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RAÇA CANINAS 29
RAÇAS FELINAS 44
Raças de Gatos 44
GATAS 237
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MERCADO DE TRABALHO E RAMO PET
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Mais que boas ideias, o setor exige profissionalismo e inovação
● Alimentação
● Veterinário
● Medicamento
● Vacina
● Banho
● Tosa
● Acessórios
● Hotel
● Creche
● Adestramento
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disponíveis inovações de base tecnológica também é uma das soluções
criativas e atraentes para brasileiros que buscam por um tratamento
especializado para seus animais de estimação.
Por isso, se você tem uma ideia e quer atuar no segmento, esteja
convicto que será necessário desenvolver um planejamento antes de
começar. O mercado de pet shop, mesmo sendo considerado maduro,
está em plena ascensão e o distanciamento do profissionalismo e da
inovação pode custar à manutenção do negócio no mercado.
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ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR VETERINÁRIO
O que faz especificamente um Auxiliar de Veterinária?
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O Auxiliar de Veterinária tem papel de oferecer apoio à logística interna de clinicas,
pet shop e hospitais veterinários, além de oferecer apoio
• Capacidade de Comunicação;
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• Concentração;
• Decisão;
• Higiênico;
• Integro;
• Honesto;
• Dedicado;
• Caprichoso;
• Amar os animais;
• Pontual;
• Responsável;
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Vagas de Auxiliar de Veterinária
Essa situação tem gerado alguns questionamentos junto ao Conselho Regional de Medicina
Veterinária do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) sobre o posicionamento da autarquia
perante a atividade, bem como sobre a legalidade e o funcionamento.
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Realizar procedimentos de enfermagem veterinária.
Preparar animais e materiais para procedimentos veterinários.
Tosar, banhar e enfeitar animais.
Limpar ouvidos, dentes e olhos de animais.
Atender a clientes-proprietários dos animais e administrar o local de trabalho.
Trabalhar em conformidade a normas e procedimentos de segurança, higiene e
saúde.
Sendo assim, apesar de não haver regulamentação que exija o registro dos cursos
de Auxiliar Veterinário no CRMV-RJ, há exigência legal de que o curso possua médico
veterinário responsável técnico.
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Compete ao médico veterinário responsável técnico do curso:
Orientar o bom andamento do curso para que os auxiliares veterinários saiam do curso
competentes para corretamente auxiliar os veterinários em suas rotinas de trabalho.
Orientar, revisar e supervisionar os conteúdos ensinados na apostila e nas aulas, não
permitindo o uso de apostilas inadequadas.
Orientar e supervisionar as aulas práticas conforme legislação vigente, inclusive, utilizando
métodos substitutivos sempre que existentes.
Orientar o proprietário da escola sobre a publicidade do curso, que não deve ser enganosa
ou de conteúdo inverídico.
Combater o exercício ilegal da Medicina Veterinária, deixando claro aos auxiliares
veterinários quais são suas limitações em suas atuações.
É comum que o responsável técnico seja o professor do curso, embora não seja uma
exigência. A exigência é que tanto o responsável técnico quanto o professor sejam médicos
veterinários, conforme legislação já citada e Resolução CFMV nº 595/1992.
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Nesse sentido, os concluintes do curso devem ser formalmente cientificados de que suas
atividades profissionais devem ser exercidas somente sob a supervisão e orientação de
médico veterinário, sob pena de ser configurado exercício ilegal da Medicina Veterinária,
passível de punição prevista em lei.
Portanto, o cargo de “auxiliar veterinário” é uma área de ocupação e não uma profissão
propriamente dita. Deste modo, qualquer que seja a atuação desses “auxiliares” – de forma
individual ou coletiva – em áreas privativas e/ou peculiares à Medicina Veterinária –
caracteriza exercício ilegal da profissão nos termos do artigo 47 da Lei de Contravenções
Penais.
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ORIGENS DE CANÍDEOS E FELÍDEOS
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APARECIMENTO DO GÊNERO CANIS
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Sobre a importância dos sítios arqueológicos da Europa e da China
Distinguimos nos sítios arqueológicos da Europa vários tipos de cães: os maiores teriam
se originado dos grandes lobos do Norte (tinham o tamanho, na cernelha, dos atuais
Dogues Alemães) e teriam dado origem aos cães nórdicos e aos grandes cães
pastores. Os menores, morfologicamente perto dos dingos selvagens atuais, achariam
suas origens nos lobos menores da Índia ou do Oriente Próximo.
Por outro lado, é na China que os antigos vestígios dos cães foram descobertos,
enquanto que, nem o chacal, nem o coiote, foram identificados nestas regiões. Na
China também foram encontradas as primeiras associações entre o homem e uma
variedade de lobos de tamanho pequeno (Canis lupus variabilis) que remonta a 150 000
anos. A coexistência dessas duas espécies, num estágio precoce de sua evolução,
parece confirmar a teoria do lobo como ancestral do cão.
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semelhança e compreensão recíproca da linguagem postural e da linguagem vocal
entre essas duas espécies.
Estas semelhanças entre cães e lobos complicam o trabalho dos arqueólogos para
fazer uma distinção precisa entre os vestígios do lobo e do cão, quando estes são
incompletos ou quando o contexto arqueológico torna a coabitação pouco provável.
Com efeito, o cão primitivo só se diferencia do seu ancestral por alguns detalhes pouco
fiáveis, como o comprimento do focinho, a angulação do stop ou ainda a distância entre
os molares cortantes e os tubérculos superiores.
Observemos, no entanto, que toda teoria “de difusão” que atribui às migrações
humanas as responsabilidades de adaptações do cão primitivo, não exclui a teoria
“evolucionista” que sustenta que as variedades de cães provém de diferentes centros
de domesticação do lobo.
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atuais.
Alguns, enfim, supuseram que cruzamentos entre essas espécies poderiam estar na
origem da espécie canina, argumentando o fato de que os acasalamentos lobo-coiote,
lobo-chacal ou ainda chacal-coiote são férteis e podem produzir híbridos férteis,
apresentando todos 39 pares de cromossomos. Esta última teoria de hibridação, parece
agora inválida pelo conhecimento das barreiras ecológicas que separavam essas
diferentes espécies na época do aparecimento do cão e tornavam notadamente
impossíveis os encontros entre coiotes e chacais.
Os lobos, quanto a eles, estavam onipresentes, mas as diferenças de comportamento e
de tamanho com as outras duas espécies tornavam os acasalamentos interespecíficos
altamente improváveis, o que refutava, entre outras, a hipótese atribuindo a
“paternidade” do cão a uma hibridação entre o chacal (Canis aureus) e o lobo cinzento
(Canis lupus).
A domesticação do lobo
Nesta época, o homem ainda não era sedentário e se alimentava de produtos de sua
caça cujas migrações ele seguia. As mudanças climáticas – final de um período glacial
e aquecimento brutal da atmosfera que ocorreram há cerca de 10 000 anos na
passagem do pleistoceno para o holoceno, conduziram à substituição das tundras pelas
florestas e, como resultado, à diminuição dos mamutes e dos bisões em substituição
pelos cervos e javalis. Essa diminuição da caça tradicional impulsionou o homem a
inventar armas novas e a adaptar suas técnicas de caça. Estavam então concorrendo
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com os lobos que se alimentavam da mesma caça e utilizavam as mesmas técnicas de
caça em matilha, lançando mão de “abatedores”.
O homem teve que, então, naturalmente, tornar o lobo o seu aliado para a caça,
procurando, pela primeira vez, domesticar um animal antes de torná-lo sedentário por si
próprio e cuidar do seu gado. Assim, o cão primitivo era, indiscutivelmente, um cão de
caça e não um cão pastor.
Do lobo ao cão
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focinho) ou mesmo nas raposas de criação, que podem adotar, em apenas cerca de
vinte gerações, um comportamento similar aos dos cães de pequeno porte. A relação
doméstica, então, parece ir de encontro à evolução natural – a menos que se considere
o homem como uma parte integrante da natureza para aparentar-se a uma técnica de
seleção.
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Ao lado desses dois tipos básicos, já se encontravam, sem dúvida, os tipos de cães que
correspondem atualmente aos principais grupos compilados pela Sociedade Central
Canina…
A pressão de seleção exercida pelo homem pode ser considerável quando se sabe, por
exemplo, que bastou um século para se obter, na Argentina, a partir de cavalos pradrão,
cavalos anões de 40 centímetros na cernelha e que a seleção, na espécie canina, pode
ser ainda mais rápida devido à sua prolificidade e da curta duração de sua gestação
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No entanto, mesmo que seja atualmente impossível identificar com certeza uma raça a
partir de um esqueleto, algumas certamente desapareceram.
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ORIGEM DOS FELÍDEOS
O gato viveu lado a lado com o homem pré-histórico. Desde os primeiros vestígios da
sua domesticação até ao século XVIII, o gato simultaneamente amado, eliminado,
caçado e venerado – adaptou-se a viver junto ao Homem. Por diversas vezes foi
considerado o mais selvagem dos animais domesticados. Aliás, não é verdade que
consegue regressar à vida selvagem? E o gato doméstico não é o mais livre de todos
os gatos? A sua história inscreveu-se na da espécie felina através dos séculos até aos
nossos dias.
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O Homem, depois de observar mais atentamente as atitudes e reações do gato, passou
a compreendê-lo melhor e a respeitar a sua verdadeira entidade. As inovações
alcançadas no ramo da medicina preventiva e curativa bem como no ramo alimentar,
marcaram o século XX nas áreas da Ciência Veterinária e da Nutrição felina.
Recebendo hoje melhores cuidados por parte do seu dono, o gato consegue evitar
algumas doenças. O bem-estar resultante torna-o mais sereno, mais meigo e de
convivência mais fácil.
Depois de ter vivido como caçador, o gato tornou-se muito menos alerta e pode agora
relaxar e libertar a sua atenção. Sem a preocupação material da sua sobrevivência,
dispõe de mais tempo para permanecer junto ao Homem. Pode assim dedicar-se mais à
sua companhia, desfrutando dos mimos e carinhos que lhe são oferecidos. O gato
aceitou o Homem como seu amigo, mas, por outro lado, a solidão atormenta-o. É uma
situação triste, à qual não convirá expor o gato dos nossos dias. O gato inventou um
novo diálogo. Enquanto que antigamente se contentava apenas em responder aos
carinhos, hoje interpela o dono, reclama a alimentação e exige que lhe abram a porta.
Vai desenvolvendo o seu repertório e, para melhor se fazer entender, varia as
entoações. Pelo movimento das orelhas, é possível perceber o que o animal sente.
Portas para gatos, coleiras e trelas, sacos de transporte, troncos de arranhar, casas
para gatos, distribuidores automáticos de alimentos… são invenções reservadas ao
pequeno felino, que provam que o comportamento e as exigências deste animal foram
estudados de forma a enriquecer o seu dia a dia.
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do cruzamento entre cinco espécies selvagens distintas, ocorrido há mais de 100 mil
anos. Os cientistas envolvidos nesta pesquisa descobriram gatos selvagens com
DNA idêntico ao dos gatos domésticos, em Israel, Emirados Árabes Unidos, Bahrein
e Arábia Saudita.
O estudo concluiu que apesar da árvore genealógica dos gatos domésticos indicar a
origem em cinco tipos de felino selvagens, tal não significa que este animal foi
domesticado cinco vezes.
A importância dos gatos foi tal que o povo egípcio os considerava sagrados. Esses
animais eram tão venerados que existiam leis a proibir que os gatos fossem levados
para fora do Egipto. Quem fosse apanhado a traficar um gato era punido com a
pena de morte e quem matasse um gato recebia pena igual. Inclusivé quando um
gato morria de morte natural era mumificado e os seus donos eram obrigados a usar
trajes de luto.
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Bastet - Deusa egípcia da fertilidade e divindade solar
Apesar de todas as proibições, acredita-se que terá sido o povo Fenício a levar os
gatos nas suas embarcações para a Europa, por volta de 900 a.C., mais
precisamente para Itália.
Os gatos foram, durante muito tempo, acolhidos pelos humanos como um excelente
animal doméstico, apreciado pela sua beleza e habilidade em caçar roedores. Aliás
essa sua habilidade foi muito usada no combate aos ratos, enquanto transmissores
da Peste Bubônica.
Apesar disso, nem todos os tempos foram bons para os gatos. Durante a Idade
Média surgiram vários cultos que eram considerados demoníacos e hereges. Como
os gatos faziam parte desses cultos, passaram a ser vistos como seres ligados ao
demónio e às bruxarias, principalmente os de cor preta. Qualquer pessoa que fosse
que fosse vista a ajudar um gato arriscava-se a ser acusada de ser bruxa e a ser
torturada e queimada viva.
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cruelmente perseguidos, capturados e queimados em fogueiras. Foi o período da
história em que ocorreu o maior decréscimo na população de gatos.
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RAÇA CANINAS
Cada organização internacional admite diferentes grupos para classificar as
raças que reconhece. Assim, a Sociedade Central Canina, (S.C.C.), na França, e a
F.C.I. reconhecem dez grupos; o Kennel Club, seis; o American Kennel club, sete; o
Svenska Fennel Klubben (Suécia), oito; a Real Sociedad Canina de España, cinco; o
Australian National Kennel Council, seis; o Bermuda Kennel club, seis. A nomenclatura
das raças caninas observadas neste livro é aquela proposta pela F.C.I., aprovada pela
assembléia geral da F.C.I. em Jerusalém, a 23 e 24 de Junho de 1987, e atualizada em
Março de 1999
Temos que notar algumas divergências entre a FCI e a SCC quanto à classificação de
algumas raças caninas. Assim o Dálmata foi deslocado pela FCI do 9º para o 6º grupo.
Para o R. Triquet, este poderia se encontrar no 7º grupo… O Terrier preto da Rússia se
encontra no 3º grupo para a SCC e no 2º grupo para a FCI.
Os diferentes grupos
Por uma questão de maior comodidade, as raças de cães são apresentadas por grupo e
por seção e no interior de cada seção, por ordem alfabética do nome português
principalmente e não por país.
1º grupo: os cães de Pastoreio (I) e de Boiadeiro (II), exceto os Boiadeiros Suíços.
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2º grupo: os cães de tipo Pinscher e Schnauzer (I), Molossóides (II), Cães de Boiadeiro
Suíços (III).
5º grupo: os cães de tipo Spitz e de tipo Primitivo: os cães nórdicos de Trenó (seção I),
cães nórdicos de Caça (II), cães nórdicos de Guarda e Pastoreio (III), Spitz europeus
(IV), Spitz asiáticos e assemelhados (V), cão de tipo Primitivo (VI), cão de tipo Primitivo
de caça (VII), cães de tipo Primitivo de Caça de Crista Dorsal (VIII).
6º grupo: Sabujos (I) e cães de Pista de Sangue (II), raças assemelhadas (III).
7º grupo: os cães de Aponte continentais (I) e os cães de Aponte das ilhas Britânicas
(II).
10º grupo: os Lebréis e raças semelhantes. Lebréis de pêlo longo (I), Lebréis de pêlo
duro (II) e Lebréis de pelo curto (III). No final de cada capítulo, são mencionadas as
principais raças de cães não homologadas ou que se tornaram muito confidenciais.
Os Padrões
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Para cada raça citada, são mencionados: a classificação na FCI, o nome de origem do
cão, seus outros nomes usuais eventuais e as variedades, caso existam. Também são
dadas informações sobre seu comportamento, seu temperamento, sua educação e sua
utilização e sobre o essencial de seu padrão.
Por vezes os padrões evoluem ao longo dos anos. Assim, alguns deles estabelecidos
no início do século foram modificados em conformidade com a evolução da raça. Por
este motivo, as datas dadas neste livro para os padrões correspondem ou à data de
criação do padrão, ou a sua última atualização.
O VOCABULÁRIO
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● Afixo(prefixo ou sufixo): denominação que se acrescenta ao nome do
cão e que indica o canil de criação de onde o cão provém.
● Agressivo: tendência para atacar sem ser provocado. Este
comportamento não entra em qualquer padrão.
● Alano: cão de grande porte utilizado na Idade Média para a caça de
animais como o urso, o lobo, ou o javali. No século XVII Furetière
distinguiu o Alano gentil, próximo do Lebrel, o Alano vautre, espécie de
Mastim e o Alano de açougue, cão de guarda e de Boiadeiro.
● Almofadas plantares ou tubérculos dérmicos: situados por baixo e por
trás dos dígitos, almofadas amortecedoras do pé. São revestidos de uma
epiderme córnea, dura, rugosa, irregular e muito pigmentada.
● Andadura: diversos modos de locomoção: andaduras naturais (o passo,
o trote, o galope), andaduras fluentes (facilidade e vivacidade dos
movimentos), andaduras fáceis, (realizadas sem esforço aparente),
andaduras regulares, juntas (de velocidade uniforme e de passos iguais).
● Aprumo: andadura na qual os membros anteriores e posteriores de um
mesmo lado se pousam e se levantam ao mesmo tempo.
● Arame: pêlo muito duro, muito áspero ao tato.
● Área: zona delimitada do corpo, colorida ou branca.
● Areia (ou sable): amarelo muito claro, resultando da diluição do fulvo.
● Arlequim: pelagens matizadas apresentando manchas irregulares ou
“salpicadas” sobre um fundo cinza ou azul ou manchas pretas sobre um
fundo branco (branco matizado com preto como no Dogue alemão
arlequim).
● Arqueado: que apresenta uma forma convexa.
● Arqueamento: curvatura em arco.
● Arrebitado: nariz ou focinho curto, levantado.
● Áspero: pêlo duro, bastante grosso, resistente às intempéries.
● Assentado: diz-se do pêlo reto que se mantém aplicado sobre a pele,
deitado horizontalmente.
● Ativo: cão sempre atento, em ação, em movimento, na guarda, na caça.
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● Azul: resultado da diluição do preto.
● Bamboleado: movimento transversal do corpo acada passo. O cão
“bamboleia” em suas andaduras.
● Barbelas: dobra da pele na parte inferior do pescoço, ao nível da
garganta, podendo se estender até ao antepeito.
● Basset: tipo de cão que possui corpo semelhante ao de outro cão maior
do qual deriva, suportado por membros encurtados. São brevilíneos
compactos.
● Belton: pelagem branca salpicada de manchas finas (laranja, limão) ou
de mosqueados.
● Bichon: palavra francesa, abreviação de “Barbichon”, descendente do
“Barbet”. Cão pequeno de companhia de pêlo longo ou curto, frisado ou
liso.
● Bicolor: diz-se de uma pelagem de duas cores distintas.
● Blenheim: diz-se de uma pelagem caracterizada pela ausência de
pigmento no pêlo.
● Boieiro (ou Boiadeiro): cão utilizado para conduzir os bovinos.
● Brachet: palavra francesa, que na Idade Média designava um cão sabujo
de tamanho e médio e de pêlo raso.
● Braco: cão de aponte de pêlo curto.
● Bragadas (ou calção): pêlo abundante nas coxas, descendo mais abaixo
que a culote. Pêlo deixado nos membros por ocasião da
“toilette”(tratamento de beleza) “em leão” dos poodles.
● Branco: diz-se de uma pelagem caracterizada pela ausência de pigmento
no pêlo.
● Braquicéfalo: cão cuja cabeça é curta, larga e redonda (Buldogue,
Carlin).
● Braquiúro: cão cuja cauda é naturalmente curta.
● Brevilíneo: cão no qual os elementos de largura e de espessura
ultrapassam os elementos de comprimento. As proporções são
atarracadas e as formas comprimidas. O buldogue é um ultrabrevilíneo.
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● Briquet: palavra francesa que designa um cão sabujo de tamanho médio,
resultando da redução harmoniosa de um tipo maior do qual deriva e que
se situa, em matéria de porte, entre o cão de origem e o Basset.
● Buliçoso: cão vivo, irrequieto, muito ativo.
● Busca: ação do cão que busca a caça.
● Cachorrinho-de-mato (ou Furão): cão que caça no mato. Cão que
afugenta a caça, mas que não a pára nem a persegue (sinônimo de
levantador).
● Camalha: pêlos longos e abundantes recobrindo o pescoço e os ombros.
● Cana nasal (ou sulco nasal): parte superior do focinho.
● Cão d’Água: cão de caça que trabalha nos pântanos para a caça na
água. É sobretudo um recolhedor de caça (8º grupo da nomenclatura das
raças caninas).
● Cão de aponte: que se imobiliza quando sente a proximidade de uma
caça . “Aponta” (pára) a caça (7ºgrupo da nomenclatura das raças
caninas).
● Cão de ordem: cão sabujo, mais particularmente de grande montaria,
caçando em matilha, em “boa ordem”.
● Cão de pista de sangue: cão de caça especializado na busca da caça
grossa ferida, também chamada “busca de sangue”, porque este segue a
pista do sangue (6º grupo da nomenclatura das raças caninas).
● Cão rastreador: cão de aponte adestrado na caça com redes, as quais
eram estendidas ao mesmo tempo no cão deitado e nos pássaros.
● Cão sabujo: cão de orelhas pendentes, que lança, persegue, dando voz
e que eventualmente corre atrás do animal caçado. (6ºgrupo da
nomenclatura das raças caninas).
● Capa interna: subpêlo Carbonada: pelagem de fundo mais ou menos
claro (fulvo, areia) sombreada de preto, castanho ou azul.
● Castanho: fulvo avermelhado ou alaranjado.
● Cauda chicote: cauda do cão, e mais particularmente do cão de caça.
Extremidade da cauda do cão.
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● Cauda em espiga: cauda ou extremidade da cauda cujos pêlos se abrem
como as espigas do trigo.
● Cauda: o ponto de referência para o comprimento da cauda é o jarrete. A
cauda é de comprimentomédio se alcançar o jarrete, curta se cair acima
do jarrete e longa se cair abaixo. Pode ser portada acima da horizontal
em sabre, “alegremente” (empinada), em foice, em cimitarra. Pode estar
estreitamente enrolada (Shar Peï), formar um arco duplo (Carlin),
enrolada sobre o dorso (Akita) ou amputada de metade (Braco alemão)
● Cepa: antepassado do qual uma família provém. Conjunto dos animais de
mesma raça que se reproduzem entre si, sem introdução de sangue
alheio, durante várias gerações.
● Cernelha: região situada entre o pescoço e o dorso. A altura da cernelha
corresponde ao tamanho do cão.
● Cerrado: pêlo muito denso.
● Cervo (ou veado): vermelho cervo: pelagem fulva avermelhada ou ruiva.
● Chama: faixa branca estreita, adelgaçada, encontrada às vezes na testa.
● Chocolate: marrom avermelhado escuro. Uma pelagem chocolate ou
fígado é marrom.
● Cinzelado : diz-se de uma cabeça ou de um focinho de linhas puras, com
contornos precisos e nítidos e com relevos bem desenhados (Sinônimo:
esculpido).
● Cob: cão compacto, atarracado, com membros relativamente curtos,
fortes e de formas arredondadas. O Carlin é um cob.
● Codorna: pelagem de fundo branco com manchas rajadas(Bouledogue
francês).
● Colar: marca branca ao redor do pescoço. Pêlos ao redor do pescoço.
● Concavilíneo: cão apresentando um perfil côncavo, um osso frontal
deprimido, uma face achatada, um dorso recolhido. O cão com este perfil
é moderadamente brevilíneo (Basset, Bouledogue, Boxer, Carlin).
● Convexilíneo: cão cujo perfil é convexo e o osso frontal arqueado
(Colley, Bedlington Terrier). Os convexilíneos costumam ser longilíneos.
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● Cor de pulga: marrom escuro, marrom.
● Corço: fulvo carbonado.
● Costela: nitidamente arredondada, em arco, redonda ou bem arqueada
nos brevilíneos. Chata, em ogiva nos longilíneos.
● Cruzamento: modo de reprodução entre animais de raças diferentes.
● Culote: pêlo longo e abundante recobrindo as coxas. Designa às vezes
as franjas da parte posterior das coxas.
● Cuneiforme: que tem o formato de uma cunha, que vai afinando-se,
adelgaçando-se.
● Desbotado: diz-se de uma cor muito atenuada como se estivesse
acrescentada com água (muito diluída).
● Dogue: cão de guarda, atarracado, de cabeça larga, com maxilares
fortes. Os Molossos de pêlo curto são Dogues.
● Dolicocéfalo: cão cuja cabeça é longa, estreita. (Lebrel).
● Empenachada: pelagem caraterizada pela presença de áreas brancas
sobre um fundo unicolor.
● Epagneul: cão de caça de pêlo longo ou semilongo, de textura
geralmente sedosa, eumétrico, retilíneo, mediolíneo. Os Epagneuls
continentais são cães de aponte. Os Epagneuls britânicos são cães que
caçam nos matos (cachorrinhos-de-mato).
● Esbelto: delgado, elegante, leve.
● Escova(ou brocha ou pincel): cauda do cão parecida com a da raposa.
● Esgalgado: diz-se de um ventre muito recolhido, semelhante ao do lebrel.
● Estrela: marca branca na testa ou no antepeito com contornos mais ou
menos irregulares.
● Eumétrico: diz-se de um cão cujo porte é médio. Farto (ou cheio): diz-se
de um pêlo abundante.
● Fígado: cor marrom.
● Focinho: conjunto da região facial incluindo a cana nasal, a trufa, os
maxilares. A cana nasal é apenas a parte dorsal.
● Fogo: diz-se das marcas fulvas ou areia dos cães fogo e preto.
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● Fole: peito, caixa torácica.
● Franja: pêlos longos formando uma faixa nos contornos das conchas das
orelhas, na parte posterior dos membros, na cauda e no ventre.
● Fulvo: cor amarela (do amarelo ao vermelho). As marcas chamadas
“fogo” são fulvas. O fulvo diluído dá a cor areia. fulvos e também uma
mistura de três cores (branco, vermelho, preto ou marrom).
● Garupa: região tendo a bacia como base óssea. Quando é muito
inclinada, diz-se que é caída.
● Gázeo: olho despigmentado. A parte despigmentada do olho gázeo é
cinza azul claro, cinza azulado, às vezes esbranquiçado. A anomalia pode
alcançar um único olho ou os dois. Tolera-se para algumas raças . N.B.:
não confundir com a heterocromia, na qual os dois olhos possuem uma
cor diferente.
● Grifo: cão de aponte ou cão sabujo de pêlo longo ou semi-longo, eriçado,
desgrenhado ou hirsuto.
● Harmonioso: cão bem proporcionado, cujas partes do corpo estão em
harmonia com o conjunto, que dá uma impressão de belo equilíbrio das
formas.
● Hipermétrico: diz-se de um cão cujo porte é superior à média (Dogue
alemão).
● Introdução de sangue novo: cruzamento com um cão de outra raça
durante uma geração, para evitar a consangüinidade. Cruzamento de
cães de raça idêntica mas de linhagens diferentes.
● Isabel: fulvo muito pálido, areia.
● Juba em forma de gravata: pêlos longos, mais ou menos levantados, em
redor do pescoço.
● Lepra: presença de áreas despigmentadas.
● Levantador: cão que levanta a caça, como osSpaniels, isto é, que a
afugenta sem a perseguir como um cão sabujo e sem a parar como um
cão de aponte.
● Lilás: resultado da diluição do marrom, variante do bege.
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● Limão: amarelo claro, fulvo claro.
● Linhagem: conjunto dos descendentes de um mesmo genitor, o que
implica a consangüinidade.
● Lista: faixa branca situada na cana nasal e que geralmente se prolonga
até à testa.
● Lobeiro (ou cor de lobo): pêlo fulvo carbonado ou areia carbonada.
● Lombo: região lombar, que vem a seguir ao dorso e que precede a
garupa.
● Longilíneo: cão cujos elementos de comprimento são superiores à
largura e à espessura. As formas são alongadas, esbeltas. Este tipo
alongado é representado pelos Lebréis, o Bedlington Terrier.
● Luvas: marca branca na extremidade dos membros.Mancha: qualquer
superfície de cor diferente da cordo fundo da pelagem. A mancha pode
ser branca ou colorida. Distinguem-se por ordem de mancha: a mancha
pequena (pinta ou salpico), a mancha média ou grande (placa). Se houver
justaposição de manchas coloridas, tratam-se de pelagens multicolores.
● Manto: cor escura do pêlo do dorso diferente da cor do resto do corpo.
● Marca: mancha branca ou de outras cores.
● Marrom: a cor chocolate ou fígado é marrom. O bege ou o cinzento rato
se obtêm pela diluição da cor marrom.
● Máscara: coloração escura das faces.
● Mastim: qualquer grande cão de guarda, de pastoreio ou de caça.
● Matizado: pelagem apresentando manchas de contornos irregulares de
um pigmento não diluído sobre um fundo claro constituído pela diluição do
mesmo pigmento. Exemplo: pelagem branca matizada com manchas
pretas.
● Mediolíneo: cão cujas proporções são médias (sinônimo: mesomorfo).
Os Setters, os Pointers e os Pastores franceses e belgas são cães
mediolíneos.
● Membros arqueados : diz-se das patas com desvio e com um pé virado
para fora.
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● Merle: pelagem com manchas escuras, irregulares, sobre um fundo mais
claro, muitas vezes cinza. Os cães franceses com esta pelagem são
chamados arlequins, os cães britânicos são azul merle.
● Molosso: grande cão de guarda de cabeça larga, de corpo muito
poderoso e de músculos espessos. Os Dogues são Molossos.
● Mordedor: qualidade de um cão que não teme nada e que morde.
● Mosaico: conjunto das manchas brancas que invadem a partir das extremidades
uma pelagem colorida. É o branco que invade o fundo colorido.
● Mosqueada: diz-se de uma pelagem empenachada que apresenta pequenos
salpicos (pequenas manchas escuras sobre um fundo branco).
● Mudo: cão silencioso, que não late durante sua busca.
● Multicolor: pelagem de várias cores. Justaposição de manchas ou de áreas
coloridas.
● N.B.: o olho amendoado, ou seja, com a abertura das pálpebras mais comprida
que larga, como é evidente, é sempre redondo.
● Nanismo: diminuição harmoniosa de todas as dimensões corporais de um
indivíduo normal.
● Nuance: grau de intensidade que uma cor pode ter.
● Numular: que tem o formato de uma moeda, se referindo às manchas da
pelagem do Dálmata.
● Olho: é oval nos retilíneos (Spaniel), redondo nos concavilíneos (Bouledogue),
amendoado nos convexilíneos (Lebréis).
● Orelha: dependendo das raças, podem ser eretas ou retas, pendentes, ou
semi-eretas. A orelha em rosa: o bordo anterior da orelha dobra-se para o
exterior e para trás, descobrindo em parte o interior do conduto auditivo. A orelha
em botão: apenas ereta, cai para a frente sobre o crânio.
● Ossatura: conjunto dos ossos e dos membros docorpo.
● Ossatura: conjunto dos ossos e dos membros do corpo.
● Padrão: descrição do modelo ideal. O primeiro padrão canino foi o do Buldog,
redigido em 1876. Os padrões muitas vezes são imprecisos. Parte dianteira ou
Anteriores: região incluindo os
39
● membros anteriores e o tronco. Parte traseira ou Posteriores: região incluindo a
garupa e os membros posteriores.
● Particolor: pelagem cujas cores (duas ou mais) são bem distintas.
● Pastilha: mancha arredondada de cor castanha situada na testa do King
Charles, do Cavalier King Charles. Marca fulva (fogo) por cima dos olhos dos
cães preto e fogo.
● Pé de gato: redondo
● Pé de lebre: alongado, estreito.
● Pega: pelagem que apresenta uma mistura por placas de branco e de outra cor.
Exemplo: pega-preto (o branco domina); preto-pega (o preto domina).
● Peito: profundidade ou comprimento: “peito longo, profundo”, medido
horizontalmente do antepeito à última costela. Altura: “peito alto”, bem descido,
quando a parte inferior desce ligeiramente abaixo da ponta dos cotovelos.
● Pelagem: inclui o pêlo e a cor do pêlo, ou simplesmente a cor do pêlo.
● Penacho: pêlos da cauda que se erguem e se afastam com profusão.Pernas
curtas(ou baixotes): cão cujos membros são relativamente curtos e cujo peito é
muito descido. (Teckel).
● Pigmentado: colorido com pigmentos.
● Piriforme: em forma de pêra.
● Pista: sucessão das pegadas, sucessão dos rastos (marcas que o pé deixa ao
apoiar-se no solo).
● Placa: mancha de cor cobrindo uma superfície importante sobre um fundo
branco.
● Plastrão: antepeito
● Pointer: cão de aponte de pêlo raso, que pára e aponta com o nariz em direção
à caça.
● Ponteado: pêlo mesclado com pintas ou mosqueados.
● Ponto: ação ou posição do cão que pára as caças, imobilizando-se para indicar
a presença das caças.
● Preto e fogo: cão preto com marcas fulvas ou areia (Black and Tan).
40
● Primitivo: relativo aos cães mais antigos, mais próximos do ancestral lobo (cães
nórdicos).
● Prognatismo: este termo se aplica geralmente quando a mandíbula é
proeminente “para a frente”. Pode tratar-se de um defeito ou de uma
característica de uma raça.
● Proporções: relações entre as partes do corpo. São independentes do porte. O
estudo destas permite distinguir um tipo médio (mediolíneo), um tipo alongado
(longilíneo) e um tipo compacto (brevilíneo).
● Quadrado: cão cuja construção corpórea se inscre-ve ou é inscritível em um
quadrado, cujo talhe (altura da cernelha) é igual ao comprimento (da ponta do
ombro à ponta da coxa).
● Quatro olhos: cão que tem marcas fogo (fulvas) por cima dos olhos, dando a
impressão que tem quatro olhos. É o padrão típico do cão preto e fogo. Rajado
(ou Tigrado): pelagem com riscas escuras mais ou menos verticais, sobre um
fundo branco.
● Raso: pêlo muito curto, aplicado sobre o corpo. Alguns pêlos rasos são
chamados curtos nos padrões.
● Rasto: pista, caminho seguido por um animal, marcas ou cheiro que deixa em
sua passagem.
● Recolhido: diz-se de um cão curto, atarracado, compacto.
● Retangular: cão que pode ser inserido em um retângulo, cujo comprimento
geralmente é horizontal.
● Retilíneo: diz-se de um animal cujo perfil é reto e no qual todas as linhas são
retas. O osso frontal é chato. São cães mediolíneos. Os Bracos, os Setters e o
Pointer fazem parte desta categoria.
● Retriever: Cão de caça destinado a encontrar e arecolher a caça ferida ou morta
(cão recolhedor).
● Robusto: cão forte, resistente, de ossatura sólida
● Ruana (ou oveira): pelagem cujas placas brancas apresentam uma mistura
íntima de pêlos brancos e de pêlos
41
● Ruão: pelagem resultando de uma mescla uniforme de pêlos brancos com pêlos
vermelhos ou fulvos.
● Rubi: vermelho intenso (Ruby).
● Rubican: presença de pêlos brancos em uma pelagem que não é branca (Grifo
Khortals).
● Ruivo: cor entre o amarelo e o vermelho, na gama do fulvo.
● Rústico: cão que suporta as intempéries, que foi feito para a vida no exterior,
que não requer cuidados especiais.
● Sabujo de trela: cão com o faro extremamente desenvolvido que busca preso a
uma guia, em silêncio.
● Salpicada: pelagem branca onde aparecem alguns pêlos de cor. Pelagem
colorida onde aparecem alguns pêlos brancos.
● Salpico: pequena mancha clara (fulva) sobre um fundo branco.
● Sangue: raça. Introduzir sangue significa cruzar um cão com outra raça.
● Sarapintada: pelagem com pequenas manchas, incluindo a pelagem
mosqueada e a pelagem ponteada.
● Seco: cabeça seca: finamente ciselada, pele estreitamente colada ao osso,
músculos chatos. Articulação seca: contornos “vigorosos”, não amolecidos por
um tecido espesso, abundante. Lábios secos: finos, bem firmes.
● Sela: manto de dimensões reduzidas.
● Setter: cão de aponte das ilhas Britânicas. Como o antigo cão de rastejo, aponta
rastejando ou semi rastejando.
● Sola: termo impróprio designando a superfície das almofadas plantares.
● Sombreado: pelagem clara com partes escuras.
● Spaniel: palavra francesa (espaigneul) tornada inglesa, designando os Spaniels
de origem britânica, irlandesa, americana.
● Stop: depressão craniofacial, rotura frontonasal, situada entre a região frontal e a
região nasal, formada pelo osso frontal que desce e os ossos nasais que se
levantam. O stop é pronunciado os concavilíneos ou brevilíneos (Bulldog),
apagado nos convexilíneos ou longilíneos (Lebrel), marcado nos retilíneos ou
mediolíneos (Braco).
42
● Subpêlo: pêlo fino, penugento, lanoso, situado sob o próprio pêlo, ou pêlo de
cobertura.
● Tamanho: altura do corpo medida pelo comprimento do ponto mais alto da
cernelha até ao solo, o animal estando em posição vertical, em postura livre.
Pode variar de 0.2 a 1 metro.
● Terrier: cão que caça os animais refugiados em tocas, que caça “debaixo de
terra”.
● Tipos morfológicos: P. Megnin (1932) classificou as raças caninas em 4 tipos
morfológicos principais:
● Toy: cão de companhia de tamanho muito pequeno (poddle Toy).
● Variedade: subdivisão da raça. Conjunto dos indivíduos que, possuindo os
caracteres distintivos de uma raça, têm ainda ao menos um caráter transmissível
comum que os distingue tamanho, textura e comprimento do pêlo, cor da
pelagem e porte das orelhas).
● Vermelho: tom extremo da gama do fulvo (do amarelo ao vermelho).
● Voz: os cães sabujos utilizam sua voz, “dão voz”, não latem.
● Zaino: pelagem uniformemente colorida, sem mancha branca, sem pêlos
brancos
● Os Bracóides: focinho bastante largo. Stop pronunciado. Orelhas pendentes. Os
Bracos, os Spanieis, os Setters e os Dálmatas pertencem a esse tipo.
● Os Graióides: longilíneos de cabeça cônica alongada. Crânio estreito. Orelhas
pequenas. Focinho longo. Stop apagado. Lábios finos, juntos. O corpo é esbelto,
os membros são magros, o ventre é muito esgalgado. O Lebrel faz parte deste
tipo.
● Os Lupóides: assemelham-se ao lobo. Cabeça com orelhas eretas, focinho
alongado, lábios curtos e juntos. São retilíneos. Os Pastores belgas pertencem a
este tipo.
43
● Os Molossóides: cabeça maciça e redonda. Stop pronunciado. Focinho curto e
poderoso. Orelhas pendentes. Lábios espessos. Corpo maciço brevilíneo,
compacto. Pele solta. Ossatura forte.
44
RAÇAS FELINAS
Raças de Gatos
45
O surgimento da maior parte das raças de gatos é relativamente recente.
Algumas raças surgiram naturalmente, enquanto outras foram desenvolvidas
através de cruzamentos planejados no intuito de promover um
aprimoramento genético, ressaltando determinadas características
físico-comportamentais. Enquanto os gatos da raça Munchkin devem ter as
patas curtas, por exemplo, outros gatos como o Bengal devem apresentar
característica oposta.
46
Azul Russo Bengal Brazilian Shorthair
47
Oriental Persa Ragdoll
Siamês Sphynx
48
ANATOMIA E FISIOLOGIA BÁSICA
Anatomia animal
Esqueleto Axial
O esqueleto axial é formado pelos ossos do crânio, as vertebras, as costelas e o esterno. OBS: Pros
que não sabiam, tanto nosso crânio quanto o dos animais é formado por vários ossos, na verdade.
49
São também chamadas de vertebras coccígeas. Nós também temos vertebras coccígeas, mas não são tão
desenvolvidas como dos animais e temos menos que os animais. O número de vertebras varia muito entre
as espécies e até mesmo entre os indivíduos da mesma espécie.
3. Número de costelas.
– Costelas asternais ou falsas – não conectam-se ao esterno, no entanto conectam-se a cartilagem esternal.
4. Esternebras
Eles têm vários ossos no esterno que chamamos de esternebras (o humano tem apenas um osso do
esterno) os quais fusionam com a idade. O número varia também de acordo com a espécie, mas
assim como nos humanos, a primeira esternébra é chamada de manúbrio (porção anterior do
esterno nos humanos), a última chama-se xifoide e as que se encontram entre estas são as
esternébras do corpo do esterno.
Equino 8
Bovino 8
Ovino 8
Caprino 8
50
Canino 8
Felino 8
Suino 7
OBS: Note que o número de costelas esternais é igual ao número de esternébras. Isto é porque cada
costela esternal conecta-se a uma esternébra correspondente nos animais.
Fonte: Aspinall & Cappello, 2015. Introduction to Veterinary Anatomy and Physiology Textbook . 3rd Ed.
Esqueleto Apendicular
O esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros (patas ou, no caso de bicho gente,
braços e pernas). Aqui que estão as grandes diferenças.
51
OBS: Repare que uso o termo membros anteriores ao invés de membros superiores como é dito na
medicina humana. Isto é porque estamos lidando com seres quadrupedes (se apoiam sobre quatro
patas) e não bípedes.
Vamos lembrar um pouco os ossos do braço humano para nos localizarmos antes:
OBS: Se não estiver muito claro na imagem, os ossos metacárpicos, também chamados de
metacarpos simplesmente, são aqueles que se encontram dentro da nossa mão e as falanges aqueles
dentro dos nossos dedos. Temos 3 falanges em cada dedo: proximal, media e distal.
52
1. Animais domésticos não têm clavícula.
Eles têm apenas um tendão clavicular. Apenas no gato esse tendão pode se ossificar e formar uma
clavícula bem vestigial, mas não é nada como nossos ossos da clavícula.
53
● Boi, ovelha, cabra– dois dígitos
● Porco – quatro dígitos
Na ponta da falange distal dos cães e gatos temos o processo ungueal que forma parte da garra.
54
Seguem a mesma lógica que a nossa: ossos da pelve (ílio, ísquio e púbis) fêmur, tíbia e fíbula, tarsos,
metatarsos e falanges.
As diferenças são as mesmas descritas na parte de membros anteriores, ou seja, a tíbia e fíbula são
fusionadas nos cavalos e bois e número de dígitos e osso correspondentes variam da mesma forma.
Aqui temos uma imagem da perna humana para lembrarmos dos ossos da perna e ao lada da perna
do cão como comparação:
Esqueleto visceral
Aqui esta outra grande diferença dos animais das pessoas. Alguns animais têm ossos em vísceras que
chamamos de ossos viscerais. Estes são:
55
● osso cardíaco – osso que se encontra no coração de boi e ovelha e dão suporte as
válvulas do coração
● osso rostral – osso que se encontra no focinho de porcos
PT EN ES
56
Costela Rib Costilla
Costelas esternais
Sternebra(sing.), sternebrae
Esternebras Esternebras
(plural)
57
Falange distal Distal phalanx Falange distal
58
Membros posteriores Hindlimbs Miembros posteriores
Metacarpos
Metacarpus (sing.), metacarpi
Metacarpos
(plural) Huesos metacarpianos
Metatarso
Metatarsus (sing.), metatarsi
Metatarsos
(plural) Huesos metatarsianos
Pelve Pelvis
Pelvis
Coxal Coxal
59
Púbis Pubis Pubis
60
Vertebras lombares Lumbar vertebrae Vértebras lumbares
Referências
Textbook . 3rd
● Dyce, Sack & Wensing, 2004. Tratado de anatomia veterinária.3a Ed.
● Frandson, Wilke & Fails, 2009. Anatomy and physiology of farm animals. 7th
Nos animais monogástricos (animais com apenas um estômago – cavalos, porcos, cães e gatos), o
alimento, após deglutição, desce pelo esôfago até chegar ao estômago. O bolo alimentar entra no estômago
através de uma abertura chamada cardia ou ósteo cárdico. Uma vez processado, o bolo alimentar sai do
estômago através de uma abertura chamada de piloro ou ósteo pilórico. Alguns consideram o cárdia como
a área entorno do orifício por onde entra a o alimento e piloro a área entorno do orifício por onde sai o
conteúdo gástrico e apenas o ósteo cárdico e pilórico como os orifícios especificamente por onde entra e
sai conteúdo, respectivamente.
– Esfíncter pilórico – controla a saída do conteúdo gástrico. Nos porcos, este esfíncter tem uma
protuberância em direção ao lúmen do piloro chamado de torus pilórico.
*Esfíncter= Músculo anular contrátil que serve para abrir ou fechar vários orifícios ou ductos
naturais do corpo (Michaelis).
61
Ainda neste sentido, o estômago é dividido em quatro regiões:
Nos equinos, o fundo é bem desenvolvido, sendo, às vezes, chamado de saco cego. Nos porcos há uma
estrutura chamada de divertículo ventricular ou gástrico que forma-se a partir do fundo.
Além disso, o estômago apresenta duas curvaturas: a curvatura menor e a curvatura maior. Na
curvatura menor há um ângulo bem fechado em direção à região pilórica do estômago chamada de
incisura angular. Esta incisura é bem pronunciada nos carnívoros, principalmente os gatos,
chegando alguns autores a chamar a curvatura menor destes de incisura angular.
Estômago
62
Fonte:https://www.imaios.com/en/e-Anatomy/Thorax-Abdomen-Pelvis/Digestive-system-Illustration
s
Os cavalos por apresentarem um cárdia com musculatura bem desenvolvida e um ângulo que
dificulta a saída do conteúdo gástrico, assim como por apresentarem um estômago posicionado de
forma afastada dos músculos abdominais, eles não conseguem vomitar.
Internamente, o estômago é todo rugoso e revestido por diversas glândulas com diferentes funções
tais como: secreção de ácido gástrico, a secreção de muco, dentre outros. Os cães e gatos têm um
estômago simples, ou seja, sua parede interna é todo recoberta por glândulas. Já os cavalos e porcos
têm estômagos compostos, ou seja, apresentam uma porção desprovida de glândulas chamada de
porção ou região aglandular. Essa porção é revestida por tecido epitelial pavimentoso (squamous
epithelium), por isso, em inglês, é chamado de ‘squamous region’.A linha divisória entre a região
aglandular e a região glandular é chamada de margo plicatus ou margem pregueada.
63
Estômago Equino
Fonte:http://biologiapontal.blogspot.com.br/2015/08/
Internamente, o estômago pode ser dividido em três regiões, de acordo com a distribuição das
glândulas gástricas.
As glândulas cárdicas e pilóricas são as que produzem um muco alcalino que formam uma barreira
e fazem um tampão para proteger o estômago do ácido gástrico. As glândulas fúndicas apresentam
três tipos celulares:
64
– Células principais ou zimogênicas – produzem pepsinogênio, o precursor da enzima pepsina,
responsável pela quebra de proteínas.
– Células parietais ou oxínticas –liberam o ácido clorídrico e fator intrínseco, substância responsável
pela reabsorção da vitamina B12 no íleo.
A histologia do estômago é bem mais complexa que isso e precisará ficar para outra postagem. Para
complicar mais ainda, essas regiões histológicas não batem perfeitamente com as regiões anatômicas
macroscópicas do estômago. Complicado não é?
Bom, abaixo esta uma imagem dessa distribuição e as diferenças entre as espécies domésticas.
Fonte: http://vetufv.blogspot.com.br/2013/04/o-estomago-simples.html
Fixação do estômago
O estômago apresenta algumas estruturas para fixa-lo em sua posição, que são:
65
– Prega gastro-pancreática – parte do omento maior que liga o estômago ao pâncreas.
-Omento maior
– Omento menor
*Sei que este é um blog de medicina veterinária, mas esta foi a melhor imagem que consegui para
visualizar melhor os omentos.
Abomaso
66
stômagos dos Ruminantes, o abomaso dos ruminantes (animais
Como já foi explicado no post E
poligástricos) desempenha a mesma função que o estômago dos monogástricos. No entanto,sua
anatomia é um pouco diferente.
– Abertura omaso-abomasal
– Piloro
– Fundo
– Corpo
– Piloro
Próximo ao piloro, há uma elevação na mucosa devido a musculatura bem desenvolvida nessa
região, chamada de tórus pilórico.
67
Abomaso
Fonte: http://bvetmed1.blogspot.com.br/2013/03/ruminant-abdomen-lecture-157.html
Os bezerros alimentam-se apenas de leite materno, portanto não precisam dos pré-estômagos para
fazer a digestão de material vegetal. Então, nos bezerros, há a goteira esofágica ou esofageana, um
sulco que permite que o alimento passe direto do esôfago para o abomaso, sem passar pelos
pré-estômagos. O reflexo da sucção dos bezerros faz com que este sulco se transforme num canal que
permite a passagem direta do leite do esôfago para o abomaso.
PT EN ES
68
Abertura omasoabomasal Omasoabomasal opening Orificio omasoabomasal
Parietal cells
Células oxínticas Células oxínticas
Células principais
Zymogenic cells Células zimógenas, zimogénicas,
Células zimogênicas
69
Coalho Rennet Cuajo
Esfíncter cárdico
Cardioesophageal sphincter Esfínter esofágico inferior
70
Fundo Fundus Fundus, fondo
Glândulas fúndicas
Fundic glands Glándulas del fondo
Glândulas gástricas
Proper gastric glands Glánduls propias del estómago
propriamente ditas
71
Omento maior Omento mayor
Greater omentum
Grande epíplon Epiplón mayor
Lesser omentum
Pequeno epíplon Epiplón menor
Squamous area
Non-glandular area
Porción, región, área no
Região aglandular
glandular
Esophageal region
Gastric area
72
Renina, Rennin, Renina,
Large sac
Referências:
– KONIG, H.E.; LIEBICH, H.G. Veterinary Anatomy of Domestic Mammals: Textbook and Colour
Atlas.Stuttgart, Germany. 2007.
– DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. 3ª Ed. Elsevier.
2004.
A histologia é o estudo dos tecidos que formam nosso corpo e dos animais.
Todos os tecidos podem ser divididos em quatro grupos de acordo com certas características
comuns:
● Epitelial
● Conjuntivo
● Muscular
● Nervoso
73
Fonte: morfofisiologiaunoo.blogspot.com.br
1- Tecido Epitelial
Este tecido é formado por células poliédricas justapostas (posicionadas bem próximas uma ao lado
da outra) com pouca matriz extracelular (substancia que se encontra no espaço entre as células). É
encontrado revestindo superfícies externas (ex: pele) e cavidades do corpo (ex: trato respiratório,
trato digestivo) ou se organizando em glândulas.
2- Tecido conjuntivo
74
Este tecido já é caracterizado por apresentar uma grande quantidade de matriz extracelular,
produzido por suas próprias células. Subdivide-se em tecido conjuntivo propriamente dito, tecido
cartilaginoso, tecido ósseo e tecido sanguíneo.
3- Tecido muscular
Como o nome já diz, é o tecido que forma nossos músculos, sendo formado por células alongadas
dotadas de função especializada de contração, as chamadas fibras musculares.
4- Tecido nervoso
Este é formado pelos famosos neurônios, células que apresentam longos prolongamentos e cuja
função é receber, gerar e transmitir impulsos nervosos.
Neste post, só queria falar de forma geral sobre os quatro tipos de tecidos corporais. Em outros
posts, falarei de forma mais detalhada de cada um deles.
Glossário:
PT EN ES
75
Tecido nervoso Nervous tissue Tejido nervioso
Referências:
1. Dolicocefálicos = Dolicocéfalos
76
Crânio Dolicocefálico Fonte:
http://primeirosemestredemedicinaveterinaria.blogspot.com.br/2013/12/cranio-variacoes-anatomicas
-dos-caes_11.html
Fonte: http://gecvet.blogspot.com.br/2012/10/denticao-canina.html
2. Braquicefálicos = Braquicéfalos – têm um focinho mais encurtado.São aqueles cães que parecem
ter o focinho achatado.
77
Crânio braquicefálicoFonte:
http://primeirosemestredemedicinaveterinaria.blogspot.com.br/2013/12/cranio-variacoes-anatomicas
-dos-caes_11.html
Este é um meio termo entre os outros dois tipos. Eles tem uma cabeça média com comprimento
moderado e a largura sensivelmente maior que a dos dolicocéfalos. Focinho de comprimento igual
ao do crânio ou ligeiramente inferior.
78
Crânio mesaticefálico Fonte:
http://primeirosemestredemedicinaveterinaria.blogspot.com.br/2013/12/cranio-variacoes-anatomicas
-dos-caes_11.html
Fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Labrador_retriever
79
Existe uma síndrome chamada Síndrome dos Braquicefálicos que ocorre com cães com esse tipo de
crânio e, por terem esse focinho mais curto e outras alterações associadas às raças braquicefálicas,
acabam tendo problemas respiratórios. Em outro post falarei com mais detalhe sobre essa síndrome
bastante comum na medicina veterinária.
PT EN ES
Referências:
80
INTRODUÇÃO
Estrutura – A expressão “estrutura” é definida como sendo a
“organização das partes ou dos elementos que formam um todo.
Do ponto de vista anatômico, deve ser entendida como “parte ou
conjunto das partes mais resistentes de um corpo, que determina
sua disposição espacial, e lhes dá sustentação”.[1][1] V. figura 1
81
É importante salientar que o presente trabalho considera o cão de
uma forma geral, sem distinção das raças ou do tamanho.
TIPOS DE OSSOS
Ossos longos: Nesse tipo de osso observamos flagrante
predominância do comprimento sobre a largura e a espessura.
Têm como função primordial a sustentação. Ex: fêmur, úmero,
tíbia, fíbula, rádio e ulna, metacarpos e metatarsos.
82
Ossos curtos: Aqui, ao contrário dos ossos longos, não há
preponderância do comprimento sobre a largura, isto é, ambos
são aproximadamente iguais e, não obstante não tenham forma
definida, são assemelhados a um cubo.
83
É importante ressaltar que o esqueleto é uma armadura que
suporta e protege os tecidos moles nos animais e no homem.
Quando dizemos duro, não afirmamos que sejam inflexíveis,
mesmo porque, se assim fossem, quebrariam ao mínimo golpe.
Embora leves, os ossos dos cães são fortes e resistentes, dotados
de considerável elasticidade.
CABEÇA
Como podemos observar na figura abaixo, a cabeça é formada
pelo crânio (occipital, temporal, parietal e frontal), focinho (nasal,
malares, maxilares e pre-maxilares) e mandíbula. V. figura 3
84
Cabeça - Planos
Traço característico da raça, isto é, ela define o tipo do cão. Uma
boa cabeça, à primeira vista, determina a qualidade de seu
possuidor, sendo fundamental, entre outras exigências, para que
o exemplar se torne ganhador. Está unida ao pescoço por
intermédio da articulação com a primeira vértebra cervical, bem
como por uma série de ligamentos e músculos. Para sistematizar
nosso estudo vamos dividi-la em seis planos, a saber: anterior,
posterior, superior, inferior, planos laterais. É bom tomar esta
forma de estudo como referência, começando sempre da frente
para trás, de acima para baixo e finalmente as laterais.
85
Plano inferior: esse plano é formado, em sua totalidade, pela
mandíbula, estando o seu desenvolvimento ligado ao tipo de
cabeça e à mordedura correspondente à raça.
86
Braquicéfalos: nestes, o comprimento e a largura são
relativamente iguais, sendo as cabeças similares a um cubo. Ex:
Bulldog, Grifon e Pequinês.
87
visivelmente mais curto que o crânio. A largura do focinho está
relacionada com a do crânio continuando-se com este
harmoniosamente. No que diz respeito à forma, afilada (lebreis),
quadrada (pointer), redondo (pequinês). Observado de perfil, o
focinho apresenta linha superior reta, ascendente ou descendente,
curvada, respingada, aquilino (ligeiramente curva quase
imperceptível). A profundidade do focinho é marcada pelo espaço
existente entre a trufa e a mandíbula. A profundidade é
fundamental, seja qual for o comprimento e a forma do focinho,
desde que indica uma mandíbula forte e poderosa.
88
Os lábios devem ser bem pigmentados e pretos na maioria dos
casos. Podem ser: esticados (que não caiam) denominados lábios
"apertados", e pendentes. V. figura 7.
89
Dentição ou dentadura: constituída de 42 (quarenta e dois) dentes
no total, sendo 20 (vinte) na parte superior e 22 (vinte e dois) na
inferior. No local que corresponde ao plano anterior estão os
incisivos que são 6 (seis) em cima e 6 (seis) embaixo.
Lateralmente, há 1 (um) canino em cima e embaixo, 4 (quatro)
pré-molares em cima e 4 (quatro) embaixo e 2 (dois) molares em
cima e 3 (três) embaixo. Geralmente são contados pela metade,
sendo sua fórmula a seguinte:
90
C = Caninos (1 de cada lado, tanto na mandíbula como no
maxilar);
P = Pré-molares (4 de cada lado, tanto na mandíbula como no
maxilar);
M = Molares (2 de cala lado do maxilar e 3 de cada lado da
mandíbula). V. figura 8.
91
COLUNA VERTEBRAL
Formada por: Pescoço (7 vértebras cervicais), Dorso (13 vértebras
torácicas), Lombo (7 vértebras lombares), Garupa (3 vértebras
sacras) e Cauda (20-23 vértebras coccígeas). V. figura 9.
C = cervical;
T= torácicas ou vértebras dorsais;
L = lombar;
S = sacra;
Co = Caudais ou Coccígeas.
92
PESCOÇO
93
Já as raças que têm a força como principal característica,
necessitam de maior estabilidade, motivo pelo qual têm pescoços
mais curtos.
DORSO:
94
encurtando até o lombo (vértebras lombares), assim como, de
ambos os lados, pequenas apófises articulares para as costelas.
95
LOMBO:
GARUPA:
96
bem colocada, permitindo que os membros posteriores, que
articulam nos planos laterais da pelve, sejam paralelos.
Denomina-se garupa de “ganso” ou de “pato”, quando a distância
dos ílios entre si é maior que a dos ísquios entre si. V. figuras 14 e
15.
97
CAUDA:
Tipos de caudas:
98
Podem ser também eretas, caídas, com uma curva ligeira, com
pelo curto na parte superior e peluda na inferior, com pelo curto
em toda sua superfície.
COSTELAS
Os cães têm treze pares de costelas que se articulam por cima
com as vértebras dorsais, e, nove delas, se articulam por baixo
com o esterno. O restante está aderido entre si por meio de tecido
elástico, dando forma ao arco costal. As últimas são flutuantes. As
costelas, denominadas esternais, em número de 9 (nove), se
articulam com o esterno por meio de suas cartilagens. As
restantes costelas flutuantes (4). A largura do peito dependerá do
maior ou menor arqueamento das costelas.
99
Costelas em forma de barril: como seu nome indica ao corte
transversal do tórax apresenta forma de barril.
100
Esterno
MEMBROS ANTERIORES
101
Escápula:
102
Úmero:
103
Rádio e ulna:
104
São dois ossos longos, sendo certo que o rádio situa-se na frente e
a ulna atrás. Ambos se encontram parcialmente fundidos. O rádio
articula-se com o úmero por cima e na parte posterior com a ulna.
A extremidade superior da ulna constitui a maior parte desse osso
que se projeta para cima e para trás denominando-se esta zona
olecrano.
O radio e ulna articula-se em sua extremidade inferior com os
ossos do carpo.
Carpo:
Metacarpo:
105
Falanges:
106
criadores de “quinto dedo”, e é extraído logo no nascimento do
cão, em diversas raças por razões estéticas. O terceiro e o quarto
dedos são mais longos. A primeira falange de cada dedo se
articula com a segunda e esta com a terceira.
Os pés
Classificam-se os pés:
107
destes no solo e não somente em suas almofadas. Em
conseqüência, além de chato os dedos se separam.
V. figuras 24 e 25.
108
MEMBROS POSTERIORES
Pelve:
O ílio é o maior dos três e tem formato triangular, sendo que seu
ângulo externo (tuberosidade pélvica) forma a ponta da bacia.
109
O púbis é a menor das três e forma a parte anterior do assoalho
da pélvis. A borda medial se une com o osso do lado oposto ao
nível da sínfise do púbis. Os três ossos se encontram para formar
o acetábulo que é uma cavidade que se articula com a cabeça do
fêmur. V. figura 26.
Fêmur:
110
Tíbia e Fíbula:
Articulada por cima com o fêmur e por baixo com o tarso, temos a
Tíbia.
Tarso:
São sete ossos que se articulam por cima com a tíbia e por baixo
com os metatarsianos. V. figura 28.
111
Metatarso:
São cinco metatarsianos, o primeiro em geral é muito pequeno. V.
figura 29.
112
Falanges:
CORPO
O corpo do cão é formado por: Linha superior, Linha inferior,
Plano anterior, Plano posterior, Planos laterais.
Linha superior:
113
No nível: Ex: Afghan
Selada: somente o dorso. Ex: Caniche e Dogos.
Carpeada: somente o dorso. Ex: Whippet e Greyhound.
Ligeiramente descendente: da Cruz a garupa. Ex: Dobermann.
Cedida: quando da cruz a garupa a coluna for se parece a um fio
de estender roupa.
Linha inferior:
Plano anterior:
Plano posterior:
Planos laterais:
114
Membro anterior, costelas, vazio e membro posterior. Através do
plano lateral, medimos o comprimento e a profundidade do tórax.
V. figura 31.
115
corretas), pois, do contrário, a profundidade do tórax será
modificada pelas angulações incorretas.
MÚSCULOS
116
Não entraremos no estudo aprofundado dos músculos, pois isso
acarretaria a necessidade de conhecimentos avançados, o que não
é nosso objetivo no presente trabalho.
117
118
INFORMAÇÕES ANATOMIA, FISIOLOGIA E
COMPORTAMENTO - GATOS DOMÉSTICOS
Os gatos, geralmente, pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o
Maine Coon, podem exceder os 12 kg. Já foram registrados exemplares com peso superior
a 20 kg, devido ao excesso de alimentação.
Gatos selvagens que vivem em ambientes urbanos têm expectativa de vida reduzida. Gatos
selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais. O Fundo Britânico de Ação
para Gatos (British Cat Action Trust) relatou a existência de uma gata de rua com cerca de
19 anos de idade.
Os gatos possuem trinta e dois músculos na orelha, o que lhes permite ter um tipo de
audição direcional, movendo cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato
pode mover o corpo numa direção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria
dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos
com orelhas dobradiças são extremamente raros. Os Scottish Folds são uma das exceções
a essa regra, devido a uma série de mutações genéticas. Quando irritados ou assustados,
os gatos repuxam os músculos das orelhas, o que faz com que elas se inclinem para trás.
119
O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir acima da média da
maioria dos animais, sobretudo à medida que envelhecem. A duração do período de sono
varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas o valor médio. Alguns espécimes, contudo,
podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.
Gatos demonstram boas capacidades de socialização entre si, inclusive com o auxílio
humano.
O gato doméstico costuma dormir durante a maior parte do dia para conservar sua energia.
A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é
considerado febril quando tem a temperatura superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está
abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno
de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por
minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da
frequência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.
Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Durante a queda, o gato
consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé graças ao sentido
agudo de equilíbrio e flexibilidade. Um gato precisa de aproximadamente 90 centímetros
para se virar. Mesmo os gatos sem cauda como grande parte dos indivíduos da subespécie
Gato manês da Ilha de Man têm esta habilidade, pois o gato usa principalmente as patas
traseiras e depende da conservação do momento angular para endireitar o corpo.
Assim como a maioria das espécies de mamíferos, os gatos são capazes de nadar. No
entanto, somente o fazem quando extremamente necessário, como em caso de queda
acidental na água.
Assim como os cães, os gatos são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos; os
ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São
capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada
pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.
120
Alimentação
Os gatos não produzem a sua própria taurina (um ácido orgânico essencial). Como essa
substância está presente no tecido muscular dos animais, o gato precisa se alimentar de
carne para sobreviver. Assim, os gatos apresentam dentição e aparelho digestivo
especializado para processamento de carne. O intestino diminuiu de extensão ao longo da
evolução para ficar apenas com os segmentos que melhor processam as proteínas e
gorduras de origem animal. O aparelho digestivo limita seriamente a capacidade dos gatos
de digerir, metabolizar e absorver nutrientes de origem vegetal, bem como certos ácidos
graxos.
A taurina é rara em plantas, mas relativamente abundante nos tecidos dos animais, sendo
um aminoácido de grande importância para a saúde dos olhos dos gatos, de modo que a
deficiência dessa substância pode causar uma degeneração macular, na qual a retina sofre
destruição lenta e gradual, podendo causar uma cegueira irreversível no animal.
121
O instinto para caçar é muito forte no gato. Mesmo sendo bem alimentado, pode tentar
caçar algum pequeno animal, seja para comer ou por desporto.
Quando domesticados, é recomendado dar ração seca e húmida. Como são animais de
deserto, costumam beber pouca água, a ração húmida permite-lhes ingerir água, sem a
beber. A seca pode ser mais conveniente, mas obriga o animal a ingerir mais água, por
outro lado, ração seca costuma ter cereais, o que não é muito natural para o gato.
Comportamento
Esses animais costumam copular somente quando a fêmea entra no cio. Este pode ocorrer
várias vezes ao longo de um ano e dura aproximadamente uma semana. O macho procura
cercar a fêmea, que tenta resistir ao máximo à cópula. Se o macho é hábil, ele conseguirá
mordê-la na parte posterior do pescoço, imobilizando-a. Até conseguir isso, é comum que
os dois soltem miados altos, diferentes do miado usual. A penetração é dolorosa. A cópula
estimula o início do processo de ovulação das fêmeas: elas têm sensores nervosos que,
122
com a dor, ativam o processo. Desse modo, poucos óvulos são perdidos.
As fêmeas apresentam um temperamento variável: podem simular ignorar seu dono, dar
atenção a ele ou ronronar. O comportamento dos gatos depende de cada indivíduo, do
momento do dia e até mesmo das condições climáticas. Enquanto um felino pode ser muito
sociável, o outro pode ser completamente arisco. Alguns gatos ficam agitados e aversos ao
contato com humanos à noite. Ainda é possível observar que alguns desses animais ficam
agitados quando uma tempestade está por vir, outros adotam uma posição defensiva, em
que ficam deitados com as patas recolhidas, aguardando o início da chuva. Em algumas
ocasiões, um gato filhote pode apresentar variações de energia, ficando algumas vezes
mais calmo, outras mais agitado. Gatos adultos mantêm-se calmos por mais tempo que
gatos pequenos, por serem maiores e mais pesados.
Características genéticas
O gato apresenta 38 cromossomos e são conhecidas cerca de 200 patologias associadas,
muitas delas comuns aos seres humanos. O projeto "Genoma do Gato", do Laboratory of
Genomic Diversity, pretende descobrir seu genoma.
Existe uma crença de que os gatos brancos de olhos azuis são surdos, a não ser que
tenham um olho de cada cor, característica conhecida por heterocromia, cujos portadores
são denominados gatos de olhos ímpar. Isto está certo em parte, já que há uma maior
probabilidade de gatos com essas características físicas serem também surdos, mas este
fato não é determinante.
A cor branca do gato se deve à ausência de melanina em sua pele e pelos. Há quatro
123
modos de um gato ser da coloração branca "sólida": ser homozigótico para o alelo ca
(albino de olhos azuis); ser homozigótico para o alelo c (que é albino de olhos vermelhos);
ser homozigótico para o alelo S (mancha branca); ou possuir o alelo w (do gene branco
dominante) no seu cariótipo.
EXAMES COMPLEMENTARES E DE
DIAGNÓSTICO
ANÁLISES CLÍNICAS
124
O sangue é formado por duas fases: elementos, figurados (os glóbulos brancos,
vermelhos e plaquetas) e o plasma que corresponde à fase líquida na qual os primeiros em
suspensão.
Este, sendo removido da circulação coagula, e, do coágulo separa-se um líquido
amarelo-claro: o soro sangüíneo.
125
● EDTA ( TAMPA ROXA): ATUA EM NIVEL DO ION CÁLCIO.
● FLUORETO DE SÓDIO COM EDTA ( TAMPA CINZA): Captação dos ions cálcio, e
inibição da glicose principal uso: glicemia.
Sangue colhido com anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão,
5 a 8 vezes para evitar hemolise e a coagulação do sangue.
ENVIO DE AMOSTRAS:
PREPARO DO PACIENTE:
126
● Também variaveis como estresse e exercicios podem alterar os resultados, nestes
casos deixa-se o animal mais relaxado possivel para dar inicio a coleta.
● Homogeneizar de forma correta e não agitar excessivamente a amostra
● Não deixar o material em temperatura ambiente por muito tempo, ou em altas
temperaturas ou congelar.
127
Temos vários métodos de coletar sangue em cães e gatos.
Podemos coletar nas veias das patinhas, veias internas da coxa e
o que nos dá melhores amostras de sangue e é menos indolor é a
coleta de sangue d
a veia do pescoço (jugular).
128
Existe porém um caso onde devemos poupar este tipo de coleta.
Quando o animal está com dor de pescoço por problema de coluna
ou se tem alguma lesão nesta área.
HEMOGRAMA
Para o hemograma deve-se colher sangue com EDTA, tubo com tampa roxa. Após a coleta
procede-se a homogeneização suave para evitar hemólise.
Tempo de armazenamento:
EXAMES BIOQUIMICOS
129
URINÁLISE
Métodos de Coleta:
● Compressão vesical
● Micção espontanea ( método menos recomendado
devido a contaminação)
● Cistocentese ( método mais indicado quando se
quer fazer cultura bacteriana, a coleta é realizada
de modo asséptico usando seringas e agulhas
descartaveis faz-se uma punção de preferencia na linha alba e coleta a urina
diretamente da vesicula urinária.
● Caterização: utiliza uma sonda uretal, adequando-se o numero da sonda de acordo
com o tamanho do animal.
PARASITOLOGIA
EXAME DE FEZES: Coleta de fezes ( essencial que a amostra seja recente), colhida logo
após defecação,
Coleta de fezes (essencial que a amostra seja recente) colhida logo apos defecação
preferencialmente direto do reto para não haver contaminação.
Exame Parasitológico de Pele: Após coleta o material deve ser colocado em vidros limpos
e secos ou em envelopes de papel.
130
MICROBIOLOGIA
Coleta de material para micologia: Arrancamento de pelos ou raspado das bordas das
lesses Envio de amostra acondicionamento em potes plásticos ou envelopes
Coleta de material para bacteriologia: Fazer anti sepsia local Pele e Ouvidos — coletar com
"swab" estéril Abscessos- fazer punçao com seringa e agulha estéril
Envio de amostras: Devem ser feitos após a coleta, no maximo ate 24 horas e sob
refrigeração.
131
para diagnóstico e acompanhamento de gestação; na suspeita de tumores ou como guia
para procedimentos citológicos ou biópsia aspirativa.
ULTRASSONOGRAFIA
Desde que foi introduzida na medicina veterinária, por volta de 1940, a ultrassonografia vem
revolucionando o segmento por ser um dos melhores métodos de diagnóstico já criados pelo
homem.
Desde então, milhares de animais vem sendo beneficiados por esta tecnologia, que pode ser
aplicada em diferentes campos de atuação.
O equipamento, com o passar dos anos, passou por diversas transformações, sendo
aperfeiçoado de modo a gerar imagens cada vez mais definidas e a necessidade de
profissionais qualificados para operacionalizar e interpretar os resultados gerados.
132
O ultrassom pode ser solicitado quando o animal, por exemplo, apresenta perda de peso, falta
de apetite, volume abdominal, gestação, vômitos e diarreias, dentre outros quadros, informando
em tempo real se existe ou não alguma anormalidade com os órgãos verificados.
Tais informações são cruciais para a decisão do profissional de optar por um tratamento ou
realizar a cirurgia.
A ecocardiografia merece nosso interesse uma vez que nos permite visualizar o interior do
coração em funcionamento.
ELETROCARDIOGRAFIA
134
pós aplicação. Para um resultado positivo temos que verificar a porcentagem
de aumento da freqüência cardíaca neste período.
RADIOLOGIA
A radiologia é sem dúvida uma das áreas da medicina veterinária que mais se desenvolveram
nos últimos anos. Os instrumentos gerados e aprimorados neste campo vêm proporcionando ao
profissional da área informações e terapias jamais vistas em outros tempos da história.
O sucesso destes métodos, que possuem aplicações diversas, como Diagnóstico por Imagem
(Raios-X, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Ultrassonografia) além da
Radioterapia e a Medicina Nuclear, se deve as possibilidades de realizar tais exames e
procedimentos com rapidez, eficiência e baixo custo.
Isso, além de extrair informações sobre a anatomia e fisiologia dos animais de maneira não
invasiva, isentando o animal de desconfortos, além de facilitar o tratamento.
Dar nome ao posicionamento é importante no estudo radiográfico dos diferentes órgãos quanto à:
● posição
135
● relação com outros órgãos
● descrição da forma e arquitetura (interna e marginal)
● tamanho
● densidade radiográfica natural
● número
Nomenclatura - Posicionamentos
● D-V : dorso ventral (feixe de raios incide no dorso e emerge no ventre do animal atingindo o
filme)
● V-D : ventro dorsal
● L : lateral (incide de um lado e emerge no outro)
● L-D ou L-E
● Cr-Ca e Ca-Cr : Crânio-caudal e Caudo-cranial (usados para membros da porção proximal
até o carpo ou tarso)
● D-P e P-D : dorso-palmar/plantar e palmo/planto-dorsal (usados a partir do carpo/tarso
inclusive)
136
Posicionamento ventro dorsal da cavidade abdominal
137
Radiografia da cavidade abdominal de gato em projeção laterolateral
138
Projeção látero-lateral da cavidade Abdominal
139
140
Radiografia Ventro-dorsal da Cavidade Abdominal
141
142
Posicionamento para a projeção lateral da cavidade torácica
143
Posicionamento para a projeção ventridorsal da cavidade torácica
144
Radiografia de tórax em projeção ventridorsal
145
Posicionamento da articulação do ombro e do braço para projeção mediolateral
146
Posicionamento da articulação do ombro para projeção caudocranial
147
Radiografia do cotovelo em projeção mediolateral
148
Radiografia do antebraço em projeção mediolateral
149
Radiografia do cotovelo e antebraço em projeção craniocaudal
150
Posicionamento da articulação carpal para projeção mediolateral
151
Radiografia de carpos em projeção mediolateral
152
Posicionamento oblíquo da articulação carpal para projeção mediopalmar –dorsolateral
153
Radiografia de articulação carpal em projeção oblíqua
154
Posicionamento da articulação carpal para projeção dorsopalmar
155
Radiografia de carpos em projeção dorsopalmar
156
Radiografia dos dígitos em projeção dorsopalmar
157
Posicionamento da pelve para projeção laterolateral
158
Radiografia de pelve em projeção laterolateral
(Parte 2 de 2)
159
Radiografia de pelve em projeção ventridorsal
160
Posicionamento da coxa e articulação do joelho para projeção mediolateral
161
162
Posicionamento da articulação do joelho em projeção craniocaudal
163
Radiografia de membro pélvico em projeção craniocaudal
164
Posicionamento da articulação do joelho em projeção tangencial (skyline)
165
Radiografia da articulação do joelho em projeção tangencial
166
Posicionamento da articulação tarsal em projeção mediolateral
167
Radiografia da articulação tarsal em projeção mediolateral
168
Posicionamento da articulação tarsal em projeção dorsoplantar
169
Radiografia da articulação tarsal em projeção dorsoplantar
170
Posicionamento oblíquo da articulação tarsal em projeção dorsolateral-medioplantar
171
Radiografia da articulação tarsal em projeção dorsolateral-medioplantar
172
Posicionamento da pata traseira em projeção dorsoplantar
173
Radiografia em projeção dorsoplantar
174
Projeção lateral do crânio de cão
175
Posicionamento do crânio para projeção lateral com boca aberta
176
Posicionamento do crânio para projeção ventrodorsal
177
178
Posicionamento do crânio para projeção ventrodorsal
179
180
Posicionamento do crânio para projeção oblíqua mediolateral da maxila com boca aberta
Posicionamento do crânio com boca aberta para projeção oblíqua médiolateral para a
mandíbula
181
Projeção oblíqua médio-lateral para maxila e para a mandíbula
182
Posicionamento frontal para avaliação do forame magno
183
Posicionamento do paciente para radiografia de coluna cervical em projeção lateral
184
Radiografia de coluna cervical de cão em projeção lateral
185
Radiografia de coluna cervical de cão em projeção ventro-dorsal
186
Posicionamento de coluna vertebral para projeção lateral
187
Radiografia de coluna torácica de cão em projeção lateral
188
Posicionamento de coluna vertebral para projeção ventrodorsal
189
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
A tomografia computadorizada (TC) é uma técnica de diagnóstico por imagem que tem sido
amplamente utilizada na medicina veterinária nos últimos anos, tanto em centros de ensino superior
quanto por centros médicos veterinários de referência. Desde o surgimento do primeiro tomógrafo, a TC
tem incorporado os avanços tecnológicos da informática e da área de diagnóstico por imagem. A TC utiliza
raios-X para formar imagens em cortes de um objeto em diferentes planos, sem sobreposição das
estruturas internas que o compõem. Essa modalidade de imagem tem sido utilizada na medicina
veterinária especialmente na avaliação da cavidade nasal e dos seios paranasais, de neoformações
190
musculoesqueléticas, alterações de bula timpânica, traumas e fraturas de crânio, afecções da articulação
temporomandibular, degeneração ou hérnia de disco intervertebral, neoplasias pulmonares ou do
mediastino e neoplasias cerebrais, entre outras. Os animais necessitam ser anestesiados.
ENDOSCOPIA
A endoscopia é uma especialidade médica que faz uso de um aparelho denominado endoscópio para
obter imagens diagnósticas, remover corpos estranhos e realizar cirurgias laparoscópicas e das
articulações.
FARMACOLOGIA VETERINÁRIA
Farmacologia é o estudo da fonte da droga, da ação da droga no organismo do animal e da maneira como
o organismo a excreta; é a ciência que estuda ação de substâncias em um organismo vivo.
191
Podemos notar que a palavra “Droga” foi citada, mas o que é droga? Qual a diferença entre droga,
medicamento, e fármaco?
- Droga é qualquer substancia que seja capaz de produzir alterações no organismo. A palavra droga
significa seco, substancia ressecada. Tem origem do holandês “droog”. Isso é porque antigamente as
substancias usadas para tratamentos vinham em sua maioria de plantas, mas hoje essa palavra se refere
a qualquer substancia química que possa agir sobre um organismo vivo, sejam estas maléficas ou
benéficas.
- Fármaco é uma substancia química com propriedades terapêuticas. É o principio ativo do medicamento.
- Medicamento, palavra que vem do latim medicamentum, de medicare = curar. É um produto farmacêutico
que é feito para tratar, prevenir, curar.
- Remédio é tudo que se utiliza para amenizar os sinais clínicos da doença. Temos como exemplo,
compressas, medicamentos, duchas de água fria ou quente e tudo aquilo que é usado para proporcionar
um melhora do paciente.
- Forma farmacêutica é a maneira como o medicamento se apresenta, como por exemplo: comprimido,
xarope, cápsula etc.
- Posologia é o estudo da dosagem do medicamento, ou seja, da dose que fará com que aquele
medicamento tenha uma boa ação no organismo do animal. O médico veterinário deve estar sempre muito
atento às posologias, pois trabalha com diversos animais, diversas espécies e há variação entre elas.
192
O médico veterinário deve estar sempre atento à posologia dos medicamentos, uma
vez que esta pode variar drasticamente entre as varias especies de animais, havendo
mesmo contra indicações de alguns medicamentos para uma dada espécie, em função de
suas caracteristicas anatomicas e fisiologicas, alem da propria suscetibilidade individual.
FARMACOS
Antibióticos
193
Esses antibióticos são bactericidas. Atuam impedindo a síntese da parede celular,
mas não têm qualquer efeito sobre a parede celular já formada. Devem ser usados
na fase em que as bactérias estão se multiplicando.
Aminoglicosídeos
194
Polimixinas
Bacitracina
Vancomicina
Atua sobre cocos Gram-positivos e é eliminada de forma ativa pelos rins. Ativa na
luz intestinal.
Tetraciclinas
195
Cloranfenicol e análogos
Macrolídeos e Lincosamidas
Inibem a síntese proteica bacteriana. Podem ser eliminados de forma ativa pela
bile e reabsorvidos pela circulação portal. Distúrbios gastrointestinais ocorrem na
maioria dos animais que recebem estes antibióticos. Em cães e gatos as
lincosamidas são pouco tóxicas, ocorrendo raramente vômitos e diarreias.
Antiinflamatórios: São medicamentos utilizados para amenizar sintomas como febre, dores
e edemas decorrentes de uma agressão ao organismo. Existem, basicamente, duas classes
de antiinflamatorios:
196
mediadoras da inflamação. Os corticoides prejudicam o processo de cicatrização do
organismo, visto que esta intimamente ligado ao processo inflamatorio.
Outro ponto importante é que algumas raças não podem ser tratadas com
determinado tipo de medicamento. Por exemplo, o Collie não pode tomar
ivermectina.
197
O pamoato de pirantel atua inibindo o sistema colinérgico dos nematóides em nível
ganglionar, utilizada no controle de estágios adultos e imaturos de nematódeos
gastrintestinais. Sua ação ocorre de forma bastante branda, não provocando
excitação dos vermes afetados bem como não alterando os movimentos
peristálticos normais do intestino, tendo assim menor ou nenhum efeito colateral.
198
Analgésicos: São medicamentos utilizados para aliviar dor, sem causar perda de
consciencia. Os analgesicos são divididos em dois grupos:
Antitérmicos: São medicamentos utilizados para aliviar os estados febris, que podem ser
causados por inflamações, desidratações e molésticas infecciosas. Ex: Dipirona
Reidratantes Orais: Substancias utilizadas para repor rapidamente água e sais minerais
essenciais ao organismo, que passam por processo de desidratação. Ex: soro caseiro
199
tiamina é uma amina que desempenha um papel vital no combate ao beribéri. Por
conveniência, outras substâncias que também desempenham um papel semelhante são
chamadas de vitaminas.
As vitaminas são fornecidas por vários ingredientes e também podem ser incluídas em sua
forma pura. Como substâncias naturalmente frágeis, sensíveis à luz, ao calor e à oxidação,
as vitaminas precisam ser protegidas durante o processo de cozimento. Cada vitamina se
envolve em várias funções diferentes. A falta de vitaminas no organismo pode resultar de
dietas inadequadas, dentição insatisfatória, má formação alimentar, necessidade
aumentada como em gestantes, lactação, crescimento e certas doenças como raquitismo.
Vitamina K: Coagulação
200
No sangue existem células chamadas hemácias. No interior das hemácias existe uma
substancia chamada hemoglobina, no qual o ferro é indispensavel à sua formação. A
principal função da hemoglobina é o transporte de oxigenio para as celulas do nosso corpo.
O ferro é obtido atraves da dieta alimentar balanceada, pois não é produzido pelo nosso
organismo. Portanto, a sua deficiencia causa anemia do tipo ferropriva.
201
Antibeoplasicos: São quimioterápicos usados no tratamento do cancer. Ex: Vincristina,
Doxorrubicina.
Anticonvunsivantes: Utilizados para deprimir SNC, ous eja, diminuem o ritmo cerebral que
esta acelerado. Ex: Fenobarbital, Brometo de Potassio.
FISIOLOGIA COMPLEMENTAR
Ovários
202
Possuem um formato elíptico e reniforme, e possuem função de realizar a
ovogênese (produção de óvulos), produzir estrógeno (produzido pelo folículo) e
progestágeno (produzido pelo corpo lúteo). Os ovários tem origem no córtex da
gônada indiferenciada, na região sublombar, caudalmente aos rins onde as células
primordiais (mesenquimais) do saco vitelino vão formar um aglomerado de ovócitos.
São órgãos pares e sua localização pode variar entre as espécies: na cadela e na
gata localizam-se na região sublombar, caudalmente aos rins, na égua os ovários se
deslocam cerca de 8 a 10 cm da parede dorsal, na porca encontram-se no terço
médio do abdômen e na vaca vão estar localizados no terço ventral do abdômen
cranial ao púbis. Os ovários são constituídos pelas regiões cortical (formado por
folículos em desenvolvimento) e medular (formado por vasos sanguíneos, linfáticos
e nervos). Na égua as regiões cortical e medular encontram-se invertidas, ocorrendo
ovulação somente na fossa ovulatória.
203
204
Ovário de porca (formato de cacho de uva)
205
Ovário da égua (formato de feijão)
206
Ovário da cadela (formato de amêndoa)
207
Ovário de vaca com corpo lúteo
208
Tuba uterina
A tuba uterina é um órgão par; são dois canais extremamente finos, que ligam
os ovários ao útero. É o local onde ocorre a fertilização, e tem como função conduzir
espermatozoides e óvulos em sentidos opostos, fornecendo um ambiente adequado
para a nutrição dos ovócitos e capacitação espermática. A tuba uterina está
suspensa por uma serosa camada, conhecida por mesossalpinge. Ela possui
formato de funil e se divide em três partes: infundíbulo, ampola e istmo. O
infundíbulo é formado por pequenas projeções musculares em formato de funil, e
tem como função capturar o óvulo através das fímbrias. A ampola é uma porção
dilatada, onde ocorre a fecundação; e o istmo é a porção de transição para o útero,
transportando o zigoto.
209
210
211
212
Útero
O útero tem origem nos Ductos de Müller, é um órgão muscular oco, que
forma parte da placenta e é onde ocorre o desenvolvimento pré-natal do embrião,
oferecendo um ambiente adequado para isso. É composto por três camadas,
camada mucosa chamada de endométrio, camada muscular o miométrio, e uma
camada serosa o perimétrio. O endométrio reveste internamente o útero e contém
glândulas tubulares uterinas; na vaca, ovelha e cabra encontram-se quatro fileiras
irregulares de algumas elevações chamadas de carúnculas, nas quais a placenta se
fixa na gestação através dos cotilédones. A união dos cotilédones com as
carúnculas forma o placentoma que vai fazer a fixação da placenta ao endométrio
uterino. O miométrio é a camada muscular orientada longitudinalmente, e é
separada por tecido conjuntivo e um estrato vascular. O perimétrio reveste o útero
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externamente, e à sua margem as duas lâminas serosas do ligamento largo do
útero separam-se uma da outra.
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Os úteros podem ser bipartidos (corpo dividido em duas partes, dois
cornos e uma cérvice), bicornuais (formado por dois cornos, um corpo e uma
cérvice), simples (humanos e primatas), didelfo (marsupiais) ou duplos
(coelhos e ratos).
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Cadela
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Porca
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Ruminante
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Égua
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Vagina
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vestibulares com seus ductos que se abrem lateralmente ao óstio uretral externo,
essas glândulas são sebáceas e produzem feromônios durante o cio. O vestíbulo
vaginal se encontra inclinado caudal e ventralmente em relação a vagina
propriamente dita, a junção da mucosa do vestíbulo com a pele é chamada de
vulva. A vulva apresenta dois ângulos ou comissuras, uma dorsal e outra ventral. A
comissura dorsal tem formato arredondado e a comissura ventral forma um ângulo
agudo, sendo que nas éguas ocorre o inverso (ângulo ventral arredondado e ângulo
agudo dorsal). Próximo ao ângulo ventral da vulva se projeta o clitóris. O clitóris fica
alojado na fossa clitoridiana e corresponde ao homólogo ao pênis masculino. Nas
fêmeas de ruminantes e éguas também existe um fundo cego ao redor do óstio
uterino externo chamado fórnix vaginal, onde é depositado o sêmen durante a
cópula.
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Cadela
Ruminante
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Ruminante
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Ruminante
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Égua
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Égua
Placenta
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A placenta é uma estrutura formada pela união das membranas fetais com o
tecido materno do endométrio, e tem como função nutrição, respiração, remoção de
materiais residuais e produção de progesterona e relaxina. As membranas
placentárias são: córion, alantoide e âmnion.
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CICLO ESTRAL EM CADELAS
Na cadela isto é diferente, após um espaço de tempo para desenvolvimento folicular e ovulação,
apresenta um período de quiescência reprodutiva, o anestro obrigatório, sendo por isso
designada como uma espécie monoestral, ou seja que apresenta um estro por ciclo estral. O
cão ainda é um animal não sazonal, ele pode apresentar estro independente da época do ano.
Quando começa?
A puberdade das cadelas é em média entre 6 e 12 meses de idade, as raças de pequeno porte
começam mais cedo que as raças de grande porte. Os primeiros ciclos podem ser irregulares,
mas no decorrer do tempo atingem a normalidade. O intervalo dos cios normalmente é de 6
meses, mas dependendo da espécie pode variar de 5 a 12 meses.
#2 Estro: Nesta fase a cadela não apresenta mais secreção sanguinolenta nem edema de vulva
e já começa a aceitar o macho. Os folículos entram em maturação final diminuem a produção de
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estrógeno e iniciam a produção de progesterona. A ovulação ocorre de 40 a 50 horas após o
pico de LH, esta fase dura entre 4 e 12 dias.
#3 Diestro: O pleno funcionamento dos corpos lúteos ocorre nesta fase, é um período longo
que ocorre independente da gestação, dura entre 56 a 58 dias em cadelas gestantes e 75 a 90
dias em cadelas não gestantes.
Gatos que moram em regiões perto do equador, ou seja, que os dias permanecem
praticamente com a mesma duração ao longo do ano, não apresentam
sazonalidade e acabam ciclando o ano todo.
PUBERDADE:
As gatas costumam ter o primeiro cio entre 5 e 9 meses de vida, mas alguns fatores
podem interferir, como raça (pelo curto entra no cio mais cedo do que pelo longo),
estação do ano (dias mais longos) e condição corporal (pelo menos 2,3 kg). Além
disso, quando duas ou mais gatas moram juntas, e não são castradas, elas entrarão
no cio no mesmo período.
CICLO ESTRAL:
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O ciclo da gata é divido em 5 fases, sendo elas:
1) proestro: geralmente essa fase não é detectada e costuma durar apenas um dia.
As gatas podem esfregar a cabeça contra objetos e uma secreção mucosa pode
sair da vulva. Nessa fase os machos tentam uma aproximação, mas as fêmeas
ainda não permitem a monta;
2) estro (cio): em média o cio tem uma duração de 5 dias, mas pode variar de 2 a 19
dias. Nessa fase o hormônio predominante é o estradiol (estrogênio) e as gatas
mostram-se receptivas aos machos, através de sinais como: cauda elevada para um
dos lados, patas da frente presas ao chão e quadril elevado. Alem disso, é muito
comum as gatas vocalizarem um som característico para chamar os machos. Elas
costumas demonstrar mais afeto aos donos e geralmente perdem o apetite;
4) anestro: esse é a ausência de ciclo e costuma ocorrer nos meses de dias curtos,
geralmente no inverno. Como dito anteriormente, nos locais perto do equador (dias
longos por todo ano) essa fase pode não ocorrer;
5) diestro: também conhecida por fase luteal essa é a fase que ocorre após a
ovulação e o hormônio predominante é a progesterona. Nas gatas a ovulação
ocorre quase sempre após penetração pelo macho. Isso significa que as gatas
possuem, na maioria das vezes, ovulação induzida. Após a ovulação ocorre a
fecundação e os embriões aderem na parede do útero 4 a 5 dias após a ovulação.
O período de gestação nas gatas é em média de 62 a 67 dias. Caso não ocorra a
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fecundação após a ovulação então ocorre uma pseudo-gravidez, mas ao contrário
das cadelas, as gatas não apresentam sintomas.
Estas constatações anatômicas devem ser avaliadas criteriosamente pelo veterinário por
ocasião do pré-natal . Devemos nós, tanto profissionais veterinários quanto os próprios
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criadores e proprietários de animais, interpretarmos esses fenômenos naturais, como o são a
própria concepção, gestação e parto, como uma sucessão de acontecimentos interligados a
própria vida, que na natureza acontecem muitas vezes sequer sem nosso conhecimento e
participação. Já os animais criados no ambiente doméstico, e por isso sujeitos à nossa nociva
influência sob o ponto de vista natural, muitas vezes é a causa dos problemas que podem
ocorrer em seu transcurso, embora nossa intenção seja a melhor possível.
Por isso, a recomendação que devo lhe fazer aos proprietários de cães ou criadores, é
que não alterem a rotina que vinham mantendo com seus animais agora gestantes, unicamente
pelo fato de encontrarem-se agora nesse estado. Deixe-as continuar sua rotina diária, inclusive
com exercícios como o são o de andar, correr e mesmo pular. Apenas a alimentação dos
animais gestantes merece especial cuidado: continuar sendo dada a ração que a mesma está
acostumada, porém, agora fracionada em mais vezes por dia, e aumentando (sem exagero),
paulatinamente a quantidade total do dia, devido o fato da gestante para bem gerar seus futuros
filhos necessitar de maior quantidade de nutrientes, e de boa qualidade. Caso as vacinas contra:
Cinomose-Hepatite-Leptospirose-Parvovirose e Coronavirose tenham sido ministradas há mais
de um ano, faz-se necessária sua repetição pelo menos até 30 dias antes da data prevista para
o parto. Quando o momento para o parto estiver próximo, e será facilmente visível pelo próprio
aumento de volume da fêmea gestante, além de concomitante desenvolvimento das mamas e
mesmo estado geral de engorda do próprio animal, será notado que seu andar fica diferente:
mais lento e cuidadoso além dela mesma se tornar mais sonolenta e preguiçosa. Agora chegado
o momento realmente do parto, a fêmea demonstrará inquietação, micções freqüentes,
procurando lugares mais calmos e mesmo escuros, muitas vezes carregando para onde estiver
roupas que tenha a seu alcance como se estivesse fazendo o próprio ninho para suas crias.
No próprio dia do parto, em geral a gestante rejeita a alimentação, não chegando sequer
a cheirar o próprio alimento que lhe seja servido. Já água a mesma procurará insistentemente.
Chegada a hora, serão notados movimentos abdominais semelhantes aqueles que a própria
fêmea executa para evacuar, movimentos esses com pouca freqüência e distanciados uns dos
outros, que a medida que o tempo passa, vão se repetindo com menor intervalo de tempo, até a
sucederem-se quase que em seguida uns dos outros. Deverá aparecer pela abertura da vagina,
que estará simultaneamente aumentada de volume e congesta, um corrimento seroso resultante
da ruptura da chamada bolsa das águas, ou mesmo o aparecimento dessa bolsa pela abertura
natural. Nesse caso, com uma tesoura, deverá tal bolsa ser rompida com um ligeiro talho,
escorrendo então essa secreção natural. Logo em seguida deverá aparecer o primeiro feto,
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tanto faz que sua apresentação seja anterior (com a cabeça em primeiro lugar), ou posterior
(com as pernas traseiras em primeiro lugar), e logo em seguida sua expulsão com uma
contração mais forte executada cadela. Em seguida ao feto sairá a placenta correspondente,
tendo o cordão umbilical ligado ao umbigo do feto. Em geral a própria cadela, com os dentes,
rompe esse cordão umbilical, e caso isso não for feito pela parturiente, deverá quem estiver
assistindo ao parto, assim proceder com uma tesoura previamente desinfetada, conservando
apenas cerca de 2 a 3 cm desse cordão umbilical. Em seguida, também proceder a ligadura
desse cordão, com um fio de linha grossa, distante cerca de um centímetro do ventre do filhote.
Desinfeção do chamado coto (ou seja o pedaço de cordão umbilical) conservado, com tintura de
Iodo ou Mertiolate também é recomendável.
Entre o início das contrações abdominais até o término do parto, com a expulsão de
todos os filhotes gerados, muitas vezes transcorrem até uma ou mais horas, o que não deve ser
motivo de aflição de quem estiver assistindo ao parto. Desde que o estado da cadela parturiente
seja normal, não há necessidade de maior cuidado: apenas vigilância para auxílio, caso
necessário. Apenas na hipótese de serem influtíferas as contrações, sem o aparecimento de
nenhum feto pela abertura natural da cadela, será razão para procura do profissional
competente para as medidas que se fizerem necessárias, porém, isso seria exceção a regra.
Nesse caso então, o tocólogo: como é chamado o veterinário parteiro, é quem deve decidir o
que deve ser feito. Um abraço e felicidades a futura mamãe. Carmello Liberato Thadei (Médico
Veterinário – CRMV-SP-0442)
P.S. – Apenas como observação final: As placentas que acompanham os respectivos fetos
recém nascidos, muitas vezes são comidas pela própria fêmea parturiente. Tal fato, embora à
muitas pessoas possa causar nojo, é um fato perfeitamente natural, não devendo ser por nós
evitado, pois irá auxiliar a chamada descida do leite da parturiente, necessário a alimentação de
sua ninhada.
P.S.- Inspeção de cada filhote recém nascido, para verificação de seu estado assim como
imperfeições que necessitem cuidado veterinário, além obviamente, de assistência para sua
amamentação nos primeiros momentos, colocando-os diretamente nas mamas da cadela,
previamente deitada em local calmo e adequado. Na hipótese de se tratar de animais em que
seja usual o corte de cauda, esta deverá ser providenciada após três dias do nascimento e até 7
dias, portanto na primeira semana de vida. Igualmente no caso de nascerem os filhotes com o
chamado Ergot (Unha ou dedo de lobo), constituídos por dedos ou unhas supranumerárias mais
freqüentemente nos membros posteriores, estes deverão também ser extirpados pelo
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veterinário, na primeira semana de vida. Tais Ergots, assim chamados pelos Franceses, são
resquícios do quinto dedo, hoje atrofiados por falta de uso e não mais presentes nesses
membros dos cães domésticos.
Durante o periodo puerpal, que vai do parto até a recuperação completa do útero,
deve-se ficar atento para alguns sinais que podem indicar problemas. A temperatura
do animal tende a ficar mais elevada nos primeiros dias, mas não deve ultrapassar
os 39.5. A secreção vaginal, caracteristica deste periodo, deve apresentar-se
levemente esverdeada e inodora e a eliminação não pode ultrapassar cinco
semanas. É necessario tambem que a inspeção e palpação das mamas sejam feitas
regularmente.
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Os sinais característicos desta afecção são aumento da freqüência respisratória,
resistência em cuidar dos filhotes, agitação, aumento da temperatura corpórea
(40°C a 40,5°C) espasmos, contrações musculares involuntárias, convulsões
podendo levar à morte se não tratada.
GATAS
A duração da gestação, em média, é de 63-66 dias ( Faixa: 52-71 dias). A
superfecundação pode ser o resultado de acasalamentos multiplos com diversos
machos durante o mesmo periodo estral, resultando na fertilização de óvulos
searados por espermatozoides de diversos machos. A gata deve ser colocada num
local adequado numa caixa de parição com 45x30x25 cm algum tempo antes do
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parto. Aós a ruptura das membranas fetais, segue-se com muita rapidez a expulsão
do primeiro feto, embora o nascimento do primeiro gatinho possa, em alguns casos,
demorar 30-60 min. Os intervalos entre as parições individuais variam de 5 min a 1
hora , podendo variar ate 90 min antes da proxima expulsão. Esse segundo estágio
do trabalho de parto normalmente se completa dentro de 2 - 6 horas. O numero
médio d efilhotes por ninhada é de 4 animais ( 1 a 8).
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imediatamente após o parto e durante o período de amamentação.
Uma vez atingindo a idade gestacional adequada, o filhote já deve estar totalmente
formado e pronto para ser liberado ao meio exterior, no momento do parto. Deve-se
preparar o local onde os neonatos vão ficar antes mesmo da data provável do parto.
O ambiente deve ser seguro, tranqüilo, com temperatura ideal e que dê conforto
tanto para a mãe como para os filhotes. Pode-se ter uma caixa maternidade para
este fim.
Filhotes neonatos
O acompanhamento do parto é de suma importância para que os neonatos não
sofram injúrias e consigam nascer bem. Caso o parto seja cirúrgico, via cesariana,
a melhor opção é a utilização de anestésicos voláteis (isoflurano) ou anestesia
epidural. Com isto, os filhotes têm uma chance mínima de depressão respiratória.
Deve-se verificar a presença de líquido nas cavidades oral e nasal e aspirar. Caso
exista um neonato com dificuldade em respirar pode-se aplicar oxigenioterapia.
Após este procedimento, deve-se observar caso algum deles tenha defeitos ou
alterações anatômicas visíveis. Agora eles estão prontos para o início do contato
com a mãe e a primeira mamada.
O neonato deve ser colocado ao lado da mãe e conduzido ao teto para mamar.
Observar sempre o comportamento da mãe em aceitar e cuidar dos neonatos ou
não.
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É extremamente importante que os neonatos sejam pesados diariamente. Nas
primeiras 24 horas de vida, o filhote perde em torno de 10% do seu peso ao
nascimento. Depois deve ganhar ao redor de 10% do peso (do dia do nascimento)
ao dia. Uma parada ou perda de peso sempre indicam que alguma alteração pode
estar ocorrendo.
Filhotes que choram e se isolam dos outros devem ser observados. Nesses casos,
ou estão hipoglicêmicos (falta de alimentação adequada), com hipotermia ou com a
presença de alteração sistêmica. A tríade hipoglicemia (diminuição nos níveis de
glicose), hipotermia (temperatura abaixo do normal) e desidratação é a maior causa
de mortalidade neonatal em cãezinhos. Cada um desses fatores é relacionado ao
outro.
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O herpevírus é adquirido durante a gestação, proveniente de uma mãe infectada. As
infecções bacterianas são provenientes pelo leite (síndrome do leite tóxico) ou
contaminação do meio ambiente que eles vivem. As parasitoses podem ser
adquiridas ainda em período fetal ou após o nascimento. As más formações
congênitas ou hereditárias devem ser criteriosamente analisadas no que tange à
viabilidade futura de vida do neonato.
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batimentos por minuto, se forem inferiores a 100 batimentos, ou não
detectáveis, torna-se necessária uma massagem cardíaca externa. A freqüência
respiratória é aferida por meio da observação dos movimentos torácicos.
Durante a primeira semana ela varia de 10 a 18 movimentos por minuto.
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açucarado (glicose), por via oral, ou dextrose a 5%, na dose de 2 a
4mL.Kg-1, por via parenteral.
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