Você está na página 1de 188

TopoEVN 6 I

Sumário

SUMÁRIO
Capítulo 1 – Resumo dos Recursos do TopoEVN .... 1
Introdução ................................................................
..........................................................................
.......................................... 2
O TopoEVN ................................................................................................................................... 2
Os Módulos do TopoEVN ............................................................................................................ 2
O Módulo Planilha .............................................................
............................................................. 3
A Barra de Título .......................................................................................................................... 3
A Barra Padrão ou de Menus ...................................................................................................... 4
Utilizando os Menus ............................................................................................................. 4
As Barras de Ferramentas........................................................................................................... 4
A barra de ferramentas “Edição” ........................................................................................ 5
A barra de ferramentas “Configurações” ........................................................................... 5
As Planilhas de cálculo ............................................................................................................... 5
A Caixa de Definições .................................................................................................................. 7
O Módulo CAD ................................................................
....................................................................
.................................... 8
A Barra de Título .......................................................................................................................... 8
Barra Padrão ou de Menus .......................................................................................................... 9
Utilizando os Menus ............................................................................................................. 9
O cursor ........................................................................................................................................ 9
A Área Gráfica ............................................................................................................................ 10
Sistema de Coordenadas ................................................................................................... 10
A Barra de Informações ............................................................................................................. 11
A linha de Comandos ................................................................................................................ 11
As Barras de Ferramentas......................................................................................................... 12
A barra de ferramentas “Padrão” ...................................................................................... 13
A barra de ferramentas “Propriedades dos objetos” ...................................................... 13
A barra de ferramentas “Desenhar” .................................................................................. 13
A barra de ferramentas “Modificar” .................................................................................. 14
A barra de ferramentas “Precisões” ................................................................................. 14
A barra de ferramentas “3D”.............................................................................................. 14
A barra de ferramentas “Dimensões” ............................................................................... 14
A barra de ferramentas “Ferramentas” ............................................................................. 14
A barra de ferramentas “MDT” .......................................................................................... 15
A barra de ferramentas “Editar Polilinha” ........................................................................ 15
A barra de ferramentas “Perfil” ......................................................................................... 15
A barra de ferramentas “Clean Entidades” ...................................................................... 15
A barra de ferramentas personalizada .............................................................................. 15

Capítulo 2 – Manipulando dados no módulo


“Planilha”................................................................
................................................................ 15
Manipulando dados na planilha
planilha .....................................
..................................... 16
Criando um arquivo novo .......................................................................................................... 16
Configurando um arquivo ......................................................................................................... 16
Configurando uma Planilha....................................................................................................... 19
Configurando as colunas de uma planilha ....................................................................... 19
II TopoEVN 6
sumário

Configurando as Definições de uma Planilha ...................................................................19


Tipo .................................................................................................................................................................. 20
Coordenadas .............................................................................................................................................. 20
Transformação ........................................................................................................................................... 20
Nivelamento ................................................................................................................................................ 20
Poligonais topográficas ............................................................................................................................ 21
Sistema de Cálculo......................................................................................................................................... 22
UTM.............................................................................................................................................................. 22
Topográfico ................................................................................................................................................ 22
Topográfico local ....................................................................................................................................... 23
Ajustamentos .................................................................................................................................................. 24
Ajustamento pelo Método Convencional ................................................................................................ 24
Ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados .............................................................................. 25
Cotas e Erro Altimétrico ................................................................................................................................ 26
Cliente e Empresa .......................................................................................................................................... 26
Configurando o cálculo das médias de reiterações .........................................................26
Como digitar uma poligonal de campo..............................................................................27
Como importar dados de um arquivo de Texto ................................................................28
Descarregando uma Estação Total ....................................................................................30
Descarregando dados de um GPS de Navegação ............................................................32
Importando dados de um GPS geodésico........................................................................33
Calculando Poligonais de Campo ...................................
................................... 36
Poligonal topográfica pelo método convencional ...................................................................36
Configurando a planilha......................................................................................................36
Preenchendo a planilha ......................................................................................................37
Utilizando a auto-descrição ................................................................................................37
Calculando a planilha ..........................................................................................................38
Atribuindo coordenadas e azimutes de correção .............................................................40
Poligonal topográfica pelo M.M.Q. ............................................................................................41
Abrindo o arquivo de exemplo ...........................................................................................41
Configurando a Planilha .....................................................................................................41
Calculando a Planilha..........................................................................................................41
“Passo 1 de 7”- Configurações..................................................................................................................... 41
Desvios-padrão Implícitos ........................................................................................................................ 41
Iterações planimétricas e altimétricas ..................................................................................................... 42
Testes Estatísticos planimétricos e altimétricos.................................................................................... 42
Casas Decimais .......................................................................................................................................... 42
“Passo 2 de 7” – Resumo dos cálculos preliminares ................................................................................ 42
Visualizando as Reiterações ..................................................................................................................... 43
Inserindo injunções absolutas ................................................................................................................. 43
Visualizando o Desenho ............................................................................................................................ 44
“Passo 3 de 7” – Resultados do teste de Chi Quadrado ........................................................................... 45
“Passo 4 de 7” – Resultados do ajustamento planimétrico ...................................................................... 46
“Passo 5 de 7” – Resultados do ajustamento altimétrico ......................................................................... 47
“Passo 6 de 7” – Elipse dos Erros................................................................................................................ 47
“Passo 7 de 7” – Resumo final do ajustamento.......................................................................................... 48
Poligonal UTM pelo método convencional ...............................................................................49
Abrindo o arquivo de exemplo ...........................................................................................49
Configurando e Calculando uma planilha de transformação ..........................................50
Configurando a planilha ................................................................................................................................ 50
Calculando a Planilha .................................................................................................................................... 50
Configurando e Calculando uma planilha apoiada em 2 pontos ....................................51
Interligando Planilhas .................................................................................................................................... 51
Visualizando os Dados Calculados ............................... 53
Alterando as Descrições .....................................................................................................54
Alterando as Cores ..............................................................................................................54
Fazendo Medições ...............................................................................................................54
TopoEVN 6 III
Sumário

Gerando Relatórios ........................................................


........................................................ 55
Relatórios Via Editor .................................................................................................................. 55
Relatórios Rápidos .................................................................................................................... 57
Relatório Completo .................................................................................................................... 58
Conversão de um levantamento Topográfico Topográfico em
Georreferenciado ............................................................
............................................................ 59
Calculando uma Poligonal GPS .....................................
..................................... 62
Configurando a poligonal GPS .......................................................................................... 62
Calculando a poligonal GPS .............................................................................................. 63
Gerando o croqui da poligonal GPS ................................................................................. 64
Gerando um relatório de transporte de coordenadas ..................................................... 64
Transposição de fusos....................................................
.................................................... 65
Monografias de Vértice GPS ..........................................
.......................................... 67
Monografia de Vértices Versão 5.4 ........................................................................................... 67
Monografia de Vértices Versão 6 .............................................................................................. 70
Cadastro de Elipsóides ..................................................
.................................................. 73
Determinação do Norte Verdadeiro ............................... 74
Exportando dados para o TopoEVN CAD ...................... 75
Restauração
Restauração de Backups ................................................
................................................ 78

Capítulo 3 – Desenhando no módulo “CAD” ......... 79


Criando Desenhos no CAD .............................................
............................................. 80
Criando um novo Desenho........................................................................................................ 80
Abrindo um Desenho ................................................................................................................. 82
Ocultando Polilinhas oriundas da planilha....................................................................... 83
Unindo os pontos de um desenho existente ........................................................................... 84
Ligando ponto a ponto ....................................................................................................... 84
Ligando pelo nome dos pontos ......................................................................................... 85
Ligando ponto a ponto com o “Smart snap”.................................................................... 85
Ligando pontos automaticamente..................................................................................... 86
Determinação do perímetro e das feições internas do imóvel............................................... 88
Determinando o Perímetro ................................................................................................. 88
Desenhando as feições internas ....................................................................................... 91
Delimitando uma estrada utilizando os comando “Paralela” e “Estender” .............................................91
Delimitando as áreas de preservação utilizando a ferramenta “Divisão de Áreas” e os comandos
“Autolinha”, “Região”, “Paralela” e “Estender” .........................................................................................92
Delimitando as culturas agrícolas utilizando o comando “Região” .........................................................96
Aplicando hachuras nas entidades desenhadas utilizando diferentes estilos .......................................97
Calculando e cotando áreas através do comando “Calcular áreas” .............................. 99
Delimitando as glebas do imóvel através do comando “Região” ................................ 101
Inserindo Tabelas de Roteiro Perimétrico e Renomeando os vértices ........................ 102
Renomeando Pontos....................................................................................................................................105
Criando pontos nos vértices .......................................................................................................................107
Inserindo uma malha de coordenadas no desenho utilizando as ferramentas “Malha
de coordenadas” e “Retângulo”...................................................................................... 111
Inserindo uma nova orientação no desenho utilizando as ferramentas “Obter
coordenadas” e “Inserir Geo-referências” ..................................................................... 114
Inserindo um mapa de situação utilizando as ferramentas “Imagem Raster”, “Alinhar”,
“Clip Imagem” ................................................................................................................... 116
Gerando Memoriais Descritivos, Cartas de Anuência e Listas de Equivalência. ............... 123
Cadastro de Confrontantes .........................................................................................................................124
IV TopoEVN 6
sumário

Utilizando a ferramenta “Memorial Descritivo”......................................................................................... 125


Edição dos dados do selo da folha ..................................................................................133
Conversão de Sistemas .................................................
.................................................135
Tratamento de Entidades ..............................................
..............................................135
Impressão de um desenho ..............................................
..............................................137

Capítulo
Capítulo 4 – Criando projetos 3D no módulo
“CAD” ................................................................
.....................................................................
..................................... 139
Criando projetos 3D no módulo “CAD” ......................140
Abrindo e Reabrindo arquivos existentes ..............................................................................140
Importando dados planialtimétricos .......................................................................................141
Alterando a cota de pontos do levantamento ........................................................................142
Gerando um Modelo Digital do Terreno (MDT) ......................................................................142
Criando as Curvas de Nível .....................................................................................................144
Gerando um Mapa de Declividade ..........................................................................................147
Gerando um Mapa de Elevações ou Hipsométrico ................................................................149
Gerando um Mapa de Inundação ............................................................................................150
Criando um projeto tridimensional .........................................................................................151
Projetando uma Plataforma ..............................................................................................151
Locando o projeto .............................................................................................................154
Projetando Estradas .................................................................................................................156
Desenhando o Eixo através das ferramentas “Polilinha” e “Concordância” ..............156
Gerando o perfil do terreno utilizando o “Editor de Perfil” ...........................................157
Criando e aplicando Seções Tipo ....................................................................................161
Realizando Cálculos Volumétricos .........................................................................................167
Volume de uma Região .....................................................................................................167
Volume entre MDTs ...........................................................................................................168
Índice Remissivo .............................................................
.............................................................170
Referências BiblioGráficas ...........................................
...........................................178
Bibliografia Consultada ...............................................
...............................................178

Este manual faz parte do produto TopoEVN


Todos os direitos reservados pela

2° Edição
1990-2009
Impresso no Brasil
2° semestre de 2008
TopoEVN 6 1
Resumo dos Recursos

Capítulo 1 – Resumo dos Recursos do TopoEVN

Nesta seção será feita uma breve apresentação do software, resumindo as suas
principais características. Use-a para familiarizar-se com o produto.

Esta seção inclui:

Apresentação dos Módulos do TopoEVN

Descrição Resumida dos Módulos

O resumo poderá ajudá-lo a determinar quais recursos devem ser utilizados para
atender a sua necessidade. Leia as descrições para localizar o componente
correto.
2 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

B Introdução
Introdução
O TopoEVN
Esta versão do sistema TopoEVN é a mais recente geração de um consagrado produto
presente no mercado brasileiro há mais de 15 anos. A atual versão, desenvolvida com as
melhores técnicas de engenharia de software disponíveis, é o resultado da junção da
experiência profissional de seus idealizadores com as novas tecnologias emergentes,
pesquisadas dentro e fora do Brasil.
O TopoEVN é um sistema para cálculos, desenhos e projetos topográficos, amigável, de fácil
utilização e que automatiza de forma inteligente todo o processo de atendimento ao
georreferenciamento e projetos topográficos.
Possui ajuda on-line e dispõe de suporte técnico permanente e gratuito com atualizações
periódicas de versões pela Internet. Para maiores informações sobre o TopoEVN, serviços
prestados e atualizações acesse o site: www.topoevn.com.br

Os Módulos do TopoEVN
O TopoEVN é basicamente composto por dois módulos: a Planilha de Cálculos e o CAD. A
planilha tem a função de uma caderneta eletrônica, onde devem ser inseridas as informações
de campo via teclado, descarregando-as diretamente de uma estação total (ou GPS de
navegação) via cabo serial/USB, ou importando um arquivo de texto.
Nela é possível efetuar cálculos topográficos e geodésicos, ajustamentos, visualizar os
resultados obtidos, visualizar previamente a poligonal base calculada com suas respectivas
irradiações e poligonais auxiliares, emitir relatórios, gerar monografias de vértices
transportados, realizar transformações de coordenadas, além de outras importantes funções
como o cálculo de coordenadas considerando, se existir, a transposição de fuso. Ao finalizar os
cálculos é possível ainda exportar os pontos para o TopoEVN CAD.
O TopoEVN CAD, em um primeiro momento, pode ser considerado a parte gráfica do software.
No entanto, ao longo deste manual o usuário perceberá que o mesmo pode ser utilizado não
somente para acabamentos gráficos, mas também na elaboração de projetos topográficos e/ou
projetos de Georreferenciamento de Imóveis Rurais.
Neste módulo além de criar os acabamentos finais do projeto, é possível gerar interpolações
visando realizar cálculos volumétricos, determinar as curvas de nível do terreno, criar o mapa
de declividade do terreno, elaborar projetos de terraplanagem, determinar perfis longitudinais,
emitir relatórios, bem como qualquer outra necessidade de projetos tridimensionais.
Para o Georreferenciamento de Imóveis Rurais, o TopoEVN CAD disponibiliza ferramentas que
facilitam, de forma simples e rápida, a elaboração dos documentos exigidos pelos órgãos
fiscalizadores, como: relatórios de cálculo, memoriais descritivos e cartas de anuência. Ainda é
possível gerar tabelas de roteiro perimétrico, inserir no desenho folhas no padrão ABNT
(seguindo as normas estabelecidas pela instituição fiscalizadora), calcular a declinação
magnética e a convergência meridiana, realizar divisões de áreas, locar pontos no desenho e
exportá-los diretamente para a sua estação total, inserir e criar hachuras no seu desenho, entre
outras.

Para um melhor entendimento de como funciona o TopoEVN, a seguir serão mostradas e


explicadas as principais feições de cada um dos módulos e, nos próximos capítulos, os
mesmos serão detalhados e exemplificados.
TopoEVN 6 3
Resumo dos Recursos

B O Módulo Planilha
A Planilha é um módulo para cálculo de levantamentos topográficos com uma enorme
quantidade de ferramentas, de fácil compreensão e aprendizado. É composta pelas seguintes
entidades:

A Barra de Título
A barra de título da Planilha exibe, no ícone Controle da Planilha, o nome do programa, o nome
do arquivo ativo e seu formato e os botões padrões do Windows.

Dar um duplo clique na barra de título do programa é o mesmo que clicar no botão “Maximizar”
da barra de título. Ao fazer isto, a janela se expande até preencher a tela.

Os botões do Windows

Os botões padrão do Microsoft Windows, localizados no canto superior direito da barra de título,
são usados para redimensionar a janela do programa assim como o arquivo aberto. Suas
funções são apresentadas a seguir.

Minimizar: Reduz a janela para o tamanho do seu botão;


Maximizar: Amplia a janela para preencher a tela;
Restaurar: Retorna a janela para sua última posição nem maximizada, nem minimizada;
Fechar: Fecha a planilha e a janela e sai do programa.
4 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

A Barra Padrão ou de Menus


Abaixo da barra de títulos encontra-se a barra padrão ou de menus. Os nomes que aparecem
ao longo deste são títulos dos menus suspensos. Ao clicar sobre o título, é possível acionar um
menu suspenso e apontar algum item para executar o comando. Se o item de menu for seguido
por uma seta para a direita ( ), ao clicá-lo surge, um sub-menu com outros comandos.

Todos os comandos e ferramentas existentes estão disponíveis na barra de menus. As barras


de ferramentas contêm estes mesmos comandos e ferramentas, mas podem ser executados de
forma mais objetiva.

Utilizando os Menus

Menu de barra: exibe os comandos do menu de barra utilizando as seguintes metodologias:


• Clicar no menu na barra de menus, ou;
• Pressionar a tecla Alt mais a letra sublinhada no título do menu. Por exemplo,
pressionando Alt + A o software exibe o menu Arquivo;

Para selecionar ou executar um comando do menu são utilizados os seguintes métodos:

• Clicar no item no menu;


• Pressionar a tecla Alt e a letra sublinhada no título do menu. Por exemplo, ao pressionar
Alt + A + A é aberto o item Abrir do menu Arquivo, ou;
• Utilizar o cursor ou as teclas ↑ ↓ para iluminar o item do menu, e então pressionando a
tecla Enter.

Menu de atalho: um menu de atalho exibe uma lista de


comandos relevantes para uma determinada célula da
planilha. Entre os itens que permitem exibir um menu de
atalho estão: ângulo, distância e demais células. Para
exibir um menu de atalho, clique o botão direito do
mouse na célula selecionada.

As Barras de Ferramentas
As barras de ferramentas podem conter botões com imagens (as mesmas imagens que
aparecem ao lado dos comandos de menu correspondentes), menus ou uma combinação de
ambos. Estes botões acessam alguns comandos freqüentemente utilizados nos menus. Ao
clicar em um botão na barra de ferramenta será ativado um comando. Se um comando estiver
indisponível, o botão aparece acinzentado. Por padrão, as barras de ferramentas “Edição” e
“Configurações” estão ancoradas lado a lado, abaixo da barra de menus.
TopoEVN 6 5
Resumo dos Recursos

Mover uma barra de ferramentas


Para mover uma barra de ferramentas, é preciso arrastar a alça de movimentação (em uma
barra de ferramentas ancorada) ou arrastar a barra de títulos (em uma barra de ferramentas
flutuante) para outro local. Se a barra de ferramentas for arrastada para a borda da janela do
programa, ou para um local ao lado de outra barra de ferramentas ancorada, ela se tornará uma
barra de ferramentas ancorada.

Barra de ferramentas ancorada


É uma barra de ferramentas anexada a uma extremidade da janela do programa. É possível
ancorar uma barra de ferramentas embaixo da barra de título do programa ou na extremidade
esquerda, direita ou inferior da janela do programa. Quando uma barra de ferramentas é
arrastada para uma dessas extremidades, ela é encaixada automaticamente na tela.

Ao mover uma barra de ferramentas ancorada, é possível que o movimento afete a localização
e o tamanho de outras barras de ferramentas na mesma linha.

A barra de ferramentas “Edição”

Na barra “Edição” estão os principais comandos de


manipulação de arquivos e edição dos dados da planilha.

A barra de ferramentas “Configurações”

Na barra “Configurações” estão os comandos para efetuar configurações nos dados das
planilhas, como alterar um tipo de ângulo, distância, calcular, etc. Ela fornece algumas
ferramentas ligadas diretamente com os dados da planilha.

As Planilhas de cálculo
Ao iniciar um trabalho no módulo “Planilha do TopoEVN” é criado um novo arquivo contendo
uma planilha composta por células organizadas em linhas e colunas, semelhantemente ao
Microsoft Excel. Nesta planilha, devem ser inseridos os dados oriundos de um levantamento
topográfico como ângulos, distâncias, descrição de pontos, coordenadas, etc.

Assim como o Microsoft Excel, o TopoEVN Planilha permite que um arquivo possua inúmeras
planilhas e, ainda, possibilita manter ligações (coordenadas de apoio) entre elas. As planilhas
podem ser identificadas por meio de guias, ou abas, localizadas no seu rodapé. Através delas é
possível acessar o conteúdo de cada uma das planilhas, através de um clique na respectiva
guia.

É possível também trabalhar com vários arquivos ao mesmo tempo utilizando a tecnologia
Interface de Documento Múltiplo (MDI). Os programas de Interface de Documentos Múltiplos
(como por exemplo, o AutoCAD 2006, Microsoft Excel e o Microsoft Word) permitem abrir vários
documentos sem reiniciar o programa, pressionando as teclas Ctrl+F4 para fechar a janela atual
e Ctrl + F6 para alternar os arquivos abertos.

Na próxima figura é possível identificar as principais entidades da planilha TopoEVN:


6 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Linhas: Nelas as informações das estações são organizadas linearmente.

Coluna de Código: Nesta coluna é necessário indicar o tipo de informação que está sendo
inserida na linha, para que o software consiga identificar a poligonal base, as poligonais
auxiliares, as irradiações e as coordenadas. Isto é feito através dos códigos:

Leitura de ré Pontos Irradiados


Leitura de Vante Coordenadas
Pontos auxiliares

Colunas de Observações: Através do título das colunas é possível identificar quais


informações devem ser inseridas nas células pertencentes a cada coluna. Através do comando
“Configurar Planilha” é possível inserir ou excluir colunas, de acordo com a necessidade do
usuário.

Colunas de Resultados: Depois de calcular um levantamento, os resultados obtidos são


exibidos nas colunas à direita e são sinalizados por um asterisco (*). Estes dados de resultado
são apenas para visualização e não podem ser editados. Outro detalhe importante é a exibição
dos resultados na cor vermelha quando estão desatualizados, ou seja, quando a planilha sofreu
alterações. Após recalcular os dados eles são exibidos na cor verde.

Planilhas do Arquivo: você pode exibir qualquer planilha contida no arquivo atual, clicando na
“aba” correspondente.

Barras de Rolagem: você pode utilizar as barras de rolagem para navegar pela planilha.

Caixa de Avisos: gera mensagens durante o cálculo de uma planilha, apresentando


informações relevantes sobre o andamento do cálculo. A mensagem informa a linha onde
ocorreu o problema e o tipo de erro encontrado ou apenas uma mensagem de atenção.
TopoEVN 6 7
Resumo dos Recursos

A Caixa de Definições
Na Caixa de Definições são definidos os procedimentos que serão utilizados nos cálculos dos
dados observados. Nela é possível configurar o tipo de poligonal, as coordenadas de amarração
da poligonal, o tipo de cálculo utilizado no ajustamento, o nome do proprietário do projeto, etc.

A Caixa de Definições pode ser arrastada para qualquer


posição na tela e, para retorná-la à posição original, basta
dar um duplo clique na barra de título da caixa.
Alguns itens possuem subitens, que podem ser exibidos
ou ocultados ao clicar nos botões ou .
A Caixa de Definições é dividida em duas partes: a guia
“Dados” e a guia “Resultados”.

Na primeira guia são informados os dados necessários


para definir o tipo de levantamento que será calculado.

Estas informações variam dependendo do tipo de


poligonal e do sistema de cálculo adotado.

Na guia Resultados é apresentado um resumo dos


resultados dos principais cálculos efetuados na planilha,
como: Erro de Fechamento Linear e Angular, Parciais em
X e Y, Área da Poligonal Base, Perímetro da Poligonal
Base, etc.

É possível também gerenciar todas as planilhas


existentes em um mesmo arquivo através do Gerenciador
de Planilhas. Ele permite ao usuário, alterar rapidamente
as informações digitadas em cada uma das planilhas,
apenas clicando sobre a planilha desejada e modificando
as informações existentes.

No item Cliente é possível informar os dados sobre o serviço efetuado, como nome do imóvel, o
local onde foi executado o serviço, o interessado do serviço, o proprietário do imóvel, etc. Estes
dados são utilizados pelo programa ao gerar algum tipo de relatório ou memorial descritivo
inserindo estas informações automaticamente.

O item Empresa permite que sejam informados os dados da empresa que está executando o
serviço. Normalmente são os dados do proprietário do software. Estes dados também são
utilizados nos relatórios e memoriais gerados pelo TopoEVN. O usuário pode preencher estes
dados manualmente, ou fazê-lo através do banco de dados interno do software, o qual será
comentado no Capítulo 3 deste manual.
8 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

B O Módulo CAD
O termo CAD (Computer Aided Design) é o nome genérico de sistemas computacionais
utilizados para facilitar projetos e desenhos técnicos. Este tipo de software sistematiza os dados
dos projetos envolvidos e possibilita uma rápida reutilização de informações quando necessário.

O TopoEVN CAD é um sistema voltado para a topografia, geodésia e projetos tridimensionais e


por isso, nele são encontradas ferramentas específicas para este tipo de trabalho. A seguir
serão comentadas as principais entidades encontradas neste módulo:

A Barra de Título
A barra de título do CAD exibe o ícone Controle do CAD, o nome do programa, o nome do
arquivo ativo e seu formato e os botões padrões do Windows.

Dar um duplo clique na barra de título do programa é o mesmo que clicar no botão “Maximizar”
da barra de título, ou seja, a janela do programa expande-se até preencher a tela. Os botões
padrões do Microsoft Windows, localizados no canto superior direito da barra de título, são
utilizados para redimensionar a tela do programa assim como a janela MDI do arquivo aberto e
funcionam de acordo com o texto explicativo da página 5.
TopoEVN 6 9
Resumo dos Recursos

Barra Padrão ou de Menus


Abaixo da barra de títulos encontra-se a barra padrão ou de menus. Os nomes que aparecem
ao longo da barra de menus são títulos dos menus suspensos. Ao dar um clique sobre o título,
você pode acionar um menu suspenso e clicar em algum item para executar o comando. Se o
item de menu for seguido por uma seta para a direita ( ), ao clicá-lo, surge um sub-menu com
outros comandos.

Todos os comandos e ferramentas existentes estão disponíveis na barra de menus. As barras


de ferramentas contêm estes mesmos comandos e ferramentas, mas podem ser executados de
forma mais objetiva.

Utilizando os Menus

Menu de barra: você pode exibir comandos do menu de barra utilizando os seguintes passos:

• Clicar no menu presente na barra de menus, ou;


• Pressionar a tecla Alt mais a letra sublinhada no título do menu. Por exemplo, para exibir
o menu Arquivo, deve-se pressionar as teclas Alt + A;
É possível ainda selecionar ou executar um comando do menu utilizando os seguintes passos:

• Clicar no item presente no menu selecionado;


• Pressionar a tecla Alt e a letra sublinhada no título do menu, e então pressionando a letra
sublinhada no item do menu. Por exemplo, para selecionar o item Abrir do menu Arquivo,
deve-se pressionar as teclas Alt + A + A, ou;
• Utilizar o cursor ou as teclas ↑ ↓ para iluminar o item do menu, e então pressionar a tecla
Enter.

O cursor
O cursor é utilizado na seleção de comandos, objetos ou pontos. É importante destacar que o
cursor gráfico pode assumir símbolos diferentes dependendo do comando corrente ou estado
do CAD, chamados de Crosshair, Pickbox e Cursor. A próxima figura mostra as possíveis
opções de cursor.
10 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Cursor de mira cursor padrão utilizado na área gráfica do programa


é exibido quando o comando Pan é acionado. Para utilizá-lo
Pan em tempo real
clique com o mouse e arraste para a direção desejada
Cursor de seleção de é uma pequena flecha usada normalmente para selecionar
opções opções em menus.
pequeno quadrado usado para selecionar objetos durante
Pickbox
um comando de edição.

A Área Gráfica
É a região de trabalho da interface, onde você desenhará, modificará e implementará elementos
geométricos para compor seu desenho.

Sistema de Coordenadas
O TopoEVN trabalha no sistema de coordenadas WCS (World Coordinate System), sistema
básico de coordenadas cartesianas que possui dois eixos perpendiculares entre si (X e Y). O
par (X,Y) identifica um ponto bidimensional e o eixo Z é sempre perpendicular ao plano definido
por X e Y (plano da tela). A origem do WCS é sempre o ponto (0,0). Usando o sistema de
coordenadas do TopoEVN, é possível inserir os pontos no espaço através das seguintes
formas:

Coordenadas Absolutas: os pontos são


indicados na tela através do mouse ou por
coordenadas fornecidas via teclado, digitando as
coordenadas X e Y separadas por vírgula.

Coordenadas Relativas: os pontos são


indicados por coordenadas relativas ao
último ponto fornecido. Para fazer isso,
utilize o símbolo “@” seguido pelos
deslocamentos em X e Y.
TopoEVN 6 11
Resumo dos Recursos

Coordenadas Polares: os pontos podem ser


indicados por coordenadas polares relativas ao
último ponto fornecido. Os ângulos são indicados
com base no sistema padrão do TopoEVN, onde 0º é uma reta para cima (indicando o Norte de
Quadrícula) e 90º é uma linha horizontal da esquerda para a direita. Desta forma, utilizamos o
símbolo “@” seguido pela distância e pelo ângulo formado com o Norte de Quadrícula
(Azimute), separados pelo símbolo “<“. O ângulo é informado em graus hexadecimais
separando os graus dos minutos e segundos através do ponto seguindo o formato aaa.mmss
(Ex. 90°10’15” = 90.1015 ). As coordenadas polares não possuem a opção absoluta, portanto,
funcionam sempre da forma relativa.

A Barra de Informações
A Barra de Informações exibe a posição do cursor a cada instante, por coordenadas absolutas
ou polares. Também permite configurar uma série de outros parâmetros de trabalho através de
botões do tipo liga/desliga relativos aos modos de desenho Ortho, Osnap, Grid, Snap, SGrip,
Filtro, Nome e Snap 3D.

Os comandos básicos de precisão podem ser ligados ou desligados tanto com as teclas de
funções quanto com o clique do mouse sobre as mesmas.

A linha de Comandos
A Linha de Comandos é a área da tela de trabalho em que o CAD exibe mensagens de
interação com o usuário, solicitando dados e exibindo resultados.

A janela é escalável e pode ser ancorada ou flutuante, porém, por padrão, é comum vê-la
ancorada na parte inferior da tela. Para muitos comandos efetuados, duas ou três linhas de
informações podem não ser suficientes para que todo o histórico de execução de comandos
seja exibido. Ao teclar F2, a linha de comando se expande dando acesso a um histórico bem
mais amplo e exibindo mais linhas por vez na tela. Teclando F2 novamente esta função é
desabilitada.
12 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

As Barras de Ferramentas
As barras de ferramentas podem conter botões com imagens (as mesmas imagens que
aparecem ao lado dos comandos de menu correspondentes), menus ou uma combinação de
ambos. Estes botões acessam alguns comandos freqüentemente utilizados nos menus. Para
ativar um comando, clique em seu botão na barra de ferramenta. Se um comando estiver
indisponível, seu botão aparece acinzentado.

Mover uma barra de ferramentas


Para mover uma barra de ferramentas, arraste a sua alça de movimentação (em uma barra de
ferramentas ancorada) ou arraste a barra de títulos (em uma barra de ferramentas flutuante)
para outro local onde você a quer. Se você arrastar a barra de ferramentas para a borda da
janela do programa ou para um local ao lado de outra barra de ferramentas ancorada, ela se
tornará uma barra de ferramentas ancorada.

Barra de ferramentas ancorada


É possível ancorar uma barra de ferramentas embaixo da barra de título do programa ou na
extremidade esquerda, direita ou inferior da janela do programa. Quando uma barra de
ferramentas é arrastada para a extremidade da janela do programa, o seu contorno encaixa-se
automaticamente na tela.
Ao mover uma barra de ferramentas ancorada, é possível que o movimento afete a localização
e o tamanho de outras barras de ferramentas na mesma linha.

Personalização de barras
Além das barras já disponíveis, o TopoEVN CAD permite com que o usuário crie suas próprias
barras de ferramentas através de um “Editor de Barras”, disponível no menu Exibir ► Barra de
Ferramentas ► Personalizar. Primeiramente é preciso criar uma nova barra de ferramentas
através do botão “Nova” e digitar o nome desejado. Em seguida, utilizando as setas, é possível
adicionar os comandos à nova barra. Para criar a barra, basta clicar em “OK”.
TopoEVN 6 13
Resumo dos Recursos

Auto-dimensionamento das barras


Dependendo do tamanho da janela do módulo CAD e da disposição das barras na área de
trabalho, algumas ferramentas podem ficar ocultas devido ao auto-dimensionamento das
barras. No entanto, isto não quer dizer que estas ferramentas não estão disponíveis para o
usuário, pois ao clicar na seta dupla o software exibe as ferramentas ocultas, permitindo que
o usuário trabalhe normalmente.

A barra de ferramentas “Padrão”

Na barra “Padrão” estão os principais comandos para efetuar alterações diretas sobre os
desenhos criados.

A barra de ferramentas “Propriedades dos objetos”


As características dos elementos gráficos criados no TopoEVN CAD são denominadas
propriedades de objeto (object properties) e são gerenciadas pela barra “Propriedade dos
objetos”, que contém os ícones dos comandos que atuam na edição e configuração das
propriedades dos objetos (cor da camada, cor das entidades, tipo e espessura da linha, escala
pretendida, etc.).

Na barra “Propriedades dos Objetos” é possível visualizar e modificar as camadas (layers),


alterando suas propriedades como cor, tipo de linha, espessura da linha e ainda selecionar a
escala pretendida. Através desta escala é possível estabelecer a escala do desenho antes
mesmo de iniciá-lo.
Para entender melhor o conceito de “camadas”, pode-se compará-las a folhas de papel vegetal,
manipuladas uma a uma, que ao serem sobrepostas permitem a visualização de todas as
entidades desenhadas. É de extrema importância ter o hábito de sempre utilizar as camadas
para organizar os objetos desenhados, pois isto facilita a produção de desenhos e permite uma
maior agilidade ao manuseá-los.

A barra de ferramentas “Desenhar”

Na barra Desenhar você encontrará as ferramentas necessárias para criar e desenhar objetos,
como linhas, círculos e textos.
14 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

A barra de ferramentas “Modificar”

Na barra Modificar estão agrupadas as ferramentas que você utiliza para modificar o desenho a
partir de entidades já existentes.

A barra de ferramentas “Precisões”

Na barra Precisões estão agrupadas as ferramentas de precisão, que têm a função de marcar
pontos específicos com grande precisão. Essas ferramentas podem ser acionadas de duas
formas: conforme a necessidade do usuário ou de forma permanente. Para acionar uma
ferramenta de precisão apenas uma vez, você também pode utilizar o menu de atalho Osnap,
que é acionado ao pressionar as tecla Shift + Ctrl durante a execução de um comando, como
por exemplo ao gerar uma polilinha.

A barra de ferramentas “3D”

Na criação e apresentação de um modelo digital do terreno (MDT), é comum que o usuário


deseje visualizá-lo sob diversos pontos de vista: por cima, pela frente, pela direita, pela
esquerda, etc. A visualização não serve apenas para apreciar nosso trabalho, e sim um recurso
fundamental para alterar o ponto de vista do desenho para poder compreender a modelagem.
É possível utilizar a visualização em 3D através de vistas pré-definidas (Vistas 3D) ou da visão
dinâmica (Órbita 3D).

A barra de ferramentas “Dimensões”

A cotação de entidades é o processo pelo qual são inseridas anotações de medida a um


desenho. O TopoEVN proporciona, através da barra “Dimensões”, diversos métodos para cotar
objetos, além de possibilitar a criação de cotas de vários tipos para uma grande variedade de
formas de objetos em diferentes orientações.

É possível criar diferentes estilos de cota, aplicando-os às entidades de dimensão, com a


segurança de que as cotas inseridas estão de acordo com o padrão do projeto. As cotas
mostram as medidas dos objetos, as distâncias e os ângulos entre objetos ou a distância de
uma característica desde a origem especificada. O TopoEVN CAD proporciona três tipos
básicos de cotas: linear, radial e angular, sendo que elas ainda podem ser horizontais,
verticais, alinhadas, giradas, coordenadas, de linha base ou contínuas.

A barra de ferramentas “Ferramentas”

No menu Ferramentas é possível encontrar comandos de auxílio ao desenho e às ferramentas.


Nela é possível encontrar ferramentas indispensáveis para a elaboração de projetos
topográficos, alguns exclusivos do TopoEVN, como medições de entidades, ligação de pontos
TopoEVN 6 15
Resumo dos Recursos

automática (Auto-Linha), Malha de coordenadas automatizada, Memorial Descritivo, Roteiro


Perimétrico, Divisão de Áreas, Projetos de Locação, entre outros.
A barra de ferramentas “MDT”

No menu MDT (modelo digital do terreno) encontram-se as ferramentas úteis para a criação,
triangulação e edição de MDTs, cálculo de volumes e geração de curvas de nível. Somente
após ter gerado e triangulado um MDT é possível efetuar cálculos de volume e determinar as
curvas de nível.

A barra de ferramentas “Editar Polilinha”

Em topografia é muito comum a utilização de polilinhas para a representação de áreas ou


divisas. Nesta lista de ferramentas são encontrados recursos para a edição de polilinhas, como
Inserir, remover e quebrar vértices, remover, juntar segmentos etc. Esses recursos visam a
otimização na edição de polilinhas.

A barra de ferramentas “Perfil”

No menu “Perfil” estão agrupadas as ferramentas utilizadas para criar, modificar, salvar e
imprimir entidades de Perfil. Os cálculos e desenhos do projeto vertical são realizados no Editor
de perfil que é o ambiente onde encontram-se as ferramentas para fazer modificações, exportar
e até imprimir perfis longitudinais. Estas ferramentas de edição podem ser localizadas tanto nas
barras de ferramentas flutuantes quanto nos menus de comandos.

A barra de ferramentas “Clean Entidades”

Esta barra é exibida logo após executar o comando “Clean Entidades”, exemplificado na página
135. Nela são disponibilizados botões que apontam para os resultados obtidos no comando
supracitado, identificando os tipos de alterações realizadas através de simbologias específicas.

A barra de ferramentas personalizada

Barra criada conforme procedimento comentado na página 12, contendo os comandos


selecionados pelo usuário. Permite aumentar a área de trabalho deixando visíveis somente os
comandos mais utilizados pelo usuário.
TopoEVN 6 15
Resumo dos Recursos

Capítulo 2 – Manipulando dados no módulo


“Planilha”
Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das
ferramentas disponíveis no módulo “Planilha”. Nela, o usuário aprenderá a configurar e
calcular planilhas dos mais variados tipos, resultando, no final do processo, em um
desenho que pode ser impresso ou exportado para o módulo CAD.

Esta seção inclui:

Configuração de planilhas

Preenchimento das Planilhas e Importação de dados

Cálculo de Planilhas

Ajustamento de coordenadas pelo Método dos Mínimos Quadrados

Cálculo de Transposição de Fuso

Conversão de coordenadas PTL em UTM

Geração de Relatórios

Exportar poligonais calculadas


16 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

B Manipulando dados na planilha


Ao acessar o módulo “Planilha” do TopoEVN, a interface do software exibe somente as barras
de ferramentas, forçando o usuário a abrir um arquivo existente, criar um novo arquivo, importar
os dados de um coletor ou importar um arquivo de coordenadas em formato ASCII. Se for
criado um arquivo novo, o usuário deve inserir as informações do levantamento via teclado,
caso contrário o software configurará a planilha automaticamente, dependendo das informações
contidas nos arquivos importados.

Criando um arquivo novo


Para criar um novo arquivo de planilhas o usuário deve clicar em Arquivo ► Novo, teclar Ctrl+O,
ou clicar no ícone . Ao executar o comando “Novo”, o software cria um arquivo de planilha
com as configurações padrão do sistema.

Para acrescentar planilhas ao arquivo, o usuário deve clicar no menu Planilha ► Nova, ou
clicar com o botão direito do mouse sobre a planilha e selecionar a opção “Nova”. Da mesma
forma, para excluir planilhas, o usuário deve selecionar a opção “Excluir”.

Configurando um arquivo
Para facilitar o preenchimento das eventuais planilhas criadas, antes de iniciar um novo
trabalho, é necessário primeiramente configurá-lo. Para isto é necessário clicar no menu
Arquivo ► Configurar Preferências.
É importante ressaltar que estas configurações terão efeito somente sobre as planilhas contidas
no arquivo que está sendo modificado, e não sobre outros arquivos posteriormente criados.
Ao clicar em “Configurar Preferências”, o software abre a janela “Preferências” onde devem ser
informadas as configurações padrão do arquivo. Elas são separadas em guias, ou abas, de
acordo com o tipo de função que elas exercem no programa.
TopoEVN 6 17
Resumo dos Recursos

A primeira guia refere-se


às “Unidades” que serão
utilizadas pelo software
ao realizar os cálculos.
No item “Distâncias”, o
usuário deve informar o
número de casas
decimais que o software
exibirá ao inserir os
dados na planilha, ao
calcular e/ou gerar
relatórios.
No item “Ângulos”, é
preciso escolher que
tipo ângulo será inserido
nas colunas “Ângulo
Horizontal”, “Ângulo Vertical” e outras colunas (e campos) que exijam este tipo de informação.
Nos itens “Áreas”, “Coordenadas Geográficas” e “Coordenadas Cartesianas”, é preciso
selecionar o número de casas decimais dos resultados exibidos nas planilhas de cálculo. No
item “Áreas” é possível, ainda, escolher o valor da unidade de área “Alqueire” que varia
regionalmente no Brasil. No item “1 Alq=” é preciso informar quantos m2 equivalem a 1 Alqueire.
Na guia “Cores” o
usuário pode persona-
lizar as cores utilizadas
na diferenciação das
configurações selecio-
nadas na planilha.
Para editá-las é neces-
sário dar um duplo
clique no item desejado.
Ao fazer isto é aberta
uma paleta de cores
onde o usuário pode
escolher a cor desejada
ao clicar nas cores
básicas existentes, ou
definir cores personali-
zadas. Para inserir uma
cor personalizada, o
usuário deve clicar em
“Definir cores perso-
nalisadas”, posicionar o
cursor em uma das
tonalidades disponíveis,
ou digitar os valores da
composição de cores,
clicar em “Adicionar às
cores personalizadas” e,
para finalizar, clicar em
OK.
18 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

A guia “Edição” apre-


senta opções para o
auto-preenchimento de
dados nas planilhas.
No item “Nomes” o
usuário deve especificar
o prefixo das estações,
irradiações, estações au-
xiliares e coordenadas.
Por padrão, o prefixo das
estações é a letra E. No
entanto ela pode ser mo-
dificada para outro carac-
tere, como por exemplo a
letra “M” de marco.
Desta forma, sempre que houver mudança de estação o software preencherá a próxima
Estação e Ponto Visado com o prefixo “M”. O mesmo vale para os outros códigos.

O item “Descrições” funciona semelhantemente ao item “Nome”. Nele é possível especificar o


texto que deve ser inserido na descrição de cada observação.

No item “Auto-preenchimento” o usuário deve informar quais dados devem ser preenchidos
automaticamente. A opção “Fios estadimétricos” permite que, em planilhas taqueométricas
(estadimétricas), não seja necessário preencher todos os valores das leituras feitas nos
retículos estadimétricos (FS, FM e FI). Ao preencher dois valores, o terceiro é preenchido
automaticamente.

A opção “Repetir a última” permite que os dados referentes à altura do instrumento e do prisma
não precisem ser preenchidos repetitivamente em todas as linhas da planilha. Ao teclar “Enter”
nas colunas referentes a este tipo de dado, o software adotara a altura do prisma e a altura do
instrumento da ultima estação.

Na guia “Salvar” o usuário


deve configurar as
opções de criação de
“backups” das planilhas
do TopoEVN. É possível
ainda criar arquivos de
extensão PTK, que arma-
zenam, de forma compac-
ta, as mesmas informa-
ções contidas no arquivo
de planilhas.

É possível ainda gerar um arquivo compactado de formato ZIP com os últimos “n” arquivos PTK
salvos pelo usuário. Esta é mais uma forma de segurança que o TopoEVN disponibiliza para
seus usuários, minimizando o risco de perda de trabalhos, caso ocorra algum problema no
salvamento dos arquivos.

Para recuperar rapidamente os arquivos de backup criados pelo TopoEVN, o usuário deve
utilizar a ferramenta , a qual será comentada mais adiante na página 78.
TopoEVN 6 19
Resumo dos Recursos

Configurando uma Planilha


Configurando as colunas de uma planilha

Depois de criado e configurado o arquivo é necessário, antes mesmo da digitação, configurar as


colunas da planilha. Para alterar suas configurações basta clicar em Planilha ► Configurar ou
no ícone . O comando “Configurar” pode ser executado também clicando sobre a planilha com
o botão direito do mouse e escolhendo a opção “Configurar planilha”.

Este comando abre a janela “Configurar planilha”,


onde o usuário pode alterar o nome da planilha
criada e escolher quais colunas serão exibidas
para a composição da mesma, permitindo a
correta inserção das observações de campo.

O software disponibiliza 10 configurações padrão


que, ao serem selecionadas, indicam
automaticamente quais colunas são necessárias
para efetuar os cálculos corretamente.

Caso as configurações padrão não atendam a


necessidade do usuário, o mesmo pode escolher
manualmente quais colunas devem ser utilizadas
na composição da planilha e, em seguida, salvar
estas configurações em um arquivo externo,
clicando em “Salvar”. Para eventualmente buscar
esta configuração é necessário clicar em “Abrir”, e
apontar para o local onde as configurações foram
salvas.

Uma vez indicada a configuração padrão, ou as colunas que serão exibidas, o usuário deve
clicar em “Ok” para que o software a aplique na planilha atual.

Configurando as Definições de uma Planilha

O próximo passo é configurar a “Caixa de Definições”


conforme o tipo de planilha que se deseja processar.

Como já citado anteriormente, na Caixa de Definições


são definidos os procedimentos utilizados nos
cálculos dos dados observados.

Nela é possível configurar o tipo de planilha que será


calculada, o sistema de cálculo empregado, as
coordenadas de apoio da poligonal base, atribuição
de injunções, o tipo de ajustamento utilizado, a
precisão do levantamento, os métodos de
compensação, os dados referentes ao contratante do
serviço e à empresa prestadora.

Na página a seguir, serão comentadas as principais configurações da “Caixa de Definição”.


20 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Tipo

O item Tipo configura o tipo de poligonal da planilha.


Ele está relacionado com a configuração da planilha
que foi selecionada e define se a poligonal é aberta ou fechada,
quanto aos pontos de amarração, se é uma poligonal de
nivelamento, ou então se é apenas uma planilha com coordenadas.

A seguir serão mostrados os nove tipos de poligonais que podem ser


processadas pelo TopoEVN:

Coordenadas: planilha que somente contêm coordenadas, na


qual é possível escolher um ponto de atribuição.
Ao escolher uma planilha
de coordenadas o item
“Coordenada de Atribui-
ção” é habilitado. Nele é
possível alterar todas as
coordenadas de um
levantamento ao atribuir
uma referência a um dos
pontos.
Transformação: planilha apropriada para a conversão de coordenadas
entre Sistemas de Coordenadas e Datuns.

Ao escolher uma planilha de


transformação o software habilita
os itens “Dados de Origem” e
“Dados de Destino”, onde deve
ser informado qual é o sistema de
coordenadas dos dados originais
e também para qual sistema de
coordenadas o usuário deseja
fazer a transformação.

Nivelamento: planilha para cálculo de poligonais de nivelamento geométrico, abertas ou


fechadas, levantadas por níveis óticos de precisão.
Aberta:
Ao selecionar a opção “Aberta” o software considera que
a poligonal não
retorna ao ponto
de saída (RN), ou
seja, a ultima
visada não é o RN
do terreno.
No item “Referência de nível“ é necessário informar a cota do RN do terreno, que corresponde à
cota do ponto da primeira visada à ré, para que as cotas dos pontos levantados sejam
calculadas em relação a essa RN.
TopoEVN 6 21
Resumo dos Recursos

Fechada:

Ao selecionar a opção “Fechada” o software considera


que a poligonal
retorna ao ponto
de saída (RN), ou
seja, a ultima
visada é feita em
direção à RN do
terreno, que
corresponde à pri-
meira visada à ré.
Por isso, para realizar o cálculo da planilha, é imprescindível que os itens “Precisão do nível” e
“Extensão da Poligonal“ sejam informados. Eles serão utilizados na determinação do Erro
permitido, parâmetro que define a precisão do nivelamento. A opção “Compensar” do item
“Erro Altimétrico” permite que o usuário escolha se o erro altimétrico deve ser distribuído
(compensado) nas estações da poligonal.

Poligonais topográficas fechadas e abertas: Pelo fato das configurações utilizadas neste tipo de
poligonal serem semelhantes, primeiramente serão mostrados os conceitos de cada tipo de
poligonal e em seguida serão comentadas suas configurações.

Fechada 1 ponto: inicia e termina no mesmo Fechada 2 pontos: poligonal aberta, partindo
ponto. de uma base determinada por 2 pontos, de
coordenadas conhecidas..

Fechada 4 pontos: poligonal enquadrada em 4 Aberta 1 ponto: inicia e termina em pontos


pontos de coordenadas conhecidas. diferentes.

Aberta 2 pontos: poligonal aberta, partindo de Poligonal GPS: poligonal para transporte de
uma base determinada por 2 pontos, de coordenadas GPS.
coordenadas conhecidas.
22 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Sistema de Cálculo

Na opção “Sistema de Cálculo” o usuário deve definir o método de cálculo das coordenadas da
poligonal (plano retangulares, geodésicas ou topográficas).
UTM, UTM - SICAD, RTM e LTM: define o método de cálculo do levantamento segundo as
especificações do sistema UTM, RTM e LTM. As coordenadas são calculadas no conceito
geodésico, ou seja, por transporte de coordenadas através de lados e ângulos elipsóidicos. Por
este motivo, para a realização de cálculos diretamente em projeções TM, ou seja, sem a
necessidade de fazer conversões, é necessário atender algumas exigências inerentes ao
transporte citado anteriormente.
Primeiramente, é necessário que o operador de campo utilize uma estação total para fazer as
medições. Levantamentos feitos por taqueometria ou por outras técnicas não são calculados
diretamente em UTM, sendo necessárias conversões para obter as coordenadas neste tipo de
projeção cartográfica. Além disso, é necessário também atribuir coordenadas a pelo menos dois
pontos da poligonal levantada com este tipo de equipamento.
Outra exigência seria coletar dados referentes à altimetria (altura do instrumento, altura do
prisma e ângulos verticais zenitais).
Também é de extrema importância coletar
(ou anotar) as observações realizadas na
visadas de ré, para que seja possível obter
a distância horizontal na altitude média
das estações (DH).

Este fator é imprescindível para o cálculo


geométrico da distância sobre a Superfície
de Raio Médio (SG), e a partir desta,
determinar a distância sobre o elipsóide
(Se), que é utilizada no cálculo analítico da
distância no plano TM.

Ao selecionar o sistema de coordenadas TM , são


habilitadas as opções “Georreferências”,
“Coordenadas de Partida” (Estação e Ré) e
“Coordenadas de Chegada” (Estação e Vante).

Nos campos do item “Georreferências” é preciso


informar: o Meridiano Central do fuso e o Hemisfério
que contém as coordenadas de apoio da poligonal,
e o Datum que será utilizado como superfície de
referência geodésica.

Nos itens “Partida” e “Chegada”, devem ser


inseridas as coordenadas TM de apoio. Para isto, o
usuário deve clicar no botão ,
que abre a janela “Pontos de Partida e Chegada”
onde devem ser informados os valores.

É possível ainda buscar coordenadas já calculadas em outras planilhas, mantendo uma ligação
entre elas. No entanto, esta opção será explicada mais adiante na página 52.
Topográfico: define o cálculo do levantamento pelo método direto clássico. As coordenadas
calculadas referem-se ao plano topográfico, definido por um sistema de eixos independentes,
ou seja, definido pelo usuário. Utilizando este sistema de cálculo, é possível atribuir
coordenadas a um, dois ou quatro pontos da poligonal.
TopoEVN 6 23
Resumo dos Recursos

Ao selecionar o sistema de coordenadas “Topográfico”


para uma poligonal “Fechada 1 ponto” ou “Aberta 1
ponto” são habilitadas as opções “Coordenadas de
Atribuição”, utilizada para atribuir coordenadas a um dos pontos da planilha e calcular os
demais adotando-o como referência. Também é habilitado o item “Azimute de Correção”,
utilizado para forçar uma orientação à poligonal. Ao clicar nos botões ,o usuário
tem acesso às janelas de atribuição, onde é possível escolher a estação adotada como base ou
o alinhamento que terá seu azimute alterado. Ao informar um novo azimute, o software
informará de quanto será a correção, subtraindo o valor original do digitado. Para aplicar as
modificações basta clicar em “Ok”.

Ao selecionar o sistema de coordenadas “Topográfico” para uma poligonal “Fechada 2 pontos”


ou “Fechada 4 pontos”, o software habilita as opções “Coordenadas de Partida” (Estação e
Ré). Nestes campos, devem ser atribuídos valores às coordenadas de apoio que determinarão
o azimute de partida da poligonal, assim como mostrado no item UTM, UTM - SICAD, RTM e
LTM.

Topográfico local: define o cálculo do levantamento georreferenciado pelo método direto


clássico. As coordenadas calculadas referem-se ao plano topográfico, definido por um sistema
de eixo georreferenciado.

Suas coordenadas plano-retangulares são


as coordenadas cartesianas definidoras
da localização planimétrica dos pontos
medidos no terreno e representados no
plano topográfico do sistema topográfico
local, cuja origem está no ponto de
tangência deste plano com a superfície de
referência adotada pelo Sistema
Geodésico Brasileiro - SGB.

O plano topográfico local é caracterizado


pela elevação do plano topográfico (ou
tangente) ao nível médio do terreno,
através da imposição de um fator de
elevação. Este fator é aplicado às
coordenadas plano-retangulares, de todos
os pontos nele representado.
Para serem evitados valores negativos nas coordenadas plano-retangulares, a estas são
adicionados termos constantes adequados a esta finalidade. Geralmente são adotados os
24 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

valores 150.000 para o eixo X e 250.000 para o eixo Y. Desta forma, se a origem (O) do
sistema for 0, de coordenadas geodésicas ϕo e λo e plano-retangulares X = 150.000 m e Y =
250.000m, um ponto geodésico de apoio imediato P, de coordenadas geodésicas ϕp e λp , terá
suas coordenadas plano-retangulares dadas pelas expressões:
Xp = 150.000 + xp Onde:
Yp= 250.000 + yp xp = −∆λ1cosϕpNparc 1”. c
yp = [∆ϕ1+ Cxp2 + D(∆ϕ1)2 + E(∆ϕ1)xp2 + ECxp4] . c
O plano topográfico é tangente ao elipsóide de referência no ponto de origem (O’) do sistema
topográfico. Esta origem deve estar posicionada, geograficamente, de modo que nenhuma
coordenada plano-retangular, isenta do seu termo constante, tenha valor superior a 50 km.
Sendo assim, o erro relativo decorrente da desconsideração da curvatura terrestre, não
ultrapassará a escala 1:50.000, nesta dimensão, e 1:20.000 nas imediações da extremidade
desta dimensão.
Semelhantemente ao sistema UTM, ao selecionar o
sistema de coordenadas Plano Topográfico Local, são
habilitadas as opções Georreferências, Coordenadas
de Partida e Coordenadas de Chegada.

Nos campos do item Georreferências é necessário


informar as coordenadas geodésicas (Latitude e
Longitude) e a altitude média (h) da origem do plano
Topográfico Local, o Hemisfério e o Datum em que as
coordenadas de origem estão representadas e os
termos constantes que serão adicionados às
coordenadas plano-retangulares. A inserção das
coordenadas de apoio é semelhante ao processo
mencionado no item UTM.

Ajustamentos

Para anular os erros de fechamento angular e linear é necessário distribuí-los ao longo da


poligonal para que as coordenadas de partida sejam idênticas às de chegada, caracterizando o
“fechamento” da mesma.

Para isto o TopoEVN disponibiliza, no item


”Ajustamentos”, dois tipos de compensação de
coordenadas: o Método Convencional e o ajustamento
pelo Método dos Mínimos Quadrados.

Ajustamento pelo Método Convencional

A compensação da poligonal pelo método clássico (ou convencional) faz-se através da


distribuição dos erros de fechamento pelas observações, usando o princípio de
proporcionalidade, adequado ao tipo de erros cometidos ao longo da poligonal.

Compensação angular

O método convencional realiza o ajustamento considerando que o erro encontrado no final da


poligonal é resultado de um acumulo de erros que vem se propagando por todos os
alinhamentos. Sendo assim, o erro de fechamento é distribuído do início ao fim do
levantamento, crescendo sucessivamente pelas estações.
TopoEVN 6 25
Resumo dos Recursos

Esta distribuição pode ser feita pelos seguintes métodos:

Proporcionalmente ao numero de vértices: o erro angular é


dividido pelo número de vértices da poligonal e o valor
encontrado é somado a cada um dos vértices

Inversamente proporcional à distância: o valor do ajuste do ângulo de cada vértice da poligonal


é calculado em função da distância da visada de vante. Quanto maior a distância, menor será o
ajuste.

Compensação linear

Na compensação linear, distribui-se o erro de fechamento linear proporcionalmente pelos


comprimentos dos lados do polígono. Duas são as maneiras de compensar:

Proporcional às coordenadas: a compensação do erro


linear é feita distribuindo o erro encontrado na projeção X e
Y proporcionalmente às projeções parciais.

Proporcional às distâncias: a compensação é feita proporcionalmente às distâncias,


relacionando os valores de ∆x e ∆y com o perímetro do polígono.

Ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados

O Ajustamento pelo MMQ surge da necessidade de reduzir ao mínimo o erro de fechamento


inerente aos erros cometidos nas observações de campo, que afetam diretamente as
coordenadas calculadas de um levantamento topográfico.

Se os cálculos resultam de sucessivas observações de ângulos e distâncias, então os erros


existentes nessas observações propagam-se sucessivamente de acordo com a Lei Geral de
Propagação das Variâncias e Covariâncias.

Devido à superabundância de informações existentes, há várias possibilidades de se obter


soluções para o mesmo problema (determinação das coordenadas do levantamento), que
serão tantas quantas as combinações possíveis de se formar com as observações, tomadas em
número mínimo necessário para resolver o problema em questão. Para se ter valores
consistentes é preciso substituir os valores observados por valores ajustados, que podem ser
obtidos de várias formas. Este método é realizado de forma iterativa e resulta no “valor mais
provável” para cada observação.

Sendo assim, o MMQ calcula o valor mais provável da última coordenada da poligonal, de
forma que o quadrado da soma dos resíduos (erros) seja minimizado, atendendo o conceito de
“fechamento” da poligonal.

Como já dito anteriormente, o MMQ é utilizado quando há superabundância de informações, ou


seja, quando há reiteração de observações. No entanto, o TopoEVN permite que o ajuste seja
feito em poligonais sem reiterações, desde que o usuário atribua pesos às observações.
Segundo Dalmolin (2004), a atribuição de pesos às observações é chamada de
injuncionamento relativo.

Desta forma, ao clicar na opção “MMQ” o software,


imediatamente exibe os campos para a inserção das
injunções relativas, caso a poligonal levantada não possua
reiterações.
26 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Cotas e Erro Altimétrico

No item “Cotas” o usuário pode informar se os dados altimétricos serão calculados ou ignorados
pelo software. Ao deselecionar este item, o TopoEVN não realizará os cálculos altimétricos,
ignorando as observações de altimetria existentes na planilha.

A opção “Compensar” do item “Erro Altimétrico” permite


que o usuário escolha se o erro altimétrico deve ser
distribuído (ajustado) nas estações da poligonal.

Cliente e Empresa

No item Cliente é possível informar os dados sobre o serviço efetuado, como nome do imóvel, o
local onde foi executado o serviço, o interessado do serviço, o proprietário do imóvel, etc. Estes
dados são utilizados pelo programa ao gerar algum tipo de relatório ou memorial descritivo
inserindo estas informações automaticamente. A ferramenta Empresa permite que sejam
informados os dados da empresa que está executando o serviço. Normalmente são os dados
do proprietário do software. Estes dados também são utilizados nos relatórios e memoriais
gerados pelo TopoEVN. O usuário pode preencher estes dados manualmente, ou fazê-lo
através do banco de dados interno do software, o qual será comentado no capítulo 3 deste
manual.

Configurando o cálculo das médias de reiterações

Outra importante configuração que deve ser realizada, caso o levantamento possua reiterações,
é a seleção de quais médias serão calculadas. Para isto é preciso clicar em Planilha ► Médias,
ou no ícone .

Ao executar este
comando o software
exibe uma janela com
as possibilidades de
seleção para o cálculo
das médias.

A opção “Calcular
entre Vantes” calcula a
média das observa-
ções somente das li-
nhas com código VT,
assim como a opção
“Calcular entre pontos
de Ré” que calcula a
médias das linhas com
código RE.

A opção “Calcular en-


tre Ré e Vante” calcula a média de todas as observações contidas nas linhas com código VT e
RE de um mesmo alinhamento.
As opções referentes aos pontos auxiliares e irradiações calculam as médias das observações
feitas em cada um dos alinhamentos irradiados ou ocupados. A seleção das médias é de
grande importância, pois caso não sejam informadas, o software adotará injunções relativas ao
ajustar a poligonal pelo Método dos Mínimos Quadrados. É também um recurso útil para a
identificação de erros grosseiros nas observações de campo.
TopoEVN 6 27
Resumo dos Recursos

Como digitar uma poligonal de campo

Finalizadas as configurações da ”Caixa de Definições”, o usuário pode iniciar o preenchimento


da planilha de cálculos.

Inicialmente é preciso configurar os tipos de ângulos (horizontal e vertical) e distâncias que


serão inseridos na planilha. Para isto é necessário clicar na barra “Configurações” e informar as
opções desejadas. Caso o usuário não consiga identificar a barra “Configurações” na planilha, é
possível ver mais detalhes sobre ela na página 5.

A seguir serão comentadas as principais configurações das medidas.

Tipos de ângulo horizontal


No item AH (1) (ângulo horizontal) da barra
“Configurações”, ao clicar na setinha, é exibida
uma lista com as opções de ângulo. Nela o
usuário deve selecionar o tipo de ângulo que vai
ser digitado na planilha.

O programa exibe a configuração do tipo de


ângulo de duas formas:
• inserindo as iniciais do tipo de ângulo
logo após o valor do ângulo entrado
• pela cor da fonte.

DICA: Para modificar o tipo de um ângulo já


digitado, é necessário clicar com o botão direito
do mouse sobre uma célula que contenha um
ângulo horizontal e escolher a opção desejada.
Tipos de distância
Através do item Dist. (2) da barra
“Configurações” é possível configurar o tipo da
distância que será digitada, podendo optar por
reduzida (horizontal) ou inclinada.

DICA: Para modificar o tipo de uma distância já


digitada, é necessário clicar com o botão direito
do mouse sobre a célula da distância e escolher
a opção desejada.

Tipos de ângulo vertical


Através do item AV (3) da barra
“Configurações” o usuário pode escolher o tipo
de ângulo vertical que vai ser digitado.

DICA: Para modificar um tipo de ângulo vertical


já digitado, selecione a célula e clique em
seguida com o botão direito do mouse para
escolher uma opção.
28 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Depois de configurados os tipos de ângulo e distância, o usuário deve clicar na primeira célula
localizada na linha 1 da coluna “Cód.”.

Ao fazer isto é possível perceber que a primeira célula da planilha é uma célula especial, onde
não se deve inserir nenhum dado, mas sim, selecionar na própria célula as opções de códigos
disponíveis. Os códigos estão mais detalhados na página 6 do Capítulo 1.

Inicialmente esta célula aparece vazia, mas ao ser ativada passa a exibir
os itens disponíveis. Existem três formas para ativá-la:

• clicando sobre a célula e apontando para a opção desejada


• teclando <Enter> quando ela estiver em foco e com as setas do
teclado navegar pelas opções disponíveis.
• Digitando as inicias do código desejado.

Se o usuário configurou o “Auto-preenchimento” como ativo (página 18), ao teclar “Enter”,


haverá o preenchimento automático dos campos Ré, Estação, P. Visado e Descrição, conforme
as especificações informadas na configuração do arquivo de planilhas.

Em seguida é necessário inserir os dados angulares e lineares. Os tipos de ângulo e distância


serão configurados de acordo com a opção escolhida na caixa de configuração, citada
anteriormente. Os ângulos são informados em graus hexadecimais, separando os graus dos
minutos e segundos através do ponto, seguindo o formato aaa.mmss (Ex. 90°10’15” = 90.1015)

Após o preenchimento de uma linha, ao teclar “Enter”, o programa automaticamente segue para
a próxima linha da planilha aguardando a seleção do código para os novos dados. Se o próximo
dado for irradiação é preciso somente teclar “Enter” para dar seqüência ao preenchimento.

Para facilitar o preenchimento, ao tecla “Enter”, a Planilha repete o valor de alguns itens da
linha anterior incrementando o valor do item Ponto visado. Quando o conteúdo da célula estiver
selecionado, basta digitar o novo valor para que este substitua a seleção atual.

Para alterar os valores das células, basta dar um duplo clique na célula desejada. Para alterar
os tipos de ângulo e distância, basta seguir os procedimentos da página 27.

Como importar dados de um arquivo de Texto

Para importar arquivos de texto o TopoEVN disponibiliza as ferramentas “Ler arquivos” (do item
Coletores) e “Importar ASCII configurável”. Os arquivos texto, geralmente, são gravados no
formato ASCII (American Standard Code for Information Interchange), que é um conjunto de
TopoEVN 6 29
Resumo dos Recursos

códigos, utilizados por equipamentos e computadores, criado para representar números, letras,
pontuação e outros caracteres. É uma padronização da indústria de computadores, onde cada
caractere é manipulado na memória dos discos sob forma de código binário. Isto permite uma
eficiente e rápida comunicação entre equipamentos e computadores. O código ASCII é formado
por todas as combinações possíveis de 7 bits, sendo que existem várias extensões que
abrangem 8 ou mais bits. Para importar um arquivo deste tipo é preciso clicar no menu Arquivo
► Coletores.
Ao fazer isto o software
exibe uma lista com as
interfaces de leitura dos
principais equipamentos
do mercado. Para
importar os arquivos, é
preciso selecionar a
opção desejada, clicar
em “Ler arquivo” e
apontar para onde o
mesmo está localizado.
O software preencherá,
automaticamente, a
planilha do seu arquivo.

Caso o nome do equipamento procurado não conste na lista acima e o arquivo de texto
contenha dados de coordenadas, o usuário pode prosseguir por outro caminho utilizando a
opção “Importar ASCII Configurável”. Para isto, basta clicar no menu Arquivo ► Importar ASCII
Configurável..., apontar para a localização do arquivo e dar um duplo clique sobre ele. Após este
procedimento o software abre uma janela onde devem ser informadas as primeiras
configurações necessárias para que seja possível a leitura do arquivo.
A maioria dos
arquivos de texto é
criada com formata-
ções específicas,
como: diferentes ca-
beçalhos e separa-
dores de colunas.
Por isso, para que o
software consiga
identificar os dados
contidos no arquivo
ASCII é im-
3 prescindível informar
a partir de qual linha
(1) os dados
relevantes são apre-
sentados e qual é o
tipo de caractere
separador (2) utili-
zado na separação
das colunas do
arquivo.

Configurados a linha
inicial e o separador
de colunas, é
preciso especificar
30 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

em quais colunas estão os dados referentes ao nome, descrição e coordenadas dos pontos
levantados. Para isto o usuário deve especificar nas caixas de seleção (3) o numero da coluna
em que o respectivo dado se encontra no arquivo.

Por exemplo: Os valores da coluna 2, do arquivo ASCII importado, correspondem às


coordenadas X do levantamento. Depois de configurar adequadamente a janela “Importar
ASCII”, basta clicar em “OK” para que os dados exibidos na janela sejam enviados para a
planilha. O TopoEVN permite enviar os dados para uma planilha em uso (Atual), para uma
Nova Planilha ou para um Novo arquivo, dependendo da opção selecionada pelo usuário.

Descarregando uma Estação Total


Atualmente, empresas fabricantes de equipamentos para topografia têm implementado coletores
de dados em seus aparelhos, para que o processo de medição se torne mais ágil e livre de erros
inerentes a anotações de campo.
Aproveitando esta tecnologia, o TopoEVN disponibiliza interfaces de comunicação serial para a
importação de dados diretamente dos coletores, sem que seja necessária a utilização de
softwares intermediários, na comunicação entre o equipamento e o computador.

Para descarregar os dados contidos em


um coletor de dados é necessário clicar
em Arquivo ► Coletores.

Ao fazer isto, o software exibirá a lista


com as interfaces de leitura dos
principais equipamentos do mercado.
Para prosseguir com a importação o
usuário deve selecionar o nome de seu
equipamento na lista e clicar em
“Descarregar”.

É importante ressaltar que, antes de


iniciar o levantamento de campo o usu-
ário deve pedir informações ao fornecedor sobre o procedimento padrão a ser adotado ao
trabalhar com o equipamento. Desta forma o coletor gravará as informações em sua memória
organizadamente e no formato adequado para o descarregamento da mesma.

Ao clicar em , o software abre


a tela de transferência de dados, ou de
comunicação serial.

Para que a transferência de dados seja


concluída com sucesso, as configurações
do computador devem ser as mesmas da
estação conectada. Por isso, é de extrema
importância conferir os parâmetros informados nas
configurações da estação e do computador. Para acessar a
tela de configurações basta clicar em “Configurar”. Após
realizar as modificações necessárias, o usuário pode gravá-
las (utilizando o botão “Gravar”) e chamá-las novamente em
outra ocasião, clicando no botão “Carregar”.
Após finalizar as configurações dos parâmetros de transferência no computador e na estação,
faz-se necessário o envio dos dados do equipamento para o computador. Para isto basta clicar,
na tela de comunicação serial, no botão “Importar” e em seguida em “Exportar” na estação. É
TopoEVN 6 31
Resumo dos Recursos

importante que esta seqüência seja obedecida pois se for feito o contrario, é possível que haja
perda de informações, impossibilitando o cálculo da poligonal.
Se até esta etapa do manual todos os passos citados foram seguidos, a janela de comunicação
serial será preenchida com os dados gravados no coletor interno (ou externo) da estação,
conforme a primeira figura mostrada na próxima página, permitindo uma pré-visualização do
que foi descarregado.

Para evitar o descarregamento repetitivo da estação e visando disponibilizar mais espaço livre
na memória do coletor, o TopoEVN permite que o usuário salve um arquivo, em formato texto,
contendo tudo o que foi importado da estação (arquivo bruto). Desta forma é possível acessar
os dados brutos de campo, sem ter que armazenar as informações na memória do coletor de
dados. Para isto, basta clicar em “Salvar Bruto” e especificar o local de salvamento. Para limpar
a tela e iniciar um novo descarregamento, basta clicar no botão “Limpar”.
Ao clicar em “OK” o TopoEVN configura automaticamente a nova planilha e envia
organizadamente os dados descarregados. Dependendo do tipo de equipamento utilizado e do
modo como foram gravadas as leituras em campo, o TopoEVN consegue interpretar a maioria
dos dados importados. Devido à grande versatilidade dos equipamentos comercializados, a
automação do descarregamento acaba dependendo exclusivamente da forma como os arquivos
foram gerados no campo. Esta característica dificulta a padronização dos arquivos e por isso a
maioria dos revendedores padroniza a metodologia de trabalho dos profissionais, para que
posteriormente não haja dificuldades em importar dados da estação.
32 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Caso o usuário tenha dificuldades em descarregar seu equipamento, deve procurar a


assistência técnica especializada do Departamento de Suporte Técnico, que fornecerá as
melhores orientações para a resolução de seu problema. A equipe TopoEVN ainda oferece
serviços de personalização de interfaces coletoras, permitindo que o usuário possa descarregar
seus equipamentos sem ter que alterar os procedimentos de campo. No entanto, para o
desenvolvimento destas interfaces, são cobrados os custos inerentes ao desenvolvimento da
interface personalizada, variando conforme a complexidade da mesma. Para saber mais
detalhes o usuário deve acessar nosso site ou enviar um e-mail para o Suporte Técnico EVN.

Descarregando dados de um GPS de Navegação


Assim como no descarregamento de uma estação total, para descarregar GPSs de navegação
é preciso utilizar as portas de comunicação do computador. No entanto, diferentemente das
estações, para a transferência de dados destes equipamentos podem ser utilizadas tanto as
portas seriais (GPSs Magellan e Garmin com conexão serial) como as portas USB (Garmin com
conexão USB) do computador. Para equipamentos que utilizam portas USB de comunicação, é
necessário, antes de fazer a transferência de dados, instalar os “drivers” da conexão USB. Para
isto, o usuário deve seguir os seguintes procedimentos:
• Conectar o GPS ao computador por meio de um cabo de comunicação USB.
• Ligar o GPS.
• Ao ligar o GPS, se o sistema operacional for o Windows XP, ele será reconhecido
automaticamente como um novo hardware. O Windows, automaticamente, procurará os
drivers do novo hardware e, se estes não forem encontrados, o usuário deverá seguir os
procedimentos de instalação dos drivers encontrados no manual do aparelho.
Depois de haver conectado o GPS, e ter certeza de que os drivers estão instalados
corretamente, o usuário deve clicar em Arquivo ► Receber dados do Garmin.ou escolher um
dos GPSs de navegação na lista de coletores, seguindo o procedimento da página 30. Ao clicar
em “Descarregar”, o TopoEVN abre uma tela de transferência de dados, onde o usuário deve
fazer as primeiras configurações.

Neta Janela é preciso escolher que tipo de dado será descarregado (Waypoints, Routes, Track
ou Proximity) e para qual planilha estes dados devem ser enviados. Depois de haver
configurado a tela, é necessário clicar em “Receber...”
TopoEVN 6 33
Resumo dos Recursos

Após o descarregamento do aparelho é preciso clicar em “OK” para enviar os dados para a
planilha.

Ao fazer isto o TopoEVN importa os dados para a planilha, configurando-a automaticamente


como “Transformação de Coordenadas”, já que os dados transferidos vêm em formato
geodésico. É importante ressaltar que mesmo o aparelho exibindo as coordenadas em UTM e
em vários Datuns diferentes, os dados sempre são gravados em coordenadas geodésicas e no
Datum WGS-84.

Para processar os dados basta clicar em Planilha ► Calcular... ou teclar F5.

Importando dados de um GPS geodésico

Após efetuar o pós-processamento e o ajustamento de observações GPS pelo software que


acompanha o equipamento, é necessário gerar um arquivo compatível com o TopoEVN para
que seja possível efetuar a leitura desses dados. Geralmente os softwares de pós-
processamento permitem exportar arquivos de texto e arquivos de desenho de extensão DXF.

Caso o profissional tenha coletado os dados nos modos “estático” ou “stop and go”, a melhor
opção para trabalhar é o arquivo txt, já que este tipo de arquivo contém informações que podem
ser utilizadas na elaboração do desenho final no módulo CAD do TopoEVN. Caso o profissional
tenha feito o levantamento no modo cinemático, é melhor optar pelo arquivo DXF, pois
geralmente este tipo de arquivo contém polilinhas que representam o caminhamento.
Para exemplificar a importação de dados de um GPS geodésico, serão utilizados os arquivos
gerados pelo software de pós-processamento da TechGEO, o EZSurv. Caso o usuário possua
outro software de pós-processamento, ou se o processo de geração de arquivos compatíveis
com o TopoEVN for diferente, é necessário entrar em contato como Departamento de Suporte
Técnico da empresa fornecedora do equipamento.
Existem 2 métodos para ler (importar) arquivos do GPS GTR (GTRA, GTR1) da TechGeo no
TopoEVN:
34 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

• Através do comando Importar ASCII configurável que permite ler um arquivo de


coordenadas no formato texto, gerando o desenho dos pontos. Através da opção
configurável, é possível identificar o conteúdo do arquivo GPS GTR conforme o
procedimento mostrado nas páginas 29 e 30.
• Através do comando Coletores, onde deve ser selecionada uma das opções da lista de
coletores.

o GPS GTR (Post Processor) ‘’Tools -> Export-> Sites’’.


o GPS GTR (Post Processor) ‘’Tools -> Export-> Trajectories-> Brief ’’.
o GPS GTR (Graphics) ‘’ Tools ->Data Export ->Generic-> GPS ->Points Export’’

As três opções permitem ler arquivos de coordenadas obtidas pelo GPS GTR (GTRA e GTR1),
mas utilizam métodos operacionais diferentes, gerando assim, arquivos com diferentes
informações. Por isso, o usuário deve escolher a opção de importação de acordo com as dados
necessários para a realização de seu trabalho. Na primeira opção, o usuário entra no módulo
“Post Processor” do EZSurv, importa as observações GPS e exporta os dados referentes aos
pontos coletados pelo método estático, como bases ou transportes de coordenadas, gerando
assim um arquivo ASCII chamado “Sites.txt”.

Para gerar este arquivo, é preciso processar os dados no software e em seguida clicar no menu
Tools ► Export ►Sites.

Ao fazer este procedi-


mento o software de
pós-processamento
abre a janela “Site
Export” onde o usuário
deve selecionar as
observações que serão
exportadas e o formato
que as coordenadas
devem ser
apresentadas (Position
Format). Para finalizar a
exportação o usuário
deve clicar em OK e
especificar o local de
destino do arquivo.
Na segunda opção (GPS GTR (Post Processor) ‘’Tools -> Export-> Trajectories-> Brief ’’), o usuário
exporta os dados referentes aos pontos coletados pelo método “stop and go” e cinemático,
como pontos do perímetro, gerando um arquivo ASCII chamado “Traj*.txt”.
TopoEVN 6 35
Resumo dos Recursos

Para gerar este arquivo, é preciso entrar no módulo “Post Processor”, processar os dados e em
seguida clicar em Tools ► Export ►Trajectories.

Assim como na tela


“Site Export”, na tela
“Trajectory Export”, o
usuário deve escolher
as observações a serem
exportadas e o formato
do arquivo gerado.

No item “Export Options“


deve ser selecionada a
opção “Brief” para que
os dados do arquivo
sejam dispostos de
forma que o TopoEVN
consiga lê-los. Para fina-
lizar a exportação o usuário deve clicar em OK e especificar o local de destino do arquivo.

Na terceira opção (GPS GTR (Graphics) ‘’ Tools ->Data Export ->Generic-> GPS ->Points Export’’) é utilizado
o módulo “Graphics” do EZSurv. Ao abrir um arquivo SPR criado pelo “Post Processor” o
“Graphics” une os pontos levantados pelo método cinemático, determinando uma polilinha
conectora entre eles. Neste módulo do EZSurv é possível exportar as polilinhas para um
arquivo DXF (que pode ser aberto pelo TopoEVN CAD) e os pontos da trajetória para um
arquivo de texto. Para exportar o arquivo de texto, o usuário deve clicar em Tools ► Data
Export ►Generic.

Ao fazer isto, o software abre a


janela “GPS Points Export“.
Assim como nas outras opções
de exportação, nesta tela, o
usuário deve configurar o
formato do arquivo gerado, mas
desta vez “checando” o itens
necessários para que o
TopoEVN consiga lê-lo
perfeitamente.
Depois de selecionar os itens
necessários e clicar em “OK”, o
módulo “Graphics” gravará o
arquivo de texto chamado
“GPSPoint.txt” na pasta especi-
ficada pelo usuário em “Output
Folder”.
Depois de gerar os arquivos de
exportação o usuário deve retor-
nar ao comando “Coletores” do
TopoEVN, selecionar uma das
opções de importação, clicar no
botão “Ler Arquivo”, indicar a
pasta onde os arquivos se
encontram clicar sobre ele e
clicar em “Abrir”.
36 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

B Calculando Poligonais de Campo


No capítulo anterior foram mostradas e explicadas as principais ferramentas e configurações
do módulo Planilha. Neste capítulo será mostrada a aplicabilidade das ferramentas, tomando
como modelos situações cotidianas para exemplificar os procedimentos necessários para a
geração dos principais documentos relativos a levantamentos topográficos.

Poligonal topográfica pelo método convencional


Para exemplificar este tipo de cálculo, a seguir, será mostrada uma caderneta de campo e
como a planilha deve ser configurada e preenchida para que a mesma possa ser calculada com
sucesso.

Analisando a caderneta acima, é possível verificar que se trata de um levantamento


planialtimétrico de uma poligonal fechada, com algumas observações reiteradas, utilizando as
técnicas de repetição de leituras e de visadas diretas e inversas (CE e CD). Tendo estas
informações para serem calculadas no software, o usuário deve efetuar as configurações
necessárias para o preenchimento da planilha e início dos trabalhos.
Configurando a planilha
Como mencionado anteriormente, na página
19, o primeiro passo é configurar quais colunas
devem ser exibidas na planilha. Para isto, o
usuário deve clicar em “Configuração” a
configuração mais adequada para o cálculo
dos dados da caderneta de campo. No caso do
exemplo mostrado é necessário selecionar a
opção “Estação Total Planialtimétrico” e clicar
em “Ok” para prosseguir. Em seguida o usuário
deve escolher o tipo de planilha que será
calculada (Fechada 1 ponto), o tipo de
ajustamento (Convencional) e informar a
precisão angular do aparelho.
TopoEVN 6 37
Resumo dos Recursos

Preenchendo a planilha

Feitas as configurações, o usuário deve iniciar o preenchimento da planilha de acordo com o


modelo mostrado a seguir, baseado nas informações contidas na caderneta de campo.

Utilizando a auto-descrição

Caso as descrições do levantamento estejam


codificadas como mostrado na figura acima, o usuário
do TopoEVN pode alterar automaticamente estes
códigos pelas descrições reais através da ferramenta
“Auto-Descrição”. Para isto é necessário clicar no
menu Editar ► Auto Descrição, comando que abrirá a
janela “Auto Descrição”. Nesta janela, o usuário deve
informar a equivalência dos códigos, colocando-os na
coluna “Abreviação” e informando a descrição real
na coluna “Descrição”. Para efetuar a substituição
dos códigos basta clicar em “Aplicar”.
38 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Calculando a planilha
Depois de preenchida a planilha, o usuário pode clicar, na barra de menus, em Planilha ►
Calcular.
Ao fazer isto, o software exibe a janela “Roteiro de
Caminhamento” mostrando a seqüência de
estações, estações auxiliares e irradiações
informadas na planilha. É importante ressaltar a
necessidade da organização dos dados na planilha,
pois, o software somente realizará o cálculo se
existir seqüência lógica entre as estações.

Caso contrário, o TopoEVN exibirá, nesta janela, a


mensagem “<Sem Seqüência>”. Para prosseguir
com o cálculo é preciso clicar em “OK”.

Ao fazer isto o
software abrirá a
janela “Cálculo
Angular” onde
são exibidos, o
nome da planilha,
o número de
vértices da poli-
gonal, a quanti-
dade de erros ou
avisos informados durante o cálculo, o erro de fechamento angular obtido, o erro de fechamento
permitido (calculado pela fórmula εp = a*√V, onde “a” é a precisão angular e V é numero de
vértices da poligonal). Antes de executar o comando “Calcular”, ainda é possível alterar o
método de compensação desejado. Ao clicar em “Procurar”, o software localiza o vértice da
poligonal onde provavelmente encontra-se o ângulo que mais afetou o erro de fechamento.
Para prosseguir com os cálculos, é necessário clicar em “Compensar”. Na próxima etapa, são
exibidos os resultados referentes aos cálculos lineares da planilha. Esta janela apresenta os
erros lineares planimétrico e altimétrico encontrados, assim como o perímetro e a área da
poligonal base.
TopoEVN 6 39
Resumo dos Recursos

Assim como no passo anterior, na janela “Cálculo Linear”, é possível modificar o método de
compensação antes do encerramento dos cálculos, alterando a opção desejada no item
“Compensação Linear”. Também é possível encontrar os prováveis alinhamentos com erro na
distância, clicando em “Procurar”. Para terminar o cálculo é preciso clicar em “Finalizar”. Ao
fazer isto, será exibida a mensagem “Os cálculos foram processados!”.

Feitos os cálculos, o usuário pode conferir um resumo dos cálculos na guia, ou aba,
“Resultados” da “Caixa de Definições” e navegar pelas colunas de resultados da planilha,
indicadas com um asterisco (*).

A seguir, serão comentadas as colunas de resultados que o software utilizou nos cálculos do
exemplo dado, explicando o que significa cada uma delas. Estas colunas não são editáveis e
servem apenas para armazenar resultados de cálculos

*Âng. Horiz. Ângulo Horizontal Calculado (ggg.mmss)


*AH (M) Média das reiterações de Ângulo Horizontal (ggg.mmss)
* D.p. AH Desvio Padrão das reiterações de Ângulo Horizontal (“)
*E.M. AH Erro Médio das reiterações de Ângulo Horizontal (“)
*Azim. Calc. Azimute Calculado (ggg.mmss)
*Dist. Calc Distância Calculada (m)
*Dist. (M) Média das reiterações de Distância (m)
*E.M. Dist. Desvio Padrão das reiterações de Distância (mm)
*D.p. Dist. Erro Médio das reiterações de Distância (mm)
*AV (M) Média das reiterações de Ângulo Vértice (ggg.mmss)
* D.p. AV Desvio Padrão das reiterações de Ângulo Vértice (“)
*E.M. AV Erro Médio das reiterações de Ângulo Vértice (“)
*Desn. (M) Média das reiterações de Ângulo Vértice (ggg.mmss)
* D.p. Desn. Desvio Padrão das reiterações de Ângulo Vértice (“)
*E.M. Desn. Erro Médio das reiterações de Ângulo Vértice (“)
*Proj. X Projeção em X
*Proj. Y Projeção em Y
*Azim. Ajust. Azimute Ajustado (ggg.mmss)
*Dist. Ajust. Distância Ajustada (m)
*Coord. E(X) Coordenada X calculadas (já ajustada)
*Coord. N(Y) Coordenada Y calculadas (já ajustada)
40 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Atribuindo coordenadas e azimutes de correção

Após finalizar o cálculo, o usuário pode também atribuir, a um dos pontos (estações e
irradiações) da poligonal, coordenadas conhecidas, de forma que toda a poligonal seja
calculada em função deste ponto.
Para isto, o usuário deve clicar na aba “Dados” e
informar, no item “Coordenada de Atribuição”, qual ponto
será considerado como origem das coordenadas
planialtimétricas. O procedimento pode ser feito também
acessando a janela “Coordenadas de Atribuição”
clicando no botão .
O software permite também inserir uma nova
orientação angular à poligonal, através do item
“Azimute de Correção”. No caso do exemplo dado,
será atribuído um azimute de 45°00’00” ao
alinhamento E2-E3 da poligonal.

Para fazer esta atribuição, é necessário clicar no botão .


Ao fazer isto, o software abre a
janela “Azimute de Correção”, onde
o usuário deve escolher o
alinhamento que será alterado.

Nesta janela é exibido: o azimute


atual, o campo para inserção do
novo azimute e a correção
realizada ao inserir um novo valor.

Para aplicar o novo azimute e a


coordenada de atribuição é
necessário clicar em “OK” e
processar os cálculos novamente,
repetindo a seqüência citada na
página 38, ou teclando F5.
TopoEVN 6 41
Resumo dos Recursos

Poligonal topográfica pelo M.M.Q.


Para exemplificar o cálculo de uma poligonal pelo Método dos Mínimos Quadrados será
utilizada a mesma planilha comentada no item “Calculo da Poligonal pelo Método
Convencional”. No entanto, para evitar que o usuário tenha que configurar e digitar a planilha
novamente, o arquivo da planilha comentada está disponível na pasta de exemplos do
TopoEVN.

Abrindo o arquivo de exemplo


Para abrir o arquivo de planilhas, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o
diretório “C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\Modelos.PTF” e
clicar em “Abrir”.

Configurando a Planilha
Depois de abrir a planilha é necessário configurar o tipo de ajustamento para que a distribuição
do erro de fechamento seja realizada utilizando o método dos mínimos quadrados.

Conforme citado na página 25, ao selecionar o


ajustamento pelo MMQ, o software habilita os campos
para a inserção das injunções relativas, que são
aplicadas às observações que não possuem
reiterações.

Para que o cálculo seja processado com sucesso, o


usuário deve preencher, nestes campos, os desvios-
padrão que serão utilizados durante o processamento.
Devem ser informados os dados referentes à precisão
do equipamento utilizado no levantamento.

Calculando a Planilha

Tendo selecionado o MMQ como método de distribuição do erro de fechamento, ao clicar em


“Calcular”, o software exibe uma seqüência de passos que, ao serem concluídos, resultarão nas
coordenadas ajustadas do levantamento calculado. Durantes estas etapas é possível a geração
de relatórios rápidos e a exportação de dados para arquivos nos formatos DOC (MS Word),
XLS (MS Excel), CSV (arquivo separado por virgulas) e TXT.

“Passo 1 de 7”- Configurações

No passo “Passo 1 de 7” é exibida uma janela onde devem ser informadas as primeiras
configurações inerentes aos cálculos que serão realizados durante o ajustamento. Estas
configurações estão divididas em grupos.

Desvios-padrão Implícitos

No primeiro grupo , assim como na “Caixa de Definições”, é possível informar injunções


relativas às observações que não possuírem valores reiterados. Estas injunções serão
utilizadas na “Matriz dos Pesos” durante o cálculo de distribuição do erro de fechamento.

O item “Utilizar os valores implícitos para desvios nulos”, quando checado, força as injunções
implícitas para observações com desvios nulos, ou seja, quando não há reiteração de dados.
42 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Iterações planimétricas e altimétricas

As configurações referentes às iterações têm


por objetivo cessar os cálculos antes que a
soma dos resíduos seja minimizada, mas para
fazer isto é necessário especificar quando isto
acontecerá. O usuário pode escolher o número
máximo de iterações a serem calculadas ou
modificar o critério de estabilização de
resultados. Ao selecionar a opção “Erro de
fechamento...” o software cessará os cálculos
assim que o erro de fechamento for inferior ao
especificado. Se for selecionada a opção
“Correções...” o software cessará o cálculo
assim que as correções em X e Y da iteração
atual forem iguais às da iteração anterior, na “n-
ésima” casa decimal. O mesmo acontece ao
selecionar estas opções para a altimetria.

No processo de cálculo exemplificado, o usuário


deve informar os critérios de estabilização mostrados nas figuras para que o software calcule o
ajustamento adequadamente

Testes Estatísticos planimétricos e altimétricos

As configurações referentes aos parâmetros estatísticos têm por objetivo estabelecer a


probabilidade de que o valor calculado de Chi quadrado seja aceito ou rejeitado pelo teste de
hipótese, ou seja, que o valor calculado esteja localizado dento ou fora das Regiões Críticas da
distribuição de Chi quadrado. Quanto maior o nível de significância, maior é a probabilidade de
rejeição do teste de hipótese e menos confiável é o resultado. Para prosseguir o cálculo o
usuário deverá configurar esta etapa de acordo com a figura mostrada acima.

Casas Decimais

Neste item, o numero de casas decimais utilizadas nos cálculos deve ser configurado.

“Passo 2 de 7” – Resumo dos cálculos preliminares

Depois de definidas as configurações necessárias no “Passo 1”, ao clicar em avançar, o


software prosseguirá para o “Passo 2”. Nesta etapa são mostrados os resultados médios (1)
das observações realizadas com seus respectivos desvios (2) e também os resultados parciais
inerentes aos resultados calculados pelas observações feitas em campo, ainda sem
ajustamento. São exibidos também os valores inerentes aos erros de fechamento angular (3),
linear (4) e altimétrico (5), o numero de Graus de Liberdade (6) utilizados no cálculo e a
somatória das distâncias (7) observadas. Os itens, supracitados, podem ser visualizados na
primeira figura da próxima página.
TopoEVN 6 43
Resumo dos Recursos

O software permite que, nesta etapa, o usuário consiga visualizar de forma organizada os
resultados das reiterações observadas, atribuir injunções absolutas à poligonal base, visualizar
a poligonal antes do ajustamento e gerar relatórios rápidos das modificações feitas. Para
prosseguir para o “Passo 3” sem visualizar as reiterações, nem injuncionar as observações,
basta clicar em “Avançar”.

No exemplo utilizado, serão atribuídas injunções absolutas à poligonal, por isso serão
explicados todos os itens desta etapa.

Visualizando as Reiterações

Ao clicar no botão “Reite-


rações”, o software abre
uma janela onde é possível
visualizar as reiterações
observadas. Através da
utilização de filtros, é
possível ainda escolher as
informações a serem
exibidas, ou seja, o usuário
pode, por exemplo, exibir
somente as reiterações de
vante da estação E2.

O software permite ainda


gerar relatórios rápidos das
informações selecionadas.
Para isto, basta clicar no
botão “Relatório” e seguir
os procedimentos da
página 55.

Inserindo injunções absolutas

Como citado anteriormente, nesta etapa do processamento, é possível atribuir injunções


absolutas à poligonal. Para isto é necessário clicar no botão “Injunções”.
.
Ao fazer isto, o software abre a janela “Injunções”, onde devem ser inseridas as injunções
absolutas. Este tipo de injunção impõe invariabilidade a certas variáveis como, por exemplo,
44 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

fixando os valores das coordenas de um ponto durante o ajustamento. O TopoEVN não só


permite atribuir injunções de coordenadas em qualquer sistema (geodésicas, TM ou locais)
como também força alinhamentos ao informar o azimute e/ou a distância entre duas estações.

Para inserir uma nova injunção, basta clicar em “Adicionar” e em seguida preencher os campos
correspondentes. Ao fazer isto, os valores digitados são adicionados à tabela “injunções
cadastradas”. Posteriormente, ao clicar em “OK”, o sistema aplica todas as injunções
cadastradas na poligonal observada. Nesta janela é possível ainda, criar relatórios rápidos,
conforme o procedimento explicado na página 57, no item “Relatórios rápidos”.

Ao clicar em “Ok” o software retorna ao “Passo 2” exibindo as injunções aplicadas. Caso o


usuário deseje alterar os injuncionamentos, a edição pode ser feita clicando no botão inserido
em cada injunção.

Visualizando o Desenho

Para visualizar a poligonal antes do ajustamento, é preciso clicar no botão “Desenho”. Para
prosseguir, basta clicar em “Avançar”.
TopoEVN 6 45
Resumo dos Recursos

“Passo 3 de 7” – Resultados do teste de Chi Quadrado

O “Passo 3” é inerente aos resultados dos cálculos estatísticos realizados pelo software,
mostrando se a poligonal foi aceita ou não no teste de Chi quadrado. Segundo Teskey &
MacLeod (1988), citados por Moraes (1997), o teste de χ2 (chi quadrado) da forma quadrática
do erro de fechamento permite levar em conta os erros acidentais e por isso é adequado para
as poligonais que se apóiam nas redes de controle como uma maneira segura de avaliar a
precisão da poligonal, dado um Nível de Significância (α).

O nível de significância representa a probabilidade de que uma amostra, extraída da


população postulada (observações), possua estatísticas que indiquem que a mesma amostra
procede de outra população (Dalmolin, 2004). Sendo assim, a aceitação ou rejeição do valor
calculado no teste de Chi quadrado mostra se a precisão da poligonal encontra-se dentro das
especificações para o nível de significância informado. Se a Matriz Variância-Covariância dos
valores ajustados (MVC das coordenadas do último ponto) comporta-se dentro do esperado, a
poligonal é aceita. Caso contrário, o teste Chi quadrado avisa que há problemas no ajustamento
e rejeita a poligonal. Este último fato pode ser oriundo de:
• erros grosseiros: referentes a erros de digitação e de identificação do objeto medido.
• erros sistemáticos: ocorrem quando se efetuam medidas com equipamentos
descalibrados.
• super ou sub estimação da qualidade nas observações, através dos dados implícitos,
que influenciam diretamente a matriz dos pesos.
Ao prosseguir com o cálculo do exemplo mostrado neste manual, são exibidos os resultados
dos testes, analítica e graficamente, para uma melhor compreensão do cálculo.

Na parte analítica são exibidos os resultados do teste, mostrando os níveis críticos da


distribuição e o valor calculado de “q”. Já na parte gráfica é mostrada a curva da distribuição de
46 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Chi quadrado, suas Regiões Críticas, os níveis críticos calculados em função do nível de
significância e do numero de graus de liberdade e o resultado do teste de hipóteses

Mas o que fazer quando a poligonal for rejeitada? É possível prosseguir com o cálculo?
Sim, é possível prosseguir com o cálculo, no entanto, é de extrema importância verificar quais
são as fontes de erro que possam estar influenciando nos cálculos. Para isto, é preciso voltar
para o “Passo 2” e analisar os desvios de cada observação. Dalmolin (2004) sugere que os
desvios superiores a 3 vezes a precisão do aparelho sejam considerados erros grosseiros.

O software permite também exibir as Matrizes Variância-Covariância (MVC) utilizadas no


cálculo do teste de hipótese, definido pelas expressões (Moraes,1997):

E = Matriz do erro de fechamento


= Matriz das coordenadas do último ponto

D = MVC das Derivadas Parciais das equações de condição para


Σy,x = D ΣS,A DT cálculo das coordenadas
ΣS,A = MVC das Distâncias e Azimutes

ΣS = MVC das Distâncias


ΣA = MVC dos Azimutes

G = MVC das Derivadas Parciais das equações de condição para


ΣA = G Σa G T cálculo dos azimutes
Σa = MVC dos ângulos horizontais observados

Para visualizar os resultados obtidos no cálculo, é necessário


escolher uma das MVC calculadas e clicar no botão .

Ao fazer isto o software exibe os


valores da matriz selecionada.

É possível ainda gerar relatórios das


matrizes exibidas para uma eventual
conferência dos dados. Para sair da
visualização basta clicar em “Sair”.

Ao fazer isto, o software retorna para o “Passo 3” permitindo que o usuário prossiga o cálculo
clicando em “Avançar”.

“Passo 4 de 7” – Resultados do ajustamento planimétrico

No “Passo 4” são exibidos os primeiros resultados planimétricos do ajustamento. Neste passo


podem ser visualizados o numero de iterações necessárias (1) para resolver o ajustamento de
acordo com as configurações especificadas no “Passo 1”, a variância “a posteriori” (2) do
ajustamento, as correções (3) feitas nas observações durante cada iteração, um resumo final
(4) das correções feitas e o novo erro de fechamento. Nesta janela é possível também criar
relatórios rápidos, conforme o procedimento explicado na página 57, no item “Relatórios
rápidos”. Os itens supracitados podem ser visualizados na primeira figura da próxima página.
TopoEVN 6 47
Resumo dos Recursos

“Passo 5 de 7” – Resultados do ajustamento altimétrico

Ao clicar em “Avançar” o software segue para o próximo passo, inerente às iterações


altimétricas. Para fazer o ajustamento altimétrico o TopoEVN adota um moderno modelo
matemático que ajusta os ângulos zenitais observados.

Nesta etapa do processamento, assim como no ajustamento planimétrico, podem ser


visualizados o numero de iterações necessárias para resolver o ajustamento de acordo com as
configurações especificadas no “Passo 1”, a variância “a posteriori” do ajustamento, as
correções feitas nas observações durante cada iteração, um resumo final das correções feitas e
o novo erro de fechamento altimétrico. Depois de feitas as correções, o software calcula os
desníveis baseados nas observações ajustadas e, em seguida, as cotas de cada vértice da
poligonal.

“Passo 6 de 7” – Elipse dos Erros

Ao clicar novamente em “Avançar”, o usuário segue para o “Passo 6” onde são exibidas
graficamente as Elipses dos Erros, a poligonal ajustada (linha contínua) e a poligonal
observada (linhas tracejada).
48 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Depois de ajustar a poligonal, os


desvios-padrão estimados nas
coordenadas de um vértice ajus-
tado podem ser calculados
pelos elementos de sua matriz
co-variância. Estes desvios
provêem estimativas de erros
nas direções dos eixos x e y que
graficamente determinam os
semi-eixos das elipses (Sx e Sy,
ou Su e Sv).
As elipses representam a
projeção ortogonal da
distribuição tridimensional de
probabilidade (planialtimétrico)
nos eixos de referência xy, para
cada um dos vértices da
poligonal. Generalizando, pode-
se dizer que as elipses dos
erros representam a precisão de
cada um dos vértices ajustados
da poligonal.

Ao passar o mouse sobre cada uma das elipses, o software exibe seus desvios em X e Y e a
escala em que ela está sendo representada. É possível ainda, fazer medições utilizando as
ferramentas conforme as informações da página 54, exibir/ocultar a poligonal sem
ajuste, e ainda gerar relatórios destas informações, contendo os parâmetros de todas as elipses
da poligonal. Para prosseguir, é preciso clicar em “Avançar”.

“Passo 7 de 7” – Resumo final do ajustamento

No último passo do ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados, é exibido um resumo de
todos os resultados. São apresentadas todas as observações medidas, suas correções e as
observações ajustadas. Também são apresentadas as coordenadas calculadas, a partir das
observações medidas, suas correções e as coordenadas ajustadas com seus respectivos erros
de fechamento.

Após a verificação dos cálculos, o usuário pode concluir o processamento clicando em OK, ou
gerar um relatório completo dos cálculos realizados no ajustamento. Para isto, basta clicar em
“Relatório Completo” e selecionar os itens calculados que devem aparecer nele. Para finalizar o
TopoEVN 6 49
Resumo dos Recursos

cálculo o usuário deve clicar em “Concluir”. Para ver mais detalhes sobre a geração de um
Relatório Completo do MMQ, siga para a página 59.

Após a finalização do ajustamento, as observações irradiadas e auxiliares são calculadas


tomando as coordenadas ajustadas como base. Finalizados os cálculos, o software retorna para
a planilha exibindo os resultados nas suas respectivas colunas.

Poligonal UTM pelo método convencional


Quando são realizados levantamentos topográficos de pequenas porções da superfície da
Terra, o sistema mais adequado (e viável) para representá-las é o de coordenadas ortogonais.
No entanto, no caso de levantamentos com distâncias superiores a 25 km, é impossível utilizar
um sistema ortogonal sem distorção devido à curvatura da superfície da Terra. Por este motivo
as projeções TM são utilizadas em levantamentos cadastrais, pois permitem abranger uma área
extensa em um sistema ortogonal com significativo controle de distorções.

Para realizar cálculos topográficos diretamente nesta projeção, o TopoEVN utiliza algoritmos
baseados no transporte de coordenadas através de lados e ângulos elipsóidicos, como já
mencionado na página 22. Por isso, para a realização de cálculos diretamente em projeções
TM, ou seja, sem a necessidade de fazer conversões, é necessário atender as seguintes
exigências (já citadas na página supracitada):

• Levantamento executado com estação total;


• Coletar dados de Ré e Vante entre as estações da Poligonal;
• Coletar dados referentes à altimetria (altura do instrumento, altura do prisma e ângulos
verticais zenitais);
• Atribuir coordenadas conhecidas UTM, pelo menos, aos dois pontos iniciais da poligonal;

Para obter coordenadas UTM, sem atender estas condições, é preciso utilizar a ferramenta
“Topográfico para Geo”, que será comentada na página 59.

A seguir será mostrado o processo direto de obtenção de coordenadas UTM, calculando uma
planilha que contém os dados necessários para efetuar o processamento corretamente.

Abrindo o arquivo de exemplo


Para abrir o arquivo de planilhas utilizado para exemplificar este tipo de cálculo, o usuário deve
clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o endereço “C:\Arquivos de Programas\TopoEVN
Fácil 6\Exemplos de Planilhas\modelogeoreferênciado.PTF” e clicar em “Abrir”.
50 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Ao fazer isto, o software abre um arquivo PTF contendo duas planilhas. A primeira apresenta
coordenadas geodésicas de dois marcos e a segunda um levantamento feito com estação total
apoiada nos marcos da primeira planilha, atendendo às condições citadas na página 49. Neste
exemplo, o usuário aprenderá a utilizar uma planilha de transformação de coordenadas,
cadastrar elipsóides, interligar planilhas de cálculo e finalizar os cálculos topográficos de forma
que as coordenadas resultantes estejam representadas no plano UTM.

Configurando e Calculando uma planilha de transformação

Antes de iniciar os cálculos da planilha, que contém o levantamento por estação total, é preciso
configurar, e calcular, a planilha com as coordenadas de apoio, pois elas servirão de referência
para o mesmo. Como as coordenadas de apoio estão em formato geodésico é preciso
transformá-las para o plano de referência TM, para que, desta forma, o transporte de
coordenadas por lados e ângulos elipsóidicos possa ser realizado.

Configurando a planilha

Como descrito anteriormente, na página 19, o primeiro passo do processamento é configurar


quais colunas devem ser exibidas na planilha. Para isto, o usuário deve clicar no menu Planilha
► Configurar e escolher a configuração mais adequada para o cálculo dos dados da caderneta
de campo. No entanto, como este procedimento já foi mencionado na página supracitada, e o
arquivo de planilhas aberto já possui as colunas configuradas, esta etapa será omitida. O
segundo passo é escolher o tipo de planilha que será utilizado para efetuar os cálculos.
Conforme as orientações da página 20, a planilha mais adequada para este tipo de cálculo é a
de “transformação de coordenadas”.

Ao selecionar esta opção, o software habilita os itens “Dados de Destino” e “Dados de Origem”,
onde deve ser informado qual é o sistema de coordenadas dos dados originais e também para
qual sistema de coordenadas o usuário deseja fazer a transformação.

Como as coordenadas da planilha estão no formato


geodésico, o usuário deve selecionar, no item “Dados
de Origem”, a opção “Latitude Longitude”, o elipsóide
(Datum) SAD-69 e o hemisfério Sul/Oeste.

Nos “Dados de Destino”, o usuário deve informar em


qual sistema de coordenadas deseja obter os
resultados. No caso exemplificado, é preciso escolher
as opções UTM, SAD-69 e hemisfério Sul/Oeste.

Calculando a Planilha

Para obter os resultados da transformação o usuário deve clicar no menu Planilha ► Calcular,
ou teclar F5.
TopoEVN 6 51
Resumo dos Recursos

Configurando e Calculando uma planilha apoiada em 2 pontos


Após o cálculo da planilha de transformação de
coordenadas, é necessário configurar a planilha que
contém as observações de estação total. Para acessá-la é
preciso clicar na guia, ou aba, “Estação” ( ).
Por ser uma poligonal topográfica apoiada em dois marcos
de coordenadas conhecidas, o tipo de planilha deve ser
configurado como “Fechada 2 pontos”.
Ao fazer isto o software habilita o item “Geo-referências”,
assim como os campos de inserção das coordenadas de
apoio (Partida e Chegada). Nestes campos, o usuário deve
inserir os valores das coordenadas dos marcos de apoio
ou buscá-las em outra planilha já calculada.

Interligando Planilhas
Como as coordenadas de apoio já foram calculadas na
planilha de transformação, para ter acesso a elas, é preci

so clicar no botão , exibido na “Caixa de Definição”, que dá acesso à janela “Pontos de


Partida”, onde o usuário terá acesso, através do item “Planilha de Origem”, às coordenadas
contidas em outras planilhas.

Ao clicar no botão , do item “Planilha de Origem“ o software exibe a janela “Busca


coordenada de outra planilha”. Nela é possível especificar qual planilha será utilizada e
identificar os pontos que servirão de apoio.
52 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Depois de escolhidos os pontos, o usuário precisa informar se os valores selecionados devem


manter ligação com suas planilhas de origem, ou seja, se alguma modificação for feita na
planilha de origem, o software alertará o usuário de que as planilhas interligadas sofreram
edições e precisam ser atualizadas (recalculadas). Para prosseguir, é preciso clicar em “OK”.

Ao fazer isto, o software retorna para a planilha de cálculos, onde devem ser feitas as ultimas
configurações referentes aos métodos de compensação angular, linear e altimétrico e à seleção
das médias. Para prosseguir com o cálculo, o usuário deve escolher as opções “Não
compensar” e configurar as médias de acordo com os procedimentos das páginas 24 a 26.

Após as últimas configurações, o usuário pode calcular a planilha conforme o procedimento


mostrado na página 38, ou simplesmente teclando F5. Desta forma, o software determinará as
coordenadas UTM das estações e o fator de redução de escala “K”.
TopoEVN 6 53
Resumo dos Recursos

Concluídos os cálculos, o usuário pode visualizar os resultados no resumo dos cálculos e nas
“colunas de resultado”. Como a poligonal foi calculada pelo método do transporte de
coordenadas por lados e ângulos elipsóidicos, o software exibirá uma nova coluna de
resultados de nome “Dist. Se”. Esta nova coluna exibe o valor da distância topográfica reduzida
à superfície de referência, ou seja, da distância elipsoidal, conforme conceito explicado na
página 22.

B Visualizando os Dados Calculados


Depois de calculada a poligonal, o usuário pode visualizar seu trabalho clicando no menu
Desenho ► Visualizar Pontos, ou teclando F8. Para exemplificar este procedimento será
utilizada a planilha calculada pelo método convencional da página 36.

Ao fazer isto, se houver no arquivo mais de uma planilha calculada, o software exibe uma janela
onde o usuário deve informar quais delas devem ser visualizadas e clicar em “OK” para
prosseguir para a etapa de visualização.

A janela ”Visualizando Pontos” exibe uma representação gráfica dos resultados obtidos no
cálculo.

Nesta visualização, os pontos são agrupados pelas suas descrições, permitindo alterar os
nomes das mesmas e cores das entidades durante a visualização. Nela também é possível
fazer medições de distâncias planas, desníveis, ângulos e coordenadas através dos comandos
presentes na barra padrão do visualizador, mostrada logo abaixo.

O software permite visualizar inúmeras planilhas ao mesmo tempo e ocultá-las conforme sua
necessidade. O botão tem como função exibir e ocultar as linhas visadas de irradiações,
possibilitando que o usuário identifique de qual estação as irradiações foram visadas. Para sair
da visualização basta clicar no botão .
54 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Alterando as Descrições

Para alterar o nome das descrições o usuário, deve clicar na descrição desejada com o botão
direito e selecionar a opção “Alterar Descrição”. Ao fazer isto, o software abre uma janela onde
o usuário deve inserir o novo nome da descrição. Caso a descrição informada já exista, o
software, automaticamente, agrupa todas as entidades da descrição atual com a informada.

Alterando as Cores
Para alterar a cor de um agrupamento de entidades com a mesma descrição, o usuário
deve dar um duplo clique nos números da coluna “Cor”. Ao fazer isto, o software abre
uma paleta de cores onde o usuário pode selecionar a nova cor, clicando em uma delas
ou informando o seu número. Para aplicar as cores, o usuário deve clicar em “OK”.

Fazendo Medições
Para fazer medições, o usuário deve selecionar uma das três opções listadas abaixo:

Exibe a distância, o azimute e o desnível entre dois pontos

Exibe as coordenadas XYZ de um ponto


Exibe o ângulo formado por dois alinhamentos, o azimute de cada um dos
alinhamentos e o replemento do ângulo medido.
TopoEVN 6 55
Resumo dos Recursos

Caso o levantamento possua uma grande quantidade de pontos, tornando difícil a localização
dos mesmos no desenho, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Busca”, onde o usuário
informa o nome dos pontos a serem localizados na medição.

B Gerando Relatórios
O TopoEVN planilha permite gerar relatórios de praticamente todos os cálculos realizados. O
usuário pode escolher entre gerar relatórios rápidos, relatórios completos e/ou relatórios via
editor, dependendo de sua necessidade. A seguir, serão comentados ambos os tipos de
relatório, mostrando suas principais diferenças e formas de utilização. Para exemplificar este
procedimento será utilizada a planilha calculada pelo método convencional da página 36.

Relatórios Via Editor


Os “Relatórios Via Editor” completos contêm, além das informações exibidas nas colunas de
resultados, o resumo dos cálculos efetuados e mantêm ligação direta com o banco de dados de
clientes, serviços e imóveis, criado para organizar os trabalhos do usuário e preencher os
relatórios de forma automática. Para gerar relatórios completos é necessário que a planilha
atual esteja calculada, caso contrário o mesmo ficará em branco ao ser gerado.

Esses relatórios são gerados no “Editor de Relatórios” que, por meio do modelo selecionado
reconhece as colunas e informações que irão compô-lo. O “Editor de Relatórios” é um editor de
textos do TopoEVN que gera relatórios e permite fazer modificações no texto do documento
utilizando ferramentas de edição do próprio editor.

Para acionar esta ferramenta é preciso clicar no menu Arquivo ► Editor de Relatórios, teclar
Ctrl+P ou clicar no ícone .
Ao executar este comando, o
TopoEVN abre uma janela com
uma lista de mais de 20 modelos de
relatórios pré-configurados, prontos
para serem utilizados.

A opção “Filtro” permite que o


usuário escolha quais linhas da
planilha devem aparecer no
relatório, filtrando a seleção pelo
código de cada uma das linhas.

DICA: Se os modelos existentes


não forem suficientes, o usuário
pode editar ou criar novos modelos,
clicando em “Modelos”.

Ao clicar no botão “Modelos...” o TopoEVN abre mais uma janela. Nela o usuário pode editar o
conteúdo dos relatórios existentes ou criar o seu próprio modelo clicando no botão “Novo”. Para
melhor exemplificar a utilização da ferramenta “Editor de Relatórios” será criado um modelo
personalizado de relatório.

Ao clicar em “Novo” o TopoEVN adiciona um relatório na lista de modelos e o campo “Itens no


Relatório” aparece vazio, já que o usuário deve especificar quais informações devem constar no
relatório.
56 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

No campo “Nome” o usuário deve informar o nome


do relatório que será exibido na lista de modelos, já
o campo “Título” refere-se ao título do relatório e
aparecerá na impressão do mesmo.

Através das setas e o software adiciona


ou exclui itens no relatório. É importante lembrar que
as opções precedidas de * referem-se às colunas de
resultados (explicadas na página 6 deste manual).

A opção “Resumo dos cálculos” insere no relatório


os resultados parciais da planilha calculada, como:
tipo de compensação, tipo de projeção, erro de
fechamento linear, erro de fechamento altimétrico,
tipo de ajustamento, etc.

A opção “Dados do levantamento” insere no relatório os dados


informados no banco de dados de clientes, serviços e imóveis,
o local onde o arquivo foi salvo e a qual planilha estes dados
pertencem.

Após o termino das configurações do relatório deve-se clicar em “OK“ para que seja possível
prosseguir com a geração do relatório. Ao fazer isto o TopoEVN voltará para a tela “Novo
Relatório” mostrando o modelo criado em último lugar na lista de modelos. Para finalizar a
geração do relatório é necessário selecionar o modelo criado e clicar em “Ok”. Dependendo do
número de itens selecionados e do tamanho da folha escolhida, será necessário escolher a
opção paisagem, na janela “Configurar Página”.
TopoEVN 6 57
Resumo dos Recursos

Ao clicar em “OK” o TopoEVN abrirá o “Editor de Relatórios”, criará um novo arquivo e


acrescentará as informações escolhidas no modelo selecionado. O usuário pode salvar os
relatórios gerados em formato DOC (Microsoft Word) ou em formato RTF (Rich Text Format).

Relatórios Rápidos
O gerador de relatórios rápidos, diferentemente do editor de relatórios, não trabalha com
modelos, embora mantenha a última configuração adotada. Este tipo de relatório é gerado em
uma tela de visualização prévia, a qual não permite edição dos dados. No entanto possui alguns
recursos que dão mais versatilidade ao software, além de possibilitar a exportação em formatos
diferenciados dos exportados pelo editor de textos.

Esta ferramenta pode ser acionada após o cálculo de uma planilha através do menu Arquivo ►
Relatório Rápido, ou durante as etapas de cálculo do software através do botão .

No item “Colunas”, o usuário deve marcar as colunas que irão compor o relatório. É possível
selecionar todas de uma vez, através do botão “Marcar Todas” ou desfazer a seleção de todos
os itens com o botão “Desmarcar Todas”. É possível ainda configurar o relatório somente com
as colunas selecionadas na planilha, através do botão “Conforme Seleção”. A escolha também
pode ser feita manualmente ao clicar nos itens de checagem ( ) de cada cabeçalho de coluna.
O item “Filtro” é utilizado para filtrar, através da coluna “Cód”, as linhas que serão inseridas.
58 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

No item “Visualização” o usuário deve escolher o tipo de separador decimal usado na exibição
dos dados, o formato dos ângulos, se o separador de milhar deve ser exibido e se os tipos de
ângulos e distâncias devem ser adicionados às informações contidas nos relatórios. Após a
seleção e configuração das colunas que irão compor o relatório, o usuário deve clicar em “OK”
para prosseguir no processo de geração de relatórios rápidos.
A próxima etapa é a configuração das páginas a serem impressas. Nesta janela, o usuário deve
especificar o tamanho das margens, o tipo de alinhamento do texto, o espaçamento entre
colunas, as fontes que serão utilizadas na impressão, as bordas do documento, o tipo de
numeração das páginas e deverá informar o cabeçalho que será exibido no topo de todas as
páginas. Para prosseguir o usuário deve clicar em “Avançar”.

Ao clicar em “Avançar” o
software segue para o
visualizador de relatórios,
onde pode ser vista uma
prévia do que será
impresso.

O usuário pode optar por


imprimir o relatório clicando
no botão “Imprimir”, sair do
visualizador ou exportar o
relatório nos formatos XLS,
CSV, DOC e TXT.

Relatório Completo
Os relatórios completos podem ser gerados ao finalizar processos de cálculos que possuam
várias etapas, como por exemplo, o ajustamento pelo MMQ.
TopoEVN 6 59
Resumo dos Recursos

Este tipo de relatório agrupa as informações


obtidas durante todo o processamento em um só
documento. Para gerá-lo, o usuário precisa clicar
no botão .

Ao fazer isto o software abre a janela “Configura-


ção do Relatório”, onde o usuário deve
selecionar quais itens irão compor o documento
gerado pelo relatório. O usuário pode optar pela
geração de relatórios individuais ou agrupados,
dependendo exclusivamente dos itens
selecionados nesta janela.

Assim como os “Relatórios Via Editor”, os


Relatórios Completos são gerados no “Editor de
Relatórios” do sistema, o qual permite editar e
formatar os textos que compõem o mesmo.
Alguns dos relatórios podem apresentar
elementos gráficos para representação dos
resultados obtidos no cálculo.

B Conversão de um levantamento
Topográfico em Georreferenciado
O cálculo de poligonais topográficas em sistemas de projeção UTM, ou em outras projeções
ortogonais georreferenciadas, pode ser feito de duas maneiras: por transporte de coordenadas,
através de lados e ângulos elipsóidicos, conforme procedimentos mostrados na página 22, ou
por conversão de sistemas utilizando a ferramenta “Topográfico para Geo”. Esta ferramenta,
converte as coordenadas dos pontos de uma planilha topográfica, já calculada, para uma
projeção ortogonal georreferenciada, através do injuncionamento de duas coordenadas
georreferenciadas de valores conhecidos.
Para exemplificar este procedimento será utilizada a planilha calculada pelo método
convencional da página 36. Ao clicar no menu Planilha ► Topográfico para Geo (TM) o
software abre o Conversor de Levantamentos Topográficos para Georreferenciado (TM).
Na primeira etapa desta ferramenta são apresentados itens de configuração e campos para o
preenchimento dos valores das injunções. Para que a conversão seja realizada corretamente,
estas injunções devem estar representadas em um dos planos ortogonais TM ou no formato
geodésico. Por este motivo, antes de preencher os campos referentes às mesmas, é necessário
informar, no item “Georreferências”, em qual sistema de coordenadas elas estão representadas.

Após informar o sistema de coordenadas das injunções, o usuário deve inserir seus valores nos
respectivos campos, como mostrado na figura acima.
Ao aplicar as injunções nos pontos do levantamento, o software exibe, automaticamente, o
alinhamento formado por estes dois pontos. Através deste alinhamento o software consegue
calcular a orientação do levantamento nas diferentes projeções ortogonais, permitindo que o
usuário consiga visualizar resultados prévios da conversão.
60 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Estes resultados podem ser visualizados ao passar o mouse pelo


alinhamento e/ou nos itens “Distâncias” e “Azimutes”, exibidos
logo abaixo dos campos de injuncionamento.

No item “Distâncias” são exibidas as distâncias planas


representadas nas projeções topográfica e topográfica local. Estes
valores são exibidos pelo fato do software ter que transportar as
coordenadas do plano topográfico para o topográfico local, antes
de fazer as transformações para os planos TM. O mesmo vale
para os azimutes calculados no item “Azimute”.

Neste item, além dos valores dos azimutes nos planos topográfico e topográfico local, são
exibidos os seguintes dados: o azimute verdadeiro (determinado pelas coordenadas geodésicas
dos pontos injuncionados), o Contra-azimute verdadeiro (azimute verdadeiro inverso) e o
azimute UTM (determinado pelas coordenadas UTM do pontos injuncionados). Em ambos os
itens, são exibidas as correções que serão feitas na conversão. No caso das distâncias, é
mostrada a porcentagem de redução/ampliação que as distâncias planas do plano topográfico
sofrerão ao serem transportadas para o plano topográfico local. Para os ângulos, é mostrada a
correção azimutal que será aplicada a todos os alinhamentos do levantamento.
Depois de preencher os campos referentes às injunções e
visualizar os resultados prévios da conversão, o usuário deve
informar qual é a projeção ortogonal de destino e, checando o
item “Converter Cotas”, informar se as cotas dos pontos devem
ser convertidas juntamente às coordenadas planimétricas. Feito
isto, o usuário deve clicar em “Avançar” para prosseguir com a conversão.
TopoEVN 6 61
Resumo dos Recursos

Ao clicar em “Avançar” o software exibe uma Caixa de Dialogo solicitando que o usuário confirme
a conversão. Ao clicar em “Sim” o software segue para a próxima etapa, onde é exibida uma
visualização prévia da conversão.

Nesta etapa, é possível fazer medições angulares e lineares na projeção TM, visualizar tanto as
coordenadas da projeção escolhida como as geodésicas ou gerar um relatório analítico da
conversão, clicando no botão “Relatório”. É possível também, ao checar o item “Criar uma nova
planilha”, enviar as coordenadas convertidas para uma nova planilha. Para finalizar a conversão,
o usuário deve clicar no botão ”Concluir”.
62 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

B Calculando uma Poligonal GPS


Segundo a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais (2003), a inexistência
de infra-estrutura geodésica na região dos trabalhos implica na determinação de coordenadas
de uma base, independendo do tipo de levantamento (mas preferencialmente por rastreamento
de sinais de satélites do GPS com as convenientes técnicas de processamento e redução ao
elipsóide), de modo a atender às necessidades de apoio geodésico do projeto.
Na Norma, a despeito da técnica utilizada para a obtenção das coordenadas e altitudes, os
levantamentos são classificados em:

• De controle: coordenadas destinadas à utilização como apoio para levantamentos de


ordem inferior. São obrigatoriamente submetidos às reduções geodésicas e tem seus
níveis de precisão definidos na Tabela 1, a qual fornece os valores limites de classes de
acordo com níveis de precisão.
• Cadastrais: destinados ao levantamento dos limites definidores das propriedades rurais,
de sua superfície topográfica, de seus acidentes naturais, artificiais e culturais.

Classe Precisão Finalidade


P1 (1° ordem) ± 100 mm Controle A (apoio básico), Georreferenciamento
P2 (2° ordem) ± 200 mm Controle B (apoio imediato), Georreferenciamento
P3 (3° ordem) ± 500 mm Cadastrais, Georreferenciame nto

Tabela 1 - Classes de acordo com a precisão planimétrica (“P”) após ajustamento


Desta forma, para elaborar uma rede de apoio imediato é preciso, primeiramente, conhecer pelo
menos duas bases pertencentes à classe P1 para que seja possível, a partir delas, transportar
coordenadas que permitam estabelecer bases pertencentes à classe P2 e, se necessário,
estabelecer a partir destas, bases pertencentes à classe P3.
Para exemplificar este tipo de cálculo, será utilizado um dos modelos do TopoEVN. Para
acessar o modelo, o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o endereço
“C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\transporte.PTF” e clicar em
“Abrir”.
Configurando a poligonal GPS
Ao abrir o arquivo, o usuário perceberá que a planilha,
contida nele, já está configurada para este tipo de
cálculo, faltando apenas preencher as coordenadas de
Partida e Chegada e inserir as observações GPS na
planilha.

No item “Partida UTM” devem ser informadas as


coordenadas UTM da primeira base pertencente à
classe P1, ou seja, da base onde foi iniciado o
transporte. É importante ressaltar que, nestes campos,
é necessário informar as coordenadas homologadas
não as obtidas por rastreamento.

No item “Chegada UTM” devem ser informadas as


coordenadas UTM, da segunda base pertencente à
classe P1, ou seja, da base onde foi “fechado” o
transporte. Assim como nas coordenadas de partida, é
necessário informar as coordenadas homologadas.
TopoEVN 6 63
Resumo dos Recursos

As observações GPS rastreadas devem ser


inseridas na planilha, nas respectivas
colunas, seguindo o modelo mostrado ao
lado.

Dentre as observações, deve constar a


ocupação da base (P1) de “fechamento”,
pois através desta ultima ocupação, o
software determina o erro de fechamento
linear da Poligonal GPS, já que, por mais
preciso que seja, o equipamento nunca re-
gistrará o valor exato das coordenadas da base de chegada. Isto pode ser explicado pela
propagação do erro ao longo das estações da poligonal e outros fatores geodésicos que afetam
o transporte de coordenadas.

Calculando a poligonal GPS

Depois de preenchida corretamente, a planilha pode ser calculada clicando no menu Planilha ►
Calcular, teclando F5 ou clicando no ícone . Após executar o comando “Calcular” será exibida
uma Janela contendo os resultados parciais do processamento.

Nesta janela são mostrados os erros de fechamento linear, os erros de fechamento altimétrico e
a extensão da poligonal. O TopoEVN ainda proporciona a possibilidade de escolher a projeção
em que os cálculos serão representados e os tipos de ajustamento a serem utilizados. Ao clicar
em “Compensar“, o software distribuirá o erro de fechamento, linear e altimétrico, nas
coordenadas das bases implantadas, as quais serão consideradas como reais para cada uma
das bases. Ao realizar os cálculos, as colunas de resultados serão preenchidas com os dados
calculados e a caixa de definição passará a exibir os resultados parciais mostrados na janela
citada anteriormente.
64 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

A seguir serão comentadas as colunas de resultados com informações relevantes para a


análise do transporte:
*Corr. X
*Corr. Y Correções efetuadas em cada uma das bases transportadas.
*Corr. Z
*Coord. E(X)
*Coord.N(Y) Coordenadas UTM, já ajustadas, de cada base implantada.
*Cota Z
*MC Meridiano Central do fuso UTM ao qual as coordenadas pertencem.
*Latitude
*Longitude
Coordenadas geodésicas já ajustadas de cada base implantada
*K Fator de redução de escala
*Conv. Merid Convergência meridiana de cada base implantada
*Dist. Calc. Distância ajustada dos vetores determinados pelas bases transportadas

Gerando o croqui da poligonal GPS

Após a checagem dos cálculos, o usuário pode gerar um Croqui da Poligonal GPS implantada
clicando no menu Desenho ► Croqui Poligonal GPS
ou teclando F7.
Após executar o comando Croqui Poligonal GPS,
será exibida uma janela onde o usuário deverá
informar o formato da folha e a escala de impressão.

Ele deverá escolher também em que tipo de


coordenada os dados calculados serão exibidos.

Ao clicar em OK, será criado um desenho de formato


DWG com todas as informações referentes ao
transporte das coordenadas.

Gerando um relatório de transporte de coordenadas

O usuário deve seguir os procedimentos mencionados na página 55 deste manual e selecionar


a opção Relatório de “Poligonal GPS”.
TopoEVN 6 65
Resumo dos Recursos

B Transposição de fusos
Uma das grandes dificuldades de se trabalhar com projeções UTM, em países como o Brasil,
cujo território é “cortado” por mais de um fuso TM, é representar cartograficamente
coordenadas que se encontrem em fusos diferentes, pois cada coordenada tem como origem o
Meridiano Central do seu respectivo fuso. Para solucionar este tipo de situação, o TopoEVN
disponibiliza, para seus usuários, a ferramenta “Transposição de Fuso”, que permite escolher
qual fuso será adotado como padrão ao realizar os cálculos de transposição.

Com isso, o software prolonga o fuso escolhido de forma que as coordenadas informadas
representem exatamente a área levantada e mantenham suas coordenadas geodésicas
originais. Como exemplo, será utilizado um dos modelos do TopoEVN. Para acessar o modelo,
o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Abrir, apontar para o endereço “C:\Arquivos de
Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\transposição.PTF” e clicar em “Abrir”.
Ao abrir o arquivo, o usuário perceberá que a planilha, contida nele, já está configurada e
calculada como “Transformação de Coordenadas”. Para utilizar esta ferramenta o usuário deve
clicar em Planilha ► Transposição de Fusos.
Ao fazer isto, o software exibe uma tela inicial, onde devem
ser confirmados o elipsóide (ou Datum) e o hemisfério dos
dados informados ou transformados na planilha, lembrando
que a orientação é em relação ao Meridiano de Greenwich e
ao Equador.
Ao clicar em “OK”, o software divide a tela em duas
instâncias, permitindo que o usuário visualize a transposição
e as coordenadas calculadas em seus respectivos fusos.
São exibidas, também, as áreas envolventes determinadas
pelas coordenadas extremas do levantamento. Elas servirão de apoio à decisão de escolha do
fuso a ser adotado. Para adotar o fuso padrão, o usuário deve clicar em um dos itens de
seleção ( ).
66 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Em ambas as instâncias é possível fazer medições de distâncias e ângulos (planos),


coordenadas e trabalhar com várias opções de zoom. São exibidas, também, as áreas
envolventes que têm a função de servir de apoio à decisão de escolha do fuso a ser utilizado.

É importante ressaltar que a área envolvente não é a área do perímetro da propriedade, já que
esta ainda não foi definida pelo usuário. A área do perímetro seria a região determinada pela
conexão dos pontos de perímetro, já a área envolvente é determinada pelos pontos extremos
do levantamento. Após clicar em Avançar, o software exibirá uma tela de confirmação do fuso
escolhido. Caso a informação esteja correta, basta clicar em “Sim”.

Ao efetuar o cálculo, o software mostrará as coordenadas originais, as prolongadas e uma linha


côncava representando a borda do fuso que as separam. Nesta tela é exibida uma barra de
coordenadas, UTM e geodésicas, para uma eventual conferência dos dados processados.
Também é possível fazer medições de distâncias (planas), ângulos (planos).

As opções “Criar uma nova planilha” e “Incluir pontos da borda do fuso” permitem,
respectivamente, criar uma nova planilha no arquivo, incluindo alguns pontos delimitadores da
borda do fuso em questão, para uma melhor representação da transposição do fuso.
TopoEVN 6 67
Resumo dos Recursos

B Monografias de Vértice GPS


Ao fazer um transporte de coordenadas para apoiar a poligonal base de um levantamento
planialtimétrico, ou para servir de base para o levantamento de um imóvel rural por tecnologia
GPS, é necessário emitir documentos que comprovem a sua localização, a acurácia obtida no
processo de transporte e os parâmetros geodésicos utilizados.
Para atender estas exigências, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Monografia de Vértice
GPS” que, após o preenchimento dos campos destinados às informações do transporte, gera
automaticamente um documento em formato DOC (Microsoft Word) contendo todas as
informações necessárias. Esta ferramenta permite que usuário elabore monografias das mais
diferentes técnicas de transporte de coordenadas, inclusive as advindas da utilização dos
equipamentos de dupla freqüência. A ferramenta “Monografia de Vértice GPS” foi implementada
na versão 5.0 do TopoEVN, lançada em 2002, para atender às necessidades tecnológicas e
processuais da época. Para acompanhar a evolução tecnológica do georreferenciamento e
manter compatibilidade retroativa e a versatilidade do software, o antigo sistema foi mantido e,
paralelamente, foi implementado um novo sistema de cálculo de monografias. Por isso, a
interface foi dividida em duas abas: Versão 6.0 e Versão 5.4

Monografia de Vértices Versão 5.4


Ao clicar na guia “Versão 5.4” o software permite gerar monografias para as seguintes
situações:

Cada situação mostrada acima, exige diferentes configurações e informações. Por isso, para
gerar os documentos necessários é preciso configurar e preencher os seguintes itens:
Vértices: o usuário deve selecionar o tipo de técnica
utilizada no transporte de coordenadas para que os
documentos apresentem as informações corretas.

Elipsóides: Neste item é preciso selecionar quais elipsóides serão


considerados na elaboração dos cálculos geodésicos apresentados no
documento.

Origem: Neste item, devem ser inseridos os valores das


coordenadas geodésicas da base utilizada como origem do
transporte. É importante ressaltar que, nestes campos, é
necessário informar as coordenadas
. homologadas, e não as
obtidas por rastreamento. Caso o usuário possua somente as
coordenadas da base em outro sistema de coordenadas, é
possível fazer a transformação das mesmas para o sistema
geodésico através do botão .
68 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Ao clicar no botão “Conver-


ter/Buscar”, o software abre a
janela “Converter coordena-
das” onde o usuário deve
especificar o sistema de coor-
denadas de origem e o Datum
de destino.
Em seguida o usuário deve
preencher os valores das
coordenadas no item “Coorde-
nada” e clicar em “Calcular".
Caso estas coordenadas
estejam disponíveis em uma
planilha existente no arquivo,
é possível buscá-las através
do botão .

Ao clicar neste botão, o software


abre a janela “Busca coordenada
de outra planilha”.
Nesta janela, o usuário deve
selecionar a planilha de origem
através do item “Poligonal de
origem” e apontar para a coorde-
nada que será convertida.

Ao clicar em “OK” na janela


“Busca coordenada de outra
planilha”, o software retorna
para a tela “Converter
coordenadas”.
Nela o usuário deve clicar em “Calcular” para realizar a transformação de sistemas. Para
prosseguir com a geração da monografia, retornando à janela inicial, é preciso clicar em “OK”.

Vértices: Neste item, o usuário deve informar os dados


referentes aos marcos implantados como: georreferências,
coordenadas geodésicas (ou ortogonais georreferrenciadas),
altitude ortométrica, ondulação geoidal (para cálculo da altitude
geométrica), o equipamento utilizado no transporte e o tempo de
rastreio do mesmo.

Assim como no item “Origem”, neste item é possível tanto digitar


os valores das coordenadas como converter e/ou buscar
coordenadas em outras planilhas existentes. Para isto, basta
clicar no botão e seguir os procedimentos
vistos anteriormente.

Plano Local: Opcionalmente você pode preencher as


coordenadas cartesianas e geodésicas do vértice de origem do
plano local. Vale lembrar, que a origem do sistema topográfico
local deve estar posicionada, geograficamente, de modo a que
nenhuma coordenada plano-retangular, isenta do seu termo
constante, tenha valor superior a 50 km.
TopoEVN 6 69
Resumo dos Recursos

Dados: O usuário deve preencher os dados


correspondentes ao serviço de implantação
dos marcos, como:
• Contratante do serviço;
• Local de implantação;
• Descrição da metodologia e localização do
marcos;
• Observações relevantes que merecem ser
citadas no documento gerado;
• Identificação dos profissionais envolvidos
nas etapas do transporte e data de cada
uma delas.

Após a configuração e preenchimento de todos os itens comentados, o usuário pode gerar um


croqui do Transporte de Coordenadas ou finalizar o processo de geração da monografia
clicando no botão “Gerar”.

Ao clicar em o TopoEVN aciona o visualizador de desenhos, permitindo salvar


um arquivo DWG do transporte realizado, representando através de símbolos e vetores, as
coordenadas utilizadas neste cálculo e os alinhamentos determinados por elas.
Antes de visualizar o croqui, é aberta a
janela “Croqui de Monografia”, onde o
usuário deve configurar a folha, onde o
desenho será representado. É criada
também uma malha de coordenadas
para melhorar a visualização do
transporte. No item “Formato e Escala”,
são mostrados os tamanhos de folha
disponíveis para a impressão e a
escala mínima permitida para este
tamanho. No item “Escala” o usuário
deve informar a escala do desenho,
baseando-se na escala mínima
permitida. Em “Exibir Atributos” o
usuário deve optar por um dos
sistemas de coordenadas disponíveis
para representar as coordenadas do
transporte. Para prosseguir a
visualização basta clicar em “OK”.
70 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Para finalizar a geração da Monografia de Vértices GPS, como dito anteriormente, é preciso
clicar no botão .

Este botão aciona o “Editor de Monografias”, que é um editor de textos criado para gerar
documentos com os dados de uma monografia e permite fazer modificações utilizando todas as
ferramentas de edição que um editor de textos pode fornecer.

Monografia de Vértices Versão 6


Ao clicar na guia “Versão 6” o software habilita os campos de inserção de dados (1 e 2) e os
itens de configuração (3) necessários para atender as seguintes situações:
TopoEVN 6 71
Resumo dos Recursos

Dentre os itens de configuração, podem ser identificados:


• Coord.: Sistema de coordenadas em que o transporte foi realizado.
• Elips.: Datum das coordenadas de origem.
• Elipsóide Resultante: Datum dos dados que serão apresentados na monografia.
• Ord. Base: Classe de precisão (página 62) da base de
origem.
• Transp.: Classe de precisão (página 62) do marco
transportado

Após a configuração dos itens


comentados acima, o usuário pode
iniciar a inserção do dados de origem.
No item “Vértices” (1) é preciso inserir
os dados das estações rastreadas para
efetuar o transporte de coordenadas. No
item “Vetores de Rastreio” (2), o
usuário deve informar os vetores de
rastreio do transporte. A inserção de
dados é feita através dos respectivos
botões .

Ao fazer isto no item “Vértices”, é aberta


a janela “Incluir vértices” onde o usuário
deve preencher os campos referentes às
informações de cada uma das estações
72 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

utilizadas no transporte, os quais serão comentados, mais detalhadamente, na próxima página.


No item “Tipo” o usuário deve escolher o tipo de estação que será inserida, podendo escolher
as opções “Base” ou “Rastreado”. No itens “Nome“, “E(X)”, “N(Y)” e “Altitude”, o usuário pode
inserir as coordenadas planialtimétricas dos marcos rastreados manualmente ou através do
botão , seguindo os procedimentos da página 68.
As precisões das coordenadas, obtidas no software de pós-processamento, devem ser
inseridas nos itens “Sigma”. No item “Ond. Geoidal” o usuário deve informar o valor da
ondulação geoidal, calculada por softwares como o MAPGEO2000 (disponível no site do IBGE),
utilizada para calcular a Altitude Ortométrica dos marcos. Nos itens “Mer. Central” e “Hemisf.”, o
usuário deve informar os dados referentes ao plano TM escolhido no item vértices, explicado na
página anterior. Em “Cidade e UF” é possível informar a localidade onde se encontram os
marcos para uma melhor caracterização dos mesmos.
Preenchidos dados necessários, o usuário deve clicar em “Ok” e prosseguir com a inserção dos
dados dos outros marcos que caracterizarão o transporte.

Feita a inserção dos marcos, é preciso definir os vetores de rastreio do transporte através do
botão “Inserir “ do item “Vetores”.
Ao clicar neste botão, o software abre a
janela “Incluir Vetor de Rastreio”, onde o
usuário deve informar a origem e o destino do
transporte, o tempo e horário do rastreamento
e a data do transporte. Após a inserção das
informações o usuário deve clicar em “OK”
para prosseguir. Assim, que os vetores vão
sendo inseridos, o software automaticamente
desenha no “Visualizador de transporte”
(4), mostrado na página anterior e a seguir.

No “Visualizador de transporte” é
possível trabalhar com as ferramentas de
zoom disponíveis, alterar o tamanho dos
textos e símbolos, além de exibir/ocultar
os mesmos.

Assim como na guia “Versão 5.4”, para


finalizar a geração da Monografia de
Vértices GPS, é preciso clicar no botão
“Gerar” para que o “Editor de
Monografias”, seja acionado.

Na guia “Versão 6” é possível também,


gerar um croqui do transporte realizado.
Basta clicar no botão “Gerar Croqui” e
salvar o desenho DWG, conforme
procedimento comentado na página 69.
TopoEVN 6 73
Resumo dos Recursos

B Cadastro de Elipsóides
Em 2005 foi estabelecido como novo sistema de referência geodésico, para o Sistema
Geodésico Brasileiro e para o Sistema Cartográfico Nacional, o Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000.
Para o SGB e para o SCN, o SIRGAS2000 pode ser utilizado em concomitância com o sistema
SAD 69, sendo que a coexistência entre os sistemas tem por finalidade oferecer à sociedade
um período de transição antes da adoção do SIRGAS2000, em caráter exclusivo. Neste período
de transição, não superior a dez anos, os usuários devem adequar e ajustar suas bases de
dados, métodos e procedimentos ao novo sistema.
Pensando nestas alterações, foi implementado no TopoEVN um sistema versátil de cadastro de
elipsóides que permite criar ou modificar Datuns, informando novas constantes elipsoidais e
parâmetros de transformação. Para acessar esta ferramenta, o usuário deve clicar no menu
Arquivo ► Elipsóides.

Ao fazer isto, o software


abre a janela “Cadastro de
Elipsóides” onde são
disponibilizados os Datuns
mais utilizados pelos geo-
mensores, com seus res-
pectivos parâmetros de
transformação e constan-
tes elipsoidais, incluindo o
novo sistema de refe-
rência, o SIRGAS 2000.

Através da coluna “Ativo”, o


usuário pode determinar
quais Datuns devem ser
utilizados pelo software ao realizar algum cálculo georreferenciado. Para criar e editar Datuns o
usuário deve clicar em “Novo” ou “Editar”, respectivamente. Em ambas opções o usuário deve
informar as constantes elipsoidais e os parâmetros dos novos Datuns.

Para aplicar as modificações, o usuário deve clicar em


“OK”. Ao fazer isto, o software disponibilizará o novo
elipsóide sempre que houver a necessidade de
georreferências. É importante ressaltar que conferências
de cálculos e comparações de algoritmos de trans-
formação de coordenadas devem levar em consideração
estes parâmetros.
74 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

B Determinação do Norte Verdadeiro


O comando Norte Verdadeiro permite calcular o azimute verdadeiro de um alinhamento.
Embora este tipo de cálculo tenha entrado em desuso após o advento da tecnologia GPS, o
TopoEVN disponibiliza esta ferramenta para eventuais situações onde seja necessário fazer
este tipo de cálculo. Para exemplificar o uso desta ferramenta o usuário deve primeiramente
clicar no menu Útil ► Norte Verdadeiro. Em seguida, ao acessar a janela “Determinação do
Norte Verdadeiro”, é preciso clicar em Arquivo ► Abrir e apontar para o arquivo localizado em
“C:\Arquivos de Programas\TopoEVN Fácil 6\Exemplos de Planilhas\Norte verdadeiro pelo
Sol.NVR”.

No arquivo aberto, o usuário notará os seguintes itens:


Dados: estas informações serão utilizadas no relatório. Caso o usuário já tenha informado
estes dados na planilha de cálculos, o software preencherá automaticamente estes campos
com as informações encontradas.
Método: o software calcula o azimute verdadeiro através do Sol, utilizando o método da
Distância Zenital Absoluta do Sol, colimando em quadrantes opostos, ou através de estrelas,
pelo método da Distância Zenital Absoluta de Estrelas, por isso, o usuário deve escolher qual
dos dois métodos será utilizado para determinar o norte verdadeiro
Dados do anuário: neste item é preciso informar os dados obtidos no anuário, para o dia das
observações. Os dados do anuário podem ser obtidos nos periódicos específicos da área como
a revista “A Mira” ou através da Internet.
Planilha de preenchimento: Na planilha de preenchimento o usuário deve digitar as
observações feitas nas respectivas colunas. É importante ressaltar que as leituras diretas
devem ser inseridas nas linhas tipo “D” e as leituras invertidas (com a luneta tombada) nas
linhas tipo “I”.
Média dos azimutes: Média dos resultados escolhidos. Você pode escolher entre os azimutes
calculados, aqueles que devem fazer parte da média, marcando-os na coluna M . O azimute
TopoEVN 6 75
Resumo dos Recursos

calculado para o par de observações é apresentado na coluna Azimute da Mira. Através do


botão , é possível levar o valor do azimute calculado para o campo “Novo azimute”, da
opção “Azimute de Correção” (comentado na página 40) da “Caixa Definição”, onde o usuário
deve escolher na lista o alinhamento para o azimute em questão.
Esta ferramenta permite ainda gerar um relatório dos cálculos realizados pelo software clicando
no botão “Gerar”, que ativará o Editor de Relatórios, semelhantemente ao processo comentado
na página 55.

B Exportando dados para o TopoEVN CAD


Depois de calculado, o trabalho precisa ser exportado para o TopoEVN CAD onde serão
executados os processos de interpretação dos pontos, acabamento e arte final. A exportação
no TopoEVN possui inúmeros recursos, o que torna possível exportar uma ou mais poligonais e
seus respectivos pontos, organizar em camadas, escolher o formato e o tipo de folha ABNT ou
INCRA, configurar a escala do desenho e inserir legendas de georreferenciamento. Todos
esses elementos são fundamentais para o atendimento da nova Norma Técnica para
Georreferenciamento de Imóveis Rurais do INCRA. Após a exportação, o desenho estará com
praticamente 60% de seu acabamento pronto e você pode optar por salvá-lo em várias versões
de DWG e DXF. A exportação pode ser acionada ao clicar em Desenho ► Exportar para o
CAD, teclar F9 ou clicar no ícone . Para exemplificar a exportação, será utilizada a planilha
da página 49, deste manual.
No primeiro passo da exportação para o
CAD, é preciso escolher quais planilhas
serão enviadas.
Após selecioná-las e clicar em “Avançar” o
software segue para o “Passo 2“ onde
devem ser escolhidas as camadas ou
“layers” a serem criadas no desenho.

O software cria estas camadas de acordo


com a descrição dos
pontos, agrupados se-
paradamente.

Para adicionar todas as


entidades a uma
mesma camada, é
preciso especificar
somente um nome na
coluna “Camada”.

Nesta etapa, é possível


também exibir ou
ocultar as poligonais
geradas pela planilha,
bastando habilitar ou
desabilitar a opção
“Desenhar Poligonais”.
Para prosseguir para o terceiro passo da exportação é preciso clicar em “Avançar”.
76 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

No Passo 3 o usuário
deve escolher o tipo
de folha que será
inserida no desenho,
as dimensões da
folha desejada e a
escala do desenho.
No item “Padrão”, o
usuário deve optar
pelo tipo de folha que
será inserida no
desenho.

O TopoEVN possi-
bilita a utilização de
dois modelos pré-
definidos e permite
também que seja
escolhido outro mo-
delo de folha, criado
pelo usuário, através
do botão “Modelos”.
Ao clicar neste botão é aberta a janela “Alterando os Modelos de Folha” onde o usuário pode
apontar, através do botão para um novo modelo de folha criado pelo usuário.

Nesta janela é possível também alterar a “Área


Útil” da folha, ou seja, a região da folha que será
utilizada para desenhar as entidades é tomada
como base para o cálculo da escala do desenho.
Para especificar a área “Área Útil” da folha o

usuário deve clicar no botão e em


seguida, através de dois cliques, informar a
região em questão. Para facilitar a delimitação da
área útil o usuário pode utilizar as ferramentas de
precisão e de zoom disponibilizadas na janela.
Para retornara ao terceiro passo, o usuário deve
clicar em “OK”.
TopoEVN 6 77
Resumo dos Recursos

Ao retornar para o “Passo 3 de 5”, o usuário deve escolher a folha que deve ser utilizada para o
desenho e a escala em que o mesmo será feito. A escolha da escala deve ser baseada nos
valores apresentados ao lado das dimensões da folha, os quais indicam o menor valor possível
para a área útil da folha escolhida. Nesta janela é preciso informar também o tipo do selo a ser
inserido na folha e se a rosa dos ventos e a escala gráfica devem, ou não, aparecer na folha.
Ao clicar em “Avan-
çar” o software segue
para o “Passo 4 de
5”. Nesta etapa são
calculadas as georre-
ferências que serão
inseridas na folha.
No item “Orientação”
são calculadas: a
Convergência Meridi-
ana, a Declinação
Magnética e a Varia-
ção Anual da Declina-
ção Magnética. Esses
valores são calcu-
lados em função do
ponto informado nos
campos “Latitude e
Longitude” e data.

Os cálculos são ba-


seados no algoritmo
proposto pela NGDC (National Geophysical Data Center) e tem validade até dezembro de
2009. Após esta data o modelo isopórico deve ser substituído por um mais recente, através de
atualizações disponibilizadas em nosso site na internet. No item “Sistema de Coordenadas” é
calculado o fator de redução de escala do ponto informado. As coordenadas podem ser
inseridas manualmente ou buscando-as em planilhas existentes, assim como no item
“Interligando Planilhas”, da página 51. Para prosseguir com a exportação o usuário deve clicar
no botão “Avançar”.
No último passo desta ferramenta, o
usuário deve escolher se as entidades
calculadas na Planilha devem ser
inseridas em um desenho já existente
ou em um novo arquivo DWG.
A opção “Para um desenho existente”
é muito útil para profissionais que
fazem levantamentos por etapas, pois
ela permite com que sejam inseridos
inúmeros levantamentos em um
mesmo desenho, sem precisar abri-
los.
Para o exemplo utilizado neste manual, será
selecionada a opção “para um novo desenho”, pois
não há levantamentos anteriores.
Para prosseguir com a exportação, o usuário deve
clicar em “Concluir”.
78 TopoEVN 6
Resumo dos Recursos

Ao clicar em “Concluir”, o software abre uma janela de visualização onde o usuário pode salvar
o desenho criado ou imprimi-lo.

Para salvar o desenho o usuário deve clicar no botão e escolher o destino de salvamento.
Para este exemplo, será escolhido o endereço “C:\Arquivos de Programa\TopoEVN 6
\Desenhos\Exemploexportação.dwg”. Para imprimir, o usuário deve clicar no botão e seguir
os procedimentos da página 136. Depois de visualizar e salvar (ou imprimir) o novo desenho, o
software pergunta se a exportação deve ser finalizada. Caso seja escolhida a opção “Não”, o
processo de exportação retorna ao “Passo 5”.

B Restauração de Backups
Para proporcionar maior segurança ao salvar planilhas, o TopoEVN grava arquivos de backup e
arquivos compactados contendo os últimos backups salvos, permitindo recuperá-los caso
ocorra algum problema durante o processo de salvamento. A gravação destes arquivos de
segurança é feita baseada nas configurações presentes na guia “Salvar” do comando
“Configurar preferências”, já comentado na página 18. Por padrão, a opção “Criar arquivo
.PTK” vem habilitada e são preservados os últimos 5 PTKs em arquivo compactado do tipo ZIP.
Alterando estas configu-
rações o usuário pode
especificar quantos sal-
vamentos devem ser
preservados. Para retor-
nar às configurações pa-
drão, basta clicar em
“Restaurar”.

Para restaurar os
arquivos de segurança,
TopoEVN 6 79
Resumo dos Recursos

o usuário deve clicar no menu Arquivo ► Restaurar Backups. Ao fazer isto, o TopoEVN abre a
janela “Restaurando arquivos de backup da planilha” onde podem ser visualizados todos os
arquivos de segurança existentes em um diretório. Através do item “Arquivos do tipo”, o usuário
deve escolher qual tipo de arquivo deve ser recuperado: o arquivo de backup ou arquivo
compactado dos “n” últimos backups.

Caso seja selecionada a opção “Backup de Planilha TopoEVN Fácil 6.0”, ao clicar em “Abrir”, o
software recupera imediatamente a planilha salva.

Se for escolhida a opção “Arquivo


ZIP com os últimos Backups”, ao
clicar em “Abrir, o software abre a
janela “Selecione o arquivo a
restaurar”. Nela o usuário deve
escolher qual dos arquivos de
backup (ou de segurança) deve ser
recuperado. Para facilitar a escolha,
são exibidos a data e hora do
salvamento e o tamanho dos
arquivos gravado.
TopoEVN 6 79
Desenhando no módulo “CAD”

Capítulo 3 – Desenhando no módulo “CAD”

Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das
ferramentas para desenho planimétricos do módulo “CAD”. Nela, o usuário aprenderá a
elaborar um projeto, passo a passo, utilizando as ferramentas disponibilizadas pelo software.
O usuário aprenderá também como emitir os documentos exigidos pelos órgãos
certificadores de forma prática e rápida.

Esta seção inclui:

Abrir arquivos e Importar dados

Delimitar o perímetro utilizando as ferramentas de desenho

Desenhar feições internas utilizando as ferramentas do TopoEVN

Inserir malha de coordenadas

Inserir Folha

Inserir Georreferências

Gerar Memoriais Descritivos e Cartas de Anuência

Impressão do desenho criado


80 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

B Criando Desenhos no CAD


Como mencionado no capítulo 1 (página 8), o TopoEVN CAD é um sistema voltado para a
topografia, geodésia e projetos tridimensionais e por isso, nele são encontradas ferramentas
específicas para este tipo de trabalho. Neste capítulo serão abordados os aspectos
planimétricos do software, geralmente utilizados para delimitação de áreas, desenho de feições
internas de imóveis rurais ou projetos de loteamento, além de mostrar como pode ser feita a
emissão dos principais documentos exigidos órgãos certificadores deste tipo de trabalho. A
seguir será explicada e exemplificada a utilização das ferramentas de desenho do TopoEVN
para elaboração de projetos planimétricos.

Criando um novo Desenho


O primeiro passo para iniciar um projeto é criar um novo desenho ou abrir um já existente, como
por exemplo os exportados pelo módulo “Planilha”. Neste item, serão mostrados os
procedimentos para criar novos arquivos, deixando a importação de arquivos para ser explicado
no próximo item, na página 82. Para criar um novo desenho, o usuário deve clicar no menu
Arquivo ► Novo, ou clicar no ícone da barra de ferramentas “Padrão”.
Ao fazer isto, o software
abre a janela “Vínculo com
Cliente/Empresa”, onde o
usuário deve confirmar a
vinculação do atual desenho
aos itens disponíveis no
banco de dados interno do
software.
Se for escolhida a opção “Sim”, todos os campos que requererem dados do serviço feito e/ou
dados do contratante do serviço serão preenchidos automaticamente com as informações
contidas neste banco de dados. Ao fazer isto, o software abre uma janela mostrando os itens
que podem ser vinculados ao desenho permitindo ainda fazer alterações (adição e/ou
eliminação de dados) no banco de dados interno do imóvel.
TopoEVN 6 81
Desenhando no módulo “CAD”

Para inserir, ou excluir, informações o usuário deve clicar no botão “Editar” do item que deseja-
se fazer alterações. Ao clicar nestes botões, são abertas janelas de inserção de dados, como a
mostrada a seguir, aberta ao clicar no botão editar dos itens “Clientes” e “Serviços”.

Neste caso, para inserir um novo cliente e/ou serviço, o usuário deve clicar no botão “Novo
cliente e/ou serviço” e preencher os campos da janela mostrada a seguir.

Para gravar os dados digitados, o usuário deve clicar em “Salvar”. Ao fazer isto, o software
retorna para a janela anterior, permitindo inserir mais dados. Após o preenchimento de todos os
itens necessários da janela “Definição do Cliente...”, é preciso clicar em para efe-
tuar a vinculação dos dados ao desenho. Caso o desenho seja vinculado a um imóvel que
82 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

possui mais de um proprietário, ao clicar no botão “Confirmar”, o software abre uma janela para
confirmar qual destes é o representante legal do condomínio, o qual responderá legalmente
pelas transações realizadas durante o processo de certificação do imóvel.

Após a escolha do proprietário responsável pelo imóvel, o usuário deve clicar em “Ok” para
prosseguir com a geração do memorial. Ao fazer isto, o software abre a janela “Pergunta”
solicitando a confirmação da vinculação das informações escolhidas ao Banco de Dados.

Ao clicar em “Sim” o software cria um desenho em branco, vinculado ao banco de dados. Isto
pode ser confirmado através do botão , exibido na barra “Propriedade dos objetos”, quando
um desenho o vinculo é verdadeiro.

Abrindo um Desenho
Para abrir um desenho recém exportado da planilha é
preciso clicar no menu “Arquivo” e selecionar a primeira
opção dos “Arquivos mais recentes”. Outro
procedimento seria clicar em “Abrir” e buscar o arquivo
na pasta onde ele foi salvo (C:\Arquivos de
Programa\TopoEVN 6\Desenhos\exemploexportação).

Caso o nome do ultimo arquivo criado, ou editado não


apareça na lista de “Arquivos mais recentes”, o
TopoEVN disponibiliza ainda o comando ”Reabrir”, que
abre uma janela exibindo os 100 últimos trabalhos
modificados.
TopoEVN 6 83
Desenhando no módulo “CAD”

Por ser uma interface MDI (Interface


de Documento Múltiplo), o TopoEVN
CAD, ao criar ou abrir um arquivo,
minimiza as janelas organizando-as
horizontalmente. No entanto, o
usuário pode dispô-las de acordo
com a sua necessidade através das
opções disponibilizadas no menu
“Janela”. São elas:

 Cascata (figura mostrada ao


lado)
 Organizar Horizontal
 Organizar Vertical
 Minimizar Tudo

Ocultando Polilinhas oriundas da planilha


Ao abrir o desenho no módulo CAD, são exibidas todas as entidades criadas no módulo
planilha, caso a opção “Desenhar poligonais”, mostrada na página 75, tenha sido selecionada
ao exportar o desenho. Para ocultar estas poligonais, o usuário pode utilizar o “Gerenciador de
Camadas” ou a “Caixa de controle de camadas”, comentados na página 12.
Para utilizar a “Caixa de
Controle de Camadas” o
usuário deve clicar no botão
( ), e assim acessar a lista
de camadas existentes no
desenho. Em seguida o
usuário deve clicar no
símbolo para ocultar as
camadas desejadas. Ao
fazer isto o é substituído
pelo símbolo .
O processo de ocultamento das polilinhas, oriundas da planilha, pode ser feito também através
do “Gerenciador de Camadas”. Para acessá-lo, é preciso clicar no botão .
84 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Ao fazer isto, o software abre a janela “Camadas (Layers)” onde são exibidas todas as camadas
existentes no desenho e suas respectivas configurações. Nesta janela é possivel, além de
editar as propriedades das camadas existentes, criar novas camadas para uma melhor
organização das novas entidades que venham a ser criadas. Nesta janela ainda é possivel,
diferentemente da caixa de controle, alterar as propriedades de várias camadas de uma só vez.
Para isto, o usuário precisa clicar nas camadas desejadas (como as mostrado acima) com a
tecla CTRL pressionada e em seguida, ainda com a tecla pressionada, clicar em uma das pro-
priedades. Para ocultar duas ou mais camadas é preciso
selecionar as camadas, com a tecla CTRL pressionada,
e clicar no simbolo . Ao fazer isto, o software exibe
uma janela confirmando a alteração da propriedade.
Para voltar à janela “Camadas (Layers)”, é preciso
selecionar a opção “Não” e clicar em “OK”. Para ocultar
ou exibir todas as camadas de uma só vez, basta clicar
nos botões .
Além de exibir e ocultar entidades de uma determinada camada, o “Gerenciador de Camadas”
permite bloqueá-las para edição ( ) e também alterar suas pripriedades como por exemplo a
cor e as espessuras das linhas contidas em uma camada.

Unindo os pontos de um desenho existente


Depois de ocultar as entidades desnecessárias no momento, é possível dar continuidade ao
trabalho, agora criando as linhas que irão compor o desenho final, como: divisas, linhas
internas, etc. Para esta tarefa o TopoEVN CAD disponibiliza as seguintes metodologias:

Ligando ponto a ponto


A maneira mais simples de ligar os pontos do levantamento, é utilizar a ferramenta polilinha
( ) em conjunto com a precisão a pontos ( ). Para acionar o comando polilinha, o usuário
deve clicar no respectivo botão da barra de ferramentas “Desenhar”. Em seguida é preciso fixar
a precisão “Osnap” de forma que só os pontos sejam selecionados. Para isto é preciso clicar no
botão “Ajustes das precisões” ( ), localizada na barra de ferramentas “Precisões”.
TopoEVN 6 85
Desenhando no módulo “CAD”

Ao clicar neste botão, a janela Ajustes (Snap a objetos) é exibida. Nela o usuário deve marcar
as opções “Snap a objetos ativado (F3)”, para ativar a precisão como fixa, e a opção “Ponto
(Node)”, para especificar a precisão que deve ser aplicada às entidades “pontos”. Para
prosseguir, é necessário clicar em “Ok”.

Ao clicar em “OK” o software retorna à área gráfica, permitindo que o usuário faça a ligação
dos pontos. Ao passar o mouse próximo a um dos pontos, é possível notar que o mesmo fica
marcado pelo símbolo . Este símbolo mostra que o ponto foi encontrado e a polilinha será
ligada às coordenadas de origem do mesmo. Dessa maneira a polilinha passará com exatidão
sobre os pontos informados.

Ligando pelo nome dos pontos


Neste recurso, o usuário liga os pontos do levantamento apenas informando seus nomes. Para
isso, é necessário ativar o recurso “Snap pelo nome do ponto” acionando a tecla de função F11.
Ao fazer isto, a opção Nome ON da barra de informações, aparecerá em destaque, informando
que a função está ativa.

Em seguida, é necessário acionar a ferramenta polilinha, clicando no menu Desenhar ►


Polilinha, ou clicando na ferramenta polilinha ( ) da barra de ferramentas “Desenhar”. Em
seguida é preciso digitar um a um os nomes dos pontos que devem se unidos conforme modelo
mostrando na próxima página.

A polilinha é desenhada conforme forem confirmados os pontos digitados, ao teclar Enter.

Caso ocorra algum erro de digitação, o usuário pode desfazer o último segmento, sem perder a
seqüência da polilinha, ao digitar na “Linha de Comando” a letra “U” seguida de <Enter>.
Automaticamente, o último segmento será desfeito e o cursor retorna ao ponto imediatamente
anterior. É possível desfazer quantos pontos forem necessários.

Ligando ponto a ponto com o “Smart snap”


Semelhante ao OSnap, o “Smart Snap” permite que o usuário ligue pontos com precisão. A
principal diferença entre as duas ferramentas é que o “Smart Snap” não requer que o grip
reconheça o vértice ou ponto. Sendo assim, ao clicar próximo à entidade desejada, o software
reconhece automaticamente onde a polilinha deve ser ligada. Para ativar o recurso é preciso
86 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

clicar no botão “Snap Pto” presente na barra de status, escolher o tipo de precisão e escolher o
alcance da precisão. Ao fazer isto, a opção Snap Pto da barra de informações, aparecerá em
destaque, informando que a função está ativa.

Ligando pontos automaticamente


A ferramenta “Auto-linha” permite desenhar automaticamente uma polilinha, baseando-se em
uma seqüência de pontos com a mesma descrição. Neste caso, é fundamental que os pontos
do levantamento tenham uma seqüência lógica de numeração e descrição.
Ao clicar no menu Ferramentas ► Autolinha o software abre uma janela contendo duas opções
de autopreenchimento: Automático e Manual.

Na opção “Automático”, a ferramenta interpreta as possíveis seqüências de pontos com a


mesma descrição e sugere as polilinhas que podem ser criadas. Na primeira coluna, devem ser
marcadas quais seqüências sugeridas serão criadas. É possível também escolher em quais
camadas as polilinhas serão desenhadas e optar pelo fechamento ou não das polilinhas. Na
opção “Manual” , o software desenha polilinhas de acordo com a seqüência de pontos digitados
pelo usuário e por onde ela deve passar. Para interromper um segmento, basta pular uma linha.
TopoEVN 6 87
Desenhando no módulo “CAD”

No exemplo dado neste capítulo, a utilização desta ferramenta, a ligação de pontos do


levantamento será feita por etapas para que o usuário entenda melhor a sua utilização.
Antes de executar o comando “Autolinha”, é preciso criar novas camadas para as polilinhas,
que serão geradas pela ferramenta, e configurar suas preferências, seguindo os procedimentos
da página 83, para que o usuário consiga identificar as diferentes feições do levantamento.

Após a criação e configuração das propriedades das novas camadas, o usuário pode clicar no
ícone “Autolinha” ( ) da barra de ferramentas “Ferramentas”.

Ao fazer isto, a janela “Autolinha”, comentada na página anterior, é exibida. Nela o usuário
deverá fazer as seguintes configurações:
 Selecionar todas as
seqüências que possuam
as seguintes descrições:
o Cerca Arame
o Córrego
o Eixo Estrada
o Platô (A e B)
 Selecionar a opção
“Fechar”, nas seqüências
Cerca, Platô A e Platô B;
 Alterar o nome das
camadas, das seqüências,
para:
o PL_CERCA
o PL_ESTRADA_EIXO
o PL_CORREGO
o PL_PLATO
Feitas as configurações, o usuário deve clicar em “OK” para que as polilinhas sejam criadas nas
respectivas camadas. A ferramenta “Autolinha“ cria as polilinhas “básicas” do desenho, ficando
os detalhes e acabamentos gráficos por conta do usuário, conforme o desenho mostrado na
próxima página.
88 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Determinação do perímetro e das feições internas


do imóvel
Como pôde ser visto no item anterior, a ferramenta “Autolinha” desenha, automaticamente,
somente as seqüências lógicas encontradas pelo software. Muitas vezes, para determinar o
perímetro do imóvel, e suas feições internas, é preciso seguir uma série de procedimentos
envolvendo edição de polilinhas e utilização de algumas ferramentas do software. O primeiro
passo é identificar quais polilinhas irão compor o perímetro do imóvel e quais determinarão as
suas feições internas.

Determinando o Perímetro
No caso do exemplo mostrado, o perímetro do imóvel é composto pela junção das polilinhas de
cerca e de córrego. As polilinhas de Platô e Estrada determinam as feições internas do imóvel.

Para juntar as polilinhas de cerca e de córrego, é preciso que elas possuam as coordenadas de
seus extremos em comum. Por isso, antes de utilizar o comando “Juntar” é preciso ligar as duas
polilinhas. Para isto, o usuário deve quebrar a polilinha de cerca, utilizando o comando “Quebrar
(Break)”, e unir seus extremos à polilinha do córrego, conforme o procedimento que será
mostrado a seguir.

Para quebrar a polilinha, o usuário deve clicar no botão , clicar na polilinha de cerca, clicar
no primeiro ponto de quebra e em seguida clicar no segundo ponto de quebra. A seqüência de
passos pode ser acompanhada na linha de comando do módulo.
TopoEVN 6 89
Desenhando no módulo “CAD”

Feito isto, o usuário deve clicar novamente na polilinha de cerca, teclar F3 para acionar a
precisão a pontos (conforme explicado na página 84), clicar em um de seus extremos e movê-lo
em direção do extremo da polilinha de córrego. Como a ferramenta de precisão está ativa, ao
aproximar o cursor do extremo, será exibido o símbolo , informando que a coordenada do
ponto, por onde a polilinha de córrego passa, foi localizada. Para concluir a movimentação do
vértice, o usuário deve efetuar o clique. O mesmo procedimento deve ser utilizado para
movimentar o outro extremo da polilinha de cerca.

Feita a movimentação dos vértices da polilinha de cerca, é possível realizar a junção das duas
polilinhas, selecionando-as e, em seguida, clicando no menu Modificar ► Editar Polilinha ►
90 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Juntar Polilinhas. A junção pode ser feita também selecionando as duas polilinhas, clicando
com o botão direito do mouse e escolhendo a opção “Juntar Polilinhas” ( ).

Ao fazer isto, o software exibe uma mensagem informando quantos objetos foram unidos em
uma única polilinha.

Para melhor organizar o desenho, o usuário pode criar uma camada de nome
“PL_PERIMETRO”, conforme os procedimentos da página 83, e enviar a polilinha unificada
para esta camada. Para isto, o usuário deve selecionar a polilinha e, através da caixa de
gerenciamento de camadas, apontar para a nova camada.
TopoEVN 6 91
Desenhando no módulo “CAD”

Desenhando as feições internas

Depois de determinar o perímetro, o usuário pode trabalhar sobre as entidades que compõem
as feições internas do imóvel, como: delimitar estradas, delimitar diferentes tipos de culturas
agrícolas, projetar e locar obras e/ou projetos de adequação ambiental, etc. A seguir, serão
mostrados alguns procedimentos necessários para a criação destas feições.

Delimitando uma estrada utilizando os comando “Paralela” e “Estender”

Para delimitar estradas o usuário pode desenhar polilihas paralelas ao eixo (ou borda) da
mesma através da ferramenta “Paralela (Offset)”. Para executar este comando, é preciso clicar
em Modificar ► Paralela (Offset). O comando pode ser ativado, também, ao clicar no botão
“Paralela” da barra de ferramentas “Modificar” (página 13). Ao fazer isto, são exibidos na
linha de comando os passos necessários para a criação da linha paralela.

Ao clicar no botão , o software solicita que o usuário informe a distância entre as paralelas,
digitando o valor desejado ou informando através de 2 cliques de forma que o próprio software
determine esta distância. Em seguida, é preciso clicar na polilinha de estrada e, também com
um clique, informar em qual dos lados dela deve ser criada a polilinha.

Para prolongar as polilinhas, de forma que elas interceptem a polilinha de perímetro, o usuário
pode utilizar a ferramenta “Estender (Extend)”. Para executar este comando, é preciso clicar em
Modificar ► “Estender (Extend)” ou ativá-lo, clicando no botão da barra de ferramentas
“Modificar” (página 13). Assim como o comando “Paralela”, ao clicar no botão “Estender”, são
exibidos, na linha de comando, os passos a serem efetuados na criação da linha paralela.Pela
92 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

linha de comando, o software solicita que o usuário informe o destino da extensão, ou seja, até
onde as polilinhas devem ser prolongadas. Para aceitar a escolha é preciso teclar “ENTER” ou
clicar com o botão direito do mouse. Em seguida é preciso clicar nas polilinhas que serão
prolongadas. Para sair do comando basta teclar “ENTER” novamente.

Delimitando as áreas de preservação utilizando a ferramenta “Divisão de Áreas” e


os comandos “Autolinha”, “Região”, “Paralela” e “Estender”

Ao certificar e/ou registrar imóveis rurais, é importante que as Áreas de Reserva Legal sejam
averbadas de acordo com a legislação brasileira, referente à adequação ambiental de
propriedades rurais, já que elas são consideradas áreas não-tributáveis e, por isso, podem ser
excluídas da incidência do ITR, pago anualmente pelo proprietário do imóvel.

Uma forma de adequar ambientalmente uma propriedade rural seria elaborar um projeto de
adequação ambiental, desenhá-lo no módulo CAD do TopoEVN e locá-lo em campo.
Obviamente, o projeto de adequação ambiental, não consiste somente em delimitar algumas
regiões para implantação de áreas de preservação e locar os pontos criados. É preciso todo um
estudo da situação ambiental em que o imóvel se encontra, analisando fatores como: relevo,
hidrologia, presença de vegetação nativa, etc.

Baseado neste estudo, o usuário pode iniciar o projeto delimitando as APPs e Reservas Legais,
utilizando ferramentas do TopoEVN como a “Divisão de áreas” e os comandos “Paralela” e
“Estender”. Para criar as APPs referentes a beiras de rio, o usuário pode utilizar as ferramentas
“Autolinha”, “Paralela” e “Estender” novamente, aplicando os procedimentos mencionados nas
páginas 90 e 91. Primeiramente, é preciso conectar os pontos de córrego novamente, para isto
o usuário deve clicar no ícone “Auto-linha” ( ) da barra de ferramentas “Ferramentas”,
selecionar a seqüência de pontos com descrição ”Córrego”, mudar o nome da camada para
“PL_CORREGO” e clicar em OK. Após a conexão dos pontos é preciso criar uma polilinha
paralela, que servirá para delimitar a APP. Para isso, o usuário deve clicar no ícone “Paralela”
( ), especificar a distância entre as polilinhas e especificar o lado em que a paralela será
criada. Com o comando “Estender ” o usuário deve prolongar a paralela de forma que ela
intercepte a polilinha do perímetro, utilizando o procedimento da página 91.
TopoEVN 6 93
Desenhando no módulo “CAD”

Para determinar as APPs, é preciso utilizar a ferramenta “Região (Boundary)” que permite criar
uma polilinha ou uma região sobre as entidades existentes, formando um limite fechado (ilhas).
Ao clicar em Modificar ► “Região (Boundary)”, o software abre uma janela onde o usuário deve
informar a camada da polilinha que será criada, a sua cor e o fator de tolerância da ferramenta.
Este fator influencia no número de subdivisões da área selecionada. Quanto maior o número de
subdivisões, melhor a definição da região, porém maior o tempo de cálculo.

Para criar as regiões, o usuário deve clicar no botão e seguir as solicitações da


linha de comando do software.
94 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Primeiramente o usuário deve clicar em


um canto da área de trabalho. Em
seguida, é preciso mover o mouse,
fazendo com que o cursor adquira o
formato de um retângulo, envolvendo o
desenho, e clicar no outro canto da área
de trabalho.

Para prosseguir o usuário deve clicar


dentro das áreas desejadas e teclar
“ENTER” para finalizar o processo de
criação de regiões.

Após a criação das APPs, o usuário pode


alterar a posição de exibição delas,
fazendo com que sejam enviadas para
trás do desenho, permitindo assim uma
melhor visualização do mesmo.

Para isto basta clicar no menu


Ferramentas ► Ordem de Posição e
selecionar a opção Para Trás.

O próximo passo do projeto de


adequação ambiental é delimitar as áreas
de Reserva Legal, através da ferramenta
“Divisão de Áreas”.

Para acionar a ferramenta, o usuário deve clicar no menu Ferramentas ► Divisão de Áreas ou
no botão localizado na barra de ferramentas “Ferramentas”.

Ao acionar esta ferramenta, o software abre a janela “Divisão de Áreas”, onde são necessárias
algumas configurações antes de efetuar a divisão.

Na guia “Dados”, devem ser feitas configurações


inerentes às características da linha divisória que
será utilizada na ferramenta.

No item “Objeto”, o usuário deve escolher que tipo


de entidade será utilizada na divisão de áreas. Ao
selecionar a opção “Pollilinha”, o software utilizará
polilinhas fechadas na divisão. A opção “Região”
permite que o usuário selecione uma área
delimitada por polilinhas, utilizando o mesmo
princípio da ferramenta “Região”. Para apontar as
entidades no desenho, é preciso clicar no botão
. No modelo exemplificado, serão
utilizadas as opções mostradas na figura ao lado.
No item “Tipo”, é preciso escolher se a linha de
divisão deve ser paralela ao ângulo informado no
item “Azimute” ou se ela deve partir de um ponto
contido no desenho. No item “Partida”, o usuá-
TopoEVN 6 95
Desenhando no módulo “CAD”

rio deve informar manualmente, ou através de clique no desenho, a coordenada de partida da


linha divisória. A caixa de checagem “Só Vértices” permite que a divisão parta de um dos
vértices da polilinha ou de quaisquer pontos pertencentes a ela.
Na guia “Avançado” devem ser
feitas configurações inerentes
às características das polilinhas
criadas durante a divisão de
áreas.
No item “Região”, o usuário
pode configurar o fator de
tolerância da opção
disponibilizada no item “Objeto”.
A caixa de checagem “Manter
Região” permite que o usuário
escolha manter, ou não, no
desenho, a polilinha utilizada na
divisão de áreas, através da
opção “Região” do item “Objeto”.
Nos itens “Criar linha de divisão”
e “Criar polígonos” o usuário
deve optar por criar uma
polilinha mostrando onde foi
feita a divisão, ou gerar os
polígonos oriundos desta
divisão.

Para efetuar a divisão, o usuário deve acompanhar o valor das áreas no item “Áreas” e clicar na
tela de visualização quando for atingido o valor desejado. É possível também fazer a divisão
informando os valores das áreas desejadas. Para isto é preciso clicar no botão .

Ao fazer isto, o software abre a janela “Divisão


por Área”. Nesta janela o usuário deve informar
o método de divisão da área e, quando
necessário, o valor correspondente a cada uma
das subdivisões.

Ao selecionar a opção “Valores”, do item


“Áreas”, o software habilita o item “Unidades”
onde o usuário deve escolher a unidade de
medida que será utilizada na divisão.
Selecionada a unidade, é necessário inserir os
valores das áreas desejadas nos respectivos
campos. Na figura ao lado, foi informado o valor
referente a 20% da área total do modelo
exemplificado, seguindo a exigência do Código
Florestal para o Estado de São Paulo. Nesta
janela é possível também informar o valor
percentual das áreas ao selecionar a opção
“Percentual”. O usuário pode, ainda, dividir a
região em “n” partes iguais ao selecionar a op-
ção “Partes iguais” e informar o número de divisões desejadas. Esta opção é de grande
utilidade para profissionais que trabalham com loteamentos ou planejamento agrícola.
96 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Ao clicar em OK, o software retorna


à janela anterior e inicia a divisão
conforme as configurações estabe-
lecidas e mostradas anteriormente.

Assim que o cálculo é finalizado, é


exibida uma janela de confirmação
da divisão, mostrando os valores
obtidos nela.

Para aceitar os valores obtidos é


preciso clicar em “Sim”. Caso os
valores não sejam satisfatórios, o
usuário pode clicar em “Não” e
repetir o processo de divisão
utilizando outras configurações.

Ao clicar em “Sim”, o software


retorna para a área gráfica já com as
polilinhas construídas de acordo com
as configurações. Para organizar o
desenho, o usuário pode criar as
camadas RESERVA_ LEGAL e
configurar as propriedades da
mesma, de forma que seja possível
identificar a nova feição. É possível,
também, organizar as polilnhas com
a ferramenta “Ordem de Posição”,
comentada na página 93,
proporcionando uma melhor
visualização do desenho, conforme o
modelo mostrado ao lado.

Delimitando as culturas agrícolas utilizando o comando “Região”

Para delimitar as culturas agrícolas, pode-se utilizar, novamente, a ferramenta “Região”,


seguindo o procedimento mencionado na página 92. É importante ressaltar que, na janela
exibida, ao acionar a ferramenta “Região”, devem ser informados o nome e a cor da camada
onde serão criadas as novas entidades.
TopoEVN 6 97
Desenhando no módulo “CAD”

Aplicando hachuras nas entidades desenhadas utilizando diferentes estilos


Após a criação das feições internas do imóvel, é comum que o usuário deseje aplicar hachuras
às entidades desenhadas. Para isto o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Hachuras”, que
oferece mais de 60 tipos de hachura, e ainda permite que o usuário crie suas próprias
hachuras. Para acionar esta ferramenta, é preciso selecionar as entidades desejadas e clicar
em Desenhar ► Hachuras, ou clicar no botão da barra de ferramentas “Desenhar”.
Ao fazer isto, o software abre a janela “Hachuras”. Nela o
usuário pode filtrar as entidades que serão hachureadas e
configurar as propriedades das hachuras que serão
criadas.
No item “Estilo”, o usuário deve selecionar o tipo hachura
que será inserida no desenho. O TopoEVN apresenta 3
tipos de hachura: as hachuras padrão do software,
hachuras baseadas em blocos e hachuras semelhantes às
da plataforma CAD da Autodesk. A seguir serão mostradas
as hachuras padrão do software:

Além das hachuras padrão, é possível selecionar a opção “Bloco”, na qual são utilizados blocos
externos, ou do próprio desenho, para aplicar hachuras a entidades. Para utilizar esta opção é
preciso primeiramente criar um bloco no desenho, seguindo os procedimentos mostrados na
próxima página.
Para trabalhar com hachuras baseadas em blocos, é preciso primeiramente utilizar a ferramenta
“Criar Bloco” ( ). Esta ferramenta agrupa entidades que se repetem várias vezes, visando a
otimização do desenho. Esses blocos ficam na memória do mesmo e podem ser utilizados
conforme a necessidade do usuário.
Para criar um bloco no desenho, o usuário precisa, primeiramente, desenhar
as entidades que irão compor o bloco. Em seguida, é necessário clicar no
menu Desenhar ► Criar Bloco, ou clicar no botão da barra de
ferramentas “Desenhar” e fazer os procedimentos solicitados na linha de
comando.
98 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Logo depois de clicar no comando “Criar Bloco”, é necessário selecionar os objetos que serão
adicionados ao bloco, teclar “Enter” para que a seleção seja aceita e informar o ponto de
inserção do bloco através de um clique.
Ao fazer isto será aberta a janela
“Definição de Bloco”, onde devem ser
feitas algumas configurações antes de
definitivamente criar o bloco.

No campo “Nome”, deve ser digitado


o nome do bloco a ser criado. Na
barra de rolagem aparecem os blocos
existentes no desenho.

No item “Objetos”, o usuário deve


escolher entre as opções “Manter no
desenho” ou “Converter para bloco”.
Se a opção “Manter no desenho” estiver checada, as entidades selecionadas para fazer parte
do bloco continuarão no desenho, mantendo suas características, após a criação do bloco.
Caso a opção checada for “Converter para bloco” , as entidades selecionadas serão
transformadas em um bloco e apagadas após a criação. Através do botão “Selecionar” o
software sai temporariamente da “Caixa de Diálogo” para uma eventual modificação na seleção
dos objetos que irão compor o bloco.
No item “Ponto de inserção”, devem ser informadas as
coordenadas do ponto base do bloco, que ainda podem ser
inseridas através do botão “Apontar”. Ao clicar em “OK”, o
software grava, na memória do desenho, as entidades
selecionadas permitindo que o usuário as insira como hachuras.
Para isto, o usuário deve selecionar as entidades desejadas e
acionar a ferramenta “Hachuras”. Ao acessar a janela
“Hachuras” e selecionar o estilo “Bloco”, o software habilita o
item “Bloco”, onde o usuário precisará apontar para o bloco
criado. Em seguida, é necessário informar o fator de escala de
inserção e a cor das entidades. É importante ressaltar que,
quanto menor o fator de escala, maior será a necessidade de
processamento do computador. Para aplicar a hachura o
usuário deve clicar em OK.

Como mencionado anteriormente, o TopoEVN disponibiliza


também hachuras semelhantes às utilizadas pela plataforma
CAD da AutoDesk, já que este software é bastante difundido
entre os profissionais da área. Isto permite que os softwares
mantenham uma boa compatibilidade na transferência de
arquivos, seja do TopoEVN para o software da Autodesk ou
vice-versa.
Para aplicar este tipo de
hachura, o usuário deve
escolher, no item “Estilo”, a
opção “ACAD Hatch”. Ao fazer
isto, o item “ACAD Hatch” é
habilitado. Nele o usuário deve
apontar para a hachura
desejada. São listadas todas
as hachuras encontradas no
TopoEVN 6 99
Desenhando no módulo “CAD”

software da Autodesk. Em seguida, assim como nos outros tipos de hachura é necessário
informar o fator de escala de inserção e a cor da hachura. Para aplicá-la nas entidades
selecionadas, o usuário deve clicar em OK.

Calculando e cotando áreas através do comando “Calcular áreas”


Outra ferramenta importante do TopoEVN, que facilita o desenho das feições internas, é o
comando “Calcular áreas”. Como pode ser visto na próxima página, esta ferramenta permite
que o usuário capture as áreas das regiões criadas, permitindo cotá-las, gerar tabelas no
desenho contendo o valor das áreas e a soma das mesmas e emitir relatórios sobre estes
valores. Para acionar o comando, o usuário deve clicar no botão da barra de ferramentas
“Ferramentas”. Ao fazer isto, o software abre a janela “Calcular áreas”. Esta janela é dividida em
duas guias: uma referente aos valores capturados e outra referente às configurações do texto
que podem ser inseridos.
100 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Antes de capturar as áreas, o usuário


deve escolher em quais unidades o valor
da área deve ser capturado. Para isto, ele
deve checar as caixas de seleção
referentes às unidades desejadas e em
seguida clicar no botão “Selecionar”. Ao
fazer isto, o software retorna para a área
gráfica e solicita que o usuário clique nas
áreas desejadas. As áreas clicadas são
identificadas por hachuras, tempo-
rariamente, para que o usuário perceba
qual área está sendo considerada. Para
voltar à janela “Cálculo de áreas” é
preciso teclar “Enter”.

Ao fazer isto, o software preenche a tabela com os valores das áreas selecio-nadas e o
resultado da soma, ou sub-tração das mesmas, de-pendendo da opção sele-cionada no item
“Operação”. Na guia “Áreas”, o usuário pode ainda alterar as descrições, visando inseri-las no
desenho através do botão . Este botão permite inserir textos referentes aos valo-
res e às descrições, automaticamente em cada uma das áreas. Mas antes de clicar neste
botão, o usuário deve configurar as propriedades dos textos na guia “Textos”.
TopoEVN 6 101
Desenhando no módulo “CAD”

Feitas as configurações, o usuário pode


voltar para a guia “Áreas” e clicar no botão
“Cotar Centro”. Após a inserção dos textos,
o software retorna para a janela “Cálculo
de Áreas” onde o usuário deve clicar em
“OK” para prosseguir com a inserção da
tabela. Ao fazer isto, é exibida uma mensa-
gem perguntando se é desejado criar uma tabela no desenho para os valores capturados. Se
for selecionada a opção “Sim”, será necessário, em seguida, informar o ponto de inserção da
mesma.

Delimitando as glebas do imóvel através do comando “Região”

Finalizados os detalhes internos do imóvel, é possível prosseguir com a determinação das


entidades que serão úteis na elaboração dos documentos exigidos pelos órgãos registradores e
certificadores.

Para delimitar as glebas do imóvel o usuário pode utilizar novamente a ferramenta “Região”.
Primeiramente, é necessário deixar visíveis somente as camadas necessárias para prosseguir
com o desenho das glebas. Para isso o usuário deve acessar o “Gerenciador de Camadas”,
clicando no botão , selecionar (com a tecla CTRL pressionada) as camadas que devem ser
ocultas e (ainda com a tecla CTRL pressionada) clicar no símbolo .

Depois de selecionar as camadas a


serem visualizadas, o usuário deve
clicar no comando “Região” e seguir os
procedimentos da página 93 de forma
que sejam criadas duas regiões
distintas. É importante lembrar que, na
janela exibida ao acionar o comando
“Região”, devem ser informados o nome
e a cor da camada onde serão enviadas
as polilinhas, após a determinação das
regiões.
102 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Inserindo Tabelas de Roteiro Perimétrico e Renomeando os vértices


Após a delimitação das glebas, é possível gerar tabelas contendo informações que descrevam
o caminhamento do perímetro das glebas, e inseri-las no desenho. Para isto, o usuário deve
clicar no menu Ferramentas ► Tabela de Roteiro Perimétrico, ou clicar no botão da barra de
ferramentas “Ferramentas”. Ao fazer isto, o software abre a janela “Georreferenciado?” onde
deve ser informado em qual sistema de coordenadas o desenho importado da planilha se
encontra.
Ao escolher a opção
“Georreferenciado em UTM”, o
software considerará que o
desenho encontra-se projetado no
plano UTM. Sendo assim, é
preciso informar os parâmetros
necessários para georreferenciar
o desenho como, Datum de
referência e fuso UTM em que o
imóvel está localizado.

Estas informações são de grande


importância, uma vez que o fator
de redução de escala e as coordenadas geodésicas de todos os pontos do levantamento são
calculados em função delas. Nesta janela é preciso também configurar o numero de casas
decimais utilizadas no cálculo dos azimutes e distâncias. Esta opção vem da necessidade de
conseguir chegar aos valores originais das coordenadas durante o processo de conferencia
dos trabalhos através da análise dos azimutes e distâncias. Desta forma, o software permite
fazer uma escolha entre 3 opções. Na primeira o software atende a Norma Técnica de
Georreferenciamento de Imóveis Rurais, a qual estabelece que as distâncias e coordenadas,
na planta do imóvel e nos relatórios, devem ser emitidos com 2 casas decimais. Para evitar
problemas com a questão de algarismos significativos, ao selecionar esta opção, todos os
cálculos são efetuados com 2 casas decimais. As outras duas opções permitem que o usuário
defina o numero de casas decimais a serem utilizadas nos cálculos. Caso o usuário não deseje
fazer os cálculos geodésicos citados, deverá clicar em “Sem georeferenciamento”. Desta
forma, o software não exibirá o fator K, nem as coordenadas geodésicas dos pontos do
desenho.
Ao clicar em OK, o software retorna à área gráfica para
que o usuário aponte para a polilinha que será utilizada na
geração da Tabela de roteiro perimétrico. Ao clicar na
polilinha, é aberta a janela “Iniciar a descrição”, onde é
preciso informar qual ponto será tomado como partida do
caminhamento. O software disponibiliza 3 opções, e exibe
a opção selecionada pela área gráfica:
• Mais ao Norte: o software determina qual é o ponto
com coordenada N(Y) mais alta e toma-o como
partida.
• Mais ao Norte e Mais ao Oeste: o software
determina qual é o ponto com coordenadas E(X) e
N(Y) mais altas e toma-os como partida.
• Informado no clique: o software adota como
partida o vértice mais próximo ao local do clique.

Após selecionar o vértice de partida do caminhamento, o


usuário deve clicar em “OK” para prosseguir.
TopoEVN 6 103
Desenhando no módulo “CAD”

Ao fazer isto, o software retorna à área gráfica para que


seja informado o sentido do caminhamento da poligonal.
Para isto, o usuário deve apontar com o cursor qual
sentido deve ser adotado pelo software através de um
clique.

É importante ressaltar que as ferramentas de precisão


(comentadas na página 14) devem estar,
preferencialmente, “inativas”.

Ao clicar na área gráfica e apontar o sentido do


caminhamento, o software exibe uma tela de confirmação
onde o usuário deve informar a qual coluna da tabela as
coordenadas exibidas corresponderão.

Caso o usuário clique na opção “Sim”, as coordenadas


corresponderão ao vértice descrito na coluna “PARA”. Caso
contrário, elas corresponderão à coluna “DE”. Em seguida
é exibida outra janela de confirmação, na qual o usuário
deve confirmar o sentido obtido, ou seja, o sentido que o
software considerará ao elaborar a tabela. Assim como na
janela “Iniciar a descrição”, a escolha do usuário é exibida
na área gráfica.

Se o usuário
escolher “Sim”, o
software prosse-
gue para a tela
mostrada ao lado.
Caso contrário, o
processo de gera-
ção da tabela é
cancelado. Nesta
janela podem ser
feitas as configu-
rações gerais da
tabela e ainda
gerar relatórios
dos valores calcu-
lados antes de in-
serir a tabela no desenho, como pode ser visto na figura acima, a janela “Tabela de roteiro
perimétrico” subdividida em guias, ou abas. Na primeira aba são mostrados os dados da tabela
que será inserida. O usuário pode escolher quais informações serão inseridas ao visualizar a
caixa de checagem, exibida logo abaixo do nome da coluna.
104 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

As colunas podem, também, ser movimentadas, permitindo a


visualização delas, acordo com a necessidade do usuário

Nesta janela é possível também renomear os vértices da tabela utilizando a opção “Renomear”,
localizar o nome de pontos já existentes através da opção “Localizar” e criar símbolos,
personalizados ou padrão ABNT, nos vértices da polilinha.

Na guia “Aparência”, o usuário deve preencher os campos referentes ao Cabeçalho e ao


Rodapé da tabela. Caso alguma das opções não deva ser exibida na tabela, a respectiva caixa
de checagem deve ser deselecionada.

No item “Texto”, o usuário deve realizar as configurações inerentes aos textos contidos na
tabela. Nele devem ser especificados o tipo de fonte (Estilo e Cor) a ser utilizada, e altura do
texto. A altura do texto é baseada no tamanho do texto durante a plotagem (Plot.) e na escala
pretendida do desenho. No item “Altura/Cor”, devem ser configurados os dados inerentes à
própria tabela. Na opção “Alt.” deve ser informada a altura da tabela. Se as informações,
contidas na aba “Tabela”, não couberem numa tabela com a altura informada, o software divide-
as automaticamente em “n” partes iguais.

Se o usuário desejar alterar as casas decimais dos dados contidos na aba “Tabela”, ele deverá
alterar o valor contido nas caixas de seleção e capturar novamente a polilinha, através do botão
“Polilinha/Tabela” localizada na aba “Tabela”. É importante que este processo seja feito antes
de renomear ou localizar o nome de pontos já existentes, pois ao capturar a polilinha
novamente as informações preenchidas serão perdidas. Ao checar a opção “Enviar para
tabela”, o software, antes de inseri-la no desenho, envia os dados para a ferramenta “Tabela”,
onde o usuário pode efetuar algumas edições adicionais, como alterar o nome das colunas,
inserir linhas e colunas.

Na guia Geo-referências, é possível alterar as configurações feitas na primeira janela exibida,


após acionar o comando Tabela de Roteiro Perimétrico. Na guia “Relatórios”, o usuário pode
emitir relatórios dos dados obtidos na aba “Tabela”, ativando o Editor de Relatórios, explicado
na página 55. Nesta guia, o usuário deve preencher os sub-itens Cliente e Empresa
manualmente, ou utilizando o banco de cadastro de imóveis explicado na página 80 e 81.
TopoEVN 6 105
Desenhando no módulo “CAD”

Renomeando Pontos

Para renomear os vértices da polilinha, o usuário deve clicar no botão “Renomear” da guia
“Tabela”. Ao fazer isto, o software abre a janela “Renomear Vértices”, onde o usuário pode
optar pelo método de renomeação a ser utilizado. Visando manter compatibilidade retroativa
com a versão 5.4, o TopoEVN disponibiliza 2 metodologias (separadas em guias): Renomear
6.x e Renomear 5.4.
A guia “Renomear 6.x” apresenta um sofisticado método de renomeação, que possibilita
automatizar praticamente 90% deste procedimento. A grande vantagem desta ferramenta, em
relação à da 5.4, está em poder visualizar quais pontos estão sendo renomeados. Desta forma,
o usuário consegue identificar onde existem mudanças de tipo de vértice e fazer as alterações,
quando necessário. Antes de iniciar o preenchimento da tabela de renomeação, é preciso fazer
algumas configurações referentes ao código que será inserido nos vértices.
No item Código, o usuário deve informar o código de credenciamento do
profissional responsável pelo trabalho. A inserção do código pode ser feita
manualmente ou acessando o banco de dados interno do software que contém o
nome dos profissionais credenciados em todo o Brasil. Para isto, é preciso clicar no botão .
Ao fazer isto, o software abre a janela “Profissionais Credenciados no INCRA” (conforme figura
mostrada na próxima página), onde o usuário pode navegar pela lista em busca do código de
credenciamento do profissional ou localizá-lo, através de uma pesquisa no banco de dados do
software, ao clicar no botão “Pesquisar“.

Após a localização do profissional desejado, basta clicar em “OK” para que o seu código seja
informado no respectivo campo.
Nos itens “Ação” e “Zeros”, o usuário deve informar se a seqüência de
códigos será incrementada ou decrementada, e quantos dígitos a
numeração do código deve possuir. Para escolher tipo de separador
e a posição do mesmo nos códigos inseridos, o usuário deve configurar as opções
existentes no item “Separador”. Primeiramente, deve ser escolhido o tipo de
separador. Para isto, o usuário deve clicar na seta ( ) e selecionar uma das opções
dadas pelo software. Entre os caracteres separadores pode ser escolhido o hífen ( - ),
o “underline” ( _ ), ou nenhum separador. Em seguida é necessário informar a posição do
caractere selecionado. A seguir serão exemplificadas as possibilidades dadas pelo software:
106 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Após a finalização das configurações, o usuário pode iniciar o preenchimento da tabela de


renomeação. Basta informar o número inicial da seqüência e o tipo de vértice e pressionar a
tecla “↓” para preencher automaticamente os próximos campos. Conforme são feitas as
alterações o usuário pode acompanhar no visualizador, o vértice que está sendo alterado.

Caso seja preciso interromper a seqüência e alterar o código do credenciado, ou o tipo de


ponto, basta posicionar na linha onde será feita a mudança, e digitar um novo código e uma
nova numeração.

Na guia “Renomear 5.4” é utilizada a mesma


metodologia disponibilizada na versão 5.4 do
TopoEVN. Nela o usuário deve informar o código da
coordenada inicial e clicar em “OK“. Na opção
“Seleção” o usuário deve informar a quais linhas da
tabela serão aplicadas as renomeações. Caso o
usuário selecione a opção “Toda a tabela”, o processo
será aplicado a todas as linhas da tabela. Na opção
“A partir do cursor” o software renomeia somente as
linhas localizadas após o cursor. “Somente a seleção”
renomeia somente as linhas selecionadas pelo
usuário. Para o modelo exemplificado, será utilizada a
metodologia “Renomear 6.x” considerando como “marcos” os primeiros 31 vértices e como
“ponto” os próximos 51 vértices.
TopoEVN 6 107
Desenhando no módulo “CAD”

Após o correto preenchimento da tabela de renomação, é preciso clicar em “OK” para que os
novos nomes sejam enviados para a tabela de dados.

Criando pontos nos vértices

Depois de renomear os vértices, é comum querer inserir símbolos com os novos nomes no
desenho. Para isto, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Criar pontos”, que insere símbolos
108 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

nos vértices da polilinha, adotando um padrão de símbolo para cada tipo de vértice (M, P ou V).
Para acionar este comando, o usuário deve clicar no botão .
Ao fazer isto, o software
abre a janela “Pontuar
polilinha”, conforme tabela.

Nesta janela é possível


configurar e inserir as
novas entidades no
desenho. O usuário pode
escolher entre inserir no
desenho símbolos ou
pontos. Símbolos são
blocos (agrupamentos de
entidades) personalizáveis,
que indicam a existência de
um ponto no local. Ao
selecionar a opção “Sím-
bolo” o software habilita as
opções “INCRA” e “Con-
vencional”. Ao selecionar a
opção INCRA, o software
permite atribuir um símbolo
(bloco) para cada tipo de
vértice.

Ao clicar no botão “Modelos” dos itens “Marco”, “Virtual” e “Ponto”, habilitados ao selecionar a
opção INCRA, o software abre a janela “Posição dos atributos”. Nela o usuário deve escolher os
símbolos mais adequados para o seu trabalho.

Caso nenhum dos modelos atenda às necessidades do usuário, ele pode criar novos símbolos,
em outra instância do software, e abri-la através do menu Símbolos ► Abrir. Para prosseguir
com a inserção de símbolos, o usuário deve clicar em “OK”.
TopoEVN 6 109
Desenhando no módulo “CAD”

Ao fazer isto o software


retorna para a janela
“Pontuar polilinha conforme
tabela” para que as últimas
configurações sejam feitas.

No item Altura/Rotação, o
usuário deve especificar o
tamanho do texto,
baseando as informações
no tamanho do texto na
plotagem e na escala
pretendida, e o azimute de
rotação do mesmo.

No item “Atributos”, o
usuário deve escolher
quais atributos devem ser
exibidos nos pontos.

As configurações, feitas
nesta janela são aplicadas
diretamente nos modelos
abertos, de forma que o
usuário consegue visualizar previamente o que será inserido. Além de exibir o código dos
vértices, é possível configurar o software para que este texto seja posicionado automaticamente
no desenho, de forma que a sobreposição com a linha de perímetro ou com outros textos seja
evitada. Para isto, é preciso habilitar a opção “Auto-posicionar”.

Autoposicionamento desativado Autoposicionamento ativado

Se o usuário decidir optar pelo modo “Convencional”, o software permitirá inserir apenas um
tipo de símbolo, mantendo as configurações comentadas acima.

A opção “Pontos” do item “Incluir”, ao


invés de blocos, insere pontos nos
vértices da poligonal. As configurações
são semelhantes às dos símbolos, no
entanto, ao invés de escolher um
modelo de símbolo, o usuário deve
escolher um dos estilos de pontos
disponibilizados pelo software. É
importante ressaltar que os estilos são
aplicados a todos os pontos do desenho,
sendo assim, não é possível adotar
diferentes tipos de estilo em um mesmo
desenho.
110 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

No modelo exemplificado, será utilizada a opção “Símbolos” seguindo os procedimentos da


página anterior. Após finalizar as configurações necessárias, é preciso clicar em “OK” para que
as entidades sejam criadas no desenho.

Caso o autoposicionamento não resolva completamente a questão da sobreposição, o usuário


pode mover o texto do símbolo criado pelo software, sem precisar explodí-lo. Para isto, é
preciso pressionar a tecla Ctrl, clicar com o botão esquerdo do mouse no texto e move-lo para a
posição desejada. Ao fazer isto, o software cria automaticamente uma linha de chamada
apontando para o símbolo a que o texto pertence. Para mover o texto sem a linha de chamada
basta fazer o mesmo procedimento mas com as Teclas Crtl + Alt pressionadas.
TopoEVN 6 111
Desenhando no módulo “CAD”

Após a inserção das entidades no desenho, o software retorna para a janela “Tabela de Roteiro
Perimétrico” onde o usuário deve clicar em “OK” para inserir a tabela no desenho. Após a
inserção da tabela no desenho, o usuário pode repetir o procedimento, citado anteriormente,
para criar a tabela de roteiro perimétrico e os pontos da segunda gleba, prestando atenção para
não repetir os nomes dos símbolos da primeira gleba.

As tabelas são inseridas no ponto de partida do caminhamento e, por isso, precisam ser
movidas, para não sobreporem o perímetro e as feições internas do desenho. Para isto o
usuário pode utilizar a ferramenta “Mover”, clicando no menu Modificar ► Mover ou no botão
. . Ao fazer isto, o software solicitará os procedimentos necessários para movimentar um
desenho. Primeiramente é necessário selecionar o objeto a movimentar, em seguida é preciso
informar o ponto base do objeto e, por último. o ponto de destino. Estes passo podem ser
acompanhados no linha de comandos do modulo CAD.

Ao repetir a operação para a segunda tabela, o usuário perceberá que ela é muito alta para
alocá-la nos espaços restantes da folha. Para solucionar este impasse, o usuário deve dele-
tar a folha existente, limpar a memória através do comando
“Purge” e inserir outra, numa escala maior, ou especificar uma
altura que permita encaixá-la em algum dos espaços
restantes.
Para isto, o usuário deve dar um duplo clique na tabela que
deve ser modificada, clicar na aba “Aparência” e clicar no
botão . Ao fazer isto o software retorna à área gráfica para
que o usuário , através de dois cliques, informe o tamanho
ideal da tabela.

Ao fazer isto, como já mencionado na página 104, a tabela se auto-dividirá, de forma que a
altura limite da tabela seja respeitada.

Inserindo uma malha de coordenadas no desenho utilizando as ferramentas


“Malha de coordenadas” e “Retângulo”

Após a inserção das tabelas, é comum que o usuário deseje inserir uma malha de coordenadas
no desenho para referenciar graficamente as coordenadas do levantamento. Para isto, o
usuário deve delimitar a área onde a malha deve ser inserida, através do comando “Retângulo”,
e acionar o comando “Malha de coordenadas”. Para criar a área delimitadora da malha, o
usuário precisa criar um retângulo através do comando “Retângulo”, acionado pelo botão .
Ao clicar neste botão, o software solicita que o usuário escolha o método de construção do
retângulo, disponibilizando as seguintes opções:
112 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Para o modelo exemplificado, será utilizado o método por “2 pontos”. Para isto, após a escolha
do método de construção, o usuário deve clicar nos cantos opostos da folha, conforme
mostrado na figura a seguir.

Após a criação do retângulo delimitador da área é preciso clicar no menu Ferramentas ► Malha
de coordenadas, ou no botão localizado na barra de ferramentas “Ferramentas”. Ao fazer
isto, o software solicita a seleção de uma polilinha limite. O usuário deve clicar no retângulo
criado.

Ao clicar na polilinha limite (retângulo criado anteriormente) o software abre a janela “Malha de
coordenadas”, onde devem ser feitas algumas configurações antes de inserir a malha no
desenho. Primeiramente, o usuário deve escolher que tipo de malha deve ser inserida e qual é
o espaçamento entre as linhas divisórias da malha. O TopoEVN disponibiliza as seguintes
opções:
TopoEVN 6 113
Desenhando no módulo “CAD”

Contínua Cruzeta Linha na Borda

As opções de porcentagem no item “Tipo” referem-se ao tamanho das cruzetas e das linhas nas
bordas da malha. No item “Espaçamento”, o usuário deve especificar o valor em porcentagem
do espaçamento entre as linhas divisórias, ou o valor absoluto do mesmo. No modelo
exemplificado será utilizada a malha de linha continua com um espaçamento de 10% do valor
da escala pretendida. Desta forma, as quadriculas formadas terão, na plotagem, 10 cm de lado,
se a escala escolhida for mantida.
No item “Partida” o usuário pode informar quais devem ser as
coordenadas das linhas de origem. Através desta opção, o
usuário pode mover a malha de forma que as quadriculas sejam
representadas visivelmente no desenho.

E(X) = 379600.0000 E(X) = 379650.0000


N(Y) = 7415700.0000 N(Y) = 7415750.0000
O item “Ilha” permite criar regiões na malha, visando evitar que as
linhas divisórias sobreponham as feições do desenho. O usuário
pode selecionar, no desenho, as polilinhas que não devem ser
sobrepostas através do botão “Selecionar”. O botão “Criar” é
utilizado para criar as polilinhas que não devem ser sobrepostas.
O fator de tolerância de afastamento tem a função de estipular
quão afastadas, das polilinhas, estarão as linhas divisórias. Nos
itens “Camada” e “Cor” o usuário deve informar o nome e
a cor da camada criada para a inserção da malha. No
modelo exemplificado será utilizado o botão “Selecionar”
para informar as ilhas que devem ser criadas e as
configurações adotadas podem ser as mostradas na
figura acima. Caso a malha ou as informações contidas
nela, sobreponham as ilhas selecionadas, é possível
fazer alterações na mesma no visualizador. Para isso, é
preciso que o usuário clique na área gráfica do
visualizador e faça as edições normalmente, como se
estivesse sendo utilizada a área gráfica do modulo CAD.

É possível também realizar a edição da malha utilizando as ferramentas “Mover” ( ) e


“Apagar” ( ).
114 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Após a edição da malha, o usuário deve clicar em OK para que ela seja inserida no desenho.

Inserindo uma nova orientação no desenho utilizando as ferramentas “Obter


coordenadas” e “Inserir Geo-referências”

Embora a folha do desenho já possua uma orientação, muitos profissionais preferem inserir
orientações onde constem os valores de convergência meridiana, declinação magnética e
variação anual do centro da folha. Por este motivo, o TopoEVN permite que sejam inseridas
outras orientações além da proveniente da planilha. Para inserir as georreferências do centro da
folha, o usuário precisa primeiramente traçar uma linha diagonal que divida a malha de
coordenadas ao meio, tomando como base as coordenadas dos vértices opostos do retângulo
construído na página 113.
TopoEVN 6 115
Desenhando no módulo “CAD”

Em seguida, o usuário deve capturar a coordenada do ponto médio da diagonal através da


ferramenta “Obter coordenadas” ( ), disponível na barra de ferramentas “Ferramentas”.

Depois de capturar a coordenada do centro da folha, o usuário deve clicar no menu Útil ►
Inserir Geo-referências. Ao fazer isto, o software abre a janela “Inserir Geo-referências” onde
devem ser inseridas as coordenadas do centro da folha e a data do levantamento de campo.
Como as coordenadas capturadas no desenho estão no plano UTM, é preciso convertê-las para
o formato geodésico, antes de informá-las nos respectivos campos. Para isto, o usuário deve
clicar no botão para acessar o conversor.

No item “Origem” do
conversor, o usuário deve
especificar qual é o sistema
de coordenadas dos dados
de origem e a qual fuso TM
os mesmos pertencem.

As coordenadas do centro
da folha do desenho devem
ser informadas no item
“Coordenada”.

No item “Destino”, deve ser


especificado o Datum
adotado.

Para obter as coordenadas


geodésicas do centro da
folha, é preciso clicar em
“Calcular”.

Ao clicar em “OK” o software retorna para a janela “Inserir Geo-referências”, já com as


coordenadas preenchidas e com os parâmetros calculados para a data informada, no item
“Data”.
116 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Para prosseguir com a inserção da nova orientação, o usuário deve clicar em “OK” novamente
e, assim que solicitado pelo software, informar o ponto de inserção da nova orientação.

Inserindo um mapa de situação utilizando as ferramentas “Imagem Raster”,


“Alinhar”, “Clip Imagem”

Uma das exigências do INCRA é que a planta do imóvel georreferenciado contenha uma planta
de situação mostrando onde o imóvel está localizado e os acessos existentes até ele. Para
gerar esta planta é possível utilizar os mapas disponibilizados nos sites dos DERs
(Departamentos de Estadas de Rodagem) estaduais ou no site do DNIT (Departamento
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes). Estes mapas podem ser inseridos no desenho
como imagens “raster” e tem a vantagem de fornecer as coordenadas dos vértices de cada
quadricula da malha de coordenadas, podendo estes ser considerados como pontos
conhecidos.
TopoEVN 6 117
Desenhando no módulo “CAD”

Para criar a planta de situação é preciso, primeiramente, recortar do mapa estadual a região de
interesse. Esta região deve conter no mínimo dois vértices da malha de coordenadas para que
posteriormente, a mesma possa ser georreferenciada. Feito o recorte, a imagem deve ser
inserida no CAD através da ferramenta “Imagem Raster”, localizada no menu “Inserir”. Ao
acionar o comando, o software exibe a janela “Abrir”, onde o usuário deve apontar para a
localização do arquivo de imagem. Ao abrir a imagem, o software retorna para a área gráfica e
solicita que seja informado o ponto de inserção da mesma.

Depois de haver informado o ponto de


inserção da imagem, o software abre
a janela “Inserir imagem”, onde é
possível editar as configurações da
figura, como: dimensões da imagem
(altura e largura), escala em que ela
se encontra e coordenadas do ponto
de inserção.

Caso todas as informações estejam


corretas, o usuário deve clicar em
“OK” e prosseguir para a próxima
etapa da criação do mapa de
situação. Ao clicar em “OK”, o soft-
ware, novamente, retorna para área gráfica já com a imagem raster importada.

O próximo passo é georreferenciar a imagem através das coordenadas dos vértices da malha
de coordenadas. Para georreferenciar a imagem, é preciso utilizar o comando “Alinhar”, que
tem por função, ajustar os objetos selecionados a dois pontos de coordenadas conhecidas.

Para acionar o comando, o usuário deve clicar no menu Modificar ► Alinhar, ou clicar no botão
disponível na barra de ferramentas “Modificar”. Ao acionar o comando, o software solicita uma
série de procedimentos que podem ser visualizados na linha de comando.
118 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Primeiramente, é solicitado que


os objetos a serem alinhados
sejam selecionados.

Em seguida, são solicitados o


primeiro e o segundo ponto de
origem da imagem, os quais
podem ser informados através de
cliques na área gráfica como
mostrado na primeira figura, da
próxima página.

Em seguida, a linha de comando


solicita que o usuário informe as
coordenadas do pontos de
destino. Como as coordenadas
da malha já são conhecidas,
basta digitá-las na linha de
comando e teclar Enter para
confirmar os valores.

Ao teclar Enter, para que a


segunda coordenada digitada
seja aceita, o software abre a
janela “Alinhar”. Nela é exibido
um resumo das alterações que
serão realizadas na imagem.

No item “Mover”, são mostradas as


coordenadas de origem e de destino
da imagem. O item “Rotacionar”
mostra o azimute determinado pelas
coordenadas de origem e o azimute
determinado pelas coordenadas de
destino. Isto indica quanto a imagem
será rotacionada, para que ela fique
ajustada aos pontos informados. No
item “Aumentar tamanho (Scale)” o
software mostra quanto o desenho foi
aumentado ou reduzido, para se
ajustar às coordenadas informadas.
Além da exibição do resumo, o
software permite que o usuário
escolha quais alterações devem ser
aplicadas na imagem.
Caso uma das opções não deva ser aplicada, o usuário precisa deseleciona-la. Para prosseguir
com o georreferenciamento da imagem, é preciso clicar em “OK”.

O próximo passo a ser executado é posicionar inserir a linha de perímetro do imóvel no mapa.
Para fazer isto, o usuário deve acessar a instância que contêm o desenho do imóvel, clicar nas
polilinhas que determinam o seu perímetro, pressionar as teclas Ctrl + C (comando “Copiar”)
simultaneamente, clicar na instância que contêm a imagem raster e teclar Ctrl + V
(simultaneamente).
TopoEVN 6 119
Desenhando no módulo “CAD”

As teclas de atalho Ctrl+V, pressionadas


simultaneamente, inserem no desenho as
entidades copiadas na memória anteriormente. Ao
fazer isto, o software pergunta se as entidades
selecionadas devem ser inseridas em suas
coordenadas de origem. Como as entidades
(imagem e polilinhas) estão georreferenciadas, ao
clicar em SIM, o software as encaixará
perfeitamente.
120 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Depois de inserir o perímetro do


imóvel no mapa. Para finalizar a
criação do mapa de situação, é
necessário exportar as entidades
como um bloco, para que elas
sejam inseridas corretamente no
desenho. Para isto, o usuário deve
utilizar a ferramenta “Exportar
Bloco (Write Block)”. Para acioná-
la, é preciso clicar no botão
disponível na barra de ferramentas
Desenhar ► Exportar Bloco. Ao
fazer isto, o software abre a janela
“Exportar Bloco”, onde o usuário
deve selecionar os objetos que
serão adicionados ao bloco,
através do botão “Selecionar”, e as
coordenadas de inserção do
mesmo. O usuário pode apontar
para o ponto base, na área gráfica, ao clicar no botão “Apontar”. No item “Destino”, o usuário
deve especificar a pasta e o nome que será dado ao bloco. É de extrema importância que a
imagem raster, o mapa de situação e o desenho do imóvel estejam salvos na mesma pasta.
Sendo assim, caso haja necessidade de transporte dos arquivos para outra máquina, é
imprescindível que os três arquivos estejam juntos. Para prosseguir, o usuário deve clicar em
“OK” e fechar a instância de trabalho.

O próximo passo, para a inserção do


mapa de situação no desenho, é
estabelecer onde o mapa deve ser
inserido.

Para isto, será utilizada novamente a


ferramenta Retângulo, seguindo o
procedimento mencionado na página
113. Um bom local para inserção do
mapa de situação é logo acima da
orientação criada na página 115.

Após a criação do retângulo delimitador,


o usuário pode iniciar a inserção do
bloco, criado anteriormente, clicando no
botão “Inserir bloco“ ( ).

Ao fazer isto, o software abre a janela


“Inserir” onde o usuário deverá apontar
para a localização do bloco criado
anteriormente. Nesta janela é possível
também informar os dados de inserção
do bloco. Caso o usuário opte por fazê-
lo durante a inserção, ele deverá checar
a opção “Informar ao inserir”. Para
explodir o bloco após a inserção do
mesmo, é preciso checar também a
caixa de seleção “Explodir”. Para
prosseguir com a inserção, o usuário
deve clicar em “OK”.
TopoEVN 6 121
Desenhando no módulo “CAD”

Ao clicar em “OK”, o software retorna para a área gráfica e solicita o ponto de inserção. Sendo
assim, para que o bloco seja inserido dentro do retângulo, o usuário deve clicar dentro do
mesmo. Em seguida, é solicitado o fator de escala do bloco. Como a imagem raster está em
tamanho real, é preciso reduzir o fator de escala do bloco, para que o mesmo caiba dentro da
área delimitada para o mapa de situação. Por isso, o usuário deve informar um fator de escala
próximo de 0.001 (1% do tamanho da imagem real). No próximo passo, é preciso informar o
azimute de rotação do bloco. Para ignorar este passo, basta teclar “Enter”.

Para alinhar o mapa de situação, o usuário deve seguir o mesmo procedimento adotado na
página 118 e 119, tomando como coordenadas de origem os vértices do bloco e como
coordenadas de destino os vértices do retângulo delimitador. Após o alinhamento do bloco, o
usuário pode excluir o retângulo delimitador e adicionar uma hachura sólida à linha de
perímetro, para melhor visualizá-la.
122 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

O usuário pode também desenhar um efeito de aproximação, ou “Zoom”, para visualizar melhor
a localização do imóvel. Para isto, é preciso inserir novamente o bloco do mapa de situação,
seguindo os procedimentos da página anterior, mas adotando um fator de escala um pouco
maior (por volta de 0.01).

Em seguida, o usuário deve construir um circulo para delimitar a área a ser visualizada. Esta
entidade pode ser construída através do comando “Circulo”, acionado ao clicar no botão da
barra de ferramentas “Desenhar”. Ao clicar neste botão, o software, abre a janela “Círculo”,
onde o usuário pode escolher o método de construção do círculo. O software disponibiliza as
seguintes opções:

Para o modelo exemplificado, será


escolhida a opção “Centro e Raio”. Para
prosseguir, o usuário deve clicar em
“OK”.

Ao fazer isto o software solicita que seja


informado o centro do circulo e o raio do
mesmo. O usuário pode fazer isto
manualmente, digitando os valores na
linha de comando ou através de clique na
área gráfica.

Para ter uma melhor noção de espaço, o


usuário pode, primeiramente, desenhar o
círculo dentro do bloco menor e em
seguida movê-lo para o bloco maior.
TopoEVN 6 123
Desenhando no módulo “CAD”

Para mover o círculo em direção ao bloco maior, o usuário deve seguir os procedimentos da
página 111.

Feita a movimentação do círculo, o usuário pode utilizar a


ferramenta “Clip Imagem” para isolar a parte do bloco contida no
círculo. Para isto, é preciso, primeiramente explodir o bloco, em
seguida clicar no menu Inserir ► Clip Imagem e seguir as
solicitações do software pela linha de comando.

Feita a “clipagem”, o usuário deve mover as novas


entidades (imagem raster clipada, linha de perímetro
hachureada e círculo delimitador) para dentro do mapa de
situação, construir outro círculo para mostrar a região que
está sendo ampliada e ligar os círculos conforme figura ao
lado. Este procedimento tem como função apresentar um
resultado semelhante aos obtidos pelas “viewports” de
outros softwares CAD.

Gerando Memoriais Descritivos, Cartas de


Anuência e Listas de Equivalência.
Os memoriais descritivos consistem na caracterização documental de cada alinhamento
perimétrico, isto é, a distância, o valor angular (em azimute, rumo ou ângulo interno) e o
confrontante respectivo, que lhe diz respeito. Dentre os documentos exigidos para o registro de
imóveis, sejam pelos órgãos registradores ou certificadores, o memorial descritivo e as cartas
de anuência têm grande destaque perante os outros, pois são documentos difíceis de se
elaborar manualmente, devido ao grande numero de informações contidas neles. Por isso, a
automação na geração destes documentos é de extrema importância e utilidade para os
geomensores.

Para suprir esta demanda de automatização, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Memorial


Descritivo”, que gera memoriais baseados num banco de dados interno, alimentado pelo próprio
usuário. Esta ferramenta possui também um recurso de captura e preenchimento, onde a busca
124 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

é feita diretamente no banco de dados de imóveis. Desta forma, o usuário seleciona o Imóvel,
Matrículas/Transcrições e proprietários que irão compor o texto de confrontação.

Cadastro de Confrontantes

Antes de acionar o comando “Memorial Descritivo”, o usuário deve preencher o banco de dados
do TopoEVN com as informações de todos os confrontantes do imóvel. Para isto, é preciso
clicar no menu “Arquivo” e selecionar uma das seguintes opções: Clientes/Empresa, Serviços e
Imóveis. Ao fazer isto, o software abre a janela “Cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e
Proprietários”.

Nesta janela o usuário visualiza todos os cadastros existentes no banco de dados do software.
Caso não haja nenhum imóvel cadastrado, o único botão habilitado será o do item
“Imóveis”, já que seria impossível cadastrar matrículas para um imóvel inexistente.

Ao fazer isto, o software exibe a janela “Edição de Imóveis, Matriculas, Transcrições e


Proprietários”, onde o usuário deve preencher os campos referentes ao imóvel confrontante, às
matriculas do imóvel e aos proprietários do imóvel. É importante ressaltar a obrigatoriedade do
preenchimento de pelo menos uma matrícula (ou transcrição) e um proprietário, já que não
existe imóvel sem registro ou sem proprietários.
Um imóvel pode possuir várias matriculas e vários proprietários, por isso o TopoEVN permite
que, nesta janela, o usuário consiga cadastrar quantas matriculas e/ou proprietários forem
necessários para compor um imóvel. Para inserir um novo proprietário ou uma nova matricula, é
preciso clicar no botão .
TopoEVN 6 125
Desenhando no módulo “CAD”

Ao fazer isto, os campos referentes aos itens “Matrícula/Transcrição” e “Proprietários” serão


limpos, permitindo que novas informações sejam digitadas. A inserção de um novo proprietário
não torna obrigatório o preenchimento dos campos referentes a uma matricula existente.

Após a digitação das novas informações, o usuário deve clicar no botão , para que
os mesmos sejam adicionados ao banco de dados. Para inserir novos proprietários ou
matrículas, basta seguir o procedimento mencionado acima.

Ao clicar em “Sair”, para prosseguir com o cadastro, o Imóveis Matrículas Proprietários


software retorna para a janela “Cadastro de Imóveis,
Matriculas, Transcrições e Proprietários”. Nela, o
usuário pode inserir novos imóveis, alterar os
existentes, cadastrar novos ou alterar proprietários e
matriculas de um imóvel. Para isto, basta acionar um
dos botões presentes nos itens mostrados ao lado.
Terminado o cadastro de confrontantes, o usuário
deve clicar em “Sair” para retornar à área gráfica.

Utilizando a ferramenta “Memorial Descritivo”

Após o cadastramento dos confrontantes, o usuário pode iniciar o processo de geração dos
memoriais descritivos. Para isto é necessário utilizar a ferramenta “Memorial Descritivo”,
acionada ao clicar no menu Ferramentas ► Memorial Descritivo, ou no botão da barra de
ferramentas “Ferramentas”.
126 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Ao fazer isto, o software solicita que o usuário selecione a


polilinha que será utilizada na geração do memorial e em
seguida, assim como o procedimento utilizado na criação
das tabelas de roteiro perimétrico, abre a janela “Iniciar a
descrição”, onde é preciso informar qual ponto será
tomado como partida do caminhamento.

Após a seleção da opção desejada, o software retorna à


área gráfica para que seja informado o sentido do
caminhamento da poligonal. Para isto, o usuário deve
apontar com o cursor qual sentido deve ser adotado pelo
software e dar um clique. É importante lembrar que as
ferramentas de precisão devem estar, preferencialmente,
“inativas”.

Em seguida, é exibida uma janela de confirmação, na qual


o usuário deve confirmar o sentido obtido, ou seja, o
sentido que o software considerará ao elaborar o
memorial. Assim como na janela “Iniciar a descrição”, a
escolha do usuário é exibida na área gráfica.

Se o usuário escolher “Sim”, o software prossegue para a tela mostrada abaixo. Caso contrário,
o processo de geração do memorial é cancelado. A janela “Memorial” é dividida em 5 abas.

A primeira refere-se à tabela de preenchimento dos dados, a segunda às configurações das


informações que serão inseridas no memorial, a terceira aos dados de cliente e empresa para
eventual preenchimento de cabeçalhos e rodapés, a quarta às configurações do texto da
confrontação que será inserido no desenho e a quinta à tabela de equivalências exigida pelo
INCRA.

Na guia “Vértices e confrontantes”, o TopoEVN disponibiliza ferramentas que automatizam o


preenchimento da tabela de dados do memorial, inserindo intuitivamente as informações
necessárias para a geração dos memoriais descritivos. As colunas “De” e “Para” podem ser
TopoEVN 6 127
Desenhando no módulo “CAD”

preenchidas utilizando os comando “Renomear”, seguindo o procedimento mencionado nas


páginas 106 e 107, ou o comando “Localizar”, caso os pontos já tenham sido criados.

Ao clicar no botão o software abre a


janela “Localizar”, onde o usuário deve informar que
tipos de entidades devem ser buscadas e em qual
camada se encontram. Como foram criados
símbolos, ao criar as tabelas de roteiro perimétrico,
o usuário deve selecionar a opção símbolos e
posicionar na camada onde as entidades foram
criadas. Para efetuar a localização das entidades é
preciso clicar em “OK”.

Após o preenchimento das colunas “De” e “Para”, o usuário deve preencher a coluna
“Confrontante”, o que pode ser feito manualmente ou utilizando o banco de dados do software.
Para acessá-lo, basta clicar no botão .

Ao clicar no botão , o software abre a janela “Cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e


Proprietários”, já comentada na página 125. Nela o usuário deve informar, clicando nas caixas
de seleção, quais informações devem ser inseridas no memorial. No caso do modelo
exemplificado, serão selecionadas as seguintes informações:
Imóveis Matrículas/Transcrições Proprietários
Imóvel Número Proprietário
INCRA Tipo Estado Civil
Cônjuge
128 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Após a seleção dos itens desejados, o usuário deve clicar em para inseri-los na
tabela de dados do memorial. Ao fazer isto, é aberta uma janela de confirmação do texto que
será inserido na tabela de dados. Para aceitar o texto elaborado pelo software, o usuário deve
clicar no botão “Sim”.

Na próxima etapa da inserção dos confrontantes, quando há mais de um proprietário, o usuário


deve escolher quem será o representante legal do condomínio.

Ao clicar em “OK”, o software retorna para a janela “Memorial”, onde o usuário deverá informar
o tipo de divisa de cada confrontante. Para isto, basta digitar o texto no campo, ou escolher uma
das opções disponibilizadas pelo software ao clicar no botão .

Finalizado o preenchimento da tabela de dados o usuário pode salvar as informações inseridas


num arquivo de texto externo, de forma que seja possível reabrir a digitação ao clicar no botão
, e prosseguir com a geração dos documentos, agora configurando os dados do memorial.
Para isto, é preciso clicar na aba “Dados do Memorial”.
TopoEVN 6 129
Desenhando no módulo “CAD”

A guia “Dados do Memorial” é composta por vários itens que devem ser configurados de acordo
com o tipo de informação desejada no memorial. São eles:
• “Gleba”: o usuário deve informar o nome da gleba em questão e confirmar os valores de
área exibidos pelo software.
• “Tipo de ângulo”: neste item é preciso informar que tipos de ângulo (azimute, rumo ou
ângulos internos) serão inseridos no memorial.
• “Casas Decimais”: deve ser informado o número de casas decimais dos dados lineares
que serão inseridos no memorial.
• “Tipo de Divisa”: o usuário pode informar e gravar no arquivo os tipos de divisa utilizados
na coluna “Divisas” da tabela de dados exibida na guia “Vértices e confrontações”.
• Geo-referências: neste item devem ser inseridas as informações da base utilizada para o
apoio básico do levantamento. O usuário pode escolher uma das estações ativas (ou
vértices geodésicos) listadas pelo software ou preencher manualmente as informações.
Ao escolher uma das opções listadas, as coordenadas do mesmo são preenchidas
automaticamente.
Após o preenchimento da guia “Dados do Memorial”, o usuário pode prosseguir para a próxima
etapa clicando na aba “Cliente & Empresa”. Nesta guia, o usuário deve inserir as informações
inerentes ao trabalho realizado, como tipo de serviço, nome da propriedade, contratante, etc.

É possível inserir estas informações manualmente, ao checar a opção “Editar Cliente e


Empresa sem vínculo a Banco de Dados”, ou vinculando o preenchimento ao banco de dados
de serviços disponibilizado pelo software ao clicar no botão .
130 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Ao fazer isto, o software abre a janela “Definição do Cliente...” comentada na página 80 deste
manual. Os procedimentos para inserção de informações também são apresentados na página
citada. Para efetuar a vinculação dos dados ao desenho é preciso clicar em “Confirmar”.
Depois de finalizar o preenchimento das abas comentadas anteriormente, o usuário já tem
condições de gerar as cartas de anuência e o memorial descritivo da gleba em questão.

Para gerar as cartas de anuência, é preciso clicar no botão . Isto faz que o
software abra a janela “Confirmação das cartas de anuência”, onde o usuário deve selecionar
para quais propriedades confrontantes devem ser emitidos estes documentos, e qual modelo de
carta deve ser utilizado na geração das mesmas.

Ao clicar em “OK”, para aceitar a seleção, o software abre o editor de textos e inicia a geração
das cartas de anuência.

Como a ferramenta “Memorial Descritivo” permite, além de gerar os documentos mencionados


acima, inserir no desenho os textos que compõem os confrontantes e gerar relatórios de
equivalências, a geração do memorial em si, será explicado e exemplificado no final deste
assunto.

Para inserir os textos no desenho, o usuário precisa utilizar o botão localizado na coluna
“Confrontantes” da guia “Vértices e Confrontantes”. Ao fazer isto, o software retorna para a área
gráfica, onde o usuário deve informar o ponto de inserção do texto e a direção do mesmo.

O texto inserido no desenho é o mesmo informado nos campos da coluna “Confrontantes”,


através do banco de dados interno do software. Este procedimento, diminui a probabilidade de
erros de digitação, já que as informações inseridas nos documentos e na planta provêem de
uma única fonte, o Banco de Dados. Para configurar as propriedades do texto a ser inserido no
desenho, o usuário deve clicar na aba “Texto da confrontação” e configurar os itens disponíveis
seguindo as orientações da página 104.
TopoEVN 6 131
Desenhando no módulo “CAD”

Após a inserção dos pontos, como já mencionado anteriormente, o usuário pode gerar o
relatório de equivalências. Este relatório serve para relacionar os pontos renomeados aos
oriundos do levantamento, mostrando a quais camadas eles pertencem e as respectivas
coordenadas.

Para capturar os pontos e gerar o relatório, é preciso clicar respectivamente nos botões “Gerar
Lista” e “Relatório”.

Finalmente, depois de haver gerado todos os documentos desejados, o usuário pode também
gerar o Memorial Descritivo da gleba em questão. Para isto, o usuário deve escolher um dos
132 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

modelos disponibilizados pelo software clicando no botão , ou criando um modelo de


memorial utilizando o “Editor de Modelos”.

Ao clicar no botão , o software abre o modelo padrão disponibilizado onde


podem ser observados vários textos precedidos do símbolo #. Estes textos são chamados de
“Campos de Códigos” e são utilizados pelo software para o preenchimento automático dos
memoriais.

Os “Campos de Códigos” podem ser


adicionados ao modelo conforme a
necessidade do usuário, utilizando o
comando “Campos” do menu “Inserir”.

Este comando exibe todos os


“Campos de Códigos” disponibilizados
pelo software. Para aplicá-los, basta
selecionar uma das categorias,
escolher uma das opções e clicar em
“OK”. Feitas alterações, o usuário
deve salvar o novo modelo na pasta
de modelos do TopoEVN, através
do comando “Salvar”, selecioná-lo como modelo padrão através do botão e clicar em “OK”
para gerar o memorial da gleba em questão.
TopoEVN 6 133
Desenhando no módulo “CAD”

Para gerar os documentos inerentes às outras glebas, o usuário deve repetir os procedimentos
mencionados anteriormente.

Edição dos dados do selo da folha

Após a emissão de todos os documentos necessários, o software retorna para a área gráfica
onde devem ser realizadas as ultimas modificações do desenho, antes da impressão da planta.

Nesta etapa do manual, o desenho está 99% finalizado, faltando somente preencher os dados
do selo da folha. Como a folha, nada mais é do que um bloco com atributos, a edição dos dados
contidos nela pode ser feita ao dar um duplo clique na folha do desenho.

Ao fazer isto, é aberta a janela “Editando Atributos do Bloco”, onde o usuário deve preencher os
campos em branco, com as informação referentes ao trabalho desenvolvido.
134 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Nesta janela, além de informar os dados do projeto, o usuário pode definir o tamanho da fonte
utilizada no selo, ao alterar os valores da coluna “Altura”. Estes valores estão diretamente
ligados à escala do desenho, por isso é imprescindível que o usuário conheça este valor, já que
a inserção de valores incorretos acarretaria a impressão desproporcional dos textos.

Caso seja necessário, o usuário pode explodir o bloco e editar manualmente, através de um
duplo clique, as informações do selo. Diferentemente da versão anterior, o TopoEVN 6 permite
explodir os blocos com atributos, sem perder informações.
TopoEVN 6 135
Desenhando no módulo “CAD”

B Conversão de Sistemas
Pensando nestas alterações, foi implementado no TopoEVN um versátil sistema de conversão
de coordenadas do desenho, onde todas as entidades do desenho sofrem conversões de suas
coordenadas utilizando o algoritmo geodésico de transformação de coordenadas.
Desta forma, o usuário pode
converter todas as entidades
do desenho, de um sistema de
coordenadas para outro, sem
ter que refazer novamente o
trabalho. Para isto é
necessário clicar em Útil ►
Converter Sistema de
Coordenadas TM. Ao fazer isto
é aberta uma janela onde o
usuário deve informar os
sistemas de coordenadas de
origem e de destino. Para
efetuar a conversão, basta
clicar em “OK”. É importante
ressaltar que o software con-
verte somente o desenho, e por isso as informações analíticas do projeto (como memorial
descritivo, tabelas de roteiro perimétrico, georreferências) não são atualizadas e por isso devem
ser geradas novamente.

B Tratamento de Entidades
No decorrer de um projeto é comum o surgimento de fragmentos, resíduos ou até a duplicidade
de entidades resultantes da aplicação de comandos de edição e formatação. Em um desenho
profissional a existência dessas entidades (resíduos) pode atrapalhar o funcionamento de
determinadas ferramentas e induzir o operador a erros de informação, precisão ou
quantificação. Sendo assim, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Clean entidades” que
permite tratar o desenho em busca deste tipo de entidades.
Ao utilizar esta ferramenta, o software varre o desenho em busca de vértices, pontos e linhas
sobrepostas, polilinhas abertas e intersecções que precisam ser individualizadas. Para executar
o comando basta selecionar as entidades de interesse, clicar no menu “Útil” e em seguida clicar
em “Clean entidades”.
Ao fazer isto, o software
abre uma janela
exibindo quais tipos de
tratamento podem ser
feitos e que tipo de
entidades serão procu-
radas. É possível confi-
gurar também que ação
o software realizará ao
identificar as entidades
rastreadas.

Ao localizar polilinhas
abertas, o software as
identifica no desenho
através da letra “A” na
cor vermelha.
136 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

Se o usuário configurar a ferramenta para fechar as polilinhas, o software indicará as alterações


com a letra “F” em vermelho. Ao configurar o software para fechar as polilinhas é preciso
escolher a forma como elas serão fechadas, podendo optar por estendê-las ou uni-las.

Ao localizar segmentos que se cruzam, o software os identifica no desenho através da letra “X”
na cor magenta. Se o usuário configurar a ferramenta para tratar e explodir as entidades, o
software criará vértices na intersecção dos dois, transformando-os em polilinhas. Em seguida
estas polilinhas são explodidas, resultando em vários segmentos de reta (linhas). Se o usuário
selecionar também a opção juntar, o software transformará os segmentos explodidos em
pollilinhas, exceto onde houver intersecções.

O software disponibiliza ainda, ferramentas que varrem o desenho a procura de vértices, pontos
e segmentos duplicados. Para isto é preciso, primeiramente especificar a tolerância que será
utilizada para identificar as entidades duplicadas. Ao localizar e eliminar segmentos duplicados
o software os identifica no desenho através da letra “SE” na cor Azul. Ao localizar e eliminar
vértices duplicados o software os identifica no desenho através da letra “VE” na cor Verde. Ao
localizar e eliminar pontos duplicados o software os identifica no desenho através da letra “PD”
na cor Cian.

Após a execução do comando o software habilita uma barra de ferramentas


contendo botões que apontam para cada alteração realizada no desenho.
TopoEVN 6 137
Desenhando no módulo “CAD”

B Impressão de um desenho
Após a emissão de todos os documentos necessários, o usuário pode imprimir o desenho
criado através do “Visualizador TopoEVN” ou do próprio módulo CAD.

O visualizador tem por função abrir arquivos gerados no TopoEVN (de extensão DWG, DXF e
VDF) sem a necessidade de instalar a versão completa do software, a qual requer a chave de
segurança (hardlock) para funcionar. Desta forma, o usuário pode imprimir seus trabalhos em
casas de impressão sem maiores problemas. Basta solicitar a instalação do visualizador, que
pode ser encontrado no CD de instalação do TopoEVN ou na seção de “downloads” livres do
site www.topoevn.com.br.

Para fazer a impressão pelo próprio módulo CAD o usuário deve clicar no menu Arquivo ►
Imprimir. Ao fazer isto, o software abre a janela Imprimir/Plotar onde o usuário deve efetuar as
configurações necessárias para a correta impressão do desenho, em cada um dos itens
disponibilizados. No item impressora, o usuário deve escolher a plotter que será utilizada na
impressão do desenho e, através do botão “Propriedades”, informar o tamanho do papel. As
dimensões do papel devem ser um pouco superiores (+/- 10cm) às dimensões da folha inserida
no desenho.

Em “Orientação” o usuário deve selecionar a orientação do desenho e em “Margens” especificar


valores para as margens, de forma que o desenho seja disposto corretamente no papel.
138 TopoEVN 6
Desenhando no módulo “CAD”

No item “Área de Plotagem”, o usuário pode escolher uma região do desenho para a impressão
ou imprimir toda a área gráfica. Para imprimir mais de uma cópia do desenho, é possível
informar o número de cópias no item “Cópias”. No item “Escala de Plotagem” o usuário deve
informar a escala do desenho, para que o desenho seja impresso corretamente.

No item “Cor/Espessura” o usuário deve configurar as penas de impressão, escolhendo a cor e


a espessura das entidades impressas. As configurações de pena são salvas internamente no
desenho e por isso não precisam ser configuradas novamente ao imprimi-lo em outras
localidades. Para isto basta clicar no botão “Restaurar”. Caso o usuário deseje imprimir os seus
desenhos em tonalidades monocromáticas, basta checar a opção “Monocromático”. Para
concluir a impressão, é preciso clicar em “OK”.
TopoEVN 6 139
Desenhando no módulo “CAD”

Nesta seção, será comentada, mais detalhadamente, a aplicabilidade de cada uma das
ferramentas para projetos tridimensionais do módulo “CAD”. Nela, o usuário aprenderá a
elaborar projetos de movimentação de solo, passo a passo, utilizando as ferramentas
disponibilizadas pelo software. O usuário aprenderá também a criar perfis longitudinais e
aplicar seções tipo no mesmo.

Esta seção inclui:

Abrir arquivos e Importar dados

Triangular pontos

Gerar Curvas de Nível

Gerar Mapa de Declividades

Elaborar projeto de terraplanagem

Elaborar projeto de estradas

Criar Perfis

Aplicar Seção Tipo

Cálculos Volumétricos

Capítulo 4 – Criando projetos 3D no módulo “CAD”


140 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

B Criando projetos 3D no módulo “CAD”


Como mencionado no Capítulo 1, no módulo CAD, além de criar os acabamentos finais do seu
projeto, é possível gerar interpolações visando realizar cálculos volumétricos, determinar as
curvas de nível do terreno, criar o mapa de declividade do terreno, elaborar projetos de
terraplanagem, determinar perfis longitudinais, emitir relatórios, bem como qualquer outra
necessidade de projetos em 3 dimensões. A seguir serão comentados os procedimentos para
elaborar projetos básicos de movimentação de solo.

Abrindo e Reabrindo arquivos existentes


O primeiro passo para iniciar um projeto tridimensional, é abrir arquivos que contenham
entidades “Ponto” com coordenadas planialtimétricas. O TopoEVN permite executar projetos
em 3 dimensões a partir de qualquer arquivo de extensão DWG, DXF, DGN ou VDF que supra
esta exigência. Para abrir este tipo de arquivo é preciso clicar em Arquivo ► Abrir.

Ao fazer isto, o software abre a janela


“Abrindo arquivo de desenho” onde o usu-
ário deve escolher o tipo de arquivo que será aberto. Ao
clicar no item “Arquivos do tipo”, é exibida uma lista dos
diversos formatos que podem ser trabalhados no
TopoEVN.
Após a escolha do tipo de
arquivo, o usuário o usuário
deve clicar em “Abrir” para
finalizar o procedimento.
O software disponibiliza ainda
a opção de reabrir os últimos
100 arquivos abertos, evi-
tando assim, que o usuário
precise apontar novamente o
diretório de arquivos abertos
anteriormente. Para isto basta
clicar em Arquivo ► Reabrir.
TopoEVN 6 141
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Importando dados planialtimétricos


Assim como no módulo “Planilha”, o CAD do TopoEVN permite importar arquivos de texto que
contenham coordenadas planimétricas e/ou planialtimétricas, utilizando o comando “ASCII
Configurável”. Para isto, é preciso clicar no menu Arquivo ► Importar ► ASCII Configurável,
apontar para a localização do arquivo e dar um duplo clique sobre ele. Após este procedimento,
o software abre uma janela onde devem ser informadas as primeiras configurações necessárias
para que seja possível a leitura do arquivo.
A maioria dos
arquivos de texto é
criada com formata-
ções específicas,
como: diferentes
cabeçalhos e sepa-
radores de colunas.

Por isso, para que o


software consiga
identificar os dados
contidos no arquivo
ASCII, é impres-
cindível informar a
partir de qual linha
(1) os dados rele-
vantes são apresen-
tados e qual é o tipo
de caractere separa-
dor (2) utilizado na
separação das colu-
nas do arquivo.
Configurados a linha inicial e o separador de colunas, é preciso especificar em quais colunas
estão os dados referentes ao nome, descrição e coordenadas dos pontos levantados. Para isto,
o usuário deve especificar nas caixas de seleção o numero da coluna em que o respectivo dado
se encontra no arquivo.

Por exemplo: Os valores da coluna 2, do


arquivo ASCII importado, correspondem às
coordenadas X do levantamento. Depois de
configurar adequadamente a janela “Importar
ASCII”, basta clicar em “OK” para que os
dados exibidos na janela sejam enviados para
a área gráfica.

Após a importação dos dados, o usuário deve


delimitar o perímetro do levantamento
manualmente, seguindo os procedimentos
comentados na página 84, ou utilizando a
ferramenta “Autolinha” como mostrado na
página 85.
142 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Alterando a cota de pontos do levantamento


Caso seja necessário, o
usuário pode alterar a
cota de pontos do levanta-
mento, tomando um deles
como referência, através
da ferramenta “Referência
de Nível”, localizada no
menu “MDT”. No item
“Pontos”, o usuário deve
informar quais pontos
terão suas cotas
alteradas. Ao selecioná-
los, o item “Cotas” terá
seus campos preenchidos com a maior e a menor cota. No item “Ponto Referência de Nível“, o
usuário deve informar o ponto que será considerado como referência através da opção pontos,
ou apontando o ponto na área gráfica através do botão . A nova cota deve ser digitada no
campo “Cota”, sendo que a diferença de nível entre o valor existente e o novo será exibida no
campo “Correção” e aplicada a todos os pontos selecionados.

Gerando um Modelo Digital do Terreno (MDT)


Segundo Itame et al. (2003), para o planejamento de obras de engenharia, é necessário que se
tenha uma planta topográfica que represente a área de interesse ao projeto, com informações
adequadas e atualizadas. A representação da superfície topográfica de forma adequada
permite a obtenção de diversas informações, tais como: a distância vertical entre pontos, a
inclinação de taludes, a construção de perfis, intervisibilidade entre pontos, elementos para o
cálculo de áreas e volumes, entre outras. Para gerar este tipo de representação topográfica, o
TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Triangular Pontos”, que gera uma malha poligonal a partir
da união de um conjunto de triângulos, construídos pelo método de Delaunay. Segundo Kaick &
Pedrini (2003), a triangulação de Delaunay é recomendada para este tipo de representação
topográfica, pois possui a propriedade de construir os maiores triângulos possíveis (todos
aproximadamente eqüiláteros) o que é desejável, pois assim são evitados problemas de
interpolação e artefatos visuais. Através desta malha e de interpolações, pode-se determinar o
valor de todos os pontos do terreno original, segundo uma determinada tolerância máxima de
erro. Para triangular os pontos levantados é preciso clicar no menu MDT ► Triangular Pontos.

Ao fazer isto, o software


abre a janela “Triangular
Pontos” onde o usuário
deve, primeiramente, criar
uma nova triangulação ao
clicar no botão “Inserir” do
item “Triangulação”.

No item “Pontos” é preciso


selecionar os pontos que
integrarão a triangulação,
criada no item citado
anteriormente, através dos
botões “Selecionar” ou
“Todos”. Com o primeiro
botão, o usuário pode
apontar, na área gráfica,
quais pontos devem ser in-
TopoEVN 6 143
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

cluídos na triangulação. O segundo botão


seleciona todos os pontos do levantamento.
Após a seleção dos pontos, o software exibe
a maior e a menor cota dos pontos
selecionados pela janela “Filtro por intervalo”.
Esta janela é de grande importância na
elaboração da triangulação, já que através
dela é possível identificar
eventuais pontos discrepantes, os quais podem afetar gravemente a representação topográfica
do terreno levantado.
O item “Limites” tem por função estabelecer limites à triangulação, respeitando as regiões
determinadas por polilinhas desenhadas antes de executar o comando “Triangular Pontos”.
Para escolher as polilinhas que delimitarão as regiões a serem interpoladas, o usuário deve
clicar no botão “Selecionar” e, retornar à área gráfica, na polilinha.
No item “Linhas Obrigatórias”, o usuário pode especificar polilinhas que representem talvegues
ou cristas, de modo que as arestas dos triângulos criados sejam sempre adjacentes aos lados
das polilinhas. Como as arestas são construídas tomando como vértices os pontos do
levantamento, a polilinha representativa do talvegue (ou crista) deve obrigatoriamente passar
por pontos do levantamento.
O item “Ilhas”, como o próprio nome diz, cria
ilhas na triangulação de forma que as curvas
de nível, quando traçadas, não cruzem estas
regiões. Para selecionar as polilinhas
delimitadoras das ilhas, previamente
desenhadas, o usuário deve clicar no botão
“Selecionar”.
O item “Triângulos” permite eliminar da
malha, automaticamente, triângulos obtusos
gerados na borda da triangulação, quando
não foi delimitado uma polilinha limite através
do item “Limite”.
A opção “Gravação” permite que o usuário
escolha se as entidades criadas pela
ferramenta devem ser salvas internamente no
software ou em arquivos externos. Ao salvar

as entidades em arquivos externos, o software tem um considerável ganho em processamento,


permitindo trabalhar mais agilmente com arquivos de MDT.
Feitas as configurações dos itens mencionados anteriormente, o usuário pode prosseguir com a
construção da malha poligonal clicando em “OK”. Depois de construir a malha poligonal do MDT
o usuário pode utilizar as ferramentas “Recobrir” e “Órbita 3D” para gerar diferentes
perspectivas de visualização da superfície criada.

A ferramenta “Recobrir”, acionada pelo botão , recobre as faces dos triângulos da malha
criando uma superfície representativa do terreno levantado. Inicialmente, a perspectiva utilizada
na visualização da superfície é a “Superior- Plano”. Para visualizá-la em outras perspectivas o
usuário pode utilizar uma das vistas disponibilizadas pelo software ou o comando “Órbita 3D”.
Esta ferramenta permite que o usuário modifique a perspectiva de visualização, em tempo real,
utilizando o mouse como controle de movimentação da órbita que envolve a superfície. Para
isto o usuário deve clicar no botão , clicar em um ponto próximo à superfície com o botão
esquerdo do mouse, deixá-lo pressionado e movimentar o mouse de forma que o ponto clicado
144 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

seja o ponto central da órbita e os movimentos do mouse promovam o deslocamento da


mesma.

Criando as Curvas de Nível

Após a criação do MDT, o usuário pode


gerar as curvas de nível do terreno
utilizando a ferramenta “Curvas de Nível”
localizada no menu “MDT”.

Ao acionar a ferramenta, o software abre a


janela “Definição das Curvas de Nível”,
onde devem ser feitas as configurações
referentes às propriedades das curvas.

No item “Triangulação”, o usuário deve


escolher o MDT desejado e no item “Cotas”
deve informar em quais cotas o software
deve iniciar e finalizar a construção das
curvas. O usuário deve tomar como base
os valores dos campos “Menor cota” e
“Maior cota”.

O intervalo e a cor das curvas, e das curvas mestres devem ser informados nos itens “Curvas” e
“Curvas mestres”, respectivamente. No “Prolongamento”, o usuário deve informar quantos
metros as curvas serão prolongadas além do MDT.

Ao clicar em “Calcular” o software, através de interpolações, determina as cotas por onde serão
traçadas as curvas e em seguida desenha polilinhas suavizadas, determinando assim as curvas
de nível. Caso as curvas geradas pelo software não representem corretamente o terreno, o
usuário pode fazer edições no MDT, alterando arestas da malha ou movendo os vértices das
polilinhas.
TopoEVN 6 145
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Para alterar as arestas da malha poligonal, o


usuário precisa clicar em MDT ► Editar
Triangulação. Ao fazer isto, é aberta a janela
“Editar Triangulação” onde o usuário deve
escolher que tipo de edição será feita.
O usuário pode trocar a diagonal dos
quadriláteros aos quais os novos triângulos
pertencem, através do botão

Uma diagonal é trocada se mais de três pontos pertencem ao interior da circunferência que
passa pelos três vértices de um novo triângulo. Ao clicar no botão “Trocar aresta”, o software
retorna para a área gráfica e solicita que o usuário indique a aresta a ser trocada, através de
dois cliques, de modo que o alinhamento determinado entre os pontos informados cruze a
diagonal do quadrilátero, formado pelos triângulos adjacentes.

Ao trocar a diagonal do quadrilátero, formado por triângulos adjacentes, o software recalcula as


cotas interpoladas e reajusta as curvas de nível automaticamente. Para inserir ou excluir
vértices da malha basta clicar nos respectivos botões. O botão “Criar ponto” , cria novas
entidades do tipo “ponto” no desenho, determina as respectivas cotas por interpolação na malha
existente e em seguida refaz a triangulação.
146 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Como mencionado anteriormente, o usuário também pode editar as curvas de nível alterando a
posição de seus vértices. O procedimento é feito manualmente e não é aplicado à malha
poligonal, por isso, se as curvas forem recalculadas, elas assumirão a sua configuração inicial.
O procedimento consiste em selecionar a polilinha, clicar no “grip” ( ) do vértice desejado e
movê-lo para a nova posição, conforme a figura mostrada a seguir.

A cotação das curvas geradas


pode ser feita através da
ferramenta “Cotar Curvas”,
disponível no menu “MDT”.

Ao acionar a ferramenta, é
aberta a janela “Cotar curva de
nível” onde o usuário deve
configurar as propriedades dos
textos que serão inseridos no
desenho e como isto será feito.

No item “Cotas” o usuário deve


escolher a posição do texto nas
curvas e quais delas serão
cotadas. Para prosseguir com a
cotação, o usuário deve clicar
em “OK” e especificar as curvas
que devem ser cotadas através de dois cliques, de modo que o alinhamento determinado entre
os pontos informados cruze as curvas desejadas.
TopoEVN 6 147
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Gerando um Mapa de Declividade


O conhecimento de como está estruturado o terreno, onde se pretende planejar um bom
aproveitamento das áreas, torna-se indispensável para dar inicio a um projeto topográfico.

Para conhecer melhor a estruturação do terreno são utilizadas as chamadas “classes de


capacidade de uso das terras”, que fazem parte de um sistema de avaliação de uso do solo,
que considera aspectos relacionados ao solo, topografia e processos erosivos.

Dentre os fatores avaliados, a declividade do terreno, geralmente, é utilizada como critério


diagnóstico para indicar a classe de capacidade de uso, já que ela é o principal fator
condicionante da erosão. Sua variação determina formas e feições da paisagem, ditando
também as potencialidades de uso e restrição ao aproveitamento das terras. Por isso, é sempre
importante conhecer o mapa de declividade da área trabalhada quando vai ser realizado um
projeto de loteamento, divisão de áreas agrícolas ou outras atividades que necessitem este tipo
de informação. Considerando a importância dessas informações, o TopoEVN disponibiliza a
ferramenta “Mapa de Declividade”, que classifica o MDT em classes de declividade, baseadas
numa malha poligonal retangular.

Esta malha permite que o software identifique a declividade de cada quadrícula e as recubra
com diferentes cores, de acordo com as especificações informadas pelo usuário. Para utilizar
esta ferramenta o usuário deve clicar no menu MDT ► Mapa de Declividade. Ao fazer isto, o
software abre a janela “Mapa de Declividade” onde o usuário deve informar os intervalos de
classes e a cor que cada uma destas será representada no desenho.

No item “Malha” o usuário deve especificar o tamanho do intervalo da malha criada para realizar
a interpolação. Quanto menor a malha mais precisa será a classificação, no entanto exigirá
maior processamento do computador. Nos itens “Nome do Bloco” e “Camada” é preciso
informar o nome do mapa gerado (bloco) e da camada onde ele será criado. No item Mapa, o
usuário deve escolher se a representação gráfica será feita por linhas suavizadas (isolinhas) ou
por uma malha retangular, cujas quadrículas são coloridas de acordo com a classificação.
Ao clicar no botão “Calcular”, o TopoEVN CAD, gera o mapa de declividade e exibe uma janela
(mostrada na próxima página) referente aos resultados obtidos nos cálculos, apresentado a
soma de todas as áreas (reduzidas à cota 0) com mesma declividade, a porcentagem que a
mesma representa em relação à área total, a soma das superfícies (em m2) e a porcentagem
que a mesma representa em relação à superfície total.
148 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Na janela “Resultados” é possível, além de visualizar os resultados, gerar relatórios em formato


DOC dos dados exibidos, clicando no botão “Relatórios” ou copiar estas informações e colá-las
em outro editor de texto. Ao clicar em “OK”, o TopoEVN abre uma janela solicitando a
confirmação da inserção de uma tabela com estas informações no desenho. Caso a resposta
seja positiva, é preciso clicar em “Sim”. Isto fará com que o programa abra a janela “Tabela”,
onde o usuário pode editar todas as informações a serem inseridas no desenho.

Para finalizar o processo de geração do mapa de declividade, o usuário deve clicar em “OK”. Ao
fazer isto, o software retorna para a área gráfica, exibindo o mapa de declividade na perspectiva
“Superior-Plano”. O usuário pode utilizar a ferramenta “Órbita 3D” para melhor visualizar a
superfície recoberta pelo mapa de declividade.
TopoEVN 6 149
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Gerando um Mapa de Elevações ou Hipsométrico


A hipsometria é uma técnica de representação da elevação de um terreno através de cores,
sendo que elas possuem uma equivalência com a elevação do terreno. O conhecimento da
hipsometria de uma região permite reconhecer prováveis fenômenos que nela ocorrem,
especialmente quando associado a outros elementos naturais, tais como posição geográfica,
deslocamento de ventos e ação das correntes marinhas, entre outros. Sendo assim o TopoEVN
disponibiliza a ferramenta “Mapa temático de Elevações”, que classifica o MDT em classes de
altimetria e permite atribuir uma cor para cada uma delas.

Para utilizar esta ferramenta o usuário


deve clicar no menu MDT ► Mapa
temático de Elevações. Ao fazer isto, o
software abre a respectiva janela onde o
usuário deve informar o intervalo de
classes e a cor que cada uma destas será
representada no desenho. Ao especificar o
intervalo entre classes e clicar no botão
“Auto Preencher” o TopoEVN, auto
incrementa as classes atribuindo cores
aleatórias a elas.

Caso o usuário deseje alterar as cores


criadas pelo software, basta clicar em uma
das células da coluna “Cor” e escolher na
paleta exibida a nova cor desejada. Após a
configuração das classes, basta clicar em
Ok para gerar o mapa temático e criar uma
tabela com os valores calculados pelo
comando.

É possível também delimitar a região onde


será gerado o mapa, bastando para isso
criar uma polilinha e ao executar o
comando, selecioná-la com o botão
disponível no item “Limite”.
150 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Gerando um Mapa de Inundação


Ao elaborar projetos de captação de águas naturais é comum que sejam realizados estudos
sobre a quantidade de água que será armazenada no barramento. Sendo assim, conhecendo a
capacidade que o reservatório deverá possuir, pode-se estabelecer uma cota de inundação.
Esta cota, ao ser interpolada em um projeto tridimensional, permite estabelecer o tamanho da
área a ser inundada. Esta por sua vez, serve de apoio às decisões sócio-ambientais e
econômicas a serem tomadas. Sendo assim o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Cálculo de
Inundação”, que interpola uma cota de inundação no MDT, delimita a área a ser inundada e
ainda fornece o valor o volume de água captada ao adotar a cota supracitada.

Para utilizar esta ferramenta o usuário


deve clicar no menu MDT ► Cálculo de
Inundação.

Ao fazer isto, o software abre a respectiva


janela onde o usuário deve informar a cota
de inundação, especificar a cor da área
delimitada e o nome da camada a ser
criada. Feitas as configurações, basta
clicar em Ok para gerar o mapa temático e
criar uma tabela com os valores
calculados pelo comando.

É possível também delimitar a região onde


será gerado o mapa, bastando para isso
criar uma polilinha e ao executar o
comando, selecioná-la com o botão
disponível no item “Limite” .

Para obter um melhor resultado o usuário


deve criar a polilinha sobre os pontos do
terreno e, ao criar o MDT, deve adicionar a
polilinha limite como linha obrigatória (veja
mais na página 143).
TopoEVN 6 151
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Criando um projeto tridimensional


Após o estudo de ocupação do solo e outros estudos inerentes a obras de engenharia, o
usuário pode projetar seus próprios trabalhos no TopoEVN. O módulo CAD do software permite
elaborar projetos de barramento de águas, terraplanagem e terraplenagem, tanques para
piscicultura, estradas, volumetria, entre outros tipos de obras que envolvem movimentação de
solo. A seguir, serão demonstrados alguns procedimentos para a confecção de projetos
tridimensionais no TopoEVN.

Projetando uma Plataforma

Para projetar uma plataforma (ou Platô) no TopoEVN, é preciso utilizar a ferramenta “Calcular
Platô”, disponibilizada no menu “MDT”.

No entanto, é preciso, primeiramente,


determinar a área abrangida pela crista da
plataforma para que, baseada nela, sejam
feitos os cálculos de corte e aterro do projeto.

Para isto o usuário pode utilizar a ferramenta


“Retângulo” e seguir os procedimentos da
página 113.

Construído o retângulo, o usuário deve


selecionar o retângulo construído e clicar no
menu MDT ► Calcular Platô.

Ao fazer isto, o software abre


a janela “Calculo de Platô”,
onde o usuário deve informar
as configurações básicas
para o projeto de
movimentação de solo.

No item “Cota”, o usuário


deve informar a cota da
crista do platô e a freqüência
dos pontos de intercessão
com o terreno, ou seja, dos
pontos criados para projetar
a obra no desenho.

Caso o usuário deseje que a


crista da plataforma tenha
uma porcentagem “n” de
inclinação, ele deverá editar
as cotas dos vértices do
retângulo (de forma que a
superfície tenha ”n”% de
inclinação), executar o
comando “Calcular Platô”
e selecionar a opção “Usar cota dos vértices da polilinha”. Nos itens “Talude de Corte” e “Saia
de Aterro” o usuário deve informar os valores da relação entre a distância horizontal e a
distância vertical dos taludes de corte e aterro, para que o software possa projetá-los. Os
valores da razão variam conforme o tipo de solo e devem ser consultados em bibliografia
152 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

apropriada para o tipo de obra elaborada. Nos itens “Banqueta/Berma” o usuário deve informar
os valores das propriedades das banquetas (se forem necessárias) como: freqüência, largura e
inclinação das mesmas.

Os itens “Empolamento”, “Compactação” e “Limpeza” referem-se aos fatores utilizados na


avaliação do volume a ser escavado, que ao serem aplicados ao volume natural do solo
permitem o cálculo orçamentário de empreitadas. O item “Empolamento” refere-se ao fator de
conversão utilizado para calcular o volume de solo solto, baseado no volume de solo natural
calculado. Já o item “Compactação” refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular o
volume de solo compactado. O item “Limpeza” refere-se à profundidade da camada superficial
de solo, com alto teor de matéria orgânica, que deve ser removida para a execução da obra.

Ao clicar em “Ok”, o software prossegue com o


cálculo, seguindo para a janela “Volume” onde é
exibido o volume de solo a ser movimentado. Nos
itens “Corte” e “Aterro” são exibidos os volumes
naturais de corte e aterro, e os mesmos multiplicados
pelos respectivos fatores de conversão.

No item “Limpeza”, é exibido o valor calculado, em m3,


do volume de solo a ser removido para limpeza do
terreno. Este cálculo consiste na multiplicação da área
da superfície do terreno pela profundidade informada
no item “Limpeza” da janela “Calcular Platô”. No item
“Áreas de superfície”, são exibidas a área do terreno
antes da obra (Terreno) e depois da obra (Projeto).
Esta segunda leva em consideração a área delimitada
pelos taludes de corte e aterro (saias).

Os dados obtidos na janela “Volume” podem


ser copiados para a “Área de Transferência”
do Windows e posteriormente serem colado
no próprio desenho, ou em um arquivo de
editor de textos.

Para prosseguir para as próximas etapas de


criação de uma plataforma, é preciso clicar
em “Avançar”. Ao fazer isto, o software inicia
uma seqüência de 3 passos, onde devem ser
especificadas quais entidades devem ser
criadas no desenho.

No 1° passo , o usuário deve especificar o tipo


de MDT que será criado no desenho. A opção
“Projeto+Terreno” faz com que o software
gere um MDT único do terreno combinado
com o projeto. Nas outras opções, o software
gera os MDTs separadamente. É preciso
também especificar o nome do bloco e da
camada criados para as opções
selecionadas.
TopoEVN 6 153
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

No 2° passo , o usuário pode escolher se devem ser


criados pontos na malha do projeto para uma posterior
e o nome da camada a ser criada para estas entidades.
No 3° passo , é preciso escolher quais polilinhas devem
ser inseridas no desenho. O software, ao calcular a
plataforma, cria polilinhas delimitadoras das saias de
aterro, dos taludes de corte e das banquetas, que
podem ser utilizadas posteriormente na criação de
blocos representativos de talude, através da ferramenta
“Talude”. Para finalizar o processo de criação de
plataformas, é preciso clicar em “Concluir”. Ao fazer isto,
o software constrói a nova malha poligonal do MDT.
Depois de construir nova malha poligonal, o usuário pode utilizar as ferramentas “Recobrir” e
“Órbita 3D” para gerar diferentes perspectivas de visualização da superfície criada, seguindo os
procedimentos da página 145.
154 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Locando o projeto

Após a finalização de um projeto tridimensional é desejável que as coordenadas dos pontos


criados na nova malha possam ser enviados para equipamentos utilizados na locação de obras.
Para isto, o TopoEVN disponibiliza a ferramenta “Tabela de Locação” que permite gerar
relatórios de locação e ainda enviar a informação para dentro de coletoras de dados. Para
acessar esta ferramenta, basta clicar no menu “Ferramentas” e selecionar o comando “Tabela
de Locação”.

Ao fazer isto, o software abre uma janela que permite capturar informações da tela gráfica. Para
equipamentos que importam coordenadas plano retangulares, é preciso trabalhar com a opção
“Coordenadas”.

Para capturar as coordenadas dos pontos projetados, o usuário deve dar um


duplo clique na célula da coluna “P. Visado”, de forma que um botão de
captura seja exibido, e clicar neste botão.

Ao fazer isto, o software retorna para a área


gráfica do software, onde os pontos
projetados devem ser selecionados. Para
efetuar a seleção, basta clicar na área gráfica
de forma que todos os pontos do projeto
fiquem contidos na área selecionada. Após a
seleção basta teclar “Enter” para retornar à
tabela, já com as coordenadas capturadas.

Feita a captura o usuário pode mover as colunas para que a informação fique organizada no
formato necessário para a exportação dos dados para o equipamento.
TopoEVN 6 155
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Para enviar os dados para o equipamento, é preciso clicar na aba “Exportar”, configurar os
parâmetros de comunicação através do botão “Configurar”, escolher o tipo de arquivo que será
enviado no item “Tipo”, pressionar Receber no equipamento e “Enviar” no software.

Para criar um relatório das coordenadas enviadas para o equipamento o usuário deve clicar na
aba “Relatório” e em seguida no botão “Gerar Relatório”.
156 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Projetando Estradas
No projeto em planta, o eixo de uma rodovia é constituído por trechos em tangente e em curva,
que apresentam condições de operação naturalmente diferentes. Como o eixo serve de base
para a inserção das seções no desenho, as suas dimensões influenciam o dimensionamento
das mesmas e dependem de estudos realizados previamente à execução do projeto, como
cálculo da superelevação de pistas em curva, dos raios mínimos das concordâncias horizontais,
da superlargura da faixa de trânsito, dos elementos definidores da curva parabólica de
concordância vertical, entre outros aspectos imprescindíveis para o dimensionamento de
estradas de rodagem.
Sendo assim, para projetar uma estrada, é preciso primeiramente determinar o seu eixo
longitudinal, através das ferramentas de desenho como “Polilinha” e “Curva”. Para traçar as
polilinhas o usuário pode seguir os procedimentos descritos na página 84.

Desenhando o Eixo através das ferramentas “Polilinha” e “Concordância”

No caso das curvas, o usuário pode utilizar a


ferramenta “Concordância (Fillet)”, que aplica
curvas de concordância horizontal aos vértices
de uma polilinha. Para isto, o usuário deve
clicar no botão , que dá acesso à janela
“Concordância”, onde o usuário deve informar
o raio da curva horizontal e a quais alinhamentos a concordância deve ser aplicada. Para o
modelo exemplificado, será utilizado o valor empírico mostrado na tabela abaixo. A tabela foi
calculada em trabalho elaborado por Lima (2004) a partir das tabelas de fator de atrito lateral e
superelevação disponíveis nas normas do DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

O usuário pode informar manualmente quais alinhamentos serão utilizados na concordância


através do botão . Se o usuário desejar aplicar a concordância a todos os vértices
da polilinha, é preciso clicar no botão e clicar na polilinha desejada.
TopoEVN 6 157
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Gerando o perfil do terreno utilizando o “Editor de Perfil”

Depois de criado o eixo, o


usuário deve clicar no menu
Perfil ► Criar Perfil para gerar
o perfil do terreno cortado
pelo eixo e assim poder
projetar a estrada. Ao fazer
isto, o software inicia uma
seqüência de passos onde
serão informados os
parâmetros necessários para
a elaboração do perfil.

No primeiro passo o usuário


deve especificar sobre qual
tipo de dados o perfil será construído. Ao selecionar a opção MDT, o software utilizará as cotas
calculadas por interpolação da malha poligonal. Por isso, é imprescindível, para a correta
criação do perfil, que o eixo longitudinal esteja completamente contido na malha.

A opção “Sobre pontos” é utilizada quando a disposição ou quantidade dos pontos do


levantamento desfavorece a construção de um MDT, como por exemplo o levantamento do
relevo de uma linha de rede elétrica. Para este tipo de caso, é preciso que o eixo criado pelo
usuário passe sobre, ou próximo, os pontos do levantamento pois, desta forma, o software
adotará a cota do ponto mais próximo de cada vértice do eixo. Na opção “Sobre pontos
digitados”, o usuário deve informar o número de estacas do perfil e digitar as cotas do mesmo.
Esta opção é muito utilizada na restituição de relatórios.
como no modelo exemplificado
está sendo trabalhado um
MDT, o usuário deve selecionar
a primeira opção e clicar em
“Avançar”, para prosseguir com
o cálculo. Ao fazer isto, o
software segue para o Passo 2,
onde o usuário deve selecionar
o eixo criado previamente
através do botão “Selecionar
Eixo”, que faz com que o
software retorne à área gráfica
para que o usuário clique no
eixo desejado.
158 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Ao clicar na polilinha, o
software retorna à janela
“Assistente de perfil” sendo
necessário clicar em “Avan-
çar” para prosseguir para o
próximo passo. No terceiro
passo, o usuário deve
especificar o espaçamento
entre as estacas do eixo. Ao
fazer isto, o software
automaticamente divide o
comprimento do eixo pelo
espaçamento entre estacas,
determinando assim o núme-
ro de estacas do eixo acres-
cido do resíduo da divisão.
Para aceitar a configuração, o
usuário deve prosseguir para
o último passo do “Assistente
de perfil”, clicando em “Avan-
çar”. Nesta última etapa, o
usuário deve selecionar de
quais MDTs o perfil deve ser
gerado e qual interpolação
deve ser utilizada. Ao
selecionar a opção “Arestas
de Triângulos“, o software
elabora o perfil, levando em
consideração as cotas dos
pontos oriundos das intersecções do eixo com as arestas do triângulo. Caso seja selecionada a
opção “Curvas de Nível”, o software levará em consideração as cotas dos pontos oriundos das
intersecções do eixo com as curvas de nível. No modelo exemplificado, é utilizada a opção
“Arestas de Triângulos”. Para concluir a construção do perfil, é preciso clicar em “OK”. Ao fazer
isto, é aberta a janela “Editando Perfil”, mostrada na próxima página, onde o usuário pode
visualizar o perfil criado e fazer as edições inerentes ao projeto.
TopoEVN 6 159
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

O “Editor de Perfil”, disponibiliza várias ferramentas para a criação de projetos de estradas de


rodagem, como curvas verticais, edição de greide, legendas de áreas de corte e aterro, geração
de relatório de volume entre seções, aplicação de seções tipo, entre outras.
Para fazer edições no greide do perfil, o usuário pode utilizar as ferramentas disponibilizadas
na barra “Greide” comentada a seguir: A barra de ferramentas “Greide” disponibiliza comando
para inserção, edição e movimentação de pontos e curvas verticais no greide. São elas:

Ao utilizar as ferramentas de inserção, movimentação e ajuste de pontos e curvas são abertas


janelas de confirmação onde o usuário deve informar os valores das entidades ou apenas
confirmar o valor exibido. Estes valores devem advir de estudos de controle de rampas e de
critérios para a construção das curvas verticais, obedecendo às normas do órgão responsável.

Após o termino das edições do greide o usuário, pode inserir rodapés com os valores
calculados no processo de geração do perfil e os dados referentes às estacas. Os rodapés são
inseridos através dos comandos da barra de ferramentas “Rodapés”. Nela podem ser
encontradas as seguintes opções:

Além de inserir e remover rodapés o usuário pode ocultar/exibir os elementos do perfil. Isto
pode ser feito através dos comandos disponíveis na barra de ferramentas “Elementos do Perfil”,
comentados a seguir:
160 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”
TopoEVN 6 161
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Outra forma de editar a aparência do perfil é


utilizando o comando “Aparência”, disponível
no menu “Configurar”. Para alterar as cores
dos elementos do perfil é preciso clicar no
botão , clicar na aba “Cor” e alterar as cores
dos elementos do greide. O usuário pode
ainda alterar a escala de visualização através
das caixas de seleção.

Nelas o usuário deve informar as escalas


pretendidas, que serão utilizadas ao inserir o
perfil no desenho.

Criando e aplicando Seções Tipo


Após a finalização da edição do greide e dos elementos do perfil, o usuário deve criar e aplicar
as seções da estrada que serão inseridas ao longo do greide. Para isto é preciso clicar no menu
Seções ► Seção Tipo. Ao fazer isto o software abre o “Editor de Seções”, onde o usuário deve
editar e/ou criar as seções que serão aplicadas no greide. Isto pode ser feito através das
ferramentas de edição de “offset” de seções, disponíveis no menu “Editar” ou na barra de
ferramentas “Greide”. Por padrão é aberto um modelo de seção, que pode ser editado de
acordo com a necessidade do projeto.
162 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Na barra de ferramentas “Greide” podem ser


encontradas as seguintes ferramentas de
edição:

Na ferramenta “Edição do Centro”, o usuário


deve especificar o ponto da seção por onde o
greide passará. Geralmente é utilizado o ponto
de coordenadas (0,0) do offset da seção. Na
ferramenta “Edição de Base” são informadas as
dimensões da base da seção tipo. A edição da
base é feita através de offset, baseado em um
plano vertical com origem na coordenada (0,0),
como mostrado na figura ao lado

Sendo assim, ao clicar no botão , é aberta a


janela “Editando a base“, onde o usuário deve
digitar os valores dos offsets e as respectivas
cotas.
Na coluna “Offset”, o usuário deve informar a
distância horizontal em relação ao centro da
seção, sendo negativa quando à esquerda do
ponto central. A distância vertical em relação ao
centro da seção deve ser informada na coluna
“Cota”.
No exemplo mostrado na acima, a base da seção tem 18 metros de largura com 5% de
declividade, a partir de seu ponto central. Na coluna “Inclinação”, o software calcula
automaticamente a inclinação, baseado nas distâncias horizontais e verticais informadas nas
colunas “Offset” e “Cota”. A ferramenta “Edição da Rampa” deve ser utilizada para definir o
talude, informando os dados da inclinação da rampa e, se houver necessidade, os dados das
banquetas.
TopoEVN 6 163
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Rampa: a rampa do talude é definida


pela relação da distância horizontal e
vertical. Assim, um talude de 45 ou
100%, será informado como vertical de
1.0 e horizontal de 1.0. Um talude de
63°26’ ou 200% será informado como
1.0 e 2.0.

Banqueta: devem ser informados os


dados das banquetas caso as mesmas
sejam necessárias.

Estas banquetas são espaços entre dois lances de talude, utilizadas em situações onde se
encontram alturas elevadas e são destinadas a estabilizar os taludes de corte e aterro ou para
evitar a erosão. O software permite utilizar até 4 opções de configuração diferentes para as
rampas e banquetas, ou seja, Esquerda Corte, Esquerda Aterro, Direita Corte e Direita Aterro.

É possível ainda configurar os tipos de rampas e banquetas a serem inseridas na seção. Para
isto o usuário deve preencher os seguintes campos:

Primeira: permite que seja definida a forma da primeira rampa do talude, assim como da
primeira banqueta;

Intermediária: permite que sejam definidas as rampas e banquetas intermediárias, diferentes


da primeira;

Interceptiva: permite que seja definida a interceptiva, que por sua vez será diferente das
intermediárias;

Última: permite que seja definida a última rampa (e banqueta) do talude;

Interceptiva a cada: define o intervalo entre as intermediárias, para calcular a interceptiva;

Para ambas as opções (Esquerda e Direita), caso o usuário deseje criar somente seções em
rampa basta omitir as informações de Altura, Largura e Inclinação.

Após a criação e salvamento das seções necessárias para o projeto, o usuário pode sair do
“Editor de Seções”, retornar para a janela “Editando Perfil”, aplicá-las no projeto através da
ferramenta “Aplicar Seções”, disponível no menu “Seções”.
164 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Ao acionar a ferramenta, é
iniciada uma seqüência de
passos onde é necessária uma
série de configurações para
que as seções sejam aplicadas
corretamente.

No primeiro passo o usuário


deve escolher a seção a ser
aplicada e, em seguida, clicar
em “Avançar” para prosseguir
para a próxima etapa. Caso a
seção criada pelo usuário não
apareça na lista de seções, ele
pode adicioná-la através do
botão “Procurar”.

No segundo passo o usuário


deve escolher em qual dos
MDTs existentes no desenho,
as seções devem ser
aplicadas. No item “Intervalo” é
preciso informar o intervalo de
estacas em que as seções
serão aplicadas. Isto permite
que o usuário aplique mais de
um tipo de seção a um mesmo
perfil.

No item “Prolongamento”, é
preciso especificar se o
software deve prolongar a
seção até o final do terreno, ou
até uma distância determinada.

Ao clicar em “Avançar”, o
software prossegue para o
último passo, onde o usuário
deve realizar as configurações
inerentes às seções trans-
versais do perfil.

No item “Unidades” é preciso


configurar o intervalo das
grades verticais e o numero de
casas decimais do desenho.
Os itens “Cores” e “Fontes”
alteram a cor e o tipo de fonte
utilizada na seção.

No item “Grades”, o usuário deve selecionar quais estruturas do da seção devem ser inseridos
no desenho. No item “Rodapés”, deve ser informado quais rodapés devem ser exibidos no
desenho.
TopoEVN 6 165
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Depois de aplicar as seções o usuário deve exportar


o projeto para o desenho, através do comando
“Exportar Projeto”, disponível no menu “Seções”.
Isto fará com que o software gere um novo MDT
baseado nos pontos do projeto e/ou do terreno
primitivo.
Para isto é preciso selecionar a opção “Criar um
novo MDT do projeto + terreno” disponível na janela
“Exportar Projeto”, aberta ao acionar o respectivo
comando. Esta opção fará com que o software crie
mais um MDT no desenho, sendo que a nova malha
gerada leva em consideração os pontos do terreno
e os pontos criados para a obra. Ao clicar em “OK“ o
software retorna para o “Editor de Perfil” onde o
usuário poderá gerar relatórios do projeto elaborado
como: volume entre seções, resumo das cotas de
corte e aterro, resumo das curvas verticais e resumo das progressivas. Para isto, é preciso
clicar no menu Relatórios e escolher uma das opções disponibilizadas pelo software.
166 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Depois de exportar o projeto para o desenho e emitir os relatórios desejados, o usuário pode
salvar o perfil criado e sair do “Editor de Perfis” . Para sair do editor o usuário deve clicar no
menu “Perfil”, do editor, e em seguida em “Colar no desenho...”. Desta forma, o software grava
o perfil na memória e, ao retornar para o desenho, permite colá-lo no mesmo, bastando apenas
indicar o ponto de inserção.

É possivel também colar as seções criadas ao


gerar o projeto clicando no botão da barra
de ferramentas “Perfil”.
Ao fazer isto, o software abre a janela “Colar
Seções” , onde o usuário deve escolher quais
seções devem ser coladas no desenho.

Depois de seleciona-las, é preciso clicar em


“OK” e, assim como na colagem do perfil,
informar o ponto de inserção.

Para imprimir o perfil e as seções geradas


pelo projeto, o usuário deve inserir uma nova
folha através do comando “Inserir Folha”
disponível no menu “Útil”. Ao acionar o
comando, é iniciada uma sequencia de
passos onde o usuário, primeiramente, deve
informar quais entidades devem ser inseridas
na follha. Para isto é preciso clicar no botão
“Selecionar” do “Passo 1 de 5”. Como o
objetivo é imprimir os perfis e seções,
somente estas entidades devem ser
selecionadas. Depois de selecionadas, o
usuário deve prosseguir para as proximas
etapas, já comentadas nas páginas 76 e 77,
até chegar ao ultimo passo. Nele será preciso
escolher a opção “Inserir em um novo
desenho”, para que o perfil e as seções sejam
adicionadas a um novo arquivo. Feito isto, o
usuário deve abrir o arquivo criado e seguir os
passos da página 137 para concluir a
impressão.
TopoEVN 6 167
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Realizando Cálculos Volumétricos


Como dito anteriormente na página 2, o TopoEVN, além de ajudar na elaboração de projetos
tridimensionais, faz cálculos volumétricos utilizando as superfícies (MDTs) criadas para
representação do terreno. Através destas ferramentas, o usuário obtém resultados de grande
importância para a tomada de decisão em projetos que exigem movimentação de solo. O
cálculo de volume

O TopoEVN disponibiliza duas ferramentas


para cálculo de volumes, que devem ser
utilizadas de acordo com a necessidade de
cada projeto. São elas:
• Volume de uma Região (1)
• Volume entre MDTs (2)
2

A primeira deve ser utilizada quando é


necessário saber o volume de solo de uma
região, tendo como referência duas superfícies
obtidas a partir de malhas poligonais. Já a
segunda, deve ser utilizada quando é
necessário saber o volume de solo em relação
a um plano (delimitado por uma polilinha), sem
que haja a necessidade da existência de dois
MDTs. A seguir serão comentadas as duas
formas de cálculos de MDT, aplicando-as ao 1
projeto realizado no item anterior (projeto de
estrada)

Volume de uma Região

Para utilizar a ferramenta “Volume de uma Região” , primeiramente é preciso delimitar o plano
que será utilizado como base para o cálculo de volume, através de uma polilinha.
Em seguida é preciso
selecionar a polilinha
delimitadora do plano e
clicar no menu MDT ►
Volume de uma Região.
Ao fazer isto, o software
abre uma janela onde o
usuário deve especificar
qual MDT será utilizado
no cálculo e qual o valor
da cota do plano de
referencia. É possível
também optar por
adotar as cotas da
polilinha, caso a mesma
possua cotas em seus
vértices. Para realizar o
cálculo, é preciso infor-
mar os parâmetros de
cálculo comentados na
página 150 e em
seguida clicar em
“Calcular”.
168 TopoEVN 6
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

Ao clicar em “Calcular” o software exibe uma janela


contendo os resultados do cálculo. Caso o usuário
deseje colá-los em um relatório, ou no próprio
desenho, basta clicar no botão “Copiar“ e, ao sair da
ferramenta, teclar CTRL+ V em uma caixa de texto, ou
em um arquivo de texto. É importante ressaltar que os
valores obtidos representam o volume de solo em
relação à cota informada na janela mostrada na
página anterior, ou à cota dos vértices do plano
determinado pela polilinha..
Os itens “Empolamento”, “Compactação” e “Limpeza”
referem-se aos fatores utilizados na avaliação do
volume a ser escavado, que ao serem aplicados ao
volume natural do solo permitem o cálculo
orçamentário de empreitadas. O item “Empolamento”
refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular

o volume de solo solto, baseado no volume de solo natural calculado. Já o item “Compactação”
refere-se ao fator de conversão utilizado para calcular o volume de solo compactado. O item
“Limpeza” refere-se à profundidade da camada superficial de solo, com alto teor de matéria
orgânica, que deve ser removida para a execução da obra.

Volume entre MDTs


Assim como no método
de cálculo de volume
mostrado anteriormen-
te, no cálculo de volume
entre MDTs também é
preciso criar uma
polilinha delimitadora da
região que se deseja
obter o volume. No
entanto, neste caso, a
polilinha não servirá de plano de referência e sim como delimitadora da região que deve ser
considerada no cálculo de volume entre os dois MDTs existentes no desenho.

Para realizar o cálculo, o


usuário deve selecionara a
polilinha e clicar no menu
MDT ► Volume entre MDTs.
Ao fazer isto, o software abre
a janela “Volume entre
triangulações” , onde o usuá-
rio deve informar quais MDTs
e que tipo de malha de
interpolação devem ser utili-
zados no cálculo.

No item “Triangulação primi-


tiva” o usuário deve informar
a triangulação do terreno
natural, a qual será tomada
como referência para o
cálculo do volume.
TopoEVN 6 169
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

No item “Triangulação nova” deve ser informado o


MDT do terreno já com o projeto aplicado.

A metodologias de cálculo a ser utilizada no cálculo


deve ser escolhida no item “Malha”.

A malha triangular utiliza as interseções dos pontos


das duas malhas para determinar o volume entre elas.
Este tipo de malha deve ser utilizada quando o
objetivo do cálculo é saber o volume de projetos de
movimentação de solo, como estradas, plataformas,
barragens de terra, etc. Neste tipo de caso, a malha
triangular fornece resultados mais precisos que a
malha retangular.

O cálculo por malha triangular projeta a face dos


triângulos da superfície primitiva na superfície do
terreno já nivelado, e através de interpolação
determina as coordenadas planialtimétricas dos
vértices do triangulo projetado. Através destes valores
e da equação mostrada a seguir o software calcula o
volume do prisma formado pelo triangulo da superfície
primitiva e o triangulo projetado.

V = ABS[(x2-x1)*(y3-y1)-(x3-x1)*(y2-y1)]*(z1+z2+z3-z4-z5-z6)/6]

Desta forma, ao somar os valores de volume dos


prismas calculados, obtêm-se o valor total de solo
movimentado. Pelo fato de levar em consideração
todos os triângulos da superfície, este método é de
alta precisão, no entanto dificulta a criação de
relatórios técnicos pela grande quantidade de
informação processada.

Ao selecionar a opção malha retangular, o software cria uma uma nova malha poligonal
contendo um numero maior de pontos interceptivos, sendo que estes variam de acordo com o
valor informado no campo “intervalo”. Isto faz com que a malha retangular seja mais precisa ao
comparar volumes de malhas oriundas de pontos levantados em campo em diferentes épocas.

Depois de informados os parâmetros necessários para o cálculo, basta clicar em “OK” para
obter os resultados desejados.
170 TopoEVN 6
Referências Bibliográficas

Índice Remissivo
áreas de superfície · 153
áreas envolventes · 66
A
árestas · 144, 146, 159
abas · 5, 16, 67, 103, 127, 131 arestas de Triângulos · 159
Aberta 1 ponto · 21, 23 arquivo de coordenadas · 34
Aberta 2 pontos · 21 arquivo novo · 16
ABNT · 2, 75, 104 arquivo txt · 33
Abrindo arquivo de desenho · 141, 82 arquivos mais recentes · 82
Abrindo o arquivo de exemplo · 41, 49 ASCII · 16, 28, 29, 30, 34, 142
Abrir · 4, 9, 19, 35, 41, 49, 62, 65, 74, 79, 82, 108, 118, 141 assistente de perfil · 159
ACAD Hatch · 98 aterro · 153, 164
ajustamento altimétrico · 47 atribuição de injunções · 19
ajustamento de observações GPS · 33 auto-descrição · 37
Ajustamento pelo MMQ · 25 auto-divisão de tabelas · 111
ajustamento planimétrico · 46, 47 autolinha ·15, 86, 87, 88, 92, 142
ajuste de pontos · 160 azimute · 11, 23, 39, 40, 60, 75, 94
ajustes (Snap a objetos) · 85 azimute atual · 40
alça de movimentação · 5, 12 azimute de Correção · 23, 40, 75
algoritmo geodésico · 135 azimute verdadeiro · 60, 74
alinhar · 117, 118, 119
alqueire · 17 B
alterando as Cores · 54
backup · 18, 78, 79
alterando os Modelos de Folha · 76
banco de dados · 7, 26, 55, 56, 80, 82, 105, 124, 125, 126,
alterar arestas · 145 128, 130, 131
alterar as cores dos elementos do perfil · 162 banquetas · 153, 154, 164
alterar Descrição · 54 barra de ferramentas · 4, 5, 9, 12, 15, 16, 97
alterar o código do credenciado · 106 barra de ferramentas “3D” · 14
alterar o nome das colunas · 104 barra de ferramentas "Clean entidades" · 15
altitude geométrica · 68 barra de ferramentas “Desenhar” · 13, 84, 85, 97, 123
altitude média · 22, 24 barra de ferramentas “Editar Polilinha” · 15
altitude ortométrica · 68, 72 barra de ferramentas “Ferramentas” · 14, 87, 92, 94, 99,
amplia · 3 102, 112, 115, 126

ancorar uma barra · 5, 12 barra de ferramentas “Modificar” · 14, 91, 118

ângulos · 5, 11, 14, 22, 25, 27, 28, 46, 49, 53, 58, 60, 66, barra de ferramentas “Padrão” · 13
130 barra de ferramentas “Precisões” · 14, 84
aparência · 104, 111, 162 barra de ferramentas “Propriedades dos objetos” · 13
aplicar injunções · 59 barra de ferramentas ancorada · 5, 12
aplicar Seções · 164 barra de ferramentas flutuante · 5, 12
apontar · 98, 121 barra de ferramentas personalizada · 15
área da poligonal base · 7 barra de Informações · 11
área de plotagem · 139 barra de menus · 4, 9, 12
área gráfica · 10, 85, 96, 100, 102, 103, 111, 114, 118, 119, barra de título · 3, 4, 5, 7, 8, 9, 12
121, 122, 123, 126, 127, 131, 134, 139, 142, 143, 144,
146, 149, 158 barra padrão · 4, 9
área gráfica · 10 barras de ferramentas · 4, 5, 9, 12, 15, 16
área inundada · 151 barras de rolagem · 6
área util · 76 Berma · 153
áreas · 17, 92, 95, 100, 101 bloco · 97, 98, 148
TopoEVN 6 171
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

borda do fuso · 66 colunas de observações · 6


botões do Windows · 3 colunas de resultados · 6
busca coordenada de outra planilha · 51, 68 compactação · 153, 169
compensação linear · 25, 39
C compensar · 21, 26, 38, 63
comunicação serial · 30, 31
CAD · 2, 8, 9, 11, 13, 14, 80
concordância (Fillet) · 157
cadastrar elipsóides · 50, 73
configuração · 36
cadastro de Imóveis, Matriculas, Transcrições e
Proprietários · 125, 126, 128 configuração do relatório · 59

caixa de Avisos · 6 configurações padrão · 16, 19

caixa de controle de camadas · 83 configurando a planilha · 36, 50

caixa de definição · 7, 19, 27, 39, 41, 51, 98 configurando a poligonal GPS · 62

caixas de seleção · 30, 100, 104, 128, 142, 162 configurar · 6, 16, 19, 30, 50, 56, 78, 162

calculando a planilha · 41, 50 configurar a escala do desenho · 75

calculando uma planilha de transformação · 50 configurar planilha · 6

calcular · 26, 33, 38, 41, 50, 63, 68, 116, 145, 148, 152, 153 configurar preferências · 16

calcular áreas · 99 confrontante · 128

cálculo de volume por malha triangular · 170 contra-azimute verdadeiro · 60

cálculo angular · 38 convergência meridiana · 2, 77, 115

cálculo das médias · 26 conversão de coordenadas · 20, 135


cálculo de áreas · 100, 101, 143 conversões · 22, 49, 135

cálculo de inundação · 151 conversor de levantamentos topográficos para


georreferenciado (TM) · 59
calculo de platô · 152
converter cotas · 60
calculo de volumes · 15
converter para bloco · 98
cálculo geométrico · 22
coordenada de atribuição · 20, 40
cálculo Linear · 39
coordenadas · 5, 6, 7, 10, 11, 14
cálculos volumétricos · 2, 141
coordenadas absolutas · 10, 11
camada · 75, 114, 148
coordenadas calculadas · 22, 23, 25, 48, 65
camadas · 13
coordenadas cartesianas · 10, 23, 68
camadas (Layers) · 84
Coordenadas de Chegada · 22, 24
campos de Códigos · 133
coordenadas de partida · 22, 23, 24
caractere separador · 29
coordenadas geodésicas · 24, 65
carregar · 30
coordenadas originais · 66
cartas de anuência · 2, 124, 131
coordenadas ortogonais · 49
CE e CD · 36
coordenadas plano-retangulares · 23, 24
chi quadrado · 42, 45, 46
coordenadas polares · 11
cinemático · 33, 34, 35
coordenadas relativas · 10
círculo · 123
coordenadas TM · 22
classes de altimetria · 150
cópias · 139
cliente · 7, 26, 80, 81, 104, 130
cor · 54, 104, 114, 139, 162
clip Imagem · 117, 124
cor das entidades · 13, 98
colar nas coordenadas de origem · 120
correção · 23, 40
colar Seções · 167
correção azimutal · 60
coletor de dados · 30, 31
correções · 42, 46, 47, 48, 60
coletor interno · 31
corte · 153, 164
coletores · 28, 30, 34, 35
cota de inundação · 151
coletores de dados · 30
cotação das curvas · 147
coluna de código · 6
172 TopoEVN 6
Referências Bibliográficas

cotar curva de nível · 147 disposição das barras · 13


criação de cotas · 14 distância elipsoidal · 53
criar bloco · 97, 98 distância horizontal · 22, 152, 163, 164
criar linha de divisão · 95 distância sobre o elipsóide · 22
criar perfil · 158 distância vertical · 143, 152, 163
criar polígonos · 95 distância zenital absoluta de estrelas · 74
criar ponto na malha · 146 distância Zenital absoluta do sol · 74
criar pontos · 107 distâncias · 5, 14, 25, 27, 49, 58, 60, 66
criar seções · 162 divisão por percentual · 95
criar um novo desenho · 80 divisão de áreas · 15, 92, 93, 94
criar uma nova planilha · 61, 66 divisão por área absoluta · 95
crista · 144, 152 divisão por partes iguais · 95
croqui da poligonal GPS · 64 DWG · 64, 69, 72, 75, 77, 138, 141
croqui de monografia · 69 DXF · 33, 35, 75, 138, 141
croqui do transporte · 72
crosshair, · 9 E
cursor · 4, 9, 10, 11
edição da rampa · 163
curva horizontal · 157
edição de base · 163
curvas de nível · 2, 15, 141, 144, 145, 146, 159
edição de greide · 160
curvas mestres · 145
edição de Imóveis, Matriculas, Transcrições e Proprietários
curvas verticais · 160 · 125
curvatura da superfície da Terra · 49 edição do centro · 163
curvatura terrestre · 24 edição do greide · 162
edição dos dados do selo · 134
D edições do greide · 160
editando a base · 163
dados brutos de campo · 31
editando Atributos do Bloco · 134
dados das banquetas · 163, 164
editando Perfil · 159, 164
dados de destino · 20, 50
editar · 15, 37, 73, 81, 89, 162
dados de origem · 20, 50
editar as curvas de nível · 147
dados do levantamento · 56
editar cliente e empresa sem vínculo a Banco de Dados ·
dados do Memorial · 129, 130 130
datum · 22, 24, 33, 50, 65, 68, 71, 116 editar triangulação · 146
declinação magnética · 2,77, 115 editor de barras · 12
definição das curvas de nível · 145 editor de modelos · 133
definição de Bloco · 98 editor de monografias · 70, 72
definição do Cliente · 131 editor de perfil · 15, 158, 160, 167
delimitação de áreas · 80 editor de relatórios · 55, 57, 59, 75, 104
departamento de Suporte Técnico · 32, 33 editor de seções · 162, 164
descarregar · 30, 32 eixo longitudinal · 157, 158
descrição de pontos · 5 eixo sobre pontos digitados · 158
desenhar · 13 elementos do perfil · 160, 162
desenhar Poligonais · 75 elementos geométricos · 10
desenho de feições internas · 80 elevação do plano topográfico · 23
desenvolvimento de interfaces · 32 elipses dos erros · 47, 48
desvios · 41, 42, 46, 48 elipsóide · 24, 50, 62, 65, 73
determinação do Norte Verdadeiro · 74 elipsóide Resultante · 71
dimensões · 14 empolamento · 153, 169
TopoEVN 6 173
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

empresa · 7, 26, 80, 104, 130 filtros · 43


entidades de dimensão · 14 finalizar os cálculos · 2, 50
enviar para tabela · 104 folhas · 2
equação para cálculo de volume · 170 fontes de erro · 46
erro altimétrico · 21, 26
erro de fechamento · 38, 42, 56, 63 G
erro de fechamento permitido · 21, 38
Garmin · 32
erro de Fechamento Linear · 7
geodésicas · 22, 24, 33, 44, 50, 60, 61, 62, 64, 66, 67, 68,
erros de fechamento · 24, 42, 48, 63 102, 116
erros grosseiros · 26, 45, 46 georrefereciar · 102
escala · 69, 139 georreferenciamento · 2
escalas pretendidas, · 162 georreferenciar a imagem · 118
espaçamento · 113 georreferências · 22, 24, 59
espaçamento entre as estacas do eixo · 159 gerar croqui · 72
espessura da linha · 13 gerar lista · 132
estabelecer limites à triangulação · 144 gerar relatórios · 17, 43, 46, 48, 55, 103, 131, 149
estação total · 2, 22, 32, 49, 50, 51 gerenciador de camadas · 83, 84, 101
estático · 33, 34 gerenciador de planilhas · 7
estender (extend) · 91, 92 GPS · 2, 21, 32, 33, 34, 62, 63, 67, 72, 74
estilo · 97, 98, 104 GPS de Navegação · 32
estilos de cota · 14 GPS geodésico · 33
excluir itens no relatório · 56 grades verticais · 165
excluir planilhas · 16 graus de liberdade · 42, 46
excluir vértices na malha · 146 graus hexadecimais · 11, 28
exibir atributos · 69 gravação · 144
explodir · 121 gravar · 30
explodir os blocos · 135 greide · 160, 162, 163
exportar · 30, 166 guias · 5, 7, 16, 99, 103, 105
exportar Bloco · 121
exportar para o CAD · 75 H
exportar para um desenho existente · 77
hachura · 97, 98, 99, 122
exportar para um novo desenho · 77
hachuras ACAD · 97
exportar projeto · 166
hachuras baseadas em blocos · 97
extensão · 21, 92
hemisfério · 22, 24
extensão da Poligonal · 21
hipsometria · 150

F
I
faces dos triângulos · 144
Ilha · 113, 144
fator de elevação · 23
imagem raster · 117, 118, 119, 121, 122, 124
fator de escala · 98, 99, 122, 123
imóveis · 2, 62, 75, 125, 126, 128
fechada 1 ponto · 21, 23, 36
importar · 28, 29, 30, 34, 142
fechada 2 pontos · 21, 23, 51
importar ASCII configurável · 29
fechada 4 pontos · 21, 23
importar os dados de um coletor · 16
fechamento · 24, 25, 38, 41, 42, 45, 46, 47, 56, 63, 86
importar um arquivo · 16, 29
fechar · 3, 87
impressão · 138
ferramenta clean entidades · 136
inclinação · 143, 152, 153, 163, 164
filtro · 11, 55, 57, 144
inclinação da rampa · 163
174 TopoEVN 6
Referências Bibliográficas

incluir vértices · 71 localizar polilinhas abertas · 136


incluir vértices na malha · 146 LTM · 22, 23
incluir vetor de rastreio · 72
INCRA · 75, 105, 108, 127, 128 M
incrementar e decrementar a sequencia de códigos · 105
malha · 15, 111, 112, 113, 148
informações analíticas · 136
malha de coordenadas ·15, 69, 111, 112, 113, 115
iniciar a descrição · 102, 103, 127
malha de linha · 113
injuções relativas · 25
manter ligação · 52
injuncionamento de duas coordenadas georreferenciadas ·
59 manter no desenho · 98

injunções · 26, 41, 43, 44, 59, 60 manter região · 95

injunções absolutas · 43 mapa de cálculo de inundação · 151

injunções relativas · 26, 41 mapa de declividade · 2, 141, 148, 149

inserção dos confrontantes · 129 mapa de elevações · 150

inserir bloco · 121 mapa de situação · 117, 118, 121, 122, 123, 124

inserir dados angulares · 28 margens · 138

inserir e remover rodapés · 160 matrículas/transcrições · 125, 128

Inserir geo-referências · 115, 116 matriz co-variância · 48

inserir legendas de georreferenciamento · 75 matriz dos pesos · 41

inserir linhas e colunas · 104 Matriz Variância-Covariância · 45

inserir rodapés · 160 maximizar · 3, 8

interceptiva · 164 MDI · 5, 8, 83

interceptiva a cada · 164 MDT · 14, 15, 143, 144, 145, 146, 147, 148, 150, 151, 152,
153, 154, 158, 166
interface de Documento Múltiplo · 5, 83
média dos azimutes · 75
interligando planilhas · 50, 51, 77
medições de distâncias planas · 53
intermediária · 164
memorial descritivo ·2, 7, 15, 26, 124, 125, 126, 131, 136
interpolação da malha poligonal · 158
menu · 4, 9, 14, 15
interpolações · 2, 141, 145
menu de atalho · 4, 9
intervalo · 165
menu de barra · 4, 9
irradiações · 6
menus suspensos · 4, 9
itens no Relatório · 55
Meridiano Central · 22, 64, 65
mesma descrição · 54
J
método convencional · 24, 41, 36, 49, 53, 55, 59
juntar polilinhas · 90 método de cálculo · 22
método de renomeação · 105
L Método dos Mínimos Quadrados · 24, 25, 26, 41, 48
métodos de compensação · 19, 52
lados e ângulos elipsóidicos · 22, 49, 50, 53, 59
minimizar · 3, 83
layers · 13, 75
MMQ · 25, 41, 49, 58
legendas de áreas de corte e aterro · 160
modelo de seção · 162
Ler arquivo · 28, 29, 35
modelo digital do terreno · 14, 15
levantamento topográfico · 5, 25, 36, 49
modelos · 55
limpeza · 153, 169
monografia · 67, 68, 69, 70, 71
linha de Comando” · 11, 85
Monografia de Vértice GPS · 67, 70
linhas · 6
monografias · 2, 67
linhas divisórias · 113
mover · 5, 12, 89, 93, 111, 113, 114, 119, 124
linhas Obrigatórias · 144
mover os vértices das polilinhas · 145
localizar · 104, 128
mover uma barra · 5, 12
TopoEVN 6 175
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

movimentação da órbita · 144 personalização de barras · 12


movimentação de pontos · 160 personalização de interfaces coletoras · 32
MVC · 45, 46 personalizar as cores · 17
perspectiva · 144, 149
N pickbox · 9, 10
planilha · 3, 5, 6, 7, 9
níveis óticos · 20
planilha de origem · 51
nível de significância · 42, 45, 46
planilhas do arquivo · 6
nível de Significância · 45
plano de referência TM · 50
nível médio do terreno · 23
plano retangulares · 22, 24
nivelamento geométrico · 20, 21
plano topográfico · 22, 23, 24, 60
norte de quadrícula · 11
plano UTM · 116
norte verdadeiro · 74
planos ortogonais TM · 59
nova planilha · 30
planos TM · 60
novo arquivo · 5, 16, 57, 77, 118
planos topográfico · 60
novo arquivo · 30
planta topográfica · 143
novo azimute · 23, 40, 75
plataformas · 154
novo cliente e/ou serviço · 81
poligonais auxiliares · 6
novo MDT do projeto + terreno · 166
poligonais topográficas fechadas e abertas · 21
numero de iterações necessárias · 46, 47
poligonal base · 6
poligonal de origem · 68
O
poligonal GPS · 21, 62, 63, 64
observações · 19, 22, 24, 25, 26, 34, 35, 36, 41, 42, 43, 45, polilinhas · 15
46, 47, 48, 49, 51, 62, 63, 74, 75
ponto de inserção · 98, 101, 117, 118, 122, 131
observações ajustadas · 47, 48
ponto referencia de nível · 143
obter coordenadas · 115
pontos · 6, 22, 51, 109, 143
ocultar as linhas visadas de irradiações · 53
pontos de intercessão com o terreno · 152
offset · 91, 163
pontos duplicados · 136
OK · 17, 30, 31, 33, 34, 35, 38, 40, 44, 48, 52, 53, 54, 56,
57, 58, 64, 65, 68, 69, 72, 73, 76, 84, 85, 87, 92, 96, 98, pontuar polilinha conforme tabela · 108, 109
99, 101, 102, 105, 106, 107, 108, 110, 111, 114, 116, posição dos atributos · 108
117, 118, 119, 121, 122, 123, 128, 129, 131, 133, 136,
139, 142, 149 pós-processamento · 33, 34, 72

ondulação geoidal · 68, 72 precisão · 11, 14, 19, 20, 21, 36, 38, 41, 45, 46, 48, 62, 76,
84, 85, 89, 103, 127
orbita 3D · 14, 144, 149, 154
precisão do nível · 21
organizar o desenho · 90, 96
precisão pelo Nome · 85
orientação · 77, 138
precisão Ponto (Node) · 85
origem do plano Topográfico Local · 24
precisões · 14
osnap · 11, 14, 84
preenchimento da tabela de dados · 127, 129
preferências · 16
P
prefixo das estações · 18
paleta de cores · 17, 54 primeira · 164
pan em tempo real · 10 probabilidade · 42, 45, 48, 131
paralela (Offset) · 91, 92 processar os dados · 33, 34, 35
parâmetros estatísticos · 42 procurar · 38, 39, 165
parciais em X e Y · 7 profissionais credenciados · 105
perfil · 15 projeção ortogonal · 48, 59, 60
perfis longitudinais · 2, 15, 141 projeções ortogonais georreferenciadas · 59
perímetro da poligonal base · 7 projeções TM · 22, 49, 61
176 TopoEVN 6
Referências Bibliográficas

projeto de movimentação de solo · 152 restaurar backups · 79


projetos · 2, 8, 80, 91, 140, 141, 152, 160 resultado do teste de hipóteses · 46
projetos de locação · 15 resultados · 7, 39, 45, 46, 47, 149
projetos topográficos · 2 resultados médios · 42
projetos tridimensionais · 8, 80 resumo das cotas de corte e aterro · 166
prolongar polilinhas · 91 resumo das curvas verticais · 166
propriedades de objeto · 13 resumo das progressivas · 166
propriedade dos objetos” · 13, 82 resumo final · 46, 47
PTK · 18, 78 retângulo · 93, 111, 112, 113, 115, 121, 122, 152
rodapés · 160, 165
Q roteiro de caminhamento · 38
roteiro perimétrico · 15
quadrado da soma dos resíduos · 25
routes · 32
quadrículas · 113
RTM · 22, 23
quebra · 88
quebrar (Break)· 15, 88
S
R saia de aterro · 152
salvar · 18, 19, 31, 78, 81, 133
rampas · 160, 164
seção · 138, 163, 164, 165
reabrir · 82, 141
seção Tipo · 162
receber · 32
seções · 162, 164, 166
receber dados do Garmin · 32
seções transversais · 165
recobrir · 144, 154
segmento sobrepostos · 136
redução/ampliação · 60
segmentos duplicados · 137
referência de nível · 143
selecionar · 87, 98, 100, 113, 114, 121, 143, 144
referência geodésica · 22
selecionar Eixo · 158
região · 92, 93, 94, 95, 96, 101
sentido do caminhamento · 103, 127
região (Boundary) · 93
separador de colunas · 29, 142
regiões críticas · 42, 46
SGB · 23
reiterações · 25, 26, 39, 41, 43
símbolos · 108, 110
relatório · 43, 48, 56, 58, 61, 64, 132
SIRGAS2000 · 73
relatório de equivalências · 132
sistema de cálculo · 7, 19, 22, 67
relatório de volume entre seções · 160
sistema de coordenadas · 10, 20, 22, 23, 24, 50, 59, 67, 77,
relatório rápido · 57 102, 116, 136
relatórios · 44, 46, 55, 57, 59, 104, 149 sistema de eixo georreferenciado · 23
relatórios completos · 55, 58, 59 sistema de eixos independentes · 22
relatórios individuais · 59 sistema geodésico brasileiro · 23, 73
relatórios pré-configurados · 55 sistemáticos · 45
relatórios rápidos · 41, 43, 44, 46, 55, 57, 58 smart snap · 85
relatórios via editor · 55, 59 snap a objetos ativado · 85
renomear · 104, 105, 106, 128 snap pelo nome do ponto · 85
renomear 5.4 · 106 snap pto · 86
renomear 6.x · 105 soma dos resíduos · 42
renomear pontos · 105 soma e subtração de áreas · 100
renomear vértices · 105 somatória das distâncias · 42
repetição de leituras · 36 sub-menu · 4, 9
representante legal · 82, 129 superfície de raio médio · 22
restaurar · 3, 78, 139 Suporte Técnico EVN · 32
TopoEVN 6 177
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

usar cota dos vértices da polilinha · 152


T
USB · 2, 32
tabela · 62, 102, 103, 104, 105, 111, 149 UTM · 22, 23, 24, 33, 49, 50, 52, 59, 60, 62, 64, 65, 66
tabela de equivalências · 127
tabela de renomeação · 105, 106
V
tabelas de roteiro perimétrico · 2, 127, 128, 102, 103, 111,
136 validade do algoritmo da declinação magnética · 77
talude · 154, 163, 164 valores · 95
Talude · 152, 154 variação anual · 115
Talude de Corte · 152 variação anual da declinação magnética · 77
taludes · 143, 152, 153, 154, 164 variância a posteriori · 46, 47
talvegue · 144 vértices duplicados · 136
talvegues · 144 vértices e confrontantes · 127, 131
tamanho da fonte · 135 vetores de rastreio · 71, 72
tamanho do texto · 104, 109 vinculação das informações escolhidas ao Banco de Dados
taqueometria · 22 · 82

teste de hipótese · 42, 46 visada à ré · 20, 21, 22

Texto da confrontação · 131 visadas diretas e inversas · 36

tipo de ajustamento · 19, 36, 41, 56 vistas 3D · 14

tipo de divisa · 129 visualização · 6, 13, 14, 46, 53, 57, 61, 69, 78, 93, 95, 96,
104, 144, 154, 162
tipo de fonte · 104, 165
visualização em 3D · 14
tipo de linha · 13
visualizador de transporte · 72
tipo de separador · 58, 105
visualizador TopoEVN · 138
tipo de vértice · 105, 106
visualizar Pontos · 53
topografia · 8, 15, 80
volume · 153
topográficas · 21, 22, 59
volume de água · 151
topográfico local · 23, 60, 68
volume de solo movimentado de uma área · 168
topográficos · 3, 14
volume de uma região · 168
transferência de dados · 30, 32
volume de uma região · 168
transformação de coordenadas · 33, 50, 51, 135, 65
volume entre MDTs · 168, 169
transformação de sistemas · 68
volume entre seções tipo · 166
transporte de coordenadas · 21, 22, 49, 50, 53, 59, 62, 64,
67, 69, 71 volume entre triangulações · 169

transposição de Fuso · 65 volumetria, · 152

tratamento de entidades · 136


triangulação · 143, 145 W
triangulação de Delaunay · 143 Waypoints · 32
triangulação nova · 170 WCS · 10
triangulação primitiva · 169
triangular Pontos · 143, 144 Z
trocar aresta · 146
ZIP · 18, 78
Zoom · 123
U
ultima · 164
178 TopoEVN 6
Referências Bibliográficas

Referências BiblioGráficas
DALMOLIN, Q. “Ajustamento por Mínimos Quadrados”, 2° ediçao, Curitib a, Ed. UFPR, 2004,176p.

GEMAEL, C. “Introdução ao Ajustamento de Observações: aplicações geodésicas”, Curitiba, Ed. UFPR,


Reimpressão 2004, 319p.

GOMES, E. E OUTROS.
OUTROS “Norma Técnica para georreferenciamento de imóveis rurais”, Brasília, INCRA,
2003, 42p.

LIMA, M.L.P. “Projetos de Estradas” Notas de Aula 2004 in:http://www.dmc.furg.br/~disp04085/apostila.html+

MORAES, C.V. “Aplicação do Ajustamento às Poligonais” Dissertação de Mestrado em Ciências Geodésicas.


Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas da UFPR, 1997, 162p.

IBGE. ”Especificações e Normas Gerais para Levantamentos GPS”, in Coletânea de Normas Vigentes, Rio de
Janeiro, 1998. 74 p

ITAME, C.V. “Controle de Qualidade Aplicado na Modelagem Digital do Terreno” Dissertação de Mestrado em
Ciências Cartográficas. UNESP Presidente Prudente, 2001, 91p.

O.M. VAN KAICK & H. PEDRINI “Estudo Comparativo de Métodos de Compressão de Modelos de
Terrenos Digitais através de Superfícies Triangulares”. Proceedings of III Colóquio Brasileiro de Ciências
Geodésicas, Curitiba-PR, Brasil, 2003, p. 1-15.

Bibliografia Consultada
ABNT, "NBR 13133: Execução de levantamento topográfico”, 1994, 35pg.

ARANA, J.M., "Associação do GPS/Nivelamento ao Geoide gravimétrico do Estado de São Paulo"


Florianopolis, Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário, 2002.

AMARO, A.S. E OUTROS "GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS: COMPOGEO - O


CHECK LIST DO GEORREFERENCIAMENTO”, Belo Horizonte, Projeto Final apresentado ao curso de Graduação
de Engenharia de Agrimensura da Faculdade de Engenharia de Minas Gerais – FEAMIG, 2005 In:
www.topoevn.com.br/downloads/artigos/compogeo.pdf

AUGUSTO, E.A.A., E.A.A., "Retificação Extrajudicial de Registro e Georreferenciamento” In:


www.topoevn.com.br/downloads/utilitarios/Apostila%20Completa.pdf

BRUNET, P. ; HOFFMANN,
HOFFMANN, C. ; ROLLER,
ROLLER, D. “CAD Tools and Algorithms for Products Design”,
Berlin, Springer-Verlag, 2000, 288p.

DA SILVA, C.R. ; SILVA, SILVA, A.S. "Ajustamento de Altitudes Usando Observações de Ângulos Zenitais
com Leituras Recíprocas e Simultâneas", Curitiba, Boletim de Ciências Geodésicas , v. 12, no 1, 2005, p.45-63.

DE BERG, M. ; VAN KREVELD,


KREVELD, M. ; OVERMARS,
OVERMARS, M. ; SCHWARZKOPFILNE
SCHWARZKOPFILNE O.
“Computational Geometry: Algorithms and Applications”, 2nd Edition, Heildelberg, Springer-Verlag, 1997, 367p.

FARIN, G. "Curves and surfaces for CAGD", San Diego, Academic Press, 1997, 429p.

GORGES P.-
P.-L. & BOROUCHAKI H. “Delaunay Triangulation and Meshing”, Paris, Hermes, 1998,
413p.
TopoEVN 6 179
Criando projetos 3D no módulo “CAD”

LEICK, A. “GPS Satellite Surveying” 2nd edition, New York, John Wiley and Sons, 1995, 560p.

MARSH, D. “Applied Geometry for Computer Graphics and CAD”, 2nd Edition, London, Springer-Verlag, 1999,
288p.

MIKHAIL, E.M & GRACIE,


GRACIE, G. “Analysis and adjustment of survey measuraments” , New York, Van
Nostrand Reinhold Company, 1981, 340p.

MILNE, P.H. “BASIC Programs for Land Surveying”, New York, E. & F.N. Spon, 1984, 442p.

MONICO, J.F.G. "Posicionamento pelo NAVSTAR/GPS: Descrição Fundamentos e Aplicações”, São Paulo,
Editora UNESP, 2000, 287 p.

MORTENSON,
MORTENSON, M.E.
M.E. "Mathematics for Computer Graphics Applications", 2nd Edition, New York, Industrial
Press, 1999, 354p.

O'ROURKE, J. "Computational Geometry in C" Cambridge, Cambridge University Press, 1998, 376p.

PESTANA, A. "Elementos de Topografia” Porto, Instituto Superior de Engenharia do Porto, 2004, In:
www.isep.ipp.pt

RISLER, J.-
J.-J. "Mathematical methods for CAD", Cambridge, Cambridge University Press, 1992, 196p.

SEGANTINE,
SEGANTINE, P.C.L. " GPS: Sistema Global de Posicionamento ”, São Carlos, EDUSP, 2005, 287 p.

SEGANTINE,
EGANTINE, P.C.L. ; MOREIRA,A.S.B. "Nivelamento trigonométrico e nivelamento geométrico
classe IIN da NBR 13.133: limites e condições de compatibilidade" Revista Brasileira de Cartografia, 2003.

ZANETTI, M.A.Z. "Apostila de Geodésia – Módulo II", Curitiba, Curso de Georreferecniameno de imóveis
rurais – Modalidade Aperfeiçoamento em EAD (Ensino à distancia), Universidade Federal do Paraná, 2004.

WATSON, D.F. "CONTOURING: A Guide To The Analysis and Display of Spatial Data", Oxford, Elsever
Science, 1999, 321p.

WOLF, P.R. & GHILANI,


GHILANI, C.D. “ Adjustment Computations, Statistics and Least Squares in Surveying
and GIS”, New York, John Wiley and Sons. 1997.

Você também pode gostar