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10 habilidades importantes para o futuro do mundo do trabalho

9 de novembro de 2022

Confira lista sobre as 10 habilidades mais requisitadas para a próxima década no mundo do
trabalho. Spoiler: 8 delas têm relação com desenvolvimento socioemocional!

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A importância de investir em habilidades socioemocionais é cada vez mais um consenso entre


profissionais e organizações internacionais que buscam mapear o futuro do mercado de
trabalho. Também conhecidas como soft skills, essas habilidades têm se destacado sobre
outras de perfil mais técnico quando o assunto envolve empregabilidade.

Em pesquisas anteriores, por exemplo, a OCDE (Organização para a Cooperação e


Desenvolvimento Econômico) e o Fórum Econômico Mundial, para citar apenas algumas
referências, já abordaram o tema e mostraram essas habilidades em destaque. Em 2022, o
assunto ganhou nova abordagem no livro “Future Skills: The 20 Skills and Competencies
Everyone Needs to Succeed in a Digital World” (“Habilidades do Futuro: As 20 habilidades e
competências que todos precisam para ter sucesso no mundo digital”, em tradução livre).

Em artigo publicado no site da revista Forbes, o autor do livro e estrategista de mercado


Bernard Marr contou mais sobre a publicação e destacou uma seleção de 10 habilidades
citadas em seu livro que ele considera essenciais para o mundo do trabalho e o
desenvolvimento de carreiras na próxima década.

Com exceção das duas primeiras, que tratam explicitamente do uso de novas tecnologias, as
outras oito habilidades citadas por Marr dizem respeito a habilidades socioemocionais e
desenvolvimento da inteligência emocional. Isso porque, segundo o autor, “o sucesso exige
que entendamos como a tecnologia impactará nosso mundo, mas também precisaremos
cultivar soft skills para fazer o que as máquinas não podem”.

10 habilidades para o presente e o futuro

A seguir, você pode conferir as 10 habilidades selecionadas para o artigo de Bernard Marr na
Forbes sobre o futuro do mundo do trabalho. Você também poderá saber, em cada item,
como o LIV – Laboratório Inteligência de Vida, incentiva essas habilidades em suas aulas:
Alfabetização digital

Segundo Marr, a alfabetização digital abrange as habilidades de aprender, trabalhar e navegar


no mundo digital. Essas habilidades envolvem a capacidade de usar dispositivos, softwares e
aplicativos com segurança e confiança. Ele destaca que pessoas com fortes habilidades de
alfabetização digital podem se comunicar e colaborar facilmente usando ferramentas digitais.
“Elas se mantêm atualizadas sobre as novas tecnologias e entendem como elas podem afetar
seu trabalho e seus negócios”, aponta.

Alfabetização de dados

No contexto empresarial, a alfabetização de dados significa ser capaz de acessar informações


específicas e trabalhar com elas com confiança. Para a maioria das empresas, os dados são um
dos seus negócios mais importantes e valiosos, o que significa que as organizações vão querer
contratar pessoas que são capazes de obter dados e usá-los de forma eficaz, em vez de apenas
seguir cegamente as informações fornecidas, diz o autor.

Pensamento crítico

Pensar criticamente significa analisar questões e situações com base em evidências, em vez de
levar em conta boatos, opiniões pessoais ou preconceitos. E, em tempos de fake news e da
sobrecarga de informações, o pensamento crítico está no topo da lista das habilidades mais
importantes para carreira e vida pessoal, tanto que é uma das habilidades incentivadas e
desenvolvidas pelo LIV em todas as faixas etárias, com destaque especial para as turmas de
Ensino Fundamental e Médio. “Quando você está praticando o pensamento crítico, você pode
questionar a validade das evidências e descobrir o que é verdade e o que não é em diversas
situações”, destaca Bernard Marr.

Inteligência Emocional

A inteligência emocional é a capacidade de expressar e gerenciar nossas emoções e esse é um


ponto que embasa o trabalho do LIV junto às escolas parceiras, tanto com alunos quanto com
educadores e famílias. Segundo Daniel Goleman, esse aprendizado envolve quatro pilares
principais: autoconhecimento, autorregulação, empatia e habilidades sociais (ou habilidades
de relacionamento). No caso do autoconhecimento, especificamente, a ideia é assimilar cada
sentimento e refletir sobre seus impactos na vida pessoal e coletiva, cuidando das emoções de
forma que não sejam prejudiciais para as pessoas ou para a situação. É sobre esse
reconhecimento que o artigo da Forbes aborda: “Uma pessoa emocionalmente inteligente
pode gerenciar essas emoções e está ciente de como suas emoções influenciam seus próprios
comportamentos e afetam os outros ao seu redor”, aponta o autor.
Veja também: Para saber mais, acesse 5 tópicos para explicar o que é inteligência emocional

Criatividade

Segundo Bernard Marr, uma maneira de definir a criatividade é “o ato de transformar ideias
imaginativas em realidade”. Nesse sentido, ele indica que a criatividade já é e continuará
sendo uma das habilidades mais desejáveis para o trabalho no futuro, especialmente porque
entregamos cada vez mais tarefas rotineiras às máquinas. “O pensamento criativo, como ter
novas ideias, resolver problemas, imaginar além do que já existe e implementar ideias para
corrigir problemas e melhorar as coisas, também será fundamental no futuro”, aponta o autor.
No LIV, incentivamos a criatividade desde a Educação Infantil, promovendo atividades que
estimulam o pensamento criativo e também proporcionando formação para que os
professores se sintam aptos a oferecer essas atividades em seu dia a dia.

Colaboração

Marr diz que a natureza da colaboração e do trabalho em grupo está mudando à medida que
as equipes evoluem para incluir profissionais em modelo híbrido, totalmente remoto e outros
funcionários que transitam entre projetos e equipes. “Neste local de trabalho em constante
mudança, você precisará ser capaz de colaborar e se comunicar efetivamente com uma
variedade de colegas”. Além do aspecto profissional, a colaboração também impacta nas
relações em todos os aspectos da vida em sociedade, como já destacamos neste texto do blog.
Quando estimulamos a criação de espaços seguros de fala e de escuta, entendendo que não
existem respostas certas ou erradas já pré determinadas, estimulamos também o pensamento
criativo. Ao contar histórias, promover atividades de imaginação e elaboração de diversas
maneiras (músicas, desenhos, fantoches…) as crianças podem “se arriscar”, já que o
julgamento fica de fora da aula LIV. Isso faz com que os educadores também possam revisitar
suas próprias ideias e expectativas em relação à aprendizagem. Ou seja, um ambiente propício
e fértil para a criatividade!

Flexibilidade

Segundo o artigo de Marr, “no futuro, a mudança será um fator ainda mais determinante do
que é hoje. Teremos que lidar constantemente com novas tecnologias, automação, ritmo de
trabalho em rápida evolução e grandes interrupções nos negócios. Todos devemos
desenvolver a resiliência mental para conseguir alcançar o sucesso em tempos de mudança
constante. A adaptabilidade – como capacidade de se ajustar a novas condições – é a chave
para desenvolver a flexibilidade”, aponta.
Educadores sabem muito bem o quanto o planejamento de aula é uma bússola, mas não
exatamente como vai sair na prática. A pandemia, por exemplo, nos mostrou a necessidade de
pensar novos formatos de ensino. No LIV, ao apresentarmos um planejamento anual, com
cronograma e explicitando todos os temas e atividades que trabalharemos ao longo do ano, o
educador tem a liberdade de fazer suas adaptações de acordo com as necessidades da turma,
do momento, da realidade.

Habilidades de liderança

A boa liderança significa extrair o melhor de si e de outras pessoas para garantir que todos
possam ter sucesso. “E se você acha que habilidades de liderança são necessárias apenas para
aqueles que estão no topo, melhor repensar”, alerta o autor, e completa: “Equipes à distância,
diversidade, funcionários temporários e estruturas organizacionais mais fluidas mostram que
as habilidades de liderança são importantes para todos os indivíduos em todas as empresas –
estejam eles liderando um projeto, uma equipe ou um departamento inteiro”.

No LIV, estimulamos o trabalho colaborativo em equipe, que visa, inclusive, a autogestão. Um


exemplo são os jogos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, que convida os estudantes a
trabalhar, juntos, para um mesmo objetivo. Isso desenvolve a importância do respeito a
opinião do outro, de priorização do que é necessário naquele momento, de negociação, de
entendimento de regras, dentre outros aspectos.

Leia também: 3 gestores escolares contam como o LIV ajuda na comunicação com suas
equipes

Gestão do tempo

Trabalhando de casa, do escritório, administrando seu próprio negócio ou atuando em uma


organização, a capacidade de gerir o tempo de forma eficaz tornou-se essencial para o
desempenho profissional. Segundo Marr, contudo, ser produtivo não é colocar mais horas de
trabalho na rotina diária, mas sim usar o tempo com sabedoria, reservando as horas menos
produtivas para outras tarefas. “Saber gerir seu tempo também é importante para a saúde
mental. Quando você faz isso de forma eficaz, cria um melhor equilíbrio entre trabalho e vida
pessoal e garante um espaço para as coisas que são mais importantes para você”, defende.

No LIV, todas as aulas têm um tempo, ou seja: um início, uma culminância e uma amarração.
Gerenciar o tempo de uma aula, de duração de atividades, priorizando as trocas, por exemplo,
é uma realidade cotidiana. Além disso, desde o Ensino Fundamental os alunos passam também
a organizar o tempo, seja em atividades individuais, em projetos coletivos, nas rodadas dos
jogos. No Ensino Médio, o planner LIV também é usado com o intuito de estimular a
autonomia e a responsabilidade de organização do tempo de estudos, em família e pessoal do
adolescente.

Leia também: “Gestão de tempo – como lidar com o trabalho e a família?” e “O desafio de
fazer planos em meio a incertezas”

Curiosidade e aprendizado contínuo

Como último tópico da lista, o autor conclui afirmando que, “se fosse escolher apenas uma
habilidade de carreira que todos devem ter, seria a curiosidade”. Para ele, seja qual for idade,
adotar uma mentalidade de aprendizado contínuo é fundamental para ter sucesso. “A
curiosidade e a busca por aprendizado te ajudam a permanecer flexível e aceitar as mudanças,
além de manter suas habilidades afiadas para que você possa acompanhar as principais
mudanças que já estão ocorrendo”, conclui.

No LIV trabalhamos, a curiosidade quando não oferecemos respostas prontas, mas propomos
investigação com diferentes atividades. No Ensino Médio, por exemplo, trazemos temas que
propõem o adolescente a pensar sobre “O que me move?”. Já nos Anos Finais do Ensino
Fundamental, oferecemos projetos colaborativos que não têm um fim pré-estabelecido, mas
algo construído a partir dos interesses da turma.

Indicação extra: as soft skills e seu impacto no mundo do trabalho

Quer saber mais sobre as chamadas soft skills e entender por que é tão necessário que elas
sejam ensinadas nas escolas? Acesse o e-book gratuito “Soft Skills: as habilidades do Século
21” e aprenda mais sobre o tema.

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