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IOB Guia Prático

Novas Regras
Tributárias
IOB Guia Prático - Novas Regras Tributárias - MP 627/2013 x Lei 12.973/2014

Quadro Comparativo

MP 627/2013
X
Lei 12.973/2014

Elaborado pela Equipe


Técnica Especializada IOB

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Apresentação

CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627/2013


NA LEI Nº 12.973/2014

COMENTÁRIOS

A Lei nº 12.973/2014, objeto de conversão da Medida Provisória nº 627/2013,


foi sancionada com vetos pela Presidente da República e contemplou algumas al-
terações, inclusões e exclusões, em relação ao texto original da citada Medida Pro-
visória, diante das emendas apresentadas durante a sua tramitação no Congresso
Nacional.

Dentre elas destacamos as seguintes:

a) extinção do regime tributário de transição (RTT);

b) ratificação das práticas contábeis internacionais;

c) alteração nos percentuais das multas no caso de atraso, falta de entrega ou


entrega com erros, inexatidões ou omissões de informações do Lalur;

d) alteração na base de cálculo dos juros sobre o capital próprio;

e) tratamento da mais-valia e da menos-valia nos casos de incorporação, fu-


são ou cisão;

f) desconsideração do laudo pelas autoridades fiscais se o mesmo contiver


vícios e incorreções de caráter relevante, nos casos de incorporação, fusão
ou cisão;

g) nas operações de arrendamento mercantil, possibilidade de computar as


despesas financeiras na determinação do lucro real;

h) não incidência do IRPJ e CSLL sobre a distribuição dos lucros ou dividen-


dos calculados com base nos resultados apurados entre 1º.01.2008 e
31.12.2013, em valores superiores aos apurados com observância dos mé-
todos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007, dentre outras.

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Quanto ao cálculo do PIS-Pasep e Cofins pelo regime cumulativo, foram rein-


corporados ao texto do art. 3º da Lei nº 9.718/1998 as hipóteses de exclusão da
receita bruta vinculadas ao resultado positivo da avaliação de investimento pelo
valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de participações
societárias que tenham sido computados como receita bruta, bem como a receita
decorrente da venda de bens classificados no ativo não circulante, computada como
receita bruta, que haviam sido retirados do texto legal pela Medida Provisória nº
627/2013.

As demais alterações e comentários constam do quadro comparativo apresen-


tado neste encarte.

Equipe Técnica

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Quadro Comparativo

MP nº 627/2013 (DOU 12.11.2013)


x
Lei nº 12.973/2014 (DOU 14.05.2014)

As alterações que não repercutem na interpretação dos artigos não serão comenta-
das. Os apontamentos em negrito correspondem às alterações entre o texto da conversão
da Medida Provisória nº 627/2013 e a Lei nº 12.973/2014.

Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
Art. 1º O Imposto sobre a Renda das Art. 1º O Imposto sobre a Renda das A pessoa jurídica po-
Pessoas Jurídicas - IRPJ, a Contribuição Pessoas Jurídicas - IRPJ, a Contribuição derá optar pela apli-
Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, a Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, cação do disposto nos
Contribuição para o PIS/PASEP e a a Contribuição para o PIS/Pasep e a arts. 1º e 2º e 4º a 70
Contribuição para o Financiamento Contribuição para o Financiamento para o ano-calendário
da Seguridade Social - COFINS serão da Seguridade Social - Cofins serão de 2014 (art. 75 x
determinados segundo as normas da determinados segundo as normas da 119, § 1º)
legislação vigente, com as alterações legislação vigente, com as alterações
desta Medida Provisória. desta Lei.
ALTERAÇÕES NO DECRETO-LEI Nº
1.598/1977:
Art. 2º O Decreto-Lei nº 1.598, de 26 Art. 2° O Decreto-Lei nº 1.598, de 26 Vigência: 1º.01.2015
de dezembro de 1977, passa a vigorar de dezembro de 1977, passa a vigorar
com as seguintes alterações: com as seguintes alterações:
“Art. 7º............................................. “Art. 7º.............................................
........................................................ ........................................................
§ 6º A escrituração prevista neste arti- § 6º A escrituração prevista neste arti-
go deverá ser entregue em meio digital go deverá ser entregue em meio digital
ao Sistema Público de Escrituração Di- ao Sistema Público de Escrituração Di-
gital - Sped.” (NR) gital - SPED.” (NR)
“Art. 8º............................................. “Art. 8º............................................. Vigência: 1º.01.2015
I - de apuração do lucro real, que será I - de apuração do lucro real, que será
entregue em meio digital e no qual: entregue em meio digital, e no qual:
........................................................ ........................................................
b) será transcrita a demonstração do b) será transcrita a demonstração do
lucro real e a apuração do Imposto so- lucro real e a apuração do Imposto so-
bre a Renda; bre a Renda;
........................................................ ........................................................

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Vigência,
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§ 1º Completada a ocorrência de cada § 1º Completada a ocorrência de cada Vigência: 1º.01.2015
fato gerador do imposto, o contribuin- fato gerador do imposto, o contribuin-
te deverá elaborar o livro de que trata te deverá elaborar o livro de que trata
o inciso I do caput, de forma integrada o inciso I do caput, de forma integrada
às escriturações comercial e fiscal, que às escriturações comercial e fiscal, que
discriminará: discriminará:
b) os registros de ajuste do lucro líqui- b) os registros de ajuste do lucro líqui-
do, com identificação das contas ana- do, com identificação das contas ana-
líticas do plano de contas e indicação líticas do plano de contas e indicação
discriminada por lançamento corres- discriminada por lançamento corres-
pondente na escrituração comercial, pondente na escrituração comercial,
quando presentes; quando presentes;
........................................................ ........................................................
d) a apuração do Imposto sobre a Ren- d) a apuração do Imposto sobre a Ren-
da devido, com a discriminação das da devido, com a discriminação das
deduções quando aplicáveis; e deduções, quando aplicáveis; e
e) demais informações econômico- e) demais informações econômico-
-fiscais da pessoa jurídica. -fiscais da pessoa jurídica.
........................................................ ........................................................
§ 3º O disposto neste artigo será disci- § 3º O disposto neste artigo será disci-
plinado em ato normativo da Secreta- plinado em ato normativo da Secreta-
ria da Receita Federal do Brasil. ria da Receita Federal do Brasil.
........................................................ ........................................................
§ 4º Para fins do disposto na alínea “b” § 4º Para fins do disposto na alínea “b”
do § 1º, considera-se conta analítica do § 1º, considera-se conta analítica
aquela que registra em último nível os aquela que registra em último nível os
lançamentos contábeis.” (NR) lançamentos contábeis.” (NR)
“Art. 8º-A. O sujeito passivo que dei- “Art. 8º-A. O sujeito passivo que dei- Vigência: 1º.01.2015
xar de apresentar o livro de que trata o xar de apresentar o livro de que trata o
inciso I do caput do art. 8º, nos prazos inciso I do caput do art. 8º, nos prazos Aumentado o percen-
fixados no ato normativo a que se refe- fixados no ato normativo a que se re- tual da multa e altera-
re o seu § 3º, ou que o apresentar com fere o seu § 3o, ou que o apresentar da a base de cálculo
inexatidões, incorreções ou omissões, com inexatidões, incorreções ou omis- para a sua aplicação,
fica sujeito às seguintes multas: sões, fica sujeito às seguintes multas: para quem entregar ou
não, ou entregar com
I - equivalente a 0,025% (vinte e I - equivalente a 0,25% (vinte e
erros, omissões ou ine-
cinco milésimos por cento), por mês- cinco centésimos por cento), por
xatidão, o Lalur eletrô-
-calendário ou fração, da receita bru- mês-calendário ou fração, do lucro
nico
ta da pessoa jurídica no período a que líquido antes do Imposto de Renda da
se refere a apuração, limitada a um pessoa jurídica e da Contribuição So- ENTREGA EM ATRA-
por cento, relativamente às pessoas cial sobre o Lucro Líquido, no período SO OU NÃO APRE-
jurídicas que deixarem de apresentar a que se refere a apuração, limitada SENTAÇÃO
ou apresentarem em atraso o livro; e a 10% (dez por cento) relativamente
às pessoas jurídicas que deixarem de
apresentar ou apresentarem em atra-
so o livro; e

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II - cinco por cento, não inferior a R$ II - 3% (três por cento), não inferior a A multa aumentou de
500,00 (quinhentos reais), do valor R$ 100,00 (cem reais), do valor omiti- 0,025% para 0,25%.
omitido, inexato ou incorreto. do, inexato ou incorreto. A base de cálculo ini-
cial era a receita bruta.
§ 1º A multa de que trata o inciso I do § 1º A multa de que trata o inciso I do Agora a base é o lucro
caput será reduzida: caput será limitada em: líquido antes do IRPJ e
da CSLL.
I - à metade, quando o livro for apre- I - R$ 100.000,00 (cem mil reais)
sentado depois do prazo, mas antes de para as pessoas jurídicas que no ano- Antes a limitação era
qualquer procedimento de ofício; e -calendário anterior tiverem auferido de 1%, agora é de
receita bruta total, igual ou inferior a 10%.
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seis-
centos mil reais); O limite máximo da
multa passa a ser de
II - em vinte e cinco por cento, se II - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões R$ 100 mil a R$ 5 mi-
houver a apresentação do livro no pra- de reais) para as pessoas jurídicas que lhões em função da
zo fixado em intimação. não se enquadrarem na hipótese de receita bruta total do
que trata o inciso I deste parágrafo. ano-calendário ante-
rior.
§ 2º A multa de que trata o inciso I do
caput será reduzida: O percentual de re-
dução foi escalonado
I - em 90% (noventa por cento), em 25%, 50%, 75% e
quando o livro for apresentado em até 90%.
30 (trinta) dias após o prazo;
ERRO, OMISSÃO E
II - em 75% (setenta e cinco por cen-
VALOR INEXATO
to), quando o livro for apresentado em
até 60 (sessenta) dias após o prazo; A multa diminuiu de
5% para 3%. O valor
III - à metade, quando o livro for apre-
mínimo dessa multa foi
sentado depois do prazo, mas antes de
reduzido de R$ 500,00
qualquer procedimento de ofício; e
para R$ 100,00.
IV - em 25% (vinte e cinco por cen-
to), se houver a apresentação do livro
no prazo fixado em intimação.

§ 2º A multa de que trata o inciso II § 3º A multa de que trata o inciso II


do caput: do caput:

I - não será devida se o sujeito passivo I - não será devida se o sujeito passivo
corrigir as inexatidões, incorreções ou corrigir as inexatidões, incorreções ou
omissões antes de iniciado qualquer omissões antes de iniciado qualquer
procedimento de ofício; e procedimento de ofício; e

II - será reduzida em vinte e cinco II - será reduzida em 50% (cinquenta


por cento, se forem corrigidas as ine- por cento) se forem corrigidas as ine-
xatidões, incorreções ou omissões no xatidões, incorreções ou omissões no
prazo fixado em intimação. prazo fixado em intimação.

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§ 3º Quando não houver receita bru- § 4º Quando não houver lucro líqui-
ta informada no período de apuração do, antes do Imposto de Renda e da
a que se refere a escrituração, deverá Contribuição Social, no período de
ser utilizada a receita bruta do último apuração a que se refere a escritura-
período de apuração informado, atua- ção, deverá ser utilizado o lucro líquido,
lizada pela taxa Selic até o termo final antes do Imposto de Renda e da Con-
de encerramento do período a que se tribuição Social do último período de
refere a escrituração. apuração informado, atualizado pela
§ 4º A multa prevista no inciso I do taxa referencial do Sistema Especial de
caput não poderá ser inferior à R$ Liquidação e de Custódia - Selic, até o
5.000,00 (cinco mil reais), por mês- termo final de encerramento do período
-calendário ou fração. a que se refere a escrituração.

§ 5º Sem prejuízo das penalidades § 5º Sem prejuízo das penalidades pre-


previstas neste artigo, aplica-se o dis- vistas neste artigo, aplica-se o disposto
posto no art. 47 da Lei nº 8.981, de no art. 47 da Lei nº 8.981, de 20 de
20 de janeiro de 1995, à pessoa jurí- janeiro de 1995, à pessoa jurídica que
dica que não escriturar o livro de que não escriturar o livro de que trata o in-
trata o inciso I do caput do art. 8º de ciso I do caput do art. 8o da presente
acordo com as disposições da legisla- Lei de acordo com as disposições da
ção tributária.” (NR) legislação tributária.”
“Art. 12. A receita bruta compreende: “Art. 12. A receita bruta compreende: Vigência: 1º.01.2015
I - o produto da venda de bens nas I - o produto da venda de bens nas
operações de conta própria; operações de conta própria;
II - o preço da prestação de serviços II - o preço da prestação de serviços
em geral; em geral;
III - o resultado auferido nas operações III - o resultado auferido nas operações
de conta alheia; e de conta alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto IV - as receitas da atividade ou objeto
principal da pessoa jurídica, não com- principal da pessoa jurídica não com-
preendidas nos incisos I a III. preendidas nos incisos I a III.
§ 1º A receita líquida será a receita § 1º A receita líquida será a receita
bruta diminuída de: bruta diminuída de:
I - devoluções e vendas canceladas; I - devoluções e vendas canceladas;
II - descontos concedidos incondicio- II - descontos concedidos incondicio-
nalmente; nalmente;
III - tributos sobre ela incidentes; e III - tributos sobre ela incidentes; e
IV - valores decorrentes do ajuste a va- IV - valores decorrentes do ajuste a va-
lor presente, de que trata o inciso VIII lor presente, de que trata o inciso VIII
do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, do caput do art. 183 da Lei nº 6.404,
de 1976, das operações vinculadas à de 15 de dezembro de 1976, das ope-
receita bruta. rações vinculadas à receita bruta.
........................................................ ........................................................

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§ 4º Na receita bruta, não se incluem § 4º Na receita bruta não se incluem
os tributos não cumulativos cobrados, os tributos não cumulativos cobrados,
destacadamente, do comprador ou destacadamente, do comprador ou
contratante, pelo vendedor dos bens contratante pelo vendedor dos bens ou
ou pelo prestador dos serviços na con- pelo prestador dos serviços na condi-
dição de mero depositário. ção de mero depositário.
§ 5º Na receita bruta, incluem-se os tri- § 5º Na receita bruta incluem-se os tri-
butos sobre ela incidentes e os valores butos sobre ela incidentes e os valores
decorrentes do ajuste a valor presente, decorrentes do ajuste a valor presente,
de que trata o inciso VIII do caput do de que trata o inciso VIII do caput do
art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de
das operações previstas no caput, ob- dezembro de 1976, das operações
servado o disposto no § 4º.” (NR) previstas no caput, observado o dis-
posto no § 4º.” (NR)
“Art. 13............................................ “Art. 13............................................ Vigência: 1º.01.2015

§ 3º O disposto nas alíneas “c”, “d” e § 3º O disposto nas alíneas “c”, “d” e
“e” do § 1º não alcança os encargos “e” do § 1º não alcança os encargos
de depreciação, amortização e exaus- de depreciação, amortização e exaus-
tão gerados por bem objeto de arren- tão gerados por bem objeto de arren-
damento mercantil, na pessoa jurídica damento mercantil, na pessoa jurídica
arrendatária. arrendatária.
§ 4º No caso de que trata o § 3º, a § 4º No caso de que trata o § 3º, a
pessoa jurídica deverá proceder ao pessoa jurídica deverá proceder ao
ajuste no lucro líquido para fins de ajuste no lucro líquido para fins de
apuração do lucro real, no período de apuração do lucro real, no período de
apuração em que o encargo de depre- apuração em que o encargo de depre-
ciação, amortização ou exaustão for ciação, amortização ou exaustão for
apropriado como custo de produção.” apropriado como custo de produção.”
(NR) (NR)
“Art. 15. O custo de aquisição de “Art. 15. O custo de aquisição de Vigência: 1º.01.2015
bens do ativo não circulante imobiliza- bens do ativo não circulante imobiliza-
do e intangível não poderá ser dedu- do e intangível não poderá ser dedu-
zido como despesa operacional, salvo zido como despesa operacional, salvo
se o bem adquirido tiver valor unitário se o bem adquirido tiver valor unitário
não superior a R$ 1.200,00 (mil e du- não superior a R$ 1.200,00 (mil e du-
zentos reais) ou prazo de vida útil não zentos reais) ou prazo de vida útil não
superior a um ano. superior a 1 (um) ano.
“Art. 17............................................ “Art. 17............................................ Vigência: 1º.01.2015

§ 1º Sem prejuízo do disposto no art. § 1º Sem prejuízo do disposto no art.


13 da Lei nº 9.249, de 26 de dezem- 13 da Lei nº 9.249, de 26 de dezem-
bro de 1995, os juros pagos ou incor- bro de 1995, os juros pagos ou incor-
ridos pelo contribuinte são dedutíveis ridos pelo contribuinte são dedutíveis
como custo ou despesa operacional, como custo ou despesa operacional,
observadas as seguintes normas: observadas as seguintes normas:

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a) os juros pagos antecipadamente, a) os juros pagos antecipadamente,
os descontos de títulos de crédito, a os descontos de títulos de crédito, a
correção monetária prefixada e o de- correção monetária prefixada e o de-
ságio concedido na colocação de de- ságio concedido na colocação de de-
bêntures ou títulos de crédito deverão bêntures ou títulos de crédito deverão
ser apropriados, pro rata tempore, ser apropriados, pro rata tempore,
nos exercícios sociais a que compe- nos exercícios sociais a que compe-
tirem; e tirem; e
b) os juros e outros encargos, associa- b) os juros e outros encargos, associa-
dos a empréstimos contraídos, espe- dos a empréstimos contraídos, espe-
cificamente ou não, para financiar a cificamente ou não, para financiar a
aquisição, construção ou produção de aquisição, construção ou produção de
bens classificados como estoques de bens classificados como estoques de
longa maturação, propriedade para longa maturação, propriedade para
investimentos, ativo imobilizado ou investimentos, ativo imobilizado ou
ativo intangível, podem ser registrados ativo intangível, podem ser registrados
como custo do ativo, desde que incor- como custo do ativo, desde que incor-
ridos até o momento em que os referi- ridos até o momento em que os referi-
dos bens estejam prontos para seu uso dos bens estejam prontos para seu uso
ou venda. ou venda.
§ 2º Considera-se como encargo as- § 2º Considera-se como encargo as-
sociado a empréstimo aquele em que sociado a empréstimo aquele em que
o tomador deve necessariamente in- o tomador deve necessariamente in-
correr para fins de obtenção dos re- correr para fins de obtenção dos re-
cursos. cursos.
§ 3º Alternativamente, nas hipóteses a § 3º Alternativamente, nas hipóteses a
que se refere a alínea “b” do § 1º, os que se refere a alínea “b” do § 1º, os
juros e outros encargos poderão ser juros e outros encargos poderão ser
excluídos na apuração do lucro real excluídos na apuração do lucro real
quando incorridos, devendo ser adi- quando incorridos, devendo ser adi-
cionados quando o respectivo ativo for cionados quando o respectivo ativo for
realizado, inclusive mediante deprecia- realizado, inclusive mediante deprecia-
ção, amortização, exaustão, alienação ção, amortização, exaustão, alienação
ou baixa.” (NR) ou baixa.” (NR)
“Art. 19............................................ “Art. 19............................................ Vigência: 1º.01.2015

V - as subvenções para investimento, V - as subvenções para investimento,


inclusive mediante isenção e redução inclusive mediante isenção e redução
de impostos, concedidas como estí- de impostos, concedidas como estí-
mulo à implantação ou expansão de mulo à implantação ou expansão de
empreendimentos econômicos, e as empreendimentos econômicos, e as
doações, feitas pelo Poder Público; e doações, feitas pelo poder público; e
VI - ganhos ou perdas decorrentes de VI - ganhos ou perdas decorrentes de
avaliação de ativo ou passivo com avaliação de ativo ou passivo com
base no valor justo. base no valor justo.
........................................................ ........................................................

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§ 3º O valor do imposto que deixar § 3º O valor do imposto que deixar
de ser pago em virtude das isenções de ser pago em virtude das isenções
e reduções de que tratam as alíneas e reduções de que tratam as alíneas
“a”, “b”, “c” e “e” do § 1º não poderá “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o não poderá
ser distribuído aos sócios, e constituirá ser distribuído aos sócios e constituirá
a reserva de incentivos fiscais de que a reserva de incentivos fiscais de que
trata o art. 195-A da Lei nº 6.404, de trata o art. 195-A da Lei nº 6.404, de
1976, que poderá ser utilizada so- 15 de dezembro de 1976, que po-
mente para: derá ser utilizada somente para:
I - absorção de prejuízos, desde que I - absorção de prejuízos, desde que
anteriormente já tenham sido total- anteriormente já tenham sido total-
mente absorvidas as demais Reservas mente absorvidas as demais Reservas
de Lucros, com exceção da Reserva de Lucros, com exceção da Reserva
Legal; ou Legal; ou
II - aumento do capital social. II - aumento do capital social.
§ 4º.................................................. § 4º..................................................
b) a partilha do acervo líquido da so- b) a partilha do acervo líquido da so-
ciedade dissolvida, até o valor do sal- ciedade dissolvida, até o valor do sal-
do da reserva de que trata o art. 195-A do da reserva de que trata o art. 195-A
da Lei nº 6.404, de 1976. da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976.
§ 5º A inobservância do disposto nos § 5º A inobservância do disposto nos
§§ 3º, 4º, 8º e 9º importa em perda §§ 3º, 4º, 8º e 9º importa em perda
da isenção e em obrigação de reco- da isenção e em obrigação de reco-
lher, com relação à importância distri- lher, com relação à importância distri-
buída ou valor da reserva não cons- buída ou valor da reserva não cons-
tituída, não recomposta ou absorvida tituída, não recomposta ou absorvida
indevidamente, o imposto que deixou indevidamente, o imposto que deixou
de ser pago. de ser pago.
........................................................ ........................................................
§ 7º No cálculo da diferença entre as § 7º No cálculo da diferença entre as
receitas e despesas financeiras a que receitas e despesas financeiras a que
se refere o inciso I do caput, não serão se refere o inciso I do caput, não serão
computadas as receitas e despesas fi- computadas as receitas e despesas fi-
nanceiras decorrentes do ajuste a valor nanceiras decorrentes do ajuste a valor
presente de que tratam o inciso VIII do presente de que tratam o inciso VIII do
caput do art. 183 e o inciso III do caput caput do art. 183 e o inciso III do caput
do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976. do art. 184 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976.
§ 8º Se, no período em que deveria ter § 8º Se, no período em que deveria ter
sido constituída a reserva de incentivos sido constituída a reserva de incentivos
fiscais de que trata o art. 195-A da Lei fiscais de que trata o art. 195-A da Lei
nº 6.404, de 1976, a pessoa jurídi- nº 6.404, de 15 de dezembro de
ca tiver apurado prejuízo contábil ou 1976, a pessoa jurídica tiver apurado
lucro líquido contábil inferior ao valor prejuízo contábil ou lucro líquido con-
do imposto que deixou de ser pago na tábil inferior ao valor do imposto que

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forma prevista no § 3º, a constituição deixou de ser pago na forma prevista
da reserva deverá ocorrer nos períodos no § 3º, a constituição da reserva de-
subsequentes. verá ocorrer nos períodos subsequen-
tes.
§ 9º Na hipótese do inciso I do § 3º, § 9º Na hipótese do inciso I do § 3º,
a pessoa jurídica deverá recompor a a pessoa jurídica deverá recompor a
reserva à medida que forem apurados reserva à medida que forem apurados
lucros nos períodos subsequentes.” lucros nos períodos subsequentes.”
(NR) (NR)
“Art. 20. O contribuinte que avaliar “Art. 20. O contribuinte que avaliar Vigência: 1º.01.2015
investimento pelo valor de patrimônio investimento pelo valor de patrimônio
líquido deverá, por ocasião da aquisi- líquido deverá, por ocasião da aquisi-
ção da participação, desdobrar o cus- ção da participação, desdobrar o cus-
to de aquisição em: to de aquisição em:
........................................................ ........................................................
II - mais ou menos valia, que corres- II - mais ou menos-valia, que corres-
ponde à diferença entre o valor justo ponde à diferença entre o valor justo
dos ativos líquidos da investida, na dos ativos líquidos da investida, na
proporção da porcentagem da par- proporção da porcentagem da par-
ticipação adquirida, e o valor de que ticipação adquirida, e o valor de que
trata o inciso I do caput; e trata o inciso I do caput; e
III - ágio por rentabilidade futura (goo- III - ágio por rentabilidade futura (goo-
dwill), que corresponde à diferença en- dwill), que corresponde à diferença en-
tre o custo de aquisição do investimen- tre o custo de aquisição do investimen-
to e o somatório dos valores de que to e o somatório dos valores de que
tratam os incisos I e II do caput. tratam os incisos I e II do caput.
§ 1º Os valores de que tratam os in- § 1º Os valores de que tratam os in-
cisos I a III do caput serão registrados cisos I a III do caput serão registrados
em subcontas distintas. em subcontas distintas.
........................................................ ........................................................
§ 3º O valor de que trata o inciso II § 3º O valor de que trata o inciso II
do caput deverá ser baseado em lau- do caput deverá ser baseado em lau-
do elaborado por perito independente do elaborado por perito independente
que deverá ser protocolado na Secre- que deverá ser protocolado na Secre-
taria da Receita Federal do Brasil ou taria da Receita Federal do Brasil ou
cujo sumário deverá ser registrado em cujo sumário deverá ser registrado em
Cartório de Registro de Títulos e Docu- Cartório de Registro de Títulos e Do-
mentos, até o último dia útil do décimo cumentos, até o último dia útil do 13º
terceiro mês subsequente ao da aquisi- (décimo terceiro) mês subsequente ao
ção da participação. da aquisição da participação.
........................................................ ........................................................
§ 5º A aquisição de participação so- § 5º A aquisição de participação so-
cietária sujeita à avaliação pelo valor cietária sujeita à avaliação pelo valor
do patrimônio líquido exige o reconhe- do patrimônio líquido exige o reconhe-
cimento e a mensuração: cimento e a mensuração:

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I - primeiramente, dos ativos identificá- I - primeiramente, dos ativos identificá-
veis adquiridos e dos passivos assumi- veis adquiridos e dos passivos assumi-
dos a valor justo; e dos a valor justo; e
II - posteriormente, do ágio por renta- II - posteriormente, do ágio por renta-
bilidade futura (goodwill) ou do ganho bilidade futura (goodwill) ou do ganho
proveniente de compra vantajosa. proveniente de compra vantajosa.
§ 6º O ganho proveniente de com- § 6º O ganho proveniente de compra
pra vantajosa de que trata o § 5º, que vantajosa de que trata o § 5o, que
corresponde ao excesso do valor jus- corresponde ao excesso do valor jus-
to dos ativos líquidos da investida, na to dos ativos líquidos da investida, na
proporção da participação adquirida, proporção da participação adquirida,
em relação ao custo de aquisição do em relação ao custo de aquisição do
investimento, será computado na de- investimento, será computado na de-
terminação do lucro real no período terminação do lucro real no período
de apuração da alienação ou baixa do de apuração da alienação ou baixa do
investimento. investimento.
§ 7º A Secretaria da Receita Federal do § 7º A Secretaria da Receita Federal do
Brasil disciplinará o disposto neste arti- Brasil disciplinará o disposto neste arti-
go, podendo estabelecer formas alter- go, podendo estabelecer formas alter-
nativas de registro e de apresentação nativas de registro e de apresentação
do laudo previsto no § 3º.” (NR) do laudo previsto no § 3º.” (NR)
“Art. 21. Em cada balanço, o contri- “Art. 21. Em cada balanço, o contri- Vigência: 1º.01.2015
buinte deverá avaliar o investimento buinte deverá avaliar o investimento
pelo valor de patrimônio líquido da in- pelo valor de patrimônio líquido da in- O investimento deverá
vestida, de acordo com o disposto no vestida, de acordo com o disposto no ser avaliado pelo valor
art. 248 da Lei nº 6.404, de 1976, e art. 248 da Lei nº 6.404, de 15 de de patrimônio líquido
as seguintes normas: dezembro de 1976, e com as seguin- da investida, de acor-
tes normas: do com o art. 248 da
Lei das S/A.
I - o valor de patrimônio líquido será I - o valor de patrimônio líquido será
determinado com base em balanço determinado com base em balanço Na conversão da MP
patrimonial ou balancete de verifica- patrimonial ou balancete de verifica- em lei exige-se tam-
ção da investida levantado na mesma ção da investida levantado na mesma bém que filiais, su-
data do balanço do contribuinte ou até data do balanço do contribuinte ou cursais, controladas
dois meses, no máximo, antes dessa até 2 (dois) meses, no máximo, antes e coligadas de em-
data, com observância da lei comer- dessa data, com observância da lei presas brasileiras do-
cial, inclusive quanto à dedução das comercial, inclusive quanto à dedução miciliadas no exterior
participações nos resultados e da pro- das participações nos resultados e da apliquem as mesmas
visão para o imposto sobre a renda; provisão para o imposto sobre a ren- normas da legislação
da; correspondente do
II - se os critérios contábeis adotados II - se os critérios contábeis adotados país de domicílio.
pela investida e pelo contribuinte não pela investida e pelo contribuinte não
forem uniformes, o contribuinte deve- forem uniformes, o contribuinte deve-
rá fazer no balanço ou balancete da rá fazer no balanço ou balancete da
investida os ajustes necessários para investida os ajustes necessários para
eliminar as diferenças relevantes de- eliminar as diferenças relevantes de-
correntes da diversidade de critérios; correntes da diversidade de critérios;

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III - o balanço ou balancete da inves- III - o balanço ou balancete da inves-
tida, levantado em data anterior à do tida, levantado em data anterior à do
balanço do contribuinte, deverá ser balanço do contribuinte, deverá ser
ajustado para registrar os efeitos rele- ajustado para registrar os efeitos rele-
vantes de fatos extraordinários ocorri- vantes de fatos extraordinários ocorri-
dos no período; dos no período;
IV - o prazo de dois meses de que trata IV - o prazo de 2 (dois) meses de que
o inciso I do caput aplica-se aos balan- trata o inciso I do caput aplica-se aos
ços ou balancetes de verificação das balanços ou balancetes de verificação
sociedades de que a investida partici- das sociedades de que a investida par-
pe, direta ou indiretamente, com inves- ticipe, direta ou indiretamente, com in-
timentos que devam ser avaliados pelo vestimentos que devam ser avaliados
valor de patrimônio liquido para efeito pelo valor de patrimônio líquido para
de determinar o valor de patrimônio efeito de determinar o valor de patri-
liquido da investida; e mônio líquido da investida;
V - o valor do investimento do contri- V - o valor do investimento do contribuin-
buinte será determinado mediante a te será determinado mediante a aplica-
aplicação, sobre o valor de patrimônio ção sobre o valor de patrimônio líquido
líquido ajustado de acordo com os nú- ajustado de acordo com os números an-
meros anteriores, da porcentagem da teriores da porcentagem da participação
participação do contribuinte na inves- do contribuinte na investida; e
tida.” (NR) VI - no caso de filiais, sucursais,
controladas e coligadas, domicilia-
das no exterior, aplicam-se as nor-
mas da legislação correspondente
do país de domicílio.” (NR)
“Art. 22. O valor do investimento na “Art. 22. O valor do investimento na Vigência: 1º.01.2015
data do balanço, conforme o disposto data do balanço, conforme o disposto
no inciso I do caput do art. 20, deve- no inciso I do caput do art. 20, deve-
rá ser ajustado ao valor de patrimônio rá ser ajustado ao valor de patrimônio
líquido determinado de acordo com o líquido determinado de acordo com o
disposto no art. 21, mediante lança- disposto no art. 21, mediante lança-
mento da diferença a débito ou a cré- mento da diferença a débito ou a cré-
dito da conta de investimento. dito da conta de investimento.
Parágrafo único. Os lucros ou dividen- Parágrafo único. Os lucros ou dividen-
dos distribuídos pela investida deverão dos distribuídos pela investida deverão
ser registrados pelo contribuinte como ser registrados pelo contribuinte como
diminuição do valor do investimento, e diminuição do valor do investimento, e
não influenciarão as contas de resulta- não influenciarão as contas de resulta-
do.” (NR) do.” (NR)
“Art. 23............................................ “Art. 23............................................ Vigência: 1º.01.2015
Parágrafo único. Não serão computa- Parágrafo único. Não serão computa-
das na determinação do lucro real as das na determinação do lucro real as
contrapartidas de ajuste do valor do contrapartidas de ajuste do valor do
investimento ou da redução dos va- investimento ou da redução dos va-
lores de que tratam os incisos II e III lores de que tratam os incisos II e III
do caput do art. 20, derivados de in- do caput do art. 20, derivados de in-
vestimentos em sociedades estrangei- vestimentos em sociedades estrangei-
ras, que não funcionem no País.” (NR) ras que não funcionem no País.” (NR)

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“Ajuste Decorrente de Avaliação a “Ajuste Decorrente de Avaliação a Vigência: 1º.01.2015
Valor Justo na Investida Valor Justo na Investida
Art. 24-A. A contrapartida do ajuste Art. 24-A. A contrapartida do ajuste
positivo, na participação societária, positivo, na participação societária,
mensurada pelo patrimônio líquido, mensurada pelo patrimônio líquido,
decorrente da avaliação pelo valor decorrente da avaliação pelo valor
justo de ativo ou passivo da investida, justo de ativo ou passivo da investida,
deverá ser compensada pela baixa do deverá ser compensada pela baixa do
respectivo saldo da mais-valia de que respectivo saldo da mais-valia de que
trata o inciso II do caput do art. 20. trata o inciso II do caput do art. 20.
§ 1º O ganho relativo à contrapartida § 1º O ganho relativo à contrapartida
de que trata o caput, no caso de bens de que trata o caput, no caso de bens
diferentes dos que serviram de funda- diferentes dos que serviram de funda-
mento à mais-valia referente ao inci- mento à mais-valia de que trata o in-
so II do caput do art. 20, ou relativo ciso II do caput do art. 20, ou relativo
à contrapartida superior ao saldo da à contrapartida superior ao saldo da
mais-valia, deverá ser computado na mais-valia, deverá ser computado na
determinação do lucro real, salvo se o determinação do lucro real, salvo se o
ganho for evidenciado contabilmente ganho for evidenciado contabilmente
em subconta vinculada à participação em subconta vinculada à participação
societária, com discriminação do bem, societária, com discriminação do bem,
do direito ou da obrigação da investi- do direito ou da obrigação da investi-
da objeto de avaliação com base no da objeto de avaliação com base no
valor justo, em condições de permitir a valor justo, em condições de permitir a
determinação da parcela realizada, li- determinação da parcela realizada, li-
quidada ou baixada em cada período. quidada ou baixada em cada período.
§ 2º O valor registrado na subconta de § 2º O valor registrado na subconta de
que trata o § 1º será baixado à medida que trata o § 1º será baixado à medida
que o ativo da investida for realizado, que o ativo da investida for realizado,
inclusive mediante depreciação, amor- inclusive mediante depreciação, amor-
tização, exaustão, alienação ou baixa, tização, exaustão, alienação ou baixa,
ou quando o passivo da investida for ou quando o passivo da investida for
liquidado ou baixado, e o ganho res- liquidado ou baixado, e o ganho res-
pectivo não será computado na deter- pectivo não será computado na deter-
minação do lucro real nos períodos de minação do lucro real nos períodos de
apuração em que a investida compu- apuração em que a investida compu-
tar o ganho na determinação do lucro tar o ganho na determinação do lucro
real. real.
§ 3º O ganho relativo ao saldo da § 3º O ganho relativo ao saldo da
subconta de que trata o § 1º deverá subconta de que trata o § 1º deverá
ser computado na determinação do ser computado na determinação do
lucro real do período de apuração em lucro real do período de apuração em
que o contribuinte alienar ou liquidar o que o contribuinte alienar ou liquidar o
investimento. investimento.
§ 4º A Secretaria da Receita Federal do § 4º A Secretaria da Receita Federal do
Brasil irá disciplinar o controle em sub- Brasil irá disciplinar o controle em sub-
contas de que trata este artigo.” (NR) contas de que trata este artigo.”

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“Art. 24-B. A contrapartida do ajus- “Art. 24-B. A contrapartida do ajus- Vigência: 1º.01.2015
te negativo na participação societária, te negativo na participação societária,
mensurada pelo patrimônio líquido, mensurada pelo patrimônio líquido,
decorrente da avaliação pelo valor decorrente da avaliação pelo valor
justo de ativo ou passivo da investida, justo de ativo ou passivo da investida,
deverá ser compensada pela baixa do deverá ser compensada pela baixa do
respectivo saldo da menos-valia de respectivo saldo da menos-valia de
que trata o inciso II do caput do art. que trata o inciso II do caput do art.
20. 20.
§ 1º A perda relativa à contrapartida § 1º A perda relativa à contrapartida
de que trata o caput, no caso de bens de que trata o caput, no caso de bens
diferentes dos que serviram de fun- diferentes dos que serviram de fun-
damento à menos-valia, ou relativa damento à menos-valia, ou relativa
à contrapartida superior ao saldo da à contrapartida superior ao saldo da
menos-valia, não será computada na menos-valia não será computada na
determinação do lucro real, e será evi- determinação do lucro real e será evi-
denciada contabilmente em subconta denciada contabilmente em subconta
vinculada à participação societária, vinculada à participação societária,
com discriminação do bem, do direito com discriminação do bem, do direito
ou da obrigação da investida objeto ou da obrigação da investida objeto
de avaliação com base no valor justo, de avaliação com base no valor justo,
em condições de permitir a determina- em condições de permitir a determina-
ção da parcela realizada, liquidada ou ção da parcela realizada, liquidada ou
baixada em cada período. baixada em cada período.
§ 2º O valor registrado na subconta de § 2º O valor registrado na subconta de
que trata o § 1º será baixado à medida que trata o § 1º será baixado à medida
que o ativo da investida for realizado, que o ativo da investida for realizado,
inclusive mediante depreciação, amor- inclusive mediante depreciação, amor-
tização, exaustão, alienação ou baixa, tização, exaustão, alienação ou baixa,
ou quando o passivo da investida for ou quando o passivo da investida for
liquidado ou baixado, e a perda res- liquidado ou baixado, e a perda res-
pectiva não será computada na deter- pectiva não será computada na deter-
minação do lucro real nos períodos de minação do lucro real nos períodos de
apuração em que a investida compu- apuração em que a investida compu-
tar a perda na determinação do lucro tar a perda na determinação do lucro
real. real.
§ 3º A perda relativa ao saldo da sub- § 3º A perda relativa ao saldo da sub-
conta de que trata o § 1º poderá ser conta de que trata o § 1º poderá ser
computada na determinação do lucro computada na determinação do lucro
real do período de apuração em que real do período de apuração em que
o contribuinte alienar ou liquidar o in- o contribuinte alienar ou liquidar o in-
vestimento. vestimento.
§ 4º Na hipótese de não ser eviden- § 4º Na hipótese de não ser eviden-
ciada por meio de subconta na forma ciada por meio de subconta na forma
prevista no § 1º, a perda será conside- prevista no § 1º, a perda será conside-
rada indedutível na apuração do lucro rada indedutível na apuração do lucro
real. real.

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§ 5º A Secretaria da Receita Federal do § 5º A Secretaria da Receita Federal do


Brasil disciplinará o controle em sub- Brasil disciplinará o controle em sub-
contas de que trata este artigo.” (NR) contas de que trata este artigo.”

“Redução da Mais ou Menos-Valia “Redução da Mais ou Menos-Valia Vigência: 1º.01.2015


e do Goodwill e do Goodwill

Art. 25. A contrapartida da redução Art. 25. A contrapartida da redução


dos valores de que tratam os incisos dos valores de que tratam os incisos
II e III do caput do art. 20 não será II e III do caput do art. 20 não será
computada na determinação do lu- computada na determinação do lu-
cro real, ressalvado o disposto no art. cro real, ressalvado o disposto no
33.” (NR) art. 33.

“Atividade Imobiliária - Permuta- De- Atividade Imobiliária - Permuta - De- Vigência: 1º.01.2015
terminação do Custo e Apuração do terminação do Custo e Apuração do
Lucro Bruto Lucro Bruto O novo texto estende
o tratamento do dife-
Art. 27.............................................. Art. 27.............................................. rimento do lucro nas
operações de permuta
§ 3º Na hipótese de operações de § 3º Na hipótese de operações de de unidades imobiliá-
permuta envolvendo unidades imobili- permuta envolvendo unidades imobili- rias na determinação
árias, a parcela do lucro bruto decor- árias, a parcela do lucro bruto decor- do lucro real às pes-
rente da avaliação a valor justo das rente da avaliação a valor justo das soas jurídicas permu-
unidades permutadas será computada unidades permutadas será computada tantes.
na determinação do lucro real do pe- na determinação do lucro real pe-
ríodo da ocorrência da operação. las pessoas jurídicas permutantes,
§ 4º A parcela do lucro bruto de que quando o imóvel recebido em per-
trata o § 3º poderá ser computada na muta for alienado, inclusive como
determinação do lucro real quando a parte integrante do custo de outras
unidade recebida for alienada, baixa- unidades imobiliárias ou realiza-
da, incorporada ao custo de produção do a qualquer título, ou quando, a
de outras unidades imobiliárias ou qualquer tempo, for classificada no
quando, a qualquer tempo, for classi- ativo não circulante investimentos
ficada no ativo não circulante investi- ou imobilizado.
mentos ou imobilizado.

§ 5º O disposto no § 4º será discipli- § 4º O disposto no § 3º será disci-


nado pela Secretaria da Receita Fede- plinado pela Secretaria da Receita
ral do Brasil.” (NR) Federal do Brasil.” (NR)

“Art. 29. Na venda a prazo, ou em “Art. 29. Na venda a prazo, ou em Vigência: 1º.01.2015
prestações, com pagamento após o prestações, com pagamento após o
término do período de apuração da término do período de apuração da
venda, o lucro bruto de que trata o § venda, o lucro bruto de que trata o §

1º do art. 27 poderá, para efeito de 1º do art. 27 poderá, para efeito de


determinação do lucro real, ser reco- determinação do lucro real, ser reco-

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nhecido proporcionalmente à receita nhecido proporcionalmente à receita
de venda recebida, observadas as se- de venda recebida, observadas as se-
guintes normas: guintes normas:

........................................................ ........................................................
II - por ocasião da venda será deter- II - por ocasião da venda, será deter-
minada a relação entre o lucro bruto minada a relação entre o lucro bruto
e a receita bruta de venda e, em cada e a receita bruta de venda e, em cada
período, será computada, na deter- período, será computada, na deter-
minação do lucro real, parte do lucro minação do lucro real, parte do lucro
bruto proporcional à receita recebida bruto proporcional à receita recebida
no mesmo período; no mesmo período;
III - a relação entre o lucro bruto e a III - a relação entre o lucro bruto e a
receita bruta de venda, de que trata receita bruta de venda, de que trata
o inciso II do caput, deverá ser rea- o inciso II do caput, deverá ser rea-
justada sempre que for alterado o justada sempre que for alterado o
valor do orçamento, em decorrência valor do orçamento, em decorrência
de modificações no projeto ou nas de modificações no projeto ou nas
especificações do empreendimento, e especificações do empreendimento, e
apurada diferença entre custo orçado apurada diferença entre custo orçado
e efetivo, devendo ser computada na e efetivo, devendo ser computada na
determinação do lucro real, do perío- determinação do lucro real, do perío-
do de apuração desse reajustamento, do de apuração desse reajustamento,
a diferença de custo correspondente a diferença de custo correspondente
à parte da receita de venda já rece- à parte da receita de venda já rece-
bida; bida;
........................................................ ........................................................
V - os ajustes pertinentes ao reconhe- V - os ajustes pertinentes ao reconhe-
cimento do lucro bruto, na forma do cimento do lucro bruto, na forma do
inciso II do caput, e da diferença de inciso II do caput, e da diferença de
que trata o inciso III do caput, deverão que trata o inciso III do caput deverão
ser realizados no livro de apuração do ser realizados no livro de apuração do
lucro real de que trata o inciso I do ca- lucro real de que trata o inciso I do ca-
put do art. 8º. put do art. 8o.

...............................................” (NR) ...............................................” (NR)


“Art. 31. Serão classificados como ga- “Art. 31. Serão classificados como ga- Vigência: 1º.01.2015
nhos ou perdas de capital, e computa- nhos ou perdas de capital, e computa-
dos na determinação do lucro real, os dos na determinação do lucro real, os
resultados na alienação, inclusive por resultados na alienação, inclusive por
desapropriação (§ 4º), na baixa por desapropriação (§ 4o), na baixa por
perecimento, extinção, desgaste, ob- perecimento, extinção, desgaste, ob-
solescência ou exaustão, ou na liqui- solescência ou exaustão, ou na liqui-
dação de bens do ativo não circulante, dação de bens do ativo não circulante,
classificados como investimentos, imo- classificados como investimentos, imo-
bilizado ou intangível. bilizado ou intangível.

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§ 1º Ressalvadas as disposições es- § 1º Ressalvadas as disposições es-
peciais, a determinação do ganho ou peciais, a determinação do ganho ou
perda de capital terá por base o valor perda de capital terá por base o valor
contábil do bem, assim entendido o contábil do bem, assim entendido o
que estiver registrado na escrituração que estiver registrado na escrituração
do contribuinte, diminuído, se for o do contribuinte, diminuído, se for o
caso, da depreciação, amortização ou caso, da depreciação, amortização ou
exaustão acumulada e das perdas esti- exaustão acumulada e das perdas esti-
madas no valor de ativos. madas no valor de ativos.
§ 2º Nas vendas de bens do ativo não § 2º Nas vendas de bens do ativo não
circulante classificados como inves- circulante classificados como inves-
timentos, imobilizado ou intangível, timentos, imobilizado ou intangível,
para recebimento do preço, no todo para recebimento do preço, no todo
ou em parte, após o término do exercí- ou em parte, após o término do exercí-
cio social seguinte ao da contratação, cio social seguinte ao da contratação,
o contribuinte poderá, para efeito de o contribuinte poderá, para efeito de
determinar o lucro real, reconhecer o determinar o lucro real, reconhecer o
lucro na proporção da parcela do pre- lucro na proporção da parcela do pre-
ço recebida em cada período de apu- ço recebida em cada período de apu-
ração. ração.
........................................................ ........................................................
§ 6º A parcela de depreciação ante- § 6º A parcela de depreciação ante-
riormente excluída do lucro líquido na riormente excluída do lucro líquido na
apuração do lucro real deverá ser adi- apuração do lucro real deverá ser adi-
cionada na apuração do imposto no cionada na apuração do imposto no
período de apuração em que ocorrer período de apuração em que ocorrer
a alienação ou baixa do ativo. a alienação ou baixa do ativo.

§ 7º A Secretaria da Receita Federal do § 7º A Secretaria da Receita Federal do


Brasil, no âmbito de suas atribuições, Brasil, no âmbito de suas atribuições,
disciplinará o disposto neste artigo.” disciplinará o disposto neste artigo.”
(NR) (NR)
“Art. 33. O valor contábil, para efei- “Art. 33. O valor contábil, para efei- Vigência: 1º.01.2015
to de determinar o ganho ou perda to de determinar o ganho ou perda
de capital na alienação ou liquidação de capital na alienação ou liquidação
do investimento avaliado pelo valor do investimento avaliado pelo valor
de patrimônio líquido (art. 20), será a de patrimônio líquido (art. 20), será a
soma algébrica dos seguintes valores: soma algébrica dos seguintes valores:
........................................................ ........................................................
II - de que tratam os incisos II e III do II - de que tratam os incisos II e III do
caput do art. 20, ainda que tenham caput do art. 20, ainda que tenham
sido realizados na escrituração comer- sido realizados na escrituração comer-
cial do contribuinte, conforme previsto cial do contribuinte, conforme previsto
no art. 25 deste Decreto-Lei; no art. 25 deste Decreto-Lei;
........................................................ ........................................................

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
§ 2º Não será computado na determi- § 2º Não será computado na determi-
nação do lucro real o acréscimo ou a nação do lucro real o acréscimo ou a
diminuição do valor de patrimônio líqui- diminuição do valor de patrimônio líqui-
do de investimento, decorrente de ga- do de investimento, decorrente de ga-
nho ou perda por variação na porcenta- nho ou perda por variação na porcenta-
gem de participação do contribuinte no gem de participação do contribuinte no
capital social da investida.” (NR) capital social da investida.” (NR)
“Despesa com Emissão de Ações “Despesa com Emissão de Ações Vigência: 1º.01.2015
Art. 38-A. Os custos associados às Art. 38-A. Os custos associados às
transações destinadas à obtenção de transações destinadas à obtenção de
recursos próprios, mediante a distri- recursos próprios, mediante a distri-
buição primária de ações ou bônus de buição primária de ações ou bônus de
subscrição contabilizados no patrimô- subscrição contabilizados no patrimô-
nio líquido poderão ser excluídos, na nio líquido, poderão ser excluídos, na
determinação do lucro real, quando determinação do lucro real, quando
incorridos.” (NR) incorridos.”
Art. 38-B. A remuneração, os en- Vigência: 1º.01.2015
cargos, as despesas e demais cus-
tos, ainda que contabilizados no Artigo incluído na con-
patrimônio líquido, referentes a ins- versão da MP em lei.
trumentos de capital ou de dívida
subordinada, emitidos pela pessoa Possibilitada a exclu-
jurídica, exceto na forma de ações, são, na determinação
poderão ser excluídos na determi- do lucro real e da base
nação do lucro real e da base de de calculo da CSLL,
cálculo de Contribuição Social sobre de remuneração, en-
o Lucro Líquido quando incorridos. cargos, despesas e
demais custos referen-
§ 1º No caso das entidades de que
tes a instrumentos de
trata o § 1º do art. 22 da Lei nº
capital ou de dívida
8.212, de 24 de julho de 1991, a re-
subordinados, ainda
muneração e os encargos mencio-
que contabilizados no
nados no caput poderão, para fins
patrimônio líquido.
de determinação da base de cálculo
das contribuições para o PIS/Pasep
e Cofins, ser excluídos ou deduzidos
como despesas de operações de in-
termediação financeira.
§ 2º O disposto neste artigo não se
aplica aos instrumentos previstos
no art. 15 da Lei nº 6.404, de 15
de dezembro de 1976.
§ 3º Na hipótese de estorno por
qualquer razão, em contrapartida
de conta de patrimônio líquido, os
valores mencionados no caput e
anteriormente deduzidos deverão
ser adicionados nas respectivas ba-
ses de cálculo.”

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Art. 3º Ficam isentos do Imposto Vigência: 14.05.2014
sobre a Renda das Pessoas Físicas
os rendimentos recebidos pelos Artigo incluído na con-
condomínios residenciais constituí- versão da MP em lei.
dos nos termos da Lei nº 4.591, de
16 de dezembro de 1964, limitado Possibilitada aos con-
a R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil dôminos de imóveis
reais) por ano-calendário, e desde residenciais a isenção
que sejam revertidos em benefício para os rendimentos
do condomínio para cobertura de recebidos por condo-
despesas de custeio e de despesas mínios residenciais,
extraordinárias, estejam previstos e até o limite de R$ 24
autorizados na convenção condo- mil, atendidas as con-
minial, não sejam distribuídos aos dições e desde que tais
condôminos e decorram: valores não lhes sejam
distribuídos.
I - de uso, aluguel ou locação de
partes comuns do condomínio;
II - de multas e penalidades aplica-
das em decorrência de inobservân-
cia das regras previstas na conven-
ção condominial; ou
III - de alienação de ativos detidos
pelo condomínio.
Ajuste a Valor Presente Ajuste a Valor Presente Vigência: 1º.01.2015
Art. 3º Os valores decorrentes do Art. 4º Os valores decorrentes do
ajuste a valor presente, de que trata o ajuste a valor presente, de que trata
inciso VIII do caput do art. 183 da Lei o inciso VIII do caput do art. 183 da
nº 6.404, de 1976, relativos a cada Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
operação, somente serão considera- de 1976, relativos a cada operação,
dos na determinação do lucro real no somente serão considerados na deter-
mesmo período de apuração em que a minação do lucro real no mesmo perí-
receita ou resultado da operação deva odo de apuração em que a receita ou
ser oferecido à tributação. (Vigência) resultado da operação deva ser ofere-
cido à tributação.
Art. 4º Os valores decorrentes do Art. 5º Os valores decorrentes do ajus- Vigência: 1º.01.2015
ajuste a valor presente, de que trata o te a valor presente, de que trata o in-
inciso III do caput do art. 184 da Lei nº ciso III do caput do art. 184 da Lei nº
6.404, de 1976, relativos a cada ope- 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
ração, somente serão considerados na relativos a cada operação, somente
determinação do lucro real no período serão considerados na determinação
de apuração em que: (Vigência) do lucro real no período de apuração
em que:
I - o bem for revendido, no caso de I - o bem for revendido, no caso de
aquisição a prazo de bem para reven- aquisição a prazo de bem para reven-
da; da;

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II - o bem for utilizado como insumo na II - o bem for utilizado como insumo na
produção de bens ou serviços, no caso produção de bens ou serviços, no caso
de aquisição a prazo de bem a ser uti- de aquisição a prazo de bem a ser uti-
lizado como insumo na produção de lizado como insumo na produção de
bens ou serviços; bens ou serviços;
III - o ativo for realizado, inclusive III - o ativo for realizado, inclusive
mediante depreciação, amortização, mediante depreciação, amortização,
exaustão, alienação ou baixa, no caso exaustão, alienação ou baixa, no caso
de aquisição a prazo de ativo não clas- de aquisição a prazo de ativo não clas-
sificável nos incisos I e II do caput; sificável nos incisos I e II do caput;
IV - a despesa for incorrida, no caso IV - a despesa for incorrida, no caso
de aquisição a prazo de bem ou ser- de aquisição a prazo de bem ou ser-
viço contabilizado diretamente como viço contabilizado diretamente como
despesa; e despesa; e
V - o custo for incorrido, no caso de V - o custo for incorrido, no caso de
aquisição a prazo de bem ou serviço aquisição a prazo de bem ou serviço
contabilizado diretamente como custo contabilizado diretamente como custo
de produção de bens ou serviços. de produção de bens ou serviços.
§ 1º Nas hipóteses previstas nos inci- § 1º Nas hipóteses previstas nos inci-
sos I, II e III do caput, os valores decor- sos I, II e III do caput, os valores decor-
rentes do ajuste a valor presente deve- rentes do ajuste a valor presente deve-
rão ser evidenciados contabilmente em rão ser evidenciados contabilmente em
subconta vinculada ao ativo. subconta vinculada ao ativo.
§ 2º Os valores decorrentes de ajuste a § 2º Os valores decorrentes de ajuste a
valor presente de que trata o caput não valor presente de que trata o caput não
poderão ser considerados na determi- poderão ser considerados na determi-
nação do lucro real: nação do lucro real:
I - na hipótese prevista no inciso III do I - na hipótese prevista no inciso III do
caput, caso o valor realizado, inclusive caput, caso o valor realizado, inclusive
mediante depreciação, amortização, mediante depreciação, amortização,
exaustão, alienação ou baixa, não seja exaustão, alienação ou baixa não seja
dedutível; dedutível;
II - na hipótese prevista no inciso IV do II - na hipótese prevista no inciso IV do
caput, caso a despesa não seja dedu- caput, caso a despesa não seja dedu-
tível; e tível; e
III - nas hipóteses previstas nos inci- III - nas hipóteses previstas nos inci-
sos I, II e III do caput, caso os valores sos I, II e III do caput, caso os valores
decorrentes do ajuste a valor presente decorrentes do ajuste a valor presente
não tenham sido evidenciados confor- não tenham sido evidenciados confor-
me disposto no § 1º. me disposto no § 1º.
ALTERAÇÕES NA LEI 9.430/1996
Art. 5º A Lei nº 9.430, de 27 de Art. 6º A Lei nº 9.430, de 27 de Vigência: 1º.01.2015
dezembro de 1996, passa a vigorar dezembro de 1996, passa a vigorar
com as seguintes alterações: (Vigência) com as seguintes alterações:

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“Art. 2º A pessoa jurídica sujeita a tri- “Art. 2º A pessoa jurídica sujeita a tri- Vigência: 1º.01.2015
butação com base no lucro real pode- butação com base no lucro real pode-
rá optar pelo pagamento do imposto, rá optar pelo pagamento do imposto,
em cada mês, determinado sobre base em cada mês, determinado sobre base
de cálculo estimada, mediante a apli- de cálculo estimada, mediante a apli-
cação dos percentuais de que trata o cação dos percentuais de que trata o
art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de de- art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de de-
zembro de 1995, sobre a receita bruta zembro de 1995, sobre a receita bruta
definida pelo art. 12 do Decreto-Lei nº definida pelo art. 12 do Decreto-Lei nº
1.598, de 26 de dezembro de 1977, 1.598, de 26 de dezembro de 1977,
auferida mensalmente, deduzida das auferida mensalmente, deduzida das
devoluções, vendas canceladas e dos devoluções, vendas canceladas e dos
descontos incondicionais concedidos, descontos incondicionais concedidos,
observado o disposto nos §§ 1º e 2º observado o disposto nos §§ 1º e 2º
do art. 29 e nos arts. 30, 32, 34 e 35 do art. 29 e nos arts. 30, 32, 34 e 35
da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de
1995. 1995.

...............................................” (NR) ...............................................” (NR)


“Art. 25............................................ “Art. 25............................................ Vigência: 1º.01.2015

I - o valor resultante da aplicação dos I - o valor resultante da aplicação dos


percentuais de que trata o art. 15 da percentuais de que trata o art. 15 da
Lei nº 9.249, de 1995, sobre a receita Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de
bruta definida pelo art. 12 do Decreto- 1995, sobre a receita bruta definida
-Lei nº 1.598, de 1977, auferida no pelo art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598,
período de apuração de que trata o de 26 de dezembro de 1977, auferi-
art. 1º, deduzida das devoluções e da no período de apuração de que tra-
vendas canceladas e dos descontos in- ta o art. 1º, deduzida das devoluções
condicionais concedidos; e e vendas canceladas e dos descontos
incondicionais concedidos; e
II - os ganhos de capital, os rendi- II - os ganhos de capital, os rendi-
mentos e ganhos líquidos auferidos mentos e ganhos líquidos auferidos
em aplicações financeiras, as demais em aplicações financeiras, as demais
receitas, os resultados positivos de- receitas, os resultados positivos decor-
correntes de receitas não abrangidas rentes de receitas não abrangidas pelo
pelo inciso I, com os seus respectivos inciso I, com os respectivos valores de-
valores decorrentes do ajuste a valor correntes do ajuste a valor presente de
presente de que trata o inciso VIII do que trata o inciso VIII do caput do art.
caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezem-
15 de dezembro de 1976, e demais bro de 1976, e demais valores deter-
valores determinados nesta Lei, auferi- minados nesta Lei, auferidos naquele
dos naquele mesmo período. mesmo período.
§ 1º O ganho de capital nas aliena- § 1º O ganho de capital nas aliena-
ções de investimentos, imobilizados e ções de investimentos, imobilizados e
intangíveis corresponderá à diferença intangíveis corresponderá à diferença
positiva entre o valor da alienação e o positiva entre o valor da alienação e o
respectivo valor contábil. respectivo valor contábil.

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, po- § 2º Para fins do disposto no § 1o, po-
derão ser considerados no valor contá- derão ser considerados no valor contá-
bil, e na proporção deste, os respecti- bil, e na proporção deste, os respectivos
vos valores decorrentes dos efeitos do valores decorrentes dos efeitos do ajus-
ajuste a valor presente de que trata o te a valor presente de que trata o inciso
inciso III do caput do art. 184 da Lei nº III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404,
6.404, de 1976. de 15 de dezembro de 1976.
§ 3º Os ganhos decorrentes de avalia- § 3º Os ganhos decorrentes de avalia-
ção de ativo ou passivo com base no ção de ativo ou passivo com base no
valor justo não integrarão a base de valor justo não integrarão a base de
cálculo do imposto, no momento em cálculo do imposto, no momento em
que forem apurados. que forem apurados.
§ 4º Para fins do disposto no inciso II do § 4º Para fins do disposto no inciso II do
caput, os ganhos e perdas decorrentes caput, os ganhos e perdas decorrentes
de avaliação do ativo com base em va- de avaliação do ativo com base em va-
lor justo não serão considerados como lor justo não serão considerados como
parte integrante do valor contábil. parte integrante do valor contábil.
§ 5º O disposto no § 4º não se aplica § 5º O disposto no § 4º não se aplica
aos ganhos que tenham sido anterior- aos ganhos que tenham sido anterior-
mente computados na base de cálculo mente computados na base de cálculo
do imposto.” (NR) do imposto.” (NR)
“Art. 27............................................ “Art. 27............................................ Vigência: 1º.01.2015

I - o valor resultante da aplicação dos I - o valor resultante da aplicação dos


percentuais de que trata o art. 16 da percentuais de que trata o art. 16 da
Lei nº 9.249, de 1995, sobre a receita Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de
bruta definida pelo art. 12 do Decreto- 1995, sobre a receita bruta definida
-Lei nº 1.598, de 1977, auferida no pelo art. 12 do Decreto-Lei nº 1.598,
período de apuração de que trata o de 26 de dezembro de 1977, auferi-
art. 1º, deduzida das devoluções e da no período de apuração de que tra-
vendas canceladas e dos descontos in- ta o art. 1º, deduzida das devoluções
condicionais concedidos; e e vendas canceladas e dos descontos
incondicionais concedidos; e
II - os ganhos de capital, os rendi- II - os ganhos de capital, os rendi-
mentos e ganhos líquidos auferidos mentos e ganhos líquidos auferidos
em aplicações financeiras, as demais em aplicações financeiras, as demais
receitas, os resultados positivos decor- receitas, os resultados positivos decor-
rentes de receitas não abrangidas pelo rentes de receitas não abrangidas pelo
inciso I do caput, com os seus respec- inciso I do caput, com os respectivos
tivos valores decorrentes do ajuste a valores decorrentes do ajuste a valor
valor presente de que trata o inciso VIII presente de que trata o inciso VIII do
do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de
de 1976, e demais valores determina- 15 de dezembro de 1976, e demais
dos nesta Lei, auferidos naquele mes- valores determinados nesta Lei, auferi-
mo período. dos naquele mesmo período.
........................................................ ........................................................

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
§ 3º O ganho de capital nas aliena- § 3º O ganho de capital nas aliena-
ções de investimentos, imobilizados e ções de investimentos, imobilizados e
intangíveis corresponderá à diferença intangíveis corresponderá à diferença
positiva entre o valor da alienação e o positiva entre o valor da alienação e o
respectivo valor contábil. respectivo valor contábil.
§ 4º Para fins do disposto no § 3º, po- § 4º Para fins do disposto no § 3º, po-
derão ser considerados no valor contá- derão ser considerados no valor contá-
bil, e na proporção deste, os respecti- bil, e na proporção deste, os respectivos
vos valores decorrentes dos efeitos do valores decorrentes dos efeitos do ajus-
ajuste a valor presente de que trata o te a valor presente de que trata o inciso
inciso III do caput do art. 184 da Lei nº III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404,
6.404, de 1976. de 15 de dezembro de 1976.
§ 5º Os ganhos decorrentes de avalia- § 5º Os ganhos decorrentes de avalia-
ção de ativo ou passivo com base no ção de ativo ou passivo com base no
valor justo não integrarão a base de valor justo não integrarão a base de
cálculo do imposto, no momento em cálculo do imposto, no momento em
que forem apurados. que forem apurados.
§ 6º Para fins do disposto no inciso II § 6º Para fins do disposto no inciso II
do caput, os ganhos e perdas decor- do caput, os ganhos e perdas decor-
rentes de avaliação do ativo com base rentes de avaliação do ativo com base
em valor justo não serão considerados em valor justo não serão considerados
como parte integrante do valor contá- como parte integrante do valor contá-
bil. bil.
§ 7º O disposto no § 6º não se aplica § 7º O disposto no § 6º não se aplica
aos ganhos que tenham sido anterior- aos ganhos que tenham sido anterior-
mente computados na base de cálculo mente computados na base de cálculo
do imposto.” (NR) do imposto.” (NR)
“Art. 29............................................ “Art. 29............................................ Vigência: 1º.01.2015
II - os ganhos de capital, os rendi- II - os ganhos de capital, os rendi-
mentos e ganhos líquidos auferidos mentos e ganhos líquidos auferidos
em aplicações financeiras, as demais em aplicações financeiras, as demais
receitas, os resultados positivos decor- receitas, os resultados positivos decor-
rentes de receitas não abrangidas pelo rentes de receitas não abrangidas pelo
inciso I do caput, com os seus respec- inciso I do caput, com os respectivos
tivos valores decorrentes do ajuste a valores decorrentes do ajuste a valor
valor presente de que trata o inciso VIII presente de que trata o inciso VIII do
do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de
de 1976, e demais valores determina- 15 de dezembro de 1976, e demais
dos nesta Lei, auferidos naquele mes- valores determinados nesta Lei, auferi-
mo período.” (NR) dos naquele mesmo período.” (NR)
“Art. 54. A pessoa jurídica que, até o “Art. 54. A pessoa jurídica que, até o Vigência: 1º.01.2015
ano-calendário anterior, houver sido ano-calendário anterior, houver sido
tributada com base no lucro real, de- tributada com base no lucro real de-
verá adicionar à base de cálculo do verá adicionar à base de cálculo do
imposto de renda, correspondente imposto de renda, correspondente
ao primeiro período de apuração no ao primeiro período de apuração no

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e notas
qual houver optado pela tributação qual houver optado pela tributação
com base no lucro presumido ou for com base no lucro presumido ou for
tributada com base no lucro arbitrado, tributada com base no lucro arbitrado,
os saldos dos valores cuja tributação os saldos dos valores cuja tributação
havia diferido, independentemente da havia diferido, independentemente da
necessidade de controle no livro de necessidade de controle no livro de
que trata o inciso I do caput do art. 8º que trata o inciso I do caput do art.
do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977.” 8o do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de
(NR) dezembro de 1977.” (NR)

Custo de empréstimos - Lucro Pre- Custo de Empréstimos - Lucro Pre- Vigência: 1º.01.2015
sumido e Arbitrado sumido e Arbitrado

Art. 6º Para fins de determinação do Art. 7º Para fins de determinação do


ganho de capital previsto no inciso II ganho de capital previsto no inciso II
do caput do art. 25 da Lei nº 9.430, do caput do art. 25 da Lei nº 9.430,
de 1996, é vedado o cômputo de de 27 de dezembro de 1996, é ve-
qualquer parcela a título de encargos dado o cômputo de qualquer parcela
associados a empréstimos, registrados a título de encargos associados a em-
como custo na forma da alínea “b” préstimos, registrados como custo na
do § 1º do art. 17 do Decreto-Lei nº forma da alínea “b” do § 1º do art.
1.598, de 1977. (Vigência) 17 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de
dezembro de 1977.

Parágrafo único. O disposto no caput Parágrafo único. O disposto no caput


aplica-se também ao ganho de capital aplica-se também ao ganho de capital
previsto no inciso II do caput do art. 27 previsto no inciso II do caput do art.
e no inciso II do caput do art. 29 da Lei 27 e no inciso II do caput do art. 29
nº 9.430, de 1996. da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro
de 1996.

Art. 7º No caso de pessoa jurídica tri- Art. 8º No caso de pessoa jurídica tri- Vigência: 1º.01.2015
butada com base no lucro presumido butada com base no lucro presumido
ou arbitrado, as receitas financeiras ou arbitrado, as receitas financeiras
relativas às variações monetárias dos relativas às variações monetárias dos
direitos de crédito e das obrigações direitos de crédito e das obrigações
do contribuinte, em função da taxa de do contribuinte, em função da taxa de
câmbio, originadas dos saldos de va- câmbio, originadas dos saldos de va-
lores a apropriar decorrentes de ajuste lores a apropriar decorrentes de ajuste
a valor presente não integrarão a base a valor presente não integrarão a base
de cálculo do imposto sobre a renda. de cálculo do imposto sobre a renda.
(Vigência)

ALTERAÇÕES NA LEI Nº 9.249/1995

Art. 8º A Lei nº 9.249, de 26 de de- Art. 9º A Lei nº 9.249, de 26 de de- Vigência: 1º.01.2014
zembro de 1995, passa a vigorar com zembro de 1995, passa a vigorar com ou 2015.
as seguintes alterações: as seguintes alterações:
§ 12 do art. 9º da Lei
“Art. 9º............................................. “Art. 9º............................................. nº 9.249/1995 incluí-

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e notas
§ 8º Para fins de cálculo da remune- § 8º Para fins de cálculo da remune- do na conversão da
ração prevista neste artigo, serão con- ração prevista neste artigo, serão con- MP em lei.
sideradas exclusivamente as seguintes sideradas exclusivamente as seguintes
contas do patrimônio líquido: contas do patrimônio líquido: Determinado que no
cálculo dos JCP a
I - capital social; I - capital social;
conta capital social
II - reservas de capital; II - reservas de capital; inclui todas as espé-
cies de ações previstas
III - reservas de lucros; III - reservas de lucros; no art. 15 da Lei nº
6.404/1976, ainda
IV - ações em tesouraria; e IV - ações em tesouraria; e que classificadas em
contas de passivo na
V - prejuízos acumulados. V - prejuízos acumulados. escrituração comer-
cial.
........................................................ ........................................................
§ 11. O disposto neste artigo aplica-se § 11. O disposto neste artigo aplica-se
à Contribuição Social sobre o Lucro Lí- à Contribuição Social sobre o Lucro
quido.” (NR) Líquido.

§ 12. Para fins de cálculo da re-


muneração prevista neste artigo, a
conta capital social, prevista no in-
ciso I do § 8º deste artigo, inclui to-
das as espécies de ações previstas
no art. 15 da Lei nº 6.404, de 15
de dezembro de 1976, ainda que
classificadas em contas de passivo
na escrituração comercial.” (NR)
“Art. 10.......................................... Vigência: 1º.01.2015
§ 1º No caso de quotas ou ações Alteração no § 1º
distribuídas em decorrência de au- do art. 10 da Lei nº
mento de capital por incorporação 9.249/1995, incluído
de lucros apurados, a partir do mês na conversão da MP
de janeiro de 1996, ou de reservas em lei.
constituídas com esses lucros, o cus- Não incide o Impos-
to de aquisição será igual à parcela to de Renda sobre os
do lucro ou reserva capitalizado, que lucros ou dividendos
corresponder ao sócio ou acionista. pagos ou creditados a
§ 2º A não incidência prevista no beneficiários de todas
caput inclui os lucros ou dividendos as espécies de ações
pagos ou creditados a beneficiários previstas no art. 15 da
de todas as espécies de ações pre- Lei nº 6.404/1976,
vistas no art. 15 da Lei nº 6.404, de ainda que a ação seja
15 de dezembro de 1976, ainda que classificada em conta
a ação seja classificada em conta de de passivo ou que a
passivo ou que a remuneração seja remuneração seja clas-
classificada como despesa financei- sificada como despesa
ra na escrituração comercial. financeira.

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
§ 3º Não são dedutíveis na apura-
ção do lucro real e da base de cál-
culo da CSLL os lucros ou dividendos
pagos ou creditados a beneficiários
de qualquer espécie de ação previs-
ta no art. 15 da Lei nº 6.404, de 15
de dezembro de 1976, ainda que
classificados como despesa financei-
ra na escrituração comercial.” (NR)
“Art. 13............................................ Art. 13. ........................................... Vigência: 1º.01.2015

VIII - de despesas de depreciação, VIII - de despesas de depreciação,


amortização e exaustão geradas por amortização e exaustão geradas por
bem objeto de arrendamento mercantil bem objeto de arrendamento mercantil
pela arrendatária, na hipótese em que pela arrendatária, na hipótese em que
esta reconheça contabilmente o encar- esta reconheça contabilmente o encar-
go. (NR) go. (NR)
“Art. 15. A base de cálculo do im- “Art. 15. A base de cálculo do impos- Vigência: 1º.01.2015
posto, em cada mês, será determinada to, em cada mês, será determinada
mediante a aplicação do percentual mediante a aplicação do percentual de
de oito por cento sobre a receita bru- 8% (oito por cento) sobre a receita bru-
ta auferida mensalmente, observado o ta auferida mensalmente, observado o
disposto no art. 12 do Decreto-Lei nº disposto no art. 12 do Decreto-Lei nº
1.598, de 1977, deduzida das devo- 1.598, de 26 de dezembro de 1977,
luções, vendas canceladas e dos des- deduzida das devoluções, vendas can-
contos incondicionais concedidos, sem celadas e dos descontos incondicionais
prejuízo do disposto nos arts. 30, 32, concedidos, sem prejuízo do dispos-
34 e 35 da Lei nº 8.981, de 1995. to nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei nº
8.981, de 20 de janeiro de 1995.
§ 1º..................................................
§ 1º..................................................
III - ...................................................
III - ...................................................
e) prestação de serviços de constru-
ção, recuperação, reforma, ampliação e) prestação de serviços de constru-
ou melhoramento de infraestrutura vin- ção, recuperação, reforma, ampliação
culados a contrato de concessão de ou melhoramento de infraestrutura vin-
serviço público. (NR) culados a contrato de concessão de
serviço público. (NR)
“Base de cálculo da CSLL - Estima- “Base de cálculo da CSLL - Estima- Vigência: 1º.01.2015
tiva e Presumido tiva e Presumido

Art. 20. A base de cálculo da contribui- Art. 20. A base de cálculo da Con-
ção social sobre o lucro líquido, devida tribuição Social sobre o Lucro Líquido
pelas pessoas jurídicas que efetuarem devida pelas pessoas jurídicas que
o pagamento mensal ou trimestral a efetuarem o pagamento mensal ou tri-
que se referem os arts. 2º, 25 e 27 da mestral a que se referem os arts. 2º,
Lei nº 9.430, de 1996, corresponderá 25 e 27 da Lei nº 9.430, de 27 de

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
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a doze por cento sobre a receita bruta dezembro de 1996, corresponderá a
definida pelo art. 12 do Decreto-Lei nº 12% (doze por cento) sobre a receita
1.598, de 1977, auferida no período, bruta definida pelo art. 12 do Decreto-
deduzida das devoluções, vendas can- -Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de
celadas e dos descontos incondicio- 1977, auferida no período, deduzida
nais concedidos, exceto para as pesso- das devoluções, vendas canceladas e
as jurídicas que exerçam as atividades dos descontos incondicionais concedi-
a que se refere o inciso III do § 1º do dos, exceto para as pessoas jurídicas
art. 15, cujo percentual corresponderá que exerçam as atividades a que se re-
a trinta e dois por cento. (NR) fere o inciso III do § 1º do art. 15, cujo
percentual corresponderá a 32% (trinta
e dois por cento). (NR)
“Incorporação, Fusão e Cisão “Incorporação, Fusão e Cisão Vigência: 1º.01.2015
Art. 21. A pessoa jurídica que tiver Art. 21. A pessoa jurídica que tiver
parte ou todo o seu patrimônio absor- parte ou todo o seu patrimônio absor-
vido em virtude de incorporação, fu- vido em virtude de incorporação, fu-
são ou cisão deverá levantar balanço são ou cisão deverá levantar balanço
específico para esse fim, observada a específico para esse fim, observada a
legislação comercial....” (NR) legislação comercial...” (NR)
ALTERAÇÕES NA LEI Nº 8.981/1995
Art. 9º A Lei nº 8.981, de 20 de ja- Art. 10. A Lei nº 8.981, de 20 de ja- Vigência: 1º.01.2015
neiro de 1995, passa a vigorar com as neiro de 1995, passa a vigorar com as
seguintes alterações: seguintes alterações:
“Art. 32............................................ “Art. 32............................................ Vigência: 1º.01.2015
........................................................ ........................................................
§ 2º O ganho de capital nas aliena- § 2º O ganho de capital nas aliena-
ções de bens ou direitos classificados ções de bens ou direitos classificados
como investimento, imobilizado ou in- como investimento, imobilizado ou in-
tangível e de aplicações em ouro, não tangível e de aplicações em ouro, não
tributadas na forma do art. 72, corres- tributadas na forma do art. 72, corres-
ponderá à diferença positiva verificada ponderá à diferença positiva verificada
entre o valor da alienação e o respec- entre o valor da alienação e o respec-
tivo valor contábil. tivo valor contábil.
§ 3º Na apuração dos valores de que § 3º Na apuração dos valores de que
trata o caput deverão ser considerados trata o caput, deverão ser considerados
os respectivos valores decorrentes do os respectivos valores decorrentes do
ajuste a valor presente de que trata o ajuste a valor presente de que trata o
inciso VIII do caput do art. 183 da Lei inciso VIII do caput do art. 183 da Lei
nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
§ 4º Para fins do disposto no § 2º, po- § 4º Para fins do disposto no § 2o, po-
derão ser considerados no valor contá- derão ser considerados no valor contá-
bil, e na proporção deste, os respecti- bil, e na proporção deste, os respectivos
vos valores decorrentes dos efeitos do valores decorrentes dos efeitos do ajus-
ajuste a valor presente de que trata o te a valor presente de que trata o inciso
inciso III do caput do art. 184 da Lei nº III do caput do art. 184 da Lei nº 6.404,
6.404, de 1976. de 15 de dezembro de 1976.

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Vigência,
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§ 5º Os ganhos decorrentes de avalia- § 5º Os ganhos decorrentes de avalia-
ção de ativo ou passivo com base no ção de ativo ou passivo com base no
valor justo não integrarão a base de valor justo não integrarão a base de
cálculo do imposto, no momento em cálculo do imposto, no momento em
que forem apurados. que forem apurados.
§ 6º Para fins do disposto no caput, os § 6º Para fins do disposto no caput, os
ganhos e perdas decorrentes de ava- ganhos e perdas decorrentes de ava-
liação do ativo com base em valor jus- liação do ativo com base em valor jus-
to não serão considerados como parte to não serão considerados como parte
integrante do valor contábil. integrante do valor contábil.
§ 7º O disposto no § 6º não se aplica § 7º O disposto no § 6º não se aplica
aos ganhos que tenham sido anterior- aos ganhos que tenham sido anterior-
mente computados na base de cálculo mente computados na base de cálculo
do imposto.” (NR) do imposto.” (NR)
“Art. 51............................................ “Art. 51............................................ Vigência: 1º.01.2015

§ 4º Nas alternativas previstas nos inci- § 4º Nas alternativas previstas nos inci-
sos V e VI, as compras serão conside- sos V e VI do caput, as compras serão
radas pelos valores totais das opera- consideradas pelos valores totais das
ções, devendo ser incluídos os valores operações, devendo ser incluídos os
decorrentes do ajuste a valor presente valores decorrentes do ajuste a valor
de que trata o inciso III do art. 184 da presente de que trata o inciso III do art.
Lei nº 6.404, de 1976.” (NR) 184 da Lei nº 6.404, de 15 de de-
zembro de 1976.” (NR)
Despesas Pré-operacionais ou Pré- Despesas Pré-Operacionais ou Pré- Vigência: 1º.01.2015
-industriais -Industriais

Art. 10. Para fins de determinação do Art. 11. Para fins de determinação do
lucro real, não serão computadas, no lucro real, não serão computadas, no
período de apuração em que incorri- período de apuração em que incorri-
das, as despesas: (Vigência) das, as despesas:
I - de organização pré-operacionais ou I - de organização pré-operacionais ou
pré-industriais, inclusive da fase inicial pré-industriais, inclusive da fase inicial
de operação, quando a empresa utili- de operação, quando a empresa utili-
zou apenas parcialmente o seu equi- zou apenas parcialmente o seu equi-
pamento ou as suas instalações; e pamento ou as suas instalações; e
II - de expansão das atividades indus- II - de expansão das atividades indus-
triais. triais.
Parágrafo único. As despesas referidas Parágrafo único. As despesas referidas
no caput poderão ser excluídas para no caput poderão ser excluídas para
fins de determinação do lucro real, em fins de determinação do lucro real, em
quotas fixas mensais e no prazo míni- quotas fixas mensais e no prazo míni-
mo de cinco anos, a partir: mo de 5 (cinco) anos, a partir:
I - do início das operações ou da plena I - do início das operações ou da plena
utilização das instalações, no caso do utilização das instalações, no caso do
inciso I do caput; e inciso I do caput; e

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II - do início das atividades das novas ins- II - do início das atividades das novas ins-
talações, no caso do inciso II do caput. talações, no caso do inciso II do caput.
Variação Cambial - Ajuste a Valor Variação Cambial - Ajuste a Valor Vigência: 1º.01.2015
Presente Presente

Art. 11. As variações monetárias em Art. 12. As variações monetárias em


razão da taxa de câmbio referentes razão da taxa de câmbio referentes
aos saldos de valores a apropriar de- aos saldos de valores a apropriar de-
correntes de ajuste a valor presente correntes de ajuste a valor presente
não serão computadas na determina- não serão computadas na determina-
ção do lucro real. (Vigência) ção do lucro real.
Avaliação a Valor Justo - Ganho Avaliação a Valor Justo Ganho Vigência: 1º.01.2015

Art. 12. O ganho decorrente de ava- Art. 13. O ganho decorrente de ava- Na conversão da MP
liação de ativo ou passivo com base liação de ativo ou passivo com base em lei foi:
no valor justo não será computado na no valor justo não será computado na
determinação do lucro real desde que determinação do lucro real desde que a) alterado o § 5º dis-
o respectivo aumento no valor do ativo o respectivo aumento no valor do ativo pondo que o constan-
ou redução no valor do passivo seja ou a redução no valor do passivo seja te no art. 13 da Lei nº
evidenciado contabilmente em sub- evidenciado contabilmente em sub- 8.981/1995 não se
conta vinculada ao ativo ou passivo. conta vinculada ao ativo ou passivo. aplica às doações re-
(Vigência) cebidas de terceiros;
§ 1º O ganho evidenciado por meio § 1º O ganho evidenciado por meio b) incluído um novo
da subconta de que trata o caput será da subconta de que trata o caput será § 6º ao art. 13 dessa
computado na determinação do lucro computado na determinação do lucro Lei, dispondo que no
real à medida que o ativo for realiza- real à medida que o ativo for realiza- caso de operações de
do, inclusive mediante depreciação, do, inclusive mediante depreciação, permuta que envolvam
amortização, exaustão, alienação ou amortização, exaustão, alienação ou troca de ativo ou passi-
baixa, ou quando o passivo for liqui- baixa, ou quando o passivo for liqui- vo, o ganho decorren-
dado ou baixado. dado ou baixado. te da avaliação com
§ 2º O ganho a que se refere o § 1º § 2º O ganho a que se refere o § 1º base no valor justo
não será computado na determinação não será computado na determinação poderá ser computado
do lucro real caso o valor realizado, do lucro real caso o valor realizado, na determinação do
inclusive mediante depreciação, amor- inclusive mediante depreciação, amor- lucro real na medida
tização, exaustão, alienação ou baixa, tização, exaustão, alienação ou baixa, da realização do ativo
seja indedutível. seja indedutível. ou passivo recebido
na permuta, de acordo
§ 3º Na hipótese de não ser evidencia- § 3º Na hipótese de não ser evidencia- com as hipóteses pre-
do por meio de subconta na forma pre- do por meio de subconta na forma pre- vistas nos §§ 1º a 4º.
vista no caput, o ganho será tributado. vista no caput, o ganho será tributado.
§ 4º Na hipótese de que trata o § 3º, o § 4º Na hipótese de que trata o § 3º, o
ganho não poderá acarretar redução ganho não poderá acarretar redução
de prejuízo fiscal do período, devendo, de prejuízo fiscal do período, devendo,
neste caso, ser considerado em perío- neste caso, ser considerado em perío-
do de apuração seguinte em que exista do de apuração seguinte em que exista
lucro real antes do cômputo do referi- lucro real antes do cômputo do referi-
do ganho. do ganho.

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§ 5º O disposto neste artigo não se § 5º O disposto neste artigo não se
aplica aos ganhos no reconhecimento aplica aos ganhos no reconhecimen-
inicial de ativos avaliados com base no to inicial de ativos avaliados com base
valor justo decorrentes de transações no valor justo decorrentes de doações
com terceiros, tais como doações. recebidas de terceiros.

§ 6º No caso de operações de per-


muta que envolvam troca de ativo
ou passivo de que trata o caput, o
ganho decorrente da avaliação com
base no valor justo poderá ser com-
putado na determinação do lucro
real na medida da realização do ati-
vo ou passivo recebido na permuta,
de acordo com as hipóteses previs-
tas nos §§ 1º a 4º.
Avaliação a Valor Justo - Perda Perda Vigência: 1º.01.2015

Art. 13. A perda decorrente de avalia- Art. 14. A perda decorrente de avalia-
ção de ativo ou passivo com base no ção de ativo ou passivo com base no
valor justo somente poderá ser compu- valor justo somente poderá ser compu-
tada na determinação do lucro real à tada na determinação do lucro real à
medida que o ativo for realizado, in- medida que o ativo for realizado, in-
clusive mediante depreciação, amorti- clusive mediante depreciação, amorti-
zação, exaustão, alienação ou baixa, zação, exaustão, alienação ou baixa,
ou quando o passivo for liquidado ou ou quando o passivo for liquidado ou
baixado, e desde que a respectiva re- baixado, e desde que a respectiva re-
dução no valor do ativo ou aumento dução no valor do ativo ou aumento
no valor do passivo seja evidenciada no valor do passivo seja evidenciada
contabilmente em subconta vinculada contabilmente em subconta vinculada
ao ativo ou passivo. (Vigência) ao ativo ou passivo.
§ 1º A perda a que se refere este artigo § 1º A perda a que se refere este artigo
não será computada na determinação não será computada na determinação
do lucro real caso o valor realizado, do lucro real caso o valor realizado,
inclusive mediante depreciação, amor- inclusive mediante depreciação, amor-
tização, exaustão, alienação ou baixa, tização, exaustão, alienação ou baixa,
seja indedutível. seja indedutível.
§ 2º Na hipótese de não ser eviden- § 2º Na hipótese de não ser eviden-
ciada por meio de subconta na forma ciada por meio de subconta na forma
prevista no caput, a perda será con- prevista no caput, a perda será con-
siderada indedutível na apuração do siderada indedutível na apuração do
lucro real. lucro real.
Art. 14. A Secretaria da Receita Fede- Art. 15. A Secretaria da Receita Fede- Vigência 1º.01.2015
ral do Brasil irá disciplinar o controle ral do Brasil irá disciplinar o controle
em subcontas previsto nos arts. 4º, 12 em subcontas previsto nos arts. 5º, 13
e 13. e 14.

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Ajuste a Valor Justo - Lucro Presu- Ajuste a Valor Justo - Lucro Presu- Vigência: 1º.01.2015
mido para Lucro Real mido para Lucro Real

Art. 15. A pessoa jurídica tributada Art. 16. A pessoa jurídica tributada
pelo lucro presumido que, em período pelo lucro presumido que, em período
de apuração imediatamente posterior, de apuração imediatamente posterior,
passar a ser tributada pelo lucro real, passar a ser tributada pelo lucro real
deverá incluir na base de cálculo do deverá incluir na base de cálculo do
imposto apurado pelo lucro presumido imposto apurado pelo lucro presumido
os ganhos decorrentes de avaliação os ganhos decorrentes de avaliação
com base no valor justo, que façam com base no valor justo, que façam
parte do valor contábil, e na propor- parte do valor contábil, e na propor-
ção deste, relativos aos ativos constan- ção deste, relativos aos ativos constan-
tes em seu patrimônio. (Vigência) tes em seu patrimônio.
§ 1º A tributação dos ganhos poderá § 1º A tributação dos ganhos poderá
ser diferida para os períodos de apu- ser diferida para os períodos de apu-
ração em que a pessoa jurídica for tri- ração em que a pessoa jurídica for tri-
butada pelo lucro real, desde que ob- butada pelo lucro real, desde que ob-
servados os procedimentos e requisitos servados os procedimentos e requisitos
previstos no art. 12. previstos no art. 13.
§ 2º As perdas verificadas nas condi- § 2º As perdas verificadas nas condi-
ções do caput somente poderão ser ções do caput somente poderão ser
computadas na determinação do lucro computadas na determinação do lucro
real dos períodos de apuração poste- real dos períodos de apuração poste-
riores se observados os procedimentos riores se observados os procedimentos
e requisitos previstos no art. 13. e requisitos previstos no art. 14.
§ 3º O disposto neste artigo aplica- § 3º O disposto neste artigo aplica-
-se, também, na hipótese de avaliação -se, também, na hipótese de avaliação
com base no valor justo de passivos com base no valor justo de passivos
relacionados a ativos ainda não total- relacionados a ativos ainda não total-
mente realizados na data de transição mente realizados na data de transição
para o lucro real. para o lucro real.
Ajuste a Valor Justo - Ganho de Ca- Ganho de Capital Subscrição de Vigência: 1º.01.2015
pital Subscrição de Ações Ações
O ganho do bem evi-
Art. 16. O ganho decorrente de ava- Art. 17. O ganho decorrente de ava-
denciado contabil-
liação com base no valor justo de liação com base no valor justo de bem
mente em subconta
bem do ativo incorporado ao patri- do ativo incorporado ao patrimônio
será computado na
mônio de outra pessoa jurídica, na de outra pessoa jurídica, na subscri-
determinação do lu-
subscrição em bens de capital social, ção em bens de capital social, ou de
cro real na alienação
ou de valores mobiliários emitidos valores mobiliários emitidos por com-
ou na liquidação da
por companhia, não será computado panhia, não será computado na de-
participação societária
na determinação do lucro real desde terminação do lucro real, desde que
ou dos valores mobi-
que o aumento no valor do bem do o aumento no valor do bem do ativo
liários, pelo montante
ativo seja evidenciado contabilmente seja evidenciado contabilmente em
realizado.
em subconta vinculada à participação subconta vinculada à participação
societária ou aos valores mobiliários, societária ou aos valores mobiliários,
com discriminação do bem objeto de com discriminação do bem objeto de

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e notas
avaliação com base no valor justo, em avaliação com base no valor justo, em O texto atual suprimiu
condições de permitir a determinação condições de permitir a determinação a alínea “b” do § 1º
da parcela realizada em cada período. da parcela realizada em cada período. na conversão da MP
(Vigência) em lei.
§ 1º O ganho evidenciado por meio da § 1º O ganho evidenciado por meio da
subconta de que trata o caput será com- subconta de que trata o caput será com- O novo texto inclui
putado na determinação do lucro real: putado na determinação do lucro real: também o inciso III,
a) na alienação ou na liquidação da I - na alienação ou na liquidação da dando tratamento nas
participação societária ou dos valores participação societária ou dos valores hipóteses de o bem
mobiliários, pelo montante realizado; mobiliários, pelo montante realizado; não estar sujeito à re-
alização por deprecia-
b) em cada período-base, em montan- Supressão da alínea “b”. ção, amortização ou
te igual à parte dos lucros, dividendos,
exaustão.
juros ou participações recebidos pelo
contribuinte, que corresponder à parti-
cipação ou aos valores mobiliários ad-
quiridos com o aumento do valor do
bem do ativo; ou
c) proporcionalmente ao valor realiza- II - proporcionalmente ao valor realiza-
do, no período-base em que a pessoa do, no período-base em que a pessoa
jurídica que houver recebido o bem re- jurídica que houver recebido o bem re-
alizar seu valor, inclusive mediante de- alizar seu valor, inclusive mediante de-
preciação, amortização, exaustão, alie- preciação, amortização, exaustão, alie-
nação ou baixa, ou com ele integralizar nação ou baixa, ou com ele integralizar
capital de outra pessoa jurídica. capital de outra pessoa jurídica; ou
III - na hipótese de bem não sujeito
a realização por depreciação, amor-
tização ou exaustão que não tenha
sido alienado, baixado ou utilizado
na integralização do capital de outra
pessoa jurídica, nos 5 (cinco) anos-
-calendário subsequentes à subscri-
ção em bens de capital social, ou
de valores mobiliários emitidos por
companhia, à razão de 1/60 (um
sessenta avos), no mínimo, para
cada mês do período de apuração.
§ 2º Na hipótese de não ser evidencia- § 2º Na hipótese de não ser evidencia-
do por meio de subconta na forma pre- do por meio de subconta na forma pre-
vista no caput, o ganho será tributado. vista no caput, o ganho será tributado.
§ 3º Na hipótese de que trata o § 2º, o § 3º Na hipótese de que trata o § 2º, o
ganho não poderá acarretar redução ganho não poderá acarretar redução
de prejuízo fiscal do período, e deverá, de prejuízo fiscal do período e deverá,
nesse caso, ser considerado em perío- nesse caso, ser considerado em perío-
do de apuração seguinte em que exista do de apuração seguinte em que exista
lucro real antes do cômputo do referi- lucro real antes do cômputo do referi-
do ganho. do ganho.
§ 4º Na hipótese de a subscrição de § 4º Na hipótese de a subscrição de
capital social de que trata o caput ser capital social de que trata o caput ser

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Vigência,
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e notas
feita por meio da entrega de participa- feita por meio da entrega de participa-
ção societária, será considerada realiza- ção societária, será considerada reali-
ção, nos termos na alínea “c” do § zação, nos termos do inciso III do §
1º, a absorção do patrimônio da inves- 1º, a absorção do patrimônio da inves-
tida, em virtude de incorporação, fusão tida, em virtude de incorporação, fusão
ou cisão, pela pessoa jurídica que teve o ou cisão, pela pessoa jurídica que teve
capital social subscrito por meio do rece- o capital social subscrito por meio do
bimento da participação societária. recebimento da participação societária.
§ 5º O disposto no § 4º aplica-se inclu- § 5º O disposto no § 4º aplica-se inclu-
sive quando a investida absorver, em vir- sive quando a investida absorver, em vir-
tude de incorporação, fusão ou cisão, o tude de incorporação, fusão ou cisão, o
patrimônio da pessoa jurídica que teve patrimônio da pessoa jurídica que teve
o capital social subscrito por meio do o capital social subscrito por meio do
recebimento da participação societária. recebimento da participação societária.
Art. 17. A perda decorrente de avalia- Art. 18. A perda decorrente de avalia- Vigência: 1º.01.2015
ção com base no valor justo de bem ção com base no valor justo de bem
do ativo incorporado ao patrimônio de do ativo incorporado ao patrimônio de Mesma alteração do
outra pessoa jurídica, na subscrição em outra pessoa jurídica, na subscrição em artigo anterior, agora,
bens de capital social, ou de valores bens de capital social, ou de valores porém, para a “per-
mobiliários emitidos por companhia, so- mobiliários emitidos por companhia, so- da”.
mente poderá ser computada na deter- mente poderá ser computada na deter-
minação do lucro real caso a respectiva minação do lucro real caso a respectiva
redução no valor do bem do ativo seja redução no valor do bem do ativo seja
evidenciada contabilmente em subcon- evidenciada contabilmente em subcon-
ta vinculada à participação societária ta vinculada à participação societária
ou aos valores mobiliários, com discri- ou aos valores mobiliários, com discri-
minação do bem objeto de avaliação minação do bem objeto de avaliação
com base no valor justo, em condições com base no valor justo, em condições
de permitir a determinação da parcela de permitir a determinação da parcela
realizada em cada período, e: (Vigência) realizada em cada período, e:
I - na alienação ou na liquidação da I - na alienação ou na liquidação da
participação societária ou dos valores participação societária ou dos valores
mobiliários, pelo montante realizado; mobiliários, pelo montante realizado;
II - em cada período-base, em mon- Supressão do inciso “III”.
tante igual à parte dos lucros, divi-
dendos, juros ou participações rece-
bidos pelo contribuinte, que corres-
ponder à participação ou aos valores
mobiliários adquiridos com a redu-
ção do valor do bem do ativo; ou
III - proporcionalmente ao valor reali- II - proporcionalmente ao valor realiza-
zado, no período-base em que a pes- do, no período-base em que a pessoa
soa jurídica que houver recebido o bem jurídica que houver recebido o bem
realizar seu valor, inclusive mediante realizar seu valor, inclusive mediante
depreciação, amortização, exaustão, depreciação, amortização, exaustão,
alienação ou baixa, ou com ele integra- alienação ou baixa, ou com ele integra-
lizar capital de outra pessoa jurídica. lizar capital de outra pessoa jurídica; ou

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III - na hipótese de bem não sujeito
a realização por depreciação, amor-
tização ou exaustão que não tenha
sido alienado, baixado ou utilizado
na integralização do capital de ou-
tra pessoa jurídica, a perda poderá
ser amortizada nos balanços cor-
respondentes à apuração de lucro
real, levantados durante os 5 (cin-
co) anos-calendário subsequentes à
subscrição em bens de capital social,
ou de valores mobiliários emitidos
por companhia, à razão de 1/60
(um sessenta avos), no máximo, para
cada mês do período de apuração.
§ 1º Na hipótese de não ser eviden- § 1º Na hipótese de não ser eviden-
ciada por meio de subconta na forma ciada por meio de subconta na forma
prevista no caput, a perda será con- prevista no caput, a perda será con-
siderada indedutível na apuração do siderada indedutível na apuração do
lucro real. lucro real.
§ 2º Na hipótese da subscrição de ca- § 2º Na hipótese da subscrição de ca-
pital social de que trata o caput ser feita pital social de que trata o caput ser feita
por meio da entrega de participação por meio da entrega de participação
societária, será considerada realização, societária, será considerada realização,
nos termos do inciso III do caput, a nos termos do inciso II do caput, a
absorção do patrimônio da investida, absorção do patrimônio da investida,
em virtude de incorporação, fusão ou em virtude de incorporação, fusão ou
cisão, pela pessoa jurídica que teve o cisão pela pessoa jurídica que teve o
capital social subscrito por meio do re- capital social subscrito por meio do re-
cebimento da participação societária. cebimento da participação societária.
§ 3º O disposto no § 2º aplica-se inclu- § 3º O disposto no § 2º aplica-se inclu-
sive quando a investida absorver, em vir- sive quando a investida absorver, em vir-
tude de incorporação, fusão ou cisão, o tude de incorporação, fusão ou cisão, o
patrimônio da pessoa jurídica que teve o patrimônio da pessoa jurídica que teve o
capital social subscrito por meio do rece- capital social subscrito por meio do rece-
bimento da participação societária. bimento da participação societária.
Art. 18. A Secretaria da Receita Fede- Art. 19. A Secretaria da Receita Fede- Vigência 1º.01.2015
ral do Brasil irá disciplinar o controle ral do Brasil irá disciplinar o controle
em subcontas de que tratam os arts. em subcontas de que tratam os arts.
16 e 17. 17 e 18.
Incorporação, Fusão ou Cisão - Incorporação, Fusão ou Cisão - Vigência: 1º.01.2015
Mais-Valia Mais -Valia
Art. 19. Nos casos de incorporação, Art. 20. Nos casos de incorporação, A nova redação men-
fusão ou cisão, o saldo existente na fusão ou cisão, o saldo existente na ciona que para fins de
contabilidade, na data do evento, re- contabilidade, na data da aquisição incorporação, fusão ou
ferente à mais-valia de que trata o in- da participação societária, referen- cisão, o saldo existente
ciso II do caput do art. 20 do Decreto- te à mais-valia de que trata o inciso II na contabilidade deve
-Lei nº 1.598, de 1977, decorrente da do caput do art. 20 do Decreto-Lei nº ser observado na data

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aquisição de participação societária en- 1.598, de 26 de dezembro de 1977, da aquisição da partici-
tre partes não dependentes, poderá ser decorrente da aquisição de participa- pação societária, para
considerado como integrante do custo ção societária entre partes não depen- fins de mais-valia.
do bem ou direito que lhe deu causa dentes, poderá ser considerado como
para efeito de determinação de ganho integrante do custo do bem ou direi- O § 4º do artigo escla-
ou perda de capital e do cômputo da to que lhe deu causa, para efeito de rece ainda que o laudo
depreciação, amortização ou exaus- determinação de ganho ou perda de será desconsiderado
tão. (Vigência) capital e do cômputo da depreciação, na hipótese em que os
amortização ou exaustão. dados nele constantes
§ 1º Se o bem ou direito que deu cau- § 1º Se o bem ou direito que deu cau- apresentem compro-
sa ao valor de que trata o caput não sa ao valor de que trata o caput não vadamente vícios ou
houver sido transferido, na hipótese de houver sido transferido, na hipótese de incorreções de caráter
cisão, para o patrimônio da sucessora, cisão, para o patrimônio da sucessora, relevante.
esta poderá, para efeitos de apuração esta poderá, para efeitos de apuração
do lucro real, deduzir a referida impor- do lucro real, deduzir a referida impor-
tância em quotas fixas mensais e no tância em quotas fixas mensais e no
prazo mínimo de cinco anos contados prazo mínimo de 5 (cinco) anos conta-
da data do evento. dos da data do evento.
§ 2º A dedutibilidade da despesa de § 2º A dedutibilidade da despesa de
depreciação, amortização ou exaustão depreciação, amortização ou exaustão
está condicionada ao cumprimento da está condicionada ao cumprimento da
condição estabelecida no inciso III do condição estabelecida no inciso III do
caput do art. 13 da Lei nº 9.249, de caput do art. 13 da Lei nº 9.249, de
1995. 26 de dezembro de 1995.
§ 3º O contribuinte não poderá utilizar § 3º O contribuinte não poderá utilizar
o disposto neste artigo, quando: o disposto neste artigo, quando:
I - o laudo a que se refere o § 3º do art. I - o laudo a que se refere o § 3º do
20 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de
não for elaborado, e tempestivamente 26 de dezembro de 1977, não for
protocolado ou registrado; ou elaborado e tempestivamente protoco-
lado ou registrado; ou
II - os valores que compõem o saldo II - os valores que compõem o saldo
da mais-valia não puderem ser identi- da mais-valia não puderem ser identi-
ficados em decorrência da não obser- ficados em decorrência da não obser-
vância do disposto no § 3º do art. 35 vância do disposto no § 3º do art. 37
ou no § 1º do art. 37. ou no § 1º do art. 39 desta Lei.
§ 4º O laudo de que trata o inciso I do § 4º O laudo de que trata o inciso I do
§ 3º será desconsiderado na hipótese § 3º será desconsiderado na hipótese
em que os dados nele constantes esti- em que os dados nele constantes apre-
verem incorretos ou não mereçam sentem comprovadamente vícios ou
fé. incorreções de caráter relevante.
§ 5º A vedação prevista no inciso I § 5º A vedação prevista no inciso I do
do § 3º não se aplica para participa- § 3o não se aplica para participações
ções societárias adquiridas até 31 de societárias adquiridas até 31 de dezem-
dezembro de 2013, para os optantes bro de 2013, para os optantes confor-
conforme art. 71, ou até 31 de de- me o art. 75, ou até 31 de dezembro
zembro de 2014 para os não optantes. de 2014, para os não optantes.

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Incorporação, Fusão ou Cisão - Menos -Valia Vigência: 1º.01.2015
Menos-Valia
O mesmo ajuste da
Art. 20. Nos casos de incorporação, Art. 21. Nos casos de incorporação, mais-valia foi aplicado
fusão ou cisão, o saldo existente na fusão ou cisão, o saldo existente na à menos-valia na con-
contabilidade, na data do evento, contabilidade, na data da aquisição versão da MP em lei.
referente à menos-valia de que trata o da participação societária, referente
inciso II do caput do art. 20 do Decre- à menos-valia de que trata o inciso Nos casos de incorpo-
to-Lei nº 1.598, de 1977, deverá ser II do caput do art. 20 do Decreto-Lei ração, fusão ou cisão,
considerado como integrante do custo nº 1.598, de 26 de dezembro de o saldo existente na
do bem ou direito que lhe deu causa 1977, deverá ser considerado como contabilidade, deve
para efeito de determinação de ganho integrante do custo do bem ou direito ser observado na data
ou perda de capital e do cômputo da que lhe deu causa para efeito de deter- da aquisição da par-
depreciação, amortização ou exaus- minação de ganho ou perda de capital ticipação societária e
tão. (Vigência) e do cômputo da depreciação, amorti- não mais na data do
zação ou exaustão. evento como dispunha
§ 1º Se o bem ou direito que deu cau- § 1º Se o bem ou direito que deu cau- a MP.
sa ao valor de que trata o caput não sa ao valor de que trata o caput não
O § 4º esclarece ain-
houver sido transferido, na hipótese de houver sido transferido, na hipótese de
da que o laudo seja
cisão, para o patrimônio da sucessora, cisão, para o patrimônio da sucessora,
desconsiderado na
esta poderá, para efeitos de apuração esta poderá, para efeitos de apuração
hipótese em que os
do lucro real, diferir o reconhecimento do lucro real, diferir o reconhecimento
dados nele constantes
da referida importância, oferecendo à da referida importância, oferecendo à
apresentem compro-
tributação quotas fixas mensais no pra- tributação quotas fixas mensais no pra-
vadamente vícios ou
zo máximo de cinco anos contados da zo máximo de 5 (cinco) anos contados
incorreções de caráter
data do evento. da data do evento.
relevante.
§ 2º A dedutibilidade da despesa de § 2º A dedutibilidade da despesa de
depreciação, amortização ou exaustão depreciação, amortização ou exaustão
está condicionada ao cumprimento da está condicionada ao cumprimento da
condição estabelecida no inciso III do condição estabelecida no inciso III do
caput do art. 13 da Lei nº 9.249, de caput do art. 13 da Lei nº 9.249, de
1995. 26 de dezembro de 1995.
§ 3º O valor de que trata o caput será § 3º O valor de que trata o caput será
considerado como integrante do custo considerado como integrante do custo
dos bens ou direitos que forem reali- dos bens ou direitos que forem reali-
zados em menor prazo depois da data zados em menor prazo depois da data
do evento, quando: do evento, quando:
I - o laudo a que se refere o § 3º do art. I - o laudo a que se refere o § 3º do
20 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de
não for elaborado e tempestivamente 26 de dezembro de 1977, não for
protocolado ou registrado; ou elaborado e tempestivamente protoco-
lado ou registrado; ou
II - os valores que compõem o saldo II - os valores que compõem o saldo
da menos-valia não puderem ser iden- da menos-valia não puderem ser iden-
tificados em decorrência da não obser- tificados em decorrência da não obser-
vância do disposto no § 3º do art. 35 vância do disposto no § 3o do art. 37
ou no § 1º do art. 37. ou no § 1º do art. 39 desta Lei.

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e notas
§ 4º O laudo de que trata o inciso I do § 4º O laudo de que trata o inciso I do
§ 3º será desconsiderado na hipótese § 3º será desconsiderado na hipótese
em que os dados nele constantes esti- em que os dados nele constantes apre-
verem incorretos ou não mereçam sentem comprovadamente vícios ou
fé. incorreções de caráter relevante.
§ 5º A vedação prevista no inciso I § 5º A vedação prevista no inciso I
do § 3º não se aplica para participa- do § 3º não se aplica para participa-
ções societárias adquiridas até 31 de ções societárias adquiridas até 31 de
dezembro de 2013, para os optantes dezembro de 2013, para os optantes
conforme art. 71, ou até 31 de dezem- conforme o art. 75, ou até 31 de de-
bro de 2014 para os não optantes. zembro de 2014, para os não optan-
tes.
Incorporação, Fusão ou Cisão - Goodwill Vigência: 1º.01.2015
Goodwill
O ar. 22 determina
Art. 21. A pessoa jurídica que absor- Art. 22. A pessoa jurídica que absor- que o ágio existente
ver patrimônio de outra, em virtude de ver patrimônio de outra, em virtude de na contabilidade (goo-
incorporação, fusão ou cisão, na qual incorporação, fusão ou cisão, na qual dwill) deve ser apura-
detinha participação societária adqui- detinha participação societária adqui- do na data da aqui-
rida com ágio por rentabilidade futu- rida com ágio por rentabilidade futu- sição da participação
ra (goodwill) decorrente da aquisição ra (goodwill) decorrente da aquisição societária, para fins
de participação societária entre partes de participação societária entre partes de exclusão do lucro
não dependentes, apurado segundo o não dependentes, apurado segundo o real, à razão de 1/60
disposto no inciso III do caput do art. disposto no inciso III do caput do art. para cada mês. A MP
20 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de mencionava a data do
poderá excluir para fins de apuração dezembro de 1977, poderá excluir evento.
do lucro real dos períodos de apura- para fins de apuração do lucro real
ção subseqüentes o saldo do referido dos períodos de apuração subsequen- Extinto o inciso III do §
ágio existente na contabilidade na tes o saldo do referido ágio existente 1º da MP na conver-
data do evento, à razão de um ses- na contabilidade na data da aqui- são em lei.
senta avos, no máximo, para cada mês sição da participação societária, à
do período de apuração. (Vigência) razão de 1/60 (um sessenta avos), no Em relação ao laudo,
máximo, para cada mês do período de o novo § 2º esclarece
apuração. que ele será descon-
siderado na hipótese
§ 1º O contribuinte não poderá utilizar § 1º O contribuinte não poderá utilizar
em que os dados nele
o disposto neste artigo, quando: o disposto neste artigo, quando:
constantes apresentem
I - o laudo a que se refere o § 3º do I - o laudo a que se refere o § 3º do comprovadamente ví-
art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de cios ou incorreções de
1977, não for elaborado, e tempes- 26 de dezembro de 1977, não for caráter relevante.
tivamente protocolado ou registrado; elaborado e tempestivamente protoco-
lado ou registrado;
II - os valores que compõem o saldo II - os valores que compõem o saldo
do ágio por rentabilidade futura (goo- do ágio por rentabilidade futura (goo-
dwill) não puderem ser identificados dwill) não puderem ser identificados
em decorrência da não observância em decorrência da não observância
do disposto no § 3º do art. 35 ou no § do disposto no § 3º do art. 37 ou no
1º do art. 37; e § 1º do art. 39 desta Lei.

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III - o valor do ágio por rentabilidade Suprimido o inciso III.
futura (goodwill), relativo à participa-
ção societária extinta em decorrência
da incorporação, fusão ou cisão, tiver
sido apurado em operação de substi-
tuição de ações ou quotas de partici-
pação societária.
§ 2º O laudo de que trata o inciso I do § 2º O laudo de que trata o inciso I do
§ 1º será desconsiderado na hipótese § 1º será desconsiderado na hipótese
em que os dados nele constantes esti- em que os dados nele constantes apre-
verem incorretos ou não mereçam fé. sentem comprovadamente vícios ou
incorreções de caráter relevante.
§ 3º A vedação prevista no inciso I § 3º A vedação prevista no inciso I
do § 1º não se aplica para participa- do § 1º não se aplica para participa-
ções societárias adquiridas até 31 de ções societárias adquiridas até 31 de
dezembro de 2013, para os optantes dezembro de 2013, para os optantes
conforme art. 71, ou até 31 de dezem- conforme o art. 75, ou até 31 de
bro de 2014 para os não optantes. dezembro de 2014, para os não op-
tantes.
Incorporação, Fusão ou Cisão - Ganho por Compra Vantajosa Vigência:
Ganho por compra vantajosa
1º.01.2015
Art. 22. A pessoa jurídica que absor- Art. 23. A pessoa jurídica que absor-
ver patrimônio de outra, em virtude de ver patrimônio de outra, em virtude de
incorporação, fusão ou cisão, na qual incorporação, fusão ou cisão, na qual
detinha participação societária adqui- detinha participação societária adqui-
rida com ganho proveniente de com- rida com ganho proveniente de com-
pra vantajosa, conforme definido no § pra vantajosa, conforme definido no §
6º do art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, 6º do art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598,
de 1977, deverá computar o referido de 26 de dezembro de 1977, deverá
ganho na determinação do lucro real computar o referido ganho na deter-
dos períodos de apuração subsequen- minação do lucro real dos períodos
tes à data do evento, à razão de um de apuração subsequentes à data do
sessenta avos, no mínimo, para cada evento, à razão de 1/60 (um sessenta
mês do período de apuração. (Vigên- avos), no mínimo, para cada mês do
cia) período de apuração.
Art. 23. O disposto nos arts. 19, 20, Art. 24. O disposto nos arts. 20, 21, Vigência: 1º.01.2015
21 e 22 aplica-se inclusive quando a 22 e 23 aplica-se inclusive quando a
empresa incorporada, fusionada ou empresa incorporada, fusionada ou
cindida for aquela que detinha a pro- cindida for aquela que detinha a pro-
priedade da participação societária. priedade da participação societária.
(Vigência)
Art. 24. Para fins do disposto nos arts. Art. 25. Para fins do disposto nos arts. Vigência: 1º.01.2015
19 e 21, consideram-se partes depen- 20 e 22, consideram-se partes depen- Foi alterada a defini-
dentes quando: (Vigência) dentes quando: ção de “partes depen-
dentes”, com a altera-

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I - o adquirente e o alienante são con- I - o adquirente e o alienante são con- ção do inciso V e ain-
trolados, direta ou indiretamente, pela trolados, direta ou indiretamente, pela clusão do parágrafo
mesma parte ou partes; mesma parte ou partes; único ao art. 25.
II - existir relação de controle entre o II - existir relação de controle entre o
adquirente e o alienante; adquirente e o alienante;
III - o alienante seja sócio, titular, con- III - o alienante for sócio, titular, con-
selheiro ou administrador da pessoa selheiro ou administrador da pessoa
jurídica adquirente; jurídica adquirente;
IV - o alienante seja parente ou afim IV - o alienante for parente ou afim
até o terceiro grau, cônjuge ou com- até o terceiro grau, cônjuge ou com-
panheiro das pessoas relacionadas no panheiro das pessoas relacionadas no
inciso III; ou inciso III; ou
V - em decorrência de outras relações V - em decorrência de outras relações
não descritas nos incisos I a IV, que não descritas nos incisos I a IV, em que
permitam inferir dependência en- fique comprovada a dependência
tre as pessoas jurídicas envolvidas, societária.
ainda que de forma indireta.
Parágrafo único. No caso de par-
ticipação societária adquirida em
estágios, a relação de dependên-
cia entre o(s) alienante(s) e o(s)
adquirente(s) de que trata este ar-
tigo deve ser verificada no ato da
primeira aquisição, desde que as
condições do negócio estejam pre-
vistas no instrumento negocial.
Incorporação, Fusão ou Cisão - AVJ Avaliação com Base no Valor Jus- Vigência: 1º.01.2015
na sucedida transferido para a su- to na Sucedida Transferido para a
cessora Sucessora

Art. 25. Nos casos de incorporação, Art. 26. Nos casos de incorporação,
fusão ou cisão, os ganhos decorrentes fusão ou cisão, os ganhos decorrentes
de avaliação com base no valor justo de avaliação com base no valor justo
na sucedida não poderão ser conside- na sucedida não poderão ser conside-
rados na sucessora como integrante rados na sucessora como integrante
do custo do bem ou direito que lhe deu do custo do bem ou direito que lhe deu
causa para efeito de determinação de causa para efeito de determinação de
ganho ou perda de capital e do côm- ganho ou perda de capital e do côm-
puto da depreciação, amortização ou puto da depreciação, amortização ou
exaustão. (Vigência) exaustão.
Parágrafo único. Os ganhos e perdas Parágrafo único. Os ganhos e perdas
evidenciados nas subcontas de que evidenciados nas subcontas de que
tratam os arts. 12 e 13 transferidos em tratam os arts. 13 e 14 transferidos
decorrência de incorporação, fusão ou em decorrência de incorporação, fu-
cisão, terão, na sucessora, o mesmo são ou cisão terão, na sucessora, o
tratamento tributário que teriam na su- mesmo tratamento tributário que te-
cedida. riam na sucedida.

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Ganho por Compra Vantajosa Ganho por Compra Vantajosa Vigência: 1º.01.2015

Art. 26. O ganho decorrente do exces- Art. 27. O ganho decorrente do ex-
so do valor líquido dos ativos identifi- cesso do valor líquido dos ativos iden-
cáveis adquiridos e dos passivos assu- tificáveis adquiridos e dos passivos as-
midos, mensurados pelos respectivos sumidos, mensurados pelos respectivos
valores justos, em relação à contrapres- valores justos, em relação à contra-
tação transferida, será computado na prestação transferida, será computado
determinação do lucro real no período na determinação do lucro real no pe-
de apuração relativo à data do evento ríodo de apuração relativo à data do
e posteriores, à razão de um sessenta evento e posteriores, à razão de 1/60
avos, no mínimo, para cada mês do pe- (um sessenta avos), no mínimo, para
ríodo de apuração. (Vigência) cada mês do período de apuração.
Parágrafo único. Quando o ganho Parágrafo único. Quando o ganho
proveniente de compra vantajosa se proveniente de compra vantajosa se
referir ao valor de que trata o inciso II referir ao valor de que trata o inciso
do § 5º do art. 20 do Decreto-Lei nº II do § 5º do art. 20 do Decreto-Lei
1.598, de 1977, deverá ser observa- nº 1.598, de 26 de dezembro de
do, conforme o caso, o disposto no § 1977, deverá ser observado, confor-
6º do art. 20 do mesmo Decreto-Lei, me o caso, o disposto no § 6º do art.
ou o disposto no art. 21 desta Medida 20 do mesmo Decreto-Lei ou o dispos-
Provisória. to no art. 22 desta Lei.
Tratamento Tributário do Goodwill Tratamento Tributário do Goodwill Vigência: 1º.01.2015
Art. 27. A contrapartida da redução do Art. 28. A contrapartida da redução
ágio por rentabilidade futura (goodwill), do ágio por rentabilidade futura (goo-
inclusive mediante redução ao valor dwill), inclusive mediante redução ao
recuperável, não será computada na valor recuperável, não será computa-
determinação do lucro real. (Vigência) da na determinação do lucro real.
Parágrafo único. Quando a redução se Parágrafo único. Quando a redução
referir ao valor de que trata o inciso III se referir ao valor de que trata o inciso
do art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de III do art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598,
1977, deve ser observado o disposto de 26 de dezembro de 1977, deve
no art. 25 do mesmo Decreto-Lei. ser observado o disposto no art. 25 do
mesmo Decreto-Lei.
Contratos de Longo Prazo Contratos de Longo Prazo Vigência: 1º.01.2015
Art. 28. Na hipótese de a pessoa jurí- Art. 29. Na hipótese de a pessoa jurí-
dica utilizar critério, para determinação dica utilizar critério, para determinação
da porcentagem do contrato ou da da porcentagem do contrato ou da pro-
produção executada, distinto dos pre- dução executada, distinto dos previstos
vistos no § 1º do art. 10 do Decreto- no § 1o do art. 10 do Decreto-Lei nº
-Lei nº 1.598, de 1977, que implique 1.598, de 26 de dezembro de 1977,
resultado do período diferente daquele que implique resultado do período dife-
que seria apurado com base nesses rente daquele que seria apurado com
critérios, a diferença verificada deverá base nesses critérios, a diferença veri-
ser adicionada ou excluída, conforme ficada deverá ser adicionada ou exclu-
o caso, quando da apuração do lucro ída, conforme o caso, por ocasião da
real. (Vigência) apuração do lucro real.

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Vigência,
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e notas
Subvenções Para Investimento Subvenções Para Investimento Vigência: 1º.01.2015
Art. 29. As subvenções para inves- Art. 30. As subvenções para inves-
timento, inclusive mediante isenção timento, inclusive mediante isenção
ou redução de impostos, concedidas ou redução de impostos, concedidas
como estímulo à implantação ou ex- como estímulo à implantação ou ex-
pansão de empreendimentos econô- pansão de empreendimentos econô-
micos, e as doações, feitas pelo Poder micos e as doações feitas pelo poder
Público, não serão computadas na público não serão computadas na de-
determinação do lucro real, desde que terminação do lucro real, desde que
seja registrada em reserva de lucros a seja registrada em reserva de lucros a
que se refere o art. 195-A da Lei nº que se refere o art. 195-A da Lei nº
6.404, de 1976, que somente poderá 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
ser utilizada para: (Vigência) que somente poderá ser utilizada para:
I - absorção de prejuízos desde que I - absorção de prejuízos, desde que
anteriormente já tenham sido total- anteriormente já tenham sido total-
mente absorvidas as demais Reservas mente absorvidas as demais Reservas
de Lucros, com exceção da Reserva de Lucros, com exceção da Reserva
Legal; ou Legal; ou
II - aumento do capital social. II - aumento do capital social.
§ 1º Na hipótese do inciso I do caput, § 1º Na hipótese do inciso I do caput,
a pessoa jurídica deverá recompor a a pessoa jurídica deverá recompor a
reserva à medida que forem apurados reserva à medida que forem apurados
lucros nos períodos subsequentes. lucros nos períodos subsequentes.
§ 2º As doações e subvenções de que § 2º As doações e subvenções de que
tratam o caput serão tributadas, caso trata o caput serão tributadas caso não
não seja observado o disposto no § seja observado o disposto no § 1º ou
1º, ou seja dada destinação diversa seja dada destinação diversa da que
da que está prevista no caput, inclusive está prevista no caput, inclusive nas hi-
nas hipóteses de: póteses de:
I - capitalização do valor e posterior I - capitalização do valor e posterior
restituição de capital aos sócios ou ao restituição de capital aos sócios ou ao
titular, mediante redução do capital titular, mediante redução do capital
social, hipótese em que a base para social, hipótese em que a base para
a incidência será o valor restituído, li- a incidência será o valor restituído, li-
mitado ao valor total das exclusões de- mitado ao valor total das exclusões de-
correntes de doações ou subvenções correntes de doações ou subvenções
governamentais para investimentos; governamentais para investimentos;
II - restituição de capital aos sócios ou II - restituição de capital aos sócios ou
ao titular, mediante redução do capi- ao titular, mediante redução do capital
tal social, nos cinco anos anteriores social, nos 5 (cinco) anos anteriores
à data da doação ou da subvenção, à data da doação ou da subvenção,
com posterior capitalização do valor com posterior capitalização do valor
da doação ou da subvenção, hipótese da doação ou da subvenção, hipótese
em que a base para a incidência será em que a base para a incidência será
o valor restituído, limitada ao valor o valor restituído, limitada ao valor
total das exclusões decorrentes de do total das exclusões decorrentes de do

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ações ou de subvenções governamen- ações ou de subvenções governamen-
tais para investimentos; ou tais para investimentos; ou
III - integração à base de cálculo dos III - integração à base de cálculo dos
dividendos obrigatórios. dividendos obrigatórios.
§ 3º Se no período de apuração a § 3º Se, no período de apuração, a
pessoa jurídica apurar prejuízo con- pessoa jurídica apurar prejuízo contá-
tábil ou lucro líquido contábil inferior bil ou lucro líquido contábil inferior à
à parcela decorrente de doações e de parcela decorrente de doações e de
subvenções governamentais, e nesse subvenções governamentais e, nesse
caso não puder ser constituída como caso, não puder ser constituída como
parcela de lucros nos termos do caput, parcela de lucros nos termos do caput,
esta deverá ocorrer à medida que fo- esta deverá ocorrer à medida que fo-
rem apurados lucros nos períodos sub- rem apurados lucros nos períodos sub-
sequentes. sequentes.
Prêmio na emissão de debêntures Prêmio na Emissão de Debêntures Vigência: 1º.01.2015

Art. 30. O prêmio na emissão de de- Art. 31. O prêmio na emissão de de-
bêntures não será computado na de- bêntures não será computado na de-
terminação do lucro real, desde que: terminação do lucro real, desde que:
(Vigência)
I - a titularidade da debênture não seja I - a titularidade da debênture não seja
de sócio ou titular da pessoa jurídica de sócio ou titular da pessoa jurídica
emitente; e emitente; e
II - seja registrado em reserva de lucros II - seja registrado em reserva de lucros
específica, que somente poderá ser uti- específica, que somente poderá ser uti-
lizada para: lizada para:
a) absorção de prejuízos desde que a) absorção de prejuízos, desde que
anteriormente já tenham sido total- anteriormente já tenham sido total-
mente absorvidas as demais Reservas mente absorvidas as demais Reservas
de Lucros, com exceção da Reserva de Lucros, com exceção da Reserva
Legal; ou Legal; ou
b) aumento do capital social. b) aumento do capital social.

§ 1º Na hipótese da alínea a do inciso § 1º Na hipótese da alínea “a” do in-


II do caput, a pessoa jurídica deverá ciso II do caput, a pessoa jurídica de-
recompor a reserva à medida que fo- verá recompor a reserva à medida que
rem apurados lucros nos períodos sub- forem apurados lucros nos períodos
sequentes. subsequentes.
§ 2º O prêmio na emissão de debêntu- § 2º O prêmio na emissão de debêntu-
res de que trata o caput será tributado, res de que trata o caput será tributado
caso não seja observado o disposto no caso não seja observado o disposto no
§ 1º, ou seja dada destinação diversa § 1º ou seja dada destinação diversa
da que está prevista no caput, inclusive da que está prevista no caput, inclusive
nas hipóteses de: nas hipóteses de:

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I - capitalização do valor e posterior I - capitalização do valor e posterior
restituição de capital aos sócios ou ao restituição de capital aos sócios ou ao
titular, mediante redução do capital titular, mediante redução do capital
social, hipótese em que a base para social, hipótese em que a base para
a incidência será o valor restituído, a incidência será o valor restituído,
limitado ao valor total das exclusões limitado ao valor total das exclusões
decorrentes do prêmio na emissão de decorrentes do prêmio na emissão de
debêntures; debêntures;
II - restituição de capital aos sócios ou II - restituição de capital aos sócios ou
ao titular, mediante redução do capital ao titular, mediante redução do capital
social, nos cinco anos anteriores à data social, nos 5 (cinco) anos anteriores à
da emissão das debêntures, com pos- data da emissão das debêntures, com
terior capitalização do valor do prêmio posterior capitalização do valor do prê-
na emissão de debêntures, hipótese em mio na emissão de debêntures, hipóte-
que a base para a incidência será o se em que a base para a incidência será
valor restituído, limitada ao valor total o valor restituído, limitada ao valor total
das exclusões decorrentes de prêmio na das exclusões decorrentes de prêmio na
emissão de debêntures; ou emissão de debêntures; ou
III - integração à base de cálculo dos III - integração à base de cálculo dos
dividendos obrigatórios. dividendos obrigatórios.
§ 3º Se no período de apuração a pes- § 3º Se, no período de apuração, a
soa jurídica apurar prejuízo contábil pessoa jurídica apurar prejuízo contá-
ou lucro líquido contábil inferior à par- bil ou lucro líquido contábil inferior à
cela decorrente de prêmio na emissão parcela decorrente de prêmio na emis-
de debêntures, e nesse caso não puder são de debêntures e, nesse caso, não
ser constituída como parcela de lucros puder ser constituída como parcela de
nos termos do caput, esta deverá ocor- lucros nos termos do caput, esta deve-
rer à medida que forem apurados lu- rá ocorrer à medida que forem apura-
cros nos períodos subsequentes. dos lucros nos períodos subsequentes.
§ 4º A reserva de lucros específica a § 4º A reserva de lucros específica a
que se refere o inciso III do caput, para que se refere o inciso II do caput, para
fins do limite de que trata o art. 199 da fins do limite de que trata o art. 199
Lei nº 6.404, de 1976, terá o mesmo da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
tratamento dado à reserva de lucros de 1976, terá o mesmo tratamento
prevista no art. 195-A da referida Lei. dado à reserva de lucros prevista no
art. 195-A da referida Lei.
§ 5º Para fins do disposto no inciso I § 5º Para fins do disposto no inciso I
do caput, serão considerados os sócios do caput, serão considerados os sócios
com participação igual ou superior a com participação igual ou superior a
dez por cento do capital social da pes- 10% (dez por cento) do capital social
soa jurídica emitente. da pessoa jurídica emitente.
Teste de Recuperabilidade Teste de Recuperabilidade Vigência: 1º.01.2015

Art. 31. O contribuinte poderá reco- Art. 32. O contribuinte poderá reco-
nhecer na apuração do lucro real so- nhecer na apuração do lucro real so-
mente os valores contabilizados como mente os valores contabilizados como

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redução ao valor recuperável de ativos, redução ao valor recuperável de ativos
que não tenham sido objeto de reversão, que não tenham sido objeto de rever-
quando ocorrer a alienação ou baixa do são, quando ocorrer a alienação ou
bem correspondente. (Vigência) baixa do bem correspondente.
Parágrafo único. No caso de aliena- Parágrafo único. No caso de aliena-
ção ou baixa de um ativo que compõe ção ou baixa de um ativo que compõe
uma unidade geradora de caixa, o va- uma unidade geradora de caixa, o va-
lor a ser reconhecido na apuração do lor a ser reconhecido na apuração do
lucro real deve ser proporcional à rela- lucro real deve ser proporcional à rela-
ção entre o valor contábil desse ativo e ção entre o valor contábil desse ativo e
o total da unidade geradora de caixa o total da unidade geradora de caixa
à data em que foi realizado o teste de à data em que foi realizado o teste de
recuperabilidade. recuperabilidade.
Pagamento Baseado em Ações Pagamento Baseado em Ações Vigência: 1º.01.2015
Art. 32. O valor da remuneração dos Art. 33. O valor da remuneração dos
serviços prestados por empregados ou serviços prestados por empregados
similares, efetuada por meio de acordo ou similares, efetuada por meio de
com pagamento baseado em ações, acordo com pagamento baseado em
deve ser adicionado ao lucro líquido ações, deve ser adicionado ao lucro
para fins de apuração do lucro real no líquido para fins de apuração do lucro
período de apuração em que o custo ou real no período de apuração em que o
a despesa forem apropriados. (Vigência) custo ou a despesa forem apropriados.
§ 1º A remuneração de que trata o § 1º A remuneração de que trata o
caput será dedutível somente depois caput será dedutível somente depois
do pagamento, quando liquidados do pagamento, quando liquidados
em caixa ou outro ativo, ou depois da em caixa ou outro ativo, ou depois da
transferência da propriedade definitiva transferência da propriedade definitiva
das ações ou opções, quando liquida- das ações ou opções, quando liquida-
dos com instrumentos patrimoniais. dos com instrumentos patrimoniais.
§ 2º Para efeito do disposto no § 1º, o § 2º Para efeito do disposto no § 1º, o
valor a ser excluído será: valor a ser excluído será:
I - o efetivamente pago, quando a liqui- I - o efetivamente pago, quando a liqui-
dação baseada em ação for efetuada dação baseada em ação for efetuada
em caixa ou outro ativo financeiro; ou em caixa ou outro ativo financeiro; ou
II - o reconhecido no patrimônio líqui- II - o reconhecido no patrimônio líqui-
do nos termos da legislação comercial, do nos termos da legislação comercial,
quando a liquidação for efetuada em quando a liquidação for efetuada em
instrumentos patrimoniais. instrumentos patrimoniais
Art. 33. As aquisições de serviços, na Art. 34. As aquisições de serviços, na Vigência: 1º.01.2015
forma do art. 32 e liquidadas com ins- forma do art. 33 e liquidadas com
trumentos patrimoniais, terão efeitos instrumentos patrimoniais, terão efei-
no cálculo dos juros sobre o capital tos no cálculo dos juros sobre o ca-
próprio de que trata o art. 9º da Lei nº pital próprio de que trata o art. 9o da
9.249, de 1995, somente depois da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de
transferência definitiva da propriedade 1995, somente depois da transferên-
dos referidos instrumentos patrimo- cia definitiva da propriedade dos refe-
niais. (Vigência) ridos instrumentos patrimoniais.

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Contratos de Concessão Contratos de Concessão Vigência: 1º.01.2015
Art. 34. No caso de contrato de con- Art. 35. No caso de contrato de con-
cessão de serviços públicos em que a cessão de serviços públicos em que a
concessionária reconhece como recei- concessionária reconhece como recei-
ta o direito de exploração recebido do ta o direito de exploração recebido do
poder concedente, o resultado decor- poder concedente, o resultado decor-
rente desse reconhecimento deverá ser rente desse reconhecimento deverá ser
computado no lucro real à medida que computado no lucro real à medida que
ocorrer a realização do respectivo ati- ocorrer a realização do respectivo ati-
vo intangível, inclusive mediante amor- vo intangível, inclusive mediante amor-
tização, alienação ou baixa. (Vigência) tização, alienação ou baixa.
Parágrafo único. Para fins dos paga- Parágrafo único. Para fins dos paga-
mentos mensais referidos no art. 2º da mentos mensais referidos no art. 2o da
Lei nº 9.430, de 1996, a receita men- Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de
cionada no caput não integrará a base 1996, a receita mencionada no caput
de cálculo, exceto na hipótese prevista não integrará a base de cálculo, exceto
no art. 35 da Lei nº 8.981, de 1995. na hipótese prevista no art. 35 da Lei
nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995.
Art. 36. No caso de contrato de Vigência: 1º.01.2015
concessão de serviços públicos, o O art. 36 é novo e foi
lucro decorrente da receita reco- incluído na conversão
nhecida pela construção, recupe- da MP em lei.
ração, reforma, ampliação ou me-
lhoramento da infraestrutura, cuja Dispõe sobre o trata-
contrapartida seja ativo financeiro mento tributário em
representativo de direito contratual que, no caso de con-
incondicional de receber caixa ou trato de concessão de
outro ativo financeiro, poderá ser serviços públicos, o
tributado à medida do efetivo rece- lucro decorrente da re-
bimento. ceita reconhecida pela
construção, recupera-
Parágrafo único. Para fins dos pa- ção, reforma, amplia-
gamentos mensais determinados ção ou melhoramento
sobre a base de cálculo estima- da infraestrutura, cuja
da de que trata o art. 2º da Lei contrapartida seja ativo
nº 9.430, de 27 de dezembro de financeiro decorrente
1996, a concessionária poderá de direito contratual in-
considerar como receita o montan- condicional, poderá ser
te efetivamente recebido. tributado à medida do
efetivo recebimento.
Aquisição de Participação Societá- Aquisição de Participação Societá- Vigência: 1º.01.2015
ria em Estágios ria em Estágios
Art. 35. No caso de aquisição de con- Art. 37. No caso de aquisição de con-
trole de outra empresa na qual se deti- trole de outra empresa na qual se deti-
nha participação societária anterior, o nha participação societária anterior, o
contribuinte deve observar as seguintes contribuinte deve observar as seguintes
disposições: (Vigência) disposições:

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I - o ganho decorrente de avaliação da I - o ganho decorrente de avaliação da
participação societária anterior com participação societária anterior com
base no valor justo, apurado na data base no valor justo, apurado na data
da aquisição, poderá ser diferido, sen- da aquisição, poderá ser diferido, sen-
do reconhecido para fins de apuração do reconhecido para fins de apuração
do lucro real quando da alienação ou do lucro real por ocasião da alienação
baixa do investimento; ou baixa do investimento;
II - a perda relacionada à avaliação da II - a perda relacionada à avaliação da
participação societária anterior com participação societária anterior com
base no valor justo, apurada na data base no valor justo, apurada na data
da aquisição, poderá ser considerada da aquisição, poderá ser considerada
na apuração do lucro real somente na apuração do lucro real somente por
quando da alienação ou baixa do in- ocasião da alienação ou baixa do in-
vestimento; e vestimento; e
III - o ganho decorrente do excesso III - o ganho decorrente do excesso
do valor justo dos ativos líquidos da do valor justo dos ativos líquidos da
investida, na proporção da participa- investida, na proporção da participa-
ção anterior, em relação ao valor des- ção anterior, em relação ao valor des-
sa participação avaliada a valor justo, sa participação avaliada a valor justo,
também poderá ser diferido, sendo também poderá ser diferido, sendo
reconhecido para fins de apuração reconhecido para fins de apuração do
do lucro real quando da alienação ou lucro real por ocasião da alienação ou
baixa do investimento. baixa do investimento.
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, § 1º Para fins do disposto neste artigo,
a pessoa jurídica deverá manter con- a pessoa jurídica deverá manter con-
trole dos valores de que tratam o caput trole dos valores de que tratam o caput
no livro de que trata o inciso I do caput no livro de que trata o inciso I do caput
do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de
1977, que serão baixados quando do 26 de dezembro de 1977, que se-
cômputo do ganho ou perda na apu- rão baixados quando do cômputo do
ração do lucro real. ganho ou perda na apuração do lucro
real.
§ 2º Os valores apurados em decor- § 2º Os valores apurados em decor-
rência da operação, relativos à partici- rência da operação, relativos à partici-
pação societária anterior, que tenham pação societária anterior, que tenham
a mesma natureza das parcelas dis- a mesma natureza das parcelas discri-
criminadas nos incisos II e III do caput minadas nos incisos II e III do caput do
do art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de
de 1977, sujeitam-se ao mesmo dis- 26 de dezembro de 1977, sujeitam-
ciplinamento tributário dado a essas -se ao mesmo disciplinamento tributá-
parcelas. rio dado a essas parcelas.
§ 3º Deverão ser contabilizadas em § 3º Deverão ser contabilizadas em
subcontas distintas: subcontas distintas:
I - a mais ou menos valia e o ágio por I - a mais ou menos-valia e o ágio por
rentabilidade futura (goodwill) relativos rentabilidade futura (goodwill) relativos
à participação societária anterior, exis- à participação societária anterior, exis-
tente antes da aquisição do controle; e tente antes da aquisição do controle; e

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Vigência,
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II - as variações nos valores a que se II - as variações nos valores a que se
refere o inciso I, em decorrência da refere o inciso I, em decorrência da
aquisição do controle. aquisição do controle.
§ 4º O disposto neste artigo aplica-se § 4º O disposto neste artigo aplica-se
aos demais casos em que o contribuin- aos demais casos em que o contribuin-
te avalia a valor justo a participação te avalia a valor justo a participação
societária anterior no momento da societária anterior no momento da
aquisição da nova participação socie- aquisição da nova participação socie-
tária. tária.
Aquisição de Participação Societá- Incorporação, Fusão e Cisão Vigência: 1º.01.2015
ria em Estágios - Incorporação, Fu- Art. 38. Na hipótese tratada no art.
são e Cisão 37, caso ocorra incorporação, fusão
Art. 36. Na hipótese tratada no art. ou cisão:
35, caso ocorra incorporação, fusão
ou cisão: (Vigência)
I - deve ocorrer a baixa dos valores I - deve ocorrer a baixa dos valores
controlados no livro de que trata o in- controlados no livro de que trata o in-
ciso I do caput do art. 8º do Decreto- ciso I do caput do art. 8º do Decreto-
-Lei nº 1.598, de 1977, a que se re- -Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de
fere o § 1º do art. 35, sem qualquer 1977, a que se refere o § 1º do art.
efeito na apuração do lucro real; 37, sem qualquer efeito na apuração
do lucro real;
II - não deve ser computada na apura- II - não deve ser computada na apura-
ção do lucro real a variação da mais- ção do lucro real a variação da mais-
-valia ou menos-valia de que trata o -valia ou menos-valia de que trata o
inciso II do § 3º do art. 35, que venha inciso II do § 3º do art. 37, que venha
a ser: a ser:
a) considerada contabilmente no custo a) considerada contabilmente no custo
do ativo ou no valor do passivo que lhe do ativo ou no valor do passivo que lhe
deu causa; ou deu causa; ou
b) baixada, na hipótese de o ativo ou o b) baixada, na hipótese de o ativo ou o
passivo que lhe deu causa não integrar passivo que lhe deu causa não integrar
o patrimônio da sucessora; e o patrimônio da sucessora; e
III - não poderá ser excluída na apura- III - não poderá ser excluída na apura-
ção do lucro real a variação do ágio ção do lucro real a variação do ágio
por rentabilidade futura (goodwill) de por rentabilidade futura (goodwill) de
que trata o inciso II do § 3º do art. 35. que trata o inciso II do § 3º do art. 37.
Parágrafo único. Excetuadas as hipó- Parágrafo único. Excetuadas as hipó-
teses previstas nos incisos II e III do teses previstas nos incisos II e III do
caput, aplica-se ao saldo existente na caput, aplica-se ao saldo existente na
contabilidade, na data do evento, refe- contabilidade, na data da aquisição
rente a mais ou menos valia e ao ágio da participação societária, referente
por rentabilidade futura (goodwill) de a mais ou menos-valia e ao ágio por
que tratam os incisos II e III do caput rentabilidade futura (goodwill) de que
do art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de tratam os incisos II e III do caput do art.
1977, o disposto nos arts. 19 a 21. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de
dezembro de 1977, o disposto nos
arts. 20 a 22 da presente Lei.

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
Art. 37. Nas incorporações, fusões ou Art. 39. Nas incorporações, fusões ou Vigência: 1º.01.2015
cisões de empresa não controlada na cisões de empresa não controlada na
qual se detinha participação societária qual se detinha participação societária
anterior, que não se enquadrem nas anterior que não se enquadrem nas si-
situações previstas nos arts. 35 e 36, tuações previstas nos arts. 37 e 38,
não terá efeito na apuração do lucro não terá efeito na apuração do lucro
real: (Vigência) real:
I - o ganho ou perda decorrente de I - o ganho ou perda decorrente de
avaliação da participação societária avaliação da participação societária
anterior com base no valor justo, apu- anterior com base no valor justo, apu-
rado na data do evento; e rado na data do evento; e
II - o ganho decorrente do excesso do II - o ganho decorrente do excesso do
valor justo dos ativos líquidos da in- valor justo dos ativos líquidos da in-
vestida, na proporção da participação vestida, na proporção da participação
anterior, em relação ao valor dessa anterior, em relação ao valor dessa
participação avaliada a valor justo. participação avaliada a valor justo.
§ 1º Deverão ser contabilizadas em § 1º Deverão ser contabilizadas em
subcontas distintas: subcontas distintas:
I - a mais ou menos valia e o ágio por I - a mais ou menos-valia e o ágio por
rentabilidade futura (goodwill) relativos rentabilidade futura (goodwill) relativos
à participação societária anterior, exis- à participação societária anterior, exis-
tentes antes da incorporação, fusão ou tentes antes da incorporação, fusão ou
cisão; e cisão; e
II - as variações nos valores a que se II - as variações nos valores a que se
refere o inciso I, em decorrência da in- refere o inciso I, em decorrência da in-
corporação, fusão ou cisão. corporação, fusão ou cisão.
§ 2º Não deve ser computada na § 2º Não deve ser computada na
apuração do lucro real a variação da apuração do lucro real a variação da
mais-valia ou menos-valia de que trata mais-valia ou menos-valia de que trata
o inciso II do § 1º, que venha a ser: o inciso II do § 1º, que venha a ser:
I - considerada contabilmente no custo I - considerada contabilmente no custo
do ativo ou no valor do passivo que lhe do ativo ou no valor do passivo que lhe
deu causa; ou deu causa; ou
II - baixada, na hipótese de o ativo ou II - baixada, na hipótese de o ativo ou
o passivo que lhe deu causa não inte- o passivo que lhe deu causa não inte-
grar o patrimônio da sucessora. grar o patrimônio da sucessora.
§ 3º Não poderá ser excluída na apu- § 3º Não poderá ser excluída na apu-
ração do lucro real a variação do ágio ração do lucro real a variação do ágio
por rentabilidade futura (goodwill) de por rentabilidade futura (goodwill) de
que trata o inciso II do § 1º. que trata o inciso II do § 1º.
§ 4º Excetuadas as hipóteses previstas § 4º Excetuadas as hipóteses previs-
nos § 2º e § 3º, aplica-se ao saldo tas nos §§ 2º e 3º, aplica-se ao saldo
existente na contabilidade, na data do existente na contabilidade, na data da
evento, referente a mais ou menos va- aquisição da participação societária,
lia e ao ágio por rentabilidade futura referente a mais ou menos-valia e ao

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(goodwill) de que tratam os incisos II e ágio por rentabilidade futura (goodwill)
III do caput do art. 20 do Decreto-Lei de que tratam os incisos II e III do caput
nº 1.598, de 1977, o disposto nos do art. 20 do Decreto-Lei nº 1.598, de
arts. 19 a 21. 26 de dezembro de 1977, o dispos-
to nos arts. 20 a 22 da presente Lei.
Depreciação - Exclusão no e-Lalur Depreciação - Exclusão no e-Lalur Vigência: 1º.01.2015
Art. 38. A Lei nº 4.506, de 30 de no- Art. 40. O art. 57 da Lei nº 4.506,
vembro de 1964, passa a vigorar com de 30 de novembro de 1964, passa
a seguinte alteração: (Vigência) a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 57............................................. “Art. 57.............................................
§ 1º A quota de depreciação dedutível § 1º A quota de depreciação dedutível
na apuração do imposto será deter- na apuração do imposto será deter-
minada mediante a aplicação da taxa minada mediante a aplicação da taxa
anual de depreciação sobre o custo de anual de depreciação sobre o custo de
aquisição do ativo. aquisição do ativo.
........................................................ ........................................................
§ 15. Caso a quota de depreciação § 15. Caso a quota de depreciação
registrada na contabilidade do contri- registrada na contabilidade do contri-
buinte seja menor do que aquela cal- buinte seja menor do que aquela cal-
culada com base no § 3º, a diferença culada com base no § 3º, a diferença
poderá ser excluída do lucro líquido na poderá ser excluída do lucro líquido na
apuração do Lucro Real, observando- apuração do lucro real, observando-se
-se o disposto no § 6º. o disposto no § 6º.
§ 16. Para fins do disposto no § 15, a § 16. Para fins do disposto no § 15, a
partir do período de apuração em que partir do período de apuração em que
o montante acumulado das quotas de o montante acumulado das quotas de
depreciação computado na determi- depreciação computado na determi-
nação do lucro real atingir o limite pre- nação do lucro real atingir o limite pre-
visto no § 6º, o valor da depreciação, visto no § 6o, o valor da depreciação,
registrado na escrituração comercial, registrado na escrituração comercial,
deverá ser adicionado ao lucro líquido deverá ser adicionado ao lucro líquido
para efeito de determinação do lucro para efeito de determinação do lucro
real.” (NR) real.” (NR)
Amortização do Intangível Amortização do Intangível Vigência: 1º.01.2015
Art. 39. A amortização de direitos Art. 41. A amortização de direitos
classificados no ativo não circulante classificados no ativo não circulante
intangível é considerada dedutível na intangível é considerada dedutível na
determinação do lucro real, observado determinação do lucro real, observado
o disposto no inciso III do caput do art. o disposto no inciso III do caput do art.
13 da Lei nº 9.249, de 1995. (Vigên- 13 da Lei nº 9.249, de 26 de dezem-
cia) bro de 1995.
Art. 40. Poderão ser excluídos, para Art. 42. Poderão ser excluídos, para Vigência: 1º.01.2015
fins de apuração do lucro real, os gas- fins de apuração do lucro real, os gas-
tos com desenvolvimento de inovação tos com desenvolvimento de inovação
tecnológica referidos no inciso I do tecnológica referidos no inciso I do

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caput e no § 2º do art. 17 da Lei nº caput e no § 2º do art. 17 da Lei nº
11.196, de 2005, quando registrados 11.196, de 21 de novembro de
no ativo não circulante intangível, no 2005, quando registrados no ativo
período de apuração em que forem não circulante intangível, no período
incorridos e observado o disposto nos de apuração em que forem incorridos
arts. 22 a 24 da referida Lei. (Vigência) e observado o disposto nos arts. 22 a
24 da referida Lei.
Parágrafo único. O contribuinte que Parágrafo único. O contribuinte que
utilizar o benefício referido no caput utilizar o benefício referido no caput
deverá adicionar ao lucro líquido, deverá adicionar ao lucro líquido,
para fins de apuração do lucro real, o para fins de apuração do lucro real, o
valor da realização do ativo intangível, valor da realização do ativo intangível,
inclusive por amortização, alienação inclusive por amortização, alienação
ou baixa. ou baixa.
Prejuízos Não Operacionais Prejuízos Não Operacionais Vigência: 1º.01.2015
Art. 41. Os prejuízos decorrentes da Art. 43. Os prejuízos decorrentes da
Acrescida a expressão
alienação de bens e direitos do ativo alienação de bens e direitos do ativo
“nos períodos de apu-
imobilizado, investimento e intangível, imobilizado, investimento e intangível,
ração subsequentes ao
ainda que reclassificados para o ativo ainda que reclassificados para o ati-
de sua apuração”.
circulante com intenção de venda, po- vo circulante com intenção de venda,
derão ser compensados somente com poderão ser compensados, nos pe-
lucros de mesma natureza, observado ríodos de apuração subsequentes
o limite previsto no art. 15 da Lei nº ao de sua apuração, somente com
9.065, de 20 de junho de 1995. (Vi- lucros de mesma natureza, observado
gência) o limite previsto no art. 15 da Lei nº
9.065, de 20 de junho de 1995.
Parágrafo único. O disposto no caput Parágrafo único. O disposto no caput
não se aplica em relação às perdas não se aplica em relação às perdas
decorrentes de baixa de bens ou di- decorrentes de baixa de bens ou direi-
reitos em virtude de terem se tornado tos em virtude de terem se tornado im-
imprestáveis, obsoletos ou caído em prestáveis ou obsoletos ou terem caído
desuso, ainda que posteriormente ve- em desuso, ainda que posteriormente
nham a ser alienados como sucata. venham a ser alienados como sucata.
Contrato de Concessão - Lucro Pre- Contrato de Concessão - Lucro Pre- Vigência: 1º.01.2015
sumido sumido
Art. 42. No caso de contratos de con- Art. 44. No caso de contratos de con-
cessão de serviços públicos, a receita cessão de serviços públicos, a receita
reconhecida pela construção, recupera- reconhecida pela construção, recupe-
ção, reforma, ampliação ou melhora- ração, reforma, ampliação ou melho-
mento da infraestrutura, cuja contrapar- ramento da infraestrutura, cuja contra-
tida seja ativo intangível representativo partida seja ativo intangível represen-
de direito de exploração, não integrará tativo de direito de exploração, não
a base de cálculo do imposto sobre a integrará a base de cálculo do impos-
renda, quando se tratar de imposto so- to sobre a renda, quando se tratar de
bre a renda apurado com base no lucro imposto sobre a renda apurado com
presumido ou arbitrado. (Vigência) base no lucro presumido ou arbitrado.

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Vigência,
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Parágrafo único. O ganho de capital Parágrafo único. O ganho de capital
na alienação do ativo intangível a que na alienação do ativo intangível a que
se refere o caput corresponderá à dife- se refere o caput corresponderá à dife-
rença positiva entre o valor da aliena- rença positiva entre o valor da aliena-
ção e o valor dos custos incorridos na ção e o valor dos custos incorridos na
sua obtenção, deduzido da correspon- sua obtenção, deduzido da correspon-
dente amortização. dente amortização.

Custos estimados de Desmontagens Custos Estimados de Desmontagens Vigência: 1º.01.2015

Art. 43. Os gastos de desmontagem Art. 45. Os gastos de desmontagem


e retirada de item de ativo imobiliza- e retirada de item de ativo imobiliza-
do ou restauração do local em que do ou restauração do local em que
está situado somente serão dedutíveis está situado somente serão dedutíveis
quando efetivamente incorridos. (Vi- quando efetivamente incorridos.
gência)

§ 1º Caso constitua provisão para gas- § 1º Caso constitua provisão para gas-
tos de desmontagem e retirada de item tos de desmontagem e retirada de item
de ativo imobilizado ou restauração de ativo imobilizado ou restauração
do local em que está situado, a pes- do local em que está situado, a pes-
soa jurídica deverá proceder ao ajuste soa jurídica deverá proceder ao ajuste
no lucro líquido para fins de apuração no lucro líquido para fins de apuração
do lucro real, no período de apuração do lucro real, no período de apuração
em que o imobilizado for realizado, in- em que o imobilizado for realizado, in-
clusive por depreciação, amortização, clusive por depreciação, amortização,
exaustão, alienação ou baixa. exaustão, alienação ou baixa.

§ 2º Eventuais efeitos contabilizados § 2º Eventuais efeitos contabilizados


no resultado, provenientes de ajustes no resultado, provenientes de ajustes
na provisão de que trata o § 1º ou de na provisão de que trata o § 1o ou de
atualização de seu valor, não serão atualização de seu valor, não serão
computados na determinação do lucro computados na determinação do lucro
real. real.

Arrendamento Mercantil Arrendamento Mercantil Vigência: 1º.01.2015

Art. 44. Na hipótese de operações de Art. 46. Na hipótese de operações de


arrendamento mercantil que não es- arrendamento mercantil que não es-
tejam sujeitas ao tratamento tributário tejam sujeitas ao tratamento tributário
previsto pela Lei nº 6.099, de 12 de previsto pela Lei nº 6.099, de 12 de
setembro de 1974, as pessoas jurídi- setembro de 1974, as pessoas jurídi-
cas arrendadoras deverão reconhecer, cas arrendadoras deverão reconhecer,
para fins de apuração do lucro real, para fins de apuração do lucro real,
o resultado relativo à operação de o resultado relativo à operação de
arrendamento mercantil proporcional- arrendamento mercantil proporcional-
mente ao valor de cada contrapresta- mente ao valor de cada contrapresta-
ção durante o período de vigência do ção durante o período de vigência do
contrato. (Vigência) contrato.

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e notas
§ 1º A pessoa jurídica deverá proce- § 1º A pessoa jurídica deverá proce-
der, caso seja necessário, aos ajustes der, caso seja necessário, aos ajustes
ao lucro líquido para fins de apuração ao lucro líquido para fins de apuração
do lucro real, no livro de que trata o do lucro real, no livro de que trata o in-
inciso I do caput do art. 8º do Decreto- ciso I do caput do art. 8o do Decreto-
-lei nº 1.598, de 1977. -Lei nº 1.598, de 26 de dezembro
de 1977.
§ 2º O disposto neste artigo se aplica § 2º O disposto neste artigo aplica-se
somente às operações de arrendamen- somente às operações de arrendamen-
to mercantil em que há transferência to mercantil em que há transferência
substancial dos riscos e benefícios ine- substancial dos riscos e benefícios ine-
rentes à propriedade do ativo. rentes à propriedade do ativo.
§ 3º Para efeitos do disposto neste § 3º Para efeitos do disposto neste
artigo entende-se por resultado a di- artigo, entende-se por resultado a di-
ferença entre o valor do contrato de ferença entre o valor do contrato de
arrendamento e somatório dos custos arrendamento e somatório dos custos
diretos iniciais e o custo de aquisição diretos iniciais e o custo de aquisição
ou construção dos bens arrendados. ou construção dos bens arrendados.
§ 4º Na hipótese de a pessoa jurídica § 4º Na hipótese de a pessoa jurídica
de que trata o caput ser tributada pelo de que trata o caput ser tributada pelo
lucro presumido ou arbitrado, o valor lucro presumido ou arbitrado, o valor
da contraprestação deverá ser compu- da contraprestação deverá ser compu-
tado na determinação da base de cál- tado na determinação da base de cál-
culo do imposto sobre a renda. culo do imposto sobre a renda.
Art. 45. Poderão ser computadas na Art. 47. Poderão ser computadas na Vigência: 1º.01.2015
determinação do lucro real da pessoa determinação do lucro real da pessoa
jurídica arrendatária as contrapresta- jurídica arrendatária as contrapresta- As despesas financei-
ções pagas ou creditadas por força de ções pagas ou creditadas por força de ras computadas nas
contrato de arrendamento mercantil, contrato de arrendamento mercantil, contraprestações da
referentes a bens móveis ou imóveis in- referentes a bens móveis ou imóveis arrendatária poderão
trinsecamente relacionados com a pro- intrinsecamente relacionados com a ser computadas no lu-
dução ou comercialização dos bens e produção ou comercialização dos cro real.
serviços. (Vigência) bens e serviços, inclusive as despe-
sas financeiras nelas consideradas.
Art. 46. São indedutíveis na determi- Art. 48. São indedutíveis na determi- Vigência: 1º.01.2015
nação do lucro real as despesas finan- nação do lucro real as despesas finan-
ceiras incorridas pela arrendatária em ceiras incorridas pela arrendatária em
contratos de arrendamento mercantil. contratos de arrendamento mercantil.
(Vigência)
Parágrafo único. O disposto no caput Parágrafo único. O disposto no caput
também se aplica aos valores decor- também se aplica aos valores decor-
rentes do ajuste a valor presente, de rentes do ajuste a valor presente, de
que trata o inciso III do caput do art. que trata o inciso III do caput do art.
184 da Lei nº 6.404, de 1976. 184 da Lei nº 6.404, de 15 de de-
zembro de 1976.

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e notas
Art. 47. Aos contratos não tipificados Art. 49. Aos contratos não tipificados Vigência: 1º.01.2015
como arrendamento mercantil que como arrendamento mercantil que
contenham elementos contabilizados contenham elementos contabilizados
como arrendamento mercantil por for- como arrendamento mercantil por for-
ça de normas contábeis e da legisla- ça de normas contábeis e da legisla-
ção comercial, serão aplicados os dis- ção comercial serão aplicados os dis-
positivos a seguir indicados: (Vigência) positivos a seguir indicados:
I - inciso VIII do caput do art. 13 da Lei I - inciso VIII do caput do art. 13 da Lei nº
nº 9.249, de 1995, com a redação 9.249, de 26 de dezembro de 1995,
dada pelo art. 8º; com a redação dada pelo art. 9º;
II - §§ 3º e 4º do art. 13 do Decreto-Lei II - §§ 3º e 4º do art. 13 do Decreto-
nº 1.598, de 1977, com a redação -Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de
dada pelo art. 2º; 1977, com a redação dada pelo art. 2º;
III - arts. 44, 45 e 46; III - arts. 46, 47 e 48;
IV - § 18 do art. 3º da Lei nº 10.637, IV - § 18 do art. 3º da Lei nº 10.637,
de 30 de dezembro de 2002, com a de 30 de dezembro de 2002, com a
redação dada pelo art. 51; redação dada pelo art. 54;
V - § 26 do art. 3º da Lei nº 10.833, V - § 26 do art. 3º da Lei nº 10.833,
de 29 de dezembro de 2003, com a de 29 de dezembro de 2003, com a
redação dada pelo art. 52; e redação dada pelo art. 55; e
VI - § 14 do art. 15 da Lei nº 10.865, VI - § 14 do art. 15 da Lei nº 10.865,
de 30 de abril de 2004, com a reda- de 30 de abril de 2004, com a reda-
ção dada pelo art. 50. ção dada pelo art. 53.
Parágrafo único. O disposto neste arti- Parágrafo único. O disposto neste arti-
go restringe-se aos elementos do con- go restringe-se aos elementos do con-
trato contabilizados em observância às trato contabilizados em observância às
normas contábeis que tratam de arren- normas contábeis que tratam de arren-
damento mercantil. damento mercantil.
Contribuição Social sobre o Lucro Contribuição Social sobre o Lucro Vigência: 1º.01.2015
Líquido Líquido

Art. 48. Aplicam-se à apuração da Art. 50. Aplicam-se à apuração da


base de cálculo da CSLL as disposi- base de cálculo da CSLL as disposi-
ções contidas nos arts. 2º a 7º e 9 a ções contidas nos arts. 2º a 8º, 10 a
40, 42 a 47. (Vigência) 42 e 44 a 49.
§ 1º Aplicam-se à CSLL as disposições § 1º Aplicam-se à CSLL as disposi-
contidas no art. 8º do Decreto-Lei nº ções contidas no art. 8o do Decreto-
1.598, de 1977, devendo ser infor- -Lei nº 1.598, de 26 de dezembro
mados no Livro de Apuração do Lucro de 1977, devendo ser informados no
Real: livro de apuração do lucro real:
I - os lançamentos de ajustes do lucro I - os lançamentos de ajustes do lucro
líquido do período, relativos a adições, líquido do período, relativos a adições,
exclusões ou compensações prescritas exclusões ou compensações prescritas
ou autorizadas pela legislação tributá- ou autorizadas pela legislação tributá-
ria; ria;

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Vigência,
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e notas
II - a demonstração da base de cál- II - a demonstração da base de cál-
culo e o valor da CSLL devida com a culo e o valor da CSLL devida com a
discriminação das deduções, quando discriminação das deduções, quando
aplicáveis; e aplicáveis; e

III - os registros de controle de base de III - os registros de controle de base de


cálculo negativa da CSLL a compensar cálculo negativa da CSLL a compensar
em períodos subseqüentes, e demais em períodos subsequentes, e demais
valores que devam influenciar a deter- valores que devam influenciar a deter-
minação da base de cálculo da CSLL minação da base de cálculo da CSLL
de período futuro e não constem de de período futuro e não constem de
escrituração comercial. escrituração comercial.

§ 2º Aplicam-se à CSLL as disposi- § 2º Aplicam-se à CSLL as disposições


ções contidas no inciso II do caput do contidas no inciso II do caput do art.
art. 8º-A do Decreto-Lei nº 1.598, de 8º-A do Decreto-Lei nº 1.598, de 26
1977, exceto nos casos de registros de dezembro de 1977, exceto nos
idênticos para fins de ajuste nas bases casos de registros idênticos para fins
de cálculo do IRPJ e da CSLL que de- de ajuste nas bases de cálculo do IRPJ
verão ser considerados uma única vez. e da CSLL que deverão ser considera-
dos uma única vez.

Art. 51. O art. 2º da Lei nº 7.689, Vigência: 1º.01.2015


de 15 de dezembro de 1988, passa
a vigorar com a seguinte redação: Texto novo, não cons-
tava da MP.
“Art. 2º..............................................
A nova redação do
§ 1º ................................................. item 5, alínea “c” do
§ 1º do art. 2º da Lei
........................................................ nº 7.689/1988 limita
a exclusão dos lucros
c)...................................................... e dividendos às par-
ticipações societárias
........................................................
em PJ domiciliadas no
5 - exclusão dos lucros e dividendos Brasil.
derivados de participações societá-
rias em pessoas jurídicas domicilia-
das no Brasil que tenham sido com-
putados como receita;

...............................................” (NR)

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/ DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/ Vigência: 1º.01.2015


PASEP E DA COFINS, PASEP E DA COFINS
O art. 52, disposto na
Art. 49. A Lei nº 9.718, de 27 de no- Art. 52. A Lei nº 9.718, de 27 de no- Lei nº 12.973/2014,
vembro de 1998, passa a vigorar com vembro de 1998, passa a vigorar com trata das alterações de
as seguintes alterações: (Vigência) as seguintes alterações: PIS e Cofins no sistema
cumulativo.

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e notas
“Art. 3º O faturamento a que se refere “Art. 3º O faturamento a que se refere De acordo com a nova
o art. 2º compreende a receita bruta de o art. 2º compreende a receita bruta de redação, também po-
que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº que trata o art. 12 do Decreto-Lei nº derão ser excluídos da
1.598, de 26 de dezembro de 1977. 1.598, de 26 de dezembro de 1977. base de cálculo o resul-
........................................................ ........................................................ tado positivo da ava-
§ 2º ................................................. § 2º ................................................. liação de investimento
........................................................ ........................................................ pelo valor do patrimô-
nio líquido e os lucros
I - as vendas canceladas e os descon- I - as vendas canceladas e os descon-
e dividendos derivados
tos incondicionais concedidos; tos incondicionais concedidos;
de participações socie-
II - as reversões de provisões e recupe- II - as reversões de provisões e recu-
tárias que tenham sido
rações de créditos baixados como per- perações de créditos baixados como
computados como re-
da, que não representem ingresso de perda, que não representem ingresso
ceita bruta.
novas receitas e os lucros e dividendos de novas receitas, o resultado posi-
derivados de investimentos avaliados tivo da avaliação de investimento É importante observar
pelo custo de aquisição, que tenham pelo valor do patrimônio líquido e que a MP suprimiu o
sido computados como receita; os lucros e dividendos derivados de resultado do método de
participações societárias, que tenham equivalência patrimo-
sido computados como receita bruta; nial (MEP) como exclu-
são da base de cálculo
........................................................ do regime cumulativo.
Foram incluídos tam-
IV - a receita decorrente da venda
bém na conversão os
de bens classificados no ativo não
incisos IV e V, que dis-
circulante que tenha sido computa-
põem que a receita
da como receita bruta;
decorrente da venda
........................................................ de bens do ativo não
circulante, e a receita
VI - a receita reconhecida pela reconhecida pela cons-
construção, recuperação, amplia- trução, recuperação,
ção ou melhoramento da infra- ampliação ou melhora-
estrutura, cuja contrapartida seja mento da infraestrutura,
ativo intangível representativo de no caso de contratos de
direito de exploração, no caso de concessão de serviços
contratos de concessão de serviços públicos, são excluídas
públicos. da base de cálculo do
PIS/Cofins cumulativos.
........................................................ ........................................................
§ 13. A contribuição incidente na hipó- § 13. A contribuição incidente na hipó-
tese de contratos, com prazo de execu- tese de contratos, com prazo de exe-
ção superior a um ano, de construção cução superior a 1 (um) ano, de cons-
por empreitada ou de fornecimento, a trução por empreitada ou de forneci-
preço predeterminado, de bens ou ser- mento, a preço predeterminado, de
viços a serem produzidos, será calcula- bens ou serviços a serem produzidos
da sobre a receita apurada de acordo será calculada sobre a receita apurada
com os critérios de reconhecimento de acordo com os critérios de reconhe-
adotados pela legislação do imposto cimento adotados pela legislação do
sobre a renda, previstos para a espécie imposto sobre a renda, previstos para
de operação.” (NR) a espécie de operação.” (NR)

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Art. 50. A Lei nº 10.865, de 2004, Art. 53. A Lei nº 10.865, de 30 de Vigência: 1º.01.2015
passa a vigorar com as seguintes abril de 2004, passa a vigorar com
alterações: (Vigência) as seguintes alterações:
“Art. 15. .......................................... “Art. 15. ..........................................
........................................................ ........................................................
§ 13. No cálculo do crédito de que tra- § 13. No cálculo do crédito de que tra-
ta o inciso V do caput: ta o inciso V do caput:
I - os valores decorrentes do ajuste a I - os valores decorrentes do ajuste a
valor presente de que trata o inciso III valor presente de que trata o inciso III
do caput do art. 184 da Lei nº 6.404, do caput do art. 184 da Lei nº 6.404,
de 15 de dezembro de 1976, poderão de 15 de dezembro de 1976, poderão
ser considerados como parte integrante ser considerados como parte integrante
do custo ou valor de aquisição; e do custo ou valor de aquisição; e
II - não serão computados os ganhos II - não serão computados os ganhos
e perdas decorrentes de avaliação de e perdas decorrentes de avaliação de
ativo com base no valor justo. ativo com base no valor justo.
§ 14. O disposto no inciso V do caput § 14. O disposto no inciso V do caput
não se aplica no caso de bem objeto não se aplica no caso de bem objeto
de arrendamento mercantil, na pessoa de arrendamento mercantil, na pessoa
jurídica arrendatária.” (NR) jurídica arrendatária.” (NR)
Art. 27. ............................................ Art. 27. ............................................ Vigência: 1º.01.2015
........................................................ ........................................................
§ 3º O disposto no § 2º não se apli- § 3º O disposto no § 2º não se apli-
ca aos valores decorrentes do ajuste a ca aos valores decorrentes do ajuste a
valor presente de que trata o inciso VIII valor presente de que trata o inciso VIII
caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de do caput do art. 183 da Lei nº 6.404,
1976.” (NR) de 15 de dezembro de 1976.” (NR)
Art. 51. A Lei nº 10.637, de 2002, Art. 54. A Lei nº 10.637, de 30 de Vigência: 1º.01.2015
passa a vigorar com as seguintes dezembro de 2002, passa a vigorar
alterações: (Vigência) com as seguintes alterações:
“Art. 1º A Contribuição para o PIS/Pa- “Art. 1º A Contribuição para o PIS/Pa-
sep, com a incidência não cumulativa, sep, com a incidência não cumulativa,
incide sobre o total das receitas auferi- incide sobre o total das receitas auferi-
das no mês pela pessoa jurídica, inde- das no mês pela pessoa jurídica, inde-
pendentemente de sua denominação pendentemente de sua denominação
ou classificação contábil. ou classificação contábil.
§ 1º Para efeito do disposto neste ar- § 1º Para efeito do disposto neste ar- Letra “b” do inciso V
tigo, o total das receitas compreende tigo, o total das receitas compreende do art. 1º da Lei nº
a receita bruta de que trata o art. 12 a receita bruta de que trata o art. 12 10.637/2002: na con-
do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de de- do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de de- versão da MP em lei o
zembro de 1977, e todas as demais zembro de 1977, e todas as demais novo texto alterara a
receitas auferidas pela pessoa jurídica receitas auferidas pela pessoa jurídica letra “b” do inciso V,
com os seus respectivos valores decor- com os respectivos valores decorrentes § 3º, do art. 1º da Lei
rentes do ajuste a valor presente de do ajuste a valor presente de que trata nº 10.637/2002, que

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que trata o inciso VIII do caput do art. o inciso VIII do caput do art. 183 da não tinha sido men-
183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezem- Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de cionada pela MP, no
bro de 1976. 1976. seguinte teor:
§ 2º A base de cálculo da Contribui- § 2º A base de cálculo da Contribui- De “investimentos ava-
ção para o PIS/Pasep é o total das re- ção para o PIS/Pasep é o total das re- liados pelo custo de
ceitas auferidas pela pessoa jurídica, ceitas auferidas pela pessoa jurídica, aquisição” para “par-
conforme definido no caput e no § 1º. conforme definido no caput e no § 1º. ticipações societárias”.
§ 3º ................................................. § 3º ................................................. Inciso XI do art. 3º da
Lei nº 10.637/2002:
........................................................ ........................................................ na conversão da
MP em lei, acresceu
V - ................................................... ao art. 3º da Lei nº
10.637/2002 o novo
........................................................
inciso XI, dispondo
b) reversões de provisões e recupera- que a aquisição de
ções de créditos baixados como per- bens incorporados ao
da, que não representem ingresso de ativo intangível para
novas receitas, o resultado positivo da utilização na produção
avaliação de investimentos pelo valor de bens destinados a
do patrimônio líquido e os lucros e di- venda ou na prestação
videndos derivados de participações de serviços gera cré-
societárias, que tenham sido compu- dito de PIS/Pasep não
tados como receita; cumulativo.
VI - de que trata o inciso IV do caput VI - de que trata o inciso IV do caput O § 1º dispõe sobre
do art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976, do art. 187 da Lei nº 6.404, de 15 de como o crédito deve
decorrentes da venda de bens do ativo dezembro de 1976, decorrentes da ser determinado. O
não circulante, classificado como in- venda de bens do ativo não circulante, novo parágrafo ade-
vestimento, imobilizado ou intangível; classificado como investimento, imobi- quou o texto à nova re-
lizado ou intangível; dação do inciso XI. As-
sim, na determinação
........................................................ ........................................................ dos créditos aplica-se
VIII - financeiras decorrentes do ajuste VIII - financeiras decorrentes do ajus- a alíquota de 1,65%
a valor presente de que trata o inci- te a valor presente de que trata o in- sobre os encargos de
so VIII do caput do art. 183 da Lei nº ciso VIII do caput do art. 183 da Lei depreciação e amorti-
6.404, de 1976, referentes a receitas nº 6.404, de 15 de dezembro de zação dos bens men-
excluídas da base de cálculo da Con- 1976, referentes a receitas excluídas cionados nos incisos
tribuição para o PIS/Pasep; da base de cálculo da Contribuição VI, VII e XI do caput,
para o PIS/Pasep; incorridos no mês.
IX - relativas aos ganhos decorrentes IX - relativas aos ganhos decorrentes § 21: nos contratos de
de avaliação de ativo e passivo com de avaliação de ativo e passivo com concessão de serviços
base no valor justo; base no valor justo; públicos a alteração do
§ 21 passou a abran-
ger também os ativos
financeiros, além dos
direitos de exploração
que já constavam do
texto da MP.

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X - de subvenções para investimento, X - de subvenções para investimento, § 22: não se aplica o
inclusive mediante isenção ou redução inclusive mediante isenção ou redução disposto no inciso
de impostos, concedidas como estí- de impostos, concedidas como estí-
mulo à implantação ou expansão de mulo à implantação ou expansão de XI do caput ao ativo
empreendimentos econômicos, e de empreendimentos econômicos e de intangível referido no
doações feitas pelo Poder Público; doações feitas pelo poder público; § 21.
XI - reconhecidas pela construção, XI - reconhecidas pela construção,
recuperação, reforma, ampliação ou recuperação, reforma, ampliação ou
melhoramento da infraestrutura, cuja melhoramento da infraestrutura, cuja
contrapartida seja ativo intangível re- contrapartida seja ativo intangível re-
presentativo de direito de exploração, presentativo de direito de exploração,
no caso de contratos de concessão de no caso de contratos de concessão de
serviços públicos; serviços públicos;
XII - relativas ao valor do imposto que XII - relativas ao valor do imposto que
deixar de ser pago em virtude das isen- deixar de ser pago em virtude das isen-
ções e reduções de que tratam as alí- ções e reduções de que tratam as alí-
neas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1º do neas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1º do art.
art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de
1977; e dezembro de 1977; e
XIII - relativas ao prêmio na emissão de XIII - relativas ao prêmio na emissão de
debêntures.” (NR) debêntures.” (NR)
“Art. 3º ............................................. “Art. 3º .............................................

........................................................ ........................................................

XI - bens incorporados ao ativo in-


tangível, adquiridos para utilização
na produção de bens destinados a
venda ou na prestação de serviços.

§ 1º ..............................................

.....................................................

III - dos encargos de depreciação


e amortização dos bens menciona-
dos nos incisos VI, VII e XI do caput,
incorridos no mês;

........................................................
§ 17. No cálculo do crédito de que tra- § 17. No cálculo do crédito de que
tam os incisos do caput, poderão ser tratam os incisos do caput, poderão
considerados os valores decorrentes ser considerados os valores decorren-
do ajuste a valor presente de que trata tes do ajuste a valor presente de que
o inciso III do caput do art. 184 da Lei trata o inciso III do caput do art. 184
nº 6.404, de 1976. da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976.

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§ 18. O disposto nos incisos VI e VII do § 18. O disposto nos incisos VI e VII do
caput não se aplica no caso de bem caput não se aplica no caso de bem
objeto de arrendamento mercantil, na objeto de arrendamento mercantil, na
pessoa jurídica arrendatária. pessoa jurídica arrendatária.
§ 19. Para fins do disposto nos incisos § 19. Para fins do disposto nos incisos
VI e VII do caput, fica vedado o des- VI e VII do caput, fica vedado o des-
conto de quaisquer créditos calculados conto de quaisquer créditos calculados
em relação a: em relação a:
I - encargos associados a emprésti- I - encargos associados a emprésti-
mos registrados como custo na forma mos registrados como custo na forma
da alínea “b” do § 1º do art. 17 do da alínea “b” do § 1o do art. 17 do
Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; e Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de de-
zembro de 1977; e
II - custos estimados de desmontagem II - custos estimados de desmontagem
e remoção do imobilizado e de restau- e remoção do imobilizado e de restau-
ração do local em que estiver situado. ração do local em que estiver situado.
§ 20. No cálculo dos créditos a que § 20. No cálculo dos créditos a que
se referem os incisos VI e VII do caput, se referem os incisos VI e VII do caput,
não serão computados os ganhos e não serão computados os ganhos e
perdas decorrentes de avaliação de perdas decorrentes de avaliação de
ativo com base no valor justo. ativo com base no valor justo.
§ 21. Na execução de contratos de § 21. Na execução de contratos de
concessão de serviços públicos, os concessão de serviços públicos, os
créditos gerados pelos serviços de créditos gerados pelos serviços de
construção, recuperação, reforma, construção, recuperação, reforma,
ampliação ou melhoramento de in- ampliação ou melhoramento de in-
fraestrutura, quando a receita corres- fraestrutura, quando a receita corres-
pondente tiver contrapartida em ativo pondente tiver contrapartida em ativo
intangível representativo de direito de intangível, representativo de direito de
exploração, somente poderão ser exploração, ou em ativo financeiro,
aproveitados à medida que o ativo somente poderão ser aproveitados,
intangível for amortizado, excetua- no caso do ativo intangível, à medida
do o crédito previsto no inciso VI do que este for amortizado e, no caso
art. 3º.” (NR) do ativo financeiro, na proporção
de seu recebimento, excetuado,
para ambos os casos, o crédito pre-
visto no inciso VI do caput.
§ 22. O disposto no inciso XI do ca-
put não se aplica ao ativo intangí-
vel referido no § 21.” (NR)

“Art. 8º...........................................

X - (VETADO);

............................................ ” (NR)

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Art. 52. A Lei nº 10.833, de 2003, Art. 55. A Lei nº 10.833, de 29 de Vigência: 1º.01.2015
passa a vigorar com as seguintes alte- dezembro de 2003, passa a vigorar
rações: (Vigência) com as seguintes alterações: As novas disposições
“Art. 1º A Contribuição para o Finan- “Art. 1º A Contribuição para o Finan- pertinentes ao art. 54,
ciamento da Seguridade Social - CO- ciamento da Seguridade Social - Co- anterior, aplicam-se ao
FINS, com a incidência não cumula- fins, com a incidência não cumulativa, art. 55 em relação à
tiva, incide sobre o total das receitas incide sobre o total das receitas auferi- Cofins (arts. 1º e 3º).
auferidas no mês pela pessoa jurídica, das no mês pela pessoa jurídica, inde-
Art. 10 da Lei nº
independentemente de sua denomina- pendentemente de sua denominação
10.833/2002: man-
ção ou classificação contábil. ou classificação contábil.
tém e prorroga no
§ 1º Para efeito do disposto neste ar- § 1º Para efeito do disposto neste ar- regime cumulativo a
tigo, o total das receitas compreende tigo, o total das receitas compreende atividade das receitas
a receita bruta de que trata o art. 12 a receita bruta de que trata o art. 12 decorrentes da execu-
do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de de- do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de de- ção por administração,
zembro de 1977, e todas as demais zembro de 1977, e todas as demais empreitada ou subem-
receitas auferidas pela pessoa jurídica receitas auferidas pela pessoa jurídica preitada, de obras
com os seus respectivos valores decor- com os seus respectivos valores decor- de construção civil,
rentes do ajuste a valor presente de rentes do ajuste a valor presente de incorridas até o ano
que trata o inciso VIII do art. 183 da que trata o inciso VIII do caput do art. de 2019, inclusive.
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezem- Pelo texto original da
1976. bro de 1976. Lei nº 10.833/2003
§ 2º A base de cálculo da COFINS é o § 2º A base de cálculo da Cofins é o o prazo final seria até
total das receitas auferidas pela pessoa total das receitas auferidas pela pessoa 31.12.2015.
jurídica, conforme definido no caput e jurídica, conforme definido no caput e
no § 1º. no § 1º.
§ 3º.................................................. § 3º..................................................
........................................................ ........................................................
II - de que trata o inciso IV do caput II - de que trata o inciso IV do caput
art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976, do art. 187 da Lei nº 6.404, de 15 de
decorrentes da venda de bens do ativo dezembro de 1976, decorrentes da
não circulante, classificado como in- venda de bens do ativo não circulante,
vestimento, imobilizado ou intangível; classificado como investimento, imobi-
lizado ou intangível;
........................................................
V - ...................................................
........................................................
b) reversões de provisões e recupe-
rações de créditos baixados como
perda que não representem ingresso
de novas receitas, o resultado posi-
tivo da avaliação de investimentos
pelo valor do patrimônio líquido e os
lucros e dividendos derivados de par-
ticipações societárias, que tenham
sido computados como receita;
........................................................ ........................................................

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VII - financeiras decorrentes do ajuste a VII - financeiras decorrentes do ajuste
valor presente de que trata o inciso VIII a valor presente de que trata o inci-
do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, so VIII do caput do art. 183 da Lei nº
de 1976, referentes a receitas excluí- 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
das da base de cálculo da COFINS; referentes a receitas excluídas da base
de cálculo da Cofins;
VIII - relativas aos ganhos decorrentes VIII - relativas aos ganhos decorrentes
de avaliação do ativo e passivo com de avaliação do ativo e passivo com
base no valor justo; base no valor justo;
IX - de subvenções para investimento, IX - de subvenções para investimento,
inclusive mediante isenção ou redução inclusive mediante isenção ou redução
de impostos, concedidas como estí- de impostos, concedidas como estí-
mulo à implantação ou expansão de mulo à implantação ou expansão de
empreendimentos econômicos e de empreendimentos econômicos e de
doações feitas pelo Poder Público; doações feitas pelo poder público;
X - reconhecidas pela construção, re- X - reconhecidas pela construção, re-
cuperação, reforma, ampliação ou cuperação, reforma, ampliação ou
melhoramento da infraestrutura, cuja melhoramento da infraestrutura, cuja
contrapartida seja ativo intangível re- contrapartida seja ativo intangível re-
presentativo de direito de exploração, presentativo de direito de exploração,
no caso de contratos de concessão de no caso de contratos de concessão de
serviços públicos; serviços públicos;
XI - relativas ao valor do imposto que XI - relativas ao valor do imposto que
deixar de ser pago em virtude das isen- deixar de ser pago em virtude das isen-
ções e reduções de que tratam as alí- ções e reduções de que tratam as alí-
neas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1º do neas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do art.
art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de
1977; e dezembro de 1977; e
XII - relativas ao prêmio na emissão de XII - relativas ao prêmio na emissão de
debêntures.” (NR) debêntures.” (NR)
“Art. 3º.............................................. “Art. 3º .............................................
........................................................ ........................................................
XI - bens incorporados ao ativo in-
tangível, adquiridos para utilização
na produção de bens destinados a
venda ou na prestação de serviços.
§ 1º...............................................
.....................................................
III - dos encargos de depreciação
e amortização dos bens menciona-
dos nos incisos VI, VII e XI do caput,
incorridos no mês;
........................................................

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§ 25. No cálculo do crédito de que tra- § 25. No cálculo do crédito de que
tam os incisos do caput, poderão ser tratam os incisos do caput, poderão
considerados os valores decorrentes ser considerados os valores decorren-
do ajuste a valor presente de que trata tes do ajuste a valor presente de que
o inciso III do caput do art. 184 da Lei trata o inciso III do caput do art. 184
nº 6.404, de 1976. da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976.
§ 26. O disposto nos incisos VI e VII do § 26. O disposto nos incisos VI e VII do
caput não se aplica no caso de bem caput não se aplica no caso de bem
objeto de arrendamento mercantil, na objeto de arrendamento mercantil, na
pessoa jurídica arrendatária. pessoa jurídica arrendatária.
§ 27. Para fins do disposto nos incisos § 27. Para fins do disposto nos incisos
VI e VII do caput, fica vedado o des- VI e VII do caput, fica vedado o des-
conto de quaisquer créditos calculados conto de quaisquer créditos calculados
em relação a: em relação a:
I - encargos associados a emprésti- I - encargos associados a emprésti-
mos registrados como custo na forma mos registrados como custo na forma
da alínea “b” do § 1º do art. 17 do da alínea “b” do § 1º do art. 17 do
Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; e Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de de-
zembro de 1977; e
II - custos estimados de desmontagem II - custos estimados de desmontagem
e remoção do imobilizado e de restau- e remoção do imobilizado e de restau-
ração do local em que estiver situado. ração do local em que estiver situado.
§ 28. No cálculo dos créditos a que § 28. No cálculo dos créditos a que
se referem os incisos VI e VII do caput, se referem os incisos VI e VII do caput,
não serão computados os ganhos e não serão computados os ganhos e
perdas decorrentes de avaliação de perdas decorrentes de avaliação de
ativo com base no valor justo. ativo com base no valor justo.
§ 29. Na execução de contratos de § 29. Na execução de contratos de con-
concessão de serviços públicos, os cessão de serviços públicos, os créditos
créditos gerados pelos serviços de gerados pelos serviços de construção,
construção, recuperação, reforma, recuperação, reforma, ampliação ou
ampliação ou melhoramento de in- melhoramento de infraestrutura, quan-
fraestrutura, quando a receita corres- do a receita correspondente tiver con-
pondente tiver contrapartida em ativo trapartida em ativo intangível, represen-
intangível representativo de direito de tativo de direito de exploração, ou em
exploração, somente poderão ser ativo financeiro, somente poderão ser
aproveitados à medida que o ativo aproveitados, no caso do ativo intan-
intangível for amortizado, excetua- gível, à medida que este for amorti-
do o crédito previsto no inciso VI do zado e, no caso do ativo financeiro,
caput do art. 3º.” (NR) na proporção de seu recebimento,
excetuado, para ambos os casos, o
crédito previsto no inciso VI do caput.
§ 30. O disposto no inciso XI do ca-
put não se aplica ao ativo intangí-
vel referido no § 29.” (NR)

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
“Art. 10..........................................
XIII - .............................................
a) (VETADO);
.....................................................
XX - as receitas decorrentes da exe-
cução por administração, empreitada
ou subempreitada, de obras de cons-
trução civil, incorridas até o ano de
2019, inclusive;
............................................ ” (NR)
Art. 56. No caso de contrato de con- Vigência: 1º.01.2015
cessão de serviços públicos, a receita
decorrente da construção, recupera- PIS/Cofins - Obras de
ção, reforma, ampliação ou melhora- infraestrutura: inclusão
mento da infraestrutura, cuja contrapar- na conversão da MP
tida seja ativo financeiro representativo em lei. Este artigo não
de direito contratual incondicional de constava da MP.
receber caixa ou outro ativo financeiro,
integrará a base de cálculo da contri-
buição para o PIS/Pasep e da Cofins, à
medida do efetivo recebimento.
Arrendamento Mercantil Arrendamento Mercantil Vigência: 1º.01.2015

Art. 53. No caso de operação de ar- Art. 57. No caso de operação de ar-
rendamento mercantil não sujeita ao rendamento mercantil não sujeita ao
tratamento tributário previsto na Lei nº tratamento tributário previsto na Lei nº
6.099, de 1974, em que haja trans- 6.099, de 12 de setembro de 1974,
ferência substancial dos riscos e bene- em que haja transferência substancial
fícios inerentes à propriedade do ati- dos riscos e benefícios inerentes à pro-
vo, o valor da contraprestação deverá priedade do ativo, o valor da contra-
ser computado na base de cálculo da prestação deverá ser computado na
Contribuição para o PIS/Pasep e da base de cálculo da Contribuição para
Cofins pela pessoa jurídica arrendado- o PIS/Pasep e da Cofins pela pessoa
ra. (Vigência) jurídica arrendadora.
Parágrafo único. As pessoas jurídi- Parágrafo único. As pessoas jurídicas
cas sujeitas ao regime de tributação sujeitas ao regime de tributação de
de que tratam as Leis nº 10.637, de que tratam as Leis nºs 10.637, de 30
2002, e nº 10.833, de 2003, po- de dezembro de 2002, e 10.833,
derão descontar créditos calculados de 29 de dezembro de 2003, po-
sobre o valor do custo de aquisição derão descontar créditos calculados
ou construção dos bens arrendados sobre o valor do custo de aquisição
proporcionalmente ao valor de cada ou construção dos bens arrendados
contraprestação durante o período de proporcionalmente ao valor de cada
vigência do contrato. contraprestação durante o período de
vigência do contrato.

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Vigência,
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e notas
DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES RELATI- DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES RELATI- Vigência: 1º.01.2015
VAS À LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA VAS À LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 54. A modificação ou a adoção Art. 58. A modificação ou a adoção


de métodos e critérios contábeis, por de métodos e critérios contábeis, por
meio de atos administrativos emitidos meio de atos administrativos emitidos
com base em competência atribuída com base em competência atribuída
em lei comercial, que sejam posterio- em lei comercial, que sejam posterio-
res à publicação desta Medida Provi- res à publicação desta Lei, não terá
sória, não terá implicação na apura- implicação na apuração dos tributos
ção dos tributos federais até que lei federais até que lei tributária regule a
tributária regule a matéria. (Vigência) matéria.
Parágrafo único. Para fins do dispos- Parágrafo único. Para fins do dispos-
to no caput, compete à Secretaria da to no caput, compete à Secretaria da
Receita Federal do Brasil, no âmbito Receita Federal do Brasil, no âmbito
de suas atribuições, identificar os atos de suas atribuições, identificar os atos
administrativos e dispor sobre os pro- administrativos e dispor sobre os pro-
cedimentos para anular os efeitos des- cedimentos para anular os efeitos des-
ses atos sobre a apuração dos tributos ses atos sobre a apuração dos tributos
federais. federais.
Art. 55. Para fins da legislação tribu- Art. 59. Para fins da legislação tribu- Vigência: 1º.01.2015
tária federal, as referências a provisões tária federal, as referências a provisões
alcançam as perdas estimadas no va- alcançam as perdas estimadas no va-
lor de ativos, inclusive as decorrentes lor de ativos, inclusive as decorrentes
de redução ao valor recuperável. (Vi- de redução ao valor recuperável.
gência)
Parágrafo único. A Secretaria da Re- Parágrafo único. A Secretaria da Re-
ceita Federal do Brasil, no âmbito de ceita Federal do Brasil, no âmbito de
suas atribuições, disciplinará o dispos- suas atribuições, disciplinará o dispos-
to neste artigo. to neste artigo.
Art. 56. As disposições contidas na Art. 60. As disposições contidas na Vigência: 1º.01.2015
legislação tributária sobre reservas de legislação tributária sobre reservas
reavaliação aplicam-se somente aos de reavaliação aplicam-se somente
saldos remanescentes na escritura- aos saldos remanescentes na escritu-
ção comercial em 31 de dezembro de ração comercial em 31 de dezembro
2013, para os optantes conforme art. de 2013, para os optantes conforme
71, ou em 31 de dezembro de 2014 o art. 75, ou em 31 de dezembro de
para os não optantes, e até a sua com- 2014, para os não optantes, e até a
pleta realização. (Vigência) sua completa realização.
Art. 57. A falta de registro na escritu- Art. 61. A falta de registro na escritura- Vigência: 1º.01.2015
ração comercial das receitas e despe- ção comercial das receitas e despesas
sas relativas aos resultados não reali- relativas aos resultados não realizados
zados a que se referem o inciso I do a que se referem o inciso I do caput do
caput do art. 248 e o inciso III do caput art. 248 e o inciso III do caput do art.
do art. 250 da Lei nº 6.404, de 1976, 250 da Lei nº 6.404, de 15 de dezem-
não elide a tributação de acordo com bro de 1976, não elide a tributação de
a legislação de regência. (Vigência) acordo com a legislação de regência.

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Vigência,
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e notas
Art. 58. O contribuinte do imposto Art. 62. O contribuinte do imposto Vigência: 1º.01.2015
sobre a renda deverá, para fins tribu- sobre a renda deverá, para fins tribu-
tários, reconhecer e mensurar os seus tários, reconhecer e mensurar os seus
ativos, passivos, receitas, custos, des- ativos, passivos, receitas, custos, des-
pesas, ganhos, perdas e rendimentos pesas, ganhos, perdas e rendimentos
com base na moeda nacional. (Vigên- com base na moeda nacional.
cia)
§ 1º Na hipótese de o contribuinte § 1º Na hipótese de o contribuinte
adotar, para fins societários, moeda adotar, para fins societários, moeda
diferente da moeda nacional no reco- diferente da moeda nacional no reco-
nhecimento e na mensuração de que nhecimento e na mensuração de que
trata o caput, a diferença entre os re- trata o caput, a diferença entre os re-
sultados apurados com base naquela sultados apurados com base naquela
moeda e na moeda nacional deverá moeda e na moeda nacional deverá
ser adicionada ou excluída na determi- ser adicionada ou excluída na determi-
nação do lucro real. nação do lucro real.
§ 2º Os demais ajustes de adição, ex- § 2º Os demais ajustes de adição, ex-
clusão ou compensação prescritos ou clusão ou compensação prescritos ou
autorizados pela legislação tributária autorizados pela legislação tributária
para apuração da base de cálculo do para apuração da base de cálculo do
imposto deverão ser realizados com imposto deverão ser realizados com
base nos valores reconhecidos e men- base nos valores reconhecidos e men-
surados nos termos do caput. surados nos termos do caput.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se § 3º O disposto neste artigo aplica-se
também à apuração do imposto sobre também à apuração do imposto sobre
a renda com base no lucro presumi- a renda com base no lucro presumido
do ou arbitrado, da Contribuição So- ou arbitrado, da Contribuição Social
cial sobre o Lucro Líquido - CSLL, da sobre o Lucro Líquido - CSLL, da Con-
Contribuição para o PIS/PASEP e da tribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
COFINS.
§ 4º A Secretaria da Receita Federal do § 4º A Secretaria da Receita Federal do
Brasil definirá controles específicos no Brasil definirá controles específicos no
caso da ocorrência da hipótese previs- caso da ocorrência da hipótese previs-
ta no § 1º. ta no § 1º.
Avaliação a Valor Justo Avaliação a Valor Justo Vigência: 1º.01.2015

Art. 59. Para fins de avaliação a valor Art. 63. Para fins de avaliação a valor
justo de instrumentos financeiros, no justo de instrumentos financeiros, no
caso de operações realizadas em mer- caso de operações realizadas em mer-
cados de liquidação futura sujeitos a cados de liquidação futura sujeitos a
ajustes de posições, não se considera ajustes de posições, não se considera
como hipótese de liquidação ou baixa como hipótese de liquidação ou baixa
o pagamento ou recebimento de tais o pagamento ou recebimento de tais
ajustes durante a vigência do contra- ajustes durante a vigência do contra-
to, permanecendo aplicáveis para tais to, permanecendo aplicáveis para tais
operações: (Vigência) operações:

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
I - o art. 110 da Lei nº 11.196, de 21 I - o art. 110 da Lei nº 11.196, de 21
de novembro de 2005, no caso de de novembro de 2005, no caso de ins-
instituições financeiras e as demais ins- tituições financeiras e das demais ins-
tituições autorizadas a funcionar pelo tituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil; e Banco Central do Brasil; e
II - os arts. 32 e 33 da Lei nº 11.051, II - os arts. 32 e 33 da Lei nº 11.051,
de 29 de dezembro de 2004, no caso de 29 de dezembro de 2004, no caso
das demais pessoas jurídicas. das demais pessoas jurídicas.
DA ADOÇÃO INICIAL DA ADOÇÃO INICIAL Vigência: 1º.01.2015
Art. 60. Para as operações ocorridas Art. 64. Para as operações ocorridas
até 31 de dezembro de 2013, para até 31 de dezembro de 2013, para os
os optantes conforme art. 71, ou até optantes conforme o art. 75, ou até
31 de dezembro de 2014 para os não 31 de dezembro de 2014, para os não
optantes, permanece a neutralidade optantes, permanece a neutralidade
tributária estabelecida nos arts. 15 e tributária estabelecida nos arts. 15 e
16 da Lei nº 11.941, de 27 de maio 16 da Lei nº 11.941, de 27 de maio
de 2009, e a pessoa jurídica deverá de 2009, e a pessoa jurídica deverá
proceder, nos períodos de apuração a proceder, nos períodos de apuração
partir de janeiro de 2014, para os op- a partir de janeiro de 2014, para os
tantes conforme art. 71, ou a partir de optantes conforme o art. 75, ou a
janeiro de 2015 para os não optantes, partir de janeiro de 2015, para os não
aos respectivos ajustes nas bases de optantes, aos respectivos ajustes nas
cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribui- bases de cálculo do IRPJ, da CSLL, da
ção para o PIS/PASEP e da COFINS, Contribuição para o PIS/Pasep e da
observado o disposto nos arts. 62 e Cofins, observado o disposto nos arts.
63. (Vigência) 66 e 67.
Parágrafo único. As participações so- Parágrafo único. As participações so-
cietárias de caráter permanente se- cietárias de caráter permanente se-
rão avaliadas de acordo com a Lei nº rão avaliadas de acordo com a Lei nº
6.404, de 1976. 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Art. 61. As disposições contidas nos Art. 65. As disposições contidas nos Vigência: 1º.01.2015
arts. 7º e 8º da Lei nº 9.532, de 10 arts. 7º e 8º da Lei nº 9.532, de 10
de dezembro de 1997, e nos arts. 35 e de dezembro de 1997, e nos arts. 35 e As regras na absorção
37 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, 37 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de de empresa mediante
continuam a ser aplicadas somente às dezembro de 1977, continuam a ser incorporação, fusão
operações de incorporação, fusão e aplicadas somente às operações de in- ou cisão, da qual de-
cisão ocorridas até 31 de dezembro corporação, fusão e cisão, ocorridas tenha participação
de 2015, cuja participação societária até 31 de dezembro de 2017, cuja societária adquirida
tenha sido adquirida até 31 de dezem- participação societária tenha sido ad- com ágio ou deságio,
bro de 2014. (Vigência) quirida até 31 de dezembro de 2014. continuam sendo váli-
das, se adquiridas até
Parágrafo único. No caso de aqui-
31.12.2017. Pela re-
sições de participações societárias
dação da MP o prazo
que dependam da aprovação de
era até 31.12.2015.
órgãos reguladores e fiscalizadores
para a sua efetivação, o prazo para
incorporação de que trata o caput
poderá ser até 12 (doze) meses da
data da aprovação da operação.

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
Art. 62. Para fins do disposto no art. Art. 66. Para fins do disposto no art. Vigência: 1º.01.2015
60, a diferença positiva, verificada em 64, a diferença positiva, verificada em
31 de dezembro de 2013, para os op- 31 de dezembro de 2013, para os op-
tantes conforme art. 71, ou em 31 de tantes conforme o art. 75, ou em 31
dezembro de 2014 para os não optan- de dezembro de 2014, para os não
tes, entre o valor de ativo mensurado optantes, entre o valor de ativo men-
de acordo com as disposições da Lei surado de acordo com as disposições
nº 6.404, de 1976, e o valor mensu- da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
rado pelos métodos e critérios vigentes de 1976, e o valor mensurado pelos
em 31 de dezembro de 2007, deve ser métodos e critérios vigentes em 31 de
adicionada na determinação do lucro dezembro de 2007, deve ser adicio-
real e da base de cálculo da CSLL em nada na determinação do lucro real e
janeiro de 2014, para os optantes con- da base de cálculo da CSLL em janeiro
forme art. 71, ou em janeiro de 2015 de 2014, para os optantes conforme
para os não optantes, salvo se o con- o art. 75, ou em janeiro de 2015,
tribuinte evidenciar contabilmente essa para os não optantes, salvo se o con-
diferença em subconta vinculada ao tribuinte evidenciar contabilmente essa
ativo, para ser adicionada à medida diferença em subconta vinculada ao
de sua realização, inclusive mediante ativo, para ser adicionada à medida
depreciação, amortização, exaustão, de sua realização, inclusive mediante
alienação ou baixa. (Vigência) depreciação, amortização, exaustão,
alienação ou baixa.
Parágrafo único. O disposto no caput Parágrafo único. O disposto no caput
aplica-se à diferença negativa do va- aplica-se à diferença negativa do va-
lor de passivo e deve ser adicionada lor de passivo e deve ser adicionada
na determinação do lucro real e da na determinação do lucro real e da
base de cálculo da CSLL em janeiro de base de cálculo da CSLL em janeiro
2014, para os optantes conforme art. de 2014, para os optantes conforme
71, ou em janeiro de 2015 para os o art. 75, ou em janeiro de 2015,
não optantes, salvo se o contribuinte para os não optantes, salvo se o con-
evidenciar contabilmente essa diferen- tribuinte evidenciar contabilmente essa
ça em subconta vinculada ao passivo diferença em subconta vinculada ao
para ser adicionada à medida da bai- passivo para ser adicionada à medida
xa ou liquidação. da baixa ou liquidação.
Art. 63. Para fins do disposto no art. Art. 67. Para fins do disposto no art. Vigência: 1º.01.2015
60, a diferença negativa, verificada 64, a diferença negativa, verificada
em 31 de dezembro de 2013, para em 31 de dezembro de 2013, para os
os optantes conforme art. 71, ou em optantes conforme o art. 75, ou em
31 de dezembro de 2014 para os não 31 de dezembro de 2014, para os não
optantes, entre o valor de ativo mensu- optantes, entre o valor de ativo men-
rado de acordo com as disposições da surado de acordo com as disposições
Lei nº 6.404, de 1976, e o valor men- da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
surado pelos métodos e critérios vigen- de 1976, e o valor mensurado pelos
tes em 31 de dezembro de 2007, não métodos e critérios vigentes em 31 de
poderá ser excluída na determinação dezembro de 2007 não poderá ser ex-
do lucro real e da base de cálculo da cluída na determinação do lucro real e
CSLL, salvo se o contribuinte eviden- da base de cálculo da CSLL, salvo se o
ciar contabilmente essa diferença em contribuinte evidenciar contabilmente

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e notas
subconta vinculada ao ativo para ser essa diferença em subconta vinculada
excluída à medida de sua realização, ao ativo para ser excluída à medida
inclusive mediante depreciação, amor- de sua realização, inclusive mediante
tização, exaustão, alienação ou baixa. depreciação, amortização, exaustão,
(Vigência) alienação ou baixa.
Parágrafo único. O disposto no caput Parágrafo único. O disposto no caput
aplica-se à diferença positiva no valor aplica-se à diferença positiva no valor
do passivo e não pode ser excluída na do passivo e não pode ser excluída na
determinação do lucro real e da base determinação do lucro real e da base
de cálculo da CSLL, salvo se o contri- de cálculo da CSLL, salvo se o contri-
buinte evidenciar contabilmente essa buinte evidenciar contabilmente essa
diferença em subconta vinculada ao diferença em subconta vinculada ao
passivo para ser excluída à medida da passivo para ser excluída à medida da
baixa ou liquidação. baixa ou liquidação.
Art. 64. O disposto nos arts. 60 a 63 Art. 68. O disposto nos arts. 64 a Vigência: 1º.01.2015
será disciplinado pela Secretaria da 67 será disciplinado pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, que poderá Receita Federal do Brasil, que poderá
instituir controles fiscais alternativos à instituir controles fiscais alternativos à
evidenciação contábil de que tratam evidenciação contábil de que tratam
os arts. 62 e 63, e instituir controles os arts. 66 e 67 e instituir controles
fiscais adicionais. (Vigência) fiscais adicionais.
Art. 65. No caso de contrato de con- Art. 69. No caso de contrato de con- Vigência: 1º.01.2015
cessão de serviços públicos, o contri- cessão de serviços públicos, o contri-
buinte deverá: (Vigência) buinte deverá:
I - calcular o resultado tributável acu- I - calcular o resultado tributável acu-
mulado até 31 de dezembro de 2013, mulado até 31 de dezembro de 2013,
para os optantes conforme art. 71, ou para os optantes conforme o art. 75,
até 31 de dezembro de 2014 para os ou até 31 de dezembro de 2014, para
não optantes, considerados os méto- os não optantes, considerados os mé-
dos e critérios vigentes em 31 de de- todos e critérios vigentes em 31 de de-
zembro de 2007; zembro de 2007;
II - calcular o resultado tributável acu- II - calcular o resultado tributável acu-
mulado até 31 de dezembro de 2013, mulado até 31 de dezembro de 2013,
para os optantes conforme art. 71, ou para os optantes conforme o art. 75,
até 31 de dezembro de 2014 para os ou até 31 de dezembro de 2014, para
não optantes, consideradas as disposi- os não optantes, consideradas as dis-
ções desta Medida Provisória e da Lei posições desta Lei e da Lei nº 6.404,
nº 6.404, de 1976; de 15 de dezembro de 1976;
III - calcular a diferença entre os valores III - calcular a diferença entre os valores
referidos nos incisos I e II do caput; e referidos nos incisos I e II do caput; e
IV - adicionar, se negativa, ou excluir, IV - adicionar, se negativa, ou excluir,
se positiva, a diferença referida no in- se positiva, a diferença referida no in-
ciso III do caput, na apuração do lucro ciso III do caput, na apuração do lucro
real e da base de cálculo da CSLL, em real e da base de cálculo da CSLL, em
quotas fixas mensais e durante o prazo quotas fixas mensais e durante o prazo
restante de vigência do contrato. restante de vigência do contrato.

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§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2014, § 1º A partir de 1º de janeiro de 2014,
para os optantes conforme art. 71, ou para os optantes conforme o art. 75,
a partir de 1º de janeiro de 2015 para ou a partir de 1º de janeiro de 2015,
os não optantes, o resultado tributável para os não optantes, o resultado tri-
de todos os contratos de concessão butável de todos os contratos de con-
de serviços públicos será determinado cessão de serviços públicos será deter-
consideradas as disposições desta Me- minado consideradas as disposições
dida Provisória e da Lei nº 6.404, de desta Lei e da Lei nº 6.404, de 15 de
1976. dezembro de 1976.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se § 2º O disposto neste artigo aplica-se


ao valor a pagar da Contribuição para ao valor a pagar da Contribuição para
o PIS/Pasep e da COFINS. o PIS/Pasep e da Cofins.

Art. 66. O saldo de prejuízos não Art. 70. O saldo de prejuízos não Vigência: 1º.01.2015
operacionais de que trata o art. 31 da operacionais de que trata o art. 31 da
Lei nº 9.249, de 1995, existente em Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de
31 de dezembro de 2013, para os op- 1995, existente em 31 de dezembro
tantes conforme art. 71, ou em 31 de de 2013, para os optantes conforme
dezembro de 2014 para os não optan- o art. 75, ou em 31 de dezembro de
tes, somente poderá ser compensado 2014, para os não optantes, somente
com os lucros a que se refere o art. poderá ser compensado com os lucros
41, observado o limite previsto no art. a que se refere o art. 43 da presente
15 da Lei nº 9.065, de 20 de junho de Lei, observado o limite previsto no art.
1995. (Vigência) 15 da Lei nº 9.065, de 20 de junho
de 1995.

DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS RELA- Vigência: 1º.01.2015


TIVAS ÀS INSTITUIÇÕES FINAN-
CEIRAS E DEMAIS AUTORIZADAS A Dispositivo novo.
FUNCIONAR PELO BANCO CEN- Não constava da MP.
TRAL DO BRASIL
Art. 71: dispõe que a
Art. 71. A escrituração de que trata escrituração contábil
o art. 177 da Lei nº 6.404, de 15 das instituições finan-
de dezembro de 1976, quando re- ceiras e demais au-
alizada por instituições financeiras torizadas a funcionar
e demais autorizadas a funcionar pelo Bacen deve ob-
pelo Banco Central do Brasil, deve servar as disposições
observar as disposições do art. 61 do art. 61 da Lei nº
da Lei nº 11.941, de 27 de maio 11.941/2009 (Lei nº
de 2009. 4.595/1964, que trata
Parágrafo único. Para fins tributá- da política e das ins-
rios, a escrituração de que trata o tituições monetárias,
caput não afeta os demais dispo- bancárias e creditícias
sitivos desta Lei, devendo inclusive e cria o Conselho Mo-
ser observado o disposto no art. 58. netário Nacional) e os
atos normativos dela
decorrentes.

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DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO Vigência: 14.05.2014
REGIME DE TRIBUTAÇÃO TRANSI- REGIME DE TRIBUTAÇÃO TRANSI-
TÓRIO TÓRIO Na conversão da MP
em lei foi extinta a ex-
Art. 67. Os lucros ou dividendos cal- Art. 72. Os lucros ou dividendos cal-
pressão: “efetivamente
culados com base nos resultados apu- culados com base nos resultados apu-
pagos até a data de
rados entre 1º de janeiro de 2008 e 31 rados entre 1º de janeiro de 2008 e
publicação desta Me-
de dezembro de 2013, pelas pessoas 31 de dezembro de 2013 pelas pes-
dida Provisória”.
jurídicas tributadas com base no lucro soas jurídicas tributadas com base no
real, presumido ou arbitrado, efetiva- lucro real, presumido ou arbitrado, em Assim, não há mais
mente pagos até a data de publica- valores superiores aos apurados com a limitação de data
ção desta Medida Provisória, em va- observância dos métodos e critérios para o pagamento do
lores superiores aos apurados com ob- contábeis vigentes em 31 de dezembro excesso dos lucros ou
servância dos métodos e critérios con- de 2007, não ficarão sujeitos à inci- dividendos, pagos,
tábeis vigentes em 31 de dezembro de dência do imposto de renda na fonte, apurados por critério
2007, não ficarão sujeitos à incidência nem integrarão a base de cálculo do diferente do existente
do imposto de renda na fonte, nem in- imposto de renda e da Contribuição até 31.12.2007.
tegrarão a base de cálculo do imposto Social sobre o Lucro Líquido do bene-
de renda e da contribuição social sobre ficiário, pessoa física ou jurídica, re-
o lucro líquido do beneficiário, pessoa sidente ou domiciliado no País ou no
física ou jurídica, residente ou domici- exterior.
liado no País ou no exterior.
Art. 68. Para os anos-calendário de Art. 73. Para os anos-calendário de Vigência: 14.05.2014
2008 a 2013, para fins do cálculo 2008 a 2014, para fins do cálculo Na conversão da MP
do limite previsto no art. 9º da Lei nº do limite previsto no art. 9º da Lei nº em lei o parágrafo úni-
9.249, de 1995, a pessoa jurídica po- 9.249, de 26 de dezembro de 1995, co foi desdobrado nos
derá utilizar as contas do patrimônio a pessoa jurídica poderá utilizar as con- §§ 1º e 2º.
líquido mensurado de acordo com as tas do patrimônio líquido mensurado
disposições da Lei nº 6.404, de 1976. de acordo com as disposições da Lei nº O novo § 1º manteve
6.404, de 15 de dezembro de 1976. a redação original do
Parágrafo único. No cálculo da parce- parágrafo único da MP.
la a deduzir prevista no caput, não se- § 1º No cálculo da parcela a deduzir O caput do art. 68 da
rão considerados os valores relativos a prevista no caput, não serão conside- MP (atual art. 73 da
ajustes de avaliação patrimonial a que rados os valores relativos a ajustes de Lei) foi alterado esten-
se refere o § 3º do art. 182 da Lei nº avaliação patrimonial a que se refere dendo até 2014 os
6.404, de 1976. o § 3º do art. 182 da Lei nº 6.404, de conceitos para o cál-
15 de dezembro de 1976. culo do Juro sobre o
Capital Próprio (JCP)
§ 2º No ano-calendário de 2014, com base nas contas
a opção ficará restrita aos não op- do patrimônio líqui-
tantes das disposições contidas nos do previsto pela Lei
arts. 1º e 2º e 4º a 70 desta Lei. nº 6.404/1976, des-
considerando a conta
Ajuste de Avaliação
Patrimonial.
Quanto ao novo § 2º,
este trouxe a disposi-
ção de se utilizarem
no cálculo do JCP as

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contas do patrimô-
nio líquido mensura-
do de acordo com as
disposições da Lei nº
6.404/1976, aos não
optantes das disposi-
ções contidas nos arts.
1º e 2º e 4º a 70 da
Lei nº 12.973/2014
para o ano-calendário
de 2014.
Art. 69. Para os anos-calendário de Art. 74. Para os anos-calendário de Vigência: 14.05.2014
2008 a 2013, o contribuinte pode- 2008 a 2014, o contribuinte pode- Na conversão da MP
rá avaliar o investimento pelo valor rá avaliar o investimento pelo valor em lei foi estendido
de patrimônio líquido da coligada ou de patrimônio líquido da coligada ou até 2014 o prazo para
controlada, determinado de acordo controlada, determinado de acordo o contribuinte avaliar
com as disposições da Lei nº 6.404, com as disposições da Lei nº 6.404, o investimento pelo
de 1976. de 15 de dezembro de 1976. MEP conforme Lei nº
6.404/1976.
Parágrafo único. No ano-calendá-
rio de 2014, a opção ficará restrita A opção ficou restrita
aos não optantes das disposições em 2014 aos contri-
contidas nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 buintes que antecipa-
desta Lei. rem a opção pelo dis-
posto dos arts. 1º e 2º
e 4º a 70 desta Lei em
2014.
Art. 70. O disposto nos arts. 67 a 69 O art. 70 da MP foi ex-
aplica-se somente às pessoas jurídicas tinto na conversão em
que fizerem a opção de que trata o art. lei e redistribuído entre
71. os artigos atuais.
DA OPÇÃO PELOS EFEITOS EM 2014 DA OPÇÃO PELOS EFEITOS EM 2014 Vigência: 14.05.2014

Art. 71. A pessoa jurídica poderá optar Art. 75. A pessoa jurídica poderá optar Na conversão da MP
pela aplicação das disposições contidas pela aplicação das disposições contidas em lei foi extinta a ex-
nos arts. 1º a 66 desta Medida Provi- nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 desta Lei pressão: “do Ministério
sória para o ano-calendário de 2014. para o ano-calendário de 2014. da Fazenda.”
§ 1º A opção será irretratável e acar- § 1º A opção será irretratável e acarre-
retará a observância de todas as alte- tará a observância de todas as altera-
rações trazidas pelos arts. 1º a 66 e ções trazidas pelos arts. 1º e 2º e 4º
os efeitos dos incisos I a VI, VIII e X a 70 e os efeitos dos incisos I a VI, VIII
do caput do art. 99 a partir de 1º de e X do caput do art. 117 a partir de 1º
janeiro de 2014. de janeiro de 2014.
§ 2º A Secretaria da Receita Federal do § 2º A Secretaria da Receita Federal
Brasil do Ministério da Fazenda de- do Brasil definirá a forma, o prazo e
finirá a forma, o prazo e as condições as condições da opção de que trata o
da opção de que trata o caput. caput.

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DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A TRI- DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A TRI- Vigência: 1º.01.2015
BUTAÇÃO EM BASES UNIVERSAIS BUTAÇÃO EM BASES UNIVERSAIS Sobre a tributação em
Art. 72. A pessoa jurídica controlado- Art. 76. A pessoa jurídica controlado- bases universais relati-
ra domiciliada no Brasil ou a ela equi- ra domiciliada no Brasil ou a ela equi- va aos lucros ou pre-
parada, nos termos do art. 79, deverá parada, nos termos do art. 83, deve- juízos apurados no ex-
registrar em subcontas da conta de in- rá registrar em subcontas da conta de terior, foram inseridas
vestimentos em controlada direta no investimentos em controlada direta no disposições a respeito
exterior, de forma individualizada, o re- exterior, de forma individualizada, o re- da variação do valor
sultado contábil na variação do valor do sultado contábil na variação do valor do investimento e sua
investimento equivalente aos lucros ou do investimento equivalente aos lucros conversão com base
prejuízos auferidos pela própria contro- ou prejuízos auferidos pela própria con- na taxa de câmbio da
lada direta e suas controladas, direta ou trolada direta e suas controladas, direta moeda do país de ori-
indiretamente, no Brasil ou no exterior, ou indiretamente, no Brasil ou no exte- gem fixada para ven-
relativo ao ano-calendário em que fo- rior, relativo ao ano-calendário em que da, pelo Banco Central
ram apurados em balanço, observada a foram apurados em balanço, observa- do Brasil, correspon-
proporção de sua participação em cada da a proporção de sua participação em dente à data do levan-
controlada, direta ou indireta. (Vigência) cada controlada, direta ou indireta. tamento de balanço da
controlada direta ou
Parágrafo único. Não deverão cons- § 1º Dos resultados das controla- indireta.
tar dos resultados das controladas di- das diretas ou indiretas não deve- Caso a moeda do país
retas ou indiretas os resultados aufe- rão constar os resultados auferidos de origem do tributo
ridos por outra pessoa jurídica sobre por outra pessoa jurídica sobre a qual não tenha cotação no
a qual a pessoa jurídica controladora a pessoa jurídica controladora domi- Brasil, o seu valor será
domiciliada no Brasil mantenha o con- ciliada no Brasil mantenha o controle convertido em dólares
trole. direto ou indireto. dos Estados Unidos da
§ 2º A variação do valor do investi- América.
mento equivalente ao lucro ou pre-
juízo auferido no exterior será con-
vertida em reais, para efeito da apu-
ração da base de cálculo do imposto
de renda e da CSLL, com base na
taxa de câmbio da moeda do país de
origem fixada para venda, pelo Ban-
co Central do Brasil, correspondente
à data do levantamento de balanço
da controlada direta ou indireta.
§ 3º Caso a moeda do país de ori-
gem do tributo não tenha cotação
no Brasil, o seu valor será converti-
do em dólares dos Estados Unidos
da América e, em seguida, em reais.
DA TRIBUTAÇÃO EM BASES UNI- DA TRIBUTAÇÃO EM BASES UNI- Vigência: 1º.01.2015
VERSAIS VERSAIS DAS PESSOAS JURÍDICAS
O art. 77 excetua a
Das Controladoras Das Controladoras variação cambial da
parcela do ajuste do
Art. 73. A parcela do ajuste do valor Art. 77. A parcela do ajuste do valor valor do investimento
do investimento em controlada, dire- do investimento em controlada, dire- em controlada, direta

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ta ou indireta, domiciliada no exterior ta ou indireta, domiciliada no exterior ou indireta, domicilia-
equivalente aos lucros por ela auferi- equivalente aos lucros por ela auferi- da no exterior, equiva-
dos antes do imposto sobre a renda, dos antes do imposto sobre a renda, lente aos lucros por ela
deverá ser computada na determina- excetuando a variação cambial, de- auferidos.
ção do lucro real e na base de cálculo verá ser computada na determinação
da Contribuição Social sobre o Lucro do lucro real e na base de cálculo da Inclusão do § 1º, o
Líquido - CSLL da pessoa jurídica con- Contribuição Social sobre o Lucro Lí- qual dispõe que as
troladora domiciliada no Brasil, obser- quido - CSLL da pessoa jurídica con- demais parcelas que
vado o disposto no art. 72. (Vigência) troladora domiciliada no Brasil, obser- influenciaram o pa-
vado o disposto no art. 76. trimônio líquido da
§ 1º A parcela do ajuste de que controlada, direta ou
trata o caput compreende apenas indireta, domiciliada
os lucros auferidos no período, não no exterior, não estão
alcançando as demais parcelas que compreendidas na
influenciaram o patrimônio líquido parcela de ajuste.
da controlada, direta ou indireta,
Na conversão da MP
domiciliada no exterior.
em lei foram incluídos
§ 1º O prejuízo acumulado da con- § 2º O prejuízo acumulado da contro-
os incisos I e II e o § 5º.
trolada, direta ou indireta, domiciliada lada, direta ou indireta, domiciliada no
no exterior referente a anos-calendá- exterior referente aos anos-calendário
rio anteriores à produção de efeitos anteriores à produção de efeitos des-
desta Medida Provisória poderá ser ta Lei poderá ser compensado com os
compensado com os lucros futuros da lucros futuros da mesma pessoa jurí-
mesma pessoa jurídica no exterior que dica no exterior que lhes deu origem,
lhes deu origem. desde que os estoques de prejuízos
sejam informados na forma e prazo
estabelecidos pela RFB.
§ 2º Observado o disposto no § 1º § 3º Observado o disposto no § 1º
do art. 91 da Lei nº 12.708, de 17 de do art. 91 da Lei nº 12.708, de 17 de
agosto de 2012, a parcela do lucro agosto de 2012, a parcela do lucro
auferido no exterior, por controlada di- auferido no exterior, por controlada,
reta, correspondente às atividades de direta ou indireta, ou coligada, corres-
afretamento por tempo ou prestação pondente às atividades de afretamento
de serviços diretamente relacionados à por tempo ou casco nu, arrenda-
prospecção e exploração de petróleo mento mercantil operacional, alu-
e gás, em território brasileiro, não será guel, empréstimo de bens ou pres-
computada na determinação do lucro tação de serviços diretamente relacio-
real e na base de cálculo CSLL da pes- nados à prospecção e exploração de
soa jurídica controladora domiciliada petróleo e gás, em território brasileiro,
no Brasil. não será computada na determinação
do lucro real e na base de cálculo da
CSLL da pessoa jurídica controladora
domiciliada no Brasil.
§ 3º O disposto no § 2º aplica-se so- § 4º O disposto no § 3º aplica-se so-
mente nos casos de controlada direta mente nos casos de controlada, direta
contratada por pessoa jurídica de- ou indireta, ou coligada no exterior
tentora de concessão ou autoriza- de pessoa jurídica brasileira:
ção, nos termos da Lei nº 9.478, de
6 de agosto de 1997.

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I - detentora de concessão ou auto-
rização nos termos da Lei nº 9.478,
de 6 de agosto de 1997, ou sob o
regime de partilha de produção de
que trata a Lei nº 12.351, de 22 de
dezembro de 2010, ou sob o regime
de cessão onerosa previsto na Lei nº
12.276, de 30 de junho de 2010;
II - contratada pela pessoa jurídica
de que trata o inciso I.
§ 5º O disposto no § 3º aplica-se
inclusive nos casos de coligada de
controlada direta ou indireta de
pessoa jurídica brasileira.
Art. 74. Até o ano calendário de 2017, Art. 78. Até o ano-calendário de Vigência: 1º.01.2015
as parcelas de que trata o art. 73, res- 2022, as parcelas de que trata o art.
tritas aos resultados decorrentes 77 poderão ser consideradas de forma Na conversão da MP
de renda ativa própria, poderão ser consolidada na determinação do lucro em lei, até o ano-ca-
consideradas de forma consolidada na real e da base de cálculo da CSLL da lendário de 2022, as
determinação do lucro real e da base controladora no Brasil, excepcionadas parcelas de ajustes de
de cálculo da CSLL da controladora no as parcelas referentes às pessoas jurí- que tratam o art. 77
Brasil, excepcionadas as parcelas refe- dicas investidas que se encontrem em poderão ser considera-
rentes às pessoas jurídicas investidas pelo menos uma das seguintes situa- das de forma consoli-
que se encontrem em pelo menos uma ções: dada na determinação
das seguintes situações: (Vigência) do lucro real e da base
de cálculo da CSLL.
I - situadas em país com o qual o Brasil I - estejam situadas em país com o
não mantenha acordo em vigor para qual o Brasil não mantenha tratado ou Na conversão da MP
troca de informações para fins tributá- ato com cláusula específica para tro- em lei foi incluído o
rios; ca de informações para fins tributários; inciso IV e o § 7º não
II - localizadas em país ou depen- II - estejam localizadas em país ou de- previstos pela MP.
dência com tributação favorecida, ou pendência com tributação favorecida,
sejam beneficiárias de regime fiscal ou sejam beneficiárias de regime fiscal
privilegiado, de que tratam os arts. 24 privilegiado, de que tratam os arts. 24
e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de de- e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de de-
zembro de 1996 ou estejam submeti- zembro de 1996, ou estejam subme-
das a regime de tributação definido no tidas a regime de tributação definido
inciso III do caput do art. 80; ou no inciso III do caput do art. 84 da
presente Lei;
III - sejam controladas, direta ou indi- III - sejam controladas, direta ou indi-
retamente, por pessoa jurídica subme- retamente, por pessoa jurídica subme-
tida a tratamento tributário previsto no tida a tratamento tributário previsto no
inciso II do caput. inciso II do caput; ou
IV - tenham renda ativa própria in-
ferior a 80% (oitenta por cento) da
renda total, nos termos definidos
no art. 84.

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§ 1º A consolidação prevista neste ar- § 1º A consolidação prevista neste ar-
tigo deverá conter a demonstração in- tigo deverá conter a demonstração in-
dividualizada em subcontas prevista no dividualizada em subcontas prevista no
art. 72 e a demonstração das rendas art. 76 e a demonstração das rendas
ativas e passivas na forma e prazo es- ativas e passivas na forma e prazo es-
tabelecidos pela Secretaria da Receita tabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil. Federal do Brasil - RFB.
§ 2º O resultado positivo da conso- § 2º O resultado positivo da conso-
lidação prevista no caput deverá ser lidação prevista no caput deverá ser
adicionado ao lucro líquido relativo adicionado ao lucro líquido relativo
ao balanço de 31 de dezembro do ao balanço de 31 de dezembro do
ano-calendário em que os lucros te- ano-calendário em que os lucros te-
nham sido apurados pelas empresas nham sido apurados pelas empresas
domiciliadas no exterior para fins de domiciliadas no exterior para fins de
determinação do lucro real e da base determinação do lucro real e da base
de cálculo da CSLL da pessoa jurídica de cálculo da CSLL da pessoa jurídica
controladora domiciliada no Brasil. controladora domiciliada no Brasil.
§ 3º No caso de resultado negativo § 3º No caso de resultado negativo da
da consolidação prevista no caput, a consolidação prevista no caput, a con-
controladora domiciliada no Brasil de- troladora domiciliada no Brasil deverá
verá informar à Secretaria da Receita informar à RFB as parcelas negativas
Federal do Brasil - RFB as parcelas utilizadas na consolidação, no mo-
negativas utilizadas na consolidação, mento da apuração, na forma e prazo
no momento da apuração, na forma e por ela estabelecidos.
prazo estabelecidos pela RFB.
§ 4º Após os ajustes decorrentes das § 4º Após os ajustes decorrentes das par-
parcelas negativas de que trata o § celas negativas de que trata o § 3º, nos
3º, nos prejuízos acumulados, o sal- prejuízos acumulados, o saldo remanes-
do remanescente de prejuízo de cada cente de prejuízo de cada pessoa jurídi-
pessoa jurídica poderá ser utilizado na ca poderá ser utilizado na compensação
compensação com lucros futuros das com lucros futuros das mesmas pessoas
mesmas pessoas jurídicas no exterior jurídicas no exterior que lhes deram ori-
que lhes deram origem, até o quinto gem, desde que os estoques de pre-
ano-calendário subsequente. juízos sejam informados na forma e
prazo estabelecidos pela RFB.
§ 5º O prazo de que trata o § 4º não
correrá enquanto a pessoa jurídica no
exterior estiver em período anterior ao
início das operações da empresa, na
forma definida em regulamento.
§ 6º O prejuízo auferido no exterior § 5º O prejuízo auferido no exterior
por controlada direta de que tratam por controlada de que tratam os §§
os §§ 2º e 3º do art. 73 não poderá 3º, 4º e 5º do art. 77 não poderá
ser utilizado na consolidação a que se ser utilizado na consolidação a que se
refere este artigo. refere este artigo.
§ 6º A opção pela consolidação de
que trata este artigo é irretratável para
o ano-calendário correspondente.

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§ 7º A opção pela consolidação de § 7º Na ausência da condição do in-
que trata este artigo é irretratável para ciso I do caput, a consolidação será
o ano-calendário correspondente. admitida se a controladora no Brasil
disponibilizar a contabilidade socie-
tária em meio digital e a documen-
tação de suporte da escrituração, na
forma e prazo a ser estabelecido pela
RFB, mantidas as demais condições.
Art. 75. Quando não houver consoli- Art. 79. Quando não houver conso- Vigência: 1º.01.2015
dação, nos termos do art. 74, a parcela lidação, nos termos do art. 78, a par-
do ajuste do valor do investimento em cela do ajuste do valor do investimento O art. 79 trata da hi-
controlada, direta ou indireta, domici- em controlada, direta ou indireta, do- pótese de não haver
liada no exterior equivalente aos lucros miciliada no exterior equivalente aos consolidação. O inciso
ou prejuízos por ela auferidos deverá ser lucros ou prejuízos por ela auferidos II foi alterado na con-
considerada de forma individualizada deverá ser considerada de forma indi- versão da MP em lei.
na determinação do lucro real e da base vidualizada na determinação do lucro
de cálculo da CSLL da pessoa jurídica real e da base de cálculo da CSLL da
controladora domiciliada no Brasil, nas pessoa jurídica controladora domici-
seguintes formas: (Vigência) liada no Brasil, nas seguintes formas:
I - se positiva, deverá ser adicionada I - se positiva, deverá ser adicionada
ao lucro líquido relativo ao balanço ao lucro líquido relativo ao balanço
de 31 de dezembro do ano-calendário de 31 de dezembro do ano-calendário
em que os lucros tenham sido apura- em que os lucros tenham sido apura-
dos pela empresa domiciliada no ex- dos pela empresa domiciliada no ex-
terior; e terior; e
II - se negativa, poderá ser compensa- II - se negativa, poderá ser compensada
da com lucros futuros da mesma pes- com lucros futuros da mesma pessoa ju-
soa jurídica no exterior que lhes deu rídica no exterior que lhes deu origem,
origem, até o quinto ano-calendário desde que os estoques de prejuízos
subsequente. sejam informados na forma e prazo
estabelecidos pela Secretaria da Re-
ceita Federal do Brasil - RFB.
Art. 76. O disposto nesta Subseção Art. 80. O disposto nesta Seção apli- Vigência: 1º.01.2015
aplica-se à coligada equiparada a ca-se à coligada equiparada à contro-
controladora nos termos do art. 79. ladora nos termos do art. 83.
(Vigência)
Das Coligadas Das Coligadas Vigência: 1º.01.2015

Art. 77. Os lucros auferidos por inter- Art. 81. Os lucros auferidos por inter- Na conversão da MP
médio de coligada domiciliada no ex- médio de coligada domiciliada no ex- em lei foi incluído o
terior serão computados na determina- terior serão computados na determina- § 5º dispondo que se
ção do lucro real e da base de cálculo ção do lucro real e da base de cálculo equiparam à condição
da CSLL no balanço levantado no dia da CSLL no balanço levantado no dia de coligados os em-
31 de dezembro do ano-calendário 31 de dezembro do ano-calendário preendimentos contro-
em que tiverem sido disponibilizados em que tiverem sido disponibilizados lados em conjunto com
para a pessoa jurídica domiciliada no para a pessoa jurídica domiciliada no partes não vinculadas.
Brasil, desde que se verifiquem as se- Brasil, desde que se verifiquem as se-
guintes condições, cumulativamente, guintes condições, cumulativamente,
relativas à investida: (Vigência) relativas à investida:

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Vigência,
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e notas
I - não esteja sujeita a regime de subtri- I - não esteja sujeita a regime de subtri-
butação, previsto no inciso III do caput butação, previsto no inciso III do caput
do art. 80; do art. 84;
II - não esteja localizada em país ou II - não esteja localizada em país ou
dependência com tributação favoreci- dependência com tributação favoreci-
da, ou não seja beneficiária de regime da, ou não seja beneficiária de regime
fiscal privilegiado, de que tratam os fiscal privilegiado, de que tratam os
arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27
1996; de dezembro de 1996;
III - não seja controlada, direta ou indi- III - não seja controlada, direta ou in-
retamente, por pessoa jurídica subme- diretamente, por pessoa jurídica sub-
tida a tratamento tributário previsto no metida a tratamento tributário previsto
inciso II; e no inciso I.
IV - tenha renda ativa própria igual
ou superior a oitenta por cento da
sua renda total, nos termos defini-
dos no art. 80.
§ 1º Para efeitos do disposto neste ar- § 1º Para efeitos do disposto neste ar-
tigo, os lucros serão considerados dis- tigo, os lucros serão considerados dis-
ponibilizados para a empresa coligada ponibilizados para a empresa coligada
no Brasil: no Brasil:
I - na data do pagamento ou do crédi- I - na data do pagamento ou do crédi-
to em conta representativa de obriga- to em conta representativa de obriga-
ção da empresa no exterior; ção da empresa no exterior;
II - na hipótese de contratação de II - na hipótese de contratação de
operações de mútuo, se a mutuante, operações de mútuo, se a mutuante,
coligada, possuir lucros ou reservas de coligada, possuir lucros ou reservas de
lucros; ou lucros; ou
III - na hipótese de adiantamento de III - na hipótese de adiantamento de
recursos efetuado pela coligada, por recursos efetuado pela coligada, por
conta de venda futura, cuja liquida- conta de venda futura, cuja liquida-
ção, pela remessa do bem ou serviço ção, pela remessa do bem ou serviço
vendido, ocorra em prazo superior ao vendido, ocorra em prazo superior ao
ciclo de produção do bem ou serviço. ciclo de produção do bem ou serviço.
§ 2º Para efeitos do disposto no inciso § 2º Para efeitos do disposto no inciso
I do § 1º, considera-se: I do § 1º, considera-se:
I - creditado o lucro, quando ocorrer a I - creditado o lucro, quando ocorrer a
transferência do registro de seu valor transferência do registro de seu valor
para qualquer conta representativa de para qualquer conta representativa de
passivo exigível da controlada ou coli- passivo exigível da coligada domicilia-
gada domiciliada no exterior; e da no exterior; e
II - pago o lucro, quando ocorrer: II - pago o lucro, quando ocorrer:

a) o crédito do valor em conta bancá- a) o crédito do valor em conta bancá-


ria, em favor da coligada no Brasil; ria, em favor da coligada no Brasil;

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b) a entrega, a qualquer título, a repre- b) a entrega, a qualquer título, a repre-
sentante da beneficiária; sentante da beneficiária;
c) a remessa, em favor da beneficiária, c) a remessa, em favor da beneficiária,
para o Brasil ou para qualquer outra para o Brasil ou para qualquer outra
praça; ou praça; ou
d) o emprego do valor, em favor da d) o emprego do valor, em favor da
beneficiária, em qualquer praça, inclu- beneficiária, em qualquer praça, inclu-
sive no aumento de capital da coliga- sive no aumento de capital da coliga-
da, domiciliada no exterior. da, domiciliada no exterior.
§ 3º Os resultados auferidos por in- § 3º Os lucros auferidos por intermé-
termédio de coligada domiciliada no dio de coligada domiciliada no exte-
exterior que não atenda aos requisitos rior que não atenda aos requisitos es-
estabelecidos no caput serão tributa- tabelecidos no caput serão tributados
dos na forma do art. 78. na forma do art. 82.
§ 4º O disposto neste artigo não se § 4º O disposto neste artigo não se
aplica às hipóteses em que a pessoa aplica às hipóteses em que a pessoa
jurídica coligada domiciliada no Brasil jurídica coligada domiciliada no Brasil
for equiparada à controladora nos ter- for equiparada à controladora nos ter-
mos do art. 79. mos do art. 83.
§ 5º Para fins do disposto neste ar-
tigo, equiparam-se à condição de
coligada os empreendimentos con-
trolados em conjunto com partes
não vinculadas.
Art. 78. Na hipótese em que se verifi- Art. 82. Na hipótese em que se verifi- Vigência: 1º.01.2015
que o descumprimento de pelo menos que o descumprimento de pelo menos
uma das condições previstas no caput uma das condições previstas no caput Pela nova redação do
do art. 77, a parcela do ajuste do do art. 81, o resultado na coliga- art. 82 da Lei todo o
valor do investimento na coligada da domiciliada no exterior equiva- resultado na coligada
domiciliada no exterior equivalente lente aos lucros ou prejuízos por ela domiciliada no exterior
aos lucros ou prejuízos por ela apu- apurados deverá ser computado na equivalente aos lucros
rados deverá ser computada na deter- determinação do lucro real e na base ou prejuízos por ela
minação do lucro real e na base de de cálculo da CSLL da pessoa jurídica apurados deverá ser
cálculo da CSLL da pessoa jurídica investidora domiciliada no Brasil, nas computado na deter-
investidora domiciliada no Brasil, nas seguintes formas: minação do lucro real
seguintes formas: (Vigência) e da base de cálculo
da CSLL.
I - se positiva, deverá ser adicionada I - se positivo, deverá ser adicionado A nova redação do in-
ao lucro líquido relativo ao balanço de ao lucro líquido relativo ao balanço de ciso II impõe uma nova
31 de dezembro do ano-calendário em 31 de dezembro do ano-calendário em condição para a com-
que os lucros tenham sido apurados que os lucros tenham sido apurados pensação se o ajuste
pela empresa domiciliada no exterior; e pela empresa domiciliada no exterior; e for negativo.
II - se negativa, poderá ser compensa- II - se negativo, poderá ser compen-
da com lucros futuros da mesma pes- sado com lucros futuros da mesma
soa jurídica no exterior que lhes deu pessoa jurídica no exterior que lhes

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origem até o quinto ano-calendário deu origem, desde que os estoques de
subsequente. prejuízos sejam informados na forma
e prazo estabelecidos pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil - RFB.
§ 1º Os resultados auferidos por in- § 1º Os resultados auferidos por in-
termédio de outra pessoa jurídica, na termédio de outra pessoa jurídica, na
qual a coligada no exterior mantiver qual a coligada no exterior mantiver
qualquer tipo de participação socie- qualquer tipo de participação socie-
tária, ainda que indiretamente, serão tária, ainda que indiretamente, serão
consolidados no seu balanço para consolidados no seu balanço para
efeito de determinação do lucro real e efeito de determinação do lucro real e
da base de cálculo da CSLL da coliga- da base de cálculo da CSLL da coliga-
da no Brasil. da no Brasil.
§ 2º O disposto neste artigo não se § 2º O disposto neste artigo não se
aplica às hipóteses em que a pessoa aplica às hipóteses em que a pessoa
jurídica coligada domiciliada no Brasil jurídica coligada domiciliada no Brasil
é equiparada à controladora nos ter- é equiparada à controladora nos ter-
mos do art. 79. mos do art. 83.
Da Equiparação a Controladora Da Equiparação à Controladora Vigência: 1º.01.2015

Art. 79. Para fins do disposto nesta Art. 83. Para fins do disposto nesta Na conversão da MP
Medida Provisória, equipara-se à con- Lei, equipara-se à condição de contro- em lei foi alterado o
dição de controladora a pessoa jurídi- ladora a pessoa jurídica domiciliada inciso VI alterando o
ca domiciliada no Brasil que detenha no Brasil que detenha participação em conceito das pessoas
participação em coligada no exterior e coligada no exterior e que, em con- consideradas vincula-
que, em conjunto com pessoas físicas junto com pessoas físicas ou jurídicas das à pessoa jurídica
ou jurídicas residentes ou domiciliadas residentes ou domiciliadas no Brasil ou domiciliada no Brasil.
no Brasil ou no exterior, consideradas no exterior, consideradas a ela vincu-
a ela vinculadas, possua mais de cin- ladas, possua mais de 50% (cinquenta
quenta por cento do capital votante da por cento) do capital votante da coli-
coligada no exterior. (Vigência) gada no exterior.
Parágrafo único. Para efeitos do dis- Parágrafo único. Para efeitos do dis-
posto no caput, será considerada vin- posto no caput, será considerada vin-
culada à pessoa jurídica domiciliada culada à pessoa jurídica domiciliada
no Brasil: no Brasil:
I - a pessoa física ou jurídica cuja parti- I - a pessoa física ou jurídica cuja parti-
cipação societária no seu capital social cipação societária no seu capital social
a caracterize como sua controladora, a caracterize como sua controladora,
direta ou indireta, na forma definida direta ou indireta, na forma definida
nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº
6.404, de 1976; 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
II - a pessoa jurídica que seja caracte- II - a pessoa jurídica que seja caracte-
rizada como sua controlada, direta ou rizada como sua controlada, direta ou
indireta, ou coligada, na forma defini- indireta, ou coligada, na forma definida
da nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº
6.404, de 1976; 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

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III - a pessoa jurídica quando esta e III - a pessoa jurídica quando esta e
a empresa domiciliada no Brasil esti- a empresa domiciliada no Brasil esti-
verem sob controle societário ou ad- verem sob controle societário ou ad-
ministrativo comum ou quando pelo ministrativo comum ou quando pelo
menos dez por cento do capital social menos 10% (dez por cento) do capital
de cada uma pertencer a uma mesma social de cada uma pertencer a uma
pessoa física ou jurídica; mesma pessoa física ou jurídica;
IV - a pessoa física ou jurídica que seja IV - a pessoa física ou jurídica que seja
sua associada, na forma de consórcio sua associada, na forma de consórcio
ou condomínio, conforme definido na ou condomínio, conforme definido na
legislação brasileira, em qualquer em- legislação brasileira, em qualquer em-
preendimento; preendimento;
V - a pessoa física que for parente ou V - a pessoa física que for parente ou
afim até o terceiro grau, cônjuge ou afim até o terceiro grau, cônjuge ou
companheiro de qualquer de seus con- companheiro de qualquer de seus con-
selheiros, administradores, sócios ou selheiros, administradores, sócios ou
acionista controlador em participação acionista controlador em participação
direta ou indireta; e direta ou indireta; e
VI - a pessoa física ou jurídica residen- VI - a pessoa jurídica residente ou do-
te ou domiciliada em país com tribu- miciliada em país com tributação fa-
tação favorecida ou beneficiária de vorecida ou beneficiária de regime fis-
regime fiscal privilegiado, conforme cal privilegiado, conforme dispõem os
dispõem os arts. 24 e 24-A da Lei nº arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27
9.430, de 1996. de dezembro de 1996, desde que
não comprove que seus controla-
dores não estejam enquadrados
nos incisos I a V.
Das Definições Das Definições Vigência: 1º.01.2015
Art. 80. Para fins do disposto nesta Me- Art. 84. Para fins do disposto nesta Na conversão da MP
dida Provisória, considera-se: (Vigência) Lei, considera-se: em lei o art. 84 altera
I - renda ativa própria - aquela obtida I - renda ativa própria - aquela obtida o conceito de “Renda
diretamente pela pessoa jurídica me- diretamente pela pessoa jurídica me- Ativa Própria”, excetu-
diante a exploração de atividade eco- diante a exploração de atividade eco- ando os casos de alie-
nômica própria, excluídas as seguintes nômica própria, excluídas as receitas nação de participações
receitas decorrentes de: decorrentes de: societária ou ativos de
a) royalties; a) royalties; caráter permanente
b) juros; b) juros; adquiridos há mais de
2 anos (letra “f” do in-
c) dividendos; c) dividendos;
ciso I do art. 84).
d) participações societárias; d) participações societárias;
e) aluguéis; e) aluguéis;
f) ganhos de capital; f) ganhos de capital, salvo na aliena-
g) aplicações financeiras; e ção de participações societárias ou
ativos de caráter permanente ad-
h) intermediação financeira;
quiridos há mais de 2 (dois) anos;
g) aplicações financeiras; e
h) intermediação financeira.

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II - renda total - somatório das receitas II - renda total - somatório das receitas
operacionais e não operacionais, con- operacionais e não operacionais, con-
forme definido na legislação comercial forme definido na legislação comercial
do país de domicílio da investida; e do país de domicílio da investida; e
III - regime de subtributação - aquele III - regime de subtributação - aquele
que tributa os lucros da pessoa jurídica que tributa os lucros da pessoa jurídica
domiciliada no exterior à alíquota no- domiciliada no exterior a alíquota no-
minal inferior a vinte por cento. minal inferior a 20% (vinte por cento).
§ 1º As alíneas “b”, “g” e “h” do in-
ciso I não se aplicam às instituições
financeiras reconhecidas e autori-
zadas a funcionar pela autoridade
monetária do país em que estejam
situadas.
§ 2º Poderão ser considerados como
renda ativa própria os valores re-
cebidos a título de dividendos ou a
receita decorrente de participações
societárias relativos a investimentos
efetuados até 31 de dezembro de
2013 em pessoa jurídica cuja recei-
ta ativa própria seja igual ou supe-
rior a 80% (oitenta por cento)
Parágrafo único. O Poder Executivo § 3º O Poder Executivo poderá reduzir
poderá reduzir a alíquota nominal de a alíquota nominal de que trata o in-
que trata o inciso III do caput para até ciso III do caput para até 15% (quinze
quinze por cento, ou a restabelecer, por cento), ou a restabelecer, total ou
total ou parcialmente. parcialmente.
Das Deduções Das Deduções Vigência: 1º.01.2015
Art. 81. Para fins de apuração do im- Art. 85. Para fins de apuração do im- A controladora no Bra-
posto sobre a renda e da CSLL devida posto sobre a renda e da CSLL devida sil poderá deduzir da
pela controladora no Brasil, poderá pela controladora no Brasil, poderá ser parcela do lucro da
ser deduzida da parcela do lucro da deduzida da parcela do lucro da pes- pessoa jurídica con-
pessoa jurídica controlada, direta ou soa jurídica controlada, direta ou indi- trolada, direta ou in-
indireta, ou coligada, domiciliada no reta, domiciliada no exterior, a parcela direta, domiciliada no
exterior, a parcela do lucro oriunda de do lucro oriunda de participações des- exterior, a parcela do
participações destas em pessoas jurí- tas em pessoas jurídicas controladas lucro oriunda de par-
dicas coligadas domiciliadas no Brasil. ou coligadas domiciliadas no Brasil. ticipações destas em
(Vigência) pessoas jurídicas con-
troladas ou coligadas
domiciliadas no Brasil.
Art. 82. Poderão ser deduzidos do lu- Art. 86. Poderão ser deduzidos do lu- Vigência: 1º.01.2015
cro real e da base de cálculo da CSLL cro real e da base de cálculo da CSLL
os valores referentes às adições, es- os valores referentes às adições, es-
pontaneamente efetuadas, decorrentes pontaneamente efetuadas, decorrentes
da aplicação das regras de preços de da aplicação das regras de preços de
transferência, previstas nos arts. 18 a transferência, previstas nos arts. 18 a

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22 da Lei nº 9.430, de 1996, e das 22 da Lei nº 9.430, de 27 de dezem-
regras previstas nos arts. 24 a 26 da bro de 1996, e das regras previstas
Lei nº 12.249, de 11 de junho de nos arts. 24 a 26 da Lei nº 12.249,
2010, desde que os lucros auferidos de 11 de junho de 2010, desde que
no exterior tenham sido considerados os lucros auferidos no exterior tenham
na respectiva base de cálculo do Im- sido considerados na respectiva base
posto sobre a Renda da Pessoa Jurídi- de cálculo do Imposto sobre a Renda
ca - IRPJ e da CSLL da pessoa jurídica da Pessoa Jurídica - IRPJ e da CSLL da
controladora domiciliada no Brasil ou pessoa jurídica controladora domici-
a ela equiparada, nos termos do art. liada no Brasil ou a ela equiparada,
79 e cujo imposto sobre a renda e nos termos do art. 83 e cujo imposto
contribuição social correspondentes, sobre a renda e contribuição social
em qualquer das hipóteses, tenham correspondentes, em qualquer das hi-
sido recolhidos. (Vigência) póteses, tenham sido recolhidos.
§ 1º A dedução de que trata o caput: § 1º A dedução de que trata o caput:
I - deve referir-se a operações efetua- I - deve referir-se a operações efetua-
das com a respectiva controlada, di- das com a respectiva controlada, di-
reta ou indireta, da qual o lucro seja reta ou indireta, da qual o lucro seja
proveniente; proveniente;
II - deve ser proporcional à participa- II - deve ser proporcional à participa-
ção na controlada no exterior; ção na controlada no exterior;

III - deve estar limitada ao valor do III - deve estar limitada ao valor do
lucro auferido pela controlada no ex- lucro auferido pela controlada no ex-
terior; e terior; e
IV - deve ser limitada ao imposto devi- IV - deve ser limitada ao imposto devi-
do no Brasil em razão dos ajustes pre- do no Brasil em razão dos ajustes pre-
vistos no caput. vistos no caput.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se § 2º O disposto neste artigo aplica-se
à hipótese prevista no art. 78. à hipótese prevista no art. 82.
Art. 83. A pessoa jurídica poderá Art. 87. A pessoa jurídica poderá Vigência: 1º.01.2015
deduzir, na proporção de sua partici- deduzir, na proporção de sua partici-
pação, o imposto sobre a renda pago pação, o imposto sobre a renda pago
no exterior pela controlada, direta ou no exterior pela controlada direta ou
indireta, incidente sobre as parcelas indireta, incidente sobre as parcelas
positivas computadas no lucro real da positivas computadas na determina-
controladora no Brasil, até o limite do ção do lucro real da controladora no
imposto sobre a renda incidente no Brasil, até o limite dos tributos sobre
Brasil sobre as referidas parcelas. (Vi- a renda incidentes no Brasil sobre as
gência) referidas parcelas.
§ 1º Para efeitos do disposto no caput, § 1º Para efeitos do disposto no caput, O texto trata da com-
considera-se imposto sobre a renda o considera-se imposto sobre a renda pensação no Brasil
tributo que incida sobre lucros, inde- o tributo que incida sobre lucros, in- do Imposto de Renda
pendentemente da denominação ofi- dependentemente da denominação pago no exterior.
cial adotada e do fato de ser este de oficial adotada, do fato de ser este de

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competência de unidade da federação competência de unidade da federação Na redação da MP
do país de origem, inclusive o imposto do país de origem e de o pagamento o legislador utiliza a
retido na fonte sobre o lucro distribuí- ser exigido em dinheiro ou outros expressão “imposto
do para a controladora brasileira. bens, desde que comprovado por sobre a renda”. Pelo
documento oficial emitido pela ad- novo texto da Lei passa
ministração tributária estrangeira, a utilizar a expressão
inclusive quanto ao imposto retido na “tributos sobre a ren-
fonte sobre o lucro distribuído para a da”, só que no § 1º
controladora brasileira. atual continua man-
§ 2º No caso de consolidação, deverá § 2º No caso de consolidação, deverá tendo a expressão “im-
ser considerado para efeito da dedu- ser considerado para efeito da dedu- posto sobre a renda”
ção prevista no caput o imposto sobre ção prevista no caput o imposto sobre por engano.
a renda pago pelas pessoas jurídicas, a renda pago pelas pessoas jurídicas
No § 1º traz uma nova
cujos resultados positivos tiverem sido cujos resultados positivos tiverem sido
definição de “tributos
consolidados, na proporção entre o consolidados.
sobre a renda”, con-
resultado positivo da consolidação
forme previsto no ca-
e o somatório das parcelas positi-
put do art. 87.
vas consolidadas.
§ 3º No caso de não haver consolida- § 3º No caso de não haver consolida- Na conversão da MP
ção, a dedução de que trata o caput ção, a dedução de que trata o caput em lei foi incluído o §
será efetuada de forma individualiza- será efetuada de forma individualizada 10 dispondo que até
da, por controlada, direta ou indireta. por controlada, direta ou indireta. o ano-calendário de
§ 4º O valor do tributo pago no ex- § 4º O valor do tributo pago no ex- 2022, a controladora
terior a ser deduzido não poderá ex- terior a ser deduzido não poderá ex- no Brasil poderá de-
ceder o montante do imposto sobre a ceder o montante do imposto sobre a duzir até 9% a título
renda e adicional, devidos no Brasil, renda e adicional, devidos no Brasil, de crédito presumido
sobre o valor das parcelas positivas sobre o valor das parcelas positivas sobre a renda inci-
dos resultados incluído na apuração dos resultados, incluído na apuração dente sobre a parcela
do lucro real. do lucro real. positiva computada
no lucro real, relativa-
§ 5º O tributo pago no exterior a ser § 5º O tributo pago no exterior a ser mente a investimento
deduzido será convertido em Reais, to- deduzido será convertido em reais, em pessoas jurídicas
mando-se por base a taxa de câmbio tomando-se por base a taxa de câm- no exterior que reali-
da moeda do país de origem, fixada bio da moeda do país de origem fi- zem as atividades de
para venda, pelo Banco Central do xada para venda pelo Banco Central fabricação de bebi-
Brasil, correspondente à data do ba- do Brasil, correspondente à data do das, de fabricação de
lanço apurado. balanço apurado ou na data da dis- produtos alimentícios
ponibilização. e de construção de
edifícios e de obras de
infraestrutura.

Ao final, no § 11 dei-
xa a possibilidade de
estender o benefício
também a outras ati-
vidades que realizem
investimentos no exte-
rior.

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§ 6º Caso a moeda do país de origem § 6º Caso a moeda do país de origem
do tributo não tenha cotação no Brasil, do tributo não tenha cotação no Brasil,
o seu valor será convertido em Dólares o seu valor será convertido em dólares
dos Estados Unidos da América e, em dos Estados Unidos da América e, em
seguida, em Reais. seguida, em reais.
§ 7º Na hipótese de os lucros da con- § 7º Na hipótese de os lucros da con-
trolada, direta ou indireta, vierem a trolada, direta ou indireta, virem a ser
ser tributados no exterior em momento tributados no exterior em momento
posterior àquele em que tiverem sido posterior àquele em que tiverem sido
considerados no resultado da contro- tributados pela controladora domici-
ladora domiciliada no Brasil, a dedu- liada no Brasil, a dedução de que trata
ção de que trata este artigo deverá ser este artigo deverá ser efetuada no ba-
efetuada no balanço correspondente lanço correspondente ao ano-calen-
ao ano-calendário em que ocorrer a dário em que ocorrer a tributação, ou
tributação, e deverá respeitar os limites em ano-calendário posterior, e deverá
previstos nos §§ 4º e 8º deste artigo. respeitar os limites previstos nos §§ 4º
e 8º deste artigo.
§ 8º O saldo do tributo pago no exterior § 8º O saldo do tributo pago no exterior
que exceder o valor passível de dedu- que exceder o valor passível de dedu-
ção do valor do imposto sobre a renda ção do valor do imposto sobre a renda
e adicional devidos no Brasil poderá ser e adicional devidos no Brasil poderá ser
deduzido do valor da CSLL, devida em deduzido do valor da CSLL, devida em
virtude da adição à sua base de cálcu- virtude da adição à sua base de cálcu-
lo das parcelas positivas dos resultados lo das parcelas positivas dos resultados
oriundos do exterior, até o valor devido oriundos do exterior, até o valor devido
em decorrência dessa adição. em decorrência dessa adição.
§ 9º Para fins de dedução, o documen- § 9º Para fins de dedução, o documen-
to relativo ao imposto sobre a renda to relativo ao imposto sobre a renda
pago no exterior deverá ser reconheci- pago no exterior deverá ser reconheci-
do pelo respectivo órgão arrecadador e do pelo respectivo órgão arrecadador e
pelo Consulado da Embaixada Brasilei- pelo Consulado da Embaixada Brasilei-
ra no país em que for devido o imposto. ra no país em que for devido o imposto.
§ 10. Até o ano-calendário de
2022, a controladora no Brasil
poderá deduzir até 9% (nove por
cento), a título de crédito presumi-
do sobre a renda incidente sobre a
parcela positiva computada no lucro
real, observados o disposto no § 2º
deste artigo e as condições previstas
nos incisos I e IV do art. 91 desta Lei,
relativo a investimento em pessoas
jurídicas no exterior que realizem as
atividades de fabricação de bebidas,
de fabricação de produtos alimentí-
cios e de construção de edifícios e
de obras de infraestrutura.

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§ 11. O Poder Executivo poderá,
desde que não resulte em prejuízo
aos investimentos no País, ampliar
o rol de atividades com investimen-
to em pessoas jurídicas no exterior
de que trata o § 10.
§ 12. (VETADO).
Art. 84. A pessoa jurídica coligada Art. 88. A pessoa jurídica coligada Vigência: 1º.01.2015
domiciliada no Brasil poderá deduzir domiciliada no Brasil poderá deduzir
do imposto sobre a renda ou da CSLL do imposto sobre a renda ou da CSLL
devidos o imposto sobre a renda retido devidos o imposto sobre a renda retido
na fonte no exterior incidente sobre os na fonte no exterior incidente sobre os
dividendos que tenham sido computa- dividendos que tenham sido compu-
dos na determinação do lucro real e tados na determinação do lucro real
da base de cálculo da CSLL, desde e da base de cálculo da CSLL, desde
que sua coligada no exterior se enqua- que sua coligada no exterior se enqua-
dre nas condições previstas no art. 77, dre nas condições previstas no art. 81,
observados os limites previstos nos §§ observados os limites previstos nos §§
4º e 8º do art. 83. (Vigência) 4ººe 8º do art. 87.
Parágrafo único. Na hipótese de a re- Parágrafo único. Na hipótese de a
tenção do imposto sobre a renda no retenção do imposto sobre a renda
exterior vier a ocorrer em momento no exterior vir a ocorrer em momento
posterior àquele em que tiverem sido posterior àquele em que tiverem sido
considerados no resultado da coligada considerados no resultado da coligada
domiciliada no Brasil, a dedução de domiciliada no Brasil, a dedução de
que trata este artigo somente poderá que trata este artigo somente poderá
ser efetuada no balanço correspon- ser efetuada no balanço correspon-
dente ao ano-calendário em que ocor- dente ao ano-calendário em que ocor-
rer a retenção, e deverá respeitar os rer a retenção, e deverá respeitar os
limites previstos no caput. limites previstos no caput.
Art. 85. A pessoa jurídica controlado- Art. 89. A matriz e a pessoa jurídica Vigência: 1º.01.2015
ra domiciliada no Brasil ou a ela equi- controladora domiciliada no Brasil ou
parada, nos termos do art. 79, poderá a ela equiparada, nos termos do art. O novo texto abrangeu
considerar como imposto pago, para 83, poderão considerar como impos- também os rendimen-
fins da dedução de que trata o art. to pago, para fins da dedução de que tos recebidos pela filial
83, o imposto sobre a renda retido na trata o art. 87, o imposto sobre a ren- ou sucursal do exterior.
fonte no exterior, na proporção de sua da retido na fonte, na proporção de O texto da MP tratava
participação, decorrente de rendimen- sua participação, decorrente de rendi- somente das contro-
tos recebidos pela controlada domici- mentos recebidos pela filial, sucursal ladas domiciliadas no
liada no exterior. (Vigência) ou controlada domiciliada no exterior. exterior.
Parágrafo único. O disposto no caput Parágrafo único. O disposto no caput
somente será permitido se for reco- somente será permitido se for reconhe-
nhecida a receita total auferida pela cida a receita total auferida pela filial,
controlada, com a inclusão do impos- sucursal ou controlada, com a inclu-
to retido, e está limitado ao valor que são do imposto retido, e está limitado
o país de domicílio do beneficiário do ao valor que o país de domicílio do
rendimento permite que seja aprovei- beneficiário do rendimento permite
tado na apuração do imposto devido que seja aproveitado na apuração do
da controlada. imposto devido da controlada.

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Vigência,
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e notas
Do Pagamento Do Pagamento Vigência: 1º.01.2015

Art. 86. À opção da pessoa jurídi- Art. 90. À opção da pessoa jurídi- Na conversão da MP
ca, o imposto sobre a renda e a CSLL ca, o imposto sobre a renda e a CSLL em lei a nova redação
devidos decorrentes do resultado con- devidos decorrentes do resultado con- do art. 86 da MP (atual
siderado na apuração da pessoa jurí- siderado na apuração da pessoa jurí- 90 da Lei) estabelece
dica domiciliada no Brasil, nos termos dica domiciliada no Brasil, nos termos novas condições para
dos arts. 73 a 76 e 78, poderão ser dos arts. 77 a 80 e 82, poderão ser o pagamento do IRPJ e
pagos na proporção dos resultados pagos na proporção dos lucros distri- da CSLL devidos sobre
distribuídos nos anos subsequentes ao buídos nos anos subsequentes ao en- os lucros auferidos no
encerramento do período de apuração cerramento do período de apuração exterior.
a que corresponder, observado o se- a que corresponder, observado o 8º
guinte: (Vigência) (oitavo) ano subsequente ao perío-
I - no primeiro ano subsequente ao do de apuração para a distribuição
período de apuração, serão consi- do saldo remanescente dos lucros
derados distribuídos, no mínimo, ainda não oferecidos a tributação,
vinte e cinco por cento do resulta- assim como a distribuição mínima
do apurado; e de 12,50% (doze inteiros e cin-
quenta centésimos por cento) no 1º
II - no quinto ano subsequente ao (primeiro) ano subsequente.
período de apuração, será consi-
derado distribuído o saldo rema-
nescente dos resultados, ainda não
oferecidos à tributação.

§ 1º No caso de infração ao art. 87, § 1º No caso de infração ao art. 91,


será aplicada multa isolada de seten- será aplicada multa isolada de 75%
ta e cinco por cento sobre o valor do (setenta e cinco por cento) sobre o va-
tributo declarado. lor do tributo declarado.

§ 2º A opção, na forma prevista neste § 2º A opção, na forma prevista neste


artigo, aplica-se, exclusivamente, ao artigo, aplica-se, exclusivamente, ao
valor informado pela pessoa jurídica valor informado pela pessoa jurídica
domiciliada no Brasil em declaração domiciliada no Brasil em declaração
que represente confissão de dívida e que represente confissão de dívida e
constituição do crédito tributário, rela- constituição do crédito tributário, rela-
tiva ao período de apuração dos resul- tiva ao período de apuração dos resul-
tados no exterior, na forma estabeleci- tados no exterior, na forma estabeleci-
da pela RFB. da pela Receita Federal do Brasil - RFB.

§ 3º A opção pelo pagamento na


forma deste artigo está condicio-
nada à desistência de processos
administrativos e judiciais sobre a
matéria e configura ato inequívoco
que importa em reconhecimento de
débito pelo devedor e renúncia ao
direito sobre o qual se fundamente
eventual impugnação administrati

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va ou ação judicial, nos termos do
inciso IV do parágrafo único do art.
174 do Código Tributário Nacional.

§ 4º No caso de fusão, cisão, incor- § 3º No caso de fusão, cisão, incor-


poração, encerramento de atividade poração, encerramento de atividade
ou liquidação da pessoa jurídica do- ou liquidação da pessoa jurídica do-
miciliada no Brasil, o pagamento do miciliada no Brasil, o pagamento do
tributo deverá ser feito até a data do tributo deverá ser feito até a data do
evento ou da extinção da pessoa jurí- evento ou da extinção da pessoa jurí-
dica, conforme o caso. dica, conforme o caso.

§ 5º O valor do pagamento será acres- § 4º O valor do pagamento, a


cido de juros calculados com base na partir do 2º (segundo) ano sub-
taxa London Interbank Offered Rate - sequente, será acrescido de juros
LIBOR, para depósitos em dólares dos calculados com base na taxa London
Estados Unidos da América pelo prazo Interbank Offered Rate - Libor, para
de doze meses, referente ao último dia depósitos em dólares dos Estados
útil do mês civil imediatamente anterior Unidos da América pelo prazo de 12
ao vencimento, acrescida da variação (doze) meses, referente ao último dia
cambial dessa moeda, definida pelo útil do mês civil imediatamente ante-
Banco Central do Brasil, pro rata tem- rior ao vencimento, acrescida da va-
pore, acumulados anualmente, cal- riação cambial dessa moeda, definida
culados na forma definida em ato do pelo Banco Central do Brasil, pro rata
Poder Executivo. tempore, acumulados anualmente,
calculados na forma definida em ato
do Poder Executivo, sendo os juros
dedutíveis na apuração do lucro
real e da base de cálculo da CSLL.

Art. 87. A opção pelo pagamento do Art. 91. A opção pelo pagamento Vigência 1º.01.2015
imposto sobre a renda e da CSLL, na do imposto sobre a renda e da CSLL,
forma do art. 86, poderá ser realizada na forma do art. 90, poderá ser rea-
somente em relação à parcela dos lu- lizada somente em relação à parcela
cros decorrentes do resultado conside- dos lucros decorrentes dos resultados
rado na apuração da pessoa jurídica considerados na apuração da pessoa
domiciliada no Brasil de controlada, jurídica domiciliada no Brasil de con-
direta ou indireta, no exterior: (Vigên- trolada, direta ou indireta, no exterior:
cia)

I - não sujeita a regime de subtribu- I - não sujeita a regime de subtribu-


tação; tação;

II - não localizada em país ou depen- II - não localizada em país ou depen-


dência com tributação favorecida, ou dência com tributação favorecida, ou
não beneficiária de regime fiscal pri- não beneficiária de regime fiscal pri-
vilegiado, de que tratam os arts. 24 e vilegiado, de que tratam os arts. 24 e
24-A da Lei nº 9.430, de 1996; 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de de-
zembro de 1996;

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III - não controlada, direta ou indireta- III - não controlada, direta ou indireta-
mente, por pessoa jurídica submetida mente, por pessoa jurídica submetida
ao tratamento tributário previsto no in- ao tratamento tributário previsto no in-
ciso II do caput; e ciso II do caput; e
IV - que tenha renda ativa própria IV - que tenha renda ativa própria igual
igual ou superior a oitenta por cento ou superior a 80% (oitenta por cento)
da sua renda total, conforme definido da sua renda total, conforme definido
no art. 80. no art. 84.
Art. 88. Aplica-se o disposto nos arts. Art. 92. Aplica-se o disposto nos arts. Vigência: 1º.01.2015
86 e 87 ao resultado da filial ou da 77 a 80 e nos arts. 85 a 91 ao resul-
sucursal, no exterior. (Vigência) tado obtido por filial ou sucursal, no Na conversão da MP
exterior. em lei os §§ 1º, 2º e 3º
§ 1º Para efeitos desta Medida não foram recepciona-
Provisória, o resultado de filial ou dos por este artigo.
sucursal da pessoa jurídica domici-
liada no Brasil ou de suas controla-
das, direta ou indireta, no exterior,
terá o mesmo tratamento conferido
à subsidiária integral domiciliada
no exterior.
§ 2º Não se aplica o disposto no §
1º a filiais ou sucursais de contro-
ladas, direta ou indireta, de pessoa
jurídica domiciliada no Brasil que
esteja situada no mesmo país de
sua matriz.
§ 3º Na hipótese prevista no § 2º,
os resultados de matriz e filiais ou
sucursais deverão ser consolidados
e entendidos como uma única pes-
soa jurídica.
Seção II Artigo não recepcio-
Das Pessoas Físicas nado na conversão
Art. 89. Os lucros decorrentes de par- da MP pela Lei nº
ticipações em sociedades controladas 12.973/2014.
domiciliadas no exterior serão conside-
rados disponibilizados para a pessoa
física controladora residente no Brasil
na data do balanço no qual tiverem
sido apurados e estarão sujeitos à tri-
butação do Imposto sobre a Renda,
quando se verificar pelo menos uma
das situações abaixo: (Vigência)
I - a controlada estiver localizada em
país ou dependência com tributação fa-
vorecida, ou for beneficiária de regime
fiscal privilegiado, de que tratam os arts.
24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996;

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II - a controlada estiver submetida a
regime de subtributação definido no
inciso III do caput do art. 80; ou
III - a pessoa física residente no Brasil
não possuir os documentos de consti-
tuição da pessoa jurídica domiciliada
no exterior e devidas alterações, regis-
trados em órgão(s) competente(s), de
domínio público, que identifiquem os
demais sócios.
§ 1º O rendimento de que trata o ca-
put estará sujeito ao pagamento men-
sal do imposto até o último dia útil do
mês subsequente ao da disponibiliza-
ção, a título de antecipação, e deverá
compor a base de cálculo do imposto
na Declaração de Ajuste Anual.
§ 2º Quando do recebimento efetivo
dos dividendos, a variação cambial
positiva, se houver, deverá ser tributa-
da como ganho de capital.
§ 3º Os lucros de que trata este artigo:
I - serão considerados para fins de tri-
butação do imposto sobre a renda da
pessoa física controladora no Brasil na
proporção da sua participação no ca-
pital da controlada;
II - são os apurados no balanço ou ba-
lanços levantados pela controlada no
exterior no curso do ano-calendário; e
III - serão convertidos em Reais pela
taxa de câmbio, para venda, do dia
das demonstrações financeiras em que
tenham sido apurados pela controlada
no exterior.
Art. 90. Aplica-se o disposto no art. 89 Artigo não recepcio-
às pessoas físicas, residentes no Brasil, nado na conversão
que em conjunto com outras pessoas da MP pela Lei nº
físicas ou jurídicas, residentes e domi- 12.973/2014.
ciliadas no Brasil ou no exterior, consi-
deradas vinculadas, conforme definidas
no art. 91, detenham participação su-
perior a cinquenta por cento do capital
votante da pessoa jurídica controlada
domiciliada no exterior. (Vigência)

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Art. 91. Para efeitos do disposto no Artigo não recepcio-
art. 90, será considerada vinculada à nado na conversão
pessoa física residente no Brasil: (Vi- da MP pela Lei nº
gência) 12.973/2014.
I - a pessoa física que seja parente ou
afim até o terceiro grau, cônjuge ou
companheiro da pessoa física residen-
te no Brasil;
II - a pessoa jurídica cujos diretores
ou administradores sejam parentes ou
afins até o terceiro grau, cônjuges ou
companheiros da pessoa física resi-
dente no Brasil;
III - a pessoa jurídica da qual a pessoa
física residente no Brasil é sócia, titular
ou quotista;
IV - a pessoa física que seja sócia, con-
selheira ou administradora da pessoa
jurídica da qual a pessoa física resi-
dente no Brasil é sócia; e
V - a pessoa física ou jurídica, residen-
te ou domiciliada no País ou no exte-
rior, que seja associada com qualquer
pessoa jurídica, da qual a pessoa física
residente no Brasil seja sócia, na forma
de consórcio ou condomínio, confor-
me definido na legislação brasileira,
em qualquer empreendimento.
Parágrafo único. Para fins de aplica-
ção do disposto nos incisos III a V do
caput, serão consideradas as partici-
pações que representem mais de dez
por cento do capital votante.
CAPÍTULO IX CAPÍTULO X Vigência: 14.05.2014

DO PARCELAMENTO ESPECIAL DO PARCELAMENTO ESPECIAL


Art. 92. A Lei nº 12.865, de 9 de ou- Art. 93. A Lei nº 12.865, de 9 de ou- Parcelamento de tri-
tubro de 2013, passa a vigorar com as tubro de 2013, passa a vigorar com as butos: foi reaberto até
seguintes alterações: seguintes alterações: 31.07.2014 o prazo
para pagamento à
vista e/ou para par-
celamento com os
benefícios instituídos
pela Lei nº 11.941, de
27.05.2009.

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“Art. 17. O prazo previsto no § 12 Alterado também o pe-
do art. 1º e no art. 7º da Lei nº ríodo de débitos que
11.941, de 27 de maio de 2009, poderão ser parcelados
bem como o prazo previsto no § 18 relativos à contribuição
do art. 65 da Lei nº 12.249, de 11 para o Programa de In-
de junho de 2010, passa a ser o do tegração Social (PIS) e
último dia útil do segundo mês sub- à Cofins, devidos por
sequente ao da publicação da Lei instituições financeiras
decorrente da conversão da Medi- e equiparadas, sendo
da Provisória nº 627, de 11 de no- possível parcelar os
vembro de 2013, atendidas as con- débitos vencidos até
dições estabelecidas neste artigo. 31.12.2013.
.....................................................
§ 5º Aplica-se aos débitos pagos ou
parcelados, na forma do art. 65 da
Lei nº 12.249, de 11 de junho de
2010, o disposto no parágrafo único
do art. 4º da Lei nº 11.941, de 27 de
maio de 2009, bem como o disposto
no § 16 do art. 39 desta Lei, para os
pagamentos ou parcelas ocorridos
após 1º de janeiro de 2014.
§ 6º Os percentuais de redução
previstos nos arts. 1º e 3º da Lei nº
11.941, de 27 de maio de 2009,
serão aplicados sobre o valor do
débito atualizado à época do de-
pósito e somente incidirão sobre o
valor das multas de mora e de ofí-
cio, das multas isoladas, dos juros
de mora e do encargo legal efeti-
vamente depositados.
§ 7º A transformação em paga-
mento definitivo dos valores depo-
sitados somente ocorrerá após a
aplicação dos percentuais de redu-
ção, observado o disposto no § 6º.
§ 8º A pessoa jurídica que, após
a transformação dos depósitos em
pagamento definitivo, possuir dé-
bitos não liquidados pelo depósito
poderá obter as reduções para pa-
gamento à vista e liquidar os juros
relativos a esses débitos com a utili-
zação de montantes de prejuízo fis-
cal ou de base de cálculo negativa
da CSLL, desde que pague à vista
os débitos remanescentes.

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§ 9º Na hipótese do § 8º, as redu-
ções serão aplicadas sobre os valores
atualizados na data do pagamento.
§ 10. Para fins de aplicação do dis-
posto nos §§ 6º e 9º, a RFB deverá
consolidar o débito, considerando
a utilização de montantes de pre-
juízo fiscal ou de base de cálculo
negativa da CSLL de acordo com
a alíquota aplicável a cada pes-
soa jurídica, e informar ao Poder
Judiciário o resultado para fins de
transformação do depósito em pa-
gamento definitivo ou levantamen-
to de eventual saldo.
§ 11. O montante transformado
em pagamento definitivo será o
necessário para apropriação aos
débitos envolvidos no litígio objeto
da desistência, inclusive a débitos
referentes ao mesmo litígio que
eventualmente estejam sem o cor-
respondente depósito ou com de-
pósito em montante insuficiente a
sua quitação.
§ 12. Após a transformação em pa-
gamento definitivo de que trata o
§ 7º, o sujeito passivo poderá re-
querer o levantamento do saldo re-
manescente, se houver, observado
o disposto no § 13.
§ 13. Na hipótese de que trata o §
12, o saldo remanescente somente
poderá ser levantado pelo sujeito
passivo após a confirmação pela
RFB dos montantes de prejuízo fis-
cal e de base de cálculo negativa
da CSLL utilizados na forma do § 7º
do art. 1º da Lei nº 11.941, de 27
de maio de 2009.
§ 14. O saldo remanescente de que
trata o § 12 será corrigido pela taxa
Selic.
§ 15. Para os sujeitos passivos que
aderirem ao parcelamento na for-
ma do caput, nenhum percentual de
multa, antes das reduções, será su-
perior a 100% (cem por cento).” (NR)
“Art. 39............................................. “Art. 39. Os débitos para com a Fazen-
da Nacional relativos à contribuição
........................................................ para o Programa de Integração Social

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- PIS e à Contribuição para o Finan-
ciamento da Seguridade Social - Co-
fins, de que trata o Capítulo I da Lei
nº 9.718, de 27 de novembro de
1998, devidos por instituições finan-
ceiras e equiparadas, vencidos até 31
de dezembro de 2013, poderão ser:
I - pagos à vista com redução de cem I - pagos à vista com redução de
por cento das multas de mora e de ofí- 100% (cem por cento) das multas de
cio, de cem por cento das multas iso- mora e de ofício, de 100% (cem por
ladas, de cem por cento dos juros de cento) das multas isoladas, de 100%
mora e de cem por cento sobre o valor (cem por cento) dos juros de mora e de
do encargo legal; ou 100% (cem por cento) sobre o valor do
encargo legal; ou
........................................................ ........................................................
§ 3º Para usufruir dos benefícios § 4º A desistência de que trata o §
previstos neste artigo, a pessoa 3º poderá ser parcial, desde que o
jurídica deverá comprovar a desis- débito, objeto de desistência, seja
tência expressa e irrevogável das passível de distinção dos demais
ações judiciais que tenham por ob- débitos discutidos na ação judicial
jeto os débitos que serão pagos ou ou no processo administrativo.
parcelados na forma deste artigo e
renunciar a qualquer alegação de
direito sobre as quais se fundam as
referidas ações.
........................................................ ........................................................
§ 9º O pedido de pagamento ou par-
celamento deverá ser efetuado até
o último dia do segundo mês sub-
sequente ao da publicação da Lei
decorrente da conversão da Medi-
da Provisória nº 627, de 11 de no-
vembro de 2013, e independerá de
apresentação de garantia, mantidas
aquelas decorrentes de débitos trans-
feridos de outras modalidades de
parcelamento ou de execução fiscal.
........................................................
§ 16. Não será computada na apura- § 16. Não será computada na apura-
ção da base de cálculo do Imposto de ção da base de cálculo do Imposto de
Renda, da Contribuição Social sobre Renda, da Contribuição Social sobre o
o Lucro Líquido, da Contribuição para Lucro Líquido - CSLL, da Contribuição
o PIS/PASEP e da Contribuição para o para o PIS/Pasep e da Contribuição
Financiamento da Seguridade Social - para o Financiamento da Seguridade
COFINS a parcela equivalente à redu- Social - Cofins a parcela equivalente à
ção do valor das multas, dos juros e redução do valor das multas, dos juros
do encargo legal em decorrência do e do encargo legal em decorrência do
disposto neste artigo.” (NR) disposto neste artigo.” (NR)

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“Art. 40. Os débitos para com a Fa- “Art. 40. Os débitos para com a Fa-
zenda Nacional, relativos ao Imposto zenda Nacional relativos ao Imposto
sobre a Renda das Pessoas Jurídicas sobre a Renda das Pessoas Jurídicas -
e à Contribuição Social sobre o Lu- IRPJ e à Contribuição Social sobre o
cro Líquido, decorrentes da aplicação Lucro Líquido - CSLL, decorrentes da
do art. 74 da Medida Provisória no aplicação do art. 74 da Medida Provi-
2.158-35, de 24 de agosto de 2001, sória nº 2.158-35, de 24 de agosto de
relativos a fatos geradores ocorridos 2001, relativos a fatos geradores ocor-
até 31 de dezembro de 2012, po- ridos até 31 de dezembro de 2013,
derão ser: poderão ser:
........................................................ ........................................................
II - parcelados em até cento e oiten- II - parcelados em até 180 (cento e
ta prestações, sendo vinte por cento oitenta) prestações, sendo 20% (vin-
de entrada e o restante em parcelas te por cento) de entrada e o restante
mensais, com redução de oitenta por em parcelas mensais, com redução
cento das multas de mora e de ofício, de 80% (oitenta por cento) das multas
de oitenta por cento das multas isola- de mora e de ofício, de 80% (oiten-
das, de cinquenta por cento dos juros ta por cento) das multas isoladas, de
de mora e de cem por cento sobre o 50% (cinquenta por cento) dos juros
valor do encargo legal. de mora e de 100% (cem por cento)
sobre o valor do encargo legal.
........................................................ ........................................................
§ 7º Os valores correspondentes a § 7º Os valores correspondentes a
multa, de mora ou de ofício ou isola- multas, de mora ou de ofício ou iso-
das, a juros moratórios e até trinta por ladas, a juros moratórios e até 30%
cento do valor do principal do tributo, (trinta por cento) do valor do principal
inclusive relativos a débitos inscritos em do tributo, inclusive relativos a débitos
dívida ativa e do restante a ser pago inscritos em dívida ativa e do restan-
em parcelas mensais a que se refere te a ser pago em parcelas mensais a
inciso II do caput, poderão ser liqui- que se refere o inciso II do caput, po-
dados com a utilização de créditos de derão ser liquidados com a utilização
prejuízo fiscal e de base de cálculo ne- de créditos de prejuízo fiscal e de base
gativa da Contribuição Social sobre o de cálculo negativa da Contribuição
Lucro Líquido próprios e de sociedades Social sobre o Lucro Líquido próprios
controladoras e controladas em 31 de e de sociedades controladoras e con-
dezembro de 2011, domiciliadas no troladas em 31 de dezembro de 2011,
Brasil, desde que se mantenham nes- domiciliadas no Brasil, desde que se
ta condição até a data da opção pelo mantenham nesta condição até a data
parcelamento. da opção pelo parcelamento.
§ 8º.................................................. § 8º..................................................
II - somente será admitida a utilização II - somente será admitida a utilização de
de prejuízo fiscal e base de cálculo ne- prejuízo fiscal e base de cálculo negativa
gativa da Contribuição Social sobre o da Contribuição Social sobre o Lucro Lí-
Lucro Líquido próprios ou incorridos quido - CSLL próprios ou incorridos pelas
pelas sociedades controladoras e con- sociedades controladoras e controladas
troladas até 31 de dezembro de 2012; e pelas sociedades que estejam sob
e controle comum, direto e indireto, até
31 de dezembro de 2012; e

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e notas
III - aplica-se à controladora e à con- III - aplica-se à controladora e à con-
trolada, para fins de aproveitamento trolada, para fins de aproveitamento de
de créditos de prejuízo fiscal e de base créditos de prejuízo fiscal e de base de
de cálculo negativa da contribuição cálculo negativa da Contribuição So-
social sobre o lucro líquido, o conceito cial sobre o Lucro Líquido, o conceito
previsto no § 2º do art. 243 da Lei nº previsto no § 2o do art. 243 da Lei nº
6.404, de 15 de dezembro de 1976. 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
........................................................ ........................................................
§ 11. O pedido de pagamento ou
de parcelamento deverá ser efetu-
ado até o último dia do segundo
mês subsequente ao da publicação
da Lei decorrente da conversão da
Medida Provisória no 627, de 11
de novembro de 2013, e indepen-
derá da apresentação de garantia,
mantidas aquelas decorrentes de
débitos transferidos de outras mo-
dalidades de parcelamento ou de
execução fiscal.
........................................................
“§ 15. Aplica-se ao parcelamento de § 15. Aplica-se ao parcelamento de
que trata este artigo o disposto no ca- que trata este artigo o disposto no ca-
put e nos §§ 2º e 3º do art. 11, no art. put e nos §§ 2º e 3º do art. 11, no art.
12, no caput do art. 13, nos incisos 12, no caput do art. 13 e nos incisos
V e IX do caput do art. 14 da Lei nº V e IX do caput do art. 14 da Lei nº
10.522, de 19 de julho de 2002, e no 10.522, de 19 de julho de 2002, e no
parágrafo único do art. 4º da Lei nº parágrafo único do art. 4º da Lei nº
11.941, de 27 de maio de 2009. 11.941, de 27 de maio de 2009.
............................................. ” (NR)” ...............................................” (NR)
CAPÍTULO X CAPÍTULO XI Vigência: 14.05.2014

DISPOSIÇÕES FINAIS DISPOSIÇÕES FINAIS Guarda de documen-


tos: excluída do texto a
Art. 93. Para fins do disposto nesta Art. 94. Para fins do disposto nesta
expressão “pessoas fí-
Medida Provisória, as pessoas físi- Lei, as pessoas jurídicas domiciliadas
sicas” para adequar-se
cas e jurídicas residentes ou domici- no Brasil deverão manter disponível à
ao novo texto da Lei.
liadas no Brasil deverão manter dis- autoridade fiscal documentação hábil
ponível à autoridade fiscal documen- e idônea que comprove os requisitos
tação hábil e idônea que comprove nela previstos, enquanto não ocorridos
os requisitos nela previstos, enquanto os prazos decadencial e prescricional.
não ocorridos os prazos decadencial
e prescricional.
Art. 94. A Lei nº 9.249, de 26 de de- Art. 95. O art. 25 da Lei nº 9.249, Vigência: 14.05.2014
zembro de 1995, passa a vigorar com de 26 de dezembro de 1995, passa a
as seguintes alterações: vigorar acrescido do seguinte § 7º:

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
“Art. 25. ........................................... “Art. 25. ...........................................

........................................................ ........................................................

§ 7º Os lucros serão apurados segun- § 7º Os lucros serão apurados segun-


do as normas da legislação comercial do as normas da legislação comercial
do país de domicílio.” (NR) do país de domicílio.” (NR)

Art. 95. A pessoa jurídica poderá Art. 96. A pessoa jurídica poderá Vigência: 14.05.2014
optar pela aplicação das disposições optar pela aplicação das disposições
contidas nos arts. 72 a 91 desta Me- contidas nos arts. 76 a 92 desta Lei
dida Provisória para o ano-calendário para o ano-calendário de 2014.
de 2014. (Vigência)

§ 1º A opção de que trata o caput será § 1º A opção de que trata o caput será
irretratável e acarretará a observância irretratável e acarretará a observância
de todas as alterações trazidas pelos de todas as alterações trazidas pelos
arts. 72 a 91 a partir de 1º de janeiro arts. 76 a 92 a partir de 1o de janeiro
de 2014. de 2014.

§ 2º A Secretaria da Receita Federal § 2º A Secretaria da Receita Federal do


do Brasil definirá a forma, o prazo e Brasil definirá a forma, o prazo e as
as condições para a opção de trata o condições para a opção de que trata
caput. o caput.

§ 3º Fica afastado, a partir de 1º de § 3º Fica afastado, a partir de 1º de


janeiro de 2014, o disposto na alínea janeiro de 2014, o disposto na alínea
“b” do §1º, no § 2º e no § 4º do art. “b” do § 1º e nos §§ 2º e 4º do art. 1º
1º da Lei nº 9.532, de 10 de dezem- da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro
bro de 1997, e no art. 74 da Medi- de 1997, e no art. 74 da Medida Pro-
da Provisória nº 2.158-35, de 24 de visória nº 2.158-35, de 24 de agos-
agosto de 2001, para as pessoas ju- to de 2001, para as pessoas jurídicas
rídicas que exerceram a opção de que que exerceram a opção de que trata
trata o caput. o caput.

Art. 96. Os fundos de investimentos Art. 97. Ficam isentos de Imposto Vigência: 14.05.2014
que forem constituídos com regula- sobre a Renda - IR os rendimentos,
mento que disponha que a aplicação inclusive ganhos de capital, pagos, Fundos de investimen-
de seus recursos é exclusiva em depó- creditados, entregues ou remetidos tos: trata da isenção
sito à vista ou em ativos sujeitos à isen- a beneficiário residente ou domi- de Imposto de Ren-
ção de imposto sobre a renda ou tribu- ciliado no exterior, exceto em país da sobre rendimentos
tados à alíquota zero quando pagos, com tributação favorecida, nos ter- produzidos por fundos
creditados, entregues ou remetidos a mos do art. 24 da Lei nº 9.430, de de investimentos, cujos
beneficiário residente ou domiciliado 27 de dezembro de 1996, produ- cotistas sejam exclusi-
no exterior, exceto em país com tribu- zidos por fundos de investimentos, vamente investidores
tação favorecida nos termos do art. 24 cujos cotistas sejam exclusivamente estrangeiros.
da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro investidores estrangeiros.
de 1996, terão alíquota zero de im-
posto sobre a renda incidente sobre os
seus rendimentos produzidos.

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Vigência,
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Parágrafo único. O disposto no ca- § 1º Para fazer jus à isenção de que
put aplica-se somente sobre os ren- trata o caput, o regulamento do fun-
dimentos produzidos quando pagos, do deverá prever que a aplicação de
creditados, entregues ou remetidos a seus recursos seja realizada exclusi-
beneficiário residente ou domiciliado vamente em depósito à vista, ou em
no exterior, exceto em país com tribu- ativos sujeitos a isenção de Imposto
tação favorecida nos termos do art. 24 sobre a Renda - IR, ou tributados à
da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro alíquota 0 (zero), nas hipóteses em
de 1996. que o beneficiário dos rendimentos
produzidos por esses ativos seja resi-
dente ou domiciliado no exterior, ex-
ceto em país com tributação favore-
cida, nos termos do art. 24 da Lei nº
9.430, de 27 de dezembro de 1996.
§ 2º Incluem-se entre os ativos de
que trata o § 1º aqueles negocia-
dos em bolsas de valores, de mer-
cadorias, de futuros e assemelha-
das e que sejam isentos de tributa-
ção, na forma da alínea “b” do § 2º
do art. 81 da Lei nº 8.981, de 20 de
janeiro de 1995, desde que sejam
negociados pelos fundos, nas mes-
mas condições previstas na referida
Lei, para gozo do incentivo fiscal.
§ 3º Caso o regulamento do fundo
restrinja expressamente seus cotis-
tas a investidores estrangeiros pes-
soas físicas, também se incluirão
entre os ativos de que trata o § 1º
os ativos beneficiados pelo disposto
no art. 3º da Lei nº 11.033, de 21
de dezembro de 2004, desde que
observadas as condições previstas
para gozo do benefício fiscal.
Art. 97. A Secretaria da Receita Fe- O art. 97 da MP está
deral do Brasil editará os atos neces- correlacionado com o
sários à aplicação do disposto nesta art. 116 da Lei de con-
Medida Provisória. versão.
Art. 98. VETADO
Art. 99. O prazo de que trata o § 4º Vigência: 14.05.2014.
do art. 1º da Lei nº 9.532, de 10 de
dezembro de 1997, não se aplica a
partir da entrada em vigor do art.
74 da Medida Provisória nº 2.158-
35, de 24 de agosto de 2001.

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§ 1º Na hipótese de existência de Artigo novo; não cons-
lançamento de ofício sem a obser- tava da MP.
vância do disposto no caput, fica Compensação de im-
assegurado o direito ao aproveita- posto pago no exterior
mento do imposto pago no exterior, sobre o lucros, rendi-
limitado ao imposto corresponden- mentos e ganhos de
te ao lucro objeto do lançamento. capital: não mais se
§ 2º Aplica-se o disposto no caput aplica o prazo de até
aos débitos ainda não constituídos o final do 2º ano-ca-
que vierem a ser incluídos no par- lendário subsquente ao
celamento de que trata o art. 40 da de sua apuração, para
Lei nº 12.865, de 9 de outubro de compensação de im-
2013. posto pago no exterior
sobre lucros, rendimen-
tos e ganhos de capital
auferidos fora do Brasil.
Existindo lançamento
de ofício sem observân-
cia dessa disposição, o
direito de utilização do
imposto pago no exte-
rior fica assegurado.
Art. 100. A Lei nº 9.532, de 10 de Vigência: 14.05.2014
dezembro de 1997, passa a vigorar
com as seguintes alterações: Artigo novo; não cons-
tava da MP.
“Art. 64. ........................................
..................................................... Arrolamento de bens:
§ 11. Os órgãos de registro público foram alteradas as re-
onde os bens e direitos foram arro- gras relativas ao arro-
lados possuem o prazo de 30 (trin- lamento de bens e di-
ta) dias para liberá-los, contados reitos do sujeito passi-
a partir do protocolo de cópia do vo sempre que o valor
documento comprobatório da co- dos créditos tributários
municação aos órgãos fazendários, de sua responsabilida-
referido no § 3º deste artigo.” (NR) de for superior a 30%
do seu patrimônio
“Art. 64-A. ..................................... conhecido, previsto
§ 1º O arrolamento somente pode- no art. 64 da Lei nº
rá alcançar outros bens e direitos 9.532/1997.
para fins de complementar o valor
referido no caput.
§ 2º Fica a critério do sujeito pas-
sivo, a expensas dele, requerer,
anualmente aos órgãos de regis-
tro público onde os bens e direitos
estiverem arrolados, por petição
fundamentada, avaliação dos re-
feridos ativos, por perito indicado,

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Vigência,
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pelo próprio órgão de registro, a
identificar o valor justo dos bens
e direitos arrolados e evitar, deste
modo, excesso de garantia.” (NR)
Art. 101. VETADO
Art. 102. O art. 1º da Lei nº 9.826, Vigência: 14.05.2014
de 23 de agosto de 1999, passa a
vigorar com a seguinte alteração: Artigo novo; não cons-
“Art. 1º........................................... tava da MP.
.....................................................
Crédito presumido de
§ 3º O crédito presumido poderá IPI: alterado o prazo
ser aproveitado em relação às sa- para o gozo do bene-
ídas ocorridas até 31 de dezembro fício de crédito presu-
de 2020. mido de IPI dos empre-
endimentos industriais
instalados nas áreas
de atuação da Sudam
e da Sudene. O crédito
presumido poderá ser
aproveitado em rela-
ção às saídas ocorridas
até 31.12.2020. Ante-
riormente o prazo era
até o dia 31.12.2015.
Art. 103. O art. 1º da Lei nº 10.485, Vigência: 14.05.2014
de 3 de julho de 2002, passa a vi- Artigo novo; não cons-
gorar com a seguinte redação: tava da MP.
“Art. 1º As pessoas jurídicas fabri- PIS/Pasep e Cofins -
cantes e as importadoras de má- Monofásicos: incluídos
quinas, implementos e veículos novos produtos na ca-
classificados nos códigos 73.09, deia monofásica para
7310.29, 7612.90.12, 8424.81, fins de apuração das
84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, contribuições de PIS/
84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, Pasep e Cofins, como
87.02, 87.03, 87.04, 87.05, 87.06 previsto na Lei nº
e 8716.20.00 da Tabela de Inci- 10.485/2002, ficando
dência do Imposto sobre Produtos a lista de produtos da
Industrializados - Tipi, aprovada seguinte forma:
pelo Decreto nº 7.660, de 23 de 73.09, 7310.29,
dezembro de 2011, relativamente 7612.90.12, 8424.81,
à receita bruta decorrente de venda 84.29, 8430.69.90,
desses produtos, ficam sujeitas ao 84.32, 84.33, 84.34,
pagamento da contribuição para o 84.35, 84.36, 84.37,
Programa de Integração Social e de 87.01, 87.02, 87.03,
Formação do Patrimônio do Servi- 87.04, 87.05, 87.06 e
dor Público - PIS/Pasep e da Con- 8716.20.00
tribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - Cofins, às alí-

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e notas
quotas de 2% (dois por cento) e Na aplicação do art.
9,6% (nove inteiros e seis décimos 103, nas hipóteses em
por cento), respectivamente. que houver a majora-
§ 1º O disposto no caput, relativa- ção das contribuições,
mente aos produtos classificados no observar o prazo no-
Capítulo 84 da Tipi, aplica-se aos nagesimal previsto
produtos autopropulsados ou não. no art. 195, § 6º, da
§ 2º .............................................. Constituição Federal.
.....................................................
II - em 48,1% (quarenta e oito in-
teiros e um décimo por cento), no
caso de venda de produtos classifi-
cados nos seguintes códigos da Tipi:
73.09, 7310.29.20, 7612.90.12,
8424.81, 84.29, 8430.69.90,
84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36,
84.37, 87.01, 8702.10.00 Ex 02,
8702.90.90 Ex 02, 8704.10.00,
87.05, 8716.20.00 e 8706.00.10
Ex 01 (somente os destinados aos
produtos classificados nos Ex 02 dos
códigos 8702.10.00 e 8702.90.90).
............................................ ” (NR)
Art. 104. Aplica-se ao § 7º do art. Vigência: 14.05.2014
37-B da Lei nº 10.522, de 19 de Artigo novo; não cons-
julho de 2002, constante do art. 35 tava da MP.
da Lei nº 11.941, de 27 de maio de
Parcelamento pelas
2009, e ao § 33 do art. 65 da Lei nº
instituições financei-
12.249, de 11 de junho de 2010,
ras: aproveitamento da
no caso de instituições financeiras
base de cálculo negati-
e assemelhadas, a alíquota de 15%
va da CSLL:
(quinze por cento) sobre a base
de cálculo negativa da CSLL, para As instituições finan-
manter a isonomia de alíquotas. ceiras e assemelhadas,
em relação aos parce-
lamentos especifica-
dos, podem aplicar a
alíquota de 15% sobre
a base de cálculo ne-
gativa da CSLL, para
utilização no benefício
de redução de multas e
encargos com a finali-
dade de quitar débitos.
Art. 105. VETADO
Art. 106. O art. 3º da Lei nº 11.312, Vigência: 14.05.2014
de 27 de junho de 2006, passa a Artigo novo; não cons-
vigorar acrescido do seguinte § 3º: tava da MP.

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“Art. 3º .......................................... Alíquota zero de IR so-
bre ganho de capital
..................................................... auferido na alienação
§ 3º A alíquota 0 (zero) referida no ou amortização de
caput também se aplica aos ganhos quotas de fundos de
de capital auferidos na alienação investimento: estende
ou amortização de quotas de fun- o benefício de alíquo-
dos de investimentos de que trata ta zero do Imposto de
este artigo.” (NR) Renda sobre ganhos
de capital na aliena-
ção ou amortização de
quotas de fundos de
investimentos.
Art. 107. VETADO
Art. 108. VETADO
Art. 109. As pessoas jurídicas Vigência: 14.05.2014
que se encontrem inativas desde
o ano-calendário de 2009 ou que Artigo novo; não cons-
estejam em regime de liquidação tava da MP.
ordinária, judicial ou extrajudicial,
ou em regime de falência, pode- PJ inativas desde o ano-
rão apurar o Imposto de Renda e -calendário de 2009 ou
a CSLL relativos ao ganho de capi- que estejam em regime
tal resultante da alienação de bens de liquidação ordinária,
ou direitos, ou qualquer ato que judicial ou extrajudicial
enseje a realização de ganho de ou em regime de falên-
capital, sem a aplicação dos limites cia: as pessoas jurídicas
previstos nos arts. 15 e 16 da Lei inativas desde o ano-
nº 9.065, de 20 de junho de 1995, -calendário de 2009 ou
desde que o produto da venda seja que estejam em regime
utilizado para pagar débitos de de liquidação poderão
qualquer natureza com a União. apurar ganho de capital
na alienação de bens e
direitos, sem considerar
o limite de 30% de pre-
juízo fiscal ou base de
cálculo de CSLL negati-
va, desde que o produto
da venda seja utilizado
para pagar débitos com
a União
Art. 110. O art. 43 da Lei nº Vigência: 14.05.2014
12.431, de 24 de junho de 2011, Artigo novo; não cons-
passa a vigorar acrescido do se- tava da MP.
guinte parágrafo único:
“Art. 43..........................................

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Parágrafo único. O disposto no ca- Precatórios federais
put deste artigo aplica-se ao pre- para amortizar dívidas
catório federal de titularidade de federais: foi permitida a
pessoa jurídica que, em 31 de de- utilização de precatório
zembro de 2012, seja considerada federal de titularidade
controlada ou coligada do devedor, da pessoa jurídica que,
nos termos dos arts. 1.097 a 1.099 em 31.12.2012, seja
da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro considerada controla-
de 2002 - Código Civil.” (NR) da ou coligada do de-
vedor, para amortizar
dívida consolidada.
Art. 111. VETADO
Art. 112. VETADO
Art. 113. Os arts. 30-A e 30-B da Vigência: 14.05.2014
Lei nº 11.051, de 29 de dezembro
de 2004, passam a vigorar com as
seguintes alterações:
“Art. 30-A. As cooperativas de ra- Artigo novo; não cons-
diotáxi, bem como aquelas cujos tava da MP.
cooperados se dediquem a serviços
relacionados a atividades culturais, PIS-Pasep/Cofins - art.
de música, de cinema, de letras, de 30A: permite que as
artes cênicas (teatro, dança, circo) cooperativas de servi-
e de artes plásticas, poderão excluir ços de radiotáxi e as re-
da base de cálculo da contribuição lacionadas a atividades
para PIS/Pasep e Cofins: culturais, de música, de
cinema, de letras, de
..............................................” (NR) artes cênicas (teatro,
“Art. 30-B. São remidos os créditos dança, circo) e de artes
tributários, constituídos ou não, ins- plásticas excluam da
critos ou não em dívida ativa, bem base de cálculo do PIS-
como anistiados os respectivos en- -Pasep/Cofins os valo-
cargos legais, multas e juros de res repassados aos as-
mora quando relacionados à falta sociados, as receitas de
de pagamento da Cofins e da contri- vendas de bens, merca-
buição para o PIS/Pasep sobre os va- dorias e serviços a as-
lores passíveis de exclusão das suas sociados e as receitas
bases de cálculo nos termos do art. financeiras decorrentes
30-A desta Lei das associações civis de repasses de emprés-
e das sociedades cooperativas refe- timos a associados, nos
ridas no art. 30-A desta Lei.” (NR) termos da Lei.
Art. 30B: são ainda re-
midos os créditos tribu-
tários constituídos ou
não decorrentes dessas
alterações.

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Vigência,
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Art. 114. VETADO
Art. 115. Aplica-se o disposto no Vigência: 14.05.2014
caput do art. 40 da Lei nº 12.865, Artigo novo; não cons-
de 9 de outubro de 2013, constan- tava da MP.
te do art. 93 desta Lei, aos débitos
relativos à contribuição à Comissão Parcelamento da
Coordenadora da Criação do Ca- CCCCN: autorizado o
valo Nacional - CCCCN, estabele- parcelamento em 180
cida na Lei nº 7.291, de 19 de de- meses ou pagamento
zembro de 1984. à vista de débitos da
Parágrafo único. Fica autorizado o contribuição à Comis-
cálculo do valor da contribuição à são Coordenadora da
Comissão Coordenadora da Cria- Criação do Cavalo
ção do Cavalo Nacional - CCCCN, Nacional (CCCCN)
vencida até 14 de dezembro de relativos a fatos ge-
2011, conforme o disposto no § radores ocorridos até
4º do art. 11 da Lei nº 7.291, de 31.12.2013.
19 de dezembro de 1984, vedada
qualquer restituição.
Art. 116. A Secretaria da Receita Vigência: 14.05.2014
Federal do Brasil editará os atos O art. 116 da Lei de
necessários à aplicação do disposto conversão está correla-
nesta Lei. cionado com o art. 97
da MP nº 627/2013.
Art. 98. Esta Medida Provisória entra Art. 119. Esta Lei entra em vigor em Vigência
em vigor em 1º de janeiro de 2015, 1º de janeiro de 2015, exceto os arts. Art. 3º, 72 a 75 e 93 a
exceto os arts. 67 a 71 e 92 a 100, 3º, 72 a 75 e 93 a 119, que entram 119 - Vigência a partir
que entram em vigor na data de sua em vigor na data de sua publicação. de 14.05.2014
publicação.
§ 1º Aos contribuintes que fizerem a Demais artigos - Vi-
§ 1º Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 75, aplicam-se, gência a partir de
opção prevista no art. 71, aplicam-se, a partir de 1º de janeiro de 2014: 1º.01.2015
a partir de 1º de janeiro de 2014: Opção pelo art. 75
I - os arts. 1º a 66; e I - os arts. 1º e 2º e 4º a 70; e (Efeitos em 2014):
II - as revogações previstas nos incisos II - as revogações previstas nos incisos Art. 1º e 2º e 4º a 70
I a VI, VIII e X do caput do art. 99. I a VI, VIII e X do caput do art. 117. e as revogações pre-
vistas nos incisos I a VI,
§ 2º Aos contribuintes que fizerem a § 2º Aos contribuintes que fizerem a
VIII e X do caput do art.
opção prevista no art. 95, aplicam-se, opção prevista no art. 96, aplicam-se,
117 - Vigência a partir
a partir de 1º de janeiro de 2014: a partir de 1º de janeiro de 2014:
de 1º.01.2014.
I - os arts. 72 a 91; e I - os arts. 76 a 92; e Opção pelo art. 96
(Efeitos em 2014): Art.
II - as revogações previstas nos incisos II - as revogações previstas nos incisos 78 a 92 e as revoga-
VII e IX do caput do art. 99. VII e IX do caput do art. 117. ções previstas nos inci-
sos VII e IX do caput do
art. 117 - Vigência a
partir de 1º.01.2014.

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
Art. 99. Ficam revogados a partir Art. 117. Revogam-se, a partir de REVOGAÇÕES:
de 1º de janeiro de 2015: 1º de janeiro de 2015:
a) Regra geral: Incisos
I - a alínea “b” do caput e o § 3º do I - a alínea “b” do caput e o § 3º do I a X - Vigência a partir
art. 58 da Lei nº 4.506, de 30 de no- art. 58 da Lei nº 4.506, de 30 de no- de 1º.01.2015
vembro de 1964; vembro de 1964;
II - o art. 15 da Lei nº 6.099, de 12 de II - o art. 15 da Lei nº 6.099, de 12 de b) Exceções:
setembro de 1974; setembro de 1974
b.1) Incisos I a VI, VIII
III - os seguintes dispositivos do Decre- III - os seguintes dispositivos do Decre- e X se a pessoa jurídica
to-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro to-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro optar pela aplicação
de 1977: de 1977: do art. 75 em 2014.
a) o inciso II do caput do art. 8º; a) o inciso II do caput do art. 8º; b.2) Incisos VII e IX se
b) o § 1º do art. 15; b) o § 1º do art. 15; a pessoa jurídica optar
pela aplicação do art.
c) o § 2º do art. 20; c) o § 2º do art. 20; 96 em 2014.
d) o inciso III do caput do art. 27; d) o inciso III do caput do art. 27;
Em ambos os casos a
e) o inciso I do caput do art. 29; e) o inciso I do caput do art. 29; data da vigência é a
partir de 1º.01.2014
f) o § 3º do art. 31; f) o § 3º do art. 31;
g) o art. 32; g) o art. 32;
h) o inciso IV do caput e o § 1º do art. h) o inciso IV do caput e o § 1º do art.
33; 33;
i) o art. 34; e i) o art. 34; e
j) o inciso III do caput do art. 38; j) o inciso III do caput do art. 38;
IV - o art. 18 da Lei nº 8.218, de 29 de IV - o art. 18 da Lei nº 8.218, de 29 de
agosto de 1991; agosto de 1991;
V - o art. 31 da Lei nº 8.981, de 20 de V - o art. 31 da Lei nº 8.981, de 20 de
janeiro de 1995; janeiro de 1995;
VI - os §§ 2º e 3º do art. 21 e o art. 31 VI - os §§ 2º e 3º do art. 21 e o art. 31
da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro
de 1995; de 1995;
VII - a alínea “b” do §1º, o §2º e o §4º VII - a alínea “b” do § 1º e os §§ 2º e
do art. 1º da Lei nº 9.532, de 10 de 4o do art. 1º da Lei nº 9.532, de 10
dezembro de 1997; de dezembro de 1997;
VIII - os incisos IV e V do § 2º do art. 3º VIII - o inciso V do § 2º do art. 3º da
da Lei nº 9.718, de 27 de novembro Lei nº 9.718, de 27 de novembro de
de 1998; 1998;
IX - o art. 74 da Medida Provisória nº IX - o art. 74 da Medida Provisória nº
2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e
X - os arts. 15 a 24, 59 e 60 da Lei nº X - os arts. 15 a 24, 59 e 60 da Lei nº
11.941, de 27 de maio de 2009. 11.941, de 27 de maio de 2009.

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Vigência,
MP nº 627/2013 Lei nº 12.973/2014 comentários
e notas
Art. 100. Fica revogado o art. 55 da Art. 118. Revoga-se o art. 55 da Lei REVOGAÇÕES
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de nº 10.637, de 30 de dezembro de
2002, a partir da data da publicação 2002, a partir da data de publicação Art. 55 da Lei nº
desta Medida Provisória. desta Lei. 10.637/2002 - Vi-
gência a partir de
14.05.2014

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CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627/2013
NA LEI Nº 12.973/2014

COMENTÁRIOS
A Lei nº 12.973/2014, objeto de conversão da Medida Provisória
nº 627/2013, foi sancionada com vetos pela Presidente da República e
contemplou algumas alterações, inclusões e exclusões, em relação ao texto
original da citada Medida Provisória, diante das emendas apresentadas
durante a sua tramitação no Congresso Nacional.
Dentre elas destacamos as seguintes:
a) extinção do regime tributário de transição (RTT);
b) ratificação das práticas contábeis internacionais;
c) alteração nos percentuais das multas no caso de atraso, falta de
entrega ou entrega com erros, inexatidões ou omissões de informações
do Lalur;
d) alteração na base de cálculo dos juros sobre o capital próprio;
e) tratamento da mais-valia e da menos-valia nos casos de incorporação,
fusão ou cisão;
f) desconsideração do laudo pelas autoridades fiscais se o mesmo contiver
vícios e incorreções de caráter relevante, nos casos de incorporação,
fusão ou cisão;
g) nas operações de arrendamento mercantil, possibilidade de computar
as despesas financeiras na determinação do lucro real;
h) não incidência do IRPJ e CSLL sobre a distribuição dos lucros ou
dividendos calculados com base nos resultados apurados entre
1º.01.2008 e 31.12.2013, em valores superiores aos apurados com
observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007,
dentre outras.
Diante destas alterações, recomendamos fazer as devidas alterações em
alguns dos exemplos práticos apresentados.

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