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LÍNGUA PORTUGUESA
(MÓDULO II)
GRAMÁTICA
1
COMANDO DA AERONÁUTICA
ENSINO INDIVIDUALIZADO
MÓDULO II - GRAMÁTICA
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1ª EDIÇÃO - 2011
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SUMÁRIO DINÂMICO
AUTOAVALIAÇÃO.................................................................................83
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................96
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................97
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INTRODUÇÃO
Cassiano
É nosso desejo que este estudo teórico-prático proporcione a você uma visão geral da estrutura
e do funcionamento da língua portuguesa. Com a construção de novos conhecimentos, você
passará a dispor de maiores recursos para comunicar-se de forma adequada e eficaz.
Para tanto, você terá acesso a conteúdos de ortografia, acentuação, emprego dos pronomes,
emprego das conjunções, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, crase e
pontuação.
Para aferir seus conhecimentos, reforçamos a parte prática deste material didático com
exercícios de fixação, simulação de testes, autoavaliação e dicas que lhe serão muito úteis
para a consecução dos seus objetivos.
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TEXTO I
Objetivos:
1 - Conhecer algumas regras de ortografia, a fim de utilizá-las conforme
a norma culta.
2 - Conhecer o sentido de algumas palavras semelhantes na grafia e/ou
na pronúncia a fim de empregá-las corretamente.
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1 - Uso de algumas letras.
a) Usa-se S:
• nos sufixos -ês, -esa e -isa, empregados na formação de palavras que indicam nacionalidade,
profissão, estado social, título onírico: chinês, chinesa, burguês, poetisa.
• nos sufixos -oso e -osa usados na formação de adjetivos: delicioso, gelatinosa, saboroso.
• depois de ditongos: coisa, maisena, Neusa.
• nas palavras derivadas de uma outra primitiva
grafada com S: pesquisa: pesquisar, pesquisado; análise:
analisar, analisado.
b) Usa-se Z:
• nos sufixos -ez e -eza, empregados para formar
substantivos abstratos derivados de adjetivos: rígido:
rigidez ; rico: riqueza; lúcido: lucidez.
• nas palavras derivadas de uma primitiva com Z:
cruz: cruzeiro, cruzada; deslize: deslizar, deslizante.
• nos sufixo -izar nos verbos derivados de palavras
que não contêm S em seu radical: eterno: eternizar; hospital:
hospitalizar; canal: canalizar; penal: penalizar.
• http://www.brasilescola.com/gramatica/
• www.educarparacrescer.abril.com.br
ATENÇÃO
Nós estamos sempre querendo saber os porquês na vida, o que é muito importante. Mas
precisamos também saber grafá-los corretamente. E você? Sabe como fazer isso sem erros?
Ainda se lembra de como fazê-lo? Se ainda tem dificuldades, atente para as regrinhas a seguir.
Na tirinha abaixo, a palavra porque está sendo usada de duas formas diferentes. Você
acha que esse uso está correto? Observe.
Perceba que na primeira fala, Smilingüido faz uma pergunta direta (com o ponto de interrogação
ao fim da frase) ao amigo. Nesse caso usou-se, corretamente, por que (separado e sem acento). Já
na resposta dada, empregou-se porque (junto e sem acento), de forma também correta. Agora veja
mais detalhadamente o emprego dessa palavra.
a) Usa-se porquê:
• quando a expressão for um substantivo, ou seja, quando vier precedida de artigo (o, os),
pronome adjetivo (meu, meus, este, estes, aquele, aqueles) ou numeral (um, dois, três... – se for
a forma plural, a palavra porque também vai para o plural).
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b) Usa-se por que:
• nas interrogativas diretas (com ponto de interrogação) e nas
indiretas (sem ponto de interrogação).
• quando a expressão for um pronome relativo e puder ser substituída por pelo qual,
pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplos: O caminho por que passei era sombrio e assustador. (= pelo qual)
As causas por que discuti com ele são particulares. (= pelas quais)
c) Usa-se porque:
• nas respostas das perguntas diretas ou indiretas:
• quando a expressão for uma conjunção e equivaler a pois, uma vez que, já que.
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3 - Uso de mas, más e mais.
5 - Uso de a e há.
Exemplos: A dois dias do jogo, o juiz ainda não havia sido escolhido. (tempo futuro)
Minha escola fica a duas quadras do estádio. (distância)
a) Ninguém sabe _________ eles partiram às duas da manhã. Talvez tenham
ido tão cedo _________ quiseram fugir do trânsito intenso pela manhã.
b) Amigos, querem saber __________ ríamos tanto? É que estávamos com a
alma tão leve, que ríamos sem que tivéssemos um __________.
c) Divirta-se muito, __________ a vida é muito curta para ser gasta apenas com
tristezas.
2 - Use adequadamente os vocábulos entre parênteses, conforme o sentido
correto na frase.
a) Devemos muito aos emigrantes italianos que no Brasil estão. Eles nos
trouxeram contribuições gastronômicas saborosas.
b) Ponha os assentos corretos nas palavras antes de imprimir o texto.
c) Tenha descrição na frente das autoridades ao falar do problema e
conserte sua postura.
d) Saí correndo da minha seção às 18h30min para pegar a sessão das 19h
no cinema.
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4 - Complete as lacunas com S, SS ou Ç.
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T E X T O II
Objetivos:
1 - Saber identificar a sílaba tônica das palavras e conhecer as regras de
acentuação gráfica.
2 - Aplicar corretamente as regras de acentuação gráfica.
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RECORDANDO
Acentuam-se
1) Monossílabos tônicos
Terminados em: A(S), E(S) e O(S).
Exemplos: lá, pá(s), pé(s), nó(s), etc.
Atenção:
• excluem-se desta regra os monossílabos átonos, como
artigos, preposições, alguns pronomes oblíquos, conjunções, e os
monossílabos tônicos com outras terminações: a, os, um, em, me,
lhe, te, mas, pois, flor, luz, tu, dar, etc.
• encaixam-se nesta mesma regra as formas verbais
monossílabas com as mesmas terminações: fá-las, lê-los,
pô-los.
2) Palavras oxítonas
Terminadas em A(S), E(S), O(S), EM e ENS.
Exemplos: sofá(s), vatapá(s), café(s), você(s), avó(s), robô(s), Belém, parabéns.
Não se acentuam, portanto, as oxítonas terminadas por outras letras: amor, azul, tatu, aluguel,
aqui, etc.
Atenção:
• encaixam-se nesta mesma regra as formas verbais oxítonas com as mesmas terminações:
achá-la, encontrá-los, prendê-los, compô-los, repô-las.
Não se acentuam, portanto, as formas verbais oxítonas com outras terminações: parti-la,
dividi-los, bebi-o, vendi-a.
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3) Palavras paroxítonas
Terminadas em L, I(S), N, US, UM(UNS), R, X, Ã(S), ÃO(S), PS e ditongos: amável, dócil,
táxi(s), júri(s), próton, hífen, fórum, fóruns, açúcar, cadáver, tórax, látex, órfã(s), órfão(s), bíceps,
fórceps, água, amáveis, régua, múmia.
4) Todas as proparoxítonas
Independente da terminação: mármore, plástico, álibi, sábado, etc.
5) Os ditongos abertos
ÉI(S), ÓI(S), e ÉU(S) apenas das monossílabas e
oxítonas : anéis, pincéis, anzóis, heróis, réus, chapéu,
mausoléu, etc.
Atenção:
• não se acentuam mais os ditongos abertos das
paroxítonas: ideia, assembleia, joia, jiboia, heroico,
etc., conforme o novo acordo ortográfico.
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7) Os verbos vir e ter na 3.ª pessoa do plural
Exemplos: ele vem eles vêm
ele tem eles têm
Observação: As formas derivadas dos verbos vir e ter, como convir, intervir, deter, manter,
reter etc., por não serem monossílabos, seguem a regra das oxítonas. Na 3.ª pessoa do plural,
entretanto, usa-se o acento circunflexo para a diferenciação:
ele mantém eles mantêm
ele retém eles retêm
ele intervém eles intervêm
Atenção:
Conforme o novo acordo ortográfico,
• não se acentua mais o hiato OO: magoo, perdoo, abençoo,
enjoo, etc.;
• não se acentua mais o hiato EE dos verbos crer, ler, ver e dar:
ele crê eles creem
ele lê eles leem
ele vê eles veem
(que) ele dê (que) eles deem;
• o trema foi abolido da ortografia do português, respeitando-se apenas o uso em palavras de
origem estrangeira e derivados como “Müller” e “mülleriano”.
Exemplos: tranquilo, frequente, linguiça, ambiguidade, aguentar, etc.
8) Acento diferencial
Sua função é diferenciar homônimos na escrita. Antes do novo acordo ortográfico, havia
muitas palavras acentuadas por essa razão. Agora há um número reduzido. Veja:
pôr – verbo por – preposição
pôde – verbo poder no passado pode – verbo poder no presente
fôrma – substantivo forma – 3.ª pessoa do verbo formar
2 - Explique por que as palavras abaixo não devem receber acento gráfico.
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4 - Identifique as palavras, nos grupos abaixo, que estão erradamente
acentuadas.
Os outros mosquitos
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T E X T O III
Objetivos:
1 - Reconhecer os pronomes.
2 - Perceber os efeitos de sentido dos pronomes e suas funções.
Você deve ter notado que a propaganda acima retoma o título do filme “O diabo veste
Prada” e transforma um quiabo no protagonista do anúncio. Isso pode ser percebido na
frase “O quiabo veste Prada”. O substantivo “quiabo” é retomado, em “Ele entrou no seleto
mundo da Hortifruti”, por meio da palavra “Ele”. Essa palavra retomou o substantivo “quiabo”
a fim de que ele não fosse repetido desnecessariamente.
CONCEITUANDO
Na propaganda da Hortifruti, você percebeu que houve a substituição do substantivo
“quiabo” pela palavra “Ele”. Você se lembra como são chamadas as palavras que ficam no
lugar do substantivo? São os pronomes.
O uso do pronome evita a repetição desnecessária em um texto. Observe o trecho “A
igreja está em ruínas, por isso os fiéis querem que o padre reforme a igreja, porque a igreja
faz parte da história da cidade.”
Você percebeu que as repetições tornam a frase incomum, cansativa?
Pois é. Vamos, portanto, reescrevê-la, substituindo as repetições por outras palavras:
“A igreja está em ruínas, por isso os fiéis querem que o padre a reforme, porque ela faz
parte da história da cidade.” As palavras “a” e “ela” substituem o substantivo “igreja”, por
isso, você deve classificá-las como pronome.
Imagine a seguinte situação: um homem vai dizer ao filho dele, chamado João, que os amigos
desse garoto chegaram. Como ele falaria a princípio?
Ele poderia falar assim: “Paulo, os amigos de Paulo chegaram.” Mas, na prática, para
evitar a repetição do substantivo e a ambiguidade, ele falaria assim: “Paulo, seus amigos
chegaram.” O que você percebeu nessa frase?
A palavra “seus” substitui o substantivo “Paulo” e refere-se ao substantivo “amigos”,
definindo seu limite de significação.
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Em outras palavras, não se trata de amigos de modo genérico, mas especificamente de
“seus amigos” (amigos de Paulo). Portanto, o pronome, além de substituir um substantivo,
acompanha outro substantivo.
Você Sabia?
A substituição de um substantivo por um pronome pode ser chamada
de coesão pronominal.
Como você já estudou, os pronomes pessoais indicam as três pessoas gramaticais do discurso.
Observe no quadro abaixo:
Pessoa Função no ato Pronomes pessoais
gramatical da comunicação representantes
1.ª pessoa a que fala eu, me, mim, nos, nós
2.ª pessoa com quem se fala tu, te, ti, vos, vós
3.ª pessoa a respeito de quem se fala ele, ela, o/a, se, si, lhe,
(o assunto) eles/elas, os/as, se, si, lhes
Você também se lembra de que esse tipo de pronome pode ser classificado como reto e
oblíquo? Essa classificação está presente no quadro que segue:
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Para lembrar
• Pronomes oblíquos átonos: normalmente desempenham função sintática de
complemento.
Exemplo: Esclareço-lhe que a liberação do financiamento foi deferida.
O pronome lhe exerce a função sintática de objeto indireto do verbo esclarecer.
preposição
O segredo está em analisar sintaticamente a oração. Caso o pronome funcione como
sujeito, usa-se eu ou tu e, em caso contrário, regidos por preposição, usa-se mim ou ti no
papel de complemento.
Exemplos: “Entre mim e ti tudo acabou.”,
“Tudo está acabado para mim.”,
“Estas frutas são para ti.”
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Para ajudar
Pode-se generalizar e dizer que todas as vezes em que nas frases ocorrerem
verbos no infinitivo (a primeira pessoa do singular é igual ao nome do verbo)
usa-se EU ou TU antes desse verbo (geralmente os verbos que denotem uma
ação, como fazer, conferir, ler, contar, gastar …e até dormir etc.)
Exemplos:
“Este livro é para eu ler!”,
“Manda-me o dinheiro para eu conferir!”,
“Comprei o jornal para tu leres!”,
“Cante para eu dormir!”,
Observe que é impossível fazer-se a inversão das frases:
“Para eu ler este livro é.”,
“Para eu dormir cante.”,
“Para eu conferir o dinheiro manda-me.”
Excetuam-se desse caso os verbos de ligação (ser, estar, parecer, ficar, permanecer,
continuar) e os demais verbos, como aceitar, entender, custar, bastar, restar, faltar, antes
dos quais, quando ocorrem na frase, usa-se MIM ou TI.
Emprego de si e consigo
Os pronomes reflexivos si e consigo devem referir-se ao sujeito da oração como nas frases
abaixo:
- O egoísta só pensa em si. (si refere-se ao sujeito egoísta e significa em si mesmo)
- Marcos levou a filha consigo (consigo refere-se ao sujeito Marcos)
Não esquecer
Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las
quando estão ligados a verbos terminados em r, s ou z. Nesse caso, o verbo perde
sua última letra e a nova forma deverá ser reacentuada de acordo com as regras de
acentuação da língua. Por exemplo: fazê-lo, encontrá-las.
No caso de verbos terminados em m ou õe, ou seja, sons nasais, os pronomes o, a,
os, as assumem as formas no, na, nos, nas, e o verbo é mantido inalterado. Por
exemplo: levaram-no, põe-na.
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Colocação dos pronomes pessoais
Você deve se lembrar de que os pronomes pessoais podem aparecer antes do verbo (próclise),
depois do verbo (ênclise) e no meio do verbo (mesóclise). Por isso, vamos recordar os principais
casos de colocação pronominal.
Próclise
Usamos a próclise nos seguintes casos:
1 - Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo
algum.
Exemplos: Nada me perturba.
Ninguém se mexeu.
De modo algum me afastarei daqui.
2 - Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo.
Exemplos: Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
É necessário que a deixe na escola.
3 - Advérbios.
Exemplos: Aqui se tem paz;
Sempre me dediquei aos estudos.
Observação: se houver vírgula depois do advérbio, este deixa de atrair o pronome.
Exemplo: Aqui, trabalha-se.
Mesóclise
A mesóclise é empregada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer
– amarei, amarás, etc.) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria,
amarias, etc.)
Exemplos: Convidar-me-ão para o casamento;
Convidar-me-iam para o casamento.
Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória.
Exemplo: Não (palavra atrativa) me convidarão para a festa.
2 - Pronomes demonstrativos
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3 - Pronomes indefinidos
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Emprego de alguns pronomes indefinidos
Algum. alguns, alguma, algumas
Se você empregar esses pronomes antes do substantivo, eles terão sentido afirmativo.
Entretanto, se você decidir conferir a eles um sentido negativo, coloque-os depois do
substantivo. Observe isso nas frases abaixo:
Alguma coisa ele conseguiu. (sentido afirmativo – ele conseguiu algo)
Ele conseguiu coisa alguma (sentido negativo – ele não conseguiu nada)
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4 - Pronomes relativos
Atenção!
Muitas vezes, é necessário introduzir uma preposição antes dos pronomes relativos.
Esta é determinada pelo verbo da oração iniciada pelo pronome relativo.
Exemplo:
Pretendo conhecer as pessoas em quem você confia.
(o verbo confiar rege a preposição em)
Você sabia?
Os pronomes relativos sempre iniciam uma oração,
por exemplo:
A rua virava um campo, onde jogávamos futebol.
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Emprego dos pronomes relativos
QUE
- Pode ser usado em relação a pessoas ou coisas e é substituível por o qual, os quais, a
qual, as quais. Isso pode evitar a repetição desnecessária do pronome relativo que.
Exemplo:
Conheço a cidade que você visitou. ou
Conheço a cidade a qual você visitou.
QUEM
Só pode ser empregado em relação à pessoa e vem sempre precedido de preposição.
Exemplo:
Não conheço o piloto de quem você falou.
ONDE
Só pode ser usado quando retomar um substantivo que nomeie espaço geográfico.
Exemplo:
Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz.
(O substantivo “cidade” refere-se a um espaço geográfico.)
Atenção!
Não use o artigo depois do pronome cujo.
Construções como.
“Antipatizei com o rapaz cuja a namorada você conhece”
está incorreta.
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EXERCÍCIOS DO TEXTO iII
1 – Explique o emprego dos pronomes “Este” (1° quadrinho) e “isso” (3° quadrinho).
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
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4 – Reúna cada par de frases em um único período, substituindo por um
pronome relativo o termo destacado na segunda oração. Observe a necessidade
ou não do emprego da preposição antes do pronome relativo.
Modelo: Assisti ao filme. Você gosta do filme.
Assisti ao filme de que você gosta.
(ou Assisti ao filme do qual você gosta.)
a) Existem muitos lugares bonitos. Pretendo conhecer esses lugares.
___________________________________________________________
b) Irei à cidade. Você nasceu nessa cidade.
___________________________________________________________
____________________________
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T E X T O IV
Objetivo:
1 - Ao final do estudo desta unidade, esperamos que você seja capaz
de relacionar os termos em uma frase ou em uma oração por meio das
conjunções.
PROPAGANDAS
Observe as propagandas abaixo:
Observe que, no primeiro texto, a palavra “e” liga elementos de uma mesma frase: oito prêmios e
um ano inteiro de conquistas pela frente.
No segundo exemplo, a palavra se liga duas orações e estabelece entre elas uma relação de
dependência: Não beba, se dirigir.
Conceituando!
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1 - Classificação das conjunções
- Explicativas – expressam uma justificativa, uma explicação para o que se enuncia na oração anterior.
Os principais articuladores explicativos são: que, porque, porquanto.
Exemplos:
Venha depressa, porque o jogo já vai começar.
Saia daqui, que preciso limpar o quarto.
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Atenção!
- A conjunção adversativa mas aparece obrigatoriamente no começo da
oração à qual ela pertence. As demais conjunções adversativas podem vir no
início da oração ou após um de seus termos. Observe:
Ele perde o amigo, contudo não perde a piada.
Ele perde o amigo; não perde, contudo, a piada.
- A conjunção e tem valor adversativo quando equivale a mas.
Passou por mim, e não me cumprimentou.
Passou por mim, mas não me cumprimentou.
- A conjunção pois tem valor conclusivo quando vem posposta ao verbo da
oração à qual pertence.
Ele sabia o que estava fazendo; merece, pois, ser punido judicialmente.
- Causais – Expressam causa, motivo. Os principais articuladores causais são: como, visto
que, porque, que, já que, uma vez que.
Exemplos:
Como não conseguia trabalhar em equipe, foi desprezado pelos colegas de escola.
Ele não pôde se defender, porque não tinha provas a seu favor.
Já que não fui convidado para a festa, não lhe darei presente de aniversário.
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-Proporcionais – Expressam proporção, concomitância, simultaneidade. Os principais
articuladores proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...mais, quanto
menos...menos.
Exemplos:
Aumentam as despesas da Previdência, à proporção que aumenta o número de
aposentados.
Quanto mais estudo, mais questionamentos surgem em minha vida.
A preocupação das pessoas crescia à medida que a chuva aumentava.
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EXERCÍCIOS DO TEXTO iv
a) integrante e explicativa.
b) explicativa e integrante.
c) concessiva e explicativa.
d) proporcional e integrante.
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3 – Leia esta tira:
Há, no texto,
a) uma conjunção condicional, uma conjunção integrante e uma conjunção
explicativa.
b) uma conjunção conclusiva, uma conjunção integrante e uma conjunção
causal.
c) uma conjunção concessiva e uma conjunção comparativa.
d) uma conjunção integrante e uma conjunção condicional.
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TEXTOV
Objetivo:
1 - Ao final desta unidade de estudo, esperamos que você seja capaz de
empregar adequadamente os verbos de acordo com as regras de
concordância verbal.
ELOQUÊNCIA SINGULAR
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1 - Conceituando
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2 - Principais regras de concordância verbal
Concordância do verbo com o sujeito simples
A. Regra geral
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número (singular/plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
Eu sempre desejei a vitória.
Na revisão que você fez sobre o sujeito, com certeza estava incluído o núcleo. Porém,
reforçando, relembre:
1º) Sujeito simples é aquele que possui um único núcleo, isto é, uma única palavra principal.
2ª) O núcleo do sujeito nunca é regido (=determinado) por preposição (de, em, com etc.).
Chegou feliz o primeiro aluno da classe. (ou O primeiro aluno da classe chegou feliz.)
B. Verbo + pronome se
- Se o conjunto verbo + se admite a transformação em locução verbal (dois verbos), o
verbo concorda com o sujeito, que está na frase. Se funciona como pronome apassivador:
Consertou-se o defeito do carro. = O defeito do carro foi consertado.
sujeito sujeito
sujeito sujeito
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- Se o conjunto verbo + se não admite a transformação em locução verbal, o sujeito é
indeterminado e o verbo fica na 3ª pessoa do singular. Se funciona como índice de indeterminação
do sujeito:
Precisa-se de piloto experiente. Precisa-se de pilotos experientes.
Uma observação!
C. A maior parte de, grande número de, uma porção de, a maioria de + nome no plural.
Quando o sujeito é uma expressão desse tipo, o verbo concorda com o numeral que
aparece nela.
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E. Pronome de tratamento.
antecedente
Hoje fomos nós que fizemos o jantar.
antecedente
antecedente
antecedente
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G. Nome próprio que só tem plural
artigo no verbo no
singular singular
nome próprio
no plural
nome próprio
sem artigo
verbo
no singular
Lembrando:
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3 - Concordância do verbo com sujeito composto
A. Sujeito composto posicionado antes do verbo - verbo no plural.
Observação: quando o sujeito composto está resumido por tudo, nada, ninguém ou alguém,
o verbo fica, necessariamente, no singular.
palavra verbo no
resumidora singular
1º núcleo
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C. Sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes
- Se a 1ª pessoa (eu, nós) faz parte do sujeito - o verbo fica na 1ª pessoa do plural (nós).
- Se a 1ª pessoa (eu, nós) não faz parte do sujeito - o verbo fica na 2ª pessoa do plural
(vós) ou na 3ª pessoa do plural (vocês).
Tu e teus amigos
{ ficareis sempre unidos ?
ficarão
singular
No comício
{ devia
poderia haver cem pessoas.
vai
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B. Verbo FAZER
Observação: Nas locuções verbais, o verbo fazer, como todo verbo impessoal, transmite
o singular para o auxiliar.
Diferentemente dos verbos que concordam com o sujeito da oração, o verbo ser pode, às
vezes, concordar como o sujeito e, às vezes, com o predicativo.
A vida é esperanças.
ou
A vida são esperanças.
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B. Quando o sujeito e o predicativo designam pessoas
É uma hora.
São três horas.
Daqui à cidade é um quilômetro.
Daqui à cidade são dez quilômetros.
- Na indicação de datas, o verbo ser concorda com a palavra dia(s), que pode estar expressa
ou subentendida na frase.
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EXERCÍCIOS DO TEXTO V
R:______________________________________________________
b) Mais de um aluno fez sugestões ao professor. (dez)
R:______________________________________________________
c) Muitas cartas não chegaram no prazo. (a maioria das)
R:______________________________________________________
d) Não fomos nós quem planejou a festa. (que)
R:______________________________________________________
e) Vós praticastes atos ilícitos durante o mandato. (V. Exa.)
R:______________________________________________________
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3 – Reescreva as frases, efetuando as alterações indicadas e refazendo a
concordância verbal. Se houver duas possibilidades, indique-as.
a) Uma garça voava em direção ao poente.
Troque “uma garça” por “uma garça e uma pomba”
R:______________________________________________________
b) A chuva e o frio continuavam intensos.
Passe a frase para a ordem indireta.
R:______________________________________________________
c) Os amigos, os vizinhos, os colegas, todos nos ajudaram.
Troque “todos” por “ninguém”.
R:______________________________________________________
d) Nossos amigos e você viajarão de trem.
Troque “você” por “eu”.
R:______________________________________________________
e) Nossos amigos, minha irmã e eu iremos à festa.
Troque “eu” por “tu.
R:______________________________________________________
R:______________________________________________________
b) Os livros eram suas maiores alegrias. (O neto)
R:______________________________________________________
c) O responsável pelo projeto é você. (eu)
R:______________________________________________________
d) Hoje é 1º de maio. (5)
R:______________________________________________________
e) Daqui à praia é um quilômetro. (três)
R:_______________________________
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T E X T O VI
Objetivo:
1- Esperamos que, no final deste estudo, você seja capaz de flexionar os
nomes em uma frase de acordo com as regras de concordância nominal.
Você certamente captou a mensagem profunda que o poeta nos passa! Depois dessa
meditação, vamos agora nos concentrar apenas no aspecto formal do texto. Veja algumas
construções:
...o chão e a alma do mundo sujo...
… tuas águas.
...da noite molhada e fria...
É fácil perceber que, nas estruturas acima, os termos destacados (o, a , sujo, tuas, molhada
e fria ) foram flexionados, ou seja, sofreram modificações de gênero e de número para
se adequarem aos substantivos aos quais se referem. Essa combinação foi perfeitamente
construída pelo poeta.
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1 - Conceituando
É indispensável que você saiba, como pré-requisito, identificar os nomes em uma frase
(substantivo, adjetivo, artigo, pronome). Se necessário, relembre esse assunto da morfologia,
pois é justamente em torno de um substantivo que os demais nomes determinantes (artigo,
adjetivo, pronome) irão sofrer variações. Vamos retomar as construções do poeta:
substantivo substantivo substantivo
...que o chão e a alma do mundo sujo...
artigo artigo adjetivo
(masc./sing.)(fem./sing.) (masc./sing.)
substantivo
(fem./plural.)
...tuas águas
pronome
(fem./plural)
substantivo
(fem./sing.)
...da noite molhada e fria...
adjetivo adjetivo
(fem./sing.)(fem./sing.)
A concordância nominal tem, além da regra geral, outras regras especiais. Então, caminhando
com o estudo, vamos conhecer as principais.
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2 - Principais regras
1. Regra Geral
É fácil deduzirmos a regra geral: toda palavra variável (artigo, adjetivo, pronome) que
se refere ao substantivo concorda com ele em gênero (masculino/feminino) e número (singular
/plural). Compare estes outros exemplos:
substantivo
(fem./plural)
O que acontece quando temos mais de um substantivo na frase? Vai depender de vários fatores.
Vejamos:
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c. Quando o adjetivo vem antes de vários substantivos.
(Forma geral: adjetivo + substantivo + substantivo)
A concordância é sempre com o primeiro substantivo.
3. Casos especiais
É proibido entrada.
Fruta é bom para a saúde.
É proibida a entrada.
Essa fruta é boa para a saúde.
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b. As palavras bastante, meio, pouco, muito, caro, barato, longe, só
c. As palavras anexo, obrigado, mesmo, próprio, só, incluso, leso, quite concordam com o
substantivo a que se referem:
Atenção:
Os advérbios só (equivalente a somente), menos e alerta e as expressões
em anexo e a sós são invariáveis.
55
EXERCÍCIOS DO TEXTO VI
______________________________________________________
57
T E X T O VII
Objetivos:
1 - Perceber a relação de subordinação existente entre alguns verbos e
alguns nomes e seus complementos;
2 - Apropriar-se de normas da regência de alguns nomes e de alguns
verbos de acordo com a variedade padrão da língua.
CHARGE
58
A sintaxe de regência cuida especialmente das relações de dependência em que se encontram
os termos na oração. Os termos, quando exigem a presença de outro, chamam-se regentes ou
subordinantes; os que completam a significação dos anteriores chamam: regidos ou subordinados.
1 - Regência verbal
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seu
complemento (termo regido).
Exemplos:
Todos elogiaram (VTD) o projeto (OD).
O verbo elogiar exige (rege) objeto direto.
Todos desconfiaram (VTD) de você (OI).
O verbo desconfiar exige (rege) objeto indireto iniciado pela preposição de.
AGRADAR
- No sentido de ‘fazer carinho’, o verbo é transitivo direto e pede complemento sem preposição.
A garota agradou o cãozinho.
ASPIRAR
- No sentido de ‘almejar’, ‘pretender’, pede complemento com a preposição a (objeto indireto):
O funcionário dedicado aspirava a um alto cargo.
- No sentido de ‘cheirar’, ‘sorver’, ‘inalar’, pede complemento sem preposição (objeto direto):
As crianças aspiravam o ar da montanha.
59
ASSISTIR
- No sentido de ‘prestar assistência’, ‘dar ajuda’, é normalmente empregado com complemento
sem preposição (objeto direto):
O médico de plantão assistiu o homem acidentado.
CHAMAR
- No sentido de ‘convocar’, ‘mandar vir’, exige complemento sem preposição (objeto direto):
Chamem a polícia!
- No sentido de ‘cognominar’, ‘dar nome’, pode ser tanto transitivo direto como indireto,
com o objeto indireto regido pela preposição a seguido de predicativo do objeto introduzido
ou não pela preposição de.
Há, portanto, quatro construções possíveis:
Caso o complemento (objeto direto ou indireto) esteja representado por um pronome oblíquo
átono, teremos as seguintes construções:
Chamei-o de covarde.
Chamei-o covarde.
Chamei-lhe de covarde.
Chamei-lhe covarde.
CHEGAR/IR
- São verbos intransitivos e exigem a preposição a quando indicam lugar.
Cheguei ao cinema vinte minutos antes do início do filme.
Vou ao cinema todas as sextas-feiras.
60
ESQUECER/LEMBRAR
- Quando não forem acompanhados de pronome oblíquo átono, pedem complemento
sem preposição (objeto direto):
Que vexame! Esqueci os presentes em casa.
Lembrei o nome da menina que sofreu o acidente.
INFORMAR
- Normalmente é usado com dois complementos: um sem preposição (objeto direto) e outro
com preposição (objeto indireto). Admite duas construções: informar alguma coisa a alguém ou
informar alguém de (ou sobre) alguma coisa.
Os jornais informaram a tragédia ao público consumidor.
Os jornais informaram o público consumidor da tragédia.
Essa regra a respeito do verbo informar
aplica-se também aos verbos
avisar,
certificar,
cientificar,
notificar e
prevenir.
MORAR/RESIDIR
- São verbos intransitivos e exigem adjunto adverbial com a preposição em.
Moro em São Paulo.
Resido em Jundiaí.
OBEDECER/DESOBEDECER
- Na linguagem culta, esse verbo deve ser empregado como transitivo indireto, com o
complemento introduzido pela preposição a:
O bom motorista obedece às leis de trânsito.
Francisco desobedeceu a seus pais.
PAGAR/PERDOAR
- Se o complemento denota coisa, devem vir sem preposição (objeto direto); mas se o
complemento denota pessoa, deve vir regido pela preposição a (objeto indireto).
Paguei a conta (coisa) ao garçom (pessoa).
61
PREFERIR
- É usado como transitivo direto no sentido de ‘dar preferência a’:
Prefiro viajar nas férias de julho.
- É transitivo direto e indireto no sentido de escolher uma dentre duas coisas. Nesse caso,
rege a preposição a.
Prefiro Machado de Assis a Graciliano Ramos.
PROCEDER
- No sentido de ‘ter fundamento’, ‘mostrar-se verdadeiro’, é empregado sem complemento
(verbo intransitivo):
O recurso não procedeu como imaginávamos.
QUERER
- No sentido de ‘desejar’, exige complemento sem preposição (objeto direto):
Ela queria a mercadoria ainda hoje.
- No sentido de ‘estimar, querer bem’, exige complemento com a preposição a (objeto indireto):
Quero a meus amigos como se fossem meus familiares.
VISAR
- No sentido de ‘mirar’ e de ‘dar visto’, pede complemento sem preposição (objeto direto):
Ele visou (deu visto) meus documentos.
- No sentido de ‘ter em vista’, ‘objetivar’, é transitivo indireto com complemento regido pela
preposição a:
O pai visava a um novo cargo para aumentar a renda familiar.
62
Atenção
1- São incorretas as construções em que um único complemento se relaciona a palavras
de regências diferentes.
Exemplos:
Li e gostei muito de seu último livro.
Se o verbo ler, como transitivo direto, não pede preposição e o verbo gostar, como transitivo
indireto, exige a preposição de, o correto seria:
Li sua última crônica e gostei muito dela.
Veja outro caso.
Estou sensível e ansioso por notícias.
Ansioso e sensível são adjetivos que regem preposições diferentes: por e a, respectivamente.
Poderíamos então dizer:
Estou ansioso por novidades e sensível a elas.
Ou:
Estou sensível a novidades e ansioso por elas.
2 - Regência nominal
63
Essa relação – regência nominal – sempre vem marcada por uma preposição.
Preposição Nomes
2 – A única frase correta, de acordo com a norma culta, no que se refere à regência
verbal é:
a) O bom aluno obedece seu professor.
b) Quando criança, Pedro preferia mais os livros do que os brinquedos.
c) Essa campanha visa ao fim do desperdício da água.
d) O barco chegou no cais.
65
4 – Em relação à norma culta, assinale o período em que há um erro de regência
verbal.
a) O juiz chamou o jogadores para o início do jogo.
b) A importância de que eu preciso é vultosa.
c) Visei a um passaporte e fui viajar.
d) Esqueci os compromissos assumidos na tarde de ontem.
66
T E X T O VIII
Objetivo:
1 - Conhecer e empregar as regras que regem a ocorrência do acento
grave, indicador de crase, contextualizando-as em situações diversas.
TIRINHA
Para lembrar:
Os verbos que indicam movimento são regidos pela preposição A.
67
1 - Conceituando
Nesse caso, é fácil comprovar a ocorrência da crase. Ao trocarmos o termo regido por um
masculino correlato, obteremos a combinação ao (preposição a mais o artigo masculino o), o
que confirma a presença da preposição e do artigo. Veja como isso é possível:
“É pra isso que a gente vai todo dia ao colégio?”
Esquematizando:
Crase = termo regente: deve admitir a preposição A + termo regido: deve ser
um substantivo feminino que admita o artigo A.
Cuidado!
Se antes da palavra masculina aparecer apenas a(s) ou o(s) não ocorre a crase.
Exemplos: Os jogadores visitaram a cidade.
Os jogadores visitaram o museu.
68
Você sabia?
- Nos pronomes demonstrativos aquele (s), aquela (s) e aquilo, se antes deles houver um
verbo transitivo indireto que exija a preposição A:
Você se referia àquele belo filme?
preposição A (quem se refere, se refere A algo ou A alguém)
e a letra A que inicia o pronome.
69
- Antes de numerais que indiquem horas:
O casamento foi consumado exatamente às 3h 30min no domingo.
A expressão “a dedo” é uma locução adverbial masculina, por isso não ocorre crase.
- Antes de verbos:
Paulo passou a acreditar mais no amigo após a discussão.
Não ocorre crase em “ir a Paris”, pois o topônimo (Paris) não admite o artigo A. Portanto, só
aparece, na frase, a preposição A exigida pelo verbo “ir”.
70
Cuidado! Nos exemplos vistos,
preposição de + artigo A
Mas, se o verbo não admitir a preposição A, não ocorrerá a crase: Visitei a Itália.
(Não houve crase, pois o verbo visitar é transitivo direto e não exige preposição.)
- Antes de pronomes que não admitem o artigo, tais como: pessoais, de tratamento,
demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos:
O cliente voltou a esta loja.
Ele entregou o pacote a ela.
Dirigi-me a Vossa Excelência para despedir-me.
- “Dilma Rousseff depôs à CPI”. Sem a crase, a frase hipotética se revela ambígua:
Dilma destituiu a Comissão Parlamentar de Inquérito ou apenas deu depoimento
à Comissão? O sinal de crase tira a dúvida.
(in: http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11860)
- Ele bateu a porta. O verbo “bater” tem o sentido de fechar com força. Tendo esse
sentido, o verbo não exige preposição (você não fecha com força a algo, você fecha
com força algo). Por essa razão, não ocorre crase. Nessa situação, “a porta” é o objeto
direto do verbo bater.
- Ele bateu à porta. A expressão “à porta” é uma locução adverbial de lugar. A crase
provém da junção da preposição A, exigida pela locução, com o artigo A, exigido
pelo substantivo feminino “porta”.
71
Sites para consulta:
• http://www.gramaticaonline.com.br
• http://www.infoescola.com
• http://mundoeducacao.uol.com.br
Uma dica!
Por exemplo:
Pedro viajou à Região Nordeste. Aqui ocorreu a
crase, pois esse enunciado equivale a “Pedro viajou
para a Região Nordeste”.
72
EXERCÍCIOS DO TEXTO VIII
________________________________________________________
________________________________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
73
3 – Justifique o emprego ou não do acento grave indicador de crase nas
propagandas abaixo:
a)
_____________________________________________________
_____________________________________________________
b) _______________________________
_____________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
74
T E X T O IX
Objetivos:
1 - identificar, na construção textual, o sentido dado à pontuação.
2 - apropriar-se dos sinais da pontuação, a fim de registrar, com a
máxima fidelidade possível, o pensamento traduzido em palavras.
O uso da vírgula não deve ter consequências tão drásticas como as que houve no caso
do escrevente Porfírio; no entanto, se ela for mal colocada dentro de um período, poderá
comprometer o sentido deste.
Usar vírgulas é uma forma que temos de organizar os termos que formam a oração e as
orações que formam o período, procurando facilitar o trabalho de leitura de nossos textos.
A Coisa
A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira
coisa... e, enquanto se passa tudo isso,
A coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.
(Mário Quintana)
75
Sinais de pontuação: A ideia de vírgula está exclusivamente ligada à
ideia de pausa. Preconceito que é a causa de muitos erros. No entanto,
uma boa leitura nos leva a verificar que muitas vezes não fazemos pausa
onde há vírgula, e a fazemos onde não existe esse sinal.
Como a vírgula tem sido uma dúvida constante, começaremos nossas reflexões a partir de
cinco princípios básicos para a colocação desse sinal de pontuação.
1 - Uso da vírgula
- Vocativo (serve apenas para invocar, chamar, ou nomear uma pessoa ou coisa personificada).
A gravidez da mulher jovem, caro presidente, não é um problema de nossos dias.
- Aposto explicativo.
A gravidez da mulher jovem, uma gestação indesejada, não é um problema
exclusivo de nossos dias.
76
- Oração subordinada explicativa (equivalente a um aposto).
A gravidez da mulher jovem, que é uma gestação indesejada, transcorre
praticamente com sérios problemas.
- Conjunções deslocadas.
A gravidez da mulher jovem não é um problema exclusivo de nossos dias; a
sociedade, porém, não está preparada para enfrentar esse problema.
- Nesse princípio, a vírgula é usada para separar adjuntos adverbiais e orações adverbiais
quando antecipadás.
Apesar da não existência de estatísticas globais, mais de 500 mil gestações
indesejadas terminam em abortos.
Embora não existam estatísticas globais, mais de 500 mil gestações indesejadas
terminam em abortos.
77
Quarto princípio - Coordenação
Observação: a conjunção e pode vir precedida de vírgula quando estiver ligando sujeitos
diferentes, principalmente se houver problema de clareza.
Precocemente as mulheres da década de 60 começavam a procriar, e a sociedade
não considerava isso um problema.
78
2 - Ponto-e-vírgula
- quando você achar que há excesso de vírgulas, uma muito perto da outra, apele ao ponto-
e-vírgula entre orações ou termos mais extensos. Em determinadas situações, é um elemento
indispensável à boa sequência do texto.
Exemplo:
Eles sabiam de tudo que se passava no colégio do filho; mas, como já é do
conhecimento da família, não tomaram nenhuma atitude.
Veja!
79
3 - Dois-pontos
- Antes de alguns apostos, especialmente nas enumerações, deve ocorrer o uso dos dois- pontos:
Eu, que vivi com ela uns bons cinco anos, não sabia de seu grande desejo: um
sítio com uma espaçosa casa em estilo colonial.
- Tem-se o uso dos dois-pontos para anunciar algum esclarecimento ou síntese do que se disse:
Ao se considerar nosso modo de vida atual, faz-se uma analogia: transforma-se
a vida em uma olimpíada permanente. A competição transpõe a fronteira do ramo
esportivo e se instala no nosso cotidiano, (Folha de São Paulo, 24/04/2008)
4 - Aspas
Para quem não conhece o neologismo: “bromance” é uma palavra inventada pelos
americanos para definir o amor entre dois homens héteros. Dois “brothers” que não
fazem sexo entre si, mas preferem a companhia um do outro do que a de qualquer
mulher. E esta nova palavra ganha uma dimensão a mais quando aplicada aos
“brothers” da televisão brasileira. Folha de São Paulo, 26/01/2011
80
EXERCÍCIOS DO TEXTO Ix
“Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será
paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres”
A irmã: _________________________________________________
_______________________________________________________
O sobrinho: _____________________________________________
_______________________________________________________
O alfaiate: ______________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
81
2 – Vamos agora pontuar o texto abaixo:
“Pelas ruas ermas onde o transeunte é raro não matracoleja sequer uma
carroça de há muito em matéria de rodas se voltou aos rodízios desse
rechinante símbolo do viver colonial o carro de boi”. (Monteiro Lobato)
b) Se tudo der certo, faremos uma grande festa no ano que vem.
______________________________________________________
82
AUTOAVALIAÇÃO
83
5 – Assinale a alternativa em que não ocorre erro de grafia.
84
9 – Quanto à acentuação gráfica, segundo o Novo Acordo Ortográfico, qual
alternativa preenche as lacunas da frase abaixo de forma correta e respectiva?
“Eles ________ a culpa aos ________ garotos da praça, pois os acharam
________ demais naquele momento ________.”
85
12 – Em relação ao emprego dos pronomes pessoais, coloque (C) para certo e (E)
para errado. Em seguida, assinale a alternativa correta.
Ao inimigo não nego-lhe perdão. ( )
Nada nos preocupava naquele tempo. ( )
Definir-se-ão brevemente os finalistas dos campeonatos. ( )
Temos certeza de que acusaram-nos injustamente. ( )
Ele não entregará-me os documentos. ( )
a) E, E, E, C, C
b) E, C, C, E, E
c) C, C, C, E, E
d) C, C, C, C, C
86
15 – Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas da
seguinte frase: “Os pesquisadores e o Governo frequentemente assumem
posições distintas ante os problemas nacionais: _____se preocupam com
a fundamentação científica, enquanto _____ se guia mais pelos interesses
políticos”.
a) aqueles, este
b) esses, aquele
c) estes, esse
d) estes, aquele
87
19 – No período: “Se você quiser me encontrar, quando você quiser me
encontrar, saiba que eu estarei à sua espera” , as conjunções destacadas
são, respectivamente:
20 – Leia:
“_____ gostava muito dele, não conseguia desprezá-lo, _____ que
estivesse muito aborrecido com o amigo. _____ estavam no mesmo
ambiente, ele procurava sair do local, _____evitar situações desagradáveis”.
As conjunções que preenchem, correta e respectivamente, o texto são:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
88
22 – Examine a concordância do verbo
haver na fala do General no quadrinho do
Recruta Zero, ao lado. Está correta?
Há outra possibilidade de ele se expressar,
com o mesmo significado? Qual seria?
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
89
26 – Vamos voltar ao texto “Eloquência Singular” (página 39) e tirar o depu-
tado daquela “agonia” ? Qual seria a concordância correta?
________________________________
90
30 – Assinale a alternativa em que a regência do verbo contraria a norma
culta da língua.
91
34 – Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas
do período abaixo:
“Apesar de ser muito cuidadoso _____ seus cadernos, ele era avesso
_____ estudar”.
a) por – de
b) com – para
c) a – a
d) com – a
a) a - a - à - a - a
b) a - à - a - à - à
c) à - a - à - a - a
d) à - à - a - à - à
a) às - a - a
b) às - a - à
c) as - à - à
d) às - à - a
92
37 – Na frase “...tende a satisfazer as exigências do mercado”, substituindo-se
satisfazer por satisfação, tem-se a forma correta em:
a) as - a - àquela
b) as - à - aquela
c) às - a - àquela
d) às - à - aquela
a) C, E, C, C
b) E, C, E, E
c) C, C, C, C
d) E, E, C, C
93
40 – Em qual alternativa a pontuação está correta?
42 – Observe:
“Querida ao pé do leito derradeiro,
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei pobre querida
Trazer-te o coração de companheiro.”
(Machado de Assis)
Quantas vírgulas devem ser empregadas, no texto acima, para separar os
vocativos?
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
94
43 – Assinale a alternativa em que o termo “Machado de Assis” não deve
vir seguido de vírgula.
a) II, I, III, IV
b) IV, II, III, I
c) I, III, II, IV
d) III, IV, II, I
95
CONSIDERAÇÕES FINAIS
96
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_______. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 1999.
INFANTE, U. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 1995.
SACCONI, L. Antonio Nossa gramática: teoria e prática. 25. ed. São Paulo: Atual, 1999.
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2010.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. São Paulo: Atica, 2001.
PELLEGRINI, Tânia; FERREIRA, Marina. Redação: palavra e arte. São Paulo: Atual, 1999.
TERRA, Ernani. Português para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.
LEME, Odilon Soares et al. Assim se escreve... gramática: assim se escreveram... literatura.
São Paulo: Ed. Pedagógica.
97
ANEXOI
98
A N E X O II - Pronomes demonstrativos
Espaço
Pronome com relação às três Proximidade com os
Tempo
demonstrativo pessoas do discurso termos da oração
Este(s)/esta(s)/isto Indica o que está perto Indica o tempo presente, - Refere-se ao termo
de quem fala. atual em relação ao mo- mais próximo.
Exemplo: mento da fala. Exemplo:
Estes documentos que Exemplo: Paulo e Gustavo estiveram
estão comigo são falsos. Este momento que aqui. Este voltará amanhã.
estamos vivendo será (este retoma o substantivo
inesquecível. Gustavo)
99
RESPOSTAS DO TEXTO I
1 - Complete as lacunas com por que, porque, por quê ou porquê.
a) Ninguém sabe por que eles partiram às duas da manhã. Talvez tenham
ido tão cedo porque quiseram fugir do trânsito intenso pela manhã.
b) Amigos, querem saber por que ríamos tanto? É que estávamos com a alma tão
leve, que ríamos sem que tivéssemos um porquê.
c) Divirta-se muito, porque a vida é muito curta para ser gasta apenas com tristezas.
2 - Use adequadamente os vocábulos entre parênteses, conforme o sentido
correto na frase.
a) Devemos muito aos emigrantes italianos que no Brasil estão. Eles nos
trouxeram contribuições gastronômicas saborosas.
b) Ponha os assentos corretos nas palavras antes de imprimir o texto.
c) Tenha descrição na frente das autoridades ao falar do problema e
conserte sua postura.
d) Saí correndo da minha seção às 18h30min para pegar a sessão das 19h
no cinema.
100
4 - Complete as lacunas com S, SS ou Ç.
101
RESPOSTAS DO TEXTO II
1 - Acentue corretamente as palavras dos grupos abaixo e justifique a
acentuação.
a) Guarujá, Inês, José, Marajó: oxítonas terminadas, em A, E, O.
b) Amigável, túnel, caráter, sótão: paroxítonas terminadas em L, R e ÃO.
c) Hífen, pólen, táxis, fórum: paroxítonas terminadas em EN, I (S) e UM.
d) Arapeí, Jacareí, Tatuí, saúde: I e U tônicos formando hiato com a vogal anterior.
e) Trégua, jóquei, léguas, malícia: paroxítonas terminadas em ditongo.
2 - Explique por que as palavras abaixo não devem receber acento gráfico.
102
4 - Identifique as palavras, nos grupos abaixo, que estão erradamente
acentuadas.
Os outros mosquitos
103
RESPOSTAS DO TEXTO iII
1 – Explique o emprego dos pronomes “Este” (1° quadrinho) e “isso” (3° quadrinho).
104
4 – Reúna cada par de frases em um único período, substituindo por um
pronome relativo o termo destacado na segunda oração. Observe a necessidade
ou não do emprego da preposição antes do pronome relativo.
Modelo: Assisti ao filme. Você gosta do filme.
Assisti ao filme de que você gosta.
(ou Assisti ao filme do qual você gosta.)
a) Existem muitos lugares bonitos. Pretendo conhecer esses lugares.
Existem muitos lugares bonitos que eu pretendo conhecer.
b) Irei à cidade. Você nasceu nessa cidade.
Irei à cidade onde você nasceu.
c) Você confia em muitas pessoas. Eu não concordo com essas pessoas.
Você confia em muitas pessoas com as quais eu não concordo.
d) Este é o escritor. Os livros deste escritor fazem muito sucesso.
Este é o escrito cujos livros fazem muito sucesso.
e) Não mataram a cobra. Por essa cobra o garoto foi picado.
Não mataram a cobra pela qual o garoto foi picado.
f) Todos conhecem a criança. Você está falando dessa criança.
Todos conhecem a criança da qual você está falando.
105
RESPOSTAS DO TEXTO iv
1 – Leia o texto abaixo para responder à questão.
O primeiro me chegou Me mostrou o seu relógio
Como quem vem do florista Me chamava de rainha
Trouxe um bicho de pelúcia Me encontrou tão desarmada
Trouxe um broche de ametista Que tocou meu coração
Me contou suas viagens Mas não me negava nada
E as vantagens que ele tinha E, assustada, eu disse não
TEREZINHA – Chico Buarque
a) integrante e explicativa.
b) explicativa e integrante.
c) Concessiva e explicativa.
d) proporcional e integrante.
106
3 – Leia esta tira:
Há, no texto,
a) uma conjunção condicional, uma conjunção integrante e uma conjunção
explicativa.
b) uma conjunção conclusiva e uma conjunção integrante.
c) uma conjunção concessiva uma conjunção comparativa.
d) uma conjunção integrante e uma conjunção condicional.
107
RESPOSTAS DO TEXTO v
1 – Complete as lacunas com a(s) forma(s) verbal(is) correta(s):
a) Saíam às pressas da sala de aula os últimos alunos. (Saía – Saíam)
b) A população das grandes cidades sofre com a falta de transporte.
(sofre – sofrem)
c) Perto de vinte alunos faltaram hoje. (faltou – faltaram)
d) Os Alpes localizam-se na Europa. (localiza – localizam)
e) A maior parte dos acidentes ocorre/ocorrem por falha humana. (ocorre -
ocorrem)
2 – Reescreva as frases, substituindo o termo destacado pela indicação
entre parênteses e refazendo, se necessário, a concordância. Se houver
duas possibilidades, indique-as.
a) Não faz parte da mostra o quadro do pintor brasileiro. (os quadros)
R: Não fazem parte da mostra os quadros do pintor brasileiro.
b) Mais de um aluno fez sugestões ao professor. (dez)
R: Mais de dez alunos fizeram sugestões ao professor.
c) Muitas cartas não chegaram no prazo. (a maioria das)
R: A maioria das cartas não chegou/chegaram no prazo.
d) Não fomos nós quem planejou a festa. (que)
R: Não fomos nós que planejamos a festa.
e) Vós praticastes atos ilícitos durante o mandato. (V. Exa.)
R: V. Exa praticou atos ilícitos durante o mandato.
108
3 – Reescreva as frases, efetuando as alterações indicadas e refazendo a
concordância verbal. Se houver duas possibilidades, indique-as.
a) Uma garça voava em direção ao poente.
Troque “uma garça” por “uma garça e uma pomba”
R: Uma garça e uma pomba voavam em direção ao poente.
b) A chuva e o frio continuavam intensos.
Passe a frase para a ordem indireta.
R: Continuava intensa a chuva e o frio./Continuavam intensos a chuva e o frio.
c) Os amigos, os vizinhos, os colegas, todos nos ajudaram.
Troque “todos” por “ninguém”.
R: Os amigos, os vizinhos, os colegas, ninguém nos ajudou.
d) Nossos amigos e você viajarão de trem.
Troque “você” por “eu”.
R: Nossos amigos e eu viajaremos de trem.
e) Nossos amigos, minha irmã e eu iremos à festa.
Troque “eu” por “tu.
R: Nosso amigo, minha irmã e tu ireis / irão à festa.
109
RESPOSTAS DO TEXTO VI
1 – Substitua a palavra em destaque pela indicação entre parênteses e
refaça a concordância. Se houver duas possibilidades, indique-as.
a) Ele considerou criativa a nossa proposta. (planos)
R: Ele considerou criativos os nossos planos.
b) A empresa produz peças e ferramentas sofisticadas. (acessórios)
R: A empresa produz peças e acessórios sofisticados.
c) A empresa produz peças e ferramentas sofisticadas. (acessórios)
R: A empresa produz acessórios e ferramentas sofisticadas/sofisticados.
d) A empresa produz sofisticadas peças e ferramentas. (acessórios)
R: A empresa produz sofisticadas peças e acessórios.
meio
indecisas
111
RESPOSTAS DO TEXTO VII
1 – A frase em que não cabe preposição antes do pronome relativo é:
a) É puro o ar a que aspiro no meu sítio.
b) Muito romântico o filme a que assisti ontem.
c) A moça a que me refiro é minha irmã.
d) A atriz de quem falei foi encontrada morta.
2 – A única frase correta, de acordo com a norma culta, no que se refere à regência
verbal é:
a) O bom aluno obedece seu professor.
b) Quando criança, Pedro preferia mais os livros do que os brinquedos.
c) Essa campanha visa ao fim do desperdício da água.
d) O barco chegou no cais.
112
4 – Em relação à norma culta, assinale o período em que há um erro de regência
verbal.
a) O juiz chamou o jogadores para o início do jogo.
b) A importância de que eu preciso é vultosa.
c) Visei a um passaporte e fui viajar.
d) Esqueci os compromissos assumidos na tarde de ontem.
113
RESPOSTAS DO TEXTO VIII
1. Explique a ocorrência da crase no primeiro quadrinho.
114
3 – Justifique o emprego ou não do acento grave, indicador de crase nas
propagandas abaixo:
a)
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RESPOSTAS DO TEXTO IX
1 – Leia o texto abaixo com muita atenção.
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Dono de uma
grande fortuna, não teve tempo de fazer o seu testamento. Lembrou,
nos momentos finais, que precisava fazer isso. Pediu, então, papel
e caneta. Só que, com a ansiedade em que estava para deixar tudo
resolvido, acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um
testamento sem nenhuma pontuação. Escreveu assim:
“Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será
paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres”.
A irmã: Deixo meus bens a minha irmã. Não a meu sobrinho, jamais
será paga a conta do alfaiate, nada dou aos pobres.
Aos pobres: Deixo meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres.
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2 – Vamos agora pontuar o texto abaixo:
b) Se tudo der certo, faremos uma grande festa no ano que vem.
Oração subordinada antes da principal.
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GABARITO DA AUTOAVALIAÇÃO
1- b 23- c
2- c 24- d
3- c 25- a
4- d 26 - recusa/recusam.
5- b 27- b
6- d 28- a
7- c 29- d
8- c 30 - c
9- c 31- a
10- c 32- b
11- d 33- c
12- b 34- d
13- d 35- b
14- b 36- a
15- a 37- d
16- a 38- c
17- c 39- b
18- d 40- d
19- b 41- a
20- d 42- b
21- O verbo está no singular 43- a
(predomina) concordando com o 44- b
núcleo mais próximo do sujeito
composto, mas também poderia
ser usado no plural (predominam).
22- O verbo haver está empregado
de forma correta, pois significa
“existir”, e é impessoal.
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