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O mercado de trabalho está passando por mudanças


sem precedentes. O cenário pós-pandemia precipitou
o surgimento de novos modelos de trabalho, o que
impacta diretamente o trabalho de profissionais de RH
em empresas de médio e grande porte. As tendências
de recrutamento e gerenciamento de pessoas evoluem
em tempo recorde.

A pandemia transformou por completo o cenário


mundial de tecnologia e negócios. Um estudo
realizado pela McKinsey & Company revelou que
a comunicação por meios digitais entre empresas e
consumidores avançou mais de 4 anos em poucos
meses. As empresas que não se adaptarem às novas
tendências do mercado serão deixadas para trás.

Os profissionais de RH estão na linha de frente na


batalha pela atração e retenção de talentos. Além
disso, o RH tem um papel crucial em guiar as
empresas no processo de organização diante da atual
instabilidade global. Por isso, é essencial entender
quais as previsões para o futuro nesta área. Confira as
7 principais tendências de RH para 2023!

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Quais são as prioridades
dos profissionais de RH ao
redor do mundo em 2023?
Diante do cenário atual, definir prioridades é mais
importante do que nunca. Os líderes de RH precisam
estabelecer seus objetivos com clareza, cientes das
tendências do mercado. Só assim será possível navegar
os desafios que essa nova fase promete.

De acordo com um estudo da Gartner realizado com


mais de 800 profissionais de RH, o foco das maiores
empresas está em treinar seus líderes, otimizar a
gestão de pessoas, focar mais na satisfação dos
colaboradores, recrutar talentos e olhar para o futuro.
A seguir, explicaremos como isso funciona na prática.

Ainda segundo a Gartner , essas prioridades surgiram


diante das mudanças econômicas e sociais dos últimos
meses. Um dos maiores problemas na atualidade é a
escassez de
talentos qualificados, bem como o custo de contratá-
los. 50% dos líderes de RH esperam aumento na
competitividade por talentos nos próximos 6 meses.

Para garantir que a sua empresa se destaque, veja as 7


principais tendências para 2023!

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1. Preparação da liderança
O papel da liderança tende a se tornar mais complexo
com o passar dos anos. O ambiente de trabalho atual
exige que os líderes sejam excelentes não apenas
em administrar questões práticas do dia a dia, mas
também em demonstrar empatia e flexibilidade. A
liderança humanizada é uma tendência que chegou
para ficar.

O modelo de trabalho flexível, juntamente com as


mudanças na mentalidade da força de trabalho estão
transformando a relação entre líderes e sua equipe.
Dessa forma, o modelo hierárquico onde o líder ditava
as regras e tomava todas as decisões sozinho está se
tornando obsoleto. A liderança precisa aprender a
ouvir e valorizar o seu time.

Segundo o VP de People do iFood, Gustavo Vitti, em


2023, a liderança precisa mais do que nunca entender
como criar rotinas e rituais de comunicação saudáveis
para a equipe, especialmente com a consolidação do
trabalho remoto.

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Um dos maiores desafios do RH é encontrar o perfil
de líder humanizado que o mercado de trabalho atual
exige. Existe uma escassez muito grande de pessoas
qualificadas. Há ainda o desafio de elaborar um
processo seletivo que teste não apenas as habilidades
técnicas de futuros gerentes, mas também os traços
de personalidade necessários.

“Munir líderes de informações relevantes é uma


poderosa estratégia, mas também é preciso
prepará-los para gerenciar equipes remotas,
navegar o modelo híbrido e lidar com os
colaboradores de um modo mais holístico”
Head de People do iFood, Eduardo Corazzin

1.1 Investimento na melhoria dos líderes e gestores

Devido à dificuldade em encontrar e reter talentos,


muitas pessoas vêm sendo promovidas a posições
de liderança mesmo sem o nível de experiência ou
habilidade necessária. Por isso, cada vez mais empresas
estão investindo na qualificação de seus gestores.

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Esse fenômeno, conhecido em inglês como Upskilling,
é uma das maiores tendências do mercado. Empresas
que investem na capacitação e desenvolvimento de
seus líderes têm chances mais altas de reter talentos
e melhorar o engajamento das equipes. Além disso,
esse investimento também influencia positivamente a
imagem da organização.

O RH é responsável por deixar claro o que é esperado


da liderança, bem como liderar ações para promover
melhorias nas habilidades técnicas e intrapessoais dos
gestores. Para atingir esse objetivo, é crucial que o
RH leve em consideração o que os colaboradores têm
a dizer. Há várias maneiras de dar início às iniciativas
de upskilling, como mentorias, treinamentos,
experiências imersivas com estratégias bem definidas.

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2. Transparência
A transparência já é um dos pilares da cultura
organizacional de muitas das maiores empresas do
mundo. Ela abrange tanto os processos seletivos
quanto a comunicação interna entre as equipes. Alguns
dos principais benefícios da transparência no trabalho
são:

• Aumento do engajamento no time


• Conquista de talentos que abraçam os valores
da empresa
• Redução de processos trabalhistas
• Alinhamento entre todos os membros da
organização

2.1 Transparência nos processos seletivos

Os processos seletivos muitas vezes são frustrantes


tanto para os recrutadores quanto para os talentos
em busca de oportunidades. Isso acontece, em grande
parte, devido à falta de transparência por parte da
empresa ao divulgar as vagas. Por isso, uma das
maiores tendências para 2023 é priorizar processos
mais objetivos e claros.

Um levantamento do RH Luandre mostrou que 94%


dos entrevistados consideram importante saber
quantas etapas terá o processo seletivo. Porém, a falta
de clareza sobre a duração da seleção não é o único
desafio. Os candidatos também estão cada vez mais
frustrados com a falta de feedback durante e depois
dos processos de entrevistas.
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A transparência não beneficia apenas os talentos
potenciais. Empresas que deixam claro questões
como remuneração, perfil ideal de candidato e
responsabilidades do cargo evitam dores de cabeças no
futuro e tem chances melhores de reter funcionários.

2.2 Transparência na comunicação diária

Afinal, o que a transparência significa no dia a dia?


Para começar, ela deve ser algo inerente à cultura
organizacional da empresa. Todas as formas de
comunicação entre os times e seus líderes devem
ser pautadas por esse valor. Essas são algumas
maneiras de implementar a transparência no ambiente
corporativo de forma eficaz:

• Entenda quais são os valores da empresa e os


use como um guia;
• Incentive a comunicação aberta;
• Escute as sugestões e ideias dos colaboradores;
• Dê feedbacks frequentes;
• Estabeleça objetivos e prazos claros;
• Promova a interação entre equipes;

Como resultado de uma cultura mais transparente,


o engajamento dos funcionários melhora
consideravelmente, o que impacta o relacionamento
da empresa com os clientes. Afinal, colaboradores
engajados se importam com o sucesso da organização
e se esforçam mais.

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3. Estratégias de trabalho
remoto e híbrido
O trabalho remoto chegou para ficar. Embora esse
modelo de trabalho tenha ganhado popularidade
durante a pandemia devido à necessidade, empresas
e trabalhadores do mundo todo perceberam as
vantagens de implementar o trabalho remoto ou
híbrido.

“Depois de passar o ano de 2022 decidindo quais


formatos de trabalho funcionam, muitas empresas que
ficaram em cima do muro vão precisar se posicionar
sobre o trabalho remoto. E muitas vão precisar se
reposicionar. Os ajustes no formato de trabalho serão
muito importantes no ano que vem.”
Gustavo Vitti, VP de People no iFood

De acordo com dados do LinkedIn , as vagas


de trabalho remoto em 2022 receberam 50% das
candidaturas na plataforma, embora só representassem
20% das vagas disponíveis. Ou seja, os candidatos
estão demonstrando um interesse bem maior em
posições remotas. Essa é a hora das empresas
reavaliarem sua estratégia para não perder talentos.

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Embora muitas empresas estejam tentando retornar
ao trabalho presencial, o interesse dos profissionais
nesse modelo está cada vez mais escasso. Um estudo
da PwC mostra que 83% dos empregadores
consideraram o desempenho remoto na pandemia um
sucesso. Ainda assim, 95% dos executivos acreditam na
necessidade do trabalho presencial.

3.1 O trabalho híbrido é a solução?

No cenário pós-pandemia, o trabalho híbrido vem


ganhando força como uma maneira de conciliar o
melhor de ambos os mundos. Segundo a PwC , 68%
dos executivos acreditam que os funcionários precisam
estar no escritório pelo menos 3 vezes por semana para
manter a cultura da empresa ativa.

Os colaboradores e as empresas não estão na mesma


página quanto à frequência necessária da presença no
escritório. Sendo assim, 2023 promete momentos de
adaptação para determinar o que funciona melhor para
cada organização.

Um dos maiores empecilhos do trabalho híbrido


é a margem para contratação de talentos sem a
limitação geográfica. Durante a pandemia, empresas
de grandes capitais passaram a contratar talentos de
todas as regiões do Brasil, aumentando o leque de
possibilidades na contratação.

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O trabalho híbrido limita essa liberdade, fazendo
com que tanto as empresas quanto os funcionários
percam oportunidades. Segundo o Líder de People do
iFood, Eduardo Corazzin, o maior desafio agora é gerar
conexão nesse novo modelo de trabalho.

Sendo assim, não há uma resposta incontestável sobre


qual é a direção ideal para as empresas em 2023. O
trabalho remoto e o trabalho híbrido são tendências
que já fazem parte do mercado de trabalho, mas cabe a
cada organização definir prioridades e analisar qual é o
modelo mais vantajoso.

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4. O uso da inteligência
artificial para análise
de dados
O futuro do RH já está diante de nós. O avanço da
tecnologia também permeia a maneira como as
empresas lidam com a gestão de pessoas e otimizam
seus processos. Hoje em dia, a inteligência artificial
já auxilia no processo de contratação, demissão e
treinamento de funcionários. Com os softwares de IA, o
RH tende a ser mais eficiente do que nunca.

O papel da inteligência artificial no RH vem crescendo,


especialmente nos processos seletivos e na coleta
de dados sobre os candidatos. Já é possível verificar
antecedentes, avaliar compatibilidade de habilidades
e automatizar o primeiro contato através de chatbots.
Isso sem contar com o armazenamento de informações
cruciais de maneira mais eficaz.

Contudo, o uso de IAs jamais substituirão o fator


humano do RH. Ela está aí para servir como uma
ferramenta de otimização, não para tomar o papel de
protagonismo. É necessário que os profissionais de
RH encarem as IAs como aliados. Afinal, a inteligência
artificial ajuda a economizar tempo com tarefas de
menor importância para que o RH possa focar no que
realmente importa: a comunicação humana e empática
com os colaboradores.

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5. A importância das
Soft Skills no processo
de recrutamento
Uma das principais funções dos profissionais de
recursos humanos é a contratação de talentos.
Entretanto, atualmente o Brasil está entre os países
com maior dificuldade em preencher vagas do mundo.
Essa escassez de talentos faz com que processos
seletivos mais eficientes e estratégicos sejam cada vez
mais importantes.

A contratação não é o único desafio das empresas


no momento atual. Reter talentos pode ser ainda
mais desafiador do que encontrá-los. Por isso, o RH
está cada vez mais focado em encontrar profissionais
que não apenas possuam habilidades técnicas, mas
também as ferramentas emocionais e traços de
personalidade ideais para a empresa.

5.1 O que são Soft Skills?

De acordo com a pesquisa de tendências do LinkedIn ,


recrutadores reportam que 89% das contratações que
não dão certo fracassam devido à falta de soft skills.
Mas afinal, o que elas são? Basicamente, as soft skills
se referem aos conhecimentos pessoais e inteligência
emocional dos candidatos. Elas determinam suas ações
cotidianas.

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Soft Skills não estão relacionadas à habilidades
técnicas e são subjetivas. Atualmente, as soft skills
mais procuradas por recrutadores são: empatia,
positividade, adaptabilidade, gerenciamento de tempo,
foco, comunicatividade, resiliência, criatividade e
liderança.

“Há muita informação disponível na internet hoje em


dia para aprender habilidades técnicas. Já as soft skills
são inestimáveis neste momento onde é tão necessário
focar na interação entre as pessoas.”
Gustavo Vitti, VP de People no iFood

5.2 O que são Hard Skills?

As Hard Skills representam o outro lado da moeda: as


habilidades técnicas e acadêmicas. Elas podem ser
avaliadas de maneira mais direta, através do currículo,
cursos, especificações e experiência profissional dos
candidatos. Por muitas décadas, apenas as hard skills
tinham peso para as empresas, mas isso vem mudando
rapidamente.

Vale ressaltar que as hard skills ainda possuem um


papel crucial no momento de contratação. Isso não
vai mudar. A única mudança no cenário atual é que
agora as habilidades técnicas não são o suficiente para
garantir uma posição nas empresas.

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5.3 Como avaliar as Soft Skills no processo
seletivo?

As soft skills impactam diretamente o clima


organizacional da empresa e a retenção de
funcionários. Elas são fundamentais para manter a
equipe engajada, motivada e mentalmente saudável.
Elas também impactam a resolução de problemas no
dia a dia. Porém, por serem tão subjetivas, pode ser
desafiador avaliá-las no processo seletivo.

A melhor maneira de avaliar se os candidatos possuem


as soft skills que a sua empresa está procurando
é através de testes de fit cultural e avaliações
comportamentais. O momento da entrevista também
é essencial para determinar como a pessoa interessada
na vaga se comunica. Por isso, é importante se atentar
a cada mínimo detalhe.

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6. Mais diversidade no
mercado de trabalho
A diversidade, igualdade e inclusão são pautas que
estão ganhando mais visibilidade no mercado de
trabalho. Empresas com uma cultura voltada para
a diversidade são até 35% mais produtivas que a
competição, de acordo com um estudo da McKinsey.
Ou seja, há um vínculo real entre a performance
financeira das empresas e uma equipe diversa.

Pessoas com experiências de vida similares pensam


de maneira parecida. Por isso, equipes com pontos de
vista diferentes geram debates mais ricos, promovem
criatividade e inovação e ainda ajudam a criar um clima
organizacional mais tolerante e receptivo.

Ainda assim, apesar dos óbvios benefícios, a igualdade


no ambiente corporativo ainda está longe de ser uma
realidade. No Brasil, as mulheres compõem apenas 6%
dos altos escalões de grandes empresas. E, segundo
dados do IBGE, apenas 30% das posições de liderança
são ocupadas por pessoas negras.

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Em 2023, os profissionais de RH devem continuar
tomando ações para mudar esse panorama. Uma das
tendências para o ano seguinte é o aumento de vagas
afirmativas (destinadas a grupos que enfrentam
desigualdade social, seja por gênero, raça, sexualidade
ou condição física).

“O benefício mais claro da diversidade é a segurança


psicológica no ambiente de trabalho. Trabalhar com
diversidade e inclusão, além de trazer diversos pontos
de vista para o time, também promove um ambiente
psicologicamente seguro. Quando as pessoas se
sentem confortáveis para se expressar, elas ficam mais
livres para fazer sugestões e buscar inovação, o que
beneficia a empresa.”
Gustavo Vitti, VP de People no iFood

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7. Foco na saúde mental
dos colaboradores
A pandemia trouxe consequências sérias para o bem-
estar psicológico dos trabalhadores. Com a mudança
na rotina de trabalho e o distanciamento social, houve
um aumento nos índices de transtornos mentais
como ansiedade e depressão. Atualmente, a depressão
representa 37,8% das licenças médicas por transtorno
mental no Brasil. Em 2023, espera-se que as empresas
tomem medidas para lidar com essa realidade.

Outro desafio recorrente é a Síndrome de Burnout.


Em 2022, ela passou a ser considerada uma doença
ocupacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com pesquisa realizada pela International
Stress Management Association (Isma), 30% dos
trabalhadores brasileiros são afetados por essa
condição.

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7.1 O que as empresas e o RH podem fazer para
ajudar?

Uma das missões primordiais do RH é promover


o bem-estar dos colaboradores. Para fazer isso, é
preciso treinar tanto a liderança quanto as equipes
para gerenciar as atividades diárias de maneira
adequada, evitando que os funcionários se sintam
sobrecarregados.

O primeiro passo é reavaliar os valores e a cultura da


empresa. É necessário priorizar a gestão de pessoas
e promover um ambiente de trabalho seguro. Vale
ressaltar que o bem-estar psicológico está diretamente
ligado à estabilidade financeira, boa saúde física
e sensação de pertencimento e inclusão. Sendo
assim, não basta criar ações de conscientização, é
preciso cuidar dos seus colaboradores com iniciativas
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