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Qualidade de Vida No Trabalho - Origem, Evolução e Perspectivas PDF
Qualidade de Vida No Trabalho - Origem, Evolução e Perspectivas PDF
ARTIGO
Merece igualmente crédito o trabalho de Abrahan Vale ressaltar que o desafio imaginado pelos seus
H. Maslow, que concebeu a hierarquia das idealizadores persiste, isto é, tornar o QVT uma
necessidades, composta de cinco necessidades ferramenta gerencial efetiva e não apenas mais um
fundamentais: fisiológicas, segurança, amor, estima modismo, como tantos outros que vêm e vão. E esse
e auto-realização. Douglas McGregor, autor da desafio torna-se mais instigante neste momento em
Teoria X, por sua vez, considerava, entre outras que nos vemos às voltas com uma rotina diária
coisas, que o compromisso com os objetivos cada vez mais desgastante e massacrante. Quando
depende das recompensas à sua consecução, e que se pensava que os seres humanos poderiam
o ser humano não só aprende a aceitar as finalmente desfrutar do rápido progresso alcançado
responsabilidades, como passa a procurá-las, em várias ciências, paradoxalmente o que temos
conforme FERREIRA, REIS e PEREIRA (1999). visto é o trabalho como um fim em si mesmo.
Essa teoria, aliás, na sua essência, busca a
Após os sucessivos processos de downsizing,
integração entre os objetivos individuais e os
reestruturação e reengenharia que marcaram toda a
organizacionais. Segundo RODRIGUES (1999),
década de 90, nota-se atualmente que as pessoas
várias das dimensões destacadas por McGregor são
têm trabalhado cada vez mais, e, por extensão, têm
analisadas e consideradas em programas de QVT.
tido menos tempo para si mesmas (VEIGA, 2000).
Vale mencionar também Frederick Herzberg. As
HANDY (1995: 25), com base nessa realidade,
pesquisas desse autor detectaram que os
declarou que:
entrevistados (engenheiros e contadores)
associavam a insatisfação com o trabalho ao “O problema começou quando transformamos o
ambiente de trabalho e a satisfação com o trabalho
tempo em uma mercadoria, quando compramos o
ao conteúdo. Assim, os fatores higiênicos – tempo das pessoas em nossas empresas em vez
capazes de produzir insatisfação – compreendem: a de comprar a produção. Quanto mais tempo você
política e a administração da empresa, as relações vende, nessas condições, mais dinheiro fará.
interpessoais com os supervisores, supervisão,
Então, há uma troca inevitável entre o tempo e o
condições de trabalho, salários, status e segurança dinheiro. As empresas, por sua vez, tornam-se
no trabalho. Os fatores motivadores – geradores de exigentes. Querem menos tempo das pessoas que
satisfação – abrangem: realização, reconhecimento,
eles pagam por hora, porém mais das pessoas que
o próprio trabalho, responsabilidade e progresso ou pagam por ano, porque, no último caso, cada hora
desenvolvimento (FERREIRA, REIS e PEREIRA, extra durante o ano é gratuita.”
1999 e RODRIGUES, 1999).
Mais adiante analisaremos detidamente as
NADLER e LAWLER apud FERNANDES conseqüências desta afirmação.
(1996), FRANÇA (1997) e RODRIGUES (1999)
oferecem uma interessante e abrangente visão da
evolução do conceito de QVT, conforme a Tabela 1.
• Ecologia – vê o homem como parte integrante assim como o respeito à eqüidade interna
e responsável pela preservação do sistema dos (comparação com outros colegas) e à eqüidade
seres vivos e dos insumos da natureza. externa (mercado de trabalho).
• Ergonomia – estuda as condições de trabalho Em Condições de Trabalho mede-se as
ligadas à pessoa. Fundamenta-se na medicina, condições prevalecentes no ambiente de trabalho.
na psicologia, na motricidade e na tecnologia Envolve a jornada e carga de Trabalho, materiais e
industrial, visando ao conforto na operação. equipamentos disponibilizados para a execução das
tarefas e ambiente saudável (preservação da saúde
• Psicologia – juntamente com a filosofia,
do trabalhador). Ou seja, esse tópico analisa as
demonstra a influência das atitudes internas e
condições reais oferecidas ao empregado para a
perspectivas de vida de cada pessoa em seu
consecução das suas tarefas.
trabalho e a importância do significado
intrínseco das necessidades individuais para O fator Uso e Desenvolvimento de Capacidades
seu envolvimento com o trabalho. implica o aproveitamento do talento humano, ou
capital intelectual, como está em voga atualmente.
• Sociologia– resgata a dimensão simbólica do
É forçoso, portanto, reconhecer a necessidade de
que é compartilhado e construído socialmente,
concessão de autonomia (empowerment), incentivo
demonstrando suas implicações nos diversos
à utilização da capacidade plena de cada indivíduo
contextos culturais e antropológicos da
no desempenho de suas funções e feedbacks
empresa.
constantes acerca dos resultados obtidos no trabalho
• Economia – enfatiza a consciência de que os e do processo como um todo.
bens são finitos e que a distribuição de bens,
Oportunidade de Crescimento e Segurança
recursos e serviços deve envolver de forma
abarca as políticas da instituição no que concerne
equilibrada a responsabilidade e os direitos da
ao desenvolvimento, crescimento e segurança de
sociedade.
seus empregados, ou seja, possibilidade de carreira,
• Administração – procura aumentar a crescimento pessoal e segurança no emprego. Neste
capacidade de mobilizar recursos para atingir fator pode-se observar, através das ações
resultados, em ambiente cada vez mais implementadas pelas empresas, o quanto a prática
complexo, mutável e competitivo. empresarial está de fato sintonizada com o respeito
• Engenharia – elabora formas de produção e a valorização dos empregados.
voltadas para a flexibilização da manufatura, Essencialmente, em Integração Social na
armazenamento de materiais, uso da Organização pode-se efetivamente observar se há
tecnologia, organização do trabalho e controle igualdade de oportunidades, independente da
de processos. orientação sexual, classe social, idade e outras
WALTON apud RODRIGUES (1999: 81), formas de discriminação, bem como se há o cultivo
considera que “a expressão Qualidade de Vida tem ao bom relacionamento.
sido usada com crescente freqüência para descrever Constitucionalismo mede o grau em que os
certos valores ambientais e humanos, direitos do empregado são cumpridos na instituição.
neglicenciados pelas sociedades industriais em Implica o respeito aos direitos trabalhistas, à
favor do avanço tecnológico, da produtividade e do privacidade pessoal (praticamente inexistente no
crescimento econômico.” mundo empresarial moderno), à liberdade de
WALTON, ainda apud FERNANDES (1996) expressão (altamente em cheque, tendo-se em vista
propõe oito categorias conceituais, incluindo as enormes dificuldades de trabalho com registro
critérios de QVT (Tabela II). Em Compensação em carteira).
Justa e Adequada busca-se a obtenção de No fator Trabalho e o Espaço Total da Vida
remuneração adequada pelo trabalho realizado, deveríamos encontrar o equilíbrio entre a vida
pessoal e o trabalho. Todavia, como veremos mais empresa, à responsabilidade social da instituição na
adiante, estamos muito distantes de uma prática comunidade, à qualidade dos produtos e à prestação
minimamente ideal nesse campo. Por fim, em dos serviços. Felizmente, esses aspectos vêm tendo
Relevância do Trabalho na Vida investiga-se a significativos avanços no campo empresarial.
percepção do empregado em relação à imagem da
intelectual, não só concreto e imediato. O excesso considerações devem ser feitas à sua correta e
de pragmatismo leva ao reducionismo. QVT deve adequada implementação. Não obstante a pesquisa
estar num contexto mais amplo de qualidade e de da Bain & Company indicar um elevado grau de
gestão. A gestão das pessoas deve incluir esta utilização de programas de Gestão de Qualidade
preocupação.” Total, aliás com os quais a QVT tem um ligação
umbilical, ainda há muito a ser feito.
5. PERSPECTIVAS E DESAFIOS Segundo FERNANDES (1996: 38-39),
A revista HSM Management publicou um “Apesar de toda a badalação em cima das novas
levantamento efetuado pela consultoria tecnologias de produção, ferramentas de
internacional Bain & Company sobre as ferramentas Qualidade etc., é fato facilmente constatável que
gerenciais mais utilizadas pelos executivos na mais e mais os trabalhadores se queixam de uma
América do Sul, Europa, Estados Unidos e Canadá rotina de trabalho, de uma subutilização de suas
(HSM MANAGEMENT, 2000). A ferramenta, potencialidades e talentos, e de condições de
digamos, mais voltada aos interesses pessoais dos trabalho inadequadas. Estes problemas ligados à
executivos foi “Remuneração por Desempenho”, insatisfação no trabalho têm conseqüências que
com 78%, 67% e 77% de preferência, geram um aumento do absenteísmo, uma
respectivamente (Tabela III). Nota-se, portanto, que diminuição do rendimento, uma rotatividade de
em termos de incentivo e bem-estar do trabalhador mão-de-obra mais elevada, reclamações e greves
o foco, de um modo geral, é eminentemente mais numerosas, tendo um efeito marcante sobre
pecuniário. Todavia, esse resultado apresenta alguns a saúde mental e física dos trabalhadores, e, em
paradoxos. decorrência na rentabilidade empresarial.”
Ou seja, QVT como instrumental gerencial e
pelo que foi exposto até aqui vai muito além da
obtenção de um salário polpudo. Outras
Aliás, a propósito da rentabilidade empresarial, quadro sob a perspectiva do QVT, fica bem
SILVA e DE MARCHI (1997) estimam que as evidente a falta ou o esquecimento, voluntário ou
quinhentas maiores empresas listadas pela revista não, de outras dimensões. Aliás, DE MASI
Fortune enfrentarão problemas no futuro, uma vez (1999:282) assim se refere a tais políticas de
que são crescentes as despesas relacionadas com recursos humanos: “As empresas preferiram
assistência médica. Conseqüentemente, segundo os incorporar as mesas e o balcão do bar, as bancas de
autores, as duas linhas irão cruzar-se nos próximos jornais, as piscinas e as quadras de tênis, fingindo
anos, pois os custos médios serão iguais aos lucros. que houvesse trabalho suficiente para ocupar seus
empregados por oito horas ou mais por dia, em vez
Há que se reconhecer, por outro lado, o esforço
de admitir a oportunidade de reduzir os horários de
que muitas empresas têm feito no sentido de
permanência dentro das suas dependências.”
proporcionar o maior “bem-estar” possível aos seus
funcionários no ambiente de trabalho. A arte de Para SILVA e DE MARCHI (1997), dos muitos
sedução dos empregados chegou ao ponto de desafios que se apresentam para o mundo
USEEM (2000: 45) assim se referir às 100 melhores empresarial na atualidade, dois são fundamentais. O
empresas para se trabalhar da revista Fortune: primeiro está relacionado à necessidade de uma
força de trabalho saudável, motivada e preparada
“Bem-vindo à nova cidade-empresa. Isto não é para a extrema competição atualmente existente. O
uma cidade, literalmente falando, mas um parque segundo desafio é a capacidade, na visão deles, de a
de escritório corporativo ou campus. É um lugar empresa responder à demanda de seus funcionários
para viver. É um lugar onde você pode se em relação a uma melhor qualidade de vida.
alimentar, tirar uma soneca, nadar, comprar,
É exatamente isso que não vem acontecendo de
rezar, lutar kickbox, tomar uma cerveja, cuidar
maneira satisfatória. Pesquisa da consultoria Deloite
das suas incumbências, começar um romance,
Touche Tohmatsu destaca que a jornada média
fazer seu tratamento dentário, empunhar espada
efetiva dos executivos brasileiros é de 50,19 horas.
de plástico e esculpir modelos nus. É onde você
Já VEIGA (2000) informa que é de 54 horas
pode trazer todo o seu ser – mente, corpo e
(Tabela IV). De qualquer maneira, tais estatísticas
espírito – para trabalhar a cada dia. Que é uma
derrubam o mito de que os brasileiros não são muito
coisa boa, porque você estará aqui, se não do
dados ao trabalho.
berço ao túmulo como nas velhas cidades-
empresas, mas certamente do amanhecer ao Aliás, confrontados com outros países, no que se
anoitecer.” refere às horas médias de trabalho por ano, somos
um dos mais operosos do mundo, indiscutivelmente
Assim sendo, é inegável que as organizações
(Tabela V). Somos freqüentemente elogiados pela
estão se empenhando para literalmente monopolizar
nossa dedicação, criatividade e flexibilidade pelos
a atenção e o coração dos seus colaboradores. Mas,
executivos que aqui aportam para um período de
serão os benefícios acima suficientes? Obviamente
“treinamento”.
que não. Afinal de contas, quando olhamos esse
• 50% levam trabalho para casa; “[...] a ética do workaholic: não é a de trabalhar
para viver, mas viver para trabalhar. Para o
• 50% se queixam de estresse; e
workholic, sua carreira é sua vida, seu culto. E o
• 60,8% consideram que a jornada de trabalho culto da carreira, que rege sua obsessão, é guiado
interfere em suas vidas pessoais. pela Deusa do Sucesso. Ele reza as receitas de
Modernamente, o trabalho transformou-se numa profetas, gurus e “gente bem-sucedida”: ele adora
fonte de supressão da liberdade. Aos que não se heróis empresariais, venera seus símbolos e prega
“enquadram” as conseqüências são amplamente sua palavras e ações com fervor, como se fossem
conhecidas. O trabalho deixou de ser uma fonte de verdades universais, como se todos devessem
prazer e realização. O trabalho não mais representa conhecer seu evangelho.”
um instrumento de crescimento e satisfação pessoal O mesmo autor (p. 33) acrescenta que:
e profissional. Os ativos humanos mais valorizados
são cooptados por meio de programas de aquisições “Mas como o sucesso é um destino hipotético, a
de ações (stock options) ou ganhos variáveis carreira moderna e a obsessão do workaholic é
atrelados à performance. A década de 90 pode ser uma corrida que não tem fim, nem ponto de
considerada trágica para o trabalhador. As chegada, nem vencedores. [...] Ser workholic é,
conquistas até então obtidas em matéria de QVT em essência, ser moderno. Admira-se o indivíduo
foram solapadas por uma nova ordem, obcecado por trabalho, como se isto fosse certo e
lamentavelmente muito distante da humanização preciso. Como se ele soubesse aonde vai, ou para
nas empresas. quê. Como se ele refletisse sobre seu destino, ou
sobre seu caminho. [...] Em nossa ânsia de “não
Para OLIVEIRA (1998), as empresas exigem que
ficar para trás”, cada vez mais nos movemos mais
os seus empregados lhes confiem todo o seu capital
rápidos, e cada vez mais de forma menos
intelectual e que se comprometam com o seu
reflexiva: passamos da emoção à ação, sem a
trabalho. Todavia, as empresas não se
mediação da razão, do pensamento. Corremos
comprometem com seus empregados. Aliás, elas
tanto que os detalhes nos escapam, como as
recomendam que os seus empregados cultivem sua
nuances entre o certo e o errado, entre o saudável
empregabilidade se quiserem continuar ocupando
e o doentio, entre o urgente e o necessário.”
seus postos atuais.
Para WOOD JR. (1998) a maioria dos workholics
Conseqüentemente, o empregado hoje deve
não percebe o aspecto patológico de sua conduta.
apresentar um conjunto de habilidades e
Na visão do autor, trata-se dos “mestres da
capacidades cada vez maior, isto é, os requisitos
racionalização”, mas que também são avessos à
explícitos. Sem eles não há grandes possibilidades
reflexão. Chegam a confundir sua conduta com
de uma vida digna. As organizações têm sido
trabalho sério, e, em conseqüência, não distinguem
implacáveis na exigência desses requisitos
qualidade de quantidade. Como o momento
explícitos. A lista cresce cada dia mais. Mas há
favorece as empresas, elas naturalmente incentivam
também outras exigências: os requisitos implícitos,
esse tipo de comportamento. Dirigentes, executivos
que são caracterizados pelas horas extras dedicadas
ou empregados em posições mais modestas têm de
ao empregador e ao trabalho. São medidas pelas
se curvar, gostando ou não, a esse comportamento,
jornadas noturnas extras (reuniões internas e
paradoxalmente autodestrutivo e paradigmático.
externas, convenções, happy hours com
Esse é o preço da sobrevivência.
fornecedores ou superiores hierárquicos etc.) e
viagens constantes que distanciam o empregado Infelizmente, aqueles que têm por força do
cada vez mais, física e mentalmente, do aconchego cargo e do poder de que estão investidos
do lar. E as conseqüências já se fazem sentir. condições de mudar, ou pelo menos de admitir
Um dos espectros desse novo contexto é a ética novas formas de comportamento no trabalho e
do workaholic. Conforme CALDAS (1988:33), novos modelos mentais, propositadamente não o
fazem. Esse é o caso, por exemplo, de Jürgen
“Tempos Modernos” de Charlie Chaplin, tem de ser DE MASI, Domenico. O futuro do Trabalho:
banida. fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. 3ª
ed., Rio de janeiro: Editora José Olympio Ltda.
Certas idéias e conceitos de reconhecido valor às
e Brasília: Edit. da UNB, 2000.
vezes não são prontamente aceitos e incorporados,
exatamente pelas transformações que eles requerem. FERNANDES, Eda. Qualidade de Vida no
Um exemplo insofismável é o representado pelos Trabalho: como medir para melhorar.
ideais cristãos. A grande maioria dos povos os Salvador: Casa da Qualidade Editora Ltda.,
aceita e venera. Entretanto, poucos de fato vivem e 1996.
se comportam de acordo com as suas
FERREIRA, A. Antonio, REIS, Ana C. F. e
recomendações e preceitos. A QVT, da mesma
PEREIRA, Maria I. Gestão Empresarial: de
maneira, porém numa escala e âmbito, é evidente,
Taylor aos nossos dias. Evolução e Tendências
infinitamente menores, nos impõe o mesmo desafio:
da Moderna Administração de Empresas. São
o de mudar.
Paulo: Editora Pioneira, 1999.
Nesse sentido, DE MASI (2000: 330) assim
FORTUNE. Is the World Big Enough for Jürgen
conjectura: “O novo desafio que marcará o século
Schrempp? New York, nº 5, p. 40-43, 13 mar.
XXI é como inventar e difundir uma nova
2000.
organização, capaz de elevar a qualidade de vida e
do trabalho, fazendo alavanca sobre a força FRANÇA, A C. Limongi. Qualidade de vida no
silenciosa do desejo de felicidade.” trabalho: conceitos, abordagens, inovações e
desafios nas empresas brasileiras, Revista
Se é nas organizações que passamos a maior
Brasileira de Medicina Psicossomática. Rio de
parte de nossas vidas, natural seria que as
Janeiro, vol. 1, n.º 2, p. 79-83, abr./mai./jun.
transformássemos em lugares mais aprazíveis e
1997.
saudáveis para a execução do nosso trabalho. Locais
onde pudéssemos, de fato, passar algumas horas ______. A qualidade de vida no trabalho é um bom
vivendo, criando e realizando plenamente – com investimento, Revista Inova: Gestão e
qualidade de vida, satisfação e alegria. Tecnologia. São Paulo, v. 2, n.º 8, p. 5,
maio/agosto 1995.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______ e ASSIS, M. P. de. Projetos de Qualidade
de Vida no Trabalho: caminhos percorridos e
ALBUQUERQUE, L. G. e FRANÇA, A.C.L. desafios. RAE Light. São Paulo, v. 2, nº2, p. 26-
Estratégias de recursos humanos e gestão da 32, mar./abr. 1995
qualidade de vida no trabalho: o stress e a
FREITAS, M. Ester. O Day-After das
expansão do conceito de qualidade total.
Reestruturações: As Irracionalidades e a
Revista de Administração. São Paulo, abr./jun.
Coisificação do Humano, RAE Light. São
1998, vol. 33, n.º 2, p. 40-51.
Paulo, v. 6, n.º 1, p. 5-7, jan./mar. 1999.
CALDAS, Miguel P. O Fascínio do Stress e a
HAMPTON, David R. Administração: processos
Modernidade do Workholic. In: Encontro
administrativos. São Paulo: Editora McGran-
Internacional de Gestão de Competências em
Hill Ltda., 1991.
Qualidade de Vida no Trabalho, 1º, Anais, São
Paulo: FEA/USP, FIA, PROPEG, 1998, p. 31- HANDY, Charles. A era do paradoxo. Dando um
34. sentido para o futuro. São Paulo: Makron
Books, 1995.
COLVIN, Geoffrey. Managing. In: The Info Era.
Fortune, New York, n.º 5, p. F-2 a F-5, 13 Mar. HSM MANAGEMENT. Quem tem medo das
2000. ferramentas gerenciais? Barueri, n.º 19, p. 122-
130, mar/abr 2000.