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Tecnologia Sucroalcooleira
Wu Hong Kwong
Fenômenos de transportes
mecânica dos fluidos
Fenômenos de transportes
mecânica dos fluidos
Reitor
Targino de Araújo Filho
Vice-Reitor
Adilson J. A. de Oliveira
Pró-Reitora de Graduação
Claudia Raimundo Reyes
Coordenador do Curso de
Tecnologia Sucroalcooleira
Gilberto Miller Devós Ganga
UAB-UFSCar EdUFSCar
Universidade Federal de São Carlos Universidade Federal de São Carlos
Rodovia Washington Luís, km 235 Rodovia Washington Luís, km 235
13565-905 - São Carlos, SP, Brasil 13565-905 - São Carlos, SP, Brasil
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www.uab.ufscar.br www.editora.ufscar.br
uab@ufscar.br edufscar@ufscar.br
Wu Hong Kwong
Fenômenos de transportes
mecânica dos fluidos
2015
© 2010, Wu Hong Kwong
Concepção Pedagógica
Daniel Mill .
Supervisão
Douglas Henrique Perez Pino
Revisão Linguística
Clarissa Galvão Bengtson
Daniel William Ferreira de Camargo
Kamilla Vinha Carlos
Paula Sayuri Yanagiwara
Rebeca Aparecida Mega
Diagramação
Izis Cavalcanti
Juan Toro
Vagner Serikawa
ISBN – 978-85-7600-201-7
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer
forma e/ou quaisquer meios (eletrônicos ou mecânicos, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema de banco de dados sem permissão escrita do titular do direito autoral.
........... SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.6 Pressão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.2 Pressão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.5 Manometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.6 Empuxo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.5 Simplificações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
5.2 Simplificações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
5.3 Observação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
REFERÊNCIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
APRESENTAÇÃO
11
Unidade 1
Massa específica
Peso específico
Densidade
Viscosidade
A força dividida pela área na qual ela age é chamada de tensão. O vetor força
dividido pela área é o vetor de tensão, a componente normal da força dividida
pela área é a tensão normal, e a força tangencial dividida pela área é a tensão
de cisalhamento.
∆Fn dFn
σn = lim =
∆A → 0 ∆A dA
18
A tensão de cisalhamento τ s é, matematicamente, definida como:
∆Fs dFs
τs = lim =
∆A →0 ∆A dA
1.6 Pressão
∆Fn
P = lim
∆Aa →0 ∆A
19
Figura 1.8 Placas infinitas e paralelas.
20
Figura 1.11 Perfil de velocidade do fluido após um pequeno intervalo de tempo.
∆u
τα
∆y
ou
∆u
τ=µ
∆y
Como u geralmente não varia linearmente com y , então é mais exato fazer
∆y → 0 :
du
τ=µ Lei de Newton da viscosidade.
dy
µ
ν= cm 2 / s = stoke
ρ
du
Essa relação τ × é linear.
dy
velocidade de cisalhamento
Felizmente, muitos dos fluidos comuns, tais como o ar, a água e o óleo,
são newtonianos. Fluidos que não seguem a relação linear são chamados não
newtonianos e são tratados em livros sobre reologia.
22
Figura 1.14 Relação entre a tensão de cisalhamento e a velocidade de cisalhamento
para diversos tipos de fluido.
du
A relação τ × é não linear. Uma fórmula geral aproximada da relação
dy
é dada por:
n
du
τ=K
dy
em que:
K = índice de consistência
n = índice de comportamento
n = 1 newtoniano
n > 1 dilatante
0<n<1
du n -1 du
τ = K
dy dy
viscosidade aparente
23
du
Portanto, a viscosidade aparente diminui com o aumento de . Um exem-
dy
plo de fluido pseudoplástico é a solução de polímeros. A maioria dos fluidos não
newtonianos é pseudoplástica.
Assim:
du
τ = τp + µp , τ ≥ τp
dy
24
Uma complicação adicional ao comportamento não newtoniano é o efeito
transiente mostrado na Figura 1.16. Alguns fluidos requerem um aumento gradual
Figura 1.20 Vazão baixa. Uma corrente de tinta injetada num escoamento laminar irá
conservar-se numa linha fina.
Figura 1.21 Vazão alta. Uma corrente de tinta injetada num escoamento turbulento irá
quebrar-se e se difundir por todo o campo do escoamento.
ρub D
Re = adimensional
µ
inércia
efeito da
ρ ub D força inércia ρub2 L2
Re =
µ
força viscosa Lub µ
efeito viscoso 27
ub D
Re = outra forma para Re
ν
28
Figura 1.22 Escoamento de um fluido no interior de um tubo.
Exemplo 1.1
Hipóteses:
• escoamento unidimensional;
• regime estacionário;
πr 2 P − πr 2 (P + ∆P ) = 2 πrLτ
29
∆P
Então: τ = − r
2L
Na parede:
∆PD
τs = -
4L
du
τ = µ− (1.2)
dr
du
Foi colocado um sinal negativo porque é negativo.
dr
Substituindo a equação 1.2 na equação 1.1:
du
2 πrLµ - = -πr ∆P
2
dr
du
2Lµ = r ∆P
dr
∆P
du = rdr
2 µL
u ∆P r
∫umáx
du =
2 µL ∫0
rdr
Integrando:
∆P 2 r
[u ]uu máx
= r
4 µL 0
∆P 2
u − umáx =
4 µL
(r −0 )
30
∆P 2
u = umáx + r (1.3)
4 µL
∆P 2
umáx = − ri
4 µL
∆P 2 ∆P 2
u=− ri + r
4 µL 4 µL
∆P 2 r2
u=− ri 1 − 2
4 µL ri
r 2
u = umáx 1 −
ri
Portanto, o perfil de velocidade é parabólico, como pode ser visto na Figura 1.24.
Exemplo 1.2
r 2
u = umáx 1 − (1.4)
ri
31
A velocidade média é definida como:
1
A ∫∫
ub = udA (1.5)
A
umáx 2π ri
r 2
ub =
πri 2 ∫0 ∫0 1 − rdrd θ
ri
umáx 2π ri r3
ub =
πri 2 ∫0 ∫0 r − r 2 drd θ
i
r
u r2 r4
i
2π
ub = máx
πri 2 ∫0 − 2
dθ
2 4 ri 0
umáx 2π ri 2 ri 4
ub =
πri 2 ∫0 2 4r 2 dθ
−
i
umáx 2π ri 2 ri 2
ub =
πri 2 ∫0 2 − 4 d θ
umáx 2π ri 2
ub =
πri 2 ∫0 4
dθ
umáx 2π
ub =
4π ∫0 dθ
umáx
ub =
4π
[ θ] 0
2π
umáx
ub = 2π
4π
umáx
32 ub = velocidade média
2
Portanto, a velocidade média de um fluido em escoamento laminar no interior
de uma tubulação é a metade da velocidade máxima, como mostra a Figura 1.25.
33
Unidade 2
2.2 Pressão
Pode ser mostrado que a pressão exercida num ponto de um fluido estático
é igual em todas as direções. Assim, para o sistema de eixos cartesianos da
Figura 2.1, tem-se:
P é um campo escalar.
37
Figura 2.2 Elemento de fluido em repouso.
O peso do elemento pode ser obtido por: ρg (peso por unidade de volume);
m
como ρ = , então:
V
m
ρg = g ,, em que mg é a força peso.
V
Direção x:
38 ∑ Fx = Px ∆y ∆z − Px + ∆x ∆y ∆z = 0
Direção y:
∑ Fy = Py ∆x ∆z − Py + ∆y ∆x ∆z − ρ
∆
x ∆y
g ∆z =0
w V
Direção z:
∑ Fz = Pz ∆x ∆y − Pz + ∆z ∆x ∆y = 0
F
Dividindo tudo por ∆x ∆y ∆z e sendo f = tem-se:
V
Px − Px + ∆x
∑f x =
∆x
=0
Py − Py + ∆y
∑f y =
∆y
− ρg = 0
Pz − Pz + ∆z
∑f z =
∆z
=0
f ( x + ∆x ) − f ( x ) ∂f
lim =
∆x →0 ∆x ∂x
∂Px
∑f x =−
∂x
=0
∂Py
∑f y =−
∂y
− ρg = 0
∂Pz
∑f z =−
∂z
=0
39
Portanto, a pressão só varia com y.
dP
= -ρg
dy
P y
∫P dP = ∫y
0 0
−ρgdy y 0 = nível de referência
P y
∫P dP = −ρg ∫y
0 0
dy
P − P0 = −ρg ( y − y 0 )
P − Patm = ρg ( y 0 − y )
Portanto, a pressão:
Exemplo 2.1
Pg - pressão manométrica
Pg = Pabs − Patm
41
Para o caso de superfície livre:
ρgh = P − Patm
Pg
Pg = ρgh
Exemplo 2.2
14,7 psi = 30 in Hg
Solução:
14,7
Patm = 30 , 55 = 15 psia
30
A unidade de pressão é psi, a letra “a” no final é para frisar que o valor da
pressão é de pressão absoluta.
Pamb ,B = 60 − 20 = 40 psia
Pabs ,C = Pamb ,B
Pabs ,C = 40 psia
Pman ,C = 40 − 15 = 25 psi
2.5 Manometria
43
A = área da seção transversal do tubo
Patm = ρgh
44
Exemplo 2.3
Figura 2.9 Manômetro aberto simples para medir PA em relação à pressão atmosférica.
PB = ρ1gh1 + PA
PC = ρ2 gh2 + Patm
Solução:
A pressão no ponto 1 é:
P2 = PB + ρH2O gx + ρF gh
PA − PB = ρF gh − ρH2O gh
(
PA − PB = ρF − ρH2O gh)
kg m m 1 N
3 2
m = kg 2 2 = 2 = Pa
m s s m m
47
Unidade 3
1. conservação de massa;
51
Figura 3.1 Volume de controle – região no espaço através do qual escoa o fluido.
dV - volume elementar
dA - superfície elementar
ou
Análises preliminares
O produto uA tem dimensão de volume por tempo ou vazão volumétrica ((wv ).) .
L 2 L3 volume
wv = uA = L =
θ θ tempo
M L 2 M massa
w = ρuA = L =
L3 θ θ tempo
Assim, w = ρw v
53
Figura 3.3 Decomposição do vetor u nas componentes normal e tangencial em dA
u cos αdA
ρu cos αdA
A massa contida no volume elementar é ρdV , e integrando para todo o
volume e controle, tem-se a massa total M.
dM d
acúmulo = = ∫∫∫ ρdV
dθ dθ V
em que: ρ = massa/volume, V = volume
54
Balanço global de massa
d
∫∫ ρu cos αdA + ∫∫∫ ρdV = 0 BGM
A dθ V
3.5 Simplificações
Nas situações mais comuns, todo fluxo para dentro é normal a uma área
A1, e todo fluxo para fora é normal a A2. O escoamento é paralelo às outras su-
perfícies de controle. Considera-se ainda que a massa específica ρ seja unifor-
me nas seções transversais de entrada ou de saída. Nesse caso, a integração
na superfície S reduz-se à integração apenas nas áreas A1 e A2. Designando a
massa total contida no volume de M, tem-se, então:
d
∫∫ ρu cos αdA + ∫∫∫ ρdV = 0
A
dθ
V
∫∫ ρu cos αdA + ∫∫ ρu cos αdA M
A1 A2
dM
∫∫ ρu cos αdA + ∫∫ ρu cos αdA + =0
A1 A2 dθ
55
dM
ρ1 ∫∫ u cos αdA + ρ2 ∫∫ u cos αdA + =0
A1 A2 dθ
dM
ρ2 ∫∫ u 2 dA2 - ρ1 ∫∫ u1dA1 + =0
A2 A1 dθ
1 1 dM
ρ2 A2 ∫∫ u2 dA2 - ρ1A1 ∫∫ u1dA1 + =0
A2 A2 A1 A1 dθ
1
Lembrando que ub = ∫∫ udA, então:
AA
dM
ρ2 ub2 A2 - ρ1ub1 A1 + =0
dθ
dM
ρ2 ub2 A2 − ρ1ub1 A1 + =0
dθ
w2 w1
dM
w 2 − w1 + =0
dθ
dM
∆w + =0 BGM
dθ
Exemplo 3.1
56
Figura 3.5 Volume de controle escolhido.
Dados:
D1 = 1 m
D2 = 0 , 5 m
ρ = 1 g / cm3 = 10 3 kg / m3
wv1 = 0 ,1 m3 / s
µ = 1 poise = 1 g / cm s = 10 −3 kg /10 −2 m s = 0 ,1 kg / m s
Solução:
dM
BGM: ∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
w 2 − w1 = 0
w1 = w 2
( )
w1 = w v1 ρ = 0 ,1 10 3 = 10 2 kg / s
w1 10 2
w1 = ρub1 A 1⇒ ub1 = = = 0 ,127 m/ s
ρA 1
10 3
( )
π 12
4
ub1 = 0 ,127 m/ s
w1 10 2
w1 = w 2 ⇒ w1 = ρub2 A2 ⇒ ub2 = = = 0 , 509295 m/ s
ρA2
10 3
(
π 0 ,5 2 )
4
2r 2
u = 0,64 1 - m/s
D1
Dados:
D1 = 1,6 m
D2 = 32 cm = 0 , 32 m
Solução:
dM
BGM: ∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
w1 = w 2
A1
ρub1 A1 = ρub2 A2 ⇒ ub2 = ub1
A2
1
A velocidade média (ub ) é definida por: ub1 = ∫∫ udA1
A1 A1
58
1 2π D1 2 2r 2
ub1 = ∫ ∫ 0,64 1 - rdrd θ
A1 0 0 D1
D1 2
0,64 2π r 2 4r 4
ub1 = ∫ - dθ
A1 0 2 4D12 0
0,64 2π D12 D4
ub1 = ∫0 - 1 2 dθ
A1 8 16D1
0,64 D12
ub1 = 2π
A1 16
0,64 D12
ub1 = π = 0,32 m/s
D12 8
π
4
πD12 4 1,6 2
Então ub2 = 0,32 = 0,32 = 8 m/s
πD22 4 0,32 2
ub2 = 8 m/s
Exemplo 3.3
Água escoa em regime permanente com velocidade média ub1 = 0,6 m/s
em um tubo de diâmetro interno de 2,4 cm (Figura 3.7). Na extremidade desse
tubo há um disco com 20 pequenos furos, cada um destes tendo 2 mm de diâ-
metro. Calcule a velocidade u b2 da água na saída.
Dados:
D1 = 2,4 cm
D2 = 2 mm = 0,2 cm
59
ρ = 1 g /cm3 = 10 3 kg/m3
Solução:
dM
BGM: ∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
w1 = w 2
w1 = w v1 ρ = ub1 A 1ρ
πD12
w1 = ub1 ρ
4
w 2 = w v 2 ρ = ub2 A2 ρ
πD22
w 2 = ub2 20 ρ
4
πD12 πD22
ub1 ρ = ub2 20 ρ
4 4
ub1 D12
ub2 =
20D22
0,6 ( 2,4 )
2
Exemplo 3.4
60
Figura 3.8 Tubo poroso.
Solução:
dM
BGM: ∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
w1 = w parede + w 2
w parede = ∫0 ρ 3 dl
L
l/ms
w1 = ∫0 ρ3dl + w 2
L
w1 = ρ3L + w 2
wv1 ρ = ρ3L + wv 2 ρ
wv1 = 3L + wv 2
150 = 3 (10 ) + wv 2
wv 2 = 120 l / s
61
Neste caso, em que a vazão de saída pela superfície lateral é uniforme, a va-
zão w parede poderia ter sido calculada de forma mais simples, utilizando-se a regra
de três:
1m 3 l/s
10 m w parede
w parede = 3 (10 ) = 30 l / s
62
Unidade 4
∆E = Q − W
u2
E
= U
+ + gz
energia total energia interna 2
energia potencial
massa massa energia cinética
massa
massa
Análises preliminares
E
ρ
uAE= fluxo de energia
M E
θ
θ M
calor
q=
tempo
A convenção para Q é:
A convenção para W é:
∫∫ ρu cos αEdA
A
d dE
∫∫∫ ρEdV =
d θ V dθ
e E é a energia total contida no volume de controle.
Sejam:
calor
q=
tempo
trabalho
W =
tempo
d
∫∫ ρu cos αEdA + ∫∫∫ ρEdV = q − W BGE (4.1)
A dθ V
67
É usual dividir o trabalho em diversas categorias, como se segue.
• WS
Trabalho puramente mecânico (trabalho realizado pelo sistema sobre
as vizinhanças em consequência do trabalho que é transferido através
da superfície de controle). Podem-se tomar como exemplos as bombas
e as turbinas.
• ∫∫ ρu cos αp V dA
A volume deslocamento
massa
Trabalho realizado pelo fluido quando ele entra e sai do volume de con-
trole (trabalho de escoamento).
• ∫∫ uS p cos βdAS
AS
Da termodinâmica:
H
= U
+ p V (4.3)
entalpia energia interna volume
massa massa massa
d
∫∫ ρu cos αEdA + ∫∫∫ ρEdV = q - WS + ∫∫ ρu cos αpVdA + ∫∫ uS p cos βdAS
A dθ V A AS
68
∂E
∫∫ ρu cos αEdA + = q - WS + ∫∫ ρu cos αpVdA + ∫∫ uS p cos βdAS
A ∂θ A AS
u2 ∂E
∫∫ ρu cos α U + + gz dA + = q - WS + ∫∫ ρu cos αpVdA + ∫∫ uS p cos βdAS
∂θ
A =H - pV 2 A AS
(4.4)
u2 ∂E
∫∫ ρu cos α H − pV + + gz dA + = q − WS + ∫∫ ρu cos αpVdA + ∫∫ uS p cos βdAS
A 2 ∂θ A AS
u2 ∂E
∫∫ uS p cos βdAS + ∫∫ ρu cos α + gz + H dA + = q − WS BGE
AS A 2 ∂θ
dV = u cos αdA
Figura 4.3 Fluxo de fluido com velocidade u e ângulo α em relação à normal através de
dA desloca uma quantidade dV de fluido.
• ∫0 pdV
• ∫∫ pu cos αdA
A
•
∫∫ ρ
V pu cos αdA
A massa total no volume deslocamento
69
W = ∫∫ uS p cos βdAS
AS
dL
uS =
dt
cos β = 1
W = ∫∫ uS pdAS
AS
dW dL
W = = ∫∫ p dAS
dt A
dt
S
dW = ∫∫∫ pdVS
VS
4.3 Simplificações
70
Nas situações mais comuns, todo fluxo para dentro é normal a uma área A1
e todo fluxo para fora é normal a A2. O escoamento é paralelo às outras super-
fícies de controle. Considera-se ainda que a massa específica ρ seja uniforme
nas seções transversais de entrada ou de saída. Nesse caso, a integração na
superfície S reduz-se à integração apenas nas áreas A1 e A2.
ρ = constante na área
+1 sai
cos α =
−1 entra
u2 ∂E
∫∫ ρu cos α 2 + gz + H dA + ∂θ = q − W S
A
ρ2
∫∫ u2 dA2 + ρ2 ∫∫ u2 gz2 dA2 + ρ2 ∫∫ u2 H2 dA2
3
2 A2 A2 A2
ρ ∂E
− 1 ∫∫ u13 dA 1 − ρ1 ∫∫ u1gz1dA 1 − ρ1 ∫∫ u1H1dA 1 + = q − W S
2 A1 A A
∂θ
1 1
1
A ∫∫
Lembrete: zav = zdA
A
Então:
(u )3
av
=
1
A ∫∫
u 3 dA
A
1
(ugz )av
A ∫∫
= ugzdA
A
1
(uH )av
A ∫∫
= uHdA
A
Logo,
71
ρ2 A2 3
2
( )
u2
av
+ ρ2 A2 g (u 2 z 2 )av + ρ2 A2 (u 2 H 2 )av
ρ1A1 3 ∂E
−
2
u1( )
av
− ρ1A1g (u1z1 )av − ρ1A1 (u1H1 )av +
∂θ
= q − WS
Agora,
w = ub ρA w = wv ρ
w2
2 ub2
( )
u 23
av
+
w2 g
ub2
w
(u2 z 2 )av + 2 (u2 H 2 )av
ub2
∂E
w
− 1 u13
2 ub1
( ) av
−
w1g
ub1
w1
(u1z1 )av − (u1H1 )av + = q − WS
ub1 ∂θ
1 w u
∆
3
( ) av
+ g∆
w (uz )av
+∆
w (uH )av
+
∂E
= q − WS
2 ub ub ub ∂θ
w1 = w 2 = w
então:
energia
E = ME energia = massa
massa
1
∆
( )
u3
av
+ g∆
(uz )av
+∆
(uH )av M ∂E
+ = Q − WS
2 ub ub ub w ∂θ
Considerando:
∂E
• sem acúmulo de energia ⇒ =0
∂θ
temperatura
temperatura ⇒ ((uH
⇒ uH ))av =
=uubHH
av b
ub2
∆ + g ∆z + ∆H = Q − WS
2
Exemplo 4.1
r 2 u
u = umáx 1 − e ub = máx
ri 2
Solução:
1
(u )3
av
= ∫∫
A A
u 3 dA
3
1 r 2
(u )3
av
= ∫∫ umáx
A A
1 − dA
ri
3
1 r 2
(u )
2π ri
∫0 ∫0
3
= 2 umáx 1 − rdrd θ
av πri ri
3
u3 r 2
(u )
2π ri
∫0 ∫0
3
= máx 1 − rdrd θ
av πri 2 ri
3
umáx
( )
u3
av
=
4
73
umáx
Agora, ub =
2
(u ) 3
av
=
2
umáx
ub 2
(u ) 3
av
= 2ub2
ub
Num sistema existe perda de energia mecânica sem que esta se transforme
em energia cinética, potencial ou WS. Em um fluido escoando numa tubulação,
como mostrado na Figura 4.6, o decréscimo na energia de pressão é transforma-
do em aumento de energia interna devido ao atrito ( p2 < p1 ) , e isso causa aumento
de temperatura. Essa energia mecânica é, para todos os fins práticos, “perdida”. É
conveniente escrever o balanço de energia envolvendo termos que dizem respeito à
energia mecânica, dessa forma ele é chamado de balanço de energia mecânica.
p2
∆H = Q + ∫ V
dp + lw
p1
volume deslocamento
massa
∆ub2 dp
p2
2
+ g
∆z + ∫p1ρ
+ lw +
WS
=0
potencial
cinética
perda trabalho de eixo
pressão (energia
(compactação perdida)
de moléculas)
∆ub2 p2 dp
+ g ∆z + ∫ + lw + WS = 0
2 p1 ρ
p2 dp p
74 ∫p1 ρ
=∆
ρ
∆ub2 ∆p
+ g ∆z + + lw + WS = 0
2 ρ
Equação de Bernoulli
Para WS = 0 e lw = 0 :
∆u b2 ∆p
+ g∆z + =0
2 ρ
∆u b2 ∆p
+ ∆z + =0
2g γ
em que: γ = ρg
( )
• perda na turbina ( lwt ) ou bomba lwp .
75
Sistemas que contêm turbina
lw = lwf + lwt
perda total perda na tubulação perda na turbina
∆ub2 p2 dp W
+ g ∆z + ∫ + lwf + S = 0
2 p1 ρ ηt
lw = lwf + lwp
perda total perda na tubulação perda na bomba
( )
Para bomba, WS < 0 . A eficiência da bomba (ηp ) é definida como:
∆ub2 p2 dp
+ g ∆z + ∫ + lwf + ηpWS = 0
2 p1 ρ
Na equação de Bernoulli,
∆ub2 ∆p
+ g ∆z + =0
2 ρ
ub2 ub2
ρ 2 + ρgz 2 + p2 - ρ 1 + ρgz1 + p1 = 0
2 2
u b2
p+ρ
2
Figura 4.8 Medidores de pressão: a) tubo piezométrico; b) tubo de Pitot; c) tubo de Pitot
estático compacto; d) diagrama esquemático do tubo de Pitot compacto.
77
Figura 4.9 Tubo de Pitot simples.
u b21 p 2 - p1
+ =0 (4.5)
2 ρ
2 ∆p
u =C
ρ
2g ( ρm - ρ ) ∆h
u =C
ρ
Exemplo 4.2
Solução:
1
p s - p0 = ρu02
2
2 ( ps − p0 )
u0 =
ρ
2 (0 ,150 )(9810 )
u0 =
1, 23
u0 = 48 , 9 m/ s
Exercício 1
Uma indústria precisa bombear água a uma vazão de 0,005 m3/s de uma
represa para seu reservatório. Num projeto preliminar constatou-se que seriam
necessários 1000 m de cano e que o desnível do reservatório até a represa é de
100 m. A indústria dispõe do seguinte material: 79
Cano 1 perda por metro 0,2 m2/s2
custo por metro US$ 100,00
Bomba A potência 20 hp
custo US$ 25000,00
Bomba B potência 10 hp
custo US$ 20000,00
Solução:
1000 m de cano
wv = 0 , 005 m3 / s
∆ub2 ∆p
BGEM (1) e (2): + + g ∆z + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
=0 ub2 =ub1
=0 atmosfera
∆ub2 ∆p
+ + g ∆z + lwf + ηp WS = 0
2 ρ
=1 admitindo
g ∆z + lwf + WS = 0
Cano 1:
g ∆z + lwf1 + WS1 = 0
WS1 = −1180 m 2 / s 2
Potência da bomba 1:
WS1 = wWS1
BGM entre 1 e 2:
dM
∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
w1 = w 2 = w
w = ρw v
w = 1000 (0 , 005 ) = 5 kg / s
81
Cano 2:
g ∆z + lwf2 + WS2 = 0
WS2 = −2480 m 2 / s 2
Potência da bomba 2:
WS2 = wWS2
Exercício 2
Dados: D1 = 3 cm; D2 = 1, 5 cm
82
Solução:
∆h = 6 cm
w = 0 , 3 kg / s
D1 = 3 cm
D2 = 1, 5 cm
pA = p1 + ρgL + ρg ∆h
pA = p2 + ρgL + ρm g ∆h
p1 + ρgL + ρg ∆h = p2 + ρgL + ρm g ∆h
p1 + ρg ∆h = p2 + ρm g ∆h
p1 − p2 = ρm g ∆h − ρg ∆h
p1 − p2 = ( ρm − ρ ) g ∆h
(
p1 − p2 = 5 ×10 3 − 1 ×10 3 ) (9 , 8 ) (0 ,06 ) = 2352 N / m 2
∆ub2 ∆p
BGEM (1) e (2): + + g ∆z + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
∆ub2 ∆p
+ + lwf = 0
2 ρ
ub22 - ub21 p2 - p1
+ + lwf = 0
2 ρ
ub21 - ub22 p1 - p2 83
lwf = +
2 ρ
dM
BGM (1) e (2): ∆w + =0
dθ
dM
w 2 − w1 + =0
dθ
w 2 − w1 = 0
w1 = ρub1 A1
w1
ub1 =
ρA1
0,3
ub1 = = 0 , 4244 m/ s
(1000 )
(
π 0 , 03 2 )
4
w 2 = ρub2 A2
w2
ub2 =
ρA2
0,3
ub2 = = 1,6977 m / s
(1000 )
(
π 0 , 015 2 )
4
ub1 = 1,6977 m/ s
ub2 = 0 , 4244 m/ s
(
−349 , 9 = 5 × 10 3 − 1 × 10 3 ) (9 , 8 ) ∆h ′
∆h ′ = −8 , 926 × 10 −3 m
∆h ′ = −0 , 8926 cm
Exercício 3
1 hp = 550 lbf
Solução:
∆ub2 ∆p
BGEM (1) e (5): + + g ∆z + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
Estimativa de lwf 4 -5
85
A descarga do cano no ponto 4 é um jato paralelo e eventualmente a velo-
cidade do jato é dissipada.
0 - ub24 0 - p4
BGEM (4) e (5): + g ( z5 - z4 ) - + lwf 4 -5 = 0
2 ρ
p4 = ρg ( z 5 - z 4 )
ub24
lwf 4 -5 =
2
Cálculo de ub4 :
wv = ub4 A4
0 , 5 = ub4 (0 , 04 )
WS = −1391,12 ft 2 / s 2
Agora,
43402 , 9
WS = = 1349 , 00 lbf ft / s
32 ,174
1349 , 00
WS = = 2 , 452 hp
550
86
Exercício 4
Solução:
wv = ub4 A
1
wv = 20 = 0 ,138888 ft / s
3
144
(3) e (4):
dM
BGM: ∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
w3 = w4
ρub3 A3 = ρub4 A4
ub3 A3 = ub4 A4
A4
ub3 = ub4
A3
=0 , manométrica
ub24 − ub23 p4 − p3
BGEM: + =0
2 ρ
87
20 2 - 6,66666 2 p
- 3 =0
2 62,4
∆ub2 ∆p
BGEM (1) e (3): + + g ∆z + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
∆ub2 ∆p
+ g ∆z + + ηpWS = 0
2 ρ
=0 =0 , manométrica
ub23 − ub21 =0
p − p1
+ g z3 − z1 + 3 + ηp WS = 0
2 ρ
=1
6 ,66666 2 11093 , 3
+ 32 ,174 ( −5 ) + + WS = 0
2 62 , 4
WS = −39 ,1294 ft 2 / s 2
∆ub2 ∆p
BGEM (1) e (2): + + g ∆z + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
∆ub2 ∆p
+ g ∆z + =0
2 ρ
=0 =0 , manom
métrica
ub22 − ub21 =0
p − p1
+ g z2 − z1 + 2 =0
2 ρ
ub2 = ub3
6 ,66666 2 p
+ 32 ,174 ( −5 ) + 2 = 0
2 62 , 4
p2 = 8651,62 poundal / ft 2
88
Unidade 5
d (Mu x )
Fx =
dθ
componente vetor força
em que u x é a velocidade, Fx a força, M a massa e θ o tempo.
Direção x :
Figura 5.1 Fluxo de fluido com velocidade u e ângulo α em relação à normal N através
de dA desloca uma quantidade dV de fluido.
sai − entra + acúmulo = ∑ Fx
∂
acúmulo = ∫∫∫
∂θ V
u x ρdV
Px
Px componente do vetor de Q.M. 91
∂Px
∫∫ ux ρu cos αdA + ∂θ = ∑
x
F
A forças para manter o volume de con
ntrole fixo
∑ Fx = Fxp +
Fxd
+ Fxg +
Rx
pressão cisalhamento gravidade força externa a ser aplicada no V.C.
atrito
Figura 5.2 Dois volumes de controle diferentes. Um envolve a lateral do tubo e o outro não.
∂Px
∫∫ ux ρu cos αdA + ∂θ = Fxp + Fxd + Fxg + Rx BGQM
A
5.2 Simplificações
Nas situações mais comuns, todo fluxo para dentro é normal a uma área A1 ,
e todo fluxo para fora é normal a A2 . O escoamento é paralelo às outras super-
fícies de controle. Considera-se ainda que a massa específica ρ seja uniforme
nas seções transversais de entrada ou de saída. Nesse caso, a integração na
superfície S reduz-se à integração apenas nas áreas A1 e A2 .
ρ = constante na área
92 u ⊥ ao V .C.
∂Px
ρ2 ∫∫ u x22 dA2 - ρ1 ∫∫ u x21 dA1 + = ∑ Fx
A2 A1
∂θ
A2 A1 ∂Px
ρ2 ∫∫ u x 2 dA2 -
2
ρ1 ∫∫ u x1 dA1 +
2
= ∑ Fx
A2 A
A1 A ∂θ
2 1
Agora,
(u )2
x av =
1
A ∫∫A
u x2 dA
então:
∂Px
( )
ρ2 u x2
av ,2
A2 − ( )
ρ1 u x2
av ,1
A1 +
∂θ
= ∑ Fx
∂Px
( ) ( )
ub2 ub1
ρ2 u x2 A2 − ρ1 u x2 A1 + = ∑ Fx
ub2 av ,2 ub1 av ,1 ∂θ
Mas w = ρu b A
( )
w 2 u x2 ( )
w1 u x2
∂Px
av ,2
− av ,1
+ = ∑ Fx
ub2 ub1 ∂θ
∆
( )
w u x2
av
+
∂Px
= ∑ Fx
ub ∂θ
∂Px
No estado estacionário, =0
∂θ
∆
( )
w u x2
av
= ∑ Fx
ub
∆wu x = Fxp + Fxd + Fxg + R x 93
Direção y :
∆wu y = Fyp + Fyd + Fyg + R y
Direção z :
∆wu z = Fzp + Fzd + Fzg + R z
Exemplo 5.1
Calcule a força que deve ser aplicada para manter a curva em equilíbrio.
p1 e p 2 , pressões manométricas
Solução:
dM
BGM: ∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
w1 = w 2 = w
94
BGQM:
estado estacionário
ρ = constante na área
Direção x :
∂Px
∆wu x + = Fxp + Fxd + Fxg + Rx
∂θ
∂Px
∆wu x + = Fxp + Fxd + Fxg + Rx
∂θ
=0 de
evido ao V.C. =0 gravidade na direção x
=0
Fxp é a integral das forças de pressão agindo sobre a superfície de controle do
volume de controle. Se parte da superfície de controle é sólida e essa parede está
envolvida pela superfície, existe uma contribuição para Fxp devida à pressão
sobre a parte externa da parede; ela é então a pressão atmosférica. Toma-se
a pressão como dirigida para dentro da superfície de controle, perpendicular-
mente a esta, nos pontos onde a superfície corta o fluido. Em A1 existe uma
força pabs ,1 dirigida à direita. Em A2 existe uma força pabs ,2 perpendicular na
extremidade. Por outro lado, a pressão atmosférica patm atuando sobre o lado
de fora do bocal exerce uma força equivalente a patm ( A1 − A2 cos α ), dirigida para
a esquerda. Assim, o valor líquido da força Fxp é p1A1 - p2 A2 cos α .
( )
w u x 2 − u x1 = p1A1 − p2 A2 cos α + R x
w (u 2 cos α − u1 ) = p1A1 − p2 A2 cos α + R x
R x = w (u 2 cos α − u1 ) + p2 A2 cos α − p1A1
Direção y :
∂Py
∆wu y + = Fyp + Fyd + Fyg + R y
∂θ
∂Py
∆wu y + = Fyp + Fyd + Fyg + R y
∂θ
95
=0 de
evido ao V.C.
=0
w u y 2 − u y1 = p2 A2 senα − Mg + R y
=0
w ( −u 2 senα ) = p2 A2 senα − Mg + R y
R y = − p2 A2 senα + Mg − wu 2 senα
Exemplo 5.2
Dados:
u1 = 70 ft / s
p1 = 20 psi
D = 2 in = 2 /12 ft
ρ = 62 ,14 lb/ ft 3
R =?
Solução:
dM
BGM: ∆w + =0
dθ
=0 estado estacionário
96
w1 = w 2
ρu1A = ρu 2 A ⇒ u1 = u 2
BGQM:
estado estacionário
ρ = constante na área
u = constante na área
Direção x :
∂Px
∆wu x + = Fxp + Fxd + Fxg + Rx
∂θ
=0 devido ao V.C. =0 gravidade
e na direção y
=0
( )
w u x2 − u x1 = p1 A1 + Rx
( )
w 0 − u x1 = p1 A1 + Rx
Rx = − p1 A1 − wu x1
w = ρuA
2
2
π
12
w = 62 ,14 (70 ) = 94 , 9 lb / s
4
2
2
π
12
Rx = −20 (32 ,17 ) 12 2 ( ) 4
− 94 , 9 (70 ) = −8664 , 3 lb ft / s 2 ou poundal
Direção z :
∂Pz
∆wuz + = Fzp + Fzd + Fzg + Rz
∂θ
=0 pressão manométrica é nula =0 de
evido ao V.C. =0 gravidade na direção y
=0
∆wuz = Rz
Rz = 94 , 9 (70 ) = 6643 lb ft / s 2 ou poundal 97
5.3 Observação
ub3
α=
(u )
3
av
Então a equação é:
u b2
∆ + g∆z + ∆H = Q - WS
2α
1
Laminar: α =
2
Exercício 1
ρ = 62,4 lb /ft 3
Solução:
Figura 5.9 Jato de fluido através das duas superfícies permeáveis nos pontos 1 e 2.
u1 = 110 - uL
u1 = 110 - 70 = 40 ft /s
Direção x :
∆wu x = R x
( )
w u x 2 − u x1 = R x
( )
w −u 2 cos 30 − u1 = R x
99
(
w −u1 cos 30 − u1 = R x )
( )
wu1 − cos 30 − 1 = R x
w = ρub A
π (3 12 )
2
Direção y:
∆wu y = R y
( )
w u y 2 − u y1 = R y
(
w u 2 sen30 − 0 = R y)
122 , 522 (40 ) sen30 = R y
R y = 2540 , 442 poundal = 76 ,1621 lbf
R 2 = 284, 2 2 + 76 ,16 2
R = 294, 2680 lbf
Figura 5.10 Composição da força de resistência R a partir de R x e de R y .
θ = 14,9999
100
Exercício 2
Água jorra sobre uma placa com uma força de 150 kgf. Essa água é prove-
niente de um sistema no qual está acoplado um elemento realizador de trabalho.
Um manômetro, situado antes do elemento, registra 2 kgf/cm2, e os diâmetros
das tubulações antes e depois do elemento são, respectivamente, 30 e 15 cm.
Pergunta-se: o elemento realizador de trabalho é uma bomba ou uma turbina?
Qual a sua potência em hp?
Solução:
p1 = 2 kgf / cm 2 (manométrica)
D1 = 30 cm
D2 = 15 cm
ρ = 1000 kg / m 3
g = 9 ,8 m/ s 2
1 kgf = 9 , 8 N
1 hp = 745 ,6 W
A dica para resolver este problema é a seguinte: para saber o tipo do ele-
mento realizador de trabalho, é preciso aplicar o BGEM entre duas superfícies
apropriadas. Neste caso, essas duas superfícies são as superfícies 1 e 2.
101
∆ub2 ∆p
BGEM (1) e (2): + g ∆z + + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
∆ub2 ∆p
+g∆
z+ + lwf + ηp WS = 0
2 =0
ρ =0 , sem
atrito =1
∆ub2 ∆p
+ + WS = 0
2 ρ
ub22 - ub21 p2 - p1
+ + WS = 0
2 ρ
=0 , atmosfera
ub22 - ub21 p2 - p1
+ + WS = 0
2 ρ
Direção x:
∆wu x = Fxp + Fxd + Fxg + Rx
∆wu x = 0 + 0 + 0 + Rx
(
w u x3 − u x2 = R x )
w u x3 − u x2 = R x
=0 , bateu na placa
−wu x2 = Rx
w 2 = ρub2 A2
w = ρub2 A2
102
π (0,15 )
2
w = 1000ub2
4
w = 17 ,6714ub2
logo
-17,6714ub2 u x 2 = -1470
u x 2 = 9,1205 m/s
dM
BGM (1) e (2): ∆w + =0
dθ
dM
w 2 − w1 + =0
dθ
w 2 − w1 = 0
ρub2 A2 − ρub1 A1 = 0
ub2 A2 − ub1 A1 = 0
A2
ub1 = ub2
A1
πD22
ub1 = ub2 4
πD12
4
D22
ub1 = ub2
D12
0 ,15 2
ub1 = 9 ,1205 = 2 , 2801m / s
0 , 3 2
103
Substituindo os valores no BGEM
( )
p1 = 2 9 , 81 ×10 4 = 1, 962 ×10 5 Pa
Potência
WS = wWS
w = 17 ,6714ub2
104
Unidade 6
Camada limite
6.1 Introdução
Não existe uma linha divisória precisa entre a região de escoamento poten-
cial e a camada limite.
ρu0 x
Rex =
µ
µ u x
Lembrando que v = , temos: Rex = 0
ρ v
A transição de escoamento laminar para turbulento, em uma placa lisa,
ocorre na faixa de número de Reynolds entre 2 × 10 5 e 3 × 10 6 . O número crítico
de Reynolds Rec para a transição numa placa plana é geralmente tomado como
5 × 10 5 . Esse valor, na prática, é fortemente dependente das condições de rugo-
sidade superficial e do “nível de turbulência” da corrente livre.
ux
Como se aproxima de 1,0 apenas quando y → ∞ , é costume escolher
u0
a espessura da camada limite δ como sendo o ponto em que u x = 0 , 99u0 .
108
6.2.1 Perfil de velocidade na camada limite laminar
d 2 f ( η) d 3 f ( η)
f ( η) +2 =0 (6.1)
d η2 d η3
y = 0 u x = u y = 0 ⇒ η = 0 f = f’ = 0
y = ∞ u x = u0 ⇒ η = ∞ f’ =1
ux
f’ =
u0
1 νu0
uy =
2 x
( ηf’ − f)
109
Figura 6.3 Velocidade u x u0 em função de η .
gráfico
Dado ( x , y ) ⇒ η ⇒ u x
Para y = δ u x = 0 , 9 u0
Pelo gráfico u x = 0 , 9 u0 ⇒ f’ = 1 ∴ η = 5
u0
Como η = y
νx
νx 5
Temos: δ = 5 = espessura da camada limite
u0 Re
u x = u0 f ′
u x = u0 0,33206 η -
u0
u x ≅ u0 0,332 y
νx
∂u x u
≅ u0 0,332 0
∂y νx
∂u x u0
≅ 0,332u0
∂y y =0
νx (6.3)
ρu 2 ρu 2
FD = CD A FD = CD A
2 2
coeficiente de resistência
ρu 2 ρu 2
FL = CL A FL = CL A
2 2
coeficiente de sustentação
A = área característica
111
6.3.1 Resistência em escoamento sobre uma placa plana
∂u
τ s = µ x τ s = tensão de cisalhamento em y = 0
∂y y =0
u0
τ s = µ0 ,332 u0
νx
dFd = τs dA
dFd = τs dxdz
b L
Fd = b ∫ ∫0 τsdxdz
0
L
Fd = b ∫ τs dx
0
u0 L dx
Fd = 0,332 µbu0
ν ∫0 x
Fd = 0,664bu0 µρLu0
Fd
CD = A = bL
1 2
u ρA
2 0
Exemplo 6.1
ν = 1, 5 × 10 −5 m 2 / s (viscosidade cinemática)
u0 x 3 , 5 (1)
Rex = = = 233300
ν 1, 5 × 10 −5
5x 5 (1)
δ= = δ = 1, 035 cm
Rex 233300
1, 328 1, 328
CD = = = 2 ,749 × 10 −3
ReL 233300
Exemplo 6.2
Dados:
ρ = 0 ,79 g / cm3
µ = 1, 2 cp = 1, 2 × 10 −2 poise (g / cm s )
u0 = 3 cm/ s 113
µ
ν= = 1, 52 × 10 −2 cm 2 / s
ρ
u0 x 3 (20 )
a) Rex = = = 3 , 95 × 10 3
ν 1, 52 × 10 −2
u0 3
b) η = y =1 × = 3,14
νx 1,52 ×10 -2 ( 20 )
ux
gráfico η×
u0
ux
Pela Figura 6.3, temos: ⇒ = 0 , 85 ∴ u x = 2 , 55 cm/ s
u0
uy u0 x
gráfico η×
u0 ν uy u0 x
Pela Figura 6.4, temos: ⇒ = 0 ,6 ∴ uy = 2 , 9 × 10 −2 cm/ s
u0 ν
c) y = δ u x = u0 ⇒ f’ =1
gráfico
f' = 1 ⇒ η = 5
u0 3
η=y ⇒5 =δ
νx 1, 52 × 10 −2 (20 )
δ =1, 59 cm
ν = 1, 005 × 10 −6 m 2 / s
u0 x 1 (0 , 3 )
Rex = = = 298507
ν 1, 005 × 10 −6
114
5x 5 (0 , 3 )
δ= = δ = 2 ,745 cm
Rex 298507
1, 328 1, 328
CD = = = 24, 304 × 10 −3
ReL 298507
115
Unidade 7
Escoamento turbulento
7.1 Primeiras palavras
119
7.3 Escoamento turbulento
1 θ
θ ∫0
ux = ux d θ
u x = u x ± u x′
uy = uy ± uy′
uz = uz ± uz′
p = p ± p′
+
Figura 7.4 Gráfico de u em função de y +.
τs
u* = u* = velocidade de atrito
ρ
u
u+ = velocidade adimensional
u*
yu*
y+ = distância adimensional (y medido a partir da parede)
ν 121
O perfil universal de velocidade desenvolvido a partir das distribuições de
velocidade experimentais é representado por:
Exemplo 7.1
Dados:
ρ = 1 g / cm3
Solução:
µ
ν=
ρ
1,14 ×10 -2
ν= = 1,14 ×10 -2 cm 2 /s
1
yu*
y+ = ⇒ u*
122 ν
0,01u*
5= -2
⇒ u* = 5,6 cm/s
1,14 ×10
yu*
Para cada y ⇒ calcular y + usando y + =
ν
y + ⇒ gráfico u +
u
u + ⇒ u usando u + =
u*
y + = 5 ⇒ u+ = 5
u
5= ⇒ u = 28 , 0 cm/ s
5 ,6
y,cm/s yu* u+ =
u u = u +u* , cm/ s
y+ =
ν u*
0,01 5,0 5,0 28,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
123
Figura 7.6 Perfil de velocidade.
7.5 Observações
πr 2 ∆p = -2 πrLτ
∆pD
τs = -
4L
Exercício 1
ρ = 1, 27 g / cm3
µ = 5 cp = 5 × 10 −2 poise (g / cm s )
µ
ν= = 3 , 937 × 10 −2 cm 2 / s
ρ
y+ = 5
yu* y +ν
y+ = ⇒y = *
ν u
τs
u* =
ρ
∆pD
τs = −
4L
τs = −
(p2 − p1 ) D
4L
τs = −
(400 − 500 )(5 ) = 62 , 5
4 (10 )
62 , 5
u* = = 7 , 015 cm/ s
1, 27
y=
(
5 3 , 937 × 10 −2 ) = 2 , 806 ×10 −2
7 , 015
yu*
y = 5 ⇒ y+ =
ν
5 (7 , 015 )
y+ = = 89 , 09 > 30 ∴ turbulento
3937 × 10 −2
125
+ +
u = 2 , 5 ln y + 5 , 5
u + = 2 , 5 ln y + + 5 , 5
7.7 Exercício
126
Unidade 8
Nas unidades anteriores foi feita uma introdução aos princípios da mecâni-
ca dos fluidos, que será útil como base para a solução de muitos problemas. Os
balanços globais permitem solucionar uma variedade de problemas de entrada
e saída. Esta unidade é inteiramente dedicada a um importante problema práti-
co da engenharia de fluidos: o escoamento em tubos a várias velocidades e de
vários fluidos.
ρub2 A
Fd = f
2
f * = 4f
r2
u = umáx 1 − 2
ri
du
τ = −µ
dr
Agora,
du 2umáx r
= −
dr ri 2
então:
2u r
τ = − µ − máx (8.1)
ri 2
130
Como umáx = 2ub , substituindo na equação 8.1:
4 µu br
τ=
ri 2
Fazendo τ = τ s em r = ri ,
4 µu b
τs = (8.2)
ri
2 Fd
f =
ρub2 A
Fd = τ s A
Assim,
2τ s
f = (8.3)
ρub2
8 µub 8µ 8µ 16 µ
f = = = =
ρub ri
2
ρu r D ρub D
b i ρub
2
16
f = (8.4)
Re
64
f* =
Re
131
8.5 Escoamento turbulento
Das equações do perfil universal (Figura 8.2), pode-se obter uma relação
entre o fator de atrito e o número de Reynolds para o escoamento turbulento em
tubos.
1
f
( )
= 4, 06 log Re f − 0 ,60
f = 0,046 Re -1 5
132
Figura 8.3 Fatores de atrito para escoamento em canos lisos.
1 e 2 , 51
Zona de transição = −2 , 0 log + (8.6)
f* 3 ,7 D Re f *
1 e
Zona completamente turbulenta = -2 ,0 log (8.7)
f *
3 ,7 D
134
Figura 8.7 Diagrama de Moody (Colebrook).
1 6,9 e 1,11
= -1,8 log +
f* Re 3,7D
135
8.6.1 Rugosidade relativa para tubos comerciais
∆ub2 ∆p
Bomba + + g ∆z + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
∆ub2 ∆p W
Turbina + g ∆z + + lwf + S = 0
2 ρ ηt
136
Figura 8.8 Forças que atuam sobre o elemento de volume do escoamento de um fluido
em um cano.
ρub2 A
Fd = f
2
2 Fd 2 Fd
f = =
ρu b A ρu b2
2
A
τs
2τ s
f = (8.8)
ρub2
P1 AT − P2 AT − τ s π
DL = 0
A
AT (P2 − P1 ) AT ∆P πD 2 ∆P
τs = − =− =−
πDL πDL 4 πDL
D ∆P
τs = −
4L
2D ∆P D ∆P
f =- =-
4Lρub
2
2Lρub2
∆P 2fLub2
- = (8.9)
ρ D
∆ub2 ∆p
+g
∆z + + lwf = 0
2 =0
ρ
=0
137
∆p
lwf = - (8.10)
ρ
2 fLub2
lwf = (8.11)
D
A equação 8.11 é válida também para canos não horizontais com bomba
ou turbina.
Exemplo 8.1
Solução:
Dados:
L = 1500 ft
D = 1,5 in
wv = 0,1ft 3 /s
ν = 10 -5 ft 2 /s
wv w
A velocidade média é: u b = = v2
A πD
4
0,1
ub = = 8,15 ft/s
π1,5 2
4(144)
O número de Reynolds é:
ub D
Re =
ν
138
1, 5
8 ,15
12
Re = −5
= 1, 02 × 10 5
10
f * = 0 ,023 ∴ f = 0 ,00575
2 fLub2
lwf =
D
lwf = = 9166 ft 2 / s 2
1, 5
12
∆p
lwf = −
ρ
∆p
9166 = −
62 , 4
∆p = 572000 lb/ ft s 2
572000
∆p = = 123 , 5 lbf / in 2
32 ,174 (144 )
1 6,9 0,0012
1,11
= -1,8 log +
1,02 ×10
5
f* 3,7
139
f * = 0,0226
∆ub2 ∆p 2fLub2
Bomba + g ∆z + + ηpWS + ∑ + ∑ lwc + ∑ lwe = 0
2 ρ D
∆ub2 ∆p WS 2fLub2
Turbina + g ∆z + + +∑ + ∑ lwc + ∑ lwe = 0
2 ρ ηt D
2fLub2
∑ D
= somatória das perdas nos canos retilíneos
140
Figura 8.10 A perda através da válvula pode ser calculada como um trecho adicional de
tubo que provoca a mesma perda.
L = Lv + Lc + Le + Lf
válvula contração expansão cano
141
Figura 8.11 Monógrafo de comprimento equivalente.
ub2
lwf = K
2
8.9 Aplicações
1 wv , D , e , ν lwf
2 D , e , ν , lwf wv
3 wv , e , ν , lwf D
D 3,7D v
w
D 5 lwf
0,5
e 3,17 ν 2 L
0,5
0 ,04
Lw 2
4,75
L
5 ,2
D = 0,66 e1,25 v + νwv9,4 10 -6 < e D < 10 -2
lwf lwf
Exemplo 8.2
∆p
lwf = -
ρ
∆p
9117 = -
62,4
∆p = 569000 lb/ft s 2
569000
∆p = = 122 , 8 lbf / in 2
32 ,174 (144 )
Exemplo 8.3
Solução:
Dados:
D = 10 cm = 3 , 937 pol
L = 300 m
145
∆p = 700 kPa
ρágua = 1000 kg / m 3
ρóleo ρ
SG = 0 , 9 ⇒ 9 ⇒ ρóleo = 900 kg / m 3
= 0 , 9 ⇒ óleo = 0 ,9
ρágua 1000
∆p
lwf = −
ρ
700000
lwf = = 777 , 8 m 2 / s 2
900
2 fLub2
lwf =
D
ub D
Re =
ν
f * = 0 , 0165 ∴ f = 0 , 00413
ub = 5 ,602 m/ s
5 ,602 (0 ,10 )
Re = = 5 ,602 × 10 4
10 −5
f * = 0 , 023 ∴ f = 0 , 00575
ub = 4,748 m / s
4,748 (0 ,10 )
Re = = 4,748 × 10 4
10 −5
146 f * = 0 , 023
wv = u b A
πD 2
wv = u b
4
π (0 ,10 )
2
wv = (4,748 ) = 0 , 03729 m3 / s
4
3 ,17 10 −6 2 300
( )
0 ,5
( )
0 ,5
(0 ,10 )5 (777 , 8 ) 0 , 00046
wv = −0 , 965 ln +
300 3 ,7 (0 ,10 ) (777 , 8 )
3
wv = 0 , 0430 m3 / s
Exemplo 8.4
147
Solução:
∆ub2 ∆p
+ + g ∆z + lwf + ηpWS = 0
2 ρ
ub22 - ub21 02 - 02
∆ub = = =0
2 2
g ∆z + lwf + ηpWS = 0
9 , 8 (5 , 20 ) + lwf + 0 ,70WS = 0
( )
w = ρwv = 10 3 6 , 333 × 10 −3 = 6 , 333 kg / s
2 , 44 + 6 ,10 + 0 , 52 + 9 ,14 = 18 , 20 m
wv 6 , 333 × 10 −3
ub ,cano 3 = = = 1, 328 m/ s
πD 2 π (0 , 07793 )
2
4 4
lwf cano 3 = = = 4, 28 m 2 / s 2
D 0 , 07793
wv 6 , 333 × 10 −3
ub ,cano 2 = = = 2 , 926 m/ s
π (0 , 05250 )
2
D
4
Recano 2 =
ρubD 10
=
3
(2 , 926 )(0 ,05250 ) = 1, 536 × 10 5
µ 10 −3
149
Da Tabela 8.1 tiramos e D = 0 , 00015 (30 , 48 ) 5 , 250 = 0 , 0009 e do diagrama
de Moody o fator de atrito f = 0,0053 . A perda para o cano de 2 polegadas é:
50 , 96 + 75 , 48 + 0 ,70 WS = 0
WS = −180 ,6 m 2 / s 2
1 hp = 745 ,7 Watt
1144
WS = = 1, 53 hp
745 ,6
150
REFERÊNCIAS
Referências consultadas
151
Sobre o Autor
Wu Hong Kwong