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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática

A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO DAS


TRANSFORMAÇÕES LINEARES PLANAS EM UM
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL: uma sequência didática
com recurso computacional associado a múltiplas
representações.

- Caderno de Atividades -

Leandro Teles Antunes dos Santos


Dimas Felipe de Miranda

Belo Horizonte
2013
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática

A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO DAS


TRANSFORMAÇÕES LINEARES PLANAS EM UM
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL: uma sequência didática
com recurso computacional associado a múltiplas
representações.

- Caderno de Atividades -

Leandro Teles Antunes dos Santos


Dimas Felipe de Miranda

Belo Horizonte
2013
PREFÁCIO

Este produto é o resultado de uma pesquisa realizada no curso de


Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, área de concentração:
Matemática, da Pontíficia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas.
Constitui parte do que foi exigido do Professor Leandro Teles Antunes dos
Santos para a obtenção de seu título de Mestre no referido curso, sob
orientação do Professor Dr. Dimas Felipe de Miranda.
No formato de caderno de atividades, este produto destina-se a
contribuir para o ensino de Transformações Lineares Planas em cursos de
Engenharia Civil, na disciplina de Álgebra Linear. As atividades foram
organizadas objetivando levar os alunos a produzirem significado para as
Transformações Lineares Planas através de múltiplas representações, de
modo que com a sequencia didática os alunos conseguissem relacionar as
transformações aos esforços estruturais.
O software GeoGebra foi utilizado como ferramenta tecnológica,
motivadora e auxiliar no ensino e aprendizagem desse conteúdo, que, em
geral, requer muita abstração algébrica.
Durante a elaboração do produto, em consonância com os objetivos
descritos, buscou-se como referência livros de Álgebra Linear e Ciência dos
Materiais, os quais inicialmente apoiaram em um levantamento de algumas
Transformações Lineares Planas e Esforços Estruturais que pudessem ajudar
na compreensão e desenvolvimento das atividades.
As questões selecionadas provocam a reflexão dos alunos no sentido de
relacionar o conteúdo Matemático com sua futura profissão, propiciando assim
uma aprendizagem significativa e motivadora. Esse é o conhecimento que não
se exaure com o tempo. Com a produção de significado o conhecimento não se
extenue, ao contrário, solidificação e embaseia ainda mais as futuras
aprendizagens.
Os autores
SUMÁRIO

1. O CONCEITO DE TRANSFORMAÇÕES NA ENGENHARIA CIVIL ............. 9

2. ATIVIDADE 01 - SONDAGEM INICIAL ....................................................... 12

3. ATIVIDADE 02 – TRANSFORMAÇÕES LINEARES PLANAS COM


RECURSO COMPUTACIONAL .................................................................. 13

4. ATIVIDADE 03 – TRANSFORMAÇÕES LINEARES E ESFORÇOS


ESTRUTURAIS ............................................................................................ 27

5. ATIVIDADE 04 – JUSTIFICANDO AS ASSOCIAÇÕES ............................. 29

6. SOLUÇÕES DE ALGUMAS ATIVIDADES ................................................. 30

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 31
9

1. O CONCEITO DE TRANSFORMAÇÕES NA ENGENHARIA CIVIL

Analisando as estruturas das construções pode-se associar a elas


elementos das Transformações Lineares. Para um futuro engenheiro civil,
associar as ideias da Álgebra Linear com sua profissão torna o ensino mais
compreensível, pois a teoria se alia à prática educacional. Os esforços
(transformações) ocorridos nas construções que serão estudados neste
caderno de atividades são: tração, compressão, torção e cisalhamento. Os
conceitos de Shackelford (2008) foram adaptados e podem ser definidos da
seguinte maneira:

 I) TRAÇÃO: é a força aplicada sobre um corpo numa direção


perpendicular à sua superfície de corte e num sentido tal que,
possivelmente, provoque a sua ruptura. Nas construções ocorre tração
quando sua estrutura sofre estiramento ou afastamento. No estudo de
resistência dos materiais, o objetivo é não permitir que isso aconteça,
trabalhando sempre no regime elástico do material, ou seja, a peça
recebe a atuação das forças sem deformar-se permanentemente, uma
vez que ao ser encerrada a ação da força, retorna à sua conformação
original. Mediante isso, cálculos são realizados utilizando o limite entre
as duas deformações com um coeficiente de segurança delimitado pela
sigla (c.s.) de modo que não ocorra acidentes, e a estrutura suporte uma
força que seja maior que a mínima.
10

 II) COMPRESSÃO: A compressão é um resultado da aplicação de


uma força de compressão a um material, ocorrendo uma redução no seu
volume, ou, como declarado em resistência dos materiais e conceituado
na engenharia, uma redução de uma de suas dimensões, axial com a
atuação da força, e um aumento da seção transversal a este mesmo
eixo, quando a deformação da peça nesta direção é permitida, tomando-
se como base os pilares da resistência dos materiais, uma vez que
considera-se teoricamente que seu volume mantenha-se constante.
Numa estrutura ocorre compressão, quando suas partes sofrem
encurtamento, ou aproximação. Pilares sofrem compressão quando
estão em trabalho.

Figura 1: Exemplo de tração e compressão na Engenharia Civil

Fonte: BOTELHO, 2011

 III) TORÇÃO: Nas estruturas, especialmente as cilíndricas, quando


ocorre o efeito de um torque e uma força resistente, ela tende a sofrer
torção. As deformações causadas a uma estrutura que sofre torção são
deslocamentos angulares de uma seção em relação à outra. Ocorre
torção (ato de girar em torno do eixo), quando em uma estrutura forças
atuam obrigando a estrutura girar em torno do seu eixo de simetria.
11

 IV) CISALHAMENTO: Tensão de cisalhamento é também denominada


de tensão tangencial muito estudada na teoria da resistência dos
materiais. A tensão de corte ou tensão cortante (cisalhamento) é um tipo
de tensão gerado por forças aplicadas em sentidos iguais ou até mesmo
opostos, em direções semelhantes, porém com intensidades diferentes
no material analisado. Acontece o cisalhamento quando existe uma
tendência de cortar uma estrutura. Através da flexão de uma viga as
lamelas (de existência teórica) sofrem a ação de tendência de
separação uma das outras, derivando daí o efeito de “cisalhamento na
flexão” da viga.
12

2. ATIVIDADE 01 - SONDAGEM INICIAL

Relacione a descrição ao termo correto:

( ) é a força aplicada sobre um corpo numa direção perpendicular à sua


superfície de corte e num sentido tal que, possivelmente, provoque a sua
ruptura. Nas construções ocorre quando sua estrutura sofre estiramento ou
afastamento.

( ) é um resultado da aplicação de uma força de compressão a um material,


ocorrendo uma redução no seu volume, ou, como declarado em resistência dos
materiais e conceituado na engenharia, uma redução de uma de suas
dimensões.

( ) Nas estruturas, especialmente as cilíndricas, quando ocorre o efeito de um


torque e uma força resistente, ela tende a sofrer rotação. As deformações
causadas a uma estrutura que sofre esse esforço são deslocamentos
angulares de uma seção em relação à outra.

( ) é um tipo de tensão gerado por forças aplicadas em sentidos iguais ou até


mesmo opostos, em direções semelhantes, porém com intensidades diferentes
no material analisado

(1) Cisalhamento

(2) Compressão

(3) Torção

(4) Tração
13

3. ATIVIDADE 02 – TRANSFORMAÇÕES LINEARES PLANAS COM


RECURSO COMPUTACIONAL

Prezado aluno,

Caso não possua instalado o software GEOGEBRA 4.2 Beta Release, instale-o
através do link: http://www.baixaki.com.br/download/geogebra.htm.

Essa atividade possui as seguintes seções:

- Você deverá executar a atividade no software e seguir os


comandos dados.

- Você receberá embasamento teórico


do conteúdo a ser estudado.

- Você deverá responder às atividades baseando no que


executou no software.

- Você deverá relacionar a Geometria construída com a notação algébrica


mencionada.

BONS ESTUDOS!!!

ACREDITE, VOCÊ É CAPAZ!!

PROF. LEANDRO TELES


14

O GeoGebra possui a seguinte interface:

 No lado esquerdo ficarão as ações executadas. Existem os botões de


comando (arquivo, editar, exibir, etc). E a barra de ferramentas. Por ser um
passo inicial na utilização desse software, usaremos os comandos
predefinidos.

Vamos iniciar nosso estudo de Transformações Lineares Planas.

I) REFLEXÕES: essa transformação leva cada ponto (x, y) para sua imagem
simétrica em relação ao eixo onde ocorre a reflexão, gerando a transformação
com a matriz canônica.
15

 em torno do eixo das abscissas: (x, -y)

 digite e defina um ponto na aba entrada. Por exemplo: A=(1,3)


 utilize o comando predefinido: Reflexão[ <Objeto>, <Reta> ]
 Para refletir o objeto em relação ao eixo das abscissas substitua no
comando Objeto por A e reta por y=0  Reflexão[A, y = 0]

 Trace um vetor indicando a reflexão selecionando e em seguida

 Você pode mudar a cor, tamanho e forma dos objetos traçados clicando
com o botão direito sobre o objeto e escolhendo o efeito que irá dar à sua
representação geométrica. Se o desejo for mudar a cor, estilo ou outros
atributos escolha a opção propriedades

, em seguida selecione a função desejada.


16

 Podemos refletir também outros objetos como vetores, círculos,


polígonos.

 Vetores: digite na aba entrada o comando vetores e selecione o atributo


Vetor[ <Ponto Inicial>, <Ponto Final> ]. Digite em ( )(parênteses) o ponto
inicial e final do vetor. Por exemplo vetor[(0,0),(2,3)]. Para refletir o vetor em
relação ao eixo x, utilize o comando mencionado anteriormente Reflexão[
<Objeto>, <Reta> ], substituindo o objeto pelo nome do vetor e reta pelo eixo a
ser refletido no caso y=0. Trace um vetor indicando a reflexão. Você pode

utilizar o comando , para nomear sua reflexão.

 Com o comando , você pode efetuar a reflexão em torno do


eixo x, apenas alterando o nome do objeto (que é mostrado na aba à esquerda)
e em torno da reta x utilizando o comando y=0 para reta.

 Note que a matriz de transformação altera sempre um sinal do eixo.


Qual é esse eixo? Por que isso ocorre?
17

T : R2  R2
( x, y )  ( x,  y ) ou T ( x, y )  ( x, y )
x   x  1 0  x 
 y     y   0  1   y 
      

 em torno do eixo das ordenadas: (-x, y)

 Baseando no que aprendeu anteriormente, como executar a


reflexão em torno do eixo y?
 Note que a matriz de transformação também altera sempre um sinal
do eixo. Qual é esse eixo? Por que isso ocorre?
 É preciso trocar um comando na reflexão. Qual comando será
alterado?

T : R2  R2
( x, y )  (  x, y ) ou T ( x, y )  (  x, y )
x    x   1 0  x 
y    y    0 1   y 
    

 na origem do sistema: (-x, -y)

 Para executar a reflexão na origem do sistema utilize o comando


Reflexão[ <Objeto>, <Ponto> ]. Altere o nome do objeto para o algum que
você já tenha traçado.
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 Como a reflexão é em torno da origem do sistema, e este é definido


por um ponto, qual é este ponto que deverá substituir o comando?
 O que você notou em relação às coordenadas de seu objeto?
 Entendido o conceito, quando ocorre a reflexão em torno da origem
do sistema as coordenadas sofrem ___________ do sinal. Ou seja,
refletem com seus valores ____________.

T : R2  R2
( x, y )  (  x,  y ) ou T ( x, y )  (  x,  y )
x    x   1 0  x 
 y     y    0  1  y 
      

 em torno da reta y = x: (y, x)

 Como a alteração agora é em torno da reta y=x, o que fazer no


comando de reflexão do programa para que ela ocorra?
 O que você notou em relação às coordenadas?
 Conclua: Quando ocorre uma reflexão em torno da reta identidade
(y=x), a coordenada das abscissas (x) troca com a coordenada das
___________________. Em consequência a coordenada das ordenadas (y)
troca com a coordenada das ________________.

T : R2  R2
( x, y )  ( y , x ) ou T ( x, y )  ( y , x )
x   y  0 1 x 
 y    x   1 0  y 
    
19

 em torno da reta y=-x: (-y, -x)

 Como a alteração agora é em torno da reta y=-x, o que fazer no


comando de reflexão do programa para que ocorra a reflexão?
 O que você notou em relação às coordenadas?
 Conclua: Quando ocorre uma reflexão em torno da reta identidade
(y=-x), a coordenada das abscissas (x) troca com a coordenada das
___________________. Em consequência a coordenada das ordenadas (y)
troca com a coordenada das ________________. Alterando também o
_________ das coordenadas.

T : R2  R2
( x, y )  (  y ,  x ) ou T ( x, y )  (  y ,  x )
x  y   0  1  x 
 y     x    1 0   y 
    

II) DILATAÇÕES E CONTRAÇÕES: essa transformação contrai ou dilata o


espaço vetorial, associando sempre um escalar c na transformação

 na direção do vetor:

 Trace um vetor com ponto inicial na origem através do comando vetor:


Vetor[ <Ponto Inicial>, <Ponto Final> ].

 Para dilatar o vetor use o comando escalarvetor.


20

 Substitua objeto pelo nome do vetor. Se quiser dilatar o vetor, basta


associar um escalar maior que 1 ao vetor. Por exemplo: 2u, neste caso dilata
duas vezes o vetor. Se for contrair o vetor associe escalares entre 0 e 1, por
exemplo 1/5. 1/5u.

 O que você notou em relação às coordenadas na dilatação? E na


contração?
 E se o escalar for menor do que 0, o que acontece?
 Quando dilatamos ou contraímos através de Transformações Lineares,
ocorre a _____________________ das coordenadas pelo escalar usado.

T : R2  R2
( x, y )  c ( x, y ), c  R
x   x  cx 
 y   c  y   cy 
     
c  1, a transformação dilata o vetor
c  1, a transformação contrai o vetor
c  1, a transformação é identidade 1
c  0, a transformação troca o sentido do vetor

 na direção do eixo das abscissas:

 Se a dilatação ocorre no eixo das abscissas, usamos o comando na


entrada Esticar[ <Objeto>, <Reta>, <Razão> ], substituindo o objeto pelo seu
respectivo nome, no lugar de reta fixamos a abscissa do vetor e em seguida
dilatamos ou contraímos o vetor de acordo com a razão colocada (escalar).Por
exemplo, se o vetor traçado tiver ponto inicial na origem e final em (1,2) o
comando ficará assim definido: Esticar[ u, x=1, 1/2 ].
21

 Trace uma reta paralela ao eixo das abscissas. Para isso basta dar o
comando y = o valor da ordenada de seu vetor.

 Note que os vetores tendem a se aproximar para uma reta paralela


ao eixo das abscissas. Qual é essa reta?
 Que relação ela tem com a coordenada do vetor inicial?
 O que você notou em relação às coordenadas na dilatação? E na
contração?

T : R2  R2
( x, y )  (cx, y ), c  0
x  cx  c 0   x 
 y    y   0 1  y 
      
c  1, a transformação dilata ovetor
0  c  1, a transformação contrai ovetor

 na direção do eixo das ordenadas:

 Como você pode fazer a dilatação e contração em relação ao eixo


das ordenadas?
 Que comando você deve alterar? Por quê?
 Note que os vetores tendem a se aproximar para uma reta paralela
ao eixo das ordenadas. Qual é essa reta?
 O que você notou em relação às coordenadas na dilatação? E na
contração?
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T : R2  R2
( x, y )  ( x, cy ), c  0
x   x  1 0   x 
 y   cy   0 c   y 
      
c  1, a transformação dilata ovetor
0  c  1, a transformação contrai ovetor

Observação: Se c = 0, em relação às abscissas ou às ordenadas a projeção


seria sobre o eixo inverso.

III) CISALHAMENTO: é o efeito de transformar um vetor através da


combinação de escalares nas coordenadas. Apesar da mudança na estrutura,
a base mantém-se a mesma, em consequência a área formada pela figura
também se mantém a mesma.

 na direção das abscissas:

 Trace um vetor com o comando Vetor [ <Ponto Inicial>, <Ponto Final>


]. Utilize na entrada o comando predefinido: Cisalhamento[ <Objeto>,
<Reta>, <Razão> ]. Substitua o objeto pelo nome do vetor. Como queremos
cisalhar em relação ao eixo das abscissas, utilizaremos a reta da ordenada
nula, ou seja, y=0 no lugar de reta. Defina a razão que deseja cisalhar.
 Para uma melhor visualização trace um polígono no vetor inicial. Use os
comandos A = (0,0) (enter)  B = (0, y do vetor inicial) (enter)  C = ( x do
vetor inicial, 0) (enter)  D = (x do vetor inicial, y do vetor inicial) (enter). Clique
23

no ícone polígono e selecione a opção polígono, fechando clicando em todos


os pontos traçados até fechar o polígono.

 Trace um polígono também para visualizar melhor o cisalhamento.


Chame de B’ e D’ os pontos deslocados (cisalhados). Digite: D’ = (x final do
vetor cisalhado, y final do vetor cisalhado) (enter)  B’ = (x é a constante
cisalhada vezes o y do vetor inicial, y inicial do vetor cisalhado) (enter). Efetue
a ligação do polígono com os pontos dados através do comando polígono
citados anteriormente.

 O que você notou em relação ao cisalhamento?


 O que aconteceu com a base do polígono?
 O que aconteceu com os lados paralelos ao eixo cisalhado?
 O que aconteceu com as coordenadas?
24

T : R2  R2
( x, y )  ( x  cy , y )
x   x  cy  1 c x 
y   y   0 1   y 
    

 na direção das ordenadas:

 Trace um vetor conforme discriminação já mencionada.


 Efetue o cisalhamento de acordo com o comando também discriminado
anteriormente, fazendo as devidas alterações. Observação: Se quiser cisalhar
para cima utilize a constante negativa. Se for para baixo utilize a constante
positiva.
 Para traçar o polígono para melhor visualização utilize o comando:
 A=origem do sistema cartesiano, B=(x do vetor traçado, 0), C=(x do
vetor traçado, y do vetor traçado), D=(0, y do vetor traçado)
 Para montar o polígono cisalhado, trace: C’=(x do vetor cisalhado, y do
vetor cisalhado), B’=(x do vetor original, y do vetor original)

 O que você precisou trocar para efetuar o cisalhamento?


 O que você notou em relação ao cisalhamento?
 O que aconteceu com a base do polígono?
 O que aconteceu com os lados paralelos ao eixo cisalhado?
 O que aconteceu com as coordenadas?
25

T : R2  R2
( x, y )  ( x, y  cx )
x   x  1 0  x 
 y    y  cx   c 1   y 
    

IV) ROTAÇÃO: em torno da origem faz cada ponto descrever um ângulo que
no caso chamaremos de  , determinando uma transformação linear
cos  sen 
T : R 2  R 2 , de onde extraímos a matriz canônica T   
cos 
.
sen 
Essa matriz é denominada matriz de rotação do ângulo  , cuja variação é de
0    2 .

 Trace um vetor conforme discriminação já mencionada.


 Efetue a rotação substituindo o  pelo ângulo que se deseja rotacionar
na matriz de transformação dada na seção aprendendo mais e multiplicando
pelas coordenadas finais do vetor traçado.
 O produto matricial será o vetor rotacionado.

 Verifique o ângulo traçado através dos comando ângulo na aba:


26

 Selecione a opção:
 Clique no primeiro vetor e em seguida no vetor rotacionado. O ângulo
será descrito automaticamente.

 O que notou em relação à rotação?


 Por que isso acontece?
 Como efetuar novas rotações utilizando a matriz de transformação?
27

4. ATIVIDADE 03 – TRANSFORMAÇÕES LINEARES E ESFORÇOS


ESTRUTURAIS

Relacione as imagens com as Transformações Lineares Planas (reflexão,


rotação, cisalhamento, dilatação e contração) e com os esforços em estruturas
das construções civis (torção, tração, cisalhamento, compressão):

Transformação Linear Plana:


__________________________________

Esforço na estrutura da construção


civil:____________________________

Fonte: http://www.blogdobraulio.com/2010_08_01_archive.html, acesso em 17/10/2013

Transformação Linear Plana:


__________________________________

Esforço na estrutura da construção


civil:____________________________

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/elevador/elevador.php, acesso em


17/10/2013
Transformação Linear Plana:
__________________________________

Esforço na estrutura da construção


civil:____________________________
28

Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2003-1/pontes/Viga%20Trelicada.htm,
acesso em 17/10/2013

Transformação Linear Plana:


__________________________________

Esforço na estrutura da construção


civil:____________________________

Fonte: http://acropoleengenharia.com.br/dicionario.html, acesso em 17/10/2013

Transformação Linear Plana:


__________________________________

Esforço na estrutura da construção


civil:____________________________

Fonte: http://coral.ufsm.br/decc/ECC1008/Downloads/ELS_NBR6118.pdf, acesso em


17/10/2013
Transformação Linear Plana:
__________________________________

Esforço na estrutura da construção


civil:____________________________

Fonte: http://spartaepa.blogspot.com.br/2012/03/bielas-forjadas-em-primeiro.html,
acesso em 17/10/2013
29

5. ATIVIDADE 04 – JUSTIFICANDO AS ASSOCIAÇÕES

Associe as Transformações Lineares Planas (reflexão, rotação,


cisalhamento, dilatação e contração) aos esforços das estruturas em
construção civil, justificando a relação:

I) Torção  __________________________(Transformação Linear) .


Justificativa:_____________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

II) Tração  __________________________(Transformação Linear) .


Justificativa:_____________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

III) Compressão  ______________________(Transformação Linear) .


Justificativa:_____________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________

IV) Cisalhamento  ______________________(Transformação Linear) .


Justificativa:_____________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
______________________________________________________
30

6. SOLUÇÕES DE ALGUMAS ATIVIDADES

ATIVIDADE 01- SONDAGEM INICIAL

4–2–3–1

ATIVIDADE 02 - TRANSFORMAÇÕES LINEARES PLANAS COM RECURSO


COMPUTACIONAL

As transformações ficam a cargo do aluno.

ATIVIDADE 03 - TRANSFORMAÇÕES LINEARES E ESFORÇOS


ESTRUTURAIS

CISALHAMENTO  CISALHAMENTO

DILATAÇÃO  TRAÇÃO

CONTRAÇÃO  COMPRESSÃO

ROTAÇÃO  TORÇÃO

CISALHAMENTO  CISALHAMENTO

DILATAÇÃO  TRAÇÃO

ATIVIDADE 04 - JUSTIFICANDO AS ASSOCIAÇÕES

I) ROTAÇÃO II) DILATAÇÃO III) CONTRAÇÃO IV) CISALHAMENTO


31

REFERÊNCIAS

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Alegre: Bookman, 2008. 599p.

ARAÚJO, Cláudia C. V. B. A metamatemática no livro didático de Álgebra


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Editora: American Mathematical Society. 1996. p. 1-32. Disponível em:
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del’algèbre linéaire en question. França: La Pensée Sauvage Éditions, 1997,
p. 286-289
32

BEHAJ, A.; ARSAC, G. La conception d’un cours d’Algèbre Lineaire. In:


Recherches en Didactique de Mathématiques, França, v.18, n° 3, 1998, p.
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BOLDRINI, José Luiz et al. Álgebra Linear, 3. ed. São Paulo: Harbra, 1980.
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BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÙJO, Jussara de Loiola(orgs.). Pesquisa


Qualitativa em Educação Matemática, 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2010. 114p.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto Armado Eu Te Amo – para


Arquitetos, 2. ed. revista e ampliada. São Paulo: Blucher, 2011. 254p.

BOYER, C. B.; MERZBACH, C. U., História da Matemática. 3. ed. São Paulo:


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BRONDINO, Nair Cristina Margarido; BRONDINO,Odney Carlos. Uma


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