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Dimensionamento Básico de Uma Ponte Rolante para Áreas de Manutenção Industrial
Dimensionamento Básico de Uma Ponte Rolante para Áreas de Manutenção Industrial
Barretos – SP
2014
LUAN ISMAEL LIBERATO PERINAZZO
MATEUS SERGIO RODRIGUES PRIETTO
Barretos – SP
2014
P418d Perinazzo Luan I. Liberato: Prietto Mateus Sergio R.
59p.
Orientador. Prof. MSc. Luis Carlos de Marino Schiavon.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof. MSc. Luis Carlos de Marino Schiavon - Orientador
_________________________________________________
Prof. MSc. Antonio Cesar da Silva - Convidado
_________________________________________________
Prof. MSc Rhadler Herculani - Convidado
AGRADECIMENTOS
As pontes rolantes são muito utilizadas em vários setores industriais para transporte
de carga pesadas podendo assim agilizar e otimizar o transporte destas carga nos
setores da indústria. Neste trabalho, efetua-se o dimensionamento básico de uma
ponte rolante para uso em áreas de manutenção industrial. Através de revisão da
literatura, são identificados procedimentos utilizados para dimensionamento do
equipamento. Posteriormente, é efetuado um exemplo de cálculo, colocando-se em
prática os conhecimentos adquiridos no estudo da literatura. Adquirindo estes
conhecimentos podemos seguir uma sequencia de cálculos os quais foram cálculos
da força máxima do cabo, a escolha do cabo, o tipo de moitão a ser utilizado o
diâmetro do tambor, polia do tambor, polia de passagem, polia compensadora,
velocidade de elevação, o torque do motor, diâmetro das rodas do carro, rotação da
roda, cálculo da potência do regime do motor de translação do carro, motor de
translação da ponte, potência de aceleração, escolha do freio da ponte e do carro.
Tudo para que a ponte rolante esteja adequado para o vão da ponte, a altura, a carga
máxima utilizada, pré determinada neste trabalho, nos garantindo também um maior
coeficiente de segurança.
The overhead cranes are widely used in various industries for transporting heavy
cargo can thus streamline and optimize the transport of such cargo in industry. This
work makes up basic sizing of a overhead crane to be used in areas of industrial
maintenance. Through literature review, are identified procedures used for equipment
sizing. Later, it made an example calculation, putting in practice the knowledge
acquired in the study of literature. Acquiring this knowledge can follow a sequence of
calculations which were calculations of maximum strength of the cable, the choice of
cable, type of pulley diameter of the drum, pulley passage, compensating pulley,
hoisting speed to be used of the engine, the car wheel diameter, wheel rotation, force
calculation of engine speed translational car, force translational of overhead cranes,
acceleration force, choice of the brake of car, and overhead cranes. All so that the
overhead crane is suitable for the span of the bridge, the height, the maximum load
used, pre determined in this work, also in ensuring greater safety factor.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
1.1 OBJETIVO............................................................................................................. 9
1.3 JUSTIFICATIVA................................................................................................... 10
1.4 METODOLOGIA.................................................................................................. 10
REFERÊNCIAS. ......................................................................................................... 50
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 METODOLOGIA
2. REFERENCIAL TEÓRICO
critérios técnicos mínimos a serem observados pelos projetistas, como por exemplo,
espessura mínima para as chapas estruturais, diâmetro mínimo do cabo de aço, etc
(TAMASAUKAS, 2000).
Trata-se mais especificamente da sequência para uma determinação da
configuração geral, para um equipamento. As normas que orientam os projetos das
METs procuram padronizar coeficientes e esforços, aplicados a modelos, que, em
condições normais de operação e manutenção, atendem aos requisitos de segurança
e durabilidade, porém, não relatam muitos comentários sobre "como o equipamento
foi configurado". Portanto, a idéia é procurar uma sequência, desde os objetivos a que
se propõe o equipamento, à sua configuração, também a análise por meio das
ferramentas de engenharia e recomendações de Normas. A partir da construção de
modelos, pretende-se desenvolver procedimentos objetivos, que permitam a
configuração básica adequada do equipamento. Serão feitas análises sobre a função
e classificação das METs, tecendo-se comentários sobre os requisitos mínimos para
configuração básica do equipamento (TAMASAUKAS, 2000).
Análises serão feitas sobre um sistema de elevação de cargas. Também
será feita uma proposição para o sistema de translação do carro. Teremos uma
proposição para análise do carro. Abordaremos o seguimento do equipamento, ou
seja, os mecanismos. Trata-se de uma proposta para início da configuração. Serão
abordados tópicos para configuração do sistema de translação do equipamento -
longitudinal, bem como os mais usuais sistemas de translações. E analisadas as
possíveis maneiras de comando do equipamento MET. Serão feitas as discussões da
sequência proposta e ainda, haverá sugestões para futuros trabalhos. Será
exemplificado o desenvolvimento da metodologia proposta, para um caso específico,
de um mecanismo de levantamento de cargas de uma Ponte Rolante
(TAMASAUKAS, 2000).
Conforme as figuras 2 a 5, há aplicações da ponte rolante nas mais
diversas áreas de sua atuação, como em transportes, siderurgias, etc.
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Estruturas
Motores Elétricos
Componentes
Motores)
Elétricos (Exceto
Quadro 2 - Número de ciclos por hora [c/h] (Conforme a norma DIN 15020).
Anexo D – Cabos de aço com Classe em aplicações gerais para Pontes Rolantes.
Anexo E – Cabos de aço com Classe em aplicações dinâmica para Pontes Rolantes.
Fc = = = 4073 Kgf
Fonte: ABNT: NBR 8400:1984 [01]
Onde;
Q = Carga;
QM = Peso do moitão; Quadro 4;
nc = número de ramais de cabos;
ηm = rendimento do moitão.(PURQUERIO, 2007a).
dmin = K
Onde;
V= = = 7,24 Aceitável
V= = = 8 Aceitável
Quadro 9 – Valores mínimos D/dc para tambores e polias de cabos (DIN 15020).
Grupo 1, Dmin = DT x dc
Dmin = 18,0 x 22,00 = 396,0 mm.
Grupo 1, Dmin = Dp x dc
Dmin = 20,0 x 22,00 = 440,0 mm.
Grupo 1, Dmin = Dc x dc
Dmin = 14,0 x 22,0 = 308,0 mm.
NR =
Onde:
NR = Potência em regime (CV);
Q = Carga no gancho (kgf);
Qm = Peso do moitão (kgf);
Ve = Velocidade de elevação (m/mim);
Ƞe = Rendimento total do sistema de elevação.
Rendimento do moitão;
Conforme Quadro 5 ηM = 0,94
Rendimento do Tambor ηT = 0,96
Rendimento do Redutor ηR = 0,90
VE = 4,5 m/mim.
NR = = NR = 37,8 CV.
Fonte: ABNT: NBR 8400:1984 [01].
Antes de calcular o freio escolhe-se qual o modelo de freio que irá ser
utilizado, ou seja, se irá ser freio a disco ou sapata. Como determinamos que irá ser
utilizado o frei a disco, pois o mesmo possui maior durabilidade e menos reparo,
seguimos o catálogo da Vulkan – Freio a disco linha K.
TM = [Nm]
TM = 147,63 [Nm]
Onde:
P = Potência nominal do motor de elevação [cv];
n = rotação do motor [rpm];
TM = Torque do motor [Nm] (ABNT: NBR 8400:1984 [01]).
TF = K1 x TM
Onde:
Quadro 16 – K1.
Nc =
Nc = = 23,87 (rpm)
Fonte: ABNT: NBR 8400:1984 [01].
37
Onde:
nc = rotação da roda (rpm)
vc= velocidade do carro (m/min) Quadro 16.
Dr = diâmetro da roda (m) (PURQUERIO, 2007a).
Ic =
Ic = = 24,0
Fonte: ABNT: NBR 8400:1984 [01].
Onde:
Ic = redução do necessário;
nc = rotação da roda (rpm);
Nm = rotação do motor.
NR =
NR =
NR = 2,11 (CV)
Onde:
Np =
Np = = 35,81 (rpm)
Onde:
np = rotação da roda (rpm)
vp= velocidade da ponte (m/min)
Dp = diâmetro da roda (m)
Ip =
Ip = = 16
Onde:
Ip = redução do redutor
Ƞm = rotação do motor
Ƞr = 0,97³ . = 0,86
ηp = ηr . 0,985
NR =
NR =
44
NR = 2,11 (CV)
Fonte: ABNT: NBR 8400:1984 [01].
Onde:
= peso do carro [kgf];
= coeficiente de resistência ao rolamento das rodas do carro (Quadro
21);
η = rendimento do sistema.
NA =
NA =
NA = 6,05 (CV)
Onde:
(Wp+ Wc + Q + Qm) = carga sobre as rodas da ponte
= velocidade da ponte
η = rendimento total do sistema de translação da ponte
β = coeficiente que leva em consideração as massas em rotação do
sistema (β = 1,1 a 1,2)
g = aceleração da gravidade ta = tempo de aceleração (Quadro 25).
Nn = a
Nn =
Nn = 4,8 (CV)
Onde:
Nn = potência nominal [cv].
TM = [Nm]
TM = 147,63 [Nm]
Onde:
P = Potência nominal do motor de translação [cv];
n = rotação do motor [rpm];
TM = Torque do motor [Nm];
TF = Torque de frenagem [Nm];
K2 calculado conforme Quadro 26.
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TF = K2 X TM
TF = 0,75 X 147,63 = 110,72 [Nm]
Onde:
TF = Torque de frenagem [Nm];
K2 calculado conforme Quadro 26.
Quadro 26 - K2.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Força Máxima
Fc – 4073 Kgf
Cabo de Aço
Ws 6x41 22mm IPS φ 7,24
Moitão Curto Gêmeos
Qm = 630 Kgf
Tambor
DT = 500mm
Polia de Tambor: Dt = 400,0 mm
Polia de Passagem: Dp = 500,0 mm
Polia Compensadora: Dc = 315,0 mm
Freios de Elevação Vulkan
Linha K – Freio de Serviço e de Estacionamento – 5KE Ø 625
Velocidade de Elevação
Ve= 4,5 m/mim
Torque do Motor
TM = 147,63 Nm
Sistema de Translação do Carro
Diâmetro das Rodas
D = 400,0 mm
Rotação da Roda
Nc = 23,87 RPM
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REFERÊNCIAS.
CIMAF. Manual técnico cabo de aço outubro de 2009. Disponível em: <
http://www.cimafbrasil.com.br/adm/publicacoes/espec_rev250110.pdf>. Acesso em:
20 jun. 2014.
[2] CMAA 70/83 , Specification for Eletric Overhead Traveling Cranes, Association of
Iron and Steel Engineers, Pittsburg, 1983.
DEMAGCRANES. Ponte rolante de processo para comércio do aço. Disponível em: <
http://www.demagcranes.com.br/cms/site/br/page102091.html;jsessionid=F9B76793B
EF31055AF033F5FD10BDF9D.nodea>. Acesso em: 10 Ago. 2014.
Anexo D – Cabos de aço com Classe em aplicações gerais para Pontes Rolantes.
Anexo E – Cabos de aço com Classe em aplicações dinâmica para Pontes Rolantes.
(Cabo de Aço Classe 6X41 Alma de Fibra Pg. 62 Manual CIMAF, 2009)
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