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Aumento de Confiabilidade em Correias Transportadoras Por Manutencao Preventiva e Corretiva PDF
Aumento de Confiabilidade em Correias Transportadoras Por Manutencao Preventiva e Corretiva PDF
Escola de Minas
Fevereiro/2010
Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Renato Araújo
Ouro Preto
2010
DEDICATÓRIA
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO................................................................... 01
CAPÍTULO 2 – RELEVÂNCIA E OBJETIVO............................................... 05
CAPÍTULO 3 – APRESENTAÇÃO DO PLANO DE MELHORIAS NO
SISTEMA DE CORREIA TRANSPORTADORA: MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E CORRETIVA.................................................................... 08
3.1 - Contexto atual do Sistema de Correias Transportadoras na
Samarco Mineração S/A.............................................................................. 08
3.2 - Contextualização dos problemas e plano de manutenção e
melhorias no sistema de correias transportadoras da Samarco
Mineração S/A............................................................................................. 10
3.3 Proposta de Manutenção preventiva e corretiva................................... 15
4.1 – A Evolução Histórica das Tecnologias de Gestão.............................. 37
4.2 A Tecnologia de Gestão Atual............................................................... 39
4.3 - Tecnologia de Gestão......................................................................... 41
4.4 - Administração da Produção................................................................ 44
4.4.1 - Técnicas de manutenção, operação e logística............................... 46
4.4.2 - Técnicas de manutenção................................................................. 47
4.4.3 Quesitos sobre a qualidade total........................................................ 48
4.4.4 – Sistema de informação gerencial.................................................... 49
CAPÍTULO 5 – METODOLOGIA................................................................. 52
5.1 - Tipo de Pesquisa................................................................................. 52
5.2 - Natureza da pesquisa......................................................................... 53
5.3 - Instrumentos de coleta de dados........................................................ 53
CAPÍTULO 6 – RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................... 55
CAPÍTULO 07 – CONCLUSÕES................................................................ 67
CAPÍTULO 08 – SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS............... 69
CAPÍTULO 09 – REFERÊNCIAS................................................................ 70
CAPÍTULO 10 – ANEXOS........................................................................... 72
vii
LISTA DE FIGURAS
cobertura..................................................................................................... 84
Figura 10.14 – Avarias na cobertura do sistema de correia
transportadora............................................................................................. 85
Figura 10.15 – Escopo do sistema de correia transportadora da Samarco
Mineração S/A.............................................................................. 86
Figura 10.16 – Extração do minério e início da operação através do
sistema de correia transportadora............................................................... 87
x
LISTA DE TABELAS
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
1
A cal virgem, ou cal reativa, é um composto com alta concentração de óxido de cálcio – CaO,
resultante da calcinação, ou queima, da pedra calcária, em temperaturas médias de 800 º c.
(oitocentos graus Celsius)..Conhecida desde a antiguidade, o produto resultante da queima do
calcário, revela-se uma pedra branca, facilmente fragmentável até uma substância pulverulenta,
constituindo um pó altamente hidrófilo. A reação da cal virgem(ou reativa) com a água, produz
o
uma reação exotérmica relevante ( podendo chegar até a cerca de 400 . c. – quatrocentos graus
Celsius – revelando-se uma ótima matéria prima para inúmeras aplicações na indústria em geral,
economicamente atraente pela seu baixo custo de produção, e relativa abundância em depósitos
minerais.
2
2
A refer6encia ISO, traduz uma sigla composta das letras iniciais da International Standartization
Organization, ou Organização Internacional para a Normalização, uma organizaçào não
governamental, criada em 1.947,com sede em Genebra na Suíça e que atualmente congrega os
órgãos de normal;izaçào técnica de mais de 100 (cem0 países, em todos os continentes. O
representante do Brasil na ISO é a ABNT – Associação brasileira de Normas Técnicas.
3
3
As certificações têm como natureza garantir a conformidade em atender os requisitos das
normas, no qual, no caso Samarco é concedida pelo órgão certificador DNV, através de
auditorias externas. O Prêmio Nacional da Qualidade é um reconhecimento na forma de um
troféu à excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil, concedido pela Fundação
para o Prêmio Nacional da Qualidade, desde outubro de 1991, através de Análise Crítica
Individual, Análise Crítica de Consenso e visitas às Instalações, para promover a conscientização
para a qualidade e produtividade das empresas produtoras de bens e serviços.
4
Proposta: Melhoria nos Chute´s. Nivelamento dos módulos dos Chute´s com os
módulos restantes do transportador.
- Alongamento excessivo
Causa: correia trabalhando com tensões (esforços) superiores aos valores
máximos admissíveis.
Correção: verifique, na memória de cálculo do equipamento, ou folha de
dados, a tensão máxima de operação, comparando-a com uma idêntica.
Verifique se ainda não houve alterações das características de projeto tais como:
• aumento de tonelagem por hora
• aumento do contrapeso
• modificações que possam aumentar os atritos (aumento das guias de
material, excessivo tombamento dos roletes, rolos defeituosos ou travados,
correia pegando na estrutura, acúmulo de material sob a correia, dentre outros.
Causa: excesso de contrapeso.
Correção: verificar, nos desenhos, memórias de cálculos, ou folha de
dados, o contrapeso recomendado para transportador com esticamento por
parafuso e aliviar a tensão da correia, sem alterar a flecha recomendada.
31
- Emenda Vulcanizada
Causa: correia trabalhando com tensões (esforços) acima dos valores
máximos admissíveis.
Correção: verifique na memória de cálculo do equipamento, ou folha de
dados, a tensão máxima de operação, comparando-a com uma idêntica.
Verifique se ainda não houve alterações de características de projeto, tais como:
• aumento de tonelagem por hora
• aumento do contrapeso
• modificações que possam aumentar os atritos (aumento das guias de
material, excessivo tombamento dos roletes, rolos defeituosos ou travados,
correia pegando na estrutura, acúmulo de material sob a correia, dentre outros.
Causa: distância de transição inadequada.
Correção: ajustar a distância de transição, conforme tabela.
33
4
TAYLOR, F. W. The Principles of Scientific Management. Nova Iorque, Norton, 1911, p. 34-40
38
5
FAYOL, Henri. Administração Geral e Industrial. São Paulo: Atlas, 1976.
6
WEBER, Max. The Theory of Social Economic Organization. Talcott Parson (Org). Nova Iorque,
Oxford University Press, 1974. MAYO, Elton. Escola de relações humanas. In Chiavenato I.
Administração de empresas. São Paulo, Makron, 1995.
39
7
WAGNER III, John e HOLLENBECK, John. Comportamento organizacional – criando vantagem
competitive. São Paulo: Saraiva, 1999, p. 14-15
8
MASLOW, A. Motivation and Personality. Nova Iorque: Harper and Row, 1970.
9
MONTANA, Patrick e CHARNOV, B. Administração e o lado humano da empresa. São Paulo:
Saraiva, 1999. In Hampton, D. Conceitos e comportamentos na administração. São Paulo: EPU,
1973.
10
HERZBERG, F. Work and Nature of Man. Londres: Staple Press, 1968.
40
11
ACKOF, Russel. Redesigning the Future. Nova Iorque, John Wiley, 1976.
44
é fácil e rápida (pouco tempo de setup). Esse caminho, no entanto, não tem tido
uma resposta tão rápida como se esperava, por causa da complexibilidade
tecnológica que apresenta, principalmente no caso de modelos matemáticos e
softwares, pois nenhuma máquina possui a flexibilidade de um ser humano e fica
extremamente difícil programar uma linha de robôs para operar lotes muito
reduzidos.
“Outro problema complexo é a flexibilidade do planejamento e controle da
produção (PCP) exigida pela customização em massa. Os problemas de PCP
durante um período relativamente extenso estão perfeitamente equacionados: há
modelos em abundância, softwares poderosos de MRP I e MRP II, capacidade
de gerenciamento amplamente disponível”. (CHIAVENATO, 1995, p. 34)
O grande problema, no entanto, já na “era industrial”, é o seqüenciamento
das ordens de produção, isto é, como distribuí-las pelas máquinas de modo a
evitar atrasos, formação de estoque em processo e sobrecarga ou ociosidade de
equipamentos. Essa é uma tarefa que na maioria das vezes fica na mão do nível
operacional sem capacitação técnica ou ferramentas de trabalho suficientes para
decisões acertadas. Isso num esquema de lotes de produção elevados em
relação ás necessidades de flexibilidade do futuro.
Somente com o aperfeiçoamento dos modelos e softwares para
simulação de operações e a capacitação do nível operacional conseguirá uma
solução para esse problema.
12
A metodologia MPS é o delineamento de uma nova relação entre homem-máquina-empresa,
em prol do seu objetivo maior que é quebra zero e defeito zero.
13
Globalistas são capitalistas, pessoas que não enxergam barreiras comercias e sociais,vêm as
empresas não mais como mlutinacionais e sim transnacionais , que querem maior retorno
financeiro e atuam através de desenvolvimento tecnológico, buscando realizar maior número de
atividades na empresa com menor número de funcionários possível .
46
• Dentre outros
CAPÍTULO 5 – METODOLOGIA
80
1500
Tempo(hrs)
60
%
1000
40
500
20
0 0
C omponente geral te l et
e or io
bo
r NI or nt
o or nç
a
ut
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pe ot re ns ut u e O th
Ta Ro M F
Ta
m Se me d La C h l oq
na Re B
io
ac
d e
e ia
rr
Co
Tempo total de parada 699,6 227,5 133,1 104,1 93,9 70,6 66,4 61,0 45,0 43,5 40,8 37,3 373,3
Percent 35 11 7 5 5 4 3 3 2 2 2 2 19
C um % 35 46 53 58 63 67 70 73 75 77 79 81 100
Crescimento Excelência
Excelência
Aumentar Crescimento
Aumentar oo valor
valor Empresarial
Empresarial
VALOR ECONÔMICO da
da empresa
empresa Gestão
Gestão de
de
Riscos Rentabilidade
Rentabilidade
Riscos
Promover Uso
Uso de
de
Promover oo Impactos Gestão
RESPONSABILIDADE desenvolvimento
recursos
recursos Impactos Gestão do
do
desenvolvimento naturais
naturais sócio-
sócio- relacionamento
relacionamento
SÓCIO-AMBIENTAL sustentável ambientais com
sustentável ambientais com partes
partes
interessadas
interessadas
Inteligência
Inteligência Garantir
Garantir mercado
mercado Serviços
Serviços ee
de Ser
Ser fornecedor
fornecedor produtos
produtos dede
de mercado
mercado Novos
Novos para
para capacidades
capacidades
MERCADO E de
de escolha
escolha qualidade
qualidade
Mercados
Mercados adicionais
adicionais adequados
CLIENTES Prêmio adequados
Prêmio
Pelotas
Pelotas
Custos
Custos Eficiência
Eficiência
Entrega Assegurar competitivos operacional
operacional
Entrega dos
dos Assegurar competitivos
projetos excelência
Assegurar
Assegurar Aumentar Qualidade
Aumentar Qualidade da
da
projetos excelência nos
nos excelência Previsibilidade eficiência dos
eficiência dos
informação
informação
conforme
conforme excelência Previsibilidade
PROCESSOS investimentos
investimentos de
de processos
planejado
planejado
capital
operacional
operacional processos de
de Custos
INTERNOS capital suporte
suporte
Custos
indiretos
indiretos
competitivos
competitivos
Gerenciamento
Gerenciamento Contratos
Contratos dede
riscos
riscos dos
dos Garantir Assegurar
Assegurar oo fornecimento
Inteligência de
Inteligência de contratos Garantir suprimento
suprimento fornecimento
FORNECEDORES contratos suprimento de
de longo
longo prazo
prazo
suprimentos
suprimentos de
de insumos,
insumos, suprimento dede
Desenvolvimento materiais
materiais ee serviços
serviços minério
minério Desenvolvimento
Desenvolvimento
Desenvolvimento de
de fornecedores
de fornecedores de recursos
recursos
minerais
minerais
Assegurar
Assegurar Qualidade Riscos
Riscos do
do Assegurar
Assegurar Captação,
Captação,
Qualidade ambiente
ambiente de
ambiente de de vida
de vida ambiente de
de competências
competências desenvolvimento
desenvolvimento
PESSOAS trabalho
trabalho para
para atingir
atingir aa ee retenção
retenção de
de
trabalho seguro e
trabalho seguro e Alinhamento
Alinhamento
Fatores estratégia pessoas
pessoas cultura
saudável
saudável Fatores estratégia cultura ee
comportamentais
comportamentais liderança
liderança
P a r e to te m p o d e p a r a d a c o m p o ne nte s e m g e r a l
2000 100
80
1500
Tempo(horas)
60
%
1000
40
500
20
0 0
C o m p o n e n te g e r al e e r r I r r a e a r r a r a s r
e t le t to e io o N n s o e n to u to a n ç h u t u ei o P LC e ir r s o rs o rg i a d o e rç oér i c tr ic op es or d an n to th e
a p o o F r a mb n e e e f é - e O
T R M T S e a m R ed L C lo q P e o n v In v e e n a s p B o s o e l tr a o c a am
o n B R tm b o n i x ip
ci C d
a a C a C E equ
ea r te
d C o a rg s
ia sc tr o
re De Ou
or
C
T em p o to tal d e p ar ad a 699,6 227,5133,1104,1 93,970,6 6 6,4
6 1,045,0
4 3,54 0,837,33 6,3 3 5,431,8 2 6,7 2 5,925,8 17,9 1 6,516,2 1 6,2 1 4,914,6 9 5,1
P er c e n t 35 11 7 5 5 4 3 3 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5
C um % 35 46 53 5863 67 70 73 75 77 79 81 83 85 86 88 89 90 91 92 93 94 95 95100
E v o l u ç ã o T e m p o d e p a r a d a r a s g o d e ta p e te
120 V a r ia b le
V a lo r M e n sa l
M é d ia m ó v e l
100
M o v in g A v e r a g e
L e n g th 3
80 A c c u r a c y M e a su r e s
Tempo(horas)
MA PE 73 ,5 87
MAD 19 ,9 70
MSD 8 23 ,2 27
60
40
20
0
fe v - 08 a b r - 08 j u n - 08 ag o - 08 o u t- 08 d e z- 08 fe v - 0 9 a b r - 09 j u n - 09
Mês
Figura 6.3 – Evolução do tempo de parada por rasgo no tapete das correias
transportadoras.
Fonte: Dados fornecidos pela Samarco Mineração S/A. (2009)
59
P a r e to te m p o d e p a r a d a r a s g o d e ta p e te p o r fa m ília d e e q u ip a m e n to
600
100
500
Tempo(horas)
80
400
Percent
300 60
200 40
100 20
0 0
F a m ília d e E q u ip a m e n to e l o e l e r
óv f ix óv th
rm or rm
O
o t ad do
t ad or a
or sp eg
p an rr
a ns Tr Ca
Tr
T e m p o ta p F a m 2 4 5 ,0 1 8 8 ,8 9 3 ,3 8 ,6
Pe rce nt 4 5 ,7 3 5 ,2 1 7 ,4 1 ,6
C um % 4 5 ,7 8 1 ,0 9 8 ,4 1 0 0 ,0
Figura 6.4 – Pareto tempo de parada devido a rasgo de tapete por família de
equipamento.
Fonte: Dados fornecidos pela Samarco Mineração S/A. (2009)
M o v in g A v erag e
Len g th 3
30
Tempo(horas)
10
0
8 8 8 8 08 09 9 9 0 9 i- 09 9 9
-0 t -0 t -0 -0 - - -0 -0 r- -0 l- 0
a go se ou n ov d ez j an f ev ar a b m
a ju
n j u
m
Mês
A c c u r ac y M easu r es
30
MA PE 457,313
MAD 15,718
MSD 344,828
20
10
8 8 8 8 8 09 9 9 9 9 09 9
-0 t -0 t -0 -0 -0 n- v-
0 -0 -0 -0 n- l- 0
o
se ou
v z ar ab
r ai ju
ag no de ja fe m m ju
Mê s
Figura 6.6 – Evolução tempo de parada por rasgo de tapete em terminal fixo.
Fonte: Dados fornecidos pela Samarco Mineração S/A. (2009)
A análise das figuras 6.2 a 6.6 revela que, os componentes que apresentam
maior custo quanto ao tempo de parada são: tapete, rolete, motor, freio e tambor.
Quanto à evolução do tempo de parada por rasgo no tapete, que é causa mais
freqüente no sistema de correias transportadoras da Samarco Mineração, a partir
2009, a média de parada do sistema, principalmente em tapete fixo, ficou abaixo
da média.
Cabe ressaltar que, após a implantação da manutenção preventiva e corretiva no
sistema de correias transportadoras da Samarco Mineração houve redução no
tempo de parada por rasgo em tapete e, consequentemente, redução de custo
nesse processo.
61
125
91
100
H 75
50
25
0
Sobrecarga
Ano de 2008
2,5
2
2
H 1,5
1
0,5
0
Sobrecarga
Ano 2009
800.000,00
700.000,00
Valor (Reais)
600.000,00
500.000,00
400.000,00
300.000,00
200.000,00 69.127,00
100.000,00
0,00 abr/08mai/08jun/08jul/08 ago/08set/08out/08nov/08
jan/08fev/08mar/08 dez/08Total
BRITAGEM CONCENTRAÇÃO
543.417,00
600.000,00
500.000,00 175.877,00
Valor (Reais) 157.155,00 129.843,00
400.000,00
80.542,00
300.000,00
200.000,00
100.000,00
BRITAGEM CONCENTRAÇÃO
CAPÍTULO 07 – CONCLUSÕES
CAPÍTULO 09 – REFERÊNCIAS
ACKOF, Russel. Redesigning the Future. Nova Iorque, John Wiley, 1976.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MASLOW, A. Motivation and Personality. Nova Iorque: Harper and Row, 1970.
CAPÍTULO 10 - ANEXOS
Antes
DEPOIS