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IGUATU-CE
2018
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IGUATU
2018
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Aprovada em:________/________/_________
BANCA EXAMINADORA
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Prof.ª. Esp. Hilda Roberta Pereira Lima Diniz
Orientador
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Prof. Esp. Nome completo do avaliador
1º Examinador
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Prof. Esp. Nome completo do avaliador
2º Examinador
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RESUMO
Vivemos em um mundo globalizado onde a tecnologia faz parte do dia do ser humano,
caracterizado como a era da informação, e é com essas informações que atualmente no Brasil
nota-se que a carga tributária imposta às empresas é de alta complexidade em razão do
elevado número de normas aplicadas para o devido cumprimento dessas obrigações, por essa
razão ocasionam demasiadas perdas na obtenção do retorno financeiro, visto que, grande parte
desses impostos poderiam ser reduzidos com o adequado planejamento tributário. Então as
empresas têm tentado buscar meios que minimizem o custo dos impostos e ainda dos custos
gerados pelo cumprimento de obrigações burocráticas. Portanto um dos instrumentos
utilizados nos últimos tempos tem sido o planejamento tributário, como parte da gestão de
tributos realizada pela controladoria de uma empresa, visam à redução, postergação ou
anulação dos altos custos tributários, principalmente através da prática da elisão fiscal.
ABSTRACT
We live in a globalized world where technology is part of the human being's day,
characterized as the information age, and it is with this information that currently in Brazil it
is noted that the tax burden imposed on companies is highly complex due to the high number
of norms applied for the proper fulfillment of these obligations, for that reason they cause too
many losses in obtaining the financial return, since, a great part of these taxes could be
reduced with the appropriate tax planning. So companies have been trying to find ways to
1
Alunos do curso de especialização em auditoria e controladoria contábil da Faculdade Padre Dourado.
aldezionevesiguatu@outlook.com e alisson_ach@hotmail.com.
2
Professora do curso de especialização em auditoria e controladoria contábil da Faculdade Padre Dourado.
roberta.diniz@idj.com.br.
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minimize the cost of taxes and even the costs of fulfilling bureaucratic obligations. Therefore,
one of the instruments used in recent times has been tax planning, as part of the management
of taxes carried out by a company's controlling company, aiming at reducing, postponing or
canceling high tax costs, mainly through the practice of tax avoidance.
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O Brasil com sua elevada e complexa carga tributária tem levado muitas empresas
que não levaram o planejamento tributário em consideração a falência, primeiro devido ao
pagamento de tributos muitas vezes de forma inadequada quando deixam de fazer este
pagamento ou deixam de declarar determinados gastos ou receitas da forma correta e ainda a
forma de Tributação, ou seja, o “momento” em que a tributação ocorre.
Para o início de um eficiente planejamento devemos optar pelo regime tributário que
melhor se adéqua as atividades desenvolvidas pela empresa que atualmente no Brasil são os
seguintes: simples nacional lucro presumido e lucro real; já na abertura da empresa é de suma
importância um enquadramento adequado, pois a legislação tributária não permite a mudança
de regime tributário, dentro do mesmo exercício fiscal, sendo um fator preponderante para a
sobrevivência das mesmas, visto que, o momento da abertura da empresa é o momento mais
decisivo para sua entrada no mercado e consequentemente sua permanência no mesmo. E
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dentro das opções aqui destacadas segue uma breve descrição da constituição de cada uma
delas, a primeira delas é o Simples Nacional;
Este regime tributário está ao alcance da totalidade das empresas, ou seja, todas as
empresas, qualquer que seja o seu ramo de atividade ou do seu porte, podem escolher pela
tributação com fundamento no lucro real, a legislação determina apenas as que estão
obrigadas a aderir a este regime, e essas pessoas jurídicas são norteadas pelo art. 246 do
Decreto 3.000, de 1999.
Os tributos de âmbito federais que tem uma incidência nas empresas que Optam pelo
Lucro Real são os mesmos que incidem no Lucro Presumido: podemos cita o Programa de
Integração Social - PIS, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS,
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Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -
CSLL, podemos destacar que o PIS e COFINS podem ser contabilizados mensalmente sobre
o faturamento já o IRPJ e CSLL podem ser apurados anualmente ou trimestralmente, como de
acordo com o Lucro Líquido contábil. A escolha para esse tipo de regime de tributação é
permite aos contribuintes o uso de apoios fiscais colocados pela legislação do Imposto de
Renda.
É de suma importância ainda destacar que esse tipo de opção tributaria é mais
favorável às instituições. Devemos analisar e observar suas peculiaridades, tais como sua
operação, os tipos de atividades que desenvolvem, para se adequar a forma tributaria mais
econômica, devemos ter certa precaução no momento de fazermos o enquadramento tributário
pois a mesmo não poderá ser modificado no decorrer de todo o exercício atual, e por último e
não menos importante o Lucro Presumido;
Antes que ocorra o fato gerador, não existe uma obrigação tributária, por isso o
contribuinte pode deixar de entrar na situação legal de tributação ou mesmo ter que optar por
situações legais que resultem uma menor incidência tributária. Entretanto, existe uma
dificuldade no momento de conceituar o que seja evasão fiscal, fraude fiscal ou economia
legítima de tributos.
Por meio dessa ação ilícita, é possível identificar a veracidade dos fatos de que cada
vez mais a contribuição de tributos é sonegada de forma fraudulenta, e os atos praticados
podem lhe trazer punições cabíveis pela constituição, e mesmo sabendo disso, os gestores
insistem em sonegar seus impostos.
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o
valor do tributo
Conforme Amaral et. al, (2009): A sonegação das empresas brasileiras vem
diminuindo, mas, ainda corresponde a 25% do seu faturamento; Faturamento não declarado é
de R$ 1,32 trilhão; Tributos sonegados pelas empresas somam R$ 200 bilhões por ano;
Somados aos tributos sonegados pelas pessoas físicas, sonegação fiscal no Brasil atinge 9%
do Produto Interno Bruto - PIB; Cruzamento de informações, retenção de tributos e
fiscalização mais efetiva são os principais responsáveis pela queda da sonegação;
Contribuição Previdenciária Instituto Nacional do Seguro Social - INSS é o tributo mais
sonegado, seguida do Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS e do
Imposto de Renda; Indícios de sonegação estão presentes em 65% das empresas de pequeno
porte, 49% das empresas de médio porte e 27% das grandes empresas; Em valores, a
sonegação é maior no setor industrial, seguido das empresas do comércio e das prestadoras de
serviços; Com os novos sistemas de controles fiscais, em 5 anos o Brasil terá o menor índice
de sonegação empresarial da América Latina e em 10 anos índice comparado ao dos países
desenvolvidos.
Conforme Amaral et. al, (2009) os principais tipos de sonegação ou fraude fiscal são:
venda sem nota; venda com “meia” nota; venda com “calçamento” de nota duplicidade de
numeração de nota fiscal.
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Por último, outro fator que leva à evasão fiscal é o de obtenção de economias
capitalistas de ter maiores retornos com poucos custos possíveis sendo Assim, em um sistema
capitalista, no qual a ordem econômica se funda na livre iniciativa, um planejamento
tributário utilizando-se da elisão fiscal chega a ser mesmo necessidade. Mediante a elisão
fiscal, as empresas procura, sempre por métodos legais , formas de atingir os resultados
econômicos pretendidos, atendendo as legislações vigentes.
O termo “elisão”, segundo o dicionário de Plácido e Silva (2009) tem sua origem
etimológica no vocábulo latino elisione, que significa: “ato ou efeito de elidir, eliminar,
suprimir”. No direito tributário “elisão” tem sido utilizada para designar a maneira válida de
evitar, retardar ou reduzir o pagamento de um tributo antes da ocorrência de seu fato gerador.
A elisão visa impedir o nascimento da obrigação tributária, ou seja, a ocorrência daquela
situação definida em lei como necessária e suficiente para o surgimento da obrigação
tributária.
3. METODOLOGIA.
O trabalho aqui exposto tentou associar a prática e a teoria. Um estudo foi realizado
para obter o levantamento bibliográfico, na forma de recolhimento de dados a partir das Leis
que tratam da matéria, revistas, artigos e consultas em sites que guardam relação de
pertinência com o estudo, visto que, elucidar o tema, planejamento tributário, é de suma
importância mediante a complexidade da carga tributária brasileira.
leitor sobre a atual complexidade da carga tributária brasileira sem ferir as leis como tratado
no tópico de Elisão fiscal. Por isso a pesquisa é do tipo bibliográfica, uma vez que a situação a
qual foi proposta é defender, é embasada em dados já existentes e comprovados, segundo a
lei.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
5. REFERÊNCIAS.
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Código Tributário Nacional. São Paulo,
Manole, 2004. BRASIL, Secretaria da Receita Federal. Documento de Arrecadação do
Simples Nacional-DAS. Disponível em:
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Manual.asp, acesso em 01/11/2018.
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2006. Disponível em
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LeisComplementares/2006/leicp123.htm.
acesso em 01/11/2018.
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