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O que é o Modelo Minerva?

Minerva é um modelo virtual universitário, utilizado por alunos que vivem essa experiência ao
redor do mundo todo!

Trazendo para nossa realidade, é o EAD de forma ainda mais descomplicada!

https://www.minerva.kgi.edu/

https://www.estudarfora.org.br/a-minerva-e-o-lugar-de-quem-quer-mudar-o-mundo/

https://exame.abril.com.br/revista-exame/a-universidade-que-quer-mudar-tudo/

O que une esses estudantes não é apenas a intensa experiência global, mas
também a vontade de aprender livre das paredes da sala da aula, por meio de
uma plataforma digital única.

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Com a benção da sabedoria: o que é


a Minerva, a universidade-startup
Na tela do seu computador, a imagem ao vivo do professor se divide com
a de cada um dos seus colegas, conectados à aula via internet. Após a
fala do instrutor atingir o limite de cinco minutos, começa o debate entre
os alunos. E não espere se esconder para não participar da atividade:
todos precisam estar preparados para interagirem por, no mínimo, três
quartos da aula. Todas as avaliações são feitas com base na
participação nas atividades, sem provas ou exames. Assim funciona a
Minerva University.

Batizada com o nome da deusa romana da sabedoria, a instituição tem


jeitão de startup. Nascida e sediada em pleno Vale do Silício, na cidade
de San Francisco, Califórnia, a universidade é vizinha de gigantes da
tecnologia como Twitter, Spotify e Uber. A diferença fundamental entre a
Minerva e as outras universidades é a total ausência de alunos em suas
instalações – com exceção dos que trabalham para a instituição.
O que transforma em realidade o projeto é o ambiente virtual
desenvolvido por neurocientistas. Feito para explorar a interação entre o
professor e as turmas – cada uma com, no máximo, 20 alunos – o
Management Learning System (LMS) faz com que todos interajam, seja
em grupo, individualmente ou unindo toda a sala em um seminário. Tudo
em um clique.

Durante as 12 horas semanais em que passam em aulas ativas, os


alunos são avaliados todo o tempo. A instituição orienta os alunos a
estudarem e se envolverem em projetos práticos ou estágios durante
outras 40 horas semanais.

Aluno-mochileiro
Criado em 2013, o modelo de ensino da Minerva University se diferencia
não só pela aplicação de metodologias ativas de ensino. Recebidos em
seu primeiro ano na cidade-sede, eles passam os semestres seguintes
entre destinos variados, como Coreia do Sul, Argentina e Índia.

O conceito de aluno-mochileiro está entre as fundações da academia,


que busca formar um aluno pronto para ser líder e atuar em diversas
realidades socioeconômicas e culturais. “Estamos construindo uma
universidade perfeita. Esse é o nosso objetivo”, explica o fundador, Ben
Nelson, que tem passagens por empresas como Disney e HP, ao jornal
americano San Francisco Chronicle.

Com sua primeira turma aberta em 2015, os primeiros diplomas serão


concedidos apenas em 2019. Mero detalhe para os aspirantes: o
processo seletivo já é mais concorrido que o do tradicional
Massachusetts Institute of Technology (MIT). O alto nível de exigência
para entrada dos novos alunos é uma característica desde o início.
Enquanto 1% dos candidatos são selecionados na Minerva, em Harvard
o percentual é de 5%, enquanto no MIT o índice alcança os 7,5%.

Excelência e concorrência
O método de seleção leva em conta não apenas o currículo acadêmico,
mas toda a análise biográfica dos alunos. Notas excelentes no ensino
médio são um ponto positivo, mas precisam ser complementadas com
atividades extraclasse, como clubes de leitura ou participação em
olimpíadas e competições de conhecimento. Aquele grupo voluntário e o
time de futebol que geralmente são omitidos da apresentação também
são itens essenciais para uma universidade baseada no trabalho em
equipe e na capacidade de resolver problemas.

A universidade-startup também se destaca em outro quesito entre as


tradicionais instituições americanas: o preço. Com anuidade e custos de
alojamento e materiais, o aluno desembolsa US$ 28 mil (cerca de R$ 90
mil) ao longo do ano letivo. Em Harvard, o custo alcança facilmente os
U$ 70 mil, enquanto em Stanford, também localizada na Califórnia, o
investimento anual chega próximo dos US$ 85 mil.

Para garantir a viabilidade econômica, o fundador, Ben Nelson, adota


posturas consideradas polêmicas para os padrões norte-americanos. Ele
chama de “insano” os estudantes pagarem milhares de dólares para
financiar os salários dos treinadores esportivos, uma tradição nas
grandes escolas superiores estadunidenses. Quanto a ensinar um
idioma, ele aconselha a matrícula em um cursinho ou a visita a outro
país. “Nós não ensinamos informações rotineiras”, sintetiza o CEO do
projeto Minerva.

Investimentos e confiança
Segundo Nelson, o projeto já recebeu aportes de mais de US$ 100
milhões, incluindo um aporte do fundo Benchmark, responsável pelo
pontapé inicial em startups como Twitter, Dropbox e Instagram.
Entretanto, o principal ativo que a Minerva busca conquistar nos
próximos anos é a confiança, por meio de profissionais de excelência
saídos de seus hangouts.

“Eu perguntaria a um aluno: você quer estudar biologia em uma escola


que não possui laboratório? Estudar artes cênicas em uma escola sem
teatro? Uma instituição sem biblioteca?”, provoca a consultora de ensino
superior Elizabeth Stone, uma das professoras da universidade, em
entrevista ao Chronicle. Ela não cita universidades em particular, mas diz
que aconselha estudantes que procuram uma educação de elite a pensar
cuidadosamente sobre o que isso significa.

O conselho da instituição atrai, além de Nelson e dois investidores, dois


nomes conhecidos: Gwynne Shotwell, presidente da empresa de
tecnologia e exploração espacial SpaceX, e Phil Lader, ex-embaixador
dos EUA no Reino Unido.

“Todo empregador e toda universidade sabem que as empresas


procuram pessoas capazes de pensar de forma crítica, se comunicar
efetivamente e interagirem bem com os outros”, disse o fundador. “Não é
um mistério que as instituições na verdade não ensinem nenhuma
dessas coisas. Então, quando surge uma universidade que ensina o que
os empregadores precisam, obviamente, os graduados serão altamente
procurados.”

Ainda em fase beta, a Minerva University precisa demonstrar ao mundo


sua capacidade de responder efetivamente ao título de universidade de
excelência. Até lá, fica a expectativa de ver nascer um dos principais
marcos disruptivos na educação superior mundial.

https://desafiosdaeducacao.com.br/com-bencao-da-sabedoria-quem-e-minerva-universidade-
startup/

A universidade que quer oferecer


uma educação do nível de Harvard
pela metade do preço
Chama-se Minerva, e seus alunos estudam em sete cidades
espalhadas pelo mundo, provocando uma revolução no panorama
universitário dos EUA

Todos os anos, dezenas de milhares de estudantes de todo o mundo


tentam a sorte em um caminho que, para muitos, parece impossível de
ser percorrido: conseguir uma vaga em uma das universidades de maior
prestígio dos Estados Unidos e, por extensão, do mundo. São
elas: Stanford, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e o
seleto grupo Ivy League (que inclui Harvard e Yale). Em média, cada
uma recebe quase 38.000 pedidos por curso, e os percentuais de
admissão variam entre 4% e 7%. Mas se esses dados servem como
prova da qualidade dos cursos oferecidos, há outra universidade que
assumiu a liderança. Chama-se Minerva, e esse curso só aceitou 1,2%
dos 23.000 alunos que se candidataram a uma vaga, 1.300 a mais do
que no MIT. A Minerva, onde estudar custa metade do preço do que nas
instituições de ponta mencionadas acima, está revolucionando a oferta
universitária dos EUA e pretende demonstrar que uma educação de elite
não é sinônimo de educação para os mais ricos.

MAIS INFORMAÇÕES

 Estudar está deixando os universitários doentes


 Europa planeja 20 campi transnacionais de ensino superior

 David Graeber: “O mercado financeiro é o principal criador de trabalhos de


merda”

Não se trata de uma instituição centenária, não acumula prêmios Nobel


entre seus ex-alunos, nem oferece um campus espetacular. Pelo
contrário, a Minerva — que também é uma universidade privada — tem
pouco mais de quatro anos de vida e nem sequer tem salas de aula. Os
cursos podem ser acompanhados on-line, por meio de uma plataforma
que transmite as aulas ao vivo. Os alunos, no entanto, enfrentam uma
disputa acirrada por uma vaga. “A razão para a alta demanda é que
resolvemos os problemas das outras universidades: a falta de acesso
para alunos com menos recursos e a necessidade de ensinar o
conhecimento prático”, diz Ben Nelson, responsável por este projeto com
sede em São Francisco, a meca do ecossistema startup.

O local de nascimento da universidade não é casual. Tampouco o


currículo de seu fundador. Nelson é um produto do próprio sistema Ivy
League, que ele agora critica. Educado na Universidade da Pensilvânia,
primeiro fez carreira no mundo do empreendedorismo digital como
presidente do Snapfish, um serviço digital de impressão de fotos
comprado em 2005 pela HP. Em seguida, traçou como objetivo criar uma
universidade reinventada, capaz de ofuscar Harvard e companhia, com
uma receita aparentemente simples: selecionar os melhores estudantes
do mundo com o único critério do mérito e oferecer educação adaptada
ao século XXI.

O sistema universitário, diz Nelson, é arcaico e está pensado para um


mundo que não existe mais. “O problema é que as universidades estão
fazendo um bom trabalho, mas para o mundo de ontem. Não estão
adaptadas a este mundo, no qual você muda de carreira, faz coisas
muito diferentes e precisa de transferibilidade”, critica.

Nelson participou na semana passada em Barcelona de uma palestra


organizada pela escola de negócios Esade, após o evento 4YFN, durante
o Mobile World Congress. O debate – que também contou com a
participação de Koldo Echebarria, diretor-geral da Esade, e de Mark
Vernooij, da escola de liderança THNK, fundada em Amsterdã – teve
como objetivo refletir sobre a necessidade de reinventar a educação.
Quando perguntado sobre qual deve ser o papel das universidades no
século XXI, Nelson começa descartando qualquer pergunta que seja
formulada no tempo verbal futuro. “As conversas que começam com um
‘como deverá ser a universidade do futuro?’ fazem as pessoas se
acomodarem.”

A ideia tradicional de que a universidade é responsável por ensinar seus


alunos a fazerem apenas uma coisa, embora com alto nível – ser
advogado, médico, matemático... –, é “falsa”, segundo ele. “O trabalho
das universidades é, acima de tudo, oferecer acesso a um conjunto de
ferramentas que podem ser transferidas para qualquer situação,
independentemente do caminho que se decida tomar. E, então, treinar a
pessoa no campo em que está interessada”, afirma. “Mas esse primeiro
elemento é o que as universidades geralmente ignoram. E isso é um
desastre.”

Sem campus nem classes


O projeto Minerva, que em 2012 conseguiu 25 milhões de dólares em
financiamento do fundo de investimento Benchmark Capital, surgiu em
2014 com apenas 69 alunos, e sua proposta inédita e singular
despertava fortes dúvidas. Para começar, nas provas de acesso não são
levadas em conta as notas do SAT (o equivalente ao ENEM dos EUA).
Em vez disso, vigora um processo de admissão próprio, que seleciona os
alunos com base unicamente no seu mérito. Tampouco há campus. Os
alunos começam sua jornada de quatro anos em São Francisco, onde
vivem numa residência comum com o resto dos colegas e assistem às
aulas interativas de forma virtual (embora Nelson negue ser uma
universidade on-line). Depois, a cada semestre viajam e vivem em outras
cidades de seis países diferentes: Buenos Aires (Argentina), Londres
(Reino Unido), Berlim (Alemanha), Hyderabad (Índia), Taipei (Taiwan) e
Seul (Coreia do Sul).

“Expomos aos estudantes à forma como o mundo funciona realmente”,


explica seu responsável. As classes têm um máximo de 20 alunos, e sob
nenhum conceito podem ser aulas expositivas. “Não funcionam. Ficou
demonstrado que só há 10% de retenção.” A universidade oferece por
enquanto cinco cursos – em Artes e Humanidades, Ciências
Computacionais, Ciências Naturais, Ciências Sociais e Negócios –, numa
concepção aberta do que deve ser um currículo acadêmico. A ideia é
formar profissionais flexíveis, capazes de se movimentarem em
ambientes complexos e se adaptarem às mudanças drásticas que,
certamente, terão de enfrentar assim que começarem sua caminhada
profissional.
O debate sobre como educar aos cidadãos do futuro, longe de ser
novidade ou exclusividade da Minerva, está no topo da lista de
prioridades de qualquer instituição educacional. A fórmula que esta
universidade propõe é focar a aprendizagem não tanto em um corpo de
conhecimento que se recebe de forma passiva, e sim em habilidades
mais profundas e transversais que são trabalhadas de forma ativa: o
pensamento crítico, a resolução criativa de problemas, a comunicação
eficaz... Mas esse discurso tampouco é novo. “Qualquer universidade do
mundo diz que ensina tudo isto”, reconhece Nelson. “Mas se vocês
perguntar como fazem, dirão que ensinam História, ou Ciências… e
depois o resto de coisas as aprende por acidente”. Durante o primeiro
ano, os alunos se dedicam exclusivamente a trabalhar essa base
intelectual, e não tanto a receber conhecimento técnico.

Quatro anos depois de os primeiros alunos inaugurarem as peculiares


não-salas-de-aula da Minerva, o número de estudantes que querem
engrossar suas fileiras não para de crescer. As quase 2.500 solicitações
da primeira turma se multiplicaram por nove, e a percentagem de
admissões caiu de 2,8% para 1,2%, apesar de a universidade não ter um
limite de vagas.

Isto não contribui para reforçar a ideia de que uma educação superior de
qualidade é uma educação reservada para poucos? “Somos a
universidade mais seletiva dos EUA, mas temos 90% de alunos
estrangeiros, e nosso corpo discente é mais diverso social e
economicamente que em qualquer outra universidade do país”, observa
Nelson. “O que ocorre nas universidades tradicionais mais seletivas é
que elas dão enormes vantagens aos solicitantes com mais recursos.”
Enquanto metade dos alunos da Ivy League paga em média 70.000
dólares (268.000 reais) por ano, diz ele, na Minerva 80% de seus alunos
não podem se permitir mais de 30.000 dólares (114.900 reais) de
anualidade. A cifra está a anos-luz do que custa a universidade no Brasil,
mas muito em sintonia com os preços nos EUA (entre 40.000 e 50.000
dólares por ano, segundo o College Board).

Na equipe fundadora da Minerva figuram nomes de peso, como o de


Larry Summers, ex-reitor de Harvard (que não está mais vinculado ao
projeto), embora as vozes críticas apontem que por enquanto se trata
apenas de um protótipo, um experimento com margem de risco. O fato é
que sobre ela paira a incógnita de como o mercado trabalhista avaliará
seus egressos, pois sua primeira turma acaba de se formar. A proposta,
em todo caso, pretende chamar a atenção sobre os grandes desafios da
educação superior: digitalização, internacionalização e igualdade no
acesso à universidade.

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/05/economia/1551780790_307325.html
MODELO INOVADOR DE ENSINO
O currículo da Universidade Minerva é amplo e multidisciplinar. Todos os
estudantes têm aula em quatro cursos básicos no primeiro ano – análise
teórica, análise empírica, sistemas complexos de análises e comunicação. Os
estudos são complementados pela experiência de imersão internacional. Os
estudantes irão viajar e viver em sete diferentes locais ao redor do mundo até a
graduação. Além disso, a interação diária com o corpo global de estudantes da
Minerva irá oferecer uma oportunidade única de intercâmbio cultural de
comunicação e compreensão.
As aulas da Universidade Minerva são seminários ao vivo e com intensa
discussão, conduzidos em tempo real por docentes de excelência usando uma
plataforma interativa apropriada. Não existem palestras e todas as aulas serão
limitadas a 19 alunos para maximizar a interação com o professor e entre os
próprios estudantes. O aprendizado com o modelo de seminários em classes
reduzidas permite uma atenção personalizada e intensas discussões feitas
para provocar o pensamento e desafiar os alunos.
IMERSÃO GLOBAL E CULTURAL
Os alunos terão aulas em cidades como São Francisco, Hong Kong, Rio de
Janeiro ou São Paulo, Sydney, Londres e Berlim
No lugar de um simples campus centralizado, os estudantes do Projeto Minerva
são incentivados a viver e estudar nas acomodações próprias da instituição em
até sete cidades diferentes durante seus quatro anos de estudos. O primeiro
ano de aula é em São Francisco, onde fica a sede da universidade. Depois
disso, todo semestre os alunos são incentivados a viajar e viver nas
residências de Minerva localizadas em cidades como Hong Kong, Rio de
Janeiro, Sydney, Londres e Berlim. Essa experiência de imersão global e
cultural é única entre as universidades americanas e dá aos alunos a
oportunidade de aprender com a diversidade cultural, construir
um networkingglobal e conhecer a realidade socioeconômica dos países em
que passar, por meio das atividades locais extracurriculares.
https://www.estudarfora.org.br/conheca-a-universidade-minerva/

Os alunos vivenciam imersões culturais, exploram algumas cidades ao


longo do curso e participam diariamente de seminários interativos
desafiadores. As aulas são online e utilizam o advanced learning
environment, desenhado para facilitar um alto grau de interação entre
alunos e professores. E exigem presença, participação e
desenvolvimento de projetos.

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