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EU TENHO UM
PROJETO...
Manual prático
para tirar suas
ideias da gaveta
Letícia Dal-Ri Tórgo
Copyright 2015 by Letícia Dal-Ri Tórgo
FOTO DA AUTORA
Alline Ourique
Formato: Epub
Requisitos do sistema: Adobe Digital Edition
Modo de Acesso: World Wide Web
ISBN 978-85-68886-01-4 (recurso eletrônico)
Bibliotecária
Eliane Lemos
CRB 5866
O primeiro passo 19
Material de trabalho 24
O sucesso 29
A resistência 33
A persistência 38
A ideia 41
O Projeto 46
O Batizado 49
Objetivo do projeto 53
Justificativa do projeto 55
Particularidades do projeto 60
Local 63
Direitos Autorais 66
Cronograma 73
A ficha técnica 82
Plano de divulgação 88
O plano de distribuição 96
O orçamento 102
Ambiente 107
Auto-financiamento 145
Empréstimos 148
Crowdfunding 153
7
“São as paixões que
esboçam os nossos livros,
e o intervalo de repouso
entre elas que as escreve.”
Marcel Proust
Antes deste livro existir, ele era apenas mais uma página
em branco. Aos poucos a ideia de criar um manual prático para
empreendedores criativos foi tomando forma e mostrando
a que veio. Minha proposta, ao começar a desenvolver este
manual, se deu com base na experiência que tive ao longo de
três anos desenvolvendo projetos e auxiliando meus clientes a
realizarem suas ideias através de minha empresa, a DA GAVETA
PRODUÇÕES.
8
fim, à famosa prestação de contas. Também iremos falar sobre
o sucesso, o que ele significa para você e o que fazer para
alcançá-lo. Falaremos ainda sobre a persistência e a resistência
e, naturalmente, como lidar com elas através de ferramanetas
comprovadamente bem sucedidas. A ideia aqui é colocar a mão
na massa e terminar a leitura com todas as orientações que você
precisa para realizar o seu projeto! Pronto para começar?
9
Como utilizar este manual
N
O
10
“Nós poderíamos
ser muito melhores
se não quiséssemos
ser tão bons.”
Sigmund Freud
11
Nas páginas a seguir, além de contar um pouco sobre
a minha história como empreendedora cultural, irei falar sobre
confiança, sobre como acreditar em você e em seu projeto e sobre
como levá-lo adiante. Esta introdução será fundamental para que
você prepare-se emocionalmente para a concretização de sua ideia
e finalmente tenha o empurrãozinho que faltava para seguir em
frente, sem desistir.
12
AFINAL, ESTAMOS
AQUI PARA CRIAR,
NÃO É?
13
Onde tudo começou
“Aprender é a única coisa
de que a mente nunca se
cansa, nunca tem medo e
nunca se arrepende.”
Leonardo da Vinci
15
A partir de então, outras oportunidades surgiram e a
cada nova experiência eu tinha a chance de conhecer pessoas,
lugares, temas e, acima de tudo, aumentar meu conhecimento e
bagagem cultural no ramo da produção. Não havia rotina e aquilo
me encantava. Eu me sentia com autonomia para criar meus
próprios caminhos e cada vez mais me distanciava do mundo
empresarial do qual um dia fiz parte. Me encantava ver os artistas
desenvolvendo seus projetos e, acima de tudo, a transformação
que a arte era capaz de desempenhar em seu público.
16
e você somente saberá se seu empreendimento funciona na
prática.
17
que me cansaria de meu trabalho dois anos depois que estivesse
nele. Foi isso que aconteceu em praticamente toda minha vida
profissional até a DA GAVETA existir. E olha que trabalhei com
idiomas, publicidade, startup, ONG, marketing, elearning, varejo,
televisão, cinema e teatro!
18
O primeiro passo
“Tente mover o mundo
e o primeiro passo será
mover a si mesmo ”
Platão
20
compartilhadas, chegou a hora de dar mais espaço para elas.
Vamos colocar a mão na massa?
21
Eu acredito na realização
dos meus projetos!
22
A partir de agora, convido você a me acompanhar nesta
jornada de descoberta de si mesmo, de seus talentos e de suas
possibilidades de realização. Você pode realizar seus projetos!
Eu acredito em você!
23
Material de trabalho
“O segredo do sucesso é
fazer do seu dever,
o seu lazer .” Mark Twian
Antes de falar sobre a importância do material de trabalho
na realização de nossas ideias, gostaria de ilustrar o início deste
capítulo com uma história pessoal.
25
e os poucos móveis do conjugado. Pouco tempo depois, com a
expansão da DA GAVETA e a decisão de continuar trabalhando
em modelo de home office – uma de minhas grandes paixões em
meu trabalho -, me mudei para um apartamento com um quarto a
mais. O que aconteceu? Nada do livro sair!
26
possível trabalhar sem interrupções neste local? Você tem acesso a
todas as ferramentas que precisa? Toda a sua lista é fundamental
para sua realização ou há armadilhas disfarçadas para dificultar
o processo? Se você não tem acesso a todas as ferramentas que
precisa, como fazer para obtê-las antes de darmos continuidade ao
nosso processo criativo?
27
pode iniciar os trabalhos! Recomendo alguns materiais que vão nos
ajudar a colocar a mão na massa e começar a desenvolver nossas
ideias. Para que possamos efetivamente tirar seus projetos DA
GAVETA e pensar profundamente sobre eles, você vai precisar de:
C anetas coloridas;
ou similar;
Um bloco de post it
tado com
rn o de no ta s q ue possa se r transpor
Um cade
r q ue vá;
você para onde q ue
amar de se u;
nt inh o de tr ab alh o q ue você possa ch
Um ca
s q ue pode m
os e ins piraç õe s q ue você já te m, ma
Livr
oc esso criat ivo;
ajudá-lo em se u pr
para re ce be r
em se u computador
Pastas organizadas ual ire mos
docume nt o com o q
novas ide ias e cada
trabalhar;
nt es.
ue julgar int eressa
Outros mate riais q
28
O sucesso
“O importante para uma
pessoa não são seus
sucessos, mas
sim quanto os deseja”
Khalil Gibran
30
Agora é a sua vez:
31
da declaração, sobre o qual falamos há alguns parágrafos. E isso
nem sempre é fácil.
32
A resistência
“O sonho é a satisfação
de que o desejo realize.”
Sigmund Freud
34
É ela quem faz você optar pelo botão “soneca” mesmo
sabendo que precisa acordar cedo, quem faz você se atrasar
para seus compromissos por qualquer que seja o motivo, quem
te faz perder o prazo dos editais, quem faz você adiar algo que
é verdadeiramente importante para seu sucesso profissional… É
a resistência quem cria desculpas na sua cabeça para não levar
determinada ideia adiante. É a resistência também que faz você
deixar de praticar esportes, de levar uma vida mais saudável
ou ainda optar por escolhas que você sabe que não são boas
para você. Quantas vezes no seu dia você faz estas escolhas?
Reconheceu a dita cuja em sua rotina? Pensou em algum momento
especial onde a resistência te pegou?
35
Quando decidi escrever este livro, eu havia recém mudado
de país. Este era o cenário perfeito para a resistência aparecer.
Ao meu redor, havia um idioma para aprender e praticar, diversos
lugares novos para conhecer, convites tentadores para cursos e
eventos, além de atividades maravilhosas ao ar livre para aproveitar
meu primeiro inverno com muita neve. Mas eu sabia que precisava
escrever este livro. Mais ainda, eu queria escrevê-lo. Quando você
reconhece a resistência e tem um objetivo bem definido, é mais
fácil vencê-la. E foi assim que consegui organizar meu tempo para
escrever, revisar e publicar o livro que está em suas mãos agora. Eu
não deixei a resistência me dominar!
36
Aq ui a resistência não entra!
37
A
pe
rs
is
tê
nc
ia
“Nada é tão poderoso no
mundo como uma ideia
cuja oportunidade chegou.”
Victor Hugo
39
Saiba o momento certo de compartilhar sua ideia com
outras pessoas pois, mesmo que elas realmente torçam por seu
sucesso, a resistência também atua em suas vidas. Em outras
palavras, mesmo seus melhores amigos e familiares podem se
tornar canais de suas próprias resistências incentivando-o a desistir.
Afinal, a oportunidade que você está tendo de realizar o seu
projeto neste momento pode ser um espelho de desistências ou
fracassos pessoais de quem o cerca, mesmo que de forma não
intencional. Esteja preparado para isso e seja persistente, acima de
tudo.
40
A ideia
“A arte é um dos meios
que une os homens.”
Leon Tolstoi
42
realidade de forma concreta.
43
A ideia q ue irei desenvolver
ao longo deste manual é...
44
Mas, afinal, qual a diferença entre
uma ideia e um projeto?
45
O Projeto
“Sua tarefa é descobrir o seu
trabalho e, então, com todo o
coração, dedicar-se a ele.”
Buda
O que?
Quanto?
Quando?
Onde?
47
Por quanto tempo?
Com quem?
Quanto custa?
Parece simples, e é.
48
O Batizado
Uma das tarefas mais difíceis, mesmo para os
empreendedores mais criativos, é batizar seu projeto. Tenho
a sensação de que o medo do batismo tem a ver com a
concretização de que uma ideia é real. Antes de ter um nome, a
ideia é algo vago, uma vontade que vai e vem na consciência. Mas
a partir do momento que lhe damos um nome, que lhe batizamos,
ela está efetivamente nascendo para nós e se transformando em
um projeto. Naturalmente, isso dá medo.
50
serem batizados e posso garantir que estes nomes estão sempre
sujeitos a mudanças. É com o amadurecimento de sua ideia e
desenvolvimento do projeto que você terá absoluta certeza de que
o nome está oficialmente decidido e que a arte pode ser impressa
sem medo!
51
vezes quiser até estar pronto para partir para a caneta. Lembre-se
que ainda estamos na fase de elaboração e que você ainda tem
tempo para mudanças.
52
Objetivo do projeto
A definição de objetivo é o fim que se deseja atingir. É a
meta que se pretende alcançar. Um objetivo é o que move uma
pessoa a tomar alguma decisão ou buscar suas aspirações. Objetivo
é sinônimo de alvo, como um fim a se atingir.
O que?
Quanto?
54
referente ao seu projeto. Este número precisa ser viável e plausível.
Quando?
Onde?
55
não se adapta ao primeiro local imaginado, o pedido de um
patrocinador para alterar a região onde ele será apresentado ou
ainda a disponibilidade ou interesse de um local).
Exemplo I:
56
Por quanto tempo? Por uma temporada mínima de 3
meses.
Redigindo o objetivo:
Exemplo II:
O quê? Livro
Redigindo o objetivo:
57
Ao ler os objetivos descritos acima, você possivelmente pode
ter achado ambos simples demais para definir toda a ideia que tem
na cabeça. É claro que você tem total liberdade para complementá-
lo, aprimorá-lo e incluir mais informações.
58
pretende fazer. Seja objetivo, claro e direto e seu ouvinte jamais
terá dúvidas. E nunca se esqueça que todo objetivo cultural precisa
ter um produto resultante.
O q uê?
Quanto?
Quando?
Onde?
59
Lembre-se que você pode extrapolar os limites destas
questões e ser criativo e autêntico desde que seja claro com o seu
leitor para que ele saiba o que você realmente deseja fazer.
60
Justificativa do projeto
Você passou da etapa de batizar seu projeto e desenvolver
seu objetivo com louvor e lá vem uma nova questão. Não se
preocupe, nós estamos juntos aqui para facilitar o desenvolvimento
do seu projeto e acompanhá-lo em todas as etapas.
56
• Apresentar ao público...
• Estimular...
• Promover a arte...
• Integrar disciplinas...
57
shows ao longo de todo ano. Apesar de sua acessibilidade
aos brasileiros, a cidade conta com q uase nenhum evento
para a difusão da cultura brasileira. Pensando nisso,
surge o GIG>MTL, um evento q ue se propõe não apenas a
fazer uma ligação entre as duas das principais metrópoles
culturais de cada país, como também consagrar artistas
em franca expansão e talento no Brasil e no exterior.
58
O meu projeto justifica-se por:
59
Particularidades do projeto
Todo projeto tem pequenas ou grandes particularidades
que o diferenciam dos demais. Quando enumero aqui as
particularidades na etapa de desenvolvimento de um projeto é
porque algumas características são inerentes ao tipo de projeto
que você está desenvolvendo e precisam ser levadas em conta no
momento de sua apresentação.
61
específicos para instalação de cenário (como tecido para acrobacias
aéreas ou cabos de aço para voos), a realização de oficinas com
atores (como gastronomia de uma determinada região ou prosódia
para o aperfeiçoamento de um sotaque), viagens para pesquisa,
etc.
62
Local
É fundamental para o sucesso do seu projeto pensar no
local onde ele será realizado. Esta definição irá permitir que
você compreenda seu porte (de acordo com o local escolhido),
a capacidade de público (sobre a qual iremos falar no plano de
distribuição) e o foco de sua captação (de acordo com a localização
geográfica).
64
acessibilidade é fundamental para a aprovação de projetos nas
leis de incentivo e cada vez mais – felizmente -, os patrocinadores
têm se preocupado com o tema na seleção dos projetos onde
pretendem investir.
65
Direitos Autorais
Os direitos autorais são um ponto fundamental para a
realização do seu projeto. A lei que regula os direitos autorais no
Brasil é a Lei número 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e trata
sobre os direitos de autor e os direitos que lhes são conexos. Em
2013, a Lei número 12.853, de 14 de agosto, alterou, revogou e
acrescentou dispositivos à lei de 1998.
67
6. Reprodução – que é a cópia de um ou vários exemplares
de uma obra literária, artística ou científica ou de um fonograma,
68
tenha o direito - ou seja, a autorização - para utilizá-los, podendo
ser penalizado por isso, caso não tenha este documento em mãos.
69
Se o seu projeto é totalmente autoral – ou seja, você é
o criador e detentor de todo o conteúdo de textos, imagens,
etc. -, não é necessário preocupar-se com esta questão, exceto
pelo fato de lembrar-se de também ser remunerado por isso, já
que o detentor dos direitos é você. Falaremos mais sobre a sua
remuneração, como criador e proponente quando entrarmos na
etapa de desenvolvimento do orçamento.
70
determinado valor somente se o projeto se realizar. Há
também autores que solicitam uma garantia antecipada. Neste
caso, é preciso decidir se vale a pena ou não pagar um valor
antecipadamente para ter a cessão dos direitos para seu projeto.
Mas isso, naturalmente dependerá da negociação que fizer com o
autor, da relevância do texto e do momento em que os direitos são
adquiridos. Tenha sempre tudo registrado e comprometa-se apenas
com aquilo que pode cumprir.
Importante:
Exemplo:
Local e Data
Assinatura
71
- Ao negociar a proposta financeira para a cessão de direitos
junto ao autor, não se esqueça de incluir este valor no orçamento
de seu projeto. Falaremos sobre isso mais à frente.
72
Crono
grama
Pela etimologia da palavra, o termo cronograma tem origem
no grego, onde khronos significa “tempo” e gramma significa
“alguma coisa escrita”. Em linhas gerais, o cronograma nada mais é
do que uma ferramenta de gestão de atividades que contempla o
tempo em que elas irão se realizar. Trata-se de uma ferramenta de
planejamento que ajuda a controlar e visualizar o progresso de um
projeto enquanto ele ocorre.
74
passar do tempo você precise atualizá-la.
75
Com a lista pronta em mãos, o segundo passo é colocá-la
na melhor ordem que poderá executá-las. Lembre-se que estamos
falando de um projeto e estas atividades poderão ser alteradas ao
longo de sua execução. Nada está cristalizado ou engessado, mas
colocar no papel fortalece seu compromisso com sua realização
e garante o poder da palavra, conforme falamos no início deste
manual.
76
Agora é com você. Pronto para colocar o tempo estimado
de cada tarefa em sua lista?
77
base no tempo estimado para sua realização.
Pre-Produção | 4 meses
• Desenho de luz
• Construção de cenário
• Produção de figurinos
78
• Apresentação da temporada de 2 meses
Pós-Produção | 1 mês
Pré-produção
79
Produção
Pós-produção
80
Finalização
81
A ficha técnica
A ficha técnica é uma lista que determina os principais
profissionais envolvidos em seu projeto e as atividades que cada
um desempenha durante sua execução. Cada projeto conta com
funções definidas de acordo com suas peculiaridades (como um
diretor de fotografia para um projeto audiovisual, um capista para
um projeto literário ou um diretor de cena para um espetáculo de
teatro), mas há algumas funções que se repetem, independente do
tipo de projeto.
83
outros profissionais para auxiliá-lo.
Para começar, faça uma lista das pessoas com quem gostaria
de trabalhar ou avalie projetos similares ao seu para conhecer
quem fez parte de suas equipes. Participe de projetos parecidos (ou
não) como espectador e faça anotações sobre os trabalhos que se
destacaram para você.
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exatamente quando ele irá acontecer (mas que está se esforçando
profundamente para isso e acredita em seu potencial!).
85
do profissional, dados do projeto e da empresa proponente são
suficientes para comprovar a participação. Além do contato
telefônico, oficialize o convite por email – onde você poderá dar
ainda mais informações sobre o projeto – e solicite um retorno
positivo em caso de aceite. E-mails hoje são consideradas
comunicações oficiais e devem ser guardados como tal.
86
FIC HA TÉ C NIC A
Diretor de Produção
Produtor Executivo
Diretor Artístico
Diretor Musical
C enógrafo
Figurinista
Iluminador
Assessor de Imprensa
87
Pla
div no de
ulga
ção
88
O plano de divulgação é o conjunto de ações destinadas
à divulgação de seu projeto cultural e compreende materiais
como: anúncios em jornais, cartazes, folders, outdoors, panfletos,
inserções em rádio, televisão e em novas mídias (como portais e
sites), entre outras.
89
90
Agora veja um exemplo do que seria o público-alvo de um
produto cultural hipotético:
91
aproveitam estes momentos para ir ao salão de beleza e consumir
produtos femininos, além de buscar entretenimento familiar como
cinemas, teatros e espaços interativos para as crianças.
92
principalmente com a assessoria de imprensa, que idealmente
deve começar a trabalhar ao menos um mês antes da data de
lançamento do seu projeto. Quanto aos veículos, encontre uma
forma de intercalá-los para que seu projeto esteja sempre sendo
visto por seu público-alvo. A melhor maneira de pensar em um
plano de divulgação é criando uma conexão entre os veículos ao
longo da duração de seu projeto. Cada veículo conta com um
tempo definido de veiculação e pensar nesta seleção em paralelo
ao tempo de execução do projeto permite que você tenha sempre
algum tipo de comunicação acontecendo enquanto oferece ao
público seu produto cultural.
93
a campanha ao longo de sua realização para melhor atender o
público que deseja.
94
95
O plano de
distribuição
96
O plano de distribuição é a forma como seu produto cultural
irá chegar às mãos do seu público-alvo. Trata-se de uma etapa
fundamental no desenvolvimento de um projeto, mas que muitas
vezes é deixada de lado pelo proponente porque ele não consegue
visualizar de que forma seu produto será distribuído.
97
ONGs, etc.)
98
etc.
99
_____________________________________________________
e. Ingressos/produtos gratuitos disponibilizados para
divulgação/imprensa (ideal até 10% do total):
_____________________________________________________
f. Ingressos/produtos gratuitos para o patrocinador (limite de
10% do total):
_____________________________________________________
g. Ingressos/produtos gratuitos para beneficiários (a seu
critério):
_____________________________________________________
h. Ingressos/produtos colocados oficialmente à venda (d - e - f
- g):
_____________________________________________________
i. Valor cobrado de entrada/venda do produto (valor 1):
_____________________________________________________
j. Outros valores ou descontos aplicados (valor 2):
_____________________________________________________
k. Estimativa do público total que pagará o valor 1 (parte de
h):
_____________________________________________________
l. Estimativa do público total que pagará o valor 2 (h - k):
_____________________________________________________
m. Estimativa total de receita (i x k) + (j x l):
_____________________________________________________
100
Apesar de ser comum a cobrança de ingressos ou
pagamento pelo produto final, você, como empreendedor cultural,
pode optar pela cessão gratuita de seu projeto, ou seja, sem a
cobrança de ingressos, apenas zerando estas linhas em seu plano
de distribuição. Muitas vezes, quando o projeto é totalmente
financiado por uma lei de incentivo, é normal que ele seja
distribuido gratuitamente em 100% de sua capacidade.
101
O orçamento
“O maior erro que
você pode cometer,
é o de ficar o tempo
todo com medo de
cometer algum.”
Elbert Hubbard
103
o ambiente propício (local de ensaio, local de execução e outros
locais) e os profissionais adequados (sua ficha técnica). Mais à
frente você verá que, juntas, estas três ferramentas podem gerar o
cálculo dos recursos financeiros totais que você precisa.
104
Utensílios de trabalho
Quais são as ferramentas que você precisa? Se você é um
artista plástico, precisará de telas, pincéis, cavaletes, etc. Se é um
cineasta, seus utensílios de trabalho correspondem à câmeras,
refletores, microfones. Se seu projeto é um show, você precisa
de instrumentos musicais, refletores, microfones, tripés, etc.
Liste todos os utensílios que precisa, mesmo que não estejam
diretamente ligados à sua atividade, mas de alguém que irá
contratar, como por exemplo, material para a execução de figurinos
e cenários.
106
iente
mb
A
O ambiente refere-se ao local ou locais por onde seu
projeto irá passar ao longo de sua produção. Alguns exemplos de
ambiente são: a locação de salas de ensaio, locação de estúdios de
gravação (de imagem e som), locação de teatro, espaço cultural,
etc. Onde seu projeto pode ser realizado? Você precisa alugar
um espaço para ensaiar ou produzir? Necessita alugar um espaço
para se apresentar? Precisa de autorizações para oferecer uma
determinada atividade ao ar livre?
108
Os ambientes onde irei trabalhar
e materiais para locação são:
109
Profissionais adequados
A primeira pessoa que você não deve esquecer na lista de
profissionais do seu projeto é você. Pode parecer piada, mas já
recebi diversos orçamentos de clientes que pensaram em tudo,
menos em si mesmos. Você é um empreendedor cultural, quer
desenvolver um projeto e deseja ser remunerado por seu trabalho,
certo? Então nesta lista, você é o primeiro!
111
Não se preocupe com o tamanho da lista e seja o mais
completo possível. Afinal, ainda não estamos falando de dinheiro
e sim de desenvolvimento de orçamento. Antes de entrar em
desespero, lembre-se que este é seu projeto e que você não irá
abrir mão dele por uma resistência ao orçamento.
Persistência é acreditar em
seu projeto e seguir em frente.
112
Agora é sua vez…
113
Transformando recursos
em orçamento
114
Finalizada esta etapa, temos uma lista completa de itens
subdivididos em 3 categorias: utensílios, ambiente e profissionais.
Agora é hora de transformar cada item desta lista em um recurso
numérico, em um valor.
115
116
Não é um bicho de sete cabeças, certo?
Pré-produção
Produção
117
Divulgação
Custos administrativos
118
Como tirar seu projeto do papel
“A vida sem uma meta
é completamente vazia.”
Sêneca
120
uma parceria - cabe a você julgar o momento certo de entrar em
contato com este profissional. Minha experiência diz que alguns
pequenos investimentos são fundamentais para seu sucesso e
este certamente é um deles. Além de consultar profissionais que
conheça e profissionais indicados, dê uma olhada nas opções
de freelancers disponíveis em redes de outsourcing na internet.
Com certeza você encontrará preços bem competitivos nestas
plataformas.
121
Contrapartidas ao patrocinador
Outro ponto fundamental que deve ser levado em
consideração nesta etapa são as contrapartidas que você pode
oferecer ao seu futuro patrocinador. É aqui que você deve listar
toda a mídia que fez parte de seu orçamento (onde entrará o
logotipo de seu patrocinador), assim como outras contrapartidas
que podem ser pensadas (como cota de convites) e os produtos
culturais que serão cedidos a ele (conforme enumeramos no plano
de distribuição).
P Cota de X livros
As contrapartidas para o
patrocinador de meu projeto são:
Mais uma etapa concluída. Agora você não só tem
as contrapartidas do seu projeto como também um layout
desenvolvido especialmente para ele.
Você acredita
em si mesmo.
Aqui a resistência
não entra.
128
de que alguém as copie. Eu particularmente acredito que todas as
ideias estão disponíveis para todos, independente de terem sido
divulgadas ou não. É a rapidez e a forma como o empreendedor as
executa que realmente conta.
129
Leis de Incentivo
130
As leis de incentivo foram criadas na década de 90 como
forma de fomentar a cultura brasileira. Muitas mudanças foram
feitas desde seu surgimento, principalmente através de instruções
normativas. Em sua maioria, estas mudanças foram superficiais
e não acompanharam as evoluções culturais e criativas que
ocorreram em nosso setor.
131
Veja abaixo como cada uma destas leis funciona:
132
vigor e suas instruções normativas, acesse sempre o site oficial
do MinC: www.cultura.gov.br ou entre em contato com a DA
GAVETA para conhecer nossos cursos e formações em leis de
incentivo.
133
A Lei Municipal de Incentivo à Cultura também é conhecida
como Lei do ISS. Assim como a Lei Estadual, por se tratar de uma
lei municipal, conta com variações de munícipio para município
e, infelizmente, nem todos os municípios são atendidos por ela
atualmente. A Lei Municipal atua através da isenção de Imposto
sobre Serviços (ISS). Ou seja, as empresas que utilizam esta lei
atuam na oferta de serviços à população.
134
um Certificado de Investimento Audiovisual. Assim como a Lei
Rouanet, o limite de Imposto de Renda para pessoas jurídicas é de
4%. Somente empresas audiovisuais já cadastradas na Ancine têm
acesso ao sistema online de aprovação de projetos. Os trâmites de
aprovação duram em média 30 dias.
135
Captação de recursos
136
Com o projeto aprovado em uma ou mais leis de incentivo,
você está apto a buscar empresas que possam se interessar em
investir em seu projeto através da isenção fiscal.
137
Isso facilita a possibilidade de uma empresa se interessar por seu
projeto. Por outro lado, você, aquele que pensou neste projeto lá
atrás com todo o carinho e criatividade, é a melhor pessoa para
vendê-lo. Costumo dizer que você é um “auto-captador” com
brilho nos olhos.
138
trajetória cultural. Não tenha medo de apresentar seu projeto para
uma empresa e confie em seu potencial.
Eu ac redit o em voc ê!
E voc ê também!
139
Editais privados
Os editais são uma ferramenta que grandes e médias
empresas encontraram para facilitar o diálogo com os
empreendedores culturais. Ao invés de receberem projetos ao
longo de todo o ano (muitas vezes que não condizem com a
filosofia ou imagem da empresa), os editais permitem que os
proponentes enviem suas ideias em uma data determinada,
dentro de um padrão estabelecido e com base no planejamento
estratégico da empresa. Ou seja, eles estão ai para nos ajudar a
atender às necessidades culturais da empresa.
141
Mas como ficar por dentro de todos os editais? A cada
ano o número de empresas que optam por trabalhar com editais
aumenta. Uma das missões da DA GAVETA é justamente
centralizar e difundir esta informação para o maior número de
pessoas possível através de suas ferramentas na internet como site,
mailing, Facebook e Twitter. Ainda assim, este é um exercício e um
olhar que você, como empreendedor cultural, deve praticar para
não perder oportunidades.
142
Editais públicos
Os editais públicos têm a mesma função dos editais privados
com a diferença de serem desenvolvidos por órgãos públicos (como
o MinC, as Secretarias de Cultura, Funarte, etc).
144
Auto-financiamento
Sou favorável ao velho pensamento:
146
projeto. Como o próprio nome diz, trata-se de uma lei e, portanto,
beneficia qualquer pessoa ou empresa sem preconceito. O que
quero levantar aqui é a possibilidade de refletir sobre o auto-
financiamento como ferramenta de desenvolvimento de projetos,
ao invés de optar por uma lei de incentivo, que normalmente só
atende a 30% de suas demandas.
147
Empréstimos
Você já sabe exatamente qual o valor do seu projeto e em
quanto tempo ou após quantas vendas terá o retorno do valor
investido, certo? Se não conta com o dinheiro disponível para um
auto-financiamento, talvez um empréstimo possa ser uma solução.
149
Patrocínio Afetivo
O patrocínio afetivo surgiu alguns anos atrás quando um
ator que não conseguia patrocínio para seu espetáculo de teatro
decidiu desenvolver um modelo inusitado de arrecadação. Ele
divulgou entre seus amigos e familiares a estreia do espetáculo
antes mesmo de começar a levantar a peça, pedindo que
adquirissem os ingressos antecipadamente.
151
de onde vem o financiamento, o mais importante é ter consciência
de que a partir do momento em que alguém acredita em sua ideia,
você tem obrigação de realizá-la da melhor maneira possível e não
desperdiçar a confiança que recebeu.
152
Crowdfunding
153
Pode parecer uma ferramenta super atual, mas o fato é
que o crowdfunding é uma das formas mais antigas de se captar
recursos: foi através dele que se construiu a Estátua da Liberdade.
154
momento funcionam principalmente para o desenvolvimento de
livros, CDs, DVDs, curta-metragens de baixo orçamento e outros
produtos culturais, mas que ainda não atendem produtos de alto
valor de realização como longa-metragens e espetáculos de teatro.
155
Anjos e investidores
Anjos são profissionais que identificam o potencial de um
projeto e interessam-se em investir capital próprio com o objetivo
de obter algum benefício ou lucro posterior através de participação
societária.
157
Desenvolvendo uma estratégia
158
“Uma vida sem
desafios não vale
a pena ser vivida.”
Sócrates.
159
Desenvolvendo minha estratégia de captação
( ) Sim ( ) Não*
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4) Pretendo fazer a captação de recursos por conta própria,
vou contratar um captador de recursos ou usarei as duas
estratégias?
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( ) Sim ( ) Não
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11) Qual o risco implicado nesta decisão?
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14) Posso buscar outras formas de financiamento como
crowdfunding, anjos, patrocínio afetivo?
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164
Consegui captar! E agora?
“O maior erro na vida é o de
ter sempre medo de errar.”
Elbert Hubbard
166
aqui, você vai me perguntar, por que parcialmente? Os recursos
já estão disponíveis na conta do projeto? Particularmente sou o
tipo de pessoa que só acredita em captação de recursos quando
ela aparece na conta bancária. E, experiência própria, sugiro que
faça o mesmo. Comemore somente quando tiver certeza de
que os recursos estão disponíveis… com o extrato nas mãos… e
comemore muito porque você conseguiu! Agora sim você pode
abrir seu espumante e comemorar integralmente!
167
Assessoria de imprensa
“Para evitar críticas,
não faça nada, não diga
nada, não seja nada.”
Elbert Hubbard
169
solicite que ele mande relatórios atualizados dos canais com os
quais está falando. É através destes relatórios que você poderá
mensurar o trabalho realizado.
170
Relação com patrocinadores
171
“O pensamento é
o ensaio da ação.”
Sigmund Freud
172
Faça uma lista completa destas promessas, reveja seu
projeto de captação onde você desenvolveu as contrapartidas ao
patrocinador e lembre-se de manter uma excelente comunicação
com ele, deixando, inclusive, um canal aberto (dentro de suas
limitações criativas e orçamentárias) para que a empresa sugira
novas ideias e propostas.
173
para saber de que forma o valor será aportado ao projeto (caso o
patrocinador opte por parcelas), mas também para que fique bem
definida a responsabilidade de cada uma das partes. É no contrato
que deve constar todos os itens propostos por você e também
regras que irão facilitar esta convivência, como forma de envio e
prazo para recebimento da lista de convidados do patrocinador,
questões referentes à estreia, lançamento ou abertura do evento,
ou ainda aprovação da marca nas peças de comunicação e
publicidade.
174
sobre as ações que está desempenhando. Estes relatórios
podem contar com informações sobre o público atendido, a
centimetragem de mídia veiculada, o alcance obtido através da
assessoria de imprensa, etc.
175
Ao final, é importante também que o patrocinador receba
não apenas sua prestação de contas (caso esteja em contrato), mas
principalmente todas as informações pertinentes à realização de
seu projeto. Crie um relatório final que seja capaz de oferecer ao
seu patrocinador o público atingido, o alcance de mídia obtido,
o engajamento de outros patrocinadores e/ou apoiadores, a
quantidade de profissionais envolvidos no projeto, depoimentos
e feedbacks do público (como enquetes, participações em redes
sociais, etc) e qualquer outra informação que considere relevante.
Lembre-se de incluir neste relatório fotos do projeto, vídeos,
ao menos dois exemplares de cada um dos materiais de mídia
produzidos e um clipping completo de tudo o que foi veiculado na
imprensa.
176
Gestão
de equipe
“Tente mover o mundo
- o primeiro passo será
mover a si mesmo.”
Platão
178
e quais são os planos futuros para o projeto. Verifique as formas
de comunicação que mais funcionam com cada profissional
(e-mail, telefone, mensagens de texto, grupos em redes sociais,
gerenciadores de projetos online) e solicite sempre um retorno de
todas as comunicações oficiais para ter certeza de que elas foram
recebidas.
179
Você pode sim ser o gestor de seu projeto e a função deste manual
é justamente andar lado a lado com você nesta tarefa.
180
O grande dia
“Ousar é perder
o equilíbrio
momentaneamente.
Não ousar é perder-se.”
Soren Kierkegaard
182
Sinta seu público, sua equipe, seu patrocinador. Ao longo
dos últimos meses vocês formaram um grande time em busca de
um objetivo comum e ele finalmente se concretizou. Comemore,
agradeça e, como sempre, esteja aberto a escutar todos que estão
ao seu redor!
183
Relacionamento com o público
“O mais importante na
comunicação é ouvir o
que não foi dito.”
Peter F. Drucker
185
Com o público definido e presente, é hora de manter formas
de contato para que ele tenha sempre um canal aberto com você.
Pense não apenas em formas de comunicação para esclarecer
possíveis dúvidas ou solicitar informações, mas também maneiras
de obter um feedback dele como páginas em redes sociais,
participação em fóruns de discussão, pesquisas, etc. Lembre-se que
estes documentos também poderão fazer parte de seu relatório
final ao patrocinador. Compreender o feedback do público é obter
um vasto material de pesquisa para seus futuros projetos.
186
Prestação de contas e finalização
187
“Todo o grande
artista amolda a
arte à sua imagem.”
Victor Hugo.
188
Abaixo enumero todas as dicas que podem ajudá-lo
nesta tarefa:
189
Fotografe, tire uma xerox ou uma cópia carbono (sim,
ainda usamos este método) de todos os cheques emitidos. Este
documento fará parte de sua prestação de contas. Não esqueça!
190
Para prestações de contas em modelo online, a
única diferença com relação às dicas acima é que, ao invés de
fazer cópias dos arquivos, você deverá escaneá-los para gerar
documentos digitais.
191
de prestação de contas. A primeira que começou a adotar este
sistema foi a Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura) que já
conta com um processo de prestação de contas online que pode
ser atualizado diariamente, durante a produção de seu projeto.
Mais uma vez, a dica é tirar ao menos um dia na semana para fazer
todas as atualizações no sistema.
192
De volta ao começo
7 8 9 10 11
1 6 12
2 3 4 5
193
“A grande coisa neste
mundo não é saber
onde estamos, mas
para que direção
estamos indo.”
Oliver Wendell Holmes
194
Como previmos logo nas primeiras páginas, o primeiro
projeto demanda tempo e dedicação e por isso o ideal é que
você trabalhe unicamente nele para obter experiência. Mas vamos
considerar agora, com esta etapa cumprida, que é preciso iniciar
um trabalho maior e continuo. Você já está pronto para atuar em
novos e maiores projetos. Então, vamos voltar para o capítulo “o
primeiro passo”?
195
Obrigado por compartilhar suas ideias e desejo de
desenvolver produtos culturais comigo e com a sociedade. Sua
missão é nobre e precisa ser levada adiante. Desejo profundamente
que este manual tenha sido um grande amigo ao longo de seu
primeiro passo rumo ao empreendedorismo cultural e espero que
ele seja seu novo companheiro em futuros projetos que irá realizar.
Eu acredito
em você!
Eu acredito em
seus projetos!
196
Para conversar sobre seus
projetos, dar seu feedback
sobre o livro ou ainda
contribuir para o universo
cultural, basta me procurar
ou procurar a da Gaveta
nas redes sociais.
Estarei lá te esperando!
197
Formada em Publicidade pela
PUC-Rio, é escritora e gestora
cultural, sócia e fundadora da
DA GAVETA PRODUÇÕES.
Como escritora, é autora do
livro de ficção “Uma janela para
nove irmãos” e do livro infantil
“O príncipe dos porquês”.
198