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SPUTNiK

o óbvio
(re)descoberto
3 MACROTENDÊNCIAS EM APRENDIZAGEM CORPORATIVA PARA
INSPIRAR LIDERANÇAS E TIMES A FAZER DE 2023 UM ANO POTENTE.
Este é um conteúdo dinâmico e, ao mesmo tempo,
consistente, para entrar na roda de conversa, na
sala de reunião, no encontro do cafezinho, com
inputs estruturados a promover reflexões, escolhas
certas e soluções eficazes em APRENDIZAGEM
CORPORATIVA.

Não queremos que seja


“mais um” material sobre
tendências.

Não trabalhamos
com infoxicação.
Desejamos que você tenha uma leitura agradável e inspiradora.
Obrigada por estar conosco nessa jornada de repensar e transformar a educação corporativa no Brasil.
Quando pensamos em tendências, podemos
acabar chegando em algo que desejamos que
aconteça. Mas tendência não consiste
exatamente nisso.

Por exemplo: humanização. Pode ser apontada


como uma tendência na nossa era de
hiperdigitalização. Porém, humanização, nesse
sentido, acaba desempenhando mais como
desejo do que propriamente como um caminho
que estamos efetivamente trilhando - o que, sim,
configura uma tendência.
Nesse sentido, nosso sentimento
e nossas análises sobre 2023
apontam para uma redescoberta
de caminhos que:
já estão circulando de alguma
forma (por isso, tendência e
não desejo), mas que
precisam ser trabalhados
com profundidade e verdade,
para então se consolidarem.
E, então, alcançaremos o resultado
mais bonito de uma tendência
positiva e propositiva: consolidação.

Partimos de insumos diversos e volumosos: bibliografias em áreas diversas do conhecimento, garimpo de estudos e conceitos
clássicos e contemporâneos, 20 entrevistados (as), pesquisas, análise de dados e know-how SPUTNiK.
CULTURA
O principal ativo do negócio

Cultivado através da aprendizagem.

E chegamos em três
macrotendências que
você vai ver a seguir.
Todos os racionais são balizados por dois
ativos que, para nós, constituem a base de
uma organização: LIFEWIDE & LIFELONG LEARNING
O principal ativo do profissional-pessoa
que faz o negócio

Fomentado através da aprendizagem.


6 INPUTS Para traçar as tendências, partimos de movimentos

PRINCIPAIS e conceitos que permeiam o mundo contemporâneo.


E definimos alguns inputs-chave:

FLUÊNCIA FRUIÇÃO

Buzzword dos últimos tempos. Ir no flow é fundamental As pessoas querem desfrutar, se divertir. Não é indulgência. É
para encontrar sentido, conectar-se às tarefas com conexão com propósito.
verdade, e conseguir aproveitar o que de melhor o Ressignificar prioridades e obrigações foi um dos movimentos mais
momento e as pessoas têm a oferecer. marcantes dos últimos três anos. Ganhou até nome (Great
Resignation) e desdobramentos (Great Reshuffle, Great Rethink). E
tende a continuar. Estudo da PwC com mais de 52 mil profissionais,
em 44 países, indica que a Great Resignation não dá sinais de
abrandamento: 1 em cada 5 funcionários está propenso a trocar de
empresa - e no recorte de GenZ, índice sobe (27%).

As lideranças estão (cons)cientes. A pesquisa “CEO Outlook”, da


KPMG, encerrou 2022 comprovando que a demanda por fruição
chegou à mesa das lideranças: “Os/As CEOs precisam ter certeza
que as suas pessoas têm interações com propósito”.

Por isso, podem - e precisam - auxiliar as pessoas a desfrutarem do


seu trabalho. Não estamos romantizando a pauta. O input de fruição
nos faz enxergar que é possível desfrutar inclusive da dor do
crescimento, pois evolução.
PRODUTIVIDADE

Trabalhar menos é mais produtivo: estudo com 27 empresas globais


ADAPTABILIDADE que adotaram 4 dias de trabalho/semana aumentaram o faturamento
8%.

O estudo das Universidades de Boston, Dublin e Cambridge também


mostrou que as equipes reportaram menos sobrecarga nesse
A hiperdigitalização respira e dá lugar a uma melhor formato. Além disso, o tempo de licenças pessoal e por doença caiu.
integração humano-máquina. As organizações querem No Panorama de Sentimento das Lideranças, realizado pela
potencializar as rotinas e ferramentas do trabalho híbrido. SPUTNiK ao fim de 2022, a produtividade foi o menor gargalo do
Digitalizou; agora é se adaptar melhor. híbrido reportado pelos mais de 280 participantes. Ainda assim, é
uma preocupação para 23,7% das lideranças e colaboradores.

“À medida que as empresas implementaram suas Com isso, podemos até concluir que esse não é um problema que
ferramentas digitais, a atenção foi transformada na adoção, tira o sono das lideranças. Mas há controvérsias.
engajamento e gestão da mudança de suas pessoas para
Pesquisa da Microsoft com 20 mil profissionais em 11 países aponta
apoiar o trabalho em um mundo muito diferente” que 87% dos colaboradores se sentem tão eficientes - ou até mais -
diagnostica a KPMG. no home office quanto no escritório.

O dado é revelador quando conectado a outro número do mesmo


C-levels seguem investindo em sua força de trabalho, para
estudo: apenas 12% dos chefes têm total confiança que seus times
impulsionar seu crescimento. estão sendo produtivos.

Essa percepção em descompasso foi chamada pela The Economist


de “Productivity Paranoia”, na reportagem 23 itens de vocabulário vital
que você precisará saber em 2023. A paranoia da produtividade
merece realmente o nosso olhar, porque atrapalha na fluência dos
times e negócios.
SEGURANÇA

Policrise, permacrise… já entendemos bem que a incerteza


anda perene, e assim deve permanecer por tempo
desconhecido. O que precisamos conhecer são as
ferramentas para atravessar esse momento.
PERTENCIMENTO
O Panorama de Sentimento das Lideranças revelou que
95% das lideranças e times sentem algum tipo de
insegurança na tomada de decisão. E os principais motivos
Só permanecemos quando pertencemos.
apontados são, em algum nível, manejáveis: falta de clareza
estratégica, falta de conhecimento técnico e despreparo do O híbrido está gerando mudanças positivas. Mas também tem seu
time. ônus: 46% das pessoas sentem dificuldade em construir relações
com novos membros de um time e com pessoas de outras áreas da
empresa quando se trabalha somente alguns dias no escritório.
Ou seja, temos que hackear a incerteza. E isso é
totalmente possível. Sem conexão, não nos sentimos pertencentes. E sem ela, não
permanecemos.

Por isso, esse é um ponto de atenção das lideranças para o ano que
começou. A Gartner já indicou "dificuldade de contratação e
retenção” como uma das principais tendências em 2023 para as
lideranças em RH. Nesse sentido, diversidade & inclusão se
consolidam como força determinante ao pertencimento.

“Pertencer é um componente chave da inclusão.” A máxima da


Gartner soa até redundante. E justamente por isso - assim como
tantas outras obviedades - trazemos neste estudo.
BACK TO ORDINARY

CANCELAMENTO ADEQUAÇÃO
O ANORMAL
DAS EGOTRIPS DOS RITMOS

RESSOCIALIZAÇÃO
1

INTENCIONALIDADE
Tudo fica mais belo e significativo quando colocamos vontade.

VETORES

LIFOW LIDERANÇA INTENCIONAL APRENDIZAGEM IMERSIVA


“Se você quer construir um navio, não
chame as pessoas para juntar madeira,
nem lhes atribua tarefas e trabalhos, mas
ensine-as a desejar a infinita imensidão do
oceano.”
Antoine de Saint-Exupéry
No mercado de trabalho, a intencionalidade exerce
uma função resolutiva. Ela consegue solucionar
dores corriqueiras na aprendizagem corporativa,
como abstenção, falta de engajamento, ineficiência
na absorção do conhecimento e na posterior Também chegamos a um estágio em que as
aplicação dele. empresas estão buscando criar uma parceria com
o/a colaborador/a no seu processo de
aprendizagem. Ou seja, saímos de uma liderança
Pesquisa cega sobre Upskilling, da Amazon e Workplace Intelligence que “oferece treinamentos” - em uma condução
(out/22) que ouviu 3 mil profissionais em diferentes indústrias e
companhias nos EUA, traz dados reveladores e conclusões top-down da cultura de aprendizagem - para
inspiradoras: para os colaboradores, desenvolver suas habilidades e entrarmos na era das soluções cocriadas - entre
escalar na carreira é muito mais do que apenas ganhar mais ou ter
status e reconhecimento. funcionário/a e liderança e empresa parceira
estratégica em educação corporativa, para juntos
desenvolverem os caminhos assertivos.

E aí entra a intencionalidade como fundamental: só


com ela, cada pessoa do time terá vontade de
59% cocriar e encontrar, na aprendizagem profissional,
48%
41% uma jornada de vida.

A Great Resignation nos mostrou, em definitivo,


que não há mais como separar vida pessoal e vida
profissional. Não faz sentido. E, por isso, a
Desejo de aumento salarial intencionalidade com que um indivíduo conduz
Melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional sua vida "sem o crachá" ou “fora do horário
Senso de propósito comercial” precisa reverberar da mesma forma nos
escritórios da empresa - físicos ou virtuais.
“Essa mecanização é tão cruel que
acabamos esquecendo que somos
seres integrais. A linha imaginária que
traçamos na mente para separar o ‘ser
profissional’ do ‘pessoal’ nunca existiu.
Eles caminham juntos e afetam a vida
como um todo. Portanto, o que
acontece dentro da empresa tem
relação direta com o pós-horário do
expediente, e vice-versa.”
Tonia Casarin
Livro Liderança Exponencial
dos funcionários dizem
que os programas de
aprendizado e desenvolvimento de suas
empresas os beneficiaram “significativa-
mente” ou “de alguma forma” nos últimos 2
anos. Ao mesmo tempo, muitas pessoas
não têm acesso aos programas que mais
desejam.
“Pouco mais da metade dos funcionários diz que seu
empregador oferece mensalidades gratuitas ou
parcialmente cobertas (51%), programas de treinamento
em outras áreas do negócio (55%) e oportunidades de
networking (55%). No entanto, 8 em cada 10 funcionários
dizem que é importante que o empregador ofereça esses
benefícios.”

PESQUISA AMAZON E WORKPLACE INTELLIGENCE


Vemos que essa responsabilidade recai sobre as
lideranças de forma automática, porque
historicamente foi assim que, no modelo industrial,
T&D se constituiu. Mas agora o mundo está em
outro momento. E precisamos adequar a educação
corporativa nesse sentido.

Isso nos encaminha a repensar o uso de uma


palavra-chave em educação corporativa, que, para
nós, está obsoleto: treinamento.

“A palavra ‘treinar’ remete automaticamente a algo


imposto. Inclusive tem como sinônimo
‘adestramento’ e aplicação ‘treinar para disputas’.
Claramente, temos que revisitar essa expressão
para algo mais condizente com os valores
contemporâneos de educação. Passamos pela
Revolução Industrial, treinando mão de obra barata
para fazer, repetida e mecanicamente, o mesmo
trabalho. Hoje, o que buscamos dos profissionais
em suas jornadas de qualificação é a
aprendizagem. Elas, sim, impulsionam o viés
intencional, imprescindível para a absorção do
conhecimento.”
Mariana Achutti
Fundadora e CEO da SPUTNiK
Vamos falar mais sobre A&D
e menos em T&D?
Na língua portuguesa, usamos T&D (Treinamento & Desenvolvimento) para
nomear áreas dentro das organizações e as iniciativas em educação no
mundo corporativo. Mas o inglês nos traz um temo que carrega intenção: L&D
(Learning & Development = Aprendizagem & Desenvolvimento).

A pedagoga e pesquisadora Maria Amélia Santoro Franco, doutora em


Educação pela USP, pós-doutora em Pedagogia e Prática Docente pela
Universidade de Paris e Universidade Federal de Sergipe, define que a
Por isso propomos: intencionalidade ”dirige e dá sentido à ação, solicitando uma intervenção
planejada e científica sobre o objeto, com vistas à transformação da realidade
social”.

O conceito tem sido cada vez mais aplicado à Educação. Está presente na
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) - a "bíblia" do Ministério da
Educação brasileiro com as diretrizes para o ensino, que traz o termo
intencionalidade educativa: "organização e proposição, pelo educador, de
experiências que permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de
conhecer e compreender as relações com a natureza, com a cultura e com a
produção científica." Consta também nas Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar, de Portugal, que define: "intencionalidade permite-lhe
atribuir sentido à sua ação, ter um propósito, saber o porquê do que faz e o
que pretende alcançar.”
O Centro de Referências em Educação Integral direciona
a algumas perguntas para definir a intencionalidade
pedagógica - que valem para qualquer outra área e que
podem ajudar as lideranças a desenvolverem a
intencionalidade nos seus times:

Quem está propondo a ação e para quem?

Com quais objetivos?

Quais são as aprendizagens esperadas?

O que os indivíduos já trazem de conhecimentos e habilidades?

Quais estratégias serão utilizadas para promover as aprendizagens?

Como vou observar e registrar se os objetivos foram atingidos?


1 A evidência e a execução da intenção.

2 A ação planejada, querida, desejada,


objetivada.

3 Estar conectado com o que se é e o


que se quer ser.

4 Ativar os 7 sentidos humanos:


audição, visão, olfato, paladar, tato,
PARA NÓS, proprioceptivo e vestibular.

INTENCIONALIDADE É: 5 O fazer em estado zen, no sentido de


movimento orientado, contemplativo e
consciente.

Zen = pronúncia japonesa da palavra chinesa ch’an, de raiz sânscrita, que


significa "pensamento", "absorção" ou “meditação" / ênfase no
autocontrole e no insight.

“No Japão, é tudo zen. (Em outros lugares) falam zen, zen. Eu nem pensava
nisso. Zen é o que você está fazendo. É o movimento de uma pessoa.”

Tomie Ohtake
“Aprender, nesse sentido, é como respirar.
Não percebemos que o fazemos, mas, se
pararmos de respirar, morreremos.
Contudo, o aprender humano é também
uma outra coisa. Assim como podemos
tomar consciência da nossa respiração e
manipular seus ritmos e intensidades
intencionalmente, o mesmo ocorre com o
aprendizado. Podemos ter um alto grau de
intencionalidade ao aprender. Podemos
buscar ativamente a descoberta, formular
perguntas, contemplar de modo senciente
o desconhecido.”

Alex Bretas
TEDx speaker, autor, facilitador de comunidades
de aprendizagem autodirigida
in.ten.ção
aquilo que se pretende fazer; propósito, plano, ideia.
aquilo que se procura alcançar, conscientemente ou não; propósito, desejo, intento.
sufixo -dade: qualidade, situação, modo de ser, estado, propriedade.

in.ten.ci.o.na.li.da.de
característica do que é intencional; intenção, deliberação, propósito (da Psicologia)
caráter de um ato ou estado de consciência adaptado a uma intenção, a um projeto.
PREMISSAS DA INTENCIONALIDADE:

ELA PODE SER


ENSINADA E
EXERCITADA.

RETORNE A ELA
SEMPRE QUE AS
FRITAÇÕES
PERIFÉRICAS VIEREM.

JÁ ATIVOU A SUA ATITUDE INTENCIONAL HOJE?


“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
as possibilidades para a sua própria produção ou
a sua construção.”
Paulo Freire

‘‘Eu acho que, até o off-site, eu tinha separado as coisas na minha


cabeça em vida profissional e vida pessoal (...) Mas o que acontece
é que meu trabalho é minha vida. Passo a maior parte do meu
tempo trabalhando. A maioria dos meus amigos eu conheço
através do trabalho. Se não consigo ser aberto e honesto no
trabalho, não estou realmente vivendo, estou?’’
Sean Laurent
Engenheiro na Google em entrevista ao The New York Times, na reportagem
“O que a Google aprendeu com sua busca para construir a equipe perfeita”

“Precisamos operar de modo a colocar a intenção


do aluno a serviço da educação corporativa, para
que ela deixe de ser consumo e vire aprendizado.
Cada pessoa tem uma intenção diferente. Por isso,
o autodirigido é tão poderoso.”
Mariana Achutti
Fundadora e CEO da SPUTNiK
“Em vez de observações em tom de cobrança,
questiono o que os profissionais aprenderam até
chegar aos resultados.”
Satya Nadella
Diretor executivo da Microsoft

“O remoto, o híbrido nos obrigaram a olharmos para dentro de nós, e revimos


prioridades. Um dos maiores motivos da Great Resignation foi a cultura tóxica
das empresas, e esse movimento vai continuar. Especialistas acharam que era
algo da pandemia, mas ainda acontece. Aí vemos uma busca maior pelo
desenvolvimento das lideranças, principalmente porque o híbrido traz novos
desafios, ninguém nunca liderou remotamente como padrão, tudo é muito
novo. Precisamos trabalhar a humanização das organizações e isso está
muito ligado ao autodesenvolvimento. Estamos vendo uma transformação de
cultura nas empresas, com o ser humano ao centro.”
Tonia Casarin
Autora, pesquisadora e especialista em inovação
no mercado de trabalho; e professora SPUTNiK
2

METASKILLING
Refletir sobre o skilling, processo e fim, para ir além.

VETORES

FLEXIBILIDADE COGNITIVA UPSKILLING E RESKILLING


HUMANIZAÇÃO DO HÍBRIDO ASSERTIVOS E EFETIVOS
“Da mesma forma que Foucault ensina
nas relações entre as palavras e as
coisas, existem milhares de sujeitos e
objetos que, invisíveis, determinam o
que chamamos de conhecimento ou
ignorância. É necessário e urgente
continuar a escrever uma teoria do
conhecimento sobre como ele é gerado
por caminhos cada vez mais complexos,
interdisciplinares, sistêmicos.”

Bruno Latour
Filósofo, antropólogo e sociólogo
meta-
(grego metá, no meio de, entre, com)

prefixo
1. Indica posição posterior.
2. Exprime a noção de mudança.
3. Exprime a noção de transcendência.
4. Exprime a noção de reflexão sobre si.
Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2021.
A meta-aprendizagem tem servido ao upskilling & resklling de
forma preciosa nos últimos tempos.

O universo corporativo já entendeu que precisa alcançar


resultados mais efetivos em capacitação, para atingir as 15 novas
habilidades levantadas pelo Fórum Econômico Mundial e as 56
habilidades previstas para o futuro pelo McKinsey Global Institute.

Nesse sentido, vemos as lideranças desviando cada vez mais de


soluções de prateleira e combatendo qualquer viés de treinar para
cumprir tabela. Uma ferramenta potente é a meta-aprendizagem =
aprender a aprender, incorporada a novas abordagens em A&D
dentro das empresas, empoderando os indivíduos a se
conheceram melhor no seu processo de aprendizagem.

Assim, o mercado de trabalho passou a disromper. Hoje, repensa


formatos engessados. E contesta padrões castradores de
participação e criatividade.
E P RO C E S S
DE S O S
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A

S E
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Portanto, meta-aprendizagem e upskilling

TIV
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& resklling passaram a estar diretamente AA
relacionados - em um movimento cíclico,

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ER
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que se retroalimenta e escala:
RE S S

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S K IL LIN G A
ND E
ER

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A

RE
ND
ER
Chegamos, então, a uma
proposta de termo a consolidar e
sintetizar essa tendência:

metaskilling
=
habilidade de se
qualificar
APRENDIZAGEM COM
MAIS SIGNIFICADO

FOCO ASSERTIVO
NAS DEMANDAS
RENOVAÇÃO EFETIVA DE
CONTEMPORÂNEAS
COMPETÊNCIAS
DE APRENDIZAGEM
COM SIGNIFICADO

METASKILLING

PERSONALIZAÇÃO DE
T&D PARA ATENDER ÀS SOLUÇÕES MAIS
NECESSIDADES CERTAS EM ESTRATÉGICAS EM
ÂMBITOS DE INDIVÍDUO EDUCAÇÃO CORPORATIVA
E DE NEGÓCIO
Alguns exemplos de transformações
mapeadas que dão luz e força para a
necessidade de METASKILLING:

LIDERANÇA
RECONFIGURADA
Gestores refletem sobre suas habilidades e
entendem como se qualificar para estar à frente.

“Executivos seniores não irão mais supervisionar ou perder tempo em


reuniões e comitês, irão estudar os clientes diretamente e criar inovação
contínua para gerenciar operações diárias usando dados e métricas,
alocação de recursos, organização de times interdepartamentais, ajustes
rápidos de percurso, e imaginação para reinventar o negócio.”

Livro O Sistema Amazon, de Ram Charan e Julia Yang


Um dos principais KPIs* de sucesso de um
programa de aprendizagem consiste em upskilling
& reskilling assertivos para uma força de trabalho
que ficará obsoleta já no curto prazo.

Para obterem sucesso nessa jornada, colaborador


e empresa precisam estar mais alinhados sobre o
que e como querem aprender.

Importamos da economia regenerativa o conceito


de geração de valor acima da geração de riqueza
ESTRATÉGIA para aplicá-lo no âmbito da aprendizagem
corporativa.
REGENERATIVA PARA Gerar valor, na economia regenerativa, é incluir
QUALIFICAÇÃO responsabilidades ambientais e sociais na direção
do negócio, em vez de pensar exclusivamente em
aspectos financeiros.

No recorte de A&D, a estratégia regenerativa se


traduz na geração de valor para além de números a
cumprir. Entenda como podemos apoiar você e
sua empresa. [Fale com um especialista].

*Key Performance Indicators = Indicadores-Chave de Desempenho


E as pessoas querem isso. Pesquisa recente da
Amazon e agência Workplace Intelligence, sobre
Upskilling apontou que:

74%
dos funcionários GenZ e Millennials pensam em se
demitir no próximo ano (2023) por falta de oportu-
nidades de desenvolvimento de habilidades.

Ou seja: muitas vezes, o maior problema não é a


falta de motivação para cursos, palestras e
jornadas de capacitação. E, sim, a falta de um jeito
melhor de motivar.
CURADORIA

“No futuro, a educação terá como objetivo


aprender a arte do filtro. Já não fará falta ensinar
onde fica Katmandu ou quem foi o primeiro rei da
França, porque isso se encontrará em toda parte.
Por outro lado, terá que se pedir aos estudantes
que analisem quinze sites para determinar qual é
para eles o mais confiável. Haverá que lhes ensinar
a técnica da comparação.”

Umberto Eco cantou a pedra do que veio


a ser uma buzzword dos novos tempos: curadoria.

Vale para tudo: do mundo da arte (em que é


profissão) à creator economy, ao posicionamento
de marcas, ao universo de fintechs e investimentos,
às soluções tecnológicas como SaaS (software as
a service), ao varejo e e-commerce.

Vale também, e cada vez mais, para a educação


corporativa.
SEGURANÇA &
PRIVACIDADE
Com a consolidação da Lei Geral de Proteção de
Dados no Brasil (LGPD) e o aumento dos
cibercrimes, as empresas estão atentas a um novo
tipo de skilling para os funcionários:
GEN-AI
• Proteção de dados pessoais da/o colaborador/a
Com a evolução da Inteligência Artificial e o • Proteção de dados da empresa
alvoroço sobre Gen-AI ao fim de 22/início de 23, • Proteção de dados dos clientes e stakeholders
companhias começam a perceber mais - com
contornos de emergência - a defasagem de É preciso ensinar os times sobre a importância
habilidades e o prazo de validade de cargos e desse tópico, que virou política organizacional e
funções. processo cotidiano.
HIPERDIGITALIZAÇÃO

Ram Charam preludiou há tempos que digitalizar não era mais uma opção. E,
sim, a única forma de viabilizar criação de valor exponencial. Os negócios que
ainda não haviam entendido isso, o fizeram, forçosamente e às pressas, nos
anos pandêmicos.

Estamos, enfim, hiperdigitalizados. Agora, os C-levels estão buscando


entender como melhor configurar a interação humano-máquina:

• As equipes precisam estar mais confortáveis com as tecnologias.


• Os profissionais precisam saber explorar as tecnologias na máxima potência, a fim de alavancar
os resultados do negócio.

Se falamos em Inteligência Artificial Adaptável - uma das tendências


tecnológicas apontadas pela Gartner para 2023 - precisamos falar em
inteligência humana adaptável. E desenvolver pessoas pelo caminho mais
moderno e mais eficiente para cada linha de negócio e plano de carreira.
GROWTH MINDSET
Carol Dweck inspirou o mundo com seus estudos
sobre mentalidade fixa X mentalidade de cresci-
mento. Aplicada à aprendizagem corporativa, a
premissa do growth mindset confere melhoria
constante de performance, processos e atividades.
E contribui para solidificar T&D na corporação.

ROI & MRV


Quando falamos em eficiência, importante consi-
derar o ROI*, cada vez mais presente em educação
corporativa.

As lideranças enfrentam o desafio crescente de


validar o retorno sobre o investimento em A&D.

Isso é possível através da adoção da metodologia


MRV: MENSURAR, REPORTAR E VERIFICAR -
utilizada no campo da sustentabilidade e
mudanças climáticas, para avaliar as medidas
tomadas pelos setores público e privado na
mitigação do aquecimento global.

*Return on investment = Retorno sobre investimento


Como desempenhar o metaskilling - ou seja,
como desenvolvemos a nossa habilidade de
nos qualificarmos?

Exercendo pensamento crítico


sobre o que consumimos.
Aprender é o primeiro passo de upskililing ou
reskilling. Mas saber o que fazer com o
aprendizado é fundamental. Em outras palavras, é
encontrar a melhor aplicabilidade dos novos
conhecimentos e habilidades, no sentido de
aprimorar a execução das demandas, os
processos e, consequentemente, os resultados.

É solucionar problemas de forma criativa. E até


criar uma nova função na empresa.
Na era da infoxicação, as pessoas só consomem,
Se a maioria das profissões do futuro ainda não sem refletir sobre o processo. Empilham
existem, quem as vai criar? Nós mesmos. E conteúdos e nada reverbera: a aprendizagem não
precisamos de mais consciência e eficácia na acontece; o conhecimento não fica. “‘Empilhar’ é
qualificação para as criarmos da melhor forma. abrir uma infinidade de abas no computador, ler
inúmeros artigos, ouvir todos os podcasts
Isso tudo, sintetizando, significa: desenvolver seres possíveis, maratonar diversas séries, sem fazer
pensantes. conexões profundas. Isso não muda nada! Sempre
nos preocupamos em não empilhar conteúdo em
Nessa linha, o conceito de pensamento crítico sala de aula.
aplicado à aprendizagem corporativa é o novo
buzz. “Aprender depende de intenção. Para que eu
aprenda, é preciso que faça sentido para mim —
senão, vai virar mais um monte de referência que só
vou empilhar.”
Mariana Achutti
Fundadora e CEO da SPUTNiK
“Não vamos mais enxergar a sala de aula como
pontual. E, sim, a educação como processo fluido
e multidisciplinar, que ocorre ao longo da vida. A
maioria das habilidades em alta até 2025, como já
previu o Fórum Econômico Mundial, são “O futuro da empresa depende da postura dos
socioemocionais.” líderes corporativos ao enfrentarem riscos e as
Mariana Achutti incertezas, de modo a criar um ambiente de
Fundadora e CEO da SPUTNiK inovação e ousadia.”
Forbes

“T&D (Treinamento & Desenvolvimento) tem um “Os obstáculos ao crescimento nem sempre são
papel estratégico na estrutura e na necessidade técnicos, eles estão em nossas próprias mentes.
do negócio.” Na verdade, não usamos bem as novas
Marília Padovani tecnologias até que mudemos a maneira como
Talent Acquisition Manager pensamos.”
Josh Bersin
Especialista em aprendizagem e RH, criador do
conceito de Learning In The Flow of Work (LIFOW)
E inclusive os comitês executivos estão
exigindo novas habilidades people-first.

As já conhecidas Power Skills.

“No passado, questões legais, financeiro e riscos


de auditoria formavam o conjunto das três
habilidades mais solicitadas para o nível de
conselho. Elas ainda são desejáveis e os
conselhos devem tê-las. Mas a porcentagem
dessas pessoas nos conselhos está diminuindo e,
em substituição, estão RH, marketing, TI,
gerenciamento de mudanças e liderança com
experiência sênior. Embora esses tipos de papéis
fossem menos comuns antes, eles estão se
tornando cada vez mais desejáveis, pós-Covid.”

David J Schwarz
CEO The Board Appointments Group,
em entrevista ao Corporate Governance Institute
3

COMUNIDADE
Aprendemos mais e melhor quando juntos.

VETORES

NEOCULTURA COHORT BASED LEARNING APRENDIZAGEM DE ALTO IMPACTO


co.mu.ni.da.de
Comunidade, em educação corporativa, é:

People-first = posicionar os alunos no centro desde o princípio da jornada de


aprendizagem, já na sua concepção.

People-bond = estimular que os alunos interajam durante a jornada e depois dela, para
colaborar, trocar e crescer juntos. A lógica é adubar o conhecimento um do outro e, com
essa diversidade de insumos, gerar colheitas de aprendizagem mais ricas.

EXERCÍCIO RÁPIDO PARA DESENVOLVER UM MINDSET DE COMUNIDADE


Reformule a sua estrutura de pensamento ao conceber a ação de aprendizagem na sua empresa.

1 FAÇA PERGUNTAS
Preciso oferecer um curso! vs. O que meu time quer aprender?
Não sei qual formato contratar… vs. Como meu time gosta de aprender?
2 TOME DECISÃO COM BASE EM DADOS
Análise do big data da educação na empresa
Dados empíricos/quali e quanti
Muito já falamos que as empresas serão escolas. E
fez sentido. Vimos avançar consideravelmente a
consciência sobre a essencialidade de uma
educação robusta e transformadora no mundo
corporativo.

• Acompanhamos, nos últimos anos, a implementação


- e o aprimoramento - das universidades corporativas.

• Tecnologias foram embedadas na arquitetura da


aprendizagem e se aprimoram, com AI a serviço da
agilidade e escala.

• Conteúdo e forma passaram a ser repensados


sistematicamente.

• Metodologias disruptivas entraram no calendário e


ganham cada vez mais espaço na estratégia de
grandes corporações que são referência em
aprendizagem.

ISSO POSTO, A EMPRESA-ESCOLA ACONTECENDO, COMO AVANÇAMOS?


“Estamos evoluindo: em mindset, em verba
e em tempo disponível para o colaborador
aprender. Na última década, crescemos
muito em investimento em educação
corporativa no Brasil, mas isso ainda está
concentrado em empresas de grande
porte. Quando olhamos para os Estados
Unidos, um mercado referência em cultura
de aprendizagem corporativa, ainda
estamos bem atrás, por exemplo, em
horas de T&D. Importante salientar que
lá, o movimento de investir mais em
capacitação começou quase uma década
antes do que aqui. Então, acredito muito
que chegaremos lá.”
Mari Achutti
Fundadora e CEO da SPUTNiK
Portanto, calma, estamos indo bem. O que trazemos
aqui é: precisamos tracionar essa evolução. As
empresas estão compreendendo que, agora,
precisam ser:

AMBIENTES DE TROCA

ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA

LOCAL DE ACOLHIMENTO

LUGAR DE ENCONTRO COM O OUTRO E CONSIGO

Sintetizando: as empresas serão comunidades.


De trabalho & de aprendizagem.
Posicionamos essa macrotendência por último
neste report não à toa: o conceito de comunidade
dentro do mundo corporativo só é tangível - e
inteligível - quando considerados todos os
aspectos que você leu até aqui.

Enquanto as empresas veem números tímidos em


conclusão de cursos online que oferecem aos
colaboradores, buscam por soluções que
engajam de forma orgânica e efetiva.
Intencionalidade e metaskilling contribuem nesse
desafio. Mas ainda dependem de algo que
consolide a aprendizagem como um fazer
contínuo e perene no negócio. Estamos falando
em cultura.
E só é possível cultivar algo
quando há um ecossistema
operante, rico e viável somente
porque há diversidade, trocas,
sequências, intermitências,
ciclos, linhas do tempo.
Esse ecossistema, no âmbito corporativo, é o que chamamos de comunidade.
O estudo “Prática, poder e significado: enquadramentos para
estudando a cultura organizacional em multiagências” elaborado
por sete especialistas globais, define que cultura "ajuda a revelar
as organizações não como estruturas racionais de 'engenharia”,
mas como grupos interativos de pessoas". E traz considerações
precisas de de Charles Handy, filósofo e escritor irlandês, expert
em comportamento e gestão organizacional:

“Se as organizações são comunidades, mini-sociedades,


ao invés de máquinas, então é natural esperar que cada
comunidade tenha seu próprio gosto e sabor, sua própria
maneira de fazer as coisas, seus próprios hábitos e jargões,
sua própria cultura.”
Charles Handy, 1988:85
Em entrevistas com lideranças e profissionais de RH de grandes
corporações nacionais e multinacionais, ouvimos que os RHs
preveem mais ações presenciais para este ano. Ouvimos também
que uma tendência forte é a criação de "espaços de discussão e
eventos que gerem trocas entre times e entre empresas”. Estamos
falando em conexão e colaboração.

Um dos insights do Think With Google que encerraram o ano


passado (out/22) se referia à colaboração como a "chave para
superar os desafios do trabalho híbrido".

E tudo isso consiste na fundação de um sistema de confiança -


mandatório para a cultura organizacional.

“Confiança é o que construímos entre uma reunião


e outra. É a conversa enquanto caminhamos para a
sala de conferência. (…) Assim, a tentativa de
construir confiança virtualmente exige mais
esforço”.
Simon Sinek
Em um vídeo, há poucos meses, um antídoto que
já validamos há muito tempo - não só por um
despertar contemporâneo, mas como espécie Mas, estamos no limbo entre:
mesmo: precisamos de interações interpessoais.

Na era do remoto, híbrido, virtual, metaverso,


Simon Sinek dá uma dica valiosa para resolver PRECISAR DE
isso: a tradicional ligação de telefone. Ela MAIS CONEXÃO
conecta melhor do que as incessantes
videochamadas, que transformaram as agendas vs.
em tetris (para não dizer gatilhos de ansiedade).
EXAGERAR EM
Empresas passaram a adotar políticas restritivas CONEXÕES FALHAS
em horas e dias de reunião, e em número de
colaboradores participantes de uma mesma
videochamada. Até encefalogramas do Microsoft
Lab já comprovaram que o estresse diminui E tudo bem: estamos aprendendo.
quando adotada uma dinâmica de intervalos
obrigatórios e estruturados entre reuniões.
A configuração efetiva
nesse contexto: comunidade.
Já há algum tempo, o marketing utiliza essa
abordagem como estratégia para engajar e
estimular brand lovers.

“Os consumidores de hoje querem conversar e


cocriar. Do engajamento direto nas mídias sociais à
assistência real oferecida por meio de programas e
experiências…”
Simon Kahn, VP de Marketing do Google APAC

Ou seja, se até as pessoas que compram determinado produto ou serviço


querem se sentir pertencentes, conversar e cocriar, imaginemos, então, as/os
colaboradores da sua empresa, os primeiros e/ou maiores responsáveis por
criar, desenvolver, administrar, vender e distribuir tal produto ou serviço.

Os times são também donos. E só operando em comunidade é que podem


sentir isso de forma genuína.

“As relações são o grande meio para a evolução. É


através do outro que a gente se vê.”
Murilo Gun
Nesse sentido, as lideranças desempenham papel
estratégico. Precisam ser vetores de conexões
transparentes e saudáveis. Precisam liderar e
inspirar a transferência de aprendizagem. E mais
do que precisam, podem. É desenvolvimento.

Pesquisa recente da Gartner com mais de “Entre os funcionários com


850 líderes em 60 países, apontou que: ambições de liderança,

60%
acreditam que "a principal tendência para
48%
são atraídos pela ideia de poderem criar uma
2023 é a eficácia dos líderes e gestores”. En- experiência de trabalho melhor para a próxi-
tendemos que essa eficácia passa, invariavel- ma geração, e inspirar outros a seguir seus
mente, pelo exercício cotidiano dessas ma- sonhos” descobriu pesquisa da Amazon.
crotendências apresentadas aqui.

Estamos construindo um caminho belo. É propósito.


É ESG, mas não para stakeholder ver.
Não é preciso estar pronto/a agora. Vamos de lifewide &
lifelong learning em todos os níveis hierárquicos. Mas é
preciso, sim, estar atenta/o às urgências e aos
horizontes do novo novo mundo.

Vamos juntes.
“Vale muito mais aprender com
outros do que aprender sozinho.”
Rebeca G.
Head of Learning and Development -
SAZ (South America Zone) na Ambev

“Precisamos de experiências humanas.” “As empresas não mais serão escolas, serão espaços de
Rebeca G. aprendizagem. E precisam abordar temas a partir do
interesse real dos colaboradores, da dor atual das pessoas
do grupo. Também precisam fazer um diagnóstico do que
está funcionando e está pronto para replicar. E, assim,
experenciar uma educação não centralizada.”
Tania Mujica
Mediadora de conflitos, facilitadora de diálogos, consultora empresarial,
palestrante e criadora do método “Diálogos que Curam”’; e professora SPUTNiK
Aonde chegamos ao
cruzarmos essas 3
macrotendências?
METASKILLING

APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM
INTENCIONAL EXPERIENCIAL

APRENDIZAGEM
DE ALTO IMPACTO
E COCRIADA

INTENCIONALIDADE APRENDIZAGEM COMUNIDADE


COM SIGNIFICADO
AS POWER SKILLS
ESTÃO CADA VEZ
MAIS POTENTES. Tudo se conecta com saúde mental. As empresas já
entenderam que precisam desenvolvê-los com
consistência. Como? As tendências apresentadas
aqui encontram o novo-velho desafio dos negócios.

Um convite: Pense nas 3 tendências que acabou de


ver conectadas com inteligência emocional.

Teeempo…

Para acompanhá-las, é mandatório fomentar o


autoconhecimento e a inteligência emocional nos
ambientes de trabalho.
#spoiler dos próximos conteúdos que
irão aprofundar as tendências e trazer as
ferramentas para cada uma.

>>>
O vetor para alcançarmos sucesso em
todas essas transformações é um só:

COMUNICAÇÃO
Continua...
Sounds obvious?
So let's make it real.
Trabalhamos há mais de 15 anos com educação no Brasil e há 8 anos somos parceria estratégica de
empresas para a educação in-company. Nossa missão é levar uma experiência de aprendizagem
inesquecível para todas as pessoas. Por isso, criamos o Experience Learning, uma abordagem que guia
tudo que fazemos. Para isso, contamos com uma rede potente de professores especialistas de mercado
e com experiência prática, que contribuem de forma significativa para transformar times e ambientes.

+55 21 99759 0093 sputnik.works

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