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Próstata –
Prevenção e
Tratamento
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
41 p. :il. – (EaD)
CDU 616.65-006
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 5
Glossário 12
Atividades 13
Referências 14
1.1 Sintomas 17
Glossário 18
Atividades 19
Referências 20
Glossário 24
Atividades 25
Referências 26
1 Como Prevenir 28
Glossário 31
Atividades 32
Referências 33
3
Unidade 5 | Tratamento 34
1 Tratamento 35
Glossário 37
Atividades 38
Referências 39
Gabarito 40
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
O curso possui carga horária total de 10 horas e foi organizado em 5 unidades, conforme
a tabela a seguir.
Bons estudos!
5
UNIDADE 1 | O QUE É O CÂNCER
DE PRÓSTATA?
6
1 O Que é Câncer de Próstata?
Agora, trataremos de doenças que podem acometer a próstata, foco do nosso estudo.
São elas: alterações congênitas, adquiridas e Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).
7
1.1 Alterações Congênitas
O homem pode nascer com a próstata alterada, malformada ou até mesmo sem ela.
Um dos problemas, caso isso ocorra, é a infertilidade, ele não conseguirá engravidar
sua parceira.
Atualmente, são muito comuns as lesões causadas por traumatismos, devendo, dessa
forma, ser dada especial atenção aos acidentes durante atividades físicas, além das
lesões originadas por acidentes de motos e de carro.
Quando o homem é jovem, a doença mais frequente é a prostatite, que consiste nas
inflamações e infecções do órgão. Elas podem decorrer de processos inflamatórios,
muito comum em homens que ficam muito tempo sem ejacular.
8
Convém registrar que, se as infecções forem causadas por germes transmissíveis pela
relação sexual, os homens podem transmitir as doenças para as suas parceiras, que
também podem ficar estéreis.
Outras doenças que podem acometer a próstata dos homens mais velhos,
frequentemente depois dos 50 anos, são os tumores, em virtude de a glândula
prostática estar localizada abaixo da bexiga e envolver a uretra, podendo interferir no
funcionamento do sistema urinário.
A partir dos 50 anos, algumas células prostáticas se desenvolvem sem parar em torno da
uretra, essas são chamada de hiperplasia benigna da próstata, um tumor não maligno.
Esse tipo de tumor se caracteriza por ficar sempre no mesmo lugar. Ao contrário do
tumor maligno, que pode ocorrer metástase, ou seja, o envio de células doentes para
outras partes do corpo.
O tumor benigno pode causar dificuldades para eliminar a urina. Se esse crescimento
não for compensado com o aumento da força da bexiga, a micção fica prejudicada,
obrigando o homem a urinar várias vezes em espaços curtos de tempo. A próstata varia
de 20 a 30 gramas no homem adulto, podendo atingir o peso de 60 a 100 gramas,
por essa razão, habitualmente, os homens mais velhos têm que urinar em intervalos
menores. Esse quadro é chamado de retenção urinária, necessitando de tratamento.
9
Veja na figura a seguir as diferenças entre uma próstata normal e uma próstata
aumentada.
10
A cirurgia pode ser feita por meio de incisão no abdome, local em que a próstata pode
ser acessada por dentro da bexiga (técnica transvesical), por fora da bexiga (técnica
retropúbica) ou pelo períneo, que é a região entre o ânus e os testículos (técnica
transperineal).
Outra técnica é pela uretra, apesar de ser eficiente para desobstruir o canal da urina,
ela não cura a doença.
Nos últimos anos foram desenvolvidos equipamentos a raio laser, por meio da utilização
de feixes de luz para “queimar” o crescimento existente. Há também aparelhos que se
utilizam de fontes que podem ser de calor (vaporização) ou de frio (criocirurgia).
É importante destacar que os tratamentos vistos nesta unidade são indicados para
melhorar a qualidade de vida do paciente, uma vez que eles têm o objetivo de
desobstruir a uretra e consequentemente facilitar a micção. Ou seja, eles não curam,
nem evitam o reaparecimento da doença. Por isso, o paciente já submetido a esses
tratamentos devem, regularmente, realizar consultas médicas.
11
Glossário
Metástase: disseminação do câncer por meio de, ao menos, mais um foco além do
local original da doença.
Prostatite: termo amplo que engloba várias condições que evoluem, podendo causar
a inflamação da próstata.
12
Atividades
aa
1) Com relação à próstata, podemos afirmar que ela é:
13
Referências
BOSLAND, M. C.; OAKLEY-GIRVAN, I. Whittemore AS. Dietary fat, calories, and prostate
cancer risk. J. Natl. Cancer Inst., 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XX. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999.
JEMAL, A; SIEGEL, R.; XU J.; WARD, E. Cancer statistics, 2010. CA Cancer J Clin., 2010.
SALDANHA, Luíz Balthazar et al. Atlas de Patologia da Próstata. [S. l.]. Sarvier, 2000.
SROUGI, Miguel; SIMON, Sergio D. Câncer Urológico. São Paulo: Fotolito e Gráfica
Ltda., 1996.
WALCH, Patrick C. et al. Campbell Urology. 6. ed. [S. l.]. Médica Pan Americana, 1997.
3818 p.
14
UNIDADE 2 | PRINCIPAIS
CAUSAS DO CÂNCER DE
PRÓSTATA
15
1 Principais Fatores de Risco Que Podem Levar ao Câncer
de Próstata
As causas de câncer de próstata ainda não são conhecidas pela ciência. Entretanto já
se identificou que algumas mutações no DNA fazem com que as células da próstata se
reproduzam de forma descontrolada, levando ao câncer.
16
1.1 Sintomas
• Urinar pouco;
17
Glossário
18
Atividades
aa
1) O câncer de próstata pode surgir de pequenas alterações
no tamanho e na forma da próstata. Essas alterações são
denominadas?
a. ( ) Adenocarcinoma de próstata.
c. ( ) Carcinoma do urotélio.
d. ( ) Angiogênese.
a. ( ) Urinar em excesso.
d. ( ) Dor ao urinar.
19
Referências
BOSLAND, M. C.; OAKLEY-GIRVAN, I. Whittemore AS. Dietary fat, calories, and prostate
cancer risk. J. Natl. Cancer Inst., 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XX. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999.
JEMAL, A; SIEGEL, R.; XU J.; WARD, E. Cancer statistics, 2010. CA Cancer J Clin., 2010.
SALDANHA, Luíz Balthazar et al. Atlas de Patologia da Próstata. [S. l.]. Sarvier, 2000.
SROUGI, Miguel; SIMON, Sergio D. Câncer Urológico. São Paulo: Fotolito e Gráfica
Ltda., 1996.
WALCH, Patrick C. et al. Campbell Urology. 6. ed. [S. l.]. Médica Pan Americana, 1997.
3818 p.
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UNIDADE 3 | PRINCIPAIS TIPOS E
CARACTERÍSTICAS
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1 Principais Tipos e Características
22
O adenocarcinoma, além de ser o mais comum, também é o mais agressivo câncer de
próstata. Ele é maligno e sua remoção por cirurgia é bastante complicada. Se detectado
em fase inicial a chance de cura é maior do que se descoberto em estágio avançado.
23
gg
Obtenha mais informações acerca da característica e dos tipos
de câncer de próstata assistindo aos vídeos disponíveis nos links
a seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=Vx8AyWszH-g e https://
www.youtube.com/watch?v=5XN6PICSo34.
Glossário
Epitélio glandular: tecido celular com a função de produzir secreções que envolve
uma glândula.
24
Atividades
aa
1) Com relação aos cânceres de próstata, podemos afirmar
que:
a. ( ) Linfangioma.
b. ( ) Câncer retal.
c. ( ) Câncer de cólon.
d. ( ) Linfoma Não-Hodgkin.
25
Referências
BOSLAND, M. C.; OAKLEY-GIRVAN, I. Whittemore AS. Dietary fat, calories, and prostate
cancer risk. J. Natl. Cancer Inst., 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XX. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999.
JEMAL, A; SIEGEL, R.; XU J.; WARD, E. Cancer statistics, 2010. CA Cancer J Clin., 2010.
SALDANHA, Luíz Balthazar et al. Atlas de Patologia da Próstata. [S. l.]. Sarvier, 2000.
SROUGI, Miguel; SIMON, Sergio D. Câncer Urológico. São Paulo: Fotolito e Gráfica
Ltda., 1996.
WALCH, Patrick C. et al. Campbell Urology. 6. ed. [S. l.]. Médica Pan Americana, 1997.
3818 p.
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UNIDADE 4 | COMO PREVENIR
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1 Como Prevenir
Segundo Dr. Miguel Srougi (1996), o toque retal é o método de prevenção mais acurado
para identificar casos de adenocarcinoma prostático. Aproximadamente dois terços
dos casos são detectáveis em estágios iniciais por meio desse exame. Ao ser constatado
pelo toque retal, o médico solicita uma biópsia para validar sua análise e, entre 89% e
97% das vezes, o resultado da biopsia é positivo para o câncer.
Nos primeiros estágios da doença, o toque retal é o exame mais rápido, fácil, barato
e confiável para observar se há indícios de câncer. Ele é realizado por meio do exame
digital da próstata.
28
Na figura ao lado, veja como o exame é realizado. Observe que o tumor está na parte
em que a próstata está em contato com o reto, a poucos centímetros do ânus.
29
Outra forma de diagnosticar a doença é pelo exame de ecografia, também chamado
ultrassonografia. Nesse exame, podem aparecer regiões com aspecto diferente do
encontrado nas próstatas normais. No entanto, ele é pouco confiável e em fase inicial
do câncer do tipo adenocarcinoma, pode apresentar resultado equivocado, podendo
ser falso-positivo, isso quando há a suspeita de existir câncer e a doença não estar
presenteou falso-negativo, quando existe uma região atingida pelo câncer e ele não é
detectado pelo exame.
30
Glossário
31
Atividades
aa
1) A melhor maneira de prevenir o adenocarcinoma de
próstata é:
32
Referências
BOSLAND, M. C.; OAKLEY-GIRVAN, I. Whittemore AS. Dietary fat, calories, and prostate
cancer risk. J. Natl. Cancer Inst., 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XX. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999.
JEMAL, A; SIEGEL, R.; XU J.; WARD, E. Cancer statistics, 2010. CA Cancer J Clin., 2010.
SALDANHA, Luíz Balthazar et al. Atlas de Patologia da Próstata. [S. l.]. Sarvier, 2000.
SROUGI, Miguel; SIMON, Sergio D. Câncer Urológico. São Paulo: Fotolito e Gráfica
Ltda., 1996.
WALCH, Patrick C. et al. Campbell Urology. 6. ed. [S. l.]. Médica Pan Americana, 1997.
3818 p.
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UNIDADE 5 | TRATAMENTO
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1 Tratamento
Ao falar em tratamento, é importante sempre a procura por um médico. Por mais que
se leia e busque conhecimento, o que hoje é muito fácil com a expansão da internet,
nada substitui a avaliação do profissional.
Em linhas gerais, os tratamentos de cânceres de próstata podem ser feitos por meio
de:
35
hh
O paciente deve discutir com o seu médico todas as formas de
tratamento do câncer de próstata, como a cirurgia radical, a
radioterapia, a hormonioterapia, a associação de vários métodos
de tratamento, as suas indicações, benefícios, complicações,
riscos e chances de cura. É importante também procurar várias
opiniões, conversando com outros médicos.
• Por Que os Casos de Câncer de Próstata Vêm Sendo Cada Vez Mais Frequentes?
A ciência, apesar de toda a evolução, ainda não esclareceu a causa do câncer de próstata.
O câncer, quando detectado na sua fase inicial é a melhor forma de prevenção à
metástase, visto que a cura com radioterapia ou cirurgia é bem maior quando o câncer
é descoberto no início, o que diminui o risco de morte.
Embora a causa para o câncer ainda estar em fase de estudos, algumas atitudes podem
ser adotadas para preveni-lo, são elas:
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• Não fumar;
Os homens que têm histórico da doença na família devem realizar o exame de próstata
5 anos antes da população em geral, ou seja, a partir dos 45 anos de idade.
Glossário
Laparoscopia: cirurgia realizada por meio de pequenos furos no corpo através dos
quais são inseridos câmera(s) e equipamentos para realizar os procedimentos no
paciente. São menos agressivas que as cirurgias tradicionais.
Recidiva tumoral: retorno do tumor após uma cirurgia com intuito curativo.
37
Atividades
aa
1) O tratamento do câncer de próstata pode ser através de:
a. ( ) Hormonioterapia.
b. ( ) Antibióticos.
c. ( ) Antivirais.
d. ( ) Inibidores de apetite.
a. ( ) Com hormônios.
b. ( ) Com cirurgia.
c. ( ) Com antibiótico.
d. ( ) Com anti-inflamatório.
a. ( ) Laparoscopia.
b. ( ) Incotinência urinária.
c. ( ) Recidiva tumoral.
d. ( ) Febre.
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Referências
BOSLAND, M. C.; OAKLEY-GIRVAN, I. Whittemore AS. Dietary fat, calories, and prostate
cancer risk. J. Natl. Cancer Inst., 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XX. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999.
JEMAL, A; SIEGEL, R.; XU J.; WARD, E. Cancer statistics, 2010. CA Cancer J Clin., 2010.
SALDANHA, Luíz Balthazar et al. Atlas de Patologia da Próstata. [S. l.]. Sarvier, 2000.
SROUGI, Miguel; SIMON, Sergio D. Câncer Urológico. São Paulo: Fotolito e Gráfica
Ltda., 1996.
WALCH, Patrick C. et al. Campbell Urology. 6. ed. [S. l.]. Médica Pan Americana, 1997.
3818 p.
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Gabarito
Unidade 1 A D -
Unidade 2 B D D
Unidade 3 A A -
Unidade 4 A A -
Unidade 5 A B B
40