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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO LIC. GEOGRAFIA (NOTURNO)
DISCIPLINA GEOGRAFIA AGRÁRIA
Docente: NOELY PORTILE
Aluno: VALDEMIR VIEIRA DA SILVA

Fichamento de textos de KAUSTSKY, Karl. A Questão


Agrária. Tradução de Otto Erich Walter Maas. São Paulo:
Nova Cultural, 1986.

Texto:
O Camponês e a Indústria
P. 17
“A família camponesa medieval constituía uma cooperativa completamente ou quase
totalmente auto-suficiente que não só produzia seus próprios produtos de consumo pessoal;
construía também a própria casa; fabricava os próprios móveis e utensílios domésticos,
inclusive a maioria das ferramentas toscas de que necessitava; curtia o couro, preparava o
linho e a lã, fazia as próprias roupas. De fato, o camponês ia ao mercado, mas lá vendia tão
somente os excedentes de sua produção, comprando o indispensável, com exceção do ferro do
qual só utilizava o mínimo necessário. Deixando de visitar o mercado, ele talvez
comprometesse sua comodidade. Desse mercado poderia depender o luxo, jamais a própria
existência.”
“O pior que lhe poderia acontecer era a má colheita, um incêndio, a invasão de um exército
inimigo. Mas mesmo esses golpes do destino só representavam males passageiros; eles não
cortavam suas fontes vitais de existência. (...) Havendo braços em número suficiente e não se
registrando danos de ordem pessoal, ou dano infligido ao gado, o mal seria logo reparado.”

P. 18
“O desenvolvimento da indústria e do comércio, no entanto, geraram a demanda de novos
produtos na cidade, demanda que a indústria agrícola era incapaz de satisfazer; esses
produtos, a exemplo das ferramentas novas e mais perfeitas, também começaram a invadir o
campo em ritmo crescente, na medida em que crescia o intercâmbio entre a cidade e o campo.
As túnicas e as peles de animais foram substituídas por roupas de pano, os sapatos de palha
pelas botas de couro e assim por diante. O serviço militar, que traz os filhos dos camponeses
para as cidades e os familiariza com as necessidades urbanas, favoreceu enormemente esse
tipo de desenvolvimento. O serviço militar, que traz os filhos dos camponeses para as cidades
e os familiariza com as necessidades urbanas, favoreceu enormemente esse tipo de
desenvolvimento.
A ele se deve atribuir principalmente a difusão do consumo do tabaco e de bebidas
alcoólicas.”

P. 19
“Na Islândia ainda não existe, até hoje, nenhuma profissão artesanal digna de menção. Lá o
camponês é, mesmo nos dias de hoje, o artesão de sua própria casa. E somente com o advento
da indústria capitalista que se revela a regressão da indústria
agrícola caseira de subsistência. Somente o sistema de comunicações, com suas ferrovias,
correios e jornais, vai ser capaz de levar as novas ideias e produtos da cidade para os rincões
mais afastados da zona rural, e colocar sob o domínio desse processo tanto as cercanias da
cidade quanto a população toda do campo.
Quanto mais evolui esse processo, tanto mais se dissolve essa tradicional indústria doméstica
camponesa e cresce, na mesma proporção, a demanda de dinheiro entre os camponeses. Eles
agora não só necessitam de dinheiro para obter o dispensável ou supérfluo, mas dele
necessitam igualmente para o necessário, o indispensável. Sem o dinheiro eles já não
conseguem levar em frente sua atividade. Já não conseguem viver sem o dinheiro.”

P. 20
“Quanto mais a produção agrícola se transformava em produção de mercadorias, menor era
sua condição de conservar o primitivo nível da venda direta do produtor ao consumidor.
Quanto mais distantes e extensos se tornavam os mercados para os quais produzia o homem
do campo, mais difícil se tornava, para ele, a venda direta ao consumidor e tanto mais
necessário se tomava o intermediário. O negociante se coloca, então, entre o consumidor e o
produtor; ele tem uma visão melhor do mercado, melhor que a deste ultimo e domina o
mercado até certo ponto; ele se aproveita dessa situação para explorar o camponês.”

P. 21
“Quanto mais o camponês passava a depender do mercado, mais dinheiro necessitava e
maiores se tomavam os excedentes dos bens de consumo que ele produzia e tinha que vender,
de tanto mais campos necessitava para cobrir sua demanda de conformidade com o tamanho
de sua família, em condições de produção normais e invariáveis. Ele não podia alterar o modo
de produção vigente, nem podia aumentar o tamanho da propriedade a seu bel-prazer. Quando
a família se tornava grande demais, ele podia, na verdade, diminuí-la. Podia despedir da
propriedade paterna os braços excedentes. Podia transferi-los ao serviço de terceiros para
servirem de servos da lavoura, soldados, ou proletários urbanos. Podia até mesmo mandá-los
para a América e lá criar um novo lar. A família camponesa se reduzia, assim, ao número
mínimo possível de componentes.“

P. 22
“Em lugar da antiga cooperativa agrícola de cunho familiar, que só recorria ao esforço dos
próprios membros da casa, aparecem os estabelecimentos agrícolas maiores, com uma equipe
de empregados contratados que, sob o comando do dono, cuidam de suas terras, de seu gado e
de sua colheita.
O antagonismo de classe existente entre o explorador e o explorado, entre o proprietário e o
proletário, penetra a aldeia e a própria casa do camponês, destruindo a antiga harmonia e a
antiga comunidade de interesses.”

Limitações da Exploração Agrícola Capitalista: A falta de mão de obra.


P. 141
“Na agricultura a situação é outra. O trabalho urbano se processa atualmente sob condições
que tornam o trabalhador imprestável para o trabalho agrícola. Quem nasce e cresce na
cidade, ou vai para a cidade enquanto jovem, esse nunca mais servirá para a agricultura. As
condições atuais já não permitem mais que a agricultura complete seu quadro de trabalhadores
recorrendo ao proletariado urbano.”

P. 142
“Em tais circunstâncias a posição do operário assalariado assume um caráter bem diverso da
posição do trabalhador urbano. O assalariado urbano, esse operário que, não é dono de
absolutamente nada, mas que sustenta a casa em que mora, ele constitui, no caso, uma
exceção. Os empregados de uma grande empresa agrícola são membros, em boa parte, da
unidade econômica doméstica, na qualidade de servos ou de servas da casa. Na medida, no
entanto, em que também mantêm seu próprio domicílio, se constituem, via de regra, em
camponeses independentes; podem até mesmo ser donos de terras.”

P. 143
“O ‘interno’ é um meio termo entre o servo e o rendeiro, sujeito à ordem da criadagem,
remanescente do período feudal (na época em que o proprietário fundiário não sabia coisa
melhor que fazer com suas terras, senão cedê-la em troca de serviços). Essa situação não se
coaduna, no entanto, de forma alguma com a agricultura moderna capitalista, nem mesmo
com renda fundiária elevada. Na província da Saxônia.

P. 144
“Onde ainda prevalecem condições econômicas patriarcais e naturalistas, como acontece com
muitos dos grandes estabelecimentos agrícolas da região dos Alpes, aí, de fato, o filho da
serva também se considera membro da casa, tal como a própria serva. Essa criança irá crescer
em companhia dos filhos do dono da herdade, compartilham com elas da mesma mesa, não se
notando nenhuma diferença entre uns e outros quando é chegada a hora de trabalhar. Essa
criança pertencerá, com sua mãe, à criadagem.
Onde, no entanto, prevalecem a produção mercantil e a situação de simples, assalariamento, aí
o filho da criada toma-se um encargo indesejável, do qual as pessoas; se livram como
podem.”

P. 145
“Essas fontes de reprodução da força de trabalho vêm diminuindo cada vez mais I onde
progride o grande estabelecimento e este desaloja o pequeno. Expulsando os camponeses, o
grande estabelecimento aumenta as suas terras; consegue reduzir, essa maneira, igualmente, a
área das terras cultivadas. Isso em si é o bastante para fazer com que a supremacia técnica
sozinha não chegue jamais a dominar a terra.
O grande estabelecimento pode expulsar quantos camponeses quiser que uma parte destes
voltará sempre a ressuscitar como pequenos rendeiros. Assim, a hegemonia da grande
propriedade fundiária não conduz, em absoluto, à hegemonia do grande Restabelecimento.”

P. 146
“A tendência que Marx chegou a revelar-nos, ela existe e se manifesta onde quer que a
concentração ou a divisão ultrapassem certos limites. Para a maioria dos economistas
burgueses a situação mais conveniente é a coexistência de grandes e pequenos
estabelecimentos. A substituição total do grande estabelecimento pelos pequenos só é
advogada pelos democratas pequeno-burgueses e pelos socialistas.”

P. 147
“Esse empenho que existe por parte do latifúndio, de colaborar na multiplicação 'do pequeno
estabelecimento, nos mostra claramente o quanto é errônea a explicação segundo a qual o
pequeno estabelecimento agrícola vem se mantendo graças à sua capacidade competitiva em
relação ao grande. Pelo contrário, ele subsiste precisamente porque já não é mais considerado
um concorrente deste último, vendendo os mesmos produtos agrícolas que este seu vizinho, o
grande estabelecimento, também produz. E esse o papel que o pequeno estabelecimento deixa
de desempenhar sempre que, ao seu lado, passa a desenvolver-se um grande estabelecimento
de cunho capitalista. O pequeno estabelecimento deixa de ser vendedor e passa à condição de
comprador do produto que o grande estabelecimento ‘produz em excesso’ A mercadoria que
ele mesmo produz em abundância é precisamente o meio de produção de que o grande
estabelecimento agrícola tanto necessita, ou seja, a mão-de-obra.

A proletarização do Camponês - As diferentes formas da atividade paralela camponesa


P. 159
“Em época de colheita, principalmente, a mão-de-obra permanente dos grandes
estabelecimentos torna-se insuficiente, exibindo a contratação de trabalhadores adicionais.
Sucede, porém, que nessa época, em que o pequeno lavrador encontra mais facilmente seu
trabalho extra, ele também é altamente solicitado pelo estabelecimento. A grande necessidade
de ganhar dinheiro o obriga, no entanto, a abandonar o serviço em sua própria herdade, que,
em função de suas reduzidas dimensões e da falta de meios, é administrada de forma
altamente irracional. Terá, dessa maneira, que transferir as tarefas que lhe cabem para a
mulher, ou mesmo para os filhos (quando sua idade já o permite) e 'trabalhar em sua
propriedade somente após o horário normal ou aos domingos.”

P. 160
“Uma população tão depauperada e fraca demais para executar trabalho agrícola constante
serve, no entanto, para outros trabalhos. Nesse sentido, não podendo mais contar com o
trabalho agrícola assalariado, o pequeno lavrador ainda pode contar com a possibilidade de
trabalhar na indústria caseira.”

P. 161
“De início as indústrias caseiras eram saudadas com alegria. Quem quer que as fundasse era
considerado um verdadeiro benfeitor do pobre camponês, visto que lhe dava a oportunidade
de aproveitar, com vantagem, as horas de lazer, principalmente no inverno. Ganhando mais,
estes poderiam racionalizar os próprios estabelecimentos, o que reverteria, em seguida,
igualmente em novos ganhos. A passagem do trabalho industrial para o trabalho agrícola
manteria, assim, em dia, a saúde e o vigor da população industrial doméstica, ao contrário do
que sucederia com os trabalhadores industriais urbanos. Essa população industrial caseira
tornar-se-ia rica e mais inteligente que o camponês exclusivamente dedicado à agricultura,
que não aproveita melhor as suas preciosas horas de lazer.”

P. 162
“No caso, o capitalista não arrisca nada quando decide expandir rapidamente essa indústria
caseira em condições favoráveis de mercado. O capitalista não é obrigado a providenciar
nenhum capital fixo, não necessita construir prédios, nem adquirir máquinas que sofrem
desgaste mesmo quando não utilizadas, ou quando não utilizadas de forma produtiva; ele não
tem que pagar nenhuma renda fundiária, nem arca com outras despesas constantes, despesas
que vencem, quer o negócio floresça ou não. Todos esses encargos, a parte mais importante do
risco capitalista, correm por conta do industrial caseiro, o explorado. Isso torna as crises mais
nocivas para o industrial caseiro que para o trabalhador da grande indústria, uma vez que em
relação aos trabalhadores da indústria caseira o capitalista toma decisões mais rápidas no
concernente à redução das atividades do empreendimento. Em períodos mais favoráveis, por
sua vez, também é muito mais fácil aumentar o número dessas indústrias. As épocas de
florescimento tornam-se-lhes, no entanto, muito mais prejudiciais que os de regressão.”

P. 163
“As pequenas herdades tornam-se tão pequenas que já não permitem mais a manutenção de
uma única vaca. Deixa, assim, de vir à mesa o leite. Em seu lugar servir-se-á uma infusão de
chicória. Desaparecendo a vaca, também desaparece o adubo natural e o animal que puxava o
arado. Os campos tornam-se cada vez mais pobres e inadequados para o cultivo de cereais.
Além disso, é necessário moer e panificar o trigo, por exemplo, antes que se possa aproveitá-
lo como alimento. Assim, passa-se a preferir plantas menos complicadas que, em mesma área,
mesmo não sendo tão nutritivas, representem mais em termos de peso. Isso acontece com o
repolho, a beterraba e principalmente com a batata, frutos do campo que são fáceis de
preparar na cozinha.”

P. 164
“Felizmente a indústria caseira não é mais uma forma de transição para a grande indústria.
Mais cedo ou mais tarde a hora da indústria é chegada. Chega a hora em que a máquina a
torna obsoleta. Isso tanto antes acontece quanto mais depressa a indústria caseira se
desenvolve e se especializa, e quanto mais longe tiver sido levada a divisão do trabalho.”
“Para que a grande indústria possa desenvolver-se, ela necessita de um grande número de
trabalhadores, não proprietários capazes (hábeis e disciplinados), além de um mercado
próximo. Essas condições são oferecidas, antes de mais nada, pelos grandes centros
comerciais. O próprio desenvolvimento dessas indústrias acaba atraindo, com o tempo, novos
contingentes de trabalhadores; ele também contribui para o maior intercâmbio local. É, pois,
tendência gerada pela grande indústria a de provocar uma concentração progressiva da
população e da vida econômica nas grandes cidades.”

P. 165
“E óbvio, por outro lado, que certas matérias-primas, principalmente as de grande peso
específico e de pequeno valor monetário, não favorecem muito o transporte para lugares
distantes. Existe, assim, a tendência de transformá-las, no geral, perto do próprio local de sua
produção. Eis por que no campo surgem, então, as aciarias, as olarias, usinas de açúcar etc.
Para finalizar, grandes quedas de água facilmente aproveitáveis também costumam atrair, por
vezes, uma ou outra indústria para os vales bem distantes, mas, além desses fatores todos, que
acabamos de citar, ainda existem outros — os de ordem social.“

P.166
“Acresce ainda que a grande indústria costuma utilizar-se do trabalhador de uma maneira
geralmente diferente da indústria caseira. Esta última permite que, temporariamente, a família
toda interrompa sua atividade industrial para cuidar da atividade agrícola da propriedade
interrompa sua atividade industrial para cuidar da atividade agrícola da propriedade. É o que
acontece na época da colheita, por exemplo. Mas não é sempre que isso acontece. Existem
indústrias domésticas em que a época de grande atividade no campo coincide com a dos
trabalhos mais prementes.”

P.167
“Esse trabalho industrial em firmas de grande porte não aproveita famílias inteiras, como
sucede com a indústria caseira. A lei já proíbe a exploração de menores abaixo de 14 anos.
Também é mais difícil a dona-de-casa ser empregada pela grande indústria que pela indústria
caseira. Neste último caso ela nem mesmo é obrigada a sair de casa ou a deixar de cozinhar,
coisa que o trabalho na grande indústria não permite. Mas se por um lado a ela parece fácil
participar do trabalho industrial caseiro, difícil é sempre decidir-se a abandonar os filhos e não
cuidar de sua casa; muito mais difícil ainda é a dona-de-casa decidir-se nesse sentido quando
mora no campo e não na cidade, uma vez que a casa é muito mais importante para o
camponês que cara o cidadão urbano.“
P.168
“A indústria caseira tem condições de aproveitar qualquer tipo de 'braço, inclusive o mais
fraco. A grande indústria, por sua vez, costuma tirar o máximo de suas forças de trabalho. No
geral costuma tirar dela o máximo enquanto ela se encontra em plena forma, o que leva a um
rápido desgaste do trabalhador. São esses inválidos da indústria que serão mais tarde
empregados pela pequena indústria caseira que trabalha em família.“

P.169
“As crianças encontram-se excluídas do trabalho fabril, e, se bem que o processo de produção
não se desenvolva ao ar livre, como acontece com o trabalho agrícola, ele tem lugar em
espaços amplos e bem mais higiênicos, comparativamente, que as ‘cavernas’ habitadas pelo
trabalhador industrial caseiro. Uma vez que na fábrica o trabalhador não é ‘livre’ no sentido
de não poder começar ou terminar o seu serviço quando bem entender — o horário é igual
para todos —, seu trabalho se desenvolve entre limites bem mais estreitos que os impostos
pelo trabalho doméstico e toma-se mais fácil controlar o trabalhador através de uma legislação
específica. A fábrica reúne os trabalhadores espalhados e facilita a comunicação entre os
mesmos; ela também aproxima a aldeia fabril do mundo exterior, visto que desenvolve os
meios de comunicação e traz os trabalhadores mais inteligentes da cidade para a aldeia.
Transforma-se, dessa maneira, em meio de aproximação entre a população rural e o
proletariado urbano, em instrumento que gera o interesse pela luta de emancipação dessa
população, ou que a motivará, enfim, em condições excepcionais, a participar dessa luta.“

P.170
“O que mais diretamente interessa ao camponês é obter emprego relacionado com seu
trabalho agrícola. Nos lugares em que a população local não chega a satisfazer a demanda de
mão-de-obra agrícola, o camponês interessado poderá satisfazer o seu desejo de não sair da
profissão.“

P.171
“O trabalho do operário itinerante não se restringe, porém, apenas à agricultura. Além do
trabalho agrícola, também existe o rendoso trabalho oferecido pela grande indústria em
desenvolvimento, pelos centros urbanos e pelos serviços de comunicação. A exemplo do que
acontece com a agricultura, as indústrias também oferecem 'trabalho sazonal no verão, para o
azar dos plantadores, cujos braços adicionais são, dessa maneira, também solicita dos quando
mais deles se necessita no campo.“

P.172
“Os trabalhadores sazonais voltam regularmente para casa e aplicam o dinheiro ganho fora em
sua propriedade agrícola. Também nesse caso está a grande empresa urbana ou rural, seja do
setor agrícola ou industrial, que fornece novas forças à pequena empresa.“

P.173
”Quem quer que acredite que os simples dados estatísticos esgotam o conteúdo, multifacial da
vida em sociedade irá descobrir através da estatística empresarial que, independente do rumo
tomado pelo desenvolvimento na cidade, tudo no campo como dantes — nenhum
desenvolvimento decisivo se revela em qualquer sentido. Quem procurar saber o que existe
por baixo do pano e não deixar que os números o hipnotizem (no concernente às relações
existentes entre o grande e o pequeno estabelecimento) será de opinião bem diversa.”

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