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2ª edição
Revi.sada
Mínitna
Metodo lógica
Organizador
P-.ul.o Moac.ir Godoy Fo2u.bou
Co \ aboradores
Germano Rig-acci Júnior
-
V " . .. ' •
-l
, ,, , . _ : ;
Ca p í1u lo 3
O que é estudar
Estudar é empreender um trabalho intelectual sistemático,
voltado, em primeiro lugar, para a aquisição de irifonna?ões e pa~ a
construção de conhecimentos. Apropriar-se de u1na 1nforrnaçaoJ
tomando-a conhecimento significa:
·- .
1
) (5
,. A au la e os prec ~n ce it os
!',
A aula não é necessariamente uma exp
os ição (lllC o pro fC},gr>r
faz, usando a lousa, para uma platéi
•I
a passiv a. Us!-ia é um a v i~ã()
estreita e gerado ra de diversos pre concei
tos. A au)a é uma ativ id.nde
de aprend iza gem co ndl'zi da pe lo professor
. Abrane~ a CY. \YJ ~l\:~o , e,
debate, respostas a pergunt\s P- dú vid
<.1s. sernin úrio~, trahal hn•, L, n
grupo, resolução de exercí cio~ ou mesm
o uma vis ita. Pa rt icipa cla r.
be m aproveitada, a aula é um mome
nto privilegi ado clt estudo.
Diálogos e debates estimulam a inteligênc
ia e a memória, ajud c_ln~o a
compree nder e a fixar e os conteúdos estudados e dar sen
tido a eles.
Procure ev itar que seu aproveitamen
to da aula seja pre -
judicado por preconceitos w.i,~.s~mpre
circu\am e~tre os estudan tes ,
como "esta matéria nãó~~é•"·rmport~ritc
, pois nã o !em aplicação
profissional", "esta aula é muito teóric
a" ou "este profes sor é uni
chato de galochas,, . Nem deixe que um
a turma ufo lgada" o impr: ça
de tirar dúvidas em aul a, ou ainda o fo
rc~ a red uzir seu rit mo de
estudos . Se u aproveitamento no s estud
os , bem como seu futu ro
desempenho pro fissional , dependem, fun
damentalm en te, de você .
s ..,,cs •ÕU p a.11 f..,c ud.u M d t ,o,
., , d m ét od o pa ra or ga ni ?~ r
S ge st aº •e
u •vi da de s d e es tu do
su as at1 . - e rncip3T d'" atividades an oU n j ,'
AJststir à exp'",'-f_ao 0: :a compreensJo do
tema Cu1J~c\ ...
tudo O que for nece.J.sano P_ rof cssor cscrevc:r na lousa
ara não anotar apen as aquilo que .....
oP
a~ria mais tarde ou, am .
P - b r rla,
t par a ent en~
pois pode nao as :a á r. a m ais in1por1antes Tttm b'cm,
pode deixar de lado os comcnt nos m fes sor
não é produtivo anotar tudo o que.º pro diz pois incluina
,
muitas repetições e i,déias secundárt~s-_ d
as ioeviwve1~ fdlhd ~ ' i '
Rever O conteudo em casa, comgm O
anotações e documentando a mat éna · fi ha.s apropn.a dJ~ lP· ~..>.
..
cm ,e
fich Bs de temas, livros • autores, bibliografia recom end ada etc .) .
Fazer as leiwras prescr,tas . .. · · d le11urd
, uhhzando a 1ecn ica e
anaHtica e ficha ndo os te~tos lidos. Fichar
um tex to é el aborar um
resumo, um a análise critica e, eventualmente, transcreve
r algum~s
inform ações. Utilizando essas técnicas, des
critas mais adiante ne~te
livro, a compre ensão do texto e a fixação do
conteúdo serão muit, 1
melhores .
Ampliar o conteúdo esrudado com infonnaç5e
.r; comple men ~
rarPs, usando bi bliografia com pleme
ntar recomendada e m~sm t)
pes quisas paralelas . Mesmo fora da ativida
de de e~rudo , 11à(1 r..,,,ca
nenhuma oportunidade d~ rela cionar o que
estudl.,u com os fenó mr. -
no~e acontecir :1P-1 :tns ,1' 1e voce, cotirli dm1m
erite, ots ervu . O, ,..· ú-
dn dr ~ee i: e:;tudof; vai :.,t t0 rnar mats
prát ica e aplirci,\o .
Prepnrar-se para a aula seguinte: anotar
dúvidc.1s e pn. . ~·11r:.
mas detectados acerca da matéri a já estudad
a para p~r guntar ao pro-
fesso r; fazer leitura pré via da matéria
da aul a seguinte pal'a
aprove itá-la melhor, pois quanto mais se sab
e sob re um tema , nBis
se compreend e e apro_veita uma aula sobre ele
.
Revisões pen'ódicas da matéria estudada são
necessárias para
reforçar o aprend izado e memorizar as informa
ções essenciais. Cada vez
que você revisa um tema já estudado, vai rela
cioná-lo com aquilo que
estudoü ma is ~n temente , ampliando e enriqu
ecendo a compreensão
desses conteúdos . Revisões feitas apenas nas
vé.5peras das provas são
muito pouco eficazes e não proporcionam -verda
deiro aprendizado.
Pa.uJo Moac." Godo, p0 11 ,.J"'°''
como tratados sistemáticos, também, têm grande uti lidade para quem
se irucía.
1,
'· com dicionários especializados da área de estudos. Os primei ros
registram noções a partir do uso ordinário, ou seja, do senso comu m; os
últimos registram conceitos em suas acepções técnic as. I .ivros de
introdução à ciência. (ou ramo do saber) a que você se ded icJ, bf-m
corno tratados sistemáticos, també m, têm grand~ utilidá de r~mqw~m
se inicia.
õ e s q u a n to à a u to d is c ip U n a e
S u g e st
a o s l1á.b it o s d e e st u d o
r, a r1 i~p er t1ii,, da r;1 ', . n <,
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de um m é to do ef ic íe n re
de ~" ' u<fo c.;nm {) C c>TJ!) t , 11 • '✓
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au g es t~es pa ra ev itf.i -1,1::, :
ba1x c- re n d n nc ntt]. A.igu1n as
Ph u, o de ht. •·á1 in s
o d e ho rá rio s da se m an a co m p le to r. d iv i <!· ,,
Fa ça ui:n pl an
e~ pr io rid ad es e as di str ib ua pe lo 6 rn e H, o, t b
po r ~o ra s. Li ste , cm qu e se so fre m t:n n '.í
cm qu e se es tá de sc an ~a do
~o rá no s. ~u e) es
~ etc . Se pa re os ho rá rio s de tra ba lh o d os h o rá , io ~ de
· in te nu pç oe
ai s pr od ut iv o tra ba lh ar , in te ns am en te, no s ho rá ri o s d e
lazer: é m
_nã o te r de_ ~a ba lh ar , ta m bé m , no s ho rário s de Ja z-e,
~~ ba lh o pa ra s pa ra co m eç ar a cs tuJ. r
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Cor1c~11tru çOo
Conc.:en trar-se é fazer o pCH'iaU1culo cu an c.. 1d11 cum a ai I v u.Juuc
que se está real izando. Não é atitu,Je cspoutàuca, rnn:; c..,timulada
pelo inter'!sse e pelo prazer. conqu1Fila<Ja pela autu<lisc. iplina o J
c.on«f<,f idada pelo hábito. Remova do arul,íente de estudo tudo Ull'JÍ lo
que di stra i: televisão, rádio, te v,otas, Jornais, folo~rafías r.l c.
~I
1
'J)csncupe" a meJT}óri~,: ano~~, para fozc, runis tau.J c, ludu o c4uc é ,
preciso fazer fora do' estudo programado. fat,:a, antes de ,.hllJ'!\ :tr, 1
tudo aquilo que pode pertmbar wn c:;luclo j á " cngreuado' '. H•;cut ha
posição e ilurnina<,ão ad~quaJa s, para n}i~, cans~~-1 ralJalhar scnlpl e
um mesmo local e num n1esmo horario fa c11J1a a con~cra tr :i~uo.
n t· n Le Jogo o trabalho. r;em ueuro Jaçõca". Cui<la<lu C<Jln o.• ..
En re , b' .
1
mecan1·srnus de fuga (aque e su tto e tncontcolávc1 · J
dc,eio de arr u,na,
· que ir-urge bem no momento de estuuar ctr. . ·)·
0 quarto, º • 1
l nu ... E J, 1v1
"Aj tfUe Prn gui ç. {.. - Sug es tÕe ,., .. .S(uc l&r , ~ad l,o, 1.
· ,- · · · ., · ..
d a n1esa o - a ut1 vufa d~ que v:,i , r,:;1 1J z ;~r,
afastando da o~ ue nao va1usar; ,rnagme 1r: :.":1.Uu: ,.,
. ~n ~ as outras preocupaçõe:.1. lrfla gme~
estudando a d1sc1phna escolh ida, abr
ind o o livro corret;JJ<m di:r,t,; ,.,
~end~, concentradamente, o cap ítulo detenninado. Se11te l';t.: r; c:vrnCJ"'c
1med1atnmente.
' f
Leituras pa ra ap ro fu nd am en to
RUJZ, João Álvaro. Metodologia cientifica
: guia para cfic ién cia nos
estudos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1988.
de e.rtudo p ard o 2~·g ,~~1 i. ~-1 0
SEVERJNO, An tôn jo Joaquim. A,fétodos
t1oulo: Cortez, 1987.