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ELABORAÇÃO DE
PROJETOS PARA
CAPTAÇÃO DE
RECURSOS FEDERAIS
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Copyright@2010
Ministério da Integração Nacional
SBN - Quadra 02, Lote 11, Ed. Apex Brasil, Portaria B - 2° Subsolo
70041-907 - Brasília/DF
Tel. (61) 3414-5300 e 5301 Fax (61) 3414-5337 e 5488
http://www.mi.gov.br/desenvolvimentoregional/pdsrt/
plano.meio-norte@integracao.gov.br
plano.meionorte@gmail.com
Equipe Técnica:
Edivan Batista Carvalho
Giuliana de Abreu Corrêa
Loyane de Sousa Tavares
Pedro Flach Romani
Romão Massayoshi Ohi
Catalogação na Fonte
Biblioteca da SIH
M653 Ministério da Integração Nacional. Secretaria de
Políticas de Desenvolvimento Regional
Manual de elaboração de projetos para captação de
recursos federais - Ministério da Integração Nacional.
Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional. Brasília:
MI-SDR, 2010.
175p.
Disponível em:
http://www.integracao.gov.br/publicacoes/index.asp
http://www.integracao.gov.br/desenvolvimentoregional/pdsrt/
http://www.integraregio.com.br/mod/resource/view.php?id=23&subdir=/Planejamento_Regional
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
MANUAL DE ELABORAÇÃO DE
PROJETOS PARA CAPTAÇÃO DE
RECURSOS FEDERAIS
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
APRESENTAÇÃO
Deve-se ressaltar que o “desafio de modernizar a gestão pública é dos três níveis de
governo, dos três poderes e também da sociedade", conforme afirmação que encerra a
Carta de Brasília sobre Gestão Pública, firmada pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão e pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração
(CONSAD), em 28 de maio de 2008, marcando o início de um pacto nacional pela
melhoria da gestão pública.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
SUMÁRIO
2. Consórcios Públicos
3. Normativos
4. Preparação de Demanda
5. Elaboração de Projeto
6. Termo de Referência
7. Projeto Básico
8. Documentação Necessária
10. Formalização
12. Execução
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Políticas Públicas
As políticas públicas são outputs, resultantes das atividades políticas: compreendem o
conjunto das decisões e ações relativas à alocação imperativa de valores. Uma política
pública geralmente envolve mais do que uma decisão e requer diversas ações
estrategicamente selecionadas para implementar as decisões tomadas. Uma das suas
características centrais é o fato de que são decisões e ações revestidas da autoridade
soberana do poder público e resultam do processamento de demandas. As demandas
podem ser, por exemplo, reivindicações de bens e serviços, como saúde, educação,
estradas, transportes, segurança pública, normas de higiene e controle de produtos
alimentícios, previdência social, etc. Podem ser ainda demandas de participação no
sistema político, como reconhecimento do direito de voto dos analfabetos, acesso a cargos
públicos para estrangeiros, organização de associações políticas, direitos de greve, etc. Ou
ainda, demandas de controle da corrupção, de preservação ambiental, de informação
política, de estabelecimento de normas para o comportamento dos agentes públicos e
privados, etc.
http://www.integraregio.com.br/mod/glossary/view.php?id=7&mode=letter&hook=P&sortkey=CREATION&sortorder=asc&fullsearch=0&page=2
Plano
Conjunto de propostas resultantes de um processo de planejamento econômico, urbano,
regional etc que visam a determinado objetivo e indicam como processos e recursos serão
coordenados, articulados e alocados para se atingir esse objetivo.
Programa
É o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de
ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido,
mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o
atendimento de determinadas necessidades ou demandas da sociedade. O programa é o
módulo comum integrador entre o plano e o orçamento. O programa, como módulo
integrador, e as ações, como instrumentos de realização dos programas. Essa concepção
inicial foi modificada nos PPA’s 2000/2003 e 2004/2007, elaborados com nível de
detalhamento de ação. A organização das ações do Governo sob a forma de programas
visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar a
visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a
transparência na aplicação dos recursos públicos.
Fonte: Manual Técnico de Orçamento – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO/MTO_2010_VF6_4.pdf
Ações
São operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para
atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também as transferências obrigatórias
ou voluntárias a outros entes da federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de
subsídios, subvenções, auxílios, contribuições etc, e os financiamentos. As ações,
conforme suas características, podem ser classificadas como:
a) Atividades - Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de
um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Projeto
É um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades
interrelacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos
limites de um orçamento e de um período de tempo dado (PROCHONW, Schaffer, 1999
apud ONU, 1984).
Instrumento cuja programação deve ser articulada e compatibilizada com outros, para
alcançar os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto de operações limitadas
no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou
aperfeiçoamento da ação do governo.
(www.portaltransparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp)
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Receitas Próprias
RECURSOS RECEITAS CORRENTES Transferências Correntes
MUNICIPAIS Operações de Crédito
RECEITAS DE CAPITAL Transferências de Capital
Impostos
Tributárias Taxas
Contribuições
RECEITAS Patrimoniais
PRÓPRIAS
Serviços
Casos especiais
Agropecuárias
Industriais
Obrigatórias:.
• Constitucionais: FPM
• Legais: roialites, FNS, FNAS, merenda escolar
Voluntárias:
d) Contrato de Gestão: firmado somente com organização social que recebe valor
orçamentário anual para desenvolver ação de interesse público, com controle paritário
(sociedade e governo), repasse de recursos orçamentários (não pode ser OSCIP nem
sindicato). Instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como
organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e
execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o. lei nº 9.637, de 15
de maio de 1998. art. 5o.
http://www2.ibam.org.br/redemultiplicadores/docs/manual_convenios_final.pdf
Organizações Sociais: qualificação dada às entidades privadas sem fins
lucrativos (associações, fundações ou sociedades civis), que exercem atividades
de interesse público. Esse título permite que a organização receba recursos
orçamentários e administre serviços, instalações e equipamentos do Poder
Público, após ser firmado um Contrato de Gestão com o Governo Federal (o
Estado transfere um serviço público para à iniciativa privada).
http://pgpe.planejamento.gov.br/os.htm
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
02 - CONSÓRCIOS PÚBLICOS
Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da federação, para
a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área. Os consócios podem
discutir formas de promover o desenvolvimento regional, gerir o tratamento de lixo, água
e esgoto da região ou construir novos hospitais ou escolas. Eles têm origem nas
associações dos municípios, que já eram previstas na Constituição de 1937. Centenas de
consórcios já funcionam no País. Só na área de saúde, 1.969 municípios fazem ações por
meio destas associações. Porém, faltava a regulamentação da legislação dos consórcios
para garantir regras claras e segurança jurídica para aqueles que já estão em
funcionamento e estimular a formação de novas parcerias. É esta a inovação da lei 11.107
regulamentada pelo Decreto 6.017, buscando estimular a qualidade dos serviços públicos
prestados à população. O artigo 9º da Portaria nº 127 dá preferência às transferências
voluntárias por intermédio de consórcios públicos.
Cartilha
http://portal.cnm.org.br/sites/6700/6745/Cartilha-ConsorciosPublicos.pdf
http://www.cnm.org.br/institucional/documento.asp?iId=33565
http://www.planalto.gov.br/sri/consorcios/consorcios.htm
http://www.planalto.gov.br/sri/consorcios/links.htm
REFERÊNCIAS:
Desenvolvimento Regional
http://www.brde.com.br/
http://www.codivap.org.br/
http://www.cinpra.com.br/
http://www.valedoriourucuia.org.br/consorcio.asp
http://www.civap.com.br/
http://www.consorcioabc.org.br/consorcio/home/index.php
Informática
http://www.comsoli.org/
http://www.ciin.hpg.ig.com.br/
Saúde
http://www.consaude.org.br/
http://www.cosecsmg.org.br/COSECS2003/pes/cis_pes.htm
http://www.mutum-mg.com.br/cis/hpcis.htm
http://www.cismepar.com.br/
http://www.consorciodesaude.com.br/
http://www.amures.org.br/home/?
http://www.cisamesp.cjb.net/
http://www.amurel.org.br/projetos/cis/cisamurel.htm
http://www.cissma.com.br/
http://www.circ.com.br/sistemas/updown.public/arquivos/arq_Profissionais_e_Cl_nicas_Cadastrados_no_CIS__10.PDF
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
03 - NORMATIVOS
https://www.convenios.gov.br/portal/legislacao.html
DÚVIDAS:
Convenios@planejamento.gov.br
0800-978-2329
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
VII - consórcio público - pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação,
na forma da Lei 11.107, de 6 de abril de 2005;
VIII - dirigente - aquele que possua vínculo com entidade privada sem fins lucrativos e
detenha qualquer nível de poder decisório, assim entendidos os conselheiros, presidentes,
diretores, superintendentes, gerentes, dentre outros;
IX - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador
recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou
de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação
acionária;
X - etapa ou fase - divisão existente na execução de uma meta;
XI - interveniente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta de
qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para
manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;
XII - meta - parcela quantificável do objeto descrita no plano de trabalho;
XIII - objeto - o produto do convênio ou contrato de repasse ou termo de cooperação,
observados o programa de trabalho e as suas finalidades;
XIV - padronização - estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou
contratos de repasse com o mesmo objeto, definidos pelo concedente ou contratante,
especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo;
XV - projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de
precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços,
elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a
viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e
que possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos
métodos e do prazo de execução;
XVI - proponente - órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos credenciada
que manifeste, por meio de proposta de trabalho, interesse em firmar instrumento
regulado por esta Portaria;
XVII - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já
celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;
XVIII - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de
crédito de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da
mesma natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente;
(Alterada pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
XIX - termo de parceria - instrumento jurídico previsto na Lei 9.790, de 23 de março de
1999, para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público; e
XX - termo de referência - documento apresentado quando o objeto do convênio
contrato de repasse ou termo de cooperação envolver aquisição de bens ou prestação de
serviços, que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela
Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no
mercado, a definição dos métodos e o prazo de execução do objeto.
§ 2º A descentralização da execução por meio de convênios ou contratos de repasse
somente poderá ser efetivada para entidades públicas ou privadas para execução de
objetos relacionados com suas atividades e que disponham de condições técnicas
para executá-lo.
§ 3º Os órgãos ou entidades da administração pública de qualquer esfera de governo que
recebam as transferências de que trata o caput deverão incluí-las em seus
orçamentos.
§ 4º A União não está obrigada a celebrar convênio ou contrato de repasse.
§ 5º Na hipótese de o convênio ou contrato de repasse vir a ser firmado por entidade
dependente ou órgão de Estado, Distrito Federal ou Município, o Chefe do Poder Executivo
desse ente deverá participar no instrumento a ser celebrado como interveniente, caso não
haja delegação de competência.
§ 6° Os convênios e contratos de repasse referentes a projetos financiados com recursos
de origem externa deverão contemplar, no que couber, além do disposto nesta Portaria,
os direitos e obrigações constantes dos respectivos Acordos de Empréstimos ou
Contribuições Financeiras não reembolsáveis celebrados pela União com Organismos
Internacionais, agências governamentais estrangeiras, organizações multilaterais de
crédito ou organizações supranacionais.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 2º Não se aplicam as exigências desta Portaria: (Alterado pela Port. nº 342, de
05/11/2008.)
I - aos convênios e contratos de repasse: (Alterada pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
a) cuja execução não envolva a transferência de recursos entre os partícipes; (Alterada
pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
b) celebrados anteriormente à data de sua publicação, devendo ser observadas, neste
caso, as prescrições normativas vigentes à época de sua celebração, podendo, todavia, se
lhes aplicar naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio ou contrato de
repasse; (Alterada pela Port. nº 404, de 23/12/2008.)
c) destinados à execução descentralizada de programas federais de atendimento direto ao
público, nas áreas de assistência social, médica e educacional, ressalvados os convênios
em que for prevista a antecipação de recursos; (Alterada pela Port. nº 342, de
05/11/2008.)
d) que tenham por objeto a delegação de competência ou a autorização a órgãos ou
entidades de outras esferas de governo para a execução de atribuições determinadas em
lei, regulamento ou regimento interno, com geração de receita compartilhada; e (Alterada
pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
e) homologados pelo Congresso Nacional ou autorizados pelo Senado Federal naquilo em
que as disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas,
conflitarem com esta Portaria, quando os recursos envolvidos forem integralmente
oriundos de fonte externa de financiamento. (Alterada pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
III - aos contratos de gestão celebrados com Organizações Sociais - OS, na forma
estabelecida pela Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; (Alterada pela Port. nº 342, de
05/11/2008.)
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CAPÍTULO I
DO CHAMAMENTO PÚBLICO
Art. 5º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, o órgão ou
entidade da Administração Pública Federal poderá, com vista a selecionar projetos e
órgãos ou entidades que tornem mais eficaz a execução do objeto, realizar chamamento
público no SICONV, que deverá conter, no mínimo:
I - a descrição dos programas a serem executados de forma descentralizada; e
II - os critérios objetivos para a seleção do convenente ou contratado, com base nas
diretrizes e nos objetivos dos respectivos programas.
§ 1º Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, pelo prazo mínimo de quinze
dias, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do
órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CAPÍTULO II
DAS VEDAÇÕES
CAPÍTULO III
DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 8º Nos instrumentos regulados por esta Portaria, cuja duração ultrapasse um
exercício financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho para atender à despesa
no exercício em curso, bem como cada parcela da despesa relativa à parte a ser
executada em exercício futuro, mediante registro contábil.
Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a responsabilidade de o
concedente incluir em suas propostas orçamentárias dos exercícios seguintes a dotação
necessária à execução do convênio. (Alterada pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
CAPÍTULO VI
DO CONSÓRCIO PÚBLICO
Art. 10. A celebração do convênio com consórcio público para a transferência de recursos
da União está condicionada ao atendimento, pelos entes federativos consorciados, das
exigências legais aplicáveis, sendo vedada sua celebração, bem como a liberação de
quaisquer parcelas de recursos, caso exista alguma irregularidade por parte de qualquer
dos entes consorciados.
TÍTULO II
DO CREDENCIAMENTO, DA PROPOSIÇÃO E DO CADASTRAMENTO
Art. 12. Para apresentar proposta de trabalho, o interessado deverá estar credenciado no
SICONV.
CAPÍTULO I
DO CREDENCIAMENTO
nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor
da carteira de identidade e CPF de cada um deles, quando se tratar das entidades
privadas sem fins lucrativos.
CAPÍTULO II
DA PROPOSTA DE TRABALHO
Art. 16. O órgão ou entidade da Administração Pública federal repassador dos recursos
financeiros analisará a proposta de trabalho e :
I - No caso da aceitação:
a) o órgão ou entidade da Administração Pública federal repassador dos recursos
financeiros realizará o pré-empenho, que será vinculado à proposta e só poderá ser
alterado por intermédio do SICONV;
b) o proponente atenderá às exigências para efetivação do cadastro e incluirá o Plano de
Trabalho no SICONV; e
c) informará ao proponente das exigências e pendências verificadas.
II - No caso de recusa:
a) o órgão ou entidade da Administração Pública federal repassador dos recursos
financeiros registrará o indeferimento no SICONV; e
b) comunicará ao proponente o indeferimento da proposta.
CAPÍTULO III
DO CADASTRAMENTO
Art. 17. O cadastramento dos órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos
recebedores de recursos oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União
será realizado em órgão ou entidade concedente ou nas unidades cadastradoras do
SICAF a ele vinculadas, e terá validade de 1 (um) ano, sem prejuízo do disposto no
art. 13.
§ 1° O representante do órgão ou da entidade pública ou privada responsável pela
entrega dos documentos e das informações para fins de cadastramento, deverá
comprovar seu vínculo com o cadastrado, demonstrando os poderes para representá-
lo neste ato.
§ 2° A comprovação a que se refere o parágrafo anterior, sem prejuízo da apresentação
adicional de qualquer documento hábil, poderá ser feita mediante apresentação de:
I - cópia autenticada dos documentos pessoais do representante, em especial, Carteira de
Indentidade e CPF;
II - cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publicação da portaria de
nomeação ou outro instrumento equivalente, que delegue competência para representar o
ente, órgão ou entidade pública, quando for o caso; e
III - cópia autenticada da ata da assembléia que elegeu o corpo dirigente da entidade
privada sem fins lucrativos, devidamente registrada no cartório competente,
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 18. Para a realização do cadastramento das entidades privadas sem fins
lucrativos será exigido:
I - cópia do estatuto ou contrato social registrado no cartório competente e suas
alterações;
II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas
Físicas - CPF;
III - declaração do dirigente máximo da entidade acerca da inexistência de dívida com o
Poder Público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção ao
crédito;
IV - declaração da autoridade máxima da entidade informando que nenhuma das pessoas
relacionadas no inciso II é agente político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto
dirigente de órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera
governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o segundo grau; (Alterada pela Port. nº 342, de
05/11/2008.)
V - prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo
prazo mínimo de três anos;
VI - prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal e com o Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei; e
VII - comprovação da qualificação técnica e da capacidade operacional, mediante
declaração de funcionamento regular nos 3 (três) anos anteriores ao
credenciamento, emitida por 3 (três) autoridades do local de sua sede.
Parágrafo único. Nas ações voltadas à educação, à assistência social e à saúde, as
exigências previstas nos incisos V e VII do caput poderão ser atendidas somente em
relação ao exercício anterior.
Art. 19. Para o cadastramento dos órgãos e entidades públicas dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, será exigida a atualização das informações constantes do
credenciamento, respeitadas as exigências do art. 17.
TÍTULO III
DA CONTRAPARTIDA, DO PLANO DE TRABALHO E DO PROJETO BÁSICO
CAPÍTULO I
DA CONTRAPARTIDA
Art. 20. A contrapartida, quando houver, será calculada sobre o valor total do objeto e
poderá ser atendida por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se
economicamente mensuráveis.
§ 1º A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na conta bancária
específica do convênio ou contrato de repasse em conformidade com os prazos
estabelecidos no cronograma de desembolso.
§ 2º A contrapartida por meio de bens e serviços, quando aceita, deverá ser
fundamentada pelo concedente ou contratante e ser economicamente mensurável
devendo constar do instrumento, cláusula que indique a forma de aferição do valor
correspondente em conformidade com os valores praticados no mercado ou, em caso de
objetos padronizados, com parâmetros previamente estabelecidos.
§ 3º A contrapartida, a ser aportada pelo convenente ou contratado, será calculada
observados os percentuais e as condições estabelecidas na lei federal anual de diretrizes
orçamentárias.
§ 4º O proponente deverá comprovar que os recursos, bens ou serviços
referentes à contrapartida proposta estão devidamente assegurados
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CAPÍTULO II
DO PLANO DE TRABALHO
Art. 21. O Plano de Trabalho, que será avaliado após a efetivação do cadastro do
proponente, conterá, no mínimo:
I - justificativa para a celebração do instrumento;
II - descrição completa do objeto a ser executado;
III - descrição das metas a serem atingidas;
IV - definição das etapas ou fases da execução;
V - cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso; e
VI - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da
contrapartida financeira do proponente, se for o caso.
Art. 22. O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação aos
objetivos do programa e, no caso das entidades privadas sem fins lucrativos, será
avaliada sua qualificação técnica e capacidade operacional para gestão do instrumento, de
acordo com critérios estabelecidos pelo órgão ou entidade repassador de recursos.
§ 1º Será comunicada ao proponente qualquer irregularidade ou imprecisão constatadas
no Plano de Trabalho, que deverá ser sanada no prazo estabelecido pelo concedente ou
contratante.
§ 2º A ausência da manifestação do proponente no prazo estipulado implicará a
desistência no prosseguimento do processo.
§ 3º Os ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho,
desde que submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente.
CAPÍTULO III
DO PROJETO BÁSICO E DO TERMO DE REFERÊNCIA
Art. 23. Nos convênios e contratos de repasse, o projeto básico ou o termo de referência
deverá ser apresentado antes da liberação da primeira parcela dos recursos, sendo
facultado ao concedente ou contratante exigi-lo antes da celebração do instrumento.
§ 1º O projeto básico ou o termo de referência poderá ser dispensado no caso de
padronização do objeto, a critério da autoridade competente do órgão ou entidade
concedente, em despacho fundamentado.
§ 2º O projeto básico ou o termo de referência deverá ser apresentado no prazo fixado no
instrumento, prorrogável uma única vez por igual período, a contar da data da celebração,
conforme a complexidade do objeto.
§ 3º O projeto básico ou o termo de referência será apreciado pelo concedente ou
contratante e, se aprovado, ensejará a adequação do Plano de Trabalho.
§ 4º Constatados vícios sanáveis no projeto básico ou no termo de referência, estes serão
comunicados ao convenente ou contratado, que disporá de prazo para saná-los.
§ 5º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo
estabelecido no parágrafo anterior ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-
se-á à extinção do convênio ou contrato de repasse, caso já tenha sido assinado.
§ 6º Quando houver, no Plano de Trabalho, a previsão de transferência de recursos para
a elaboração do projeto básico ou do termo de referência, é facultada a liberação do
montante correspondente ao custo do serviço.
TÍTULO IV
DA CELEBRAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO
Art. 24. São condições para a celebração de convênios e contratos de repasse, a serem
cumpridas pelos convenentes ou contratados, conforme previsto na Lei Complementar nº
101, de 4 de maio de 2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na legislação federal:
I - a demonstração de instituição, previsão e efetiva arrecadação dos impostos de
competência constitucional do ente federativo comprovado por meio do Relatório
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 25. Sem prejuízo do disposto no art. 24, são condições para a celebração de
convênios e contratos de repasse:
I - cadastro do convenente ou contratado atualizado no SICONV - Portal de Convênios no
momento da celebração, nos termos dos arts. 17 a 19;
II - Plano de Trabalho aprovado;
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 26. A comprovação da regularidade, bem como das condições para a celebração, para
os efeitos desta Portaria, será efetuada mediante consulta aos sistemas de informação do
Governo Federal ou, na impossibilidade de efetuá-la, mediante apresentação da devida
documentação junto ao órgão responsável pela manutenção do
respectivo sistema.
Art. 27. Poderá ser realizada a celebração de convênios, contratos de repasse ou termo de
parceria com previsão de condição a ser cumprida pelo convenente ou contratante, e
enquanto a condição não se verificar não terá efeito a celebração pactuada.
Parágrafo único. O prazo fixado no instrumento para o cumprimento da condição,
desde que feitas as adequações no plano de trabalho e apresentadas as justificativas,
poderá ser prorrogado pelo concedente ou contratante, nos termos de ato regulamentar
do Ministro de Estado da Pasta respectiva ou autoridade máxima da entidade concedente
ou contratante, por iguais períodos, devendo ser o convênio ou contrato extinto no caso
do não cumprimento da condição. (Alterado pela Portaria Interministerial 268, de 25 de
agosto de 2009.)
Art. 28. Será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes do
convênio ou contrato de repasse.
§ 1º Consideram-se bens remanescentes os equipamentos e materiais permanentes
adquiridos com recursos do convênio ou contrato de repasse necessários à consecução do
objeto, mas que não se incorporam a este.
§ 2º Os bens remanescentes adquiridos com recursos transferidos poderão, a
critério do Ministro de Estado supervisor ou autoridade equivalente ou do
dirigente máximo da entidade da administração indireta, ser doados quando,
após a consecução do objeto, forem necessários para assegurar a continuidade
de programa governamental, observado o disposto no respectivo termo e na
legislação vigente.
CAPÍTULO II
DA FORMALIZAÇÃO DO INSTRUMENTO
Art. 30. São cláusulas necessárias nos instrumentos regulados por esta Portaria as que
estabeleçam:
I - o objeto e seus elementos característicos, em consonância com o Plano de Trabalho,
que integrará o termo celebrado independentemente de transcrição;
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CAPÍTULO III
DA ANÁLISE E ASSINATURA DO TERMO
CAPÍTULO V
1
Lei nº 9.452, de 20.03.1997 (Art. 2°): A Prefeitura notificará os partidos políticos, os
sindicatos de trabalhadores e as entidades empresariais, com sede no Município, da
respectiva liberação, no prazo de dois dias úteis, contado da data de recebimento dos
recursos.
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DA ALTERAÇÃO
Art. 37. O convênio, acordo, ajuste ou instrumento congênere poderá ser alterado
mediante proposta, devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada ao
concedente ou contratante em, no mínimo, trinta dias antes do término de sua vigência ou
no prazo nele estipulado.
Art. 38. A prorrogação "de ofício" da vigência do convênio, acordo, ajuste ou instrumento
congênere, estabelecida no inciso VI do art. 30, prescinde de prévia análise da área
jurídica do concedente ou contratante.
TÍTULO V
DA EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 41. Os convenentes ou contratados deverão disponibilizar, por meio da internet ou,
na sua falta, em sua sede, em local de fácil visibilidade, consulta ao extrato do
convênio ou outro instrumento utilizado, contendo, pelo menos, objeto, a finalidade, os
valores e as datas de liberação e detalhamento da aplicação dos recursos, bem como as
contratações realizadas para a execução do objeto pactuado.
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CAPÍTULO II
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 43. Para recebimento de cada parcela dos recursos, o convenente ou contratado
deverá:
I - manter as mesmas condições para celebração de convênios ou contratos de repasse
exigidas nos arts. 24 e 25;
II - comprovar o cumprimento da contrapartida pactuada que, se financeira, deverá ser
depositada na conta bancária específica do instrumento em conformidade com os prazos
estabelecidos no cronograma de desembolso, ou depositada na Conta Única do Tesouro
Nacional, na hipótese do convênio ou contrato de repasse ser executado por meio do
Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI;
III - atender às exigências para contratação e pagamento previstas nos arts. 44 a 50; e
IV - estar em situação regular com a execução do Plano de Trabalho.
Parágrafo único. Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entidades
privadas sem fins lucrativos, a comprovação das condições exigidas nos arts. 24 e 25
somente é necessária no ato de celebração e de aprovação da prestação de contas final.
(Incluído pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
CAPÍTULO III
DA CONTRATAÇÃO COM TERCEIROS
SEÇÃO I
DA CONTRATAÇÃO POR ENTIDADES PRIVADAS SEM
FINS LUCRATIVOS
Art. 45. Para a aquisição de bens e contratação de serviços com recursos de órgãos ou
entidades da Administração Pública federal, as entidades privadas sem fins lucrativos
deverão realizar, no mínimo, cotação prévia de preços no mercado, observados os
princípios da impessoalidade, moralidade e economicidade.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Parágrafo único. A entidade privada sem fins lucrativos deverá contratar empresas que
tenham participado da cotação prévia de preços, ressalvados os casos em que não
acudirem interessados à cotação, quando será exigida pesquisa ao mercado prévia à
contratação, que será registrada no SICONV e deverá conter, no mínimo, orçamentos de
três fornecedores.
Art. 47. Cada processo de compras e contratações de bens, obras e serviços das
entidades sem fins lucrativos deverá ser realizado ou registrado no SICONV contendo,
no mínimo, os seguintes elementos:
I - os documentos relativos à cotação prévia ou as razões que justificam a sua
desnecessidade;
II - elementos que definiram a escolha do fornecedor ou executante e justificativa do
preço;
III - comprovação do recebimento da mercadoria, serviço ou obra; e
IV - documentos contábeis relativos ao pagamento.
Art. 48. Nas contratações de bens, obras e serviços as entidades privadas sem fins
lucrativos poderão utilizar-se do sistema de registro de preços dos entes federados.
SEÇÃO II
DA CONTRATAÇÃO POR ÓRGÃOS E ENTIDADES DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 49. Os órgãos e entidades públicas que receberem recursos da União por meio dos
instrumentos regulamentados por esta Portaria estão obrigados a observar as disposições
contidas na Lei Federal de Licitações e Contratos Administrativos e demais normas
federais pertinentes ao assunto, quando da contratação de terceiros.
§ 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, será obrigatório o uso da
modalidade pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e do
regulamento previsto no Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, sendo utilizada
preferencialmente a sua forma eletrônica.
§ 2º A inviabilidade da utilização do pregão na forma eletrônica deverá ser
devidamente justificada pela autoridade competente do convenente ou contratado.
§ 3º As atas e as informações sobre os participantes e respectivas propostas das
licitações, bem como as informações referentes às dispensas e inexigibilidades, deverão
ser registradas no SICONV.
CAPÍTULO IV
DOS PAGAMENTOS
Art. 50. Os recursos deverão ser mantidos na conta bancária específica do convênio ou
contrato de repasse e somente poderão ser utilizados para pagamento de despesas
constantes do Plano de Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses
previstas em lei ou nesta Portaria.
§ 1º Os recursos destinados à execução de contratos de repasse deverão ser mantidos
bloqueados em conta específica, somente sendo liberados, na forma ajustada, após
verificação da regular execução do objeto pelo mandatário, observando-se os seguintes
procedimentos: (Alterada pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
I - em se tratando de recursos de outros custeios para Estados, Distrito Federal,
Municípios e entidades privadas sem fins lucrativos e sob o regime de execução direta, a
liberação dos recursos relativos à primeira parcela será antecipada na forma do
cronograma de desembolso aprovado; e (Incluída pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
II - a liberação da segunda parcela e seguintes, na hipótese do inciso anterior, fica
condicionada à aprovação pelo concedente ou mandatário de relatório de execução com
comprovação da aplicação dos recursos da última parcela liberada. (Incluída pela Port. nº
342, de 05/11/2008.)
§ 2° Os atos referentes à movimentação e ao uso dos recursos a que se refere o caput
serão realizados ou registrados no SICONV, observando-se os seguintes preceitos:
I - movimentação mediante conta bancária específica para cada convênio ou contrato de
repasse;
II - pagamentos realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços, facultada a dispensa deste procedimento, por ato
da autoridade máxima do concedente ou contratante, devendo o convenente ou
contratado informar no SICONV o beneficiário final da despesa; e (Alterada pela Port. nº
342, de 05/11/2008.)
III - transferência das informações relativas à movimentação da conta bancária a que se
refere o I deste parágrafo ao SIAFI e ao SICONV, em meio magnético, a ser providenciada
pelas instituições financeiras a que se refere o § 1º do art. 42.
§ 3º Antes da realização de cada pagamento, o convenente ou contratado incluirá
no SICONV, no mínimo, as seguintes informações:
I - a destinação do recurso;
II - o nome e CNPJ ou CPF do fornecedor, quando for o caso;
III - o contrato a que se refere o pagamento realizado;
IV - a meta, etapa ou fase do Plano de Trabalho relativa ao pagamento; e
V - a comprovação do recebimento definitivo do objeto do contrato, mediante inclusão no
Sistema das notas fiscais ou documentos contábeis.
§ 4º Excepcionalmente, mediante mecanismo que permita a identificação pelo banco,
poderá ser realizado uma única vez no decorrer da vigência do instrumento o pagamento
a pessoa física que não possua conta bancária, observado o limite de R$ 800,00
(oitocentos reais) por fornecedor ou prestador de serviço.
§ 5º (Revogado pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CAPÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO VI
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 56. O órgão ou entidade que receber recursos na forma estabelecida nesta Portaria
estará sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicação, observando-se o seguinte:
(Alterado pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
I - ato normativo próprio do concedente ou contratante estabelecerá o prazo para
apresentação das prestações de contas; e (Incluído pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
II - o prazo mencionado na alínea anterior constará no convênio ou contrato de repasse.
(Incluído pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
§ 1º Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo estabelecido no
convênio ou contrato de repasse, o concedente ou contratante estabelecerá o prazo
máximo de trinta dias para sua apresentação, ou recolhimento dos recursos, incluídos os
rendimentos da aplicação no mercado financeiro, atualizados monetariamente e Incluídos
de juros de mora, na forma da lei. (Alterado pela Port. nº 342, de 05/11/2008.)
§ 2º Se, ao término do prazo estabelecido, o convenente ou contratado não apresentar a
prestação de contas nem devolver os recursos nos termos do § 1º, o concedente
registrará a inadimplência no SICONV por omissão do dever de prestar contas e
comunicará o fato ao órgão de contabilidade analítica a que estiver vinculado, para fins de
instauração de tomada de contas especial sob aquele argumento e adoção de outras
medidas para reparação do dano ao erário, sob pena de responsabilização solidária.
§ 3º Cabe ao prefeito e ao governador sucessor prestar contas dos recursos
provenientes de convênios e contratos de repasse firmados pelos seus antecessores.
(Alterado pela Port. n° 534, de 30/12/2009.)
§ 4º Na impossibilidade de atender ao disposto no parágrafo anterior, deverá apresentar
ao concedente ou contratante justificativas que demonstrem o impedimento de prestar
contas e as medidas adotadas para o resguardo do patrimônio público. (Incluído pela Port.
n° 534, de 30/12/2009.)
§ 5º Quando a impossibilidade de prestar contas decorrer de ação ou omissão do
antecessor, o novo administrador solicitará a instauração de tomada de contas especial.
(Incluído pela Port. n° 534, de 30/12/2009.)
§ 6º Os documentos que contenham as justificativas e medidas adotadas serão inseridos
no SICONV. (Incluído pela Port. n° 534, de 30/12/2009.)
§ 7º No caso do convenente ou contratado ser órgão ou entidade pública, de qualquer
esfera de governo, a autoridade competente, ao ser comunicada das medidas adotadas,
suspenderá de imediato o registro da inadimplência, desde que o administrador seja outro
que não o faltoso, e seja atendido o disposto nos §§ 4º, 5º e 6º deste artigo. (Incluído
pela Port. n° 534, de 30/12/2009.)
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 58. A prestação de contas será composta, além dos documentos e informações
apresentados pelo convenente ou contratado no SICONV, do seguinte:
I - Relatório de Cumprimento do Objeto;
II - declaração de realização dos objetivos a que se propunha o instrumento;
III - relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, quando for o caso;
IV - a relação de treinados ou capacitados, quando for o caso;
V - a relação dos serviços prestados, quando for o caso;
VI - comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver; e
VII - termo de compromisso por meio do qual o convenente ou contratado será obrigado a
manter os documentos relacionados ao convênio ou contrato de repasse, nos termos do §
3º do art. 3º.
Parágrafo único. O concedente ou contratante deverá registrar no SICONV o
recebimento da prestação de contas.
CAPÍTULO VII
DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO
Art. 61. O convênio ou contrato de repasse poderá ser denunciado a qualquer tempo,
ficando os partícipes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do
tempo em que participaram voluntariamente da avença, não sendo admissível cláusula
obrigatória de permanência ou sancionadora dos denunciantes.
Parágrafo único. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio ou
contrato de repasse, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das
receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou
órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de trinta dias do evento, sob pena
da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela
autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
TÍTULO VI
DA PADRONIZAÇÃO DOS OBJETOS
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 67. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Portaria, excluir-se-á o dia do início
e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for
explicitamente disposto em contrário.
Art. 70. A cotação prévia de preços, prevista nos artigos 45 e 46, será implementada no
SICONV a partir de 01 de janeiro de 2009, de acordo com normas a serem expedidas na
forma do inciso II do § 4º do art. 13 do Decreto nº 6.170, de 2007.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Parágrafo único. Os indicadores a que se refere o caput deverão ser utilizados como
critério de seleção das entidades privadas sem fins lucrativos.
Art. 75. Os casos omissos serão dirimidos na forma do art. 13, § 4º, do Decreto nº 6.170,
de 2007.
http://www.mda.gov.br/arquivos/PortariaInterministerial127.pdf
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DAS NORMAS DE CELEBRAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 3o As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou
contrato de repasse com órgãos e entidades da administração pública federal deverão
realizar cadastro prévio no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse -
SICONV, conforme normas do órgão central do sistema. (Redação dada pelo Decreto nº
6.428, de 2008.)
§ 1º O cadastramento de que trata o caput poderá ser realizado em qualquer órgão ou
entidade concedente e permitirá a celebração de convênios ou contratos de repasse
enquanto estiver válido o cadastramento.
§ 2º No cadastramento serão exigidos, pelo menos:
I - cópia do estatuto social atualizado da entidade;
II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas
Físicas - CPF;
III - declaração do dirigente da entidade:
a) acerca da não existência de dívida com o Poder Público, bem como quanto à sua
inscrição nos bancos de dados públicos e privados de proteção ao crédito; e
b) informando se os dirigentes relacionados no inciso II ocupam cargo ou emprego
público na administração pública federal;
IV - prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;
e
V - prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal e com o
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 4º A celebração de convênio com entidades privadas sem fins lucrativos poderá ser
precedida de chamamento público, a critério do órgão ou entidade concedente, visando à
seleção de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.
Parágrafo único. Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, especialmente por
intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade
concedente, bem como no Portal dos Convênios.
Art. 6º Constitui cláusula necessária em qualquer convênio dispositivo que indique a forma
pela qual a execução do objeto será acompanhada pelo concedente.
Parágrafo único. A forma de acompanhamento prevista no caput deverá ser
suficiente para garantir a plena execução física do objeto.
Art. 8º A execução de programa de trabalho que objetive a realização de obra será feita
por meio de contrato de repasse, salvo quando o concedente dispuser de estrutura para
acompanhar a execução do convênio.
Parágrafo único. Caso a instituição ou agente financeiro público federal não detenha
capacidade técnica necessária ao regular acompanhamento da aplicação dos recursos
transferidos, figurará, no contrato de repasse, na qualidade de interveniente, outra
instituição pública ou privada a quem caberá o mencionado acompanhamento.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
§ 3º Toda movimentação de recursos de que trata este artigo, por parte dos convenentes,
executores e instituições financeiras autorizadas, será realizada observando-se os
seguintes preceitos:
I - movimentação mediante conta bancária específica para cada instrumento de
transferência (convênio ou contrato de repasse);
II - pagamentos realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços, facultada a dispensa deste procedimento, por ato
da autoridade máxima do concedente ou contratante, devendo o convenente ou
contratado identificar o destinatário da despesa, por meio do registro dos dados no
SICONV; e (Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)
III - transferência das informações mencionadas no inciso I ao SIAFI e ao Portal de
Convênios, em meio magnético, conforme normas expedidas na forma do art. 18.
§ 4º Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados
em cadernetas de poupança de instituição financeira pública federal se a previsão de seu
uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou
operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização
desses recursos verificar-se em prazos menores que um mês.
§ 5º As receitas financeiras auferidas na forma do § 4º serão obrigatoriamente
computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua
finalidade, observado o parágrafo único do art. 12.
§ 6o O convenente ficará obrigado a prestar contas dos recursos recebidos, na forma da
legislação aplicável e das diretrizes e normas previstas no art. 18. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.428, de 2008.)
§ 7º O concedente terá prazo de noventa dias para apreciar a prestação de
contas apresentada, contados da data de seu recebimento.
§ 8º A exigência contida no caput poderá ser substituída pela execução financeira direta,
por parte do convenente, no SIAFI, de acordo com normas expedidas na forma do art. 18.
Art. 11. Para efeito do disposto no art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a
aquisição de produtos e a contratação de serviços com recursos da União transferidos a
entidades privadas sem fins lucrativos deverão observar os princípios da impessoalidade,
moralidade e economicidade, sendo necessária, no mínimo, a realização de cotação prévia
de preços no mercado antes da celebração do contrato.
Art. 12. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os partícipes
responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que
participaram voluntariamente do acordo, não sendo admissível cláusula obrigatória de
permanência ou sancionadora dos denunciantes.
Parágrafo único. Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os
saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das
aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos
recursos, no prazo improrrogável de trinta dias do evento, sob pena da imediata
instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade
competente do órgão ou entidade titular dos recursos.
CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE
REPASSE - SICONV E DO PORTAL DOS CONVÊNIOS
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CAPÍTULO IV
DA PADRONIZAÇÃO DOS OBJETOS
Art. 14. Os órgãos concedentes são responsáveis pela seleção e padronização dos objetos
mais freqüentes nos convênios.
Art. 15. Nos convênios em que o objeto consista na aquisição de bens que
possam ser padronizados, os próprios órgãos e entidades da administração
pública federal poderão adquiri-los e distribuí-los aos convenentes.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 16. Os órgãos e entidades concedentes deverão publicar, até cento e vinte dias após
a publicação deste Decreto, no Diário Oficial da União, a relação dos objetos de convênios
que são passíveis de padronização.
Parágrafo único. A relação mencionada no caput deverá ser revista e republicada
anualmente.
Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1o de julho 2008, exceto: (Redação dada pelo
Decreto nº 6.428, de 2008.)
I - os arts. 16 e 17, que terão vigência a partir da data de sua publicação; e
(Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)
II - os arts. 1o a 8o, 10, 12, 14 e 15 e 18 a 20, que terão vigência a partir de 15 de
abril de 2008. (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)
III - o art. 13, que terá vigência a partir de 1o de setembro de 2008. (Incluído pelo
Decreto nº 6.497, de 2008)
41
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CAPÍTULO I
DO OBJETO E DAS DEFINIÇÕES
Art. 1 Este Decreto estabelece normas para a execução da Lei no 11.107, de 6 de
o
abril de 2005.
Art. 2o Para os fins deste Decreto, consideram-se:
I - consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da
Federação, na forma da Lei no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação
federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como
associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica,
ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;
II - área de atuação do consórcio público: área correspondente à soma dos seguintes
territórios, independentemente de figurar a União como consorciada:
a) dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios
ou por um Estado e Municípios com territórios nele contidos;
b) dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for,
respectivamente, constituído por mais de um Estado ou por um ou mais Estados e o
Distrito Federal; e
c) dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo
Distrito Federal e Municípios.
III - protocolo de intenções: contrato preliminar que, ratificado pelos entes da
Federação interessados, converte-se em contrato de consórcio público;
IV - ratificação: aprovação pelo ente da Federação, mediante lei, do protocolo de
intenções ou do ato de retirada do consórcio público;
V - reserva: ato pelo qual ente da Federação não ratifica, ou condiciona a ratificação,
de determinado dispositivo de protocolo de intenções;
VI - retirada: saída de ente da Federação de consórcio público, por ato formal de sua
vontade;
VII - contrato de rateio: contrato por meio do qual os entes consorciados
comprometem-se a fornecer recursos financeiros para a realização das despesas do
consórcio público;
VIII - convênio de cooperação entre entes federados: pacto firmado exclusivamente
por entes da Federação, com o objetivo de autorizar a gestão associada de serviços
públicos, desde que ratificado ou previamente disciplinado por lei editada por cada um
deles;
IX - gestão associada de serviços públicos: exercício das atividades de planejamento,
regulação ou fiscalização de serviços públicos por meio de consórcio público ou de
convênio de cooperação entre entes federados, acompanhadas ou não da prestação de
serviços públicos ou da transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens
essenciais à continuidade dos serviços transferidos;
X - planejamento: as atividades atinentes à identificação, qualificação, quantificação,
organização e orientação de todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais um
serviço público deve ser prestado ou colocado à disposição de forma adequada;
XI - regulação: todo e qualquer ato, normativo ou não, que discipline ou organize um
determinado serviço público, incluindo suas características, padrões de qualidade, impacto
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
sócio-ambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou
prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos;
XII - fiscalização: atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou
avaliação, no sentido de garantir a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público;
XIII - prestação de serviço público em regime de gestão associada: execução, por
meio de cooperação federativa, de toda e qualquer atividade ou obra com o objetivo de
permitir aos usuários o acesso a um serviço público com características e padrões de
qualidade determinados pela regulação ou pelo contrato de programa, inclusive quando
operada por transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais
à continuidade dos serviços transferidos;
XIV - serviço público: atividade ou comodidade material fruível diretamente pelo
usuário, que possa ser remunerado por meio de taxa ou preço público, inclusive tarifa;
XV - titular de serviço público: ente da Federação a quem compete prover o serviço
público, especialmente por meio de planejamento, regulação, fiscalização e prestação
direta ou indireta;
XVI - contrato de programa: instrumento pelo qual devem ser constituídas e
reguladas as obrigações que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta,
tenha para com outro ente da Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da
prestação de serviços públicos por meio de cooperação federativa;
XVII - termo de parceria: instrumento passível de ser firmado entre consórcio público
e entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público,
destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a
execução de atividades de interesse público previstas no art. 3o da Lei no 9.790, de 23 de
março de 1999; e
XVIII - contrato de gestão: instrumento firmado entre a administração pública e
autarquia ou fundação qualificada como Agência Executiva, na forma do art. 51 da Lei no
9.649, de 27 de maio de 1998, por meio do qual se estabelecem objetivos, metas e
respectivos indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários e
os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.
Parágrafo único. A área de atuação do consórcio público mencionada no inciso II do
caput deste artigo refere-se exclusivamente aos territórios dos entes da Federação que
tenham ratificado por lei o protocolo de intenções.
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS
Seção I
Dos Objetivos
o
Art. 3 Observados os limites constitucionais e legais, os objetivos dos consórcios
públicos serão determinados pelos entes que se consorciarem, admitindo-se, entre outros,
os seguintes:
I - a gestão associada de serviços públicos;
II - a prestação de serviços, inclusive de assistência técnica, a execução de obras e o
fornecimento de bens à administração direta ou indireta dos entes consorciados;
III - o compartilhamento ou o uso em comum de instrumentos e equipamentos,
inclusive de gestão, de manutenção, de informática, de pessoal técnico e de
procedimentos de licitação e de admissão de pessoal;
IV - a produção de informações ou de estudos técnicos;
V - a instituição e o funcionamento de escolas de governo ou de estabelecimentos
congêneres;
VI - a promoção do uso racional dos recursos naturais e a proteção do meio-
ambiente;
VII - o exercício de funções no sistema de gerenciamento de recursos hídricos que lhe
tenham sido delegadas ou autorizadas;
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Seção III
Da Contratação
o
Art. 6 O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante
lei, do protocolo de intenções.
§ 1o A recusa ou demora na ratificação não poderá ser penalizada.
§ 2o A ratificação pode ser realizada com reserva que deverá ser clara e objetiva,
preferencialmente vinculada à vigência de cláusula, parágrafo, inciso ou alínea do
protocolo de intenções, ou que imponha condições para a vigência de qualquer desses
dispositivos.
§ 3o Caso a lei mencionada no caput deste artigo preveja reservas, a admissão do
ente no consórcio público dependerá da aprovação de cada uma das reservas pelos
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 15. É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio,
inclusive os oriundos de transferências ou operações de crédito, para o atendimento de
despesas classificadas como genéricas.
§ 1o Entende-se por despesa genérica aquela em que a execução orçamentária se faz
com modalidade de aplicação indefinida.
§ 2o Não se considera como genérica as despesas de administração e planejamento,
desde que previamente classificadas por meio de aplicação das normas de contabilidade
pública.
Art. 16. O prazo de vigência do contrato de rateio não será superior ao de vigência
das dotações que o suportam, com exceção dos que tenham por objeto exclusivamente
projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano plurianual.
Art. 17. Com o objetivo de permitir o atendimento dos dispositivos da Lei
Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, o consórcio público deve fornecer as
informações financeiras necessárias para que sejam consolidadas, nas contas dos entes
consorciados, todas as receitas e despesas realizadas, de forma a que possam ser
contabilizadas nas contas de cada ente da Federação na conformidade dos elementos
econômicos e das atividades ou projetos atendidos.
Seção IV
Da Contratação do Consórcio por Ente Consorciado
Art. 18. O consórcio público poderá ser contratado por ente consorciado, ou por
entidade que integra a administração indireta deste último, sendo dispensada a licitação
nos termos do art. 2o, inciso III, da Lei no 11.107, de 2005.
Parágrafo único. O contrato previsto no caput, preferencialmente, deverá ser
celebrado sempre quando o consórcio fornecer bens ou prestar serviços para um
determinado ente consorciado, de forma a impedir que sejam eles custeados pelos
demais.
Seção V
Das Licitações Compartilhadas
Art. 19. Os consórcios públicos, se constituídos para tal fim, podem realizar licitação
cujo edital preveja contratos a serem celebrados pela administração direta ou indireta dos
entes da Federação consorciados, nos termos do § 1o do art. 112 da Lei no 8.666, de 21
de junho de 1993.
Seção VI
Da Concessão, Permissão ou Autorização de Serviços Públicos ou de Uso de Bens
Públicos
Art. 20. Os consórcios públicos somente poderão outorgar concessão, permissão,
autorização e contratar a prestação por meio de gestão associada de obras ou de serviços
públicos mediante:
I - obediência à legislação de normas gerais em vigor; e
II - autorização prevista no contrato de consórcio público.
§ 1o A autorização mencionada no inciso II do caput deverá indicar o objeto da
concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, inclusive
metas de desempenho e os critérios para a fixação de tarifas ou de outros preços
públicos.
§ 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer
atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços
ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos ou, no caso de específica autorização,
serviços ou bens de ente da Federação consorciado.
Art. 21. O consórcio público somente mediante licitação contratará concessão,
permissão ou autorizará a prestação de serviços públicos.
§ 1o O disposto neste artigo aplica-se a todos os ajustes de natureza contratual,
independentemente de serem denominados como convênios, acordos ou termos de
cooperação ou de parceria.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica ao contrato de programa, que poderá ser
contratado com dispensa de licitação conforme o art. 24, inciso XXVI, da Lei no. 8.666, de
21 de junho de 1993.
Seção VII
Dos Servidores
Art. 22. A criação de empregos públicos depende de previsão do contrato de consórcio
público que lhe fixe a forma e os requisitos de provimento e a sua respectiva remuneração,
inclusive quanto aos adicionais, gratificações, e quaisquer outras parcelas remuneratórias
ou de caráter indenizatório.
Art. 23. Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, poderão
ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de cada um.
§ 1o Os servidores cedidos permanecerão no seu regime originário, somente lhe
sendo concedidos adicionais ou gratificações nos termos e valores previstos no contrato de
consórcio público.
§ 2o O pagamento de adicionais ou gratificações na forma prevista no § 1o deste
artigo não configura vínculo novo do servidor cedido, inclusive para a apuração de
responsabilidade trabalhista ou previdenciária.
§ 3o Na hipótese de o ente da Federação consorciado assumir o ônus da cessão do
servidor, tais pagamentos poderão ser contabilizados como créditos hábeis para operar
compensação com obrigações previstas no contrato de rateio.
CAPÍTULO IV
DA RETIRADA E DA EXCLUSÃO DE ENTE CONSORCIADO
Seção I
Disposição Geral
Art. 24. Nenhum ente da Federação poderá ser obrigado a se consorciar ou a
permanecer consorciado.
Seção II
Do Recesso
Art. 25. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato
formal de seu representante na assembléia geral, na forma previamente disciplinada por
lei.
§ 1o Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira somente
serão revertidos ou retrocedidos no caso de expressa previsão do contrato de consórcio
público ou do instrumento de transferência ou de alienação.
§ 2o A retirada não prejudicará as obrigações já constituídas entre o consorciado que
se retira e o consórcio público.
§ 3o A retirada de um ente da Federação do consórcio público constituído por apenas
dois entes implicará a extinção do consórcio.
Seção III
Da Exclusão
Art. 26. A exclusão de ente consorciado só é admissível havendo justa causa.
§ 1o Além das que sejam reconhecidas em procedimento específico, é justa causa a
não inclusão, pelo ente consorciado, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, de
dotações suficientes para suportar as despesas que, nos termos do orçamento do
consórcio público, prevê-se devam ser assumidas por meio de contrato de rateio.
§ 2o A exclusão prevista no § 1o deste artigo somente ocorrerá após prévia
suspensão, período em que o ente consorciado poderá se reabilitar.
Art. 27. A exclusão de consorciado exige processo administrativo onde lhe seja
assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Art. 28. Mediante previsão do contrato de consórcio público, poderá ser dele excluído
o ente que, sem autorização dos demais consorciados, subscrever protocolo de intenções
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
com o poder especial de impedir a alienação da empresa, a fim de evitar que o contrato
de programa seja extinto na conformidade do previsto no § 2o deste artigo.
§ 4o O convênio de cooperação não produzirá efeitos entre os entes da Federação
cooperantes que não o tenham disciplinado por lei.
Seção II
Da Dispensa de Licitação
Art. 32. O contrato de programa poderá ser celebrado por dispensa de licitação nos
termos do art. 24, inciso XXVI, da Lei no 8.666, de 1993.
Parágrafo único. O termo de dispensa de licitação e a minuta de contrato de
programa deverão ser previamente examinados e aprovados por assessoria jurídica da
Administração.
Seção III
Das Cláusulas Necessárias
Art. 33. Os contratos de programa deverão, no que couber, atender à legislação de
concessões e permissões de serviços públicos e conter cláusulas que estabeleçam:
I - o objeto, a área e o prazo da gestão associada de serviços públicos, inclusive a
operada por meio de transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens
essenciais à continuidade dos serviços;
II - o modo, forma e condições de prestação dos serviços;
III - os critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade dos
serviços;
IV - o atendimento à legislação de regulação dos serviços objeto da gestão associada,
especialmente no que se refere à fixação, revisão e reajuste das tarifas ou de outros
preços públicos e, se necessário, as normas complementares a essa regulação;
V - procedimentos que garantam transparência da gestão econômica e financeira de
cada serviço em relação a cada um de seus titulares, especialmente de apuração de
quanto foi arrecadado e investido nos territórios de cada um deles, em relação a cada
serviço sob regime de gestão associada de serviço público;
VI - os direitos, garantias e obrigações do titular e do prestador, inclusive os
relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão dos serviços e
conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e
instalações;
VII - os direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização dos serviços;
VIII - a forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e
práticas de execução dos serviços, bem como a indicação dos órgãos competentes para
exercê-las;
IX - as penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita o prestador dos
serviços, inclusive quando consórcio público, e sua forma de aplicação;
X - os casos de extinção;
XI - os bens reversíveis;
XII - os critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas ao
prestador dos serviços, inclusive quando consórcio público, especialmente do valor dos
bens reversíveis que não foram amortizados por tarifas e outras receitas emergentes da
prestação dos serviços;
XIII - a obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas do consórcio
público ou outro prestador dos serviços, no que se refere à prestação dos serviços por
gestão associada de serviço público;
XIV - a periodicidade em que os serviços serão fiscalizados por comissão composta
por representantes do titular do serviço, do contratado e dos usuários, de forma a cumprir
o disposto no art. 30, parágrafo único, da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
51
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de
interesse comum e dá outras providências.
§ 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito
privado.
§ 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam
parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
§ 3o Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios,
diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS.
Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da
Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.
§ 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios,
contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do
governo;
II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover
desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou
necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e
III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação
consorciados, dispensada a licitação.
§ 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer
atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços
ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante
autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.
§ 3o Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização
de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio
público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou
autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais
em vigor.
Art. 3o O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá
da prévia subscrição de protocolo de intenções.
Art. 4o São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:
I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;
II – a identificação dos entes da Federação consorciados;
III – a indicação da área de atuação do consórcio;
IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de
direito privado sem fins econômicos;
V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público
a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de governo;
VI – as normas de convocação e funcionamento da assembléia geral, inclusive para
a elaboração, aprovação e modificação dos estatutos do consórcio público;
VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância máxima do consórcio
público e o número de votos para as suas deliberações;
VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do
consórcio público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da
Federação consorciado;
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Art. 15. No que não contrariar esta Lei, a organização e funcionamento dos
consórcios públicos serão disciplinados pela legislação que rege as associações civis.
Art. 16. O inciso IV do art. 41 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código
Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 41. ...................................................................................
................................................................................................
IV – as autarquias, inclusive as associações públicas;
........................................................................................" (NR)
Art. 17. Os arts. 23, 24, 26 e 112 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, passam
a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 23. ...................................................................................
................................................................................................
§ 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste
artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior
número." (NR)
"Art. 24. ...................................................................................
................................................................................................
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua
administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do
autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.
Parágrafo único. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte
por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de
economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como
Agências Executivas." (NR)
"Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento
previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3
(três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5
(cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.
......................................................................................" (NR)
"Art. 112. ................................................................................
§ 1o Os consórcios públicos poderão realizar licitação da qual, nos termos do edital, decorram
contratos administrativos celebrados por órgãos ou entidades dos entes da Federação consorciados.
§ 2o É facultado à entidade interessada o acompanhamento da licitação e da execução do contrato."
(NR)
Art. 18. O art. 10 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigorar acrescido
dos seguintes incisos:
"Art. 10. ...................................................................................
................................................................................................
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos
por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária,
ou sem observar as formalidades previstas na lei." (NR)
Art. 19. O disposto nesta Lei não se aplica aos convênios de cooperação, contratos
de programa para gestão associada de serviços públicos ou instrumentos congêneres, que
tenham sido celebrados anteriormente a sua vigência.
Art. 20. O Poder Executivo da União regulamentará o disposto nesta Lei, inclusive as
normas gerais de contabilidade pública que serão observadas pelos consórcios públicos
para que sua gestão financeira e orçamentária se realize na conformidade dos
pressupostos da responsabilidade fiscal.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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04 - PREPARAÇÃO DE DEMANDA
O projeto a ser elaborado e os benefícios a serem gerados à população dependem de um
bom processo de planejamento, pesquisa, consultas, parcerias, esforço etc.
CADIN
Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal
Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/servicos/faq/faq_dp_cadin.asp
CAUC
Cadastro Único de Convenentes
Instrução Normativa STN nº 1, de 17 de outubro de 2005
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
www.agricultura.gov.br
https://www.convenios.gov.br/siconv/secure/entrar-login.jsp
https://www.convenios.gov.br/portal/tutoriais/mod03/index.htm
65
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/
http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/programas/programa-de-fortalecimento-
da-gestaomunicipal-urbana/
http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/programas/programa-urbanizacao-
regularizacao-e-integracao-de-assentamentos-precarios/acao-de-apoio-a-programas-de-regularizacao-
sustentavel-programa-papel-passado/
http://www.cidades.gov.br/ministerio-das-cidades/sistematica-2007/sistematica-2009/arquiv-imag-
ocults/manual_fnhis_melhorias_cond_habitabilidade.pdf
http://www.mct.gov.br/geconv/index_.php
http://www.mct.gov.br/geconv/index_.php?operacao=Inserir&serv=entidade
http://www.mct.gov.br/geconv/index_.php?operacao=Manut&serv=entidade/status_juridico
http://www.mct.gov.br/geconv/index_.php
http://www.mc.gov.br/inclusao-digital/cadastro-de-prefeituras/formulario
http://www.mc.gov.br/inclusao-digital/gesac/como-funciona-1
http://www.mc.gov.br/radio-comunitaria/cartilha
http://www.mc.gov.br/telecomunicacoes/documentos/Manual%20de%20Convenios.pdf/?searchterm=convênio
http://www.cultura.gov.br/site/categoria/apoio-a-projetos/
http://www.cultura.gov.br/site/2008/12/19/apresentacao-de-propostas-culturais-2/
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2008/12/analise-de-admissibilidade-port-minc-nc2b0-54.pdf
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2008/12/analise-de-admissibilidade-port-minc-nc2b0-54.pdf
http://www.cultura.gov.br/site/2008/12/19/depois-da-aprovacao/
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
http://www.mda.gov.br/portal/index/show/index/cod/315
http://www.mda.gov.br/portal/index/show/index/cod/408
http://www.mda.gov.br/portal/index/show/index/cod/406
http://www.mda.gov.br/portal/index/show/index/cod/407
http://www.mda.gov.br/portal/index/show/index/cod/321
http://www.mda.gov.br/sdt/index.php?sccid=1300
http://www.mds.gov.br/suas/redesuas/sisconweb/sisconweb
http://www.mds.gov.br/institucional/fundo-nacional-de-assistencia-social-fnas
http://www.mds.gov.br/institucional/fundo-nacional-de-assistencia-social-fnas/institucional/fundo-nacional-de-
assistencia-social-fnas/prestacao-de-contas
http://pde.mec.gov.br/index.php
http://simec.mec.gov.br/cte/relatoriopublico/principal.php
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
http://www.fnde.gov.br/home/index.jsp
http://www.fnde.gov.br/index.php/financ-prestacao-de-contas
http://www.fnde.gov.br/sispcoweb/
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
MINISTÉRIO DO ESPORTE
Programa Esporte e Lazer da Cidade 61-3217-1800
Projetos Esportivos Sociais pes@esporte@gov.br
61-3429-6918 e 6811
Segundo Tempo segundotempo@esporte.gov.br
61-3429-6896
Bolsa-Atleta 61-3429-6896
Pintando a Liberdade 61-3429-6889
http://portal.esporte.gov.br/sndel/esporte_lazer/default.jsp
http://portal.esporte.gov.br/snee/esportesocial/default.jsp
http://portal.esporte.gov.br/snee/segundotempo/default.jsp
http://portal.esporte.gov.br/snear/talento_esportivo/default.jsp
http://portal.esporte.gov.br/snear/bolsa_atleta/default.jsp
http://portal.esporte.gov.br/pintando/default.jsp
http://portal.esporte.gov.br/sndel/esporte_lazer/cedes/default.jsp
http://portal.esporte.gov.br/snear/cenesp/default.jsp
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - MJ
qualificação como OSCIP Email
telefone
http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJ62C1C5BDITEMIDE6AA3F356B044E66BCA20FC725C44AC5PTBRIE.htm
http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJ0FA9C8DBITEMIDB54EE78E2719487296BCF45864F4789DPTBRIE.htm
http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJ0ADF93F1ITEMID1E93396ADA454EF1A4DEB4AB0C332B6DPTBRIE.htm
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=1&idConteudo=9387&idMenu=3490
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=1&idConteudo=9388&idMenu=10109
www.mma.gov.br
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
http://luzparatodos.mme.gov.br/luzparatodos/asp/
http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS32AB99AAPTBRIE.htm
http://www.mme.gov.br/programas/biodiesel
http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS0389BBA8PTBRIE.htm
http://www.mme.gov.br/programas/proinfa/
http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMISABB61D26PTBRIE.htm
http://www.prominp.com.br/data/pages/8A954884253212CE01253228AF002026.htm
http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMISFBD6DADEPTBRIE.htm
http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMISB29596DDPTBRIE.htm
http://www.mme.gov.br/site/menu/select_main_menu_item.do;jsessionid=C510D31ED252CC9EA7523FCCB986
E855?channelId=12443
http://200.198.213.102/convenios_mme/Portaria%20SE%20no%20375%20-%2016%5B1%5D.12.04.pdf
http://200.198.202.145/seap/pdf/convenio/anexos%20manual%202006.doc
http://200.198.202.145/seap/html/cv_occ.htm
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seap/publicacoes/
69
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
http://www.braziltradenet.gov.br/
http://www.braziltradenet.gov.br/frmBrazilTradeNet.aspx
http://www.braziltradenet.gov.br/UsuariosPesquisa/Cadastro/frmUsuarioPesquisa.aspx
http://www.braziltradenet.gov.br/UsuariosPesquisa/Cadastro/frmUsuarioPesquisa.aspx
http://www.braziltradenet.gov.br/CDINVESTIMENTO/
MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS
Saneamento funasa@funasa.gov.br
Oficina municipal de saneamento
61-3314-6336 e 6288 e 61-3321-
Levantamento sanitário local
4013
equipamento e material permanente 0-800-61-1997
manutenção de unidade de saúde
61-3315-2425
Construção, ampliação ou reforma de unidade de saúde
Aquisição de unidade móvel de saúde
SISCON – FUNASA: Projetos de Engenharia: entregar na 0-800-709-6500
Coordenação Regional do Estado
Programa Saúde da Família
Farmácia Popular do Brasil
Brasil Sorridente
http://sis2.funasa.gov.br/sisconweb
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1258
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=360
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/index.php
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=407
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=406
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=360
http://www.mte.gov.br/pnq/conheca.asp
http://www.mte.gov.br/editais/chamadas_publicas.asp
http://www.mte.gov.br/trab_infantil/default.asp
http://www.mte.gov.br/trab_infantil/cartilha_trabalho_infantil/default.html
http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/prog_default.asp
http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/prog_fomento_assistencia.asp
http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/prog_formacao.asp
http://www.mte.gov.br/sine/Manual_Orientacao_CPU_v2.pdf
http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2008/p_20080404_184.pdf
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
MINISTÉRIO DO TURISMO
Apoio a eventos e divulgação do turismo snpdt@turismo.gov.br
Sinalização turística
snptur@tuirsmo.gov.br
Implantação de marinas
Infraestrutura turística cgconv@turismo.gov.br
61-3321.7771 / 61-3321-7408
61-3321-7161 / 61-2023 7887
Seleções e Chamadas de Projetos
Emendas Orçamentárias
Qualificação dos Equipamentos e Serviços Turísticos
Turismo Sustentável e Infância
Infraestrutura Pública
convenios
Programa de Estruturação da Produção 61–2023-7703 e 7714
http://www.turismo.gov.br/turismo/convenios_contratos/selecao_projetos/
http://www.turismo.gov.br/turismo/convenios_contratos/emendas_orcamentarias/
http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/qualificacao_equipamentos/
http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/programa_sustentavel_infancia/
http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/infra_publica/
http://www.turismo.gov.br/turismo/convenios_contratos/tipos_projeto/
http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/prodetur.html
http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/
http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/embratur/
http://www.embratur.gov.br/site/br/home/index.php
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/
http://200.130.7.5/spmu/portal_pr/manual_convenio_trs_pr.htm
http://200.130.7.5/spmu/docs/Manual_Prestação_contas_2008.pdf
http://200.130.7.5/spmu/portal_pr/manual%20de%20convenios/2008/Manual_de_transferencias%202008_vers
ao%2003_03_08.doc
http://200.130.7.5/spmu/docs/Manual_Prestação_contas_2008.pdf
71
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/.arquivos/convenios_set08.pdf
www.presidencia.gov.br/seppir
www.acordacultura.org.br
04.06.05 – FINANCIAMENTOS/PARCERIAS
BANCO DO NORDESTE
http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/PRODETUR/Apresentacao/gerados/apresentacao.asp
http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/Desenvolvimento_em_Acao/Principal/gerados/desenvolvimento_acao.asp
BANCO DO BRASIL
http://www.bb.com.br/portalbb/home23,111,111,13,0,1,3.bb
http://www.bb.com.br/portalbb/home1,8368,8368,0,0,1,6.bb
http://www50.bb.com.br/drs/jsp/consultas/consultarResultadosDPNPais/resultadosDPNPais.drs
BNDES
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Navegacao_Suplementar/Perfil/Administracao_Publica/
O FNS condiciona os repasses de recursos fundo a fundo, mediante a criação dos fundos
municipais, o que só se concretiza com o número do CNPJ.
Vários municípios que não tinham o CNPJ não receberam recursos.
É necessário obter a inscrição na Receita Federal (matriz ou filial) e encaminhar a cópia da
documentação ao FNS.
Para maiores informações, ligar: 0-800-644-8001 ou 61-3115-3719.
72
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
04.07 – CONTRAPARTIDA
As despesas de exercícios futuros devem ser consignadas no PPA (art. 30 – XII da Portaria
127) e respectivas Leis Orçamentárias Municipais dos exercícios subsequentes.
73
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Na composição das planilhas, observar, quanto aos custos unitários, a compatibilidade dos
preços com os valores de referência constantes dos sistemas oficiais SINAPI (Sistema
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), no caso de serviços
relativos a edificações, e SICRO (Sistema de Custos de Obras Rodoviárias), no caso de
serviços de pavimentação, terraplenagem ou drenagem, salvo justificativa técnica
devidamente fundamentada (Acórdão nº 273/2010. DOU de 26.02.2010, S. 1, p. 152).
74
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
04.11 - VEDAÇÕES
Artigo 6º da Portaria 127:
I. com órgãos e entidades da administração pública cujo valor seja inferior a R$
100.000,00 (cem mil reais). O Decreto 6.170 e a Portaria Interministerial 127
estabelecem valor mínimo e não máximo. Pode ser que algum órgão, por normativo
interno, estabeleça valor máximo específico;
II. com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente
político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou
entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo
75
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
MS - SISCON – FUNASA
Projetos de Engenharia: entregar na Coordenação Regional do Estado
http://sis2.funasa.gov.br/sisconweb
0800-709-6500
AGENDA
Agendar as providências, conforme modelo de Planilha
76
AGENDA DE PROVIDÊNCIAS
posição em
assunto ação órgão responsável intervenientes prazo situação
(data)
05 – ELABORAÇÃO DE PROJETO
IDENTIFICAÇÃO
PROPONENTE:
(Informar o nome do proponente, por exemplo: Prefeitura Municipal de AAAAA, Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de BBBBB, Cooperativa CCCCC, Agência para o Desenvolvimento
DDDDDD etc)
PROGRAMA :
(Informar o código e o nome completo do programa, disponível no Siconv e compatível com a
demanda. Por exemplo: 2220320100002 - Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região
Turística do Meio-Norte)
(informar o código e descrição do órgão
repassador do recurso, por exemplo:
ÓRGÃO: 54000 - Ministério do Turismo)
(Informar o código e descrição do órgão
ÓRGÃO VINCULADO: vinculado, se for o caso)
(Informar o código e o nome do órgão
responsável direto pela execução do
ÓRGÃO EXECUTOR: objeto (o próprio proponente)
OBJETO:
MODALIDADE:
( ) Convênio ( ) Contrato de Repasse ( ) Termo de Parceria
DATAS DE VIGÊNCIA: Considerar o período necessário para análise/liberação pela concedente. O prazo
para execução do objeto do convênio conta-se a partir da data da celebração do instrumento constante do Termo de
Convênio, de acordo com o cronograma de execução previsto no Plano de Trabalho e não a partir da data de
publicação ou do repasse dos recursos. O período de vigência definido no instrumento contratual abrange o efetivo
período de execução dos serviços contratados, uma vez que, transposta a data final de sua vigência, o contrato é
considerado extinto, não sendo juridicamente cabível a prorrogação ou a continuidade de sua execução. Geralmente,
a vigência de um convênio tem início na data da sua assinatura, sendo admissível, entretanto, que os convenentes
pactuem uma data qualquer para se iniciar tal vigência, desde que não se atribua vigência retroativa, o que é
proibido.
(Informar data início de
INICIO: execução)
(Informar data término de
TÉRMINO: execução)
VALORES (R$):
VALOR:
CNPJ da proponente:
Endereço:
Cidade:
UF:
CEP
email:
fax:
telefones:
página na internet:
RESPONSÁVEL:
CPF:
Identidade/UF:
Cargo/Função:
Matrícula:
Endereço residencial:
CEP:
email:
Telefones:
DIRETORIA PROPONENTE
CORPO TÉCNICO
APRESENTAÇÃO PROPONENTE:
se entidade sem fins lucrativos: histórico, missão, visão de futuro, perspectivas das
atividades, adequabilidade de instalações/equipamentos, parcerias realizadas e vigentes,
características dos serviços, aspectos operacionais, programas desenvolvidos, situação
atual, contextualização, opção pelo projeto etc
79
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
NOME INTERVENIENTE:
CNPJ interveniente:
Endereço:
Cidade:
UF:
CEP:
email:
fax:
telefones:
página na internet:
Responsável:
CPF:
Identidade/UF:
Cargo/Função:
Matrícula:
Endereço residencial:
CEP:
email:
telefones:
OBJETIVO GERAL:
Informar o que se pretende alcançar de forma clara e concisa. A especificação do objetivo geral
deve responder às questões: Para quê? Para Quem?. Deve ser formulado com vistas à solução
de um problema
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Descrever as ações específicas necessárias para alcançar o objetivo geral. Utilizar verbos que
representem ações específicas e concretas: construir, implantar, adquirir, contratar, capacitar,
instalar, elaborar, montar, editar, confeccionar, produzir, imprimir etc. Evitar verbos de sentido
abstrato, confuso, impreciso: apoiar, colaborar, fortalecer, contribuir etc. Os objetivos devem
ser tangíveis, específicos, concretos, mensuráveis e atingíveis em um certo período de tempo.
JUSTIFICATIVAS:
Descrever causas e efeitos dos problemas existentes, e como se pretende resolver e/ou
transformar, registrando informações pertinentes: estatísticas, indicadores, outras
caracterizaçoes etc
Primar pela clareza e explicitação de elementos que permitam conferir se a ação que se
pretende desenvolver é compatível com as diretrizes gerais para a transferência voluntária e
especificamente com as regras estabelecidas para o programa selecionado
Informar que o projeto foi apreciado em reunião de Conselho Municipal e ou que está de acordo
com diretrizes por aqueles estabelecidas, se for o caso
80
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PÚBLICO-ALVO/BENEFICIÁRIOS:
ÁREA DE ABRANGÊNCIA:
METODOLOGIA:
Informar o conjunto dos fundamentos teóricos, as formas, as técnicas
e os métodos, articulados numa sequência lógica, que serão utilizados
para executar o projeto. Descrever o passo a passo do conjunto de
procedimentos a serem utilizados para que os objetivos do projeto
sejam atingidos
RESULTADOS/PRODUTOS ESPERADOS/IMPACTOS
PREVISTOS:
Devem estar relacionados com as justificativas e os objetivos
específicos. Registrar os resultados que se espera obter com o projeto e
a resposta do projeto aos problemas ou demandas sociais. Descrever
os benefícios e os impactos positivos e negativos que o projeto trará
para a região e para a comunidade local: Ambientais, Econômicos,
Sociais etc
81
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
MONITORAMENTO/AVALIAÇÃO:
Indicar o responsável pelo monitoramento, os indicadores para cada
objetivo específico e resultado esperado. Descrever o
método/estratégia de avaliação.
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METAS E ETAPAS
(Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas, que devem estar dimensionadas conforme indicadores que permitirão evidenciar seu alcance. Registrar as atividades necessárias
para se alcançar o objetivo esperado do projeto. Para cada meta, registrar, pelo menos, uma etapa, onde serão detalhados os passos para se chegar ao alcance de cada uma delas. Não
juntar em uma mesma etapa material permanente e de consumo. Quando a meta se referir a um determinado setor da população ou a um determinado tipo de organização, descrever
adequadamente, informando a quantidade de pessoas que se quer atingir, sexo, faixa etária, escolaridade, faixa de renda familiar etc. Quando se referir a capacitação, informar: título da
capacitação, objetivos, conteúdos programáticos, carga horária, tamanho das turmas, qualificação do facilitador, instrutor, professor, multiplicador etc.)
Metas e Etapas Valor Data inicial Data Final Saldo pesquisas de preços
Meta 1 Valor fornecedor 1 fornecedor 2 fornecedor 3
Etapa 1.1 Global
Item Descrição / Especificação Unid Quantidade valor unit. valor Total 0,00
1 0,00 0,00
2 0,00 0,00
3 0,00 0,00
4 0,00 0,00
5 0,00 0,00
6 0,00 0,00
7 0,00 0,00
8 0,00 0,00
9 0,00 0,00
10 0,00 0,00
METAS E ETAPAS:
A soma dos valores das metas é o valor global do orçamento para o alcance do objeto
proposto.
Obter três orçamentos para cada item das metas e etapas: despesas de material de
consumo, serviços de terceiros, equipamentos e material permanente, obras civis,
materiais, mão-de-obra etc.
As despesas administrativas de entidades sem fins lucrativos estão limitadas a 15% (art.
39 § Único, Portaria 127).
Os encargos patronais podem ser custeados com recursos do convênio desde que
previstos no plano de trabalho. Alguns órgãos não aceitam essas despesas no plano de
trabalho. O concedente deve ser consultado previamente.
ITENS FINANCIÁVEIS:
85
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CRONOGRAMA FÍSICO
Meta 1 0 0,00
Meta 2 0 0,00
Meta 3 0 0,00
Meta 4 0 0,00
Meta 5 0 0,00
86
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
Cada parcela de desembolso será associada a pelo menos uma meta. Informar os valores e as
datas em que as parcelas do repasse e da contrapartida financeira serão destinadas à conta do
convênio. Refere-se ao desdobramento da aplicação dos recursos financeiros em parcelas
mensais de acordo com a previsão de execução das metas do projeto. Uma mesma parcela pode
estar relacionada a mais de uma meta, bem como uma meta pode receber várias parcelas.
Consignar nos orçamentos seguintes (LOA municipal), se a duração ultrapassar o exercício
financeiro.
BENS E SERVIÇOS
Refere-se ao desdobramento da dotação e a sua conseqüente utilização em diversas espécies de
gastos, correspondentes aos elementos de despesa, de acordo com a natureza e o código
constantes do Manual Técnico do Orçamento:
https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/ManualDespesaNacional.pdf
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/leg_contabilidade.asp
87
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
mto@planejamento.gov.br
61-2020-2480
META INDICADOR FÍSICO ESTIMATIVA DE CUSTO
NATUREZA DE
/ ITEM DESCRIÇÃO DOS BENS E SERVIÇOS UNIDADE QUANTI VALOR
DESPESA VALOR TOTAL
ETAPA MEDIDA DADE UNITÁRIO
1.1 1 0 0 0 0,00 -
2 0 0 0 0,00 -
3 0 0 0 0,00 -
4 0 0 0 0,00 -
5 0 0 0 0,00 -
6 0 0 0 0,00 -
7 0 0 0 0,00 -
8 0 0 0 0,00 -
9 0 0 0 0,00 -
10 0 0 0 0,00 -
1.2 1 0 0 0 0,00 -
2 0 0 0 0,00 -
3 0 0 0 0,00 -
4 0 0 0 0,00 -
5 0 0 0 0,00 -
6 0 0 0 0,00 -
7 0 0 0 0,00 -
8 0 0 0 0,00 -
9 0 0 0 0,00 -
10 0 0 0 0,00 -
1.3 1 0 0 0 0,00 -
2 0 0 0 0,00 -
88
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PLANO DE APLICAÇÃO
Preencher manualmente as colunas, ou seja, o acumulado dos Recursos do Convênio (Repasse
mais contrapartida) e o acumulado da contrapartida de Bens e Serviços.
CONTRAPARTIDA
RECURSOS DO
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA TOTAL BENS E
CONVÊNIO
SERVIÇOS
89
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
NATUREZA DA DESPESA:
https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/ManualDespesaNacional.pdf
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/leg_contabilidade.asp
mto@planejamento.gov.br
61-2020-2480
Obrigações Patronais
3.1.90.13.01 - FGTS
3.1.90.13.02 – Contribuições previdenciárias
3.1.90.13.04 – Contribuição de salário educação
3.1.90.13.09 – Seguros de acidente de trabalho
3.1.90.13.13 – SESI/SENAI ativo civil
3.1.90.13.14 – Multas
3.1.90.13.17 – Juros
3.1.90.13.18 – Contribuição para o PIS/PASEP
3.1.90.13.99 – Outra obrigações patronais
Diárias
3.3.90.14.14 - Diárias no país
Material de Consumo
3.3.90.30.01 – Combustíveis e lubrificantes automotivos
3.3.90.30.04 – Gás e outros materiais engarrafados
3.3.90.30.07 – Gêneros de Alimentação
3.3.90.30.14 – Material educativo e esportivo
3.3.90.30.16 – Material de expediente
3.3.90.30.19 – Material de acondicionamento e embalagem
3.3.90.30.21 – Material de copa e cozinha
3.3.90.30.22 – Material de limpeza e prod. De Higienização
3.3.90.30.23 – Uniformes, tecidos e aviamentos
3.3.90.30.24 – Material para manutenção de bens imóveis/instalações
3.3.90.30.25 – Material para manutenção de bens móveis
3.3.90.30.26 – Material elétrico e eletrônico
3.3.90.30.29 – Material para áudio, vídeo e foto
3.3.90.30.33 – Material para produção industrial
3.3.90.30.39 – Material para manutenção de veículos
3.3.90.30.41 – Material para utilização em gráfica
3.3.90.30.42 – Ferramentas
3.3.90.30.44 – Material de sinalização visual e outros
3.3.90.30.46 – Material bibliográfico
3.3.90.30.49 – Bilhetes de passagens
3.3.90.30.50 – Bandeiras, flâmulas e insígnias
3.3.90.30.99 – Outros materiais de consumo
Serviços de Consultoria
3.3.90.35.01 – ASSESSORIA e consultoria técnica ou jurídica
91
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
DESPESAS DE CAPITAL (INVESTIMENTO)
92
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PLANO DE TRABALHO:
Deve primar pela clareza e pela explicitação de elementos que permitam conferir se a
ação que se pretende desenvolver é compatível com as diretrizes gerais para a
transferência voluntária e especificamente com as regras estabelecidas para o programa
selecionado.
O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação aos objetivos do
programa e é a partir dele que serão examinados aspectos como a economicidade e a
eficiência, podendo ocorrer sua rejeição exatamente por uma análise negativa nesses
pontos.
93
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
06 -TERMO DE REFERÊNCIA
4. Definir soluções técnicas, quer para o conjunto, quer para suas partes, devendo
ser suportadas por memórias de cálculo e de acordo com critérios preestabelecidos,
de modo a evitar e/ou minimizar reformulações e/ou ajustes acentuados, durante
sua fase de execução;
PROPONENTE
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
JUSTIFICATIVAS
METODOLOGIA
PRODUTOS ESPERADOS
Discriminar os produtos esperados com os respectivos prazos e formas de
apresentação pelos fornecedores.
94
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Indicar os pré-requisitos mínimos necessários
Casos os equipamentos sejam cedidos pelo proponente durante ou ao final do projeto, indicar o
instrumento jurídico utilizado para a cessão
Exemplos:
Os produtos intermediários e o produto final devem ser escritos em língua portuguesa e entregues em 04
(quatro) vias originais, impressas em qualidade "Laserprint" ou similar, em papel formato A4, de acordo
com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os mapas, desenhos e gráficos
deverão ser apresentados de modo adequado para sua perfeita compreensão, em CD-Rom, formatados
para ARCINFO, ARCVIEW ou ERDAS, e em quatro vias originais.
A versão final deve ser fornecida também CD-Rom, formatado e gravado no editor de texto "Word” da
Microsoft, de comum acordo com o contratante. Também deve seguir as seguintes instruções durante a
redação dos documentos finais e intermediários. A formatação dos documentos, tanto na versão
preliminar, como na final, deverá observar as características descritas no Quadro X.
O material cartográfico de fonte secundária deverá ser entregue em 04 (quatro) vias originais, em escalas
e formatos previamente aprovados pela equipe de trabalho, de acordo com as normas brasileiras. Todas
as informações georeferenciadas devem ser entregues CD-Rom, e apresentadas em formato para
ARCINFO, ARCVIEW e/ou ERDAS.
Devem ser fornecidas informações detalhadas, em papel e meio eletrônico: descrição geral dos arquivos
produzidos, procedimentos adotados para a digitalização de dados cartográficos, escala, data e fonte
desses dados, tipo (mapa em papel, imagens de satélite, etc), data da digitalização dos dados
cartográficos, problemas existentes nos dados, projeção cartográfica utilizada e todos os parâmetros
necessários para sua interpretação (datum, meridiano central, zona).
Todos os produtos auxiliares, mapas, tabelas, gráficos ou material necessário para melhor compreensão
da “ação” poderão aparecer como Anexos, de forma a manter o corpo principal do “projeto” mais coeso e
sucinto.
A versão final deverá ser objeto de revisão profissional da gramática e da ortografia, a cargo do
Contratado.
CRONOGRAMA
95
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Exemplo:
A equipe que realizará os trabalhos deverá ser formada de profissionais que
combinem o conhecimento das condições da Área com experiência em gestão
xxxxxxxxx, xxxxxxxxxxxx, contando com um coordenador técnico de experiência
comprovada de mais de cinco anos na condução de trabalhos semelhantes.
Deverá incluir, no mínimo, profissionais de experiência comprovada em
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, xxxxxxxxxxx, conforme mostrado no Quadro X.
PARTICIPAÇÃO PÚBLICA
Definir a necessidade e a forma de participação social dos atores locais
Exemplo:
Deverão ser realizados e amplamente divulgados, no mínimo, três desses eventos,
durante a execução dos trabalhos, com o objetivo de divulgar os resultados dos
trabalhos, discutir as propostas e receber sugestões dos participantes. Os principais
resultados do processo de consultas públicas, assim como a indicação sobre as
recomendações e sugestões que puderam ser aceitas, devem fazer parte do Produto
Final. Quando da entrega da versão final aprovada, deverá ser realizada uma
Audiência Pública para validação final do Projeto.
SUBSÍDIOS
Indicação de referências técnicas e listagem das informações que estarão disponíveis
para a empresa a ser contratada, em apoio à execução dos serviços: bibliografia,
documentos e relatórios técnicos, mapas, fotografias aéreas, sistemas de informação
geográfica, dados de qualidade ambiental (verificar com as entidades de meio
ambiente), estatísticas demográficas, sociais e econômicas e demais informações
sobre a área e a ação a ser aplicada.
DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA
relacionar a exigida
96
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
07 - PROJETO BÁSICO
“Conjunto de elementos necessários para caracterizar a obra ou serviço de engenharia,
elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a
viabilidade técnica, o tratamento do impacto ambiental, a avaliação do custo da obra ou
serviço de engenharia e a definição dos métodos e do prazo de execução”
(artigo 23 da Portaria Interministerial nº 127, de 29.05.2008)
(Artigo 6º Inciso IX da Lei nº 8.666, de 21.06.1993)
97
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
08 - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
• Adaptar conforme as regras estabelecidas pelo concedente, em cada programa,
edital e situações específicas;
• Os documentos deverão estar com validade na data da emissão da Nota de
Empenho, na data da assinatura do Convênio e na data da liberação dos recursos;
• Os documentos poderão ser apresentados em original ou por qualquer processo de
cópia autenticada por Cartório competente ou por servidor responsável pelo
recebimento;
• A falta de documentos nos prazos estipulados implicará na paralisação do processo
e, dependendo do atraso na entrega dos mesmos, poderá implicar no
cancelamento do Convênio.
ENVIO DA PROPOSTA
Requerimento da Licença Ambiental
Resolução CONAMA nº 237 de 19.12.1997
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237
Anotação de Responsabilidade Técnica emitido junto ao CREA (ART) do
responsável pelo projeto, execução e fiscalização da obra de engenharia,
nos termos da Lei nº 6.496, de 07.12.1977 (Acórdão TCU nº 625/2010-2ª
Câmara. DOU de 26.02.2010, S. 1, p. 222).
Memorial descritivo, especificações técnicas, discriminação da forma
executiva das obras e serviços, especificações dos materiais, processos
executivos, equipamentos e mão-de-obra a serem utilizados.
Mapa da cidade ou croquis de localização da obra, indicando os principais
pontos de referência, coordenadas geográficas do local (longitude e
latitude) ou em UTM (GPS).
Fotos ilustrativas da situação atual do local da obra (recentes).
Plantas de detalhamento do projeto (escala 1:50).
Projeto arquitetônico com cumprimento das disposições do Decreto nº
5.296, de 02/12/2004, sobre a acessibilidade às pessoas portadoras de
deficiência ou mobilidade reduzida, se for o caso (detalhar rampas de
acesso, vagas de estacionamento, sanitários etc).
Projeto hidráulico com legendas e detalhes.
Projeto sanitário com legendas e detalhes.
Projeto elétrico com legendas e quadro de cargas.
Projeto de fundações e solo, com quadro de concreto , fôrma, ferragem e
detalhes.
Projeto de superestrutura com quadro de concreto, fôrma, ferragem e
detalhes.
Projeto urbanístico para obras que envolvam calçamento e detalhes.
Projeto de pavimentação e detalhes.
Projeto de drenagem e detalhes.
Declaração do Prefeito indicando um engenheiro como responsável técnico
pela obra.
Projeto Básico de obras de engenharia.
Termo de Referência (bens e serviços).
Comprovação da qualificação técnica e da capacidade operacional de
entidade privada sem fins lucrativos, mediante declaração de
funcionamento regular nos 3 (três) anos anteriores ao credenciamento,
emitida por 3 (três) autoridades do local de sua sede.
Planilha Orçamentária de serviços de engenharia (custos unitários,
98
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
cronogramas físico-financeiros, códigos do SINAPI).
Planilha Orçamentária de equipamentos e outros serviços (custos unitários,
cronogramas físico-financeiros, código do SINAPI).
3 cotações de preços de bens e serviços para execução dos projetos.
Declaração de compatibilidade de preços.
Declaração de contrapartida;
Extrato bancário comprovando a contrapartida financeira
Fundamentação da contrapartida, quando em bens e serviços, desde que
economicamente mensurável e previamente aceita pelo concedente.
Comprovação de que os recursos, bens ou serviços, estão assegurados.
Lei Orçamentária municipal do exercício corrente.
Termo de posse, carteira de identidade, CPF (cópia legível autenticada) do
prefeito ou dirigente.
Compromisso, junto ao ministério, de divulgar a logomarca nos materiais
que venham a ser impressos sobre os respectivos projetos: cartazes,
folders, banners, publicações, etc.
Espelho da emenda parlamentar ou ofício com detalhamento.
Lei de criação e ata de eleição de Conselho Municipal correspondente ao
tema relacionado ao objeto do projeto e respectivas Resoluções;
Fotos recentes;
Ofício de encaminhamento;
Plano de Trabalho, conforme exigência do concedente.
CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO
Entidades públicas
Certidão de Regularidade Previdenciária - CRP.
Comprovação de que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos,
empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como
quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos
Comprovação quanto à observância dos limites das dívidas consolidada e
mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,
de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal
Comprovação quanto à previsão orçamentária de contrapartida
Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO do último bimestre
do exercício encerrado ou do Balanço-Geral:
• Com demonstração de instituição, previsão e efetiva arrecadação
dos impostos de competência constitucional do ente federativo;
• comprovando a aplicação dos limites mínimos de recursos nas áreas
de saúde e educação.
Comprovação da publicação do Relatório de Gestão Fiscal relativo ao último
quadrimestre do exercício anterior.
Comprovação da publicação do Relatório Resumido da Execução
Orçamentária.
Comprovação da apresentação de suas contas à Secretaria do Tesouro
Nacional até dia 30 de abril.
99
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Licença ambiental, quando o convênio envolver obras, instalações ou
serviços que exijam estudos ambientais, na forma disciplinada pelo
Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Resolução CONAMA nº 237 de 19.12.1997.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237
Comprovação do recolhimento de tributos, contribuições, inclusive as
devidas à Seguridade Social, multas e demais encargos fiscais devidos à
Fazenda Pública Federal.
Comprovação da inexistência de pendências pecuniárias registradas no
CADIN.
Comprovação de regularidade quanto ao depósito das parcelas do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS.
Comprovação da regularização de pendências de prestações de contas no
SIAFI e no SICONV de recursos anteriormente recebidos da União pelos
sistemas de controle interno e externo.
Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do
imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis
competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou
benfeitorias no imóvel; ou
§ Comprovação de ocupação regular de imóvel;
§ Contrato ou compromisso irretratável e irrevogável de constituição
de direito real sobre o imóvel, na forma de cessão de uso,
concessão de direito real de uso, concessão de uso especial para
fins de moradia, aforamento ou direito de superfície;
§ Comprovação de ocupação da área objeto do convênio por
comunidade remanescente de quilombos ou por comunidade
indígena, mediante documento expedido pela Fundação Nacional do
Índio – FUNAI.
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Ofício nº
(Local e data)......................, .... de ............... de 20
Prezado Senhor,
Atenciosamente,
_____________________________
Proponente:
CNPJ:
Responsável:
Cargo:
101
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DECLARAÇÃO DE DE DISPONIBILIDADE DE
CONTRAPARTIDA
Entidade
Cnpj
_____________________________
responsável
Cargo
102
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AUTENTICAÇÃO
_____________________ ____/___/_______
____________________________________________________________
LOCAL DATA ASSINATURA DO DIRIGENTE OU DO
REPRESENTANTE LEGAL
103
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_____________________________
NOME
Prefeito(a) Municipal
104
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________________________________________________
Nome
Prefeito(a) Municipal
105
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DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA
_____________________________________________
106
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(Local), de de 20
__________________________________________
107
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COMPATIBILIDADE DE PREÇOS
_____________________________________________
Cargo
matrícula
108
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CARGA HORÁRIA
PROFISSIONAL QUANTIDADE
Semanal Mensal
Engenheiros
Técnicos
109
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AUTENTICAÇÃO
___/___/___ ____________________________________
_____________________________________________________________________________
DATA NOME DO DIRIGENTE OU DO REPRESENTANTE LEGAL ASSINATURA DO DIRIGENTE OU DO REPRESENTANTE
LEGAL
Este documento deverá ser preenchido pelo órgão ou entidade proponente a fim de
comprovar a situação do terreno a ser beneficiado com o objeto do financiamento.
À declaração deverá (ão) ser anexado (s) o (s) documento (s) comprobatório (s) do (s)
ato (s) ou fato (s) nela declarado (s).
Por interesse social, condicionadas à garantia subjacente de uso pelo período mínimo de vinte anos,
são admitidas as seguintes hipóteses alternativas:
a. posse de imóvel:
c. imóvel que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de
imóveis competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de
Território Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento
constitucional ou legal; ou
d. imóvel cuja utilização esteja consentida pelo seu proprietário, com autorização expressa
irretratável e irrevogável, sob a forma de cessão gratuita de uso.
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09 - SICONV
Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse
https://www.convenios.gov.br/portal/
https://www.convenios.gov.br/siconv/
DÚVIDAS:
css.serpro@serpro.gov.br
Convenios@serpro.gov.br
css.terc@serpro.gov.br
0800-978-2340
09.01 - CREDENCIAMENTO
O credenciamento será realizado diretamente no Portal, uma única vez, quando será
disponiblizado login e senha para acesso ao sistema. Esta senha, obtida pelo prefeito ou
dirigente de entidade sem fins lucrativos, é exclusiva para uso pessoal pelo responsável
pela credenciada.
09.02 - CADASTRAMENTO
Para efetuar o cadastramento no SICONV, observar as orientações contidas no manual
disponível na página:
https://www.convenios.gov.br/portal/manuais.html
• Anexar ao SICONV documentos de constituição da OSCIP, organização social,
Cooperativa, Sindicato etc;
• O código do município é específico (SIAFI), não é o do IBGE;
• Informar e-mail de consulta diária, para verificar solicitações de análise de
propostas.
Prefeituras
I. Cópia autenticada dos documentos pessoais do representante: Carteira de
Identidade, CPF, comprovante de residência etc;
II. Cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publicação da portaria de
nomeação ou outro instrumento equivalente, que delegue Competência para
representar o ente, órgão ou entidade pública, quando for o caso. e
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a) Membro do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público ou
do Tribunal de Contas da União, ou respectivo cônjuge ou companheiro ou
parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau; e
b) Servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, ou respectivo
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até
o 2º grau;
V. Prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo
prazo mínimo de três anos;
VI. Prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal e com o Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei; e
VII. Comprovação da qualificação técnica e da capacidade operacional, mediante
declaração de funcionamento regular nos 3 (três) anos anteriores ao
credenciamento, emitida por 3 (três) autoridades do local de sua sede.
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10 - FORMALIZAÇÃO
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
• Os documentos necessários para a devida comprovação do alcance das metas
estabelecidas, os instrumentos e os indicadores que deverão ser utilizados para a
avaliação dos resultados efetivamente alcançados, bem como a inclusão, nas
prestações de contas, de relatório sintético informando o grau de satisfação dos
participantes e/ou beneficiários de cada evento, a ser utilizado como critério de
avaliação e de comparação entre futuras propostas apresentadas por convenentes.
(Acórdão TCU n° 1331, de 10.07.2008);
• O valor a partir do qual seja obrigatória a verificação "in loco" da execução física
dos ajustes firmados com entidades não-governamentais. (Acórdão TCU n° 1331,
de 10.07.2008).
10.5 - PUBLICIDADE:
As prefeituras e entidades privadas sem fins lucrativos devem disponibilizar, por meio da
internet ou, na sua falta, em sua sede, em local de fácil visibilidade, consulta ao extrato
do convênio ou outro instrumento utilizado, contendo, pelo menos, objeto, a finalidade, os
valores e as datas de liberação e detalhamento da aplicação dos recursos, bem como as
contratações realizadas para a execução do objeto pactuado.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
11 - LIBERAÇÃO DE RECURSOS
Alterações só podem ser promovidas até 30 dias antes do término da vigência (art 37
portaria 127).
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12 - EXECUÇÃO
12.01 - LICITAÇÃO:
Lei 8.666, de 21.06.1993
Qualquer contratação com recursos de convênio deve ser precedida de cotação de preços,
no caso de entidades privadas, ou de procedimentos licitatórios, no caso de entes
públicos. A legislação também prevê os casos de dispensa e de inexigibilidade. Se for caso
de dispensa ou inexigibilidade, justificar no processo interno de aquisição e também
registrar no SICONV.
No caso de consórcios públicos, será aplicado o dobro desses valores quando formados
por até 3 entes da federação e o triplo quando formados por maior número.
Efetuar especificação precisa dos bens e serviços a serem licitados (termo de referência e
projeto básico com memorial descritivo, plantas, projetos executivos etc).
As especificações para a aquisição de bens, contratação de serviços e obras por parte dos
órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional
deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de
extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias-primas. (Instrução
Normativa MPOG no 1, de 19 de janeiro de 2010).
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Para o pregão, não existe limite de valor. Todavia, somente pode ser utilizado para a
contratação de bens e serviços comuns, nos termos do Decreto nº 3.555/00.
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/ManualGestaoRecursosFederais/Arquivos/cartilha_GestaoRecursosFederais.pdf
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/m_publicacoes.stm
Conforme o artigo 4º, inciso I da Lei nº 10.520, de 2002, a fase externa do pregão será
iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: a
convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário
oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e
facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de
grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º.
PROCEDIMENTOS:
Licitação Pregão
(Lei 8.666, artigo 43) (Lei 10.520, artigo 4º)
1. Edital 1. Edital
2. Habilitação (quem quer 2. Julgamento
contratar: capacidade
jurídica, fiscal, técnica e
econômica)
3. Julgamento (análise da 3. Habilitação
proposta, especificações
técnicas, preço etc)
4. Homologação (inexistência de 4. Adjudicação
vícios)
5. Adjudicação (ato declaratório: 5. Homologação
se for contrarar, será com o
vencedor)
TIPOS DE JULGAMENTO:
• Melhor técnica
• Técnica e preço
• Menor Preço
O Processo licitatório é realizado fora do portal dos convênios, mas deve ser registrado no
SICONV e anexada a respectiva documentação: Edital, Ata, despacho adjudicatório,
homologação das licitações realizadas, justificativa para sua dispensa ou inexigibilidade,
com o respectivo embasamento legal (artigos 44 a 49 da Portaria 127).
Nas contratações em que o objeto só possa ser fornecido por produtor, empresa ou
representante comercial exclusivo, é dever do agente público responsável pela
contratação a adoção das providências necessárias para confirmar a veracidade da
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
documentação comprobatória da condição de exclusividade" (DOU de 13.04.2010, S. 1, p.
76).
Uma das hipóteses que autorizam a dispensa da licitação é para os casos de obras e
serviços de engenharia cujo valor não ultrapasse R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sendo
vedado o fracionamento deste valor como forma de se esquivar da obrigatoriedade de
licitar.
O valor mencionado deve ser o valor final da obra ou serviço. A dispensa não será possível
caso este valor corresponda à parcela da mesma obra/serviço ou ainda no caso de
obra/serviço, de mesma natureza e no mesmo local, ter sido fracionada em vez de
executada numa única vez.
Hipótese semelhante é a que permite a dispensa para outros serviços que não os de
engenharia, e compras de valor limitado até R$ 8.000,00 (oito mil reais), desde que este
valor não corresponda à parcela de mesmo serviço, compra ou alienação que poderiam
ser feitos numa única vez.
Inserir, nos contratos com fornecedores de bens e serviços, cláusulas permitindo livre
acesso dos servidores da concedente (artigos 30-XX e 44 da Portaria 127).
As especificações para a aquisição de bens, contratação de serviços e obras por parte dos
órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional
deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de
extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias-primas (Instrução
Normativa MPOG no 1, de 19 de janeiro de 2010).
PUBLICIDADE:
As prefeituras e entidades privadas sem fins lucrativos devem disponibilizar, por
meio da internet ou, na sua falta, em sua sede, em local de fácil visibilidade,
consulta ao extrato do convênio, contendo, pelo menos, objeto, a finalidade, os
valores e as datas de liberação e detalhamento da aplicação dos recursos, bem
como as contratações realizadas para a execução do objeto pactuado (artigos 33
a 36 e 41 da Portaria 127 e artigo 46 da LDO). Efetuar a publicação dos contratos
e permitir o acesso público a orçamentos e prestação de contas é exigência da Lei
Complementar nº 101/2000, artigo 48). Registrar no SICONV (art. 47 da portaria
127) o resultado da licitação (fornecedores e itens) e Contratos (itens do contrato,
valores, cópia etc).
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
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Inscrição Obrigatória em Veículos Automotores Adquiridos
Observações:
a) esta inscrição deverá ser aposta no local de maior visibilidade do veículo;
b) a dimensão dos dizeres será proporcional ao tamanho do veículo;
c) as letras – no tipo Arial – e o logotipo, segundo este modelo, terão tamanhos proporcionais ao tamanho dos dizeres;
d) as cores das letras serão em tonalidade que contraste com a cor predominante do veículo.
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
MINISTÉRIO xxx
OBRA:
DATA DE INÍCIO:
PRAZO DE ENTREGA:
EMPREGOS GERADOS:
MARCA DA PREFEITURA
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13 - PRESTAÇÃO DE CONTAS
Cabe ao prefeito prestar contas dos recursos provenientes de convênios e contratos de repasse
firmados pelo seu antecessor (Artigo 56 § 3º da Portaria Interministerial/MP, MF e CGU nº
127, de 29.05.2008, alterado pela de nº 534, de 30.12.2009).
Observar o prazo máximo de até 30 dias estipulado pelo concedente ou contratante após o
prazo estabelecido no convênio (Parágrafo 1º, Art. 56, Portaria 127)
Incluir relatório sintético informando o grau de satisfação dos participantes e/ou beneficiários
de cada evento, a ser utilizado como critério de avaliação e de comparação entre futuras
propostas apresentadas por convenentes. ( Acórdão TCU n° 1331, de 10.07.2008).
Quando não for observado o prazo para apresentação da prestação de Contas definido no
convênio ou ato normativo, o CONCEDENTE poderá estabelecer o prazo máximo de trinta dias
para sua apresentação, ou recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação
no mercado financeiro, atualizados monetariamente e acrescidos de juros de mora, na forma
da Lei.
O ato de aprovação da prestação de contas deverá ser registrado no SICONV (art. 60 §1º,
Portaria 127).
Dar ampla divulgação do resultado das contas (LC 101 art. 56 §3º e art. 48).
Conservar documentos por 10 anos após a data de aprovação da prestação de contas (art 3º
§3º , Portaria 127).
125
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
COMPOSIÇÃO DO PROCESSO:
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS:
Ministério da Educação
http://www.fnde.gov.br/index.php/pc-convenios-e-projetos-educacionais
http://www.fnde.gov.br/index.php/financ-prestacao-de-contas
http://www.fnde.gov.br/sispcoweb/
Ministério da Justiça
http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJ0ADF93F1ITEMID1E93396ADA454EF1A4DEB4AB0C332B6DPTBRIE.htm
Ministério do Turismo
http://www.turismo.gov.br/turismo/convenios_contratos/convenios_parceria/
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PRINCIPAIS FALHAS
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
7 – Execução do Convênio:
De A
8 – Relatório Consubstanciado
8.4 – Alcance dos Objetivos (Os Benefícios Alcançados pela comunidade alvo, ressaltando as metas
alcançadas, a população beneficiada e descrição do alcance social por meio de indicadores
comparativos entre a situação anterior, durante e posterior à implantação do projeto):
9 – Autenticação
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
1 – Nome do Órgão ou Entidade Convenente, conforme o Cartão do CNPJ 2 – Ação 3 – Nº do Processo 4 – Convênio Nº/Ano
Execução Física
6 – Meta 7 – Etapa/Fase 8 – Descrição 9. Unidade de 10. Quantidade Executada no 11. Quantidade Executada até
Medida Período o Período (Acumulado)
Aplicação Despesa
Elemento Saldo
Concedente Executor Financeira Subtotal Concedente Executor Financeira Subtotal Concedente Executor Subtotal
de Despesa (AF - DF)
(AF) (DF)
15- Autenticação
130
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
4– Execução do Convênio: De A
9 – Total
10 – Total Acumulado (a ser preenchido quando o órgão ou entidade convenente utilizar mais de
uma folha do formulário)
11 – Autenticação
2
Indicar o tipo (recibo, fatura, nota fiscal), o número e a data do documento que comprova a despesa com a aquisição
do(s) bem(ns) e ou a contratação do(s) serviço(s), utilizando a seguinte codificação: RB para Recibo, FT para Fatura,
NF para Nota Fiscal e Soma dos valores lançados no Campo 8.2.
131
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
14 – Total
15 – Total Acumulado
16 – Autenticação
3
Indicar a fonte de receita conforme os códigos: 1. Concedente, 2. Executor ou 3. Aplicações no mercado financeiro.
4
Numerar seqüencialmente os pagamentos.
5
Indicar a modalidade de licitação utilizada: CC = Concorrência; TP = Tomada de Preços; CO = Convite; LE = Leilão; PE = Pregão Eletrônico; IN = Inexigível; DP = Dispensada;
NA = Não aplicada.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
CONCILIAÇÃO BANCÁRIA
Menos ( - )
9.3 – Outros lançamentos contabilizados e não constantes dos Extratos Bancários (discriminar
no quadro 12):
Mais (+)
Menos ( - )
11 - Créditos não lançados pelo banco 12 – Débitos não lançados pelo banco
Tipo documento Nº documento Data Valor Tipo documento Nº documento Data Valor
Total Total
Tipo documento Nº documento Data Valor Tipo documento Nº documento Data Valor
Total Total
15 - Autenticação
133
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
O(s) extrato(s) bancário(s) do período abrangido pela Prestação de Contas deve(m) ser anexado(s) à
respectiva conciliação bancária;
O valor resultante da Conta Conciliada deve coincidir com o saldo constante do Campo 14, do "Relatório
de Execução Físico-Financeira" - Anexo XI;
Campo 2 – Processo Nº: A ser preenchido pela Unidade do MS nos Estados ou na Sede/DF, a quem
caberá protocolizar o recebimento da prestação de contas, bem como efetuar o respectivo registro no
Siafi e Gescon, conforme disposto no § 2º, do art. 31, da IN/STN nº 01/97 e alterações.
Campo 3 – Convênio Nº: Indicar o nº original do convênio e/ou termo aditivo, se for o caso.
Campo 4 – Tipo da Prestação de Contas (4.1 e 4.2): Indicar se a prestação de contas é parcial ou
final e o período de execução das contas apresentadas.
Campo 5 – Fonte de Recursos: Preencher com o número-código da fonte que provê os recursos
utilizados.
Campos 6, 7 e 8 – Agente Financeiro, Agência e Conta Bancária: Preencher com o nome do agente
financeiro (Banco), o número da agência e da conta bancária em que foram movimentados os recursos.
Campos 9 e 10 – Histórico e Valor: Indicar a data correspondente nos campos 9.1 e 9.5 e preencher
os valores nas células do campo 10, referentes aos campos 9.1 a 9.8. O valor do campo 9.4 = valor do
campo 9.1 – valor dos campos (9.2 + 9.3). O valor do campo 9.8 = valor do campo 9.5 + valor do
campo 9.6 – valor do campo 9.7.
Campo 11 - Créditos não lançados pelo banco: Recursos recebidos pelo convenente e não
registrados pelo banco.
Campo 12 - Débitos não lançados pelo banco: Pagamentos efetuados pelo convenente e não
registrados pelo banco.
Campo 14 - Débitos não contabilizados: Pagamentos efetuados pelo convenente e não registrados
pela contabilidade. Discriminar todos os documentos (Campos 11 a 14) emitidos e não registrados no
período abrangido pela respectiva Prestação de Contas – entre o primeiro repasse do FNS e o último
pagamento ao fornecedor/prestador de serviço –, indicando o tipo (OB, recibo, nota fiscal/fatura etc), o
número, a data e o valor de cada documento pendente de compensação/lançamento.
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
DEMONSTRATIVO DE RENDIMENTOS
CONVENENTE: Convênio nº
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Período de ____/____/____ a
____/____/____
DADOS BANCÁRIOS
Banco Agência
MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA
T O T A L
RENDIMENTO TOTAL = (B + C -
A)
Assinatura Assinatura
_____________________________________ ____________________________________
____
135
Ofício nº
(Local e data)
Senhor Ministro,
___________________
Entidade
CNPJ
Responsável
Cargo
Declaração
Unidade Executora
_____________________________( ), ______/______/______
_________________________________ ____________________________
_____________________________( ), ______/______/______
_________________________________
_____________________________( ), ______/______/______
____________________________
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
ANÁLISE DOCUMENTAL
CONVENENTE: ________________________________________________________
CONVÊNIO Nº:________________________
OBJETO: ____________________________________________________________
OFÍCIO DE ENCAMINHAMENTO
CÓPIA DO CONVÊNIO E TERMO ADITIVO
PLANO DE TRABALHO
RELAT. DE CUMPRIMENTO DO OBJETO
RELAT. DE EXEC. FÍSICO FINANCEIRA
RELAÇÃO DE PAGAMENTOS EFETUADOS
RELAÇÃO DE BENS ADQIODPS
EXTRATO BANCÁRIO
EXTRATO BANCÁRIO DA APLICAÇÃO FINANCEIRA
CONCILIAÇÃO BANCÁRIA
COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO DO SALDO
CÓPIAS DOS DESPACHOS ADJUDICATÓRIOS
MAPA DE APURAÇÃO DE LICITAÇÕES
CONTRATOS COM FORNECEDORES DE BENS E
SERVIÇOS
TERMO DE ACEITAÇÃO DEFINITIVA DA OBRA
PARECER TÉCNICO
PARECER JURÍDICO
DECLARAÇÃO DE REALIZAÇÃO DO OBJETO
DEMONSTRATIVO DOS RENDIMENTOS
DECLARAÇÃO DA GUARDA DE DOCUMENTOS
RELAÇÃO DE CAPACITADOS EM TREINAMENTO
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Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
14 – REFERÊNCIAS E ENDEREÇOS
ALIANÇA INTERAGE
http://www.interage.org.br/novo/index.php#
http://www.interage.org.br/novo/admin/programa/arquivos/20090206111644.pdf
AUTORIDADES PÚBLICAS
www.dicas.com.br
BNDES
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Paginas/404.html
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Navegacao_Suplementar/Perfil/Administracao_Publica/
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Desenvolvimento_Social_e_Urbano/pmat.html
BOAS PRÁTICAS
http://www.cnm.org.br/v10/boas_praticas.asp
CALCULADORA DO CIDADÃO
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/jsp/index.jsp
CENTRAL DE PROJETOS
http://www.cnm.org.br/v10/
http://www.cnm.org.br/
CIDADES
http://www.pucrs.br/eventos/sios/download/gt1/Denise-Castro-PereiraIIISIOS-TEXTO-Denise.pdf
http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT03/roseane_cristina_gisela_aquino_maria_naise.pdf
http://www.anpec.org.br/encontro2003/artigos/A14.pdf
http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1580
http://www.usp.br/siicusp/Resumos/15Siicusp/661.pdf
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/MPBB-759NGT/1/apres_capa_res_sum.pdf
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000417290
Piquet, Rosélia. Cidade-Empresa. Presença na paisagem urbana brasileira. Rio de Janeiro:
Editora Jorge Zahar, 1998.
CONVÊNIOS
www.convenios.gov.br
https://www.convenios.gov.br/portal/arquivos/Boletim_Gerencial_SICONV_n2.pdf
http://www2.ibam.org.br/redemultiplicadores/docs/manual_convenios_final.pdf
http://www2.ibam.org.br/redemultiplicadores/
http://groups.google.com/group/convenios?hl=pt-BR.
convenios@googlegroups.com
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
http://www.integraregio.com.br/
ESCOLA DE GOVERNO
http://www.escoladegoverno.org.br/
GOVERNO ELETRÔNICO
http://www.governoeletronico.gov.br/
GUIA DA CONSTRUÇÃO
http://www.construcaomercado.com.br/gdf/default.asp
GUIA DE FORNECEDORES
http://www.construcaomercado.com.br/gdf/
IBGE
www.ibge.gov.br
http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/online/catalogo2/doccarttema.php?tema=Atlas&pagatual=inicio
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/perfilmunic/
IDÉIAS
http://www.polis.org.br/publicacoes/dicas/
http://www.web-brazil.com/gestaolocal/bd/federativobndesgovbr.html
http://www.nbz.com.br/prefeitura/index.htm
140
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
INSTITUTO POLIS
http://www.polis.org.br/publicacoes/dicas/
http://www.polis.org.br/
http://www.web-brazil.com/gestaolocal/bd/federativobndesgovbr.html
MANUAIS
http://www.portalfederativo.gov.br/bin/view/Inicio/ManuaiseDocumentacao
MANUAL: ORÇAMENTO
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/PortariaConjunta3.pdf
http://www.financaspublicas.pro.br/arquivos/afc_stn_cg_2008_1_6.pdf
MANUAL: PREGÃO
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/m_publicacoes.stm
http://www.mda.gov.br/arquivos/Manual_Pregao_Eletronico_Pregoeiro.pdf
MARKETING PÚBLICO
http://www.ibmep.org.br/artigos/o_marketing_publico_como_fator.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Philip_Kotler
Philip Kotler. Marketing no Setor Público. Porto Alegre:Editora Armted / Bookman
Companhia, 2007.
141
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
ORÇAMENTO
http://www.ibase.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm
http://www.pacs.org.br/uploaded_files/20090108135212_printed_outras_c3VwZXJhdml0LnBkZg==.pdf
http://fprj.blogger.com/index.html
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
http://www.bancariosce.org.br/Revista.PDF
http://www.opdigital.pbh.gov.br/
http://www.recife.pe.gov.br/secorcamento/
http://www.espacoacademico.com.br/022/22ruda.htm
http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_colunas/coluna_livre/id230303.htm
http://www.prometeu.com.br/noticia.asp?cod=285
www.ongcidade.org/site/calendario/month.php
http://www.pmpalma.com.br/administracao/op/orcamentopart.htm
http://www.democraciaparticipativa.org/Arquivos/op_sao.htm
http://www.eaesp.fgvsp.br/subportais/ceapg/Acervo%20Virtual/Cadernos/Experi%C3%AAncias/2002/8%20%20orcamento%20participativo%20interativo.pdf
PARTICIPAÇÃO POPULAR
http://www.amarribo.org.br/mambo/images/stories/cartilhap.doc
www.esplar.org.br/noticias/2004/maio/12.htm
http://www.fae.unicamp.br/gemdec/
www.fae.unicamp.br/gemdec/publicacoesgohn.html
AMARRIBO-Amigos Associados de Ribeirão Bonito. O combate à corrupção nas prefeituras
do Brasil. 2.ed. Disponível em: http://www.amarribo.com.br/cartilha.html. Acesso em: 05 Out.
2004.
DANIEL, C. Gestão local e participação da sociedade. São Paulo: Pólis, n. 14, p. 21-42,
fev. 1994.
MODESTO, Paulo. Participação popular na administração pública: mecanismos de
operacionalização. Jus Navigandi, Teresina, a. 6, n. 54, fev. 2002. Disponível em:
<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2586>. Acesso em: 05 out. 2004.
TREVISAN, Antonino Marmo et al. O combate à corrupção nas prefeituras do Brasil. Cotia:
Ateliê Editorial, 2003.
142
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PLANEJAMENTO
BISSOLI, Maria Ângela Marques Ambrizi. Planejamento turístico municipal com suporte em
sistemas de informação. São Paulo: Futura, 1999.
GIDDENS, Anthony. A terceira via. Borges, Mª Luíza (trad.). 1.ed. Rio: Record, 2000.
NEVES, Ricardo. Copo pela metade. Uma visão abrangte do mercado brasileiro, seus
horizontes e transformações que afetarão a vida das pessoas e das empresas.Rio
deJaneiro: Elsevier, 2004.
PMAT
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_comercial/municipal/modernizacao_gestao_publica/pmat/index.asp
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Desenvolvimento_Social_e_Urbano/pmat.html
PNAFM
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_comercial/municipal/modernizacao_gestao_publica/pnafm/index.asp
http://www.ucp.fazenda.gov.br/PNAFM/pnafm/normas-e-orientacoes
PORTAL DE CONVÊNIOS
www.convenios.gov.br
PORTAL FEDERATIVO
http://www.portalfederativo.gov.br/bin/view/Inicio/WebHome
http://www.portalfederativo.gov.br/bin/view/Inicio/AgendaNacional
http://www.portalfederativo.gov.br/bin/view/Inicio/ManuaiseDocumentacao
PORTAL MOBILIZAR
http://portalmobilizar.cesar.org.br/mobilizar/viewUserCadastre.do
PREFEITURA LIVRE
solução de gestão municipal
http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=9066433
PREGÃO
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/m_publicacoes.stm
http://www.mda.gov.br/arquivos/Manual_Pregao_Eletronico_Pregoeiro.pdf
PREMIO PREFEITO-EMPREENDEDOR
http://www.sebraepb.com.br/anexos/prefeito_empreendedor/index.jsp
REFORMA DE VALORES
BARBOSA, Fábio
http://www.youtube.com/watch?v=SrONJfa9lZU
143
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
SEMIÁRIDO
http://www.integracao.gov.br/desenvolvimentoregional/publicacoes/delimitacao.asp
http://www.integracao.gov.br/programas/programasregionais/index.asp?area=spr_conviver
http://www.integracao.gov.br/programasregionais/publicacoes/conviver.asp
http://www.asabrasil.org.br/
TECNOLOGIAS E MATERIAIS
http://www.piniweb.com.br/portal/assuntos/tecnologia-materiais-engenharia-civil.asp
TECNOLOGIAS SOCIAIS
http://www.tecnologiasocial.org.br/
TRANSPARÊNCIA
http://transparencia-1.ig.com.br/
http://www.dgi.com.br/decretos/d-004923-18-12-2003.htm
http://www.mj.gov.br/transparencia/data/Pages/MJC650F76APTBRIE.htm
http://www.portaldatransparencia.gov.br/convenios/
http://www.portaltransparencia.gov.br/
144
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
http://www.tcc-brasil.org.br
http://www.transparencia.gov.br/
http://www.transparencia.inf.br/
http://www.transparencia.org.br/docs/Cartilha.html
http://www.transparencia.org.br/index.html
http://www.unb.br/transparencia/index.php
www.transparencia,org.br
www.transparenciacapixaba.org.br
TREVISAN, Antonino Marmo et al. O combate à corrupção nas prefeituras do Brasil. Cotia:
Ateliê Editorial, 2003.
UNICEF
http://www.unicef.org.br/
USP
http://www4.usp.br/
VALORES
GALBRAITH, John Kenneth. A economia das fraudes inocentes: verdades para o nosso
tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
145
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
15 – REAPLICAÇÃO DA OFICINA
PARCEIROS
Governos Estaduais, Prefeituras, Universidades Públicas, Ministérios, Secretarias Estaduais
/Municipais, entidades representativas de municípios etc.
OBJETIVO GERAL
Capacitar servidores(as) públicos municipais e equipe técnica de entidades sem fins
lucrativos para elaboração de projeto, especialmente em municípios mais vulneráveis em
desenvolvimento social, investimento financeiro e capital humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Capacitar em atividades operacionais necessárias para captação de recursos
financeiros relativos a transferências voluntárias da União;
2. Potencializar a capacidade de municípios em captar recursos federais;
3. Sensibilizar, conscientizar, qualificar e comprometer atores locais na formação de
redes de multiplicadores microrregionais de especialistas em captação de recursos
de transferências voluntárias da União.
CARGA HORÁRIA
Total: 40 horas, 5 dias úteis
METODOLOGIA
1. Dinâmicas de integração;
2. Leitura interativa de textos adaptados;
3. Exposições ativo-participativas com intercâmbio de experiências;
4. Exercício prático: preparação de demanda, elaboração de projeto, Plano de
Trabalho, Termo de Referência e inclusão de proposta no SICONV;
5. Sensibilização para formação de redes de multiplicadores microrregionais;
6. Autoavaliação dos participantes;
7. Avaliação de aprendizagem.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Melhoria da qualidade do capital humano;
2. Aumento do volume de recursos captados/conveniados pelos municípios;
3. Promoção do desenvolvimento local e regional;
4. Multiplicadores microrregionais atuando em rede.
AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Aplicação de questionário anual sobre o desempenho dos municípios/entidades, após a
realização das oficinas, quanto aos recursos captados.
147
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES:
Cidade:
Local:
Período:
Endereço:
Facilitadores Órgãos parceiros
Infraestrutura
Passagens para facilitadores
Hospedagem e alimentação de facilitadores
Deslocamento dos participantes dos municípios
Hospedagem e Alimentação dos participantes
ampla sala com ar condicionado, no mínimo 21
computadores ligados a internet de alta velocidade,
projetor e 4 salas próximas, para exercício em 5 grupos
Suporte técnico de informática
café, água, merenda, copos, apoio
Materiais
Ofício confirmando disponibilidade facilitadores
Ofício às prefeituras com formulário para inscrição
Confirmação recebimento e cobrança retorno inscrições
Planilha seleção participantes dentre os 70 inscritos
Seleção dos participantes
Ofício aos prefeitos confirmando participantes
Planilha para MPOG cadastrar ambiente de treinamento
CDrw (30)
Papel cartonado para certificados
Envelopes (8)
Pincéis (6)
Fita adesiva (1)
Canetas (10)
Material para as dinâmicas
Manual do participante (30)
Exercício Elaboração Projeto p/ trabalho em grupos (5)
Subsídios para exercício prático (25)
Reprodução 30 CD com diversos conteúdos
Avaliação (25 para cada facilitador)
Certificados, assinaturas Secretário e Coordenador
Crachá (30 preenchidos e 05 em branco)
Controle de freqüência diária (manhã e tarde)
Programação Participantes (25)
Situação inicial (25)
Autoavaliação (25)
148
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
até DD.MM.AAAA
Nome da Prefeitura/Entidade CNPJ
Nome do interessado:
Data de Nascimento:
CPF: Identidade Nº Órgão emissor: UF:
Endereço do interessado:
Cidade: UF CEP
Email pessoal:
Email do trabalho:
Telefone do trabalho: Telefone residencial celular
Se servidor(a) municipal, informar se: ( ) concursado(a) ( ) cargo
comissionado
Cargo/função atual: Data de início no cargo/função atual:
Formação escolar: ( ) fundamental ( ) nível médio ( ) superior
incompleto:________________
( ) graduado em:_____________________ ( ) ________________
Nível de conhecimento/desempenho em relação a:
Excel ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Internet ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
SICONV ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Decreto 6.170 ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Portaria 127 ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Licitação, Pregão ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Contratação fornecedores ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Execução de Convênios ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Prestação de Contas ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Consórcio Público ( ) nenhum ( ) básico ( ) intermediário ( ) avançado
Data:
149
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PROGRAMAÇÃO - FACILITADORES
Cidade:
Período:
Local:
Endereço:
Telefone:
Referência:
150
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
PROGRAMAÇÃO - PARTICIPANTES
Cidde:
Período:
Local:
Endereço:
Telefone:
Referência:
Atividades
Segunda Abertura:
autoapresentação dos participantes e facilitadores
Questionário sobre a Situação Inicial
dinâmica de integração
Transferência de recursos da União: contextualização e conceitos básicos
Normativos sobre convênios (convênios, licitação, contratação, execução,
fiscalização e prestação de contas)
Terça Normativos
Quarta Preparação de demanda
Exercício prático de elaboração de projeto
Preenchimento do Plano de Trabalho
Preenchimento do Termo de Referência
Quinta SICONV – visão sistêmica
Inclusão de proposta no SICONV (exercício prático)
Sexta SICONV – operacionalização, dúvidas
Autoavaliação dos participantes
Avaliação dos facilitadores
Avaliação do programa
Questionário SITUAÇÃO INICIAL
Encerramento
151
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
SITUAÇÃO INICIAL
Município: UF:
Nome do participante:
Email pessoal: Email do trabalho:
Vínculo:
( ) Prefeitura
( ) Entidade: ( ) Cooperativa ( ) OSCIP ( ) Org.Social ( ) Sindicato
Se servidor(a) municipal:
( ) concursado(a) ( ) cargo comissionado ( )_____________________
Sobre o Município/Instituição:
Quantidade de Projetos apresentados a órgãos federais em 2009:
Quantidade de Projetos aprovados por órgãos federais em 2009:
Quantidade de Convênios realizados no ano de 2009:
Valor total recebido decorrente de Convênios em 2009:
Quantidade de projetos elaborados por consultores em 2009:
Total da remuneração paga a consultores por elaboração de projetos em 2009:
Quantidade de servidores do Município/Instituição que atuam nas áreas de:
Elaboração de Projetos ( ) SICONV ( ) Licitação ( )
Execução de Convênio ( ) Fiscalização ( ) Prestação de Contas ( )
Motivos mais frequentes para não aprovação de convênios propostos (informados pelos
ministérios):
Enviar para:
.
152
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
AVALIAÇÃO
Cidade:
Data:
Facilitador: ______________________________________
Sugestões de melhoria:
153
AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Situação em DDmmAAAA
Município: UF:
Nome do participante:
Email pessoal: Email do trabalho:
Vínculo:
( ) Prefeitura
( ) Entidade: ( ) Cooperativa ( ) OSCIP ( ) Org.Social ( ) Sindicato
Se servidor(a) municipal:
( ) concursado(a) ( ) cargo comissionado ( )_____________________
Sobre o Município/Instituição:
Quantidade de Projetos apresentados a órgãos federais em _______:
Quantidade de Projetos aprovados por órgãos federais em _______:
Quantidade de Convênios realizados no ano de _______:
Valor total recebido decorrente de Convênios em _______:
Quantidade de projetos elaborados por consultores em ______:
Total da remuneração paga a consultores por elaboração de projetos em ______:
Motivos mais frequentes para não aprovação de convênios propostos (informados pelos
ministérios):
Enviar para:
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
155
Manual de Elaboração de Projetos para Captação de Recursos Federais
Ministério da
Integração Nacional
156