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Objetivos gerais

O curso de FEB busca dar aos estudantes uma compreensão dos fenômenos econômicos, em
especial, mas também sociais e políticos que, a partir do século XVI, definiram o
desenvolvimento econômico brasileiro, inclusive em suas manifestações iniciais no que respeita
ao comércio internacional, ao mercado interno, à escravidão e à ocupação territorial. Para isso,
volta sua atenção à combinação entre os variados elementos da formação brasileira durante o
período colonial (sécs. XVI – XIX) e as interpretações acerca de tal formação.

Conteúdos

Mercantilismo e modernidade europeia; Interpretações acerca da formação e desenvolvimento


do Brasil e seus intérpretes; momentos da economia colonial exportadora: cana de açúcar,
mineração e escravidão; interiorização e mercado interno colonial; crise do sistema colonial.

Plano de Aulas

Unidade do Nº de Tema Bibliografia Bibliografia


Curso aulas/Datas complementar
Unidade 1 3 aulas Hugon, Paul. A Braudel, Fernand. As
política colonial do civilizações nem sempre
mercantilismo. In: dizem não. In: Civilização
História das doutrinas material, economia e
econômicas. São capitalismo. Séculos XV-
Mercantilismo e Paulo: Editora Atlas, XVIII. Os Jogos das
modernidade 1969 (10ª edição). trocas. São Paulo: Martins
europeia (séc. págs. 78-82 Fontes, 1998. págs. 495-
XIII-XVI) 518
Hugon, Paul. A
influência do Weber, Max. Introdução.
mercantilismo. In: op. In: A ética protestante e o
cit. págs. 82-85. espírito do capitalismo.
São Paulo: Martin Claret,
2001.

Unidade 2 3 aulas Furtado, Celso. 2ª Prado Jr, Caio. Início da


Parte: Economia agricultura. Em História
escravista de econômica do Brasil. São
primeira agricultura tropical
Paulo: Ed. Brasiliense,
avaliação (séculos XVI e XVII).
Subitens VIII 1980 (25ª edição)
Montagem do
sistema (Capitalização e nível
colonial: cana de renda na colônia
de açúcar e açucareira) e XI
(Formação do Bosi, Alfredo. Sob o
escravidão
complexo econômico signo de Cam. Em:
nordestino). Em: Dialética da Colonização.
Formação Econômica São Paulo: Cia das Letras,
do Brasil. São Paulo: 1992
Publifolha, 2000.
Alencastro, Luiz
Felipe de. África,
números do trafico
atlântico. Em:
Dicionário da
Escravidão e
Liberdade. Lilia
Schwarcz e Flávio
Gomes (orgs). São
Paulo: Cia das Letras,
2018.

Unidade 3 3 aulas Furtado, Celso. 3ª Linhares, Maria Yedda


Parte: Economia Leite. A pecuária e a
escravista mineira produção de alimentos na
(século XVIII). Op.
colônia. In: Szmrecsányi,
Cit..
Prado Jr, Caio. A Tamás (org). História
mineração e a econômica do período
Ocupação
ocupação do centro- colonial. São Paulo; Ed.
territorial e
Economia sul. Em: História Hucitec/EDUSP/Imprensa
mineira Econômica do Brasl. Oficial/ABPHE.
São Paulo: Ed.
Brasiliense, 1980 (25ª
edição), cap. 7.

Furtado, Celso.
Projeção da economia
açucareira: a pecuária.
In: op. cit. 2º parte,
subitem X.

Unidade 4 3 aulas Prado Jr, Caio. Souza, Laura de Mello


Sentido da e. Raimundo Faoro: Os
segunda Colonização. Em: Donos do Poder. Em: Um
avaliação Formação do Brasil
Banquete nos Trópicos .
Contemporâneo. São
Interpretações Paulo: Cia das Letras, Lourenço Dantas Mota
sobre a 2011 (edição original: (org). São Paulo: Senac,
formação 1942). 1999.
brasileira
Fragoso, João e Bastos, Elide Rugai.
Manolo Florentino O Gilberto Freire: Casa-
Arcaísmo como grande e Senzala. Em:
projeto. Mercado Um Banquete nos
Trópicos. Lourenço
Atlântico, sociedade
Dantas (org). são Paulo:
agrária e elite Senac, 1999.
mercantil em uma
economia colonial
tardia. Rio de Janeiro,
c. 1790 – c. 1840.
Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,
2001, cap. I.
(Introdução)
Unidade 5 3 aulas Holanda, Sérgio Maxwell, Kenneth.:
Buarque de. O Marquês de Pombal.
homem cordial. Em: Paradoxo do Iluminismo.
Raízes do Brasil. São São Paulo: Paz e Terra,
Paulo: Cia das Letras, 1996. cap. 2 e 3.
1995.
Caldeira, Jorge. História
Fragoso, João. e da Riqueza no Brasil. Rio
Gouvêa, Mª de de Janeiro: Estação Brasil,
Modernidade e Fátima (orgs). Nas 2017, cap. 11 (Economia
atraso no tramas das redes. Rio colonial, economia
mundo luso de Janeiro: Civilização metropolitana e o lugar
brasileiro Brasileira, 2010. do Brasil)
Introdução.
Alencastro, Luiz Felipe
Fragoso, João e de. O Trato dos Viventes.
Manolo Florentino O São Paulo: Cia das Letras,
Arcaísmo como 2000. Cap. 1.
projeto. Mercado
Atlântico, sociedade
agrária e elite
mercantil em uma
economia colonial
tardia. Rio de Janeiro,
c. 1790 – c. 1840.
Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,
2001, cap. V
(Arcaísmo como
projeto)

Avaliação:

O curso terá 2 avaliações escritas (dissertativas): a primeira compõe a N1, a segunda compõe a
N2. Além disso, haverá uma Prova Final em data marcada pela coordenação. Todas elas serão
compostas por uma proposta de texto a ser redigido pelo (a) estudante. Cada proposta contém
um tema geral pertinente ao curso e três itens específicos que devem ser desenvolvidos. Os
critérios de correção das avaliações seguem a seguinte rubrica:

a) Estrutura do texto (cumprimento das regras, coesão, coerência com a proposta): 2,0
(dois pontos);
b) Uso da Língua Portuguesa (gramática e vocabulário): 2,0 (dois pontos);
c) Primeiro item da proposta da prova: 2,0 (dois pontos)
d) Segundo item da proposta da prova: 2,0 (dois pontos)
e) Terceiro item da proposta da prova: 2,0 (dois pontos)

Bibliografia

Alencastro, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

Alencastro, Luiz Felipe de. África, números do trafico atlântico. Em: Dicionário da Escravidão
e Liberdade. Lilia Schwarcz e Flávio Gomes (orgs). São Paulo: Cia das Letras, 2018.

Bastos, Elide Rugai. Gilberto Freire: Casa-grande e Senzala. Em: Bamquete nos Trópicos.
Lourenço Dantas (org). são Paulo: Senac, 1999.

Bosi, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Cia das Letras, 1992.

Braudel, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. Séculos XV-XVIII. Os Jogos


das trocas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Caldeira, Jorge. A História da Riqueza no Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2017.

Fragoso, João e Manolo Florentino O Arcaísmo como projeto. Mercado Atlântico, sociedade
agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia. Rio de Janeiro, c. 1790 – c. 1840.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

Fragoso, João e Gouvêa, Mª de Fátima (orgs). Nas tramas das redes: Política e negócios no
Império Português, Séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

Furtado, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Publifolha, 2000.

Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

Hugon, Paul. História das doutrinas econômicas. São Paulo :Editora Atlas, 1969 (10ª edição).

Linhares, Maria Yedda Leite. A pecuária e a produção de alimentos na colônia. In:


Szmrecsányi, Tamás (org). História econômica do período colonial. São Paulo; Ed.
Hucitec/EDUSP/Imprensa Oficial/ABPHE.

Maxwell, Kenneth.: Marquês de Pombal. Paradoxo do Iluminismo. São Paulo: Paz e Terra,
1996.

Prado Jr, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Cia das Letras, 2011 (edição
original: 1942).

Prado Jr, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1980 (25ª edição)

Souza, Laura de Mello e. Raimundo Faoro: Os Donos do Poder. Em: Um Banquete nos
Trópicos . Lourenço Dantas Mota (org). São Paulo: Senac, 1999.

Weber, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2001.

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