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APRENDIZAGEM
Aprendizado de ponta a ponta
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O objetivo deste treinamento é traçar
o tronco da árvore, a teoria básica e
as descobertas que desafiam-o
minuciosamente com base nas quais
o aprendizado pode ser aprimorado.
Antes de conhecer técnicas para estudar que com lápis e papel mesmo — e elaborar resu-
garantam um aprendizado acelerado, saiba mos dos conteúdos que está aprendendo.
que passar horas a fio estudando não fará Então, esqueça um pouco dos tablets e de
com que você compreenda um conteúdo com outras tecnologias e foque na escrita cursiva.
rapidez. Isso, na verdade, prejudicará sua Além de auxiliar na aprendizagem e memori-
capacidade de reter informações, fazendo zação, ela desenvolve mais áreas do cérebro,
com que sua mente fique sobrecarregada. estimular funções motoras é fundamental
Você pode utilizar diversas técnicas para para criar novas sinapses, Quem acha que
estudar, mas, se você não realizar pausas atividades físicas são necessárias só para
durante seus estudos, elas simplesmente não quem busca um corpo bonito está muito
serão tão eficazes. Para evitar o esgotamento enganado! Há vários estudos científicos que
mental e potencializar sua performance. relacionam a prática de exercícios com bene-
Uma dica interessante é apostar na escrita — fícios para o cérebro.
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Você já pensou que
Considere o conselho clichê de procu-
explicar o conteúdo rar um “lugar tranquilo” e torne-o seu
que você está estu- espaço reservado para se dedicar aos
dando para outras estudos. Parece mais que óbvio. É mais
fácil se concentrar sem barulho, e o fato
pessoas pode ser uma de se sentar sempre à mesma mesa é
ótima forma de con- um sinal para o cérebro de que é hora
de trabalhar. No entanto, trabalhamos
solidar as informaçoes de forma mais eficaz, descobriram os
em sua mente? cientistas, quando continuamente alte-
ramos as rotinas de estudo e abando-
Quando nos preparamos para ensinar algo namos qualquer “espaço reservado”
para alguém, precisamos organizar as infor- em favor de locais variados. Aderir a um
mações, clarear as ideias e colocá-las de ritual de aprendizagem, em outras
forma lógica. Isso não só ajuda na memoriza- palavras, desacelera nosso progresso.
ção do conteúdo como também nos faz
Outra comum suposição é a de que a
ampliar nossos conhecimentos, pois, geral-
melhor maneira de dominar uma habili-
mente, precisamos consultar várias fontes,
dade especial – por exemplo, fazer uma
conversar com outras pessoas e analisar
divisão longa, da matemática, ou tocar
opiniões diferentes.
uma escala musical – é dedicar um
período para repetidamente praticar
apenas determinada atividade. Errado
de novo.
Mas argumento que a integração do aprendizado a demandas mais casuais da vida pode
melhorar a memória em muitas circunstâncias – e que o que parece absoluta procrastinação
ou distração, muitas vezes, não é nada disso.
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Pode ser necessário que os pacientes perma- uma pessoa tivesse assistido a centenas de
neçam dias a fio no hospital, com os implantes episódios dos Simpsons, aquele clipe de
de eletrodos, antes de uma convulsão surgir. A Homer, com duração de cinco segundos,
equipe da UCLA aproveitou esse período de talvez não permanecesse em destaque por
espera para responder a uma pergunta muito tempo. Mas poderia. Se algum aspecto
fundamental. Cada paciente assistiu a uma do fato de participar do experimento tiver sido
série de videoclipes com duração de 5 a 10 especialmente marcante — por exemplo, a
segundos de programas de televisão famo- visão de um homem vestido com um jaleco
sos, como Seinfeld e Os Simpsons, de celebri- branco, mexendo com os fios ligados a seu
dades como Elvis ou de eventos familiares cérebro exposto, ao mesmo tempo que a bar-
marcantes. Depois de uma curta pausa, os riga de Homer sacudia com as gargalhadas
pesquisadores pediram a cada pessoa que se do personagem —, a memória pode saltar à
lembrasse irrestritamente do maior número mente com facilidade, para sempre. Meu
possível das cenas mostradas no vídeo, falan- primeiro dia de escola foi em setembro de
do em voz alta no momento em que elas 1974. Ainda vejo o rosto do professor do qual
vinham à mente. Durante a visualização inicial me aproximei no corredor, quando o sino
dos vídeos, um computador registrava a tocou para a primeira aula. Eu estava perdido,
deflagração de cerca de cem neurônios. O o corredor, repleto, a mente agitada com a
padrão de disparo era diferente para cada ideia de que eu pudesse estar atrasado e
clipe; alguns neurônios disparavam furiosa- perder algo importante. Ainda vejo, naquele
mente, outros permaneciam quietos. Quando corredor, os raios de luz daquela manhã
um paciente mais tarde se lembrou de um dos nublada, as feias paredes azuis-petróleo, um
clipes, digamos, o de Homer Simpson, o cére- garoto mais velho em frente a seu armário,
bro mostrou exatamente o mesmo padrão escondendo um maço de cigarros Winstons.
original, como se estivesse repetindo a experi- Aproximei-me do professor e disse: “Descul-
ência. “É surpreendente testemunhar esse pe-me”, com um tom de voz mais alto do que
padrão em uma única tentativa; o fenômeno é eu gostaria. Ele parou, olhou para meu horário
forte, e sabíamos que estávamos focando o das aulas: um rosto amável, com óculos de
lugar certo”, disse o autor principal do estudo, armação de arame e fino cabelo ruivo. “Pode
ItzhakFried, professor de Neurocirurgia da vir comigo”, disse ele, com um meio sorriso.
UCLA e da Tel Aviv University. O experimento “Você está na minha turma.” Salvo. Passei
terminou ali, e não ficou claro o que aconte- mais de 35 anos sem pensar nesse dia, mas
ceu com a memória dos participantes sobre ele ainda está lá.
aqueles breves clipes ao longo do tempo. Se
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Lá vem de novo a sensação da mochila escorregando pelo ombro
enquanto eu mostrava meu horário ao professor; agora, a hesita-
ção de meus passos, sem querer andar com um professor. Eu
Não só volta à seguia alguns passos atrás dele. Esse tipo de viagem no tempo é o
minha que os cientistas chamam de memória episódica ou autobiográfi-
lembrança, mas ca, por motivos óbvios. Tem um pouco da mesma textura sensorial
o faz com da experiência original, a mesma estrutura narrativa. Diferente da
riqueza de situação de memorizar a capital de Ohio ou o número de telefone
detalhes, e essa de um amigo: não nos lembramos exatamente de quando ou de
lembrança onde absorvemos essas informações, as quais os pesquisadores
permanece se chamam de memórias semânticas, embutidas não em cenas
autoalimentando narrativas, mas em uma rede de associações. A capital de Ohio,
à medida que Columbus, pode trazer à mente imagens de uma visita feita à
cidade, o rosto de um amigo que se mudou para lá ou uma chara-
revivo o
da da escola primária: “O que é o que é: é redondo nas extremida-
momento:
des e tem um ‘hi’ no meio?” Essa rede é factual, não cênica. Ainda
assim, também se “autoalimenta” à medida que o cérebro resgata
a resposta.
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A equação da
memória. Será que
sequer existia?
Caso existisse,
poderia ser escrita?
As memórias surgem em diversos tamanhos e des”, escreveu ele, ao explicar seus motivos
formas. Há o tempo cronológico e o tempo da para prosseguir com a buscada equação de
vida; há datas e números, receitas e recitais; memória. Ele assumiria o desafio se ninguém
sem contar as histórias, percepções emocio- mais o fizesse. Partiu dos primeiros princípios
nais, a expressão no rosto de uma criança para basear seu raciocínio. Para estudar
quando desce no ponto de ônibus, no primei- como o cérebro armazena novas informa-
ro dia de aula, o sorriso da cumplicidade com- ções, ele precisava de informações, de fato,
partilhada entre dois amigos que pensam que novas. Uma lista de substantivos, nomes ou
ninguém mais está olhando: as teias de números não seria suficiente; as pessoas
tormentas e mágoas que compõem uma vida. carregam um enorme acúmulo de associa-
Nossa capacidade de recordar fatos específi- ções sobre tudo isso. Mesmo desenhos abs-
cos também varia muito. Algumas pessoas tratos têm uma natureza evocativa do tipo
lembram, com mais facilidade, nomes e Rorschach (super-herói/anti-herói fictício da
rostos; outras são muito melhores em resga- aclamada série Watchmen). Olhe fixamente
tar números, datas, fórmulas. Como mensurar, para uma nuvem por algum tempo, e ela
sobretudo estudar, um fantasma com formas começará a se parecer com a cabeça de um
tão mutáveis? A geração de cientistas ante- cachorro, imagem que, por sua vez, ativa cen-
rior a Ebbinghaus basicamente se retirou de tenas de circuitos relacionados com cachor-
cena e desistiu do assunto. Era demais. As ros no cérebro. Nosso cérebro pode imputar
variáveis eram incontroláveis. No entanto, o significado a quase tudo. Como Ebbinghaus
que alguns consideravam justificada cautela, conseguiu chegar à solução, continua a ser
Ebbinghaus interpretava como falta de cora- um mistério.3 “Teria sido uma invenção, no
gem. “Na pior das hipóteses, deveríamos sentido comumente aceito do termo, ou seja,
preferir a renúncia advinda do fracasso de deliberada?”, escreveu o psicólogo americano
uma cuidadosa investigação em vez do impo- David Shakow, muito mais tarde, em um
tente e constante espanto diante de dificulda- ensaio biográfico.
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"Ou fora, em grande
parte, uma descoberta?
Que papéis desempenham a golfada de uma criança,
uma progressão transitória à infância, a leitura de Jabbe-
rwocky, as interjeições expletivas de um cocheiro parisien-
se a um taxista londrino?” A criação de Ebbinghaus era
uma relação de sons absurdos. Eram sílabas únicas,
formadas ao se inserir uma vogal entre duas consoantes.
Ele criou cerca de 2.300 delas — um conjunto de todas as sílabas possíveis ou, pelo
menos, tantas quantas nas quais conseguiu pensar. Reuniu listas de sílabas, grupos
aleatórios de 7 e 36 sílabas cada um.
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Então, começou a memorizar uma lista por emergente área da psicologia — e precisa-
vez, ler as sílabas em voz alta, seguindo o mente o que ele se dispusera a encontrar uma
ritmo exato de um metrônomo e registrando década antes, naquele sebo em Paris. Ebbin-
de quantas repetições precisava para produ- ghaus chegara à equação (alguns a classifi-
zir uma pontuação perfeita.Quando conse- cariam como um gráfico). Ele não tinha
guiu um emprego como professor na Universi- mudado o mundo. No entanto, lançara a ciên-
ty of Berlin, em 1880, havia acumulado mais cia da aprendizagem. “Não é exagero dizer
de 800 horas de prática com seus sons sem que o recurso a sílabas sem sentido, como
sentido. Continuou o trabalho em sua peque- meio para o estudo da associação, marca o
na sala, marcando o ritmo com o pé; um maior avanço neste capítulo da psicologia,
homem compacto, barbudo, com óculos no desde a época de Aristóteles”, escreveu o
estilo Ben Franklin, cuspindo sílabas a uma cientista inglês Edward Titchener, uma gera-
velocidade de cerca de 150 por minuto. (Em ção mais tarde. A Curva do Esquecimento de
outra época ou país, ele poderia ter sido Ebbinghaus chamou a atenção de muitos
amarrado e levado para um hospício em uma teóricos e permaneceu em suas mentes. Em
camisa de força.) Testava-se a diferentes 1914, o influente pesquisador norte-america-
intervalos: vinte minutos depois de estudar. no da área de educação, Edward Thorndike,
Uma hora. Um dia depois, uma semana. A transformou a curva de Ebbinghaus em uma
duração da prática também variava, e desco- “lei” da aprendizagem, a qual chamou de Lei
briu (surpresa!) que, quanto mais praticava, do Desuso, que afirmava que as informações
mais aumentava sua pontuação, e seu índice aprendidas, sem o uso contínuo, desapare-
de esquecimento diminuía. Em 1885, ele publi- cem completamente da memória — isto é: ou
cou seus resultados em Memory: A Contribu- você a usa ou a perde. A lei parecia correta.
tion to Experimental Psychology, descrevendo Certamente parecia compatível com a experi-
uma maneira simples de calcular o índice de ência e definia a visão da maioria das pessoas
esquecimento depois de uma sessão de em relação à aprendizagem, até hoje. No
estudo. A equação não saltava aos olhos, entanto, essa definição esconde mais do que
porém era o primeiro rigoroso princípio na revela.
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Muito bem, agora coloque o livro de lado e vá
tomar um café, fazer uma caminhada, ouvir as
notícias. Vá se distrair por cerca de cinco minu-
tos, o mesmo tempo que você levou para estu-
dar o poema.
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“A memória de J.T. melhorou, e ela conseguiu passar de 15 para 21
versos memorizados, em 3 dias”, escreveu sobre uma aluna. “Imaginou
ver os versos à sua frente.” De outro, que passou de 3 a 11 versos em 7
dias, comentou:
"Fotografou as palavras do
quadro-negro (o poema, neste
caso, fora escrito no quadro)."
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Essa evolução não era apenas estranha. Era uma evidente contradição de Ebbinghaus.
Ballard duvidou dos resultados e aplicou centenas de testes adicionais, com mais de 10 mil
pessoas, ao longo dos anos seguintes. Os resultados foram os mesmos: a memória melho-
rava nos primeiros dias sem estudo adicional e só começava a desaparecer a partir do
quarto dia, em média. Ballard divulgou suas descobertas em 1913, em um artigo que
parece ter causado principalmente confusão. Poucos cientistas valorizaram seu trabalho,
e, até hoje, significa pouco mais que uma nota de rodapé para a psicologia, figura muito
mais obscura que Ebbinghaus. Ainda assim, Ballard reconhecia a relevância de sua pes-
quisa.
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Nota:
Está cientificamente provado que 80% das dificuldades da aprendizagem estão relaciona-
das com o estresse e que, reduzindo-se o estresse, melhoramos a qualidade da aprendiza-
gem, Por outro lado, sabe-se também que a nossa memória tem uma preferência toda
especial pelas informações recheadas de prazer (quem não lembra do primeiro beijo, da
primeira namorada, não é mesmo?). Todos nós memorizamos bem os eventos que dão
muito prazer. Entender os ciclos de aprendizagem é fundamental,tornar o aprender em
algo prazeroso muda totalmente os conceitos de ensino atuais, podemos entender como
"aprendizagem". Ocorre, entretanto, que a aplicação prática da sugestopedia requer a par-
ticipação de alguém experiente no processo e que funcione como monitor ou orientador. A
aplicação autodidata de tais técnicas não é recomendável, embora dela possamos tirar
dois ou três pontos fundamentais que são de grande valia para quem quer aprender mais
rápido e com mais eficácia, livrar-se do estresse, que responde por 80% das dificuldades
da aprendizagem, e dos riscos de vir a ter aquele terrível Bloqueio Mental por tensão.
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A memória
A quantidade de informações que nosso conheci-
mento pode ser igual a bilhões de livros.
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Mas se é tão fácil, por
que nos esquecemos?
Esquecemos porque esses dados vão para a memória de curta dura-
ção. É isso que acontece, e você repetir o exemplo mais comum, com os
números de telefone. Ligamos para alguém, perguntamos o telefone
que não lembramos e desligamos. Fazemos a ligação com o número
certo e se der ocupado... Corremos o risco de não conseguir refazer a
ligação. Os que conseguem, podem se dar por,pois a memória cortar
uma duração cortar um m esm o.Maiastars Falarem Sobre O tempos
pós de duração das memórias, como colocar os dados é onde quero
os.
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E como fazemos isso?
Como nós procedemos para agilizar, facilitar e dos família dos“brancos”. Muitos estudos
racionalizar tal processo, explicaremos logo a estão sendo levados a cabo neste momento
seguir. A parte do cérebro que cuida dessa para acabar com o famigerado branco de
conversão é o hipotálamo. Ele envia a infor- memória. Drogas estão sendo encontradas e
mação para diferentes áreas do córtex cere- até uma droga que pode ser encontrada em
bral e lá, provoca uma mudança química mais farmácias de medicina natural está revelando
profunda. Em melhores como ligações entre esse terreno.
as células cerebrais, é mais fácil assim uma O Ginkgo Biloba, que torna o sangue menos
informação no futuro. denso, fazendo-o circular mais depressa e
Está provado que se você trata a informação levar mais aparelhos e energia aos MA, além
de maneira displicente e corriqueira, lendo de combater enzimas como, que atrapalham
artigos, jornais, revistas e navegando como comunicação entre os aparelhos e faz estra-
um louco pela Internet, nada, ou quase nada, gos pelo corpo todo. Mas ao tornar o sangue
do que será útil a você, pois não conseguirá mais diluído, diminui o poder de cicatrização
acessar tais informações na hora que precisar do indivíduo e com o uso prolongado podem
delas. Um dos fatores mais importantes para ocorrer sangramentos internos. Estudos com
a assimilação das informações de maneira idosos feito pela unifesp, você melhora con-
duradoura é o interesse. Outros fatores impor- centração,memória e aprendizado em torno
tantes são o nível de emoção, e todos os de 50%. Quando não estiverem disponíveis, ou
apelos aos sentidos, tais como: sons, cores e para aqueles que não estiverem disponíveis
cheiros. Quanto mais pudermos apresentar, maneira mais natural de fazer as coisas, exis-
mais fácil será recuperar a informação tem os exercícios aeróbicos, que têm efeito
quando necessário. Quem faz o trabalho de semelhante. Uma dieta e refeições nas horas
recuperação das informações arquivadas é o certas contribui para o equilíbrio. A energia
lobo frontal. Longo prazo e memória de longo necessária. O funcionamento do cérebro
prazo.Outros fatores, além do excesso de chega através dos alimentos e sua memória
informações, levam a falta de memória, tais funciona melhor quando você está bem
como depressão, ansiedade estresse.É por alimentado. Pesquisas realizadas recente-
isso que em condições de fazer , para hum a mente no Japão que o simples ato de masti-
prova, por exemplo, devemos sempre o gar ajuda a reter as memórias. Não se sabe
estudo e o lazer de uma maneira e não impe- porquê, mas acredita-se que o movimento
dirmos nossa máquina cerebral deixamos ajuda na irrigação do cérebro e diminuição do
todo o trabalho escorrer pelo ralo, terminan- estresse.
do com um alto nível de estresse, e tendo um
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Elementos de memorização
Existem diversas técnicas para aprimorar a resse ou motivação.
memória e o tempo necessário para memori- Sem motivação, não há técnica que possa
zar, de maneira segura, e normas ações para ajudá-lo a aprender. Se você não quiser
provas, concursos e as necessidades de aprender , certo, não vai aprender. Então,
nosso dia a dia. Seguiremos explicando essas motive-se! Pense em tudo de bom que vai
técnicas numa linha crescente de complexi- alcançar graças aos novos conhecimentos.
dade, mas não se engane, as técnicas iniciais Pretende passar num concurso? Então pense
são muito úteis e de suma importância para o no salário, na estabilidade, no status que o
bom aproveitamento do restante do conteúdo novo trabalho poderá trazer e todos os benefí-
deste trabalho. cios que virão da aprovação.
A maioria das melhores neste livro não são A memória é a capacidade de armazenar
novas. A exceção do trecho final do livro, informações de modo que essas possam ser
como técnicas aqui pelos já conhecidos, recuperadas quando buscamos recordá-las.
romanos na antiguidade gregos e protegidos Ocorre pela formação de conexões pelos
para manter os dados estatísticos e estatísti- neurônios ou células nervosas no cérebro. Tais
cos e toda variedade de coisas. conexões são ligadas por pontos chamados
As técnicas de memorização, conhecidas sinapses.
como mnemônicas, denominação derivada Quando captamos informações através dos
do nome da desagregada memórias:que órgãos visuais elas são encaminhadas para
foram perdidas no passado distante e verme- diferentes partes do córtex visual. O córtex
lho descobertas e aprimoradas no pré envia- frontal recebe informações operacionais de
do e.Assim como uma pessoa, que não curto prazo como as de utilização imediata.
conhece o forno de microondas, usando-o Tais informações são encaminhadas para o
apenas para descongelar alimentos, apesar hipocampo que é responsável pelo armaze-
das diversas possibilidades do equipamento, namento em longo prazo que utiliza fatores
ou alguém que não conhecendo informática, emocionais vinculados a tais informações
acabando usando o computador apenas para que estas possam ser reativadas
como uma máquina de escrever moderna, os quando requeridas.
que não conhecem sua mente e utilizam Os fatores emocionais que auxiliam no
muito aquém da sua capacidade para. processo de memorização são formados por
Com as técnicas descritas aqui esperamos conexões neurais localizadas na amídala
ajudá-lo a dar mais um passo no sentido de permitindo a ação rápida. No cerebelo e nos
aproveitar ao máximo os recursos com os gânglios basais são memorizados habilidades
quais nasceu. e hábitos inconscientes como andar de bici-
Como já comentado anteriormente, o princi- cleta, dirigir e outros.
pal fator para uma boa memorização é o inte-
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Material desenvolvido
por Marcelo Behn
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NEURO-APRENDIZAGEM:
FUNDAMENTOS DAS
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Aprendizado de ponta a ponta
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RESUMO
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................
2 BASES NEUROPSICOLÓGICAS DA APRENDIZAGEM.........................
2.1 Atenção e suas implicações no aprender.....................................................
2.2 Memória e sua relação com o aprender.......................................................
2.3 A influência das emoções na aprendizagem.................................................
2.4 A inteligência e o desenvolvimento de habilidades.................................... ..
2.5 Motivação e aprendizagem.........................................................................
2.6 As funções executivas................................................................................
2.7 Linguagem.................................................................................................
3 ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM BASEADAS NAS
NEUROCIÊNCIAS.........................................................................................
3.1 Atenção.....................................................................................................
3.2 Memória....................................................................................................
3.3 M otivação.................................................................................................
CONCLUSÕES............................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
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1 INTRODUÇÃO
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Comenius, séc.XVII, afirmava que tudo que dá prazer auxilia à memória, ou
seja, numa visão mais atual, tudo o que é interessante, fácil, desafiador e excitante
aumenta e estimula a quantidade de neurotransmissores no cérebro, propiciando uma
sensação de prazer ajudando assim a memorização. Essa afirmação sugere que o
cérebro está em constante mudança; e, sendo esta atividade mais estimuladora, acaba
por propiciar um ideal e adequado aprendizado baseado em vários aspectos
cognitivos (NARODOWSKI, 2006).
A base de toda esta pesquisa é saber como o cérebro aprende e por que é a
parte mais importante do nosso sistema nervoso. É através dele que se toma
consciência das informações que chegam pelos órgãos dos sentidos , comparando-as
com nossas vivências e expectativas, de onde partem as respostas voluntárias e
involuntárias. É por meio de seu funcionamento que se aprende ou se modifica o
comportamento à medida que se vive (CONSENZA e GUERRA, 2011).
Em relação a nossa espécie, sabe-se que não existem dois cérebros iguais.
Quando a criança nasce, já tem prontos em seu cérebro um conjunto de circuitos,
ainda que eles não estejam funcionando em sua plenitude. A história de vida que
cada um constrói, desfaz e reorganiza permanentemente as conexões sinápticas que
constituem o cérebro. No processo de construção do cérebro, são formados neurônios
em um número muito maior que o necessário para o seu funcionamento. Problemas
genéticos ou ambientais ocorridos na infância poderão ter como consequências,
distúrbios ou incapacidades irreversíveis por toda vida (LENT, 2008).
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Durante muito tempo acreditou-se que não se formavam novos neurônios
após o nascimento e que havia uma perda progressiva na população neuronal à
medida que se envelheça. Atualmente, se sabe que algumas regiões do cérebro
mantêm a capacidade de produzir novas células pela vida inteira. Muitas pesquisas já
mostram que a estimulação ambiental é extremamente importante para o
desenvolvimento do sistema nervoso e a capacidade de formação de novas sinapses é
muito grande, o que é explicável pelo longo período de maturação do cérebro que se
estende até os anos da adolescência. O conhecimento atual em neurociência permite
afirmar que a plasticidade neuronal, ainda que diminuída, permanece pela vida
inteira. Entretanto a capacidade de aprendizagem é mantida. As modificações que
ocorrem na adolescência preparam o indivíduo para a vida adulta. Na fase da vida
adulta diminui-se a taxa de novas informações do aprendizado, mas se aumenta a
capacidade de usar e elaborar o que foi aprendido (JENSEN, 2011).
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É um processo delicado e de alta precisão, cujos fenômenos ainda não são
completamente compreendidos. Parece difícil determinar quando uma sinapse surge e
quando seu desenvolvimento está completo. Mas, uma vez formadas as junções
sinápticas, estas se transformam em estruturas dinâmicas que podem, grosseiramente,
ser remodeladas até mesmo durante a vida adulta.
Segundo Puig (2010), os processos cognitivos básicos por meio dos quais os
indivíduos alcançam conhecimento da realidade são a percepção, atenção, orientação,
memória, linguagem, raciocínio e praxia.
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Diversos autores, após vários anos de pesquisa concluíram que, para
conseguir um sentimento individual de bem estar nos últimos anos, os idosos devem
manter-se cognitivamente ativos. Certamente a conservação do desenvolvimento
mental em idade avançada exige um uso frequente das faculdades e uma exercitação
continuada das funções intelectuais.
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de estratégias para a resolução de tarefas intelectuais. As técnicas utilizadas nesse
tipo de programa são a modelagem, o reforço e a prática (PUIG, 2010).
Existem vários estudos nos quais se utilizou o treinamento para obter uma
melhora cognitiva. Está comprovado que não só se obtêm melhorias nos indivíduos
que apresentam déficit cognitivo, mas que os indivíduos estabilizados
cognitivamente também melhoram seu rendimento com o treinamento cognitivo .
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gênica; 4) há um grande número de fatores que sabiamente influenciam a função
cerebral. Cada um deles opera em diferentes níveis, com diferentes resultados. Esses
fatores incluem exercícios, estresse e novos aprendizados (JENSEN, 2011).
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percepção e a autoconsciência de seus estados corporais internos.
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Para Mello et al. (2005) existem ressaltadas três funções principais do
sistema atencional: 1) orientação para estímulos sensoriais; 2) detecção de sinais
para processamento consciente; 3) manutenção de um estado de alerta ou vigilância.
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2.2 Memória e sua relação com o aprender
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As memórias podem receber diferentes classificações, conforme as
percepções e capacidades funcionais, como memórias visual, espacial, gustativa,
tátil, proprioceptiva, aritmética ou musical.
É bom deixar claro que não existe um centro responsável pela memória
operacional, é como se fosse uma central de informações. O bom funcionamento da
memória operacional é fundamental nos processos de aprendizagem. Deve-se ficar
atento às limitações e ser seletivo sobre a informação que i rá processar. No caso do
aprendiz, é bom não esquecer que o cérebro se dedica a aprender aquilo que ele
percebe como importante e a melhor maneira de envolvê-lo é fazer com que o novo
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conhecimento esteja de acordo com suas expectativas e que tenha relações com o que
já conhece.
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Mello et al. (2005), afirmam que a educação formal exerce papel
fundamental no desenvolvimento cognitivo, devendo ser continuamente estimulada e
acessível.
Certas informações que são relevantes somente para a execução de uma dada
tarefa são mantidas apenas enquanto úteis; e, logo esquecidas, referem-se à memória
operacional (memória de curta duração, de capacidade limitada, cujo conteúdo é
descartado após o uso).
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Em outras teorias, sustenta-se que a memória é influenciada pelo tipo de
processamento de informação interveniente em sua codificação. Nessa abordagem se
entende que um processamento semântico é mais complexo ou profundo que o
perceptivo, tendo maior influência na evocação de informações.
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A palavra emoção tem uma conotação negativa para algumas pessoas, como
se fosse algo que precisassem evitar ou que representasse fraqueza. Na verdade, as
respostas emocionais são uma importante fonte de i nformação e têm um poderoso
efeito nas decisões e comportamento. Quando as emoções estão em equilíbrio, é
possível fazê-las funcionar a favor do homem e colocar sentimentos para serem bem
utilizados, e não para conduzirem cegamente. É necessário compreender os aspectos
do cérebro que controlam as emoções, podendo ajudar a ter mais atenção com os
sentimentos, permitindo canalizá-los de forma produtiva (BROWN et al., 2010).
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não são exclusivamente positivas ou negativas; o equilíbrio do poder entre as
distintas regiões cerebrais permitem que se personalize as emoções para adequá -las a
cada situação particular.
Outro conceito relevante foi o proposto por Luria (1981), que descreveu o
comportamento inteligente como resultado da interação dinâmica de funções mentais
complexas que incluem a ativação, o processamento de informações do ambiente e a
regulação da ação. Pode ser considerado como habilidade de se adaptar ao ambiente e
aprender com a experiência.
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7) Inteligência intrapessoal relaciona-se à capacidade de compreender e
lidar com as próprias emoções e pensamentos, com habilidade de
controlá-los e trabalhar com eles de forma objetiva.
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Segundo Consenza e Guerra (2011) há uma correlação entre o nível
intelectual e a organização cortical nervosa. Vale a pena salientar que graças à
capacidade plástica da inteligência, ela se torna um sistema flexível à mudança
durante toda a vida, através da qual pode-se e deve-se atuar para sua realização.
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que podem reduzir o nível de QI do indivíduo. O QI não só muda ao longo das vidas,
como também varia de acordo com as experiências. O cérebro pode mudar; e. de fato,
muda.
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Ainda outro conceito fundamental de aprendizagem é uma mudança
relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática,
ou não, adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada.
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do conhecimento, a partir do “aprender a aprender” (conhecer); aprender a conviver;
aprender a fazer; e aprender a ser.
Segundo Chauchard (1991, p.66) diz que “o homem nasce com o cérebro
inacabado e imaturo que não é rico senão de possibilidades: estas possibilidades, o
homem aprende a desenvolvê-las copiando o seu ambiente.”
Muitas análises das pesquisas sobre motivação sugerem que ela flui pelo
cérebro em um processo de três fases: 1) mapeamento ou planejamento de rota
(quando o cérebro mapeia até chegar aos seus objetivos); 2) fase de aceleração da
motivação (o neurotransmissor dopamina desempenha papel-chave ao proporcionar a
vontade de fazer algo); 3) o impulso (segue-se uma direção muito específica,
orientado pelo objetivo (BROWN et al., 2010).
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A motivação intrínseca refere-se ao fato de que um indivíduo motivado,
certamente, terá maior dedicação, deixando fluir livremente o seu pensamento. A
motivação leva qualquer indivíduo a parar e olhar para o desconhecido, é algo ligado
a ter disposição para visualizar coisas que ninguém se deu ao trabalho de ver, além
de agir na sua concretização. Uma pessoa motivada é claramente comprometida com
o que faz e é capaz de dar o melhor de si, dedicando tempo e esforço na busca do
novo que melhore seu desempenho.
Segundo Pantano e Zorzi (2009) o termo função executiva usado por Luria
refere-se a uma habilidade geral de planejamento e uso de estratégias de resolução de
problemas visando à execução de metas. Esta definição, assim como sua associação
com o córtex frontal, tem sido proposta desde os trabalhos pioneiros de Luria na área
da neuropsicologia. Diversas habilidades são descritas como funções executivas.
Dentre elas, podem ser citadas: organização e planejamento da ação; comportamento
orientado a metas; manutenção da disposição para agir; verificação e regulação da
ação (autoregulação); inibição seletiva do comportamento (controle inibitório);
capacidade de mudar o plano de ação diante de mudanças na tarefa (flexibilidade
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mental); memória operacional; atenção seletiva e vigilância; resolução de problemas;
controle emocional e metacognição.
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Os fatores ambientais são importantes no desenvolvimento dessas funções.
Um ambiente social bem estruturado é requisito fundamental para propiciar o
desenvolvimento dessas funções.
2.7 Linguagem
Tanto a linguagem oral (que envolve uma emissão oral e uma recepção
auditiva), quanto a escrita (que envolve uma emissão motora e uma recepção visual)
servem para expressar o conhecimento, as sensações e os sentimentos e constituem-
se a partir das mesmas bases de conhecimento e das mesmas habilidades de
planejamento.
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3 ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM A PARTIR DAS
NEUROCIÊNCIAS
3.1 Atenção
Há dois tipos de focos: 1) foco estreito e foco amplo. O foco estreito é o tipo
de foco que se precisa quando executa uma tarefa que exige atenção absoluta. O foco
estreito é uma habilidade reservada a situações rotineiras e práticas, tarefas que
exigem a habilidade de bloquear todas as informações indesejáveis e desnecessárias
para se concentrar apenas em uma tarefa.
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O foco amplo é o tipo de foco que se usa para analisar, administrar e integrar
múltiplos fatores do ambiente externo e pensamentos internos. Em vez de consumir
todo o recurso de atenção em um pequeno detalhe, o foco amplo exige distribuição
em uma tela maior.
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A atenção do estudante depende muito de sua motivação, mas a atuação do
professor é muito importante no que se refere a esse fator. Os estudantes podem estar
muito interessados em aprender e esforçam-se para ouvir o que o professor diz, mas a
apresentação pode ser feita de modo tão desordenado e desinteressante que a atenção
pode ficar prejudicada.
Por isso, convém que o professor conheça bem o conteúdo a ser ensinado,
assim como a melhor forma para apresentação, a fim de organizar espacial e
temporalmente os estímulos a serem apresentados.
3.2 Memória
Baddeley et al. (2011) conduziram uma pesquisa para descobrir que recursos
mnemônicos são mais utilizados pelas pessoas para auxiliar a memória. Harris
descobriu que quase todos os participantes do estudo demonstraram que usam algum
recurso mnemônico, predominantemente externos, como diários, calendários, listas e
marcadores de tempo.
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está lendo); 5) estágio de revisão (ocorre quando ocorre a leitura do capítulo inteiro).
Estes autores sugerem que o feedback após os testes é ainda melhor do que o
teste em si. Em termos práticos, a ideia é que o estudo é provavelmente mais eficaz
quando se utilizam cartões de memorização, que permitem o autoteste e o feedback
(BEDDELEY et al., 2011).
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Beddeley et al. (2011) descobriram que as informações sobre determinado
assunto serão melhor lembrados por indivíduos interessados do que por in divíduos
desinteressados. É claro que, geralmente, aqueles que estão mais interessados por um
assunto obterão o maior conhecimento sobre ele. Em termos gerais, quanto maior o
conhecimento das pessoas sobre determinado assunto, mais facilmente irão relacionar
informações novas a seu conhecimento.
Beddeley et al. (2011) criaram uma das mais influentes teorias da motivação
humana, ou seja, teoria da colocação de objetos. Refere-se aos objetivos conscientes
por terem um grande impacto sobre a motivação e sobre o comportamento das
pessoas. Quanto mais difícil o objetivo que se pretende alcançar, melhor será o
desempenho. Outro fator importante é o compromisso com os objetivos. Também é
fundamental que os objetivos almejados sejam específicos e claros.
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As estratégias para facilitar tanto a consolidação quanto para aumentar a
eficiência da memória: 1) fazer pausas, repetições e questionamentos para que ocorra
a transferência da memória de curto para a de longo prazo; 2) apresentar temas
relevantes, práticos e interessantes, pois os sentimentos regulam e estimulam a
formação e a evocação de memórias, visto que provocam a produção e interação de
hormônios, fazendo com que estímulos nervosos circulem mais nos neurônios; 3)
favorecer a compreensão do conteúdo, pois o conteúdo compreendido é mais
facilmente memorizado; 4) estimular associações, ou seja, o conteúdo será mais
facilmente lembrado se for associado a algo familiar; 5) criar elaborações mentais,
como sons, imagens, significados e situações, que permitem que as várias áreas
cerebrais trabalhem simultaneamente no resgate de informações e estimulem a
memória; 6) utilizar gráficos, diagramas, tabelas, pois estes recursos são úteis para
classificar as informações, fazendo com que o cérebro tenha mais facilidade para
armazená-las e resgatá-las; 7) reservar alguns minutos finais da aula para conversar
sobre o conteúdo, pois este procedimento possibilita que o novo conhecimento
percorra mais uma vez o caminho no cérebro dos estudantes; 8) usar jogos,
dramatizações, porque estas estratégias contribuem para trazer emoção à classe,
favorecendo a aprendizagem (GIL, 2010).
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3.3 Motivação
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importantes para o aprendizado de qualquer coisa ou para realização de qualquer
tarefa é a motivação. Motivação vem do latim movere, que significa mover. A
motivação constitui a força que nos move para alcançar determinado objetivo. É a
“mola propulsora da ação”.
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O modelo de perspectiva dos sistemas aborda criatividade como um processo
que resulta da intersecção de três fatores: indivíduo (bagagem genética e
experiências pessoais); domínio (cultura); e campo (sistema social). Entre as
características mais salientes de indivíduos criativos estão curiosidade, entusiasmo,
abertura a experiências, persistência, fluência de ideias e flexibilidade de pensamento
e motivação intrínseca (BORUCHOVITH et al., 2010).
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CONCLUSÕES
É importante ter uma visão transdisciplinar, para que se possa alcançar novos
conhecimentos, através de troca de experiências, senso crítico e conhecimento
científico. Este processo se chama Neuroaprendizagem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AAMODT, Sandra; WANG, Sam. Bem-vindo ao seu cérebro: por que perdemos as
chaves do carro, mas nunca esquecemos como se dirige e outros enigmas do
comportamento cotidiano. São Paulo: Cultrix, 2009.
GIL, Antônio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2010.
IZQUIERDO, Ivan. Memória. 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Artmed, 2011.
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LENT, Roberto (Coord.). Neurociência da mente e do comportamento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
LIMA, Elvira Sousa. Diversidade na sala de aula. São Paulo: Sobradinho, 2005.
MELLO, Cláudia Berlim de; MIRANDA, Mônica C.; MUSZCAT, Mauro (Org.).
Neuropsicologia do desenvolvimento: conceitos e abordagens. São Paulo: Menmon,
2005.
PUIG, Anna. Exercícios para manter a mente ativa. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2010.
VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do; ASSUMPÇÃO, Francisco Jr. (Orgs).
Aprendizagem, linguagem e pensamento. Rio de Janeiro: Wac, 2008.
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