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PANORAMA

DE SENTIMENTO
DAS LIDERANÇAS

SPUTNiK
285 pessoas
e uma
curiosidade
em comum.
Como as
lideranças
estão se
sentindo?
Nossa intenção foi ouvir – um ato em extinção.

Ouvir para entender melhor você.

E também para você se ouvir.

E juntes, entendermos melhor o momento dos


negócios. Mas, nesse caso, não em números: em
sentimento. Obviamente, cifrões ditam o norte. Mas
o norte deles quem dita são as mentes e os
corações embarcados.

O QUE AS PESSOAS
DE UMA ORGANIZAÇÃO
SENTEM É O QUE
A ORGANIZAÇÃO SENTE.
Precisamos conectar
– bem e forte – todas as pontas.

As direções certas dependem,


crucialmente, das velas alinhadas.

TRAVESSIAS CONSISTENTES
SÃO MAIS LEVES.

TRAVESSIAS COMPARTILHADAS
VÃO MAIS LONGE.

Levantamentos algumas interrogações


e convidamos empresas que são
nossas parceiras estratégicas para
responder. Aqui, compartilhamos os
resultados da pesquisa e discutimos
impressões e caminhos.

Nosso objetivo principal é construir com


você e sua empresa a melhor parceria
estratégica para continuarmos
transformando a aprendizagem
corporativa no nosso país.
O que podemos adiantar
sobre o que você vai ver aqui:

NOSSO SENTIMENTO É DE
MUITO ENCANTAMENTO E
OTIMISMO.

Boas reflexões e obrigade por


estar conosco neste pensar.
QUANDO A TRAVESSIA Em oito anos de Sputnik, mostrando a complexidade contemporânea e o quanto ela afeta o
mundo dos negócios, muitos alunos nos perguntam se é possível encarar o futuro sem
medo. Sim e não. Aqueles que estiverem abertos à reinvenção de processos, times e

DA INCERTEZA VIRA lideranças, certamente irão navegar para um mundo mais próspero - diferente dos
comportamentos fixos calcados no formato industrial, que já não cabe mais. Sabemos que
para essa transformação de fato acontecer, a aprendizagem dentro das empresas precisa

A TRAVESSIA DO ser protagonista e estratégica, ferramentando a força de trabalho para esse novo momento
organizacional.

APRENDER Nesse sentido, destaco 3 lições que observamos:


1. Comunidade de aprendizagem - as trocas potencializam a aprendizagem;
2. Aprendizagem intencional - o aprender só acontece quando há intenção, é ela que, de
fato, potencializa absorção de conhecimento, e, por isso, precisamos repensar formatos
O momento é de olhar para educacionais top-down;
3. Aprendizagem como estratégia - não é só dar treinamento, é impulsionar resultados.
novos rumos e mapear os
trajetos mais assertivos. Períodos como o atual sempre impõem retração. É inerente uma atitude de permanência em
lugares seguros e tradicionais quando estamos em rotas incertas.
Estamos a 2 meses do fim de 2022, um ano que começou da mesma forma que vai terminar: Mas não podemos ancorar em mares instáveis. É justamente neles em que não podemos
desafiador. Podemos sintetizá-lo em vários adjetivos, mas proponho que o entendamos parar. Isso seria permanecer em modelos que não funcionam e emperrar avanços ricos
como desafio - uma abordagem que traz a perspectiva de novas possibilidades, aprimora- como os que temos tido - em formatos de aprendizagem disruptivos, modelos de trabalho
mento e superação. híbridos, mais diversidade e intraempreendedorismo, para citar alguns dos principais que
vivenciamos este ano, nos mais de 60 projetos realizados com mais de 18 mil alunos em
Enfrentamos turbulências sem precedentes na história recente - pandemia, crises econômi- dezenas de grandes empresas no país.
cas, guerra, polarizações políticas em diversos países, e todos os impactos em cauda longa.
Para esse último trimestre, que invariavelmente vem carregado de fechamentos reflexivos,
No recorte do mundo corporativo, sabemos o quão intenso tem sido manejar tantas transfor- trazemos uma proposta: encarar o cenário de incerteza como uma travessia do aprender.
mações. Nesse contexto, inevitavelmente, emerge a incerteza - um sentimento que vem
aparecendo com frequência em estudos, análises, discursos, e também na esfera informal, Precisamos - e podemos! - aprender a navegar esse momento, os desafios, as mudanças. E
cotidiana. Alguém que você conheça está 100% confiante sobre tudo? Quem assim estiver com agilidade e construção conjunta das ferramentas, para decifrarmos os mapas certos e
está em desconexão. destinos ainda melhores.
Mas é possível encarar essa “travessia da incerteza” com otimismo. Distante da positividade
tóxica, tão nociva quanto a insegurança gerada pelo incerto, proponho olharmos para os
novos horizontes possíveis, que nos trazem um respiro. E fôlego para seguir.

No livro "Factfulness: O hábito libertador de só ter opiniões baseadas em fatos”, Hans


Rosling traz uma crítica ao exagero negativo e à dramaticidade com que tendemos a julgar
a evolução da humanidade. E defende, com revisão de fatos e dados, que o mundo está, sim, Mariana Achutti
cada vez melhor. Fundadora e CEO da SPUTNiK

O conceito de Rosling repensa, por exemplo, o medo e a urgência. Foram ferramentas


essenciais à sobrevivência dos nossos antepassados, mas, hoje, não deveríamos estar tão
suscetíveis a essas duas sensações. Evoluímos e alcançamos habilidades e tecnologias
que aprimoraram qualidade de vida, agilizaram processos, reduziram ameaças, escalaram
soluções.
METADADOS Questionário aplicado pelo Typeform, em
Setembro e Outubro de 2022. Todas as
respostas são anônimas. Os dados estão

DA PESQUISA protegidos, seguindo as normas da LGPD.


A análise dos resultados foi realizada pela
equipe SPUTNiK.

As questões não eram mandatórias.


Todas as de múltipla escolha tiveram
100% das respostas.
3,5%

11,2%

13,0%

14,7%
PERFIL DOS
48,8% 51,9% CARGOS
RESPONDENTES

17,5%
25,3%

Empresa com +100 colaboradores Gerente / Head / Coordenador / BP

Microempresa (até 9 colaboradores) C-level / Sócio / Proprietário


Pequena empresa (10 a 49 colaboradores) Analista / Assistente / Estágio

Média empresa (50 a 99 colaboradores) Outro


1 O QUE MAIS FORTEMENTE GERA
INSEGURANÇA NA HORA DE VOCÊ
TOMAR UMA DECISÃO?

48,1%

4,9%

11,6%
22,5%

48,1%
13,0%
13,0%

11,6%
Falta de clareza estratégica
Cenário econômico complexo
Falta de conhecimento técnico
4,9%
Despreparo do time
Não sinto insegurança na hora de tomar decisões
Todos gostaríamos de ser os 4,9% que não sentem
insegurança ao tomar decisões.

Mas para 95,1%, falta segurança por falta de clareza


estratégica, cenário econômico complexo, falta de
conhecimento técnico, e despreparo do time.

A notícia boa é que existe solução para essas


dores. Mesmo para um cenário econômico
complexo: não há como ligar um botão e resolvê-lo,
mas há como melhor mapeá-lo.

Para as outras dores, há como desenvolver os


antídotos. Os insumos estão muito mais perto do Dentre as ferramentas para estancar
que imaginamos: em nossas mãos. Comunicação, esse looping, estão as metodologias
liderança facilitadora, estudo de cenários, ágeis e OKRs, que nos direcionam o
engajamento, criatividade, inovação - para citar tempo inteiro a repensar os objetivos
alguns. a curto e médio prazos. E a desbravar
o longo prazo, desviando de armadi-
E vejamos: todas essas dores se interrelacionam. lhas e amenizando turbulências.

Um cenário complexo deixa o ambiente nebuloso Outro combustível para mais clareza
para traçar as estratégias. Falta de conhecimento são as comunidades de aprendiza-
técnico e times despreparados turvam as análises gem. Só em comunidade é possível
e projeções. E o cenário, já complexo no macro, compartilhar as incertezas e multipli-
fica ainda mais no micro. car os saberes.
2 O QUE CONTRIBUI PARA UMA
TOMADA DE DECISÃO
COM MAIS SEGURANÇA?

Respostas discursivas.
A partir delas, construímos uma nuvem dos termos que mais gritaram.
EVIDÊNCIAS

INDICADORES ORGANIZAÇÃO
Todas as respostas, autênticas e particulares,
trouxeram, ao mesmo tempo, um sentimento em
comum.

Tomada de decisão é atravessada pela intuição


racional. Tudo é big data. E merece ser estruturado,
através do pensar, refletir, ler cenários, rever,
IMENTO
projetar, estudar, conhecer, pesquisar, conversar,
entender… sentir. EC >
H

IN
N
IA > CO

TU
Dado não-estruturado é só dado. Dado

IÇÃO >
estruturado é informação. Que, então,
vai virar conhecimento. Só a partir
dessa cadência, conseguimos intuir - e
construir - o destino certo.

ÉG

C
AT

L
AR
Quando exercitamos a intenção do sentir, EZA TR
conseguimos mapear as situações e os horizontes. > ES
E, assim, traçar melhores rotas. Isso desemboca
em clareza. Que, por sua vez, viabiliza a estratégia.

E o flow se retroalimenta.
3 SUA A EMPRESA ESTÁ
OPERANDO EM QUE FORMATO?

60,7%

21,8%

17,5%

Híbrido (presencial e remoto)


Remoto
Presencial
O REMOTO VEIO PARA FICAR.

Opa, nem tanto.

Quase 80% das empresas ouvidas estão com as equipes nos


escritórios - seja totalmente presencial, seja no formato híbrido.

O remoto tende a ficar, é praticamente uma certeza


compartilhada globalmente.

Mas a afobação inicial sobre ele passou. E agora os negócios


estão tentando entender a melhor forma de seguir. As
particularidades de cada função e, também, a personalidade de
cada colaborador são fundamentais nessa condução.

Os negócios precisam entender o que funciona melhor. Mas o/a


funcionário/a também precisa ter espaço para manifestar como
ele/ela funciona melhor.
4 QUAL É O MAIOR GARGALO NA SUA
EQUIPE NO TRABALHO REMOTO?
235 respondentes*

52,7%

26,4%

24,4%
21,8%
24,
1%

23,7%

Comunicação
*Esta foi a única pergunta que não teve 100% das Falta de suporte estrutural
respostas, e, sim, 82,5% - o que fecha com os 17,5% dos
respondentes que estão operando somente no formato Falta de engajamento
presencial e, portanto, não responderam a essa questão
focada no gargalo do trabalho remoto. Produtividade
Quando tudo se conversa: produtividade, engajamento, suporte
estrutural e comunicação são gargalos interdependentes. Se um
está presente, carrega os demais.

A fluência dos times, das demandas, dos resultados precisa de


um olhar sistêmico para as dores que os emperram. Nesse
sentido, para mais da metade das lideranças e
colaboradores/as, a comunicação grita mais.

Great Reshuffle (Ou Grande Remodelação) é um movimento de redesign das


empresas, muito pressionado pela nova forma com que os colaboradores
enxergam seus trabalhos. É preciso não só entender as crises ou repensar as
dores, mas ir além: encontrar uma nova maneira de reconstruir as relações de
trabalho. Sendo a comunicação um dos maiores gargalos de uma equipe no
trabalho remoto, propomos que você reflita sobre como a sua empresa tem
repensado a comunicação sob duas óticas:

ESTRUTURA > FERRAMENTAS/RITUAIS


FLOW > ATITUDE/POSTURA

Importante: o "não dito" nas organizações é o que


pode ser mais prejudicial nas relações e na
comunicação. O que não está sendo falado que
pode impactar a comunicação fluida dentro do seu
time?
5 QUAIS IMPACTOS OS GARGALOS
DO TRABALHO REMOTO
GERAM NO NEGÓCIO?

Respostas discursivas.
A partir delas, construímos uma nuvem dos termos que mais gritaram.
CADA SENTIMENTO
COMPARTILHADO É RIQUEZA.

Nesta primeira edição do Panorama de Sentimento das


Lideranças, sentimos o gosto de algo que temos trabalhado há
um bom tempo com nossos clientes/parceiros e também
internamente: COMUNIDADE.

COMUNIDADE
[do latim communĭtas]

s. f.

1. Estado ou qualidade das coisas


materiais ou das noções abstratas
comuns a diversos indivíduos;
comunhão.

2. Concordância, concerto, harmonia.


O que está expresso em cada resposta sobre os gargalos do remoto nos une.
Enfrentamos os mesmos problemas, em diferentes intensidades ou
enquadramentos. Mas tem uma sofrência que nos é comum (comunicamos
melhor sobre isso abaixo). E ao partilharmos sobre ela, estamos trabalhando
as dores e as soluções em comunidade. E ao partilharmos sobre elas, os
trajetos ficam mais leves; o futuro, mapeável.

O grito:

COMUNIDADE
SÓ SE FAZ
COM COMUNICAÇÃO.
Ficou evidente nas respostas.
É evidente o tempo inteiro, em todo lugar.

Precisamos nos comunicar melhor. Agora, ainda mais.


Como está a sua
comunicação?
Primeiro, consigo.
Depois, com o time.
Com o negócio.
Com os pares.
Com suas lideranças.
Com ________?
6 COMO ESTÁ A SUA COMUNICAÇÃO
COM O SEU TIME?

81,4%

7,7%

4,6%

3,5%
Flui bem, mas ainda temos melhorias
Está ruim e piorou com o remoto
Já era boa e melhorou com o remoto
2,8%
Está perfeita
Nunca esteve tão ruim
7 E A COMUNICAÇÃO
INTRA-TIME E INTER-TIMES?

69,9%

23,5%

3,8%

2,0%
Flui bem, mas ainda temos melhorias
Está ruim e piorou com o remoto
Nunca esteve tão ruim
1,0%
Já era boa e melhorou com o remoto
Está perfeita
Inclusive, “desconfiávamos”.

Trabalhamos aqui uma premissa construída a partir


do que já vínhamos ouvindo e lendo e vivendo: a
comunicação é fundamental e nunca foi tão
necessário aprimorá-la.

Agora, o diagnóstico fica evidente:

90% das lideranças e colaboradoras/es querem


que a comunicação nas suas empresas e times
melhorem.
8 O QUE AINDA ESTÁ NEBULOSO
NO SEU HORIZONTE COMO LIDERANÇA?

34,4%

26,7%

20,0%

18,9%

Formas de desenvolver e engajar a equipe


Possibilidades de crescimento de negócio a longo prazo
Como alcançar as metas a curto prazo
O que preciso me desenvolver para ser um gestor melhor
Que alegria.

Mais da metade (53,2%) está tentando enxergar


melhor duas questões bem humanas: como
promover engajamento e desenvolvimento do time
(34,4%), e se desenvolver melhor como liderança
(18,9%).

Metas e crescimento do negócio são igualmente


importantes para a saúde da empresa, mas sim, e
não somente. Dependem, justamente, de uma
abordagem que considere como pilar estratégico a
constante evolução das lideranças e equipes.

Segundo a pesquisa LinkedIn Learning: Workplace


Learning Report, a oportunidade de aprender e
crescer está entre os fatores que mais contribuem
para uma boa cultura organizacional. Um ponto
fundamentalmente estratégico para o engajamento
é propulsionar a intenção do colaborador para
aprender e fomentar a colheita dessa
aprendizagem.
9 QUAIS HORIZONTES
VOCÊ CONSEGUE MAPEAR PARA
O SEU NEGÓCIO E/OU SETOR?

Respostas discursivas.
A partir delas, construímos uma nuvem dos termos que mais gritaram.
Otimismo.

A brisa.

O respiro.

Um fôlego.
Muito fôlego.
CRESCIMENTO falou mais forte. Wow. Expansão,
novas possibilidades. O novo sem medo. Ou com
medo + coragem.

Vimos nas respostas anteriores que as lideranças


têm enxergado horizontes com incertezas. Sem
dúvida. É consenso de mercado. Estamos no
mesmo barco: de instabilidades, dificuldades,
desafios.

Sim, e: também navegamos com muita certeza


boa. E o que precisa vir em popa, para potencializar
a travessia?

DESENVOLVIMENTO.

Precisamos estar preparados e preparadas para o


que vem. E podemos estar. Como você e seu time
estão?

Embarcar em jornadas customizadas. Aprender a


aprender. Aprender intencionalmente. Mirar e NA TRAVESSIA DA INCERTEZA,
planejar em conjunto. Autodirigir-se. Engajar-se. A CERTEZA É DE QUE
Rumar à frente. Celebrar o trajeto. ESTAMOS JUNTOS.

E DE QUE PRECISAMOS
– E PODEMOS – APRENDER.
Ficamos felizes. E com um alívio :-)

Não esperávamos respostas que atendessem a


nenhuma expectativa. Ao mesmo tempo, a força que
está tomando o que temos trabalhado há 8 anos no
mundo corporativo é sem precedentes.
Vários ciclos se fecharam este ano e horizontes transformadores
estão se abrindo.

Em meio às incertezas inerentes ao momento, dá pra sentir a brisa


de um mar de possibilidades: de construir caminhos positivos e
de celebrar as conquistas até aqui.

Entre elas, destacamos, com muita segurança: a aprendizagem.


Ela está realmente evoluindo dentro das organizações no nosso
país.

Podemos dizer que, hoje, a educação virou uma grande


protagonista no mundo corporativo. Nunca o mercado esteve tão
voltado para o aprender - algo que sempre defendemos como
base essencial para um mundo melhor.

Este ano, toda empresa precisou olhar mais e melhor para a


educação - e para tudo o que dela depende. Engajamento,
motivação, qualificação, atração de talentos, saúde mental,
comunicação, resultados.

Precisamos estar em estado de aprendizagem.


Não é obrigação. É vibe. Exercício cotidiano.

Ainda temos um desafio-chave: posicionar a aprendizagem


corporativa como estratégica para o negócio. Mas, com certeza,
já virou pauta prioritária.

Uma travessia sem volta.


Bora desbravar juntos caminhos mais potentes e genuínos.
SPUTNiK
Reimagine a educação corporativa.

contato@sputnik.works

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