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Guindastes
Elaboração
Alan Borges Ramos RA 205030
Caiqui Schemidt B. Zamaia RA 206395
Juan Miquéias Freire Alves RA
Jéssica dos Santos Oliveira RA 204186
Jander D. Ferreira RA204985
Kevin Rufino Gonçalves RA 205581
Orientação
Prof. Fernando Eguia
Araçatuba
2019
LISTA DE FIGURAS
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FIGURA 33- SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO DA BASE. ......................................................... 32
FIGURA 34: SINALIZAÇÃO MANUAL RIGGER .................................................................... 34
FIGURA 35: PLANO DE RIGGING FONTE: HTTPS://ALLLIFT.COM.BR/SERVICOS ................. 35
FIGURA 36: PLANO RIGGING DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS ......................................... 36
FIGURA 37: PLANO RIGGING DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS ......................................... 37
FIGURA 38: INFORMAÇÕES DA NBR 8400. ...................................................................... 40
FIGURA 39: CLASSES DE UTILIZAÇÃO. ............................................................................. 41
FIGURA 40: ESTADOS DE CARGA...................................................................................... 41
FIGURA 41: CLASSES DE UTILIZAÇÃO. ............................................................................. 42
FIGURA 42: VALORES DE COEFICIENTE DINÂMICO. .......................................................... 42
FIGURA 43: VALORES DE COEFICIENTE AERODINÂMICO. ................................................. 43
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
2. OBJETIVO ................................................................................................................ 8
5. ACESSÓRIOS ........................................................................................................ 16
5.2 Manilhas........................................................................................................... 17
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Soquete para cabo de aço ............................................................................................ 19
6. FUNCIONAMENTO .............................................................................................. 21
8. SINALIZAÇÃO ...................................................................................................... 33
9. NORMATIZAÇÃO ................................................................................................ 38
9.1 NR 11 ............................................................................................................... 38
9.2 NR 18 ............................................................................................................... 38
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1. INTRODUÇÃO
O procedimento de elevação de cargas é antigo, cerca de 500 anos a.C., de acordo com
pesquisadores. Esta pratica só foi possível com auxílio da engenharia que realizavam desde a antiga
Grécia. Durante a idade média os guindastes foram utilizados para construir as grandes catedrais da
Europa. Para isto os guindastes eram fixados no alto das paredes ou muralhas enquanto estas eram
construídas e para içar os materiais era utilizada a força de homens que giravam duas grandes rodas
uma de cada lado do guindaste.
Foi neste período que a elevação de carga deixou de ser realizada com utilização
de animais e força humana e passou a serem utilizados equipamentos específicos.
A maior parte do conhecimento sobre os guindastes antigos vem dos escritos do arquiteto
romano Vitrúvio (século I a.C.) e de Héron de Alexandria (século I d.C.). O mais simples dos
guindastes descritos compunha-se apenas de uma única estaca fincada no chão, que era erguida e
sustentada por um par de cabos amarrados em sua extremidade superior. Em seu topo, prendia-se a
roldana por onde corria a corda utilizada para suspender os materiais. Essa corda era normalmente
operada por um molinete fixo num dos lados da estaca, junto à base.
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Figura 2: Modelo de um Guindaste Greco-Romano
Fonte: http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10016895.pdf
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Os guindastes surgiram para facilitar e otimizar os processos de movimentação de cargas nesses
setores. Por exemplo, na construção civil os guindastes são habitualmente estruturas temporárias
fixadas ao chão ou montadas num veículo especialmente concebido para isto. Enquanto que na
indústria de equipamentos pesados geralmente são utilizados guindastes suspensos em trilhos
elevados que movimentar cargas muito pesadas. Os guindastes podem ser controlados por um
operador na cabine, ou ainda por uma pequena unidade de controle remoto.
2. OBJETIVO
3. TIPOS DE GUINDATES
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Figura 3: Guindastes autopropelidos
Fonte: http://conexaomaritima.com.br/index.php?option=noticias&task=detalhe&Itemid=22&id=5909
Como o nome já diz é um guindaste com sua base fixa, diferente dos outros que podem
ser instalados em trilhos, rodas, acoplado sobre caminhões ou ainda sobre esteiras, mas com torre
articulada para que possa executar os movimentos e movimentação das cargas. Este tipo de
guindaste é muito utilizado em construção civil de elevação e terminais portuários.
Exemplo:
Suporte: fixo (grua)
Carga: 2200 kg a 10000 kg (neste exemplo)
Altura de elevação: 63,1 m (podendo chegar até 150 metros)
Marca: LIEBHERR
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Figura 4: Guindaste Fixo
Fonte: http://www.archiexpo.com/pt/prod/liebherr/product-135317-1738979.html
Além de outros tipos de mobilidade para guindastes como em esteiras, rodas e trilhos,
temos vários tipos de guindastes que são instalados sobre os caminhões, por questões de locomoção,
e rapidez na execução dos serviços e também não necessita que o guindaste fique instalado em um
lugar fixo, ele pode ser deslocado logo após concluir o serviço.
Exemplo:
O caminhão possui 20 de comprimento com 4 patolas;
Marca: LIEBHERR;
Lança telescopia de 8 elementos que chegam a 190 metros de altura;
Capacidade: 1200 toneladas de carga, num raio de 2,5 metros.
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3.4 Modelos de guindastes
3.5.2 Guindauto
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Figura 7: Guindauto
Fonte:http://assovigicursos.com.br/produto/operador-de-caminhao-munck/
Guindastes Articulados
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Figura 9- Guindaste Articulado Hidráulico
Fonte: http://www.guinchosvanin.com.br/site/conteudo/servicos.php?gCdConteudo=38
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3.8.2 Grua
4. TIPOS DE LANÇAS
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A lança telescópica é usada no mercado pela sua versatilidade, é uma espécie de estrutura
oca em que dentro dela está localizado um ou mais feixes extensíveis. Se necessário estender o
comprimento da lança os cilindros hidráulicos estendem os elementos telescópicos e recuam, é
frequentemente instalado em guindastes com acionamento hidráulico.
Equipamento projetado para cargas pesadas, com segurança total próprio para
movimentação de carga em áreas de alto risco, como siderurgias, plataformas de petróleo, Áreas
sujeitas a gases explosivos. Capacidades de 5 a 15 toneladas, sem variação de tamanho como a
telescópica, mas ela tem todo sua lança estendida e movimenta as cargas através de um carro de
translação em que corre por toda a extensão da lança no caso de uma grua ou com um motor redutor
controlando um cabo de aço ou corrente.
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4.3 Lança treliçada
Usada com bases moveis como esteiras e bases fixas, aplicada em transferência de cargas
pesadas e de difícil manuseio em curtas distancias, empregadas em depósitos de minérios, sucata,
vagão ou transportes contínuos, estaleiros, poços de petróleo no mar. Possuem capacidades variadas
de carga dependendo do que se necessita para aplicação.
Exemplo:
O guindaste possui 82m de lança principal mais 31m de lança jib (secundaria)
com capacidade de 150 toneladas;;
16,3m de comprimento;
13,5m de largura;
73,9t de peso total;
45t pesa seu frame para o transporte (sem as esteiras).
5. ACESSÓRIOS
Os estropos ou eslingas são formados por cabos de aço que tem uma metragem pré-
definida conforme a padronização de segurança e possui um olhal que é formado utilizando o
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próprio cabo de aço e pode ou não possuir uma sapatilha que é um apoio interno do olhal de maneira
a distribuir a carga entre o laço do cabo de aço não permitindo forças excessivas em apenas um fio
do mesmo.
5.2 Manilhas
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Figura 17: Manilhas para guindaste
Fonte:https://phdengenharia.com.br/portfolio-item/movimentacao-de-carga/
5.3 Moitões
É o acessório que em alguns guindastes são colocados na extremidade, onde são passados
os cabos de aço de içamento, podem possuir diversas polias facilitando o manuseio e aumentando
a segurança dos usuários e presentes no local.
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Figura 19: Moitão motorizado
Fonte:http://www.helevar.com.br/arquivos/produtos/328_328/moitao_motorizado_14173747.png?nc=155
5820809.32
São toras quadradas de madeira que são utilizadas como forro de patolamento, ou seja, as
madeiras são posicionadas entre o chão e a sapata de maneira a ajudar na distribuição e
amortecimento decorridos do içamento da carga pelo guindaste.
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Figura 21: Soquetes cunha para cabo de aço
Fonte:https://www.fuertesind.com.br/produtos/soquetes/ropeblock/soquete-cunha-pino-porca-e-cupilha
5.6 Destorcedores
Proporcionam o peso necessário para impedir o atrito nos rolamentos e garantir a tensão
na lança do guindaste ao descarregar o cabo de aço.
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Figura 23: Bola peso com destorcedor superior
Fonte: https://www.lingatec.com.br/catalogos/Global%20catalogue_Br_Chapter%206.pdf
6. FUNCIONAMENTO
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6.2 Características
Apesar de estruturalmente ser menor que o Portêiner, o MHC possui uma gama de
dispositivos complexos que garantem sua movimentação, alimentação do equipamento e
estabilidade de carga. É formado basicamente por uma lança móvel, corpo de giro, sistemas de
translação , sistema de estabilização e contrapeso.
Lança móvel – estrutura metálica treliçada ou tubular responsável pela movimentação
horizontal da carga. O tempo de oscilação (abaixamento e levantamento) depende do tipo de
parametrização que foi feita pelo fabricante do guindaste (solicitação do cliente) ou de acordo com
a necessidade da operação a ser executada.
Corpo de giro – formado por uma cremalheira responsável pelo giro de 360o de todo o
guindaste, também realiza o deslocamento da carga do navio ao costado e vice-versa, trabalha em
conjunto com o movimento de oscilação da lança para manter a carga em estabilidade de giro
(balanço).
Sistema de translação - possui eixos independentes de rodas que giram em ângulo de 90o,
possibilitando que o guindaste possa realizar manobras com maior facilidade para quaisquer
direções operacionais. A estabilização é efetuada por um conjunto de patolas que tem a função de
estabilizar a máquina e torná-la segura para o trabalho ou estacionamento. Esse patolamento o
contrapeso mantém o equilíbrio entre o guindaste e o peso de carga e a oscilação da lança.
Além desses dispositivos operacionais, o MHC possui uma tecnologia embarcada
de última geração, com computadores de bordo, dysplays touch screen e vídeo-câmera. Toda essa
tecnologia orienta o operador sobre as condições operacionais do guindaste, permitindo que o
equipamento realize a movimentação de contêineres de forma segura.
Por ter uma lança móvel, o MHC pode ser adaptado às diversas condições operacionais
do navio, auxiliando a logística de abastecimento e de posicionamento de contêineres nos diversos
porões e conveses do navio.
O guindasteiro tem a opção de executar movimentações de contêiner em até três baias
operacionais do navio, efetuando operações simultâneas de embarque ou descarga de volumes. A
versatilidade do MHC é reconhecidamente uma vantagem competitiva no número de opções que o
equipamento apresenta aos profissionais responsáveis pela logística de ordenamento e execução da
operação.
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6.4 Apresentação técnica
6.4.1 Produto
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Figura 24: Vista Geral da estrutura.
Fonte: Liebherr
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6.4.3.2 Levantamento de carga
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Figura 27: Demonstração de limite de carga para içamento.
Fonte: Liebherr
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6.4.3.3 Operação com Bulk
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Figura 29 - Especificação de carga com operação Bulk
Fonte: Liebherr
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6.4.3.4 Operação com Contêineres
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Figura 31: Especificação de carga com operação de contêineres.
Fonte: Liebherr
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6.5 Possíveis direções da base e estabilização
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Figura 33: Sistema de estabilização da base.
Fonte: Liebherr
7. PLANO DE RIGGING
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áreas a serem isoladas, onde definem o tipo de amarração necessária para a ocasião e o tipo de
guindaste recomendado para a execução do trabalho.
8. SINALIZAÇÃO
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A chamada sinalização rigger é de total responsabilidade do profissional rigger homem
de campo e ele deve responder e atuar de maneira a garantir a sua segurança e a dos demais
companheiros.
Existem cursos preparatórios para o entendimento da sinalização, pois apenas decorar as
posições das mãos não faz com que o profissional esteja ciente da necessidade de intervir em uma
situação ou de manipular grandes cargas apenas com o movimentar de mãos, para entendermos
melhor a comunicação rigger a seguir podemos ver um folheto de sinais básicos.
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contendo massa, largura, altura e comprimento, traz também descrição dos acessórios de içamento,
as configurações do guindaste utilizado, os responsáveis por cada operação e os horários previstos
para execução.
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Figura 36: Plano rigging de movimentação de cargas
Fonte: https://pt.slideshare.net/AntonioFernandoNavarro/plano-de-movimentao-de-cargas-plano-de-
rigging
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Figura 37: Plano rigging de movimentação de cargas
Fonte: https://pt.slideshare.net/AntonioFernandoNavarro/plano-de-movimentao-de-cargas-plano-de-
rigging
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9. NORMATIZAÇÃO
9.1 NR 11
9.2 NR 18
Esta norma regulamentadora estabelece critério referentes aos canteiros de obras visando
as condições relativas a segurança do trabalho no transporte de carga e trabalhadores suspensos por
equipamentos elevados, o transporte de materiais em guindastes estão inclusos, em seu escopo ela
regulamenta providências a serem executadas em função do cronograma da obra, estabelecendo
critérios para evitar acidentes e diminuir riscos, quanto a guindastes a norma estabelece parâmetros
sobre cabos de aço e cabos de fibra sintética para utilização na elevação de cargas, os pricipais são:
- Os cabos de aço de tração não podem ter emenda nem pernas quebradas que possam
comprometer sua segurança.
- Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 vezes a carga
máxima de trabalho a que estiverem sujeitos a resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160
kgf/mm²
- Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem
condições que comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.
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corretamente o cabo deve ser examinado com frequência para que seja substituído mediante
qualquer condição de uso.
A norma estabelece critérios de inspeção e descarte em cabos de aço, em resumo ela é
aplicada a:
Pórticos de cabo;
Guindastes em balanço (cantiléver) (guindaste de coluna, guindaste móvel de
parede e guindaste velocípede);
Guindastes de convés
Guindastes estacionários (derrick);
Derrick cranes with rigid bracing;
Guindastes flutuantes;
Guindastes móveis;
Pontes rolantes;
Pórticos e semipórticos rolantes;
Guindastes com pórtico ou com semipórtico;
Guindastes locomotivas;
Grua.
Os efeitos desta norma aplicam definições próprias para classificação do local específico
de utilização do cabo bem como seu perfil de junção e material, a norma estabelece que todo cabo
antes de sua instalação esteja em boas condições e as especificações de fábrica estejam de acordo
com o material apresentado, quanto a instalação os cuidados especiais que devem ser tomados afim
de não causar o afrouxamento do mesmo para não formar dobras.
Os critérios utilizados para descarte são descritos como os seguintes:
Natureza e número de arames partidos;
Arames partidos na região dos terminais;
Agrupamento localizado de arames partidos;
Taxa de aumento de arames partidos;
Ruptura de pernas;
Redução do diâmetro do cabo incluindo a resultante de deterioração
Redução da elasticidade;
Desgaste externo e interno;
Corrosão externa e interna;
Deformação;
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Danos causados pelo calor ou arco elétrico;
Taxa de aumento do alongamento permanente.
Todas as inspeções segundo a norma devem considerar estes fatores, o inspetor deve
sempre investigar se a deterioração foi causada pelo defeito no equipamento ou outros fatores gerais
tomando as medidas cabíveis.
Apesar de ser uma norma relativamente antiga, está ainda em vigor nos dias de
hoje ela fixa diretrizes para cálculo de partes estruturais e componentes mecânicos de todos os
equipamentos de levantamento e movimentação de cargas, ela estabelece as solicitações e
combinações a serem consideradas de cargas, resistência dos componentes do equipamento em
relação as cargas de trabalho, porém não se aplica a guindastes montados sobre pneus.
O estado de carga caracteriza segundo a norma a proporção em que o equipamento
levantará a carga máxima ao longo de sua vida útil através de diagramas podemos representar o
número de ciclos dos quais garantem a vida útil do equipamento, outro fator que auxilia o cálculo
de cargas dos equipamentos são as classes de utilização que são classificadas pelas estruturas dos
equipamentos, abaixo encontramos as tabelas referentes á classes e estados das cargas:
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Figura 39: Classes de utilização.
Fonte: ABNT
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Figura 41: Classes de utilização.
Fonte: ABNT
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Baseando-se no fato de que o coeficiente dinâmico determina o valor da amplitude
máxima das oscilações que se estabelecem na estrutura no levantamento de carga a norma apresenta
o seguinte exemplo de cálculo:
Onde:
SG = Solicitações devido a peso próprio;
SL = Solicitações devido á carga de serviço;
Ψ = Coeficiente dinâmico.
Além das solicitações verticais encontramos solicitações horizontais devido aos efeitos de
inércia pela aceleração e desaceleração dos movimentos de direção e translação, forças centrífugas,
etc.
Os fatores que influenciam as cargas apresentadas vão definir a estrutura a ser montada
do equipamento, seus perfis, travamentos, e mecanismos a norma estabelece cálculos para tipos de
estruturas, inclusive de acordo com o modelo estrutural se estabelece um fator chamado de
coeficiente aerodinâmico, do qual é estabelecido o tipo de perfil e estrutura, abaixo vemos a tabela
que estabelece tal coeficiente:
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10.CONCLUSÃO
11.REFERÊNCIAS
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