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Espiral do Silêncio

• Elisabeth Noelle-Neumann, 1972

• Partindo do conceito de percepção seletiva e


retomando o de acumulação provocada pela mídia,
Noelle-Neumann destaca a onipresença da mídia
como eficiente modificadora e formadora de opinião
a respeito da realidade.
• A mídia não pautaria apenas sobre o quê falar
e pensar, mas no quê pensar ou dizer. O
destaque era para uma possível conexão entre
mídia e mudança de opinião.
• Sua pesquisa indicou que as pessoas são
influenciadas não apenas pelo que as outras dizem,
mas pelo que as pessoas imaginam que os outros
poderiam dizer. Ela sugeriu que, se um indivíduo
imagina que sua opinião poderia estar em minoria ou
poderia ser recebida com desdém, essa pessoa
estaria menos propensa a expressá-la.
• O clima de opinião independe do que as pessoas sentem.
Quando as pessoas percebem que a maioria pensa diferente
delas, elas, primeiramente, calam-se. Posteriormente,
adaptam as suas opiniões aos demais. Consequentemente,
tem-se o reforço de uma opinião majoritária. E, para se
pensar a importância da mídia nesse processo, “pela
influência provocada pelos mass media chega-se a
confluência do que seja a opinião majoritária”. Outras
opiniões seriam silenciadas e isso precisamente seria o cerne
da espiral do silêncio.
Princípios
a) A sociedade ameaça aos indivíduos desviados com
isolamento;
b) Os indivíduos experimentam um contínuo medo do
isolamento;
c) Este medo ao isolamento faz com que os indivíduos tentem
avaliar continuamente o clima de opinião;
d) Os resultados dessa avaliação influem no comportamento em
público, especialmente na expressão pública ou no
ocultamento das opiniões.
• Quando ninguém concorda com uma norma,
mas cada um pensa que todos os demais
concordam com ela, o resultado final é como
se todos concordassem com aquela norma.

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