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LIFELONG

LEARNING
E AS SOFT
SKILLS:
Colaboradores como
protagonistas do seu
desenvolvimento
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" NO MEU TEMPO


ERA DIFERENTE.
"
Quem nunca ouviu esse argumento durante uma
conversa sobre qualquer assunto? Essa é uma
expressão corriqueira e que pode gerar diversas
interpretações, muitas vezes ligadas à ideia de
melhor ou pior.

A verdade é que, independentemente do tema


abordado, algo é certo: as coisas mudam. E se
elas mudam precisamos estar atentos a essas
transformações e prontos para os cenários
impostos de cada época, especialmente quando
estes têm impacto direto no mercado de trabalho.

Juan Ignacio Pozo, especialista em psicologia da


aprendizagem, diz que “nunca houve tantas pessoas
aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em
nossa sociedade atual” e que essa aprendizagem
se tornou não apenas uma exigência social
crescente, mas também uma “via indispensável
para o desenvolvimento pessoal, cultural e mesmo
econômico dos cidadãos”.

Nesse contexto, cada pessoa assume a


responsabilidade por seu próprio desenvolvimento,
considerando aonde quer chegar ao unir
perspectivas pessoais e profissionais.

Cada vez mais, as pessoas aprendem coisas novas


a todo momento e de diversas formas. A sala de
aula deixou de ser o fim e passou a ser também um
novo início, repleto de possibilidades que nunca
param de aparecer. São, de fato, outros tempos,
mas se pensarmos em desenvolvimento somos
pessoas diferentes de outras épocas também.
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O desafio é: Como profissionais e organizações podem


gerar melhores resultados a partir dos processos de
aprendizagem continua?

O QUE SIGNIFICA APRENDER


AO LONGO DA VIDA?

Você já deve ter ouvido falar em algum momento sobre lifelong


learning ou, em português, aprendizagem ao longo da vida.

Esse é um tema cada vez mais em foco, mas é importante destacar


que ele não é exatamente novo. Já na década de 1990, a ideia de
educação continuada era tratada como uma necessidade para
os profissionais que desejavam se manter atualizados.

A grande diferença é que, se antes essa ideia estava centrada


em uma aprendizagem formal que dependia de uma figura que
ensinasse algo, aos poucos ela passou a ser centralizada também
no aprendiz. Essa mudança mostrou que as pessoas podem
aprender também de modo informal, que podem aprender a ser.

De acordo com o relatório para a Unesco da Comissão


Internacional sobre Educação para o século XXI, a educação ao
longo da vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer;
aprender a fazer; aprender a conviver; e aprender a ser. Veja o
que o documento diz sobre o último pilar:

"Aprender a ser , para desenvolver, o melhor possível , a personalidade


e estar em condições de agir com uma capacidade cada vez maior
de autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Com
essa finalidade, a educação deve levar em consideração todas as
potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido
estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se".
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Mas se o termo não é novo, por que estamos falando tanto


a respeito dele agora? Um dos motivos é a velocidade das
transformações pelas quais estamos passando. Vivemos uma
era de aprendizagem exponencial que demanda cada vez
mais novos conhecimentos.

dos empregos de hoje


47% desaparecerão em 10 anos
Fonte: Oxford Economics

dos empregos formais poderão


54% dar lugar a robôs e programas
de computador até 2026
Fonte: UNB

Todas essas transformações reforçam a necessidade de constante


atualização e que a ideia de que “nunca é cedo ou tarde demais para
se aprender” em nenhum momento foi tão atual.

LIFELONG LEARNING
E AS GERAÇÕES

Imagine uma conversa entre seu avô, seu pai ou sua mãe e
você sobre “primeiro emprego”. Você acredita que há muitos
pontos de convergência? A forma como buscaram a colocação
é parecida? Os motivos que fizeram cada um permanecer
naquele emprego são os mesmos? As habilidades requeridas
são parecidas?

Se fizéssemos uma análise dessa conversa, provavelmente


encontraríamos particularidades de cada época. O momento
socioeconômico, histórico, entre outras peculiaridades de
cada geração.
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OUTRO PONTO QUE


POSSIVELMENTE DIVIDIRIA AS
EXPERIÊNCIAS SERIA O DIGITAL

As novas tecnologias mudaram a forma como as pessoas


se comunicam e obtêm informações. Pense nas novas
plataformas associadas às transformações sociais das últimas
décadas. Você consegue perceber as mudanças de como as
pessoas se informam e aprendem?

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DÉCADA DE 1980

Espectador passivo. Consumia canais de televisão abertos,


jornais impressos e revistas com pouca ou nenhuma
possibilidade de interação.

DÉCADA DE 2010

Espectador ativo. Se informa por diversos meios e tem a


chance de compartilhar o próprio conteúdo. É impactado
por pessoas diversas e impacta outras também.

E NA DÉCADA DE 2020?

O que fará sentido para uma sociedade cada vez mais ativa?

O primeiro ponto é entender que a aprendizagem está


presente em diversas práticas, além dos momentos formais,
e que ela acontece para todos, independentemente de
nível hierárquico, função ou atividade. Ela é necessária para
um profissional novo que está começando a sua carreira e
também para um colaborador experiente que precisa de
atualização em sua área de atuação.

As pessoas classificam, cada vez mais, a “oportunidade de


aprender” como uma das principais razões para conseguir
um emprego, e os líderes empresariais sabem que
mudanças na tecnologia, longevidade, práticas de trabalho
e modelos de negócios criaram uma grande demanda por
desenvolvimento contínuo e duradouro.

Portanto, as organizações estão buscando oferecer


aprendizado a seus colaboradores de maneira mais pessoal,
propiciando a aprendizagem para além da organização,
trazendo soluções que são usadas na vida diária para o
ambiente de aprendizagem no trabalho.

Além disso, de acordo com o levantamento de Tendências


Globais de Capital Humano de 2021, realizado pela Deloitte,
os líderes de negócios e executivos de recursos humanos
mudaram suas prioridades e adotaram novas formas de
trabalhar e operar em resposta à Covid-19.
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PRINCIPAIS INSIGHTS

A disruptura é uma oportunidade de os líderes desafiarem as


normas antigas para reimaginar e criar o futuro do trabalho;

As organizações devem fazer uma mudança fundamental de


mentalidade: do foco da sobrevivência para a prosperidade;

Os executivos estão se concentrando em redesenhar o


trabalho por meio da otimização do potencial humano e
da projeção do trabalho em torno dos pontos fortes dos
profissionais;

Reimaginar o trabalho é mais do que automatizar tarefas.


Não se trata de usar a tecnologia como estratégia de
substituição: trata-se de configurar o trabalho de forma a
capitalizar as capacidades humanas.

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COMO IDENTIFICAR UM
LIFELONG LEARNER?

Não dá para pensar em empresas bem-sucedidas sem


pensar em pessoas bem-sucedidas. Não existe tática que
se sustente “em pé” sem um ser humano seguro capaz de
segurá-la.

Ter pessoas por trás de ideias, boas práticas e execução


é fundamental. Então a pergunta é: de que forma elas
farão isso?

É importante destacar que, quando falamos em um lifelong


learner, não estamos tratando de alguém que busca apenas
certificados, mas de pessoas automotivadas, que buscam o
aprendizado nas mais diversas experiências.
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Viajar o mundo é uma coisa. Experienciar a


viagem é outra completamente diferente.

VEJA ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO


LIFELONG LEARNER:

Quando falamos em “novas habilidades” estamos


falando de transformação. De necessidades que
mudam com o tempo, com as mudanças sociais,
com as novas tecnologias. Habilidades que devem
ser ocupadas por pessoas que não têm medo de
mudar e desejam evoluir.

Eles leem diariamente: a leitura é uma ótima


maneira de abrir novos horizontes, treinar
seu cérebro e revolucionar sua vida.

Eles frequentam vários cursos: essas são


excelentes oportunidades para se conectar
com pessoas inteligentes e afins, além de
aprender com elas.

Eles buscam oportunidades para crescer:


em vez de gastar seu tempo livre deitado no
sofá e assistindo à TV, preferem fazer algo
criativo e prático.

Eles amam fazer progresso: os aprendizes


ao longo da vida adoram experimentar o
constante crescimento e melhoria. Qualquer
marco serve como uma força motriz para
mais avanços.

Eles abraçam a mudança: uma mudança


completa pode levar a resultados incríveis.
Isso é especialmente visível no exemplo de
empresas de sucesso.
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Eles acreditam que nunca é tarde demais para começar algo:


algumas pessoas tendem a pensar que depois de certa idade
elas não podem mais iniciar algo e se tornar bem-sucedidas.
A verdade é que é apenas uma desculpa esfarrapada para
não sair da zona de conforto.

Eles deixam sua zona de conforto: eles sempre abraçam o


desconforto, pois sabem que o caminho para o sucesso leva
a dificuldades e inúmeros obstáculos.

Eles nunca se acalmam: uma sensação de ser inteligente


é algo que você não experimenta. Sem dúvida, apreciam o
que já sabem, mas isso nunca é motivo para parar.

Fonte: Lifehack

É verdade que essa vontade de continuar aprendendo só pode


acontecer de dentro para fora, mas as empresas podem e devem
estimular seus colaboradores e garantir um ambiente propício
que fomente o constante aperfeiçoamento.

"Agora aceitamos o fato de que o aprendizado é um longo


processo de manutenção de mudança. E a tarefa mais urgente
é ensinar as pessoas a aprender" - Peter Drucker

A APRENDIZAGEM AO LONGO
DA VIDA E AS SOFT SKILLS

Quais conhecimentos são necessários para uma carreira de


sucesso? Já parou para pensar como as habilidades humanas
podem fazer a diferença nos negócios? E como os negócios
podem fazer a diferença na carreira de seus colaboradores?

Após as transformações no mercado de trabalho nos últimos


anos, bem como o surgimento de novas formas de trabalhar,
pesquisas demonstram que as habilidades sociais, chamadas soft
skills, continuam na lista de importância dos empresários, mesmo
diante dessas mudanças.
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AS 4 TENDÊNCIAS QUE
TRANSFORMAM SEU
LOCAL DE TRABALHO
Fonte: Mundo RH

Soft skills para ganhar mais reconhecimento no


local de trabalho

Locais de trabalho remotos/híbridos e horários de


trabalho flexíveis

Saúde mental e bem estar entre as prioridades

Empresas desenvolvendo maiores esforços para


atrair e reter talentos

Mais do que conhecimento técnico, é preciso que as


pessoas estejam dispostas a aprender…

A construção de soft skills é um processo contínuo,


pois sempre existirão situações que poderiam ser
resolvidas de uma forma melhor.

O lifelong learning, especialmente quando falamos de soft


skills, não é apenas um trunfo para colaboradores que
desejam obter sucesso em suas carreiras, mas também para
empresas que buscam promover um ambiente propício para
a aprendizagem e o crescimento de seus profissionais.
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QUAIS HABILIDADES ESTARÃO


CADA VEZ MAIS EM ALTA?

Empatia Comunicação

Visão Interpretação
de dados

Habilidades Pensamento
sociais integrado

Trabalhos
híbridos
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EMPLOYEE EXPERIENCE

COMO PROPORCIONAR UM AMBIENTE DE


APRENDIZAGEM CONTÍNUA?

Como vimos, a aprendizagem ao longo da vida acontece


todo o tempo e para diferentes perfis de pessoas. Perceber
as oportunidades do dia a dia é a grande chave tanto para
quem deseja aprender quanto para as empresas que desejam
estimular seus colaboradores.

Quando falamos em employee experience, por exemplo,


tratamos da jornada do colaborador, das suas experiências e
da conexão que cria com a empresa em que trabalha. Parte
dessa experiência se dá por meio de momentos que, de fato,
marcam sua carreira.

Aprender algo que facilita o trabalho ou garante


um reconhecimento maior, pode ser marcante
em uma jornada.

E O QUE MUDA QUANDO O FOCO PASSA A SER A


PERSONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA?

A principal mudança é o empoderamento do colaborador,


que faz escolhas a partir de sua projeção de carreira e
não simplesmente de um “plano de carreira” traçado pela
organização.

Além disso, fortalece-se o estímulo à aprendizagem e


à atualização contínua, uma necessidade urgente das
organizações para aumentar a competitividade.

Ao proporcionar protagonismo ao colaborador na gestão


de sua carreira, a employee experience consegue viabilizar
uma trajetória mais consistente. Em outras palavras, não há
um engessamento da aprendizagem, mas a liberdade de o
colaborador traçar seu caminho em sintonia com a empresa.
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LEARNING
MANAGEMENT SYSTEM
E LIFELONG LEARNING

À medida que a cultura remota de trabalho vem


ganhando força, adotar um sistema online de
gestão de aprendizagem se torna imprescindível. A
plataforma LMS, em inglês, Learning Management
System, é um software que viabiliza o treinamento e
a oferta de conteúdo de aprendizagem online a seus
colaboradores.

O LMS corporativo ajuda a treinar pessoas para


que obtenham o conhecimento e as habilidades
necessárias para desempenhar suas funções e
avançar mais rapidamente em suas carreiras.

Há várias ofertas no mercado, mas com o Studion.mx


fica fácil levar conhecimento para todos os seus
times!

Ao incentivar a capacitação e o desenvolvimento


contínuo por meio de cursos online em uma
plataforma de LMS inovadora, todos saem ganhando:
pessoas avançam em suas carreiras rapidamente e
empresas aumentam seus resultados todos os dias.

Profissionais motivados e engajados impulsionam


grandes negócios.

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missão é desenvolver as pessoas e impulsionar as
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educação digital.

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Bibliografia

Delloite, Tendências Globais de Capital Humano 2021


Erica Volini, Jeff Schwartz, Indranil Roy, Maren Hauptmann,
Yves Van Durme, Brad Denny, Josh Bersin, Learning in the flow of life
G1 Globo, Pesquisa da UnB mostra que 30 milhões de empregos
serão substituídos por robôs até 2026
Josh Bersin e Marco Zao-Sanders, Making Learning a Part of Everyday Work
Lina Nakata, A era do Employee Experience
Mundo RH, Local de trabalho em 2022: 4 tendências
Oskar Nowik, 12 Powerful Habits of a Lifelong Learner
PWC, 22ª Pesquisa Anual do CEO Global: CEOs’ curbed confidence spells caution
UNESDOC, Educação: um tesouro a descobrir, relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI
www.dotgroup.com.br

Mar/2021 - Mar/2022

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