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10.º ano
GRAMÁTICA
Exercícios de consolidação
2. Lexicologia
Arcaísmos e neologismos 7
Processos de formação de palavras 8
Campo lexical e campo semântico 10
3. Funções sintáticas
Funções sintáticas ao nível da frase 12
Funções internas ao grupo verbal (complementos) 14
Funções internas ao grupo verbal (predicativos) 16
Funções internas ao grupo verbal (modificador) 17
Funções internas ao grupo nominal 18
Funções internas ao grupo adjetival 19
4. Frase complexa
Coordenação e subordinação 20
Orações coordenadas 22
Orações subordinadas adverbais e adjetivas 23
Orações subordinadas adverbais, adjetivas e substantivas 25
Orações subordinadas não finitas 26
Soluções 28
1
1. O português: génese, variação e mudança
Principais etapas da formação e evolução do Português Manual Encontros 10, pp. 358, 85-87
Pergunta 1: ___________________________________________________________________
O facto de a romanização ter durado muitos séculos na região que viria a ser Portugal explica as
grandes afinidades do português com o latim. A invasão romana fez-se logo a seguir à 2.ª guerra
púnica, e o domínio romano durou até às invasões dos Bárbaros, o que favoreceu larga
aprendizagem da língua latina, tornando-se o português para muitos a língua românica mais
semelhante ao latim.
Pergunta 2: ___________________________________________________________________
O substrato, ou seja, a língua ou línguas existentes na altura da invasão romana, é incontestável ter
influído grandemente nas línguas românicas. Na Península falava-se o céltico, e o latim vulgar
suplantou este ajudado pelo seu parentesco com ele, embora as línguas dos Lusitanos e dos
Celtiberos tivessem durado muito tempo. O superstrato, no nosso caso as línguas dos Bárbaros,
especialmente o visigodo, e a dos muçulmanos, exerceu influência sobretudo no vocabulário, quer
comum, quer nos nomes próprios. O adstrato, no caso das línguas peninsulares reduzido apenas ao
basco, porque foi a única língua pré-romana que permaneceu, também só teve influência no léxico,
com algumas palavras, como manteiga e esquerdo, mas no castelhano teve notável influência
fonética.
Pergunta 3: ___________________________________________________________________
România é como se chama toda a região onde se falavam modalidades da língua latina vulgar, e
romanço (ou romance) é genericamente a língua de toda a România desde o século VII ou VIII até
ao aparecimento das línguas românicas.
Pergunta 4: ___________________________________________________________________
O latim vulgar foi-se estendendo com o poderio romano, e sob as influências locais e outras veio a
fracionar-se em diferentes dialetos, formando assim a família românica ou novilatina.
Pergunta 5: ___________________________________________________________________
São elas o português (com o galego, que alguns consideram outra língua), o espanhol (ou
castelhano), o catalão, o provençal, o francês, o sardo, o italiano, o corso, o rético (ou romanche) e
o romeno. Algumas possuem vários dialetos, especialmente o italiano (napolitano, siciliano, etc.).
2
1. O português: génese, variação e mudança
Processos fonológicos Manual Encontros 10, pp. 359, 100-101
V F
a. Há três grandes tipos de processos fonológicos: supressão, inserção e
alteração.
b. A apócope é um processo de inserção de segmentos.
c. A inserção de um segmento no início de uma palavra designa-se epêntese.
d. Em ante > antes ocorreu um processo fonológico de dissimilação.
e. Está presente uma metátese quando diferentes segmentos trocam de lugar
numa palavra.
f. A redução vocálica é um processo fonológico que não se verifica no português
moderno.
g. Há dois tipos de contração: por crase e por sinérese.
h. Dá-se o nome de sonorização à transformação de uma consoante sonora
numa consoante surda.
i. A transformação de um segmento numa consoante palatal designa-se
vocalização.
j. Na evolução de ipso para isso ocorreu um processo de assimilação.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3
m. corona > coroa: _____________________________________________________________
LEGENDA
_____________
_____________
_____________
_____________
_____________
_____________
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____________
____________
____________
4
Instituto Camões [em linha, consult. 02-04-2016, adaptado]
1. O português: génese, variação e mudança
Etimologia Manual Encontros 10, pp. 360, 178-179
2. Explicita o significado das palavras seguintes, com base no significado dos respetivos
étimos.
5
6
1. O português: génese, variação e mudança
Palavras divergentes e palavras convergentes Manual Encontros 10, pp. 360, 178-179
a. vão – adjetivo (vanu > vão); forma verbal do verbo ir (vadunt > vão);
_____________________________________________________________________________
b. fio – nome (filu > fio); forma verbal do verbo fiar (filo > fio);
_____________________________________________________________________________
c. como – advérbio (quomodo > como); forma verbal do verbo comer (comedo > como).
_____________________________________________________________________________
7
2. Lexicologia
Arcaísmos e neologismos Manual Encontros 10, pp. 361, 164-165
Coluna A Coluna B
1. agro 7. carrapato a. beijo g. alcoviteira
2. aradoiro 8. cogiteira b. campo h. espécie de feijão
3. bafoeira 9. covilhete c. ferro de arado pequeno
4. borrifo 10. facho d. homem que se gaba de tudo e i. farol
5. buseira 11. janêlo nada faz j. hera
6. bus 12. heradeira e. mulher que não sabe fazer nada k. postigo
f. regador l. tigela
8
2. Lexicologia
Processos de formação de palavras Manual Encontros 10, pp. 363-364, 164-165
PROCESSOS DE
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Regulares Irregulares
1.1. Associa a cada processo de formação de palavras (Coluna A) o respetivo exemplo (Coluna B).
Coluna A Coluna B
1. Sigla a. PIB (produto interno bruto)
2. Acrónimo b. tilintar
3. Truncação c. wireless
4. Amálgama d. bio (< biológico)
5. Empréstimo e. nim (não + sim)
6. Extensão semântica f. PME (pequena e média empresa)
7. Onomatopeia g. portal (porta principal de um edifício > sítio da internet
que permite ao utilizador aceder a uma gama de serviços)
_____________________________________________________________________________
9
2. Lê o texto.
A abertura sem chave permite destrancar a porta do automóvel sem utilizar uma chave da
forma tradicional. O sistema utiliza tecnologia RFID (identificação por radiofrequência): um chip
transmissor-recetor no interior da chave interage com sensores no automóvel. A cada veículo é
atribuído um programa de emparelhamento próprio, que funciona numa dada frequência; o
chip na chave tem de estar no raio de alcance dos sensores no automóvel. O emparelhamento é
por norma reconhecido com o chip a vários metros de distância dos sensores – espalhados pelo
veículo – assim que o condutor pressiona o botão de destrancar. A abertura sem chave é hoje
ubíqua na maioria dos carros produzidos, se não em todos, já que torna a entrada no veículo
mais rápida e fácil (sobretudo quando há várias portas para abrir); também é considerada mais
segura, por permitir ter a certeza de que todas as portas estão abertas ou fechadas.
Quero Saber, n.º 52, janeiro de 2015 [p. 67]
_____________________________________________________________________________
2.2. Analisa o significado das palavras seguintes e identifica o seu processo de formação:
a. destrancar
_____________________________________________________________________________
b. radiofrequência
_____________________________________________________________________________
c. transmissor-recetor
_____________________________________________________________________________
d. automóvel
_____________________________________________________________________________
e. sobretudo
_____________________________________________________________________________
2.3. Sabendo que a palavra ubíquo provém do étimo latino ubiquu- (‘que está em toda a
parte’), explica o significado na frase em que ocorre: “A abertura sem chave é hoje ubíqua na
maioria dos carros produzidos”.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
10
2. Lexicologia
Campo lexical e campo semântico Manual Encontros 10, p. 362
ESTRUTURAS LEXICAIS
2. Lê o texto.
A química do perfume
A ciência do aroma explicada.
Tradicionalmente, os perfumes eram criados a partir de ingredientes naturais, misturando
óleos essenciais extraídos de plantas como a alfazema e a rosa para criar aromas atraentes.
Contudo, hoje em dia podemos construir artificialmente os aromas, criando químicos com um
cheiro agradável conhecidos como ésteres.
Os ésteres são criados quando um álcool reage com um ácido orgânico, com diferentes
combinações a produzirem diferentes odores. Por exemplo, quando reage com o ácido
butanoico, o pentanol vai criar o éster butanoato de pentilo, que cheira a pera ou alperce. Com
os químicos podemos criar fragâncias que não se encontram na natureza, ou recriar aromas que
são caros ou difíceis de obter. O odor de perfume viaja para os nossos narizes à medida que o
líquido se evapora da pele à temperatura ambiente.
Quero Saber, n.º 52, janeiro de 2015 [p. 48]
2.1.1. Relaciona a construção destes três campos lexicais com o tema predominante do texto.
_____________________________________________________________________________
11
3. Lê o texto.
Coluna A Coluna B
1. As palavras “asas” e a. ao campo semântico de “avião”.
“aeroplanos” pertencem b. ao campo lexical de “avião”.
2. A palavra “ar” pertence c. ao mesmo campo lexical de “pressão atmosférica”.
3. Quanto ao campo lexical da d. a campos lexicais distintos.
palavra “pressão”, pertence e. ao mesmo campo semântico.
como constituinte f. a campos semânticos diferentes.
4. As expressões “golpe de asa” g. a expressão “sob pressão”.
e “bater a asa” pertencem h. o termo “barómetro”.
_____________________________________________________________________________
3.2. Refere o constituinte do campo semântico de motor a que se refere cada um dos
seguintes significados. Se necessário, consulta um dicionário.
12
3. Funções sintáticas
Funções sintáticas ao nível da frase Manual Encontros 10, p. 373
1.1. Completa o quadro, identificando a constituição sintática de cada frase. Segue o exemplo.
Funções sintáticas ao nível a frase Constituição
Sujeito Predicado Vocativo Modificador da frase frásica
Eu e a Eva procurámos o
cão por toda a parte.
Nós chamámo-lo
insistentemente.
Tu encontraste o teu cão,
Artur?
Infelizmente, não o [eu] não o Infelizmente Modificador da
encontrei. encontrei frase + sujeito
nulo subentendido
+ predicado
Chegaram os nossos
amigos.
Procurarem o cão alegra-
me.
Quem gosta de animais e
quem os protege será
sempre bem-vindo ao
canil, amigos.
Chove torrencialmente
desde a manhã.
Dizem que o cão foi visto
ao amanhecer.
Naturalmente, o cão
escondeu-se num abrigo
enquanto choveu.
13
Quem encontrar o cão
receberá uma
recompensa.
2. Lê o texto.
Sujeito Predicado
a.
b.
c.
2.4. Reescreve as frases, substituindo o sujeito por um pronome pessoal (ele, ela, nós, vós,
eles, elas) ou por um pronome demonstrativo (isto, isso).
a. “De que raça são os cães de ficção?”_____________________________________________
b. “o companheiro dos quatro adolescentes que vivem as peripécias mais rocambolescas tem
todo o ar de ser um grand danois”_________________________________________________
c. “quando o dono se encontrasse em perigo”________________________________________
d. “Tal característica destinava-se a fazer rir as crianças.” ______________________________
e. Pesar oitenta quilos é uma característica da raça grand danois. ______________________
_____________________________________________________________________________
2.5. Transcreve o único constituinte presente no texto que desempenha a função sintática de
modificador da frase.
_____________________________________________________________________________
14
b. um modificador da frase, no final da frase: ________________________________________
3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo verbal (complementos) Manual Encontros 10, p. 374
O complemento indireto pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe, lhes:
Ex.: _____________________________________________________________________
Identifica-se fazendo a pergunta A quem é que + sujeito + verbo (+ complemento direto)?:
Ex.: ______________________________________________________________________
O complemento oblíquo não pode ser substituído pelo pronome lhe, lhes:
Ex.: __________________________________________________
Em geral, sem ele, a frase deixa de ter sentido completo.
Ex.: ___________________________________________________
15
e. Coloquei a trela no pescoço do cão. ______________________________________________
f. O cão é apreciado por todos. ____________________________________________________
3. Lê o texto.
Ajudante do Pai Natal – Chegou ao lar dos Simpson depois de Homer ter apostado nele
numa corrida. Como ficou em último lugar, o dono abandonou-o e Bart convenceu o pai a
dar-lhe o cão como presente de Natal. As suas características equivalem às do veloz
greyhound, também conhecido por “galgo inglês”.
Super Interessante, Edição especial 2013/2014 [p. 64]
3.1. Associa a cada constituinte selecionado (Coluna A) a respetiva função sintática (Coluna B).
Coluna A Coluna B
a. “Chegou ao lar dos Simpson”
b. “depois de Homer ter apostado nele” 1. Complemento direto
c. “o dono abandonou-o” 2. Complemento indireto
d. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão” 3. Complemento oblíquo
e. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão” 4. Complemento agente da
f. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão” passiva
g. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão”
_____________________________________________________________________________
3.1.1. Comprova a tua resposta às alíneas a. a e., aplicando os testes de identificação dos
complementos verbais.
a. ___________________________________________________________________________
b. ___________________________________________________________________________
c. ___________________________________________________________________________
d. ___________________________________________________________________________
e. ___________________________________________________________________________
4. Preenche o quadro, construindo frases passivas a partir das frases ativas e vice-versa.
16
3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo verbal (predicativos) Manual Encontros 10, pp. 375, 124-125
V F
a. O predicativo do sujeito integra-se no predicado.
b. O predicativo do sujeito ocorre com verbos transitivos diretos.
c. O predicativo do complemento direto ocorre com verbos copulativos.
d. O predicativo do complemento direto integra-se no predicado.
e. Na frase “Estás em casa?”, “em casa” é o predicativo do sujeito.
f. Na frase “Pareces estar triste.”, “estar triste” desempenha a função sintática de
predicativo do sujeito, sendo constituído por uma oração.
g. Na frase “Considero-te meu amigo.”, “meu amigo” desempenha a função
sintática de predicativo do complemento direto.
h. Na frase “Considero-te meu amigo.”, “te” desempenha a função sintática de
predicativo do complemento direto.
2. Lê o texto.
Predicativo
do sujeito do complemento direto
17
A NASA tomou por mascote o Snoopy.
3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo verbal (modificador) Manual Encontros 10, p. 374
2. Lê o texto.
Pluto – Pluto é, para todos os efeitos, um cão, enquanto o Pato Donald, o Rato Mickey e o
Pateta falam, andam e se vestem como pessoas. Inspirado no bloodhound ou cão de Santo
Humberto (os melhores cães de caça), possui um prodigioso olfato, pelo que aparece à procura
de esquilos ou insetos em muitos desenhos animados. Excelente animal de companhia,
destaca-se pela docilidade.
Super Interessante, Edição especial 2013/2014 [p. 64, adaptado]
2.1. Transcreve da primeira frase os dois constituintes que desempenham a função sintática de
modificador do grupo verbal.
_____________________________________________________________________________
18
_____________________________________________________________________________
3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo nominal Manual Encontros 10, pp. 375, 232-233
V F
a. As funções sintáticas internas ao grupo nominal são o complemento do nome e
o complemento do adjetivo.
b. O modificador restritivo do nome adiciona informações relativamente ao nome
a que se refere.
c. O complemento do nome é selecionado por um nome, pelo que a sua ausência
gera frequentemente uma sensação de incompletude.
d. O modificador restritivo do nome limita o sentido do nome a que se refere.
e. Geralmente, o complemento do nome tem a forma de grupo preposicional, mas
também pode ter a forma de oração.
f. Um nome só pode selecionar um complemento.
g. Os nomes que denotam relações sociais selecionam complemento do adjetivo.
2. Lê o texto.
2.1. Identifica a função sintática desempenhada pelos constituintes abaixo transcritos e indica
a sua forma. Segue o exemplo.
Função sintática Forma do constituinte
a. “inseparável” Modificador restritivo do Adjetivo/grupo
nome adjetival
b. “do repórter Tintim”
c. “típico”
d. “de aventuras”
e. “pelo whisky fictício Loch-Lomond”
f. “o criador belga”
g. “de uma namorada que teve”
h. “que tratava por Milu”
19
3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo adjetival Manual Encontros 10, pp. 375, 286-287
Coluna A Coluna B
1. ao nível a frase.
a. O complemento do adjetivo é uma função 2. grupos adjetivais.
sintática 3. grupos nominais.
b. O complemento do adjetivo é 4. grupos preposicionais.
desempenhado por 5. grupos verbais.
6. interna ao grupo adjetival.
7. interna ao grupo nominal.
8. interna ao grupo verbal.
_____________________________________________________________________________
2. Lê o texto.
Cão (simbologia)
Considerado o fiel amigo e companheiro do homem desde tempos muito longínquos, o
cão tem uma simbologia que está presente em quase todas as culturas antigas do mundo,
muitas vezes acompanhando ou simbolizando as deusas. Associado à passagem entre a vida e
a morte, guia das almas dos homens no seu percurso até ao paraíso ou guardião das portas do
inferno, o cão é um símbolo do oculto e das artes adivinhatórias.
Companheiro em vida, cumpre-lhe ser o guia dos seres humanos no mundo dos mortos.
Acreditava-se que, pelo facto de serem dotados de um apurado faro, era possível aos cães
determinarem a pureza das almas e assim admiti-las ou não na presença dos deuses. Esta é a
função mais antiga do cão na simbologia das culturas do mundo.
Infopédia [em linha, consult. 28-03-2016]
20
f. certo (de): __________________________________________________________________
g. surpreendido (com): __________________________________________________________
h. útil (a): ____________________________________________________________________
4. Frase complexa
Coordenação e subordinação Manual Encontros 10, pp. 376-379
FRASE
Simples Complexa
Integra um só verbo principal ou copulativo Integra dois ou mais verbos principais ou copulativos
(combinado ou não com verbos auxiliares) (combinados ou não com verbos auxiliares)
Coordenação Subordinação
(oração/elemento subordinante + oração subordinada)
sindética (com recurso
a conjunções)
assindética (sem
recurso a conjunções) Tipos de
orações subordinadas
Tipos de orações
Adverbiais Substantivas Adjetivas
coordenadas
Coluna A Coluna B
1. A oração “mas os gladiadores também o a. coordenada assindética.
faziam” classifica-se como b. coordenada sindética.
2. A oração “para melhorar o desempenho” c. não finita gerundiva.
classifica-se como d. não finita infinitiva.
3. A oração “que, depois do combate, e. não finita participial.
tomavam uma bebida de vinagre, água e f. finita.
cinza” classifica-se como
_____________________________________________________________________________
22
c. “que lhes daria uma dose extra de estrôncio”.
_____________________________________________________________________________
4. Frase complexa
Orações coordenadas Manual Encontros 10, p. 376
1. Lê o texto.
Texto inspirado em Simon James, Roma Antiga, Lisboa, Verbo (1999) [p. 30]
V F
a. A primeira frase do texto é constituída por duas orações.
b. As orações “ou eram escravos ou eram criminosos” classificam-se como
coordenadas conclusivas.
c. A oração introduzida por “logo” é “logo, se sobrevivessem”.
d. A oração introduzida por “logo” classifica-se como coordenada conclusiva.
e. A palavra “que” (em “que, em Pompeia, alguém escreveu…”) é uma
conjunção coordenativa explicativa.
f. A oração “pois lutou ele próprio na arena” classifica-se como coordenada
adversativa.
g. A penúltima frase do texto é uma frase simples.
h. A última frase do texto é articulada por meio de um processo de
coordenação assindética.
1.3. Reescreve a frase “A vida dos gladiadores era brutal e curta.”, acrescentando-lhe uma
oração:
a. coordenada explicativa;________________________________________________________
b. coordenada adversativa; ______________________________________________________
23
c. coordenada conclusiva.________________________________________________________
4. Frase complexa
Orações subordinadas adverbais e adjetivas Manual Encontros 10, pp. 376-379
1.1. Classifica as orações sublinhadas no texto como finitas ou não finitas (infinitivas,
gerundivas ou participiais). Segue o exemplo.
Oração não finita
Oração finita
infinitiva gerundiva participial
“que acabou por conquistar
o Óscar de Melhor Filme […]
Estados Unidos da América”
“depois de vencer várias
batalhas”
“que contribuíram para a
expansão territorial do
Império Romano”
“para regressar a casa” x
“Depois de escapar à morte”
“que, durante a sua
ausência, as forças romanas
assassinaram a sua família”
24
“que o leva até Roma”
“para participar nos
violentos jogos do Coliseu”
1.1.1. Transforma as orações não finitas em orações finitas.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
1.3.1. Constrói frases complexas, estabelecendo entre duas delas os nexos indicados.
a. causalidade
_____________________________________________________________________________
b. finalidade
_____________________________________________________________________________
c. consequência
_____________________________________________________________________________
d. temporalidade
_____________________________________________________________________________
e. concessão
25
_____________________________________________________________________________
f. comparação
_____________________________________________________________________________
4. Frase complexa
Orações subordinadas adverbiais, adjetivas e substantivas Encontros 10, pp. 376-379
_____________________________________________________________________________
26
Orações subordinadas
adverbiais substantivas adjetivas
4. Frase complexa
Orações subordinadas não finitas Manual Encontros 10, pp. 376-379
27
_________________________________________
Ex.: Os gladiadores precisavam de quem os aplaudisse.
_________________________________________
Ex.: Os gladiadores sabiam onde lutar.
2. Lê o texto, focando a tua atenção nas orações sublinhadas.
2.1. Completa o quadro, classificando as orações sublinhadas e indicando a função sintática que
desempenham na frase em que ocorrem. Segue o exemplo.
28
“em que foi proibido pelo
imperador Honório (384–
423)”
Soluções
2. Exemplos:
Pergunta 1. Que importância tem a romanização para a compreensão das características existentes hoje
na nossa língua?
Pergunta 2. Que línguas exercem a função de substrato, superstrato e adstrato do Português?
Pergunta 3. Em que consistem os termos România e romanço?
Pergunta 4. Como se formou a família românica?
Pergunta 5. Quais línguas românicas são faladas atualmente?
1. a. V.
b. F – A apócope é um processo de supressão de segmentos.
c. F – A inserção de um segmento no início de uma palavra designa-se prótese.
d. F – Em ante > antes ocorreu um processo fonológico de inserção, denominado paragoge.
e. V.
f. F – A redução vocálica é um processo fonológico muito comum no português moderno.
g. V.
h. F – Dá-se o nome de sonorização à transformação de uma consoante surda numa consoante sonora.
i. F – A transformação de um segmento numa consoante palatal designa-se palatalização.
j. V.
29
Geografia do Português no mundo (p. 4)
1.
Legenda
Países ou territórios com o
português como língua
materna e/ou língua oficial
1 Crioulos da Alta Guiné
2 Crioulos do Golfo da Guiné
3 Crioulos Indo-portugueses
4 Crioulos Malaio-portugueses
5 Crioulos Sino-portugueses
Notas: O português passou a ser recentemente uma das línguas oficiais da Guiné Equatorial.
Etimologia (p. 5)
2.
Palavra Étimos Significado
anemómetro anemo (vento) metro (medida) instrumento que mede a velocidade do vento
antomania anto (flor) mania (loucura, paixão pelas flores
tendência, paixão)
barógrafo baro (peso) grafo (que escreve) instrumento que mede as variações da pressão
atmosférica
cacofonia caco (mau) fonia (som) som desagradável ou resultante da junção dos sons de
duas ou mais palavras próximas
cronómetro crono (tempo) metro (medida) instrumento que mede o tempo
democracia demo (povo) cracia (poder) sistema político em que a autoridade emana do
conjunto dos cidadãos, baseando-se nos princípios de
igualdade e liberdade
endocéfalo endo (dentro) céfalo (cabeça) que aparenta não ter cabeça
eneágono enea (nove) gono (ângulo) polígono de nove lados e nove ângulos
hemeroteca hemero (dia) teca (lugar onde se biblioteca ou parte da biblioteca em que se guardam
guarda) as publicações periódicas
hipopótamo hipo (cavalo) potamo (rio) mamífero de grande porte, cujo habitat inclui rios,
represas e lagos
misantropo miso (que odeia) antropo (homem) que ou aquele que tem aversão ao ser humano
monóstico mono (um) stico (verso) estrofe com um só verso
necrópole necro (morto) polis (cidade) local destinado à sepultura dos mortos
30
octaedro octo (oito) edro (base, face) sólido poliédrico que tem oito faces
odontologia odonto (dente) logia (ciência) especialidade que se ocupa das doenças e higiene dos
dentes
onomatopeia onomo (nome) peia (ato de fazer) palavra formada por imitação de um som natural
ortografia orto (reto, justo) grafia (escrita) forma correta de escrever as palavras
poliglota poli (muitos) glota (língua) que sabe ou fala muitas línguas
psicólogo psico (alma) logo (que fala ou trata) profissional que estuda os factos psíquicos
(consciência e comportamento)
quiromancia quiro (mão) mancia (adivinhação) adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão
semáforo sema (sinal) foro (local público) posto de sinalização luminosa, automática, nos
cruzamentos de ruas e estradas, para regularização do
trânsito
1. óculo e olho, de oculu(m); clave e chave, de clave(m); rival e rio, de rivu(m); canthu(m), aresta;
cantu(um), canto; são, de sanum, saudável, e são, terceira pessoa do verbo ser.
2.
Étimo Palavras divergentes
atriu- átrio adro
arena arena areia
clamare clamar chamar
duplu- duplo dobro
legale legal leal
macula mancha/mácula mágoa
materia matéria madeira
plenu- pleno cheio
solitariu- solitário solteiro
parabola parábola palavra
3. Exemplo:
a. O trabalho que fizemos foi em vão! / Os convidados vão ao teatro.
b. Rega a salada com um fio de azeite. / Todos os dias fio duas meadas de linho.
c. Não sei como proceder. / Como sempre sopa à refeição.
2. Lexicologia
Arcaísmos e neologismos (p. 7)
1. b.; 2. c.; 3. d.; 4. f.; 5. e.; 6. a.; 7. h.; 8. g.; 9. l.; 10. i.; 11. k.; 12 j.
2. francesa, inglesa, inglês, acervo lexical, estrato, francês medieval, hibridismo, latina, anglo-saxónica,
grega, português.
31
Processos de formação de palavras (p. 8)
1.
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
Regulares Irregulares
2.3. O significado de ubíquo, no contexto em que ocorre, poderá ter o significado “que está difundido
em todo o lado”.
1. Exemplo:
Campo lexical de química: laboratório, ciência, cientista, experiência, reação.
Campo semântico de química: ciência que estuda a natureza, as propriedades e as transformações da
matéria e das substâncias; empatia/atração imediata; química aplicada, química orgânica, química geral,
química mineral.
32
2.1. Campos lexicais: Odor (“perfumes”, “alfazema”, “rosa”, “cheiro”, “fragâncias”, “perfume”,
“narizes”…); Natureza (“ingredientes naturais”, “plantas”, “alfazema”, “rosa”, “pera”, “alperce”…);
Química (“químicos”, “ésteres”, “álcool”, “ácido butanoico”, “pentanol”…).
2.1.1. O tema do texto é a origem/criação do perfume em termos químicos – daí que se construam dois
campos lexicais complementares (odor/perfume e química). Como, tradicionalmente, os perfumes eram
criados com elementos naturais, alguns destes elementos são também referenciados no texto – daí que
esteja presente o campo lexical de Natureza.”
2.1.2. A palavra “química” pode ser interpretada como ciência que estuda as propriedades da matéria
(perfume) ou como atração imediata (efeito provocado pelo uso de perfume).
3. Funções sintáticas
Funções sintáticas ao nível da frase (p. 12)
1.1.
Funções sintáticas ao nível a frase Constituição
Sujeito Predicado Vocativo Modificador da frásica
frase
Eu e a Eva procurámos o cão Eu e a Eva procurámos o Sujeito composto +
por toda a parte. cão por toda a predicado
parte
Nós chamámo-lo Nós chamámo-lo Sujeito simples +
insistentemente. insistentemente predicado
Tu encontraste o teu cão, Tu encontraste o Artur Sujeito simples +
Artur? teu cão predicado + vocativo
Infelizmente, não o encontrei. [eu] não o encontrei Infelizmente Modificador da frase
+ sujeito nulo
subentendido +
predicado
Chegaram os nossos amigos. os nossos Chegaram Predicado + sujeito
amigos simples
Procurarem o cão alegra-me. Procurarem alegra-me Sujeito simples +
o cão predicado
Quem gosta de animais e Quem gosta será sempre amigos Sujeito composto +
quem os protege será sempre de animais e bem-vindo ao predicado + vocativo
bem-vindo ao canil, amigos. quem os canil
protege
33
Chove torrencialmente desde [--] Chove Sujeito nulo
a manhã. torrencialmente (expletivo) +
desde a manhã predicado
Dizem que o cão foi visto ao [--] Dizem que o Sujeito nulo
amanhecer. cão foi visto ao (indeterminado) +
amanhecer predicado
Naturalmente, o cão o cão escondeu-se Naturalmente Modificador da frase
escondeu-se num abrigo num abrigo + sujeito simples +
enquanto choveu. enquanto predicado
choveu
Quem encontrar o cão Quem receberá uma Sujeito simples +
receberá uma recompensa. encontrar o recompensa predicado
cão
2.1.
Sujeito Predicado
a. “o companheiro dos quatro adolescentes que vivem “tem todo o ar de ser um grand danois (dogue
as peripécias mais rocambolescas” alemão), raça que pode atingir um metro de altura
e pesar oitenta quilos”
b. “estes” “nunca ficariam a tremer de medo quando o dono
se encontrasse em perigo.”
C. “Tal característica” “destinava-se a fazer rir as crianças.”
2.5. “Fisicamente”.
2.6. Exemplos:
a. O Scooby-Doo, caros amigos, treme de medo.
b. O Scooby-Doo treme de medo, surpreendentemente!
1.
Testes para identificação dos complementos do verbo
O complemento direto pode ser substituído:
- pelo pronome pessoal o, a, os, as – Ex.: Encontrei um cão abandonado. Encontrei-o.
- pelo pronome demonstrativo isso / o – Ex.: Ele disse que tinha adotado um cão. Ele disse-o.
Identifica-se fazendo a pergunta Quem é que/o que é que + sujeito + verbo?:
Ex.: O que é que eu encontrei? Um cão abandonado.
O complemento indireto pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe, lhes:
Ex.: Dei comida ao cão. Dei-lhe comida.
Identifica-se fazendo a pergunta A quem é que + sujeito + verbo (+ complemento direto)?:
Ex.: A quem é que eu dei comida? Ao cão.
O complemento oblíquo não pode ser substituído pelo pronome lhe, lhes:
Ex.: O cão entrou em casa. *O cão entrou-lhe.
Em geral, sem ele, a frase deixa de ter sentido completo.
Ex.: O cão entrou em casa. *O cão entrou.
34
O complemento agente da passiva identifica-se fazendo a pergunta Sujeito + verbo na passiva + por quem / por que
coisa?:
Ex.: O cão foi adotado por quem? Pelo rapaz.
Quando, a partir de uma frase passiva, se constrói uma frase ativa, o complemento
agente da passiva passa a ser sujeito:
Ex.: O cão foi adotado pelo rapaz. O rapaz adotou o cão.
2. a. O cão – sujeito simples; vagueava pela praia. – predicado; pela praia – complemento oblíquo.
b. Ninguém – sujeito simples; suspeitou que o cão tivesse dono – predicado; que o cão tivesse dono –
complemento direto [o cão – sujeito; tivesse dono – predicado; dono – complemento direto].
c. [eu] – sujeito nulo subentendido; Concordei em adotar o cão abandonado – predicado; em adotar o
cão abandonado – complemento oblíquo.
d. O Bruno – sujeito simples; emprestou-me uma trela – predicado; me – complemento indireto; uma
trela – complemento direto.
e. [eu] – sujeito nulo subentendido; Coloquei a trela no pescoço do cão – predicado; a trela –
complemento direto; no pescoço do cão – complemento oblíquo.
f. O cão – sujeito simples; é apreciado por todos – predicado; por todos – complemento agente da
passiva.
3.1. a. 3; b. 3; c. 1; d. 1; e. 3; f. 2; g. 1.
3.1.1. a. *Chegou-lhe.
b. *depois de Homer ter-lhe apostado.
c. Quem é que/o que é que o dono abandonou? O dono abandonou-o [o cão].
d. Bart convenceu-o… / Quem é que Bart convenceu? O pai.
e. *Bart convenceu-lhe o pai…
1. a. V.
b. F – O predicativo do sujeito ocorre com verbos copulativos (ex.: ser, estar, permanecer, ficar,
continuar…).
c. F – O predicativo do complemento direto ocorre com verbos transitivo-predicativos.
d. V.
e. V.
f. V.
g. V.
h. F – Na frase “considero-te meu amigo.”, “te” desempenha a função sintática de complemento direto.
2.1. Predicativo do sujeito → Constituinte: “curioso e inteligente”; Sujeito a que se refere – “o Snoopy”.
Predicativo do complemento direto → Constituinte: “como mascote”; Complemento direto a que se
refere – “o” (“adotou-o”).
35
3.
Tipo de Expressão Constituição
predicativo a que se refere
Acho o Snoopy com graça. Predicativo do complemento “o Snoopy” Grupo
direto preposicional
O cão criado por Schultz Predicativo do sujeito “O cão criado por Schultz” Adjetivo/Grupo
permanece famoso. adjetival
O famoso Snoopy parece ser Predicativo do sujeito “O famoso Snoopy” Oração
arguto.
Todos consideram este cão Predicativo do complemento “este cão” Adjetivo/Grupo
engraçado. direto adjetival
A NASA tomou por mascote o Predicativo do complemento “O Snoppy” Grupo
Snoopy. direto preposicional
1.
2.1. “para todos os efeitos”; “Enquanto o Pato Donald, o Rato Mickey e o Pateta falam, andam e se
vestem como pessoas”.
2.2. Exemplos:
a. Pluto aparece frequentemente à procura de esquilos ou insetos quando está bom tempo.
b. Pluto aparece frequentemente à procura de esquilos ou insetos aqui e ali.
c. Pluto aparece frequentemente à procura de esquilos ou insetos por causa do seu olfato apurado.
d. Pluto aparece frequentemente à procura de esquilos ou insetos a fim de os poder caçar.
36
2.1.
Função sintática Forma do constituinte
a. “inseparável” Modificador restritivo do nome Adjetivo/grupo adjetival
b. “do repórter Tintim” Complemento do nome Grupo preposicional
c. “típico” Modificador restritivo do nome Adjetivo/grupo adjetival
d. “de aventuras” Complemento do nome Grupo preposicional
e. “pelo whisky fictício Loch-Lomond” Complemento do nome Grupo preposicional
f. “o criador belga” Modificador apositivo do nome Oração
g. “de uma namorada que teve” Complemento do nome Grupo preposicional
h. “que tratava por Milu” Modificador restritivo do nome Oração
1. a. 6.; b. 4.
2.1. “presente” – “em quase todas as culturas antigas do mundo”; “Associado” – “à passagem entre a
vida e a morte”; “dotados” – “de um apurado faro”.
2.2. Exemplos:
a. O cão é fiel ao homem.
b. Os homens estão conscientes da fidelidade dos cães.
c. Acredita-se que os cães são hábeis em guiar os homens no mundo dos mortos.
d. No mundo dos mortos, o cão era hostil às almas impuras.
e. O faro dos cães era propício à análise da pureza das almas.
f. Certos da índole das almas, os cães guiam-nas no reino dos mortos.
g. Ele ficou surpreendido com a simbologia dos cães.
h. O cão é útil aos deuses que determinam os percursos das almas.
4. Frase complexa
Coordenação e subordinação (p. 20)
37
Orações coordenadas (p. 22)
1.1. a. F – A primeira frase do texto é constituída por três orações (“Os combates dos gladiadores terão
tido origem religiosa/e inicialmente realizavam-se em funerais, /mas, durante o Império, tornaram-se
um desporto sangrento”).
b. F – As orações “ou eram escravos ou eram criminosos” classificam-se como coordenadas disjuntivas.
c. F – A oração introduzida por “logo” é “logo […] ficavam famosos e podiam alcançar a liberdade.”).
d. V.
e. F – A palavra “que” (em “que, em Pompeia, alguém escreveu…”) é uma conjunção subordinativa
consecutiva.
f. F – A oração “pois lutou ele próprio na arena” classifica-se como coordenada explicativa.
g. V.
h. V.
1.2. a. Não só havia diversos tipos de gladiadores, mas/como também cada um deles tinha armas
próprias.
b. Havia diversos tipos de gladiadores e cada um deles tinha armas próprias.
1.3. Exemplos:
a. A vida dos gladiadores era brutal e curta, pois estes sofriam muito.
b. A vida dos gladiadores era brutal e curta, mas estes não desistiam do sonho de liberdade.
c. A vida dos gladiadores era brutal e curta, logo preparavam-se arduamente para as lutas.
1.1.
Oração não finita
Oração finita
infinitiva gerundiva participial
“que acabou por conquistar o Óscar x
de Melhor Filme […] Estados Unidos
da América”
“depois de vencer várias batalhas” x
“que contribuíram para a expansão x
territorial do Império Romano”
“para regressar a casa” x
“Depois de escapar à morte” x
“que, durante a sua ausência, as x
forças romanas assassinaram a sua
família”
“que o leva até Roma” x
“para participar nos violentos jogos x
do Coliseu”
1.1.1. “depois que venceu várias batalhas”, “para que regressasse a casa”, “Depois que escapou à
morte”, “para que/a fim de que participasse nos violentos jogos do Coliseu”.
1.2.
38
“para regressar a casa” Oração subordinada adverbial Modificador (do grupo verbal)
final (não finita infinitiva)
“que o leva até Roma” Oração subordinada adjetiva Modificador restritivo do nome
relativa restritiva
“Depois de escapar à morte” Oração subordinada adverbial Modificador (do grupo verbal)
temporal (não finita infinitiva)
1.3.1. Exemplos:
a. Maximus tornou-se um gladiador porque era corajoso.
b. Maximus tornou-se gladiador para vencer outros gladiadores.
c. Maximus era tão corajoso que se tornou um gladiador.
d. Quando se tornou gladiador, Maximus venceu outros gladiadores.
e. Embora fosse corajoso, Maximus não venceu outros gladiadores.
e. Maximus era tão corajoso quanto perspicaz.
1.1.
Orações subordinadas não finitas e funções sintáticas
As orações subordinadas adverbiais não finitas podem desempenhar duas funções sintáticas distintas:
modificador do grupo verbal (Ex.: Os gladiadores lutam para alcançar a liberdade.)
modificador da frase (Ex.: Nem sempre os gladiadores alcançam a liberdade, apesar de lutarem
com perícia.)
Também as orações subordinadas substantivas completivas não finitas infinitivas podem desempenhar
diversas funções sintáticas:
sujeito (Ex.: Causou estupefação o gladiador ter vencido a luta.)
complemento direto (Ex.: O gladiador admitiu ter sido bem treinado.)
complemento oblíquo (Ex.: Todos se esforçavam por conquistar a liberdade.)
predicativo do sujeito (Ex.: Os gladiadores pareciam estar cansados.)
complemento do adjetivo Ex.: A arma do gladiador era difícil de manejar.)
complemento do nome (Ex.: A hipótese de conquistar a liberdade levava os gladiadores a
lutarem arduamente.)
39
complemento direto (Ex.: Todos aplaudiram quem mais se esforçou.)
complemento agente da passiva (Ex.: Os gladiadores foram aplaudidos por quem os apreciou.)
complemento indireto (Ex.: Os gladiadores agradeceram a quem os aplaudiu.)
complemento oblíquo (Ex.: Os gladiadores precisavam de quem os aplaudisse.)
modificador do grupo verbal (Ex.: Os gladiadores sabiam onde lutar.)
2.1.
40