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7.

Exergia

Este conteúdo digital é destinado à análise final, sendo expressamente proibida a sua veiculação ou divulgação a terceiros por meio digital, o que pode acarretar na violação de seus direitos autorais mediante publicações não autorizadas.
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Conteúdos do capítulo:
•• Análise exergética.
•• Princípios da conservação da massa e da energia.
•• Projeção e análise de sistemas térmicos.
•• Eficiência energética, sustentabilidade e meio ambiente.

Após o estudo deste capítulo, você será capaz de:


1. dominar os conceitos relacionados à análise exergética, incluindo
ambiente de referência para exergia, estado morto, transferência de
exergia e destruição de exergia;
2. determinar a exergia em um estado e a variação de exergia entre
dois estados, utilizando adequadamente os dados de propriedades
termodinâmicas;
3. aplicar balanços de exergia em sistemas fechados e abertos (volumes
de controle).

167
Exergia

A análise de exergia é um método que usa


os princípios da conservação da massa e da
Quando dois sistemas, em diferentes esta-
dos (e com potenciais diferentes), são coloca-
dos em contato, existe uma oportunidade para
energia juntamente com a segunda lei da ter- realizar trabalho. Quando um deles é um sis-
modinâmica para o projeto e a análise de sis- tema adequadamente idealizado (ambiente) e
temas térmicos. Outro termo frequentemente o outro é um sistema de interesse, a exergia

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aplicado para identificar análise exergética é a representa o máximo trabalho teórico obtido
análise de disponibilidade. quando ambos interagem até o equilíbrio. Essa
É aparente a importância do desenvolvi- é a definição de exergia e que se completará
mento de sistemas térmicos que fazem uso efe-
com a definição de ambiente e de como pode-
tivo de recursos não renováveis, como petróleo,
mos associar valores numéricos a exergia.
gás natural e combustíveis sólidos. O método de
Um exemplo simples, cotidiano, e muito
análise de exergia é particularmente adequado
abordado pela literatura para ilustrar a exegia
para favorecer uma utilização mais eficiente dos
é composto por um sistema que consiste em um
recursos, uma vez que permite que localizações,
pequeno tanque com combustível e um queima-
tipos e magnitudes de desperdício e perda sejam
dor ligado a ele, envolto por uma grande quan-
determinados. Essa informação pode ser usada
tidade de ar fixada como sistema, conforme
para projetar sistemas térmicos mais eficientes,
demonstramos na Figura 7.1.
reduzir fontes de ineficiência em sistemas exis-
tentes e avaliar a termoeconomia do sistema.

Figura 7.1
Ilustração utilizada para o conceito de exergia
Fronteira do sistema isolado

Ar a uma
temperatura Ar e produtos de
Ti combustão a uma
temperatura Ti + ΔT

Combus-
tível Combus-
tível

(a) (b) (c)


Tempo
Qualidade de energia constante
Potencial de uso diminui
Valor econômico descrece

168
7

Apesar de, durante a exergia é o maior trabalho teórico possível de ser obtido
queima, o sistema manter a quando um ambiente de referência de exergia interage com
energia constante, com o pas- o sistema de interesse, permitindo que eles atinjam o ponto
sar do tempo o potencial ener- de equilíbrio (Borgnakke; Sonntag, 2013).
gético do combustível diminui
até a extinção. A energia é con-

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servada, mas o potencial ener-
gético da mistura combustí- 7.1 Definindo o ambiente de
vel-ar é muito maior que a do referência
ar resultante levemente aque-
O ambiente é definido como uma porção das vizinhanças do
cido. É possível utilizar esse
sistema na qual as propriedades intensivas são uniformes e
combustível de forma mais efi-
não se alteram significativamente como resultado de qualquer
ciente para a produção de tra-
processo em consideração. O ambiente é grande em extensões
balho – por exemplo, gerando
e visto como livre de irreversibilidades. As irreversibilidades
vapor ou elevando a pressão
estarão presentes dentro dos sistemas ou nas suas vizinhanças
sob um cilindro.
próximas.
No caso da Figura 7.1,
O ambiente é modelado aqui, com um sistema simples com-
a energia em (a) é mais útil do
pressível que é grande em extensão e uniforme na temperatura
que em (c), pois naquele ela
T0 e pressão p 0 (T0 = 25 °C e p 0 = 1 atm). As propriedades extensi-
tem um potencial maior de
vas do ambiente podem se alterar em decorrência de interações
uso. Em (c), o potencial de uso
com os sistemas, ou seja, Eamb, Vamb e Samb podem sofrer modi-
foi largamente destruído, em
ficações. Usando a conservação de energia para o ambiente
razão da natureza irreversível
(estacionário e imóvel, energia cinética e potencial nulas):
do processo. Diferentemente
da energia, a exergia não é Eamb = Qamb - Wamb (7.1)
conservada. Ela pode ser des-
Como na segunda lei da termodinâmica para definição de
truída ou mesmo transferida
calor e trabalho, temos:
de um sistema a outro.
Em uma análise exer- d(U + Ec + Ep )amb = TdSamb − pd∀amb (7.2)

gética, o objetivo é localizar


locais onde ocorrem perdas Temos, então:

e destruição de exergia para ∆Uamb = T0 ∆Samb − p0 ∆Vamb (7. 3)


ranqueá-los. Dessa forma,

169
Exergia

7.2 Definindo Figura 7. 2


Sistema combinado composto pelo ambiente e pelo
o “estado sistema fechado
morto”
O estado restrito, ou estado
morto, é o estado que ocorre Sistema

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fechado
quando o sistema está nas mes- Wc
mas condições que o ambiente,
não havendo mais quaisquer Fronteira
do Interações de calor
oportunidades de realização de sistema e trabalho com o
ambiente
trabalho, uma vez que o equilí-
brio entre sistema e ambiente Ambiente a T0 e p0
tenha sido obtido.
Fronteira do
sistema
combinado

7.3 Avaliando a Observe que a transferência de calor ocorre apenas em seu

exergia interior. Dessa forma, realizando um balanço de energia, temos:

Considere um sistema combi- ∆Ec = 0 − Wc ∴ ∆Ec = (E f − E ) + ∆Uamb = U0 − E + ∆Uamb (7.4)

nado, formado pelo sistema


Mas,
de interesse e mais o ambiente,
como mostramos na Figura ∆Uamb = T0 ∆Samb − p0 ∆Vamb (7.5)

7.2 indicada a seguir.


Então,

Wc = (E − U0 ) − ( T0 ∆Samb − p0 ∆Vamb ) (7.6)

Como o volume do sistema combinado é constante, temos:

  Vc = 0 = ∆Vamb + ( V0 − V ) ∴ ∆Vamb = (V − V0 ) (7.7)


Vc = V + Vamb ∴∆

170
7

Dessa forma, chegamos a: será obtido quando as irreversibilidades não


existirem e a geração de entropia for nula, ou
Wc = (E − U0 ) + p0 (V − V0 ) − T0 ∆Samb (7.8)
seja, quando T0sc = 0.

Nessa expressão, Wc representa o trabalho Desse modo, finalmente chegamos à

desenvolvido pelo sistema combinado, quando expressão para a exergia do sistema, denomi-
nada de A, de forma a não ser confundida com

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o sistema fechado passa para o “estado morto”,
enquanto interage apenas com o ambiente. a energia:

Escrevendo um balanço de entropia para o


A = Wc = (E − U0 ) + p0 ( V − V0 ) − T0 ( S − S0 ) (7.13)
sistema combinado, temos:
A exergia pode também ser visualizada
Q (7.9)
∆Sc = ∆S + ∆Samb = + σc
T como o trabalho mínimo necessário a ser efe-
tuado sobre o sistema fechado para levá-lo do
Como Q = 0, então:
“estado morto” à sua dada condição.
∆Sc = σc (7.10) A exergia é uma forma de medir o afas-
tamento do estado de um dado sistema
Logo:
fechado em relação ao estado do ambiente.

∆Sc = ( S0 − S ) + ∆Samb = σc (7.11) Adotando-se valores para o estado do ambiente,


a exergia pode ser imaginada como uma pro-
Substituindo a equação 7.11 na equação 7.8,
priedade do sistema.
temos:
Em termos de propriedades intensivas,

Wc = (E − U0 ) + p0 ( V − V0 ) − T0 ( S − S0 ) − T0σc (7.12) a exergia pode ser expressa em termos más-


sicos, na forma:
O último termo do lado direito da expres-
a = (e − u0 ) + p0 ( v − v 0 ) − T0 ( s − s0 ) (7.14)
são 7.12 é o único termo que depende da natu-
reza do processo. Todos os demais dependem
Como:
apenas dos estados iniciais e finais (“estado
morto”); inclusive, independem dos detalhes w2 (7.15)
e = u+ +g·z
2
do processo que está ocorrendo.
Fica evidente, na equação 7.12 , que o
máximo trabalho teórico do sistema combinado

171
Exergia

Então:

w2 (7.16)
a = (u − u0 ) + p0 ( v − v 0 ) − T0 ( s − s 0 ) + + g· z
2

E a variação de exergia entre dois estados em um sistema fechado como:

A 2 − A 1 = (E2 − E1 ) + p0 ( v2 − v1 ) − T0 ( S2 − S1 )

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(7.17)

7.4 Balanço de exergia para sistemas fechados


O balanço de exergia para um sistema fechado é desenvolvido combinando o balanço de energia
e o balanço de entropia para sistemas fechados.
O balanço de energia é:

(7.18)

E o balanço de entropia:

2 Q (7.19)
∆S =  ∫ +σ
 T 
1 b

Na equação, W e Q representam, respectivamente, o trabalho e a transferência de calor entre


o sistema e as suas vizinhanças. No balanço de entropia, o índice “b” significa que a temperatura
e o calor ocorrem na fronteira.
Como um primeiro passo para a obtenção do balanço de exergia, multiplicamos toda a expres-
são do balanço de entropia por T0 , de forma que todos os termos tenham a mesma unidade do
balanço de energia.
Após isso, utilizamos o balanço de energia e subtraímos o balanço de entropia de forma a
obter o balanço de exergia:

(7.20)

172
7

Colocando em evidência os termos com o calor e introduzindo a equação da variação da ener-


gia dada pela equação 7.17, temos:

2
(7.21)
( A 2 − A1) =  1− TT0  ∂Q − W + p0 ( V2 − V1) − T0σ
 
∫ ( )
1 b 

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Ou, Que, em regime permanente, fica:

( A 2 − A1) = A Q − A W − A d (7.22)
0=
 T0    − T0σ
 1−  Q j − W
(7.27)
 T j 
Em que a transferência de exergia asso-
ciada ao calor é:

Balanço de exergia
2
 T  (7.23)

A Q =  1− 0  ∂Q
Tb 
7.5
1
para volumes de
A transferência de exergia que acompanha controle
o trabalho é:
O balanço de exergia para volumes de controle
A W =  W + p0 ( V2 − V1 ) (7.24) tem uma gama maior de aplicações na enge-
nharia, visto que muitos equipamentos operam
E o terceiro termo do lado direito da equa-
com fluxo de massa cruzando a fronteira. Não
ção é a destruição de exergia devido às irrever-
só a energia, mas a exergia também acompa-
sibilidades do sistema:
nha este fluxo de massa para dentro e/ou para

A d = T0σ (7.25) fora do volume de controle.


A equação do balanço de exergia para volu-
mes de controle é obtida com base no balanço

7.4.1 Balanço de exergia para para sistemas fechados, dada pela equação 7.26,
mas modificando-a para que agregue em seu
sistemas fechados
conteúdo a exergia de fluxo que entra e que sai
em termos de taxas
do volume de controle. O resultado é:
Em termos de taxas, o balanço de exergia pode
ser escrito como:

dA  T0     dV  (7.26)
 1− Tj  Q j −  W − p0 dt  − T0σ
= 
dt    

173
Exergia

dA VC  T0     dVVC  (7.28)
=  1−  Q j −  WVC − p0 +  eafe −
m  safs − T0σ
m
dt  Tj   dt 

Considerando regime permanente, temos:

 T0    (7.29)
0=  eafe −  safs − T0σ
 1− Tj  Q j − WVC + m m

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 

Os termos afe e afs referem-se à exergia específica de fluxo. Essa exergia vale:

w2 (7. 30)
af = h − h0 − T0 ( s − s 0 ) + + g · z
2

Quando temos uma entrada e uma saída, além de um mesmo fluxo mássico – pela entrada e
saída –, então a diferença de fluxo pode ser escrita como:

w12 − w 22 (7. 31)


af1 − af 2 = (h1 − h2 ) − T0 ( s1 − s2 ) + + g ( z1 − z 2 )
2

7.6 Eficiência exergética


A eficiência exergética, neste texto chamada de ε, mede o quão eficientemente a entrada de dis-
ponibilidade energética foi aproveitada em produto final. O valor da eficiência exergética será
sempre menor ou, dificilmente, igual à unidade 1. Normalmente, o conceito de eficiência, que diz
ser a mesma a razão do útil pelo gasto, é válida. Dessa forma, para turbinas, temos que o útil é
a potência da turbina e o gasto é toda a exergia de fluxo, ou seja, a soma da potência da turbina
com a exergia destruída. Em outras palavras:

W 
W (7. 32)
m 
m
ε= =
af 1 − af 2 W A d

+

m 
m

Já para compressores e bombas, o útil é justamente o escoamento provocado por eles, seja
pelo diferencial de pressão, seja pela vazão alcançada. O gasto é a potência do compressor. Dessa
forma, temos:

174
7

Para trocadores de calor sem mistura, após


(7. 33)
um balanço cuidadoso, chegamos a:

 C ( a f 4 − a f 3)
m (7. 34)
C
ε=
 H ( af 1 − af 2)
m H
Repare que, como a potência é sempre
negativa para máquinas de fluxo motrizes, a efi-

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Para um trocador de calor com mistura,
ciência sempre será menor do que 1.
misturando um ponto 1 com um ponto 2 para
Para trocadores de calor, existem dois
se obter um ponto 3, temos:
tipos:
1. sem mistura.  2 ( af 3 − af 2 )
m (7. 35)
ε=
 1 ( af 1 − af 3 )
m
2. com mistura.

Exercícios resolvidos
1. A quantidade de 1 kg de R134 a é comprimido a partir de um estado de vapor satu-
rado a -10 °C até um estado de vapor superaquecido de 800 kPa e 50 °C. A compres-
são é adiabática. Considerando T0 = 20 °C e p 0 = 100 kPa, determine o trabalho e a
destruição de exergia, ambos em kJ/kg.

Resolução
Para o trabalho, utilizamos a primeira lei da termodinâmica:

Para achar a exergia de destruição, usamos Ad = T0s, no qual s é a entropia produzida,


obtida pelo balanço de entropia:
2
∆S = ∫ δTQ + σ
1
kJ
σ = m ( s2 − s1 ) = (1 kg) 0,9711 − 0,9253 
kg ⋅ K
kJ
σ = 0,0458
K
Assim:
Ed = ( 293 )( 0,0458 )
Ed = 13,42kJ

175
Exergia

2. Um tanque isolado termica- 3. Um trocador de calor operando


mente e rígido contém 1 quilo- em regime permanente admite
grama de hélio, inicialmente a amônia entrando como vapor
100 kPa e 20 °C. O hélio é subme- saturado a 1,4 MPa a uma vazão
tido a um trabalho externo até de 500 g/s e saindo como líquido

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que sua pressão atinja 145 kPa. saturado na mesma pressão. Ar
Utilizando o modelo de gás ideal, entra em uma corrente separada
determine o trabalho e a destrui- a 300 K e 100 kPa, e sai a 62 °C,
ção de energia do hélio, em kJ. sem perder pressão na saída.
Considere o valor de c v = 3,115 kJ/ A transferência de calor entre
kgK. Despreze as variações de o trocador e suas vizinhanças,
energia cinética e potencial e bem como as variações de ener-
admita T0 = 27 °C, p 0 = 100 kPa. gia cinética e potencial, são des-
prezíveis. Determine:
Resolução a. a variação da taxa de exergia de
∆U = Q − W
fluxo de cada corrente, em kW.
No qual:
b. a taxa de destruição de exergia
W = m ⋅(u1 − u2 )
no trocador de calor, em kW.
p 
T2 = T1 ⋅  2  Considere T0 = 300 K, p0 = 100 kPa.
 p1 
 145 
T2 = 293 ⋅  
 100 
Resolução
T2 = 425 K
a. Considerando regime perma-
W = m ⋅ Cv ⋅ ( T1 − T2 ) nente, trocador adiabático e sem
W = 1⋅ 3,115 ⋅ ( 293 − 425 ) potência, temos:
W = − 411,2 KJ

p 
σ = m ⋅ cp ⋅ ln  2 
 p1 
 145 
σ = 1⋅ 3,115 ⋅ ln  
 100 
KJ
σ = 1,158
Kg

A d = T0 ⋅ σ = (293) ⋅ (1,158)
Ad = 339,29 kJ

176
7

b. A variação na taxa de fluxo de exergia da amônia é:


 (h2 − h1 ) − T0 ( s2 − s1 )
A f 2 − A f1 = m  

A f 2 − A f1 = 0,5 ( 352,91 − 1542,89 ) − 300 (1,2987 − 5,1360 )

 f2 − A
A  f1 = − 38,73 kW

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E a variação na taxa de fluxo de exergia do ar é:

c. Em regime permanente, o balanço de exergia se reduz a:


dA VC  T0     dVVC 
=  1−  Q j −  WVC − p0 +  e afe −
m  s afs − T0 σ
m
dt  Tj   dt 
 ( af 1 − af 2 ) + m
0=m  a ( af 3 − af 4 ) − A d

Então:
   
A d = −  A f 2 − A f 1  −  A f 4 − A f 3  = 38,73 − 32,62
   
   
A d = 6,11kW

Síntese Questões para revisão


Neste capítulo, apresentamos os conceitos de 1. Determine a exergia específica do vapor
exergia, “estado morto”, balanço de exergia, des- saturado a 120 °C, escoando a uma velo-
truição de exergia, entre outros. Assim como a cidade de 30 m/s em uma tubulação a
massa, energia e a entropia, a exergia é uma 6 metros de altura. Considere um ambiente

propriedade extensiva que pode ser transferida de referência de exergia no qual temos
por meio da fronteira de um sistema. A exergia T0 = 298 K, p 0 = 1 atm e g = 9,8 m/s2 .
é uma propriedade que acompanha o fluxo de 2. Um cilindro de um motor de combustão
massa, calor e trabalho. Assim como a entro- interna contém 2 450 cm3 de produtos gaso-
pia, a exergia não é conservada, podendo ser sos de combustão a uma pressão de 7 bar
criada ou destruída. De forma a minimizar a e a uma temperatura de 867 °C, imedia-
destruição de exergia, o balanço de exergia é tamente antes da abertura da válvula de
fundamental, pois conhecemos os processos descarga. Determine a exergia específica
que reduzem a eficiência de um sistema. do gás, em kJ/kg. Despreze os efeitos de

177
Exergia

movimento e gravidade e modele os produ- 5. Determine a exergia, em kJ, para 0,7 bar,
tos de combustão como ar na situação de 90 °C para 1 kg das seguintes substâncias:
gás ideal. Admita T0 = 300 K e p 0 = 1,013 bar. a) água;
3. Um reservatório rígido e isolado contém b) refrigerante 134 a;
refrigerante R134 a inicialmente como vapor c) ar como gás ideal e cp constante.
saturado a –28 °C. O reservatório está equi- Em cada caso, a massa encontra-se em

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pado com um impelidor conectado a uma repouso e a uma altura zero relativa ao
polia, na qual uma massa está suspensa. ambiente de referência para exergia, para
Conforme a massa desce uma certa distân- o qual T0 = 20 °C e p 0 = 1 bar.
cia, o refrigerante é agitado até que chegue
6. Determine a exergia específica, em kJ/kg,
a um estado em que a pressão é 1,4 bar.
da água a 0,01 °C nas condições de:
As únicas mudanças de estado relevantes
a) vapor saturado;
são aquelas associadas à massa suspensa
b) líquido saturado;
e ao refrigerante. A massa de refrigerante é
c) sólido saturado.
1,11 kg. Determine, considerando T0 = 293 K
Em cada caso, considere uma massa fixa
e p 0 = 1 bar:
em repouso e a uma altura zero relativa ao
a) as exergias inicial, final e a variação de
ambiente de referência para exergia, para
exergia do refrigerante, todas em kJ.
o qual T0 = 20 °C e p 0 = 1 bar.
b) a variação de exergia da massa sus-
7. Determine a exergia específica, em kJ/kg,
pensa, em kJ.
de um quilograma de:
c) a variação de exergia do sistema iso-
a) vapor d’água saturado a 100 °C;
lado composto pelo conjunto reserva-
b) água líquida saturada a 5 °C.
tório e polia-massa, em kJ.
c) amônia a –10 °C, 1 bar.
4. Um sistema consiste em 5 kg de água a 10 °C
Em cada caso, considere uma massa fixa
e 1 bar. Assinale a alternativa que indica a
em repouso e uma altura zero relativa ao
sua exergia, em kJ, se o sistema se encontra
ambiente de referência para exergia, para
em repouso e a uma altura zero, relativa ao
ambiente de referência para exergia, para o qual T0 = 20 °C e p 0 = 1 bar.

o qual T0 = 20 °C e p 0 = 1 bar. 8. Um gás ideal é estocado em recipiente à


a) A = 5,35 kJ. pressão p e à temperatura T. Assim,

b) A = 3,55 kJ. a) se T = T0 , obtenha uma expressão para


c) A = 5,55 kJ. a exergia específica em termos de p, p 0 ,

d) A = 4,55 kJ. T0 e da constante particular do gás, R.

e) A = 2,55 kJ.

178
7

b) se p = p 0 , obtenha uma expressão para 11. Um volante com um momento de inércia


a exergia específica em termos de T, T0 e de 6,74 kg · m2 gira a 3 000 rpm. Conforme o
do calor específico cp, que pode ser con- volante é freiado até o repouso, sua energia
siderado constante. Ignore os efeitos cinética rotacional é totalmente convertida
de movimento e da gravidade. em energia interna para o revestimento do
9. Um reservatório rígido é preenchido com freio. Esse revestimento tem uma massa de

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vapor de amônia inicialmente a 1 bar e 2,27 kg e pode ser tomado como um sólido

20 °C. O vapor é resfriado até que a tem- incompressível, com um calor específico
peratura atinja – 40 °C. Não existe trabalho c = 4,19 kJ/kgK. Não existe troca de calor
durante o processo. Assinale a alternativa significativa com as vizinhanças.
que indica a transferência de calor por a) Determine a temperatura final do
unidade de massa e a variação de exergia revestimento do freio, em °C, se sua
específica, respectivamente, para a amônia, temperatura inicial é 16 °C.
ambas em kJ/kg. Comente os resultados. b) Determine a maior velocidade angu-
Considere T0 = 20 °C e p 0 = 0,1 MPa. lar possível, em rpm, que poderia ser
a) –209,5 e 39,6. obtida pelo volante usando a ener-
b) 39,6 e –209,5. gia armazenada no revestimento do
c) 209,5 e –39,6. freio após o volante ter sido freiado ao
d) –39,6 e 209,5. repouso. Considere T0 = 16 °C.
e) 408,6 e 79,5. 12. Um tanque rígido e isolado contém 1 kg
10. Dois quilos de água sofrem um processo de argônio inicialmente a 27 °C e 1 bar. O
a partir de um estado inicial em que água Argônio é agitado por um impelidor até
se encontra como vapor saturado a 120 °C, que sua pressão atinja 1,2 bar. Utilizando o
velocidade de 30 m/s e uma altura de 6 m modelo de gás ideal, determine o trabalho
até um estado final de líquido saturado a e a destruição de exergia do argônio, sem-
10 °C, velocidade de 25 m/s e uma altura de pre em kJ. Despreze variações de energia
3 m. Determine, em kJ, as grandezas que cinética e potencial e admita T0 = 27 °C e
se seguem: p 0 = 1 bar.
a) a exergia do estado inicial; 13. Um kg de R134 a é comprimido adiabatica-
b) a exergia do estado final; mente de um estado de vapor saturado a
c) a variação de exergia. –10 °C até um estado final em que a pres-
Tome T0 = 25 °C, p 0 = 1 atm e g = 9,8 m/s .2
são é 8 bar e a temperatura é de 50 °C.

179
Exergia

Determine o trabalho específico e a destrui- 16. A temperatura da água contida em um tan-


ção de exergia, ambos em kJ/kg. Considere que rígido e bem isolado é aumentada de
T0 = 20 °C e p 0 = 1 bar. 15 °C a 50 °C pela passagem de corrente

14. Água a 25 °C, 1 bar, é extraída do lado de elétrica através de um resistor no interior
uma montanha 1 km acima de um vale e do tanque. Determine a eficiência exergé-
escoa através de um turbo-gerador hidráu- tica para esse tanque. Admita que a água

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lico para um outro lago situado na base do é incompressível e que os estados do resis-
vale. Considerando operação em regime tor e do tanque não variam. Considere T0 =
permanente, assinale a alternativa que 15 °C.

indica o fluxo mássico mínimo teórico, em 17. Ar a 7 bar, 1 000 °C e com uma vazão más-
kg/s, para geração de 1 MW. Considere sica de 5 kg/s entra em uma turbina e é
T0 = 25 °C e p 0 = 1 bar. expandido até 1,5 bar e 665 °C. A turbina
a) 152,2 kg/s. opera em regime permanente, tendo uma
b) 201,9 kg/s. transferência de calor desprezível para as
c) 91,9 kg/s. suas vizinhanças. Admitindo modelo de gás
d) 101,9 kg/s. ideal com k = 1,35 e desprezando as ener-
e) 203,8 kg/s. gias cinética e potencial, determine:
15. Vapor saturado de água a 8 kPa e com a) a eficiência isentrópica da turbina.
vazão mássica de 72,22 kg/s entra no con- b) a eficiência exergética da turbina.
densador de uma instalação de potência
e sai como líquido saturado a 8 kPa. A cor- Questões para reflexão
rente de água de resfriamento entra a 15 °C 1. Muitas aplicações, como fogões, fornos,
e sai a 35 °C, com uma variação desprezível secadores de roupa e aquecedores de água,
na pressão. Considerando regime perma- oferecem uma escolha entre operação elé-
nente, determine: trica ou a gás. Selecione um eletrodomés-

a) a taxa de energia que sai da instalação tico a sua escolha e realize uma análise
com a água de resfriamento, em MW. detalhada sobre como o aparelho funciona

b) a taxa de exergia que sai da instalação com cada tipo de modo de operação. Avalie
com a água de resfriamento, em MW. as perdas de cada um e estime qual modo
Considere: T0 = 20 °C e p 0 = 1 bar. é o mais eficiente, levando em conta uma
análise exergética do sistema.

180
7

2. Comprar uma lâmpada hoje em dia envolve Utilizando a análise exergética, deter-
a escolha de três tipos diferentes de tecno- mine qual lâmpada será utilizada em 2020.
logia: incandescente, fluorescente com- Justifique sua resposta.
pacta e a do tipo LED (Light Emitting Diode).
Partindo do poder de iluminação de uma Para saber mais
lâmpada incandescente de 100 W, medida Para saber mais sobre análise exergética,

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em lumens, e comparando a potência uti- acesse o seguinte site e assista ao vídeo (áudio
lizada pelos outros tipos de lâmpada para em inglês):
conseguir o mesmo efeito de ilumina- MIT – Massachusetts Institute of Technology.
ção, realize uma análise geral sobre qual The Second Law and Energy Panel. Disponível
é o custo total anual de cada lâmpada. em: <http://video.mit.edu/watch/the-second-
Considere uma utilização de 1 000 horas law-and-energy-panel-9285>. Acesso em: 2 set.
por ano. Pesquise, ainda, o consumo ener- 2015.
gético na fabricação de cada uma delas.

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Considerações
finais

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A termodinâmica está em constante evolução, seja ela técnica, vol-
tada a aplicações industriais e de engenharia, seja clássica, voltada
ao estudo e ao desenvolvimento de novas teorias.
Atualmente, o grande ramo da termodinâmica amplamente
estudado é a análise exergética de sistemas, ou seja, a otimização
de sistemas por meio da redução da entropia gerada em sistemas.
Na apresentação desta obra, questionamos sobre o porquê de
estudarmos a termodinâmica, elaborando a hipótese de que ela
seria o estudo da energia e dos meios pelo qual ela é utilizada para
melhorar a qualidade de vida do ser humano. Após o estudo com-
pleto, percebemos que o pensamento parece estar mesmo correto.
Em um mundo cada vez mais preocupado com questões
ambientais e de sustentabilidade, criar e projetar sistemas com
baixo impacto ambiental, que promovam uma maior potência
gerada com menos recursos ambientais ou menor consumo ener-
gético para beneficiar o ser humano, é algo que mexe com a comu-
nidade acadêmica e científica.
Na geração de potência, a termodinâmica está agora preo-
cupada em reunir esforços para a geração de potência por meio
de energias renováveis, como a biomassa, o biodiesel extraído de
algas, as chaminés solares, as usinas térmicas fotovoltaicas e ter-
mossolares, os ciclos de Rankine orgânico, a otimização de com-
bustores para ciclos de geração de potência a gás, a melhoria na
eficiência de caldeiras para geração de vapores, entre outras.

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Quanto aos ciclos de geração de potência por combustão
interna, a engenharia está voltada à redução de peso e compo-
nentes dos motores, aumentando a relação potência/peso, ou seja,

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a potência para um consumo igual ou inferior de combustível, ao
mesmo tempo que o tamanho e o peso dos motores é reduzido.
m


Motores do tipo stirling, que usam combustão externa, voltaram


a ser alvo de pesquisas, pois podem utilizar a energia solar ou a
energia de rejeitos industriais para a geração de potência auxiliar,
aumentando a eficiência da planta e reduzindo a pressão ambiental.
Podemos mencionar ainda que, na refrigeração, novos sistemas
requerem a utilização de gases liquefeitos, seja para o transporte,
seja para a criogenia. Isso exige a utilização da termodinâmica em
áreas como a de liquefação de gases, a criogenia para medicina e
para a engenharia de alimentos, a pirólise (conversão de combus-
tíveis sólidos em líquidos ou gasosos) etc.
É claro que a refrigeração ainda está evoluindo em termos de
baixo consumo. Mas é justamente por isso que devemos pensar
sobre o uso e o desenvolvimento de compressores com inversor de
frequência para a redução do consumo energético, sobre a aplica-
ção de novos componentes para a refrigeração por absorção, como
o uso de soluções de brometo de lítio (BrLi) na refrigeração e no
condicionamento de ar movido por energia solar. Tudo isso também
é foco dessa nova onda de estudos da termodinâmica.
Além da geração de potência e de refrigeração, o uso da ter-
modinâmica está avançando na área médica, no desenvolvimento
de novos órgãos artificiais, cada vez mais compatíveis com o corpo
humano, como corações, pulmões, rins etc.
Tomando por base os novos desafios da termodinâmica, apre-
sentamos neste livro as ferramentas básicas para que o estudante
possa se aventurar neste novo mundo, tendo o embasamento
necessário para prosseguir nos estudos e, de repente, ajudar a
comunidade científica a mudar o mundo para melhor!

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Referências

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2013.

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Paulo: Blucher, 2013.

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Polytechnique, London, v. 14, n. 153, p. 446 -566, 1843.

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www.eoht.info/page/Thermodynamics+%28etymology%29>. Acesso
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PÁDUA, A. B.; PÁDUA, C. G.; SILVA, J. L. C. A história da termodinâmica clás-


sica: uma ciência fundamental. Londrina: Eduel, 2009.

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