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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE (DSM V)

Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos


por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de
desenvolvimento.

Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por


estresse, por serem persistentes (p. ex., em geral durando seis meses ou mais),
embora o critério para a duração seja tido como um guia geral, com a possibilidade de
algum grau de flexibilidade, sendo às vezes de duração mais curta em crianças
(como no transtorno de ansiedade de separação e no mutismo seletivo).

 TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

O sujeito é apreensivo ou ansioso quanto à separação das figuras de apego até um


ponto em que é impróprio para o nível de desenvolvimento.

Existe medo ou ansiedade persistente quanto à ocorrência de dano às figuras de


apego e em relação a eventos que poderiam levar a perda ou
separação de tais figuras e relutância em se afastar delas, além de pesadelos e
sintomas físicos de sofrimento.

Embora os sintomas se desenvolvam com frequência na infância, também podem ser


expressos durante a idade adulta.

 MUTISMO SELETIVO

Caracterizado por fracasso consistente para falar em situações sociais nas


quais existe expectativa para que se fale (p. ex., na escola), mesmo que o indivíduo
fale em outras situações.

O fracasso para falar acarreta consequências significativas em contextos de


conquistas acadêmicas ou profissionais ou interfere em outros aspectos na
comunicação social normal.

 FOBIA ESPECÍFICA

Os indivíduos são apreensivos, ansiosos ou se esquivam de objetos ou


situações circunscritos. Uma ideação cognitiva específica não está caracterizada nesse
transtorno como está em outros transtornos de ansiedade.

Medo, ansiedade ou esquiva é quase sempre imediatamente induzido pela situação


fóbica, até um ponto em que é persistente e fora de proporção
em relação ao risco real que se apresenta.
Existem vários tipos de fobias específicas: a animais, ambiente natural, sangue-injeção-
ferimentos, situacional e outros.

 Transtorno de ansiedade social (fobia social): o indivíduo é temeroso, ansioso


ou se esquiva de interações e situações sociais que envolvem a possibilidade
de ser avaliado.
Estão inclusas situações sociais como encontrar-se com pessoas que não são
familiares, situações em que o indivíduo pode ser observado comendo ou
bebendo e situações de desempenho diante de outras
pessoas.
A ideação cognitiva associada é a de ser avaliado negativamente pelos
demais, ficar embaraçado, ser humilhado ou rejeitado ou ofender os outros.

 Transtorno de pânico: o indivíduo experimenta ataques de pânico inesperados


recorrentes e está persistentemente apreensivo ou preocupado com a
possibilidade de sofrer novos ataques de pânico ou alterações
desadaptativas em seu comportamento devido aos ataques de pânico (p. ex.,
esquiva de exercícios ou de locais que não são familiares).
Os ataques de pânico são ataques abruptos de medo intenso ou desconforto
intenso que atingem um pico em poucos minutos,
acompanhados de sintomas físicos e/ou cognitivos.
Os ataques de pânico com sintomas limitados incluem menos de quatro
sintomas.
Os ataques podem ser esperados, como em resposta a um objeto ou situação
normalmente temido, ou inesperados, significando que o ataque não ocorre por
uma razão aparente.
Eles funcionam como um marcador e fator prognóstico para a gravidade do
diagnóstico, curso e comorbidade com uma gama de transtornos, incluindo, mas
não limitados, os transtornos de ansiedade (p. ex., transtornos por uso de
substância, transtornos depressivos e psicóticos).
O ataque de pânico pode, portanto, ser usado como um especificador descritivo
para qualquer transtorno de ansiedade, como também para outros transtornos
mentais.
 Agorafobia: Indivíduos são apreensivos e ansiosos acerca de duas ou mais
das seguintes situações: usar transporte público; estar em espaços abertos;
estar em lugares fechados; ficar em uma fila ou estar no meio de uma
multidão; ou estar fora de casa sozinho em outras situações.
O indivíduo teme essas situações devido aos pensamentos de que pode ser
difícil escapar ou de que pode não haver auxílio disponível caso desenvolva
sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou
constrangedores.
Essas situações quase sempre induzem medo ou ansiedade e com frequência
são evitadas ou requerem a presença de um acompanhante.
 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

As características gerais são ansiedade e preocupação persistentes e excessivas


acerca de vários domínios, incluindo desempenho no trabalho e escolar, que o
indivíduo encontra dificuldade em controlar. Além disso, são experimentados
sintomas físicos, incluindo inquietação ou sensação de “nervos à flor da pele”;
fatigabilidade; dificuldade de concentração ou “ter brancos”; irritabilidade;
tensão muscular; e perturbação do sono.

 TRANSTORNO DE ANSIEDADE INDUZIDO POR


SUBSTÂNCIA/MEDICAMENTO

Envolve ansiedade devido a intoxicação ou abstinência de substância ou a um


tratamento medicamentoso.

 TRANSTORNO DE ANSIEDADE DEVIDO A OUTRA CONDIÇÃO


MÉDICA

Os sintomas de ansiedade são consequência fisiológica de outra condição médica.

TRANTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) e TRANSTORNOS


RELACIONADOS

É caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. Existem relações


íntimas entre os transtornos de ansiedade e alguns dos transtornos obsessivo-
compulsivos, o que se reflete na sequência dos capítulos do DSM-5, com os transtornos
obsessivo-compulsivos e transtornos relacionados vindo logo após os transtornos de
ansiedade.

Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são


vivenciados como intrusivos e indesejados.

Compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se


sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que
devem ser aplicadas rigidamente.

Alguns são caracterizados por preocupações e por comportamentos repetitivos ou


atos mentais em resposta a preocupações. Outros são caracterizados principalmente
por comportamentos repetitivos recorrentes focados no
corpo (p. ex., arrancar os cabelos, beliscar a pele) e tentativas repetidas de reduzi-los ou
pará-los.
Os transtornos obsessivo-compulsivos e transtornos relacionados diferem das
preocupações e rituais típicos das diferentes fases de desenvolvimento por serem
excessivos e persistirem além dos períodos apropriados ao nível de
desenvolvimento. A distinção entre a presença de sintomas subclínicos e um transtorno
clínico requer a avaliação de inúmeros fatores, incluindo o nível de sofrimento do
indivíduo e o prejuízo no funcionamento.

 TOC

Embora o conteúdo específico das obsessões e compulsões varie entre os indivíduos,


certas dimensões dos sintomas são comuns no TOC, incluindo as de limpeza
(obsessões por contaminação e compulsões por limpeza); simetria (obsessões por
simetria e compulsões de repetição, organização e contagem); pensamentos proibidos
ou tabus (p. ex., obsessões agressivas, sexuais e religiosas e compulsões relacionadas);
e ferimentos (p. ex., medo de ferir a si mesmo ou aos outros e compulsões de
verificação relacionadas). O especificador de TOC relacionado a tique é usado
quando um indivíduo tem um transtorno de tique atual ou uma história passada.

Muitos indivíduos com TOC têm crenças disfuncionais. Essas crenças podem incluir
senso aumentado de responsabilidade e tendência a superestimar a ameaça;
perfeccionismo e intolerância à incerteza; e importância excessiva dos
pensamentos (p. ex., acreditar que ter um pensamento proibido é tão ruim quanto
executá-lo) e necessidade de controlá-los.

 TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL

Caracterizado pela preocupação com a percepção de um ou mais defeitos ou falhas


na aparência física que não são observáveis ou parecem apenas leves para os
outros e por comportamentos repetitivos (p. ex., verificar-se no espelho, arrumar-se
excessivamente, beliscar a pele, buscar tranquilização) ou atos mentais (p. ex.,
comparar a própria aparência com a de outra pessoa) em resposta às preocupações
com a aparência.

As preocupações com a aparência não são mais bem explicadas por preocupações com
gordura ou peso corporal em um indivíduo com um transtorno alimentar. A dismorfia
muscular é uma forma de transtorno dismórfico corporal caracterizado pela crença de
que a estrutura corporal do indivíduo é muito pequena e insuficientemente musculosa.

 TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO

Caracterizado pela dificuldade persistente de descartar ou se desfazer de pertences,


independentemente de seu valor real, em consequência de uma forte percepção da
necessidade de conservá-los e do sofrimento associado ao seu descarte. O transtorno
de acumulação se diferencia do colecionar normal.
Por exemplo, os sintomas do transtorno de acumulação resultam na acumulação de
inúmeros pertences que congestionam e obstruem áreas em uso até o ponto em que
o uso pretendido é substancialmente comprometido. A forma de aquisição
excessiva do transtorno de acumulação, que caracteriza a maioria (mas não todos os
indivíduos com o transtorno) consiste no acúmulo excessivo, compra ou roubo de
itens que não são necessários ou para os quais não há espaço disponível.

 TRICOTILOMANIA

É caracterizada pelo comportamento recorrente de arrancar os próprios


cabelos resultando em perda de cabelo e tentativas repetidas de reduzir ou
parar de arrancá-los.

 TRANSTORNO DE ESCORIAÇÃO (SKIN-PICKING)

É caracterizado por beliscar a própria pele de forma recorrente, resultando em


lesões cutâneas, e tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de
beliscá-la.

Os comportamentos repetitivos focados no corpo que caracterizam esses dois


transtornos não são desencadeados por obsessões ou preocupações; entretanto, podem
ser precedidos ou acompanhados por vários estados emocionais, como sentimentos
de ansiedade ou tédio. Eles também podem ser precedidos por uma sensação
aumentada de tensão ou podem levar a gratificação, prazer ou sentimento de alívio
quando o cabelo é arrancado ou a pele é beliscada. Os indivíduos com esses
transtornos podem ter graus variados de consciência do comportamento enquanto o
praticam, com alguns exibindo atenção mais focada no comportamento (com a tensão
precedendo e alívio posterior), e outros, comportamento mais automático (com os
comportamentos parecendo ocorrer sem consciência completa).

 TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO E TRANSTORNO


RELACIONADO INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA/MEDICAMENTO

Consiste em sintomas que se devem à intoxicação ou à abstinência de uma


substância ou medicamento
 TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO E TRANSTORNO
RELACIONADO DEVIDO A OUTRA CONDIÇÃO MÉDICA

Envolve sintomas característicos de transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno


relacionado que são consequência fisiopatológica direta de um transtorno médico.

 TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO E TRANSTORNO


RELACIONADO ESPECIFICADO E TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO E TRANSTORNO RELACIONADO NÃO ESPECIFICADO.

TRANSTORNOS RELACIONADOS A TRAUMAS E ESTRESSORES

Incluem transtornos nos quais a exposição a um evento traumático ou estressante está


listada explicitamente como um critério diagnóstico. O sofrimento psicológico
subsequente à exposição a um evento traumático ou estressante é bastante variável. Em
alguns casos, os sintomas podem ser bem entendidos em um contexto de ansiedade ou
medo. Entretanto, está claro que muitos indivíduos que foram expostos a um evento
traumático ou estressante exibem um fenótipo no qual, em vez de sintomas de ansiedade
ou medo, as características clínicas mais proeminentes são sintomas anedônicos e
disfóricos, externalizações de raiva e agressividade ou sintomas dissociativos. Em
virtude dessas expressões variáveis de sofrimento clínico depois da exposição a eventos
catastróficos ou aversivos, esses transtornos foram agrupados em uma categoria distinta.
Ademais, não é incomum que o quadro clínico inclua uma combinação dos sintomas
mencionados (com ou sem sintomas de ansiedade ou medo).

A disposição deste capítulo reflete a relação íntima entre esses diagnósticos e


transtornos dos capítulos adjacentes: transtornos de ansiedade, transtorno
obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados e transtornos dissociativos.

 TRANSTORNO DE APEGO REATIVO

É caracterizado por um padrão de comportamentos de vínculo extremamente


perturbados e inapropriados em termos do desenvolvimento infantil, nos quais a
criança rara ou minimamente recorre de preferência a uma figura de apego para
obter conforto, apoio, proteção e carinho.

A característica essencial é a ausência ou um vínculo grosseiramente não


desenvolvido entre a criança e os supostos cuidadores adultos.

Acredita-se que crianças com transtorno de apego reativo tenham a capacidade de


formar vínculos seletivos. Entretanto, em virtude das oportunidades limitadas durante o
desenvolvimento inicial, elas não conseguem demonstrar as manifestações
comportamentais de vínculos seletivos. Isto é, quando aflitas, não demonstram
esforços consistentes para obter conforto, apoio, carinho ou proteção dos
cuidadores. Ademais, quando aflitas, crianças com esse transtorno não respondem
mais do que minimamente aos esforços reconfortantes dos cuidadores. Dessa
forma, o transtorno está associado à ausência da procura esperada por conforto e
de resposta a comportamentos reconfortantes.

Por isso, crianças com transtorno de apego reativo mostram diminuição ou ausência
de expressão de emoções positivas durante interações de rotina com os cuidadores.

Além disso, sua capacidade de regular emoções é comprometida, e essas crianças


manifestam episódios de emoções negativas de medo, tristeza ou irritabilidade que não
são facilmente explicadas.

Não se deve fazer um diagnóstico de transtorno de apego reativo em crianças incapazes,


pelo estágio do desenvolvimento, de formar vínculos seletivos. Por essa razão, é preciso
que a criança tenha uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses.

 TRANSTORNO DE INTERAÇÃO SOCIAL DESINIBIDA

A característica essencial do transtorno de interação social desinibida é um padrão de


comportamento que envolve uma conduta excessivamente familiar e culturamente
inapropriada com pessoas estranhas (Critério A). Esse comportamento
excessivamente familiar viola os limites sociais da cultura.

Um diagnóstico de transtorno de interação social desinibida não deverá ser feito antes
de a criança ser capaz, em termos do desenvolvimento, de formar vínculos seletivos. Por
essa razão, é preciso que a criança tenha uma idade de desenvolvimento mínima de
9 meses.

 TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)

A característica essencial do transtorno de estresse pós-traumático é o desenvolvimento


de sintomas característicos após a exposição a um ou mais eventos traumáticos.

A apresentação clínica do TEPT varia. Em alguns indivíduos, sintomas de revivência


do medo, emocionais e comportamentais podem predominar. Em outros, estados
de humor anedônicos ou disfóricos e cognições negativas podem ser mais
perturbadores. Em alguns outros, a excitação e sintomas reativos externalizantes
são proeminentes, enquanto em outros, sintomas dissociativos predominam. Por
fim, algumas pessoas exibem combinações desses padrões de sintomas.

O TEPT é com frequência caracterizado por hipersensibilidade a ameaças potenciais,


incluindo as relacionadas à experiência traumática (p. ex., depois de um acidente
automobilístico, ficar especialmente sensível à ameaça potencial representada por carros
ou caminhões) e as não relacionadas ao evento traumático (p. ex., medo de sofrer infarto
agudo do miocárdio).
Indivíduos com TEPT podem mostrar-se bastante reativos a estímulos inesperados,
exibindo uma resposta de sobressalto intensa ou tensão/nervosismo a ruídos elevados ou
movimentos inesperados (p.ex., pulando de susto em resposta ao toque de um telefone)
(Critério E4). Dificuldades de concentração, incluindo dificuldade para lembrar de
eventos diários (p. ex., esquecer o número do próprio telefone) ou participar de tarefas
que exigem concentração (p. ex., acompanhar uma conversa por um determinado
período), são comumente relatadas. Problemas para iniciar e manter o sono são comuns
e podem estar associados a pesadelos e preocupações com a segurança ou a
hiperexcitação generalizada, que interfere no sono adequado. Alguns indivíduos
também sofrem sintomas dissociativos persistentes de distanciamento do próprio corpo
(despersonalização) ou do mundo ao redor (desrealização); isso se reflete no
especificador “com sintomas dissociativos”.

 TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO

A característica essencial do transtorno de estresse agudo é o desenvolvimento de


sintomas típicos que duram de três dias a um mês após a exposição a um ou mais
eventos traumáticos.

A apresentação clínica do transtorno de estresse agudo pode variar de acordo com o


indivíduo, mas em geral envolve uma resposta de ansiedade que inclui alguma
forma de revivência ou reatividade ao evento traumático. Em alguns indivíduos,
um quadro dissociativo ou de distanciamento pode predominar, embora essas
pessoas também apresentem geralmente forte reatividade emocional ou fisiológica
em resposta a lembranças do trauma. Em outros indivíduos, pode haver uma
resposta de raiva intensa na qual a reatividade é caracterizada por respostas
irritadiças ou possivelmente agressivas.

É preciso que o quadro sintomático pleno esteja presente por pelo menos três dias,
depois do evento traumático, e o diagnóstico só pode ser feito até um mês depois do
evento. Sintomas que ocorrem imediatamente depois do evento, mas cedem em menos
de três dias, não atenderiam os critérios de transtorno de estresse agudo.

 TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO

A presença de sintomas emocionais ou comportamentais em resposta a um


estressor identificável é o aspecto essencial dos transtornos de adaptação.

O estressor pode ser um único evento (p. ex., o término de um relacionamento


afetivo), ou pode haver múltiplos estressores (p. ex., dificuldades profissionais
acentuadas e problemas conjugais).

Os estressores podem ser recorrentes (p. ex., associados a crises profissionais cíclicas,
relacionamentos sexuais insatisfatórios) ou contínuos (p. ex., uma doença dolorosa
persistente com incapacidade crescente, morar em área de alta criminalidade) e podem
afetar um único indivíduo ou uma família inteira, um grupo maior ou uma
comunidade (p. ex., um desastre natural).

Alguns estressores podem acompanhar eventos específicos do desenvolvimento (p. ex.,


ir para a escola, deixar a casa dos pais, voltar para a casa dos pais, casar-se, tornar-se
pai/mãe, fracassar em metas profissionais, aposentadoria).

Transtornos de adaptação podem ser diagnosticados após a morte de um ente querido


quando a intensidade, a qualidade e a persistência das reações de luto excedem o que se
esperaria normalmente, quando normas culturais, religiosas e apropriadas à idade são
consideradas. Um conjunto mais específico de sintomas relacionados ao luto foi
designado como transtorno de luto complexo persistente.

Os transtornos de adaptação estão associados a um risco maior de tentativas e


consumação de suicídio

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