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CINEMATOGRÁFICA
ARTÍSTICA
2015
produções
POR QUE O CINEMA?
O Cinema é uma forma de arte, o cineasta é um artista. Mas o que faz um artista
escolher o Cinema como forma de expressão?
“O que me fez escolhe o cinema era o fato dele poder passar uma mensagem forte de
forma fácil e para um grande público, de identificação única. Algo que nas páginas ou
nos papéis fotossensíveis eu não conseguiria.”
José Padilha
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
EMISSOR CINEASTA
MENSAGEM O QUE O CINEASTA QUER DIZER
CÓDIGO LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
CANAL CINEMA
RECEPTOR ESPECTADOR
“Escolher que tipo de “meio” você quer pra mostrar sua arte já é um primeiro bom passo,
mas para que isso consiga rumar para algum lado é necessário conhecer bem o código
para ser um bom emissor e assim atingir o receptor do modo que se propõe.”
Luan Cardoso
O que faz um filme ser “bem dirigido” é uma série de aspectos coordenados pelo
diretor que, além de ter a visão do todo, deve dirigir outros diretores, como:
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- Diretor de fotografia;
- Diretor de arte;
- Diretor de som;
- Diretor de elenco;
- Etc.
DIREÇÃO DE CÂMERA
É uma das principais funções do diretor e é o item que mais vai dialogar com o público,
não de forma direta mas inconscientemente, o que é muito mais difícil do que parece.
Cada pequena coisa enquadrada quer dizer muita coisa e até mesmo uma atuação
pode ser completamente diferente, se enquadrada da forma diferente.
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PLANO GEOGRÁFICO Plano que localiza e contextualiza a história, monstrando onde
será ambientada.
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PLANO AMERICANO Usado em cenas de movimentação, como correria e cenas de
briga.
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PRIMEIRO PLANO Detalhes emocionais, sensações, expressões faciais e pequenas
nuances.
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PLANO SEQUÊNCIA
CÂMERA SUBJETIVA
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PLONGÉE / CONTRA PLONGÉE
DUTCH TILT
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MOVIMENTOS DE CÂMERA
PANORÂMICA
Movimento de cabeça: Rotação da câmera (Horizontal, vertical e diagonal).
Exemplos:
Psicose (1960), Alfred Hitchcock
Toda filmografia de Wes Anderson
TRAVELING
Movimento de corpo: Translação da câmera (In, out e diagonal).
Exemplos:
Laranja Mecânica (1971), Stanley Kubrick
Barry Lyndon (1975), Stanley Kubrick
Cassino (1995), Martin Scorsese
GRUA ´
Movimento de corpo e cabeça: Câmera free. Combinação de movimentos de translação
e rotação em todas as direções.
Exemplos:
The Black Dahlia (2006), Brian de Palma
Lobo de Wall Street (2014), Martin Scorsese
Exemplos:
Halloween (1978), John Carpenter
Psicose (1960), Alfred Hitchcock
Birdman ou (a Inesperada Virtude da Ignorância) (2014), Alejandro G. Iñárritu
Todo movimento é imersivo e deve ser usado mas com cuidado. Movimento demais
pode desviar a atenção da trama.
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FOTOGRAFIA
“Fazer uma fotografia bonita é fácil, é a coisa mais fácil do mundo. Mas uma fotografia
que completa uma imagem, de cima a abaixo, em coerência com o conteúdo, isso é o
mais bonito. Não se trata de pôr a fotografia na frente da história, mas que faça parte
dela”.
-Gordon Willis
Para transformar aquelas belas imagens que vimos lá atrás e que nasceram da cabeça
do diretor, precisamos de um cara chamado diretor de fotografia.
Exposição
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Para se chegar à um resultado aceitável, você precisa dominar o esquema da pirâmide:
ISO
Velocidade Abertura
ISO
Velocidade
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Abertura
24P
30P
60P
120P
SLOW
240P
MOTION
480P
960P
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Formatos
HD (1280x720)
Full HD (1920x1080)
2K (2048x1080)
4K (3840x2160)
Balanço de brancos
Correção de cores
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Lentes
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ROTEIRO
Seu roteiro precisará de uma página de título. Isso incluirá o título e seu nome, além de
fornecer informações de contato e dados sobre seu agente (caso possuas um).
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Ceda detalhes úteis sobre o ambiente e os personagens:
Abuse de detalhes antes de cada cena. Você pode dizer se a ação acontece dentro ou
fora de algum lugar, qual é a localização, e se é dia ou noite. O nome do personagem deve
aparecer inteiramente em letras maiúsculas acima ou ao lado do diálogo dele
(dependendo do motivo pelo qual você escreve). Você pode colocar instruções, como
pausas, em parênteses.
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Use a formatação correta para seu método de apresentação:
Se você quiser escrever um roteiro de filme, terá de redigir o trabalho em tal formato. Se
quiser escrever um roteiro de teatro, terá que adaptar sua escrita para esse formato.
Ainda que os roteiros sejam amplamente semelhantes, há diferenças entre eles, e buscar
aprendê-las pode consumir muito de seu tempo. Leia muitos roteiros que se encaixem
com seus interesses para descobrir como os profissionais os escrevem.
Roteiros normalmente duram cerca de um minuto por página, ainda que haja algum
espaço para se exceder. Roteiros não são como livros, em que a contagem de palavras
é um jeito definitivo de determinar a extensão da obra. Tome cuidado.
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Passo #2: Desenvolvendo Sua História
Escreva uma frase curta ou transcreva o conceito fundamental que conduz a trama.
Pode ser algo como a mensagem ou a ideia por trás de sua história, uma ideia
extremamente curta para a trama ou algo que lhe dê um objetivo/ideia a ser
desenvolvida.
Antes de começar a escrever o diálogo e o roteiro, pode ser útil criar um mapa indicando
o que acontecerá em sua história cena à cena. Assim, você não se sentirá confuso e
poderá eliminar quaisquer buracos ou falhas na trama. Rascunhe um plano geral e
visualize como os eventos se desdobrarão.
É importante saber como seus personagens são, quais seus gostos, quais suas
preferencias, quais suas motivações e qual será a sua trajetória, para que durante o
processo de escrita ele possa existir e falar por ele mesmo, afinal, o personagem não é o
escritor, o personagem é o personagem.
Já se conhece o formato do tipo de roteiro que queres desenvolver, sabes o que vai
acontecer em toda a sua história, sabe o que vai acontecer em cada uma das cenas,
então agora enriqueça os espaços onde ela vai se passar, desenvolva seus personagens
e viaje nos diálogos.
Assista a peças, programas de TV e filmes que sejam semelhantes ao trabalho que você
escreveu. Examine seu próprio trabalho e compare-o ao desses outros. Você cometeu
muitos erros? A história caiu em muitos clichês? Está fechada demais? Veja se é possível
fazer a diferença nesse gênero que está escrevendo.
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Simplifique sua escrita:
Você não precisa de diálogos extremamente cultos ou cenas malucas para manter o
público interessado. Assim como num livro, nosso trabalho brilha mais quando estamos
mostrando, e não contando. Faça com que as escolhas dos personagens falem por si
mesmas e coloque mais significado naquilo que eles não dizem, lembre-se, o roteirista é
o contato/escritor de imagens.
Lembre-se, roteiros são sobre ações e diálogos. Certifique-se de que seus personagens
falem realisticamente e tente não misturar figuras de linguagem e de estilo caso não
esteja procurando causar determinada reação, caso essa não seja sua preferencia de
escrita e principalmente, caso seja importante para contar a história.
Busque mostrar no roteiro o que acontecerá na tela, mas deixe o diretor preencher os
detalhes. Escrever toda a ação não é o trabalho do escritor. Tentar incluir coisas demais
lhe deixará desapontado quando as coisas mudarem.
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Passo #4: Finalizando a Obra
Refine-o, mas não seja um perfeccionista. Trabalhe “em direção” à perfeição, e não “para
alcançá-la”.
Escolha pessoas que não apenas tenham históricos diferentes e variados gostos
pessoais, mas que também estejam dispostas a fornecerem críticas honestas.
01. Não generalize: faça um filme sobre uma carta, não sobre os correios.
02. Não fuja dos três elementos: o social, o poético, o técnico.
03. Não negligencie o argumento. Quando estiver pronto, o filme está feito.
04. Não confie no comentário - Narração: irrita. Comentário – Narração engraçada irrita
mais. São imagens e sons que contam a história.
05. Não se esqueça de que cada tomada é parte de um todo. A mais bela seqüência, fora
de lugar, torna-se banal.
06. Não invente ângulos gratuitos de câmera: eles destroem a emoção.
07. Não abuse da montagem rápida: pode ser tão monótona quanto a arrastada.
08. Não abuse da música ou a platéia deixa de ouvi-la.
09. Não abuse de efeitos sonoros: som complementar é a melhor banda.
10. Não abuse de efeitos óticos. Fusões, fade-ins e outs são só a pontuação do filme.
11. Não abuse dos close-ups: guarde-os para o clímax.
12. Não tema as relações: seres humanos são belos como outros animais.
13. Não seja confuso, conte a história clara e simplesmente.
14. Não perca a oportunidade de experimentar. Sem experiência, o cinema não existe.
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