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DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS
Métodos de Cálculo
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DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS
-Dois fatores são determinantes no dimensionamento de pavimentos flexíveis:
Objetiva definir as categorias de rodovias em função dos serviços prestados aos
usuários, expressos pelos seguintes parâmetros:
-A vida útil de um pavimento é o período após o qual este atinge um grau inaceitável
de deterioração, quer sob o aspecto estrutural, quer sob o aspecto funcional.
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS
-Dois fatores são determinantes no dimensionamento de pavimentos flexíveis:
Para prever o desempenho de pavimentos são assumidos um grande número de
simplificações. O dimensionamento dos pavimentos pode ser abordado basicamente
através de 2 métodos:
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Método do DNER/DNIT
-O método do DNIT é uma adaptação efetuada pelo Engo. Murillo Lopes de Sousa
em 1966 do método desenvolvido pelo USACE que utiliza algumas conclusões da
pista experimental AASHO (1958 a 1960).
Determinada através do CBR, relação entre a pressão necessária para produzir uma
penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo, e a pressão necessária para
produzir a mesma penetração numa brita padronizada (Brita da Califórnia). O valor
desta relação é dado em percentagem.
Método do DNER/DNIT
-A ideia básica é adotar um Índice Suporte - IS, calculado com média aritmética de
dois outros índices derivados, respectivamente, de C.B.R. e do Índice de Grupo –
IG, à semelhança do proposto pelo Eng. William Haynes Mills, quando praticamente
combinou os métodos de dimensionamento do índice de Grupo e do C.B.R. em
trabalhos de pavimentação realizados no Estado do Espírito Santo, no início dos
anos 50.
Onde:
ISCBR: índice suporte derivado do CBR (numericamente é o próprio CBR);
ISIG: índice suporte derivado do índice de grupo, correspondendo praticamente a
uma inversão de escala, fazendo com que solos de boa qualidade tenham os
maiores valores de ISIG.
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Método do DNER/DNIT
-Impõe-se a condição de que o Índice Suporte seja, no máximo, igual ao CBR, ou
seja, quando o cálculo do IS resultar num índice maior que o C.B.R. (ou ISCBR),
adota-se o valor do C.B.R. como Índice Suporte.
Método do DNER/DNIT
2ª) DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS
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Método do DNER/DNIT
3ª) DETERMINAÇÃO DO TRÁFEGO
Método do DNER/DNIT
4ª) Dimensionamento do Pavimento da Pista de Rolamento e Acostamentos
- Materiais com menor rigidez como sub-base e reforço do subleito são associados
a valores menores do que 1,0 (neste caso 0,77 e 0,71, respectivamente).
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Método do DNER/DNIT
4ª) Dimensionamento do Pavimento da Pista de Rolamento e Acostamentos
Método do DNER/DNIT
4ª) Dimensionamento do Pavimento da Pista de Rolamento e Acostamentos
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Método do DNER/DNIT
Espessura total de pavimento é dada
em função do N e da capacidade de
suporte (CBR ou IS = Índice de
Suporte dado como a média do ISCBR
= CBR e o ISIG que é tabelado de
acordo com o IG, notando que IS ≤
ISCBR), em termos de base granular (K
= 1,00).
Ordenada correspondente é a
espessura do pavimento necessária
para proteger um material com o CBR
utilizado.
Método do DNER/DNIT
OBSERVAÇÕES:
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Método do DNER/DNIT
R KR + B KB ≥ H20
R KR + B KB + h20 KS ≥ Hn
R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ≥ Hm
- H20= 25 cm;
- H3= 75 cm;
- H10= 41 cm;
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Método do DNER/DNIT - Exemplo
Base:
Revestimento betuminoso por penetração (K = 1,2); camadas granulares (K = 1,0).
R × KR + B × KB ≥ H20
2,5 × 1,2 + B × 1,0 ≥ 25 cm ∴ B ≥ 25 - 3 = 22 cm
Sub-base:
R × KR + B × KB + h20 × KS ≥ Hn
2,5 × 1,2 + 22 × 1,0 + h20 × 1,0 ≥ 41 cm ∴ h20 ≥ 41 - 25 = 16 cm
Reforço do Subleito:
R × KR + B × KB + h20 × KS + hn × KRef ≥ Hm
2,5 × 1,2 + 22 × 1,0 + 16 × 1,0 + h10 × 1,0 ≥ 75 cm ∴ h10 ≥ 75 - 41 = 34 cm
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BIBLIOGRAFIA
-Soares, J.B.; Motta, L.M.G; Panorama Nacional da Pesquisa em Transportes 2001;
Volume:1; P381-389; XV ANPET; Campinas-SP.
-Manual de estudos de tráfego. - Rio de Janeiro, 2006. 384 p. (IPR. Publ., 723).
-Manual de pavimentação. 3.ed. – Rio de Janeiro, 2006. 274p. (IPR. Publ., 719).
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