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Semiologia e Semiotica PDF
Semiologia e Semiotica PDF
Técnicas Psicoterapêuticas
Psicanálise Freudiana | Psicoterapia Breve | Hipnose
Parapsicologia
Ocupação
ROTEIRO
1-Introdução.
2-Conceitos importantes.
2.1- Semiologia.
2.2- Lingüística.
2.3- Signo. Links...
2.4- Imagem Acústica.
Grupo de Estudo
2.5- Significado. Técnicas
2.6- Significante. Psicoterapêuticas
2.7- Estrutura. Escolas Psicanalíticas
2.8- Classes e comutação.
2.9- Mensagem.
2.10- Sintomas.
2.11- Sinal. Mande uma mensagem
2.12- Síndrome. para mim
2.13 – Transtorno.
2.14- Posição recalcadora e seu sistema objetal.
3-Origem da Semiótica.
4- Semiologia Psicanalítica – Fragmentos.
4.1- Evolução Psicoemocional.
5- Semiologia Psiquiátrica.
5.1- Alguns Mecanismos de Defesa.
6- Ferdinand de Saussure.
6.1- O Projeto Semiológico de Saussure.
7-Charles Sanders Peirce.
7.1-Primeiridade, Secundidade e Terceiridade.
7.2-Pragmatismo e Abdução.
7.3-Signos.
8-Bibliografia.
1- INTRODUÇÃO.
A psicanálise, a semiologia e a teoria da comunicação
podem ser sistematizadas e integradas de uma maneira
metódica e ao mesmo tempo prática no cotidiano da
psicanálise. Este trabalho buscará fundamentar uma
operacionalidade da psicanálise, com contribuições da
2- CONCEITOS IMPORTANTES.
2.1- SEMIOLOGIA.
É a ciência geral dos signos, que estuda todos os
fenômenos de significação. Tem por objeto os sistemas de
signos das imagens, gestos, vestuários, ritos, etc.
2.2- LINGÜÍSTICA.
Estuda os signos lingüísticos, da linguagem. Nasceu do
estudo das línguas românicas e das línguas germânicas.
Os estudos românicos, inaugurados por Diez – sua
Gramática das Línguas Românicas data de 1836-1838 -,
contribuíram particularmente para aproximar a Lingüística
do seu verdadeiro objeto.
2.3- SIGNO.
Entidade constituída pela combinação de um conceito de
significado, e uma imagem acústica denominada
significante.
Signo = Significante (som) + Significado (objeto)
2.5- SIGNIFICADO.
É a palavra equivalente no mesmo ou em outro idioma. É
a representação, na linguagem do significante.
Corresponde ao conceito ou à noção, ao passo que o
significante corresponde à forma.
Todo objeto, forma ou fenômeno que representa algo
distinto de si mesmo: a cruz como significado do
“cristianismo”; a cor vermelha significando “pare” par o
código de trânsito, etc.
O significado tem um código afetivo (angústia),
relacionado ao fato psíquico no Inconsciente, não sabido,
2.6- SIGNIFICANTE.
É a parte fônica, a imagem acústica de um fonema
provido de significação. O significante tem um código
informativo : sintomas / relações objetais. Pré-consciente,
Consciente, verbalizado, som. Exemplo: continente
(amada), Não continente (não amada)
Devemos buscar determinar em cada relato de nossos
pacientes qual a relação objetal em evidência (sabida:
significante/Pré-consciente/Consciente) para podermos
inferir sobre a angústia relacionada (não sabida:
significado/ Inconsciente).
2.7- ESTRUTURA.
É o sistema que compreende elementos ordenados e
relacionados entre si de forma dinâmica. O signo a e a’
guardam entre si uma relação “complementar e inversa”.
Estrutura = Signo (a) + Signo (a’)
2.9- MENSAGEM.
2.10- SINTOMAS.
É uma sensação subjetiva, anormal sentida pelo paciente
e não visualizada pelo examinador. Ex.: dor, má digestão,
tontura.
2.11- SINAL.
É uma evidência objetiva ou manifestação física de uma
doença. É um dado objetivo que pode ser notado pelo
examinador através da inspeção, palpação ou ausculta.
2.12- SÍNDROME.
São grupos de sinais e sintomas que considerados em
conjunto caracterizam uma moléstia ou lesão.
2.13- TRANSTORNO.
Desarranjo, desordem, ligeira perturbação de saúde.
Termo usado em psiquiatria em lugar de doença ou de
outro vocabulário similar, a fim de causar impacto
psicológico menor no doente, ou em quem o acompanha.
3- ORIGEM DA SEMIÓTICA.
A Semiótica é uma ciência recente. Embora o projeto de
construir uma "ciência dos signos" existisse desde os
(ou mensagem).
5- SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA.
A semiologia médica se preocupa com a descrição dos
diferentes sintomas, sinais e a caracterização de uma
determinada doença (síndromes). A coleta de sinais e
sintomas são realizados por procedimentos semiotécnico
através da anamnese, do exame físico que dará um
diagnóstico clínico através do CID-10, que é o Código
Internacional de Doenças que foi elaborado pela
Organização Mundial da Saúde e abrange todo o espectro
de doenças humanas.
A semiologia psiquiátrica utiliza além do CID-10 o DSM IV
(94) que é o manual diagnóstico e estatístico dos
transtornos mental, elaborado pela Sociedade Americana
de Psiquiatria, que sistematiza os sintomas e sinais em
quadros de critérios, que possibilitam então o diagnóstico
recorrente.
01 : Atos suicidas com clara expectativa de morte.
00 : Informações totalmente inadequadas.
A psiquiatria baseada nos conceitos psicanalíticos foi
denominada “psiquiatria dinâmica” pela escola de
Menninger e atualmente Gabbard, considerando as
personalidades Histéricas e Histriônicas. A Histeria não
consta mais como diagnóstico psiquiátrico conforme é
apresentado no DMS-IV.
O transtorno de personalidade histérica segundo o DSM-IV
(Histérica e Histriônica) tem um padrão generalizado de
excessiva emocionalidade e busca de atenção. O Histérico
sente desconforto em situações nas quais não é o centro
das atenções; a interação com os outros freqüentemente
se caracteriza por um comportamento inadequado,
sexualmente provocante ou sedutor; exibe mudança
rápida e superficialidade na expressão das emoções; usa
consistentemente a aparência física para chamar a
atenção sobre si próprio; tem um estilo de discurso
excessivamente impressionista e carente de detalhes;
apresenta autodramatização, teatralidade e expressão
emocional exagerada; é sugestionável, ou seja, é
facilmente influenciado pelos outros ou pelas
circunstâncias; considera os relacionamentos mais íntimos
do que realmente são.
O que parece ligar as pessoas histéricas e histriônicas é
uma superposição de características comportamentais
manifestas, tais como emocionalidade lábil e superficial,
busca de atenção, funcionamento sexual perturbado,
dependência e desamparo e autodramatização. A
personalidade histriônica é mais florida que a histérica
praticamente em todos os aspectos. A causa básica está
ligada às vivências edipianas mais freqüentemente nos
pacientes histéricos e que regressões mais arcaicas –
orais – estão presentes nos casos histriônicos. O paciente
histérico verdadeiro conseguiu atingir relações maduras
com um objeto interno, caracterizado por temas edipianos
triangulares e foi capaz de formar relacionamentos
significativos com ambos os genitores, o paciente
histriônico encontra-se fixado a um nível diádico mais
primitivo de relações objetais, muitas vezes caracterizado
por apego, masoquismo e paranóia.
6- FERDINAND DE SAUSSURE.
Ferdinand Saussure (1857-1913) foi o fundador da
lingüística moderna, cujos princípios básicos influenciaram
profundamente o desenvolvimento do estruturalismo
semiótico. Sua maior contribuição foi o projeto de uma
teoria geral de sistema de signos, a que ele denominou
Semiologia, e seu elemento básico foi à definição do
signo. Outros princípios importantes de sua teoria foram a
arbitrariedade do signo lingüístico, o conceito de
estrutura, o conceito de sistema de linguagem.
A Semiótica Européia, em um de seus expoentes mais
fortes, está fundamentada a partir do livro "Tratado de
Lingüística Geral", de Ferdinand de Saussure. Esse livro
deu margem à criação de várias correntes de
pensamento, como o estruturalismo e constituiu-se como
ponto de partida para a Semiologia desenvolvida por
Rolland Barthes.
Em relação aos determinantes teóricos da Semiologia,
diferentemente de Peirce, que estabelece uma relação
sígnica entre signo, objeto e interpretante, na corrente
Signo = significante
significado
7.2-PRAGMATISMO E ABDUÇÃO.
Charles Sanders Peirce consta, nas Histórias da Filosofia,
como um dos fundadores do pragmatismo. O
pragmatismo é a forma que foi assumida, na filosofia
contemporânea, pela tradição clássica do empirismo inglês
o pragmatismo constitui a primeira contribuição original
dos Estados Unidos da América para a filosofia ocidental.
Enquanto o empirismo clássico entende "experiência"
como experiência passada, o pragmatismo entende a
experiência como abertura para o futuro, a possibilidade
de fundamentar a previsão: uma verdade é-o não em
confronto com uma experiência passada, mas em relação
com o seu possível uso futuro. A previsão desse possível
uso futuro dos limites, condições e efeitos é o significado
dessa verdade. A tese fundamental do pragmatismo é a
de toda a verdade é uma regra de ação, uma norma para
a conduta futura, entendendo-se por "ação" e por
"conduta futura" toda a espécie ou forma de atividade,
quer seja cognoscitiva quer seja emotiva.
A crítica central de Peirce ao método cartesiano reside na
tese de que não é possível distinguir entre uma idéia que
7.3-SIGNOS.
A Semiótica é a doutrina ou ciência dos signos, logo a
noção central desta disciplina é, obviamente, a noção de
Signo. Platão e Aristóteles vão distinguir, no que se refere
às palavras, entre significado e significante e, sobretudo
entre significação e referência. No entanto, Aristóteles não
usa, habitualmente, a palavra semeion para se referir às
palavras, a que se refere normalmente como symbolon.
Os signos (semeia), referidos na Retórica, são uma das
fontes dos entimemas ( a outra são os eikota ou
verosímeis). Os signos são distinguidos em duas
categorias: o tekmerion, no sentido de "prova", que
poderíamos traduzir por "signo necessário" ou "forte" ("se
tem febre, então está doente"), governado pela relação de
implicação e indo do universal para o particular; e o "signo
fraco" ("se tem a respiração alterada, então tem febre"), a
que Aristóteles não dá um nome particular, governado
simples que seja, que não faça apelo a pelo menos dois
destes tipos de signos.
Especialmente importante é o papel que Peirce atribui ao
Ícone, que considera a única maneira de comunicar
diretamente uma idéia, levando a que todo o método de
comunicação indireta de uma idéia deve passar pelo uso
de um Ícone. Assim, toda a asserção deve conter um
Ícone ou um conjunto de Ícones, ou signos cujo
significado só seja explicável por Ícones. No dizer de
Peirce, o Predicado de uma asserção é a idéia significada
por um conjunto de ícones ou o equivalente a um
conjunto de ícones contido numa asserção.
De qualquer modo, só num determinado contexto
podemos determinar se um signo funciona como um
Índice, um Ícone ou um Símbolo. Por exemplo: o fumo
tanto pode significar fogo, como nevoeiro, como se
aproxima um rosto-pálido, no caso dos sinais de fumo.
Com a sua teoria da abdução, Peirce vai romper com os
paradigmas referencialista e ideacionista do Signo, ambos
baseados na noção de equivalência ou entre signo-
referente ou entre significante-significado. Trata-se,
agora, de substituir a noção de equivalência pela de
implicação. Um signo é algo através do qual nós
conhecemos algo mais.
8-BIBLIOGRAFIA.
Interamericana, RJ-1977.
INTERNET - http://www.geocities.com/bernardorieux/
INTERNET - http://www.geocities.com/bernardorieux/
semiota.htm#ma Introdução às Se
INTERNET - http://www.ibsei.com.br/semiolo.htm -
Darcilia Simões
INTERNET - http://ubista.ubi.pt/~comum/jpserra_peirce.
html -Paulo Serra.