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MANUAL DO OPERADOR

NEW HOLLAND
TC55
TC57
TC57 Hydro
TC57 4WD
ENDEREÇOS

Departamento de Assistência Técnica


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7420
(041) 341-7251
(041) 341-7421
Fax: (041) 341-7131

Departamento de Peças
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7259
Fax: (041) 341-7294

Departamento de Vendas
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7217
(041) 341-7103
(041) 341-7393
Fax: (041) 341-7456

NEW HOLLAND LATINO AMERICANA LTDA.


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal: 14.040 - CEP 81450-903 - Curitiba - PR
NEW HOLLAND
TC55
TC57
TC57 Hydro
TC57 4WD
UTILIZAÇÃO
MANUTENÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
CONTEÚDO

Unidade Base
Página
AO CLIENTE ......................................................................................................... 3
SEGURANÇA ........................................................................................................ 5
INFORMAÇÃO GERAL ....................................................................................... 19
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO ....................................................................... 20
OPERAÇÃO ........................................................................................................ 22
LUBRIFICAÇÃO .................................................................................................. 54
TRABALHO NO CAMPO .................................................................................... 69
AJUSTES E MANUTENÇÃO .............................................................................. 96
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ...................................................................... 133
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA ............................................................ 143
ACESSÓRIOS E OPÇÕES ............................................................................... 147
ESPECIFICAÇÕES ........................................................................................... 150
ÍNDICE ............................................................................................................... 219

Plataforma para Milho

ESPECIFICAÇÕES ........................................................................................... 164


FUNCIONAMENTO E REGULAGENS ............................................................. 166
REGULAGENS DE DISTÂNCIA ENTRE-LINHAS ........................................... 177
LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................ 182
AJUSTES E MANUTENÇÃO ............................................................................ 185
TRABALHO NO CAMPO .................................................................................. 186
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM ...................................................................... 193
LASTRO ............................................................................................................ 201

Esteira

INTRODUÇÃO .................................................................................................. 206

INSTALAÇÃO .................................................................................................... 213

REBOQUE ......................................................................................................... 217

1
2
P290PA - Português - 04.01
AO CLIENTE

INTRODUÇÃO Esse Manual foi preparado para ajudar você no procedimento


correto de operação, ajustagem e manutenção de sua nova
máquina.

Seu produto NEW HOLLAND foi projetado e construído para


oferecer o máximo desempenho, economia e facilidade de
operação sob uma ampla variedade de colheitas e nas mais
diversas condições.

Antes da entrega, sua máquina foi cuidadosamente inspe-


cionada na Fábrica e pelo seu Distribuidor/Representante
NEW HOLLAND, para assegurar que ela chegue a você em
ótima condição.

Para manter essa condição e assegurar a operação livre de


problemas é importante que os serviços, conforme especi-
ficados neste Manual, sejam executados nos intervalos re-
comendados.

Antes de operar sua máquina, leia este manual cuidadosa-


mente (especialmente o capítulo que trata das Precauções de
Segurança) e mantenha-o em um lugar adequado para futu-
ras consultas.

“Esquerda” e “Direita” usados neste manual são determina-


dos, olhando-se de trás para o sentido de operação da
máquina.

Em qualquer momento que você necessitar alguma orienta-


ção sobre sua máquina, não hesite em contactar seu Dis-
tribuidor/Representante NEW HOLLAND. Ele tem pessoal
treinado na Fábrica, Peças Originais NEW HOLLAND e o
equipamento necessário para executar os serviços.

NOTA:
• Como esta publicação é distribuida através de nossa Rede
Internacional, os equipamentos ilustrados, como Standard
ou Acessórios, podem variar de acordo com o país no qual o
equipamento será utilizado.
• Diversas figuras deste manual mostram proteções de segu-
rança ou proteções adicionais, legalmente requeridas em
certos países, abertas ou removidas para melhor ilustrar uma
característica particular ou uma regulagem. A máquina não
deve ser utilizada nesta condição. Para sua própria seguran-
ça, assegure-se de que todas as proteções estejam fechadas
ou recolocadas antes de operar a máquina.

3
INTRODUÇÃO

MELHORAMENTOS E MUDANÇAS A NEW HOLLAND está continuamente esforçando-se para


melhorar seus produtos, e portanto reserva-se o direito de
fazer melhoramentos e mudanças quando necessário, sem
qualquer obrigação de executar alterações ou adições em
produtos previamente vendidos.

ACESSÓRIOS E OPÇÕES Sua máquina foi projetada para operar em uma ampla varie-
dade de colheita e nas mais diversas condições. Todavia,
equipamentos adicionais, em certos casos, são necessários
para melhorar o desempenho da máquina. Uma lista desses
equipamentos adicionais é dada no capítulo “Acessórios e
Opções” neste Manual.

PEÇAS E ACESSÓRIOS Confie ao seu Distribuidor/Representante NEW HOLLAND o


suprimento de peças de reposição originais com a qualidade
NEW HOLLAND. Somente peças originais NEW HOLLAND
são cobertas por nossa garantia e dar-lhe-ão o melhor desem-
penho.

Quando pedir peças e/ou acessórios, identifique sempre o


modelo e o número de série de sua máquina (ver capítulo
entitulado “Identificação do Produto”).

4
SEGURANÇA

Acidentes agrícolas podem ser evita-


dos com a sua ajuda.
Nenhum programa de prevenção de acidentes pode obter
sucesso sem a colaboração das pessoas que estão
diretamente responsáveis pela operação do equipamento.

Para reduzir e até mesmo eliminarem-se os acidentes


agrícolas, basta apenas que o operador preveja e analise os
riscos a que está expondo aqueles que o auxiliam e a si
próprio.

Diz-se que: “O melhor dispositivo de segurança é o cuidado


do operador, o qual com cuidado e maturidade pode salvar
mais vidas e partes do corpo que qualquer programa de
prevenção de acidentes”.

Mais adiante neste capítulo você encontrará uma lista com


as mais importantes precauções de segurança.

ADVERTÊNCIA:

• Este símbolo é utilizado neste manual sem-


pre que sua segurança pessoal esteja en-
volvida.
GASTE ALGUM TEMPO PARA LER E SE-
GUIR AS INSTRUÇÕES E, ALÉM DE TUDO,
SEJA CUIDADOSO!

• Algumas ilustrações neste manual podem


mostrar proteções de segurança abertas
ou removidas para melhor ilustrar um
dispositivo ou ajuste em particular.

ASSEGURE -SE DE QUE TOD AS AS


PROTEÇÕES ESTEJAM FECHADAS OU
REINSTALADAS ANTES DE OPERAR A
COLHEITADEIRA.

MANTENHA CRIANÇAS
AFASTADAS

TODO O TEMPO

5
SEGURANÇA

APLICAÇÃO

Os modelos TC55 e TC57 de colheitadeiras são projetadas


como unidades autopropelidas, sendo equipadas com
motor diesel.
As máquinas são destinadas ao uso agrícola em terras
cultivadas para colher cereais, pequenos grãos, milho,
soja, etc., cortando ou recolhendo, debulhando e separando
o grão da palha além de armazená-lo temporariamente até
que seja descarregado em um veículo de transporte.

NÍVEL DE RUÍDO NA PLATAFORMA DO OPERADOR

Durante a operação, em colheitadeiras sem cabine, re-


comenda-se a utilização de protetores auriculares, visto
que o nível de ruído ultrapassa os 83 dB (nível máximo de
ruído para trabalhar durante 8 horas sem proteção).

6
SEGURANÇA

BATERIA

ADVERTÊNCIA

A bateria contém eletrólito, solução de


ácido sulfúrico e água, o qual pode causar
sérias queimaduras e produz gases explo-
sivos. Evite contato com a pele, olhos ou
roupas. Não ingira.

As precauções essenciais, listadas a seguir,


devem ser observadas:

• Não utilize chama para verificar o nível do


eletrólito. Mantenha faíscas, chamas ou
cigarro aceso longe do eletrólito.

• Não produza faíscas ao conectar cabos para


carga da bateria ou quando conectar bateria
auxiliar para partida do motor.

• Utilizar óculos de proteção quando trabalhar


próximo de baterias.

• Promover ventilação quando carregar ou


utilizar baterias em locais fechados.

• Assegurar-se de que os orifícios de respiro


estão desobstruídos.

Caso o eletrólito entre em contato com a pele, os


olhos ou seja ingerido, trate-se como segue:
Pele: Lave com água abundante.
Olhos: Lave com água abundante por 15 mi-
nutos e procure cuidados médicos
imediatamente.
Ingestão: Chamar um médico imediatamente.

7
SEGURANÇA

PEÇAS E ACESSÓRIOS

ADVERTÊNCIA
Peças e acessórios originais New Holland foram
especificamente projetados para as colheitadeiras
New Holland.
Podemos destacar que as peças e acessórios “não
originais” não foram examinadas e liberadas pela
New Holland. A instalação e/ou uso de tais produtos
pode afetar negativamente sua colheitadeira além de
afetar também sua segurança. New Holland não se
responsabiliza por qualquer dano causado pelo uso
de peças e/ou acessórios “não originais” New Hol-
land.

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES


Solo, ar e água são elementos vitais da agricultura e da vida em geral.
Onde a legislação ainda não regule o tratamento de algumas das
substâncias que são requeridas pelo avanço tecnológico, o bom senso
deve nortear o uso e a aplicação de produtos químicos e petroquímicos.
As seguintes recomendações podem auxiliá-lo:
• Conheça e respeite a legislação respectiva aplicável em seu local
de trabalho.
• Onde não exista legislação, obtenha dos fornecedores de óleos,
combustíveis, agentes de limpeza, etc. informações de seus efeitos
sobre o homem e a natureza e regras de segurança para estocagem,
uso e aplicação. Técnicos agrícolas poderão auxiliá-lo em muitos
caso.

Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA


USADA A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO.

OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA


BATERIA USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-
LA AO FABRICANTE PARA RECICLAGEM.

Riscos do contato com a solução


ácida e com o chumbo:
A solução ácida e o chumbo contidos na
bateria se descartados na natureza de forma
incorreta poderão contaminar o solo, o
sub-solo e as águas, bem como causar riscos
à saúde do ser humano.
No caso de contato acidental com os olhos
ou com a pele, lavar imediatamente com água
corrente e procurar orientação médica.
Composição Básica: chumbo, ácido
sulfúrico diluído e plástico.

8
SEGURANÇA

CONSELHOS ÚTEIS

1. Ao abastecer o tanque de combustível, evitar a utilização


de funil ou equipamento de pressão inadequados, os
quais, podem causar vazamentos e respingos.

2. De maneira geral, evitar contado da pele com óleos,


combustíveis, ácidos, solventes, etc. A maioria deles
contém substâncias nocivas à saúde.

3. Utilizar óleos bio-degradáveis, para lubrificar correntes


onde o óleo não pode ser recuperado. Em muitos
países, óleo de semente de colza e outros lubrificantes
de base vegetal são disponíveis.

4. Óleos modernos contém aditivos. Não queimar óleos


ou combustíveis contaminados, evitando aumento de
poluição atmosférica.

5. Ao drenar os compartimentos (motor, caixa de mudan-


ças de marchas, sistemas de arrefecimento e hidráuli-
co, etc.), evitar perdas ou respingos. Não misturar
fluidos para freios ou combustível com lubrificantes.
Estocá-los adequadamente até que possam ser elimi-
nados de acordo com a legislação vigente.

6. Soluções refrigerantes (anti - congelante, anti -


corrossivo, etc.) não devem ser drenadas diretamente
ao solo, mas sim recolhidas e eliminadas
convenientemente.

7. Não abrir o sistema de ar condicionado, quando dispo-


nível, por sua própria iniciativa; ele contém gás 134a o
qual não deve ser liberado no ar. O seu Distribuidor/
Representante possue um extrator específico para
este fim e também para a recarga do sistema.

8. Reparar imediatamente qualquer vazamento e/ou defei-


to nos sistemas de arrefecimento e hidráulico.

9. Não aumentar a pressão em circuitos pressurizados,


pois isto induz a rupturas e deterioração de componen-
tes.

10. Proteger mangueiras durante soldas, contra aqueci-


mento e/ou respingos que poderiam queimá-las ou
furá-las, causando perda de óleo, líquido refrigerante,
etc.

9
SEGURANÇA

MENSAGENS DE PRECAUÇÃO

Segurança Pessoal
Além deste manual e dos adesivos da colheitadeira, você
encontrará avisos (“CUIDADO”, “ADVERTÊNCIA” e “PE-
RIGO”) seguidos das instruções específicas. Estas pre-
cauções tem por finalidade sua segurança pessoal e
daqueles que trabalham com você. Dedique algum tempo
lendo-as.

CUIDADO:

A palavra “CUIDADO” é empregada quando a


segurança comportamental, relacionada às
instruções de operação e manutenção e prá-
ticas de segurança em geral protegerão o
operador e outros de envolvimento em aci-
dentes.

ADVERTÊNCIA:

A palavra “ADVERTÊNCIA” denota um risco


potencial ou escondido, o qual pode causar
sérios ferimentos. É utilizada para alertar ope-
radores e outros a terem cuidado e atenção
evitando assim um acidente-surpresa com a
colheitadeira.

PERIGO:

A palavra “PERIGO” denota uma prática proi-


bida associada a sérios riscos.

DEIXAR DE SEGUIR AS INSTRUÇÕES DE “CUIDADO”,


“ATENÇÃO” E “PERIGO” PODE RESULTAR EM ACI-
DENTES PESSOAIS SÉRIOS E ATÉ MESMO MORTE.

Segurança da Colheitadeira
Citações de precauções adicionais (“ATENÇÃO” e
“IMPORTANTE”) são seguidas de instruções específicas.
Estas precauções tem por finalidade a segurança da co-
lheitadeira.

ATENÇÃO:
A palavra “ATENÇÃO” é utilizada para alertar o operador
de possível dano à colheitadeira, caso certos procedimentos
não sejam seguidos.

IMPORTANTE:
A palavra “IMPORTANTE” é utilizada para informar o leitor
de algo que ele precisa saber para evitar danos, caso
certos procedimentos não sejam seguidos.

10
SEGURANÇA

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

Muitos acidentes podem ser evitados pela observação


de certas precauções. Para prevení-los, leia as orienta-
ções abaixo antes de operar a colheitadeira. Os equi-
pamentos devem ser operados apenas por pessoas
responsáveis e instruídas para isso.

Operação
1. A máquina deve ser operada apenas por pessoal
treinado e familiarizado com todos os controles e
técnicas da colheita e em solos com até 25% de
declividade. O trabalho com equipamento
desconhecido pode dar origens a acidentes graves.
2. Ao dirigir em estradas:
• Observe as normas de trânsito.
• Utilize velocidade compatível com as condições
locais e assegure-se de que todas as luzes de
tráfego estejam em funcionamento.
• Certifique-se de que o tanque graneleiro esteja vazio.
• Aplique a trava de interligação dos pedais de freio
para operá-los simultaneamente.
• Mantenha as escadas erguidas e travadas e não
permita que ninguém permaneça nelas enquanto a
máquina estiver se movendo.
3. Não permita que outras pessoas além do operador
estejam na máquina enquanto ela estiver operando.
4. Não freie bruscamente para evitar desequilibrar a
máquina.
5. Não exceda 20 km/h ao dirigir em declives. Se neces-
sário, mude de marcha.
6. Mantenha todas as blindagens fechadas e travadas
na posição antes de movimentar a máquina.
7. Antes de ligar o motor, acione a buzina várias vezes e
certifique-se de que não haja ninguém nas proximida-
des.
8. Mantenha as crianças afastadas da máquina em todas
as circunstâncias.
9. Verifique o torque de aperto das rodas diariamente.

11
SEGURANÇA

10. Não entre no tanque graneleiro enquanto o motor


estiver em funcionamento. Em caso de obstrução, use
um pedaço de madeira (uma ripa).
11. Não tente limpar, lubrificar ou ajustar qualquer parte
da máquina com o motor em funcionamento.
12. Antes de deixar a plataforma do operador, desacione
o sistema industrial, abaixe a plataforma, aplique o
freio de estacionamento e retire a chave do interruptor
de partida.
13. Não se coloque em baixo da plataforma sem que a
trava de segurança dos cilindros esteja aplicada.
14. Não se aproxime da máquina usando roupas frouxas
que possam engatar em qualquer uma de suas partes
rotativas.
15. Mantenha as mãos afastadas de peças em movimento.
16. Mantenha o extintor de incêndio carregado e ao alcance
do operador.
17. Não tente subir nas coberturas do motor ou no tanque
graneleiro, sobre o toldo ou sobre a cabine.

Motor
1. Mantenha a área do motor livre de poeira e palha para
evitar a possibilidade de incêndios.
2. Não opere a colheitadeira em compartimentos
fechados sem ventilação adequada; os gases de
escapamento podem causar a morte.
3. Tenha cuidado ao remover a tampa do radiador com o
motor quente. Caso não seja possível esperar que o
motor esfrie para abrí-la, cubra-a com um pano e gire-
a até o primeiro batente para aliviar a pressão. Nunca
adicione água fria ao radiador quente.
4. O sistema de injeção está sob pressão e o óleo diesel
vazando pode penetrar na pele. Não tente ajustar ou
fazer reparos na bomba ou bicos injetores.
5. Contato prolongado com o óleo lubrificante usado
pode causar problemas à pele. Procure usar luvas de
borracha ao manuseá-lo.
6. Muito cuidado para evitar contato com óleo quente.
Caso o óleo do motor esteja muito quente, deixe-o
esfriar até uma temperatura moderada, para então
removê-lo com segurança.
7. Não manusear filtro de óleo quente com as mãos
desprotegidas.

12
SEGURANÇA

Combustível
1. Nunca remova a tampa do tanque ou abasteça com o
motor em funcionamento ou quente.
2. Não fume enquanto estiver abastencendo ou próximo
ao combustível.
3. Não encha o tanque completamente; deixe algum
espaço para expansão.
4. Limpe os respingos de combustível imediatamente.
5. Sempre mantenha a tampa do tanque firmemente
apertada.
6. Em caso de perda da tampa, reponha-a com uma
tampa original New Holland; uma tampa não aprovada
pode não ser segura.
7. Nunca use diesel para fins de limpeza.
8. Mantenha o equipamento limpo e com a correta manu-
tenção.
9. Não conduza a colheitadeira próxima de fogo.

E lembre-se!
Este símbolo de alerta indica importantes advertências de
segurança neste manual. Sempre que você encontrar este
símbolo, leia com atenção a mensagem que se segue
quanto à possibilidade de acidentes pessoais.

OBRIGAÇÕES LEGAIS

Sua colheitadeira pode ser equipada com protetores e


outros dispositivos em cumprimento à legislação. Alguns
deles exigem aplicação ativa do operador. Além disto,
verifique a legislação local sobre a utilização de colhei-
tadeiras.

13
SEGURANÇA

ADESIVOS DE SEGURANÇA

Os seguintes adesivos de segurança foram colocados em


sua colheitadeira nas áreas indicadas nas figuras 1 a 3.
Eles têm por finalidade a sua segurança pessoal e daqueles
que trabalham com você.
Pegue este manual, caminhe em volta de sua colheitadeira,
localize e leia os adesivos de segurança.
Reveja estes adesivos e as instruções de operação deste
manual com o operador de sua colheitadeira.
Mantenha os adesivos legíveis. Caso não estejam, obtenha
reposição dos mesmos junto ao seu Distribuidor/Repre-
sentante New Holland.

Fig. 1 Fig. 2

Fig. 3

14
SEGURANÇA

Colheitadeira

Adesivo 1: Segurança pessoal

DO NOT OPEN WHILST MACHINE IS IN OPERATION


NIET OPENEN GEDURENDE DE WERKING VAN DE MACHINE
NE PAS OUVRIR PENDANT LA MARCHE DE LA MACHINE
NICHT OEFFNEN WENN MASCHINE IN BETRIEB
NON APRIRE SE LA MACCHINA E'IN FUNZIONE
NO ABRIR MIENTRAS LA MAQUINA ESTA EN FUNCIONAMIENTO
NÃO ABRIR COM A MÁQUINA EM MOVIMENTO
MHN ANOIGETE KAI MH BGAZETE TIS LAMARINES OSO
TO MHCANHMA BRISKETAI SE LEITOURGIA
9514255

Fig. 4

CUIDADO:
Peças móveis sob esta proteção podem causar acidentes caso
seja aberta ou removida durante a operação.

Adesivo 2: Segurança pessoal

DISENGAGE DRIVE, STOP ENGINE, WAIT UNTIL MOVING PARTS HAVE


STOPPED BEFORE SERVICING OR CLEARING THE MACHINE.
ONTKOPPEL AANDRIJVINE, STOP MOTOR, WACHT TOT ALLE BEWEGENDE
DELEN STILSTAAN ALVORENS AAN TE VANGEN MET ONDERHOUD OF
ONTPROPPEN VAN DE MACHINE.
DEBRAYER LA TRANSMISSION, ARRETER LE MOTEUR, ATTENDRE L'ARRET
DES PIECES EN MOUVEMENT AVANT D'ENTRETENIR OU DE DEBOURRER
LA MACHINE.
INSTANDSETZUNGS-, EINRICHTUNGS-, WARTUNGS- UND REINIGUNGS-
ARBEITEN NUR BEI ABGESCHALTETEM ANTRIEB UND STILL- STEHENDEM
WERZEUG VORNEHMEN.
DISINSERIRE LA TRANSMISSSIONE, FERMARE IL MOTORE, ATTENDERE
L‘ARRESTO DI TUTTE LE PARTI IN MOVIMENTO PRIMA DI EFFETTUARE LA
MANUTENZIONE O LA REGOLAZIONE DELLA MACCHINA.
DESENBRAGAR ACCIONAMIENTO, PARAR MOTOR, ESPERAR HASTA QUE
SE HAYAN PARADO POR COMPLETO PIEZAS EN MOVIMIENTO ANTES DE
ATENDER O DESATASCAR LA MAQUINA.
DESENGATAR A TRANSMISSÃO, PARAR O MOTOR, ESPERAR ATÉ QUE
ESTEJAM PARADAS COMPLETAMENTE AS PEÇAS EM MOVIMENTO ANTES
DE CUIDAR DA MANUTENÇÃO OU LIMPAR A MÁQUINA.
STAMATHSTE THN KINHSH – SBHSET TON KINHTHRA. PERIMENETE
MEXRI NA STAMATHSOYN OLES OI E[ARISEIS PRIN ARXISETE
SYNTHRHSH H PRIN APOSYMPLE[ETE TO MHXANHMA
9514259

Fig. 5

15
SEGURANÇA

Adesivo 3: Segurança pessoal

Estas proteções foram projetadas para sua segurança pessoal e/ou de


outras pessoas.
Assegure-se sempre de que elas estejam fechadas ou reinstaladas.

KEEP ALL GUARDS IN PLACE


LAAT ALLE AFSCHERMINGEN OP HUN PLAATS
MAINTEIR TOUTES LES TOLES DE PROTECTION EN PLACE
ALLE SCHUTZSCHILDE AN IHREM PLATZ ERHALTEN
CONTROLLARE CHE TUTTI I CARTERS DI PROTEZIONE SIANO
AL LORO POSTO
MANTENER TODAS LAS PROTECCIONES EN SU LUGAR
MANTER TODAS AS CHAPAS DE PROTEÇÃO NO SEU LUGAR.
OLOI OI PROFYL AKTHRES PREPEI NA EINAI PANTA STH
UESH TOYS
9514257

Fig. 6

Adesivo 4: Segurança pessoal

DISENGAGE DRIVE. STOP ENGINE. ENGAGE LOCKING DEVICES


BEFORE WORKING UNDER RAISED ASSEMBLIES.
SCHAKEL AANDRIJVING UIT. ZET MOTOR AF. LEG BLOKKEERINRICH
TINGEN IN VOORALEER ONDER OPGEHEVEN GROEPEN TE WERKEN.
PLACEZ LES LEVIERS DE COMMANDE EN POSITION NEUTRE.
ARRETEZ LE MOTEUR. ENGAGEZ LES VERROUS DE SECURITE AVANT
DE TRABAILLER SOUS L'EQUIPEMENT EN POSITION RELEVEE.
ANTRIEB AUSSCHALTEN. MOTOR ABSTELLEN. BEI ARBEITEN AM
ANGEHOBENEN VORSATZGERÄT IMMER DIE SCHUTZVORRICHTUN-
GEN GEGEN UNBEABSICHTIGTES ABSINKEN EINSETZEN.
DISINNESTARE LA TRASMISSIONE. FERMARE IL MOTORE. INSERIRE
I DISPOSITIVI DI SICUREZZA PRIMA DI LAVORARE SOTTO
L‘ATTREZZATURA SOLLEVATA.
DESEMBRAGAR ACCIONAMIENTO. PARAR MOTOR. ENGANCHAR
DISPOSITIVO DE SEGURIDAD ANTES DE TRABAJAR BAJO CONJUN-
TOS ELEVADOS.
DESENGATAR A TRANSMISSÃO. PARAR O MOTOR. ENGATAR OS
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ANTES DE TRABALHAR DEBAIXO
DE CONJUNTOS ERGUIDOS.
APOSYMPLE[TE{ SBHSTE TON KINHTHRA{ ASFALISTE TOYS
ANYCVMENOYS MHXA NISMOYS PRIN KANETE OPOIA DHPOTE
DOYLEIA
9514261

Fig. 7

16
SEGURANÇA

Adesivo 5: Segurança geral

SOUND THE HORN BEFORE STARTING


CLAXONNEREN VOOR HET STARTEN
KLAXONNER AVANT DE DEMARRRER
BETÄTIGEN SIE DIE HUPE VOR DEM ANLASSEN
SUONARE IL CLACSON PRIMA DELL’AVVIAMENTO
TOCAR EL CLAXON ANTES DE PONER EN MARCHA
BUZINE ANTES DE POR O MOTOR A TRABALHAR
PATEISTE KLA[ON PRIN BA LETE MPROS
9833018

Fig. 8

Acessórios e Opções
NOTA:
Os adesivos mostrados a seguir são aplicáveis somente quando um
acessório ou opção em particular estiver instalado.

• PICADOR DE PALHA
Adesivo 6: Segurança geral

PERIGO:
Não se aproxime quando em operação. Há o perigo de
pedras e outros objetos serem projetados e das peças
rotativas causarem sérios ferimentos.

PERIGO
NÃO FICAR ATRÁS DO PICADOR QUAN-
DO ESTIVER FUNCIONANDO

Fig. 9

17
SEGURANÇA

Trava de segurança da plataforma

O cilindro esquerdo da plataforma possui como equipamento


standard uma trava de segurança, a qual deve ser abaixada
sobre a haste do cilindro para evitar abaixamento acidental
da plataforma.

Quando trabalhar sob a plataforma, a trava deve ser abaixada


sobre a haste do cilindro como mostrado em “A” (Fig. 10).

Fig. 10

Quando não em uso, a trava de segurança da plataforma


deverá ser mantida como mostrado em “B” (Fig. 10).

ATENÇÃO:
Não utilize a trava de segurança “A” como suporte
para a plataforma quando trafegar em rodovias.
Isto poderia danificar o cilindro.

18
INFORMAÇÃO GERAL

VERSÕES DISPONÍVEIS
Os modelos TC55 e TC57 de colheitadeiras podem ser
equipados com as seguintes plataformas:

• Plataformas para grãos


TC55 : 13; 15; 17 ou 19 pés
TC57 : 13; 15; 17 ou 19 pés

• Plataformas para milho


TC55 : 4 ou 5 linhas
TC57 : 4; 5 ou 6 linhas

19
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

O número de série da colheitadeira, motor e agregados


podem ser encontrados nos seguintes locais:
• Colheitadeiras: Na placa posicionada no lado direito
da plataforma do operador e no lado
direito da colheitadeira, acima do eixo
dianteiro.

• Motor: Na placa posicionada na tampa de


válvulas.
É também estampado na face poste-
rior do bloco de cilindros.

• Plataforma
para grãos: No canto superior direito da
plataforma.

• Plataforma
para milho: Na barra superior esquerda da
plataforma.

• Esteira: No lado externo dos chassis direito e


esquerdo

As figuras a seguir ilustram a localização destes números


de série.

Anote abaixo os números de série da sua colheitadeira


para referência rápida:

Colheitadeira modelo ...........................................................

Colheitadeira série nº ..........................................................

Motor série nº .......................................................................

Plataforma para grãos série nº ...........................................

Plataforma para milho série nº ............................................

Esteira série nº .....................................................................

Data da primeira utilização da colheitadeira .....................

Telefone do Distribuidor/Representante nº .......................

20
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

a) Colheitadeira

Fig. 11 Fig. 12

b) Motor

Fig. 13 Fig. 14

c) Plataforma para grãos d) Plataforma para milho

Fig. 15 Fig. 16

21
OPERAÇÃO
Para dar ao operador uma visão clara e simples de como funciona uma colheitadeira, descrevemos abaixo
o funcionamento básico da máquina.
Os principais componentes que formam a colheitadeira são os seguintes:

Fig. 17

FUNCIONAMENTO GERAL de debulha e côncavo passando antes sobre o


coletor de pedras. O coletor de pedras está pro-
A colheitadeira desempenha cinco funções bási- jetado para retirar pedras e outros objetos es-
cas, a saber: tranhos que possam danificar componentes in-
ternos da colheitadeira.
Alimentação
Debulha Neste ponto está completa a ação de alimentação
Separação e começa a debulha.
Limpeza
Armazenamento e descarga de grãos Debulha: (Fig. 17)
A debulha se realiza quando a cultura passa entre
Alimentação: (Fig. 17) as barras estriadas ou dentes do cilindro e o
O molinete com um movimento rotativo, alinha, côncavo.
puxa e deita as plantas sobre a plataforma de
corte, enquanto a barra de corte (também chama- O cilindro com seu movimento rotativo, esfrega a
da de faca ou navalha) com um movimento lateral cultura contra as barras e os arames ou dentes do
de vai e vem, corta as hastes. côncavo, separando assim os grãos da palha.

O material é levado para o centro do sem-fim de A grande maioria dos grãos são separados da
alimentação, de onde é conduzido pelos dedos palha nesta área e caem através das aberturas do
retráteis, para a boca do elevador de palhas. O côncavo sobre o bandejão.
elevador de palhas conduz o material ao cilindro

22
OPERAÇÃO

Fig. 18

Separação: (Fig. 18) fora da máquina.


A maior parte da palha e os grãos remanescentes,
passam ao batedor, que realiza outra ação de As espigas não debulhadas que são muito grandes
separação. A palha e os grãos ainda não separa- para passar pela peneira superior, caem pelo pen-
dos são lançados ao “rotary separator”, o exclusivo te no sem-fim de retrilha e são transportados pelo
segundo elemento de debulha e separação da elevador de retrilha ao cilindro, onde começa novo
New Holland, o qual separa mais grãos da palha, ciclo de debulha.
permitindo que caiam sobre o bandeijão, e a palha
é então lançada para os saca-palha. Os grãos, um mínimo de palhiço e palha curta
caem sobre a peneira inferior, onde se realiza a
A cortina retardadora impede que a palha seja ação final de limpeza.
lançada além do primeiro degrau dos saca-palhas,
aumentando assim a ação de separação e evitan- A corrente de ar produzida pelo ventilador se dirige
do que o restante dos grãos caia fora da máquina. para as peneiras, orientada pelos defletores ajus-
Os saca-palhas, mediante seu movimento rotativo táveis, que dissipa o palhiço.
alternado, separam os grãos remanescentes na
palha, conduzindo-os ao bandejão, e lançando a Palhiço, palha e espigas não debulhadas que
palha para fora da máquina. Os grãos, palha curta caiam pela peneira superior, serão levadas ao
e palhiço serão levados pelo movimento do ban- sem-fim de retrilha e enviadas ao cilindro para
dejão à caixa de peneiras, onde ocorrerá a limpeza outro ciclo de debulha.
com a ajuda do ventilador.
Armazenagem e descarga: (Fig. 18)
Limpeza: (Fig. 18) Os grãos limpos, caem na caixa de grãos e são
A caixa de peneiras é composta de: uma peneira transportados pelo sem-fim para o elevador de
superior, uma peneira inferior e um ventilador. grãos e tanque graneleiro. Espigas ou vagens
parcialmente debulhadas, retornam para o siste-
O movimento de vaivém do bandejão transporta os ma de debulha, através do elevador de retrilha.
grãos e palhiço à parte dianteira da peneira su-
perior, onde se dá a ação de limpeza. A descarga dos grãos é efetuada através do tubo
de descarga selado, esvaziando rapidamente e
O palhiço e a palha miúda são assoprados para em qualquer posição, o tanque graneleiro.

23
OPERAÇÃO

CONTROLES E INSTRUMENTOS

Controles [transmissão mecânica]

Fig. 19

A Alavanca de comando da velocidade de deslo- J Alavanca de posicionamento do tubo de des-


camento carga
B Alavanca de comando da altura da plataforma N Válvulas de acionamento do reversor
de corte e início da operação do CAAP
P Alavanca de acionamento da flutuação lateral
C Alavanca de comando da altura do molinete
Q Comando dos indicadores de direção e buzina
D Alavanca de câmbio
R Pedal de comando da inclinação da coluna de
E Alavanca de posicionamento do côncavo direção
F Alavanca do freio de estacionamento S Alavanca de comando da inclinação do volante
G Pedais do freio e trava para interligar os pedais de direção

H Pedal da embreagem U Alavanca do acelerador

24
OPERAÇÃO

Controles [TC57 transmissão hidrostática]

Fig. 19A

A Alavanca multi-função ga
B Alavanca do acelerador G Alavanca de posicionamento do côncavo
C Alavanca de comando da inclinação do volante H Alavanca do freio de estacionamento
de direção
I Pedais do freio e trava para interligar os pedais
D Comando dos indicadores de direção e buzina
J Pedal de comando da inclinação da coluna de
E Alavanca de câmbio (1ª, 2ª e 3ª ) direção
F Alavanca de posicionamento do tubo de descar- K Válvulas de acionamento do reversor

25
OPERAÇÃO

Assento do operador Inerruptor de comando do “self levelling”


Para colheitadeiras com “self levelling” instalado

Fig. 20
A Ajuste longitudinal do assento
B Ajuste da altura do assento
Fig. 22
C Ajuste da inclinação do encosto

D Inerruptor de comando do “self levelling”.


Janela de inspeção
Este interruptor facilita a instalação da peneira
superior “self levelling”e permite também
exucutar um pré-teste do sistema.

CUIDADO:
O mecanismo de debulha deve estar
desligado antes de atuar o interruptor
“D”, caso contrário o “self levelling”
retornará automaticamente à posição
inicial que foi alterada pela mesma.

Trava do Teto - unidades com cabine (se insta-


lado)

Fig. 21

E Janela de inspeção do tanque graneleiro Fig. 23


Permite coleta de amostra de grãos, para ser G Trava do teto da cabine
analizada antes de prosseguir a colheita e
ajustar as regulagens. Puxar para abrir o teto.

26
OPERAÇÃO

INSTRUMENTOS [transmissão mecânica]

C
A

3 4
1 2
8 20 22
13 14 16 1

21
B 12 15 17 19
8 10
5 6 11
9
7

Fig. 24

A Módulo geral
B Módulo de controle
C Módulo do monitor de perdas (se instalado)

Módulo geral [A] (Figura 24)


Instrumentos:

1 Tacômetro - Indica: 2 Indicador da temperatura do líquido de


arrefecimento do motor
- Velocidade de deslocamento (km/h)
• Pneus - faixa amarela
3 Indicador do nível de combustível
• Esteira - faixa vermelha
4 Horímetro
- Velocidade do cilindro e ventilador (rpm)
• Ambos - faixa verde

27
OPERAÇÃO

Interruptores

5 Seletor de indicação do tacômetro 10 CAAP (1) + Flutuação Lateral


- Cilindro - pressionada a 1ª posição - desligado
parte superior 2ª posição - ligado F.L. (somente)
- Deslocamento - posição interme- 3ª posição - ligado F.L. + C.A.A.P.
diária
- Ventilador - pressionada a
parte inferior

6 + Variador do ventilador 11 Acionamento da plataforma


• Possui trava de segurança.

7 Variador do cilindro 12 Acionamento do sistema industrial


+
Acionar o sistema com o motor em
marcha lenta.
• Possui trava de segurança.

8 + Variador do molinete 13 Descarga de grãos


• Possui trava de segurança.

9 Pisca-alerta 14 Reversor
Ativado somente quando o interruptor do
sistema industrial (12) estiver desligado.
• Possui trava de segurança.

28
OPERAÇÃO

15 Lanternas e faróis principais 20 Ajuste horizontal do molinete


1ª posição: desligado - Para frente
2ª posição: lanternas
- Neutro
3ª posição: lanternas e faróis princi-
pais. - Para trás

16 Faróis de trabalho e Farol do tanque 21 Chave de contato e parada do motor


graneleiro
1ª posição: desligado
2ª posição: faróis de trabalho
3ª posição: faróis de trabalho e farol
do tanque graneleiro.

17 Lâmpada de aviso para tráfego 22 Interruptor de partida do motor


1ª posição: desligado Condições para a partida:
2ª posição: soará o alarme sonoro - interruptor do sistema de debulha
com o enchimento do tanque grane- desligado
leiro. Acenderá também a lâmpada - interruptor do dispositivo de se-
para tráfego. [se instalada] gurança do motor acionado
3ª posição: luz de aviso para tráfego.

18 Sistema “self levelling” das peneiras


(religa o sistema “self levelling” das
peneiras). Incorpora lâmpada de
aviso. (+ alarme sonoro)
Detalhes ver capítulo entitulado
“Trabalho no Campo”. [se instalado]

19 Dispositivo de segurança do motor


(ver o capítulo “Trabalho no Campo”)

29
OPERAÇÃO

INSTRUMENTOS [TC57 transmissão hidrostática]

3 4
1 2
18 20
14 16

19 21
15 17
13 22
9 11 12
5 7
10
6 8

Fig. 24A

A Módulo geral
B Módulo de controle
C Módulo do monitor de perdas (se instalado)

Módulo geral [A] (Figura 24A)


Instrumentos:

1 Tacômetro - Indica: 2 Indicador da temperatura do líquido de


arrefecimento do motor
- Velocidade de deslocamento (km/h)
• Pneus - faixa amarela
3 Indicador do nível de combustível
• Esteira - faixa vermelha
4 Horímetro
- Velocidade do cilindro e ventilador (rpm)
• Ambos - faixa verde

30
OPERAÇÃO

Interruptores

5 Seletor de indicação do tacômetro 10 CAAP (1) + Flutuação Lateral


1ª posição - desligado
- Cilindro - pressionada a
2ª posição - ligado F.L. (somente)
parte superior
3ª posição - ligado F.L. + C.A.A.P.
- Deslocamento - posição interme-
diária
- Ventilador - pressionada a
parte inferior

11 Acionamento da plataforma
6 + Variador do ventilador
• Possue trava de segurança

7 Variador do cilindro 12 Acionamento do sistema industrial


+
Acionar o sistema com o motor em
marcha lenta
• Possue trava de segurança

8 Tração 4WD 13 Pisca-alerta

9 Descarga de grãos 14 Ajuste horizontal do molinete


• Possue trava de segurança - Para frente
- Neutro
- Para trás

31
OPERAÇÃO

15 Lanternas e faróis principais 20 Dispositivo de segurança do motor


1ª posição: desligado (ver o capítulo “Trabalho no Campo”)
2ª posição: lanternas
3ª posição: lanternas e faróis princi-
pais

16 Faróis de trabalho e farol do tanque 21 Chave de contato e parada do motor


graneleiro
1ª posição: desligado
2ª posição: faróis de trabalho
3ª posição: faróis de trabalho e farol
do tanque graneleiro

17 Lâmpada de aviso para tráfego 22 Interruptor de partida do motor


1ª posição: desligado Condições para a partida:
2ª posição: soará o alarme sonoro - interruptor do sistema de debulha
com o enchimento do tanque grane- desligado
leiro. Acenderá também a lâmpada - interruptor do dispositivo de se-
para tráfego. [se instalada] gurança do motor acionado
3ª posição: luz de aviso para tráfego. - alavanca multi-função na posição
de neutro

18 Sistema “self levelling” das peneiras


(religa o sistema “self levelling” das
peneiras. Incorpora lâmpada de
aviso. (+ alarme sonoro)
Detalhes ver capítulo entitulado
“Trabalho no Campo”). [se instalado]

19 Flutuação Lateral
Aciona a flutuação lateral indepen-
dentemente, sendo comandada pela
alavanca multi-função.
• Possue trava de segurança

32
OPERAÇÃO

Módulo de Controle [B] (Figuras 24 e 24A)

Lâmpada de aviso da carga da Lâmpada de aviso de baixa velo-


bateria. cidade no picador de palha
Acende quando as baterias não (+ alarme sonoro) (**)
estão sendo carregadas. [se instalado]

Lâmpada de aviso do freio de Lâmpada de aviso de correta pres-


estacionamento (+ alarme sono- são de ar no sistema.
ro). Enquanto a pressão não atingir 6
Acende quando o freio de esta- a 8 kgf/cm2 o sistema industrial
cionamento estiver aplicado. não funcionará.

Lâmpada de aviso de baixa Lâmpada de aviso de excesso de


pressão do óleo da transmissão temperatura do líquido de arrefe-
hidrostática (+ alarme sonoro). cimento (+ alarme sonoro) (*)

Lâmpada de aviso de excesso de


Lâmpada aviso de nível do tanque temperatura do óleo hidráu-
graneleiro (+ alarme sonoro). [se lico (+ alarme sonoro)
instalado]
Acende quando o tanque grane-
leiro estiver cheio.
Observação: a lâmpada de Lâmpada de aviso de baixa ve-
advertência permanece ace- locidade dos elevadores de grãos
sa enquanto o interruptor 17 e retrilha (+ alarme sonoro) [se
instalado]
(Fig. 24 / 24A), estiver na po-
sição 2.
Lâmpada de aviso de baixa
velocidade do saca-palha (+ alar-
Lâmpada de aviso da abertura do me sonoro) [se instalado]
tubo de descarga.
Acende quando o tubo de des-
carga não está em sua posição
fechada. Lâmpada de aviso de excesso
de temperatura do óleo da trans-
Lâmpada de aviso de baixa missão hidrostática.
pressão do óleo do motor (+ (+ alarme sonoro)
alarme sonoro) (*)

(1) CAAP - Controle automático


de altura da plataforma
Lâmpada de aviso de obstrução
do filtro de ar.
IMPORTANTE: (*) Nestes casos, o motor será
desligado automaticamente.
No caso de alguma emer-
gência, o motor pode ser re-
ligado, por um curto período,
Lâmpada de aviso de funciona- pressionando o interruptor do
mento do CAAP (1) [se instalado] dispositivo de segurança do
motor, nº 20 (Fig. 24/24A) e
Acende quando o sistema está acionando o interruptor de
acionado. partida do motor, nº 22 (Fig.
24/24A).
(**) Neutraliza (desliga) o aciona-
mento do sistema industrial.

33
OPERAÇÃO

ALAVANCA MULTI-FUNÇÃO [TC57 transmissão hidrostática]

Alavanca de ajuste da velocidade de deslocamento da colheitadeira.

à frente

ponto neutro

à ré

A - Interruptor do variador de velocidade do D - Interruptor do acionamento do CAAP.


molinete. Aciona o funcionamento do CAAP, quando o
- em cima: aumenta a velocidade interruptor nº 10 (Fig. 24A) estiver acionado,
- em baixo: diminui a velocidade acendendo a lâmpada no painel, indicando
sua ativação.
B - Interruptor para ajuste da altura da platafor- ATENÇÃO: O interruptor 19 (Fig. 24A) deve
ma de corte. rá estar desativado.
• Sobe e desce a plataforma.
• Interruptor de ajuste da flutuação lateral, E - Interruptor de acionamento do reversor hi–
quando acionado o interruptor nº 19 (Fig. 24A). dráulico.
» em cima: sobe a plataforma de corte Ativado somente quando o interruptor nº
» em baixo: desce a plataforma de corte 11(Fig. 24A) da plataforma estiver desligado.
» na direita: inclina a plataforma de cor- Possue trava de segurança.
te para a direita.
» na esquerda: inclina a plataforma de cor- F - Interruptor de emergência
te para a esquerda. Desliga o funcionamento da plataforma,
emergencialmente.
C - Interruptor para ajuste da altura do molinete.
Sobe e desce o molinete.

34
OPERAÇÃO

Módulo do monitor de perdas Cabine

Fig. 25 Fig. 27

1 Luz indicadora de perdas no saca-palha 1 Interruptor do sistema de ar condicinado (se


2 Luz indicadora de perdas nas peneiras instalado)
3 Interruptor liga/desliga 2 Interruptor do ventilador (3 velocidades)
4 Manípulo variador da sensibilidade do sensor 3 Interruptor do limpador de pára-brisa (2 veloci-
do saca-palha dades)
5 Manípulo variador da sensibilidade do sensor 4 Iluminação da cabine (girar para acender)
das peneiras 5 Saídas de ar, para a cabine, ajustáveis.

Controle de lâmpadas na coluna de direção Localização de alguns equipamentos

Fig. 26 Fig. 28

1 Lâmpadas de aviso dos indicadores de direção 1 Suporte para garrafa


2 Lâmpadas de aviso do pisca-alerta 2 Martelo para quebrar vidro em caso de
emergência

35
OPERAÇÃO

10. Sentar-se no banco do operador e ajustá-lo


convenientemente.

11. Ajustar o volante de direção à posição desejada.

12. Ajustar os espelhos retrovisores, se necessário.

13. Dar partida ao motor. Referir-se ao próximo


parágrafo entitulado “Partida do Motor”.

14. Levantar a escada de acesso para a plataforma


do operador (quando trafegando em vias
públicas) e travá-la com o gancho para evitar
abaixamento acidental.
Fig. 29
15. Assegurar-se de que o tubo de descarga esta
na posição fechada.
3 Bolsa para manuais
4 Cabide para casaco 16. Desaplicar o freio de estacionamento.

17. Deslocar a alavanca de aceleração para a


posição de aceleração máxima.
ANTES DE OPERAR A COLHEITA-
DEIRA 18. Levantar a plataforma para a sua posição mais
alta.
1. Ler este Manual do Operador cuidadosamente,
em especial os capítulos entitulados: “Precau-
ções de Segurança” e “Partida do Motor”. IMPORTANTE:
Para evitar super aquecimento do óleo
2. Verificar a tensão de todas as correntes e hidráulico, não acionar a alavanca de comando
correias. de altura da plataforma ou o interruptor na
posição de operação mais que o necessário.
3. Verificar, diariamente, a pressão dos pneus. O mesmo se aplica para todos os controles
Manter os pneus inflados à pressão recomen- hidráulicos, tais como, altura do molinete,
dada no capítulo entitulado “Especificações”. variador de velocidade (pedal de embreagem)
e controle do tubo de descarga
4. Verificar o torque de aperto das porcas das
rodas, diariamente na primeira semana de
operação e posteriormente uma vez por semana.
Referir-se ao parágrafo entitulado “Rodas e PARTIDA DO MOTOR
Pneus”, mais além, neste capítulo.
Certifique-se de estar totalmente familiarizado com
5. Verificar o nível do óleo lubrificante do motor e os instrumentos e comandos antes de dar partida ao
o nível de líquido de arrefecimento, para isso motor pela primeira vez.
assegurar-se de que a colheitadeira se encon- Para dar partida ao motor, com segurança, seguir os
tra nivelada. ítens listados a seguir.

6. Verificar o nível de óleo do reservatório de óleo


hidráulico com todos os cilindros retraídos e a
plataforma abaixada contra o solo (colheitadei-
CUIDADO:
ra sobre piso plano). Adicionar óleo se neces-
sário. Antes de dar partida ao motor, certifique-
se de que há ventilação suficiente no
7. Verificar o nível de óleo no reservatório da local e não hajam pessoas próximas à
transmissão hidrostática. colheitadeira.

8. Verificar o nível de óleo lubrificante do com-


pressor de ar.

9. Lubrificar a colheitadeira, completamente, como


descrito no capítulo entitulado “Lubrificação”.

36
OPERAÇÃO

Procedimento para a partida diária • Caso o alarme sonoro não cesse ou


a lâmpada de advertência de baixa
pressão de óleo não apague após
Proceder como segue: alguns segundos em marcha-lenta,
pare o motor imediatamente e
contacte seu Distribuidor/Repre–
1. Seguir a rotina de serviço do motor, isto é, sentante New Holland.
verificar o nível do líquido de arreferimento,
óleo e combustível (referir-se ao capítulo
entitulado “Ajustes e Manutenção”). NOTA: o alarme sonoro também soa
devido à aplicação do freio de
2. Ligar a chave geral da bateria. (TC57 estacionamento.
transmissão hidrostática)

3. Certifique-se de que as e teclas de acionamen-


to da plataforma, sistema industrial e mecanismo
de descarga estão desaplicadas. PARADA DO MOTOR
4. Verificar se os pedais de freio estão interligados Proceder como segue:
e se o freio de estacionamento está aplicado. 1. Mover a alavanca de aceleração para a posição
traseira e deixar o motor funcionar em marcha-
5. Certifique-se de que a alavanca de mudanças
lenta por 1 minuto.
de marchas está em ponto neutro.

6. Certifique-se de que a alavanca da transmissão ATENÇÃO:


hidrostática esteja em ponto neutro. Caso Nunca pare o motor em alta rotação ou
contrário o motor não entra em funcionamento. sob carga. Este procedimento pode
causar danos aos mancais do
7. Mover a alavanca de aceleração para a posição turbocompressor, uma vez que eles
traseira, ou seja, marcha-lenta. irão girar algum tempo sem lubrificação.
8. Inserir a chave no interruptor de partida/parada
2. Girar a chave no sentido anti-horário para parar
e girá-la no sentido horário para a posição de
o motor.
condução.
3. Retirar a chave do interruptor de partida/parada.
NOTA:
4. Aplicar o freio de estacionamento.
Soará um alarme sonoro indicando que o freio
de estacionamento está aplicado e que não há
pressão no sistema de lubrificação do motor.
CONDUZINDO A COLHEITADEIRA
9. Antes de dar partida ao motor, buzinar algumas
vezes para alertar àqueles que se encontrarem Proceder como segue: [transmissão mecânica]
próximos à colheitadeira. 1. Pressionar totalmente o pedal de embreagem e
mover a alavanca de mudança de marcha para
10. Acionar o interruptor 19, fig. 24 ou 20 fig. 24A,
a marcha desejada.
do dispositivo de segurança do motor.
Para operação no campo, utilizar primeira,
11. Girar a chave para a posição de partida e assim segunda ou terceira marcha, dependendo das
acionar o motor. circunstâncias.
Quando trafegando em rodovias, utilizar tercei-
Caso o motor não entre em funcionamento em
ra marcha.
até 10 segundos, liberar a chave de partida e
aguardar 1 minuto antes de nova tentativa. 2. Lentamente, liberar o pedal de embreagem.
12. Tão logo o motor entre em funcionamento, 3. Para aumentar a velocidade, empurrar a ala-
liberar a chave de partida. vanca do variador de velocidade para frente.
Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca
Atenção: do variador de velocidade para trás.

• Deixar o motor funcionar em baixa NOTA:


rotação durante 1 minuto, antes de Ao pressionar o pedal de embreagem, o
mover a colheitadeira, assegurando variador de velocidade retorna, automa-
assim correta lubrificação dos ticamente, para o mínimo.
mancais do turbocompressor.

37
OPERAÇÃO

4. Parar a colheitadeira completamente antes de 3. Se necessário transportar o equipamento por


trocar de marcha. longa distância em velocidade maior, a tração
traseira pode ser desligada.
5. Para outras informações, referir-se ao capítulo
entitulado “Operação no Campo”.
NOTA:

Proceder como segue: [TC57 transmissão hidrostática] A TC57 equipada com pneus 23.1-30 R2, NÃO
poderá operar com a tração traseira desligada.
1. Para operação no campo, utilizar primeira,
segunda ou terceira marcha, dependendo das
circunstâncias. 4. Ao operar em terrenos irrigados (colheita ou
Quando trafegando em rodovias, utilizar tercei- transporte de arroz irrigado), manter a tração
ra marcha. sempre ligada. Ligar antes de entrar na área de
colheita propriamente dita.
2. Para aumentar a velocidade, empurrar a ala-
vanca multi-função para frente. 5. O sistema automático garante que a tração
traseira será ligada quando o nível de grãos
Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca
atingir o sensor de nível instalado no tanque
multi-função para trás.
graneleiro. Este sistema é fundamental para
4. Para outras informações, referir-se ao capítulo que o equipamento, como um todo, opere den-
entitulado “Operação no Campo”. tro das condições de segurança.

NOTA:
A violação ou desligamento desse sistema acarretará
ADVERTÊNCIA: na perda da garantia do equipamento.
Para evitar descontroles da colhei- É importante lembrar que o eixo traseiro hidrostático
tadeira, especialmente quando ope- é uma extensão da transmissão hidrostática e
rando em declividades, recomenda- portanto os mesmos cuidados destinados ao sistema
se reduzir a marcha de acordo com o normal, devem ser dispensados ao eixo traseiro.
grau do declive.
Operar o equipamento fora das suas especificações
originais de Fábrica, implica na perda da garantia.

REBOQUE DA COLHEITADEIRA
Não se recomenda rebocar a colheitadeira, porém
caso seja necessário, os seguintes passos devem
ser observados:

1. Posicionar a alavanca de mudança de marchas


em ponto neutro e rebocar à velocidade máxima
de 16 km/h.
Proceder como segue: [TC57 4WD] 2. Providenciar adequada sinalização de alerta
1. Sempre que for operar em condições de terre- para indicar a outros usuários da rodovia que a
nos inclinados ou irrigados (arroz irrigado), ligar colheitadeira está sendo rebocada.
o equipamento, estando o motor da colheitadeira
em marcha lenta, evitando assim que alguma
pressão residual, em função de um período de
inatividade, possa provocar algum “choque”
prejudicial ao equipamento.
2. Recomenda-se operar a colheitadeira com o
equipamento continuamente acionado, pois,
isto faz com que o sistema trabalhe com menor
pressão interna, mantém lubrificação constante
e torna a tração mais eficiente com menor
temperatura do óleo hidrostático.

38
OPERAÇÃO

PLATAFORMA 5. Ajustar a alavanca “B”, pelos parafusos “D”


(Fig. 31), de maneira que seja sentida uma
certa resistência quando se aplica a trava “E”
Acoplando a plataforma à colheitadeira sobre a alavanca “B”.
Proceder como segue:
6. Conectar o acoplamento de acionamento “F”
1. Alinhar o elevador de palha da colheitadeira (Fig. 32) da plataforma.
com a abertura da plataforma.
7. Efetuar a conexão elétrica através do conector,
2. Baixar o elevador de palha até que o guia “A” específico.
(Fig. 30) encoste na face superior da abertura
da plataforma. 8. Apenas para plataforma de grãos:
Conectar a mangueira hidráulica no engate “H”
(Fig. 32) da plataforma, para ajuste de altura do
molinete.
Certificar-se de que as conexões estejam
absolutamente limpas.

Fig. 30
3. Movimentar a colheitadeira para posicionar o
elevador de palha contra a plataforma e levantar
o elevador de palha e a plataforma.
Caso haja dificuldades para posicionar o
elevador de palha, utilizar a alavanca P, fig. 19,
de controle manual da Flutuação Lateral para Fig. 32
facilitar o engate [se instalado].
4. Enganchar a alavanca de engate rápido “B” 9. Apenas para plataformas flexíveis:
(Fig. 31) de maneira que os ganchos estejam
em contato total com os pinos. Caso o contato Conectar as mangueiras pneumáticas (Fig.
não seja total, ajustá-los no rasgo. 33), observando a coincidência dos números
e a lateralidade (direita e esquerda).

Fig. 33
Fig. 31

39
OPERAÇÃO

Desacoplamento da plataforma da
ADVERTÊNCIA: colheitadeira
Antes de conectar as mangueiras Proceder como segue:
pneumáticas, certifique-se de que 1. Apenas para plataforma de grãos:
os controles de Flutuação Lateral e
Comando Automático de Altura da Posicionar o molinete em sua posição mais
Plataforma estejam em posição baixa.
neutra. 2. Desconectar as seguintes peças:
- Acoplamento de acionamento da plataforma.
10. Apenas para plataformas com ajuste horizontal - Conexão elétrica.
hidráulico do molinete: - Mangueira(s) hidráulica(s).
- Mangueiras pneumáticas.

Antes de conectar as mangueiras hi–


dráulicas (Fig. 35), destravar os mancais
do molinete.
ADVERTÊNCIA:
Antes de desconectar as mangueiras
pneumáticas, certifique-se de que
os controles de Flutuação Lateral e
Comando Automático de Altura da
Plataforma estejam em posição
neutra.

3. Instalar as capas protetoras nos engates das


mangueiras hidráulicas e pneumáticas da
plataforma e pendurá-las convenientemente.
4. Liberar a alavanca de engate rápido “B” (Fig.
31).
5. Posicionar a plataforma contra o solo.

Fig. 34 6. Baixar o elevador de palha (com o motor fun-


cionando em marcha lenta) para liberar os guias
“A” (Fig. 30) da plataforma e mover a
colheitadeira para trás.
Conectar as mangueiras hidráulicas (Fig. 35),
observando a coincidência das cores dos
anéis indicativos. Nivelamento da plataforma
O conjunto de alimentação (elevador de palha +
plataforma) pode ser ajustado para que esteja
paralelo ao eixo dianteiro, levantando ou abaixando
o suporte “M”(Fig. 36), regulável, do lado direito.

Fig. 35

Fig. 36

40
OPERAÇÃO

Antes de ser feito o ajuste, os seguintes pontos Esta lâmpada é ativada pelo sensor 17 (esquema
devem ser observados: pneumático, página 129).
• A colheitadeira deve estar sobre uma
superfície nivelada e plana. Acionamento da Flutuação Lateral [trans–
• Certifique-se de que ambos os pneus de missão mecânica]
tração estejam inflados com a mesma pressão.
Esta linha de colheitadeiras permite acionar apenas
• Certifique-se de que a plataforma esteja o Sistema de Flutuação Lateral, para as condições
corretamente fixada ao elevador de palha. que assim o exijam. Para isto basta acionar o
• Plataformas flexíveis devem ser bloqueadas interruptor 10, fig. 24, na 2ª posição.
(tornadas rígidas).
• Certifique-se de que os dedos da barra do
corte estejam alinhados. Acionamento da Flutuação Lateral [TC57
transmissão hidrostática]
Medir a distância entre a ponta dos dedos e o solo
e também na barra de corte. Esta linha de colheitadeiras permite acionar apenas
o Sistema de Flutuação Lateral, para as condições
Caso haja variação, ajustar a distância soltando os que assim o exijam. Para isto basta acionar o
parafusos “N” (Fig. 36) e ajustando a haste “P”. interruptor 10, fig. 24A, na 2ª posição ou ainda,
acionar o interruptor 19, fig. 24A, e trabalhar com a
flutuação lateral no sistema manual, através do
Acionamento do Controle Automático de interruptor “B” da alavanca multi-função.
Altura da Plataforma - C.A.A.P. [transmissão
mecânica]
Acionamento da Plataforma de Corte
Para acionar o C.A.A.P., primeiramente, deve-se [transmissão mecânica]
pressioar o interruptor 10, fig. 24, até a 3ª posição.
Nesta posição estará acionado também o Sistema A plataforma de corte é acionada pressionado-se o
de Flutuação Lateral. interruptor 11, fig. 24.
Para o sistema entrar em operação, mover para
frente a alavanca B, fig. 19.
Acionamento da Plataforma de Corte [TC57
Para interromper a operação do C.A.A.P. basta
mover a alavanca B, fig. 19, para trás, no sentido de transmissão hidrostática]
levantar a plataforma. A plataforma de corte é acionada pressionando-se
Enquanto o C.A.A.P. estiver em operação permane– o interruptor 11, fig. 24A.
cerá acesa a lâmpada, correspondente, no painel
de instrumentos.
Esta lâmpada é ativada pelo sensor 17 (esquema Acionamento do Reversor [transmissão
pneumático). mecânica]
O acionamento do reversor é ativado pressionando-
Acionamento do Controle Automático de se o interruptor 14, fig. 24. Este sistema é protegido,
Altura da Plataforma - C.A.A.P. [TC57 trans– ou seja, só é ativado se o interruptor 11, fig. 24,
estiver desligado.
missão hidrostática]
A operação do reversor se dá pela atuação das
Para acionar o C.A.A.P., primeiramente, deve-se válvulas K, fig. 19.
pressionar o interruptor 10, fig. 24A, até a 3ª posição.
Nesta posição estará acionado também o Sistema
de Flutuação Lateral. Acionamento do Reversor [TC57 trans–
Para o sistema entrar em operação, acionar o missão hidrostática]
interruptor “D” da alavanca multi-função, página 34. O acionamento do reversor é ativado pressionando-
Uma lâmpada verde acender-se-á no painel de se o interruptor “E” da alavanca multi-função. Este
instrumentos. sistema é protegido, ou seja, só é ativado se o
Para interromper a operação do C.A.A.P. basta interruptor 11, fig. 24A, estiver desligado.
acionar o interruptor “B” da alavanca multi-função A operação do reversor se dá pela atuação das
no sentido de levantar a plataforma. válvulas K, fig. 19.
Enquanto o C.A.A.P. estiver em operação perma–
necerá acesa a lâmpada, correspondente, no painel
de instrumentos.

41
OPERAÇÃO

Acionamento da Descarga de Grãos


[transmissão mecânica]
A descarga de grãos é efetuada pressionando-se o
interruptor 13, fig. 24. Só ocorre descarga se o tubo
de descarga estiver aberto, ou seja, fora da sua
posição de repouso.

Acionamento da Descarga de Grãos [TC57


transmissão hidrostática] Fig. 38
A descarga de grãos é efetuada pressionando-se o
interruptor 9, fig. 24A. Só ocorre descarga se o tubo Obs.: Ao final de todos os ajustes girar manu-
de descarga estiver aberto, ou seja, fora da sua almente a polia de acionamento da navalha
posição de repouso. (sem correia) observando que a navalha
deslize suavemente.
Embreagem Pneumática Principal
Na embreagem pneumática principal existem três Substituição de Facas
parafusos que possibilitam o seu travamento em
caso de pane da mesma. As facas da navalha da plataforma são parafusa-
das. Ao substituí-las, apertar as porcas de fixação
Para travar a embreagem, apertar, totalmente, os com torque de 14 Nm (1,4 kgfm).
parafusos A, Fig. 37, com torque de 91 Nm (9,3 kgfm).

CAIXA ACIONADORA DA NAVA-


LHA
A caixa é acionada por correia tipo V perfil HC.
O braço de acionamento deve estar perfeitamente
alinhado com a navalha. Isto observa-se no ponto 2,
figura 39, e consegue-se retirando ou colocando
calços nos pontos de fixação inferior 1.
São fornecidos calços de 0,3 e 0,6 mm.

Fig. 37

BARRA DE CORTE

Ajuste da Navalha
Posicionar as navalhas contra a superfície de corte
dos dedos e ajustar os apertadores. Deixar no
máximo 0,4 mm entre o apertador e a navalha, ponto Fig. 39
A da figura 38, colocando ou retirando calços debaixo
do apertador no ponto B, figura 38.

42
OPERAÇÃO

MANUTENÇÃO DA CAIXA DE MOLINETE


ACIONAMENTO DA NAVALHA
Nível de Óleo Nivelamento
É aconselhável controlar periodicamente o nível de O molinete é nivelado em relação à barra de corte
óleo da caixa de acionamento da navalha. através da extensão A, da haste do cilindro, figura
41. Os três furos C, de fixação da extremidade
Sua capacidade é de 820 ml. superior do cilindro no suporte, permitem um
Para a verificação procede-se da seguinte maneira: afastamento maior ou menor do molinete em rela-
ção à barra de corte, figura 41.
• Colocar a máquina em local nivelado.
• Levantar a plataforma hidraulicamente até que a
chapa traseria da plataforma de corte esteja na Sempre que for executar trabalhos
veritical, ou seja, perpendicular ao piso. sobre o molinete, apoiá-lo sobre as
travas de segurança B, figura 41.
• Retirar o bujão E, figura 40. O óleo deverá atingir
o orifício do bujão.
• Se necessário, adicionar óleo pelo bujão F, figura
40.

Fig. 41

Fig. 40
Ajuste Horizontal
O posicionamento é feito deslocando as travas E,
figura 42. A posição frontal é usada para culturas
Troca de Óleo com palha caída e/ou comprida.

A primeira troca deve ser feita com 50 horas de Recua-se no caso de palha curta.
trabalho e as demais em intervalos de 400 horas. A posição intermediária é a que se adapta à maioria
Para drenar o óleo, abaixar a plataforma ao máximo das culturas de porte médio.
e retirar o bujão E, figura 40. Obs.: O ajuste vertical é feito diretamente da
A caixa de acionamento da navalha sai de Fábrica plataforma do operador da máquina,
com óleo AMBRA HYPOIDE 90. acionando a alavanca da direita dos
comandos hidráulicos.

43
OPERAÇÃO

h - repetir d a g 4 vezes;
j - posicionar o molinete na posição desejada.

Posicionamento dos Dedos


A posição C, figura 44, é usada para culturas caídas,
tornando os dedos agressivos, para levantar os
caules antes do corte.
A posição A é usada para culturas demasiadamente
secas ou emaranhadas, para evitar ao máximo a
debulha (Posição Suave).
A posição intermediária B é usada para as demais
Fig. 42 condições da cultura. Estes ajustes são efetuados
mediante a trava J, figura 44.

Ajuste Horizontal Hidráulico


O posicionamento (avanço e recuo) é efetuado por
cilindros hidráulicos G, figura 43.
Os cilindros são comandados pelo interruptor H,
diretamente da plataforma do operador.

Fig. 44

VARIADOR DE VELOCIDADE DO
Fig. 43 MOLINETE
A rotação do molinete deve adequar-se à velocidade
Sangria do sistema hidráulico de ajuste hori- de avanço da máquina. Essa rotação é alterada
zontal acionando o motor elétrico E, figura 46, desde a
plataforma do operador.
Quando da primeira instalação da plataforma e toda
vez que o sistema sofrer qualquer tipo de reparo, O motor é protegido contra danos por um interruptor
sangrar conforme indicado: térmico.

a - recuar totalmente o molinete e manter acio–


nado seu comando, por 5 segundos; Regulagens do Variador
b - liberar e aguardar 15 segundos; • Regular a distância de 145 mm entre o suporte e
c - repetir a e b 4 vezes; a polia fixa, afrouxando os anéis excêntricos dos
rolamentos e deslocando o eixo de comando,
d - avançar totalmente o molinete e manter figura 46.
acionado seu comando, por 5 segundos;
• A dimensão de 57 mm é feita afrouxando os
e - liberar e aguardar 15 segundos; anéis excêntricos J do eixo superior, figura 46.
f - recuar totalmente o molinete e manter • Ajustar a mola e a polia com 140 mm através das
acionado seu comando, por 5 segundos; porcas K, figura 46.
g - liberar e aguardar 15 segundos;

44
OPERAÇÃO

• Com o braço S posicionado junto à porca


limitadora, na extremidade do fuso, ajustar na
base R até fechar completamente a polia inferior,
figura 46.

CUIDADO!
Esta operação deverá ser executada
com a máquina em funcionamento.

• Regular nos parafusos L o curso das polias


móveis (superior e inferior) com 25 mm, entre a
cabeça do parafuso e a face externa das polias,
quando estas estiverem fechadas, figura 46.
A corrente de acionamento deve ser ajustada nos
esticadores Z, figura 45, de forma que seja possível
deslocá-la lateralmente.
Girar, manualmente, o conjunto até a engrenagem
superior completar uma volta verificando constante-
mente, durante esta volta, se a corrente permanece
solta. Em nenhum momento ela pode ficar tensa ou
oferecer resistência ao giro.
O tensionamento excessivo danifica os rolamentos
dos eixos, a própria corrente e gera ruído excessivo.

Fig. 45

45
OPERAÇÃO

VARIADOR DO MOLINETE

Fig. 46

46
OPERAÇÃO

Tensão da Correia de Acionamento do Para aumentar a velocidade do sem-fim de


Molinete alimentação, muda-se a posição da engrenagem
dupla passando o acionamento para a engrenagem
A correia de acionamento deve ser esticada de 20 dentes.
periodicamente. Para isso afrouxar a porca C e
regular com as porcas T, figura 47. Caso seja necessário, retirar elos para tensionar a
corrente
A velocidade baixa é indicada para culturas muito
secas e/ou de fácil debulha.

Fig. 47

NOTA: A engrenagem dupla A, figura 48, pode ser


invertida permitindo duas gamas de rotação, quais Fig. 49
sejam:
com 13 dentes: 16 a 49 rpm
com 16 dentes: 20 a 60 rpm EMBREAGEM DE SEGURANÇA
Há ainda a possibilidade de utilizar-se uma polia A embreagem de segurança, localizada na
intermediária, obtendo-se assim: extremidade do sem-fim, deve ser ajustada com
com 13 dentes: 12 a 35 rpm 950/1.000 Nm (95/100 kgfm), através dos parafusos
G. No ponto F deve ser usada no mínimo uma
com 16 dentes: 15 a 43 rpm arruela, figura 50.

NOTA: Quando for necessário um ajuste


na embreagem de segurança, soli-
citar os serviços de um Distribuidor/
Representante New Holland, pois
ele possui os equipamentos neces-
sários à medição do torque.

Fig. 48

SEM-FIM DE ALIMENTAÇÃO

Velocidade
O sistema motriz de alimentação está equipado com
uma engrenagem dupla E, figura 49, que, ao sair de
Fábrica, está para o acionamento com 16 dentes. Fig. 50

47
OPERAÇÃO

Ajustes do Sem-Fim plataforma. Ajustar para cima ou para baixo, pelas


porcas C, figura 51, até atingir a altura desejada.
Os blocos D saem da Fábrica na posição E, Ajustar igualmente ambos os extremos do sem-fim.
favoráveis em culturas onde há tendência de Ajustar os raspadores do sem-fim.
embuchamento do sem-fim, como arroz caído, onde Girar o sem-fim, com as mãos, para certificar-se de
a palha é verde e úmida. que não há interferência.
Nesta posição o sem-fim obriga a palha a se distribuir
melhor em camadas finas.
Passando os blocos para a posição A o sem-fim
adquire uma flutuação de 25 mm.
Durante a colheita de culturas com palha muito
curta, o sem-fim pode ser travado em uma posição.
Retirar o parafuso A, figura 51, e instalá-lo juntamente
com o bloco D, no furo inferior E, em ambos os lados
da plataforma.

Fig. 52

Dedos Retráteis
A folga entre o fundo da plataforma e o extremo dos
dedos retráteis é de 10 mm, reguláveis na alavanca
K, na lateral direita, soltando antes as porcas M,
Fig. 51 figura 51.

Desloca-se o sem-fim para frente quando o molinete NOTA: Refazer esta regulagem sempre que alterar
é avançado, para diminuir a distância entre eles. a posição do sem-fim.
Desloca-se o sem-fim para trás quando o molinete
também é recuado, por exemplo: palha curta.
Esta regulagem é feita nos parafusos horizontais G,
soltando as porcas F nas laterais da plataforma,
figura 51.
Obs.: Certificar-se de que o sem-fim está paralelo
à plataforma.
Para evitar o enrolamento da palha no sem-fim,
deve-se deixar entre as suas hélices e os raspadores
A, figura 52, um espaço máximo de 3,0 mm, no ponto
mais próximo em uma volta completa do sem-fim.
Quando for deslocado o sem-fim também devem ser
ajustados os raspadores A, figura 52.
Caso haja acúmulo de material colhido sob o sem-
fim e não ocorra alimentação correta, no centro da Fig. 53
plataforma, baixar o sem-fim para melhorar o contato
com a cultura. Esta condição é comum em colheita
de cultura leve e curta.
Regulagens do Sem-Fim de Alimentação
Durante a colheita de cultura densa ou infestada
com folhas largas, levantar o sem-fim para permitir e Molinete
movimentação da cultura sob o mesmo. Posição do molinete em relação ao sem-fim
Ajustar o sem-fim, primeiramente, soltando-se os alimentador: distância mínima 15 mm, figura 53.
parafusos A e B, figura 51, em ambos os lados da

48
OPERAÇÃO

Ranhura de Quebra

Os dedos retráteis estão providos de uma ranhura


para se quebrarem quando houver sobrecarga
(presença de materiais resistentes, tais como pedras,
tocos, etc.).
Dessa forma é protegido o sem-fim de alimentação.

Fig. 56

PARTICULARIDADES DA PLATA-
FORMA FLEXÍVEL COM CONTRO-
LE AUTOMÁTICO DE ALTURA
Fig. 54
Transformação da Plataforma de Condi-
ção Rígida para Flexível
ALINHAMENTO DA BARRA DE A plataforma é expedida de Fábrica na condição
rígida; para transformá-la em flexível, retirar os
CORTE parafusos B e os suportes C, figura 57, de todas as
proteções basculantes.
Regular as correntes tensoras das costelas centrais,
deslocando suas fixações, até que estejam alinhadas
com as costelas das extremidades.
Esticar uma linha entre os extremos da barra de corte,
para facilitar a operação de alinhamento (Fig. 55).

ACIONAMENTO DO SEM-FIM DE
ALIMENTAÇÃO
Tensão da Correntes de Acionamento
Regular a tensão movendo os tensores A e B, figura
56, conforme seja necessário.
Evitar o tensionamento excessivo.
Fig. 57

Fig. 55

49
OPERAÇÃO

Transformação da Plataforma da Condi- Para alterar a altura, puxar para fora o suporte H e
ção Flexível em Rígida rodar o came I até que encaixe no furo escolhido,
figura 58.
Proceder na ordem inversa do descrito anteriormen-
te. Para maior facilidade iniciar pelo lado direito e
usar uma ripa para manter a barra de corte em cima.
Instalar os suportes C e os parafusos B, figura 57.
Obs.: Instalar todos os parafusos e então apertá-
los.

Nunca trabalhar sob a plataforma sem abaixar


a trava do cilindro hidráulico do elevador de
palha.

CONTROLE AUTOMÁTICO DA
ALTURA DA PLATAFORMA
Fig. 58
• REGULADOR DO CONTROLE DA
ALTURA:
1- SOLTAR A BARRA DE CORTE PARA DEIXAR
A MESMA NA POSIÇÃO FLEXÍVEL (LIVRE).
2- PRESSIONAR PARA BAIXO AS DUAS
PONTEIRAS ATÉ QUE ENCOSTEM NAS
LATERAIS DA PLATAFORMA; FLEXIONAR
PARA BAIXO O CENTRO DA BARRA DE
CORTE DE MODO QUE SOMENTE OS
SENSORES DOS EXTREMOS PERMANE-
ÇAM ENCOSTADOS.
3- AFROUXAR AS PORCAS 1. FAZER COINCI-
DIR AS PONTAS DAS SETAS 3 E 4, GIRANDO
O ESTICADOR 2.
4- APERTAR AS PORCAS 1 E VERIFICAR A
MONTAGEM DE TODOS OS COMPO-
NENTES. TESTAR O FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA.
5- SIGNIFICADO DAS LETRAS “A”, “N” E “B”.
AS LETRAS A (ALTO), N (NORMAL) E B
(BAIXO), GRAVADAS EM BAIXO RELEVO
NO SUPORTE H, FIGURA 58, REFEREM-SE
ÀS TRÊS ALTURAS DE CORTE POSSÍVEIS:
“A” POSIÇÃO PARA CORTE ALTO
“N” POSIÇÃO PARA CORTE NORMAL
“B” POSIÇÃO PARA CORTE BAIXO
6- PARA ALTERAR A ALTURA PROCEDA CO-
MO SEGUE:
Fig. 59
PUXAR PARA FORA O SUPORTE H E GIRAR
O CAME I ATÉ QUE O PINO ENCAIXE NO
FURO ESCOLHIDO, FIGURA 58.
7- VERIFICAR DIARIAMENTE SE OS LOCAIS A
NOTA: Observar que o apalpador C esteja
E B ESTÃO LIMPOS. SE NECESSÁRIO,
encostado nas costelas, ao fazer a
LIMPAR COM AR COMPRIMIDO, FIGURA 59.
regulagem, figura 59.

50
OPERAÇÃO

FLUTUAÇÃO LATERAL DA PLATAFORMA

É a base pivotante central de apoio da plataforma ao


elevador de palha que permite, através de um sistema
pneumático e hidráulico, inclinar automaticamente
toda a plataforma em relação à máquina, com o
objetivo de mantê-la mais eficientemente em contato
com o solo.

Componentes da Flutuação Lateral


Fig. 60
1- Compensador hidropneumático
2- Comando hidráulico
3- Válvula eletropneumática
4- Atuador pneumático
5- Engates rápidos
6- Cilindro hidráulico atuador
7- Válvula pneumática

Fig. 61

Ajuste do Acionamento das Válvulas 3. Com a flutuação lateral ligada e a pressão do ar


a 800 kPa, repetir a operação 2 de modo a
escutar uma descarga de ar. Se o mesmo não
Nota: Testar a Flutuação Lateral com o mo- ocorrer deve-se apertar o parafuso 2, até que
tor totalmente acelerado. ocorra a descarga de ar.
4. Ligar o CAAP e com a plataforma inclinada para
a direita e esquerda, alternadamente. Proceden-
1. Após regular o controle de altura (CAAP), con- do assim, a barra de corte, quando em contato
forme instruções, desligá-lo e levantar a plata- com o solo, deverá ficar paralela a este, caso
forma. contrário deve-se apertar mais o parafuso 2 no
2. Levantar as ponteiras 1, figura 62. Elas devem lado que ficar mais afastado do solo.
descer livremente até a sua posição inferior.

51
OPERAÇÃO

Se ocorrerem oscilações descontroladas, deve-se Ao utilizar plataforma rígida ou para milho introduzir
desrosquear os parafusos 2, figura 62, esquerdo e os espaçadores R e fixar a base pivotada ao elevador
direito, gradativa e alternadamente, até cessarem de palha com os parafusos X.
as mesmas.

NOTA: Antes de apertar os parafusos X, figura 64,


ajustar os tirantes M, figura 63, até que o
espaçador R, figura 64, esteja preso (sem
folga) e nivelado à base pivotada com o
elevador de palha.

Fig. 62

AJUSTE E FIXAÇÃO DA FLUTUAÇÃO


LATERAL
Para que a base pivotada trabalhe sem interferên-
cias, observar que a folga L fique paralela com a
frente do elevador de palha.
Para ajustar, soltar as porcas F (a porca dianteira
possui rosca esquerda), girar os tirantes M, conforme
necessário, e apertar novamente as porcas F. Fig. 64

Tensão das Molas de Compensação


Para colheita de milho, ajustar as porcas T até obter
a dimensão de 113 mm, figura 65.

Fig. 63

Fig. 65

52
OPERAÇÃO

Regulagens para Cultura de Milho e/ou RODAS E PNEUS


Grãos

Pressão dos pneus


A vida e o desempenho dos pneus dependende
enormemente da manutenção da correta pressão.
Mantenha os pneus inflados com a pressão reco-
mendada no capítulo entitulado “Especificações” e
também no adesivo afixado na lateral direita traseira
da colheitadeira.

Porcas das rodas


O torque de aperto das porcas das rodas de tração
é de 608 Nm (62 kgfm).
O torque de aperto das porcas das rodas de direção
Fig. 66 é de 206 Nm (21 kgfm).
O torque de aperto das porcas das rodas de direção
é de 470 Nm (48 kgfm) [TC57 4WD].
Antes de regular, lubrificar ou limpar, SEMPRE
parar o motor.
SUGESTÃO PARA ESTOCAGEM DE
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Para salvar valioso tempo de espera, é oportuno
estocar em sua fazenda uma pequena quantidade
das seguintes peças:
1. Dedos e apertadores da barra de corte,
seções da navalha e rebites.
2. Dedos retráteis do sem-fim.
3. Dedos do molinete.
4. Facas do picador de palha (se instalado).
5. Fusíveis.
6. Relés.
Quando pedir peças e acessórios, certifique-se sem-
pre, de informar ao seu Distribuidor/Representante
New Holland o modelo, o número de série da
colheitadeira e da plataforma. Ver capítulo entitulado
“Identificação do Produto”.

INSISTA NAS “PEÇAS ORIGINAIS” NEW HOL-


LAND, ASSIM ELAS LHE DARÃO O MELHOR
DESEMPENHO.

PARA O MELHOR DESEMPENHO, MANTENHA


SUA COLHEITADEIRA ATENDIDA PELO SER-
VIÇO AUTORIZADO DO SEU DISTRIBUIDOR/
REPRESENTANTE NEW HOLLAND.

53
LUBRIFICAÇÃO

A sua colheitadeira New Holland, modelo TC, foi projetada


para requerer lubrificação mínima. Entretanto, a lubrificação
regular é o melhor seguro contra atrasos e reparos além de
aumentar enormemente a vida da colheitadeira.

Utilizar apenas lubrificantes da melhor qualidade e armaze-


nados em recipientes limpos.

CUIDADO:
Sempre pare a colheitadeira antes de lubrificá-la e observe as seguintes
precauções:
• Desaplique todas as alavancas de controle.
• Baixe a plataforma contra o solo ou levante-a e aplique a trava de
segurança no cilindro.
• Desligue o motor da colheitadeira, aplique o freio de estacionamento
e retire a chave de contato (partida) antes de deixar a plataforma do
operador.

PONTOS E INTERVALOS DE LUBRIFI- Todos os pontos de lubrificação da colheitadeira


são indicados com um adesivo de lubrificação, no
CAÇÃO
qual é mencionado o intervalo. Ver a figura abaixo.

Sempre antes de lubrificar a colheitadeira limpe


toda e qualquer sujeira dos pontos de lubrificação e
então aplique graxa de boa qualidade. Utilizar graxa
para uso geral AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75,
classificada como NLGI nº 2.
Não utilizar graxa contaminada.
Todos os pontos, exceto aqueles com notas especi-
ais, devem ser lubrificados até que a graxa seja
forçada para fora dos mancais. O excesso de graxa
deverá ser limpo (removido).
A utilização de engraxadeiras com alta pressão
poderá danificar ou expulsar vedações.

54
Cada 10 horas (diariamente) - lado direito

Variador do cilindro: cubos do variador no


Rolamento do eixo traseiro do saca-palha. eixo do batedor.

Pino-mestre do eixo traseiro. [TC57 4WD] Eixo traseiro do elevador de palha.

Rolamento do eixo do batedor (disco).


Variador do cilindro: mancal e disco do variador Após engraxar, atuar o variador da posição
Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. no eixo do cilindro. Polia do variador do ventilador. mínima para a posição máxima e vice-versa.

55
Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo
Anel giratório do tubo de descarga. Conjunto tensor do picador de palha.
Rolamento do eixo do motor.

Rolamentos do picador de palha.


Pivô central do elevador de palha.

Acionamento do reversor. Olear a corrente. Rolamento do eixo traseiro do saca-palha.

Catraca do elevador de palha. Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Pino-mestre do eixo traseiro. [TC57 4WD]
Eixo traseiro do elevador de palha. [TC57transmissão hidrostática] [transmissão mecânica]

56
Cada 50 horas - lado direito
Mancal do elevador de palha. Mancal no motor do variador do cilindro.
Tensores do acionamento da tela rotativa e do Variador do cilindro: porcas sobre roscas do
ventilador. variador.

Pivô central do eixo traseiro. Acionamento do seletor de marchas.

Pino-mestre do eixo traseiro.


Acionamento do seletor de marchas.

Mancais inferiores dos elevadores de grãos e


retrilha. Acionamento do seletor de marchas.

Esteira. (se instalado).


Rolamento do eixo do ventilador. Rolamento do eixo do excêntrico. Articulação central. Semi-eixo da tração. Rótulas dos tensores do elevador de palha.

57
Cada 50 horas - lado esquerdo
Tensor do acionamento do "rotary
Mancal do elevador de palha. Tensor do acionamento do elevador Sem-fim de descarga. Tensores e cubo da polia tensora da separator".
de palha. Acesso através de abertura, tampa externa. correia do acionamento principal.

Tensor do acionamento da plataforma. Polia do variador de tração.

Rolamento do eixo excêntrico. Tensor do acionamento das peneiras.

Pino-mestre do eixo traseiro.


Entalhado do semi-eixo da tração.

Esteira. (se instalado). Tensor do acionamento dos elevado- Catraca dos elevadores de grãos e
Eixo de acionamento da embreagem. Articulação central. res de grãos e retrilha. Rolamento do eixo do ventilador. retrilha.

58
Cada 100 horas - lados direito e esquerdo

Cubo da polia de acionamento da bomba


Polia de tração. [transmissão mecânica] hidrostática.(TC 57Transmissão Hidrostática) Cubo da roda traseira. Cubo da roda traseira.

59
Mancal do eixo do molinete.
Cada 10 horas (diariamente) - lados direito e esquerdo

Mancal eixo do controle automático altura plataforma.

C0314

Eixo intermediário de acionamento da plataforma.

C0321

C0315

Mancal do eixo do molinete.


C0312

Variador do molinete (eixo superior).

C0320

C0318

C0313

Mancal eixo do controle automático altura Mancal do tensor da correia de acionamento


Mancal da cabeça da barra de corte. plataforma. da caixa de navalhas. Variador do molinete (eixo inferior).

C0311 C0322 C0316 C0313

60
Cada 50 horas - lados direito e esquerdo

C0321 C0320

Mancal de articulação do braço do molinete. Cruzeta da árvore de acionamento da plataforma. Mancal de articulação do braço do molinete.

C0317 C0319 C0317

61
LUBRIFICAÇÃO

TRANSMISSÃO Redução Final


Nível de Óleo

Caixa de Marchas da Tração Verificar o nível de óleo a cada 50 horas de opera-


ção pelo bujão E (Fig. 68), com a colheitadeira sobre
uma superfície plana.
Nível de Óleo
Com a colheitadeira sobre uma superfície plana, o Se necessário, adicionar óleo para engrenagens
nível de óleo deve atingir o bujão A (Fig. 67). através do bujão E (Fig. 68).
Verificar a cada 50 horas.
Se necessário, adicionar óleo para engrenagens
através do bujão A (Fig. 67).

Fig. 67 Fig. 68

Troca de Óleo
• Após as primeiras 100 horas de operação, e Troca de Óleo
• Após isso, a cada 400 horas de operação ou • Após as primeiras 100 horas de operação, e
anualmente.
• Após isso, a cada 400 horas de operação ou
anualmente.
Drenar o óleo através do bujão B (Fig. 67). O óleo deve ser drenado através do bujão F (Fig. 68).
O bujão B é magnético, o qual deve ser limpo a cada
troca de óleo.

Capacidade do Redutor Final


Capacidade da Caixa de Marchas Modelos TC 55 e TC 57: 7,0 litros cada redutor final
Modelos TC 55 e TC 57: 8,5 litros

Tipo de Óleo
Tipo de Óleo Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland
Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as
referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as mesmas especificações.
mesmas especificações.

Especificação do Óleo: NH 520 A, API - GL-5 ou


Especificação do Óleo: NH 520 A, API - GL-5 ou MIL - L - 2105 D.
MIL - L - 2105 D.
Viscosidade: SAE 80W-90
Viscosidade: SAE 80W-90

62
LUBRIFICAÇÃO

MOTOR
Nível de Óleo
Verificar o nível do óleo diariamente, pela vareta G
(Fig. 70), com a colheitadeira sobre superfície plana
e com o motor desligado. Aguardar 5 a 15 minutos
após desligar o motor para que todo o óleo flua para
o cárter e assim obtenha-se uma verificação precisa
do nível.

Fig. 71
MÍN é é MÁX
Troca de Óleo
Fig. 69
• Após as primeiras 50 horas de operação

MÍN. - limite mínimo para o nível do óleo. • Após 250 horas de operação e
MÁX. - limite máximo para o nível de óleo • Após isso, a cada 200 horas de operação ou
anualmente (o que ocorrer primeiro)
[nunca ultrapassar a marca superior]

Drenar o óleo através da mangueira J (Fig. 72)


enquanto o motor estiver moderadamente quente e
encher pelo bocal de abastecimento H (Fig. 71)

Fig. 70

Se necessário, adicionar óleo pelo bocal de abaste-


cimento H (Fig. 71) até que o óleo atinja o nível [transmissão mecânica] Fig. 72
máximo marcado na vareta G.
Adicionar óleo, somente, quando o nível atingir a
marca de MÍNIMO.
Em momento algum deve-se permitir que o nível
de óleo fique abaixo da marca mínima na vareta.

[TC57 transmissão hidrostática] Fig. 72A

63
LUBRIFICAÇÃO

Capacidade (Cárter do Motor e Filtro) CORRENTES, HASTES ROSCADAS


Modelos TC 55 e TC 57 com cárter do motor 7,5T: E PONTOS DE ARTICULAÇÃO
19,4 litros + 0,95 litro
Correntes
Filtro de óleo: 0,95 litro
Lubrificar as seguintes correntes diária e imediata-
mente após o trabalho.
Tipo de Óleo Desta maneira o óleo irá penetrar dentro das corren-
Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland tes proporcionando excelente proteção e lubrifica-
referência AMBRA SUPER GOLD 15W-40 ou um ção. Utilizar óleo AMBRA HYPOIDE 90. (Quadros
óleo com as mesmas especificações. de correias e correntes encontram-se no capítulo
entitulado “Ajustes e Manutenção”).

• Acionamento do sem-fim de retrilha.


Especificações do Óleo
• Acionamento de elevador de grãos.
NH 330 G, CCMC D4, API - CF-4/SG ou MIL - L - • Acionamento do sem-fim de descarga.
2104E. • Acionamento do reversor
Óleo multiviscoso para motor diesel.
Hastes roscadas
Viscosidade: SAE 15W-40 Lubrificar regularmente as hastes roscadas do:
• Variador do cilindro
• Variador do molinete
Troca do Filtro de Óleo • Acionamento do reversor
Lubrificar todas as hastes roscadas dos tensiona-
O filtro do óleo deve ser trocado toda vez que o óleo dores por mola e polia tensora e todas as hastes
for trocado. roscadas onde sejam executados ajustes pelo me-
Proceder como segue: nos uma vez a cada safra.

1. Remover o filtro K (Fig. 73) situado no lado Pontos de articulação


esquerdo (acesso pelo tanque graneleiro).
Recomenda-se lubrificar todos os pontos de articu-
2. Encher o novo filtro com óleo e aplicar um lação que podem tornar-se rígidos devido à corro-
filme de óleo no anel vedador. são e sujeira.
3. Rosquear o filtro nanualmente. Apertar com
firmeza, mas NÃO USAR FERRAMENTAS.
4. Ligar o motor e verificar se há vazamentos.
RESERVATÓRIO DO FLUIDO DE
FREIO E EMBREAGEM
Nível do fluido
O fluido deve ser verificado semanalmente, ou a
cada 50 horas de operação, o que ocorrer primeiro.

IMPORTANTE:
Nunca deixar o nível descer abai-
xo do mínimo no reservatório L
(Fig. 74).
Caso necessário, adicionar fluido
para freios.

Fig. 73

64
LUBRIFICAÇÃO

[transmissão mecânica] Fig. 75


Fig. 74

Capacidade
Aprox. 0,4 litro.

Tipo de fluido
Utilizar o fluido recomendado pela New Holland
AMBRA SYNTFLUID 4 ou fluido para freios que
atenda as especificações.

Especificação do fluido: NH 800 A, DOT 4, SAE


J1703 ou ISO 4925.
[TC57 transmissão hidrostática] Fig. 75A
Troca do fluido
Troca de óleo e filtro
O fluido do freio deve ser trocado a cada dois anos.
Para drenar, soltar os tubos nos cilindros e drenar o • Após as primeiras 50 horas de operação, e
fluido em um recipiente. • A cada 400 horas de operação, ou anualmente.
Quando encher o sistema, sangrá-lo como descrito
no parágrafo entitulado “Sangria do Sistema de Capacidade do reservatório
Freio” no capítulo “Ajustes e Manutenção”. Modelos TC 55 e TC 57: 26 litros
Proceder como segue:
1. Limpar a tampa do bocal de enchimento e pro-
ximidades (se possível com ar comprimido).
SISTEMA HIDRÁULICO
2. Drenar o óleo do reservatório pela mangueira P
(Fig. 76/76A) estando todos os cilindros retraídos.
Nível do óleo
O nível do óleo deve ser verificado diariamente, pela
vareta indicadora de nível existente no bocal de
enchimento (Fig. 75/75A), com todos os cilindros
retraídos e a colheitadeira sobre superfície plana.
Manter o nível do óleo entre as marcas da vareta.
Caso necessário, adicionar óleo pelo bocal de en-
chimento N (Fig. 75/75A).

IMPORTANTE:
Limpe, sempre, a tampa do bocal
de enchimento e proximidades,
antes de removê-la.
[transmissão mecânica] Fig. 76

65
LUBRIFICAÇÃO

Troca de óleo e filtro


• Após as primeiras 50 horas de operação, e
• A cada 400 horas de operação, ou anual-
mente.
Capacidade do reservatório
Modelos TC 57: 20 litros
Proceder como segue:
1. Limpar a tampa do bocal de enchimento e pro-
ximidades (se possível com ar comprimido).
2. Retirar a tampa do bocal.
3. Drenar o óleo do reservatório pela mangueira
R (Fig. 76C).
[TC57 transmissão hidrostática] Fig. 76A

Especificação do óleo
Utilizar o óleo recomendado pela New Holland
AMBRA HYDROSYSTEM 68 ou outro óleo que
atenda as especificações: NH 668, DIN 51524 parte
2 ou M2C 48 C.

SISTEMA HIDROSTÁTICO
Nível do óleo
O nível do óleo deve ser verificado diariamente, pela
vareta indicadora de nível existente na tampa do
Fig. 76C
reservatório (Fig. 76B), com a colheitadeira sobre
superfície plana.
Manter o nível do óleo entre as marcas MÁX e MÍN. 4. Encher o reservatório até a marca de MÁX na
vareta de nível.
Caso necessário, adicionar óleo pelo bocal de en-
chimento Q (Fig. 76B). 5. Dar partida ao motor. Durante a partida, de-
vem cessar o alarme sonoro e a lâmpada de
aviso de baixa pressão do sistema hidrostáti-
co. Caso isto não ocorra, entre em contato
com seu Distribuidor/Representante New
Holland.
Deixar o motor funcionar por aprox. 5 min e
seguidamente mover a alavanca multi-fun-
ção para frente e para trás, mantendo a ala-
vanca de mudança de marcha em ponto neu-
tro.

6. Verificar o nível de óleo, pela vareta


indicadora, adicionando se necessário.

Especificação do óleo
Fig. 76B
Utilizar o óleo recomendado pela New Holland ref.
AMBRA HYDROSYSTEM 68 ou outro óleo que
atenda as especificações:NH 668, DIN 51524 parte
IMPORTANTE:
2 ou M2C 48C.
Limpe, sempre, a tampa do bocal
de enchimento e proximidades,
antes de removê-la.

66
LUBRIFICAÇÃO

ATENÇÃO
A qualidade e limpeza do óleo são de
suma importância para a confia-
bilidade e longevidade do sistema
hidrostático.
A não observação das características
do óleo pode acarretar graves danos e
anular a garantia.

ESTEIRAS (se instaladas)


Esteiras com 7 roletes.
Os roletes e as rodas-guia são enchidas na fábrica
com óleo AMBRA SUPER 30.
A lubrificação dos roletes e rodas-guias deverá ser
executada pelo seu Distribuidor/Representante New
Holland.

67
ESQUEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Antes da Após as primeiras....horas Cada..........horas
Pontos de lubrificação e serviço primeira
partida 10 50 100 250 10 50 100 200 400

Verificar o nível do óleo do motor X X X

Verificar o nível de óleo do compressor de ar X X X

Verificar o nível de óleo hidráulico no reservatório X X X

Verificar o nível de óleo hidrostático no reservatório X X X

Lubrificar todas as correntes X X

Lubrificar todos os pontos de lubrificação de intervalo 10 horas X X

Trocar óleo lubrificante do motor e filtro X X X

LUBRIFICAÇÃO
Trocar óleo hidráulico e filtro X X
68

Trocar óleo hidrostático e filtro X X

Lubrificar todos os pontos de lubrificação de intervalo 50 horas X X

Trocar óleo da caixa de tração X X

Trocar óleo da redução final X X

Verificar o nível do fluido de freio na reservatório X X X

Verificar o nível do óleo da caixa de tração X

Verificar o nível do óleo da redução final X

Verificar o nível do óleo da caixa de navalhas X X

Trocar o óleo da caixa de navalhas X X

Lubrificar todos os pontos de lubrificação de intervalo 100 horas X X

Verificar lubrificador pneumático X X X


TRABALHO NO CAMPO

ANTES DE INICIAR A OPERAÇÃO 4. Liberar a válvula de acionamento do reversor e


acionar os interruptores de acionamento do
sistema industrial e da plataforma.
1. Verificar o torque de aperto das porcas das
rodas. 5. Levantar o molinete e mover a alavanca de
• Rodas de tração: 608 Nm (62 kgf. m). aceleração para a posição de aceleração má-
xima.
• Rodas de direção: 206 Nm (21 kgf.m).
6. Com o molinete, mover vagorosamente a co-
• Rodas de direção [4WD]: 480 Nm (47 kgf.m). lheita em direção ao sem-fim alimentador.
2. Verificar o nível do líquido de arrefecimento do
7. Continuar a operação.
motor, do óleo lubrificante do motor, do óleo
hidráulico e do combustível.
3. Ajustar os seguintes ítens, de acordo com o
produto a ser colhido:
• Plataforma
CUIDADO:
• Abertura do côncavo
Se o embuchamento não puder ser
• Abertura das peneiras removido com o sistema reversor, pa-
• “Rotary Separator” - rotação e abertura do rar o motor antes de tentar desobstruir
côncavo. a plataforma manualmente.

4. Dar partida ao motor e deixá-lo aquecer por um


minuto em marcha lenta.
5. Sempre, acionar o mecanismo de debulha com
o motor em marcha lenta.
6. Mover a alavanca de aceleração para a posi- ELEVADOR DE PALHA
ção de aceleração máxima.
7. Ajustar a rotação do ventilador e do cilindro de Para todas as colheitas, menos milho
acordo com o tipo de produto a ser colhido.

As molas de compensação A, direita e esquerda,


devem ser ajustadas, pelas porcas B, para o compri-
mento de 112 mm. Este ajuste deve ser executado
PLATAFORMA
após a distância X ser ajustada para 90 mm, pelas
Referir-se ao Manual do Operador da plataforma porcas C.
acoplada à sua colheitadeira.

Sistema reversor da plataforma


A plataforma para grãos é equipada com um siste-
ma para reverter a plataforma e o elevador de palha
quando ocorrer um embuchamento.
Se, durante a operação, ocorrer o embuchamento,
proceder como segue:
1. Parar a colheitadeira imediatamente e
desaplicar os interruptores de acionamento da
plataforma e do sistema industrial.
2. Retroceder alguns metros a colheitadeira.
3. Acionar o interruptor do reversor e as válvulas
de comando do reversor até que o embu-
chamento seja expelido. Fig. 77

69
TRABALHO NO CAMPO

Para colheita de milho


As molas de compensação A, direita e esquerda,
devem ser ajustadas, pelas porcas B, para o compri-
mento de 89 mm. Este ajuste deve ser executado
após a distância X ser ajustada para 113 mm, pelas
porcas C.
NOTA:
Ao adequar a distância X para milho ou
outras colheitas, a tensão da mola de
compensação A permanece correta, não
necessitando adequação.

COLETOR DE PEDRAS
O coletor de pedras dever ser limpo pelo menos uma
vez por dia, e mais freqüentemente em colheita
Fig. 79
úmida ou condições pedregosas.

ACESSO AO BANDEJÃO
CUIDADO:
Para acessar o bandejão, pela frente, proceder
Antes de proceder a limpeza certifi- como segue:
que-se de: desligar o mecanismo de
debulha, levantar a plataforma na 1 - Abrir o coletor de pedras como descrito no
posição mais alta, travar o cilindro parágrafo anterior.
de elevação da plataforma (trava me- Retirar os quatro parafusos L (Fig. 80).
cânica já acoplada junto ao cilindro)
e desligar o motor. 2 - Retirar a calha do coletor de pedras.
3 - Soltar os parafusos M até que as arruelas N
Para limpar o coletor, mover a alavanca J (Fig 78) possam ser giradas para fora da chapa P.
para cima como mostra a figura 79. Este movimento
irá abrir a tampa K (Fig. 78 e 79).
Quando o coletor estiver completamente limpo,
fechá-lo movendo a alavanca J para baixo até que
trave.
NOTA:
Para colheita de milho e arroz, a calha do
coletor de pedras deverá ser removido
para permitir a instalação da chapa de
cobertura do coletor.

Fig. 80

4 - Levantar, um pouco a chapa P e escorregá-la


afastando o máximo possível.
5 - Proceder de forma contrária para reinstalar a
chapa P.
6 - Fechar o coletor de pedra.
Para acessar pelas laterais, referir-se ao próximo
parágrafo entitulado “Acesso ao Cilindro e Cônca-
Fig. 78 vo.”

70
TRABALHO NO CAMPO

CILINDRO E CÔNCAVO Mudança de abertura do côncavo


Caso o ajuste original deva ser mudado, proceder
como segue:
Parâmetros
1 - Posicionar a alavanca de controle do cônca-
Parâmetros que determinam a regulagem da veloci- vo E (Fig. 19) na posição 2 do quadrante.
dade do cilindro e abertura do côncavo:
2 - Ajustar as porcas Q (Fig. 81), igualmente, em
• Maturidade e variedade da cultura ambos os lados da colheitadeira.
• Umidade
• Volume de palha e grãos
• Contaminação por erva daninha

Fundamentos do ajuste
• Máxima velocidade do cilindro e mínima aber-
tura do côncavo dão máxima eficiência de
debulha.
• Caso os grãos sejam danificados ou a palha
muito picada: aumentar a abertura do cônca-
vo e/ou reduzir a velocidade do cilindro. Fig. 81
• Caso os grãos não sejam totalmente separa-
dos do cacho/espiga: aumentar a velocidade 3 - Verificar o ajuste do côncavo na terceira e na
do cilindro e/ou reduzir a abertura do cônca- décima barra do côncavo (referir-se ao próximo
vo. parágrafo para acesso ao cilindro e côncavo).
• Caso haja embuchamento: aumentar a velo-
cidade do cilindro e/ou a abertura do côncavo IMPORTANTE:
Verificar o ajuste de fábrica do
côncavo, após as primeiras 50
horas de operação.
Caso necessário, corrigir como
Ajuste de fábrica descrito acima.
Quando a colheitadeira sai da fábrica, o côncavo
está paralelo ao cilindro (frente e trás) com uma
abertura de 10 ± 1mm, medida com a alavanca de Barra Pinada para o Cilindro (opcional)
controle E (Fig. 19) na posição 1 do quadrante, para Em caso de colheita de soja, onde existe muito ma-
côncavo universal e na posição 2 para côncavo frio. terial verde, ou de soja com talo verde (do tipo de
ciclo curto), pode-se instalar pinos nas barras de
inércia para melhorar o desempenho do cilindro.
As barras de inércia já estão pré-dispostas para isso.
Ajuste para a colheita Observar a furação das barras.
Torque de aperto 120 Nm (12 kgfm).
(referir-se também à Tabela de Ajustes no final
desta seção)
• Colheita de cereais: Alta velocidade do cilindro
Pequena abertura do côn-
cavo

• Milho, feijão, girassol, soja:


Baixa velocidade do cilin-
dro
Côncavo para milho
Grande abertura do côn-
cavo
Fig. 81A

71
TRABALHO NO CAMPO

A configuração do cilindro depende das condições


de colheita e podem ser as seguintes:
- 8 barras de trilha e 4 barras pinadas
- 4 barras de trilha e 4 barras pinadas
Caso opte-se por utilizar-se apenas 4 barras de
trilha, intercaladas às barras pinadas, proteger os
discos do cilindro, instalando nos mesmos as pe-
ças de proteção. Ver fig. 81B.

Fig. 81B

Nas configurações com pinos, 4x4, recomenda-se Fig. 82


aumentar a velocidade do cilindro. Este aumento
de rotação dependerá, sempre, das condições de
colheita.
Acesso ao cilindro e côncavo
Pode-se acessar o cilindro e o côncavo através das
tampas R (Fig. 83) nos dois lados da colheitadeira e
Cilindro e Côncavo de Dentes através da tampa frontal W (Fig. 84) (somente cilin-
Os melhores resultados na debulha de arroz, ob- dro).
tem-se com a utilização de um cilindro e côncavo de
dentes.
Para acessar pelas laterais, proceder como segue:
• Ao instalar o cilindro e côncavo de dentes
deve-se observar que a folga F entre os den- 1 - Parar o motor.
tes do cilindro e do côncavo seja igual (Fig. 2 - Soltar as três porcas-borbeleta U (Fig. 83) e
82). retirar as tampas R.
• Colocar a alavanca de comando A na 4ª Isto permite acesso também ao bandejão.
posição (Fig. 82).
• Regular através das porcas Q (Fig. 81) a
folga entre as pontas dos dentes do cilindro
e as barras do côncavo, a qual deve ser de 20
mm na 1ª barra e 25 mm na 4ª barra do
côncavo (Fig. 82).

R
NOTA
A mínima folga entre-dentes deve ser F = 4
mm, medida na primeira barra do côncavo.
Para garantir o paralelismo entre cilindro e
côncavo, medir a folga nos dentes das extre-
midades do cilindro; lado direito e esquerdo
respectivamente. Fig. 83

72
TRABALHO NO CAMPO

Para acessar a frente do cilindro, proceder como


segue:
1 - Girar para cima as alavancas V.

Fig. 86

NOTA:
Instalar as chapas de cobertura do côn-
cavo somente em casos de real necessi-
Fig. 84 dade, uma vez que, com o côncavo par-
cialmente obstruído, inevitavelmente há
2 - Retirar a tampa W. perda de eficiência.

CUIDADO:
Reinstale as tampas R e W antes de Desobstrução do cilindro
dar partida no motor. Caso ocorra obstrução, proceder como segue:
1 - Abrir completamente o côncavo e tentar a
desobstrução acionando o mecanismo de
Chapa de cobertura do côncavo debulha à baixa velocidade.

Dependendo da necessidade, podem ser instala-


das duas ou quatro chapas de cobertura A do ATENÇÃO:
côncavo (Fig. 85). Desobstruir (desembuchar) a colhei-
tadeira em alta rotação pode ocasio-
nar danos à embreagem pneumática.

2 - Caso seja ineficaz, desligar o sistema in-


dustrial, parar o motor e desobstruir o cilindro
utilizando a chave F do cilindro (Fig. 87) que
está localizada sobre o elevador de retrilha.

Fig. 85

Proceder como segue:


1 - Parar o motor e retirar as tampas R (Fig. 83)
como descrito no parágrafo anterior.
2 - Instalar os grampos B (Fig. 86).
Fig. 87
3 - Inserir as chapas de cobertura A através das
aberturas (Fig. 85) e mantê-las em posição 3 - Caso necessário, a obstrução pode ser retira-
pelos grampos B (Fig. 86) posicionados na da abrindo-se o coletor de pedras e a tampa
barra C. frontal, como descrito anteriormente.

73
TRABALHO NO CAMPO

Posição do côncavo para colher milho


Quando colhendo milho, o côncavo pode ser regu- m
m
1
lado para uma abertura de 31 mm, na terceira barra 3
±

e 25 mm na última barra, medida com a alvanca de


controle do côncavo na posição 7.
Dependendo das condições e do tamanho do
sabugo, pode ser considerada a seguinte regulagem:
alavanca de comando na posição 7, abertura na 3ª
barra 25 mm e 31 mm na última barra do côncavo.
O côncavo deve ser bloqueado nesta posição, com
a utilização dos blocos H (Fig. 88). Fig. 90

Caso o ajuste deva ser alterado, proceder como segue: CILINDRO E CÔNCAVO DO “ROTARY
1 - Soltar as porcas G. SEPARATOR”

Parâmetros
Os parâmetros para definir a velocidade do cilindro
e a abertura do côncavo são:
• Tipo de cultura
• Maturidade, variedade e umidade
• Volume de palha e grão
• Contaminação por ervas daninhas

Fundamentos do ajuste
• Maior velocidade e menor abertura, apre-
Fig. 88 sentam a maior eficiência de separação.
• Excesso de grãos, quebrados e palha pica-
2 - Ajustar o côncavo como necessário, através da: reduzir a velocidade do cilindro ou au-
das porcas nas hastes de suspensão. mentar a abertura do côncavo.
• Excesso de grãos não separados da palha
3 - Apertar as porcas G.
(saca-palha): aumentar a velocidade do cilin-
dro ou reduzir a abertura do côncavo.
BATEDOR • Formação de pacotes ou embuchamento:
aumentar a velocidade do cilindro.
O batedor é acessível através de duas janelas de
inspeção no tanque graneleiro. O batedor é monta-
Ajuste de fábrica
do com quatro lâminas ajustáveis J (Fig. 89). Para
ajustar as lâminas, soltar os parafusos K e aproxi- A colheitadeira é ajustada na fábrica com abertura
mar as lâminas ao cilindro, tanto quanto possível, de côncavo de 20 ± 2 mm, medida entre a 4ª e a 5ª
(recomenda-se 3 ± 1 mm) sem tocarem-se (Fig. 90). barra do côncavo (Fig. 90), e velocidade do cilindro
Apertar os parafusos K. de 760 rpm, quando para trigo/arroz e 400 rpm,
quando para soja/milho.

Fig. 89 Fig. 91

74
TRABALHO NO CAMPO

Ajuste da abertura do côncavo Ajuste da velocidade do cilindro


Em caso de alteração da abertura do côncavo, O cilindro do “rotary separator” pode ter sua rotação
proceder como segue: (Fig. 91) ajustada para 400 ou 760 rpm.
1- Soltar as porcas A de ambos os lados; Para alterar a rotação, proceder como segue:
2- Soltar as porcas B de ambos os lados; 1 - Desconectar a mangueira de ar A do cilindro
3- Ajustar a abertura através das porcas C; pneumático B (Fig. 93);
4- Após o ajuste, apertar as porcas B e A. 2 - Soltar os parafusos C e retirar a polia D;
3 - Soltar os parafusos E e retirar a polia F;
NOTA:
Para verificar a abertura do côncavo, o
acesso se dá pela janela E (Fig. 92), em
ambos os lados da colheitadeira.

Rotação alta - 760 rpm Fig. 93

4 - Soltar a porca G e reposicionar o cubo na


posição frontal do braço tensor H (Fig. 94).
Fig. 92
5 - Soltar a porca I do cilindro pneumático e fixá-
la na posição central do braço tensor H, con-
forme figura 94.
Ajuste da abertura do côncavo para
colher girassol (opção) 6 - Fixar as polias D e F conforme a figura 94.
7 - Conectar a mangueira pneumática A, ao cilin-
Proceder como segue: (Fig. 91)
dro pneumático B.
1- Soltar as porcas A de ambos os lados;
2 - Soltar as porcas B de ambos os lados;
3 - Retirar porca, parafuso e arruela do ponto D
de ambos os lados;
4 - Retirar a chapa E em ambos os lados;
5 - Deslocar o côncavo para o furo inferior G, na
lateral do módulo de debulha, recolocando os
ítens retirados nos ítens anteriores, sendo
que a chapa E deverá ser instalada invertida
(de cabeça para baixo).
Não apertar as porcas.
6 - Ajustar a abertura através das porcas C, para
30 - 40 mm, medida entre a 4ª e a 5ª barra do
côncavo (Fig. 91).
Acesso pela janela E (Fig. 92).
Rotação baixa - 400 rpm Fig. 94
7 - Após o ajuste, apertar as porcas B, A e porca
na posição D de ambos os lados.

75
TRABALHO NO CAMPO

Ajuste recomendado
A velocidade do "rotary separator", recomendada
para as várias culturas é a seguinte:
• Cultura de Cereais (Arroz, trigo, gramíneas):
- Velocidade alta
- Abertura do côncavo
mínima
• Milho, feijão, girassol, soja:
- Velocidade baixa
- Abertura do côncavo
maior
Fig. 96

CORTINA RETARDADORA Distribuição e disposição das cristas dos saca-pa-


lhas para os diferentes tipos de cultura.
A cortina retardadora L (Fig. 95) tem por função evitar
que a palha seja lançada além do primeiro degrau do Configuração para: soja, milho e arroz (montagem
saca-palha, aumentando com isto a sua eficiência. de Fábrica)

TC 55
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

Fig. 97
Fig. 95

Para colher girassol com torta úmida (muita massa


TC 57
verde), a cortina retardadora deverá ser deslocada 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
para sua posição superior, linha de cima dos para-
fusos M (Fig. 95).

CRISTAS DOS SACA-PALHA


As cristas P (Fig. 96), instaladas no saca-palha,
auxiliam na separação do grão da palha.
Caso necessário, elas podem ser instaladas em
posições variadas . Fig. 98

SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA

76
TRABALHO NO CAMPO

Configuração para: trigo, aveia, cevada, girassol, VENTILADOR


etc.

O ventilador pode ser ajustado pelo interruptor 6


(Fig. 24/24A).
TC 55 A velocidade do ventilador pode ser verificada no
tacômetro 1 (Fig. 24/24A).
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Mudar a velocidade apenas quando a colheitadeira
estiver em operação.

Como verificar o volume de ar nas peneiras:


1 - Parar a colheitadeira (corte total) parando o
motor com o sistema industrial e plataforma
em operação.
2 - Desacoplar os acionamentos dos sistema in-
dustrial e plataforma.
Fig. 99
IMPORTANTE:
Dar partida ao motor imediatamen-
TC 57 te (em marcha lenta), para asse-
gurar a lubrificação do turbo-
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª compressor, e deixá-lo nesta con-
dição por um minuto.

3 - Verificar o padrão de cobertura da peneira


superior.

Carga de ar correta:
• Terço frontal da peneira, limpa.
• Demais dois terços, igualmente carregadas.
Carga insuficiente de ar:
• área limpa reduzida, causando amostras de
Fig. 100 grãos sujos e perda de grãos.
Carga de ar excessiva:
• área limpa muito grande, causando sopro de
grãos.
SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA

NOTA:
Obtenha a máxima carga de ar possível,
NOTA: Na colheita de grão fino (trigo, aveia, cen- com o nível mínimo de perdas.
teio, etc.), em condições de palha longa,
devem ser substituídas as cristas originais, Os defletores de ar instalados na saída do ventila-
instaladas na Fábrica, pelas específicas dor, não necessitam ajustes adicionais além do
para esta condição (crista baixa). Estas cris- ajuste de Fábrica, para a grande maioria das colhei-
tas facilitam a saída da palha através dos tas.
saca-palhas, evitando sobrecarga dos mes-
mos e reduzindo as perdas.

77
TRABALHO NO CAMPO

PENEIRAS
Tipos de peneiras disponíveis

PENEIRAS TIPO POSIÇÃO COLHEITA POSIÇÃO ABERTURA


POSSÍVEIS

Peneira FNH 1 1/8" (*) 3 Cereais Média Ajustável


superior (Fig. V)

FNH 1 1/8" (peneiras 1 Cereais Ajustável


"self levelling") (**)
(Fig. W)

FNH 1 5/8" 2 Milho Mais alta Ajustável

Hart Carter 1 5/8" 1 Milho Ajustável


(peneiras "self
levelling") (**)

Peneira FNH 1 1/8" 1 Cereais 1 Ajustável


inferior Milho

* Em colheitadeiras com peneiras fixas.


** Em colheitadeiras com sistema “self levelling” de peneiras.

V W

Fig. 101

78
TRABALHO NO CAMPO

Posição das peneiras - Peneira inferior: ajusta-se pela alavanca D (Fig. 104).

Ajuste de fábrica:
• Peneira superior: posição baixa.
• Peneira inferior: disponível somente em uma
posição.
Esta é a posição ótima para colheita normal de
cereais e gramíneas.
Outras posições da peneira superior (Fig. 106):
• Posição média (somente em colheitadeiras
com peneiras fixas): posição a ser utilizada
quando colhendo soja em condições de pou-
ca declividade.
• Posição alta: posição a ser utilizada quando
colhendo milho. Fig. 104

Nota: quando equipada com "self levelling", dispo-


nível em 1 posição apenas.
Para acessar as alavancas (exceto para as alavan-
Abertura das peneiras cas das peneiras superiores nas colheitadeiras com
sistema "self levelling" das peneiras), abrir a tampa
• Peneira superior: ajusta-se pela alavanca A
E (Fig. 105).
(Fig. 102 - peneira fixa) ou alavancas B (Fig.
103 - peneira “self levelling”).
Em colheitadeiras somente com peneiras
fixas:
A porção traseira da peneira superior pode
ser ajustada separadamente pela alavanca
C (Fig. 102).

Fig. 105

Operar com as peneiras abertas tanto quanto pos-


sível, de acordo com a limpeza dos grãos e sem
Fig. 102 perdas excessivas.
Primeiramente utilizar o ajuste recomendado na
seção entitulada “Regulagem de Máquina para dife-
rentes colheitas”, então verificar os resultados e
reajustar como necessário.

Fig. 103

79
TRABALHO NO CAMPO

Remoção das peneiras 3 - Acionar o interruptor D (Fig. 22) do sistema


“self levelling” das peneiras, para trás, até que
Peneira superior o rolo H (Fig. 108) trave no encaixe do perfil
Retirar os dois parafusos F (Fig 103 ou 106) e da peneira superior.
remover a peneira superior.

Fig. 108

Fig. 106
Cristas divisoras (somente nas
Peneira inferior colheitadeiras com peneiras fixas)
Abrir a tampa E (Fig. 105), retirar os dois parafuso G Quando operar em condições acidentadas (topo-
(Fig. 107) e remover a peneira inferior. graficamente), as cristas divisoras J (Fig. 109) po-
dem ser instaladas na peneira superior.

Fig. 107 Fig. 109

Instalação das peneiras Quando operar constantemente em condições pla-


nas, recomenda-se não utilizar os divisores.
Peneira inferior
Proceder na ordem inversa da remoção.
“Self levelling” [se instalado]
Este sistema possui seções auto-nivelantes na pe-
Peneira superior
neira superior e divisores móveis no bandejão, para
Em colheitadeiras com peneiras fixas, proceder na obter-se a mesma distribuição de grãos, em toda a
ordem inversa da remoção. superfície da peneira, quando operar em decli-
vidades.
Em colheitadeiras com sistema “self levelling” das
peneiras, proceder como segue: Os divisores do bandejão podem ser ajustados em
posição fixa, quando operar em condições de muita
1 - Deslizar a peneira superior no seu alojamen-
umidade ou quando colher milho em temperaturas
to até a frente.
muito baixas (risco do material aderir ao bandejão).
2 - Girar a chave de partida para a posição de Neste caso somente as seções da peneira superior
condução. serão nivelantes.

80
TRABALHO NO CAMPO

Proceder como segue: Para verificar e corrigir a calibração, proceder


1 - Conduzir a colheitadeira sobre superfície per- como segue:
feitamente nivelada, com o sistema industrial 1 - Posicionar a colheitadeira sobre uma superfí-
acionado. cie plana.
2 - Desacoplar o sistema industrial e parar o 2 - Parar o motor e certificar-se de que todos os
motor. mecanismos estão desacoplados. Girar, en-
3 - Deixar a chave de partida na posição de tão, a chave de partida para a posição de
condução. condução.

4 - Verificar se os orifícios em K (Fig. 111) estão


alinhados. Caso não estejam , ajustar com o
interruptor D (Fig. 22) do sistema “self levelling”.
5 - Remover o grampo-trava M e o pino L (Fig. 111).
6 - Inserir o pino L (Fig. 110) pela frente, como
mostrado.
7 - Travar com o grampo-trava M (Fig. 110).

Fig. 112

3 - Soltar levemente os dois parafusos P (Fig.


112) da caixa de controle de nivelamento Q,
no painel de instrumentos, e mover a caixa Q
até que a lâmpada central vermelha R perma-
neça acesa. (Não remover o conector).

4 - Acionar o interruptor D (Fig. 22) do sistema


Fig. 110
"self levelling", até a peneira superior ficar na
horizontal [os quatro orifícios onde o pino L
(Fig. 111) se aloja, deverão estar alinhados].
5 - Soltar o atuador de nivelamento S em T (Fig.
113) e deixá-lo solto.

Fig. 111

Se a lâmpada de advertência N (Fig. 112), no


interruptor, do sistema “self levelling” das peneiras
acender continuamente, então:
• A inclinação lateral excede a capacidade do Fig. 113
sistema de auto-nivelamento das peneiras, 6 - Com a chave de partida ainda na posição de
indicando que há perda de grãos, ou
condução e o motor parado, acoplar o sistema
• O sistema “self levelling” das peneiras está industrial, uma vez ou repetidamente, até que o
calibrado incorretamente [caixa de controle alarme sonoro e a lâmpada de advertência N (Fig.
Q (Fig. 112) incorretamente posicionada]. 112), no interruptor, permaneçam desligados.

81
TRABALHO NO CAMPO

7 - Desacoplar o sistema industrial e retirar a SISTEMA DE RETRILHA


chave de partida.
8 - Girar a haste do atuador (encurtando ou alon- Acesso para limpeza
gando), até os orifícios coincidirem em T (Fig.
113).
CUIDADO:
9 - Reinstalar o atuador em T (Fig. 113).
Sempre pare a colheitadeira, com-
pletamente, antes de limpar uma das
seguintes partes:
Caso a lâmpada de advertência N (Fig. 112), no
interruptor, comece a piscar (em intervalo de 1
Para limpar o fundo do sem-fim de retrilha, retirar a
segundo) e soe o alarme sonoro, o sistema de auto-
cobertura A (Fig. 115) e abrir a tampa B (Fig. 116).
nivelamento pode estar preso ou o suprimento de
energia está interrompido.

Proceder como segue:

1 - Parar o deslocamento da colheitadeira.


2 - Deixar o sistema industrial acionado.
3 - Pressionar o interruptor 18 (Fig. 114) para
zerar o nivelamento das peneiras.

Fig. 115

Fig. 114

Fig. 116
Isto irá ativar o nivelamento da peneira para
movê-la até o extremo oposto e então retornar Para limpar o elevador de retrilha, retirar as tampas
à posição horizontal. C (Fig. 116) e D (Fig. 117).
A lâmpada de advertência N (Fig. 112), no
interruptor, piscará a uma freqüência de 2 Hz
(duas vezes por segundo) durante a zeragem
do sistema.

4 - A lâmpada de advertência e o alarme sonoro


deverão desligar-se.
Caso contrário, mesmo após uma segunda tenta-
tiva de zeragem, parar a colheitadeira completa-
mente e verificar o possível bloqueio ou contactar
o seu Distribuidor/Representante New Holland.

Fig. 117

82
TRABALHO NO CAMPO

Para limpar o sem-fim de retrilha, abrir a cobertura TANQUE GRANELEIRO


F (Fig. 118).
Sistema de enchimento do tanque
graneleiro
Acesso para limpeza

CUIDADO:
Sempre pare a colheitadeira, com-
pletamente, antes de limpar uma das
seguintes partes.

Para limpar o sem-fim de grãos, retirar a cobertura


G (Fig. 115).
Fig. 118 Para limpar o elevador de grãos, abrir a tampa H
(Fig. 119).

Quantidade de retorno

IMPORTANTE:
Para máxima eficiência, manter a
quantidade de material no elevador
de retorno no mínimo absoluto.
Retorno excessivo:
• Aumenta o risco de grãos danificados
• Sobrecarga nas peneiras, com conseqüente
perda de grãos.
Fig. 119
Isto pode ser verificado através da tampa D (Fig.
117) após a colheitadeira ter sido parada “corte
total”. Amostra de grãos
Uma amostra de grãos pode ser obtida através da
porta de inspeção K (Fig. 120) quando inicia-se a
colheita.
Como limitar a quantidade de retorno:
1 - Quando muito grão limpo é encontrado no
elevador de retrilha:
• Abrir a peneira inferior tanto quanto possível,
de acordo com a limpeza dos grãos.
• Evitar velocidade excessiva do ventilador,
para prevenir que grãos limpos sejam lança-
dos da peneira inferior no sem-fim de retrilha.
2 - Quando excesso de palha curta ou refugo é
encontrado no elevador de retrilha:
• Manter a velocidade do ventilador alta o
suficiente para soprar a palha para fora da
colheitadeira.
• Não abrir a peneira superior, excessivamen-
te, para evitar excesso de palha na peneira
inferior.
Fig. 120

83
TRABALHO NO CAMPO

Sem-fim de descarga do tanque


graneleiro CUIDADO:
Há uma chapa de proteção sobre o sem-fim de Quando trabalhar atrás do tubo de
descarga do tanque graneleiro. Esta proteção é descarga, abrí-lo mais de 45o.
montada com chapas L (Fig. 121) as quais regulam
o volume de descarga de acordo com a natureza e
teor de umidade do grão que está sendo manuse-
ado. Levantar as chapas para aumentar a taxa de
IMPORTANTE
descarga, e baixá-las para reduzir.
Sempre que possível, manter o tubo de
descarga fechado, para evitar cargas
excessivas na lateral do tanque
graneleiro.

Tampa do tanque graneleiro


Durante a operação, a tampa N (Fig. 123) deve ser
mantida na posição fechada (como mostrado).

Fig. 121

Tubo de descarga
O tubo de descarga é operado hidraulicamente da
plataforma do operador. A cabine é provida de uma
lâmpada de advertência para alertar o operador
quando o tubo de descarga não está na posição de
totalmente fechado. Isto pode representar perigo
durante a operação em campos com árvore, torres
de alta-tensão, postes, etc.
Fig. 123

CUIDADO: Acesso ao tanque graneleiro


O tubo de descarga deve estar sem- Proceder como segue:
pre, em posição fechada para trafe-
gar em rodovias. 1 - Parar o motor e abrir a tampa N (Fig. 123).

O tubo de descarga posui duas tampas M (Fig. 122)


para permitir acesso para limpeza e lubrificação das
cruzetas do sem-fim.

Fig. 124

Fig. 122

84
TRABALHO NO CAMPO

ALARME SONORO 2 - Aplicar o freio de estacionamento, mover a


alavanca de mudança de marcha e a alavan-
ca da velocidade de deslocamento, ou a ala-
O alarme sonoro soará nos seguintes casos: vanca multi-função, para a posição de neutro.
• Mal funcionamento do sistema "self levelling" 3 - Girar a chave de partida para a posição de
das peneiras. condução.
• Tanque graneleiro cheio. 4 - Pressionar o interruptor 19 (Fig. 125) do dis-
• Freio de estacionamento aplicado. positivo de segurança do motor.
O alarme sonoro funcionará conjuntamente com a
respectiva lâmpada de aviso (se instalada) nos
seguintes casos:
• Baixa pressão de óleo do motor
• Temperatura excessiva do líquido de
arrefecimento do motor
• Temperatura excessiva do óleo do sistema
hidráulico 19
• Baixa velocidade do picador de palha
• Baixa velocidade dos elevadores de grãos e
de retrilha
• Baixa velocidade do saca-palhas
Fig. 125
Exceto nos três primeiros casos (tanque graneleiro
cheio, freio de estacionamento aplicado, mal funcio-
namento do sistema “self levelling” das peneiras),
se soar o alarme sonoro, tente localizar o defeito e/ 5 - Buzinar para alertar àqueles que se encon-
ou contate o seu Distribuidor/Representante New tram próximos.
Holland, caso necessário. 6 - Dar partida ao motor e mover a colheitadeira
para um local seguro próximo.
7 - Parar o motor imediatamente, tentar localizar
o defeito e contatar o seu Distribuidor/Repre-
DISPOSITIVO DE PARADA AU- sentante New Holland.
TOMÁTICA DO MOTOR
O dispositivo de parada automática do motor atuará
nos seguintes casos: MONITOR DE PERDAS
(se instalado)
• Baixa pessão de óleo do motor, ou Para ajustar o monitor de perdas da sua colheitadei-
ra, proceder como segue:
• Temperatura excessiva do líquido de
arrefecimento do motor. 1 - Acoplar o acionamento da plataforma.
2 - Engrenar a 1ª ou 2ª marcha e iniciar a colhei-
O motor será parado automaticamente. ta.
Em caso de emergência, o motor pode ser reacionado 3 - Ajustar a altura e a velocidade do molinete de
por um curto espaço de tempo (tão curto quanto seja acordo com o tipo do produto a ser colhido.
possível), como segue: 4 - Ajustar a velocidade de deslocamento, utili-
zando a alavanca de controle. A velocidade
NOTA: No caso de parada por baixa pressão no
de deslocamento, em km/h, pode ser obser-
sistema hidrostático, não se pode funcio-
vada no tacômetro.
nar o motor pois, poderá causar grandes
danos à bomba hidrostática. 5 - Parar a colheitadeira após cem metros e ve-
rificar uma amostra dos grãos. Verificar tam-
1 - Assegurar-se de que todos os interruptores bém o retorno na retrilha. Caso os resultados
de acionamento estejam desaplicadas. não sejam satisfatórios, proceda aos ajustes
necessários.

85
TRABALHO NO CAMPO

6 - Selecionar a mais alta velocidade de desloca- SENSOR DE NÍVEL DO TANQUE


mento que permita bons resultados.
GRANELEIRO
7 - Figura 126
(se instalado)
Ligar o monitor pelo interruptor A. Ajustar o
manípulo B do sensor de sensibilidade das Ajustar o sensor K (Fig. 127), localizado no interior
peneiras até que todas as lâmpadas (led's), do tanque graneleiro, de acordo com as condições
verdes e uma amarela acendam na fileira de da colheita.
lâmpadas indicadoras C.

Fig. 127

Fig. 126 Quando os grãos atingem o sensor de nível, ocorre-


rá o seguinte: (estando o interruptor 17/16 na posi-
ção 2)
NOTA:
• Acenderá a lâmpada de advertência de nível
As fileiras de lâmpadas (led's) indicado- do tanque graneleiro (Fig. 24/24A).
ras C e D contêm quatro lâmpadas ver-
• Soará o alarme sonoro
des em baixo, seguidas de três amarelas
e finalmente três vermelhas em cima. • A lâmpada para tráfego localizada no tanque
graneleiro acenderá. [se instalado]
A primeira lâmpada verde fica acessa
permanentemente, mesmo que haja per-
da ou ajuste do monitor. Com o aumento
da taxa de perdas, mais lâmpadas acen-
der-se-ão.

8 - Ajustar o manípulo E do sensor de sensibili-


dade do saca-palha até que todas as lâmpa-
das verdes e uma amarela acendam na fileira
de lâmpadas indicadoras D.
9 - Aumentar a velocidade de deslocamento até
que uma das fileiras (C ou D) acenda até a
zona vermelha.
10 - Parar a colheitadeira e verificar se a perda de
grãos aumentou significativamente. Caso con- Fig. 128
trário, isto significa que a sensibilidade está
muito alta. Ajustar a sensibilidade de forma
que à mesma velocidade do item 6, apenas NOTA:
duas ou três lâmpadas verdes acendam.
Com o interruptor 17 na posição 3, a
• Quando a taxa de perdas aumenta, mais lâmpada para tráfego permanecerá ace-
lâmpadas acendem. sa (p. ex: para transporte rodoviário).
• Quando a taxa diminui, lâmpadas apagam.

86
TRABALHO NO CAMPO

PICADOR DE PALHA b - Para aumentar a largura da faixa de distribui-


ção devem-se deslocar os direcionadores D,
(se instalado) (Fig. 131), para as laterais.

Para diminuir, deslocar os direcionadores D,


para o centro.

Fig. 129 Fig. 131

CUIDADO:
Nunca gire o defletor de palha para Operação do picador de palha
cima, durante ou logo após a opera-
ção, porque o picador continua gi-
rando por tempo considerável. Para a colheita de milho utilizar rotação de 1.600
rpm e 2.800 rpm para colheita de soja.
A variação de rotação é obtida trocando-se de
CUIDADO:
canal, nas polias, a correia traseira do picador.
Sempre pare o motor antes de traba-
lhar no picador de palha.

CUIDADO:
Defletor
Mantenha, outras pessoas e você
De um modo geral o defletor de palha tem a função mesmo, longe da parte traseira da
de distruibuir uniformemente a palha que acaba de colheitadeira quando o picador de
ser picada. Quando a distribuição não for a deseja- palha estiver acoplado e em opera-
da, pode-se fazer as seguintes regulagens: ção.
Nunca acionar o picador de palha
a - Para aumentar a distância à qual a palha é quando houver alguém atrás da
lançada deve-se levantar o defletor comple- colheitadeira.
to, (Fig. 130).
Para diminuir esta distância, abaixá-lo.
NOTA:
• O picador é automaticamente desapli-
cado quando o sistema industrial é
desacoplado.
• Quando o picador de palha for retira-
do/desativado, por alguma razão,
desconectar os fios do seu sensor de
rotação para assim, avisar o sistema
de proteção que a colheitadeira não
possui picador.

Fig. 130

87
TRABALHO NO CAMPO

Pente de Contra-Facas OBS.: Ao virar as facas, não se deve alterar a


posição de montagem para não afetar o
O pente de contra-facas é regulado em função da balanceamento do rotor.
cultura que é colhida.
Para cultura da soja, deve-se recuar o pente ( — ),
figura 132. Inversão das Facas
Para as demais culturas, o pente deve ser avançado Retirar a porca e o parafuso de fixação da faca,
(+), figura 132. retirar a faca com sua bucha (Fig. 134), inverter a
Quando é uma lavoura despreparada com tocos, faca e recolocá-la no seu alojamento.
pedras e raízes , é aconselhável recuar o pente de
Recolocar parafuso e porca e apertar com torque de
contra-facas da câmara, em aproximadamente 2/3
80 a 90 Nm (8 a 9 kgfm).
de seu avanço, para que não se danifiquem preco-
cemente as facas (Fig. 132). Utilizando martelo, dar duas batidas na cabeça do
parafuso.
Reapertar a porca com o torque especificado.

Fig. 132

As contra-facas têm as duas arestas afiadas, permi-


Fig. 134
tindo com isso usá-las dos dois lados, girando-as
180o. Para esta operação retirar o pente completo e
virar as facas uma a uma. Quando for necessário substituir uma faca, seja por
desgaste ou quebra, devem-se substituir também
as duas facas opostas mais próximas, com as
Rotor buchas, parafusos e porcas, mantendo assim o
balan–ceamento (Fig. 134).
As facas do rotor possuem arestas de corte diferen-
tes, uma afiada e outra sem fio. O lado que possui fio
é recomendado para as culturas de trigo, arroz, ce– Nota: Existe um jogo de facas de reposição, dentro
vada, feijão, sorgo, etc., com exceção da soja. Para da caixa do picador.
soja e milho é recomendado o lado sem fio (Fig. 133).

Alarme
O picador está provido de um sistema automático de
alarme e prevenção, o qual tem a finalidade de
acusar eventual queda de rotação.
Para reativar o sistema à normalidade, é necessário
desligar e ligar o sistema de acionamento da debulha.
O operador será alertado por uma lâmpada (Fig. 24/
24A) do painel e alarme sonoro, a cada vez que o
picador sofrer queda de rotação.
O sensor S (Fig. 135) deve ser ajustado a uma
distância de 3 mm da chapa R.

Fig. 133

88
TRABALHO NO CAMPO

NOTA:
Antes de regular, lubrificar ou limpar, parar sem-
pre o motor.

Antes de pôr a máquina em funcionamento, as-


segurar-se de que ninguém se encontre junto à
mesma.

Defletor da Capota Traseira


Fig. 135
O defletor da capota traseira deverá ser correta-
mente posicionado para obter-se a característica
desejada do material liberado pela colheitadeira e
evitar danos à capota.
Existem duas posições para o defletor (Fig. 137):
ADVERTÊNCIA:
- posição 1: colheita de milho;
Não opere com facas quebradas ou - posição 2: colheita de arroz, trigo, soja, etc.
danificadas. Isto é inseguro e o desba-
lanceamento pode causar sérios da-
nos ao picador e a colheitadeira.

Trava do Picador
Para facilitar a manutenção do picador, o mesmo é
fixado à máquina pelo sistema basculante. Posição
1
Para abrir o picador, puxar o pino de segurança X e
abaixar a alavanca Z (Fig. 136). Posição 2

CUIDADO:
Fig. 137
Como o picador é pesado, esta ope-
ração deve ser executada por duas
pessoas. Caso contrário o picador
pode cair, ferindo mãos ou pernas.

Fig. 136

89
TRABALHO NO CAMPO

AR CONDICIONADO PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA


(se instalado)
PARA OPERAÇÃO EM ACLIVES

1 - Quando operar em terrenos inclinados e aci-


O sistema de ar condicionado deve ser acionado
dentados, evite operar com o lado esquerdo
somente após o motor da colheitaderia estar aque-
da colheitadeira voltado para o declive. Caso
cido e a temperatura interna da cabine ser superior
não seja possível evitar, lastrear a roda de
a 21oC (70o F).
tração do lado direito enchendo-a com água.
ATENÇÃO:
2 - A declividade máxima permitida para opera-
Ignorando esta precaução o siste- ção da colheitadeira é 25%.
ma pode danificar-se.

Para ligar o sistema de ar condicionado, girar o


CUIDADO:
interruptor 2 (Fig. 138) totalmente para a direita
(posição de máximo) e girar o interruptor 3 do Para todas as colheitadeiras equipa-
ventilador para a posição “III” (velocidade máxima). das com pneus radiais, a declivi-
dade máxima permitida para opera-
ção é 20%.
O ventilador de dentro do teto da cabine soprará ar,
à velocidade máxima, através do evaporador insta-
lado no teto.
Quando a temperatura estiver agradável, girar o ADVERTÊNCIA:
interruptor 2 da posição de máximo para uma inter-
Caso o terreno seja irregular ou pe-
mediária e girar o interruptor 3 do ventilador para a
dregoso, deve-se observar maior
posição “I” ou “II” (baixa ou média velocidade).
margem de segurança.

3 - Informação para lastrear a roda de tração


direita:
Pneu Enchimento Encimento com
de com água solução de água
Tração e cloreto de cálcio *

água CaCl2

23.1 x 26 485 litros 453 litros 81 litros

* A solução de cloreto de cálcio protegerá contra


congelamento até -14o C
Fig. 138

MEDIÇÃO DE PERDAS DE GRÃOS

IMPORTANTE:
Procedimento Simplificado
Nunca girar o interruptor 3 do ventila-
dor para a posição “I” quando o inter- 1 - Marcar no chão 1 metro quadrado, sendo
ruptor 2 do ar condicionado estiver na que uma terça parte deve estar sobre a faixa
posição de máximo (isto é, totalmente que tem a palha saída da máquina.
para a direita). Isto reduz a eficiência 2 - Contar os grãos existentes no metro quadra-
do sistema. do.
3 - Fazer pelo menos 3 contagens em locais
diferentes, para obter uma média.

90
TRABALHO NO CAMPO

4 - Encontrando 40 grãos de soja em um metro Perdas Antes da Colheita


quadrado significa que estamos perdendo
um saco/ha. Assim sendo, dividir o número Sob a ação de certos fenômenos climáticos podem
médio de grãos encontrados no metro qua- ocorrer perdas identificáveis pela deposição de grãos
drado, por 40, obtendo assim a perda em no solo, como resultado do sacudimento provocado
sacos por hectare: pelo vento entre outros agentes causadores.

Como Avaliar as Perdas Antes da Colheita


Exemplo: Encontramos 160 grãos por metro qua-
drado. Dividido por 40, obtem-se 4 sacos por hecta-
Selecionar uma área e no meio desta, nunca nos
re. Se estamos colhendo 26 sacos por hectare, a limites, colocar o marco antes da cultura ser colhida.
produção real da lavoura é de 30 sacos por hectare Verificar e contar todos os grãos encontrados na
e a porcentagem de perda será: área compreendida pelo marco, repetindo a mesma
operação, tomar outros exemplos na mesma área
4 × 100 efetuando uma média das perdas encontradas nas
= 13, 3% demais medições.
30
Se for constatado perda excessiva de grãos, faz-se Como Proceder para Determinar as Perdas na
necessário uma medição mais específica para iden- Plataforma de Corte
tificar onde estão ocorrendo as perdas.
Para se medir as perdas oriundas da plataforma de
corte, é necessário colher com a colheitadeira em
Cultura Grãos por m2 uma faixa de aproximadamente 50 metros e parar
repentinamente. A seguir dar a marcha à ré na
Soja 40 80 120 160 colheitadeira e após, medir 2 metros a contar da
primeira cultura que não foi cortada.
Trigo 120 240 360 480
Tomar o marco, utilizado anteriormente para medir
perdas antes da colheita e proceder à colocação
Arroz 170 340 510 680
deste no terreno, contando os grãos que se acham
dentro do marco.
Milho 13 26 39 52
A diferença entre as perdas verificadas por ocasião
Sacos 1 2 3 4 da contagem dos grãos no solo antes da colheita, e
por ha o apurado na medição para ver as perdas na plata-
forma, será o que efetivamento se estará perdendo
com o trabalho da plataforma de corte.

Procedimento de Medição Específica Exemplo:


Número de grãos encontrados na medição referen-
Como Medir as Perdas na Colheita te à plataforma = 200.
Menos a média das perdas verificadas antes da
Incialmente, para que se possa medir com eficiência
colheita = 100 grãos.
as perdas na colheita é necessário contar com um
marco (gabarito) de 1,00 m x 1,00 m em madeira, PERDA EFETIVA DA PLATAFORMA DE CORTE =
conforme o desenho. 100 grãos.

Como Medir as Perdas nos Saca-Palhas


1m
Para se medir as perdas obtidas nos saca-palhas é
necessário, primeiramente, colocar uma tela ou
lona no marco utilizado nas duas medições anterio-
res.
1m Assim, com a máquina colhendo regularmente, duas
pessoas seguram o marco, justamente na saída do
saca-palhas, porém, ficam paradas e não acompa-
nham o avanço da colheitadeira. Vale dizer que se
coleta o material em uma passada da colheitadeira.

Fig. 139

91
TRABALHO NO CAMPO

Note que as duas pessoas que coletarão o material


expelido pela colheitadeira, ficam absolutamente

Fig. 140
paradas.
Logo em seguida procede-se à contagem dos grãos
encontrados no marco para se saber o efetivamento
perdido através do saca-palhas.

OBSERVAÇÃO: É muito importante levantar o mar-


co próximo à saída dos saca-palhas para evitar
recolher também as perdas oriundas das peneiras.

Perda nas Peneiras

Para determinar as perdas que ocorrem nas penei-


ras, deduzir do total de perdas encontradas no
procedimento simplificado: perdas antes da colhei-
ta, perdas na plataforma de corte e perdas nos saca-
palha.
Até agora verificamos as perdas por números de
grãos, no entanto, a tabela a seguir dá correspondên-
cia exata do número de grãos necessários para 1 kg,
segundo as espécies e variedades aqui descritas.

Espécie Variedades Nº grãos/kg

Soja Bossier 7.730

Soja Paraná 7.590

Soja Bragg 7.010

Trigo --- 21.570

Trigo J. pateco 23.580

Arroz L-369 28.980

Milho C-408 3.170

Milho --- 1.660

Aveia --- 29.730

Cevada --- 21.280

Centeio --- 28.570

Naturalmente, se a sua cultura de soja, ou outro


cereal, for de outra variedade que aqui não inseri-
mos na relação, procure o técnico de sua região e
peça-lhe a correspondência nos moldes que aqui
expomos.

92
TRABALHO NO CAMPO

TIPO
CULTURA TRIGO SOJA MILHO ARROZ

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Superflex ou Superflex para Milho Rígida
Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10mm Sem-fim: Sem-fim: 10 mm


Ajuste do Dedos Retráteis: Dedos Retráteis: 10 - 50 mm Dedos Retráteis:
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm
Recuar o máximo
para trás

Velocidade Sincronizar o Sincronizar o Sincronizar o


do molinete igual ou molinete igual ou molinete um pouco
Molinete um pouco superior um pouco superior superior ao avanço
ao avanço da ao avanço da da máquina
máquina máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Dente


do 700 - 1.100 rpm 500 - 600 rpm Montar chapas de 700 - 900 rpm
Cilindro cobertura
600 - 700 rpm

Côncavo 8 Barras
Abertura Côncavo p/ Trigo Côncavo Universal Côncavo Universal Côncavo de Dentes
do ou Côncavo Universal retirar arame retirar arame fechar coletor
Côncavo 2ª posição alternadamente alternadamente de pedras
4ª à 6ª posição 4ª à 8ª posição 4ª a 6ª posição

Velocidade 700 - 850 rpm 700 - 900 rpm 750 - 800 rpm 700 - 850 rpm
do montar proteção montar proteção
Ventilador sob caixa ventilador sob caixa ventilador

Velocidade do 760 rpm 400 rpm 400 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 mm 20 - 30 mm 20 - 30 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 8 - 10 mm 8 - 10 mm 10 - 12 mm 8 - 10 mm
Peneira
Inferior

Abertura 10 - 13 mm 10 - 13 mm 10 - 12 mm 9 - 11 mm
Peneira Utilizar peneira
Superior especial p/milho

Abertura
Extensão 13 - 15 mm 15 mm 12 - 15 mm 11 - 13 mm
Peneira Superior

93
TRABALHO NO CAMPO

TIPO AVEIA CEVADA CENTEIO SORGO


CULTURA

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Rígida Rígida Rígida Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10mm Sem-fim: 20 mm


Ajuste do Dedos retráteis: Dedos retráteis: Dedos retráteis: Dedos retráteis:
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm 15 mm

Velocidade Sincronizar o Sincronizar o Sincronizar o molinete Sincronizar o


do molinete um pouco molinete um pouco igual ou um pouco molinete igual
Molinete superior ao avanço superior ao avanço superior ao avanço a velocidade de
da máquina da máquina da máquina avanço da máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras


do 800 - 1.000 rpm 800 - 1.100 rpm 900 - 1.100 rpm 500 - 700 rpm
Cilindro

Abertura Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo Universal
do Côncavo Universal Côncavo Universal Côncavo Universal ou Conc. p/Trigo
Côncavo 1ª à 3ª posição 1ª à 3ª posição 1ª à 3ª posição 4ª à 6ª posição

Velocidade
do 600 - 800 rpm 600 - 800 rpm 700 - 800 rpm 700 - 850 rpm
Ventilador

Velocidade do 760 rpm 760 rpm 760 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 mm 20 mm 20 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 7 - 9 mm 7 - 9 mm 7 - 9 mm 8 - 10 mm
Peneira
Inferior

Abertura 9 - 11 mm 9 - 11 mm 9 - 11 mm 10 - 13 mm
Peneira
Superior

Abertura 11 - 13 mm 11 - 13 mm 11 - 13 mm 13 - 15 mm
Extensão
Peneira Superior

94
TRABALHO NO CAMPO

TIPO GIRASSOL FEIJÃO CANOLA/ TREVO E


CULTURA COLZA GRAMÍNEAS

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Superflex Rígida Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm


Ajuste do Dedos Retráteis: Dedos Retráteis: Dedos Retráteis :
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm

Velocidade Utilizar pás de Sincronizar o Sincronizar o


do borracha no molinete molinete igual molinete igual ou
Molinete sincronizar à veloc. à velocidade de um pouco superior
avanço da máquina avanço da máquina avanço da máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras


do 450 - 600 rpm utilizar rotação ou Cilindro de Dentes
Cilindro única 600 - 800 rpm 850 - 1.100 rpm
220 rpm

Abertura Côncavo Universal Côncavo Universal Côncavo Universal Côncavo Universal


do ou côncavo dentes
Côncavo 10ª à 14ª posição 4ª à 6ª posição 3ª à 6ª posição 1ª posição

Velocidade 700 - 850 rpm 700 - 850 rpm 500 - 600 rpm 500 - 600 rpm
do
Ventilador

Velocidade do 400 rpm 400 rpm 760 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 - 30 mm 30 mm 20 mm 20 mm
Côncavo (opção)
“Rotary Separator” 30 - 40 mm

Abertura 8 - 10 mm 9 - 11 mm 4 - 6 mm 6 - 10 mm
Peneira
Inferior

Abertura 10 - 12 mm 11 - 13 mm 6 - 8 mm 10 - 12 mm
Peneira
Superior

Abertura 12 -15 mm 15 mm 10 mm 13 mm
Extensão
Peneira Superior

95
AJUSTES E MANUTENÇÃO

CUIDADO:
Sempre parar o motor, a menos que
haja instrução contrária (p. ex.: ne-
cessário para mudar a posição do
variador), antes de verificar e/ou ajus-
tar qualquer correia, corrente ou ou-
tro componente descrito nesse ca-
pítulo.
Caso seja necessário acionar o mo-
tor ou comandos para algum ajuste,
certificar-se de que não haja nin-
guém próximo à colheitadeira!

CORREIAS E CORRENTES DE ACIONAMENTO [lado esquerdo]

3 6 12 13 4a 9 10

1 2 4b 5 7 8 11 14

Fig. 141

1 - Correia ou corrente de acionamento da plata- 9 - Correia dianteira do picador de palha (se insta-
forma lado)
2 - Correia de acoplamento da plataforma 10 - Correia traseira do picador de palha (se instala-
do)
3 - Correia de acoplamento do sistema de descarga
11 - Correia de acionamento do "Rotary Separator"
4 - Correias do variador de velocidade de desloca-
mento [transmissão mecânica] 12 - Correia de acionamento de compressor de ar
5 - Correia de acionamento das peneiras 13 - Correia de acionamento do compressor do ar
condicionado
6 - Correia de acoplamento do sistema industrial
14 - Correia de acionamento da bomba hidrostática
7 - Correia do elevador de grãos
[TC57 transmissão hidrostática]
8 - Corrente do elevador de retrilha

96
AJUSTES E MANUTENÇÃO

1 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA 2 - Soltar o parafuso H e ajustar pelas porcas J.


PLATAFORMA
Tensionada por mola e polia tensora
Tensão correta da correia:
Comprimento X = 75 mm
Ajustar pelas porcas A.

Fig. 144

3 - Apertar o parafuso H com torque de 220 Nm


(22,0 kgfm).
Tensão correta da correia:
Deflexão na correia superior de 20 mm, no
meio da correia, aplicando-se uma força de
140 a 210 Nm (14 a 21 kgfm).

Ajuste do variador de tração


Fig. 142 Proceder como segue:
1 - Tensionar as correias como descrito anterior-
2 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DA mente.
PLATAFORMA 2 - Dar partida ao motor e mover o variador
totalmente para a posição de máximo (isto é,
Tensionada por cilindro pneumático, quando do haste do cilindro hidráulico totalmente
acionamento. distendida). Parar o motor.
3 - Verificar a folga X (Fig. 145) que deve ser de
1 mm.

Fig. 143 Fig. 145


Caso contrário proceder como segue (referir-se à
figura 145):
4 - CORREIA DO VARIADOR DE VELO-
CIDADE DE DESLOCAMENTO [trans- a - Dar partida ao motor e mover levemente o
variador da posição de máximo. Parar o
missão mecânica]
motor.
Ajuste da tensão da correia b - Soltar a porca K e girar suavemente o
bloco de ajuste L e a haste do cilindro:
Proceder como segue:
- para a esquerda: aumenta o curso,
1 - Mover o variador de tração para 1/4 do seu
curso, partindo da posição de máximo. - para a direita: diminui o curso.

97
AJUSTES E MANUTENÇÃO

c - Dar partida ao motor. Mover o variador do Ajustar pelas porcas N e P (Fig. 147)
mínimo ao máximo. Parar o motor.
d - Verificar a folga X.
Caso necessário, repetir o ajuste anterior,
até obter X = 1 mm.
e - Reapertar a porca K.

4 - Dar partida ao motor e mover o variador


totalmente para a posição de mínimo. Parar
o motor.
5 - Verificar a folga Y (Fig. 146) a qual deve ser
de 1 mm. Fig. 147
Caso contrário, proceder como segue (refe-
rir- se à figura 146): Alinhamento do Variador
a - Dar partida ao motor e mover o variador Para assegurar longa vida útil às correias é impor-
levemente da posição de mínimo. Parar o tante que o variador de tração esteja corretamente
motor. alinhado em relação à polia do motor (vertical) e
embreagem (horizontal).
b - Soltar as porcas M e girar o bloco de
ajuste: Alinhamento Vertical
- para a direita: diminui o curso, Colocar uma régua apoiada no disco externo do
variador e medir a distância X = 3 mm, entre a polia
- para a esquerda: aumenta o curso.
do motor e a régua.(Fig. 148). Se não estiver correta,
c - Dar partida ao motor e mover o variador até ajustar através das porcas, N (Fig. 147).
o máximo e então até o mínimo. Parar o Alinhamento Horizontal
motor.
Medir a distância Y = 10,5 mm, entre a régua e a
polia da embreagem (Fig. 148). Se não estiver
correta, ajustar através das porcas P (Fig. 147).

Polia do motor

Variador
Fig. 146

d - Verificar a folga Y
Caso necessário, repetir o ajuste
anterior, até obter Y = 1 mm.
e - Reapertar a porca M.

Polia da embreagem
Posição do Suporte do Variador

Fig. 148
O variador deve estar paralelo com a estrutura
principal (ou as polias devem estar paralelas às NOTA: O desalinhamento provoca desgaste pre-
polias acionadoras e acionadas). maturo nas correias.

98
AJUSTES E MANUTENÇÃO

5 - CORREIA DE ACIONAMENTO DAS 7 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO


PENEIRAS SEM-FIM E ELEVADOR DE GRÃOS

Tensionada por mola e polia tensora Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: Tensão correta da correia:
Comprimento da mola Q igual ao comprimento Comprimento da mola A igual ao comprimento
da chapa indicadora R. da chapa indicadora B.
Ajustar com a porca S. Ajustar com a porca C.

Fig. 151
Fig. 149

8 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
6 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DO SEM-FIM E ELEVADOR DE RETRI-
SISTEMA INDUSTRIAL LHA
Tensão da corrente a ser ajustada pela polia D.
Tensionada por mola e polia tensora, quando Soltar a porca E e mover a polia D.
acoplado. Reapertar a porca E.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola U igual ao comprimento
da chapa indicadora V.
Ajustar com a porca W.

Fig. 152

Fig. 150 9 - CORREIA DIANTEIRA DO PICADOR


DE PALHA (SE INSTALADO)
Tensionada por mola e polia tensora.

99
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Tensão correta da correia: 11 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO


Comprimento da mola F igual no comprimento "ROTARY SEPARATOR"
da chapa indicadora.
Ajustar pela porca H. Tensionada por mola e polia tensora, quan-
do acoplado.

Fig. 155

14 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
BOMBA HIDROSTÁTICA [TC57
transmissão hidrostática]
Fig. 153
Ajuste da tensão da correia

Proceder como segue:


10 - CORREIA TRASEIRA DO PICADOR
DE PALHA (SE INSTALADO) 1 - Soltar os 4 parafusos H.
Tensionada por mola e polia tensora. 2 - Soltar (levantar) totalmente as porcas J.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola L igual ao comprimento 3 - Apertar as porcas K até que as arruelas L
da chapa indicadora. encostem contra o alojamento das molas
Ajustar pela porca N. tensoras.
4 - Apertar as porcas J com torque de 91 Nm (9,3
kgfm).
5 - Apertar os parafusos H com torque de 91 Nm
(9,3 kgfm).

Fig. 155A
Fig. 154

100
AJUSTES E MANUTENÇÃO

CORREIAS E CORRENTES DE ACIONAMENTO [lado direito]

Fig. 156

12 - Correia do variador da velocidade do cilindro 17 - Correia de acionamento do saca-palha


13 - Corrente de acionamento do sem-fim de des- 18 - Correia de acionamento da bomba d’água e
carga alternador
14 - Corrente de acionamento do sem-fim do topo 19 - Correia de acionamento do eixo intermediário
do elevador de retrilha do motor
15 - Corrente de acionamento do sem-fim 20 - Correia de acionamento da hélice do radiador
alimentador do tanque graneleiro
21 - Correia acionadora da tela rotativa
16 - Correias do variador da velocidade do venti-
lador

12 - CORREIA DO VARIADOR DA VE-


LOCIDADE DO CILINDRO
Tensão da correia
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola A igual ao compri-
mento da chapa indicadora B.
Ajustar com o parafuso C.

Fig. 157

101
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Verificação e Ajuste do Variador a - Verificar as distâncias Y e Z.


Y deve ser 172,5 mm
Proceder como segue:
Z deve ser 90 mm
b - A distância Y pode ser ajustada reposicio-
1 - Tensionar a correia do variador como descri- nando os braços D e E nos eixos rosqueados.
to anteriormente.
A distância Z pode ser ajustada com a porca
2 - Dar partida ao motor, acoplar o mecanismo F.
de debulha e mover o variador do cilindro
c - Se necessário [isto é, se a folga X for menor que
totalmente para a posição de mínimo. Parar o
1 mm ou a profundidade W não corresponder],
motor.
o ajuste pode ser feito pela porca F.
3 - Verificar a folga X (Fig. 158) entre as polias
acionadoras, que deve ser de 1 mm no míni- NOTA:
mo [ou a profundidade W da correia na polia No caso de uma correia tracionada, é permi-
acionadora, que deve ser de 98 mm]. tido que a correia ultrapasse 3 mm além da
borda da polia acionada.
Caso contrário, proceder como segue:

Fig. 158 Fig. 159

102
AJUSTES E MANUTENÇÃO

4 - Dar partida ao motor, acoplar o mecanismo


de debulha e mover o variador do batedor
totalmente para a posição de máximo. Parar
o motor.
5 - Verificar a folga X (Fig. 159) entre a polia
acionadora, que deve ser de 1 mm no mínimo
[ou a profundidade V da correia na polia
acionada, que deve ser de 98 mm]. Se não
for, ajustar com a luva roscada G.
Travá-la com o parafuso “Allen”.
NOTA:
No caso de uma correia tracionada, é permi-
tido que a correia ultrapasse 3 mm além da
borda da polia acionadora.

Fig. 161
13 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM DE DESCARGA 15 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM ALIMENTADOR DO TAN-
A tensão da corrente é ajustada pela polia H. QUE GRANELEIRO
Soltar a porca J e mover a polia H.
Reapertar a porca J. A tensão da corrente é ajustada pela polia M.
Soltar a porca N e mover a polia M.
Reapertar a porca N.

Fig. 160 Fig. 162

14 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO 16 - CORREIAS DO VARIADOR DA VE-


SEM-FIM DO TOPO DO ELEVADOR LOCIDADE DO VENTILADOR
DE RETRILHA
Ajuste da tensão da correia
A tensão da corrente é ajustada pela polia K. Proceder como segue:
Soltar a porca L e mover a polia K. 1 - Mover o variador para a posição interme-
Reapertar a porca L. diária. Parar o motor.

103
AJUSTES E MANUTENÇÃO

2 - Soltar o parafuso P e ajustar com a porca Q. 5 - Verificar a folga Y (Fig. 165) que deve ser de
no mínimo 1mm.
Caso contrário, ajustar com a porca S.

NOTA:
Na posição de máximo a rotação do ventila-
dor deverá ser de aprox. 1.000 rpm.
Na posição de mínimo a rotação do ventilador
deverá ser de aprox. 350 rpm.

Fig. 163

3 - Apertar o parafuso P.
Tensão correta da correia:
Deflexão para cima no meio da parte
dianteira da correia de 14 mm quando
aplicada uma força de 30 N (3 kgf).

AJUSTE DO VARIADOR DO VENTILADOR


Fig. 165

Proceder como segue:


17 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
1 - Tensionar a correia do variador como descri- SACA-PALHA
to anteriormente.
Tensão da correia a ser ajustada pela polia T.
2 - Dar partida ao motor e mover o variador
totalmente para a posição de máximo. Parar Soltar a porca V e ajustar com a porca W.
o motor. Reapertar a porca V.
3 - Verificar a folga X (Fig. 164) que deve ser de
no mínimo 1 mm.
Caso contrário, ajustar com a porca R.

Fig. 166

18 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
Fig. 164 ALTERNADOR E BOMBA D'ÁGUA
A tensão correta da correia é obtida pela
4 - Dar partida ao motor e mover o variador movimentação do alternador.
totalmente para a posição de mínimo. Parar o Soltar os parafusos de fixação no motor e no
motor. tensor e movê-lo. Reapertar os parafusos.

104
AJUSTES E MANUTENÇÃO

19 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO Quando para esticar a corrente os suportes deslo-


EIXO INTERMEDIÁRIO DO MOTOR cam-se até o final dos rasgos, a corrente deverá ser
encurtada, retirando-se um elo da corrente.
(Fig. 167)
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: comprimento da
mola A, igual ao comprimento da chapa indi-
cadora B.

20 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
HÉLICE DO RADIADOR (Fig. 167)
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: comprimento da
mola C, igual ao comprimento da chapa
indicadora D.
Fig. 168

Corrente
21 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA Quando for necessário retirar elos para encurtar a
TELA ROTATIVA (Fig. 167) corrente, retirá-los em uma mesma linha, ver figura
169.
Tensionada por mola e polia tensora.
Não requer nenhum ajuste, ver mola E. Quando for instalar ou emendar uma corrente, aper-
tar as porcas autotravantes com torque de 10 Nm
(1,0 kgfm).

Fig. 169

Fig. 167

Embreagem deslizante
A embreagem deslizante J é pré-ajustada para
ELEVADOR DE PALHA condições normais e não deve ser mais tensionada.

Tensão da corrente Para ajustar a embreagem corretamente, tensionar


a mola K, rosqueando completamente a porca L
Para ajustar, apertar a mola F pela porca G, em (rosca esquerda) e então apertá-la com torque de
ambos os lados do elevador de palha, e então soltá- 200 Nm (20 kgfm).
la até o comprimento da chapa indicadora H.

105
AJUSTES E MANUTENÇÃO

A tensão da corrente é correta quando é


possível movê-la lateralmente com as mãos,
sobre a engrenagem.
3 - Apertar o parafuso Q e tensionar a corrente N.

Fig. 170

PLACA CONTRA POEIRA


Fig. 172
Uma placa contra poeira é colocada em frente ao
cilindro e fixada à cobertura S.
Ajustar com as porcas T até que haja uma folga de Elevador de Retrilha
3 mm entre a placa e a barra de raspagem do
cilindro.
A tensão da corrente do elevador de retrilha é
ajustada no topo do elevador.

Proceder como segue:

1 - Afrouxar a tensão da corrente S afrouxando a


polia T.
2 - Soltar o parafuso U e apertar os parafusos V
uniformemente em ambos os lados do ele-
vador.

Fig. 171

CORRENTES DOS ELEVADORES

Elevador de Grãos

A tensão da corrente do elevador de grãos, é ajus-


tada no topo do elevador.

Proceder como segue: Fig. 173


1 - Afrouxar a tensão da corrente N afrouxando a
polia P. Tensão correta da corrente
2 - Soltar o parafuso Q e apertar os parafusos R A tensão da corrente está correta quando é
uniformemente em ambos os lados do ele- possível mover lateralmente o elo da corren-
vador. te, sobre o esticador, com as mãos.
Tensão correta da corrente: 3 - Apertar o parafuso U e tensionar a corrente S.

106
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Embreagem deslizante dos elevadores 1 - Remover o pino A.

Os acionamentos dos elevadores de grãos e retrilha


são protegidos por uma embreagem (catraca)
deslizante W.
Para ajustar a embreagem deslizante, comprimir a
mola Z até que seu comprimento seja igual ao da
chapa indicadora.

Fig. 175

2 - Ajustar o garfo B (Fig. 175) até que o pino A


possa ser inserido livremente.
3 - Remover a mola C (Fig. 176) e o pino D da
alavanca de controle E.

Fig. 174 4 - Puchar para cima a alavanca de controle E,


com uma força de 215 N (21,5 kgf), aplicada
em F.
5 - Ajustar a porca G até ser obtida uma distância
FREIOS de 4 mm entre o furo da alavanca na posição
mais alta e o furo da haste do êmbolo na
posição mais baixa em D.
ADVERTÊNCIA:
6 - Instalar o pino D.
• O sistema de freios da sua colhei-
7 - Apertar a contra-porca M.
tadeira foi cuidadosamente proje-
tado e balanceado para propiciar
ótimo desempenho.
É importante assegurar-se de utili-
zar apenas discos de freio New
Holland em sua colheitadeira. A
utilização de discos não originais
pode resultar em redução da efici-
ência de frenagem.
• Componentes do sistema de frei-
os estão sujeitos à homologação
em muitos países e portanto não
devem ser alterados.

Fig. 176

Ajuste do Freio de Serviço Ajuste do Freio de Estacionamento


Quando os pedais estiverem conjugados, o curso
livre dos mesmos deverá ser de 50 a 60 mm. Quando o freio de estacionamento não frear a
Quando independentes, o curso livre de ambos os colheitadeira adequadamente, regulá-lo da seguin-
pedais: deverá ser igual (medir cada curso do pedal te maneira: girar o punho da alavanca de
separadamente). acionamento no sentido horário para aumentar sua
eficiência e no sentido anti-horário para reduzí-la.
Para ajustar o curso livre do pedal, proceder como
segue:

107
AJUSTES E MANUTENÇÃO

7 - Abrir o sangrador H, vagarosamente, para


permitir a saída de ar e óleo através da man-
gueira transparente.
8 - Fechar o sangrador H.
9 - Soltar o pedal do freio.
10 - Retirar a mangueira transparente do sangrador H.

Sangria da conexão entre os dois cilindros


principais
1 - Instalar uma mangueira transparente no
sangrador.
2 - Abrir o sangrador.
Fig. 177 3 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio
direito.
Sangria do Sistema de Freio 4 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio
esquerdo.
Caso o freio pareça “esponjoso” ou caso tenha sido 5 - Soltar o pedal direito e então o pedal esquerdo.
trocado o fluido do sistema, sangrá-lo como segue:
6 - Repetir os ítens 3, 4 e 5.
Primeiro adicione fluido para freios até o limite
máximo, com fluido AMBRA SYNTFLUID 4 ou fluido
para freio que atenda NH 800 A, DOT 4, SAE J 1703 Sangria do circuito direito
ou ISO 4925.
1 - Com a mangueira transparente instalada no
sangrador direito, aplicar várias vezes o pe-
dal direito, até que saia apenas fluido para o
Sangria do circuito esquerdo
recipiente.
2 - Fechar o sangrador.
3 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado
direito, para aumentar a pressão.
4 - Manter o pedal aplicado.
5 - Abrir o sangrador, vagarosamente, para per-
mitir a saída de ar e óleo através da manguei-
ra transparente.
6 - Fechar o sangrador.
7 - Soltar o pedal do freio.
8 - Repetir os ítens 3, 4, 5, 6 e 7 até que saia fluido
sem bolhas pela mangueira transparente.
Fig. 178 9 - Retirar a mangueira transparente do sangrador.

1 - Instalar um extremo de uma mangueira trans-


parente no sangrador H e inserir o outro IMPORTANTE:
extremo em um recipiente contendo fluido
Durante a sangria mantenha o reserva-
para freios.
tório com fluido na marca de máximo.
2 - Abrir o sangrador H do cilindro de freio.
3 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado
esquerdo, até que saia apenas fluido para o
recipiente. EMBREAGEM DA TRAÇÃO
4 - Fechar o sangrador H. [transmissão mecânica]
5 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado Normalmente a embreagem da tração não requer
esquerdo, para aumentar a pressão.
ajuste. Entretando, caso seja necessário ajustá-la,
6 - Manter o pedal aplicado. proceder como segue:

108
AJUSTES E MANUTENÇÃO

1 - Retirar o pino S (Fig. 179).


2 - Ajustar o braço T (Fig. 179) até que o pino S
possa ser inserido livremente.

Fig. 181

EIXO DE DIREÇÃO
Fig. 179

3 - Retirar o pino U (Fig. 180) da alavanca V. Ajuste da Convergência das Ro-


4 - Empurrar para dentro a haste W do êmbolo das Traseiras
(Fig. 180) do cilindro.
5 - Ajustar o garfo Z (Fig. 180) até que a distância Para evitar dificuldades de direção na condução da
X entre o furo na alavanca V e o furo no garfo colheitadeira e desgaste prematuro dos pneus, as
Z seja de 19 mm. rodas traseiras devem acusar a convergência ade-
6 - Puxar a haste W, para fora, e instalar o pino U. quada, ou seja:

A distância entre as rodas traseiras deve ser menor


à frente do que atrás, olhando na direção de marcha
da máquina (Fig. 182).

Fig. 180

Fig. 182
Sangria do comando hidráulico da
embreagem Fazer as regulagens necessárias até obter os se-
guintes valores:
Proceder da mesma forma como descrito na seção
entitulada “Sangria do Sistema de Freio”. TC55/TC57 .......................................... 8 a 12 mm
O niple de sangria do comando da embreagem está TC57 4WD ...................................... 6,3 a 9,5 mm
localizado no topo da caixa de câmbio na posição
dianteira central (Fig. 181).
Para verificar e regular, proceder como segue:
1 - Colocar as rodas traseiras em posição reta.

109
AJUSTES E MANUTENÇÃO

2 - Marcar um ponto na parte frontal dos aros à Certificar-se de que os terminais do sistema de
altura central das rodas. Medir a distância A direção estão corretamente apertados. Torque de
(Fig. 182) aperto:
3 - Girar as rodas 180o para trás até a marca nos Porca-castelo na
aros ficar à altura central posterior. rótula do cilindro ................ 135 Nm (13,8 kgfm)
4 - A seguir proceder a medição da distância B. Porca-castelo nas
Esta deve ser de 8 a 12 mm maior que a rótulas da barra de ligação ... 75 Nm (7,7 kgfm)
distância A (Fig. 182).
5 - Para regular, soltar a contra-porca de um
terminal de barra de ligação C e girar o termi-
nal.
MOTOR

NOTA:
Rotina de Serviço
As roscas de ambos os terminais são
direita. Nível do combustível
Para verificar o nível de combustível, inserir a chave
no interruptor de partida e verificar o nível no indica-
Ajuste dos Limitadores de Es– dor do painel de intrumentos. Antes de encher o
tanque de combustível, limpar o bocal e as proximi-
terçamento das Rodas Traseiras dades.
IMPORTANTE:
Para evitar danos e/ou sobrecargas no cilindro de
Da qualidade do combustível utilizado
direção, verificar o ajuste dos limitadores de
depende o desempenho e a vida do
esterçamento das rodas do eixo traseiro, como
motor de sua colheitadeira.
indicado:
Muitas dificuldades com o motor são
1. Abrir totalmente o cilindro, ou seja, esterçar devidas ao combustível sujo e armaze-
para a esquerda e ajustar o parafuso-batente nado incorretamente.
contra a viga do eixo. Apertar a contra-porca.
Recomenda-se encher o tanque à noite (final do
2. Fechar totalmente o cilindro, ou seja, esterçar turno) para prevenir condensação noturna no interi-
para a direita e ajustar o parafuso-batente con- or do tanque.
tra a viga do eixo. Apertar a contra-porca.

Nível do líquido de arrefecimento


ATENÇÃO:
Verificar diariamente o nível do líquido de
O cilindro deve atingir seu curso máxi- arrefecimento no radiador, quando estiver frio.
mo, em ambos os lados, simultanea-
ATENÇÃO:
mente aos limitadores encostarem con-
tra a viga do eixo. Não dar partida ao motor sob ne-
nhuma circunstância, caso esteja
sem líquido de arrefecimento.
O sistema de arrefecimento sai da Fábrica abaste-
cido com uma mistura de água e anti-corrosivo New
Holland NP97, na proporção de 1,5 litros de anti-
corrosivo para a totalidade da capacidade do siste-
ma de arrefecimento, que é de 30 litros (bloco +
radiador.
É importante manter essa proporção água/anti-cor-
rosivo no sistema, para tanto é necessário adicio-
nar, a cada 200 horas, 0,25 litro de anti-corrosivo no
Fig. 182A radiador.
Após cada 1200 horas de operação do motor ou
cada 2 anos (o que ocorrer primeiro), o sistema de

110
AJUSTES E MANUTENÇÃO

arrefecimento deverá ser drenado e reabastecido,


adicionando-se 1,5 litros de anti-corrosivo, a fim de
deixar o sistema na condição original de fábrica,
conforme acima descrito.
Nunca abastecer o sistema somente com água
(para cada 10 litros de água, adicionar 0,5 litro de
aditivo NP97); tal procedimento provocaria severa
corrosão do motor. Não misturar diferentes marcas
de anti-corrosivos, uma vez que suas composições
podem ser incompatíveis.
Sempre que reabastecer o sistema com anti-corro-
sivo, fazer o motor funcionar até que sua tempera-
tura normal de trabalho seja atingida, garantindo,
assim, a conveniente mistura.
Fig. 183
Se durante a operação, a temperatura subir muito,
ou soar o alarme sonoro, pare o motor imediatamen-
te e localize a causa (nível do líquido de arrefeci- Antes de retirar o pré-filtro, posicionar a trava A
meneto, nível do óleo lubrificante, ventilador ou tela como mostrado na figura, para estrangular a passa-
rotativa, etc.). Referir-se ao capítulo entitulado “Re- gem de combustível.
solução de Problemas” neste Manual.

Advertência:
• Tenha cuidado no caso de remo-
ver a tampa do radiador quando o
motor estiver quente. Cubra a tam-
pa com um pano e gire-a lenta-
mente para liberar a pressão, an-
tes de removê-la completamente.
• Não adicione água fria em um ra-
diador quente.

Fig. 184
Nível de óleo lubrificante
Verificar diariamente. Referir-se ao capítulo
entitulado “Lubrificação”, parágrafo “Motor” neste Após a substituição do pré-filtro, retornar a trava A à
manual. sua posição original.
Trocar o pré-filtro a cada 200 horas de operação, ou
antes, caso haja perda de rendimento do motor.
Manutenção periódica
Ao trocar o pré-filtro, verificar a existência de vaza-
Tanque de combustível mentos. Caso seja necessário apertar pouco mais.
O tanque de combustível é equipado com um bujão
de dreno. • Abra o bujão e deixe o óleo fluir até que esteja
livre de água ou impurezas.
Drenar diariamente a água condensada, soltando
este bujão. • Não force a borboleta ao fechá-la, use ape-
nas a pressão dos dedos.
Pré-filtro de combustível
Há um pré-filtro (Fig. 183) instalado na linha de
sucção de combustível, no lado direito da colheita-
deira, embaixo do tanque de combustível.

111
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Sistema de arrefecimento
O líquido de arrefecimento (água + NP97) deve ser
substituído:

• a cada 1200 horas de operação, ou


• a cada 2 anos, o que ocorrer primeiro.
A qualidade da água não deve exceder os seguintes
limites:
• Partículas sólidas: 0,3%
• Clorados: 0,1%
• Sulfatos: 0,1%
Fig. 185

Quando substituir o líquido de arrefecimento, proce-


Filtros de combustível der como segue:
Os filtros de combustível E (Fig. 186) são filtros com 1 - Drenar o sistema de arrefecimento abrindo a
elemento de papel tipo “spin-on”, os quais devem ser torneira H (Fig. 187) e retirando o bujão J (Fig.
substituídos a cada 200 horas de operação. 188).
Para trocar os filtros de combustível, proceder como O acesso à torneira H e bujão J se dá pela
segue: janela existente na chapa posterior do tanque
1 - Desrosquear o filtro de combustível, utilizan- graneleiro.
do uma chave para filtros. 2 - Lavar o sistema, fechando a torneira H (Fig.
2 - Encher o novo filtro com combustível limpo e olear 187), instalando o bujão J e enchendo o
o vedador com combustível. Assegurar-se de que sistema com água limpa. Dar partida ao motor
o vedador está posicionado corretamente. e aquecê-lo até a temperatura normal de
funcionamento.
3 - Rosquear o filtro, com as mãos, e apertá-lo
contra o cabeçote e então mais 1/4 a 1/2 volta. Abrir a torneira H e retirar o bujão J.

Fig. 186 Fig. 187

Bomba injetora e bicos injetores 3 - Fechar a torneira H (Fig. 187) e o bujão J (Fig.
188) e encher o sistema com água limpa e 1,5
Como os bicos injetores e a bomba injetora possu- litros de anti-corrosivo NP97.
em um ajuste muito preciso, executado em apare-
lhos especiais, recomendamos que qualquer reparo Observar a qualidade da água.
nestes componentes sejam executados pelo seu
Distribuidor/Representante New Holland.

112
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Limpeza do radiador e da tela rotativa


Pode-se obter acesso para limpeza:

Fig. 188

Para desaerar o sistema, proceder como segue:


1 - Encher o radiador pelo bocal de enchimento. Fig. 189
Deixar o radiador sem tampa.
2 - Dar partida ao motor e variar a rotação entre - Soltando o parafuso K (Fig. 189) e retirando a
a marcha lenta e 1.500 rpm, por 3 minutos. tela rotativa L.
3 - Aumentar a rotação ao máximo até abrir o Abrindo a tampa M (Fig. 190) no topo do
termostato (mangueira superior torna-se alojamento do radiador.
quente) e então por aproxidamente 10 minu-
tos para permitir a saída do ar.
4 - Voltar à marcha lenta e parar o motor após 1
minuto (precaução com o turbocompressor).
Encher o radiador e instalar a tampa.

CUIDADO:
O motor e o radiador estão quente,
portanto tenha cuidado ao encher o
radiador e tampá-lo.
Fig. 190

Capacidade do sistema de arrefecimento Sistema de admissão de ar


• 30 litros para motores 7,5l (TC 55 e TC 57) O ar é aspirado através de um pré-filtro e é purificado
por um filtro de ar N (Fig. 191).

Fig. 191

113
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Limpeza do elemento filtrante Para limpar o elemento Q, segure-o pelo topo e bata
contra a outra mão para retirar o pó. Nunca bata o
Isto só deve ser executado quando a lâmpada de
elemento contra uma superfície dura e firme.
advertência P (Fig. 191) do painel de instrumentos
acender. Quando as batidas não removerem a sujeira, utilize
ar comprimido, aplicando-o de dentro para fora do
Quando a lâmpada acender durante a operação, a
elemento.
limpeza pode ser executada na próxima parada
para manutenção, por exemplo, na próxima manhã. Para evitar danos ao elemento quando limpando-o
com ar comprimido, observar as seguintes precau-
Para retirar o elemento filtrante Q, proceder como
ções:
segue:
1 - Soltar a porca-borboleta R (Fig. 192) e retirar
a tampa.

Fig. 194

1 - Pressão máxima 5 bar (72,5 psi).


Fig. 192
2 - Soprar de dentro para fora.
3 - Mover o bico de ar para cima e para baixo,
2 - Soltar a porca S (Fig. 193) e retirar o elemento Q.
enquanto gira o elemento.
4 - Manter o bico a no mínimo 25 mm do papel.
Toda vez que o elemento for limpo, deverá ser
examinado à procura de furos e trincas, utilizando-
se uma lâmpada no seu interior. Caso haja algum
dano substituir o elemento.
Substituir o elemento após 6 limpezas ou uma vez
por ano, o que ocorrer primeiro.
Quando da instalação, certificar-se de que o ele-
mento se aloja corretamente e as vedações estão
em boas condições.

Substituição de elementos

Elemento Q do filtro de ar (Fig. 193) dever ser


substituído:
Fig. 193
• após seis limpezas, ou 600 horas, ou

3 - Soltar a porca W e retirar o elemento de • uma vez por ano, o que ocorrer primeiro.
segurança Z (Fig. 194) somente se for neces-
Elemento de segurança Z (Fig. 194) deve ser subs-
sário substituí-lo (referir-se ao parágrafo tituído:
entitulado “Substituição de elementos”.
• após duas trocas do elemento Q, ou 1.200 horas,
ou
NOTA: • a cada dois anos, o que ocorrer primeiro, ou
Nunca limpar o elemento de segurança • quando houver dano no elemento Q (furo, trinca,
Z (Fig. 194). etc.).

114
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Sistema de ventilação do cárter Parafusos do cabeçote


Os parafusos do cabeçote não requerem reapertos
quando em serviço normal.

Precauções com o turbocompressor


1 - Os seguintes ítens podem danificar o
turbocompressor:
• Falta de lubrificante causará desgaste das
peças rotativas.
• Óleo contaminado causará escoriações,
obstrução dos tubos e desgaste das peças
rotativas.
Fig. 195 • Presença de elementos estranhos. O filtro
de ar e a tubulação de admissão devem ser
A ventilação do cárter ocorre através da tampa de totalmente limpa, como descrito neste ma-
válvulas e o tubo A. nual.
Um elemento filtrante é instalado dentro da tampa A substituição de óleo e filtros deverá seguir as
de válvulas. Este elemento deve ser substituído: instruções descritas neste Maunual.
- a cada 600 horas de operação, ou 2 - Recomenda-se que a manutenção e os repa-
- a cada 2 anos, o que ocorrer primeiro. ros do turbocompressor sejam confiados ao
Para substituir o elemento filtrante, proceder como seu Distribuidor/Representante New Holland.
segue: 3 - No caso de vazamento de óleo, vibração ou
barulho anormal provenientes do turbocompres-
sor, pare o motor imediatamente para evitar
caros reparos no futuro.
CUIDADO:
4 - Motores turboalimentados requerem procedi-
O motor deve estar frio quando da
mentos especiais para partida e parada. Re-
execução desta operação.
ferir-se ao capítulo “Operação” neste Manual.
1 - Soltar o suporte do tubo, na lateral do motor.
2 - Puxar o tubo A para fora da abertura da tampa
de válvulas.
AR CONDICIONADO
3 - Retirar o vedador de borracha.
Filtro de Ar da Cabine
4 - Com os dedos, retirar o elemento da tampa de
Limpar o filtro de ar da cabine regularmente, e sob
válvulas.
condições extremas de poeira, diariamente. Abrir o
5 - Comprimir o novo elemento a aproximada- teto D da cabine pelas travas G (Fig. 23).
mente metade do seu tamanho e inserí-lo na
tampa de válvulas. Deixá-lo expandir até seu Soltar as travas E e retirar o filtro F. Limpar com ar
tamanho normal. comprimido, soprando de dentro para fora.
6 - Reinstalar o vedador de borracha e o tubo A.
Reinstalar o suporte do tubo no motor.

Folga das Válvulas


A folga das válvulas deve ser verificada e ajustada,
se necessário, a cada 600 horas de operação ou
anualmente.
Folga das válvulas como motor frio:
Admissão: 0,38 mm
Escape : 0,46 mm
Recomenda-se que esta operação seja realizada
pelo seu Distribuidor/Representante New Holland. Fig. 196

115
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Condensador Carga

Inspecionar regularmente o condensador H, instala- Verificar no visor M (Fig. 199). Caso apareçam
do no alojamento do radiador e acessível através da bolhas continuamente, a carga do refrigerante está
tampa J, para certificar-se de que a colméia esteja baixa e há vazamento.
livre de pó ou palha. Remover os resíduos utilizando Contactar seu Distribuidor/Representante New
ar comprimido. Cuidado para não danificar as col- Holland ou um especialista que possua detetores de
méias ou aletas do condensador. vazamento em sistemas de ar condicionado.

Fig. 197
Fig. 199

Evaporador
Inspeção e substituição do refrigerante
Inspecionar regularmente o evaporador K, na cabi-
ne, para certificar-se de que a colméia esteja livre de Verificar no visor M, regularmente (cada 50 horas de
material estranho. Para ter acesso, abrir o teto da operação), por evidências de escurecimento ou
cabine, retirar os parafusos L e a cobertura do descoloração do refrigerante.
ventilador. Remover os resíduos utilizando ar com-
Caso haja evidência de descoloração, contate o seu
primido.
Distribuidor/Representante New Holland ou um es-
pecialista em sistemas de ar condicionado, para que
o sistema seja drenado e lavado. Nesta ocasião,
peça ao seu Distribuidor/Representante New Holland
para verificar, e se necessário, substituir o óleo do
compressor, válvula de expansão e desumidificador,
nesta ordem.

ADVERTÊNCIA
O sistema de ar condicionado con-
tém refrigerante 134a.
Todos os reparos no sistema devem
ser executados por especialistas.
Fig. 198
Não abra o sistema por sua própria
conta.

Carga e troca do refrigerante


Mangueiras do refrigerante
Acionar o motor e mantê-lo entre 1.200 e 1.500 rpm.
Regularmente, inspecionar as mangueiras do siste-
Ligar o ar condicionado na posição de refrigeração
ma de ar condicionado por sinais de trincas ou
máxima, girando o interruptor 2 (Fig. 27) totalmente
desgaste, especialmente nas curvas e conexões e
para a direita e o interruptor 3 do ventilador na
nas áreas em contato com a chaparia.
posição “III” (velocidade máxima).

116
AJUSTES E MANUTENÇÃO

REVERSOR HIDRÁULICO ESTEIRAS


As instruções para ajustes e manutenção do reversor Para tensionar a corrente das esteiras, retirar a
hidráulico encontram-se em adesivo afixado à late- tampa de proteção do cilindro e soltar os parafusos
ral esquerda do elevador de palha. C, da roda-guia e D, do suporte do tensionador (Fig.
200).
Utilizando pistola de graxa ou engraxadeira manual,
SISTEMA HIDROSTÁTICO aplicar graxa recomendada pela New Holland,
AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75, NLGI nº 2, na
[TC57 transmissão hidrostática]
graxeira A, até que haja uma flecha F de 80 a 90 mm
na corrente (ver Fig. 201).
Ajuste do cabo de controle
Reapertar os parafusos da roda-guia e do suporte
Quando trocar de marcha, com a alavanca multi- do tensionador com torque de 210 ± 5 Nm (21,0 ± 0,5
função na posição de neutro, a colheitadeira não kgfm).
poderá mover-se em hipótese alguma.
Caso a colheitadeira se mova com a alavanca na
posição de neutro, o cabo de controle deverá ser
ajustado.
Para ajustar o cabo de controle hidrostático, proce-
der como segue:
1. Parar o motor.
2. Posicionar a alavanca em neutro.
3. Soltar a contra-porca J, a porca K e retirar o olhal
do pino roscado.
4. Soltar a contra-porca L e girar o olhal no cabo até
que o mesmo mova-se livremente no pino roscado
da alavanca de controle da bomba.
5. Apertar a contra-porca L e recolocar as porcas J
e K no pino roscado. Apertar a porca e contra-
porca o suficiente para que o olhal poça mover- Fig. 200
se livremente no pino.

ATENÇÃO
Observar a existência de um ponto neutro na
alavanca M.

Fig. 201

Fig. 199A

117
AJUSTES E MANUTENÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO [transmissão mecânica]

Fusíveis e relés
Painel de instrumentos
(localizado no painel superior direito)

19 - Fusível Reserva 15A - (2X) Fig. 202


21 - Fusível Reserva 10A - (2X)
22 - Fusível Reserva 25A

IMPORTANTE:
Quando substituir um fusível ou um
relé, certificar-se de que o novo com-
ponente seja da mesma capacidade
daquele que está sendo substituído.

Um adesivo (Fig. 203) no interior do painel Q (a ser


removido para acessar os fusíveis e relés) mostra os
símbolos e as funções de cada componente.
Fig. 203

118
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Fusíveis 6 16A Indicadores de Direção

Símbolo Nº Amp. Função

1 16A Farol Principal Pisca Alerta

2 10A Buzina 7 10A Lanterna Esquerda

3 10A Lâmpada Tanque 8 25A Variador Ventilador


Graneleiro (Iluminação)

4 16A Iluminação Teclas Variador Cilindro

Tacômetro Variador Molinete

Painel
"Self Levelling"
Lâmpadas de Advertência

Picador de Palha
5 10A Lâmpada do Freio de
Estacionamento

9 16A Ar Condicionado
"Self Levelling"

Ventilador Cabine
Lanternas de Freio

10 16A Limpador Pára-brisa


Tubo de Descarga

11 10A Farol Trabalho Cabine

119
AJUSTES E MANUTENÇÃO

12 10A Lanterna Direita 2 Alarme Sonoro

Iluminação Instrumentos
3 Interruptor Partida

13 16A Farol Trabalho


4 Faróis Trabalho Cabine

14 16A Farol Trabalho

5 Faróis Trabalho

15 10A Válvula Eletropneumática


de Segurança

6 Segurança Motor

16 16A Monitor de Perdas

7 Reativação Motor

17 16A Luz Alerta Tráfego

8 Controle Automático Altura


Plataforma
Nível Tanque Graneleiro

9 Ar Condicionado
18 10A Rádio

19 Reserva 10 Debulha

20 25A "Self Levelling" 11 Indicadores de Direção

Relés
Pisca Alerta
Símbolo Nº Função

1 Válvula Eletropneumática de 12 Motor Partida


Segurança

120
AJUSTES E MANUTENÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO [TC57 transmissão hidrostática]

Fusíveis e relés - Painel de instrumentos (localizado no painel superior direito)

Fig. 202A

IMPORTANTE:
Quando substituir um fusível ou
um relé, certificar-se de que o
novo componente seja da mes-
ma capacidade daquele que está
sendo substituído.
Um adesivo (Fig. 203A) no interior do
painel Q (a ser removido para acessar
os fusíveis e relés) mostra os símbolos
e as funções de cada componente.

Fig. 203A
121
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Fusíveis 6 15A Indicadores de Direção

Símbolo Nº Amp. Função

Pisca Alerta
1 10A Farol Principal

7 10A Lanterna Esquerda


2 10A Buzina

8 25A Variador Ventilador


3 10A Lâmpada Tanque
Graneleiro (Iluminação)

Variador Cilindro

4 15A Iluminação Teclas

Variador Molinete

Tacômetro

Painel Picador de Palha

Lâmpadas de Advertência

9 15A Ar Condicionado

5 10A Lâmpada do Freio de


Estacionamento

Ventilador Cabine

Lanternas de Freio

10 15A Limpador Pára-brisa

Tubo de Descarga

11 10A Farol Trabalho Cabine

122
AJUSTES E MANUTENÇÃO

12 10A Lanterna Direita Relés


Símbolo Nº Função

Iluminação Instrumentos 1 Válvula Eletropneumática de


Segurança

13 15A Farol Trabalho


2 Alarme Sonoro

14 15A Farol Trabalho


3 Interruptor Partida

15 10A Válvula Eletropneumática


4 Faróis Trabalho Cabine
de Segurança

5 Faróis Trabalho
16 15A Monitor de Perdas

6 Segurança Motor
17 16A Luz Alerta Tráfego

Nível Tanque Graneleiro 7 Reativação Motor

18 10A Rádio 8 Vago

Alavanca Multi-função
9 Ar Condicionado

19 Reserva
10 Debulha

20 25A
11 Indicadores de Direção

123
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Pisca Alerta 22 Molinete Sobe

12 Motor Partida 23 Molinete Desce

24 Reversor
13 Aumento de Rotação Molinete

14 Redução de Rotação Molinete

15 Parada Emergência Plataforma

16 Controle Automático Altura


Plataforma

17 Interrupção do CAAP

18 Plataforma Sobe

19 Plataforma Desce

20 Lado Esquerdo Desce

21 Lado Direito Desce

124
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Compartimento do motor
CUIDADO:
Fusível Mantenha chamas, brasas e faíscas,
Amp. Função longe da bateria para evitar explo-
sões.
40 Fusível automático do
motor de partida Nunca verifique a carga da bateria
curto-circuitando-a. Utilize voltíme-
tro ou densímetro.
Relé
Nº Função 2 - Caso o motor demore para dar partida, não
12 Proteção do motor de parti- acionar por mais de 20 segundos o interruptor
da de partida. Aguardar alguns segundos antes
de nova tentativa.
3 - Os terminais da bateria devem ser limpos
regularmente e protegidos com vaselina ou
graxa, para evitar corrosão.
4 - Certificar-se de que os orifícios de respiro das
tampas estão desobstruídos.
5 - A bateria não deve ser desconectada do sis-
tema, enquanto o motor estiver funcionando,
caso contrário poderá haver danos ao alter-
nador.
6 - Para proteger a bateria, apague todas as
lâmpadas antes de dar partida no motor.
7 - Sob condições normais, não adicionar ácido
sulfúrico à bateria.
Fig. 204 8 - A bateria deve ser armazenada com carga
total.
9 - A bateria deve ser carregada a cada 8 ou 10
Bateria semanas, com corrente de 5 ou 6 amperes
A colheitadeira está equipada com uma bateria de por um período de 24 horas.
12 V - 165 Ah.
O cabo massa está conectado ao borne negativo
(-) da bateria. Verificar o nível do eletrólito sema-
nalmente (a cada 50 horas de operação). Caso
necessário adicionar água destilada até 10 mm CUIDADO:
acima das placas.
Não carregar bateria congelada, ela
pode explodir.
Notas importantes:
1 - Em clima frio, adicionar água imediatamente
antes de dar partida ao motor. Fazendo isto,
a água e o eletrólito misturar-se-ão pela cor- Chave Geral [TC57 transmissão hidrostática]
rente de carga, evitando congelamento. Junto à caixa de bateria existe uma chave geral que
tem por finalidade desconctar a bateria do sistema
elétrico da colheitadeira.
Recomenda-se desligá-la ao final da jornada de
trabalho.

125
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Lâmpada de advertência da carga das 1 - Desconectar o terminal negativo (-) da bate-


baterias ria quando for executar qualquer serviço de
solda elétrica na colheitadeira.
Tão logo a chave de partida seja girada para a
posição de condução, a lâmpada de advertência da Fixar o terminal negativo (-) do equipamento
carga das baterias, no painel de instrumentos, acen- de solda, o mais próximo possível do local a
der-se-á. Quando o motor atingir determinada rota- ser soldado.
ção, a lâmpada apagar-se-á. 2 - Para evitar danos, desconectar primeiro o
Caso a lâmpada não apague, há problema no terminal negativo (-) da bateria, quando for
alterador ou no regulador de voltagem. removê-la.

Desconectar os terminais da bateria, imediatamen- 3 - Certificar-se de que a bateria está corretamen-


te, localizar a causa do problema ou contactar seu te conectada, isto é, terminal negativo (-) ao
Distribuidor/Representante New Holland. borne negativo (-) e terminal positivo (+) ao
borne positivo (+).
4 - Sempre que utilizar uma bateria auxiliar, co-
nectá-la em paralelo, isto é, negativo (-) com
negativo (-) e positivo (+) com positivo (+).
Alternador
5 - Desconectar o cabo negativo (-) da bateria
antes de conectar um carregador de bateria.
ATENÇÃO: Certificar-se de que o carregador esteja cor-
O motor esta equipado com um retamente conectado.
alternador. Certas precauções de- 6 - Nunca dar partida ao motor com o fio de
vem ser observadas para evitar ligação do alternador à bateria desconectado.
sérios danos ao alternador, bate-
ria e fiação. 7 - Não dar partida ou utilizar o motor com a
chave de partida desligada.
8 - Verificar a tensão da correia do alternador
Quando executar qualquer serviço de manutenção, diariamente.
observar as seguintes instruções:

126
(Figura 205)

Colheitadeira TC 55 / TC 57 [transmissão mecânica]

SISTEMA HIDRÁULICO

AJUSTES E MANUTENÇÃO
127

1 - Servostato da Direção 7 - Corpo do Molinete 13 - Bomba Hidr. dos Comando 19 - Cilindros da Plataforma
2 - Corpo de Descarga 8 - Corpo da Plataforma 14 - Filtro do Óleo Hidráulico 20 - Cilindro do Tubo de Descarga
3 - Corpo do Reversor 9 - Corpo de Admissão 15 - Reservatório Óleo Hidráulico 21 - Cilindro do Variador de Tração
4 - Corpo da Flutuação Lateral 10 - Acumul. Hidr. Cil. Plataforma 16 - Acoplamento Hidr. Plat. de Corte 22 - Cilindro da Direção
5 - Corpo do Tubo de Descarga 11 - Acumul. Hidr. Cil. Flut. Lateral 17 - Cilindro da Flutuação Lateral
6 - Corpo do Variador de Tração 12 - Bomba Hidr. da Direção 18 - Reversor Hidráulico
(Figura 205A)

Colheitadeira TC 57 [transmissão hidrostática]

SISTEMA HIDRÁULICO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

13

14

AJUSTES E MANUTENÇÃO
31
15
128

16

30 17

18

29

28 27 26 25 24 23 22 21 20 19

1 - Servostato da Direção 9 - Acumul. Hidr. Cil. Plataforma 17 -


Filtro Sucção Óleo Hidrostático 24 - Bomba Transmissão Hidrostática
2 - Corpo de Descarga 10 - Acumul. Hidr. Cil. Flut. Lateral 18 -
Sensor Temper. Óleo Hidrostático 25 - Sensor Pressão Bomba Hidrost.
3 - Corpo da Flutuação Lateral 11 - Bomba Hidr. da Direção 19 -
Cilindro da Direção 26 - Motor Hidrostático
5 - Corpo do Tubo de Descarga 12 - Bomba Hidr. dos Comando 20 -
Mangueira Dreno Óleo Hidráulico 27 - Cilindros da Plataforma
4 - Corpo do Reversor 13 - Filtro do Óleo Hidráulico 21 -
Mangueira Dreno Óleo Hidrostático 28 - Reversor Hidráulico
6 - Corpo do Molinete 14 - Radiador Óleo Hidrostático 22 -
Válvula Termostática Óleo 29 - Cilindro do Tubo de Descarga
7 - Corpo da Plataforma 15 - Reservatório Óleo Hidráulico Hidrostático 30 - Cilindro da Flutuação Lateral
8 - Corpo de Admissão 16 - Reservatório Óleo Hidrostático 23 - Filtro Óleo Hidrostático 31 - Acoplamento Hidr. do Molinete
AJUSTES E MANUTENÇÃO

SISTEMA PNEUMÁTICO
Colheitadeira TC 55 / TC 57

(Figura 206)

30

1 - Válvulas seletoras do sentido de rotação do 16 - Válvula de acionamento do CAAP


reversor 17 - Válvula de acionamento da flutuação lateral
2 - Filtro separador 18 - Válvula de ré
3 - Lubrificador (levanta a plataforma quando é engrenada a
4 - Conexões para plataforma (CAAP) marcha à ré)
5 - Acionamento do comando hidráulico 19 - Válvula do molinete (recuo)
(flutuação lateral) 20 - Válvula do molinete (avanço)
6 - Acionamento do comando hidráulico 21 - Sensor de CAAP em operação
(reversor) (comanda a lâmpada do painel de instrumen-
7 - Acionamento do comando hidráulico tos)
(molinete) 22 - Compressor de ar
8 - Válvula seletora 23 - Embreagem pneumática (sistema industrial)
9 - Válvula pneumática 24 - Acionamento da descarga de grãos
10 - Válvula de segurança 25 - Acionamento do “rotary separator”
(só libera a passagem do ar após atingir 26 - Reservatório de ar comprimido
6,0 kgf/cm2) 27 - Acionamento da plataforma
11 - Sensor de pressão de ar 28 - Válvula reguladora de pressão
(comanda a válvula de segurança e a lâmpada 29 - Cilindro pneumático
do painel de instrumentos) (acionamento do reversor)
12 - Válvula da ativação do reversor 30 - Conexões para plataforma
13 - Válvula da descarga de grãos (flutuação lateral)
14 - Válvula do acionamento da plataforma O - Contém o número de identificação dos tubos
15 - Válvula do acionamento principal (sistema (anilhas numeradas)
industrial)

129
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Regulagem do Lubrificador Pneumá- Tipo de óleo


tico Utilizar óleo para motor AMBRA SUPER GOLD
15W-40.

Circuito de Segurança
O circuito pneumático é protegido por circuito de
segurança cujos principais elementos são a válvula
eletropneumática 8 (Fig. 206) e o sensor de pressão
9 (Fig. 206).
Este circuito tem por função garantir o correto
acionamento dos elementos acionados pneumati-
camente, ou seja, só libera a passagem de ar após
ser atingido 6,0 kgf/cm2 no reservatório de ar.
Desta forma protege-se especialmente a embrea-
gem principal.

Fig. 207 Válvulas Eletropneumáticas

O circuito pneumático das colheitadeiras possue


um lubrificador pneumático.
O lubrificador possue regulagem específica para a
dosagem de óleo.

Regular da seguinte maneira:


Girar o parafuso regulador de forma a obter-se uma
gota a, aproximadamente, cada 20 acionamentos
do interruptor 10 (Fig. 24) ou interruptor 10 (Fig.
24A)(tecla) do C.A.A.P. e F.L.

Tipo de óleo
Utilizar apenas o óleo recomendado pela New
Holland AMBRA HYDROSYSTEM 32.

Regulagem do Restritor de Vazão do


Acionamento da Plataforma
Girar o parafuso regulador para a posição de “total-
Fig. 208
mente fechado” e abrir meia volta.
O cilindro pneumático da plataforma deverá acioná-
la em aprox. 2 segundos. Estas válvulas são providas de comando manual
Caso o acionamento ocorra em tempo muito dife- para seu acionamento. Este comando (pequena
rente do indicado, abrir ou fechar o parafuso regula- alavanca amarela, posicionada no corpo da válvula)
dor, em variações de 1/4 de volta, conforme seja deverá ser acionado em caso de pane elétrica ou
necessário. para testar os sistemas pneumáticos atuados pelas
respectivas válvulas. Para acioná-lo, pressionar e
girar 1/4 de volta no sentido horário.
Compressor de Ar
Para desacioná-lo, girar no sentido anti-horário.
O ar para o sistema pneumático é comprimido por
NOTA: Para teste, alimentar os sistemas aci-
um compressor instalado no compartimento do mo-
onando primeiramente a válvula de
tor. Verificar o nível do óleo lubrificante a cada 10
segurança 8; exceto para testar
horas de operação, pela vareta existente no corpo
C.A.A.P. e F.L.
do compressor.
Para drenar o óleo, retirar o bujão de dreno existente Em caso de teste, a válvula de ré 13
na parte inferior do corpo do compressor. não deverá permanecer acionada.

130
AJUSTES E MANUTENÇÃO

ESQUEMA DE MANUTENÇÃO
Manutenção adequada é a melhor segurança de operação livre de
problemas. Este esquema é um guia de recomendação para os interva-
los de serviço.

CUIDADO:
Sempre pare o motor antes de executar os seviços de
manutenção e observe os seguintes procedimentos:
• Desligar todos os interruptores de controle (unidade
básica e plataforma de corte).
• Baixar a plataforma contra o solo ou erguê-la e bloqueá-
la com a trava de segurança.
• Desligar o motor, aplicar o freio de estacionamento e
retirar a chave de partida antes de deixar a plataforma
do operador.

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 400 600 1200


da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar o torque de
aperto das rodas x x x x
Executar lubrificação * x
Verificar:- Nível de combustível
no tanque x x
- Nível do líquido de
arrefecimento x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do motor x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do compres-
sor de ar x x
- Nível de óleo
hidráulico x x
- Nível de óleo
hidrostático x x
Limpar as aletas do radiador x
Verificar a tensão de todas
as correias e correntes x
Drenar o filtro sedimentador ** x
Drenar água do tanque e filtros
de combustível ** x
Limpar o coletor de pedras x
Executar programa de lubri-
ficação de 10 horas * x

* Ver a seção entitulada “Esquema de Lubrificação”


** A água deverá ser drenada preferencialmente pela manhã, antes de haver movimentação do combustível.

131
AJUSTES E MANUTENÇÃO

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 400 600 1200


da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar a pressão dos pneus x


Verificar o nível do eletrólito
das baterias x
Verificar o filtro da cabine x
Executar programa de lubrifi-
cação de 50 horas * x
Executar programa de lubri-
ficação de 100 horas * x
Verificar condensador e eva-
porador do ar condicionado x
Verificar o visor do filtro se-
cador do ar condicionado x
Substituir filtro de combustível x
Substituir óleo lubrificante do
motor e filtro ** x
Substituir óleo lubrificante do
compressor de ar ** x
Executar programa de lubri-
ficação de 200 horas * x
Substituir o pré-filtro de
combustível x
Adicionar aditivo ao sistema
de arrefecimento ***** x
Executar programa de lubri-
ficação de 400 horas * x
Substituir o elemento primá-
rio do filtro de ar *** x
Verificar folga das válvulas
do motor x
Verificar a pressão de aber-
tura dos bicos injetores x
Substituir filtro de ventilação
do cárter x
Substituir líquido de arrefeci-
mento do motor x
Substituir o elemento de
segurança do filtro de ar **** x

* Ver a seção entitulada “Esquema de Lubrificação”


** Após as primeiras 50 horas de operação
*** A cada 6 limpezas ou 1 ano, o que ocorrer antes
**** A cada 2 trocas do elemento primário ou 2 anos, o que ocorrer antes
***** Adicionar 250 ml de aditivo puro

132
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perda de grãos na barra de Vibração excessiva das espigas Ajustar o molinete para que a
corte. pelas barras do molinete. cultura seja dirigida suavemen-
te para a barra de corte e o
sem-fim.

Ajustar a velocidade do moli-


nete em relação à máquina.

Velocidade da máquina muito Diminuir a velocidade


elevada em relação às da máquina.
condições da colheita.

Barra de corte desajustada. Verificar o estado das facas,


dedos e ajustar a folga dos
apertadores.

A cultura é cortada mas O molinete não está suficiente- Abaixar o molinete para que a
amontoa-se atrás da barra mente baixo para conduzir devida- cultura seja conduzida ao
de corte. mente o material cortado. sem-fim.

ATENÇÃO: Os dedos do moli-


nete não devem to-
car na barrade corte.

O molinete está posicionado Deslocar o molinete para trás


muito à frente. para que possa conduzir o ma-
terial ao sem-fim.

Cultura mal cortada ou não Dedos e facas da barra de corte Verificar e substituir todas as
cortada. gastos, danificados ou partidos. peças danificadas.

Dedos da barra de corte dobrados. Substituir os dedos e verificar


o alinhamento.

A cultura enrola-se no Velocidade excessiva do molinete. Reduzir a velocidade do moli-


molinete. nete para permitir que o mate-
rial seja conduzido ao sem-fim.

A cultura enrola-se no As chapas de bloqueio estão Ajustá-las mais próximo do


sem-fim. posicionadas muito distante sem-fim.
do sem-fim.

Os dedos retráteis não soltam Ajustar os dedos mais distan-


a cultura. tes do fundo da plataforma.

O sem-fim está muito alto. Ajustar o sem-fim mais perto


do fundo da plataforma.

133
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Alimentação irregular na A cultura acumula-se em frente Colocar o molinete mais próxi-


esteira do elevador de palha. ao sem-fim. mo ao sem-fim, ou o sem-fim
mais próximo à barra de corte.

A esteira está muito alta à Abaixar o eixo frontal da esteira.


entrada.

Os dedos retráteis não conduzem Ajustar os dedos retráteis.


a cultura devidamente.

A cultura é devolvida ao A esteira do elevador de palha Ajustar a tensão da esteira.


sem-fim de alimentação está mal ajustada.
através da esteira do ele-
vador.
Coletor de pedras obstruído. Limpar o coletor de pedras.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras.

A cultura fica mal debulhada. Cultura muito úmida. Aguardar condições melhores.

A velocidade do cilindro é Aumentar a velocidade do


muito baixa. cilindro.

A quantidade de material é Abaixar a barra de corte ou


insuficiente. aumentar a velocidade da
máquina.

A abertura do côncavo é Colocar o côncavo mais próxi-


excessiva. mo do cilindro.

O espaço entre os arames Instalar todos os arames no


do côncavo é muito grande. côncavo.

A cultura enrola-se no As chapas do batedor estão Ajustar as chapas do batedor


cilindro. mal ajustadas. mais próximas das barras do
cilindro.

As barras do cilindro estão Substituir as barras. (Não des-


danificadas ou gastas. balancear o cilindro).

A cultura está muito úmida. Aguardar melhores condições.

O cilindro embucha. Alimentação irregular. Ajustar o mecanismo de


alimentação.

A velocidade do cilindro é muito Aumentar a velocidade do


baixa. cilindro.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

A cultura contém muito inço. Diminuir a velocidade de


deslocamento da máquina.

Correia do cilindro frouxa. Ajustar a tensão da correia.

134
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Quebra de grãos. Velocidade excessiva do cilindro. Reduzir a velocidade do


cilindro.

O côncavo está muito próximo Afastar o côncavo.


ao cilindro.

O cilindro e o côncavo não Ajustar o paralelismo do


estão paralelos. côncavo.

Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Côncavo muito fechado. Retirar cada 2º arame.

Excesso de retorno. Regular as peneiras e o


ventilador.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras (manter


o balanceamento).

Os grãos não ficam A corrente de ar é insuficiente. Ajustar a velocidade do


suficientemente limpos. ventilador.

As correias de acionamento Esticar as correias de


do ventilador patinam. acionamento do ventilador.

A peneira inferior está Fechar um pouco a peneira


muito aberta. inferior.

A extensão da peneira superior Abaixar a extensão.


está ajustada muito alta.

Os defletores de ar estão Ajustar os defletores de ar.


mal ajustados.

Cilindro e côncavo inadequados. Instalar componentes


adequados à cultura.

Perdas de grãos pelo Côncavo mal ajustado. Ajustar o côncavo.


saca-palhas.
Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Saca-palhas obstruídos. Limpar os saca-palhas.

A velocidade da máquina é Reduzir a velocidade de


excessiva. marcha da máquina.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

Cristas dos saca-palhas não Instalar as cristas apropriadas


apropriadas para a cultura. para a referida cultura.

Excesso de retrilha. Ajustar as peneiras e a


intensidade da corrente de ar.

O espaçamento entre os Retirar cada 2º arame.


arames do côncavo é muito
pequeno. (Grãos graúdos).

A correia de acionamento dos Esticar a correia de


saca-palhas patina. acionamento.

Côncavo do “Rotary Separator” des- Regular a abertura do côncavo


regulado. do “Rotary Separator”.

Rotação do “Rotary Separator.” Regular a rotação do “Rotary


inadequada. Separator”.

135
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perdas de grãos Corrente de ar muito forte. Diminuir a intensidade


pelas peneiras. do ar.

As peneiras estão Ajustar as peneiras e a


sobrecarregadas. intensidade de ar.

A peneira superior está muito Abrir a peneira um pouco; se


fechada ou obstruída. necessário, limpá-la.

A correia de acionamento do Ajustar a correia.


eixo excêntrico patina.

A cultura está muito úmida ou Diminuir a velocidade da


contém muito material verde. máquina.

O bandejão está sujo. Limpar o bandejão.

Pouca inclinação da peneira. Levantar a peneira.

As peneiras estão Corrente de ar com pouca Aumentar a velocidade


sobrecarregadas. intensidade. do ventilador.

A peneira inferior está muito Abrir a peneira e, se neces-


fechada ou obstruída. sário, limpá-la.

Defletores de ar mal ajustados. Ajustar os defletores de ar.

A correia de acionamento Ajustar a tensão da correia.


do ventilador patina.

A correia de acionamento do Ajustar a tensão da correia.


eixo excêntrico patina.

Palha excessivamente picada. Ajustar a velocidade do


cilindro e a abertura entre
o côncavo e o cilindro.

Excesso de retrilha. A peneira inferior está muito Abrir um pouco a peneira,


fechada ou obstruída. ou limpá-la.

A peneira superior está Abrir um pouco a peneira,


muito fechada ou obstruída. ou limpá-la.

Peneira superior muito aberta. Fechar um pouco a peneira.

Defletores de ar mal ajustados. Reajustar os defletores de ar.

136
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

MOTOR
Recomendamos veementemente que as correções marcadas com asterisco (*) sejam executadas por um
Distribuidor/Representante New Holland.

Dificuldade Causa Provável Solução

Motor não Insuficiência de Abastecer o tanque.


dá partida combustível no tanque.

Terminais da bateria Limpar, conectar e proteger


sujos ou desconectados. os terminais com vaselina.

Bateria descarregada. Carregar as baterias.

Cabos de bateria Reparar os cabos.


danificado.

Relé do motor de partida Substituir o relé.


danificado.

Sensores danificados (pressão do Substituir o sensor.


óleo lubrificante, temperatura do
líquido de arrefecimento)

Motor de partida Reparar o motor


danificado. de partida.

Bomba alimentadora de Reparar a bomba


combustível danificada. alimentadora.

Pré-filtro de combustível Substituir o pré-filtro.


entupido.

Filtro de combustível Substituir o filtro


entupido. de combustível.

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível.
Reabastecer com combustível
limpo.

137
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Motor não fornece Filtro do ar sujo. Limpar o filtro


potência máxima de ar.

Filtro de combustível Substituir o filtro


entupido. de combustível.

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Restrição na tubulação Limpar ou substituir


de escape. a tubulação.

Ponto de injeção Ajustar o


incorreto. ponto de injeção *.

Folga das válvulas Ajustar a folga


incorreta. das válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Respiro obstruído na Limpar o respiro.


tampa do tanque de
combustível.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível.
Reabastecer com
combustível limpo.

Superaquecimento Líquido de arrefecimento Adicionar líquido de


do motor insuficiente. arrefecimento.

Radiador sujo. Limpar o radiador.

Correia do ventilador Ajustar a tensão ou


frouxa ou partida. substituí-la.

Tela rotativa obstruída. Limpar tela rotativa.

Filtro de ar obstruído Limpar/Substituir o filtro

Mangueiras obstruídas Desobstruir/Substituir mangueiras.


Válvula termostática Substituir a válvula
engripada. termostática *.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Insuficiência do óleo Adiconar óleo lubrificante.


lubrificante no cárter.

Junta do cabeçote defeituosa. Substituir junta *.

138
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Batidas no motor Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Mola de válvula quebrada. Substituir mola de válvula *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Êmbolo bate. Testar o motor *.

Mancais gastos. Testar o motor *.

Emissão excessiva Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.


da fumaça
Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Sincronismo do motor Ajustar o sincronismo


incorreto. do motor *.

Motor não funciona Tubo de pressão quebrado. Substituir tubo de pressão.


em marcha lenta

Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Anéis de êmbolo quebrados Testar o motor *.


ou presos.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Motor dá partida Filtros de combustível Substituir os filtros.


e pára obstruídos.

Bomba alimentadora Reparar a bomba


danificada. alimentadora.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora*.

Válvula solenóide de parada do Regular/Substituir válvula.


motor, desregulada ou danificada.

139
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Baixa pressão Óleo insuficiente. Adicionar óleo.


de óleo
Sensor de pressão defeituoso. Substituir o sensor.

Manômetro de óleo Substituir o manômetro


defeituoso. de óleo.

Mancais principais Reformar o motor *.


(bronzinas) gastos.

Tração 4WD Fusível nº 3 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.


não funciona
Relé nº 3 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.

Interruptor 4WD danificado. Verificar a causa e substituí-lo.

Válvula EquaTrac danificada. Verificar e/ou substituí-la.

Vazamento de óleo Conexões soltas. Reapertar as conexões.


no eixo 4WD
Pressão na carcaça do motor de Certificar-se de que as mangueiras
roda muito alta. de dreno dos motores à válvula e
desta ao reservatório, NÃO estão blo-
queadas, amassadas ou esmagadas.

Contatar o seu Distribuidor/Represen-


tante New Holland para assistência
especializada.

Motor de roda não Não há pressão. Contatar o seu Distribuidor/Represen-


gira ou gira tante New Holland para assistência
lentamente Válvula Equa-Trac danificada. especializada.

Bateria não Terminais soltos ou corroídos. Apertar ou substituir terminais.


carrega

Correia do alternador frouxa. Tensionar ou substituir correia.

Alternador ou regulador Testar alternador *.


de tensão defeituosos.

Ar condicionado Fusível nº 9 queimado. Verificar a causa e substituir


não esfria o fusível.

Condensador obstruído Limpar o condensador


externamente.

Evaporador obstruído Limpar o evaporador.


externamente.

* Contatar o seu Distribuidor/Repre-


sentante New Holland para assis-
tência especializada.

140
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

PICADOR DE PALHA (se instalado)

Dificuldade Causa Provável Solução

Picador vibra O rotor do picador toca lateralmente Alinhar a chaparia e reajustar


durante a operação na chaparia da colheitadeira. a posição do picador.

Facas do rotor danificadas Substitiuir as facas


ou quebradas. danificadas ou quebradas.

Mancal do rotor danificado. Substituir mancal do rotor.

Rotor desbalanceado. Certificar-se de que todas as facas


girem livremente, não estejam
danificadas e estejam igualmente
desgastadas.
Limpar o rotor adequadamente.
Caso o problema persista,
balancear o rotor *.

Facas de espessuras Substituir as facas incorretas.


diferentes.

Baixa qualidade Danos nas facas do rotor Virar ou substituir as facas


do picado, ou barra de contra-facas. do rotor. Afiar ou substituir
isto é, muito longo Facas do rotor e contra-facas as contra-facas.
sem-fio.

Velocidade incorreta do rotor. Velocidade do rotor 1.600 ou 2.800 rpm.


Verificar a tensão da correia.

Posição incorreta da barra Posicionar corretamente a


de contra-facas. barra de contra-facas.

Padrão de distribui- Ajuste incorreto. Ajustar os defletores


ção muito aberto para o padrão desejado.
ou muito fechado

141
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Dificuldade Causa Provável Solução

Embuchamento Facas sem fio. Virar ou substituir as facas do rotor.


do picador de Afiar ou substituir as contra-facas.
de palha
Correia frouxa. Tensionar ou substituir a correia.

Defletores do picador de palha Instalar os defletores corretamente


instalados incorretamente ou repará-los.
ou danificados.

Utilização de correia incorreta. Utilizar correia correta.

Alarme defeituoso (acumulo de pa- Reparar o alarme.


lha no alojamento do saca-palha).

Picador de palha incorretamente Ajustar o picador de palha


ajustado para a colheita. como descrito neste manual.

Mancais do Mancais mal engraxados. Engraxar os mancais a cada 10


picador giram horas de operação ou diariamente.
com barulho

Correias Tensores incorretamente ajustados Ajustar tensores


balançando corretamente.

142
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA
Sua colheitadeira representa um importante investimento
e a vida útil da mesma depende essencialmente do cuida-
do que você lhe dispensar.

REVISÃO ANTES DA SAFRA • verificar a tensão das correias do variador


do ventilador.
1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO • verificar o posicionamento das chapas
• verificar as regulagens do variador de velo- defletoras, verticais e horizontais, do venti-
cidade do molinete. lador.
• verificar os ajustes da barra de corte e o seu 5. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO
funcionamento.
• verificar o comprimento da mola da embre-
• verificar o nível de óleo da caixa de aciona- agem deslizante dos elevadores.
mento da barra de corte.
• verificar o tensionamento das correntes
• verificar a distância do sem-fim e dos dedos transportadoras dos elevadores.
retráteis, em relação ao fundo da platafor-
ma. • verificar o ajuste da chapa reguladora da
vazão de descarga, no interior do tanque
• verificar a distância das chapas raspadoras, graneleiro.
em relação ao sem-fim.
• verificar deslizamento da embreagem do 6. PICADOR DE PALHA
sem-fim alimentador. • verificar o seu funcionamento e balancea-
• verificar o funcionamento do CAAP e da mento.
flutuação lateral.
7. CORRENTES
• verificar a tensão da esteira alimentadora.
• verificar o tensionamento e alinhamento
• verificar a tensão das molas de compensa- das correntes.
ção do eixo dianteiro do elevador de palha.
• lubrificar as correntes com óleo AMBRA
• verificar o ajuste da embreagem deslizante HYPOIDE 90.
do eixo traseiro do elevador de palha.
8. CORREIAS
2. SISTEMA DA DEBULHA
• verificar o tensionamento e alinhamento
• verificar o paralelismo entre côncavo e cilin- das correias.
dro, se necessário regular.
• verificar as regulagens do variador do cilin- 9. SISTEMA DE TRANSMISSÃO
dro. • verficar a tensão das correias do variador de
• verificar a rotação máxima e mínima do tração. [transmisão mecânica]
cilindro. • verficar a tensão da correia da bomba
hidrostática. [TC57 transmisão hidrostática]
3. SISTEMA DA SEPARAÇÃO
• verificar o alinhamento vertical e horizontal do
• verificar o paralelismo entre côncavo e “ro- variador de tração. [transmisão mecânica]
tary separador”.
• verificar a folga de 1,0 mm entre os discos do
• verificar o balanceamento estático dos saca- variador de tração. [transmisão mecânica]
palhas.
• verificar o nível de óleo da caixa da trans-
• verificar o ajuste das chapas do batedor em missão.
relação às barras do cilindro.
• verificar o curso livre do pedal da embre-
4. SISTEMA DE LIMPEZA agem. [transmisão mecânica]

• verificar a folga de 1 mm entre discos do • verificar o curso livre dos pedais dos freios.
variador do ventilador. • verificar o ajuste do freio de estacionamento.

143
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA

• verificar o nível do reservatório do fluido de • ajustar folga de válvulas (com motor frio)
freio e embreagem. admissão: 0,36 a 0,46 mm,
escape: 0,43 a 0,53 mm.
• verificar o nível de óleo dos redutores finais.
• verificar a pressão de abertura dos bicos
• verificar funcionamento da tração traseira
injetores (245 bar).
[TC57 4WD].

10. SISTEMA PNEUMÁTICO


MANUTENÇÃO ENTRE COLHEITAS
• verificar o nível de óleo do compressor.
Siga as instruções a seguir delineadas ao final de
• verificar o nível de óleo dos lubrificadores, e cada safra, ou quando a máquina tiver que ficar
o seu funcionamento. imobilizada por um longo período de tempo. Isso
• verificar o circuito, quanto a possíveis vaza- garantirá que a colheitadeira seja mantida em bom
mentos de ar. estado geral e pronta para a próxima colheita.
1. Lavar cuidadosamente o exterior e interior da
11. SISTEMA HIDRÁULICO máquina, removendo todas as tampas de pro-
• verificar o nível de óleo do reservatório. teção e inspeção. Em seguida, funcioná-la,
colocando-a em lugar inclinado por alguns mi-
• verificar o circuito, quanto a possíveis vaza- nutos, a fim de eliminar toda água que eventu-
mentos. almente tenha permanecido em seu interior.
• verificar o funcionamento da direção hidros- Feita essa lavagem, desacoplar o elevador de
tática. palha com a plataforma, verificando todos os
locais em que haja possível acúmulo de mate-
12. SISTEMA ELÉTRICO rial. Certificar-se de que a máquina esteja com-
pletamente seca.
• verificar o funcionamento do painel de ins-
trumentos. 2. Remover as correntes dos elevadores de grão,
• verificar o funcionamento dos faróis/lanter- palha e retrilha, untando-os com uma mistura
nas. de óleo lubrificante e combustível; com a
mesma mistura, untar a caixa dos elevadores
• verificar o posicionamento dos fios elétri- e reinstalar as correntes, regulando-as à ten-
cos. (atritos com cantos vivos) são normal.
• verificar o nível da solução eletrolítica das
bateiras. 3. Todas as partes de maior uso, tais como as
peneiras e bandejão, perdem a camada de
• verificar os bornes quanto a sulfatação. tinta que as protege, o que pode causar ferru-
gem; por isso, untá-las com a mesma mistura
13. MOTOR acima mencionada.
A. Verificações Gerais:
4. Acoplar o elevador de palha e plataforma à
• nível de óleo lubrificante. máquina.
• nível de líquido de arrefecimento do radia-
5. Retocar com uma camada de tinta as parte da
dor.
plataforma de corte, que devido ao uso sofre-
• tensão da correia do alternador. ram danos na pintura. Isto as protegerá con-
tra ferrugem. Desmontar a barra de corte e
• verificar o sistema elétrico.
lubrificá-la.
• examinar as conexões da tubulação de com-
bustível. 6. Desmontar e lubrificar as catracas de prote-
ção. Ao remontá-las, assegurar-se de que
• verificar e reajustar a mínima e a máxima todas funcionam nas devidas condições.
rotação.
• reapertar parafusos, porcas, conexões e 7. Acionar várias vezes as válvulas pneumáti-
braçadeiras. cas com os lubrificadores abertos.

B. Verificações Especiais após 600 horas: 8. Lubrificar as hastes dos cilindros hidráulicos
• trocar filtro externo do ar (após 6 limpezas e retraí-los completamente.
ou 1 ano).
9. Fazer uma lubrificação geral na máquina,
• trocar filtro de ventilação do cárter. como descrito no capítulo “Lubrificação” des-
te Manual.

144
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA

10. Colocar a máquina em lugar seco e protegido evitar paradas muito caras durante a colheita. Por-
contra intempéries, em cima de suportes para tanto, é aconselhável mandar revisar a máquina ao
que os pneus não fiquem carregados; apoiar término de cada safra. Confie esse serviço ao seu
a plataforma sobre um suporte. Distribuidor/Representante New Holland.

11. Afrouxar todas as correias. Tirar as corren-


tes, guardando-as em um recipiente conten-
do uma mistura de óleo e combustível. Reto- AQUISIÇÃO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO
car com tinta ou com produto anticorrosivo as Quando estiver preparando a colheitadeira para
superfícies das polias que estão expostas à armazenagem, verifique cuidadosamente todas as
oxidação. Finalmente voltar a montar todas peças que sofreram desgaste e que precisam ser
as tampas de inspeção e proteção. substituídas.

12. Limpar o compartimento do motor. Trocar As peças de reposição devem ser pedidas nessa
filtros de ar e óleo diesel. ocasião e instaladas antes do início da próxima
colheita.
13. Utilizar ar ou água sob pressão para limpar o Ao pedir as peças de reposição, lembre-se sempre
radiador. Usar jato de ar ou de água a baixa de fornecer ao seu Distribuidor/Representante NEW
pressão para limpar as aletas do condensador HOLLAND o número de série e o modelo da sua
do ar condicionado (se equipado). colheitadeira. Ver - IDENTIFICAÇÃO DO PRODU-
TO.
14. Drenar, enxaguar e reabastecer o sistema de
arrefecimento, adicionando 1,5 litros de aditivo
NP97. Revisar mangueiras.
INSISTA SEMPRE EM ADQUIRIR PEÇAS ORIGI-
NOTA: NAIS - NEW HOLLAND, POIS ESTAS LHE
PROPORCIONARÃO O MELHOR DESEMPENHO
Não se recomenda armazenar a colheitadeira E SÃO COBERTAS PELA NOSSA GARANTIA.
sem líquido de arrefecimento no sistema

15. Fazer funcionar o motor para levá-lo à tempe- REVISÃO ANTES DA SAFRA
ratura normal de operação. Drenar o óleo e
reabastecer com uma mistura de lubrificante Siga as instruções abaixo para assegurar-se de que
e óleo anticorrosivo a 10%. a máquina encontra-se em bom estado e pronta
para o trabalho:
16. Encher o tanque de combustível com uma
mistura de óleo diesel e óleo anticorrosivo a 1. Baixar a colheitadeira dos suportes. Verificar
10%. a pressão dos pneus e o aperto das porcas
das rodas.
17. Remover a bateria, limpá-la, carregá-la e
armazená-la em lugar arejado e seco, prote- 2. Lubrificar a colheitadeira conforme instruções
gido das intempéries. contidas neste Manual.

IMPORTANTE: 3. Verificar a tensão de todas as correias e


correntes (inclusive do elevador de palhas,
A bateria deve ser carregada cada 8 a 10 elevador de grãos, e retrilha).
semanas por um período de 24 horas.
4. Reinstalar a navalha.
18. Cada três semanas, dar partida no motor e 5. Remover o óleo de proteção das peneiras e
fazê-lo funcionar a 3/4 da aceleração máxima instalar as peneiras na colheitadeira.
durante 1 hora.
6. Verificar o nível de óleo dos seguintes com-
Acionar a máquina e todos os variadores, do ponentes:
mínimo ao máximo e vice-versa, para garantir • Caixa de acionamento da navalha
uma lubrificação adequada e evitar oxidação.
• Caixa de tração/Redutores finais
• Resevatório do fluido do freio
ATENÇÃO: Ligar o ar condicionado, por pelo me- • Reservatório do óleo hidráulico
nos 15 minutos (se equipado com cabine) enquanto
• Reservatório do óleo hidrostático [TC57
o motor estiver funcionando a fim de lubrificar os
transmissão hidrostática]
componentes do compressor e evitar sua oxidação.
• Cárter do motor
• Compressor de ar
Inspeções Periódicas reduzirão ao máximo a manu-
• Lubrificador pneumático
tenção e reparos da sua colheitadeira, além de

145
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA

7. Verificar os ajustes da colheitadeira, confor- 14. Na mesma condição de neutro e motor na


me instruções contidas neste Manual. máxima aceleração, deslocar a alavanca multi-
função 12 mm no sentido de movimento para
8. Instalar a bateria.
trás, por dois minutos para lubrificar o sistema
9. Ligar o motor e fazê-lo funcionar até atingir a principal à ré. [TC57 4WD]
temperatura normal de operação e, em segui-
15. Movimentar a colheitadeira e verificar o funci-
da, drenar a mistura óleo + anticorrosivo an-
onamento do equipamento hidráulico e dos
teriormente instalada. Trocar o óleo e o filtro freios.
de óleo do motor.
16. Parar a máquina, e certificar-se de que tudo
10. Operar o motor a meia aceleração, engatar a está em ordem - instalar todas as tampas e
trilha e a plataforma e verificar seu funciona- coberturas que eventualmente tenham sido
mento. removidas.
11. Operar o motor em máxima aceleração, e 17. Lubrificar mais uma vez a colheitadeira, toman-
verificar a velocidade do eixo do batedor (875 do o cuidado de não aplicar graxa em excesso.
rpm).
12. Em marcha neutra, motor a meia aceleração,
acionar o interruptor 4WD e deixar funcionan- NOTA:
do por aprox. três minutos, para eliminar o ar É uma boa medida solicitar ao seu Distribuidor/
do sistema. [TC57 4WD] Representante New Holland ou a um especia-
lista em sistemas de ar condicionado, para
13. Em seguida, ainda em marcha neutra, motor
testar contra vazamentos, antes de cada safra,
todo acelerado, alavanca muíti-função
o sistema de ar condicionado da sua colheita-
deslocada 12 mm no sentido de movimento deira.
para frente, acionar a tecla 4WD e deixar
funcionando por dois minutos para lubrifica-
ção do sistema principal à frente. [TC57 4WD]

146
ACESSÓRIOS E OPÇÕES
CABINE COM AR CONDICIONADO PLATAFORMA PARA MILHO

Estrutura: Aço Para a colheita de milho, utiliza-se plataforma espe-


cífica, por tratar-se de colheita sem corte das plan-
Teto : Fibra de vidro
tas. A plataforma para colheita de milho pode ser
Vidros : Fumê ajustada para 0,70 m, 0,80 m ou 0,90 m de distância
entre as linhas.
Ventilação : Ar condicionado e ventilador

REVERSOR HIDRÁULICO

Por excesso de alimentação, podem ocorrer embu-


chamento no elevador de palha.
Para facilitar o trabalho de desembuchamento, foi
desenvolvido o reversor hidráulico, o qual inverte o
sentido de giro da esteira do elevador e plataforma
de corte.

Fig. 209

MONITOR DE PERDAS

Um monitor de perdas pode ser instalado para


indicar aumento ou redução de perdas de grãos. Isto
permite utilizar a colheitadeira em sua capacidade Fig. 211
máxima.

CILINDRO DE DENTES

O cilindro e côncavo de dentes foram desenvolvidos


especialmente para a colheita de arroz. Para as
demais culturas o cilindro e côncavo de barras são
os que melhor se adaptam.

Fig. 210

147
ACESSÓRIOS E OPÇÕES

CHAPAS DE COBERTURA DO CÔNCAVO INDICADOR DE NÍVEL NO TANQUE


GRANELEIRO
As chapas de cobertura do côncavo (quatro no total)
podem ser instaladas para aumentar a eficiência de Este sistema avisa o operador quando o tanque
debulha, especialmente em cevada (para remover graneleiro está cheio.
os “fiapos”).

Fig. 214
Fig. 212

CHAVE AUXILIAR

PENEIRA SUPERIOR AJUSTÁVEL Esta chave facilitará girar, manualmente, o meca-


nismo de debulha, o “Rotary Separator” e a caixa de
Uma peneira superior ajustável, HC 1 5/8", é dispo- navalhas.
nível para colheita de milho.

TAMPAS PERFURADAS PARA SEM-


FIM E ELEVADORES

Estas tampas são recomendadas quando da colhei-


ta de feijão, ervilha ou soja para melhorar a limpeza
dos grãos.
Tipo disponível: com furos oblongos.

Fig. 215

PROTEÇÃO PARA O VENTILADOR


Esta proteção faz parte dos equipamentos para
milho e arroz, além de poder ser obtida separada-
mente, caso seja necessário.

Fig. 213

148
ACESSÓRIOS E OPÇÕES

CONTRA-PESOS

Contra-pesos podem ser instalados nos aros das


rodas de direção, quando operando com plataforma
para milho e sem picador de palha.

Fig. 216

ESTEIRAS
Para terrenos pantanosos a colheitadeira pode ser
equipada com esteiras de tração. Fig. 218
Pode-se optar por sapatas com 600 ou 775 mm,
observando-se o seguinte quadro de compa-
tibilidade: EIXO TRASEIRO 4WD

As colheitadeiras TC57 Hydro, podem ser equipa-


PLATA- SAPATA das com um eixo traseiro equipado com motores
COLHEITADEIRA hidráulicos de tração.
FORMA 600 775
Eixo rígido com dois motores de 934 cc, válvula
TC55 13’ SIM NÃO
Equa-trac, sensor de segurança instalado na parte
TC55 15’ SIM SIM interna do tanque graneleiro e tecla “liga-desliga”
instalada no painel de instrumentos.
TC55 17’ SIM SIM
Este equipamento foi concebido para ser acoplado
TC57 15’ SIM SIM
às colheitadeiras TC57 equipadas com transmis-
TC57 17’ SIM SIM são hidrostática. Destina-se principalmente a
colheitadeiras que irão operar em condições de
TC57 19’ SIM SIM
terrenos inclinados ou irrigados (caso das regiões
arrozeiras), podendo ser utilizado com pneus para
terrenos sêcos (R1) ou pneus para terrenos úmi-
Tipo 7 roletes, dos (R2). Além dos pneus, a colheitadeira pode
Acoplamento Engate rápido também ser equipada com esteiras.
Pivô Eixo com lubrificação
Esticador de corrente Pistão hidráulico/graxa
Roletes e rodas guias Selados; em banho de
óleo
Remoção Três pontos de trator
Sapatas 600 ou 775 mm

Fig. 217

149
ESPECIFICAÇÕES
NOTA:
As especificações dadas a seguir são aproximadas e podem variar de colheitadeira
e/ou condições de colheita.

TORQUE DE APERTO PARA PARAFUSOS STANDARD


Na tabela abaixo é fornecido o torque mínimo para parafusos standard.
Qualidade do parafuso: 8.8
Altura mínima da porca: 0,8 x diâmetro da rosca.

Diâmetro do Torque Mínimo

parafuso Nm kgf.m Ibf.ft

M4 x 0,7 3,1 0,3 2,3


M5 x 0,8 6,0 0,6 4,4
M6 x 1 ,0 10,8 1,1 8
M8 x 1,25 26 2,7 19
M10 x 1,5 52 5,3 38
M12 x 1,75 91 9,3 67
M14 x 1,5 156 15,9 115
M16 x 2,0 225 23,0 166
M20 x 2,5 440 45,0 324
M24 x 3,0 780 79,7 575

150
ESPECIFICAÇÕES

RODAS E PNEUS

ADVERTÊNCIA:
Os pneus especificados pelo Fabricante são os únicos
aprovados. Caso pneus não originais ou de reposição
devam ser utilizados, estes deverão ter as mesmas
características do pneu especificado.
Somente aros originais NH deverão ser utilizados com
pneus especificados. Somente esta combinação pneu/
aro tem a homologação em relação às características
da colheitadeira (peso, largura, velocidade, etc).
Os aros deverão ser fixados de tal forma que atendam
às exigências, legais de tráfego em rodovias.

Velocidade máxima com tanque


graneleiro cheio: 8 km/h.

Pneu de tração Aro Câmara de ar Válvula TC 55 TC 57


(escolha)

23.1 — 26 12 PR R1 DW20 x 26 23.1 — 26 TR 218A X X


(Firestone - GoodYear)
23.1 — 26 14 PR R1 DW20 x 26 23.1 — 26 TR 218A X X
(Pirelli)
23.1 — 26 10 PR R2 DW20 x 26 23.1 — 26 TR 218A X X
(Firestone - GoodYear - Pirelli)
28.1 — 26 14 PR R1 TL DW25 x 26 TR 218A X X
(Pirelli)
23.1 — 30 10 PR R2 DW20 x 30 23.1 — 30 TR 218A X
(Pirelli - GoodYear)

Pneu de direção Aro Câmara de ar Válvula TC 55 TC 57


(escolha)

10.5 — 18 6 PR I1 W9 x 18 10.5 — 18 15/15 CW X X

* 12.4 — 24 6 PR R1 W10 x 24 12.4 — 24 TR 218A X X

** 12.4 — 24 6 PR R1 W10 x 24 12.4 — 24 TR 218A X

14.9 — 24 6 PR R1, R2 W12 x 24 14.9 — 24 TR 218A X X

* 14.9 — 28 6 PR R2 W12 x 28 12.4 — 24 TR 218A X

12.5/80 — 18 10 PR I3 W9 x 18 10.5 — 18 TR 218A X X

** 16.0/70 — 20 10 PR I3 TL W14L x 20 TR 218A X

* Somente com a utilização de esteira


** Somente 4WD

151
ESPECIFICAÇÕES

PRESSÕES DE ENCHIMENTO DOS PNEUS RECOMENDADOS


A tabela a seguir lista:
Pressões de enchimento dos pneus recomendados
• Para pneus de tração: para obter o máximo desempenho no campo com a plataforma específica.
• Para pneus de direção: para obter a pressão correta para transporte rodoviário (e ótimo desempenho
no campo) com ou sem picador de palha instalado.

ADVERTÊNCIA:
É proibido trafegar em via pública
com o tanque graneleiro carregado.
O tanque graneleiro deverá estar
vazio para transporte rodoviário.

Pressão

Pneu de tração recomendada

bar (psi)

23.1 — 26 12 PR R1 2,2 (32)


23.1 — 26 14 PR R1 2,2 (32)
28.1 — 26 14 PR R1 1,7 (24)

23.1 — 26 10 PR R2 1,4 (20)


23.1 — 30 12 PR R2 1,4 (20)

Pressão
Pneu de direção recomendada
bar
(psi)

10.5 — 18 6 PR I1 3,4 (48)


(Firestone - GoodYear)
12.5/80 — 18 10 PR I3 3,0 (44)

16.0/70 — 20 10 PR I3 TL 2,5 (36)

12.4 — 24 6 PR R1 2,2 (32)


(Firestone - GoodYear - Pirelli)
14.9 — 24 6 PR R1 1,5 (22)

14.9 — 24 6 PR R2 1,5 (22)

14.9 — 28 6 PR R2 1,8 (26)

152
ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE COMPRIMENTOS E ALTURAS


(Todas as dimensões são expressas em mm)

Fig. 219

G K
A B C D E F TOLDO CABI- H TOLDO CABI- L M
Transp. Oper. NE Transp. Oper. NE

TC 55 Mín Mín
e 3400 2450 2765 2025 3480 4525 3790 3965 3815 3565 7315 7365 7540 9645 1975
TC 57 ±20 Máx Máx
3780 9945

As dimensões foram medidas estando a colheitadeira equipada com os seguintes pneus:

• Pneus dianteiros: 23.1 - 26 12PR - R1


Pressão: 32 Ibf/pol2
• Pneus traseiros: 10.5 - 18 8PR - I1
Pressão: 44 Ibf/pol2

153
ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE LARGURA

Fig. 221

Fig. 222

M L N P
COLHEI- TUBO
TADEI- EIXO TRAS. EIXO TRAS. K J DE COLHEI- TUBO DE DESC.
RA DESC. 13’ 15’ 17’ 19’ BM
2500 2800 2500 2800 TADEIRA 3,5 m 4,0 m
TC 3,5 m 2090 1790 1407 (1102) 2455 TC
2484 3070 55
55 4,0 m 2530 2230 1847 (1542) 2895
2500 2800 2775 3075 e 3670 3950
TC 3,5 m (2215) 1915 1532 1227 2580 TC
2784 3370 57
57 4,0 m (2655) 2355 1972 1667 3020

• Os valores entre parêntesis são apenas para referência.


• Plataformas para milho de 4 linhas (B.M. 4)
154
ESPECIFICAÇÕES

DADOS TÉCNICOS

Descrição TC 55 TC 57
ELEVADOR DE PALHA
Número de correntes 3
Eixo inferior Tensionado por mola, ajustável em altura
Número de barras dentadas 16
Proteção Catraca no eixo de acionamento
Velocidade 158 m/min
Acionamento 2 correias HC para plataforma de milho
Acionamento da plataforma 2 correias HC (colheitadeira sem reversor)
1 corrente (coheitadeira com reversor)
COLETOR DE PEDRAS
Tipo Dobrado

CILINDRO
Standard
Largura 1.040 mm 1.300 mm
Número de barras 8
Diâmetro 603 mm
Para arroz
Largura 1.040 mm 1.300 mm
Número de barras 8
Diâmetro 603 mm
Número de dentes
por barra 18 22 (4 barras)
Espaçamento dos
dentes 56 mm
Variação de velocidade Variável de 425 a 1.150 rpm
Ajuste da velocidade Eletricamente controlada da plataforma do operador
Monitoramento da velocidade Tacômetro na plataforma do operador
Acionamento Correia variável no eixo do batedor

CÔNCAVO DO CILINDRO
Largura 1.051 mm 1.310 mm
Ajuste 14 posições, ajustadas mecanicamente da
plataforma do operador, posição fixa para milho.
Ajuste fino Nos pontos de suspensão, através de hastes e porcas
Placas de cobertura 4 (espalhadas)
(opcional)

155
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC 55 TC 57
Côncavo standard (trigo)
Ângulo de envolvimento 99o
Área 0,62 m2 0,79 m2
Número de barras 14
Distância entre arames
(centro a centro) 14 mm
Tipo de arame Removível
Côncavo para milho
Ângulo de envolvimento 76o
Área 0,64 m2 0,80 m2
Número de barras 8
Distância entre arames
(centro a centro) 24 mm
Tipo de arame Removível
Côncavo para arroz
Ângulo de envolvimento 102o
Número de barras 4
Número de dentes por barra 19 23
BATEDOR
Acionamento 4 correias HB do motor
Velocidade 875 rpm
Número de chapas ajustáveis 4
Largura 1.040 mm 1.300 mm
Grade 0,31 m2 0,396 m2
“ROTARY SEPARATOR”
Ângulo de envolvimento 66o
Área 0,88 m2 1,10 m2
Número de barras úteis. 11
Distância entre arames 32 mm
Tipo de arame Fixo
SACA-PALHA
Número 4 5
Fases 5
Comprimento 3.485 mm
Velocidade 212 rpm
VENTILADOR
Tipo Ventilação simples
Número de pás 6
Faixa de velocidade Variável de 350 a 1.000 rpm
Ajuste de velocidade Elétrico
Acionamento Correia variável

156
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC 55 TC 57
PENEIRAS
Área total das peneiras 3,10 m2 3,90 m2
Tipo Movimento alternado
(ação reciprocicante das peneiras superior e inferior)
Velocidade do eixo excêntrico 320 rpm
Acionamento 1 correia HC no eixo do batedor

Bandejão
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação Frente - 22o
Trás - 27o
Largura 1.000 mm 1.260 mm
Comprimento 1.900 mm
Área de limpeza 0,19 m2 0,23 m2
Alojamento superior
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação 27o
Peneira superior
Comprimento 1.587 mm
Largura 1.000 mm 1.260 mm
Área 1,587 m2 1,999 m2
Posições 3 (posição inferior = standard)
Pente da peneira superior
Área da grade 0,150 m2 0,189 m2
Alojamento inferior
Curso horizontal 40 mm
Ângulo de inclinação 15o
Peneira inferior
Comprimento 1.359 mm
Largura 1.000 mm 1.260 mm
Área 1,36 m 2
1,71 m2
Posições 1 1
SISTEMA DE RETORNO
Tipo Rosca sem-fim, eleva para o cilindro
Acionamento Corrente
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola

157
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC 55 TC 57
TRANSPORTE DE GRÃOS
Tipo Elevador de grãos com pás de borracha e
rosca sem-fim
Acionamento 1 correia HB no eixo excêntrico
Velocidade do eixo superior 442 rpm
do elevador de grãos
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola
TANQUE GRANELEIRO
Capacidade 4.400 l 5.000 l
SISTEMA DE DESCARGA
Tipo Tubo de descarga totalmente fechado, controlado
hidraulicamente.
Acionamento 1 correia HC e corrente
Comprimento do tubo
de descarga - standard 3,5 m
- opcional 4,0 m
Velocidade de descarga 53 l/s
SISTEMA HIDRÁULICO
Capacidade do reservatório de óleo 26 litros
Bomba Bomba dupla (16 cm3/rot - 8 cm3/rot)
Válvulas de controle Plataforma
Molinete
Variador de tração
Tubo de descarga
Reversor (opcional)
Flutuação Lateral (opcional)
Pressão nominal 160 bar (2.274 psi)
Válvula de direção
Tipo DHI 3XXX NH
Pressão nominal 135 bar (1.958 psi)
Válvula amortecedora (dupla) 175 bar (2.538 psi)
SISTEMA HIDROSTÁTICO TC57 [transmissão hidrostática]
Bomba (75 cc) Tipo: 90R75 NA1N8 S3C7 D03 GBA424224
Motor (75 cc) Tipo: 90M75 NC0N7N0C7 W00 NNN000020
Motor (100 cc) [TC57 4WD] Tipo: 90M100 NC0N7N0C7 W00 NNN000024
Arrefecimento Trocador de calor ar/óleo
Pressão máxima 420 bar (6.089 psi)
Pressão de alimentação 20 bar (290 psi)
Temperatura máxima de trabalho
do óleo 93o C (200o F)
Capacidade do reservatório de óleo 20 litros

158
ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC 55 TC 57
MOTOR
Tipo Genesis 7,5 L.T Genesis 7,5 L.T
Potência máxima 99 kW (135 cv) 125 kW (170 cv)
(DIN 700020) a 2.100 rpm a 2.100 rpm
(Referir-se às especificações
do motor nesta seção)
Bateria 12V - 1 x 170 Ah - 850 cc
Tanque de combustível 270 litros
TRAÇÃO
Caixa de câmbio
Marchas 3
Capacidade de óleo 9,0 litros
Diferencial
Relação 13/66
Redução final
Relação 11/82
Capacidade de óleo 10 litros
Embreagem 11" acionamento 13" acionamento
hidráulico hidráulico
VELOCIDADE TC57 [transmissão hidrostática]
1ª Marcha sem carga 0,8 - 5,0 km/h
1ª Marcha com carga 0,16 - 4,2 km/h
2ª Marcha sem carga 2,0 - 11,8 km/h
2ª Marcha com carga 0,4 - 9,8 km/h
3ª Marcha sem carga 4,8 - 28,0 km/h
3ª Marcha com carga 0,9 - 23,2 km/h
CAPACIDADE DE RAMPA TC57 [transmissão hidrostática]
1ª Marcha sem carga 43,2 - 102,0 %
1ª Marcha com carga 33,5 - 72,0 %
2ª Marcha sem carga 10,0 - 23,6 %
2ª Marcha com carga 6,7 - 18,0 %
3ª Marcha sem carga 7,2 - 14,5 %
3ª Marcha com carga 5,0 - 10,8 %

TABELA DE PESOS
TC 55 7.640 kg

TC 57 7.960 kg

TC 57 [transmissão hidrostática] 8.010 kg

Plataforma 13' 15' 17’ 19'

Flexível 1.290 kg 1.370 kg 1.670 kg 1.700 kg

Rígida 1.150 kg 1.280 kg 1.600 kg 1.620 kg


6
Plataforma para milho (BM) 4 5
70 80/90
1.380 kg 1.650 kg 1.820 kg 1.940kg

Nota: Peso com tanque de combustível vazio, sem operador, sem cabine, sem plataforma de corte e sem picador de palha.

159
ESPECIFICAÇÕES

Motor FNH 7,5T FNH 7,5T

Instalado no modelo TC 55 TC 57

Número de cilindros 6 6

Tipo de injeção direta direta

Diâmetro x curso 112 x 127 mm 112 x 127 mm

Cilindrada 7.472 cm3 7.472 cm3

Relação de compressão 17,5:1 17,5:1

Ordem de injeção 1-5-3-6-2-4 1-5-3-6-2-4

Potência máxima 99,28 kW (135 cv) 125,02 kW (170 cv)

(DIN 700020) a 2.100 rpm a 2.100 rpm

Torque máximo 422 lbf.ft a 1.400 rpm 526 lbf.ft a 1.400 rpm

Capacidade do cárter

sem filtro 19,4 litros 19,4 litros

Capacidade do filtro de óleo 0,95 litro 0,95 litro

Peso 500 kg 500 kg

Folga das válvulas (a frio)

Admissão 0,38 mm 0,38 mm

Escape 0,46 mm 0,46 mm

Bomba injetora Rotativa Lucas DPS Rotativa Lucas DPS

Pressão de abertura do

bico injetor 240 bar 240 bar

Ponto inicial de injeção 10o APMS 10o APMS

Aspiração Turbo Turbo

Regulador Wapsa Wapsa

Turbocompressor Garret Airesearch T31 Garret Airesearch T31

Temperatura de abertura
do termostato

Início de abertura 79 - 83o C 79 - 83o C

Totalmente aberto 93 - 96o C 93 - 96o C

160
PLATAFORMA
PARA
MILHO
PLATAFORMA PARA MILHO

ÍNDICE

Página
FUNCIONAMENTO E REGULAGENS ............................................................................. 166
Acionamento da Plataforma para Milho ........................................................................... 166
Controle de Altura da Plataforma para Milho ................................................................... 166
Correntes Alimentadoras ................................................................................................... 167
Rolos Puxadores ................................................................................................................. 168
Facas de Limpeza .............................................................................................................. 169
Sem-fim Alimentador .......................................................................................................... 170
Atuador Elétrico .................................................................................................................. 171
Chapas de Bloqueio ........................................................................................................... 172
Defletor e Proteção Esquerda ........................................................................................... 173
Proteções das Unidades de Linha .................................................................................... 173
Pontas Divisoras Articuláveis ............................................................................................ 174
Caixa de Transmissão das Unidades de Linha ............................................................... 175
Embreagem de Segurança das Unidades de Linha ........................................................ 175
Sistema Reversor ............................................................................................................... 175
Inclinação Vertical das Unidades de Linha ...................................................................... 176
Fixação das Unidades de Linha ........................................................................................ 176
Acionamento das Unidades de Linha ............................................................................... 176
REGULAGENS DE DISTÂNCIAS ENTRE LINHAS ....................................................... 177
Pontas Divisoras e Divisores Pivotados ........................................................................... 178
Regulagens das Unidades de Linha ................................................................................. 178
Calços dos Rolos Puxadores ............................................................................................ 179
Regulagem da Distância entre as Unidades de Linha .................................................... 180
Reinstalação das Pontas Divisoras e Divisores .............................................................. 181
Suporte de Fixação ............................................................................................................ 181
Aparador de Espigas .......................................................................................................... 181
LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................................. 182
Programa de Manutenção para o Proprietário ................................................................. 182
Pontos de Lubrificação ....................................................................................................... 183
Caixa de Transmissão ........................................................................................................ 184
Correntes ............................................................................................................................. 184
AJUSTE E MANUTENÇÃO ............................................................................................... 185
TRABALHO NO CAMPO ................................................................................................... 186
Regulagem para Colheita de Milho ................................................................................... 187
Resolução de Problemas ................................................................................................... 188

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
Acessórios ........................................................................................................................... 193
Sapatas de Apoio ............................................................................................................... 194
Ajuste e Fixação da Flutuação Lateral ............................................................................. 195
Côncavo ............................................................................................................................... 196
Regulagem da distância entre o Cilindro e o Côncavo ................................................... 196
Coletor de Pedras ............................................................................................................... 198
Tampa de Cobertura do Coletor de Pedras ..................................................................... 198
Ventilador ............................................................................................................................ 199
Peneira ................................................................................................................................. 200
Lastro ................................................................................................................................... 201

163
PLATAFORMA PARA MILHO

ESPECIFICAÇÕES
PLATAFORMA PARA MILHO

MODELO BM4 Vector BM5 Vector BM6Vector BM6Vector

CHASSI
Largura da plataforma: (em mm) máxima 4.024 4.651 4.551 5.551
mínima 3.766 4.394 5.210

PESO 1.380 kg 1.650 kg 1.820kg 1.940kg

ALTURA MÁXIMA (Apoiada no Solo) (em mm) 1.450 1.450 1.450 1.450

DISTÂNCIAS POSSÍVEIS ENTRE LINHAS 838 mm 800 mm 700mm 800 mm


914 mm 900 mm 900 mm
991 mm

Tolerâncias admissíveis distância entre as linhas ±50 mm ±50 mm ±50 mm ±50 mm

ROLOS PUXADORES
Diâmetro frontal 82 mm
Diâmetro posterior 110 mm
Comprimento 550 mm
Velocidade 1.140 rpm (ALTA) - 910 rpm (BAIXA)

CORRENTES ALIMENTADORAS
Rebitada tipo CA 2060 H
Número de elos 64
Comprimento dos elos 38,1 mm
Velocidade 1,65 m/s (ALTA) - 1,28 m/s (BAIXA)
Seqüência de composição 7 elos normais
1 elo de arraste
Comprimento do arrastador 57 mm

SEM-FIM ALIMENTADOR
Diâmetro das espirais 356 mm
Diâmetro do tubo 114 mm
Velocidade 155 rpm
Passo de hélice: nos extremos 355 mm
no centro 750 mm
Embreagem de segurança 35 kgf.m

DIVISORES EXTERNOS
Comprimento 2.850 mm
Inclinação das pontas divisoras 21 o
Inclinação dos divisores ± 31o

DIVISORES INTERNOS
Inclinação das pontas dos divisores 21 o
Inclinação dos divisores ± 25o

SISTEMA DE SEGURANÇA DA UNIDADE DE LINHA


Tipo Embreagem de segurança
Número de embreagens 1 por unidade de linha
Velocidade 592 rpm (ALTA) - 474 rpm (BAIXA)
Inclinação da unidade 25 o
Lubrificante Graxa NLGI nº 2

SISTEMA DE SEGURANÇA DO SEM-FIM ALIMENTADOR


Tipo Embreagem de discos de fricção

164
PLATAFORMA PARA MILHO

DIMENSÕES DA PLATAFORMA

Fig. 223
BM4 Vector BM5 Vector BM6 Vector (70) BM6 Vector (80/90)

A - 3.057 mm 3.057 mm 3.057 mm 3.057 mm

B - 1.386 mm 1.386 mm 1.386 mm 1.386 mm

C - 4.024 mm 4.651 mm 4.551 mm 5.551 mm

D - 3.586 mm 4.214 mm 4.214 mm 5.030 mm

E - 2.850 mm 2.850 mm 2.850 mm 2.850 mm

F - 2.227 mm 2.227 mm 2.227 mm 2.227 mm

165
PLATAFORMA PARA MILHO

FUNCIONAMENTO E REGULAGENS

Acionamento da Plataforma para Milho


Para acionar a plataforma para milho, primeiro
ligar a debulha, interruptor 2, figura 224, e em
seguida acionar o interruptor 1, de acionamento
da plataforma.

Fig. 225

1. Interruptor da Flutuação Latral


2. Alavanca de Controle de Altura da Plataforma
3. Alavanca de Acionamento do Cilindro Pneu-
mático - Sistema Hidro-Pneumático
4. Interruptor de Ajuste das Mesas - Sistema
Elétrico
Fig. 224

1. Interruptor de Acionamento da Plataforma Controle de Altura da Plataforma de Milho


2. Interruptor do Mecanismo de Debulha [TC57 transmissão hidrostática]

O interruptor 3 da alavanca multi-função é utilizado


A plataforma para milho pode ser desligada inde- para levantar e baixar a plataforma durante a opera-
pendentemente do mecanismo de debulha, pressi- ção manual. Pressionando-se a parte de cima, le-
onando-se o interruptor 1, figura 224. vanta a plataforma; pressionando-se a parte de
baixo, abaixa a plataforma.

Controle de Altura da Plataforma de Milho


[transmissão mecânica]

Existem três alavancas no lado direito do operador.


A alavanca central, 2, é utilizada para levantar e
baixar a plataforma durante a operação manual.
Acionando-a para a frente, abaixa a plataforma;
acionando-a para trás, levanta a plataforma.

Fig. 225A

3. Interruptor de Controle de Altura da Plataforma

166
PLATAFORMA PARA MILHO

CORRENTES ALIMENTADORAS

Fig. 226

As correntes alimentadoras J, figura 226, transportam os caules do milho para os rolos puxadores A, figuras
229 e 231. Estes puxam os caules por entre as chapas de bloqueio K, figura 230, separando as espigas que
são de lá levadas pelas mesmas correntes alimentadoras, para o sem-fim alimentador.

A tensão das correntes é mantida através de molas helicoidais, regulável nas porcas M, figura 227. É
correta, quando a mola estiver no comprimento da chapa C.

Devido à grande capacidade de compressão das molas, a alimentação é suave, e raramente necessita
de regulagens.

Fig. 227

167
PLATAFORMA PARA MILHO

Fig. 228

A regulagem do suporte N (Fig. 228) se faz mediante


os dois parafusos O, para permitir que o braço de
apoio P passe livremente por baixo.

Verificar a regulagem a cada 100 horas de trabalho.

Cada unidade de corrente possui duas guias Q (Fig.


230) as quais garantem que as correntes se mante-
nham nas engrenagens.

A regulagem da guia Q se faz mediante os parafu-


sos R e S, deixando uma folga de 1 mm entre a guia
e a corrente. Fig. 230

NOTA: Ao fazer a montagem das correntes


alimentadoras, certificar-se de que as casta-
nhas T (Fig. 230) de ambas as correntes fiquem
intercaladas, uma entre a outra.

ROLOS PUXADORES

Os rolos puxadores A (figuras 229, 230 e 231) como


o nome diz puxam os talos para baixo da platafor-
ma.

Em uma eventual desmontagem para reparos, deve-


se observar a recolocação dos rolos no mesmo
lugar, por serem diferentes nas características cons-
trutivas. Rolo direito e rolo esquerdo.

A combinação da alta velocidade e a configuração


dos rolos, garantem uma boa alimentação e opera-
ção suave. Desta maneira, somente uma quantida-
de mínima de material, a parte das espigas, é levado
para dentro da máquina.

Fig. 229

168
PLATAFORMA PARA MILHO

ROLOS PUXADORES

Diâmetro posterior: 110 mm


CHAPAS
Diâmetro frontal: 82 mm
DE
BLOQUEIO

Fig. 231

Os rolos puxadores são acoplados na parte traseira ao eixo de saída, da caixa de transmissão, permitindo
uma fácil remoção, sem ter que abrir a caixa de transmissão ou desmontar a unidade de linha.

FACAS DE LIMPEZA

As facas de limpeza B (Fig. 229 e 231) são feitas de aço temperado. São usadas para evitar o enrolamento
de material nos rolos puxadores.
Um trabalho perfeito pode ser obtido, regulando as facas o mais próximo possível dos rolos puxadores A,
sem tocá-los.
A regulagem é feita mediante as porcas C (Fig. 229). Para isso, remover a corrente E (Fig. 232) da unidade
de linha e girar os rolos puxadores com a mão.
As facas são desenhadas de tal maneira que ao gastarem-se, não necessitam ser afiadas.

NOTA: Uma regulagem correta das facas de lim-


peza garantem um melhor aproveitamen-
to do equipamento.

Verificar a regulagem a cada 100 horas.

A fim de evitar estragos após as regulagens,


verificar se as facas dos rolos puxadores interfe-
rem com as facas de limpeza.

Fig. 232

169
PLATAFORMA PARA MILHO

SEM-FIM ALIMENTADOR

ACIONAMENTO DO SEM-FIM ALIMEN-


TADOR E DAS UNIDADES DE LINHA

Fig. 233

Sem-Fim Alimentador com Hélice Total no Cen-


tro Fig. 235
O sem-fim alimentador 1, figura 233, está equipado
1. Embreagem de Segurança a Disco de Fricção
com secções curtas de hélices com passo maior no
2. Eixo Intermediário
centro. Este modelo evita que espigas de milho
3. Eixo Principal
sejam jogadas fora da plataforma. 4. Corrente de Acionamento do Sem-Fim
5. Corrente de Acionamento do Eixo Principal
REGULAGEM DE ALTURA DO SEM-FIM 6. Tensor da Corrente 4
ALIMENTADOR 7. Tensor da Corrente 5
8. Elo Reserva
9. Engrenagem Dupla

O acionamento do sem-fim alimentador contém uma


embreagem de segurança a disco de fricção que previne
danos ao acionamento do sem-fim, ou a peças do próprio
sem-fim. O sem-fim alimentador é acionado pelo eixo
intermediário (2). Este mesmo eixo, aciona as unidades
de linha através da corrente (5), figura 235. A tensão das
correntes é regulada através dos tensores deslizantes (6)
e (7), figura 235 e (2), figura 236.

Fig. 234
1. Sem-fim Alimentador.
2. Parafusos de Fixação.
3. Tirante de Regulagem da Altura.

Para satisfazer as diferentes condições de colheita,


o sem-fim alimentador tem ajuste de altura. A distân-
cia medida entre o sem-fim e o piso da plataforma é
ajustável entre 10 e 50 mm, através dos parafusos
2, e do tirante 3, figura 234. A regulagem normal de Fig. 236
produção é 20 mm, resultando em um transporte
suave do material cortado para o elevador de pa- 1. Corrente de Acionamento das Unidades de Linha
lhas. 2. Tensor da Corrente
3. Embreagem de Segurança das Unidades de Linha

170
PLATAFORMA PARA MILHO

ATUADOR ELÉTRICO

O atuador elétrico tem por função comandar a OBS.: Quando não equipado com plataforma para
abertura e o fechamento das chapas de bloqueio milho, o interruptor 1 comanda a velocidade do
quando acionado a partir da plataforma do opera- molinete.
dor, com o uso do interruptor 1, Fig. 238.

Plataforma do Operador [TC57 transmissão


hidrostática]

Fig. 237

1. Atuador elétrico
2. Conexão elétrica no atuador

Ajuste da Distância Entre as Chapas de Bloqueio

A distância entre as chapas de bloqueio pode ser


ajustada, da plataforma do operador, com o uso
do interruptor 1, figura 238 [TC57 transmissão Fig. 238A
hidros–tática - interruptor 4 da alavanca multi-
função, figura 238A]. Para obter uma distância
maior, pressionar a parte superior do interruptor, 4. Interruptor do Variador do Molinete.
e a parte inferior para obter uma distância menor.
Este interruptor aciona o atuador elétrico que
comanda a abertura e o fechamento das guias. OBS.: Quando não equipado com plataforma para
milho, o interruptor 4 comanda a velocidade do
molinete.
Plataforma do Operador [transmissão mecânica]

Fig. 239

Fig. 238 2. Conexão elétrica

1. Interruptor do Variador do Molinete.

171
PLATAFORMA PARA MILHO

CHAPAS DE BLOQUEIO

As chapas de bloqueio F (Fig. 240) estão localiza-


das entre as correntes alimentadoras e os rolos
puxadores. Sua função é separar as espigas dos
caules à medida que os rolos puxam os caules
para baixo da colheitadeira.

As chapas devem ser localizadas suficientemente


distantes uma da outra,para permitir que os caules e
o inço passem e ao mesmo tempo bastante próxi-
mas, para impedir que as espigas atravessem o
rolos.

Uma boa regulagem reduzirá consideravelmente as


perdas de espigas.

Primeiro, regular a chapa de bloqueio F do lado


esquerdo, com o atuador elétrico (Ver página 157),
até conseguir uma cota I = 66 mm, figura 240.

IMPORTANTE: Ao regular as chapas de blo-


queio F, nunca apertar as porcas H. Essas
porcas recebem um aperto inicial na fábrica, e Fig. 240
se apertadas novamente travarão as chapas
de bloqueio F.

DEFLETOR E PROTEÇÃO ESQUERDA


A regulagem da chapa de bloqueio M, do lado
direito, se faz ajustando as cotas J = 35 mm na parte
de trás e a cota K = 32 mm na parte da frente. Para
essa regulagem, soltar inicialmente as porcas G,
tomando o cuidado de apertá-las novamente, de-
pois de efetuada a regulagem.

Para evitar que os caules de milho sejam derruba-


dos pela proteção esquerda (2), figura 241, a plata-
forma para milho possui um defletor (1), equipamen-
to padrão e útil nos espaços entre linhas mais
estreitos (Ver figura 241).

O defletor está montado na lateral do chassi e


atende às distâncias entre linhas de 838 e 914
mm, devendo ser removido para a distância entre
linhas de 991 mm. Fig. 241

1. Defletor
2. Proteção Esquerda

172
PLATAFORMA PARA MILHO

PROTEÇÕES DAS UNIDADES DE LINHA

As proteções 1 das unidades de linha (figura 242)


são de construção leve e simples. As mesmas são
pivotadas, removíveis e suas fixações são dotadas
de trava rápida permitindo um fácil acesso às unida-
des de linha, no caso de inspeção ou manutenção.

Fig. 244

Para erguer os divisores internos puxar a haste A


(figura 244), enroscando-a no suporte B.

Fig. 242

1. Proteções Pivotadas da Unidade de Linha.

Fig. 245

O tirante I (figura 245) pode ser usado para susten-


tar os divisores externos, em posição aberta.

Fig. 243

Para erguer os divisores externos, primeiramente


desengatar o fixador H (figura 243).

173
PLATAFORMA PARA MILHO

PONTAS DIVISORAS ARTICULÁVEIS

Fig. 246

Fig. 247
1. Pontas Divisoras Articuláveis

As pontas dos divisores são facilmente retraídas ao


girar em torno das dobradiças, o que facilita o
transporte nas estradas (figura 247).

Todas as pontas divisoras são articuláveis e foram


projetadas para trabalharem o mais próximo do solo,
permitindo desta forma a colheita de culturas caídas,
bem como as de pequeno porte, sem embuchamento
ou perdas de espigas.

É possível realizar ajustes de altura por meio do


parafuso A (vide figura 248).
Fig. 248

CHAPAS DE ARRASTE

A fim de evitar danos e desgaste, as chapas de


arraste (B) são montadas na parte inferior diantei-
ra das ponteiras, figura 249.

Fig. 249

B. Chapa de Arraste

174
PLATAFORMA PARA MILHO

Fig. 250 Fig. 251


1. Caixa de Transmissão 1. Embreagem de Segurança

CAIXA DE TRANSMISSÃO DAS UNIDADES DE LINHA

Cada unidade de linha tem uma caixa de transmissão selada 1, figura 250, lubrificada a óleo, de configuração
compacta e simples. Tanto os rolos puxadores, como as correntes alimentadoras, são acionados diretamente
por um eixo central de entrada.

EMBREAGEM DE SEGURANÇA DA UNIDADE DE LINHA


(LIMITADOR DE TORQUE)

Cada unidade de linha é protegida por uma embreagem de segurança 1, figura 251, de elevado torque
dinâmico, o qual permite desembuchar a unidade de linha sobrecarregada, ligando e desligando algumas
vezes a parte de alimentação sem precisar descer da plataforma do operador. Caso ocorram embuchamentos
da unidade de linha, utilizar o sistema reversor conforme descrito nesta página.

A embreagem de segurança da unidade de linha é de construção compacta e elevado torque, e tem por função
proteger a unidade de linha contra sobrecargas, tanto no sentido de colheita como na reversão.

Possui regulagem fixa, isto é, não existe maneira externa de alterar o valor do torque de disparo, o que significa uma
maior confiabilidade de proteção do equipamento.

SISTEMA REVERSOR

O reversor tem a função de desobstruir o sistema de


alimentação, quando ocorrer embuchamentos. Para
acioná-lo é necessário desligar a plataforma, inter-
ruptor 1, o sistema industrial, interruptor 2, figura
252, ligar o interruptor 3, do reversor [TC57 transmis-
são hidrostática - na alavanca multi-função], e acio-
nar com o pé esquerdo as válvulas A ou B, de acordo
com o sentido de giro que se requer, figura 252.

OBS. Não utilizar o reversor, com o interruptor


de comando da plataforma acionado pois, o
mesmo não entrará em funcionamento.

Fig. 252

175
PLATAFORMA PARA MILHO

Ângulo de Inclinação das Unidades de Linha Fixação das Unidades de Linha

A fim de propiciar uma alimentação mais uniforme e As unidades de linha são fixadas individualmente
com menor índice de perda, bem como pela possibili- sobre uma robusta viga transversal (1), figura 254
dade de se colher variedades de menor porte e cultu- do chassi. Elas podem ser removidas facilmente
ras caídas, nas Plataformas BM 4, BM 5 e BM 6 Vector para reparos ou ajuste para outras distâncias entre
possuem pequeno ângulo de alimentação através da linhas.
inclinação das unidades de linha, figura 253.

Fig. 253 Fig. 254

Inclinação Vertical das Unidades de Linha 1. Viga Transversal de Fixação das Unidades de
Linha.
B = 25o

Esta pequena inclinação permite que a platafor-


ma chegue mais próximo do solo, auferindo-se
desta forma o máximo de aproveitamento da la- Acionamento das Unidades de Linha
voura, bem como na hora do transporte alcança
uma maior altura do solo, possibilitando superar
obstáculos mais facilmente.
As unidades de linha são acionadas por um eixo
sextavado ao longo de toda a largura da plataforma.
Este eixo sextavado permite ajustar fácil e rapida-
A pequena inclinação permite também uma maior mente o acionamento e os rolamentos de acordo
facilidade de engate e desengate da plataforma na com as distâncias entre as linhas escolhidas.
colheitadeira devido à diferença do ângulo entre a
frente do elevador de palhas e o bocal de entrada da
mesma.

Além disso, proporciona um melhor acesso embaixo


da plataforma no caso de manutenção, quando enga-
tada à máquina.

176
PLATAFORMA PARA MILHO

REGULAGENS DE DISTÂNCIAS ENTRE LINHAS

As unidades de linha assentam de maneira simples sobre uma robusta viga transversal do chassi, podendo
ser facilmente removidas para reparos ou regulagens.

As unidades de linha são acionadas por um eixo sextavado que ocupa toda a largura da plataforma.
O eixo sextavado permite uma adaptação fácil e rápida das engrenagens e rolamentos para as requeridas
distâncias entre linhas.

Fig. 255

O = Posição dos parafusos


X = Furos não utilizados

Posição dos parafusos para as respectivas distâncias entre linhas:

Distância entre linhas A B C D


4L 5L 6L 4L 5L 6L 4L 5L 6L 4L 5L 6L 4L 5L 6L
X 838 800 692 654 518 500 382 338 271 232
Y 914 900 768 754 594 600 458 438 347 332
Z 991 845 671 535 424
700 554 400 238 132

177
PLATAFORMA PARA MILHO

PONTAS DIVISORAS E DIVISORES PIVOTADOS


Regular as pontas divisoras e os divisores articuláveis conforme especificado no desenho da figura 255, de acordo
com a distância requerida entre linhas.

REGULAGENS DAS UNIDADES DE LINHA

Retirar as chapas protetoras A (figura 256) do lado


direito e esquerdo, dispostas na parte posterior
inferior da plataforma para milho.

Em seguida, proceder como segue para cada


unidade:

a) Remover a corrente acionadora B (figura 257).

b) Soltar os parafuso C (figura 257) dos anéis


deslizantes E, no extremo direito da unidade de
linha, figura 258.

c) Remover os parafusos F (figura 259). Fig. 256


d) Remover os quatro parafusos G (figura 260) e
peça H dentre as unidades de linha.

Fig. 257 Fig. 258

Fig. 259 Fig. 260

178
PLATAFORMA PARA MILHO

e) Remover os quatro parafusos I (figura 261) que fixam a unidade de linha ao chassi.

f) Soltar os dois parafuso J (figura 261) para que a unidade de linha possa ser movida no chassi, até que
a distância entre as linhas seja estabelecida, ver figura 263.

g) Recolocar os parafuso I (figura 261) e F (figura 259) e ajustar a peça H (figura 260) dentre as unidades
de linha.

Apertar os parafuso I e J em ordem como mostra a figura 259. Depois de apertados os parafusos I e
J, apertar os parafuso F (figura 259) e G (figura 260).

h) Mover a engrenagem D (figura 257) alinhando-a com a engrenagem da unidade de linha e apertar os
parafusos C. Reinstalar a corrente acionadora B (figura 257). Mover o anel deslizante E (figura 258)
contra o rolamento e apertar os parafusos C.

OBS.: A folga máxima permitida entre o anel deslizante e o rolamento é de 1 mm.

i) Reinstalar as chapas protetoras A (figura 256) na parte posterior inferior da plataforma.

Fig. 261

CALÇOS DOS ROLOS PUXADORES

De acordo com as condições de colheita, a distância


entre os rolos puxadores pode ser ajustada, no
extremo frontal, removendo ou adicionando calços
no suporte do rolamento frontal.

Esse ajuste pode ser feito quando os caules de


milho forem muito finos (milho pipoca) adicio-
nando calços ou removendo-os quando os cau-
les forem muito grossos. Os calços vão monta-
dos no ponto S mostrado na figura 262.

Fig. 262

179
LEGENDA

REGULAGEM DA DISTÂNCIA ENTRE AS UNIDADES DE LINHA

PLATAFORMA PARA MILHO


180

Fig. 263
Na figura acima, a plataforma está regulada para a distância de 991 mm. Para reduzir a distância a 914 mm, deve-se deslocar as unidades de linha
conforme mostra o desenho da figura.
Exemplo: As duas unidades da esquerda devem ser deslocadas para o próximo furo da direita. A unidade interna do lado direito permanece na posição.
A unidade externa da direita é deslocada para o primeiro furo à esquerda.
Para diminuir a distância para 838 mm procede-se conforme exemplo anterior, deslocando todas as unidades de linha um furo, convergindo para o meio.
As dimensões A e C começam a partir da lateral respectiva. 5L - 900 5L - 800 6L - 700
Na BM5 Vector, a unidade de linha central não muda de posição. A 137 337 236
B 560 460 360
C 138 337 138
PLATAFORMA PARA MILHO

REINSTALAÇÃO DAS PONTAS DIVISORAS


E DIVISORES

Depois de reinstalar os divisores internos, fixar o


suporte K na nova posição. Para isto é necessário
baixar o divisor e verificar o local correto. Ver
figura 244.

Obs.: Para distância entre linhas de 914 mm e


838 mm, deslocar a chapa L no suporte K
para a segunda unidade de linha da direita.
Fig. 264

SUPORTE DE FIXAÇÃO

Nas plataformas reguladas com distâncias entre linhas de 991 mm, o suporte de fixação X (figura 265), não poderá
ser reinstalado. Para essa posição, fixar a unidade diretamente ao chassi Y.

Um parafuso M 12 x 45 é fornecido juntamente com a plataforma, para fixar a unidade de linha ao chassi.

APARADOR DE ESPIGAS

Os aparadores de espigas J (figura 266), dispos-


tos à frente das unidades de linha, impedem que
as espigas caiam fora das unidades, devido à
inclinação da plataforma e às longas distâncias
entre os pés de milho.

Fig. 265

OBS.: Para preencher a distância Z, encontra-se


soldada uma arruela no chassi.
Fig. 266

181
PLATAFORMA PARA MILHO

LUBRIFICAÇÃO

• Sua segurança em primeiro lugar! Parar a má-


quina antes de lubrificar.

• Lubrificação periódica é o melhor seguro contra


perdas de tempo por avarias e consertos, pro-
longando consideravelmente a vida útil da
colheitadeira.

• Usar somente os lubrificantes indicados, guar-


dados em recipientes limpos.

• Remover toda a graxa e sujeira das graxeiras


antes de lubrificar.

• Lubrificação e manutenção devem ser feitas


somente com a plataforma e o motor desliga-
dos. Fig. 267

• Ao trabalhar embaixo da plataforma para milho, 1. Suporte de Segurança


o suporte de segurança (1) no cilindro da plata- 2. Presilha
forma deve estar sempre abaixado (figura 267).
Para abaixar o suporte, solte-o da presilha 2.

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PARA O PROPRIETÁRIO

Intervalo máximo, em horas,


PONTOS DE MANUTENÇÃO para serviço normal
10 50 100 400
Lubrificar a embreagem de segurança da unidade de
linha X

Lubrificar os rolamentos de agulhas dianteiras dos ro-


los puxadores X

Verificar o nível de óleo da caixa de transmissão X

Trocar o óleo da caixa de transmissão X

Lubrificar as correntes de transmissão X

Verificar a tensão de todas as correntes X

Verificar a regulagem das facas de limpeza dos


rolos puxadores X

Verifica a regulagem do suporte das rodas dentadas


montadas sobre mola das correntes alimentadoras X

Verificar o torque de aperto dos parafusos X

Para maiores informações, veja a descrição relacionada em cada parte.

X: Em condições excepcionais, os intervalos de serviço devem ser menores.

182
PLATAFORMA PARA MILHO

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
Graxeiras
Embreagem de segurança da unidade de linha (1
graxeira por unidade): três bombadas de graxa a
cada 50 horas.

Antes de começar uma nova safra, estas embrea-


gens devem ser engraxadas. Bloqueie a unidade
de linha e gire manualmente o eixo de acionamento
em uma volta. Fazendo isso, e embreagem de
deslizamento trabalhará, eliminando o contato com
a ferrugem nos pinos montados sobre molas.

Fig. 268

IMPORTANTE: Para lubrificação de todas as


graxeiras, usar Graxa AMBRA GR 9 ou AMBRA
GR 75 MD, NLGI 2.

Fig. 269

Rolamentos de agulha na parte dianteira dos


rolos puxadores (1 graxeira por rolo).

Lubrificar a cada 10 horas.

183
PLATAFORMA PARA MILHO

CAIXAS DE TRANSMISSÃO

As caixas de transmissão que acionam as unidades de


linha saem de fábrica com óleo AMBRA HYPOIDE 90.

Trocar o óleo a cada 400 horas de trabalho ou no fim


de cada safra.

Usar o mesmo óleo, AMBRA HYPOIDE 90.

A capacidade é de 1 3/4 litros (1,75 litros).

Verificar o nível de óleo pelo bujão C (figura 270) a


cada 50 horas.

Completar pelo bujão A. Drenagem do óleo pelo bujão


magnético B.

IMPORTANTE: Quando adicionar ou verificar o nível


de óleo, abaixar a plataforma até o chão, para que as
caixas de engrenagens tenham a inclinação correta.

Fig. 270

CORRENTES

Fig. 271

Fig. 272
Em determinadas condições, especialmente em tempo seco, poderá ser útil lubrificar as correntes
alimentadoras e acionadoras com óleo fino após cada 10 horas de trabalho. Certificar-se de que as
mesmas estejam livre de umidade e pó.

MANUTENÇÃO DAS CORRENTES DEPOIS DA SAFRA


Remover as correntes, limpá-las em óleo quente, lubrificá-las com óleo fino e guardá-las.

184
PLATAFORMA PARA MILHO

AJUSTES E MANUTENÇÃO

1. As correntes para o acionamento do eixo intermediário, do eixo hexagonal, sem-fim e acionamento das
unidades de linha são tensionadas por tensores deslizantes. A tensão deve ser verificada a cada 50
horas.

2. A tensão das correntes alimentadoras é mantida pelas rodas dentadas montadas sobre molas. A tensão
correta é assegurada quando o comprimento da mola é ajustado de acordo com o comprimento da
chapa indicadora.
Verificar a cada 50 horas.

3. Embreagens de segurança das unidades de linha:


O torque não pode ser reajustado.

4. Embreagem de segurança do sem-fim alimentador:


É instalada com torque máximo na fábrica e não deve ser reajustada.

5. Facas de limpeza dos rolos puxadores.


Para evitar enrolamento, a distância entre a faca e o rolo puxador deve ser a menor possível. Esta
distância pode ser ajustada afrouxando-se os parafusos da faca.
Distância máxima entre a faca e as lâminas dos rolos puxadores: 1,5 mm. Verificar a cada 100 horas.
Para evitar danos, certifique-se depois de cada ajuste que nenhuma lâmina esteja tocando nas facas.
Para isto, remover a corrente de acionamento da unidade de linha e girar o rolo puxador manualmente.

6. Suporte da roda dentada da corrente montada sobre molas das correntes alimentadoras.
Este suporte é pressionado para baixo por uma chapa ajustável. Ajustar esta chapa de tal forma que
a folga seja a menor possível. A roda dentada da corrente, no entanto, deve permanecer móvel.
Verificar a cada 100 horas.

185
PLATAFORMA PARA MILHO

TRABALHO NO CAMPO

Lubrificar e regular a plataforma como descrito neste manual.

Dar partida à colheitadeira e acionar a plataforma por aproximadamente 10 minutos em baixa rotação, logo após
por 5 a 10 minutos em alta rotação.

Desligar a colheitadeira e verificar a tensão das correntes.

A plataforma está agora pronta para o trabalho no campo.

Todas as regulagens mencionadas neste manual devem ser consideradas como regulagens básicas.

Não hesite em realizar regulagens de acordo com suas próprias condições de terreno e cultura.

1. Ajuste a altura das pontas divisoras (apertando ou afrouxando os parafusos-batente) de tal forma que o piso fique
trabalhando paralelo com o solo. Se o milho estiver deitado, pode ser vantajo ajustar a ponta do divisor um pouco
mais baixa. Isto permitirá que a ponta do divisor mova-se facilmente debaixo dos caules deitados, levantando-
os melhor.

2. Realizar a colheita o mais cedo que a maturação do milho permitir.

3. Colheita extremamente seca é mais difícil de colher e aumentará a perda de grãos e espigas. Nessas condições,
excessivo inço será levado para os saca-palhas e tanque graneleiro aumentando a perda de grãos.

4. Se por alguma razão a plataforma sobrecarregar, não desengatar o mecanismo de debulha ou diminuir a
velocidade do motor. Conservar o motor em velocidade de operação e diminuir a velocidade de marcha ou
desengatar o mecanismo de tração.

5. Ajustar a distância das chapas de bloqueio de acordo com a espessura dos caules a fim de que as perdas na
plataforma de milho sejam mantidas dentro de um padrão mínimo.
Sempre tome cuidado:
a) Que as chapas de bloqueio estejam ligeiramente mais abertas atrás do que na frente.
b) Que as chapas de bloqueio estejam centralizadas acima dos rolos puxadores.

6. Em algumas condições em que os caules estão quebradiços, pode ser vantajoso abrir os rolos puxadores na
frente, a fim de ter menos caules quebrados. Para tanto, deve ser removido o calço do suporte do rolamento
dianteiro em um ou ambos os rolos puxadores da unidade de linha. Depois desta operação, as facas de limpeza
devem ser reajustadas.

7. Conservar as correntes alimentadoras suficientemente tensionadas a fim de que o desgaste de correntes e guias
seja limitado ao mínimo, e que o perigo de pularem fora da roda de acionamento seja eliminado. Este último
detalhe é importante para conservar o sincronismo entre ambas as correntes alimentadoras de uma unidade de
linha.

8. Quando a unidade de linha está embuchada, pode ser desembuchada com o reversor, desligando o interruptor
da plataforma, acionando o interruptor do reversor, e acionando com o pé esquerdo as válvulas A ou B de acordo
com o sentido de giro que requeira (figura 252, página 175).

9. Ajuste o sem-fim alimentador.


A montagem padrão de produção é 35 mm.
No caso de problemas de alimentação com espigas pequenas, colocar o sem-fim na posição baixa. Ajustar em
uma posição mais alta pode resultar em transporte mais fácil para o sem-fim em condições secas ou quebradiças.
Ver regulagem de altura do sem-fim, página 170, figura 234.

186
PLATAFORMA PARA MILHO

REGULAGENS PARA A COLHEITA DE MILHO


Depois de acoplar a plataforma para milho à colheitadeira e efetuadas as regulagens especificadas neste
Manual, efetuar as seguintes regulagens adicionais.

É necessário um equipamento de debulha para milho, o qual compreende os


seguintes elementos: plataforma para milho, chapa de cobertura do coletor de pedras
e peneira para milho, além de proteções especiais para milho. Para detalhes de
montagem, ver Instruções de Montagem neste manual, seção Plataforma para Milho.

Regular a altura do sem-fim alimentador conforme as condições da colheita.


Ver REGULAGEM DO SEM-FIM, figura 234, página 170.

Colocar o eixo inferior do elevador de palha em sua posição mais alta.(Ver


INSTRUÇÕES DE MONTAGEM, página 195). Ajustar a tensão da corrente do
elevador de palha e comprimir as molas à dimensão da chapa indicadora (X =
113 mm).

Utilizar o cilindro de barras.


Ajustar a velocidade do cilindro entre 600 e 700 rpm, conforme as condições
de colheita.

Colocar a alavanca de regulagem do côncavo na 7ª posição. Fixar o côncavo após


o ajuste da abertura entre ele e o cilindro. Ver INSTRUÇÕES DE MONTAGEM,
página 196.

Utilizar velocidade baixa, 400 rpm, e abertura do côncavo de 20 a 40 mm.

Ajustar as cristas, conforme instruções, página 75.

Ajustar a rotação do ventilador entre 750 e 800 rpm, segundo as circunstân-


cias.
Instalar a chapa de proteção sob a caixa do ventilador.

Instalar uma peneira de 1 5/8" no lugar da superior.


Abrir as peneiras superior e inferior 10 a 12 mm.
Ver instruções no item regulagem das peneiras.

187
PLATAFORMA PARA MILHO

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

A maioria dos problemas de operação em colheitadeiras com plataforma para milho estão relacionadas com
regulagens mal feitas.

Ao tentar solucionar um problema, certifique-se primeiro de sua origem. A causa pode estar em algum outro lugar,
além daquele em que o problema se manifestou. A rotação do cilindro pode ser seriamente afetada pela rotação
do motor. Uma regulagem mal feita na rotação do motor pode causar variações na rotação do cilindro e batedor.

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Milho debulhado é jogado por O milho é jogado por cima dos Excesso de retrilha.
trás da máquina. saca-palhas.
Retirar 50% dos arames do côn-
cavo (côncavo frio).

O milho é carregado sobre a pe- Limpar a peneira completamen-


neira superior. te.
Melhorar a regulagem de aber-
tura. Aumentar a velocidade do
ventilador e se o volume de ar
não aumentar, verificar a ten-
são da correira.

Excesso de material na colheita- Verificar as unidades de linha


deira. quanto a excesso de caules
quebrados e se as chapas de
bloqueio estão muito fechadas.

Excesso de milho debulhado nos Chapas de bloqueio reguladas Diminuir o espaço entre as cha-
rolos puxadores. muito distante, permitindo que pe- pas de bloqueio.
quenas espigas entrem para os
rolos puxadores.

A operação de corte está efetuada Abaixar a plataforma até que


muito alta. as unidades de linha operem
abaixo das espigas.

Embuchamento A operação não está sendo efetu- Operar no centro das fileiras
ada no centro das fileiras. para evitar quebra de caules.

IMPORTANTE: Nunca tente lim- Velocidade de marcha muito ele- Diminuir a velocidade para me-
par a plataforma quando esta vada. lhor rendimento.
estiver em funcionamento. Pri- Excesso de velocidade pode
meiro desengatar a plataforma e causar embuchamento.
o mecanismo de debulha. Em
seguida, desligar o motor e acio- Chapas de bloqueio reguladas Regular as chapas de bloqueio
nar o freio de estacionamento, muito próximo. como descrito neste manual.
antes de deixar a plataforma do
operador. As correntes alimentadoras estão Regular a tensão das correntes
frouxas. alimentadoras.

Inço se enrola nos rolos puxado- Regular as facas de limpeza como


res. recomendado. Verificar as facas
menores atrás dos rolos puxado-
res e trocá-las, se necessário.

Embreagem das unidades de linha Substituir jogo de castanhas


com desgaste nas castanhas, ou com respectivas molas.
molas das castanhas fadigadas.

188
PLATAFORMA PARA MILHO

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

IMPORTANTE: Essa regula- Embreagem de disco patina de- Regular a tensão das molas pra-
gem é crítica e deve ser efetu- masiadamente. to.
ada com equipamento especi-
al, a fim de evitar danos maio- Os talos quebram nos rolos puxa- Verificar se as chapas de bloqueio
res. Para essa regulagem, pro- dores ou nas chapas de bloqueio. estão reguladas devidamente,
cure o Distribuidor/Represen- como descrito neste manual.
tante New Holland.
Velocidade de marcha muito ele- Diminuir a velocidade de mar-
vada causando alimentação ex- cha, operando em velocidade
cessiva de material à plataforma. compatível com o terreno, para
obter melhor rendimento. Ope-
ração em velocidade elevada
poderá causar embuchamento.

Perdas de espigas no campo. A operação não está sendo efetu- Operar na direção das fileiras.
ada no centro das fileiras.

Não colhe as espigas. Colher as fileiras como foram


plantadas. Será fácil seguir as filei-
ras e eliminar perdas de espigas.

A operação está sendo efetuada Unidades de linha devem colher


muito alta. abaixo das espigas.

Pontas divisoras reguladas muito Regular as pontas divisoras em


alto. uma posição que permita à pla-
taforma operar mais próximo ao
solo.

Velocidade de marcha muito rápi- Operar a uma velocidade com-


da ou muito lenta. patível com a colheita e também
com as condições do solo.

A velocidade estará correta quando


as correntes alimentadoras estive-
rem operando livremente.

Chapas de bloqueio não estão cen- Regular as chapas de bloqueio con-


tralizadas com os rolos puxado- forme descrito neste manual.
res.
Colher o mais cedo possível.

Diminuir a velocidade de mar-


cha quando colher com as espi-
gas úmidas. Aumentar a veloci-
dade quando os talos estiverem
secos e quebradiços.

Unidades de linha não estão cen- Regular a distância das unidade de


tralizadas com as fileiras. linha com espaço igual ao da fileira
de milho, conforme foi plantado.

189
PLATAFORMA PARA MILHO

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

As espigas não são debulhadas Milho muito úmido. Esperar até que essa umidade
completamente. seque.

A tendência dos grãos é serem


esmagados, não se despren-
dendo das espigas, quando a
umidade é acima de 30%.

A debulha será melhor quando


a umidade for inferior a 27%.

Velocidade do cilindro muito bai- Aumentar a velocidade do cilin-


xa. dro.

Barras do cilindro tortas. Endireitar ou trocar as barras.

Côncavo torto. Trocar, se necessário.

Côncavo não está paralelo ao ci- Ajustar o espaço do côncavo


lindro. igualmente em ambos os lados
da colheitadeira.

Espaço muito aberto entre cilindro Diminuir o espaço entre cilin-


e côncavo. dro e côncavo para aumentar a
ação de debulha.

Sabugo arrebenta antes que o mi- Aumentar o espaço entre cilin-


lho seja debulhado (milho preso à dro e côncavo o bastante para
metade ou menor seção do obter um debulhamento apro-
sabugo). priado.

Velocidade de marcha muito rápi- Diminuir a velocidade.


da.

Excesso de grãos quebrados Côncavo muito próximo das bar- Abaixar o côncavo.
ou esmagados. ras do cilindro.

Velocidade do cilindro muito alta. Diminuir a velocidade do cilin-


dro.
Verificar a velocidade do bate-
dor como mostra o manual do
operador.

Milho muito úmido. Esperar para debulhar com umi-


dade inferior a 27 %.

Côncavo não paralelo ao cilindro. Ajustá-lo.

Barras do cilindro ou do côncavo Trocar, se necessário.


estão estragadas.

190
PLATAFORMA PARA MILHO

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Sem-fim de alimentação torto. Endireitar ou trocar se necessá-


rio.

Excesso de retrilha provocado pelo Reduzir a velocidade de mar-


inço. cha.
Limpar as peneiras e aumentar
a velocidade do ventilador.

Sabugo e inço no tanque Milho muito úmido. Verificar a umidade do milho an-
graneleiro. tes da colheita.

Insuficiente injeção de ar do venti- Aumentar a velocidade do venti-


lador. lador para obter suficiente inje-
ção de ar. Conservar a peneira
livre de pedaços de sabugo e
qualquer outra impureza.

Proteção do ventilador suja, não Limpar o ventilador.


fornece suficiente injeção de ar.

Veja a seguir, INSTRUÇÕES DE MONTAGEM.

191
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

ACESSÓRIOS
PLATAFORMA PARA MILHO

ELEVADOR DE PALHAS
(ACOPLAMENTO DA PLATAFORMA À COLHEITADEIRA)

Acoplar a plataforma para milho ao elevador,


ADVERTÊNCIA: Quando utilizar-se de fixando-a por meio da alavanca B, figura 274.
colheitadeira equipada com elevador de
palha longo e rígido (colheitadeira arrozeira),
observar especial atenção às recomendações
para lastragem do eixo traseiro.

Retirar as chapas de bloqueio em ambos os


lados do elevador de palha.

Fixar a flutuação lateral (ver instruções, página


195).

Sapatas de Apoio

A instalação (ou remoção) da plataforma de milho


ao elevador de palhas é facilitada por duas sapa- Fig. 274
tas de apoio (1) facilmente ajustáveis (figura 273),
que permitem colocar a plataforma de milho no
chão na posição adequada quando removida do Acoplar o eixo da plataforma ao eixo primário 2
elevador de palhas. conforme instruções no decalque abaixo, figura
275.

INSTRUÇÕES PARA ACOPLAMENTO

SOLTAR AS PORCAS 1 E 2 .
ACOPLAR AS RODAS DENTADAS COM A CORRENTE 4 E
APERTE AS PORCAS 1 .
POSICIONAR O SUPORTE 3 , DE MODO QUE NÃO INTERFIRA COM
O EIXO E APERTE AS PORCAS 2 . 823395

Fig. 275

Fig. 273

1. Sapatas de Apoio (uma de cada lado)

194
PLATAFORMA PARA MILHO

AJUSTE E FIXAÇÃO DA FLUTUAÇÃO LATERAL


Para que a base pivotada trabalhe sem interferên- Tensão das Molas de Compensação
cias, observar que a folga L fique paralela com a
frente do elevador de palha.
Para ajustar, soltar as porcas F (a porca dianteira
Para a colheita de milho, ajustar as porcas T até
possui rosca esquerda), girar os tirantes M, confor-
obter a dimensão de 113 mm, figura 278.
me necessário e apertar novamente as porcas F.

Fig. 276 Fig. 278

Ao utilizar plataforma rígida ou para milho, intro-


duzir os espaçadores R e fixar a base pivotada ao
elevador de palha com os parafusos X.
Regulagem para Cultura de Milho
Nota: Antes de apertar os parafusos X, figura 277,
ajustar os tirantes M, figura 276, até que o
espaçador R, figura 277, esteja preso (sem
folga) e nivelado à base pivotada com o
elevador de palha.

Fig. 279

Fig. 277

195
PLATAFORMA PARA MILHO

CÔNCAVO

Fig. 280 Fig. 281

Retirar os eixos de fixação convencionais do côn- Com a alavanca de comando na posição 7, ajustar
cavo e instalar em seu lugar os especiais, figura a abertura entre o cilindro e a 3ª barra do côncavo
280. para 31 mm e entre o cilindro e a última barra do
côncavo para 25 mm, através das porcas Q, figura
280.
Obs.: Não apertar as porcas 11. Dependendo das condições e do tamanho do
sabugo, pode ser considerada a seguinte
regulagem: alavanca de comando na posição 7,
abertura na 3ª barra 25 mm e 31 mm na última
barra do côncavo.

As porcas 11, figuras 280 e 282, deverão ser


apertadas, após o ajuste do côncavo na lavoura.

Fig. 282

196
PLATAFORMA PARA MILHO

Fig. 283

Ref. Descrição Quant.

05 Parafuso 8
06 Arruela lisa 4
07 Apoio 4
08 Eixo 4
09 Arruela especial 2
10 Fixador 4
11 Porca 4

197
PLATAFORMA PARA MILHO

COLETOR DE PEDRAS

Fig. 284

Ref. Descrição Quant.

13 Tampa do coletor de pedras 1

BANDEJÃO

COLETOR DE PEDRAS

Fig. 286

Fig. 285
Montar a tampa 13, ao coletor de pedras, fixando-
a com os parafusos K, existentes no coletor de
Instalar a chapa de cobertura do coletor de pe- pedras, figura 286.
dras.
Retirar o coletor de pedras.

198
PLATAFORMA PARA MILHO

VENTILADOR

Fig. 287

Ref. Descrição Quant.

15 Chapa de proteção do ventilador 1


16 Suporte traseiro direito 1
17 Suporte traseiro esquerdo 1

Instalar a chapa 15, fixando-a ao chassi, com dois


parafusos M 8 x 20, arruelas lisas, arruelas denta-
das e porcas, em cada lado da máquina.

Instalar os suportes 16 e 17, fixando-os ao chassi


com dois parafusos M 8 x 25, arruelas lisas,
arruelas dentadas e porcas.

Utilizar dois parafuso M 8 x 20, arruelas lisas,


arruelas dentadas e porcas para fixar a chapa 15
aos suportes 16 e 17.

Fig. 288

199
PLATAFORMA PARA MILHO

PENEIRA

Fig. 289 Fig. 290

Retirar a peneira superior, retirando os parafusos F, Instalar a peneira e fixá-la com os parafusos P,
figura 289. figura 290, retirados anteriormente, utilizando os
furos superiores, figura 289.

200
PLATAFORMA PARA MILHO

LASTRO
Devido à distribuição de pesos na colheitadeira
TC55 e TC57, não se faz necessário a lastragem do
eixo traseiro, sob condições normais de colheita,
quando se utiliza plataformas BM4 Vector.
Quando da utilização de plataformas BM5 ou BM6
Vector, recomenda-se lastrar as rodas traseiras
com lastro líquido (encher 75% dos pneus com
água).
Além da utilização de água pura, pode-se encher 75%
dos pneus com solução de água e cloreto de cálcio na
proporção máxima de 600 g/l. A utilização desta solu-
ção permite ganhar peso no lastro líquido.
Recomenda-se a utilização de lastro metálico (contra-
pesos) apenas em casos extremos, onde exista muita
declividade de terreno e o lastro líquido já esteja
aplicado, de acordo com a necessidade de cada
situação em especial.

Fig. 291
ADVERTÊNCIA: Aplicar lastro SEMPRE
que utilizar-se de colheitadeira equipada
com elevador longo e rígido (colheitadeira
arrozeira). Ref. Descrição Quant.
1 Contrapesos para as rodas 6
traseiras (3 em cada roda)
(Peça Nº 325121)

Para instalar contrapesos, utilizar quatro parafusos M


COLHEITADEIRAS TC55/TC57 12 x 230, arruelas lisas, arruelas dentadas e porcas,
(Com Pneus Traseiros 10.5 x 18) figura 291.

Água pura
60 litros em cada pneu
LASTRO 120 kgf
LÍQUIDO Água +
Cloreto de Cálcio (CaCl2)
(67,5 quilogramas em
cada pneu) 135 kgf
3 contrapesos
CONTRAPESOS
(em cada roda traseira)
(Peça No. 325121)
165 kgf

Fig. 292

201
PLATAFORMA PARA MILHO

IMPORTANTE: Antes de introduzir lastro líquido


no pneu, é necessário que a solução de cloreto de
cálcio esteja misturada até que não existam par-
tículas sólidas em suspensão.

ADVERTÊNCIA: Quando se prepara a


solução de cloreto de cálcio, deve-se
sempre colocar o cloreto na água, mexendo
bem até que todo o produto se dissolva. Nunca
coloque água sobre o cloreto de cálcio. Se a
solução atingir os olhos, lave-os imediatamente
com água fria e limpa, durante pelo menos 5
minutos e consulte um médico em seguida.

Ao encher o pneu com lastro líquido, a válvula da


câmara de ar deverá ficar na parte superior do aro.
Isto significa que o lastro deverá ter seu nível até
a altura da válvula, aproximadamente 75% do
total. O restante do volume de ar deverá ter a
pressão estabelecida na tabela de especificação
do pneu.

202
ESTEIRA
7 ROLETES
ESTEIRA

204
ESTEIRA

ESTEIRAS NEW HOLLAND PARA COLHEITADEIRAS


ARROZEIRAS

11

Fig. 293

1 - Roda motriz

2 - Roda-guia dianteira

3 - Roda-guia traseira

4 - Rolete

5 - Eixo-pivô

6 - Chassi (truck)

7 - Corrente

8 - Sapata

9 - Esticador

10 - Suporte da roda motriz

11 - Número de série e indicação de lado (E/D)

205
ESTEIRA

INTRODUÇÃO
As colheitadeiras New Holland destinadas à colheita
de arroz possuem características específicas que 3
as diferenciam das colheitadeiras destinadas a
outros tipos de colheitas. Sua característica mais
marcante é a possibilidade de utilização de esteiras
de tração em terrenos alagados e/ou pantanosos.

EIXO DIANTEIRO
O eixo dianteiro é prédisposto para receber a
instalação de esteira.
Complementando o eixo dianteiro, 1, figura 294, da
unidade base, utiliza-se também uma base de Fig. 295
sustentação dos eixos pivô, 2, figura 294, que é
componente do conjunto de esteiras.

MATERIAL RODANTE

Correntes
1
A esteira New Holland utiliza correntes do tipo
vedada e lubrificada (lubrificação permanente).
Este tipo de corrente assegura maior vida útil ao
conjunto e reduz as intervenções para manutenção.
O seu desgaste está relacionado com as condições
e composição do terreno (arenoso ou argiloso).

• Tensionamento

O tensionamento das correntes deverá ser feito,


afrouxando-se os 4 parafusos C de fixação da
roda-guia traseira e os 2 parafusos D do suporte
2
do tensionador, ver figura 296, e introduzindo
graxa, AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75, pela
graxeira A.

Fig. 294

ELEVADOR DE PALHA
Além do eixo dianteiro reforçado, esta colheitadeira
possui elevador de palha também específico, rígido
(sem flutuação lateral) da plataforma de corte e 200
mm maior (mais comprido) para permitir a instalação D
de esteiras de 7 roletes. C
Devido ao seu maior comprimento, o elevador de
palha é provido de um terceiro eixo, 3, figura 295,
acomodador do material transportado pela esteira
do elevador de palha, situado entre os dois eixos
convencionais, cuja finalidade é permitir alimentação Fig. 296
uniforme ao cilindro.

206
ESTEIRA

Recomenda-se, como valor de referência, para • Pinos e Buchas


obter-se o melhor resultado no engrenamento
corrente e roda-motriz, que a medida da flecha F Os pinos e buchas possuem lubrificação
(ver figura 297) esteja entre 80 e 90 mm (terreno permanente com óleo.
plano e até 90 - 100 mm para terreno com curvas
de nível e/ou "taipas" muito altas).
• Lubrificação da Corrente
Caso o pistão de graxa atinja o limite do seu curso,
soltar a graxeira aprox. 3 voltas e recuar o pistão Tendo em vista a longevidade da corrente da
totalmente, deixando sair a graxa. Retirar o esteira, recomenda-se, após o final da colheita,
parafuso B, figura 296, e instalá-lo no furo traseiro. lubrificá-la, externamente, com óleo após o
Reapertar a graxeira e tensionar a corrente. conjunto ter sido lavado. Esta lubrificação evita
que haja desgaste prematuro, no início da próxima
Nota: Não esquecer de reapertar os 4 parafusos utilização da esteira.
C da roda-guia traseira e os 2 parafusos D
do suporte do tensionador.
• Roletes e Rodas-Guia

Esta esteira NH é oferecida na versão 7 roletes


com flange duplo.
A lubrificação dos roletes e rodas-guia é feita com
óleo SAE 30. São vedados na Fábrica, dispen–
sando portanto, reabastecimento.

Fig. 297

• Sistema de Emenda
A corrente da esteira é facilmente emendada pela
utilização de um elo especial bi-partido. Ver figura
298.
Antes de retirar os parafusos do elo de emenda,
soltar os 4 parafusos C de fixação da roda-guia
traseira, os 2 parafusos D do suporte do tensio–
nador, figura 296. Soltar aprox. 3 voltas a graxeira, Fig. 299
A, figura 296, para que a tensão da esteira seja
aliviada, facilitando assim sua desmontagem.
Rodas Motrizes

As rodas motrizes devem ser instaladas de acordo


com a figura 300.

Fig. 298

207
ESTEIRA

PLATA- SAPATA
COLHEITADEIRA
FORMA 600 775
TC55 13’ SIM NÃO
TC55 15’ SIM SIM
TC55 17’ SIM SIM
TC57 15’ SIM SIM
TC57 17’ SIM SIM
TC57 19’ SIM SIM

Fig. 300

A fixação das rodas motrizes para remoção da


esteira completa se faz com os suportes A, figura
301, que é parte integrante do conjunto.
Quando em trabalho, estes são retirados da esteira
e guardados em local adequado. Retirar os
parafusos B, figura 301, e recolocá-los no chassi
após retirar os suportes.

Fig. 302

A Quando da instalação das sapatas na corrente ou


quando da instalação da corrente já com as sapatas,
observar o correto posicionamento das mesmas. Ver
figura 303.

A
A

B
B

Fig. 301

Sapatas

A sapatas são fornecidas nas opções de 600 ou


775 mm. Para optar por uma sapata ou outra deve-
se levar em consideração a largura da plataforma
de corte a ser utilizada e as condições do terreno.
O torque dos parafusos de sapata é de 260 a 270
Nm (26 a 27 kgfm), (Fig. 302).
Fig. 303

208
ESTEIRA

ACOPLAMENTO À COLHEITADEIRA • Lubrificação do Eixo Pivô

A primeira lubrificação do eixo pivô deve ser feita


Eixo Pivô
após 20 horas de operação e depois a cada 50
horas.
Este tipo de eixo pivô permite acoplamento rápido
Aplicar graxa, pela graxeira existente na lateral
do conjunto das esteiras.
do mancal do eixo pivô, figura 306, somente o
Para se conseguir a melhor posição de equilíbrio
suficiente para manter o alojamento sempre
da máquina, em função do tamanho da plataforma
completo, com graxa, sem necessidade de causar
e do tipo de terreno, a base de sustentação do eixo
grandes pressões no momento de engraxar.
pivô possui duas posições de montagem,
Caso seja necessário, para facilitar a entrada de
possibilitando alterar-se o centro de gravidade,
graxa, afrouxar os 2 parafusos, G, figura 306, de
melhorando-se assim a dirigibilidade e a flutuação
fixação da tampa do eixo.
no eixo traseiro.
Apertar os parafusos após aplicar a graxa.

NOTA:
Não retirar os parafusos, sob risco de haver
penetração de sujeira entre os anéis de
borracha.
POSIÇÃO FRONTAL
No período da entre-safra, deve ser retirado
o eixo pivô, do chassi da esteira, para
verificação das vedações de borracha e
caso seja necessário, substitui-las.

Fig. 304

Caso a colheitadeira fique muito pesada no eixo


traseiro, em alguma aplicação em especial, existe
o recurso de posicionar a esteira 60 mm mais para
trás, devendo nestes casos mover a base de
sustentação para trás, fixando-a na furação
existente.
G

Fig. 306

Pneus Traseiros

A colheitadeira utiliza originalmente, pneus 12.4


- 24 R1.
Recomenda-se utilizar o pneu 14.9 - 24 R2, no eixo
de direção, unicamente, com esteira em terrenos
pesados com características de alta aderência.

Fig. 305

209
ESTEIRA

MANUTENÇÃO

Por utilizar-se uma esteira do tipo vedada e


lubrificada, com lubrificação permanente, seus
componentes dispensam intervenções para
manutenção.
Após as primeiras 100 horas de operação da esteira,
verificar o torque de aperto de todos os seus
elementos e da sua fixação ao eixo dianteiro e ao
chassi inferior da máquina. Caso seja necessário,
reapertá-los.
Recomenda-se uma inspeção, diária ou semanal,
dependendo da severidade da utilização da esteira
e de todos os seus componentes.
Recomenda-se proceder uma inspeção visual diária,
do material rodante, observando-se a possível
existência de vazamento de óleo em algum
elemento da esteira, como por exemplo: rodas-guia,
roletes e pinos/buchas da corente.
Complementando a inspeção visual, tocar os
componentes com as mãos para verificar sua
temperatura.
Caso note-se algum vazamento e/ou componente
superaquecido, contactar imediatamente seu
Distribuidor/Representante New Holland.
O aquecimento anormal de um determinado
elemento deve-se a lubrificação deficiente.

210
ESTEIRA

ESPECIFICAÇÕES
Altura máxima da esteira montada 1.330 mm
Comprimento da esteira montada 3.060 mm
Roda motriz 23 dentes
Corrente 38 elos
Número de roletes 7
Diâmetro dos roletes, na região de contato 203 mm
Diâmetro das rodas-guia, na região de contato 400 mm
Tipo de óleo da roda-guia e roletes SAE 30
Sapatas 600 e 775 mm
Sistema de acoplamento e remoção engate rápido
Peso da da base de sustentação dos eixos pivô 130 kgf
Peso do eixo pivô 90 kgf
Peso da esteira com chassi, base, eixo pivô e sapatas de 600 mm 3.010 kgf
Peso da esteira com chassi, base, eixo pivô e sapatas de 775 mm 3.210 kgf

SENTIDO
DE
AVANÇO

Fig. 307

Fig. 308

211
ESTEIRA

TORQUES DE MONTAGEM

Parafusos das Parafusos dos Roletes,


Componente Sapatas na das Rodas-Guia,
Corrente do Suporte Esticador

Torque 265 ± 5 Nm 210 ± 5 Nm

Para os demais torques, conforme a bitola dos parafusos, seguir a tabela de torque abaixo: (torques em
Nm)

Diâmetro Classe Classe Classe


Nominal 8.8 10.9 12.9

M4X0,7 3,4 4,8 7,2


M6X1 11,6 16,9 19,4
M8X1,25 29 40 47
M10X1,5 56 79 94
M12X1,75 98 139 162
M16X2 242 346 403
M20X2,5 485 675 786
M24X3 842 1166 1360

212
ESTEIRA

INSTALAÇÃO DE ESTEIRAS e) Aplicar graxa, pela graxeira localizada na


lateral do suporte, até que saia por ambos
os lados do mancal.
1. Posicionar a colheitadeira sobre superfície plana
e firme. Não aplicar o freio de estacionamento.
Calçar as rodas traseiras.

2. Posicionar as esteiras nas laterais da


colheitadeira, observando as indicações de
esquerda (E) e direita (D), junto a seu número
de série, verificando também a posição de
montagem das sapatas. Ver figura 309.

Fig. 311

f) Apertar os parafusos, G, figura 311.


NOTA: deverá haver uma folga "f", figura 310.

g) Girar o eixo pivô, alternadamente, à direita e


à esquerda. O esforço para o giro deverá ser
de médio a pesado.
Para obter o ajuste correto, adicionar ou
Fig. 309 remover calços, A, figura 310, da tampa de
fechamento.
3. Ajustar o eixo pivô no mancal do chassi da
esteira.
a) Limpar o eixo pivô.
b) Aplicar graxa no anel de vedação interno e
instalá-lo no eixo pivô.
c) Aplicar graxa no eixo pivô e instalá-lo no
chassi da esteira.
d) Instalar o anel de vedação e a tampa com
três calços, A, e graxa, no seu interior.

Fig. 312

Fig. 310

213
ESTEIRA

4. Instalar, no chassi da esteira, os suportes (três A posição traseira é a que atende à maioria
pontos) para sua instalação na colheitadeira, das condições, ver figura 315.
utilizando-se de um trator.

Fig. 313 Fig. 315

5. Instalar, sob o eixo dianteiro, sem retirar seus 6. Instalar os suportes, A, figura 316, entre o chassi
pneus, a base de sustentação dos eixos pivô. da colheitadeira e o suporte de sustentação das
esteiras, encostando-os firmemente contra os
calços, E, figura 317.
Torque de aperto dos parafusos superiores
(2 cada lado): 97 Nm (9,9 kgfm).
Torque de aperto dos parafusos inferiores
(2 cada lado): 240 Nm (24,5 kgfm).
POSIÇÃO FRONTAL

Fig. 314

Fig. 316

214
ESTEIRA

8. Soltar (1 ou 2 voltas) as porcas das rodas


dianteiras.

9. Posicionar o macaco sob o eixo dianteiro, no


E local específico (Fig. 319), e levantar o lado da
colheitadeira, onde será instalada a esteira.
10. Retirar as porcas e a roda.

11. Instalar a esteira utilizando, preferencialmen-


te, um trator com 3º ponto de acoplamento e
lastro dianteiro.
Girar, manualmente, o cubo da roda para
facilitar o acoplamento da roda motriz ao cubo
da roda.

NOTA: Dividir a folga entre as abas do eixo


Fig. 317 pivô e sua base, ver figura 319.

Torque de aperto dos parafusos de fixação dos


7. Instalar as chapas de proteção, 2, figura 318, eixos pivô: 220-250 Nm (22-25 kgfm).
do mecanismo de freio dos lados direito e
esquerdo, retirando-se os dois parafusos
externos que fixam o mancal do sistema de freio
e reinstalando-os com arruelas dentadas
juntamente com as chapas.
Completar a instalação fixando a chapa de
proteção, 2, contra a chapa da viga da
12345678901234
12345678901234
transmissão utilizando dois parafusos M8x25 12345678901234
12345678901234
123456789
e arruela dentada. 12345678901234
123456 123456789
12345678901234
123456 123456789
123456789
12345678901234
123456
123456123456789
Instalar o tensor, 1, figura 318, entre as chapas 123456 123456789
123456123456789
123456789
de proteção e chassi da colheitadeira. 123456789

ì
1

Fig. 319

2 12. Instalar as porcas de fixação da roda motriz e


apertá-las com torque de 608 Nm (62 kgfm).

13. Retirar os suportes da roda motriz e os suportes


três pontos, guardando-os em local adequado.

14. Baixar a colheitadeira.

15. Repetir os itens 9 a 14 para instalar a esteira


no outro lado da colheitadeira.

16. Retirar os calços, mover a colheitadeira em


linha reta para trás e pará-la.
Aplicar o freio de estacionamento para manter
a corrente esticada no lado frontal.
Verificar o tensionamento das correntes das
esteiras conforme descrito na página 207, figura
Fig. 318 297.

215
ESTEIRA

17. Aplicar o freio de estacionamento e calçar as


esteiras.

18. Retirar as porcas de fixação do eixo de


articulação central do eixo traseiro.

19. Levantar a colheitadeira até que seja possível


retirar o eixo da articulação central sem danificá-
lo.

20. Continuar levantando a colheitadeira até que


seja possível instalar o eixo da articulação no
furo inferior do mancal fixo.
Instalar o eixo e apertar as porcas.
Torque de aperto: 197 Nm (20 kgfm).

Fig. 320

21. Baixar a colheitadeira.

22. Em colheita de milho, se necessário, aplicar


lastro à colheitadeira, observando as
recomendações contidas em "Lastro", página
201 deste manual.

216
ESTEIRA

INSTRUÇÕES PARA REBOQUE DE COLHEITADEIRAS EQUIPADAS COM


ESTEIRAS
Se em condições de colheita muito adversa, pode ser necessário rebocar a colheitadeira após um atolamento.
Para facilitar esta operação e sem oferecer riscos à sua colheitadeira, prepará-la com antecedência, para
esta eventualidade, observando as instruções a seguir.

1. Confeccionar um cabo de aço para o reboque, utilizando o seguinte material:


11 m de cabo de aço 3/4"
7 grampos 3/4"

2. Confeccionar uma chapa-guia para o eixo traseiro, utilizando uma chapa de aço SAE 1020 medindo 100
mm x 100 mm x 8 mm (Fig. 321).

3. Soldar a chapa-guia na parte central do eixo traseiro, conforme indicado.

Fig. 321

4. Montar o cabo para reboque e instalá-lo na colheitadeira conforme mostrado na figura 322.

Fig. 322

5. Rebocar a colheitadeira com cuidado e atenção.

217
ÍNDICE
Página Página

A Caixa Acionadora da Navalha .......................... 42


Caixa de Marchas da Tração............................. 62
Acesso ao Bandejão ......................................... 70 Carga e Troca do Refrigerante ........................ 116
Acessórios e Opções ................................ 17, 147 Chapas de Bloqueio ........................................ 172
Acionamento do Sem-Fim de Alimentação ...... 48 Chapas de Cobertura do Côncavo ........... 73, 148
Acoplamento da Plataforma .............................. 39 Chave Auxiliar .................................................. 148
Adesivos de Segurança .................................... 14 Chave Geral ..................................................... 125
Advertência .................................................... 5, 10 Cilindro de Dentes ........................................... 147
Ajuste da Convergência das Rodas Traseiras .. 109 Cilindro e Côncavo ............................................ 71
Ajuste do Freio de Serviço .............................. 107 Cilindro e Côncavo de Dentes .......................... 72
Ajuste do Freio de Estacionamento ................ 107 Cilindro e Côncavo do “Rotary Separator” ....... 74
Ajuste do Variador do Ventilador .................... 104 Circuito de Segurança ..................................... 130
Ajuste dos Limitadores de Esterçamento Coletor de Pedras ...................................... 70, 198
das Rodas Traseiras..................................... 110 Colheitadeira ..................................................... 15
Ajustes e Fixação da Flutuação Lateral ... 52, 195 Combustível ....................................................... 13
Ajustes e Manutenção ............................... 96, 185 Compartimento do Motor ................................ 125
Alarme ................................................................ 88 Compressor de Ar ........................................... 130
Alarme Sonoro ................................................... 85 Côncavo ........................................................... 196
Alavanca Multi-Função ...................................... 34 Condensador ................................................... 116
Alinhamento da Barra de Corte ......................... 49 Condunzindo a Colheitadeira ............................ 37
Alinhamento do Variador ................................... 98 Conselhos Úteis .................................................. 9
Alternador ........................................................ 126 Considerações Ecológicas Importantes ............. 8
Amostra de Grãos ............................................. 83 Contra-Pesos ................................................... 149
Antes de Iniciar a Operação ............................. 69 Controle Automático de Altura da Plataforma .. 50
Antes de Operar a Colheitadeira ...................... 36 Controles e Instrumentos .................................. 24
Ao Cliente ............................................................ 3 Correia de Acionamento da
Aplicação ............................................................. 6 Hélice do Radiador ....................................... 105
Aquisição de Peças de Reposição ................. 145 Correia de Acionamento da
Ar Condicionado ........................................ 90, 115 Bomba Hidrostática ...................................... 100
Atenção .............................................................. 10 Correia de Acionamento da Plataforma ............ 97
Atuador Elétrico ............................................... 171 Correia de Acionamento da Tela Rotativa ...... 105
Correia de Acionamento das Peneiras ............. 99
Correia de Acionamento do Alternador e
B
Barra de Corte ................................................... 42
Bomba D'Água .............................................. 104
Correia de Acionamento do Eixo
Batedor .............................................................. 74 Intermediário do Motor ................................. 105
Bateria .......................................................... 7, 125 Correia de Acionamento do
“Rotary Separator” ........................................ 100
Correia de Acionamento do Saca-Palha ........ 104
C
Cabine com Ar Condicionado ................. 147, 161
Correia de Acionamento do Sem-Fim e
Elevador de Grãos .......................................... 99
Cada 10 horas (diariamente) - lado direito ........ 55 Correia de Acoplamento da Plataforma ............ 97
Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo .. 56 Correia de Acoplamento do
Cada 10 horas (diariamente) - lados direito Sistema Industrial ........................................... 99
e esquerdo ...................................................... 60 Correia Dianteira do Picador de Palha ............. 99
Cada 50 horas - lado direito ............................. 57 Correia do Variador da
Cada 50 horas - lado esquerdo ........................ 58 Velocidade do Cilindro .................................. 101
Cada 50 horas - lados direito e esquerdo ........ 61 Correia do Variador de
Cada 100 horas - lados direito e esquerdo ...... 59 Velocidade de Deslocamento......................... 97

219
ÍNDICE

Página Página

Correia Traseira do Picador de Palha ............. 100


Correias do Variador da F
Facas de Limpeza ........................................... 169
Velocidade do Ventilador .............................. 103
Correias e Correntes de Acionamento ..... 96, 101 Filtro de Ar da Cabine ..................................... 115
Corrente ........................................................... 105 Flutuação Lateral da Plataforma ....................... 51
Corrente de Acionamento do Sem-Fim Freios ............................................................... 107
Alimentador do Tanque Graneleiro ............... 103 Funcionamento e Regulagens ........................ 166
Corrente de Acionamento do Funcionamento Geral ........................................ 22
Sem-Fim de Descarga.................................. 103 Fusíveis .................................................... 119, 122
Corrente de Acionamento do Sem-Fim do Fusíveis e Relés ...................................... 118, 121
Topo do Elevador de Retrilha ....................... 103
Corrente de Acionamento do
Sem-Fim e Elevador de Retrilha .................... 99
Correntes ................................................... 64, 105
H
Hastes Roscadas .............................................. 64
Correntes Alimentadoras ................................ 167

I
Correntes dos Elevadores ............................... 106
Correntes Hastes Roscadas e
Pontos de Articulação ..................................... 64 Identificação do Produto ................................... 20
Cortina Retardadora .......................................... 76 Importante .......................................................... 10
Cristas dos Saca-Palhas ................................... 76 Indicador de Nível no Tanque Graneleiro ....... 148
Cuidado ............................................................. 10 Informação Geral ............................................... 19
Cuidados com a Colheitadeira ........................ 143 Instalação de Esteiras ..................................... 213
Instruções de Montagem ................................. 193

D
Instruções para Reboque .......................... 38, 217
Instrumentos ................................................ 27, 30
Dados Técnicos ............................................... 155

L
Defletor .............................................................. 87
Defletor da Capota Traseira .............................. 89
Desacoplamento da Plataforma........................ 41 Lâmpada de Advertência da Carga
Desobstrução do Cilindro .................................. 73 das Baterias ..................................................... 126
Dimensões da Plataforma ............................... 165 Lastro .............................................................. 201
Dimensões de Comprimentos e Alturas ......... 153 Lubrificação .............................................. 54, 182
Dimensões de Largura .................................... 154
Dispositivo de Parada Automática do Motor .... 85
M
E
Manutenção da Caixa de Acionamento
da Navalha ...................................................... 43
Eixo de Direção ............................................... 109 Manutenção entre Colheitas ........................... 144
Elevador de Grãos ........................................... 106 Manutenção Periódica .................................... 111
Elevador de Palha ............................. 69, 105, 194 Medição de Perdas de Grãos ........................... 90
Elevador de Retrilha ........................................ 106 Mensagens de Precaução ................................ 10
Embreagem da Tração .................................... 108 Molinete ............................................................. 43
Embreagem de Segurança ....................... 47, 175 Monitor de Perdas ..................................... 85, 147
Embreagem Deslizante ................................... 105 Motor ........................................... 12, 63, 110, 137
Embreagem Deslizante dos Elevadores ......... 107
Embreagem Principal Pneumática ................... 42
Especificações ................................150, 164, 211
Esquema de Lubrificação.................................. 68
N
Nível de Ruído na Plataforma do Operador ....... 6
Esquema de Manutenção ............................... 132 Nível do Combustível ...................................... 110
Esteiras ..................................... 67, 117, 149, 203 Nível do Líquido de Arrefecimento.................. 110
Evaporador ...................................................... 116 Nível do Óleo Lubrificante ............................... 111

220
ÍNDICE

Página Página

Nivelamento da Plataforma ............................... 40 Rotor .................................................................. 88

O
Obrigações Legais ............................................ 13
S
Sangria do Comando Hidráulico da
Operação ..................................................... 11, 22 Embreagem ................................................... 109
Operação do Picador de Palha ......................... 87 Sangria do Sistema de Freio ........................... 108
Segurança ........................................................... 5
Segurança da Colheitadeira ............................. 10
P
Painel de Instrumentos ............................ 118, 121
Segurança Pessoal ........................................... 10
“Self Levelling” ................................................... 80
Parada do Motor ................................................ 37 Sensor de Nível do Tanque Graneleiro ............. 86
Particularidades da Plataforma Flexível ........... 49 Sem-Fim Alimentador ..................................... 170
Partida do Motor ................................................ 36 Sem-Fim de Alimentação .................................. 47
Peças e Acessórios ............................................. 8 Sem-Fim de Descarga do Tanque Graneleiro .. 84
Peneira Superior Ajustável .............................. 148 Sistema de Retrilha ........................................... 82
Peneiras ..................................................... 78, 200 Sistema Elétrico ....................................... 118, 121
Pente de Contra-Facas ..................................... 88 Sistema Hidráulico ............................ 65, 127, 128
Perigo ................................................................. 10 Sistema Hidrostático ............................... 117, 128
Picador de Palha ................................ 17, 87, 141 Sistema Pneumático ....................................... 129
Placa Contra Poeira ........................................ 106 Sugestão para Estocagem de Peças
Plataforma .................................................... 39, 69 de Reposição .................................................. 53
Plataforma para Milho ............................. 147, 161

T
Pontos de Articulação ....................................... 64
Pontos de Lubrificação .................................... 183
Pontos e Intervalos de Lubrificação .................. 54 Tabela de Pesos .............................................. 159
Precauções de Segurança ................................ 11 Tampas Perfuradas para Sem-Fim
Precauções de Segurança para e Elevadores .................................................... 148
Operação em Aclives ...................................... 90 Tanque Graneleiro ............................................. 83
Pressões de Enchimento dos Torque de Aperto para Parafusos Standard ... 150
Pneus Recomendados ................................. 152 Trabalho no Campo ................................... 69, 186
Procedimento para a Partida Diária .................. 37 Transmissão ...................................................... 62
Proteção para o Ventilador .............................. 148 Trava de Segurança da Plataforma .................. 18
Trava do Picador ................................................ 89
Tubo de Descarga ............................................. 84
R
V
Reboque da Colheitadeira ........................ 38, 217
Redução Final ................................................... 62
Regulagem de Distância Entre-Linhas ........... 177 Válvulas Eletropneumáticas ............................ 131
Regulagem do Restritor de Vazão do Variador de Velocidade do Molinete ................. 44
Acionamento da Plataforma ......................... 130 Ventilador ................................................... 77, 199
Regulagem dos Lubrificadores Pneumáticos . 130 Versões Disponíveis .......................................... 19
Regulagem para Colheita de Milho ................ 187
Relés ........................................................ 120, 123
Reservatório do Fluido de Freio e Embreagem .. 64
Resolução de Problemas ........................ 133, 188
Reversor Hidráulico ................................. 117, 147
Revisão Antes da Safra ........................... 143, 145
Rodas e Pneus .......................................... 53, 151
Rolos Puxadores ............................................. 168
Rotina de Serviço ............................................ 110

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