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HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO NO BRASIL

Prof. Ana Flávia


07/08 qua

(Segunda parte da aula)


Museu de arte moderna de NY possui uma exposição sobre as construções brasileiras
livro CONSTRUÇÕES BRASILEIRAS - tem no site do museu.
Período estudado: 1600 a 1942

Phillip Goldwin - as primeiras obras sobre arquitetura moderna no Brasil eram para um público estrangeiro:

● Paulo Santos: Quatro Séculos de Arquitetura


● Carlos Lemos (gerenciava o escritório de Niemeyer em SP): Arquitetura Brasileira
● Nestor Goulart Reis Filho?: Arquitetura Colonial no Brasil - livro azul. (21/08)
● Brasil: uma biografia (livros.love)
● Alberto Chavier: Depoimento de uma geração
● Sagua (escritor da revista projeto): Arquitetura no Brasil (aula dia 14/08)
● Bruand (francês): Arquitetura contemporânea no Brasil
● Milton Ramos (um dos poucos arquitetos negros) - participou da criação do Itamarati - ver no Instagram
● Maria Alice: Brasil - arquitetura após 1950
● Vitruvius - arquitextos
● Carlos Lemos: História da casa Brasileira (aula do dia 21/08)

AVALIAÇÃO
Duas provas; participação em aula sobre os textos; para cada tema da aula, fazer um croqui do edifício com
tópicos de texto (para apresentar no fim da NP2)

Ler dois textos do e-mail para aula que vem (dia 14/08)
Aula dia 14/08 qua
ESCOLHER EDIFÍCIO PARA FALAR SOBRE

Contexto das navegações


Império romano se espalhou pela Europa. A cada nova expansão desse império era feito
um traçado ortogonal (Cruz - cardos e decumanus). Perderam o controle com relação aos
inimigos (bárbaros = quaisquer estrangeiros). Ofereceram aos bárbaros comida para
protegê-los de outros bárbaros. As pessoas começam a sair da cidade e ir pra zona
rural, se fechando nos feudos.

Produção do feudo chega num ponto de ser auto-suficiente, voltando à tona os


comércios (trocas) - trocas resultaram na cunhagem de moedas (de ouro e prata - eram
escassos na Europa)
Especiarias - ajudavam na conservação dos alimentos
Reforma protestante e contra-reforma (católica)

Portugal é o primeiro estado nação a se formar na Europa - 1139


– geograficamente e politicamente
– Expulsaram os árabes da península ibérica
– Escola de Sagres (ponta de Sagres) - escola de navegação montada por D. Henrique

(filho do rei) - reúne especialistas de toda Europa


– Conseguiram acessar África, Índia e Brasil (caminhos seguidos pelo vento)
– FILME: CARAMURU (DIOGO)
– Portugal e Espanha (pioneiras em navegação) e Inglaterra e Holanda também se

especializavam em navegação
– Tratado de Tordesilhas (divide o território com uma linha reta)
– O Brasil indígena: portugueses têm alianças com uma tribo e franceses (invasores)

com outra tribo


– Organização espacial - paliçada para proteger a aldeia
PORTUGUESES
Evitam ao máximo gastar dinheiro com a povoação, e investem na lucratividade através
da exploração do pau-brasil (os holandeses são pioneiros no tingimento de roupas e
utilizavam o pau-brasil para a coloração vermelha das roupas).
– Pau Brasil = ibirapitanga
– Para proteger a costa do territórios, são criadas as feitorias (primeiro tipo de

ocupação portuguesa) - conjuntos de casas de madeira e palha, protegidas por uma


paliçada. - Porto de entrega de materiais e de proteção.
– Até 1530, as únicas ocupações eram as feitorias - o objetivo era unicamente

exploratório.
– Devido a contraforma nos países europeus, os protestantes saem do país de origem

para o Brasil.
– CULTIVO DA CANA DE AÇÚCAR (já conhecida pelos portugueses - da Ásia - alimento

consumido somente por pessoas muito ricas).


– As terras estavam desocupadas, portanto faz-se o arrendamento das mesmas à

iniciativa privada aos donatários.


– O primeiro a receber essa terra foi Fernando de Noronha
– Em 1531, vem ao Brasil a expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza - funda

São Vicente e Piratininga (São Paulo - de Piratininga).


– Que são as duas primeiras vilas do Brasil
– CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

O OBJETIVO ERA a demarcação do território, para evitar invasões, sendo o objetivo


principal a máxima exploração de bens.
● Alguns donatários não vinham a terra, outros morriam assassinados pelos índios

● As capitanias que funcionaram foram São Vicente (Martim Afonso) e Pernambuco

(Duarte Coelho)
● A coroa RETOMA algumas capitanias.

● O rei manda o militar, de sua confiança, Tome de Souza, para implantar um governo
geral, na Bahia (São Salvador da Bahia de todos os Santos), fundado por ele, como
Cidade (1549); (Salvador) - diferente de vila
● Quando Tomé vem, trás os Jesuítas,mais mudas de cana de açúcar, galinhas e gado,
além de órfãs de Portugal para casarem-se com os Portugueses e evitar a
miscigenação com as índias.
● Tome de Souza, ao implantar a cidade de Salvador, faz uma vistoria e encontra
algumas feitorias.
● Trás o REGIMENTO REAL (regras/ leis)
● As cidades eram protegidas por muros (contra outras nações e indígenas)
● 1580|1640: UNIÃO IBÉRICA
DIFERENÇAS ENTRE CIDADES E VILAS
Cidade (1549) Vila (1531)
Somente o rei ou autorizados podiam fundar cidades Homens comuns criavam e pediam ao rei para
reconhecê-las
NÚCLEOS URBANOS
Fundados de acordo com as ordenações régias.
– a princípio, tinham muros - nesse período (sec. XVI) é inventada a arma de pólvora, e o muro se torna

obsoleto
– Engenheiros militares fazem as primeiras obras no Brasil, tanto as urbanas quando de fortificações.

– Figuras importantes na execução das fortalezas:


● Luiz Dias - as primeiras fortalezas eram de taipa (assim como muros)

Baluartes - regiões pontiagudas/ com quinas que permitem melhor visibilidade e posições estratégicas.
● Francisco Dias de Mesquita - projeta fortes com Baluartes - inspiração Italiana - renascentista - com

pouca altura e paredes muito grossas - para ficarem escondidos as longas distâncias.
● Os Holandeses optavam por cidades mais planas, com transporte feito pelas vias fluviais.

TRAÇADO DAS CIDADES


TEXTOS: um contradiz o outro
● Sérgio Buarque de Holanda (1936) - o capítulo, em 1947. Diz que os portugueses eram semeadores e os

espanhóis os ladrilhadores, dizendo que as cidades portuguesas foram feitas sem nenhum
planejamento, enquanto as cidades espanholas eras formadas em princípios de ordem.
● Nestor Goulart Filho - tese de doutorado, que buscava provar que as cidades portuguesas eram

planejadas, com base em documentos da época.

Obs: LIVRO ARQUITETURA NO BRASIL

Os traçados no Brasil eram, de certa forma, híbridos.

Os aspectos imprescindíveis nestas cidades (regias) eram:


– muro
– Praça, com casa de câmara e cadeia, igreja, edifícios do governo e pelourinho.
– Lotes estreitos e profundos (geminados)
– As próprias edificações faziam os desenhos das ruas

A PRESENÇA HOLANDESA (1630)


Os Holandeses eram “prestadores de serviços” dos portugueses. Faziam os transportes dos materiais dos
portugueses do Brasil para Portugal, até que o rei corta essas relações, e então os holandeses invadem o Brasil,
produzindo cana de açúcar no Recife. Objetivo exploratório, mas com cunho civilizatório, implantando obras de
infraestrutura, para que se assemelhasse à Holanda, abrindo canais fluviais e pontes.
Ao contrário dos portugueses, eles ocupavam as regiões mais baixas para se aproximarem do nível da água.
Trouxeram viajantes importantes para o registro do território Brasileiro (pintores e etc)
Os Holandeses (predominantemente judeus) permitiam a liberdade religiosa em Recife, instalando a primeira
Sinagoga no Brasil.

Quando os Holandeses saíram do Brasil, levaram a cultura do açúcar para as Antilhas (América Central),
competindo com o Brasil.

JESUÍTAS
Surgem no período da contra-reforma (1534) vindos para o Brasil com Tomé de Souza, para catequizar os
índios e os filhos dos portugueses nascidos no Brasil.
Constroem os colégios jesuíticos, igrejas e alojamentos.
O primeiro grupo de Jesuítas eram liderados por Manuel de Nóbrega - parte sensível da conexão entre
índios e portugueses.
Expulsos do país em 1759
Os colégios reuniam varias tarefas, que davam suporte aos moradores das vilas.
1577: chegada do irmão Francisco Dias, que tinha um papel de arquiteto, já importante em Portugal.
Muitos índios se juntaram com Jesuítas (espanhóis) na região sul do Brasil, vivendo em “reduções”, que
eram comunidades independentes.
Colégios: planta retangular, com uma igreja (nave salão - inteiriça; de maneira geral, as igrejas tinham um
estilo maneirista ou renascentista), alojamentos nas extremidades e um pátio central.
COLÉGIO DO RIO DE JANEIRO
● Os altares eram adornados com os materiais possíveis contidos no Brasil

*sete povos das missões: junção de reduções no Rio Grande do Sul.

Aula do dia 21/08 qua


Ciclo do açúcar (sec XVI ao XVIII)
Engenhos de açúcar do Nordeste
● solo propício

● Proximidade com os portos e, portanto, Portugal

● Somente com a descoberta do ouro, passa-se a ocupar o interior do país

● Os engenhos diminuem a produção por causa do ouro, mas se proliferam até o sec. XIX

● Cidades fundadas para dar apoio à produção de açúcar

● Plantation: modelo de latifúndio, monocultor e com mão de obra escrava

● Na segunda metade do século XVII o modelo de morar colonial estava consolidado.

● A arquitetura colonial privilegiava, primeiramente, a arquitetura religiosa,e em segundo os edifícios

públicos.
● A arquitetura civil não foi tão valorizada, exceto por centos urbanos homogêneos, como Olinda,Ouro

Preto e etc.
● A morada colonial

– entender a casa como a expressão de uma cultura específica

– = traços europeus, cultura indígena e africana

– Adaptação dessas influências ao clima e os materiais locais

– Sociedade patriarcal
● a morada em Portugal:

– região norte de Portugal:


. Mais fria, recebe ventos dos países nórdicos
. Construções de pedra
– na região sul de Portugal:

. Mais quente e mais apropriada para plantio


. Construções em taipa
– região central

. Uma mescla dos dois, como em Lisboa


Obs.: o fogão, em todas as casas, tinham uma função importante, funcionando também como lareira
● influências indígenas

– cozinhar e atividades relacionadas do lado de fora


● influência oriental (que Portugal colonizou)

– Solução para o escoamento das águas através dos telhados


● casas urbanas

– funcionários públicos

– Negociantes

– Seleiros

– Tecelões
● casas rurais

– senhores de engenho e família - baseados em arquitetura vernacular

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CASAS COLONIAIS


● na frente, um setor de trabalho/social

● No fundo, um setor íntimo e depois de serviço - preocupação com a proteção da família

O contato entre as cidades coloniais era muito raro, quando existia, acontecia entre vias fluviais

CASAS URBANAS
● maiores: cozinha separada da casa ou duas cozinhas

● menores: fogão, sendo fora ou dentro, sob o mesmo telhado


Obs.: Carlos Lemos menciona sobrados urbanos nordestinos com altas chaminés

TERRENOS PROFUNDOS
Plantas - quanto mais rico, mais cômodos construía, mas a qualidade não era aumentada - imagens de
plantas no livro do Nestor Goulart Filho
Diferenças quantitativas e não qualitativas

Recife tem sobrados e casas térreas comuns, mas também pequenos prédios de até 5 pavimentos, provável
influência Holandesa, portuguesa, ou uma mistura das duas.
– térreo sempre comercial, 1º pav. de escritórios ou hospedagens,depois áreas íntimas e de serviço

Bahia
“Sobrados mais magníficos do Brasil nesse período”
Salvador: Paço Saldanha construiu o palácio Saldanha
– portas maiores mostram que o dono tinha uma carroça ou liteira

Habitação da periferia:
.solares - engenho que funcionava mais próximo da região urbana.
.solar do conde dos arcos (amarelo com escadaria)

CASAS RURAIS
● Engenho

● Casa-grande

● Senzala

● Capela

A arquitetura dos engenhos de açúcar varia muito, não possuem uma regra específica que foi seguida
– um elemento que é encontrado na maioria das casas-grandes é a VARANDA

– Função de morar+trabalhar+produzir

– Instalação em margens de rios, quando a moenda funcionava por força hidráulica

– Vauthier: (em alguns engenhos de Pernambuco) os edifícios, apesar de estarem “soltos no lote”,
formavam um retângulo
– Obs.: os primeiros latifúndios foram construídos por mão-de-obra especializada de Portugal (de

Salvador), com aspectos de castelos medievais.


Ex: Antigo solar de Magaípe, Pernambuco.

De maneira geral, as construções em um engenho NORDESTINO são distribuídas no terreno. As vezes


somente plantam a cana ou somente ter o engenho.
Os primeiros edifícios construídos no engenho eram a fábrica e depois a senzala.
As vezes não se tem uma casa-grande no engenho, devido à proximidade com a cidade.
– o edifício mais conservado e com maior preocupação edilícia era a capela

Ex.: engenho com edificações todas soltas - Engenho de Pintos

Engenho
● Mecanismo onde o trabalho acontece:

● Energias utilizadas para mover as moendas:

– tração humana

– Éolica

– Hidráulica

Casa grande
● Conhecida como casa de vivenda, chamada de casa grande somente no século XIX

● Cuidado da planta com relação à privacidade

● O térreo podia ser depósito dos plantios ou senzala

● Principalmente em Pernambuco, a casa-grande era associada à capela

● Construídas em barro com cobertura de palha ou alvenaria e até pedra

Ex.: engenho da Freguesia, Bahia, com pátio interno; casa-grande do engenho Pimentel, Bahia (modelo
“bangalô” - referência Indiana) com varanda ao redor de toda a casa - que se repete em varias regiões;
casa-grande do engenho Colubandê.
Alpendre Varanda
Telhado que vai se prolongar a partir de uma parede A cobertura não sai da parede mestra. O alpendre
mestra, apoiada nas extremidades por colunas (trazida pode ser uma varanda, mas nem toda varanda é
da Índia pelos Portugueses) alpendrada.
Ao prolongar a cobertura, as paredes de Adobe ficam protegidas da insolação direta
Interpretação das obras do Oscar Niemeyer: inspiraras na arquitetura colonial
Ex.: palácio do planalto - varanda, conexão com a capela

Capela
Maior sofisticação, porém planta muito simples:
– nave

– Capela-mor

– Sacristia

– Coro (mesanino)

– Variações: alpendre na fachada frontal - espaço intermediário ou de extensão

– Eram as edificações mais decoradas

– Funcionavam como cemitério

– Ex.: quadro de Frans Post, mostrando uma capela em Olinda; capela do engenho Monjone; engenho

poço comprido; engenho de N.Sra. do Patrocínio (Paraíba)

Senzala
Sempre uma edificação térrea, ou funcionando na parte de baixo da casa.
Paredes de taipa de pau a pique e cobertura de palha ou telha cerâmica
Ex.: choupana de negros (cabana semelhante às habitações dos africanos em sua região natal) - quadro de Frans
Post

Aula dia 28/08 qua


MORADA PAULISTA | casa BANDEIRISTA
“ as casas urbanas são como a língua portuguesa, que variam de região para região apenas em sotaque”
Características gerais do Sudeste
● No Nordeste tem-se uma comunicação direta com Portugal e um controle muito rigoroso.

● Em São Paulo o controle não era tão rígido, propositalmente para incentivar a povoação (controle feito pelos colonos)

● O que ajuda São Paulo a se configurar como uma vila é a vinda dos Jesuítas

● Serra como barreira física e isola as pessoas em São Paulo, permitindo que estas vivessem de forma autônoma

● Devido a esse isolamento, precisavam produzir tudo

● Em geral, a zona rural do Sudeste, por ser auto-suficiente, não era de produção monocultura - produziam trigo

(proibido por Portugal), mandioca, cana (aguardente) e etc.


● No Sudeste os escravos eram índios - capturavam-los, independente de estarem com os Jesuítas, catequizados e

alfabetizados.
● O autor Saia compara São Paulo nesse período com um feudo

● Mameluco (mestiço do índio com o branco) - principal figura das bandeiras - tem contato com os índios e os brancos

e conhecia a mata
● Na situação de desobediência de São Paulo para com Portugal, os paulistas fazem as bandeiras - processo de

interiorização do território (era proibido)


● São Paulo é considerado por Saia e por Lemos como o primeiro exemplar de arquitetura nacional

● Soluções Locais + influência Paulista

● Especialista da USP diz que São Paulo estava isolado de Portugal mas possuía influências espanholas

Enfraquecimento da Cultura/ economia Açucareira


– percepção de que a monocultura não era mais lucrativa
– Desgaste do solo pela monocultura
– Interiorização - precisava-se buscar novas terras
– São Paulo ela policultura:
. Fazendas de criação de gado: carne e força motriz
. Circulação comercial maior e fluxo de viajantes
– fazendas em condições mais simples, sem equipamentos especiais (engenho)
– A presença do escravo africano é menos importante, assim como a senzala
– A decadência da produção do açúcar incentiva a busca por metais e pedras preciosas
– Sertanistas: contraventores (“desobedientes”)

Expedições do Brasil Colonial


● Entradas

Expansão do território, financiaras pelos cofres públicos em nome de Portugal


● Bandeiras

Iniciativas privadas, com recursos próprios

Busca por metais


– surgem núcleos nômades
– Descoberta do ouro no Itacolomi (nas gerais) enriqueceu mineradores e povoou o sertão

Casa do Sudeste
Alguns elementos se repetem com as casas nordestinas
– varanda: questão técnica, que vem junto com a cobertura - espaço de acesso aos ambientes externos da casa
– Capela associada à casa
– Todos os exemplares de casa sudestina possuem quarto de Hóspedes
Características gerais
diferente das nordestinas, as casa sudestinas se baseiam numa regra
– sobre um platô
– Situação de meia encosta - aproveita-se o caimento do terreno
– O princípio básico da casa é a simetria da fachada (quase sempre) - ex.: sede do sítio do Padre Ignácio
– Feitas de taipa de Pilão - fundação/base de pedra, coloca-se a forma, insere-se o barro ou argila, soca com o pilão,
retira a forma e faz outra parte; beiral no telhado para proteger da água.
– Plantas Retangulares
– A cozinha não se encontra na casa
– SILVIO COLIN (COISAS DE ARQUITETURA)
– Curso hídrico próximo
– Exemplos:
. 1717: sítio do padre Ignacio
Com dois pavimentos - o segundo é um sótão e funciona como depósito - acompanha o caimento do telhado
. Sítio do Mandu, Cotia, SP
. Sítio Querubim, São Roque, SP
. Casa do Tatuapé - escavação
. Fazenda São José do Manso, Ouro Preto, MG
. Casa do engenho mato de pipa, RG
Ver figura feita por Júnior Catinsque (USP) - resumo dos modelos de morada paulista

MATERIAIS | SISTEMAS CONSTRUTIVOS


Do Brasil colonial como um todo
Fusão de técnicas Portuguesas, Indígenas e Africanas
● madeira

● Palha

● Pedra

● Barro

Relações do corpo humano como ferramentas


(Escassez de mão de obra e de ferramentas - as primeiras construções não tem medidas precisas, são baseadas nas
medidas do corpo humano)
● palmos

● Pés

● Jardas

Fundações
● menos variável no tempo que outras técnicas

● Geralmente em pedra, argamassadas com barro

● Fundações geralmente mais largas que as paredes

● Lineares (como uma viga baldrame) ou pontuais

Ver Apostilas do IPHAN com figuras explicativas sobre os sistemas construtivos - programa monumenta
Alvenarias
● Taipa de pau-a-pique e outras alvenarias com madeira

– Estrutura feita previamente em madeira na horizontal, na vertical ou trançada.


– variações de alvenaria com estrutura independente em madeira
– Dimensões específicas.
– Autoportantes
● Taipa de pilão

● Adobe

– tijolos de barro cru


– Dimensões variáveis
● Tijolo cozido

● Pedra/ cantaria

– pedra bruta argamassada


– Caiada (cortada)
● Tijolos (pouco usual - aparece primeiro nos centros urbanos

Coberturas (o tipo de telha dependia do vão)


● palha

● Telhas cerâmicas.

– beirais alongados
Nas estruturas, as peças possuem encaixes
Argamassas e revestimentos
● barro

● Cal - parede caiada

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