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Planejamento Execucao e Avaliacao Na Educacao Superior PDF
Planejamento Execucao e Avaliacao Na Educacao Superior PDF
Docência no
Ensino Superior
Planejamento, Execução e
Avaliação no Ensino
Superior
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 57
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INTRODUÇÃO
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UNIDADE 1 – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR
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Para saber mais sobre o PDI, acesse os sites: http://www2.mec.gov.br/sapiens/Form_PDI.htm e
http://home.furb.br/ivens/PPP_01/ppp_PDI.htm.
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modo a garantir a superação das deficiências detectadas e, com isso, oferecer um
ensino com mais qualidade.
A definição da missão da instituição é importante na medida em que
sinaliza seu compromisso social junto à comunidade onde está inserida, no que
se refere às suas atuais funções, ou seja:
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acadêmica. Como se pode constatar não se trata de um trabalho individual ou
elaborado em gabinete, descontextualizado e sem a devida representatividade.
Considerando que o número de funcionários inviabiliza a participação direta de
todos, geralmente forma-se uma comissão, por meio de amostragem, composta
pelos representantes eleitos pelos seus pares e que possuem reconhecido
conhecimento e experiência no ensino superior.
O trabalho da comissão é norteado, primeiramente pela análise do contexto
em que se situa a instituição, suas relações com a sociedade, com a comunidade
escolar, com instâncias de apoio (grêmios, associações, diretórios, etc.), sua
situação administrativa e pedagógica, avaliação dos resultados de planos e projetos
já desenvolvidos anteriormente, dentre outros. A comissão organiza eventos que
propiciem a participação dos demais representados, acatando suas sugestões,
críticas e apresentando os resultados do trabalho.
Neste momento, pode ser criado um fórum de discussão, na página da
instituição de modo a facilitar a participação e a apresentação das sugestões. Este
fórum deve ser divulgado na comunidade escolar para motivar a participação de
todos os envolvidos, inclusive os alunos, oportunizando a democratização da gestão
e a socialização do processo. O que se deseja ressaltar é que o fato de se ter uma
comissão constituída, não significa que esta seja soberana para resolver e decidir
sobre o PDI, por conta própria e sem o necessário vínculo e articulação com todos
os envolvidos neste processo.
O PDI está respaldado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN), n. 9394/96, artigo 53, incisos I, II, III e VIII, pelo Decreto n. 3.860/01, que
dispõe sobre a organização da educação superior, a avaliação de cursos e
instituições, e dá outras providências, cujo artigo11, § 3º, afirma “A autonomia de
que trata o parágrafo 2º deverá observar os limites definidos no Plano de
Desenvolvimento da Instituição, aprovado quando do seu credenciamento e
recredenciamento”.
Como afirma Segenreich (2005, p. 152), “o PDI tem suas raízes em duas
atribuições definidas pela LDB que são de competência do MEC: credenciamento e
avaliação institucional”. E completa: “como em vários outros aspectos, a LDB
enunciou estas atribuições, deixando seu detalhamento operacional para
regulamentação posterior”.
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Além dessas legislações, o PDI ainda se respalda na Lei n. 10861/04, que
“institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES e dá
outras providências” e no Decreto n. 5773/06, que “dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e
cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino”, que
define os elementos que devem compor o PDI.
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c) plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário,
imediato e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades
educacionais especiais ou com mobilidade reduzida, para utilização,
com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços
de transporte; dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e
informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de
Sinais - LIBRAS;
VIII - oferta de educação a distância, sua abrangência e polos de
apoio presencial;
IX - oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado; e
X - demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras.
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metodológicos que nortearão o trabalho pedagógico dos docentes e coordenadores
de curso, bem como o planejamento de projetos de pesquisa e extensão.
A construção do PPI também deve ser coletiva, com a participação ativa de
todos os envolvidos com o trabalho pedagógico, ou seja, garantir que as
comunidades, tanto a interna como a externa, acompanhem o processo, sugerindo e
avaliando, de modo democrático, utilizando o aporte tecnológico disponível.
Neste documento, a instituição deve estabelecer os princípios que os
sustenta, considerando o contexto histórico e as exigências sociais e políticas
próprias desse momento. Esses princípios, por sua vez, devem observar o artigo 2º,
Título II, Dos Princípios e Fins da Educação Nacional, da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDBEN), lei n. 9394/96, que afirma:
Fonte: http://migre.me/9C3zr
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Neste contexto é necessário refletir sobre a concepção de cidadania que se
almeja, rompendo com conceitos abstratos que considera um modelo ideal de ser
humano, de sociedade, de educação, etc., desvinculado da realidade, das tramas de
relações sociais próprias de uma sociedade organizada em classes sociais, que
teoricamente garante direitos iguais, mas que na prática, sofre as pressões e
influências de variáveis diversas, que impedem sua concretização de modo
igualitário. De acordo com Costa (2011, p. 362-363),
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alcançando patamares cada vez mais elevados e sofisticados. Mas para se
conseguir é preciso alicerçar as bases na formação inicial.
O discurso posto na LDBEN afirma a necessidade da formação de
profissionais criativos, críticos e reflexivos, aptos para a inserção no mercado no
trabalho e, portanto, aptos também para a participação no desenvolvimento da
sociedade, como podemos verificar no artigo 43, inciso II, “formar diplomados nas
diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e
para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua”. Dessa forma, compete à instituição de educação superior
garantir que o processo ensino e de aprendizagem atenda às demandas do mercado
de trabalho e da sociedade, pois de acordo com Belloni (1992, p. 75), cabe a ele
construir:
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das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, ou seja, o público alvo da educação especial, grupos
socialmente excluídos; ações de apoio aos acadêmicos e egressos; atividades de
extensão, dentre outras. É partir dessas definições que cada curso, com seus pares,
partirão para a construção do Projeto Pedagógico (PP).
SUGESTÃO DE LEITURA
Disponível em:
<http://www.forgrad.com.br/documentos/cartas/carta_de_fortaleza_%
20regiao_Nordeste.pdf>. Acesso em: ago. 2012.
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pedagógico2, entendendo que o aspecto político encontra-se expresso no ato
pedagógico enquanto fazer educativo.
Sabemos que há diferentes maneiras de denominar o referido documento,
tais como projeto político pedagógico, proposta pedagógica, projeto educativo,
dentre outros. Essa opção se justifica quando há o entendimento de que a palavra
projeto indica “[...] um documento que contém um conjunto de decisões,
procedimentos, instrumentos e ações articulados na direção da superação de
problemas, numa realidade específica” (FUSARI, 1995, p. 102-103). Veiga (2000, p.
12), esclarece sobre a definição dessas terminologias, que:
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O trecho sobre a denominação do termo projeto pedagógico é parte do estudo que compôs a
dissertação de mestrado intitulada Projeto pedagógico das escolas da rede estadual de ensino de
Mato Grosso do Sul – autonomia concedida ou conquistada? (FACHINI, 2002).
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Nesta perspectiva, acredita-se que a terminologia projeto pedagógico
expressa que “A função política da educação se cumpre na medida em que ela se
realiza enquanto prática especificamente pedagógica” (SAVIANI, 1984, p. 93). Logo,
quando se utiliza o termo pedagógico nele está expresso o caráter político da ação,
pois nenhuma ação é neutra.
Vale apontar o que Vasconcellos (2007, p.20), esclarece sobre as
denominações do documento,
Concluindo, recorremos a Gadotti (apud Veiga, 2001, p. 18), que afirma que
todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro, ou seja,
busca dar visão do que se espera do futuro. Projetar, portanto significa tentar
quebrar um estado confortável para arriscar-se, na instabilidade para se chegar à
outra estabilidade possível e melhor que a atual, a partir do compromisso e empenho
dos elementos envolvidos. O projeto dá esperança e motivação para organizar,
arriscar e tornar sonhos possíveis. A partir dos esclarecimentos acima, apresenta-se
a seguir os elementos básicos que compõem um projeto pedagógico e a sua
normatização.
A elaboração do projeto pedagógico nas instituições de educação superior é
uma iniciativa relativamente recente na história da educação brasileira, pois surge
aliada ao movimento de mudanças na educação iniciado em meados da década de
1980 com o declínio da ditadura militar e prolongado nos anos de 1990, até a sua
legalização por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),
n° 9394/96. Porém, se tornou documento obrigatório para todas as instituições,
fazendo parte, inclusive, dos elementos considerados nas avaliações internas e
externas, na medida em que organiza e possibilita a melhoria da qualidade do
trabalho pedagógico. Para tanto, sua elaboração deve considerar as Diretrizes
Curriculares Nacionais, observando o Parecer n. 776/97 e o Edital do referido
Parecer, que estabelecem que essas Diretrizes devem: “a) se constituir em
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orientações para a elaboração dos currículos; b) ser respeitadas por todas as IES; e
c) assegurar a flexibilidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes”.
Além disso, é preciso considerar, por exemplo, a análise dos conflitos
internos e externos; a neutralização das relações corporativas e autoritárias; o
rompimento da burocracia excessiva que permeia a prática escolar; a reformulação
da divisão do trabalho com o objetivo de romper com o modelo fragmentado das
tarefas; valorizar e ampliar o processo de participação favorecendo a
responsabilidade compartilhada e direcionada a resultados de interesse da maioria;
definir o referencial e pressupostos teóricos, dentre outros aspectos.
A prática social e o compromisso de superação dos problemas sociais
devem ser a base para a definição do seu referencial teórico, pois a organização do
trabalho pedagógico do curso está relacionada à organização da sociedade. A
universidade enquanto instituição social está inserida na sociedade, logo recebe sua
influência e também a influencia, sendo afetada pelas determinações e contradições
dessa sociedade.
A coordenação de curso deve considerar
que a elaboração do projeto pedagógico oferece a
oportunidade de reflexão em conjunto quanto à
organização da sociedade; à função social da
educação superior brasileira, à organização
pedagógica que dará sustentação à prática
educativa; às formas de relação com a comunidade
local e aos mecanismos de participação.
Fonte: http://migre.me/ahBjC
Esse momento enriquece as relações entre os sujeitos da instituição e da
comunidade local e possibilita a apropriação de conceitos que para muitos são
complexos. Assim o momento da elaboração do projeto pedagógico é também um
momento de formação.
Vasconcelos (2007) considera relevante destacar algumas finalidades do
projeto pedagógico, tais como, ressignificar o trabalho pedagógico, por meio do
planejamento, da sua intencionalidade; possibilitar mudanças na realidade; fortalecer
o coletivo e evitar a fragmentação; fundamentar as ações da instituição; oferecer um
norte, uma linha de atuação; propiciar a maximização das ações e a minimização de
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esforço; superar as práticas autoritárias e excessivamente burocráticas; criar
mecanismos para superação dos problemas atingindo maior satisfação com o
trabalho de todos.
O PP deve minimamente conter os seguintes aspectos, estabelecidos no
Parecer CES/CNE n. 146/2002, de 3/04/2002, que diz:
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UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
A ação docente tem sempre uma intencionalidade expressa por meio dos
objetivos que são propostos e que se espera atingir no decorrer de um processo
ensino e aprendizagem, processo esse que envolve o planejamento e sua execução,
seguida da avaliação dos resultados. Tudo isso nos parece muito óbvio, mas nem
tanto assim, pois a história da educação nos ensina que em diferentes momentos o
ato de planejar foi compreendido como uma ação unilateral, cujo eixo se centrava
apenas na figura do mestre. Porém, com o avanço das forças produtivas que,
consequentemente também estimulam a ciência na realização de pesquisa e
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estudos que geram novos conhecimentos, essas concepções vão sendo
repensadas, processualmente, de modo a atender as demandas e necessidades de
cada etapa da história. Pode-se então afirmar que uma concepção entra em crise
quando não consegue mais se explicar, dar respostas às novas necessidades
geradas, pois não conseguem mais atendê-las. Cria-se um impasse que se resolve à
medida que outras explicações vão se construindo e ganhando espaço até se tornar
consensual. É o modelo velho gerando o modelo novo.
O ato de planejar está presente na vida do ser humano em todos os
momentos, como afirma Gandin (2001, p. 83),
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Fonte: http://migre.me/ahFF2
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Assim, compreende-se o planejamento da educação como um procedimento
repleto de significados, logo não é uma ação neutra na instituição, logo é reflexo da
manifestação do conjunto de sujeitos que atuam na instituição, da competência, do
compromisso e da intencionalidade de cada um com o processo educacional.
Neste debate o planejamento educacional é concebido então, como um
instrumento de ação social, cujas significações e leituras de uma sociedade com seu
ordenamento jurídico, econômico e político, manifesta-se no ato educativo.
O planejamento em nível de educação superior deve ser estruturado
observando os aspectos acima destacados e a função que compete à instituição, ou
seja, desenvolver capacidades de apropriação e produção do conhecimento, que
capacite o aluno para sua inserção no mundo do trabalho, instrumentalizando-o para
reconhecer as demandas do mercado e desenvolver um projeto de vida apoiado em
valores éticos e de compromisso social. Posto isso, vamos agora aprofundar as
concepções teórico-metodológicas que vêm sustentando o ato de planejar,
pontuando as mais relevantes, justamente pela sua força de sustentação ideológica.
Fonte: http://migre.me/9C3wA
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voga na Europa daquela época, ou seja, de caráter profissionalizante, prático,
oferecido em institutos isolados, de caráter altamente elitista, pois se destinava aos
filhos das camadas mais ricas, da aristocracia que agora não podiam na Europa,
devido ao bloqueio de Napoleão.
Porém, o entendimento dessa questão exige uma reflexão sobre o contexto
daquela época, isto é, pensar a organização educacional como consequência da
organização econômica e da formação social do Brasil colônia, apoiada na
economia agroexportadora, sustentado pela monocultura da cana de açúcar. A
educação não fazia parte da agenda de governo da época uma vez que a
monocultura não exigia mão de obra qualificada e, portanto, a escola era
desnecessária para a reprodução da força de trabalho, neste caso, desenvolvida
pelos escravos.
Aliás, existia um sistema educacional nas mãos dos jesuítas, sem, contudo,
haver uma política estatal sólida e voltada para as necessidades da colônia. Poucas
alterações foram feitas nesta organização mesmo com a expulsão dos jesuítas 210
anos mais tarde, em 1759. Foi durante o Império que se cogitou o primeiro esboço e
os esforços no sentido de se elaborar um plano nacional de educação, como forma
de garantir a unidade nacional, devido à influência do movimento iluminista, quando
da instalação da Assembleia Constituinte de 1823. De acordo com Feronato (2007,
p. 48),
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sobre o conteúdo a ser ensinado consta no artigo 6º da Lei de 15 de outubro de
1827.
Art. 12. As Mestras, além do declarado no Art. 6o, com exclusão das
noções de geometria e limitado a instrução de aritmética só às suas
quatro operações, ensinarão também as prendas que servem à
economia doméstica; e serão nomeadas pelos Presidentes em
Conselho, aquelas mulheres, que sendo brasileiras e de reconhecida
honestidade, se mostrarem com mais conhecimento nos exames
feitos na forma do Art. 7º.
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Para ler a Lei de 15 de outubro de 1827, na íntegra, acesse o site:
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb05a.htm>.
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nacional, seus problemas e necessidades e, a partir daí, elaborar o plano de ensino
para todos os níveis de ensino no Brasil. Porém, o referido Congresso não foi
realizado e com isso, a organização didática e o planejamento da educação foram
adiados mais uma vez.
Com a proclamação da República o grande desafio educacional era unir o
País, por meio de um plano nacional de educação, que organizasse o sistema e
essa ideia só se tornou mais forte em 1930. Desse modo, já em 1931, o conselheiro
João Simplício Alves de Carvalho, membro do Conselho Nacional de Educação
(CNE), apresentou a proposta de criação de uma comissão para elaborar o plano de
educação. O Movimento dos Pioneiros da Escola Nova, em 1932, propunha que a
reconstrução nacional fosse respaldada por meio de um plano educacional, para
evitar as reformas efetivadas por alguns Estados, de modo fragmentado, instituindo
um sistema de educação no Brasil. Conforme Saviani (1999),
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Os esforços do Manifesto repercutiram na Constituição de 1934 que definia,
no artigo 5º, inciso XIV, a obrigação da União em "traçar as diretrizes da educação
nacional" e no artigo 150, letra a "fixar o plano nacional de educação, compreensivo
do ensino em todos os graus e ramos, comuns e especializados" para "coordenar e
fiscalizar a sua execução em todo o território do país". Porém, essa Constituição
pouco durou, sendo substituída pela de 1937, voltada para os objetivos do período
ditatorial implantado por Vargas, após o golpe de estado. Nessa época verifica-se
que a educação passou por uma reforma, regulamentada pelas Leis Orgânicas,
instituídas por decretos específicos para cada nível de ensino, ou seja, a ideia do
sistema se perdeu.
Com a democratização do Brasil e a Constituição de 1946, os educadores se
mobilizam em prol da organização da educação nacional, retomando a ideia do
plano nacional de educação, expresso na primeira Lei que fixa as Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDBEN), n. 4024/61, “sob a influência do conceito de
planejamento e desenvolvimento, sob a incumbência do CFE com a obrigação de
estabelecer metas e fundos para cada nível de ensino”. (CURY, 2010, p. 17).
A referida Lei tramitou por treze anos no Congresso Nacional, devido ao
embate entre dois grupos distintos, que buscavam a liberdade de educar, previsto na
Constituição de 1946 “a educação nacional inspira-se nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana”, embora apoiados em princípios diferentes e
mesmo antagônicos, isto é:
- o grupo que defendia a escola pública, laica, gratuita, concentrando a
aplicação de recursos públicos apenas para as escolas públicas, representado pelos
liberais idealistas pragmatistas e os de tendência socialista;
- o grupo que defendia a escola particular, confessional, representado pela
Igreja Católica e os donos de escola particular que se apoiavam no conceito de
liberdade como o direito da família na escolha da escola para seus filhos e custeada
pelo Estado, quando esta não tinha condições de assumir esta despesa, garantindo,
dessa forma, o direito da família na escolha da educação de seus filhos. Após
calorosos debates, este grupo saiu vitorioso.
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Para saber mais sobre o embate entre os dois grupos:
Acesse o site:
<http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/21/res12_21.pdf
> Acesso em: set. 2012.
Leia: BUFFA, Ester. Ideologias em Conflito: Escola Pública e
Escola Privada. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
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Quadro 1- Tendências crítico reprodutivistas
Distinção entre aparelhos repressivos de Estado:
A escola enquanto governo, administração, exército, polícia, etc. que agem
aparelho ideológico pela força e violência. Aparelhos ideológicos de Estado:
do Estado família, igreja, escola, político, informação, etc. que agem
pela ideologia, discurso.
Reforça as relações de poder por meio da violência
A escola como
simbólica da cultura, ou seja, de modo dissimulado,
violência simbólica inclusive na ação pedagógica.
No modo de produção capitalista existem 2 redes
distintas de educação acordo com a divisão social de
A escola dualista classe: burguesia e proletariado. A PP (primária
profissionalizante) destina-se às camadas pobres. A SS
(secundária superior) destina-se à burguesia.
Fonte: Adaptado de Saviani (1997, p. 27-39)
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Com isso, o planejamento nas instituições de ensino superior ficou à deriva
desses movimentos, ora com menos autonomia e, por isso, adotando as tendências,
prescrições legais e orientações dos órgãos responsáveis pela normatização da
educação brasileira, de caráter burocrático e de controle, ora com maior autonomia
procurando se firmar como espaço de identidade própria, construindo seu projeto
pedagógico de acordo com suas peculiaridades e inserção social.
Portanto, a preocupação com o planejamento e o plano como instrumentos
que permitem diagnosticar, acompanhar e avaliar o processo de ensino e de
aprendizagem do aluno bem como a prática pedagógica do professor é muito
recente na história da educação brasileira. O entendimento da importância do
planejamento e do plano, elaborado a partir do debate empreendido no momento do
planejamento, exige a postura reflexiva por parte do professor, levando-o a se tornar
autor da sua ação pedagógica e, portanto a pessoa que deve ter maior interesse em
ter autonomia na busca de respostas para os desafios que defronta no cotidiano da
sala de aula.
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decisão do professor e coordenador pedagógico em relação à disciplina em um
determinado curso e período.
Neste contexto, o docente trabalha em dois momentos distintos, quais
sejam, um primeiro em que se reúne coletivamente com o conjunto de professores
do curso e com o coordenador pedagógico para discussão sobre o perfil do curso,
dos alunos, a função formadora da sua disciplina, etc., a partir do PDI e do PPI, bem
como o PP do curso em questão. Esta reflexão inicial consiste no planejamento e
tem por finalidade auxiliar o professor a definir sua ementa, objetivos, conteúdo,
metodologia e avaliação de um modo geral. Tais discussões são retomadas durante
o período letivo de acordo com o plano de trabalho do coordenador do curso. Este
momento é registrado no plano de curso ou de ensino, conforme o termo utilizado na
instituição.
A partir daí, vem o segundo momento, quando o professor opta por elaborar
o plano de aula ou de unidade, que consiste em um documento mais específico que
será desenvolvido a cada encontro com os alunos, mas sem perder a articulação
com o plano de curso ou de ensino, que mais geral, como já afirmamos
anteriormente.
Resta fazer a diferenciação entre plano de unidade e plano de aula. O plano
de unidade é organizado, como o próprio nome indica, por unidades definidas no
plano de ensino/curso. O professor trabalha cada unidade prevista reservando o
tempo necessário para seu desenvolvimento desde a apresentação do tema até a
conclusão. Este plano tem maior duração porque geralmente abarca mais de uma
aula por semana, diferentemente do plano de aula que é organizado aula a aula.
Feito este esclarecimento, vamos refletir sobre as diferentes concepções que estes
instrumentos tiveram ao longo na educação superior brasileira.
O planejamento e, consequentemente, o plano de ensino/curso passou por
diversas concepções considerando o próprio movimento vivido pela educação
brasileira ao longo da sua história. Sabemos que as concepções não se perpetuam
e nem se constituem em verdades absolutas, e, portanto são ressignificadas à luz
das exigências e necessidades de cada época da história.
A presente reflexão vai pontuar estes conceitos a partir de 1930,
considerando os esforços e a mobilização dos educadores, em especial, o
Movimento dos Pioneiros da Escola Nova, em 1932. Desse modo, o planejamento,
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assim como a organização escolar naquela época, tinha seus fundamentos nas
Teorias Clássicas de Administração que objetivava implantar nas escolas os
mesmos princípios utilizados na organização fabril.
A ênfase desses princípios é a aplicação, na produção industrial, de técnicas
e/ou procedimentos próprios dos métodos científicos, tais como a observação,
experiência, registro, análise e resolução dos problemas da administração, com o
objetivo de atingir maior eficiência e menores custos.
Assim, a educação deveria também adotar a concepção científico-racional,
burocrática e tecnicista e, portanto o planejamento e o plano de ensino tinham por
finalidade a eficiência e a eficácia de resultados e o controle da prática docente.
Neste contexto, a definição de conteúdo deveria ficar sob a responsabilidade de
técnicos de comprovado e notório saber, escolhidos pelo Presidente da República
para compor o Conselho Nacional de Educação. Esta definição se resumia na
listagem dos conteúdos que deveriam ser cumpridos pelo professor na sua
disciplina, durante o período escolar, o que nos leva a refletir sobre os efeitos na
aprendizagem dos alunos, considerando que não havia a preocupação em articular
o conhecimento com suas necessidades e mesmo com a realidade vivida. Na
concepção da abordagem tecnicista a organização é representada por uma
pirâmide, ou seja, uma pessoa lidera e as demais são lideradas.
O trabalho pedagógico também era bastante diretivo, pois o plano muitas
vezes consumava no uso de um livro, cujo sumário era seguido pelo professor. Mas
vamos pensar também no contexto socioeconômico e político da época. Não havia
necessidade de se ir além desses limites. O mundo era bem menor no que se refere
às relações políticas, econômicas mesmo de produção. O acesso à educação era
muito difícil e altamente seletivo. Estudar era oneroso e, com isso, a educação
superior era privilégio das camadas mais ricas, que, por coincidência ocupavam os
cargos burocráticos do Estado também governado por um representante dessa
mesma classe.
Havia grande escassez de recursos pedagógicos inclusive quando nos
referimos ao livro didático, aliás, um dos únicos recursos usados pelo docente. Não
havia preocupação em inovar, por isso, o mesmo livro era usado ano após ano, sem
a necessidade de ser complementado por outros aportes, como textos de revistas,
jornais, etc., que também eram raros. Por outro lado, professor não tinha consciência
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da importância desse instrumento para a organização da sua prática e do seu
desdobramento, isto é, a reflexão sobre a própria prática, o acompanhamento do
desenvolvimento do aluno, a possibilidade de intervir no processo de modo a
garantir a aprendizagem, dentre outros aspectos.
O conjunto de conteúdos a serem ministrados em determinada disciplina
estava em consonância com os valores e comportamentos que se esperava
socialmente desses alunos. O programa, ou seja, lista de matérias para cada curso
indicava também o tempo de cada um, expresso geralmente em horas e semanas. O
aspecto central desse processo era o conteúdo, enquanto o professor era mero
executor dessa tarefa, transmitindo o saber.
Essa concepção de planejamento e plano de aula perdurou por muito tempo,
com poucas alterações, ao longo da década de 1930 a 1960, quando a tendência
tecnicista se acentuou na educação, principalmente após o golpe militar de 1964. O
governo militar não seguiu a política, até então, do nacional-desenvolvimentismo,
como era a proposta de governos anteriores, considerados de cunho democrático,
respaldou-se em recursos financeiros advindo do capital estrangeiro para intensificar
o modelo econômico do país voltado para o setor industrial. A política educacional
propunha uma vinculação direta entre o sistema de educação e o sistema produtivo.
Para tanto o Ministério da Educação e Cultura (MEC) estabeleceu acordo com a
agência internacional denominada United States Agency for International
Development (USAID), esta iniciativa ficou conhecida como “Acordo MEC/USAID”.
A USAID desenvolveu uma proposta educacional para todo o sistema de
ensino, do primário ao ensino superior, do planejamento aos livros didáticos, da
estrutura administrativa à formação dos profissionais. A escola vista nesta
concepção política propunha uma organização linear, pautada no respeito por meio
da obediência e de comandos autoritários, inclusive respaldados pelas legislações.
Neste período, a educação superior brasileira passou a ser regida pela lei n.
5540/68, que, de acordo com Chaddad e Chaddad (2010, p. 8), surgiu
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brasileiras (públicas) e pelas faculdades isoladas (privadas) com
respaldo da Lei 5540/68 para o Ensino Superior - Lei da Reforma
Universitária.
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Com o processo de abertura política no final da década de 1970 e início de
1980, chegam ao Brasil os ventos das tendências pedagógicas críticas que
concebem a educação como processo histórico e social, portanto em constante
movimento de construção e reconstrução. No bojo dessas mudanças, a educação
volta a ser tema de debates no meio acadêmico, principalmente pelas experiências
vividas pelos educadores que regressavam do exílio. A partir de então foi crescendo
a mobilização e o interesse da sociedade discutir a educação brasileira em busca da
sua democratização, gratuidade e qualidade.
Diante desses desafios, os educadores passaram também a organizar
eventos, como simpósios, conferências e fóruns para discussão, e apresentação de
propostas tendo em vista a elaboração da atual Constituição e lei que regulamenta a
educação brasileira, bem como a criação de comissões para acompanhar o
processo, contando desta vez com o apoio da sociedade civil.
Concluindo a reflexão, ressalta-se, neste contexto, outros aspectos que
foram amplamente discutidos a partir da perspectiva crítica de modo a rever os
conceitos, a prática docente, a formação do professor necessária para o contexto
sociopolítico, tentando superar a situação fragmentada e descontextualizada em que
se encontrava a educação brasileira. O quadro resumo abaixo dá a visão dos
enfoques atribuídos ao ato de planejar.
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finalidade de assinalar o desejo de mudança e de enfoque pedagógico com bases
em matrizes filosóficas críticas. Concomitante a esse processo, a formação inicial e
continuada do professor também precisou ser revista para superar as tendências
tecnicistas que sustentavam o projeto político do regime militar.
DO planejamento p
O
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UNIDADE 3 – PLANO E PROJETO DE ENSINO NA EDUCAÇÃO
SUPERIOR
Os meus três [professores] tinham essas coisas em comum.
Todos eles amavam o que estavam fazendo.
Eles não nos diziam o que saber: catalisavam um desejo ardente
De conhecer.
Sob sua influência os horizontes de repente se abriam,
O medo ia embora e o desconhecido se tornava conhecível.
Mas, mais importante de tudo, a verdade, esta coisa perigosa,
Se tornava bela e muito preciosa.
Jonh Steinbeck4
4
Trecho extraído do texto A criatividade na sala de aula universitária, de Maria Eugênia Castanho in:
Pedagogia universitária- a aula em foco, de Ilma Passos Veiga, Maria Eugênia Castanho (orgs.).
(2000, p.75).
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conhecimento da realidade dos alunos; apropriação dos fundamentos dos
documentos que norteiam a organização da instituição de educação superior e do
curso; competência técnica em organizar suas aulas a partir das decisões, estudos e
debates do momento de planejamento e da produção do plano de ensino coerente
com o exposto. Além da competência técnica o professor deve exercer a
competência política para mediar o estudo proposto à análise crítica das relações
sociais, política e econômicas existentes na sociedade.
Não se pode deixar de considerar que a aprendizagem é um processo
individual, próprio de cada aluno, e é por meio da sua manifestação, ou seja, pela
oralidade, pela escrita, pela atitude que o professor tem referência do que e como o
aluno se apropriou dos conteúdos estudados. Esse processo deve ser interpretado
pelo professor que passa a ter elementos para conduzir as aulas, para selecionar,
retomar e aprofundar conteúdos e definir a avaliação. Nesse contexto o plano de
aula é um instrumento indispensável ao desenvolvimento da prática educativa no dia
a dia da instituição. Outro instrumento que auxilia o professor nessa tarefa é o
projeto de ensino.
O plano e o projeto de ensino, no contexto educacional, podem ser
considerados como o resultado do processo mental do planejamento. E o
planejamento segundo Fusari deve,
[...] ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da prática
social docente, como um processo de reflexão. Segundo Saviani
(1987, p. 23), "a palavra reflexão vem do verbo latino 'reflectire' que
significa 'voltar atrás'. É, pois um (re) pensar, ou seja, um
pensamento em segundo grau. (.. .) Refletir é o ato de retomar,
reconsiderar os dados disponíveis, revisar, vasculhar numa busca
constante de significado. É examinar detidamente, prestar atenção,
analisar com cuidado. E é isto o filosofar'.(s/d, p.2).
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1. Plano do sistema educacional: é elaborado em nível nacional,
estadual e municipal. Consiste no resultado do processo de análise e reflexão da
multiplicidade de um sistema educacional, dando-lhe unidade. Saviani (2005, p. 77)
explica que para definir um sistema implica no ordenamento de múltiplos elementos
“[...] que precisam ser ordenados, unificados (veja-se a origem grega do significado
da palavra sistema: reunir, ordenar, coligir). Sistematizar é, pois, dar,
intencionalmente, unidade à multiplicidade”. Destaca que a noção de sistema se
caracteriza por: intencionalidade, unidade, variedade, coerência interna e coerência
externa.
Este tipo de plano delimita as dificuldades e prevê alternativas para solução
dos mesmos. Para tanto, define metas para o aprimoramento do sistema
educacional, estabelece estratégias e define recursos necessários ao
desenvolvimento dessas. O planejamento de um sistema educacional reflete a
política de educação adotada pela esfera administrativa.
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3. Plano de ensino: representa uma organização sequencial das ações e
procedimentos que o professor vai realizar, visando organizar o processo de
aprendizagem dos alunos atingindo assim, os objetivos educacionais propostos.
Este plano deve ser claro, completo, flexível, em função das avaliações realizadas a
partir de sua concretização. O plano de ensino pode ser organizado de acordo com
a temporalidade para qual foi proposto, ou seja, plano de curso, de bimestre, de
unidade, de aula. Pode-se afirmar que este plano é a especificação do planejamento
curricular. O plano de ensino deve prever:
objetivos estabelecidos a partir dos conhecimentos educacionais;
conhecimentos a serem apropriados pelos alunos em consonância com
os objetivos propostos;
procedimentos e recursos de ensino que estimulem as atividades de
aprendizagem;
processo de avaliação que possibilite verificar se os objetivos foram
alcançados.
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3. Execução do plano: consiste no desenvolvimento das atividades
previstas. Na execução do plano, sempre surgirão situações que não
foram previstas, situações inusitadas, isso acontece dada a dinâmica do
processo de aprendizagem, desta forma, uma das características de um
plano é sua flexibilidade.
4. Avaliação e aperfeiçoamento do plano: ao final da execução de cada
plano realiza-se a avaliação, objetivando o replanejamento, a retomada
do processo naquilo que for necessário. Assim, a avaliação adquire um
sentido mais amplo, pois além de avaliar os resultados do processo de
ensino e de aprendizagem, avalia também a aplicabilidade do plano, a
prática do professor e a organização do sistema escolar.
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processo constante de elaboração e reelaboração do conhecimento. A
organização dos conteúdos deve orientar-se pelos critérios de
continuidade, sequência e integração.
3. Procedimentos de ensino: utilizados pelo professor para facilitar o
processo de elaboração do conhecimento pelo aluno. A metodologia de
ensino é o conjunto de procedimentos didáticos organizados para mediar
a aprendizagem dos alunos, visando à consecução de objetivos
propostos. Os procedimentos de ensino, então, não são apenas uma
coletânea de técnicas isoladas, envolvem o desenvolvimento de uma
atividade. Algumas sugestões de procedimentos de ensino - para
pequenos grupos: GV-GO - grupo de observação e grupo de
verbalização, seminário, grupo de cochicho, complemento de frases; para
grandes grupos: painel, conferência, mesa-redonda, simpósio; ensino
individualizado: estudo dirigido, instrução programada, estudo através de
fichas didáticas; socializantes: jogos, dramatização, trabalhos em grupo.
4. Recursos de ensino: são os componentes do ambiente da
aprendizagem que oferecem estímulo ao aluno. Podem ser humanos:
professor, aluno, pessoas da escola e comunidade; materiais: do
ambiente (água, folha, pedra, materiais diversos, etc.), da escola (quadro
negro, giz, cartazes, data show, TV, vídeo, computador, materiais de
laboratório, etc.), da comunidade (biblioteca, indústria, loja, cinema, horta,
museu, etc.).
5. Avaliação: processo pelo qual se determinam o grau dos resultados
alcançados em relação aos objetivos, considerando o contexto das
condições em que o trabalho foi desenvolvido. Deve-se considerar que o
processo de avaliação está relacionado com o processo de
aprendizagem, deve ser pensado, planejado e realizado de forma
contínua, coerente e consequente com os objetivos propostos para a
aprendizagem. Para Luckesi (2002), é importante: avaliar continuamente
o desenvolvimento do aluno; selecionar situações de avaliação
diversificadas, coerentes com os objetivos propostos; selecionar
instrumentos de avaliação; registrar os dados da avaliação; aplicar
critérios aos dados de avaliação; interpretar resultados da avaliação;
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comparar os resultados com os critérios estabelecidos; utilizar dados da
avaliação no planejamento e na materialização do plano.
PLANO DE AULA é
um documento que O plano de aula
prevê conteúdos e deve ser elaborado
atividades que serão a partir do Projeto
desenvolvidas em Pedagógico do
uma aula, com curso.
objetivos definidos.
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Libâneo (1994) contribui dizendo que o plano de aula é tudo o que vai ser
desenvolvido em um dia de aula. Portanto, o plano representa uma previsão, uma
ação pensada, uma ação que ainda vai acontecer e deve se efetivar de maneira
organizada, pois o processo de aprendizagem consiste em, a partir do entendimento
de como o aluno apreende os ensinamentos, estabelecer quais as condições
externas e internas que influenciam essa aprendizagem, considerando além dos
aspectos cognitivos, as características pessoais de cada um, respeitando sua
natureza humana. Enfim, essas são considerações que devem estar em pauta no
momento da discussão e elaboração do plano de aula e do projeto de ensino. Ao
planejar o professor deve observar:
[...] as formas como vêm conduzindo suas aulas, de que forma as
estratégias podem auxiliar na melhoria do trabalho pedagógico e
também propiciar a reflexão sobre a estratégia utilizada com o
contexto da sala de aula, do grupo de alunos, da escola, dentre
outros. [...] refletir sobre os enfrentamentos que estão associados ao
trabalho docente, ao desenvolvimento da aula e especialmente o
trabalho com projetos em aula, que se constitui numa das estratégias
de ensino apontadas por Vasconcelos (2007), entendo que esta
estratégia favorece o envolvimento do aluno nas situações de
aprendizagem, permite o desenvolvimento do processo investigativo,
a capacidade de problematização, a pesquisa e o estudo sistemático
de uma temática (ZANON e MENDES, s/d, p.3).
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Quadro 3 - Plano de aula por disciplina – 1
Atividade Inicial:
O que será proposto na aula para despertar e manter o interesse dos
alunos?
Atividade de Desenvolvimento:
1. Introdução ao assunto, (síncrese);
2. Desenvolvimento (análise):
conceitos e fatos = saber;
técnicas, habilidades = saber fazer, aplicar;
Atividades de atitudes = saber ser.
aprendizagem 3. Conclusão (síntese):
Atividades de Avaliação:
Quais instrumentos e critérios serão utilizados para confirmar que os
objetivos foram alcançados?
Avaliação: Concepção. Tipos: inicial, processual e final. Instrumentos
e critérios.
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Quadro 4 – Plano de aula por disciplina - 2
I. Dados de identificação
Instituição: Curso:
Disciplina: Número de aulas:
Carga Horária: Período letivo:
Professor:
III. Referências:
EMENTA:
OBJETIVOS:
Compreender a importância ....
Identificar .....
Analisar criticamente .....
Compreender ....
Analisar e aprofundar conceitos .....
Identificar a importância da pesquisa para....
Estabelecer a relação entre teoria e prática.
COMPETÊNCIAS:
Capacidade de .....
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas, trabalhos em grupos, exposição oral de trabalhos,
orientação para seminários e pesquisas bibliográficas, análise e síntese de textos e
discussões, leitura individual e em pequenos grupos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado a partir de:
sua participação, frequência, compromisso e responsabilidade no cumprimento
das atividades propostas, nos trabalhos coletivos e individuais, nos
questionamentos orais sem atribuição de notas;
1 prova com questões abertas e objetivas, 1 relatório de pesquisa e 1 trabalho em
grupo.
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REFERÊNCIA BÁSICA:
REFERÊNCIA COMPLEMETAR:
Curso:
Turma: Semestre:
Carga Horária:
Período: / / a / /
Disciplinas envolvidas Professores Responsáveis
Procedimentos metodológicos:
Indicadores de avaliação:
Instrumentos de avaliação:
Observações:
Os roteiros acima são sugestões, pois os instrumentos utilizados para tal fim
devem ser construídos pelo grupo de profissionais que atuam na instituição, ou seja,
no curso. Assim, o instrumento fará sentido ao grupo e também ao que se pretende
em cada situação de aprendizagem.
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Importante destacar nas palavras de Godoy (2009), que, essa organização
do trabalho docente ajuda na distribuição do tempo disponível para o
desenvolvimento das atividades de aprendizagem.
A educação é hoje concebida como fator de transformação, de mudança,
renovação e progresso. Por tais circunstâncias o planejamento e o plano se impõem,
neste contexto, como recursos de organização. É o fundamento de toda ação
educacional.
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A avaliação pode ser entendida como:
Avaliação diagnóstica: permite identificar os progressos e
dificuldades dos alunos e da atuação do professor. Possibilita a leitura
sobre a prática social inicial do aluno, ou seja, os conhecimentos que
trazem para o curso, o que dominam as habilidades frente a um
determinado ensinamento. Este tipo de avaliação pode ser realizado
durante todo o processo de ensino e de aprendizagem ou quando
ocorrer mudança de uma unidade de ensino, ou determinado
conteúdo.
Avaliação formativa: possibilita identificar as dificuldades de
aprendizagem, para que se possa implementar procedimentos que
levem ao alcance dos objetivos. Também pode e deve acontecer ao
longo do processo de ensino e de aprendizagem e tem como
referência o próprio aluno.
Avaliação somativa: processo que permite comprovar o entendimento
do aluno a partir das mediações do professor. Porém, esse tipo de
avaliação classifica o entendimento dos alunos, mensura sua
aprendizagem e esse procedimento é uma das exigências do próprio
sistema de ensino, principalmente da política de avaliação nacional
que gera as notas das
instituições de educação
superior. Ressalta-se
diante disto, que o
professor conhecedor
dessa política não deve,
de maneira nenhuma,
reduzir o processo de
avaliação apenas a esse
tipo de avaliação.
Fonte: http://migre.me/ahGb3
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desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, se vale dos recursos
das duas primeiras, empregando ao final a somativa, com critérios previamente
definidos e discutidos com os alunos. Assim a avaliação adquire uma conotação
democrática.
Outro aspecto que se julga necessário abordar é a distinção entre os termos
testar, medir e avaliar. O termo avaliar foi, durante algum tempo, utilizado com o
sentido de medir e testar, isso devido à predominância de uma abordagem
pedagógica que entendia a educação como mera transmissora e acumuladora de
conhecimentos fragmentados e trabalhados em uma perspectiva tradicional e
tecnicista. Uma perspectiva que Paulo Freire chamou de “bancária”, mero depósito
de conteúdos, sem relacioná-los à realidade, sem contar com a participação ativa
dos alunos e professores. Nessa perspectiva, avaliar se confundia com medir. Medir
o número de informações memorizadas e retidas pelo aluno.
Com isto entende-se que testar, significa verificar um desempenho por
meio de situações previamente organizadas, os testes; medir, descreve um
fenômeno do ponto de vista quantitativo e avaliar, interpreta dados quantitativos e
qualitativos para obter um parecer ou julgamento de valor, tendo por base padrões e
critérios. O ato de avaliar é mais abrangente, complexo e completo que o de testar e
medir.
A seguir sugere-se instrumentos e técnicas de avaliação para o dia a dia de
sala de aula.
Prova Discursiva, Dissertação ou Ensaio: o professor apresenta
questões, perguntas ou temas para serem respondidas ou discorridas pelo aluno
com grande liberdade e espontaneidade. O aluno livremente formulará, organizará,
abreviará ou ampliará as respostas ou dissertações.
Prova Oral, Entrevista: a prova oral constitui-se de perguntas e respostas
orais. As perguntas em geral são previamente planejadas e rigidamente seguidas,
podendo, no entanto, sofrer variações de acordo com as respostas do aluno. A partir
dessas respostas, o professor pode avaliar o conteúdo e inferir a respeito das
atitudes, da postura e segurança do aluno.
Prova Objetiva: são instrumentos que possibilitam maior cobertura do
conteúdo trabalhado, satisfazem ao mesmo tempo os critérios de objetividade que
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definem a qualidade de uma prova para permitir que examinadores independentes e
qualificados cheguem a resultados idênticos.
Tipos de Provas Objetivas:
Escolha simples - forma mais comum da questão de múltipla-escolha.
Escolha múltipla - este tipo de prova é adequado quando se pretende
apresentar uma situação caracterizada por mais de uma resposta correta.
Análise de relações - avalia conhecimentos e habilidades. Este tipo de
questão exige do aluno conhecimentos, habilidade de raciocínio e
capacidade de analisar relações entre ideias, fundamento e argumento.
Lista de Verificação: trata-se de uma lista de palavras, frases ou parágrafos
que descrevem aspectos específicos de comportamento a serem verificados durante
a observação do trabalho de um aluno.
Pré e Pós-Testes: referem-se à organização de atividades (testes, provas)
que mostrem em que situação se encontra o aluno tendo como referência os
objetivos, conteúdos da disciplina, antes de a terem estudando e, depois de seu
estudo. São aplicadas no início e ao final de uma unidade ou plano de ensino do
professor para se avaliar e comparar resultados.
Portfólio: é a compilação de vários trabalhos produzidos e colecionados
durante a experiência escolar do aluno, utilizados para demonstrar habilidades
específicas, competências e valores que sejam consistentes com as metas e
objetivos do programa da disciplina.
Mapa Conceitual: são diagramas hierárquicos que buscam refletir a
organização conceitual de uma disciplina ou parte dela. Este instrumento tem por
objetivo avaliar o que o aluno conhece sobre os conceitos estudados, ou seja, como
ele estrutura, hierarquiza, diferencia, relaciona, integra conceitos de uma unidade de
estudo, um assunto da disciplina, etc. Sugere-se que o aluno a partir de uma
proposta do professor, elabore seu mapa conceitual, individualmente, logo após, os
alunos reúnem-se em grupos e elaboram um único mapa conceitual que deverá ser
explicado por escrito ou oralmente em plenária.
Debate entre grupos de alunos ou entre alunos: possibilita o
envolvimento dos alunos na organização, na definição das regras e ao professor
possibilita a partir de critérios pedagógicos verificar o envolvimento dos alunos, a
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argumentação, o entendimento do assunto, a oralidade, a relação entre os
conteúdos e a formação que o curso propõe, etc.
Atividade Programada: tem como objetivo a autoaprendizagem e a
autoavaliação. O aluno aprende sozinho, resolvendo as questões e, ao mesmo
tempo, se autoavalia.
Ensaio: trata-se de um texto escrito sobre um tema específico em que o
autor/aluno expressa seus pensamentos de forma original e depois, os expõe
oralmente.
Autoavaliação: possibilita a capacidade de o aluno observar a si mesmo,
comparar e relacionar seu desempenho com os objetivos e atividades propostas,
honestidade pessoal para reconhecer suas qualidades, preferências e dificuldades
com o aprendizado. Auxilia o aluno no entendimento do processo de avaliação para
seu desenvolvimento.
Monitoria: é o procedimento que utiliza o aluno mais avançado da turma,
que se dispõe a colaborar com seus colegas, captando as dificuldades que os
mesmos manifestam no curso ou disciplina, auxiliando-os na exposição dos mesmos
junto ao professor. Esta estratégia possibilita a retroalimentação constante do
planejamento do professor. A monitoria também pode ser organizada em grupos.
Sugestões de leitura:
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o grupo de alunos julgam necessário. O projeto permite que o aluno se envolva mais
intensamente no processo de aprendizagem, pois ele é o autor da proposta.
É importante destacar que seja com uma aula expositiva dialogada, seja
com projetos mais elaborados, o importante é que o professor entenda que ele faz a
diferença nesse processo. O professor que faz a diferença com suas aulas
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apresenta características como: motiva a participação; estimula o aluno a expor suas
ideias, a elaborar seus projetos; evita a pressão, principalmente por meio da
avaliação; cultiva um ambiente de cordialidade e respeito; respeita o ritmo de cada
aluno; oportuniza ao aluno levantar suas hipóteses.
Fonte: http://migre.me/ahG5V
51
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II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula
estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor
rendimento; [...].
Ao elaborar um plano de aula, por exemplo, o professor deve ter clareza que
ao privilegiar determinados tipos de conteúdos a serem ministrados ou ao definir um
método de ensino, não está apenas trabalhando conteúdos, conhecimentos
intelectuais, trabalha também valores morais, normas de conduta, maneiras de
pensar e ver o mundo. Logo, vale repetir que a prática educativa não é neutra. Esse
processo necessita ser sistematizado, portanto, ao se estabelecer a relação entre a
aquisição do conhecimento, a realidade social, o interesse do aluno, visando levá-lo
à compreensão da sociedade e do mundo do trabalho inserido nesse contexto, o
professor está qualificando seu trabalho.
O planejamento é um momento rico, pois possibilita ao professor em
conjunto com outros professores,
estabelecer análise crítica do fenômeno
educativo, estabelecer a relação do
particular com a totalidade social,
permitindo constante mediação entre a
teoria e a prática. Sobre isto Rays (apud
VEIGA, 1996, p.37) afirma:
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Fonte: http://migre.me/ahFaz
A relação teoria-prática deve conter, portanto, as características de
um ato científico contextualizado, evitando, assim, relações
atomizadas e arbitrárias, tanto no momento da apreensão da
realidade, como na objetivação das condições materiais para a
sobrevivência do homem e do desenvolvimento de suas
potencialidades. É, pois, o próprio homem que objetiva e intervém na
relação teórico-prática em desenvolvimento num determinado
momento histórico. Em outras palavras, é a atividade avaliativa-
produtiva do homem, sobre o ato teórico-prático, que opera
transformações positivas no ato de produzir e no resultado deste.
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isolada, num centro universitário, ou mesmo numa federação, sua
visão de docência terá um forte condicionante de ensino sem
pesquisa, ou, quando muito, do ensino com a pesquisa. A cultura da
instituição e daí decorrente a política que ela desenvolve terão seus
reflexos na docência universitária.
Entretanto, é importante ressaltar que, mesmo nas instituições
universitárias, a afirmação de que todos os docentes tenham a sua
atividade relacionada à pesquisa não é verdadeira. As instituições
têm diferentes graus de desenvolvimento de pesquisa em seu interior
e mesmo entre as instituições. (MOROSINI, 2000, p. 14).
Sugestões de leitura:
- CASTRO, Patrícia Pereira; TUCUNDUVA, Cristiane Costa; ARNS, Elaine
Costa. A importância do planejamento das aulas para organização do
trabalho do professor em sua prática docente. In: ATHENA - Revista
Científica de Educação, v. 10, n. 10, jan./jun. 2008.
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REFERÊNCIAS
BELLONI, Isaura. Função da universidade: notas para reflexão. In: BRANDÃO, Zaia,
et al. Universidade e Educação. Campinas: Papirus: Cedes; São Paulo: Ande:
Anpede, 1992.
COSTA, Ana Maria Moraes. Educação para a cidadania e ensino superior. Revista
Inter-legere. Educação e sociedade. 2011. Disponível em:
http://www.cchla.ufrn.br/interlegere/09/pdf/09dt04.pdf. Acesso em: ago. 2012.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Por um sistema nacional de educação. São Pulo:
Moderna, 2010. Disponível em:
<http://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7A83CB31B
FE9740131D31FD0DA2CBD>. Acesso em: set. 2012.
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FERONATO, Cristiano. A historiografia educacional sobre a Assembleia Geral
Constituinte e Legislativa do império do Brasil-1823. Revista HISTEDBR On-line,
Campinas, n.27, p.47 –64, set. 2007. Disponível em: <
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/27/art05_27.pdf>. Acesso em set.
2012.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 31. ed. São Paulo: Autores Associados,
1997.
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SEGENREICH, Stella Cecília Duarte. O PDI como Referente para Avaliação de
Instituições de Educação Superior: Lições de uma Experiência Ensaio: aval. pol.
públ. Educ., Rio de Janeiro, v.13, n.47, p. 149-168, abr./jun. 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v13n47/v13n47a03.pdf>. Acesso em julho 2012.
SILVA, Ítalo Batista da; SILVA, Ed Francklin da. Aspectos históricos dos planos
nacionais de educação do Brasil: da década de 30 à de 80. Holos, Ano 22, maio
2006. Disponível em: <www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/.../88>. Acesso
em set. 2012.
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