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Luciano Jacinto
Área Departamental de Engenharia Civil
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Dezembro 2013
Índice
1 Introdução .............................................................................................................. 1
2 Pesos próprios ......................................................................................................... 2
3 Sobrecargas em edifícios.......................................................................................... 2
3.1 Zonas residenciais, sociais, comerciais e administrativas .................................. 3
3.2 Zonas de armazenamento e de actividades industriais ..................................... 6
3.3 Garagens e zonas de circulação de veículos ...................................................... 6
3.4 Coberturas ....................................................................................................... 7
4 Valores reduzidos .................................................................................................... 8
5 Cargas horizontais em guardas ............................................................................... 9
1 Introdução
i Este resumo trata da quantificação dos pesos próprios e sobrecargas a considerar no
projecto de edifícios e foi elaborado de acordo com a norma NP EN 1991-1-1
(2009), adiante abreviada por EC1-1-1, ou mais simplesmente por EC1, quando daí
não resultar ambiguidade. Todas as referências a cláusulas e indicação de páginas
feitas neste resumo referem-se a essa norma. No presente resumo a sigla NA
significa Anexo Nacional.
i Os pesos próprios (de elementos estruturais e não estruturais) são considerados em
geral como acções permanentes. Uma excepção são os pesos das paredes divisórias
amovíveis, que deverão ser considerados como acções variáveis.
i As sobrecargas em edifícios são as que resultam da sua utilização e incluem: peso
das pessoas e peso do mobiliário, e evidentemente são consideradas acções
variáveis.
1
2 Pe
esos pró
óprios
i O An nexo A doo EC1-1-1 indica vaalores médiios (que poderão serr adoptado os como
valorres característicos) de diferentees materiaiis. No caso
o de materriais armazenados
indica-se tambéém o ângullo de talud de natural.
i As TTabelas Téécnicas tam
mbém con stituem umm bom eleemento dee consulta para a
obtennção de pesos
p próprios de elementoss de consstrução, esstruturais e não
estru
uturais.
3 So
obrecarg
gas em edifícios
e s
i As soobrecargass só devem m ser aplic adas nas zonas
z desfa
avoráveis ddas superffícies de
influêência dos efeitos
e da acção conssiderados (esforços
( ou
o deformaações) — regrar da
alternnância dass sobrecarggas. Esta reegra apresenta, porém, a seguiinte excepçção: nos
casoss em que asa sobrecarrgas noutroos pisos seejam releva
antes, podeerá admitirr-se que
estãoo uniformem mente disttribuídas eem todo o piso (Cl. 6.2.1(2),
6 p . 18), tal como
c se
ilustrra na Figurra seguintee:
2
3.1 Zonas residenciais
s, sociais,, comerciiais e adm
ministratiivas
i Para efeitos de quantificcação das sobrecarg
gas, os pav
vimentos classificam
m-se nas
seguiintes categorias:
3
i Em ggeral poderrá admitir-se que a ccarga conccentrada actua num quadrado com 50
mm dde lado (Cl. 6.3.1.2(5
5), p. 20).
i Se ex
xistirem divisórias amovíveis,
a estas deveem ser con nsideradas acções vaariáveis,
quan
ntificadas de
d acordo cm
c a Cl. 6.33.1.2(8), p. 20, que se reproduzz seguidam
mente:
Obseervação: paara divisórrias com p peso superrior a 3.0 kN/m, poode-se reco
orrer ao
estipu
ulado no RSA
R (1983)), art 35.º
i As soobrecargas de uma dada
d categgoria poderrão ser red
duzidas em
m função daas áreas
dos eelementos onde actu uam. Para tal os vallores de qk deverão ser multip plicados
ão αA , quaantificado de acordo com a segguinte cláu
pelo coeficientee de reduçã usula do
NA ((p. 44):
4
Notaa: Para as categorias
c A a D, ψ0 = 0.7 .
1.5
A
Coeficiente de redução, α
0.5
0
0 20 40 60 80 100
a carregada, A [m2]
Área
5
1
Coeficiente de redução, αn
0.9
0.8
0.7
2 4 6 8 10 12 14 16
mero de pisoss, n
Núm
i Valorres caracteerísticos da
as sobrecarggas:
3.3 G
Garagens e zonas de
d circula
ação de veículos
v
i Classsificação doos pavimen
ntos:
6
i O moodelo de carga
c consiiste num ú único eixo com uma carga Qk ou de um ma carga
unifoormemente distribuída qk , o quee for condiicionante para
p o efeitto em estud
do.
3.4 C
Coberturas
i Classsificação daas coberturras:
7
i Valorres caracteerísticos da
as sobrecaargas em coberturas
c da categooria H (cob
berturas
não aacessíveis):
Notaas:
1) O
Os valores indicados são valores em projecção horizontal.
As cargas qk e Qk acttuam separradamente..
2) A
3) D
De acordo com
c a Cl. 3.3.2(1) (p ão é necessário apliccar as sobrrecargas
p. 15), «nã
siimultaneam
mente com a acção daa neve e/ou acção doo vento».
i Valorres caracteerísticos das sobrecaargas em coberturas
c da categooria I: dev
vem ser
idêntticos aos daas categoriias A a G, conforme a utilização específicaa.
i Relattivamente a coberturras da cate goria K, veer Quadro 6.11, p. 288.
4 Va
alores re
eduzidos
s
i Reproduz-se dee seguida os
o valores dos coeficiientes de redução
r ψ de acordo
o com o
EC0:
Categgoria ψ0 ψ1 ψ2
8
5 Ca
argas ho
orizonta
ais em gu
uardas
i Em gguarda-corppos e paredes divisórrias com fu
unções de guarda,
g dev
everá consid
derar-se
a aactuação de uma carga llinear un niformemen
nte distribbuída, acctuando
horizzontalmente a uma alltura não ssuperior a 1,20 m.
qk
1.20 m
9
10