Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL
SISTEMA HACCP
(HAZARD ANALYSIS AND CRITICAL CONTROL POINTS)
SISTEMA HACCP
Designação da Acção Local AAEUM Carga Horária 25h
Hazard Analysis and Critical Control Points
Associação Comercial de Braga –
Entidade Formadora Empresa destinatária (se aplicável):
Comércio, Turismo e Serviços
Formador(a) Nuno da Cunha Ferreira Início 03-Julho-13 Fim 24-Julho-13
MANUAL DE APOIO
ÍNDICE
1. CARACTERIZAÇÃO DA FORMAÇÃO...................................................................................................................... 3
Público-Alvo..................................................................................................................................................................... 3
Modalidade de Formação................................................................................................................................................ 3
Forma de Organização ..................................................................................................................................................... 3
Objectivos Gerais e Específicos........................................................................................................................................ 4
2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 5
3. ORIGENS DO HACCP............................................................................................................................................ 6
4. SISTEMA HACCP.................................................................................................................................................. 6
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 2 de 27
MANUAL DE APOIO
1. CARACTERIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
Nos últimos anos, diversos factores, tanto económicos como socioculturais determinaram
alterações substanciais nos hábitos alimentares da população, tendo os conceitos e as formas no
sector alimentar evoluído, moldando-se ao desenvolvimento da sociedade. No entanto, estas
exigem a evolução das técnicas de preparação, confecção, conservação e transporte, de modo a
possibilitar às empresas do sector alimentar a oferta de alimentos, que além da qualidade
microbiológica (segurança), devem de apresentar qualidade sensorial, nutritiva, funcional e de
conveniência. Esta evolução, conjugada com as crescentes exigências dos consumidores e os
requisitos exigidos para o exercício da actividade, exige cada vez mais uma maior atenção por
parte das empresas do sector para as questões relacionadas com a segurança alimentar. O
Sistema HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) é um sistema de controlo de
segurança alimentar de carácter preventivo que visa a análise de todas as etapas do processo
produtivo com vista à identificação de perigos e consequente determinação de pontos críticos de
controlo.
PÚBLICO-ALVO
A Acção de Formação tem como público-alvo:
Adultos com idade igual ou superior a 18 anos;
Jovens com menos de 18 anos, desde que comprovadamente inseridos no mercado de
trabalho;
Indivíduos detentores de habilitações de nível superior, desde que desempregados.
MODALIDADE DE FORMAÇÃO
Formação Modular Certificada (FMC): SISTEMA HACCP (Hazard Analysis and Critical Control
Points)
Código: 3297
FORMA DE ORGANIZAÇÃO
Carga Horária: 25 horas Data de Realização: 03 a 24 de Julho
Dias: Segundas e Quartas Horário: 9:30 às 13:30
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 3 de 27
MANUAL DE APOIO
Objectivos Específicos
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 4 de 27
MANUAL DE APOIO
2. INTRODUÇÃO
A sigla HACCP é a abreviatura de Hazard Analysis and Critical Control Point, (Análise de Perigos e
Controlo de Pontos Críticos).
Resulta da aplicação do bom senso a princípios técnicos e científicos, através de uma reflexão
sobre diversas questões, nomeadamente:
- O que é o meu produto?
- Que perigos estão associados ao meu processo?
- Em que etapas do processo podem ocorrer ?
- Qual a probabilidade destes perigos constituírem um risco para os consumidores?
- Como devo prevenir ou controlar esses perigos por forma a garantir a segurança dos
consumidores?
Para que a aplicação do HACCP seja bem sucedida é necessário o total compromisso e empenho
da administração, bem como de todos os colaboradores.
Este sistema deve basear-se na realidade de cada empresa e não em cópias de planos de
outras empresas ou modelos pré-definidos.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 5 de 27
MANUAL DE APOIO
3. ORIGENS DO HACCP
O sistema HACCP foi desenvolvido nos anos 60 pela empresa Pillsbury (EUA), pelos laboratórios
do Exército dos Estados Unidos e pela NASA, com o objectivo de produzir alimentos seguros para
o programa espacial dos Estados Unidos. Em 1971 foi apresentado pela Pillsbury à American
National Conference for Food Protection e a FDA (Food and Drug Administration) publicou os
regulamentos para alimentos enlatados de baixa acidez e acidificados.
Esta metodologia é recomendada para empresas do sector alimentar, desde 1980, por
organizações como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Comissão Internacional de
Especificações Microbiológicas dos Alimentos (ICMSF) e a Organização das Nações Unidas para a
Agricultura (FAO).
4. SISTEMA HACCP
O Sistema HACCP baseia-se na identificação dos perigos relacionados com a segurança alimentar
para o consumidor que podem ocorrer ao longo da cadeia de transformação de produtos
alimentares de produção, na avaliação desses perigos e, para os perigos considerados
significativos, no estabelecimento de processos de controlo por forma a garantir a segurança dos
alimentos.
O Sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP) constitui uma abordagem
sistemática direccionada a perigos biológicos, químicos e físicos, em vez de inspecção e testes em
produtos finais, sendo por isso um sistema de carácter preventivo através do qual, pela
identificação de potenciais riscos, são estabelecidas medidas preventivas que possibilitem reduzir
a probabilidade de ocorrências que possam pôr em causa a segurança dos produtos e
consequentemente dos consumidores.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 6 de 27
MANUAL DE APOIO
O HACCP baseia-se num sistema de engenharia conhecido como AMFE’s - Análise Modal de Falhas
e Efeitos – (em inglês FMEA - Failure, Mode and Effects Analysis), em que se identifica, em cada
etapa do processo, os erros que podem ocorrer, suas causas prováveis e seus efeitos, para então
estabelecer os mecanismos de controlo mais adequados. Deste modo, o Sistema HACCP é uma
ferramenta de gestão que estabelece uma metodologia efectiva de controlo de perigos. É um
sistema racional, lógico, integrado, contínuo e sistemático. É racional, pois baseia-se em dados
registados referentes a causas de doenças transmitidas por alimentos. É lógico e integrado, já que
considera as matérias-primas, o processo e o uso subsequente do produto na subsequente análise
dos riscos. Como sistema contínuo, permite detectar os potenciais problemas antes que ocorram,
ou no momento que surgem, facilitando a aplicação imediata de acções correctivas. Finalmente, é
sistemático, por conduzir a um plano completo, resultante de uma metodologia de análise que
abrange todas as operações, processos e medidas de controlo.
O HACCP é compatível com outros sistemas de controlo de qualidade. Isto significa que
inocuidade, qualidade e produtividade podem ser abordadas em conjunto, resultando em
benefícios para os consumidores, o que se expressa no crescente benefício para a saúde dos
consumidores e o desenvolvimento das organizações e da economia em geral.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 7 de 27
MANUAL DE APOIO
PRINCÍPIO 2
Determinar os pontos (procedimentos/passos operacionais) que podem ser controlados para
eliminar o(s) perigo(s) ou minimizar a sua probabilidade de ocorrência.
PRINCÍPIO 3
Estabelecer limite(s) crítico(s) a ser(em) cumprido(s), por forma a assegurar que cada Ponto
Crítico (PCC) está sob controlo.
PRINCÍPIO 4
Estabelecer um sistema de monitorização para assegurar o controlo de cada PCC através de
testes ou observações programadas.
PRINCÍPIO 5
Estabelecer a acção correctiva a ser tomada quando a monitorização indica que determinado PCC
não está dentro do limite estabelecido.
PRINCÍPIO 6
Estabelecer procedimentos para verificação que incluam testes suplementares e procedimentos
para confirmar que o sistema HACCP está a funcionar de forma efectiva.
PRINCÍPIO 7
Estabelecer a documentação respeitante a todos os procedimentos e registos apropriados a
estes princípios e à sua aplicação.
1
CODEX ALIMENTARIUS –1993- Guidelines for the application of the Hazard Analysis Critical Control Point
(HACCP) system – ALINORM 93/13A Appendice II.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 8 de 27
MANUAL DE APOIO
CONDIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO
Não é possível implementar um Sistema de HACCP eficaz numa empresa, sem que tenham sido
assegurados requisitos como:
· Empenho da Administração
· Selecção da equipa de HACCP
· Formação sobre a metodologia HACCP
· Verificação das condições prévias na empresa
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 9 de 27
MANUAL DE APOIO
Nas pequenas empresas, em geral, a mesma pessoa pode acumular vários papeis, o que torna
aconselhável o recurso a consultores externos.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 10 de 27
MANUAL DE APOIO
A formação sobre esta metodologia deve abranger todos os colaboradores da empresa mas com
diferentes níveis de aprofundamento dos conhecimentos.
As principais acções de formação devem ser orientadas para:
· Administração,
· Equipa de HACCP,
· Pessoal de monitorização,
· Operadores envolvidos,
· Todos os colaboradores da empresa.
Não é possível ter um Sistema de HACCP eficaz se qualquer destes procedimentos não estiver
bem definido. Por exemplo, se for necessário incluir as precauções de higiene, limpeza e
desinfecção num plano de HACCP, o sistema tornar-se-á demasiado complicado.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 11 de 27
MANUAL DE APOIO
Para a correcta aplicação dos sete princípios devem seguir-se as seguintes etapas:
Etapa Procedimento HACCP
1 Definir o âmbito do estudo
2 Constituir a equipa HACCP
3 Reunir informação sobre o produto
4 Identificar o modo de utilização do produto
5 Construir o diagrama de fabrico
6 Confirmar o diagrama de fabrico
7 Elaborar lista de perigos e medidas preventivas
8 Determinar os pontos críticos do controlo (PCC’s)
9 Estabelecer limites críticos do controlo
10 Estabelecer um sistema de monitorização para os PCC’s
11 Estabelecer acções correctivas
12 Estabelecer sistemas de registo e arquivo de dados
13 Verificação
14 Revisão
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 12 de 27
MANUAL DE APOIO
A informação sobre estes aspectos é essencial para a identificação dos perigos associados ao
produto e por isso devem ser levantadas questões como:
· Que ingredientes ou matérias- primas são usadas?
· Existem microrganismos capazes de se alojarem nestas matérias-primas? Quais?
· Existe algum ingrediente com propriedades tóxicas ou que contém substâncias tóxicas?
· O pH dos produtos previne ou inactiva o crescimento de patogénicos?
· Pode o produto ser contaminado durante a preparação, processo ou armazenamento?
· Serão eliminados durante o processo os microrganismos ou substâncias tóxicas?
· Pode o produto ser contaminado após tratamento térmico?
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 13 de 27
MANUAL DE APOIO
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 14 de 27
MANUAL DE APOIO
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 15 de 27
MANUAL DE APOIO
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 16 de 27
MANUAL DE APOIO
Para que a árvore de decisão seja uma ferramenta eficaz, na determinação dos PCC’s a
considerar, torna-se necessário a correcta interpretação das quatro questões nela presentes.
Questão 2 (Q2): Este passo é especificamente desenhado para eliminar ou reduzir a probabilidade
de ocorrência para um nível aceitável ?
A equipa deve utilizar a descrição dos procedimentos associados a cada etapa do processo, por
forma a responder a esta questão. Esta irá identificar as etapas do processo destinadas a
eliminar ou reduzir o perigo para um nível aceitável.
Quando esta questão é formulada para perigos microbiológicos a equipa deve ter em conta
as características do produto (ex: pH, a w, nível e tipo de aditivos), bem como os processos
físicos aplicados. Pasteurização, cocção, embalamento asséptico e evisceração são exemplos
de etapas que podem, neste contexto, ser consideradas PCC’s.
Se a resposta à Q2 é SIM então a etapa do processo em análise é um PCC. A equipa deve
identificar com precisão qual o factor que é crítico, isto é, se é um ingrediente, se é a localização
ou a prática/procedimento associada à etapa em análise, antes de aplicar a árvore de decisão à
próxima etapa do processo.
Se a resposta à Q2 é NÃO então a equipa deve colocar a Q3 para a mesma etapa do processo.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 17 de 27
MANUAL DE APOIO
Questão 3 (Q3): Pode a contaminação com o perigo identificado ocorrer em excesso do nível
aceitável ou pode aumentar a um nível inaceitável ?
A equipa deve considerar toda informação que possui acerca dos procedimentos associados
a cada etapa do processo, por forma a responder a esta questão.
Deve-se, em primeiro lugar, considerar se algum dos ingredientes utilizados pode eventualmente
constituir um perigo de contaminação que possa exceder os limites aceitáveis. Para isso deve-se
considerar a informação epidemiológica, os procedimentos do fornecedor, etc.
Se houver dúvidas na resposta, então esta deve ser SIM.
Deve-se, também, ponderar se os operadores, o equipamento, o ar, as paredes, o chão,
etc., poderão constituir uma fonte de contaminação do produto. Se houver dúvidas na resposta,
então esta deve ser SIM.
Nesta questão a equipa deve estar ciente de que apenas uma etapa do processo pode não
permitir o desenvolvimento do perigo para níveis inaceitáveis, mas que com o conjunto das
etapas subsequentes isso se possa verificar devido a factores cumulativos como o tempo e
as temperaturas a que o produto se encontra sujeito durante o processo de fabrico. Desta
forma aequipa deve analisar não apenas a etapa específica em estudo, mas também o efeito
que as etapas seguintes podem representar.
A equipa deve ter em conta as seguintes considerações:
· Os ingredientes utilizados poderão constituir fonte de perigos em estudo ?
· A etapa do processo desenvolve-se num ambiente que pode constituir uma fonte de
perigo ?
· É possível ocorrer a contaminação cruzada de outro produto/ingrediente ?
· É possível ocorrer a contaminação cruzada por parte dos operadores ?
· As condições cumulativas de tempo/temperatura são tais que o perigo irá aumentar
no produto para níveis inaceitáveis ?
Se, após considerar todos os factores associados, a equipa tiver a certeza que a resposta à Q3 é
NÃO, então a etapa em estudo não é um PCC e pode-se aplicar a árvore de decisão à
próxima etapa do processo.
Se a resposta é SIM, então a equipa deve passar à Q4 para a mesma etapa do processo.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 18 de 27
MANUAL DE APOIO
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 19 de 27
MANUAL DE APOIO
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 20 de 27
MANUAL DE APOIO
· permanentes;
· permitir modificações e uma fácil inspecção;
· arquivados por período dependente do tempo de prateleira do produto;
· assinados e datados.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 21 de 27
MANUAL DE APOIO
O sistema HACCP traz benefícios para as empresas e para os consumidores, na medida em que:
· Se aplica a toda a cadeia alimentar;
· Reforça a imagem da empresa e a confiança dos consumidores;
· Controla os perigos com origem nos alimentos;
· Promove uma filosofia de prevenção em detrimento do controlo baseado no produto
final, reduzindo os desperdícios;
· Facilita as oportunidades de comércio dentro e fora da União Europeia;
· Providencia documentos que evidenciam o controlo do processo;
· Evidencia a conformidade com as especificações, códigos de boas práticas e/ou legislação;
· Direcciona os recursos humanos e materiais para os pontos chave do processo;
· Providencia os meios para prevenir erros na gestão da segurança alimentar que
possam prejudicar a sobrevivência da empresa;
· Pode ser usado como prova de defesa contra acções legais;
· É recomendado por organizações internacionais que o considera um dos meios mais
efectivos de controlar problemas na produção de alimentos.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 22 de 27
MANUAL DE APOIO
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 23 de 27
MANUAL DE APOIO
9. FORMAÇÃO E TREINO
Direcção:
Qualquer sistema HACCP deve ter o empenhamento e acompanhamento da direcção
daempresa, sendo que esta deve ser informada da metodologia a aplicar, bem como dos
benefícios da sua implementação para garantir a segurança dos seus produtos. O objectivo é
motivar a gestão de topo por forma a desempenhar um papel activo em todo o processo.
Operadores/Manipuladores:
Os operadores/manipuladores devem receber formação em Boas Práticas de Higiene (BPH) e
Boas Práticas de Fabrico (BPF), devendo-lhes ser incutida a importância que podem e devem
desempenhar para garantir o sucesso da implementação do HACCP.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 24 de 27
MANUAL DE APOIO
É responsabilidade da equipa HACCP evitá-los, sendo que os mais comuns se prendem com:
· Definição incorrecta do âmbito de estudo HACCP;
· Demasiados PCC’s;
· PCC’s difíceis de monitorizar;
· Falta de registo de notas durante o estudo, podendo dificultar futuras revisões ao plano;
· Cópias de planos HACCP de outras empresas ou de modelos pré-definidos.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 25 de 27
MANUAL DE APOIO
11. CONCLUSÃO
Esta metodologia é recomendada para empresas do sector alimentar, desde 1980, por
organizações como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Comissão Internacional de
Especificações Microbiológicas dos Alimentos (ICMSF) e a Organização das Nações Unidas para a
Agricultura (FAO).
São vários os benefícios resultantes da aplicação deste sistema, sendo de realçar os seguintes:
– Pode ser aplicado em todos os sectores da indústria alimentar;
– Proporciona a avaliação sistemática de todos os aspectos da segurança alimentar desde as
matérias-primas até ao produto final
– Permite a redução de custos operacionais, diminuindo a necessidade de destruição ou
reprocessamento do produto final por questões de segurança;
– Aumenta a confiança na segurança e inocuidade dos alimentos por parte dos consumidores;
– Implica o envolvimento e empenho de todos os intervenientes;
– Reforça as relações de confiança entre produtores, indústria transformadora e autoridades
oficiais;
– Direcciona os recursos humanos e materiais para os pontos-chave do processo;
– Pode ser usado como prova de defesa contra acções legais;
– Proporciona uma evidência documentada do controlo do processo de fabrico, no que se refere
à segurança dos alimentos. Demonstra o cumprimento das especificações, normas e requisitos
legais, facilitando a avaliação de situações não conformes.
A estes benefícios contrapõem-se algumas dificuldades que podem condicionar a aplicação deste
sistema, sendo de realçar as seguintes:
– Custo inicial que as empresas terão de suportar para a implementação do sistema, dada a
necessidade de recursos técnicos e materiais, nem sempre existentes ou disponíveis,
especialmente nas empresas de pequena dimensão;
– Resistência à mudança / alteração de práticas e hábitos;
– A constante necessidade de actualização de conhecimentos por parte de todos os
intervenientes.
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 26 de 27
MANUAL DE APOIO
12. BIBLIOGRAFIA
ACB|FP018.Abr.2013|Rv.0 Página: 27 de 27