z*+ = { ... ; - 3; - 2; - 1 } ; o zero e os positivos foram excluídos de Z.
3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e
trezentos e nove Exercícios resolvidos
milésimos''. 1. Completar com ∈ ou ∉:
Observações: a) 5 Z
1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte decimal é lida. 3 Q*
b) 5 *
Z−
Exemplos:
4 Q
c) 3,2 Z+*
a) 0,5 - Lê-se: "cinco décimos".
1
( − 2)2 Q-
Z
b) 0,38 - Lê-se: "trinta e oito centésimos". 4 2 R
4 4 R-
c) 0,421 - Lê-se: "quatrocentos e vinte e um Z
milésimos". 1
2 Q
2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou
suprimirmos zeros â direita do último algarismo.
Resolução
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " .......
Raciocínio Lógico 10 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1 ∈ , pois 5 é positivo. 1.
a) ∈ e) ∈ i) ∈
2 ∉, pois 5 é positivo e os positivos foram excluídos de Z−* f) ∈
b) ∉ j) ∈
3 ∉ 3,2 não é inteiro. c) ∈ g) ∈
1 d) ∉ h) ∉
4 ∉, pois não é inteiro.
4 2.
4 a) ∈ c) ∈ e) ∈
5 ∈ , pois = 4 é inteiro. b) ∈
1 d) ∉
6 ∉ , pois 2 não é racional. 3.
7 ∉ , pois 3 não é racional a) ⊂ c) ⊄ e) ⊄
b) ⊄ d) ⊂
8 ∈ , pois 4 = 2 é racional
4.
9 ∉, pois ( − 2) 2 = 4 = 2 é positivo, e os positivos
foram excluídos de Q− .
10 ∈ , pois 2 é real.
11 ∉, pois 4 = 2 é positivo, e os positivos foram excluídos Reta numérica
de R− Uma maneira prática de representar os números reais é através da reta
2. Completar com ⊂ ou ⊄ : real. Para construí-la, desenhamos uma reta e, sobre ela, escolhemos, a
nosso gosto, um ponto origem que representará o número zero; a seguir
a) N Z* d) Q Z escolhemos, também a nosso gosto, porém à direita da origem, um ponto
para representar a unidade, ou seja, onúmero um. Então, a distância entre
b) N Z+ e) Q+* R+* os pontos mencionados será a unidade de medida e, com base nela, mar-
c) N Q camos, ordenadamente, os números positivos à direita da origem e os
números negativos à sua esquerda.
Resolução:
⊄ , pois 0 ∈ N e 0 ∉ Z * . EXERCÍCIOS
•
3. Dos conjuntos a seguir, o único cujos elementos são todos
• ⊂, pois N = Z + números racionais é:
• ⊂ , pois todo número natural é também racional. 1
⊄ , pois há números racionais que não são inteiros como por a) , 2 , 3, 5, 4 2
• 2
2 2
exemplo, .
3 c) − 1, , 0, 2, 3
⊂ , pois todo racional positivo é também real positivo. 7
•
b) { − 3, − 2, − 2 , 0 }
Exercícios propostos:
1. Completar com ∈ ou ∉ d) { 0, 9, 4 , 5, 7 }
a) 0 N 7 *
g) Q 4. Se 5 é irracional, então:
b) 0 N* 1 +
Z m
c) 7 h) 7 Q 2. 5 escreve-se na forma , com n 0 e m, n ∈ N.
d) - 7 Z n
+ i) 7 2 Q
e) – 7 Q− 3. 5 pode ser racional
j) 7 R* m
1 4. 5 jamais se escreve sob a forma , com n 0 e m, n ∈ N.
f) Q n
7
5. 2 5 é racional
2. Completar com ∈ ou ∉
a) 3 Q d) π Q
b) 3,1 Q e) 3,141414... Q
5. Sendo N, Z, Q e R, respectivamente, os conjuntos dos naturais,
c) 3,14 Q
inteiros, racionais e reais, podemos escrever:
⊂ ou ⊄ : a) ∀x ∈ N⇒x∈R c) Z ⊃ Q
3. Completar com
b) ∀x ∈Q⇒x∈Z d) R ⊂ Z
a) Z *+ N* d) Z*− R
6. Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }, podemos afirmar que:
b) Z− N e) Z − R+ a) ∀ x ∈ A ⇒ x é primo
c) R+ Q b) ∃ x ∈ A | x é maior que 7
c) ∀ x ∈ A ⇒ x é múltiplo de 3
d) ∃ x ∈ A | x é par
4. Usando diagramas de Euler-Venn, represente os conjuntos N, Z, Q e e) nenhuma das anteriores
R. 7. Assinale a alternativa correta:
Respostas: a) Os números decimais periódicos são irracionais
9. Podemos afirmar que: 20. Os possíveis valores de a e de b para que a número a + b 5 seja
a) entre dois inteiros existe um inteiro.
irracional, são:
b) entre dois racionais existe sempre um racional.
c) entre dois inteiros existe um único inteiro. a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2
d) entre dois racionais existe apenas um racional.
c) a=1eb= 5 d) a = 16 e b = 0
10. Podemos afirmar que:
a) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a - b ∈ N 21. Uma representação decimal do número 5 é:
b) ∀a, ∀b ∈ N ⇒ a : b ∈ N a) 0,326... c) 1.236...
c) ∀a, ∀b ∈ R ⇒ a + b ∈ R b) 2.236... d) 3,1415...
d) ∀a, ∀b ∈ Z ⇒ a : b ∈ Z
22. Assinale o número irracional:
11. Considere as seguintes sentenças: a) 3,01001000100001... b) 3,464646...
I. 7 é irracional. b) 0,4000... d) 3,45
II. 0,777... é irracional.
23. O conjunto dos números reais negativos é representado por:
III. 2 2 é racional. a) R* c) R b) R_ d) R*
2. Comutativa 2. Comutativa
∀ a, b ∈ Z, a + b = b + a ∀ a, b ∈ Z, a . b = b . a
3 3 8
3. Associativo 3. Associativa ∈ Q +
5 5 = 11 ∈ Q
∀ a, b, c ∈ Z, a + (b + c) = (a + b) ∀ a, b, c ∈ Z, a . (b . c) = (a . b) ⇒ 5
+c b) . c 8 2 10
∈ Q
5
4. Elemento Neutro 4. Elemento Neutro
∃ 0 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z ∃ 1 ∈ Z, tal que ∀ a ∈ Z
a+0=0+a=a a.1=1.a=a
Vê-se que, em Z, a operação adição admite mais uma propriedade (5). O CONJUNTO Q CONTÉM Z E N
Os elementos de Q são aqueles que podem ser escritos sob o forma
4. O CONJUNTO Q E SUAS PROPRIEDADES a
Tanto em N como em Z, a operação 2 3 não é possível, pois ambos , com a e b ∈ Z e b Q.
b
não admitem números fracionários. A ampliação de Z para Q, entretanto,
permite um fato novo: qualquer que seja o elemento de Q* ou Q – {0},
Pode-se observar facilmente que qualquer que seja o elemento de N
existe sempre, para esse elemento, um inverso multiplicativo.
ou de Z, este estará em Q.
2 3 2 3 De fato:
Assim, por exemplo, para ∈ Q, existe ∈ Q tal que . = 1,
3 2 3 2 2 4 6
o que não é possível em N e Z. 2 ∈ N, mas 2 == = = ... ∈ Q
1 2 3
Esse fato amplia uma propriedade para as operações em Q.
-3 -6 -9
-3 ∈ N, mas − 3 = = = = . . .∈ Q
Propriedades das operações em Q 1 2 3
1m
Essa unidade é chamada metro quadrado e representada por m2 .
Se excluirmos os números 5 e 8, chamados extremos do intervalo, Símbo km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
temos o intervalo aberto ]5; 8[, ou seja: lo
]5; 8[ = {x / 5 < x < 8}
Valor1 000 10 000 100 1 m2 0,01 0,000 0,0000
Consideraremos ainda os intervalos mistos: 2
000m m 2 m 2 m2 1 m2 01 m2
]5; 8] = {x / 5 < x « 8} Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
(Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita). de área ê cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim,
podemos escrever:
[5; 8[ = {x / 5 « x < 8} 1 km2 = 100 hm2
(intervalo fechado à esquerda e aberto à direita). 1m2 = 100 dm2
1 hm2 = 100 dam2
1 dm2 = 100 cm2
Módulo ou valor absoluto 1 dam2 = 100 m2
No conjunto Z para cada número natural r foi criado um +n e -n. Cha- 1 cm2 = 100 mm2
ma-se módulo ou valor absoluto de +n e -n, indica-se | +n | = n e | -n | = n
Exemplos: MEDIDAS DE VOLUME
| -5 | = 5, leia-se o módulo de -5 é 5, Medir um sólido, ou a "quantidade de espaço" ocupada por ele significa
| +5 | = 5 o módulo de +5 é 5 compará-lo com outro sólido tomado como unidade. A medida de um sólido
| 0 | =0 é chamada volume do sólido.
Essa unidade é chamada metro cúbico e é representada por m3. O
metro cúbico, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro
SISTEMAS DE MEDIDAS USUAIS. seguinte:
Múltiplos Uni Submúltiplos Símb km3 hm3 dam3 m3 cm3 dm3 mm3
dad olo
e
Nome quilô hectôme decâmet met decímet centímet milímetr Valor 1 000 000 1 000 1000 1 m3 0,001 0,0000 0,000000
metro tro ro ro ro ro o 000m3 000m3 m3 m3 01 m3 001 m3
Símbo km hm dam m dm cm mm
lo
Valor 1000 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade
m de volume é mil vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
a c 3. PROPORÇÃO INVERSA
= ⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0 Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a
b d
mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma
tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5
Exemplo: operários a realizem em 40 dias.
6 24
Se 24 = 96 , então 6 . 96 = 24 . 24 = 576. Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente
proporcionais:
3.2 ADIÇÃO (OU SUBTRAÇÃO) DOS ANTECEDENTES E Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a veloci-
CONSEQUENTES dade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o
Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para tempo do percurso pela metade.
a soma (ou diferença) dos consequentes assim como cada antecedente
está para seu consequente. Ou seja: Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque,
pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para comple-
a c a + c a c tar o tanque.
Se = , entao = = , Podemos concluir que :
b d b + d b d
a - c a c
ou = = Duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
b - d b d aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão,
a outra diminui (ou aumenta) na mesma razão.
Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo.
Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a
Exemplo: natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um
21 + 7 28 7 grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra
= = $100,00 a diária individual.
12 + 4 16 4
21 7 Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa
= diária:
12 4
21 - 7 14 7 Número de
1 2 4 5 10
= = pessoas
12 - 4 8 4 Despesa
100 200 400 500 1.000
diária ( $ )
GRÁFICOS
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.
8 90
x 60
A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se au-
mentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então,
que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais.
Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função. Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos
2) Resolver a equação
EQUAÇÕES DE 2º GRAU
x(x + 3) + (x – 2)2 = 4
x(x + 3) + (x – 2)2 = 4
DEFINIÇÃO
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda equação da x2 + 3x + x2 – 4x + 4 = 4
forma: ax2 + bx + c = 0 x2 + 3x + x2 – 4x + 4 – 4 = 0
onde x é a variável e a,b,c ∈ R, com a ≠ 0. 2x2 – x = 0
x . ( 2x –1) = 0
x = 0 ou
Assim, são equações do 2º grau com uma variável:
1
2x2 – 5x + 2 = 0 2x − 1 = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x =
2
a = 2, b = –5, c=2
6x2 + 7x + 1 = 0 1
S = { 0, }
a = 6, b = 7, c=1 2
y2 + 5y – 6 = 0 3) Resolver a equação
a = 1, b = 5, c=–6 x2 – 16 = 0
2 x2 = 16
x + 0x – 9 = 0
a =1, b = 0 c = –9 x = + 16
–2t2 – 6t + 0 = 0 x=+4
a = –2, b = – 6, c=0 x = + 4 ou x = – 4
S = {– 4, 4 }
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do 4) Resolver a equação
2º grau, e: 5x2 – 45 = 0
a é também o coeficiente do termo em x2 5x2 – 45 = 0
b é sempre o coeficiente do termo em x 5x2 = 45
c é chamado termo independente ou termo constante. 45
x2 =
Assim, na equação do 2º grau 5x2 – 6x + 1, seus coeficientes são: 5
a= 5 b=–6 c=1 x2 = 9
x =+ 9
x = +3
EQUAÇÕES COMPLETAS E EQUAÇÕES INCOMPLETAS
x = +3 ou x = –3
Sabemos, pela definição, que o coeficiente a é sempre diferente de
S = {–3, 3 }
zero, porém, os coeficientes b e c podem ser nulos. Assim:
Quando b e c são diferentes de zero, a equação se diz completa:
5) Resolver a equação 2x2 – 10 = 0
Exemplos:
2x2 – 10 = 0
2x2 – 3x + 1 = 0
2x2 = 10
y2 – 4y + 4 = 0 são equações completas
–5t2 + 2t + 3 = 0 10
x2 =
2
Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação se diz incompleta. x2 = 5
Neste caso, é costume escrever a equação sem o termo de coeficiente
nulo. x=± 5
x=+ 5 ou x = – 5
Exemplos:
x2 - 4 = 0, em que b = 0 S={– 5, 5 }
não está escrito o termo em x
6) Resolver a equação x2 – 4m2 = 0
y2 + 3y = 0, em que c = 0 x2 – 4m2 = 0
x2 = 4m2
não está escrito o termo independente
x = + 4m 2
5x2 = 0, em que b = c = 0 x = ± 2m
x = +2m ou x = – 2m
não estão escritos o termo em x e o termo S = { – 2m, 2m }
independente
Para resolver equações completas usamos a fórmula:
−b± ∆ − ( − 5) ± 1 5 ± 1 g) S = { –3, 3 } h) S = { - 5 , 5 }
x= = = i) S = { 0, 1/4 } j) S = { –6, 6 }
2a 2(1) 2
l) S = { 0, – 3/2 } m) S = ∅
5+1 6 n) S = { – 1, 1 } o) S = { 0, 1 }
x' = = =3 p) S = { –1/5, 1/5 }
2 2
5 −1 4 02)
x' ' = = =2 a) S = { 0, 5 } b) S = { – 8, 8 }
2 2 c) S = { – 7, 7 } d) S = { 0, – 4 }
S = { 2, 3 } e) S = { 0, 5 } f) S = { – 5, 5 }
g) S = { 0, 1 } h) S = { – 6, 6 }
8) Resolver a equação x(x – 4) = 2 03)
x(x – 4) = 2 a) S = { – 4, 5 } b) S = { 3, 4 }
x2 – 4x = 2 c) S = { –1, 1/3 } d) S = {– 3 }
x2 – 4x – 2 = 0 f) S = { – 1, 4/3 }
a = 1; b = – 4 e c = – 2 e) S = ∅
h) S = { –1/2, 1/3 }
∆ = b2 – 4 a c =, (– 4)2 – 4(1) (–2) = 24 g) S={ 1 − 2 , 1+ 2 }
i) S = { – 5, 1 } j) S = { 1/4 }
−b± ∆ − ( − 4) ± 24 4±2 6 l) S = { –1, 7 } m) S = ∅
x= = =
2a 2(1) 2 04)
a) S = { 1, 3 } b) S = { – 1, 2 }
4+2 6 c) S = ∅ d) S = { 1 }
x' = = 2+ 6
2 e) S = { – 1, 4 } f) S = { –1, 1/2 }
g) S = { – 3 } h) S = { – 3/2, 6 }
4−2 6
x" = = 2− 6 PROBLEMAS DO 2º GRAU
2
A resolução de um problema de 2º grau constitui-se de três fases:
6 , 2+ 6} Estabelecer a equação ou o sistema de equações correspondentes
S={2–
ao problema,
Resolver a equação ou o sistema,
Interpretar a solução encontrada,
EXERCÍCIOS
01) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º
1º exemplo: A soma do quadrado com o dobro de um número real é
grau:
igual a 48, Calcular esse número.
a) x2 – 1 = 0 b) y2 – 81 = 0
c) x2 – 10x = 0 d) 9x2 – 4 = 0
Solução:
e) t2 + 7t = 0 f) 3y2 – 5y = 0
g) – 2x2 +18 = 0 h) 2u2 – 10 = 0
Número: x Equação: x2 + 2x = 48
i) 4x2 – x = 0 j) 3y2 – 108 = 0
a=1
l) 8x2 +12x = 0 m) x2 +16 = 0
x2 + 2x = 48 b = 2
n) 6t2 – 6 = 0 o) –10x2 + 10x = 0
c = –48
p) – 25v2 +1 = 0
02) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º ∆ = (2)2 – 4(1)(–48) = 4 + 192 = 196
grau:
a) x2 + x(2x – 15) = 0 b) (x – 4)(x + 3) + x = 52 − ( 2) ± 196
c) (x + 3)2 + (x – 3)2 – 116 = 0 d) (4 + 2x)2 – 16 = 0
− 2 ± 14
x= =
e) ( t – 1 )2 = 3t + 1 f) (5 + x)2 – 10(x + 5) = 0 2(1) 2
g) 3y(y + 1) + (y – 3)2 = y+9 h) 2x(x+1) = x(x + 5) + 3(12 – x)
12 16
03) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2.º grau: x' = = 6 e x" = - = −8
a) x2 – x – 20 = 0 b) x2 – 7x + 12 = 0
2 2
c) 3y2 + 2y – 1 = 0 d) x2 + 6x + 9 = 0
e) 9x2 – 6x + 5 = 0 f) –3t2 + t + 4 = 0 Como 6 ou – 8 são números reais, tanto um como outro valem para a
g) x2 – 2x –1 = 0 h) 6y2 + y – 1 = 0 resposta.
i) u2 + 4u – 5 = 0 j) –16x2 + 8x –1= 0
l) x2 – 6x – 7 = 0 m) 2y2 – y + 1 = 0 Resposta: O número pedido é 6 ou – 8.
04) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2º grau:
mil unidades
1000
Resolução: x2 + 5x = 14 500
x2 + 5x – 14 = 0 0
1984 85 86 87 88 89
Resolvendo a equação encontramos as respostas: x' = 2 e x" = –7 figura 4.1
Interpretação:
O número –7 não vale para resposta, pois não é número natural. Logo,
devemos ter: x = 2 (menor) e x + 5 = 2 + 5 = 7 (maior). NOTAS:
Resposta: os números pedidos são 2 e 7. • No exemplo dado, o zero foi indicado no eixo vertical, mas, por
razões óbvias, não foi indicado no eixo horizontal. Observe que o
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS zero, de modo geral, deverá ser indicado sempre que possível,
especialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão, for
1. GRÁFICO ESTATÍSTICO impossivel tal indicação e se essa omissão puder levar o
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísti- observador a conclusões errôneas, é prudente chamar a atenção
cos, cujo objetivo é o de produzir, no investigador ou no público cm geral, para a omissão por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4,3 e
uma impressão mais rápida e viva do fenômeno cm estudo, já que os 4,4:
gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries.
Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos
uma correspondência entre os termos da série e determinada figura geomé-
trica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por uma
figura proporcional.
2. DIAGRAMAS
Dentre os principais diagramas, destacamos:
200
100 O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores
0
quantas são as partes.
1984 85 86 87 88 89
FONTE: EMBRAER Os setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais
aos dados da série.
FIGURA 4.7
Obtemos cada setor por meio de uma regra de três simples e direta,
b. Gráfico em barras lembrando que o total da série corresponde a 3600
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL — 1988
Exemplo:
ESTADOS QUANTIDADES (t)
Dada a série:
Santa Catarina 13.973
REBANHOS BRASILEIROS 1988
Minas Gerais 13.389
Rio Grande do Sul 6.892 ESPÉCIE QUANTIDADE (milhões de cabeças)
Goiás 6.130 Bovinos 140
São Paulo 4.179 Suínos 32
FONTE: BGE Ovinos 20
Caprinos 11
Exemplo:
NOTAS: Dada a série:
• O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máximo, POPULAÇÃO PROJETADA DA REGIÃO SUL DO BRASIL — 1990
sete dados. ESTADO POPULAÇÃO ÁREA DENSIDADE
• Se a série já apresenta os dados percentuais, obtemos os (hab) (km2)
respectivos valores em graus multiplicando o valor percentual por Paraná 9.137.700 199.324 45,8
3,6. Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
Rio Grande do Sul 9.163.200 280.674 32,6
3. GRÁFICO POLAR FONTE: IBGE.
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, sé-
ries temporais que apresentam em seu desenvolvimento determinada Obtemos os seguintes cartogramas:
periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica
ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Zona
Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o mês ou o
ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da semana
etc.
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.
Exemplo: Dada a série:
PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
MUNICÍPIO DE RECIFE — 1989
MESES PRECIPITAÇÃO MESES (mm)
Janeiro 174,8
Fevereiro 36,9
Março 83,9
Abril 462,7
Maio 418,1
Junho 418,4
Julho 538,7
Agosto 323,8
NOTA:
Setembro 39,7
• Quando os números absolutos a serem representados forem muito
Outubro 66,1
grandes, no lugar de pontos podemos empregar hachuras.
Novembro 83,3
Dezembro 201,3
5. PICTOGRAMA
FONTE: IBGE
O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao
público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva. A represen-
• traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particular, tação gráfica consta de figuras.
damos preferência ao raio de comprimento proporcional à média
dos valores da série; neste caso, x = 124,5); Exemplo:
• construímos uma semi-reta (de preferência na horizontal) partindo Para a série:
de O (pólo) e com uma escala (eixo polar); POPULAÇÃO DO BRASIL 1950-80
• dividimos a circunferência em tantos arcos quantas forem as ANOS HABITANTES (milhares)
unidades temporais; 1950 51.944
• traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passando pelos 1960 70.191
pontos de divisão; 1970 93.139
• marcamos os valores correspondentes da variável, iniciando pela 1980 119.071
semi-reta horizontal (eixo polar);
FONTE: IBGE
• ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta;
• se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos uma linha
Temos a seguinte representação pictórica:
interrompida. Assim, para o nosso exemplo, temos:
Atividades
Noções acerca de equações lineares
Assinale V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações:
a) 2x + 3x = 4 é uma equação linear com incógnitas x e y
b) 4x2 - 5y = 5 é uma equação linear com incógnitas x e y
Sistema de equações do 1.o grau. c) 4x - 7y + 2z + 5w = 3 é uma equação linear com incógnitas x, y,
zew
GENERALIDADES d) -7x + 2y = 3 é uma equação linear com incógnitas x e y cujos
EQUAÇÃO LINEAR coeficientes são -7 e 2, e o termo independente é 3
Uma equação é dita linear quando for de primeiro grau em relação às e) (0, 2) é solução da equação linear 5x+2y = 2
suas variáveis. Genericamente, representamo-la assim: f) (3, 2) é solução da equação linear 2x - 5y = -4
g) (3, -3) é solução da equação linear 3x + 2y = 7
a1x1 + a2x2 + ... + anxn = b h) 2x + 3y = 7 é uma equação que tem infinitas
Dx j
xi = Discussão de um sistema linear de n equações e n incógnitas
xi x, y, z,... D
Dxi Dx, Dy, Dz, ... a. Para D ≠ 0, o sistema é possível, determinado, isto é, admite uma única
solução.
D - é o determinante formado pelos coeficientes das incógnitas. b. Para D = 0 e todos os Dxi nulos, o sistema é possível, indeterminado, isto é,
admite infinitas soluções.
Dxi - é o determinante que se obtém substituindo-se a coluna dos
coeficientes da incógnita procurada pelos termos (independentes) c. Para D = 0 e pelo menos um Dxi diferente de zero, o sistema é impossível,
conhecidos b1, b2, ..., bn. isto é, não admite nenhuma solução.
Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em três
padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete tonalidades de
cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro?
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o
prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento possui uma
única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador po-
de chegar à rua?
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distintas de se
entrar nele e sair do mesmo por uma porta diferente da que se utilizou
para entrar?
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A á cidade B, e 4 outras
ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C, passando
por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem
de ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma linha?
6) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com 5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? um veículo se forem utilizados duas letras e quatro algarismos? (Ob-
servação: dispomos de 26 letras e supomos que não haverá nenhuma
Solução: restrição)
Existem 9 possibi1idades para o primeiro algarismo, apenas 8 para o 6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se
segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total de possibilida- forem utilizados 4 letras e 2 algarismos?
des é: 9 . 8 . 7 = 504 7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algaris-
mos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
Esquema: 8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os alga-
rismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever com os
algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar com
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com
7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos? os algarismos ímpares?
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com o
Solução: nosso sistema de numeração?
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 possibilida- 13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos podemos
des para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode ser igual a formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, pois um 14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos formar
deles foi usado anteriormente. com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7, sem os repetir?
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar
Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois dois de- com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? E quantos ímpares?
les já foram usados. O numero total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648 16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhidos
entre os elementos do conjunto (1, 2, 4, 5, 9), que contêm 1 e não
Esquema: contêm 9.
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escre-
ver com os algarismos ímpares, sem os repetir?
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero como
algarismo de dezena?
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero como
algarismo das dezenas e começam por um algarismo ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da
8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos formar com os unidade de milhar igual a 2?
algarismos pares, sem os repetir? 21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpares,
sem os repetir, que estejam compreendidos entre 700 e 1 500?
Solução: 22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o ôni-
Os candidatos a formar os números são : 0, 2, 4, 6 e 8. Como os bus. De quantas maneiras diferentes elas podem ocupar os lugares?
números devem estar compreendidos entre 2000 e 5000, o primeiro 23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quantas
algarismo só pode ser 2 ou 4. Assim, temos apenas duas possibilidades formas se podem obter os três primeiros colocados?
para o primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o terceiro e duas 24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um
paia o quarto. número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os algarismos
O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48 pares, quantas placas diferentes podem ser confeccionadas, de modo
Esquema: que o número não tenha nenhum algarismo repetido?
25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distin-
tos podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos
distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
3) Resolva as equações: n + 1 = 2 ∴ n =1
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x - 1) ∴ (n + 1 )2 = 4
n + 1 = -2 ∴ n = -3 (não convém )
FATORIAL Exercícios
1) Assinale a alternativa correta:
b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) ! Assim:
[( n + 1 ) ! ]2 M!
n ! + ( n + 1)!
c)
n!
1 n
6) Efetuando − , obtém-se:
n ! (n + 1)!
2 2n + 1 c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, de-
a) d)
(n + 1) ! (n + 1) ! vemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:
1
b)
n!
e) 0
n ! ( n + 1) !
c)
n -1
d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos
7) Resolva as equações: permutar entre si 6 elementos,
a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1)
(n + 2) ! + (n + 1) !
8) obtenha n, que verifique 8n ! =
n +1
Introdução:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com
os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3=6. Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada
Esses números diferem entre si somente pela posiçãode seus elemen- a ordem :
tos. Cada número é chamado de permutaçãosimples, obtida com os alga-
rismos 1, 2 e 3.
Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples
G A, A R F
{
{
Assim, temos: 1 1 1
Exercícios 2
(2,1,1) 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 !
1) Considere a palavra CAPITULO: p5 = = 60 anagramas
2!
a) quantos anagramas podemos formar?
b) quantos anagramas começam por C?
Exercícios
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nesta
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da
ordem?
palavra ARARA é:
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta or-
a) 120 c) 20 e) 30
dem?
b) 60 d) 10
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoan-
2) o número de permutações distintas possíveis com as oito letras da
te?
palavra PARALELA, começando todas com a letra P, será de ;
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam
a) 120 c) 420 e) 360
por vogal?
b) 720 d) 24
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as vogais e
consoantes alternadas?
3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da palavra
algarismos 3 e 4 de maneira que o 3 apareça três vezes em todos
ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes apareçam
os números?
juntas, em qualquer ordem?
a) 10 c) 120 e) 6
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da
b) 20 d) 24
palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se mantenham nas
respectivas posições.
4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever
apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições
PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS REPETIDOS apresentadas?
a) 120 c) 20 e) 6
Dados n elementos, dos quais: b) 24 d) 12
α1 são iguais a a1 → a1 , a1 , . . ., a1
α1
5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela
α 2 são iguais a a2 → a2, a2 , . . . , a2 sílaba MA?
a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320
α2 b) 10 080 d) 5 400
. . . . . . . . . . . . . . . . .
ar → ar , ar , . . . , ar COMBINAÇÕES SIMPLES
αr são iguais a αr
Introdução:
sendo ainda que: α1 + α 2 + . . . + αr = n, e indicando-se por
pn (α1, α 2 , . . . αr ) o número das permutações simples dos n elemen- n!
pn (α1, α 2 , . . . αr ) =
tos, tem-se que: α1 ! α ! . . . αr !
Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a
Aplicações figura.
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos
algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes na
formação do número.
Solução:
2233 2323 2332
os números são
3322 3232 3223
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2!
P4(2,2 ) = = = 6 números
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1 Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, AC, BD e AD) por-
2) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra que AB e BA, . . . , CD e DC representam retas coincidentes.
AMADA? Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do
solução: conjunto formado por A, B, C e D.
20) Dentre 5 números positivos e 5 números negativos, de quantos 29) Em uma sacola há 20 bolas de mesma dimensão: 4 são azuis e
modos podemos escolher quatro números cujo produto seja as restantes, vermelhas. De quantas maneiras distintas podemos
positivo? extrair um conjunto de 4 bolas desta sacola, de modo que haja
pelo menos uma azul entre elas?
21) Em um piano marcam-se vinte pontos, não alinhados 3 a 3,
exceto cinco que estão sobre uma reta. O número de retas 20 ! 16 ! 1 20 ! 16 !
a) − d) ⋅ −
determinadas por estes pontos é: 16 ! 12 ! 4 ! 16 ! 12 !
a) 180
20 !
b) 1140 b) e)n.d.a.
c) 380 4 ! 16 !
d) 190 20 !
e) 181 c)
16 !
Permutações simples com elementos repetidos • União de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-seunião de
1) d 2) c 3) a 4) d 5) b A e B ao evento formado pelos resultados de A ou de B, indica-se
por A ∪ B.
Combinações simples
n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) 16) 210
(n − p)! 17) a) 28 c) 252
b) 2 b) 224
2) a) n = 7 b) n = 10 18) 70
c) n = 4 19) 55
3) S = {3} 20) 110 • Intersecção de dois eventos - Dados os eventos A e B, chama-se in-
4) 70 21) e tersecção de A e B ao evento formado pelos resultados de A e de B.
5) 35 22) b Indica-se por A ∩ B.
6) 10 23) c
7) p=5 24) b
8) S={20} 25) d
9) a) 21 c) 35 26) n =4
n( A )
P( A )=
• Evento complementar – Chama-se evento complementar do evento A n(E )
àquele formado pelos resultados que não são de A. indica-se por A .
OBSERVAÇÕES:
1) Dizemos que n(A) é o número de casos favoráveis ao evento A e n(E) o
número de casos possíveis.
2) Esta definição só vale se todos os elementos do espaço amostral
tiverem a mesma probabilidade.
Aplicações
3) A é o complementar do evento A.
1) Considerar o experimento "registrar as faces voltadas para cima",
em três lançamentos de uma moeda. Propriedades:
a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
b) Escreva o espaço amostral.
Solução:
a) o espaço amostral tem 8 elementos, pois para cada lançamento
temos duas possibilidades e, assim: 2 . 2 . 2 = 8. Aplicações
4) No lançamento de duas moedas, qual a probabilidade de obtermos
b) E = { (C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R,C), (R, C, R), (C, cara em ambas?
R, R), (R, R, R) } Solução:
Espaço amostral:
2) Descrever o evento "obter pelo menos uma cara no lançamento de E = {(C, C), (C, R), (R, C), (R,R)} ⇒ n(E).= 4
duas moedas".
Solução: Evento A : A = {(C, C)} ⇒ n(A) =1
Cada elemento do evento será representado por um par ordenado. n( A ) 1
Indicando o evento pela letra A, temos: A = {(C,R), (R,C), (C,C)} Assim: P ( A ) = =
n(E ) 4
3) Obter o número de elementos do evento "soma de pontos maior
que 9 no lançamento de dois dados". 5) Jogando-se uma moeda três vezes, qual a probabilidade de se
Solução: obter cara pelo menos uma vez?
O evento pode ser tomado por pares ordenados com soma 10, soma 11
ou soma 12. Indicando o evento pela letra S, temos: Solução:
S = { (4,6), (5, 5), (6, 4), (5, 6), (6, 5), (6, 6)} ⇒ E = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C, R,
⇒ n(S) = 6 elementos R), (R. R, R)} ⇒ n(E)= 8
4) Lançando-se um dado duas vezes, obter o número de elementos do A = {(C, C, C), (C, C, R), (C, R, C), (R, C, C), (R, R, C), (R, C, R), (C,
evento "número par no primeiro lançamento e soma dos pontos i- R, R) ⇒ n(A) = 7
gual a 7". n( A ) 7
P( A )= ⇒ P(A) =
n(E ) 8
Solução:
Indicando o evento pela letra B, temos:
6) (Cesgranrio) Um prédio de três andares, com dois apartamentos por
B = { (2, 5), (4, 3), (6, 1)} ⇒ n(B) = 3 elementos
andar, tem apenas três apartamentos ocupados. A probabilidade de
que cada um dos três andares tenha exatamente um apartamento
Exercícios
ocupado é :
1) Dois dados são lançados. O número de elementos do evento
a) 2/5 c) 1/2 e) 2/3
"produto ímpar dos pontos obtidos nas faces voltadas para cima" é:
b) 3/5 d) 1/3
a) 6 b) 9 c) 18 d) 27 e) 30
Solução:
2) Num grupo de 10 pessoas, seja o evento ''escolher 3 pessoas sen-
O número de elementos do espaço amostral é dado por : n(E) = C6,3 =
do que uma determinada esteja sempre presente na comissão".
Qual o número de elementos desse evento? 6!
= 20
a) 120 b) 90 c) 45 d) 36 e) 28 3!3!
3) Lançando três dados, considere o evento "obter pontos distintos". O O número de casos favoráveis é dado por n (A) = 2 . 2 . 2 = 8, pois
2
P( A ) =
3
1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...) PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS é toda sequência em que cada
Resolução: termo, a partir do segundo, é igual ao produto do seu termo precedente por
a1 = 2 an = a1 + (n - 1) . r uma constante. Esta constante é chamada razão da progressão
r = 5 - 2 = 8 –5 = 3 a20 = 2+ (20 - 1) . 3 geométrica.
n = 20 a20 = 2+ 19 . 3 Em símbolos:
a20 = ? a20 = 2+ 57 AN = A N - 1 . Q N = 1, 2, 3, . . .
a20 = 59 a 2 a3 a 4
ou seja: = = =. . .=q
2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete termos. a1 a2 a3
Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5 = 7
a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12 CLASSIFICAÇÃO E TERMO GERAL
a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17 Quanto ao número de termos, podemos classificar a Progressão
a5 = a4 + r = 17 + 5 = 22 Geométrica em:
a6 = a5 + r = 22 + 5 = 27 - FINITA: quando o nº de termo for finito: 2, 4, 8, 16, 32, 64 ( 6
a7 = a6 + r = 27 + 5 = 32 termos)
- INFINITA: quando o número de termos for infinito: 2, 4, 8, 16, 32,
Logo, a PA solicitada no problema é: (2, 7, 12, 17, 22, 27, 32) 64, . . .
3) obter a razão da PA em que o primeiro termo é - 8 e o vigésimo é
30. Quanto à razão, podemos classificar a PG em:
Solução: - CRESCENTE: quando cada termo é maior que o anterior: 2, 4,
a20 = a1 + 19 r = ⇒ 30 = 8 + 19r ⇒ r = 2 8, 16, 32
- DECRESCENTE: quando cada termo é menor que o anterior: 16,
4) Calcular r e a5 na PA (8, 13, 18, 23, ....) 8, 4, 2, 1, 1/2, 1/4, ..,
Solução: - CONSTANTE: quando cada termo é igual ao anterior: 3, 3, 3,
23 - 18 = 13 - 8 = 5 a5 = a4 + r 3, 3, . . . (q = 1)
a5 = 23 + 5 - OSCILANTE OU ALTERNANTE: quando cada termo, a partir do
a5 = 28 segundo tem Sinal contrário ao do termo anterior.
5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que r = - 2 e a10 = 83. Em alguns problemas, seria útil existir uma relação entre o primeiro
Exercício 14
Assinale a alternativa que não tem as mesmas características das
demais, quanto às patas:
a) formiga
b) aranha
3. Escreva o número que falta.
c) abelha
212 179 146 113 ?
d) traça
e) borboleta
Raciocínio Lógico 46 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
4. Escreva o número que falta. 1 9 ?
8. Escreva o número que falta. 22. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta.
3 9 3 341 (250) 466
5 7 1 282 (. . .) 398
7 1 ?
9. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 23. Escreva o número que falta.
234 (333) 567
345 (. . .) 678
11. Escreva o número que falta. 25. Escreva o número que falta.
4 5 7 11 19 ? 4 7 6
8 4 8
12. Escreva o número que falta. 6 5 ?
6 7 9 13 21 ?
13. Escreva o número que falta. RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE NUMËRICA
4 8 6
6 2 4 1. 48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16).
8 6 ? 2. 24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os números
aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6).
14. Escreva o número que falta. 3. 80. (Subtraia 33 de cada número).
64 48 40 36 34 ? 4. 5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se subtraem,
para obter o número da cabeça).
15. Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 5. 18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumenta de 4 em 4 e
718 (26) 582 a outra de 3 em 3).
474 (. . .) 226 6. 154. (Some os números de fora do parêntese e multiplique por 2).
7. 86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e 4).
16. Escreva o número que falta. 8. 3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e divida por 2).
9. 333. (Subtraia o número da esquerda do número da direita para
obter o número inserto no parêntese).
10. 5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos números dos
pés).
11. 35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades sucessivamente).
12. 37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para obter o seguin-
te).
13. 7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma dos números
17. Escreva o número que falta. das outras duas colunas).
15 13 12 11 9 9 ? 14. 33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamente).
15. 14. (Some os números de fora do parêntese e divida por 50 para
obter o número inserto no mesmo).
18. Escreva o número que falta. 16. 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por 3).
9 4 1 17. 6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3 em 3; a outra
6 6 2
1. Assinale a figura que não tem relação com as demais. 9. Assinale a figura que não tem relação com as demais.
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
30. Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita.
A) INTRODUÇÃO
A1 — O cálculo algébrico também é conhecido como cálculo literal. Uma
expressão literal ou algébrica é um conjunto de algarismos e letras, unidos pelos
sinais das operações.
A3 —Expressões Monômios:
RESPOSTAS - TESTE DE HABILIDADE VÍSUO - ESPACIAL Um produto de números quaisquer, todos ou em parte com representação
literal, chama-se expressão monômio ou simplesmente monômio.
1- 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem qualquer
−3
diferença). Ex.: − 2 ⋅ m; y ⋅ ⋅ x ⋅ 10
2- 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 5
3- 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
4- 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa para o Os monômios também são chamados termos algébricos.
outro lado). A4 —Partes de um termo algébrico ou monômio:
5- 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). sinal : −
6- 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrario aos ponteiros do
coeficient e numéric : (-8)
relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos mencionados ponteiros). coeficient e do termo : (-8a 2 b )
7- 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 8 a 2 bxy : 2
8- 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrario aos ponteiros do parteliter al : ( a bxy )
parte das cons tan tes : (a b )
2
relógio, exceto o 4 que gira no mesmo sentido dos mencionados pon-
teiros). parte das variáveis : (xy)
9- 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem no plano
do papel). Obs.: Quando no monômio não vier expresso o coeficiente numérico e
10 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). os expoentes da parte literal subtende-se iguais a 1 (um). E, quando sem
11 - 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão esquerda; a de sinal, subtende-se positivo,
n.° 3 é o esquema de urna mão direita). Ex.: ax2y⇔ 1 . a1 . x2 . y1.
12 - 3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrario aos ponteiros do A5 —Monômios semelhantes: Recebem este nome os monômios que tive-
relógio, porém o sombreado preto avança urna posição a mais, exce- rem a mesma parte variável.
to em 3, que é, portanto, a figura que não corresponde as demais). Ex.: 0,8xy2 ; 6xy2 e + 6xy2
13 - 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
14 - 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). A6, —Polinômios:
15 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Antes de examinarmos o que são polinômios, observemos que podem exis-
16 - 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de 90° cada tir dois tipos de expressões algébricas: as racionais e as irracionais.
vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram suas posições. Em a) racionais: uma expressão é racional quando suas variáveis estão sujeitas
todas as demais figuras o + está na mesma fileira que o círculo pre- apenas às operações racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão e
to). potências de expoente inteiro).
17 - 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Exs.:
18 - 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 3ax 1 2 1
19 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 1) 2) 3x + x + x3 3) 2x +
20 - 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). y 2 x
21 - 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem girando 45°.
A figura 5 não pode sobrepor-se porque a cruz e o circulo interiores As expressões racionais ainda podem dividir-se em racionais inteiras e ra-
ficariam em posição diferente). cionais fracionárias: 1° —racionais inteiras: a expressão algébrica é racional
22 - 4. (Os setores preto, brancoouhachurgiram em sentido contrario aos inteira quando suas variáveis não aparecem em denominador (ou não estão
ponteiros do relógio; na figura 4 os setores branco e hachur estão em sujeitas a expoentes negativos). Ex.:
posição diferente). 1) 3a 2 xy
23 - 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
24 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 1
2) ax − 3ax 2 − x 3
25 - 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 2
26 - 3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. Em cada
2 3
dupla os retângulos preto e hachur alternam sua posição; a figura 3 3) ax 2 + 5x +
tem o sombreado em posição diferente). 3 2
27 - 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem).
28 - 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2.° —racionais f racionarias: a expressão algébrica racional é fracionária
29 - 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). quando uma de suas variáveis, aparece em denominador (ou está sujeita a
30- 3. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio; a seta, expoente negativo).
no sentido contrario). 2x 2 a-b
Ex.: 1) 2) 3)
y 3x a+b
5. Com velocidade de 60 km/h, um automóvel leva 50 minutos para ir de 13. Para construir urna quadra de basquete, 30 operários levam 40 dias.
urna cidade X a urna cidade Y. Se a sua velocidade fosse de 75 km/h, Quantos dias levariam 25 operários, de mesma capacidade que os
quanto tempo levada para cobrir a mesma distância? primeiros, para construir urna quadra idêntica?
a) 45 min a) 52 dias
b) 38 min b) 46
c) 40 min c) 48
d) 42 min d) 45
e) n.d.a. e) n.d.a.
6. Uma roda de automóvel dá 2 500 voltas em 10 minutos. Quantas 14. Com a velocidade de 80 km/h, um automóvel leva 1 hora e meia para
voltas dará em 12 minutos? percorrer certa distância. Se a sua velocidade fosse de 72 km/h, qual
a) 3280 o tempo que seria gasto para cobrir a mesma distância?
b) 2967 a) 100 min
c) 3020 b) 98 min
d) 3000 c) 102 min
e) n.d.a. d) 110 min
e) n.d.a.
7. Para paginar um livro com 30 linhas em cada página, são necessárias
420 páginas. Quantas páginas (iguais às anteriores) de 40 linhas 15. Um muro deverá ter 40 m de comprimento. Em três dias, foram
(iguais às anteriores) cada uma seriam necessárias para paginar o construídos 12m do muro. Supondo que o trabalho continue a ser feito
mesmo livro? no mesmo ritmo, em quantos dias será construído o restante do
a) 315 muro?
36. Na 6ª série B, 6 alunos foram reprovados, o que representa 15% do 43. Se um homem caminha à razão de 4 quilômetros e 500 metros por
número de alunos da classe. Quantos alunos há na 6ª série B? hora, em quantas horas, minutos e segundos, percorrerá a distância
de 14 quilômetros e 415 metros?
a) 38
a) 3h 12min 12s
b) 42
b) 3h 11min 19s
c) 40
c) 2h 59min 2s
d) 45
d) 3h 21min 5s
e) n.d.a.
e) n.d.a.
37. Na compra a prazo de um aparelho, há um acréscimo de R$ 150,00, o
que corresponde a 30% do preço a vista do aparelho, Qual é o preço 44. Sabendo que 3/4 de certa obra foram feitos por 33 pessoas em 1 ano
a vista do aparelho, e quanto vou pagar? de trabalho, determinar quantas pessoas seriam necessárias para
fazer a obra toda em metade do tempo.
a) 500 e 640
a) 91
b) 510 e 630
b) 88
c) 530 e 678
c) 79
d) 500 e 650
d) 85
e) n.d.a.
e) n.d.a.
38. Para assoalhar uma casa foram necessárias 18 dúzias de tábuas de 2 45. Sabendo que três operários, trabalhando 7 horas por dia, durante 2
metros e 30 centímetros de comprimento por 10 centímetros de dias, fizeram 126 metros de certa obra, calcular quantos metros da
largura. Quantas tábuas seriam necessárias para assoalhar a mesma mesma obra farão dois operários, trabalhando 5 dias a 3 horas por
casa se elas tivessem 1 metro e 80 centímetros de comprimento por 3 dia.
decímetros de largura?
a) 88
a) 92
b) 92
b) 104
c) 98
c) 98
d) 95
d) 89
e) 90
e) 95
46. Trabalhando 4 horas diárias, durante 18 dias, 64 operários abriram
39. Uma torneira pode encher um tanque em 9 horas e outra pode encher uma vala de 36 metros de comprimento, em terreno de dureza 3.
o mesmo tanque em 12 horas. Se essas duas torneiras funcionassem Determinar o comprimento de outra vala, aberta por 56 operários, que
juntas e, com elas, mais uma terceira torneira, o tanque ficaria cheio trabalharam 5 horas por dia, durante 16 dias, em terreno de dureza 2.
em 4 horas. Em quantas horas a terceira torneira, funcionando a) 61,4
sozinha, encheria o tanque? b) 49,8
a) 18 horas c) 52,5
b) 20 d) 49,1
c) 22 e) n.d.a.
d) 16