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vira a seguir.
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Página 4 - Tópico 1
Página 5 - Tópico 2
APRENDENDO A APRENDER
Tarefa – Conclusão de Curso : Angelita Gerhardt
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO
1. Modos Focado e Difuso
2. Memória e Intercalação
3. Procrastinação
4. Técnicas para Aprender
5. Técnicas para Testes
6. Fontes e Referências
2. MEMÓRIA E INTERCALAÇÃO
# Há dois sistemas principais de memória: a memória de trabalho e a
memória de longo prazo.
# A memória de trabalho é a parte da memória que atua no que está sendo
processado imediatamente e de forma consciente em nossa mente, como a
RAM do computador, que guarda apenas o necessário ao processamento
imediato.
# A memória de trabalho está localizada fora do córtex pré-frontal, embora
faça ligações com outras partes do cérebro, de forma que acesse a
memória de longo prazo.
# Os pesquisadores acreditam que a memória de trabalho consiga atuar com
apenas quatro blocos de informação por vez. Tendemos a agrupar
automaticamente itens de memória em blocos de forma que parece que a
nossa memória de trabalho é maior do que realmente é. Quanto maior
nossa capacidade de agrupamento, mais informações teremos disponíveis
na memória de trabalho para processamento.
# A memória de trabalho, no entanto, não é eficaz em “memorizar” sem a
repetição – é preciso repetir várias vezes um número de telefone para
conseguir memorizá-lo.
As pesquisas apontam que quando tentamos colocar uma memória de curto prazo na
memória de
longo prazo, é preciso revisitá-la pelo menos algumas vezes para conseguir
encontrá-la quando
necessitar. O armazém da memória de longo prazo é muito grande, com espaço para
bilhões de
itens. Como em um armazém, há tantas informações e itens de memória de longo prazo
que podem
esconder uns aos outros, dificultando encontrar aquela que necessitamos, a menos
que se repita
algumas vezes.
“A memória de longo prazo é importante porque é onde armazenamos conceitos e
técnicas
fundamentais que estão muitas vezes envolvidos no que quer que estejamos
aprendendo” OAKLEY
(2015)
Quando se aprende algo novo, muitas vezes usamos a sua memória de trabalho para
lidar com o
assunto. Para transferir este aprendizagem para a memória de longo prazo, é
necessário tempo e
prática – repetir em momentos diferentes, em dias diferentes – a repetição
espaçada.
“Pesquisas mostram que se está tentando colar coisas na sua memória
repetindo-as cerca de 20 vezes em uma noite, por exemplo, não fixará
nem de longe tão bem como se praticar o mesmo número de vezes ao
longo de alguns dias. [...] Isto é como construir uma parede de tijolos, [...]
se não der tempo à argamassa para secar, tempo para que as ligações
sinápticas se formem e fortaleçam, não terá uma estrutura muito boa” OAKLEY (2015).
3. PROCRASTINAÇÃO
# A procrastinação é uma forma de o cérebro diminuir a “dor”
de ter que fazer algo que não dá prazer ao indivíduo.
# Deixar suas atividades para depois pode trazer um prazer
temporário, mas cria muitas situações complicadas
posteriormente, além da falta de produtividade.
# Para conseguir a concentração pelo melhor tempo possível
para o cérebro (até 25min) e ser produtivo em tarefas que
não lhe agradam, podes usar o “pomodoro”, prevendo um
tempo e uma meta (factível) de conclusão neste período,
promovendo-se uma recompensa qualquer ao final deste
tempo, ainda que seja um café, uma caminhada ou uma
leitura que lhe agrada.
# Além de evitar a procrastinação, ainda consegues fazer a
intercalação, permitindo a ação do pensamento difuso e
concentrado de forma intercalada.
Faça os exercícios da lição de casa – é preciso praticar várias vezes ao dia até
que as
soluções surjam naturalmente. Ao ler materiais mais difíceis, não grife muitas
frases,
apenas o essencial, e releia várias vezes. Em vez de grifar, veja se consegue
relembrar
as ideias. Isso o ajudará a entender e lembrar o que você está estudando e avaliar
o
quanto de fato aprendeu, evitando as ilusões de aprendizagem.
# Quando estiver estudando, desligue todos os aparelhos e mantenha-se, pelo tempo
estabelecido no pomodoro, dedicado exclusivamente ao tema em estudo.
# Estude em grupos – use o peer instruction (instrução pelo pares) - quando um
ensina
o outro, está aprendendo também, porque precisa conectar os vários pequenos blocos
de memórias para explicar ao colega. Garanta que os grupos sejam eficientes, não
saiam do assunto e cumpram o tempo definido para tal.
# Quando achar que aprendeu algo, volte e revise sua aprendizagem algum tempo
depois. Isso permite que se critique o que se aprendeu, e que “olhando de fora” se
possa ver o que deixamos passar, ou o que entendemos de forma equivocada, porque
nos prendemos à nossa tendência de achar que aprendeu porque entendeu (ilusão de
aprendizagem)
# Use metáforas, analogias , esquemas, mapas mentais e qualquer forma gráfica que
auxilie na sistematização do conteúdo e na criação de blocos de memória.
# O Sono de qualidade é fundamental para “limpar” as toxinas do cérebro, consolidar
a
aprendizagem e a memória.
# O exercício físico é um grande auxiliar para a produção de neurotransmissores que
atuam na capacidade de criar conexões mentais, na memorização e,
consequentemente, na capacidade de aprender. A atividade física auxilia no uso do
modo difuso de pensamento.
6. FONTES E REFERÊNCIAS
# OAKLEY, Barbara; Aprendendo a Aprender.
Infopress, 2015.
# http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/
aprendendo-a-aprender/
# www.brainfacts.org