O documento discute como as novas tecnologias estão transformando a educação e promovendo a aprendizagem colaborativa. Ele argumenta que os professores devem mudar seu foco de ensinar para aprender e preparar os alunos para aprender de forma autônoma e contínua. Além disso, defende que a aprendizagem colaborativa online pode ajudar os alunos a desenvolver várias habilidades essenciais por meio da comunicação e da criatividade.
O documento discute como as novas tecnologias estão transformando a educação e promovendo a aprendizagem colaborativa. Ele argumenta que os professores devem mudar seu foco de ensinar para aprender e preparar os alunos para aprender de forma autônoma e contínua. Além disso, defende que a aprendizagem colaborativa online pode ajudar os alunos a desenvolver várias habilidades essenciais por meio da comunicação e da criatividade.
O documento discute como as novas tecnologias estão transformando a educação e promovendo a aprendizagem colaborativa. Ele argumenta que os professores devem mudar seu foco de ensinar para aprender e preparar os alunos para aprender de forma autônoma e contínua. Além disso, defende que a aprendizagem colaborativa online pode ajudar os alunos a desenvolver várias habilidades essenciais por meio da comunicação e da criatividade.
BEHRENS, Marilda Aparecida (2000). Ensino e aprendizagem inovadores com
Tecnologias audiovisuais e telemáticas. Novas tecnologias e mediação pedagógica, Campinas, p. 67-132.
Lilia Nara Santos Sena1
O artigo científico “Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma
emergente”, é um artigo de leitura fácil, escrito por Marilda Aparecida Behrens e publicado em 2000 pela revista Novas tecnologias e mediação pedagógica.
O artigo em questão está dividido em nove partes, que conduzem o leitor a
uma leitura detalha das ideias postas pela autora, enquanto apresenta e discute a respeito dos projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente, as transformações que cercam o ensino graças a globalização acelerada, a era digital, a aprendizagem colaborativa, as práticas emergentes, além de propor ideias sobre como essas práticas podem ser desenvolvidas.
Inicialmente, a autora chama atenção para o fato de que, com a globalização
acelerada, a educação ganha um caráter mundial, sendo necessário refletir sobre este processo e as mudanças que o acompanham. Nesse sentido, é preciso desvencilhar-se da ideia ultrapassada de que o processo de aprendizagem dos docentes termina no momento em que eles deixam a universidade, tendo em vista que este processo nunca está completo, pois está sempre se atualizando, e cada vez mais rapidamente. Logo, em decorrência da super ampliação da rede de informações com o surgimento das novas tecnologias, os professores devem mudar seu foco do ensinar para o aprender, principalmente o aprender a aprender.
Em face disso, as universidades devem orientar seus discentes para essas
mudanças, garantindo a eles o conhecimento e as ferramentas necessárias para desempenhar este papel tão importante. Sob esse viés, o rápido acesso a tantas informações desafia a docência, que precisa buscar novas metodologias para atender as novas demandas, abandonando o papel autoritário de professor, e tirando os alunos da sua zona de conforto, em que só se ocupavam em decorar o 1 Aluna do quinto semestre do curso de Letras da Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral/CE. narasena4@gmail.com. que era repassado pelo professor, garantindo assim eles serem responsáveis também pela construção do conhecimento.
Nesse contexto, o paradigma antigo, que consistia na transmissão do
conhecimento do professor para o aluno, na memorização e numa aprendizagem competitiva e individualista, é abandonado. Por sua vez, é dado espaço a uma aprendizagem colaborativa, que pode ocorrer por meio da internet e suas ferramentas, unindo professores e alunos em prol da produção de conhecimentos. Dessa maneira, através dessa prática, é possível ao aluno desenvolver, além das inteligências múltiplas, a inteligência emocional, uma vez que mediante esse agrupamento, é trabalhado a comunicação, colaboração e criatividade, sendo indispensáveis ao novo profissional esperado para atuar na sociedade do conhecimento.
Outrossim, a autora também destaca os quatro pilares da aprendizagem
colaborativa, sendo eles: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Desse modo, é importante que o professor adeque esses pilares a nova realidade contemporânea, apresentando aos alunos caminhos para construir um conhecimento relevante para a comunidade, com criticidade e autonomia, aprendendo a respeitar a opinião do outro, e os, formando como indivíduos para viver em sociedade. Assim, para construir uma prática pedagógica revolucionária, é necessário buscar a qualidade dos relacionamentos superando a visão de opressores e oprimidos (Freire 1975) e organizando uma ação docente que proporcione interdependência, preparando os discentes para o enfrentamento de eventuais problemas.
Nessa conjuntura, Moraes (1997), denomina paradigma emergente a aliança
entre as abordagens construtivista, interacionista, sociocultural e transcendente, buscando superar a reprodução para a produção de conhecimento. Em face disso, aliando-se as abordagens pedagógicas do ensino com pesquisa, abordagem progressista, a visão holística e a tecnologia, o docente pode tornar o aprendizado mais significativo na vida de seus alunos. Diante disso, o ensino com pesquisa garante autonomia ao aluno, possibilitando que ele desenvolva sua habilidade de investigação e criticidade, ao mesmo tempo, em que, sendo os problemas vivenciados em sua realidade o foco da sua pesquisa, há o desejo de buscar soluções para eles.
Ademais, é importante ter contato com essa prática ainda na educação
básica, para que, se deparando com ela na universidade, não haja estranhamento, mas sim a oportunidade de aperfeiçoá-la. Já a abordagem progressista busca a transformação social, formando os alunos para que esses se manifestem contra todos os tipos de injustiça, desenvolvam senso crítico e coletividade, na esperança de levar a sociedade a um processo de reconstrução. Por fim, a visão holística, propõe a reunião de todas essas práticas, integradas e interconectadas por meio da tecnologia, que oferece os recursos para que esse encontro aconteça.
Destarte, em razão de tantas mudanças, é necessário ao ensino se adequar
também as novas realidades, utilizando as ferramentas disponibilizadas pelas novas tecnologias, aliadas às práticas pedagógicas que visem a autonomia do aluno e um processo de ensino aprendizagem, significativo. Assim, cabe as universidades preparem seus discentes para as novas práticas, e aos professores buscarem constantemente a contextualização da sua práxis, e o foco na formação de indivíduos responsáveis e capazes de promover as mudanças que querem ver.
Bibliografia
BEHRENS, Marilda Aparecida (2000). Ensino e aprendizagem inovadores com
Tecnologias audiovisuais e telemáticas. Novas tecnologias e mediação pedagógica, Campinas, p. 67-132.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papiros,
A utilização de recursos encontrados na Web 2.0 para a formação pedagógica continuada de professores universitários: o desafio da formação continuada de professores universitários