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Elementos de Bibliologia 1 - Antônio Houaiss PDF
Elementos de Bibliologia 1 - Antônio Houaiss PDF
ELEMENTOS DE
BffiLIOIDGIA
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• Latino-Americanos - CEBELA
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uaiss MFN: oNft6
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA
ANTôNIO HOUAISS
!Da Academia Brulleira)
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA
Reimpressão fac-similar
EDITORA HUCITEC
em convênio com o
INSTITUTO NAOIONAL DO LIVRO
FUNDAÇÃO NACIONAL PRó-MEMóRIA
São Paulo, 1983
Direitos de publicação adquiridos pela Editora de Humanismo, Ciência e
Tecnologia ''Hucitec" Ltda., Rua Comendador E,duardo Saccab, 342-344
04602 São Paulo, Brasil . Telefone: (011)61~19. Capa de Luis Diaz.
CIP-Brasil
Houaiss, Antônio, 1915-
H83e Elementos de bibliografia I Antônio Houaiss. - São Paulo :
HUCITEC ; [Brasilia] : INL. Fundação Nacional Pró-Memória, 1983.
Reimpressão fac-similar .
Bibliografia .
1. Artes grãficas 2. Editoração 3 : Livros 4. Preparação de
originais (Autoria) I. Instituto Nacional do Livro . ll. Titulo.
17 . CDD :655
18. :686
17. e 18 . :001.552
17 . e 18. :808 .02
CCF/ CBL/ SP-83-0661 CDU:655
lndices para catálogo sistemático (CDD):
1. Artes do livro 655 (17. ) 686 (18. )
2. Bibliologia 655 (17.) 686 (18.)
3 . Editoração 808 . 02 (17. e 18 . l
4 . Livros :· Comunicação 001.552 (17 . e 18.)
5. Livros : Editoração : Artes gráficas . 655 (17. l 686 (18.)
6. Preparação de originais : Técnicas de autoria e editoração
808.02 (17. e 18.)
A memória de
Malvina
minha mãe
HERBERTO SALES
Diretor do INTJ
NOTA PR~VIA DESTA REJ::MlPRESSAO
ANTONIO HoUAISS
•
PREFACIO
A CAUSA DO PREFACIO
tudo no .de Augusto düs Anjos, as suas notas revelam, como seria
fatal, o especialista do problema dos textos, o crítico, e o conhe-
cedor dêsse intrincado mundo das coisas da linguagem.
~ para se destacar, também, a sua obra de tradutor. Cito
aqui somente, como disse, as que conheço e tenho : O negro na
literatura brasileira, de Raymond Sayers, 1958; Do Lat·im ao
português, de Edwin B. Williams, 1961 e, Ultimamente, Ulisses
de James Joyce. No UUsses, em verdade, o Sr. Antônio Houaiss
recria uma obra de arte. Dá em língua portuguêsa, com o
mesmo sentido literário, aquilo que, em inglês, é a obra de J oyce.
~ a mesma a técnica de narrativa e são os mesmos, em línguas
diversas, aquêles jogos de palavras e frases. Tradução, evidente_-
mente, trabalhosa e difícil, 'pois J oyce ama a sobreposição e a
mistura dos planos de criação e das imagens, e não foge à sedução
de deixar livre certo automatismo do processo criador. Nesse
mundo novelístico e de captação da realidade tão existenCial, onde
o rápido entendimento lógico fAcilmente nos escapa, o Sr. Antônio
Houaiss se impregna de sua realidade literária e traz, para a
língua portuguêsa, o que em língua inglêsa se encontrava como
técnica do dizer aquilo que, não raro, se perde nas incertas
camadas do subconsciente.
E é preciso que se diga, ainda, quando se olha em panorama
a contribuição do Sr. Antônio Houaiss aos estudos literários e de
linguagem no Brasil, que é imenso o seu trabalho nas reuniões
dos especialistas, como, por exemplo, no Primeiro Congresso
Brasileiro da Língua Falada no Teatro, que houve na Baía, em ·
1956 ; no Simpósio de Filologia Românica, havido em minha
Faculdade, em 1958, e no Congresso Brasileiro de Dialectologia e
Etnografia, em 1958 também, em P~rto Alegre. A edição da
obra de 'Lima Barreto, em 17 volumes, aparecida em São Paulo
em 1956, tem no Sr. Antônio Houaiss um dos responsáveis pelo
estabelecimento dos textos e . por muitas de suas notas.
OS ELEMENTOS
thste trabalho é, ao mesmo tempo, uma obTa didática e crítica.
Com êle se aprende a /(J'g)etf" e se amplia o conhecimento do livro,
desde o original ao tomo impresso. Um largo caminho por que o
Sr. Antônio Houaiss leva o leitor, ou melhor: leva o estudioso.
Diante das provas já paginadas que tenho em minha frente, em
face dê~es dois volumes e dos seus onze capítulos, onde ciência
e observação de minúcias técnicas se encÕntram, visando a um
mesmo e níti4o fim, compreendo que trabalho tão amplo e sério
XVI ANTÔNIO HOUAISS
A. H.
I VOLUME
DO ORIGINAL
CAPÍTULO I
CORRELAÇÃO DO ORIGINAL COM A
TIPOGRAFIA
1. CONCEITO DA . CORRELAÇÃO
Para que um futuro livro se apresente com as características
tipográficas desejáveis - dentro das. disponibilidades técnicas
existentes numa situação concreta -, deve o seu autor preparar
ou presidir ao preparo da cópia destinada à leitura e composi~ão
por parte do tipógrafo-compositor com tal precisão convencional,
com tal rigor, legibilidade e compreensibilidade, que a correlação
entre a cópia e o futuro livro seja uma e uma só, prefigurada e
predeterminada na cópia.
1.0.0.1 O conceito de autor, no caso em aprêço., deve ser to-
mado em sentido amplo, abarcando também o de diretor-do-texto
ou editor-do-texto. Com estas duas expressões, designar-se-ão neste
livro os ·conceitos expressOs em inglês por chief editor e editor,
opostos a publisher. A êste último corresponde, normalmente, em
francês éditeur, em espanhol editor, em italiano editore, em por-
tugriês "editor" - mas nestas quatro línguas românicas, tomadas
a mero título de exemplo, também os vocábulos citados englobam,
não raro, a área !J(lmântica do inglês editor. Neste livro, "editor"
fica, p()is, restrito ao seu sentido usual de pessoa sob cuja res-
ponsabilidade, geralmente comercial, corre o lançamento, distri-
buição e venda · em grosso do livro, ou de instituição, oficial ou
não, que, com objetivos comerciais ou sem êles, arca com a res-
ponsabilidade do lançamento, distribuição e, eventualmente, venda
do livro. A relação supra poder-se-ia acrescentar "compilador",
"organizador" e palavras afins, que, se não· implicam o cuidado
de estabelecer o texto, não merecem referência para o problema
vertente (cf. LEMA, s.v. editor, "english index") .
1.1 DA CORRELAÇÃO - Dessa maneira, a tarefa tipográfica será
incomparàvelmente menor e facilitada; e tempo e trabalho dedica-
4 ANTÔNIO HOUAISS
nhar por ora com sua difusão, ainda que o sonho possa ser
eventualmente realizado mu!to em breve e a tenhamos ao alcance
dos usos práticos (cf. LOCK, 313-317). Isso, porém, não desban-
cará a "civilização· escrita", 'vale dizer, o livro e seus associados,
os jornais e as revistas, antes a estimulará por um largo perfodo
ainda, probabillssimamente.
1. 4 RECURSOS DACTILOGRÁFICOS - Todo dactilógrafo capaz ê
senhor dos recursos de sua máquina de escrever. E .ser dactiló-
grafo capaz, para si mesmo, é aprendizado de curtíssima duração
a esfôrço. O autor - e na medida do necessário o diretor-de-
texto ou editor-de-texto - devé também sê-lo, em certa medida
pelo menos, no que tange às possibilidades da máquina de escre-
ver, para facilitar a tarefa do dactilógrafo e não lhe pedir o que
não lhe é dado realizar com a sua máquina. Essen~ialmente, os
caracteres de uma máquina de escrever ou correspondem ao ro-
mano - redondo com predomínio de retas verticais, com ou sem
cerifas - ou correspondem ao itálico - redondo con:t predomínio
de retas oblíquas do superdestro ao soto-sini.s tro - , de modo ex-
clusivo : não há, normalmente 1 máquina de escrever que conjugue
romano com itálico, nem, menos ainda, com negrito. Cada mo-
dêlo ou série de máquinas de escrever, de determinada marca, tem
para os seus caracteres determinado corpo, que pode variar, em
geral, entre seis a doze pontos tipográficos. Seu tablado - de-
finido quanto ao desenho e ao número de caracteres - apresenta
uma ordem completa de .letras minúsculas, outra de maiúsculas,
uma outra de algarismos arábicos e uma variedade, mais ou me-
nos rica, segundo o porte da máquina (de escritório, de contabili-
dade, meio-portátil, portátil), d~ letras com sinais diacríticos, de
diacríticos autônomos e de sinais de pontuação e outros. ~ óbvio
que cada caráter não corresponde a uma só tecla ; ao contrário, a
cada .tecla correspondem dois caractere@. Uma última possibili-
dade de variação é representada pela fita bicolor, com o que o
original dactilográfico pode ser escrito, uniforme ou alternativa-
mente, em prêto (ou azul) e em vermelho - recurso, entretanto,
. que tem· contra 11i o fato de que, nas cópias a papel carbono, a
alternância não se reproduz. Dentre os sinais autônomos da má-
quina de escrever exerce pape] relevante o travessão sotoposto
(via de regra ocorrente na pressão da maiúscula do algarismo
arábico "6"). Com a repetição do travessão sotoposto, contínua
ou alternativamente, se obtém a linha sublinhada contínua ou
espacejada. A máquina de escrever dispõe também de aspas dú-
plices (que também pode suprir a falta, quase geral, do trema) e do
apóstrofo, que pode funcionar como aspas simples. Algumas, por
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 13
l
ricana, 62,03 pontos = da América, países de lín-
4) mm 23,318 gua inglêsa ou de predomínio
l
anglo-norte-americano, parte
da América )atina, inclusive
seção no Brasil.
.,
30 ANTÔNIO HOUA~SS
(omcl&l~.....,.., - ·
livro manus-
crito [. . . a.C.
a c. a6e. XV]
[sk. V r
Carolingeo
VDI}
gótico
(séc. VIII - XVI
.l [Connal] e [informal]
[romano)
SPSIRel (1469)
incuntbulos SWEYNHEIIl Gtm:NI\ERG [sée. XVI
[séc. XV até ·
JENSON (1470r e CosTER [séc. XV}
1470] ·PAIOfAll'l'l:
caracteres gótico-ro-
manos)
[romano] [itálico)
· ALDus MANunus
(1495) [1500]
livro moderno
l
7GB!
[14iO, àls vê-
zes mais tar-
de,aosn~ G.ARAKON»
dias}
Bol>ti
["moderno' ')
GBANDJE.t.Jr
[rOitlcm du ~]
I
DI.D(Yf
34 ANTÔNIO HOUAISS
rência disso, uma fonte pode ser eventualmente (a) larga no seu
desenho, mas estreita no seu corpo ; (b) larga de desenho e de
corpo; (c) estreita de desenho e estreita de corpo, e (d) estreita
de desenho mas larga de corpo - características que influem
capitalmente no contraste prêto-no-branco de uma mancha de
página ( cf. smo, 18 ; COHE, 96) .
1. 5 . 8. 3 Por sombreado do ôlho entende-se o contraste entre
as seções (retas ou curvas) finas e as seções (retas ou curvas)
grossas do traço do desenho da letra, nos seus contornos essenciais,
contrabalançados pelo vazio de branco inten;to ao ôlho. Quando
as seções grossas predominam em sentido vertical, a composição
dos tipos com tais desenhos sem brancos interliterais fica carrega-
da de negro ; quando as seções grossas e finas não acusam pre-
dominância· no sentido vertical ou horizontal, a distribuição da
massa do negro já se toma por assim dizer natural; .enquanto,
por fim, quando o traço é predominante ou exclusivamente fino,
no sentido vertical e horizontal, a intercàlação de brancos interli-
terais pode acarretar o aparecimento de veios de brancos, ditos
lagartos ou caminhos-de-rato, que desequilibram a mancha da
página, estriando-a de sulcos, dividindo-a em campos desiguais e
não funcionais, quebrando-lhe, em suma, a unidade visual que lhe
é própria. As considerações acima são feitas em função do
romano; tratando-se do itálico, os princípios são os mesmos, em
função dos sentidos oblíquo e horizontal; tratando-se dos negritos,
a decorrência natural é que o seu uso extenso como que pede a
contrapartida inteligente do uso de bxancos interliterais e de
brancos intervocabulares ad hoc (cf. SIHO, 16) .
1. 5. 8. 4 Como vimos, normalmente, nas maiúsculas, há cinco
letras com cauda - "g", "j", "p", "q" e "y" - e sete ·com
cabeço - "b", "d", "f", "h", "k", "1" e "t" (v. supra 1.5.2).
O cabeço e a cauda, dentro da distribuição do desenho das letras
nas quatro linhas paralelas ideais, fazem que a franja branca
superior e a franja branca inferior sejam menos freqüentemente
ocupadas de traços, enquanto a franja branca média o seja conti-
nuamente, ou quase. Daí decorre que, ordinAriamente, o próprio
desenho dos caracteres determine uma entrelinha natural entre
duas linhas de uma coluna. Se o cabeço e a cauda, num desenho
dado, são particularmente longos, a entrelinha parece maior, se
não o são, parece menor, e, reversivamente, as letras de altura
"x" parecem menores no primeiro caso e maiores no segundo. Se
a impressão visual é essa - como de fato é e é facil compreender
- sua aplicação é óbvia, em função do tamanho da página, da
42 ANTÔNIO HOUAISS
I
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48
páginas
páginas
• - 1.• v.•
CAPÍTULO II
2. DOS ORIGINAIS
Do passado remoto até a alta Idade Média - depois do
advento da escrita entre os homens, há cêrca de 6 000 anos ( cf.
OOBB, 7-8) - não restam originais manuscritos do próprio punho
do autor, isto é, os autógrafos, nem escritos por outrem, mas que
tenham merecido sua aprovação pessoal, o que valeria por autó-
grafo (cf. KAAS, 1). A partir do fim da Idade Média, os autó-
grafos vão sendo, em número crescente, preservados para a pos-
teridade. Depois da difusão relativa da máquina de escrever, nos
centros que sofrem mais diretamente o influxo dos avanços tecno-
lógicos industriais, há uma tendência progressiva para fazer base
do autógrafo um texto dactilográfico, sobretudo naqueles autores
que são dactilógrafos de si mesmos.
2 .1 A PRODUÇÃO DO ORIGINAL - Em quaisquer casos, porém, a
obra escrita não é, de regra, vazada numa primeira e única demão.
O ajustamento entre o pensamento exato procurado por ensaio e
êrro, por aproximação sucessiva., por autocrítica permanente, e a
forma verbal desejada é, em cada autor, produto de um processo
que, quase sempre, atravessa duas ou mais fases de formulação,
ressalvados os raros casos de autores de primeira e única demão,
ou de escritos históricos de única demão, por fôrça das contin-
gências ou conjunturas que os determinaram - incluindo-se nesta
categoria um número não pequeno de escritos de natureza íntima,
diários, às vêzes memórias, e um largo montante do material epis-
tolográfico.
2.1.1 R~es prévias - Embora freqüentes vêzes tenham
grande valor, como ~abedal formativo informativo, os manuscritos
correspondentes às demãos anteriores àquela que foi ou teria sido
66 ANTÔNIO HOUAISS
abaeatuaia abacatuia
aba!adoaro aba!adoiro (omitem-se os demais exemplos do
sincretismo ou/oi)
+ abaf abaim
+ abajeru - abajiru
abaré avaré
abdome abdômen (e o sincretismo -e/en)
abatocar abotocar
abecoinba avecoinha
aberém abarém
+ aberinjelado abrinjelado
+ abetarda avetarda
+ abexim
abóbora
abexi
abobra
aboborinba abobrinha
abrazõ ambrazõ
absenteismo absentismo
absentefsta absentista
+ abside
absinto
absida
absintio
abutua butua
+ açaf
acantodáctilo
açaim
acantodátilo (omitem-se os demats exemplos do
sincretismo -t/-ct-)
acant6pterix acantoptérige
+ ação acção
+ aceder acceder
+ acelga celga
+ acepção
acessão
accepção
+ accessão
+ acessar accessar
+ acessibilidade accessibilidade
+ acessimal accesstmal
+ acessfvel accessfvel
+ acesstvo accessivo
+
+
acesso
acessório
accesso
accessórto
+ acessual accessual
+ acidência accidência
+ acidentação accidentação
+ acidentado accidentado
82 ANTÔNIO HOUAISS
+ acidentalidade accidentalidade
+ acidentaliamo accidentalismo (omitem-se oa demais exemplos
do sincretismo -cc/-c- e ct;/-t;-)
acrobata acróbata
acropata acrópata
+ acrópode acrópodo
+ actinosquisto actinocisto
acutibóia acutirnbóia
+ acutipum acutipu
+ adaga daga
+ adaptabilidade
adaptação
adatabilidade
adatat;ão
+
+ adaptado adatado
+ adaptativo adatativo
+ adaptável adatável
ademanea adernães
adenópata adenopata
+ adenosclerose adenoesclerose
+ advocacia advogacia
+ advocatório
advocatura
advoga tório
advogatura
+
aerofone aerofono
+ aerograma aerogramo
+ aerópode aerópodo
&flechado afrechado
&flechar &frechar
+ afleumado afleugrnado
+ afleumar afleugrnar
+ gastrintestinal gastrointestinal
+ gastrenterite , gastroenterite
+ faringeo faringeu
+ faringea faringéia
+ esquimó
cisto
esquimau
quisto
xisto esquis to
xis toso esquistoso
+ tireóide tiróide
+ orquidea orquidéia
+ ruptura
aspecto
rutura
aspeto
Interrogativo T Hffeo.
Admirativo
§
Aateriaoo •
·Parllgrafo Obeli100
Parêntesis {) Braquia v
Meio clrculo Divido
Ápioés Ângulo /'...
92 ANTÔNIO HOUAISS
( 6) parênteses ()
a) de abrir
b) de fechar
( 7) colchêtes []
a) de abrir
b) de fechar
( 8) reticências
( 9) ponto de interrogação ?
(lO) ponto de exclamação
- (b) - - -
ou em seqüência chamada polissindética {Polissfndeton):
(c) ____ e ____ e ____ e ____ e - - - -
equiparados aos nomes próprios, razão por que vão grafados com
maiúscula - Órion, Escorpião, Abutre, Cruzeiro do Sul, Alde-
barão (Aldebarã), Vésper, Marte, Netuno (Neptuno), Júpiter;
deve-se, entretanto, observar que a maiúscula deixa de ter razão
de ser:
1) no emprêgo analógico - "as luas que giram em redor
de Saturno", "os milhões de sóis que há no universo"; "as vias
lácteas do cosmos";
2) nos que são mentados em função de seu aspecto epife-
nomenal, nos seus efeitos, nas suas características apenas sen-
suais ao observ.a dor - .particularmente (quiçá apenas) "terra",
"lua" e "sol" ("a lua despontava", "o sol estava abrasador", "a
terra girava indiferente aos sofrimentos dos homens");
3) nos designativos astronômicos de grandeza por meio de
caracteres gregos - "alfa do Cruzeiro do Sul", "beta do Escor-
pião." etc.
2. 8. 5. 4 Os bibliônimos são os intitulativos particulares a cada
título editorial; a matéria se torna objeto de convenções biblio-
lógicas, biblioteconômicas, bibliográficas e afins, e é considerada
em lugar próprio dêste livro.
2. 8. 5. 5 . Os cronônimos são os nomes indicativos de seções do
tempo; são, normalmente, substantivos comuns na sua relação de
significante e significado. Mas na prática há tumulto no em-
prêgo de sua notação :
a) o emprêgo das maiúsculas é quase de rigor quando pe-
jado de caráter técnico, sobretudo na linguagem da historiogra·
fia lato sensu - Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna,
Idade Contemporânea, Renascença (Renascimento), Oitocentos,
Setecentos, Seiscentos, Quinhentos, Quatrocentos, Trezentos,
Duzentos (e italianismos afins), Quinhentismo, Seiscentismo, Se-
tecentismo ( Septecentismo), Oitocentismo ( Octocentismo) ; trata-
se, pois, de emprêgo não necessário, quando em linguagem dis-
tensa, e obrigatoriamente não necessário, quando em linguagem
figurada - "era a verdadeira renascença (era o verdadeiro re-
nascimento) da ourivesaria", "naquele lugarejo de Goiás vivia-se
uma plena idade média", "no Brasil coexistem a idade antiga, a
média, a moderna e a contemporânea";
b) o emprêgo das maiúsculas é em geral observado nas pe-
riodizações técnicas - Cinozóico, Mesozóico, Paleozóico, Cam-
briano, Cretáceo, J uráss~co, Permiano, Siluriano, Alpino, Armo-
ricano, Caledoniano, H uroniano ; Eufuísmo, Conceitismo ( Concep-
tismo), Classicismo, N eoclassicismo, Parnasianismo, Romantismo,
Arcadismo ; entretanto, fora das rigorosas circunstâncias técnicas,
108 ANTÔNIO HOUAISS
reduções
braquigrafiaa
ideografias
r 2)
3)
4)
6)
{ 6)
abreviações
abreviaturas
siglas
acrografias
sim bolos
signos
7) sinais
'8) ideogramas mistos
2 .9 .4 .1 Abreviatu-ras axiol6gicas
A.B. Artium Baeealaureu~ bacharel de artes, bacha-
charel em artes; expressão criada em latim me-
dieval, universitário, segundo molde geral fre~
qüente para indicação de graus de formatura de
cursos superiores; hoje em dia viva sobretudo
entre povos de lingua inglêsa
Adv", Adv.• advogado
A.M. Artium Magister, mestre de arte, mestre em
artes; ver BUprG A.B.
A.M. Ave Maria; expressão e abreviatura ligadas l
igreja católica
154 ANTÔNIO HOUAI S S
•.v.; s. vv. sub uoce (sub voce); sub uocibus (sub Yocibus):
sob o verbête (que é em seguida à abreviatura
indicado), sob os verbêtes (que são em seguida
à abreviatura indicados), isto é, "para compreen-
são, maiores esclarecimentos, complementação
de conceitos, verificação, veja-se o que se di:ll
sob o verbête x, sob os verbêtes x, y, z"
t.; tt., ts. tomo; tomos
a.s., u.sup. ubi supra, lugar acima mencionado, no lugar
acima indicado; oponencialmente, mais raro, u.i.,
u.inf., ubi infra, lugar abai.'Co indicado
V., v., vid. uide (vide), uidete (videte), vê, vêde; daí, veja
veja-se, vejam
T., Til. uersus (versus), contra, para estabelecer cotejo
contrastante; · ver .upra· con.
...... vv. uersus (versus), uersi (versi); verso, versos
(de poemas), abreviatura seguida do número do
verso
v., vv. verso, versos, como acima
T.g. uerbi (verbi) gratia, por amor da palavra, por
exemplo; equivale a e;g. hoje em dia, embora
rigorosa distinção· queira que em v.g. os exem-
plos sejam palavras isoladas, em e.g., expres-
sões, casos e equivalentes
viz. uidelicet (videlicet), convém ver, vale conhecer,
a saber, saiba-se; emprega-se como se., q.v., mas
é, hoje em dia, sobrewdo freqüente entre os de
língua inglêsa; a forma decorre de abreviatura
paleográfica com ligatura
v.l., vv.ll. nria (uaria) lectio, uariae (variae) lectiones,
lição vária, lições várias; "lição" em sentido
ecd6tico, ·como variante textual
v<', vo., v.• verso, isto é, face (atualmente) par de um fólio,
de uma fôlh~ apenas numerada no recto; ver
supra f.r.
voL, voll. uolumen (Yolumen), uolumina (volumina), vo-
lume, volumes
vol.; vols., v oli. volume; volumes
vos: pop.; voe. pop. uox (vox) populi; uoce (voce) populi; a voz do
povo, na voz do povo, isto é, segundo a tra-
dição oral, consuetudinàriamente, em opinião ge-
ral, segundo fama, conforme clamor
v. s., v. sup. uide (vide) supra, vê, veja acima
X., x. indicação de autor anônimo; usa-se, também,
quando há mais de um, Y. ou y., Z. ou z. e
combinatórios, X.Y., X.Z., X.X., Y.Z., Y.X.,
Y.Y., etc.
2.i.4.4 AbreviaturAs comerciais, industria,is e a;fins
ad vai. acl aalorem (valorem), pelo valor, segundo o
valor, isto é, estimação, ponderação, tributação,
taxação percentual que se faz na base do valor
venal
B/L bill of lading, nota de embarque
164 ANTÔNIO BOUAISS
c/ com, conta
c/c conta corrente
C.G.S. centímetro-grama-segundo, abreviatura indicati-
va de pesos e medidas segundo as unidades re-
feridas
c••, C... , Cia., Cia companhia, na indicação de firmas comerciais,
industriais e afins
C.I.F. inglês cost, insurance and freight, custo, seguro
e frete, compreendidos nos preços por que sio
vendidas as mercadorias
Col.o, Col• colégio
Cx., Cx, ex., ex caixa
D., D dever, deve, como abreviatura contábil
d/ dias
d., d denarius, dinheiro, isto, penny, pence
d/d dias de data
dz. dúzias(s)
d/v dias de vista
F.O.B. inglês free on board, livre a bordo, isto é, as mer-
cadorias ficam fora da responsabilidade do ven-
dedor a partir do momento que êste as faz co-
locar a bordo d<> navio em que deverão ser
transportadas .
G/P ganhos e perdas, como abreviatura contábil
H., H, Her haver, como abreviatura contábil
H.P. inglês horse-power, fôrça de . cavalo, vale dizer,
cavalo vapor, c.v.
K.O. inglês knock out, na linguagem do esporte
(box), pôsto fora de combate
lb. latim libra, abreviatura inglêsa para a libra-
pêso; plural lbs.
Ltd.~ L.. , L ... , Ltda limitada, na razão social de organizações co-
merciais, industriais e afins
m/a meu aceite
m/c minha conta
m/d meses de data
m/o minha ordem ·
m/p meses de prazo
n/c nossa conta
n/o nossa ordem
n/s nosso saque
o/ ordem
p/ por
p/, p" para
P.B. pêso bruto
pg. pago, pagou
P.L. pêso líquido
rs. réis
s/ seu, sua, seus, suas
S.A. sociedade anônima, na razão social de organi-
zações comerciais, industriais e afins
s/f seu favor
s/o sua ordem
T.S.F. telefonia 11em fio; telegrafia sem fio
V/ vosso, vossa, vossos, vossas
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 165
2 . 9.4 . 5. A.breviatunu crononímicas
a.C., A.C. antes de Cristo (evite-se a segunda forma da
abreviação, A.C., q.v.)
.A.C. 8/llno Ohristi, no ano de Cristo, isto é, na era
cristã
A.D. anno Domini, no ano do Senhor, isto é, na era
cristã
a. H. antes da Hégira, na cronologia muçulmana
A.H. anno Hegirae, no ano da Hégira, isto é, na era
islâmica
ad int. ad interim, interinamente, no ínterim
A.M. anno mundi, no ano do mundo, isto é, na cro-
nologia que conta os anos a partir do dia da
criação do mundo, segundo exegese biblica
a.m. ante meridiem, antes do meio-dia, na indicação
de horas da manhã
A.U.C, A.V.C. anno urbe condita ou ab urbe condita, 'no ano
da fundação da cidade' ()U 'da fundação da ci-
dáde'; subentenda-se sempre a indicação, antes,
de um número, na cronologia romana, sendo a
urbs a cidade de Roma
b.i..d. bis in di e, duas vêzes ao dia; geralmente empre-
gado em receitas médicas no passado ainda rela-
tivamente recente
cirea, cêrca, em tôrno de, por volta de (e se-
gue-se determinado ano)
d.C. depois de Cristo, isto é, o mesmo que A.C. ou
A.D.
E.C. era cristã
fi. floruit, floresceu; nos relatos biográficos sin-
téticos e ,em situações afins, emprega-se a abre-
viação seguida de indicação de determinado ano
para localizar no tempo o período em que o
biografado atinge o auge de sua atividade ou
em que está em atividade madura
G.M.T. Greenwich nieridian time, tempo (hora) do me-
ridiano de Greenwich
jan. janeiro - nas reduções dos nomes dos meses, há
que distinguir algumas tendências, ao longo da
história, em português; quando se trata de da-
tação: 1.0 ) no período arcaico, o uso de abre-
viações dos nomes latino!! dos meses, de início,
depois dos nomes portuguêses dos meses; 2. 0 )
no período moderno da língua, o uso de abre-
viaturas como '7••••, •g•ro•, •9•ro•, •x•ro•, uso que
cedo se revelará contraditório, quando se passa
a empregar algarismos romanos, em que X será
'outubro' enquanto •x•ro• era dezembro; 3.0 )
contemporâneamente, o uso, já de algarismos ro-
manos, já de algarismos arábicos; de início,
entre duas barras oblíquas, a primeira, ante-
cedida de número indicativo do dia, a segun-
da, seguida de número indicativo do ano; mais
tarde, sem proscrição das barras oblíquas, mas
166 ANTÔNIO HOUAISS
.......
a/c, A/C aos cuidados
ad . muitos annos, por muitos anos, em felicita-
ções votivas
B.F. boas festas
c.c. confere, conforme
doc., does. documento, documentos
e.c.f. é cópia fiel
E.D. espera deferimento
E.H. em mão, em mãos
E.M.P. em mão própria, em mãos próprias
E.R. espera resposta
E.R.M. espera receber mercê
O.K. norte-americanismo, inglês presumlvelmente ali
correet, tudo correto, tudo bem
P .E.F. por especial favor
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA. 167
alemã, quanto ... ; (b) de não ser seguido de ponto (.), quando,
em abreviaturas e abreviações dêsse tipo, tôdas as línguas expli-
citamente citadas deveriam usar dêle no caso vertente ; (c) de
não ter jamais indicação de plural, ainda que comporte não apenas
a noção. mas possua inclusive o morfema de plural. Por mera
disposição didática, convém lembrar que semelhantes símbolos
braquigráficos podem ser literais e mist9s, incluindo, nestes, os
usos em que às letras se combinam algarismos ou signos científicos
outros que não literais.
2. 9. 6 .1 Símbolos metrológicos - A Comissão de Metrologia,
do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, na realização da
lei de metrologia - Decreto-lei n. 0 592, de 4 de agosto de 1938
-, haurimos os principais símbolos metrológicos do quadro de
unidades legais no Brasil e observados, no essencial, em todos os
países que adotam oficialmente o sistema métrico decimal ( cf.
OOMI). Das grandezas, unidades, nomes, múltiplos e submúlti-
plos, escolhemos tão-sõmente uns poucos, que possam ter curso
não especializado, remetendo o eventual interessado nas parti-
cularidades e definições às publicações especializadas :
ampere(s) A
ampere(s)-hora
angstrom(ns)
.
Ah
A
ing1o1lo(s) reto(s) r
are(s) a
atmosfera(s) atm
caloria(s) cal
candela(s) cd
eavalo(s)-vapor c. v.
eentiare ( s) ca
eentígrado(s) cgr
eentigrama ( s) cg
eentilitro(s) cl
eentimetro(s) em
eentimetro(s) cúbico(s) cm3
eentimetro(s) por segundo ern./s
eentimetro(s) quadrado(s) cm2
eoolomb(s) c
tlecagrama(s) dag
tleealitro ( s) dal
tlecâmetro(s) dam
decâmetro(s) quadrado(s) dam2
deeastéreo(s) dast
deeigrado(s) dgr
tlecigramo(s) dg
decilitro ( s) dl
deeimetro(s) dm
declmetro(s) cúbico(s) dm3
deefmetro(s) quadrado(s) dm2
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 179
a c. acre(s)
ae. ft. acre-foot (feet)
bbl. . barrel(s) of petroleum
B.T.U. British thermal unit(s)
bu. bushel(s)
eh. ehain(s)
eu. ft. eubie foot (feet)
eu. in. eubic inch(es)
eu. yd. eubic yard(s)
dr. av. dram(s) avoirdupois
dr. ap. drachm(s) apothecary
dry pt. dry pint(s)
dry qt. dry quarter (s)
dwt. penny weight troy
fi. dr. fluid dram(s)
fi, oz. fluid ounee(s)
f),, se, fluid seruple(s)
ft. foot (feet)
ft. p. min. foot (feet) per minute
gal. gallon(s)
gi. gill(s)
gr. grain(s)
H.P.-h. horse-power-hour (s)
in. inch(es) ·
lb. av. pound(s) avoirdupois
lb. tr. pound(s) troy
ln, tn. long · ton(s)
lq. pt. Iiquid pint ( s)
lq. qt. liquid quarter(s)
m. mile(s)
min. minim(s)
m. p. h. mile(s) per hour
n. m. nautieal mile(s)
oz. av. ounee(s) avoirdupois
oz. tr. ounce(s) troy
pdl. poundal(s)
pk. peek(s)
pt. pint(s)
qt. quarter(s)
se. ap. scruple(s) apothecary
sh. tn. short ton(s)
sq. ft. square foot (feet)
sq. in. square ineh(es)
sq. m. square mile(s)
sq. rd. square rod(s)
S'q. yd. square yard(s)
yd. yard(s)
yd. p. sec. yard(s) per second
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 183
N norte
1
N -NE norte quarto para nordeste
4
NNE nor-nordeste
1
NE - N nordeste quarto para norte
4
NE nordeste
1
NE- E nordeste quarto para leste (este)
4
1
NW-W noroeste quarto para oeste
4
NW noroeste
1
NW-N noroeste quarto para norte
4
NNW nor-noroeste
1
N-NW norte quarto para noroeste
4
ENE lés-nordeste (és-nordeste)
1
E-NE leste (este) quarto para nordeste
4
E leste (este)
1
E· - SE leste (este) quarto para sueste (sudeste)
4
ESE lés-sueste (és-sudeste)
184 ANTÔNIO BOUAISS
1
SE - E sueste (sudeste) quarto para leste (este)
4
SE sueste (sudeste)
1
SE - S sueste (sudeste) quarto para sul
4
SSE su-sueste (su-sudeste)
1
S - SE sul quarto para sueste (sudeste}
4
S sul
1
S - SW sul quarto para sudoe.s te
4
SSW su-sudoeste
1
SW - S sudoeste quarto para sul
4
SW sudoeste
1
SW - W sudoeste quarto para oeste
4
~ oeste
1
W - NW oeste quarto para noroeste
4
· WNW oés-noroeste
WSW oés-sudoeste
1
W - SW oeste quarto para sudoeste
4
actínio Ac
alumínio AI
amerlcio Am
antimônio Sb
argônio Ar
arsênico vide arsênio
arsênio As
astatinio At
bário Ba
bercélio vide berquélio
berquélio Bk
berílio :H6
bismuto Bi
boro B
bromo Br
cádmio Cd
cálcio Ca
califôrnio Cf
cálio vide potássio
ELEMENTOS DE BJBL10LOG1A 1&5
carbono c
cério Ce
césio <.,s
chumbo Pl
cloro Cl
cripto Kr
cromo Cr
cobalto Co
cobre Cu
colúmbio vide nióbio
cúrio Cm
disprósio Dy
-elnstêinio Es
enxôfre s
érbio Er
escândio Se
estanho Sn
estíbio vide antimônio
estrôncio Sr
európio Eu
férrnio Fm
ferro Fe
flúor F
fósforo p
frâncio Fr
gadolínio Gd
gálio Ga
germânio Ge
háfnio Hf
hélio He
hidrargírio vide mercúd0
hólmio Ho
hidrogênio H
índio In
indium vide índio
iôdo I
iridio Ir
· itérbio Yb
i trio y
lant:inio La
lítio Li
lutécio Lu
magnésio Mg
manganês Mn
manganésio vide manganês
mendelévio Mv
merc11r1o Hg
mollbc1ento Mo
nátrio vide sódio
neodimio Nd
néon vide neônio
neônio Ne
neptúnio Np
níquel Ni
nióbio Nb
186 ANTÔNIO HOUAISS
nitrogênio N
no hélio No
ósmio Os
ouro Au
oxigênio o
paládio Pd
platina Pt
plutônio Pu
polônio Po
potássio K
praseodímio Pr
prata Ag
promécio vide prométio
prométio · Pm
protactínio Pa
rádio Ra
rádium vide rádio
radônio Rn
rênio Re
ródio Rh
rubídio Rb
rutênio Ru
samário Sm
selênio Se
silicio Si
sódio Na
súlfur Wde enxôfre
tálio Tl
tantálio Ta
tântalo vide tantálio
tecnécio Te
telúrio Te
térbio Tb
titânio Ti
tório Th
túlio Tm
tungstênio w
urânio u
vanádio v
volfrâmio vide tungstênio
xênio Xe
zinco Zn
zircônio Zr
n6 ascendente
nó descendente
b) designativos dos corpos celestes:
0 Sol
o Juno
<C Lua
.! Vesta
~ Mereório
~ Cerea
~ Vênus
~ Palas
ô Tem o Urano
cf'
21.
'f?
Marte
Jápitei'
Saturno
•
)
Lua nova
Quarto ereacente
®
w Nep~o CI
Lua cheia
Quarto minguante
*
~
estrêla
cometa
188 ANTÔNIO HOUAISS
11) ) - antissigma
nos c6dices, entre dois versos, indicava que a ordem pro-
vável dêstes devia ser inversa;
12) > - diplo
indicava, nos c6dices de escritos eclesiásticos, p8.888.gens
citadas das Escrituras;
13) .... - diplo truncado
indicava, nos c6dices, as diferentes intervenções das per-
sonagens nos diálogos dramáticos, origem do travessão coín a mesma
função nos impressos tipográficos;
14) *{- - ceráunio
indicava, nos. c6dices, como supérfluas, extensas passagens
de versos;
15) ~ - cresfmon
chamava atenção, nos c6dices; sôbre um ponto qualquer
importante;
16) cB - frôntis
advertia, nos c6dices, que se lesse com detimento a passa-
. gem, por ser de diffcil inteligência;
17) T - Ancora inversa
a) chamava atenção, nos c6dices, para passagens-part.icular-
mente notáveis, no que se confundia, em parte, com o cresúnon;
b) usado, depois, em tipografia, para· remissio reciproca,
do texto ao rodapé- e vice-versa, nae notas;
c) usado em técnicas náuticas pam signo de portos ou
de navegabilidade, já.· nessa .forma, . já na seguinte;
18)l . . :._ Ancora .
a) indicava, nos c6dices, passagens repugnantes ou ino-
portunas, escatológicas, imorais, obscenas, inadequadas;
b) usado, depois, em tipografia, para. remissão recíproca
do texto ao rodapé e vice-versa, nas notas;
c) usado em técnicas náuticas como o anterior;
19) 3 Y r - coroa, coroni8
nos c6dices, marcava ordinàriamente o fim da obra: "finis
coronat opus".
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 191
20) j ~ - versículo
indicava, nos escritos sagrados, sobretudo biblicos, os
versículos;
21) ~ 1\ - responso
indicava, nas litanias, nas antffonas, no cantochão, os
responsos;
22) • ~ cris~ (dita, também, cruz de Malta)
a) servia, em tipografia, para remissão recfproca de notas,
do texto ao rodapé, e vice-versa;
b) servia, também, para indicar o batismo, em certos ver-
betos biográficos;
_23) t - cruz
a) -serve, -em tipografia, para remissão reciproca de notas,
do texto ao rodapé, e vice-versa;
b) serve, também, para anteceder a data de falecimento,
em certos dicionários ou enciclopédias, nos verbetes biográficos;
24) t - adaga.
servia, em tipografia, para remissões recfprocas, do texto
ao rodapé, nas notas; variante da cruz, .uprca;
25) f - adaga dupla ou dupla adaga
mesma função, com figuraçlo distintiva, da anterior;
26) t - cruz dupla (dita, também, cruz de Lorena)
mesma função, oom figuração distintiva, da anterior;
27) Jt--+ - seta
variante do óbelo, do pbnto de vista tipográfico (em ver-
dade, parece que o 6beló é nio mais que uma estilizaçio da seta);
função indicativa;
28) > - Angulo maior
a) indica que a unidade à esquerda é maior do que a da
direita, em matemáticas;
b) em etimologia, que a unidade à esquerda origina a da
direita, ou é forma anterior (no tempo) desta;
29) < - Angulo menor
a) indica que a unidade à esquerda é menor do que a da
direita, em matemáticas; ·
b) em etimologia, tem a mesma função que o Angulo maior, .
invertidas as posições do originante e do originado;
192 A N T ÔN I O ·u OU A I S S
6) dezenove, dezanove
7) cinqüenta, cincoenta
8) milião, milhão
9) bilião, bilhão
10) trilião, trilhão
11) quatrilião, quatrilhão
12) quintilião, quintilhão
13) sextilião, sextilhão
14) septilião/setilião, septilhão/setilhão
15) octilião/oitilião, octilhão/oitilhão
16) nonilião, nonilhão (alternando, em t6das as formas referidas,
os radicais "novi-" com "noni-")
3. DOS IMPRESSOS
Os livros - uma vez impressos - têm var1a fortuna. As
vêzes, caem de tal modo no gôsto dos leitores ou correspondem
de tal modo às necessidades dos consumidores, que sua reimpres-
são ou sua reedição se· torna muito freqüente ; às vêzes, são de
tal modo infelizes, que jamais lograni uma segunda edição ou
mera reimpressão ; mas, em certo número de casos, conseguem
obter, de tempos em tempos, uma nova edição. Na tradição li-
vreira do Brasil, ainda não é hábito distinguir rigorosamente a
reimpressão ila reedição, e êsse fato se deveu, em grande parte,
à circunstância de que, não logrando . os livros grande procura,
isto é, grande tiragem, com o seu complemento natural, que seria
o seu rápido esgotamento, raro ocorreu ao editor guardar as ma-
trizes com que pudesse reproduzir novos exemplares com identi-
dade total de características tipográficas. A guarda das matrizes,
monotípicas ou linotípicas, supõe a paralisação eventual de um
capital, representado pelo metal que poderia, fundido, ser apro-
veitado para composição de outro livro, e supõe locais de guarda
- o que se traduz por despesas e por lucros cessantes, que só
aleatõricamente poderiam vir a ser compensados, se o livro. em
causa viesse a demandar novas· e rápidas tiragens sucessivas.
1!lsse mal, modernamente, vai, porém, sendo superado, com novas
técnicas de guarda da composição, graças a matrizes econômicas
(papel, cartão, papelão, plástico, fitas perfuradas, magnéticas e
afins) que ocupam mínimo espaço. Tal inovação té·cnica, aliada
à circunstância de que as matrizes em causa comportam correções,
revisões e mesmo melhora, materializa a possibilidade de poder-
mos, em futuro não remoto, atingir o "livro perfeito", não do
ponto de vista da substância ou de sua feição estética, sempre
variável ao sabor do avanço do conhecimento e da evolução do·
gôsto, mas "livro perfeito" do ponto de vista da correlação do
original com o impresso. Prevalece, em conseqüência, no Brasil,
a reedição do livro, quando a há, razão por que, nos raros casos
200 ANTÔNIO HOUAISS
r
B
B
A
1
A
a
/\ B
(arquétipo perdido)
(a) (b)
A
A
B
1\O t
Í\(apógralo perd;do)
B C
c para deeidir entre os ' dois tipos cumpre Yer f'C há um errar·
coniunctimts de B e C (o que presume. a fonte li) . contra A, ou
se não há, o que nos leya à hipotese (a).
2. 0 ) Se se puder d«.>monstrar que nenhum dos três testemu-
nhos é á fonte de um outro, restam dezoito das Yinte e duas
h!póteses possh·eis (isto é, seis nas quais um. testemunho é fonte
de nm dos dois outros, e doze nas quais um testemunho é fonte-
de ambos os outros), e restam as seguintes quatro hipóteses:
(a) (b)
a a
/ 1\B
Â
13 13
1\q
B 1\
(e) (d)
a a
13
1\c A
/l"'-
B C·
A
1\B
3. 3 .1. 9 Para decidir entre êsses quatro tipos, cumpre ver se
se pode localizar um error coniwnctiuus de ~ois dos testemunhos
contra um terceiro - o que leva às hipóteses (a.) e· (c) - ou não
E L E){ E :>l· T OS OE B I BL JOLOGI A 219
- o ·que leva à hipótese (d) -. Mas êsse ert·or coniu·n ctitws deve
ser também, concomitantemente, um error separatiuus; porque,
·se fôr de tal natureza que pudesse ter sido eliminado pela crítica
conjetura!, em tal caso não poderá ser eliminada a hipótese (d).
3. 3 .1.10 É, por vêzes, conveniente introduzir no estema pon-
'tos do texto ou "passos diretivos", em que se encontram os errores
significatiui. Se, por exemplo, se está em face da hipótese (a)
'supra, obtém-se o seguinte estema:
a
3/ '\4
Â/ '\..{J
2/ "\..1
/ ."\..
B C
-em ·que~
1
fJ
B
/\O
4 - indica error coniunctiu1ts, que é ao mesmo tempo error
separatiuus, de f' (= B +
C) contra A, para excluir
220 ANTÔNIO HOUAISS
a a
I\
A /I"
y D
f3 D 1\
/'\.. A
I\
/3
B C
B C
3.3.2.1 Se D é manifestamente mais recente que A., B e C,
então ficam excluídas as duas primeiràs possibilidades referidas.
s1tpra. Para decidir entre as duas últimas hipóteses configuradas
no mesmo local, cumpre verificar se há um error coniunctiuus-
com valor de error separntiuus de A. + ~ contra D, ou não.
3 . 3. 3 Se se dispõe de quatro testemunhos, o número dos tipos·
estemáticos . possíveis é de úuzentos e cinqüenta; no caso de cinco
testemunhos, é de cêrca de quatro mil, e assim por diante, em.
progressão mais ou menos geométrica ( cf. lUAS, 53-60).
3 .4 ESTEMÁTICA IlllPRESSA - As liçoes da estemática expostas.
supra são, como se pode compreender, cabíveis para tudo .quanto·
se refere à tradição manuscrita - através dos apógrafos - , desde
o advento da escrita e, particularmente, no mundo ocidental, desde·
os clássicos até o fim da Idade Média.
3. 4.1 A partir da tipografia, o problema estemático reveste·
- pelo aumento de documentação e dos testemunhos ---:- um
aspecto ligeiramente diferenciado, via de regra menos difícil,.
embora por vêzes complexo. ·
3.4.2 Na estemática editorial - isto é, por meio de livros -
via de regra não se dispõe do . manuscrito: de um lado, quanto-
aos do passado, quase sempre se acha êle perdido; quanto ao
ELEMENTOS ' DE ' BIBLIOLOGIA 221
A• (ediçlo prlncipe)
A~'\A'~(contrafaçlo do prlncipe)
•. - /
///f\
Dp(~içio
dtplom,tiao) .
D
j
B'
\_C' .
Fa (edição facsi'7'ifar
IIDp i A"(ediçlo c~ da contrafetta)"
Fa ( ediçlo ,.• \ temi nada) w
/ facsimilar) B"
./ \
ar. c"
\
C? (edição
I crltica) •....
í
i
.Cr
:222 ANTÔNIO HOUAISS
ms
~ ( odiçio prlncipe)
fJ . ( ~undo odiçio perdid.)
I
(.; ( morrou oautor)
I
D (caiu om doml~lo público)
I
E
;.\
o· (odiçio comercio!, m•)
I
H
I
J (boa edição, gerol· I
! mente criticl)
" '
'3.4.5 Estabelecimento do texto - Para o bom estabelecimento
de um texto, é óbvio que, à vista do estema depreendido pelas
características extrínsecas das edições, se deve:
a) ver se existe o manuscrito ou o texto original;
b) recorrer, em existindo, à edição príncipe (que é o caso
normal) ou às edições príncipes (que é caso episodicíssimo) ;
c) recorrer às edições em vida do autor, observando, porém,
<JUe a última destas, ·se revista, ou refundida, ou aprovada pelo
.autor, é a mais fidedigna em princípio para o estado geral e
particular do texto ; se não revista ou não feita sob suas vistas,
deve-se recorrer à príncipe ou à mais próxima da príncipe - em
-faltando esta - .
-3.4. 5.1 Para o estabelecimento de edição crítica, ademais dos
cuidados acima preconizados, se deve levar sempre em conta, em
·existindo, o manuscrito, já que a edição príncipe - se existiu -
ELEMENTOS DE BIBLIOLO ·GIA 223
4.. FONTES
Não se dispõe de .a utográfos dos clássicos gregos ou latinos,.
nem de apógrafos que tenham sido diretamente confrontados com
o original, mas apenas de cópias que derivam do original por
intermédio de um número desconhecido de cópias intermédias e
por isso mesmo de uma segurança mais ou menos duvidosa. o
ebjetivo da . ecd6tica é estabelecer um texto que se avizinhe o
mais possível do original - é o que se chama a constitutio textus
("constituição ~o texto" ou· mesmo "reconstituição do texto").
4.0.1 Um ditado, urna cópia alheia, revistos pelo autorf têm
em princípio, o mesmo valor · de um manuscrito do próprio punho
do autor.
4. O. 2 Um texto original é, conforme fôr o caso, transmitido
aos pósteros ou não - há tradição ou não há tradit;ão. Se trans.
mitido, a preliminar é saber como se verificou a tradição - é o
que se chama recensio ("recensão", como conceito ecdótico, que
não deve ser confundido com "recensão", conceito de crítica, no-
ticiário ou informação literários relacionados com o aparecimento
de um livro). Depois deve-se examinar se essa tradição, tal como
. Vjlrificada pela recensi9, deve valer como original __: é ·o que se
chama examinatio ("exame"); se se verificar que não vale, deve-se
procurar reconstituir o original por conjetura, por crítica conje-
tura} - é o que se chama diuinatio ("conjeturação") -, ou
devem-se ao menos localizar os pontos em que provàvelmente hou-
ve dano, deformação, deterioramento ou equivalentes, na tradição.
4.0.3 No passado, a ecdótica se dividia em duas operações
fundamentais: a da recensio (tal como referida supra) e em
seguida - excetuados os casos em que a recensio chegasse à con-
clusão de que a tradição era sã, ou não era sanável - a da emen-
datio, isto é, a da correção dos danos, def(!rmações, deterioramen-
tos ou equivalentes. E a emenàatio podia ser feita exclusiva-
mente pela diuinatio (tal como referida supra) ou então pela
228 ANTÔNIO HOUAISS
x (original)
II
I
/a (arquético)
_,/~"''';"( \'
 JJ p (D) \
Y (subarquético) K
"-cl
I ' ·. . . .
E
E P
1G/I"' H '·,I
J
se um dano mecânico do texto da fonte levou ao desaparecimento
de letras ou grupos de letras que também faltem na cópia deri-
vada, sem outros motivos exteriores ; ou ainda se· na cópia deri-
vada há falta de uma linha que quebra a unidade lógica etc. ;
ou ainda se se pode preCisar a idade da escrita, já que a cópia
tem . de ser posterior à fonte ;
b) se dois testemunhos G e H mostram em comum, em face
de todos os outros testemunhos, erros particulares, mas ademais
dêsses erros particulares comuns aos dois um dêles apresenta ao
menos um êrro que lhe · seja próprio,· exclusivo, em tal caso ambos
devem derivar de uma fonte E, da qual os demais testemunhos
conservados não d<lrivam. O texto de E é reconstituível:
I) por meio da concordância de G e H;
11) por meio da concordância de G e H com um dos tes-
temunhos conservados - de tal modo que os erros particulares
.exclusivos de G e H não possam em geral tornar duvidosa a
restituição de E. Se, porém, G e H não concordam entre si nem
com um dos outros testemunhos ou se G e H puderam incidir no
mesmo êrro independentemente um do outro, nesses casos, o texto
reconstituível para E é duvidoso;
c) se . três (ou mais) testemunhos A, B, C (D) revelam
em comum erros particulares em face de todos os outros testemu ~
nhos conservados e além disso cada um dos três (ou mais) encerra
ainda erros própr!os exclusivos, mas dois dos três (ou mais) não
reYelam em comum erros particulares contra o terceiro (ou restan-
tes), em tal caso A, B, C (D) devem depender, independente-
mente um do outro, de uma fonte comum ~. O texto de ~ é re-
constituível:
ELEMENTOS DE B.IBLIOLOGIA 231
5. CóDICES MEDIEVAIS
No que se refere à (a) leitura e (b) disposição editorial de
um texto medieval - preferentemente português -, dispomos,
já hoje, de um bom guia geral e particular em obra de SERAFIK
DA SILvA NETO, editada pela Casa de Rui Barbosa (cf. siLv), cujas
indicações serão extratadas, glosadas e por vêzes discutidas linhas
adiante, mas com a recomendação ao leitor de prévia consulta à
mesma· obra e de cotejo com as recomendações, complementares
ou suplementares a ela, aqui feits,s. Importa-nos, preliminarmen-
te, considerar alguns aspectos relacionados com os manuscritos me-
dievais portuguêses. Como frisa SERAFIM DA SILVA NETO (SILv, 21) :
6. PORTUG~S MODERNO
Os fil6logos ligados ao estudo da língua portuguêsa reconhe-
cem com certo unanimismo que o estado lingüístico da mesma,
na transição do século XV para o XVI, sofre uma alteração quan-
titativa e qualitativa substancial, que permite separá-la em pe-
ríodo arcaico, até fins do século XV, e período moderno, a partir
do século XVI. A alteração quantitativ~ é essencialmente ca..
racterizada pela incorporação maciçamente crescente de vocábulos
de proveniência erudita, preferentemente latinismos no início, em
breve helenismos, e g.alicismos e espanholismos,. mais tarde angli-
cismos, sem citar incidências de outras origens. No que se refere
aos latinismos, o processo - mais ou menos geral em tôdas as
línguas românicas e mesmo não românicas, mas de cultura na-
cional ocidental - chegou a tal ponto, que, num dado· momento,
como que ficou implícita na mente dos escritores e dos culturali-
zados a noção de que, potencialmente, todo o vocabulário latino
era transferível para o da língua portuguêsa, mediante adaptações
mínimas aos padrões morfol6gicos portuguêses. :&se - e o das
outras origens também - afluxo vocabular, na medida em que
se divulgava na língua escrita, se tomava potencialmente popular.
E a disseminação de vários dêsses originalmente eruditismos na
linguagem coloquial dos centros urbanos iria violentar os padrões
fonéticos da língua, precipitando o processo da pr6pria deriva
na transição do período arcaico para o moderno e na caracteriza-
ção dêste. Destarte, além de certas alterações qualitativas da
deriva mesma da língua, assistiu-se à subversão dos padrões fo-
néticos,' dos morfol6gicos e dos sintácticos, sem falar nas varie-
dades estilísticas potencializadas e .· r,ealizadas com êsses elementos
qualitativamente novos. No plano-fonético, divulgaram-se ritJDQs
voca,bulares pouco freqüentes anteríormente - a não ser com a
adjunção de vocábulOs encliticos às formas verbais -, tais os
proparoxítonos ; principiaram a aparecer novos grupos consonân-
ticos, próprios e impr6prios, êste últimos, aobretudo, represen-
270 ANTÔNIO BOUAISS
tara. ~sse · alguém deve ser "G. CAMPISTA", cuja assinatura está
ao alto da segunda guarda, recto, letra e tinta que se reiteram
freqüentes vêzes no corpo do volume, em anotações geralmente de
cotejo com a quarta edição, que é de 1899 : o manuscrito dêsse
anotador deve ser de pouco depois, em tôrno da primeira década
do século.
6. 4 .1. 3 B é, incontroversamente, a primeira edição em livro,
embora a segunda como publicação.
6.4.1.3.1 É a m~ma composição de A, com apresentação
diferente no geral e modificações no particular, o que autoriza a.
reputá-la segunda redação pública - embora convenha relembrar
que sem alterações ou modificações substanciais. As característi-
cas tipográficas são as · apontadas supra, 6. 4 .1.1, visto tratar-se
da mesma composição. Entretanto, a mancha difere, pois a co-
luna vertical 6 de 30 linhas, o que aproxima o volume do formato
francês, embora não se trate de um típico carré, . dada a curteza
da linha. Enquanto na impressão de A os capítulos não abriam
necessAriamente página, nesta abrem, par ou ímpar, conforme o
término do anterior. O cabeçote é "Memorias Posthumas de
Braz Cubas", mas não ocorre nas páginas capitulares. O volume
tem um índice in fine, em corpo 8, cujas páginas são numeradas
à romana; a última destas é destinada a uma errata, que acusa
êrro igual ao de A, no mesmo local da composição. Além do
índice e do cabeçote, há também, como composição nova, os títulos
dos capítulos e a numeração das páginas, que se faz, ainda, como
em A, nos cantos superiores externos.
6.4.1.3.2 Embora mesma composição que a de A, a impres-
são foi objeto de maiores cuidados, precedida, como dissemos, de
retoques na redação. As principais alterações são as seguintes,
em relação a A :
1) introduz a dedicatória (1) •
2) elimina a epígrafe (7);
3) altera a composição ou a redação em: 9, 14, 18, 21, 30,
75, 78, 87, 88, 91, 102, 103', 104, 160', 246, 248, 272, 274, 276,
295, 316, 318, 319, 320, 322, 324, 327, 352, 435, 459, 478, 485,
487, 490, 491, 492, 493, 500, 569, 601, 604, 625, 63E!, 654, 684,
702, 706, 714, 723, 725, 726, 781, 808, 814, 819, 893, 897, 899,
900, 901, 940, 942, 943, 945, 946, 951, 952, 961, 971, 975, 991,
(•) M remiMivas em n6meros inteiros da série natural são para
os parágrafos do texto critico do romance, bem como para a parte
correapondente do aparato, Mtampado em rodapé.
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 279
992, 995, 1002, 1006, 1018, 1019, 1022, 1025, 1033, 1041, 1042,
1047, 1048 - alterações essas que são de extensão e importância
diversas••. Dentre elas, porém, há inclusive cortes de capítulos
inteiros, tudo consignado no rodapé.
6 .4 .1. 3. 3 O exemplar de B de que se lançou mão para o
cotejo é do acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, à
qual é oferecido autõgrafamente pelo autor. O papel, infeliz-
mente, é de qualidade inferior ao de A., está amarelecendo e tende
a partir-se com facilidade a qualquer dobra.
6. 4 .1. 4 C traz impressa a declaração de terceira edição, com-
putando, pois, como primeira a da RevisttJ Bra.sileirtJ. 1ll que o
pr6prio autor define a situação desta edição no pr6logo a ela
destinado e que, por circUnstâncias ainda não esclarecidas, nela
não figurou, mas sim na q,uarta, com uma contradição ostensiva,
lá. ~sse pr6logo diz:
A -primeira edição destas Memórias póstumas de Bráa
Cubas foi feita aos pedaços na Revista Brasileira, pelos anos
de 1880. Postas mais tarde em livro, corrigi o texto em
vários Jogares. Agora que tive de o rever para a terceira
edição, emendei ainda alguma cousa e suprimi duas ou três
dúzias de linhas. Assim composto, sai novamente à luz esta
obra que alguma benevolência parece ter encontrado no
público.
13, 14, 19, ~1, 24, 25, 26, 28, 29, 30, 43, 45, 47, 52, 58, 64, 70,
74, 75, 87, 88, 89, 92, 95, 96, 98,· 100, 103, 103', 104, 112, 115,
117, 129, 131, 132, 133, 135, 141, 144, 147, 161, 169, 172, 177,
189, 200, 201, 202, 203, 207, 211, 212, 215, 220, 221, 222, 224,
233, 238, 239, 241, 242, 245, 250, 261, 278, 280, 281, 289, 290,
291, 293, 3()1, 310, 311, 312, 313, 315, 318, 321, 322, 326, 327,
328, 332, 334, 337, 338, 339, 346, 349, 352, 356, 372, 373, 376,
378, 382, 386, 395, 399, 400, 401, 402, 403, 407, 415, 423, 424,
428, 431, 432, 433, 434, 437, 439, 441, 448, 449, 452, 453, 454,
457, 461, 466, 468, 470, 471, 472, 479, 490, 493, 495, 500, 502,
504, 522, 525, 533, 535, 537' 541, 544, 548, 552, 562, 565, 566,
577, 594, 601, 606, 607, 609, 611, 614, 62"5, 630, 631, 633, 635,
637, 639, 640, 644, 648, 650, 651, 653, 654, 655, 657, 661,
669, 672, 684, 685, 686, 695, 697, 698, 703, 706, 711, 712, 714,
718, 719, 724, 733, 734, 737, 738, 739, 745, 746, 747, 749, 750.
751, 753, . 754, 757, 759, 762, 764, 770, 776, 778, 781, 786, 787,
792, 794, 795, 797, 799, 801, 806, 807, 809, 810, 816, 820, 824,
832, 844, .. 845, 848, 850, 854, 855, 856, 857' 859, 868, 869, 883,
887, 889, 891, 893, 896, 897, 898, 900, 901, 902, 903, 909, 911,
912, 913, 914, 918, 919, 927, 928, 929, 931, 932, 934, 936, 938,
940, 941, 942, 943, 951, 952, 954, 955, 957, 962, 965, -968, 969,
971, 972, 974, 975, 978, 988, 989, 991, 992, 997, 998, 999, 1000,
1009, 1014, 1016, 1017, 1018, 1019, 1023, 1027, 1031, 1033, 1035,
1037, 1039, 1045. Nova composição, se de um lado o trabalho
estilístico pôde fazer-se, sendo respeitado pelos compositores, de
outro - fatalidade da tradição manuscrita ou impressa -, nov01
erros e erros novos aparecem. Nos lugares acima referidos vão,
de um modo geral, as diferenças - voluntárias ou não .- que
aparecem em C em face de A + B.
6.4.1.4.4 O exemplar de C de que se lançou mão para o
trabalho de cotejo é do acervo da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro. De mau pa.pel, amarelece e é quebrável nas dobras.
6. 4 .1. 5 D também traz explícita a sua edição, quarta. Como
C, sua datação está no colofão da página 387: "Pari~. - Typ.
Garnier Irmãos, 6, rue des Saints-Peres. - 379.7. 99", sendo,
como se disse acima, os dois últimos números indicativos do mês
e ano da impressão, isto é, julho de 1899. Nesta é que vem
impresso o "Prólogo da quarta edição", que, em verdade, se des-
tinaria à terceira, conforme consideramos em 6.4 .1.4.1 a 6.4.1.4.2,
.supra. Trata-se de (a) uma reimpressão da segunda composição
tipográfica, (b) da quarta redação pública, (c) da quarta impres-
282 ANTÔNIO BOUAISS
o~--{;
isto é, O provém de um exemplar de F ou G•, apenas, por dois
erros diretivos comuns que excluem a consulta a A, B, C, e D.
~sses erros são os seguintes :
1) no parágrafo 762 :
A.,B "oferecia trinta contos, o Viegas exigia"
C,D "oferecia trinta contos, Viegas exigia"
F, G "oferecia trinta contos Viegas exigia"
o "oferecia trinta contos. Viegas exigia"
2) no parágrafo 850:
A, B"por que tem de resolver-se na lama, ou no sangue,
ou nas lágrimas T"
C, D "porque tem de resolver-se na lama, ou no sangue, ou
nas lágrimas T"
F, G "porque tem de de resolver-se na lama ou no sangue,
ou nas lágrimas T"
o "porque tem de resolver-se na lama ou no sangue, ou
nas lágrimas.
1880- A
1881- B
1896- c
1899- D
1914- E
1921- F
1924- G
1937- H
1943 - I
1944 - J
1946- K
1946- L
1950- M
1953- N
1955- o
6. 4 .I. 9.1 Importa, antes do mais, considerar o conceito de
redação, para os fins críticos presentes. Além de significar a
operação de pôr em linguagem, por escrito, determinada substân.
cia mentada, significa, ademais, cada fase por que um texto
passa, com solução de continuidade temporal, até atingir a demão
final com que se apresenta à posteridade; essas fases representam,
na intenção do autor, aperfeiçoamentos ou aprimoramentos, de
conjunto ou de pormenor. Assim, a primeira fase, de elaboração,
bem como cada uma fase de aperfeiçoamento ou aprimoramento,
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 289
ms+A +B+C +D
+ t
+ N+O
I
6.4. 3.4. 2 Com referência ao tópico &. ..4. 2 .&.2,. notemos, tam-
bém, alguns exemplos, o primeiro dos quais o fato de não se ter
achado de modo nenhum relevante lingiüsticamente, na fase da
língua, na área e no autor, a distinção gráfica entre -o e -u átonos
finais, entre -e e -i átonos· finais donde' havermos desconsiderado.
casos como "tribu", tornado "tribo" (438), e "quasi", tornado
"quase" (passim) :
a) com relação à flutuação da pretônica e/i, malgrado certa
tendência a ver nela apenas um sintoma1 d'e fustabilidade gráfica
J!!LEliENTOS DJ!I BIULIOLOGIA 311'
23) egual: 4, 30, 57, 77, 439, 452, 611, 684, 746, 781, 869,
887, 1006;
24) egualar: 28;
26) egualdade: 45;
26) egualmente: 812, 869, 897;
27) igualmente: 855, 932, 941;
28) peor: 25, 118, 134, 327, 3732, 594, 639, 687, 845, 961,
982, 1036, 1039;
29) proereação: 440;
30) sequer: 58, 191.
o conceito ( 472, 482, soa; 561, 584, 638, 640, 753, 848, 854, 895,
900, 927, 942, 954, 971, 1033, 1047). Todos os casos em aprêço
~oincidem com os usos atuais, de um modo ~eral.
6. 4. 3. 5 As reduções não merecem considerações maiores, aqui,
em atenção ao tópico 6. 4. 2 .10 supra. As de vocábulos portuguêseí>
foram desdobradas, conforme o preceito, mantido o regime original
das letras maiúsculas, o que determinou formas como- "Don.a ".
"Dom", "Senhor", "Senhora", "Do:utor" e afins. Sôbre uma
abreviação francesa, houve vacilação original, que foi uniformi-
zada - M e Mr ( 887, 888), de monsieur. Acrescentemos o
desdobramento de "São", "Santo", salvo num caso, em que se
hesitaria quanto a se "São Tomás" ou "Santo Tomás". A locali-
zação de tais fatos é muito expedita, consultando-se o aparato, que
·os põe em evidência.
6. 4. 3. 6 Com relação ao tópico 6. 4. 2 .11 do critério geral
supra, reconhecer-se-á, com efeito, que no romance em aprêço o
regime da chamada crase atinge tal equilíbrio que é, priltica-
·mente, atual em tudo, salvo pormenor de monta secundária. Des-
tarte, por exemplo, enquanto "a sós" é ortodoxo em dois casos ( 684,
·747), não o é num, "à s6s" (544), que foi por isso considerado des-
piciendo. Irrelevantes são, também, certos usos episódicos ( 653).
6. 4. 3. 7 Capital para caracterizar o texto crítico ora oferecido
ao público é o critério que se adota para com os chamados grupos
consonânticos impróprios. Sua pronúncia, ao influxo da orto-
grafia, foi restaurada em um sem-número de casos, enquanto em
outros terá sofrido simplificação, do tempo do autor ao atual.
Nessa conformidade, é efetivamente arbitrária, por ora, qualquer
atitude que não seja mais ou menos sistemática - com base em
lição conservadora. A própria chavé proporcionada pelas rimas,
em poeta como l!ACHADO DE Assis, não esgota a matéria, por
duas razões principais: primeiro, porque as palavras em rima
são em número muito reduzido, comparadas com aquelas ~;ôbre as
quais pode pender dúvida; segundo, porque nada impede que em
certos casos, mesmo de rima perfeita, se esteja em face de um
sincretismo potencial. A metodologia para a caracterização da
pronúncia de tais grupos consonântiéos em cada período da língua
literária ainda não está firmada. Mas nada impede que o venha
a ser, sobretudo se se considerar que há certas tendências organi-
zadoras, além da geral, ou seja a de proscrever tais grupos, na
medida em que a palavra que o encerrava penetra. no uso popular
)ntensivo ou correntio. Uma dessas tendências organizadoras é a
do tratamento uniforme, em princípio, dos mesmos elemt>ntoe
mórf!cos; outra, a dos mesmos grupos consonânticos; Enquanto,
316 ANTÔNIO HOUAISS
61) fôrça: 77, 106, 109, 173Z, 199, 242, 246, 248, 312, 384,
434, 440, 453, 454, 601, 628, 684, 685, 762, 764, 81~
894, 902, 927, 952, 965, 9692, 1007, 1042;
62) fôsse(m): 45, et passim;
.63) fôsso: 246;
64) fôste: 131, 142, 341, 734;
65) garôto: 466;
66) gôsto: 14, 328, 491, 759, 781, 786Z, 816, 850, 902, 906;
67) gôta: 29;
68) govêmo: 14, 143, 786, 816, 935, 961, 962, 963;
69) gôzo: 340, 719, 1010, 1039;
70) impôsto: 24;
71) inglêses: 24, 786Z;
72) jôgo: 163, 468, 848;
73) lavôres: 4;
74) Lôbo (Neves): passim;
75) lôdo: 11;
76) malôgro: 776;
77) mêdo: 50, 131, 145, 200, 2012, 278Z, 312Z, 316, 472,
489, 600, 650, 770, 8512, 861, 8693, 1019;
78) modêlo: 490, 927;
79) morcêgo: 956;
80) môrno: 373;
81) môsca: 8242, 828Z, 8912, 992;
82) muxôxo: 31;
83) namôro: 368, 596;
84) .nêle: passim;
85) ôlho: 21, 639, 801, 916;
86) ôvo: 220, 852;
87) paquête: 807;
88) pêca: 472 (oposição, ao tempo, "peca/pecca");
89) pêga: 718. (sem oposição, ao tempo);
90) pêlo: 496;
91) pêso: 670, 927, 931, 963, 1015;
92) planêta: 828, 958;
93) pôde: passim;
94) podêres: 143;
95) pôsto: 113, 298, 395, 869, 901., 980, 1006;
96) prêso: 149, 222, 242, 394, 533, 744;
97) prêto: 28, 131, 238, 296, 399, 424, 615, 619;
98) professôres: 242;
99) rêde: 175, 431, 463, 639, 891;
100) refrêsco: 169;
101) relêvo: 219, 919;
102) rôto: 496;
103) sêcamente: 354;
104) !êco: 429, 473, 845, 927;
105) sêda: 113, 144, 175, 496, 569, 604, 958;
106) segrêdo: 137, 733;
107) sêres: 64, 71, 74;
108) sôbre: passim;
109) sôlta: 88, 104, 311;
110) sonêto: 199;
111) surprêsa: 714;
112) tapête: 614, 1030, 1031;
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 323
4) Cleópatra: 334;
5) Dânae: 141;
6) :S:squilo: 811;
7) florida: 379;
8) Hélade: 1026;
9) Módena: 245;
10) Priamo: 942;
11) . sótão: 80, 812.
DO LIVRO
CAPÍTULO VII
NORMALIZAÇÃO EDITORIAL
7. CANON EDITORIAL
Tôdas as considerações precedentes - constantes do primeiro
volume dêste livro· - assim como as subseqüentes buscam, quando
não explicitamente, a evidenciar não só a possibilidade mas tam·
bém a necessidade de se observar uma regra, um cânon, uma co·
dificação para a editoração, já do ponto· de vista do editor-publi-
cador, já do ponto de vista do autor, já do ponto de vista do
editor-crítico. E aqui também, como em todos os outros setores
da ação e do conhecimento, cabe antecipar, para um futuro mais
ou ;menos remoto, que os três pontos de vista, hoje em dia às
vêzes colidentes ou discrepantes, venham a ser o mesmo e um
único, para proveito do leitor, convergindo nos seus fins de apre-
sentarem livros que - nocional e tipogràficamente - sejam os
mais perfeitos, os mais acabados possíveis.
7 .1 GRAFOSFERA - Essa tirada tem sua função definida neste
contexto. A noosfera - êsse envoltório de idéias, ideologias e
ideais que é a resultante, ou a vocação, ou a condição, ou mesmo
a finalidade da humanidade planetizada, como a ponta da flecha
a orientar-se para um ômega (e que TEILHARD , DE CHARDIN e os
seus fiéis me perdoem a heterodoxia) - é em grande parte e
cada vez mais uma grafosfera, vale dizer, um envoltório escrito que,
salvando o passado para o presente, tornando atual - isto é, que
serve ou sirva para a ação - .o bom do passado, dá a essa mesma
humanidade uma tal soma de situações novas e irrepetitivas que
se torna impossível antecipar o que será o seu grau ou o seu
quantttm ou a sua qualitas de fazer e saber, nela tôda e em
cada indivíduo feito pessoa inalienável na construção da Ci-
dade de amanhãs que, nesta escuridade, já principiam a can-
tar. Dois problemas gráficos capitais enfrenta a humanidade
contemporâneamente, em tôaas as latitudes e longitudes: sistema·
tizar a documentação da civilização escrita e a documentação
prévia e presente ainda da civilização não escrita (temporalmente
4 ANTÔNIO HOUAISS
•
6 ANTÔNIO BOUAISB
AYREs, G. C. de M.
MARTINELLI, A. - (F 0 )
MARAVALHAS, N .";
LIMA, v. DE A.
1953 -
FALANGHE, H.
1954-
PASTEUR, L.
1890 -";
SERZEDELLO, A.
1954 -
SERZEDELLO, A. e G. C. de M. Ayres
1954 -";
BROWNE C. A. e F. W. Zerban
1941 - Physical and Chemical l\lethods of
Sugar Analysis, th:rd ed., rewritten and
reset, John Wiley & Sons, Inc., K Y.,
109-111, 1.017";
JANENSH, I.
1937 - Pasteurization and turbidity in pale
beer, Wschr. Brau., 54:115-16, Chem. Abstr.,
1938, 32(3): 1.042
PHICE. w. H .
1952 - Bacterial viruses, Annu. Rev. Microbiol.,
G:333-348, Buli. Inst. Pasteur, 1954, 52(11) :1.454;
b) da Studies in Philology:
Os originais submetidos à Studies in Philology devem
ser remetidos por via postal com porte de retôrno. Todos os
originais df;lvem ser dactilografados em papel branco de formato
padrão. As cópias de carbono não são adequadas. Os originais
devem ter duplo espaço interlinear, salvo para matéria citada e
para as notas de rodapé, e devem vir isentos de acréscimos inter-
lineares.
As notas de rodapé, em espaço interlinear simples, devem ter
sua primeira l!nha com entrada paragráfica, e sua numeração
consecutiva no artigo todo inteiro.
A primeira referência de rodapé a um livro deverá conter
os seguintes itens, pela ordem: (a) o nome do autor, com o pre-
nome ou as iniciais antes do sobrenome, tudo seguido de vírgula;
(b) o título do livro, sublinhado; (c) o lugar e a data de publi-
cação entre parênteses; ( d) o número do volume em algarismos
romanos com maiúsculas, seguido de vírgula; (e) o número da
página, ou os números, em algarismos arábicos, seguidos de um
ponto. Omitem-se as formas 'Vol.' e 'd.' quando ambos os dados
ocorrem numa mesma referência. Se o nome do editor é dado,
deverá ser inserto entre o lugar e a data da publicação.
1 J. M. Manley, Smne New Light on Chaucer (New York,
1926), p. 25.
2 W. J. Courthope. History of English Poetry (London and
New York: Macmillan, 1904), li, 49-51.
A primeira referência de rodapé a um artigo de um perió-
dico deve conter os seguintes dados, pela ordem: (a) o nome do
autor, com o prenome ou iniciais antes, seguido de vírgula; (b)
o título do artigo, entre aspas; (c) o título do periódico, ou
sua abreviação, sublinhados, seguidos de vírgula; ( d) o número
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 17
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGlA 19
A FUNÇÃO DO LIVRO
8. LIVRO
A palavra "livro", portuguêsa, deriva da latina liber, libri,
no acusativo librum - e tem como correspondentes, em francês,
l·ivre, em espanhol, libra, em italiano, libra, em inglês, book, em
alemão Buch. Primitivamente, lib er em latim significava provà-
velmente o córtice de vegetais, particularmente de certos vegetais
em que êsse córtice se apresentava de forma laminada. Em sua
significação mais genérica, é uma reunião de fôlhas, em branco,
manuscritas ou impressas (três graus, já daí), sobretudo, hoje
em dia, de fôlhas impressas tipogràficamente, elaborado e conser-
vado com a finalidade de transmitir às gerações vivas, vivendas e
vivituras o conhecimento passado e coetâneo já. adquirido, para
inserir-se na práxis social, como el~mento da ação humana, fac-
tua!, factiva e cognitiva.
8.1 ORIGEM no CONCEITO - A origem é remota, mas não ante-
rior, é óbvio, à invenção pelo homem da representação gráfica
das idéias, da escrita, em suma. A representação gráfica, desde
a pictográfica à fonográfica, superpõe-se a matéria-prima contin-
gente, superfícies isoladas, depois reunidas, que condicionam a
existência · dos primeiros "livros". Formas antigas são os ci-
lindros de terra cozida, as tábulas ou tábuas de argila cozida, as
parietais - desde as trogloditas, naturais, às edificadas pelo
homem -. Antigo é o uso, também, de tábuas de madeira com
igual fim - presumindo já não a incisão com estilos de pedra
·ou de metal, mas a pintura com tinta - entre fenícios e hebreus,
sobretudo, porém, gregos ; e, antes quiçá, tábuas recobertas de
cêra, sôbre a qual se fazia a incisão - estilo ainda - dos ca-
racteres, tábuas, aquelas e estas, ligadas entre si, em dípticos, tríp-
ticos ou polípticos, que se assemelhavam à "encadernação", em-
bora de ligação contínua. Com fôlhas vegetais, lâminas metálicas,
tecidos de linho, de sêda, se fizeram superfícies para escrever, e
com o papiro particularmente, fôlha vegetal, é que os egípcios,
28 A N T ÔN I O H OU ·A I S S
8.2.2.2
•Bibliologia ~ a disciplina do livro que o examina do
ponto de vista de sua sistematização orgânica, como um todo
composto de elementos materiais de suporte (fôlhas, cartõeBt peles,
1inhas, cola), de elementos materiais de representação simbólica
(tintas, furos - nos livros de BRAILLE -, côresi. de elementos
de eficaz disposição dos símbolos (tipos, letras, imagens, objetos
visuais e tácteis), a fim de que a mensagem se possa consumar
em sua fmalidade de comunicação e expressão, com a completude
possível. Bibliografia ~ a disciplina do livro, melhor, dos livros,
que os agrupa, segundo critérios sistemáticos vários (cronológico,
temático, geográfico, · autoral, histórico, nacionll,l, continental etc.,
e seus combinatórios), para possibilitar, aos interessados, indica-
ções de acesso a obras anteriormente conhecidas sôbre o agrupa-
mento em . ~usa. Usa-se, também, da mesma palavra para indicar
a relação. ·ae.' "obras consultadas" ou de "obras citadas" por de-
terminado.·~tor na elabo:~;âÇão de determinada obra. Biblioteco-
logia é a disciplina dos livros ·como coleções agrupadas, com os
múltiplos problemas relacionados com a sua disposição sistemá-
tica, sua armazenagem, seu acesso, sua circulação, sua conservação.
Bibliotecografia é. a· seção da bibliotecologia que se relaciona com
os aspectos da disposição sistemática das coleções de livros. Um
particular da bibliotecografia é a catalografia, que procura re-
solver os problemas suscitados pelos fichários, fichas, sua siste-
matização, sua consulta, sua eficácia classificatória, analítica, sin-
tética, analítico-sintética, e remissiva. Biblioteconomia é a seção
da bibliotecologia que se relaciona com os aspectos da armazena-
gem, do acesso e da circulação das coleções de livros, em grande
parte dependentes de uma orientação ou solução eficazes dos
problemas da bibliotecografia. ·
8. 2. 2. 3 . Bibliotecnia ou bibliotécnica é o corpo de técnicas e
de conhecimentos relacionados com a produção do livro, do ponto
de vista dos elementos materiais que o suportam (fôlhas, cartões,
peles, linhas, cola) e dos elementos materiais que feiçoam sua
representação simbólica (tintas, furos, côres, manchas, medidas,
formatos, ilustrações). Bibliotecnologia· é a disciplina que siste-
matiza o corpo de técnicas e de conhecimentos compreendidos
pela bibliotecnia. Bibliotecnografia é a exposição sistemática dos
princípios e normas de bibliotecnologia. Editoração é a atividade
organizada em forma de emprêsa para a publicação de livros. A
editoração compreende setores específicos de unidades de trabalho,
dos quais se· citam alguns: (a) direção; (b) seleção de originais;
(e) adequação dos originais para a correlação original-tipogra-
fia; ( d) revisão; (e) publicidade e relações públicas; (f) distri-
42 A N·T Ô N I O H OU A I 8 S
8 .3 .1.1
sobrecapa
l orelha da frente
face de trás
orelha de trás
parte pré-textual ~
partes do
8en8u
8. 3. 3 .1
texto law
I
parte textual
parte pós-textual/
, / partes extratextuais
das partes, não raro podem ocorrer dois rostos ; mas, para ocorrer··
:isso, é regra que a obra seja em vários volumes ou tomos: neste
caso, cada volume ou tomo apresenta, após o falso-título (cuja ·
página par fica em branco), uma fôlha seguinte, cuja página
ímpar via de regra fica em branco, sendo a sua página par es-
tampada com o rosto geral da obra e a página ímpar seguinte-
com o rosto particular do volume ou tomo, defrontando-se, des-
tarte, os dois rostos - o geral e o particular. Igual critério
é, também, por vêzes, usado nas publicações bilíngües, ficando o
rosto da "segunda" língua na face par anterior e o rosto da
língua principal na posição canônica, salvo os raros casos de
alfabetos ocidentais (esquerda para a direita) e certos orientais
(direita para a esquerda), quando um rosto fica no "início" e o-
outro no "fim" do livro, ou vice-versa, que é o mesmo.
8. 3 . 3 .11 É óbvio que não se pode, a priori, prefixar um número-
determinado ideal nem, a posteriori, um mais freqüente de linhas
para as diferentes feições de rosto. É que há títulos de obras.
que abarcam uma, duas, até três linhas, há nomes de autores, sóS.
ou acompanhados de qualificações, há nomes de instituições que-·
necessàriamente devem ser antecedidas ou seguidas de outros inti-
tulativos dos órgãos a que se entrosam, e assim sucessivamente:·
Há, ademais, rostos em que convém apareçam vinhetas, brasões,..
timbres, alegorias; há-os em que convém uma nota, uma epígrafe, ,
uma síntese temática orientadora; e há, por fim, a imprenta, .
que, modernamente, pode · chegar a minúcias, devendo, porém, .
partir do particular para o mais geral, do subordinante para o·
"ubordinado, do anterior· (no tempo) ao posterior, cada unidade ·
com a sua eventual qualificação. As imprentas admitidas linhas.
acima podem, assim, após as partes anteriores do rosto apresen- ·
tar: (a) indicação de ·ano (de. existência), volume, tomo, fascí- ·
culo; (b) autoridade que ordena a impressão ;:- (c) qualificação; :
(d) editor; (e) qualificação e enderêço; (f) impressor; (g) qua-
lificação e endt>rêço; (h) eventuais distribuidores e ou depositá- -
rios; (i) qualificações e endereços; (j) cidade, seguida ou não da1
indicação do país; (k) datação (dia, mês, ano; mês, ano; ano)
-, mas, dentro da tendência áo despojamento, a regra mais geral
é reduzir êsse complexo apenas a (a) editôra, (b) cidade, (c)'
ano - , nessa ordem ou, corno preferem certos bibliógrafos, na
ordem (b), (a), (c). O fato , entretanto, é que, ao mesmo tempo·•
·em que se positiva a tendência ao despojamento do rosto, mani~
festa-se, progressivamente, a necessidade crescente de minuciar as;
características materiais, as participações artíst:cas, artesanais e·
técnicas na feitura do livro, sobretudo do livro - não direi de.·
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 57
~ [J TI o Dv
escusando ressaltar que o rosto moderno pode em grande parte
obter seus efeitos inovadores pela ruptura, doce ou violenta, dês-
ses princípios, já no que se refere à conjugação dos caracteres,
já no que se refere à distribuição, e. g.:
6 ·~
K
D
o 9J
00
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 59
nhas com a seguinte ordenação: "p. n onde se lê .... leia-se .... ",
e assim 6Ucessivamente. Autores há, porém, que floreiam. as erra-
tas. . . Cumpre, ainda, ressaltar que, muito freqüentemente, as
erra't as são estampadas em fôlha ou troço de fôlha volante, in-
serta entre as páginas ou colada no início, ou no fim, do volume
- caso em que, em boa técnica de leitura, o leitor escrupuloso
deve proceder, imediatamente após a obtenção do livro, às corre-
ções pedidas (providência que, também, deve ser feita pelos bi-
bliotecários, tão pronto recebam o livro, mas, nesse caso mais que
no outro, anotando, no local de cada. correção, uma observac;ão
segundo a qual fique claro que a correção é por indicação e
responsabil!dade do autor).
8. 3. 6. 5 Os índices serão objetos de tratamento particular
neste livro. A tábua da matéria, já o vimos supra 8. 3. 3 .19 e
segg., pode ser uma das partes preliminares do livro. É que,
com efeito, a editoração (e decorrentemente a estruturação biblio-
lógica do livro) no Brasil vem sofrendo duas linhas principais
de influência no respeito: a de Üugua francesa e a de língua
inglêsa. Na tradição da primeira, a tábua de matéria, table des
matieres, normal~ente vem vindo in fine do miolo, seguida, tão-só
do colofão. Na tradição de língua inglêsa, ao contrário, a tábua
de matéria, contents, vem vindo via de regra como parte preli-
minar, tal como a examinamos retro. As vantagens estruturais
do critério seguido na tradição inglêsa são tais, que não hesitamos
em tomar posição em favor dela, sobretudo nos livros em que a
matéria é complexa e planejada em seções intituladas e sobretudo
porque com isso voltaremos à boa tradição portuguêsa. A tábua
da matéria sendo, como é em verdade, uma das várias espécies
possíveis · de índ:ces lato scnstt, será ainda tratada neste liTro,
quando dos índices se tratar.
8. 3. 6. 6 O colofão ( colofon, cólofon) é, do miolo, a última
parte impressa, salvo anomalia ou exceção bibliológica. Consiste,
~ssencialmente, numa menção, de expressão vária, cuja síntese
pode ser englobada nos têrmos seguintes, em que dois elementos
apenas vêm sendo quase constantes, a saber, a referência ao
estabelecimento gráfico e a data em que se monta o caderno final
para a impressão: "êste livro foi composto e impresso nos esta-
belecimentos gráficos x, rua tal, número tanto, para ,a editôra y,
de tal cidade. segundo phino.. do artista gráfico. e, tendo sido
terminado aos n de x do ano de n".' Fatôres vários vêm mili-
tando em favor do abandono do colof~o por uma página creden-
<:ial, ver supra 8. 3. 3 .11. ·
ANTÔNIO llOUAISS
9. A TRADIÇÃO DO LIVRO
Fat~r essencial de civilização como veículo do pensa-
mento escrito, o livro, no sentido mais amplo da palavra
e · com abstração de qualquer matéria, forma e técnica
particulares, supõe uecessàriamente a existência de uma
sociedade policiada que cultive as letras, as ciências e as
artes, desejosa de aumentar pela leitura, pela reflexão e
pelo ensino. a soma de seus conhecimentos e de transmitir-
lhe a herança às gerações seguintes. Não se lhe poderia
dar nem uma data nem um lugar de nascimento: nada
impede que êle haja aparecido ao mesmo tempo em várias
regiões do globo como o fruto mais saboroso das civili-
zações chegadas ao ponto de madureza convinhável. De
qualquer modo, há por trás dêle vários milênios de histó-
ria, e as buscas arqueológicas não disseram talvez a última
palavra sôbre sna an.tiguidade. No curso dessa história,
o livro conheceu, segundo os tempos e os países, as al-
ternativas próprias às .coisas humanas. Entretanto, não
mudou essencialmente nem de natureza nem nos seus fins,
mas· somente nas suas possibilidades de execução rápida,
de ·mulfipli<lação e por conseguinte de difusão -
ordem I r Ffª.
F repetindo-os na margem direita, após cada um
dos quais virá a correção correspondente.
9.1.1.4 O mais amplo signo de revisão é o círculo (<m ov6ide),
que · se usa, maior ou menor, como signo remissivo em tôrno do
local do texto corrigendo e que se repete à margem (direita, é o
nosso voto), com tamanho maior ou menor, segundo fôr necessá-
rio à função comissiva que fôr explicitamente inscrita neste. As
funções prindpats do círculo são as seguintes:
a) indicar apenas ao tipográfo que um, dois, três tipos su·
cessivamente, que um, dois, três vocábulos sucessivamente, que
uma, duas ou três linhas sucessivamente foram impressos com
tipos de fonte estranha à adotada; nesse caso, o signo comissivo
da margem poderá ser simplesmente um pequeno círculo (por
maior que seja o remissivo), dentro do qual se inscreve apenas
com X ou um f (= "fonte"):{!) ou@,
b) indicar, semelhantemente, que tipo, vocábulo, linha apre·
sentam defeitos formais de impressão, dé desenho, de desgaste, de
deformação dos caracteres móveis; o signo comissivo é de nôvo
mas tão-sõmente: ®i
c) indicar quaisquer esclarecimentos relacionados com a
composição, com os espaços, com as margens, com as entrelinhas,
com todos os outros casos enfim para os quais não haja signos
especiais (que abaixo relacionamos); nessa função, os tamanhos
do círculo remissivo e o do comissivo não têm por que ~rem
iguais, mas o comissivo deve ter área suficiente para que nela
se inscreva claramente o esclarecimento desejado.
9 .1.1. 5 Os signos de revisão restantes - que, áliás, consti-
tuem a grande maioria, donde o muito relativo de "restantes" -
servem para indicar uma dentre as seguintes principais correções:
a) retirar algo que foi composto e que não devia ser;
b) inserir algo que não foi composto e que o devia ser;
c) substituir algo que foi . errôneamente composto por algo
que o deva ser corretamente; ·
d) arrumar o que foi composto em disposição indesejável
segundo a desejada disposição, arrumação que compreende :
I) já 11 _!ieparação do que foi composto errôneamente
ligado;
11) já a ligação do que foi composto errôneam~nte sepa·
rado;
111) já a manutenção de algo. tal como se ache no original, ·
ainda que pareça errado, estranho, inusitado;
84 ANTÔNIO HOUAISS
página ~ lli19 o
l'll
-~~... I f# a p&oa
~
6) reti ... r tipols) mantendo
peração
18•
I .f.!~... H f# a p&oa
~
1-/ ...b1b1
7) ligar eatu.{ do i eatudo
"'r
lU
lip,fdu
lU
... l
C!
r
dispensável ligadu... ...ot"
.r ~
cor J ado. dispensável corado t-
o
"'""
""' mac. no meio "'""
'-' dispensável mas, no meio ...11-
Q
parece mais a·
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18) inlerir tipo(l) I arfreceu dispenúvel apareceu ~
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1:1'
a alop&tia =-==. a A.LOPA.TIA ....
:::&::: 1:1'
22) 1\Jbstituir por ven;&l
=== ·~ :z; a ALOPATU t'
....
o
23) ·substituir por veral-veralete.
·~
li!!!"= ~ a Al.oPA.'I'IA
-=== esme ~ estA c>!JRA.
t'
o
24) substituir versa! por mindl·
cuia o estaS @ c.b. quer dizer
"caixa baiXa"
esta vida
Q
....
!lo
I vfeia /i vida
30) aproximar linhas H quero que você ;.#.{ "ap", apertar quero que voeê ~
me diga quanto o
me diga quanto c:
...>
31) grifo alemlo ...... esta P.~r ,."" melhor o uso do esta rlor
D'.l
:ri
circulo
c: cSfato ~
.e êlo me
procurQu ·'kt-
r; 6fato que,
18 êlo me 1.>1
t'
procurou 1.• 1.>1
I(
1.>1
z
"'3
~ ~~
.34) impor · margem eequerda es- n 6 o .n11mero do o
}iecial (recorrido ou indent&- "c." clceroa, que 02
çiQ esquerda) pode ser ''q."
t:#
quadratiDa 1.>1
Entio eia
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmn
opqrstuvwxyz
9. 2. 9. 2 Eis a egípcia - de hastes também quase uniformes,
mas com cerifas: ·
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmn
opqrstuvwxyz
9. 2. 9. 3 Eis a "antíqu.a" - de hastes contrastantes, com ceri-
fas, tendentes a ápices triangulares:
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklm
nopqrstuvwxyz
96 ANTÔNIO HOUAI88
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklm
nopqrstuvwxyz
9.2.9.5 Eis umas "cursivas" - que, em essência, são uma
tipologia imitante do cursivo manuscrito, estilizado e uniformizado.:
~'4~~;f~yt-~~~~~~··cq·~~~~lf".Z
• .. ;. ~ ; f'.9'.l i;" 1 •.1.... , • .-.-.a .. 11 • " \! &
~~e~~~~~~~~~~o~a~g
o.S.edel'fhlfklmnCJ.pq;t.dtU.CJ.(.(tfl~fltl.
.A13CV€:r.GJ.J.J]f21flnO'PQ'Rc5
a b c d~.fg bí j klm no p q1'-dia vwxycz
9.3 .&.INDA ..&. PAGINAÇÃO - A paginação, porém, não consiste,
tão-somente, na separação de um número determinado de linhas
compostas, do paquê, que formarão a coluna da mancha. Em
verdade, cumpre distinguir : (a) páginas ou manchas càpitulares;
(b) eventualmente páginas ou manchas finais de capítulos; (c)
eventualmente páginas ou manchas subcapitulares; (d) páginas
ou manchas outras, seccionais ; (e) páginas ou manchas regulares
-, podendo quaisquer ser: com ilustrações; sem ilustrações; com
os seus quadros, tabelas, clichês especiais quaisquer, importando,
ainda, ter em conta que, no seu feiçoamento final, devem apre-
sentar: numeração; e/ou notas marginais, laterais ou de rodapé,
~ cabeçalho. ·
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 97
SECCIONAMENTO E INDEXAÇÃO
11. SECCIONAMENTO
Ao aproximar-nos do fim dêstes elementos de bibliologia, terá
notado o leitor que a palavra foi tomada no sentido restrito de
técnicas e conhecimentos confinados ao livro como objeto de pro-
cessão material e sistemática, do ponto de vista do autor, ou
editor-de-texto. ~sse ponto de vista, por conseguinte, é apenas
um elo - talvez o inicial - de uma cadeia em -que, havendo um
fio condutor privilegiado que se chama leitor, supõe como elos
seguintes o editor-publicador, o livreiro, o bibliotecário, o do-
cumentalista, com os aspectos correspondentes de editoração, co-
mercialização, propaganda, circulação, guarda, classificação, inde·
xação, documentação. Se alguns dêsses aspectos foram tratados
nas páginas anteriores, não o foram senão incidentemente. Por-
que - embora a bibliologia possa compreender-se como equiva-
lente de documentação ou documentalística, em que os problemas
gerais do livro ocupam posição de relêvo ou nodal mas não ex-
clusiva - aqui foi bibliologia toruada como noção restrita àqueles
aspectos do livro e tão-somente livro tais como considerados nas
páginas anteriores. Restam-nos, destarte, duas questões para co-
roar nossa excursão - a do seccionamento e a da indiciação ou
indexação.
11.1 HISTÓRICO - Caberia aqui dar a palavra a PAUL ÜTLET
(OTLE, pp. 115-116) :
depois dos índices, pois que êstes nem sempre são colocados como
a última parte pós-textual do livro: com efeito, nos livros inglêses
os índices tendem avassaladoramente a aparecer in fine, enquanto
nos franceses ocorre não raro que essa posição seja ocupada pela
tábua da matéria, neste caso equivalente rigorosamente à tábua
analítica (pois que desprezada a dualidade de tábua da matéria
e tábua analítica). E nas obras de dois ou mais volumes pode
- e é de bom alvitre - - acontecer que no início de cada volume
(ou no fim) apareça a tábua da matéria do volume, e no fim
do último volume, ademais de sua tábua própria, uma tábua geral
da matéria que abarque as tábuas da matéria de cada volume da
obra.
11.2.4.1 As tábuas, quaisquer, não devem ser confundidas
com as chamadas "obras consultadas" ou "obras citadas", relação
dos livros que foram citados com, fontes do livro em causa, não
os sôbre os quais se tratou, mas os que serviram de base para
considerações encampadas no desenvolvimento da matéria do livro.
Por êsse motivo, os especialistas preferem que assim seja essa
relação referida, que não como "bibliografia", pois livros há que,
ademais de terem uma relação das "obras consultadas" ou "obras
citadas" têm, também, uma "bibliografia" da matéria, isto é, uma
relação de obras outras que, havendo tratado do mesmo assunto
ou afim do livro em causa, é oferecida aos leitores, geralmente
segundo um plano sistemático, para aprofundamento posterior de
~eus conhecimentos na questão em causa.
FIM
OBRAS CITADAS
GAMA Gama, José Basílio da, Uragua11, Lisboa, Régia Oficina Tipo-
gráfica, 1769 - 10.3.2
G.ARA Garaudy, Roger, La, théorie matérialiste de la connaissance,
Paris, Presses UniYersitaires de France, 1953 - 2.5 . 2
Gatenby, E. V., v. HONB
GILB Gilbert, Stuart, James J011ce's Ul'Jisses, Nova York, Vintage
Books, 1959 - 11.1.1.2
OONC Gonçalves, Rebêlo, T1·atado de ortografia da língua portu-
guêsa, Lisboa, Atiântida Editôra, 1947 - 2 . 6. 2, 2. 6. 6 .1,.
2.9.3.3
Gressmann, H., v. EUSE
GRON Groningen, B. A. Yan, Short Manual of Greek Palaeographv,.
Leyde, 1955 - 2.9.4
Guilhade, Joan Garcia de, v. NOBI ·
GUSM Gusman, Pierre, L'illufltration du livre français des origineg
d nos jours, 2 voll., Paris, Jacques Harmont, 1945
9.0.2.7
' JI.AM!: Halll, Edward B., "Textual Criticism and Common Sense",
in Romance Philolow, Berkeley e Los Angeles, Yolume
XIII, fevereiro de 1959, n. 0 3 - 6.1
II.AVE Havet, Louis, Manuel dt> critique verbale appliquée aux textex
latins, Paris, Hachette, 1911 - 8.2.5, 3.2.5.1, 3.2.5.2,.
3.2 . 5.3, 3 . 2.5.4, 3.2.5.5, 3.2.5.6, 3.2.5.7
Heikel, J. A., v. EUSE
Helm, R., v. EUSE
Herculano, Alexandre, v. DIAT
Hollanda, Aurelio Buarque de, v. Ferreira, Aurelio Buarque
de Hollanda
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Dedicatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . VII
Epígrafe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . VIl
Prefácio, de Thiers Martins Moreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
Palavras prévias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXI
I Volume - Do Original . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . 1
Fontes 4.
Códices ..................................... . 4. 1
Pressupostos fundamentais .................. .. . 4. 2
A contaminação .............................. . 4. 3
Rela~õ~s de. ~eJ?endência ............... ..... . . . 4. 4
Trad1çao un1tar1a ......................... .. .. . 4. 5
Conjeturas ................................. . . 4. 5. 4
Valor do método ........................... .. . 4. 6
Tradição binária ............................. . 4. 7
Apresentação do material ..................... . 4. 8
Orientação bibliográfica ·mínima ... .. ..... .. .. . 4. 9
aldinos, clássicos 1. 5. 6. 5
aldinos, itálicos 1. 5 . 6 . 5
ALDUS MANUTIUS ROMANUS 1. 5. 6.3, 1.5. 6.4, 1. 5. 6.5, 1.5. 6.11
ALEGRE, MANUEL JOSÉ DE ARAÚJO PÕRTO 3.1.1
Alemanha 1.5.5.7, 1.5.6.2, 1.5.6.13, 1.5.6.14, 1.5.6.15
ALENCAR, JOSÉ MARTINIANO DE 3 .1.1
ALEXANDRE MAGNO 11.1
alfabeto fonético internacional 7. 3 .1. 2
algarismos 2.10 .1
algarismos arábicos 2.10. 4
algarismos e números 2.10
algarismos e sistemas 2.10. 2
algarismos em geral 2 .10. 5
algarismos romanos 2.10. 3
altura do desenho dos tipos 9. 2. 4
altura do tipo 1.5.3, 1.5.5.12
altura francesa 1 . 5. 5 . 12
altura inglêsa-america~a 1. 5. 5. 12
altura " x" 1.5.8.2, 1.5.8.4, 1.5.8.5
alusão 10 . 1.1.3 . 8
ALVARENGA, MANUEL INÁCIO DA SILVA 3.1.1
ALVERNE, FRANCISCO DE MONTE 3 .1.1
ALVES, ANTÔNIO DE CASTRO 3 .1.1
amarrar paquês 1. 5 . 5 . 10
Amsterdão 1. 5.6. 7
AMYOT, JACQUES 2.2.2
âncora (signo) 2.9.7 . 2 (18)
âncora inversa (signo) 2 . 9.7 . 2 (17)
ângulo (signo) 2 . 7 . 11
ângulo maior (signo) 2.9.7.2 (28)
ângulo menor (signo) 2.9 . 7.2 (29)
animais, designação de, e maiúsculas 2. 8. 5 .12
ANJOS, AUGUSTO DOS 2. 6. 7 .
ANJOS, CIRO DOS 6.4.1.1
ante-rosto e livro 8.3 . 3.7
antígrafo 2.9 . 7.2 (7)
antíqua, família tipológica 9 . 2. 9, 9. 2. 9. 3
antí qua, littera 1. 5 . 6 . 1
antíquas, letras 1. 5. 6 .18
antissigma 2.9.7.2 (11)
antonomásicos, v. antonomásticos
antonomásticos 2 . 8. 5 . 1 (7)
antropônimos 2. 8 . 5 .1
Antuérpia 1 . 5.6.7
aparato crítico de textos clássicos 4 . 8.3, 4.8.3.1, 4.8.4, 4.8.4.1,
4.8.4.2, 4.8 . 4.3
apelido (como sobrenome) 2.8.5.1 (2)
ápices 2 . 7 . 1.1
apógrafos, publicação de 2. 3. 2
apógrafos, recuperação de 2. 3 .1
árabes, caracteres 1 . 5 . 5.7
arábicos, algarismos 2 . 10. 4
Aragão 1.5.6.15
ardósia 1.2
ARISTARCO 3 . 2 . 2
E LEME N T·O S DE BI BL I OL OGI A 175
Burgos 1.5.6.16
cabeço de letra 1.6.2, 1.6.8.4
cabeço de página e página 9 . 3.3.6, 9 . 3 . 3 . 6, 9 . 3 .3 . 7
CABRAL, ALFREDO DO V ALE 3 .1.1
caixa alta 1. 5. 5. 8, 9. 2. 7
caixa baixa 1. 5 . 5 . 8
caixa cega 1.5.5.9
caixa de espaços 1.5.6.9
caixa de sinais 1 . 5.6 . 9
caixa de sobras 1.5.6.9
caixa de ~;ortes ou sortimento 1. 6. 5 . 9
caixa de tipos 1.5.6.7, 1.5.6 . 8
caixotins 1. 5. 5.8
CALDAS, ANTÔNIO PEREIRA DE SOUSA 3 .1.1
caligrafia 1. 2. 4
caligráficos, estilos 1. 2.1
CALMON, PEDRO 2. 6 .1
CAMÕES, Lufs DE 6 .1
cancellaria, tipo 1. 5. 6. 5
Cancioneiro de Martin Codax, O, e texto medieval crítico 5 . 3. 26
cânon editorial 7.
capa 8.3.1.1
capa e livro 8.3.3.3, 8.3.3.4, 8 . 3.3 . 5
CAPANEMA, GUSTAVO 2.6.1
capitular, letra 9.3.1.2, 9.3 . 1.3, 9.3.1.4
capitular, mancha 9. 3 .1.1, 9. 3 .1. 6
capitular, página 8.3.5.1
capitulo, manchas finais de 9. 3 .1. 6
caracteres manuscritos autônomos 1. 2. 3
carga de negro e ·largura de linha 1. 6. 8. 2
CARLOS, FRANOISCO DE SÃO 3 .1.1
carolingio, manuscrito 1. 2 .1, 1. 6. 6 .1
CARVALHO, VICENTE DE 2.6.7
CASLON, WILLIAM (sênior) 1.5.6.4, 1.5.6.6, 1. 5 . 6. 9, 1.6 . 6.11,
1.5.6.13
CASLONS, WILLIAMS (sênior e júnior) 1. 5. 6.11
C as tela 1. 5. 6 .15
CASTELO BRANCO, CAMILO, ti. BRANCO, CAMILO CASTELO
Castelo perigoBO, O 6.
CASTILHO, ANTÔNIO FELICIANO DE 7 .4.1.4
catálogo de fundidoras 1.6.6.7, 1.6.6.19, 1.6 . 6.26
catálogo de impressoras 1. 6. 6. 7
CATULO, GAlO VAIJiRIO 3.2.3
cauda de letra 1.6.2, 1.5.8.4
CAXTON, WILLIAM 1. 5. 6 .13
censura e livro 9.0.2.10
Centro de Estudos Filológicos, de Lisboa 7. 3 .1. 3
centro de tipo 1. 5.1
ceráunio 2. 9. 7.2 (14)
cerifa 1.5.6.9
cerifa moderna 1. 5 . 6. 8
cerifas de tipos 1. 5 . 1
. chancelaria, tipo 1. 6. 6. 5 ..
Chancelaria Vaticana 1. 5. 6. 5
chancellerie, tipo 1. 5. 6. 6
178 ANTÔNIO HOUAISS
chancery, tipo 10 5o 6 o5
CHARDIN, TEILHARD DE 7 o1
chief editor 1o OoOo1
chineses, caracteres 1o5 o5 o7
Chiswick Press 1. 5 o6 013, 1. 5o 6 o14
CíCERO, MAROO TÚLIO 1.5o5o1, 9o0o2 o9
cícero 1.5o5o1, 1.5o5o2
cinemateca 8o2 ol.1 c
citação 10 o1, 10 ol.1
citação, aspeamento na 100201, 10o2ol.1, 10o2ol.2, 10 o2ol.3, 10o2ol.4,
10 o2o1 o5, 100201 06
citação, caracterização material da 10 2 o
codices eliminandi 4. 1 . 2
códices medievais 5.
códices medievais, disponibilidade dos 5 .1.1
códices medievais, leitura dos 5 . 1. 2
cognome 2 .8.5.1 (3)
cognomen 208.5.1 (1)
COLINES, SIMON DE 1.5.6.5
colofão 803.6.6
Comissão de Metrologia, Brasil 2. 9. 6. 2
Comissão Machado de Assis 6.3, 11.2.1.4
comissiva e remissio 10.3 .1
compilador 1. O. O.1
componedor 1 . 5.5.10
composição, alternância de corpos na 1. 5. 6. 20
composição tipográfica 1. 5 .10. 3
condensé 7 . 4. 4
condensed 7 . 4 . 4
Congresso do Livro, Paris ( 1917) 1. 5o 12 .1
conhecimento 10.
conjeturas 4 . 5 . 4, 4 . 5.4 . 1, 4 . 5.402, 4 . 5.403, 4.&."4.4, 4.5.406, 4 . 5.4.7
consciência autoral 2. 2.1
consciência verbal da leitura 1. 5 . 8 6, 1. 5. 6. 8 . 7
o
convicções e maiúsculas 2. 8 . 5 . 22
cópia, precisão convencional da 1. 1. 6
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 17!)
copistas 1. ú. 6 .1
Corão 2 . 5 b (2), 11.2.1.3
coroa (signo) 2 . 9.7.2 (19)
corônimos 2.8.5.13 a, 2.9.5.6
coron is 2.9.7.2 (19), 11.1, 11.1.1.2
corpos celestes, signos de 2. 9 . 7 .1 b
corpo do livro 8. 3. 2
corpo do tipo 1.5.3, 1.5 . 5, 1.5 . 6 . 17
corpo dos tipos grandes 1. 5. 5. 3
corpo tipográfico, identificação do 1 . 5 . 5. 5
correção e correção de êrro 3 . 1 . 3
correlação da dactilografia, símbolos de 1. 6. 5, 1. 6 . 5 .1, 1 . 6. 5 . 2
correlações e guias 1. 6 .1 .
correlação entre a cópia e o futuro livro 1.
correlação, normas para a 1. 6
correlação, símbolos de 1. 6. 4
correlação tipográfica, símbolos de 1. 6 . e
corretor 2 . 2 . 3
corte de tipo 1. 5 .1
COSTA, CLÁUDIO MANUEL DA 3 .1.1, 6.1
COSTER (KOSTER), LAURENS JANSZOON 1.5.6 . 2
crã de tipo 1.5 . 1
crenônimos 2. 8 . 5 . 13 g
cresímon 2 . 9.7.2 (15)
criia 2.9 . 7.2 (10)
criptônimos 2. 5. 8.1 (9)
criptotecas 8. 2 .1 . 1 a
cristo (signo) 2. 9 . 7. 2 (22)
critério crítico geral de tratamento de texto medieval 5. 3, 5 . 3 . 1
critério crítico geral em O cancioneir o de Mar tin Coda x 5 . 3 . 2. 5
critério crítico geral e texto medieval 5 . 3 . 2. 6
critério crítico geral na Crónic.a geral de Espanha em 1344 5.3.2.4
critério crítico geral nos Diálogos de são Gregório 5 . 3 . 2. 3
critério crítico geral no Livro dos ofícios 5 . 3 . 2 . 2
critério ortográfico de tratamento de texto medieval 5 . 3, 5. 3. 2
crítica textual 3 . 2
crítica textual atual 3. 2. 4
crítica ·textual e pontuação 2. 7 . 5, 2. 7 . 5 . 1, 2 . 7. 5. 2, 2. 7. 5 . 3, 2. 7 . 5 . 4,
2 . 7.5.5, 2.7.5 . 6 .
crítica textual moderna 3 . 2. 3
crítica textual no passado 3. 2 . 2
crítica verbal 3. 2 . 5
crítica verbal dos textos medievais 5 .1 . 3
crítica verbal e pontuação 3. 2. 5 . 7
crítica verbal e variantes 3. 2. 5. 1
CrÕ1tica geral de Espanha em 1344 e texto medieval crítico 5.3 .2.4
cronônimos e maiúsculas 2. 8. 5. 5
cruz (signo) 2. 9. 7. 2 (23)
eruz de Lorf'na (signo) 2 . 9.7.2 (26)
cruz de Malta (signo) 2.9.7.2 (22)
cruz dupla (signo) 2.9.7.2 (26)
CUNHA, EUCLIDES DA 2. 6. 7, 3 .1.1, 6.1
cursiva 1. 5. 6.1
cursiva, espécie 1. 2 . 1
cursivas, famílias tipo lógicas 9. 2. 9, 9 . 2. 9. 5
180 ANTÔNIO HOUAISS
estenográficos, sistemas 1. 2. 5
ESTIENNE, ROBERT 1. 5. 6. 5
ESTJENNES, os 1.5.6. 7
Estrasburgo 1. 5. 6. 2
etnônimos e maiúsculàs 2. 8. 5. 8
etrusca, família tipo lógica 9. 2. 9
examina tio e seu valor 4. 6
edições-de-te.xto no Brasil 3 .1.1
face capitular 8.3.5.1
face de tipo 1.5.1, 1.5.3
fachada 8.3.3.8
falso rosto 8 . 3.3.7
falsos documentos 1.2.1.1
família de tipos 1. 5. 6.17
família romana (tip.) 2.8.5.1 (1)
fàtos eminentemente gráficos 2.6.5
fatos gráfiro-morfológicos 2. 6. 6
faux-titre 8. 3. 3 . 7
feição gráfica geral do livro 1. 5. 4.
FELL, JOHN (bispo) 1.5.6.8
FERNANDES, RAUL 2.6.1
filigrana (papel) 1. 5.12
filmoteca 8. 2 . 1 . 1 c
fio1-itum 9 . 3 . 1.2
FLEISHMAN, J . M. 1.5 . 6.11
Florença 1 . 5.6 . 1, 1.5.6.6
folclórica, matéria 1.3.1, 3.4.5.4, 3.4 . 5.5, 3.4.5.6
folclórica, transcrição fonética 7. 3. 2, 7. 3. 2 . 1
fôlha, produção da 1. 5 .12, 1. 5 .12 .1
fólio, produção do 1. 5 .1. 2, 1. 5 .12 .1
fonética folclórica, transcrição 7. 3. 2, 7. 3. 2 .1
fonética, tipologia 7 . 3 . 1, 7. 3 .1.1
fonoteca 8.2.1.1 b
fontes dos textos clássicos 4., 4. O.1
fontes ideológicas do livro 10., 10.0.1., 10.0.1.1, 10.0.1.2, 10.0.1.3,
10 . 0 . 1.4
fonte tipográfica 1.5 . 5 . 7, 1.5.6.20, 1.5.6.21
fôrça do corpo do tipo 1. 5 . 3, 1. 5. 5
formato bibliográfico 1. 5 .12. 5, 1 . 5 .12. 7
formato biblioteconômico 1. 5.12. 5, 1. 5.12. 7
formato do papel 1. 5.12
formato tipográfico 1. 5.12. 5, 1. 5.12. 6, 1. 5.12. 7
formatos rcgula.r es 1. 5.12. 6
formatos irregulares 1. 5.12. 6
fototeca 8 . 2.1.1 c
FOURNJER, PIERRE-SIMON 1. 5. 5 .1, 1. 5. 5. 8, 1. 5. 6 . 10, 1. 5. 6 .11,. 1. 5 ..6 .12
fracionários, números 2.10. 8
França 1.5 . 5.7, 1.5.6.2, 1.5.6.13, 1.5.6.15
FRANCESCO (GRIFFI) DA BOLOGNA 1.5.6.5
FRANCO, FRANCISCO DE MELO 3 .1.1
frasqueta 1. 5 .12
FRIEffiO, EDUARDO 2. 2. 3
frôntis 2.9.2 . 2 (16)
frontispício 8.3.3.8
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 183
hierônimos e maiúsculas 2. 8. 6. 7
hifen 2.7.1.1
hipocoristicos 2. 8. 6 .1 ( 6)
história do livro 9 .O .1, 9. O. 1.1
historiografia 1. 2 .1 .1
Holanda 1. 6 . 6.8, 1.6.6.18
HOMERO 11.1, 11. 1.1.1
HOWARD, WILLIAM 1.5.6.14
humanistica, letra 1. 5. 6 .1, 1. 5 . 6. 2
!BARRA, JOAQUfN 1.5.6.15
Igreja Anglicana 1. 6. 6 .14
Igreja como fundidora de caracteres 1.6.6.2
imitação 10 .1.1. 3.10
imposição 1. 5 .11.1, 1. 6 .11. 2, 1. 6 .11. 3
Imprensa Shakespeare 1. 5. 6.13
imprenta 8.3.3.14
impressão 1.5.11, 1.5.11.1, 9.0.2.6
impressos 3.
Imprimerie Na tionale (Paris) 1. 5 . 6 . 18
Imprimerie Royale (Paris) 1.6.6.9, 1.5.6 . 11
incunábulo 1.5.6.2, 1.5.6. 7
index (signo) 2.9.7.2 (3)
indexação 11 . 2 e segg.
indexação e averbação 11.2.2, 11.2 . 2.1, 11.2.2.2, 11.2.2.3
indexação e numeração 11.2.1
indicador (signo) 2.9.7.2 (8)
indice (signo) 2. 9. 7.2 (3)
indices e remissões 10.3.8
lndulgentia, De 1.6.6.2
Inglaterra 1.6.6.2, 1.5.6.11, 1.5.6.13, 1.5.6.14
in folio 1.5.12.6
in plano 1.5.12.6
in 3.0 1.5 . 12.6
in 4. 0 1.5 . 12.6
in 6. 0 1.5.12.6
in 8. 0 1.5.12.6
in 9. 0 1.5.12.6
in 1!.0 1.5.12.6
in 16.0 1.6.12.6
in 18.0 1.6.12.6
in f4. 0 1.5.12.6
in 32.0 1.6.12.6
inspiração 10 .1.1. 3 .10
Instituto Brasileiro de Bibliog1·afia e Documentação 11.2 .1. 4
Instituto N acionai do Livro 8 .1.1.1
Instituto Zimotécnico da. Escola Superior de Agricultura Luis de Quei-
rós, da Universidade de São Paulo 7 .1.2 .1
intitulativos e maiúsculas 2.8. 6 .17, 2. 8 .6.18
intonação 2 . 7.4.8
Istituto di Patologia dei Libro "Alfonso Gallo" 2.8.1
Itália 1. 6 . 6. 7, 1. 6 . 6.2, 1. 6. 6.16
llíada. 11 .1
italic (ing.) 1. 6 . 6. 6
italico (it.) 1. 6. 6. 6
itálico (tip.) 1.6.6 . 6, 1.6.6.17
ELEMENTOS DE BIBLIOLOGIA 185
itálicos aldinos 1. 6. 6 . 6
itálicos, car.acteres 1. 6. 6 .1
ita.lique (fr.) 1.6.6.6
lTAPARICA, MANUEL DE SANTA RITA 3 . 1 . 1
japonêses, ·caracteres 1.6.6.7
JAUGEON, CHARLES 1.6.6.9
JENSON, NICHOLAS 1.6 . 6.2, 1.6 . 6 . 3, 1.6.6.4, 1.6.6.6, 1.6.6 . 14
JERÔNIMO 3. 2. 2
justificação 1. 6. 6 .10, 1. 6. 8.1
justificativa de tiragem 8 . 3. 3.17
Laboratório de Fonética Experimental da Faculdade de Ue~as, da
Universidade de Coimbra 7 . 3 . 1. 3
LACTÂNCIO 1.6.6.2
lapidar, familia tipológica 9 . 2.9, 9.2 . 9.1
lapidária, familia tipológica 9 . 2 .9
LARBAUD, V ALERY 1. 2. 8 .1
largura de linha e carga de negro 1. 6 . 8 . 2
largura das fontes 1. 6 . 8 . 1
largura dos desenhos de tipos 9.2.3 . 1
largura "m" 1.6.8.1
LAsCARia, CoNSTANTINus 1. 6. 6. 4
LEAL, Josf SIMIIÃO 6. 4 .1.1
legibilidade 2. 2. 6
Leiria 1.6.6.16
lemnisco 2.9.7.2 (6)
Ll!lONICENUS,. NICHOLA US 1 • 6 . 6. 4
leitura tipográfica 1.2.3
letra capitular 9.3.1.2, 9.3.1 . 3, 9 . 3 . 1.4
letra do tipo 1.6.1, 1.6.3
letras, confusão de 1. 2 . 3
letrina 9.3.1.2, 9.3.1.3, 9.3.1.4
lettera. antiqua tonda. 1. 5 . 6. 8
Leyden 1.6.6.8
liber, libri, librum 8.
libra.riutt 9. O. 2. 4
libro (it.) 8.
lição das citações 10.2.4, 10.2.4.1, 10 . 2.4.2, 10 .2.4 . 3, 10.2 . 4.4,
10 . 2.4.6
ligação em manuscrito 1 . 2. 3
ligaturas 1.2.6
LIGNAMINE, PAOLO DA 1.6 . 6.8
limnônimos 2 . 8. 6 . 18 f
linguagem 10.0.1.1
linotipia l . 6 . 6.11
Lisboa 1.6.6.16
LISBOA, JOÃO FRANCISCO 3.1.1
LISBOA, Jost DA SILVA 8 . 1.1
livre (fr.) 8.
livro 8.
livro, corpo do 8.3 . 2
Livro de montaria. 6.
livro, determinações do conceito 8 . 1.1, 8 . 1. 2, 8 .1 . 2 .1, 8 .1. 8, 8 . 1. 4
livro e ante-rosto 8. 8. 8. 7
livro e branco-no-prêto 8 . 3 . 6 . 8
livro e capa 8.3.1.1, 8 . 3 . 8 . 8, 8 .8.3.4, 8.8.3.5
186 ANTÔNIO HOUAI88
maiúsculas e astrônimos 2. 8 . 5. 3
maiúsculas e axiônimos 2 . 8 .. 5.19, 2.8.5.20
maiúsculas C: bibliônimos 2 . 8 . 5 . 4
maiúsculas e braquilogia 2. 8. 5 . 23
maiúsculas e convicções 2 . 8 . 5. 22
maiúsculas e cronônimos 2. 8. 5 . 5
maiúsculas e designação de animais 2. 8. 5 .12
maiúsculas <. emprêgo convencional 2. 8. 3. 2
maiúsculas e emprêgo national 2 . 8. 4
maiúsculas c emprêgo situacional 2 . 8 . 3 . 1
maiúsculas e etnônimos 2. 8. 5 . 8
maiúsculas e hagiônimos 2. 8 . 5. 9
maiúsculas e heortônimos 2. 8. 5. 6
maiúsculas e hierônimos 2. 8. 5. 7
maiúsculas e intitulativos 2. 8 . 5 .17, 2 . 8 . 5 . 18
maiúsculas €: mitônimos 2. 8 . 5 .10
maiúsculas e onomásticos 2. 8. 5.14
maiúsculas e topográficos 2. 8. 5 .15
maiúsculas e topônimos 2. 8. 5 . 13
maiúsculas e uso nos nomes próprios 2. 8. 3
maiúsculas na onomástica 2.8.5, 2 . 8.5.1; 2.8.5 . 2
maiúsculas, problemas de normalização do uso das 2. 8. 2
maiúsculas, tendências de uso das 2. 8 .1
maiúsculas, uso das 2. 8
'MALLARMÉ, STÉPHANE 2 . 7. 4. 6
mancha 1.5.4, 1.5.9
mancha e notas 9.3.3
mancha e notas de rodapé 9 . 3.3 . 3
mancha e notas laterais 9. 3. 3 . 1, 9 . 3. 3. 2
mancha e notas marginais 1. 5. 9. 5
mancha e paginação 9 . 2. 2
mancha e papel 1.5.12.4
mancha e parágrafo 9. 3. 3. 4
mancha, prêto-no-branco da 1. 5. 8. 2, 1. 5 . 8 . 4, 1. 5. 8. 5, 1. 5. 8. 6
·mancha regular 9. 3 . 2
mancha regular e margens 9.3.2.2, 9.3 . 2 . 3, 9.3.2.4
mancha regular e prêto-no-branco 9 . 3 . 2 . 1, 9 . 3.2 . 2, 9.3 . 2.3, 9.3 . 2.4
manchas capitulares 9 . 3 .1.1, 9. 3 .1. 6
manchas especiais 9. 3 .1, 9. 3 .1. 8
manchas finais de capítulo 9 . 3 . 1 . 5
manchas subcapitulares 9 . 3 .1. 7
manuscrito 1. 2. 3, 1. 3, 1. 3 . 2
manuscrito, características materiais do 2. 2. 5
manuscrito, declínio do 1. 3
manuscrito definitivo 2. 2. 4
manuscrito, indicações no 2 . 2. 7
manuscrito, legibilidade do 2. 2. 6
manuscrito, revisão final do 2. 2. 8
manuscritor 1.2
manuscritor, material 1. 2 . 2
manuscritores 1. 2 .1
manuscritos 1.1. 4
manuscritos de autores mortos 2. 3
manuscritos ocidentais 1. 2.1
·manuscritos, traçado dos 1 . 2 .1
188 ANTÔNIO HOUAISS
Speier (Renânia)
SPEIER, J OHANN DE 1. 5 o6 o2
SPEiut, WENDELIN DE 1o 5o 6 o2
SPEIERS, de 1. 5 o6 o6
STRANGELOVE, Dr o 8 o2 o1
STUCHS, WILHELM 10 5o 6 o2
Studies in Philology e normas editoriais 7 2 b o
style ancien 1. 5o 6 o4
SUARD, JEAN-BAPTISTE 2o2o2
subcapitu lares, manchas 9 3 10 7
o o
Subiaco (Itália) 1. 5o 6 o2
Summa in gentiles 9 oOo2 o9
Sw:ÊYNHEIM, CONRAD 1.5o6 o2
tablados de máquinas de escrever 10 4 o1
tábua de matéria 8o3o3o19, 8o3o6o5
tábuas 11.2.4
tábuas dactilográficas 10 4 2 o
'.
Outras co-edições com o
Instituto Nacional do Livro
Tradições Populares
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O Dialeto Caipira
Amadeu Amaral