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NEW HOLLAND
TC55
TC57
TC57 Hydro
TC57 4WD
ENDEREÇOS
Departamento de Peças
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7259
Fax: (041) 341-7294
Departamento de Vendas
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal 14.040 - CEP 81450-903 Curitiba - PR
Telefone: (041) 341-7217
(041) 341-7103
(041) 341-7393
Fax: (041) 341-7456
Unidade Base
Página
AO CLIENTE ......................................................................................................... 3
SEGURANÇA ........................................................................................................ 5
INFORMAÇÃO GERAL ....................................................................................... 19
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO ....................................................................... 20
OPERAÇÃO ........................................................................................................ 22
LUBRIFICAÇÃO .................................................................................................. 54
TRABALHO NO CAMPO .................................................................................... 69
AJUSTES E MANUTENÇÃO .............................................................................. 96
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ...................................................................... 133
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA ............................................................ 143
ACESSÓRIOS E OPÇÕES ............................................................................... 147
ESPECIFICAÇÕES ........................................................................................... 150
ÍNDICE ............................................................................................................... 219
Esteira
1
2
P290PA - Português - 04.01
AO CLIENTE
NOTA:
Como esta publicação é distribuida através de nossa Rede
Internacional, os equipamentos ilustrados, como Standard
ou Acessórios, podem variar de acordo com o país no qual o
equipamento será utilizado.
Diversas figuras deste manual mostram proteções de segu-
rança ou proteções adicionais, legalmente requeridas em
certos países, abertas ou removidas para melhor ilustrar uma
característica particular ou uma regulagem. A máquina não
deve ser utilizada nesta condição. Para sua própria seguran-
ça, assegure-se de que todas as proteções estejam fechadas
ou recolocadas antes de operar a máquina.
3
INTRODUÇÃO
ACESSÓRIOS E OPÇÕES Sua máquina foi projetada para operar em uma ampla varie-
dade de colheita e nas mais diversas condições. Todavia,
equipamentos adicionais, em certos casos, são necessários
para melhorar o desempenho da máquina. Uma lista desses
equipamentos adicionais é dada no capítulo Acessórios e
Opções neste Manual.
4
SEGURANÇA
ADVERTÊNCIA:
MANTENHA CRIANÇAS
AFASTADAS
TODO O TEMPO
5
SEGURANÇA
APLICAÇÃO
6
SEGURANÇA
BATERIA
ADVERTÊNCIA
7
SEGURANÇA
PEÇAS E ACESSÓRIOS
ADVERTÊNCIA
Peças e acessórios originais New Holland foram
especificamente projetados para as colheitadeiras
New Holland.
Podemos destacar que as peças e acessórios não
originais não foram examinadas e liberadas pela
New Holland. A instalação e/ou uso de tais produtos
pode afetar negativamente sua colheitadeira além de
afetar também sua segurança. New Holland não se
responsabiliza por qualquer dano causado pelo uso
de peças e/ou acessórios não originais New Hol-
land.
Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.
8
SEGURANÇA
CONSELHOS ÚTEIS
9
SEGURANÇA
MENSAGENS DE PRECAUÇÃO
Segurança Pessoal
Além deste manual e dos adesivos da colheitadeira, você
encontrará avisos (CUIDADO, ADVERTÊNCIA e PE-
RIGO) seguidos das instruções específicas. Estas pre-
cauções tem por finalidade sua segurança pessoal e
daqueles que trabalham com você. Dedique algum tempo
lendo-as.
CUIDADO:
ADVERTÊNCIA:
PERIGO:
Segurança da Colheitadeira
Citações de precauções adicionais (ATENÇÃO e
IMPORTANTE) são seguidas de instruções específicas.
Estas precauções tem por finalidade a segurança da co-
lheitadeira.
ATENÇÃO:
A palavra ATENÇÃO é utilizada para alertar o operador
de possível dano à colheitadeira, caso certos procedimentos
não sejam seguidos.
IMPORTANTE:
A palavra IMPORTANTE é utilizada para informar o leitor
de algo que ele precisa saber para evitar danos, caso
certos procedimentos não sejam seguidos.
10
SEGURANÇA
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
Operação
1. A máquina deve ser operada apenas por pessoal
treinado e familiarizado com todos os controles e
técnicas da colheita e em solos com até 25% de
declividade. O trabalho com equipamento
desconhecido pode dar origens a acidentes graves.
2. Ao dirigir em estradas:
Observe as normas de trânsito.
Utilize velocidade compatível com as condições
locais e assegure-se de que todas as luzes de
tráfego estejam em funcionamento.
Certifique-se de que o tanque graneleiro esteja vazio.
Aplique a trava de interligação dos pedais de freio
para operá-los simultaneamente.
Mantenha as escadas erguidas e travadas e não
permita que ninguém permaneça nelas enquanto a
máquina estiver se movendo.
3. Não permita que outras pessoas além do operador
estejam na máquina enquanto ela estiver operando.
4. Não freie bruscamente para evitar desequilibrar a
máquina.
5. Não exceda 20 km/h ao dirigir em declives. Se neces-
sário, mude de marcha.
6. Mantenha todas as blindagens fechadas e travadas
na posição antes de movimentar a máquina.
7. Antes de ligar o motor, acione a buzina várias vezes e
certifique-se de que não haja ninguém nas proximida-
des.
8. Mantenha as crianças afastadas da máquina em todas
as circunstâncias.
9. Verifique o torque de aperto das rodas diariamente.
11
SEGURANÇA
Motor
1. Mantenha a área do motor livre de poeira e palha para
evitar a possibilidade de incêndios.
2. Não opere a colheitadeira em compartimentos
fechados sem ventilação adequada; os gases de
escapamento podem causar a morte.
3. Tenha cuidado ao remover a tampa do radiador com o
motor quente. Caso não seja possível esperar que o
motor esfrie para abrí-la, cubra-a com um pano e gire-
a até o primeiro batente para aliviar a pressão. Nunca
adicione água fria ao radiador quente.
4. O sistema de injeção está sob pressão e o óleo diesel
vazando pode penetrar na pele. Não tente ajustar ou
fazer reparos na bomba ou bicos injetores.
5. Contato prolongado com o óleo lubrificante usado
pode causar problemas à pele. Procure usar luvas de
borracha ao manuseá-lo.
6. Muito cuidado para evitar contato com óleo quente.
Caso o óleo do motor esteja muito quente, deixe-o
esfriar até uma temperatura moderada, para então
removê-lo com segurança.
7. Não manusear filtro de óleo quente com as mãos
desprotegidas.
12
SEGURANÇA
Combustível
1. Nunca remova a tampa do tanque ou abasteça com o
motor em funcionamento ou quente.
2. Não fume enquanto estiver abastencendo ou próximo
ao combustível.
3. Não encha o tanque completamente; deixe algum
espaço para expansão.
4. Limpe os respingos de combustível imediatamente.
5. Sempre mantenha a tampa do tanque firmemente
apertada.
6. Em caso de perda da tampa, reponha-a com uma
tampa original New Holland; uma tampa não aprovada
pode não ser segura.
7. Nunca use diesel para fins de limpeza.
8. Mantenha o equipamento limpo e com a correta manu-
tenção.
9. Não conduza a colheitadeira próxima de fogo.
E lembre-se!
Este símbolo de alerta indica importantes advertências de
segurança neste manual. Sempre que você encontrar este
símbolo, leia com atenção a mensagem que se segue
quanto à possibilidade de acidentes pessoais.
OBRIGAÇÕES LEGAIS
13
SEGURANÇA
ADESIVOS DE SEGURANÇA
Fig. 1 Fig. 2
Fig. 3
14
SEGURANÇA
Colheitadeira
Fig. 4
CUIDADO:
Peças móveis sob esta proteção podem causar acidentes caso
seja aberta ou removida durante a operação.
Fig. 5
15
SEGURANÇA
Fig. 6
Fig. 7
16
SEGURANÇA
Fig. 8
Acessórios e Opções
NOTA:
Os adesivos mostrados a seguir são aplicáveis somente quando um
acessório ou opção em particular estiver instalado.
PICADOR DE PALHA
Adesivo 6: Segurança geral
PERIGO:
Não se aproxime quando em operação. Há o perigo de
pedras e outros objetos serem projetados e das peças
rotativas causarem sérios ferimentos.
PERIGO
NÃO FICAR ATRÁS DO PICADOR QUAN-
DO ESTIVER FUNCIONANDO
Fig. 9
17
SEGURANÇA
Fig. 10
ATENÇÃO:
Não utilize a trava de segurança A como suporte
para a plataforma quando trafegar em rodovias.
Isto poderia danificar o cilindro.
18
INFORMAÇÃO GERAL
VERSÕES DISPONÍVEIS
Os modelos TC55 e TC57 de colheitadeiras podem ser
equipados com as seguintes plataformas:
19
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Plataforma
para grãos: No canto superior direito da
plataforma.
Plataforma
para milho: Na barra superior esquerda da
plataforma.
20
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
a) Colheitadeira
Fig. 11 Fig. 12
b) Motor
Fig. 13 Fig. 14
Fig. 15 Fig. 16
21
OPERAÇÃO
Para dar ao operador uma visão clara e simples de como funciona uma colheitadeira, descrevemos abaixo
o funcionamento básico da máquina.
Os principais componentes que formam a colheitadeira são os seguintes:
Fig. 17
O material é levado para o centro do sem-fim de A grande maioria dos grãos são separados da
alimentação, de onde é conduzido pelos dedos palha nesta área e caem através das aberturas do
retráteis, para a boca do elevador de palhas. O côncavo sobre o bandejão.
elevador de palhas conduz o material ao cilindro
22
OPERAÇÃO
Fig. 18
23
OPERAÇÃO
CONTROLES E INSTRUMENTOS
Fig. 19
24
OPERAÇÃO
Fig. 19A
A Alavanca multi-função ga
B Alavanca do acelerador G Alavanca de posicionamento do côncavo
C Alavanca de comando da inclinação do volante H Alavanca do freio de estacionamento
de direção
I Pedais do freio e trava para interligar os pedais
D Comando dos indicadores de direção e buzina
J Pedal de comando da inclinação da coluna de
E Alavanca de câmbio (1ª, 2ª e 3ª ) direção
F Alavanca de posicionamento do tubo de descar- K Válvulas de acionamento do reversor
25
OPERAÇÃO
Fig. 20
A Ajuste longitudinal do assento
B Ajuste da altura do assento
Fig. 22
C Ajuste da inclinação do encosto
CUIDADO:
O mecanismo de debulha deve estar
desligado antes de atuar o interruptor
D, caso contrário o self levelling
retornará automaticamente à posição
inicial que foi alterada pela mesma.
Fig. 21
26
OPERAÇÃO
C
A
3 4
1 2
8 20 22
13 14 16 1
21
B 12 15 17 19
8 10
5 6 11
9
7
Fig. 24
A Módulo geral
B Módulo de controle
C Módulo do monitor de perdas (se instalado)
27
OPERAÇÃO
Interruptores
9 Pisca-alerta 14 Reversor
Ativado somente quando o interruptor do
sistema industrial (12) estiver desligado.
Possui trava de segurança.
28
OPERAÇÃO
29
OPERAÇÃO
3 4
1 2
18 20
14 16
19 21
15 17
13 22
9 11 12
5 7
10
6 8
Fig. 24A
A Módulo geral
B Módulo de controle
C Módulo do monitor de perdas (se instalado)
30
OPERAÇÃO
Interruptores
11 Acionamento da plataforma
6 + Variador do ventilador
Possue trava de segurança
31
OPERAÇÃO
19 Flutuação Lateral
Aciona a flutuação lateral indepen-
dentemente, sendo comandada pela
alavanca multi-função.
Possue trava de segurança
32
OPERAÇÃO
33
OPERAÇÃO
à frente
ponto neutro
à ré
34
OPERAÇÃO
Fig. 25 Fig. 27
Fig. 26 Fig. 28
35
OPERAÇÃO
36
OPERAÇÃO
37
OPERAÇÃO
Proceder como segue: [TC57 transmissão hidrostática] A TC57 equipada com pneus 23.1-30 R2, NÃO
poderá operar com a tração traseira desligada.
1. Para operação no campo, utilizar primeira,
segunda ou terceira marcha, dependendo das
circunstâncias. 4. Ao operar em terrenos irrigados (colheita ou
Quando trafegando em rodovias, utilizar tercei- transporte de arroz irrigado), manter a tração
ra marcha. sempre ligada. Ligar antes de entrar na área de
colheita propriamente dita.
2. Para aumentar a velocidade, empurrar a ala-
vanca multi-função para frente. 5. O sistema automático garante que a tração
traseira será ligada quando o nível de grãos
Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca
atingir o sensor de nível instalado no tanque
multi-função para trás.
graneleiro. Este sistema é fundamental para
4. Para outras informações, referir-se ao capítulo que o equipamento, como um todo, opere den-
entitulado Operação no Campo. tro das condições de segurança.
NOTA:
A violação ou desligamento desse sistema acarretará
ADVERTÊNCIA: na perda da garantia do equipamento.
Para evitar descontroles da colhei- É importante lembrar que o eixo traseiro hidrostático
tadeira, especialmente quando ope- é uma extensão da transmissão hidrostática e
rando em declividades, recomenda- portanto os mesmos cuidados destinados ao sistema
se reduzir a marcha de acordo com o normal, devem ser dispensados ao eixo traseiro.
grau do declive.
Operar o equipamento fora das suas especificações
originais de Fábrica, implica na perda da garantia.
REBOQUE DA COLHEITADEIRA
Não se recomenda rebocar a colheitadeira, porém
caso seja necessário, os seguintes passos devem
ser observados:
38
OPERAÇÃO
Fig. 30
3. Movimentar a colheitadeira para posicionar o
elevador de palha contra a plataforma e levantar
o elevador de palha e a plataforma.
Caso haja dificuldades para posicionar o
elevador de palha, utilizar a alavanca P, fig. 19,
de controle manual da Flutuação Lateral para Fig. 32
facilitar o engate [se instalado].
4. Enganchar a alavanca de engate rápido B 9. Apenas para plataformas flexíveis:
(Fig. 31) de maneira que os ganchos estejam
em contato total com os pinos. Caso o contato Conectar as mangueiras pneumáticas (Fig.
não seja total, ajustá-los no rasgo. 33), observando a coincidência dos números
e a lateralidade (direita e esquerda).
Fig. 33
Fig. 31
39
OPERAÇÃO
Desacoplamento da plataforma da
ADVERTÊNCIA: colheitadeira
Antes de conectar as mangueiras Proceder como segue:
pneumáticas, certifique-se de que 1. Apenas para plataforma de grãos:
os controles de Flutuação Lateral e
Comando Automático de Altura da Posicionar o molinete em sua posição mais
Plataforma estejam em posição baixa.
neutra. 2. Desconectar as seguintes peças:
- Acoplamento de acionamento da plataforma.
10. Apenas para plataformas com ajuste horizontal - Conexão elétrica.
hidráulico do molinete: - Mangueira(s) hidráulica(s).
- Mangueiras pneumáticas.
Fig. 35
Fig. 36
40
OPERAÇÃO
Antes de ser feito o ajuste, os seguintes pontos Esta lâmpada é ativada pelo sensor 17 (esquema
devem ser observados: pneumático, página 129).
A colheitadeira deve estar sobre uma
superfície nivelada e plana. Acionamento da Flutuação Lateral [trans
Certifique-se de que ambos os pneus de missão mecânica]
tração estejam inflados com a mesma pressão.
Esta linha de colheitadeiras permite acionar apenas
Certifique-se de que a plataforma esteja o Sistema de Flutuação Lateral, para as condições
corretamente fixada ao elevador de palha. que assim o exijam. Para isto basta acionar o
Plataformas flexíveis devem ser bloqueadas interruptor 10, fig. 24, na 2ª posição.
(tornadas rígidas).
Certifique-se de que os dedos da barra do
corte estejam alinhados. Acionamento da Flutuação Lateral [TC57
transmissão hidrostática]
Medir a distância entre a ponta dos dedos e o solo
e também na barra de corte. Esta linha de colheitadeiras permite acionar apenas
o Sistema de Flutuação Lateral, para as condições
Caso haja variação, ajustar a distância soltando os que assim o exijam. Para isto basta acionar o
parafusos N (Fig. 36) e ajustando a haste P. interruptor 10, fig. 24A, na 2ª posição ou ainda,
acionar o interruptor 19, fig. 24A, e trabalhar com a
flutuação lateral no sistema manual, através do
Acionamento do Controle Automático de interruptor B da alavanca multi-função.
Altura da Plataforma - C.A.A.P. [transmissão
mecânica]
Acionamento da Plataforma de Corte
Para acionar o C.A.A.P., primeiramente, deve-se [transmissão mecânica]
pressioar o interruptor 10, fig. 24, até a 3ª posição.
Nesta posição estará acionado também o Sistema A plataforma de corte é acionada pressionado-se o
de Flutuação Lateral. interruptor 11, fig. 24.
Para o sistema entrar em operação, mover para
frente a alavanca B, fig. 19.
Acionamento da Plataforma de Corte [TC57
Para interromper a operação do C.A.A.P. basta
mover a alavanca B, fig. 19, para trás, no sentido de transmissão hidrostática]
levantar a plataforma. A plataforma de corte é acionada pressionando-se
Enquanto o C.A.A.P. estiver em operação permane o interruptor 11, fig. 24A.
cerá acesa a lâmpada, correspondente, no painel
de instrumentos.
Esta lâmpada é ativada pelo sensor 17 (esquema Acionamento do Reversor [transmissão
pneumático). mecânica]
O acionamento do reversor é ativado pressionando-
Acionamento do Controle Automático de se o interruptor 14, fig. 24. Este sistema é protegido,
Altura da Plataforma - C.A.A.P. [TC57 trans ou seja, só é ativado se o interruptor 11, fig. 24,
estiver desligado.
missão hidrostática]
A operação do reversor se dá pela atuação das
Para acionar o C.A.A.P., primeiramente, deve-se válvulas K, fig. 19.
pressionar o interruptor 10, fig. 24A, até a 3ª posição.
Nesta posição estará acionado também o Sistema
de Flutuação Lateral. Acionamento do Reversor [TC57 trans
Para o sistema entrar em operação, acionar o missão hidrostática]
interruptor D da alavanca multi-função, página 34. O acionamento do reversor é ativado pressionando-
Uma lâmpada verde acender-se-á no painel de se o interruptor E da alavanca multi-função. Este
instrumentos. sistema é protegido, ou seja, só é ativado se o
Para interromper a operação do C.A.A.P. basta interruptor 11, fig. 24A, estiver desligado.
acionar o interruptor B da alavanca multi-função A operação do reversor se dá pela atuação das
no sentido de levantar a plataforma. válvulas K, fig. 19.
Enquanto o C.A.A.P. estiver em operação perma
necerá acesa a lâmpada, correspondente, no painel
de instrumentos.
41
OPERAÇÃO
Fig. 37
BARRA DE CORTE
Ajuste da Navalha
Posicionar as navalhas contra a superfície de corte
dos dedos e ajustar os apertadores. Deixar no
máximo 0,4 mm entre o apertador e a navalha, ponto Fig. 39
A da figura 38, colocando ou retirando calços debaixo
do apertador no ponto B, figura 38.
42
OPERAÇÃO
Fig. 41
Fig. 40
Ajuste Horizontal
O posicionamento é feito deslocando as travas E,
figura 42. A posição frontal é usada para culturas
Troca de Óleo com palha caída e/ou comprida.
A primeira troca deve ser feita com 50 horas de Recua-se no caso de palha curta.
trabalho e as demais em intervalos de 400 horas. A posição intermediária é a que se adapta à maioria
Para drenar o óleo, abaixar a plataforma ao máximo das culturas de porte médio.
e retirar o bujão E, figura 40. Obs.: O ajuste vertical é feito diretamente da
A caixa de acionamento da navalha sai de Fábrica plataforma do operador da máquina,
com óleo AMBRA HYPOIDE 90. acionando a alavanca da direita dos
comandos hidráulicos.
43
OPERAÇÃO
h - repetir d a g 4 vezes;
j - posicionar o molinete na posição desejada.
Fig. 44
VARIADOR DE VELOCIDADE DO
Fig. 43 MOLINETE
A rotação do molinete deve adequar-se à velocidade
Sangria do sistema hidráulico de ajuste hori- de avanço da máquina. Essa rotação é alterada
zontal acionando o motor elétrico E, figura 46, desde a
plataforma do operador.
Quando da primeira instalação da plataforma e toda
vez que o sistema sofrer qualquer tipo de reparo, O motor é protegido contra danos por um interruptor
sangrar conforme indicado: térmico.
44
OPERAÇÃO
CUIDADO!
Esta operação deverá ser executada
com a máquina em funcionamento.
Fig. 45
45
OPERAÇÃO
VARIADOR DO MOLINETE
Fig. 46
46
OPERAÇÃO
Fig. 47
Fig. 48
SEM-FIM DE ALIMENTAÇÃO
Velocidade
O sistema motriz de alimentação está equipado com
uma engrenagem dupla E, figura 49, que, ao sair de
Fábrica, está para o acionamento com 16 dentes. Fig. 50
47
OPERAÇÃO
Fig. 52
Dedos Retráteis
A folga entre o fundo da plataforma e o extremo dos
dedos retráteis é de 10 mm, reguláveis na alavanca
K, na lateral direita, soltando antes as porcas M,
Fig. 51 figura 51.
Desloca-se o sem-fim para frente quando o molinete NOTA: Refazer esta regulagem sempre que alterar
é avançado, para diminuir a distância entre eles. a posição do sem-fim.
Desloca-se o sem-fim para trás quando o molinete
também é recuado, por exemplo: palha curta.
Esta regulagem é feita nos parafusos horizontais G,
soltando as porcas F nas laterais da plataforma,
figura 51.
Obs.: Certificar-se de que o sem-fim está paralelo
à plataforma.
Para evitar o enrolamento da palha no sem-fim,
deve-se deixar entre as suas hélices e os raspadores
A, figura 52, um espaço máximo de 3,0 mm, no ponto
mais próximo em uma volta completa do sem-fim.
Quando for deslocado o sem-fim também devem ser
ajustados os raspadores A, figura 52.
Caso haja acúmulo de material colhido sob o sem-
fim e não ocorra alimentação correta, no centro da Fig. 53
plataforma, baixar o sem-fim para melhorar o contato
com a cultura. Esta condição é comum em colheita
de cultura leve e curta.
Regulagens do Sem-Fim de Alimentação
Durante a colheita de cultura densa ou infestada
com folhas largas, levantar o sem-fim para permitir e Molinete
movimentação da cultura sob o mesmo. Posição do molinete em relação ao sem-fim
Ajustar o sem-fim, primeiramente, soltando-se os alimentador: distância mínima 15 mm, figura 53.
parafusos A e B, figura 51, em ambos os lados da
48
OPERAÇÃO
Ranhura de Quebra
Fig. 56
PARTICULARIDADES DA PLATA-
FORMA FLEXÍVEL COM CONTRO-
LE AUTOMÁTICO DE ALTURA
Fig. 54
Transformação da Plataforma de Condi-
ção Rígida para Flexível
ALINHAMENTO DA BARRA DE A plataforma é expedida de Fábrica na condição
rígida; para transformá-la em flexível, retirar os
CORTE parafusos B e os suportes C, figura 57, de todas as
proteções basculantes.
Regular as correntes tensoras das costelas centrais,
deslocando suas fixações, até que estejam alinhadas
com as costelas das extremidades.
Esticar uma linha entre os extremos da barra de corte,
para facilitar a operação de alinhamento (Fig. 55).
ACIONAMENTO DO SEM-FIM DE
ALIMENTAÇÃO
Tensão da Correntes de Acionamento
Regular a tensão movendo os tensores A e B, figura
56, conforme seja necessário.
Evitar o tensionamento excessivo.
Fig. 57
Fig. 55
49
OPERAÇÃO
Transformação da Plataforma da Condi- Para alterar a altura, puxar para fora o suporte H e
ção Flexível em Rígida rodar o came I até que encaixe no furo escolhido,
figura 58.
Proceder na ordem inversa do descrito anteriormen-
te. Para maior facilidade iniciar pelo lado direito e
usar uma ripa para manter a barra de corte em cima.
Instalar os suportes C e os parafusos B, figura 57.
Obs.: Instalar todos os parafusos e então apertá-
los.
CONTROLE AUTOMÁTICO DA
ALTURA DA PLATAFORMA
Fig. 58
REGULADOR DO CONTROLE DA
ALTURA:
1- SOLTAR A BARRA DE CORTE PARA DEIXAR
A MESMA NA POSIÇÃO FLEXÍVEL (LIVRE).
2- PRESSIONAR PARA BAIXO AS DUAS
PONTEIRAS ATÉ QUE ENCOSTEM NAS
LATERAIS DA PLATAFORMA; FLEXIONAR
PARA BAIXO O CENTRO DA BARRA DE
CORTE DE MODO QUE SOMENTE OS
SENSORES DOS EXTREMOS PERMANE-
ÇAM ENCOSTADOS.
3- AFROUXAR AS PORCAS 1. FAZER COINCI-
DIR AS PONTAS DAS SETAS 3 E 4, GIRANDO
O ESTICADOR 2.
4- APERTAR AS PORCAS 1 E VERIFICAR A
MONTAGEM DE TODOS OS COMPO-
NENTES. TESTAR O FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA.
5- SIGNIFICADO DAS LETRAS A, N E B.
AS LETRAS A (ALTO), N (NORMAL) E B
(BAIXO), GRAVADAS EM BAIXO RELEVO
NO SUPORTE H, FIGURA 58, REFEREM-SE
ÀS TRÊS ALTURAS DE CORTE POSSÍVEIS:
A POSIÇÃO PARA CORTE ALTO
N POSIÇÃO PARA CORTE NORMAL
B POSIÇÃO PARA CORTE BAIXO
6- PARA ALTERAR A ALTURA PROCEDA CO-
MO SEGUE:
Fig. 59
PUXAR PARA FORA O SUPORTE H E GIRAR
O CAME I ATÉ QUE O PINO ENCAIXE NO
FURO ESCOLHIDO, FIGURA 58.
7- VERIFICAR DIARIAMENTE SE OS LOCAIS A
NOTA: Observar que o apalpador C esteja
E B ESTÃO LIMPOS. SE NECESSÁRIO,
encostado nas costelas, ao fazer a
LIMPAR COM AR COMPRIMIDO, FIGURA 59.
regulagem, figura 59.
50
OPERAÇÃO
Fig. 61
51
OPERAÇÃO
Se ocorrerem oscilações descontroladas, deve-se Ao utilizar plataforma rígida ou para milho introduzir
desrosquear os parafusos 2, figura 62, esquerdo e os espaçadores R e fixar a base pivotada ao elevador
direito, gradativa e alternadamente, até cessarem de palha com os parafusos X.
as mesmas.
Fig. 62
Fig. 63
Fig. 65
52
OPERAÇÃO
53
LUBRIFICAÇÃO
CUIDADO:
Sempre pare a colheitadeira antes de lubrificá-la e observe as seguintes
precauções:
Desaplique todas as alavancas de controle.
Baixe a plataforma contra o solo ou levante-a e aplique a trava de
segurança no cilindro.
Desligue o motor da colheitadeira, aplique o freio de estacionamento
e retire a chave de contato (partida) antes de deixar a plataforma do
operador.
54
Cada 10 horas (diariamente) - lado direito
55
Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo
Anel giratório do tubo de descarga. Conjunto tensor do picador de palha.
Rolamento do eixo do motor.
Catraca do elevador de palha. Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Pino-mestre do eixo traseiro. [TC57 4WD]
Eixo traseiro do elevador de palha. [TC57transmissão hidrostática] [transmissão mecânica]
56
Cada 50 horas - lado direito
Mancal do elevador de palha. Mancal no motor do variador do cilindro.
Tensores do acionamento da tela rotativa e do Variador do cilindro: porcas sobre roscas do
ventilador. variador.
57
Cada 50 horas - lado esquerdo
Tensor do acionamento do "rotary
Mancal do elevador de palha. Tensor do acionamento do elevador Sem-fim de descarga. Tensores e cubo da polia tensora da separator".
de palha. Acesso através de abertura, tampa externa. correia do acionamento principal.
Esteira. (se instalado). Tensor do acionamento dos elevado- Catraca dos elevadores de grãos e
Eixo de acionamento da embreagem. Articulação central. res de grãos e retrilha. Rolamento do eixo do ventilador. retrilha.
58
Cada 100 horas - lados direito e esquerdo
59
Mancal do eixo do molinete.
Cada 10 horas (diariamente) - lados direito e esquerdo
C0314
C0321
C0315
C0320
C0318
C0313
60
Cada 50 horas - lados direito e esquerdo
C0321 C0320
Mancal de articulação do braço do molinete. Cruzeta da árvore de acionamento da plataforma. Mancal de articulação do braço do molinete.
61
LUBRIFICAÇÃO
Fig. 67 Fig. 68
Troca de Óleo
Após as primeiras 100 horas de operação, e Troca de Óleo
Após isso, a cada 400 horas de operação ou Após as primeiras 100 horas de operação, e
anualmente.
Após isso, a cada 400 horas de operação ou
anualmente.
Drenar o óleo através do bujão B (Fig. 67). O óleo deve ser drenado através do bujão F (Fig. 68).
O bujão B é magnético, o qual deve ser limpo a cada
troca de óleo.
Tipo de Óleo
Tipo de Óleo Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland
Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as
referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as mesmas especificações.
mesmas especificações.
62
LUBRIFICAÇÃO
MOTOR
Nível de Óleo
Verificar o nível do óleo diariamente, pela vareta G
(Fig. 70), com a colheitadeira sobre superfície plana
e com o motor desligado. Aguardar 5 a 15 minutos
após desligar o motor para que todo o óleo flua para
o cárter e assim obtenha-se uma verificação precisa
do nível.
Fig. 71
MÍN é é MÁX
Troca de Óleo
Fig. 69
Após as primeiras 50 horas de operação
MÍN. - limite mínimo para o nível do óleo. Após 250 horas de operação e
MÁX. - limite máximo para o nível de óleo Após isso, a cada 200 horas de operação ou
anualmente (o que ocorrer primeiro)
[nunca ultrapassar a marca superior]
Fig. 70
63
LUBRIFICAÇÃO
IMPORTANTE:
Nunca deixar o nível descer abai-
xo do mínimo no reservatório L
(Fig. 74).
Caso necessário, adicionar fluido
para freios.
Fig. 73
64
LUBRIFICAÇÃO
Capacidade
Aprox. 0,4 litro.
Tipo de fluido
Utilizar o fluido recomendado pela New Holland
AMBRA SYNTFLUID 4 ou fluido para freios que
atenda as especificações.
IMPORTANTE:
Limpe, sempre, a tampa do bocal
de enchimento e proximidades,
antes de removê-la.
[transmissão mecânica] Fig. 76
65
LUBRIFICAÇÃO
Especificação do óleo
Utilizar o óleo recomendado pela New Holland
AMBRA HYDROSYSTEM 68 ou outro óleo que
atenda as especificações: NH 668, DIN 51524 parte
2 ou M2C 48 C.
SISTEMA HIDROSTÁTICO
Nível do óleo
O nível do óleo deve ser verificado diariamente, pela
vareta indicadora de nível existente na tampa do
Fig. 76C
reservatório (Fig. 76B), com a colheitadeira sobre
superfície plana.
Manter o nível do óleo entre as marcas MÁX e MÍN. 4. Encher o reservatório até a marca de MÁX na
vareta de nível.
Caso necessário, adicionar óleo pelo bocal de en-
chimento Q (Fig. 76B). 5. Dar partida ao motor. Durante a partida, de-
vem cessar o alarme sonoro e a lâmpada de
aviso de baixa pressão do sistema hidrostáti-
co. Caso isto não ocorra, entre em contato
com seu Distribuidor/Representante New
Holland.
Deixar o motor funcionar por aprox. 5 min e
seguidamente mover a alavanca multi-fun-
ção para frente e para trás, mantendo a ala-
vanca de mudança de marcha em ponto neu-
tro.
Especificação do óleo
Fig. 76B
Utilizar o óleo recomendado pela New Holland ref.
AMBRA HYDROSYSTEM 68 ou outro óleo que
atenda as especificações:NH 668, DIN 51524 parte
IMPORTANTE:
2 ou M2C 48C.
Limpe, sempre, a tampa do bocal
de enchimento e proximidades,
antes de removê-la.
66
LUBRIFICAÇÃO
ATENÇÃO
A qualidade e limpeza do óleo são de
suma importância para a confia-
bilidade e longevidade do sistema
hidrostático.
A não observação das características
do óleo pode acarretar graves danos e
anular a garantia.
67
ESQUEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Antes da Após as primeiras....horas Cada..........horas
Pontos de lubrificação e serviço primeira
partida 10 50 100 250 10 50 100 200 400
LUBRIFICAÇÃO
Trocar óleo hidráulico e filtro X X
68
69
TRABALHO NO CAMPO
COLETOR DE PEDRAS
O coletor de pedras dever ser limpo pelo menos uma
vez por dia, e mais freqüentemente em colheita
Fig. 79
úmida ou condições pedregosas.
ACESSO AO BANDEJÃO
CUIDADO:
Para acessar o bandejão, pela frente, proceder
Antes de proceder a limpeza certifi- como segue:
que-se de: desligar o mecanismo de
debulha, levantar a plataforma na 1 - Abrir o coletor de pedras como descrito no
posição mais alta, travar o cilindro parágrafo anterior.
de elevação da plataforma (trava me- Retirar os quatro parafusos L (Fig. 80).
cânica já acoplada junto ao cilindro)
e desligar o motor. 2 - Retirar a calha do coletor de pedras.
3 - Soltar os parafusos M até que as arruelas N
Para limpar o coletor, mover a alavanca J (Fig 78) possam ser giradas para fora da chapa P.
para cima como mostra a figura 79. Este movimento
irá abrir a tampa K (Fig. 78 e 79).
Quando o coletor estiver completamente limpo,
fechá-lo movendo a alavanca J para baixo até que
trave.
NOTA:
Para colheita de milho e arroz, a calha do
coletor de pedras deverá ser removido
para permitir a instalação da chapa de
cobertura do coletor.
Fig. 80
70
TRABALHO NO CAMPO
Fundamentos do ajuste
Máxima velocidade do cilindro e mínima aber-
tura do côncavo dão máxima eficiência de
debulha.
Caso os grãos sejam danificados ou a palha
muito picada: aumentar a abertura do cônca-
vo e/ou reduzir a velocidade do cilindro. Fig. 81
Caso os grãos não sejam totalmente separa-
dos do cacho/espiga: aumentar a velocidade 3 - Verificar o ajuste do côncavo na terceira e na
do cilindro e/ou reduzir a abertura do cônca- décima barra do côncavo (referir-se ao próximo
vo. parágrafo para acesso ao cilindro e côncavo).
Caso haja embuchamento: aumentar a velo-
cidade do cilindro e/ou a abertura do côncavo IMPORTANTE:
Verificar o ajuste de fábrica do
côncavo, após as primeiras 50
horas de operação.
Caso necessário, corrigir como
Ajuste de fábrica descrito acima.
Quando a colheitadeira sai da fábrica, o côncavo
está paralelo ao cilindro (frente e trás) com uma
abertura de 10 ± 1mm, medida com a alavanca de Barra Pinada para o Cilindro (opcional)
controle E (Fig. 19) na posição 1 do quadrante, para Em caso de colheita de soja, onde existe muito ma-
côncavo universal e na posição 2 para côncavo frio. terial verde, ou de soja com talo verde (do tipo de
ciclo curto), pode-se instalar pinos nas barras de
inércia para melhorar o desempenho do cilindro.
As barras de inércia já estão pré-dispostas para isso.
Ajuste para a colheita Observar a furação das barras.
Torque de aperto 120 Nm (12 kgfm).
(referir-se também à Tabela de Ajustes no final
desta seção)
Colheita de cereais: Alta velocidade do cilindro
Pequena abertura do côn-
cavo
71
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 81B
R
NOTA
A mínima folga entre-dentes deve ser F = 4
mm, medida na primeira barra do côncavo.
Para garantir o paralelismo entre cilindro e
côncavo, medir a folga nos dentes das extre-
midades do cilindro; lado direito e esquerdo
respectivamente. Fig. 83
72
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 86
NOTA:
Instalar as chapas de cobertura do côn-
cavo somente em casos de real necessi-
Fig. 84 dade, uma vez que, com o côncavo par-
cialmente obstruído, inevitavelmente há
2 - Retirar a tampa W. perda de eficiência.
CUIDADO:
Reinstale as tampas R e W antes de Desobstrução do cilindro
dar partida no motor. Caso ocorra obstrução, proceder como segue:
1 - Abrir completamente o côncavo e tentar a
desobstrução acionando o mecanismo de
Chapa de cobertura do côncavo debulha à baixa velocidade.
Fig. 85
73
TRABALHO NO CAMPO
Caso o ajuste deva ser alterado, proceder como segue: CILINDRO E CÔNCAVO DO ROTARY
1 - Soltar as porcas G. SEPARATOR
Parâmetros
Os parâmetros para definir a velocidade do cilindro
e a abertura do côncavo são:
Tipo de cultura
Maturidade, variedade e umidade
Volume de palha e grão
Contaminação por ervas daninhas
Fundamentos do ajuste
Maior velocidade e menor abertura, apre-
Fig. 88 sentam a maior eficiência de separação.
Excesso de grãos, quebrados e palha pica-
2 - Ajustar o côncavo como necessário, através da: reduzir a velocidade do cilindro ou au-
das porcas nas hastes de suspensão. mentar a abertura do côncavo.
Excesso de grãos não separados da palha
3 - Apertar as porcas G.
(saca-palha): aumentar a velocidade do cilin-
dro ou reduzir a abertura do côncavo.
BATEDOR Formação de pacotes ou embuchamento:
aumentar a velocidade do cilindro.
O batedor é acessível através de duas janelas de
inspeção no tanque graneleiro. O batedor é monta-
Ajuste de fábrica
do com quatro lâminas ajustáveis J (Fig. 89). Para
ajustar as lâminas, soltar os parafusos K e aproxi- A colheitadeira é ajustada na fábrica com abertura
mar as lâminas ao cilindro, tanto quanto possível, de côncavo de 20 ± 2 mm, medida entre a 4ª e a 5ª
(recomenda-se 3 ± 1 mm) sem tocarem-se (Fig. 90). barra do côncavo (Fig. 90), e velocidade do cilindro
Apertar os parafusos K. de 760 rpm, quando para trigo/arroz e 400 rpm,
quando para soja/milho.
Fig. 89 Fig. 91
74
TRABALHO NO CAMPO
75
TRABALHO NO CAMPO
Ajuste recomendado
A velocidade do "rotary separator", recomendada
para as várias culturas é a seguinte:
Cultura de Cereais (Arroz, trigo, gramíneas):
- Velocidade alta
- Abertura do côncavo
mínima
Milho, feijão, girassol, soja:
- Velocidade baixa
- Abertura do côncavo
maior
Fig. 96
TC 55
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
Fig. 97
Fig. 95
76
TRABALHO NO CAMPO
Carga de ar correta:
Terço frontal da peneira, limpa.
Demais dois terços, igualmente carregadas.
Carga insuficiente de ar:
área limpa reduzida, causando amostras de
Fig. 100 grãos sujos e perda de grãos.
Carga de ar excessiva:
área limpa muito grande, causando sopro de
grãos.
SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA
NOTA:
Obtenha a máxima carga de ar possível,
NOTA: Na colheita de grão fino (trigo, aveia, cen- com o nível mínimo de perdas.
teio, etc.), em condições de palha longa,
devem ser substituídas as cristas originais, Os defletores de ar instalados na saída do ventila-
instaladas na Fábrica, pelas específicas dor, não necessitam ajustes adicionais além do
para esta condição (crista baixa). Estas cris- ajuste de Fábrica, para a grande maioria das colhei-
tas facilitam a saída da palha através dos tas.
saca-palhas, evitando sobrecarga dos mes-
mos e reduzindo as perdas.
77
TRABALHO NO CAMPO
PENEIRAS
Tipos de peneiras disponíveis
V W
Fig. 101
78
TRABALHO NO CAMPO
Posição das peneiras - Peneira inferior: ajusta-se pela alavanca D (Fig. 104).
Ajuste de fábrica:
Peneira superior: posição baixa.
Peneira inferior: disponível somente em uma
posição.
Esta é a posição ótima para colheita normal de
cereais e gramíneas.
Outras posições da peneira superior (Fig. 106):
Posição média (somente em colheitadeiras
com peneiras fixas): posição a ser utilizada
quando colhendo soja em condições de pou-
ca declividade.
Posição alta: posição a ser utilizada quando
colhendo milho. Fig. 104
Fig. 105
Fig. 103
79
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 108
Fig. 106
Cristas divisoras (somente nas
Peneira inferior colheitadeiras com peneiras fixas)
Abrir a tampa E (Fig. 105), retirar os dois parafuso G Quando operar em condições acidentadas (topo-
(Fig. 107) e remover a peneira inferior. graficamente), as cristas divisoras J (Fig. 109) po-
dem ser instaladas na peneira superior.
80
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 112
Fig. 111
81
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 115
Fig. 114
Fig. 116
Isto irá ativar o nivelamento da peneira para
movê-la até o extremo oposto e então retornar Para limpar o elevador de retrilha, retirar as tampas
à posição horizontal. C (Fig. 116) e D (Fig. 117).
A lâmpada de advertência N (Fig. 112), no
interruptor, piscará a uma freqüência de 2 Hz
(duas vezes por segundo) durante a zeragem
do sistema.
Fig. 117
82
TRABALHO NO CAMPO
CUIDADO:
Sempre pare a colheitadeira, com-
pletamente, antes de limpar uma das
seguintes partes.
Quantidade de retorno
IMPORTANTE:
Para máxima eficiência, manter a
quantidade de material no elevador
de retorno no mínimo absoluto.
Retorno excessivo:
Aumenta o risco de grãos danificados
Sobrecarga nas peneiras, com conseqüente
perda de grãos.
Fig. 119
Isto pode ser verificado através da tampa D (Fig.
117) após a colheitadeira ter sido parada corte
total. Amostra de grãos
Uma amostra de grãos pode ser obtida através da
porta de inspeção K (Fig. 120) quando inicia-se a
colheita.
Como limitar a quantidade de retorno:
1 - Quando muito grão limpo é encontrado no
elevador de retrilha:
Abrir a peneira inferior tanto quanto possível,
de acordo com a limpeza dos grãos.
Evitar velocidade excessiva do ventilador,
para prevenir que grãos limpos sejam lança-
dos da peneira inferior no sem-fim de retrilha.
2 - Quando excesso de palha curta ou refugo é
encontrado no elevador de retrilha:
Manter a velocidade do ventilador alta o
suficiente para soprar a palha para fora da
colheitadeira.
Não abrir a peneira superior, excessivamen-
te, para evitar excesso de palha na peneira
inferior.
Fig. 120
83
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 121
Tubo de descarga
O tubo de descarga é operado hidraulicamente da
plataforma do operador. A cabine é provida de uma
lâmpada de advertência para alertar o operador
quando o tubo de descarga não está na posição de
totalmente fechado. Isto pode representar perigo
durante a operação em campos com árvore, torres
de alta-tensão, postes, etc.
Fig. 123
Fig. 124
Fig. 122
84
TRABALHO NO CAMPO
85
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 127
86
TRABALHO NO CAMPO
CUIDADO:
Nunca gire o defletor de palha para Operação do picador de palha
cima, durante ou logo após a opera-
ção, porque o picador continua gi-
rando por tempo considerável. Para a colheita de milho utilizar rotação de 1.600
rpm e 2.800 rpm para colheita de soja.
A variação de rotação é obtida trocando-se de
CUIDADO:
canal, nas polias, a correia traseira do picador.
Sempre pare o motor antes de traba-
lhar no picador de palha.
CUIDADO:
Defletor
Mantenha, outras pessoas e você
De um modo geral o defletor de palha tem a função mesmo, longe da parte traseira da
de distruibuir uniformemente a palha que acaba de colheitadeira quando o picador de
ser picada. Quando a distribuição não for a deseja- palha estiver acoplado e em opera-
da, pode-se fazer as seguintes regulagens: ção.
Nunca acionar o picador de palha
a - Para aumentar a distância à qual a palha é quando houver alguém atrás da
lançada deve-se levantar o defletor comple- colheitadeira.
to, (Fig. 130).
Para diminuir esta distância, abaixá-lo.
NOTA:
O picador é automaticamente desapli-
cado quando o sistema industrial é
desacoplado.
Quando o picador de palha for retira-
do/desativado, por alguma razão,
desconectar os fios do seu sensor de
rotação para assim, avisar o sistema
de proteção que a colheitadeira não
possui picador.
Fig. 130
87
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 132
Alarme
O picador está provido de um sistema automático de
alarme e prevenção, o qual tem a finalidade de
acusar eventual queda de rotação.
Para reativar o sistema à normalidade, é necessário
desligar e ligar o sistema de acionamento da debulha.
O operador será alertado por uma lâmpada (Fig. 24/
24A) do painel e alarme sonoro, a cada vez que o
picador sofrer queda de rotação.
O sensor S (Fig. 135) deve ser ajustado a uma
distância de 3 mm da chapa R.
Fig. 133
88
TRABALHO NO CAMPO
NOTA:
Antes de regular, lubrificar ou limpar, parar sem-
pre o motor.
Trava do Picador
Para facilitar a manutenção do picador, o mesmo é
fixado à máquina pelo sistema basculante. Posição
1
Para abrir o picador, puxar o pino de segurança X e
abaixar a alavanca Z (Fig. 136). Posição 2
CUIDADO:
Fig. 137
Como o picador é pesado, esta ope-
ração deve ser executada por duas
pessoas. Caso contrário o picador
pode cair, ferindo mãos ou pernas.
Fig. 136
89
TRABALHO NO CAMPO
água CaCl2
IMPORTANTE:
Procedimento Simplificado
Nunca girar o interruptor 3 do ventila-
dor para a posição I quando o inter- 1 - Marcar no chão 1 metro quadrado, sendo
ruptor 2 do ar condicionado estiver na que uma terça parte deve estar sobre a faixa
posição de máximo (isto é, totalmente que tem a palha saída da máquina.
para a direita). Isto reduz a eficiência 2 - Contar os grãos existentes no metro quadra-
do sistema. do.
3 - Fazer pelo menos 3 contagens em locais
diferentes, para obter uma média.
90
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 139
91
TRABALHO NO CAMPO
Fig. 140
paradas.
Logo em seguida procede-se à contagem dos grãos
encontrados no marco para se saber o efetivamento
perdido através do saca-palhas.
92
TRABALHO NO CAMPO
TIPO
CULTURA TRIGO SOJA MILHO ARROZ
Côncavo 8 Barras
Abertura Côncavo p/ Trigo Côncavo Universal Côncavo Universal Côncavo de Dentes
do ou Côncavo Universal retirar arame retirar arame fechar coletor
Côncavo 2ª posição alternadamente alternadamente de pedras
4ª à 6ª posição 4ª à 8ª posição 4ª a 6ª posição
Velocidade 700 - 850 rpm 700 - 900 rpm 750 - 800 rpm 700 - 850 rpm
do montar proteção montar proteção
Ventilador sob caixa ventilador sob caixa ventilador
Abertura 20 mm 20 - 30 mm 20 - 30 mm 20 mm
Côncavo
Rotary Separator
Abertura 8 - 10 mm 8 - 10 mm 10 - 12 mm 8 - 10 mm
Peneira
Inferior
Abertura 10 - 13 mm 10 - 13 mm 10 - 12 mm 9 - 11 mm
Peneira Utilizar peneira
Superior especial p/milho
Abertura
Extensão 13 - 15 mm 15 mm 12 - 15 mm 11 - 13 mm
Peneira Superior
93
TRABALHO NO CAMPO
Abertura Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo Universal
do Côncavo Universal Côncavo Universal Côncavo Universal ou Conc. p/Trigo
Côncavo 1ª à 3ª posição 1ª à 3ª posição 1ª à 3ª posição 4ª à 6ª posição
Velocidade
do 600 - 800 rpm 600 - 800 rpm 700 - 800 rpm 700 - 850 rpm
Ventilador
Abertura 20 mm 20 mm 20 mm 20 mm
Côncavo
Rotary Separator
Abertura 7 - 9 mm 7 - 9 mm 7 - 9 mm 8 - 10 mm
Peneira
Inferior
Abertura 9 - 11 mm 9 - 11 mm 9 - 11 mm 10 - 13 mm
Peneira
Superior
Abertura 11 - 13 mm 11 - 13 mm 11 - 13 mm 13 - 15 mm
Extensão
Peneira Superior
94
TRABALHO NO CAMPO
Velocidade 700 - 850 rpm 700 - 850 rpm 500 - 600 rpm 500 - 600 rpm
do
Ventilador
Abertura 20 - 30 mm 30 mm 20 mm 20 mm
Côncavo (opção)
Rotary Separator 30 - 40 mm
Abertura 8 - 10 mm 9 - 11 mm 4 - 6 mm 6 - 10 mm
Peneira
Inferior
Abertura 10 - 12 mm 11 - 13 mm 6 - 8 mm 10 - 12 mm
Peneira
Superior
Abertura 12 -15 mm 15 mm 10 mm 13 mm
Extensão
Peneira Superior
95
AJUSTES E MANUTENÇÃO
CUIDADO:
Sempre parar o motor, a menos que
haja instrução contrária (p. ex.: ne-
cessário para mudar a posição do
variador), antes de verificar e/ou ajus-
tar qualquer correia, corrente ou ou-
tro componente descrito nesse ca-
pítulo.
Caso seja necessário acionar o mo-
tor ou comandos para algum ajuste,
certificar-se de que não haja nin-
guém próximo à colheitadeira!
3 6 12 13 4a 9 10
1 2 4b 5 7 8 11 14
Fig. 141
1 - Correia ou corrente de acionamento da plata- 9 - Correia dianteira do picador de palha (se insta-
forma lado)
2 - Correia de acoplamento da plataforma 10 - Correia traseira do picador de palha (se instala-
do)
3 - Correia de acoplamento do sistema de descarga
11 - Correia de acionamento do "Rotary Separator"
4 - Correias do variador de velocidade de desloca-
mento [transmissão mecânica] 12 - Correia de acionamento de compressor de ar
5 - Correia de acionamento das peneiras 13 - Correia de acionamento do compressor do ar
condicionado
6 - Correia de acoplamento do sistema industrial
14 - Correia de acionamento da bomba hidrostática
7 - Correia do elevador de grãos
[TC57 transmissão hidrostática]
8 - Corrente do elevador de retrilha
96
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 144
97
AJUSTES E MANUTENÇÃO
c - Dar partida ao motor. Mover o variador do Ajustar pelas porcas N e P (Fig. 147)
mínimo ao máximo. Parar o motor.
d - Verificar a folga X.
Caso necessário, repetir o ajuste anterior,
até obter X = 1 mm.
e - Reapertar a porca K.
Polia do motor
Variador
Fig. 146
d - Verificar a folga Y
Caso necessário, repetir o ajuste
anterior, até obter Y = 1 mm.
e - Reapertar a porca M.
Polia da embreagem
Posição do Suporte do Variador
Fig. 148
O variador deve estar paralelo com a estrutura
principal (ou as polias devem estar paralelas às NOTA: O desalinhamento provoca desgaste pre-
polias acionadoras e acionadas). maturo nas correias.
98
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Tensionada por mola e polia tensora Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: Tensão correta da correia:
Comprimento da mola Q igual ao comprimento Comprimento da mola A igual ao comprimento
da chapa indicadora R. da chapa indicadora B.
Ajustar com a porca S. Ajustar com a porca C.
Fig. 151
Fig. 149
8 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
6 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DO SEM-FIM E ELEVADOR DE RETRI-
SISTEMA INDUSTRIAL LHA
Tensão da corrente a ser ajustada pela polia D.
Tensionada por mola e polia tensora, quando Soltar a porca E e mover a polia D.
acoplado. Reapertar a porca E.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola U igual ao comprimento
da chapa indicadora V.
Ajustar com a porca W.
Fig. 152
99
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 155
14 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
BOMBA HIDROSTÁTICA [TC57
transmissão hidrostática]
Fig. 153
Ajuste da tensão da correia
Fig. 155A
Fig. 154
100
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 156
Fig. 157
101
AJUSTES E MANUTENÇÃO
102
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 161
13 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM DE DESCARGA 15 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM ALIMENTADOR DO TAN-
A tensão da corrente é ajustada pela polia H. QUE GRANELEIRO
Soltar a porca J e mover a polia H.
Reapertar a porca J. A tensão da corrente é ajustada pela polia M.
Soltar a porca N e mover a polia M.
Reapertar a porca N.
103
AJUSTES E MANUTENÇÃO
2 - Soltar o parafuso P e ajustar com a porca Q. 5 - Verificar a folga Y (Fig. 165) que deve ser de
no mínimo 1mm.
Caso contrário, ajustar com a porca S.
NOTA:
Na posição de máximo a rotação do ventila-
dor deverá ser de aprox. 1.000 rpm.
Na posição de mínimo a rotação do ventilador
deverá ser de aprox. 350 rpm.
Fig. 163
3 - Apertar o parafuso P.
Tensão correta da correia:
Deflexão para cima no meio da parte
dianteira da correia de 14 mm quando
aplicada uma força de 30 N (3 kgf).
Fig. 166
18 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
Fig. 164 ALTERNADOR E BOMBA D'ÁGUA
A tensão correta da correia é obtida pela
4 - Dar partida ao motor e mover o variador movimentação do alternador.
totalmente para a posição de mínimo. Parar o Soltar os parafusos de fixação no motor e no
motor. tensor e movê-lo. Reapertar os parafusos.
104
AJUSTES E MANUTENÇÃO
20 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
HÉLICE DO RADIADOR (Fig. 167)
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: comprimento da
mola C, igual ao comprimento da chapa
indicadora D.
Fig. 168
Corrente
21 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA Quando for necessário retirar elos para encurtar a
TELA ROTATIVA (Fig. 167) corrente, retirá-los em uma mesma linha, ver figura
169.
Tensionada por mola e polia tensora.
Não requer nenhum ajuste, ver mola E. Quando for instalar ou emendar uma corrente, aper-
tar as porcas autotravantes com torque de 10 Nm
(1,0 kgfm).
Fig. 169
Fig. 167
Embreagem deslizante
A embreagem deslizante J é pré-ajustada para
ELEVADOR DE PALHA condições normais e não deve ser mais tensionada.
105
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 170
Fig. 171
Elevador de Grãos
106
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 175
Fig. 176
107
AJUSTES E MANUTENÇÃO
108
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 181
EIXO DE DIREÇÃO
Fig. 179
Fig. 180
Fig. 182
Sangria do comando hidráulico da
embreagem Fazer as regulagens necessárias até obter os se-
guintes valores:
Proceder da mesma forma como descrito na seção
entitulada Sangria do Sistema de Freio. TC55/TC57 .......................................... 8 a 12 mm
O niple de sangria do comando da embreagem está TC57 4WD ...................................... 6,3 a 9,5 mm
localizado no topo da caixa de câmbio na posição
dianteira central (Fig. 181).
Para verificar e regular, proceder como segue:
1 - Colocar as rodas traseiras em posição reta.
109
AJUSTES E MANUTENÇÃO
2 - Marcar um ponto na parte frontal dos aros à Certificar-se de que os terminais do sistema de
altura central das rodas. Medir a distância A direção estão corretamente apertados. Torque de
(Fig. 182) aperto:
3 - Girar as rodas 180o para trás até a marca nos Porca-castelo na
aros ficar à altura central posterior. rótula do cilindro ................ 135 Nm (13,8 kgfm)
4 - A seguir proceder a medição da distância B. Porca-castelo nas
Esta deve ser de 8 a 12 mm maior que a rótulas da barra de ligação ... 75 Nm (7,7 kgfm)
distância A (Fig. 182).
5 - Para regular, soltar a contra-porca de um
terminal de barra de ligação C e girar o termi-
nal.
MOTOR
NOTA:
Rotina de Serviço
As roscas de ambos os terminais são
direita. Nível do combustível
Para verificar o nível de combustível, inserir a chave
no interruptor de partida e verificar o nível no indica-
Ajuste dos Limitadores de Es dor do painel de intrumentos. Antes de encher o
tanque de combustível, limpar o bocal e as proximi-
terçamento das Rodas Traseiras dades.
IMPORTANTE:
Para evitar danos e/ou sobrecargas no cilindro de
Da qualidade do combustível utilizado
direção, verificar o ajuste dos limitadores de
depende o desempenho e a vida do
esterçamento das rodas do eixo traseiro, como
motor de sua colheitadeira.
indicado:
Muitas dificuldades com o motor são
1. Abrir totalmente o cilindro, ou seja, esterçar devidas ao combustível sujo e armaze-
para a esquerda e ajustar o parafuso-batente nado incorretamente.
contra a viga do eixo. Apertar a contra-porca.
Recomenda-se encher o tanque à noite (final do
2. Fechar totalmente o cilindro, ou seja, esterçar turno) para prevenir condensação noturna no interi-
para a direita e ajustar o parafuso-batente con- or do tanque.
tra a viga do eixo. Apertar a contra-porca.
110
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Advertência:
Tenha cuidado no caso de remo-
ver a tampa do radiador quando o
motor estiver quente. Cubra a tam-
pa com um pano e gire-a lenta-
mente para liberar a pressão, an-
tes de removê-la completamente.
Não adicione água fria em um ra-
diador quente.
Fig. 184
Nível de óleo lubrificante
Verificar diariamente. Referir-se ao capítulo
entitulado Lubrificação, parágrafo Motor neste Após a substituição do pré-filtro, retornar a trava A à
manual. sua posição original.
Trocar o pré-filtro a cada 200 horas de operação, ou
antes, caso haja perda de rendimento do motor.
Manutenção periódica
Ao trocar o pré-filtro, verificar a existência de vaza-
Tanque de combustível mentos. Caso seja necessário apertar pouco mais.
O tanque de combustível é equipado com um bujão
de dreno. Abra o bujão e deixe o óleo fluir até que esteja
livre de água ou impurezas.
Drenar diariamente a água condensada, soltando
este bujão. Não force a borboleta ao fechá-la, use ape-
nas a pressão dos dedos.
Pré-filtro de combustível
Há um pré-filtro (Fig. 183) instalado na linha de
sucção de combustível, no lado direito da colheita-
deira, embaixo do tanque de combustível.
111
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Sistema de arrefecimento
O líquido de arrefecimento (água + NP97) deve ser
substituído:
Bomba injetora e bicos injetores 3 - Fechar a torneira H (Fig. 187) e o bujão J (Fig.
188) e encher o sistema com água limpa e 1,5
Como os bicos injetores e a bomba injetora possu- litros de anti-corrosivo NP97.
em um ajuste muito preciso, executado em apare-
lhos especiais, recomendamos que qualquer reparo Observar a qualidade da água.
nestes componentes sejam executados pelo seu
Distribuidor/Representante New Holland.
112
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 188
CUIDADO:
O motor e o radiador estão quente,
portanto tenha cuidado ao encher o
radiador e tampá-lo.
Fig. 190
Fig. 191
113
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Limpeza do elemento filtrante Para limpar o elemento Q, segure-o pelo topo e bata
contra a outra mão para retirar o pó. Nunca bata o
Isto só deve ser executado quando a lâmpada de
elemento contra uma superfície dura e firme.
advertência P (Fig. 191) do painel de instrumentos
acender. Quando as batidas não removerem a sujeira, utilize
ar comprimido, aplicando-o de dentro para fora do
Quando a lâmpada acender durante a operação, a
elemento.
limpeza pode ser executada na próxima parada
para manutenção, por exemplo, na próxima manhã. Para evitar danos ao elemento quando limpando-o
com ar comprimido, observar as seguintes precau-
Para retirar o elemento filtrante Q, proceder como
ções:
segue:
1 - Soltar a porca-borboleta R (Fig. 192) e retirar
a tampa.
Fig. 194
Substituição de elementos
3 - Soltar a porca W e retirar o elemento de uma vez por ano, o que ocorrer primeiro.
segurança Z (Fig. 194) somente se for neces-
Elemento de segurança Z (Fig. 194) deve ser subs-
sário substituí-lo (referir-se ao parágrafo tituído:
entitulado Substituição de elementos.
após duas trocas do elemento Q, ou 1.200 horas,
ou
NOTA: a cada dois anos, o que ocorrer primeiro, ou
Nunca limpar o elemento de segurança quando houver dano no elemento Q (furo, trinca,
Z (Fig. 194). etc.).
114
AJUSTES E MANUTENÇÃO
115
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Condensador Carga
Inspecionar regularmente o condensador H, instala- Verificar no visor M (Fig. 199). Caso apareçam
do no alojamento do radiador e acessível através da bolhas continuamente, a carga do refrigerante está
tampa J, para certificar-se de que a colméia esteja baixa e há vazamento.
livre de pó ou palha. Remover os resíduos utilizando Contactar seu Distribuidor/Representante New
ar comprimido. Cuidado para não danificar as col- Holland ou um especialista que possua detetores de
méias ou aletas do condensador. vazamento em sistemas de ar condicionado.
Fig. 197
Fig. 199
Evaporador
Inspeção e substituição do refrigerante
Inspecionar regularmente o evaporador K, na cabi-
ne, para certificar-se de que a colméia esteja livre de Verificar no visor M, regularmente (cada 50 horas de
material estranho. Para ter acesso, abrir o teto da operação), por evidências de escurecimento ou
cabine, retirar os parafusos L e a cobertura do descoloração do refrigerante.
ventilador. Remover os resíduos utilizando ar com-
Caso haja evidência de descoloração, contate o seu
primido.
Distribuidor/Representante New Holland ou um es-
pecialista em sistemas de ar condicionado, para que
o sistema seja drenado e lavado. Nesta ocasião,
peça ao seu Distribuidor/Representante New Holland
para verificar, e se necessário, substituir o óleo do
compressor, válvula de expansão e desumidificador,
nesta ordem.
ADVERTÊNCIA
O sistema de ar condicionado con-
tém refrigerante 134a.
Todos os reparos no sistema devem
ser executados por especialistas.
Fig. 198
Não abra o sistema por sua própria
conta.
116
AJUSTES E MANUTENÇÃO
ATENÇÃO
Observar a existência de um ponto neutro na
alavanca M.
Fig. 201
Fig. 199A
117
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fusíveis e relés
Painel de instrumentos
(localizado no painel superior direito)
IMPORTANTE:
Quando substituir um fusível ou um
relé, certificar-se de que o novo com-
ponente seja da mesma capacidade
daquele que está sendo substituído.
118
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Painel
"Self Levelling"
Lâmpadas de Advertência
Picador de Palha
5 10A Lâmpada do Freio de
Estacionamento
9 16A Ar Condicionado
"Self Levelling"
Ventilador Cabine
Lanternas de Freio
119
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Iluminação Instrumentos
3 Interruptor Partida
5 Faróis Trabalho
6 Segurança Motor
7 Reativação Motor
9 Ar Condicionado
18 10A Rádio
19 Reserva 10 Debulha
Relés
Pisca Alerta
Símbolo Nº Função
120
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Fig. 202A
IMPORTANTE:
Quando substituir um fusível ou
um relé, certificar-se de que o
novo componente seja da mes-
ma capacidade daquele que está
sendo substituído.
Um adesivo (Fig. 203A) no interior do
painel Q (a ser removido para acessar
os fusíveis e relés) mostra os símbolos
e as funções de cada componente.
Fig. 203A
121
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Pisca Alerta
1 10A Farol Principal
Variador Cilindro
Variador Molinete
Tacômetro
Lâmpadas de Advertência
9 15A Ar Condicionado
Ventilador Cabine
Lanternas de Freio
Tubo de Descarga
122
AJUSTES E MANUTENÇÃO
5 Faróis Trabalho
16 15A Monitor de Perdas
6 Segurança Motor
17 16A Luz Alerta Tráfego
Alavanca Multi-função
9 Ar Condicionado
19 Reserva
10 Debulha
20 25A
11 Indicadores de Direção
123
AJUSTES E MANUTENÇÃO
24 Reversor
13 Aumento de Rotação Molinete
17 Interrupção do CAAP
18 Plataforma Sobe
19 Plataforma Desce
124
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Compartimento do motor
CUIDADO:
Fusível Mantenha chamas, brasas e faíscas,
Amp. Função longe da bateria para evitar explo-
sões.
40 Fusível automático do
motor de partida Nunca verifique a carga da bateria
curto-circuitando-a. Utilize voltíme-
tro ou densímetro.
Relé
Nº Função 2 - Caso o motor demore para dar partida, não
12 Proteção do motor de parti- acionar por mais de 20 segundos o interruptor
da de partida. Aguardar alguns segundos antes
de nova tentativa.
3 - Os terminais da bateria devem ser limpos
regularmente e protegidos com vaselina ou
graxa, para evitar corrosão.
4 - Certificar-se de que os orifícios de respiro das
tampas estão desobstruídos.
5 - A bateria não deve ser desconectada do sis-
tema, enquanto o motor estiver funcionando,
caso contrário poderá haver danos ao alter-
nador.
6 - Para proteger a bateria, apague todas as
lâmpadas antes de dar partida no motor.
7 - Sob condições normais, não adicionar ácido
sulfúrico à bateria.
Fig. 204 8 - A bateria deve ser armazenada com carga
total.
9 - A bateria deve ser carregada a cada 8 ou 10
Bateria semanas, com corrente de 5 ou 6 amperes
A colheitadeira está equipada com uma bateria de por um período de 24 horas.
12 V - 165 Ah.
O cabo massa está conectado ao borne negativo
(-) da bateria. Verificar o nível do eletrólito sema-
nalmente (a cada 50 horas de operação). Caso
necessário adicionar água destilada até 10 mm CUIDADO:
acima das placas.
Não carregar bateria congelada, ela
pode explodir.
Notas importantes:
1 - Em clima frio, adicionar água imediatamente
antes de dar partida ao motor. Fazendo isto,
a água e o eletrólito misturar-se-ão pela cor- Chave Geral [TC57 transmissão hidrostática]
rente de carga, evitando congelamento. Junto à caixa de bateria existe uma chave geral que
tem por finalidade desconctar a bateria do sistema
elétrico da colheitadeira.
Recomenda-se desligá-la ao final da jornada de
trabalho.
125
AJUSTES E MANUTENÇÃO
126
(Figura 205)
SISTEMA HIDRÁULICO
AJUSTES E MANUTENÇÃO
127
1 - Servostato da Direção 7 - Corpo do Molinete 13 - Bomba Hidr. dos Comando 19 - Cilindros da Plataforma
2 - Corpo de Descarga 8 - Corpo da Plataforma 14 - Filtro do Óleo Hidráulico 20 - Cilindro do Tubo de Descarga
3 - Corpo do Reversor 9 - Corpo de Admissão 15 - Reservatório Óleo Hidráulico 21 - Cilindro do Variador de Tração
4 - Corpo da Flutuação Lateral 10 - Acumul. Hidr. Cil. Plataforma 16 - Acoplamento Hidr. Plat. de Corte 22 - Cilindro da Direção
5 - Corpo do Tubo de Descarga 11 - Acumul. Hidr. Cil. Flut. Lateral 17 - Cilindro da Flutuação Lateral
6 - Corpo do Variador de Tração 12 - Bomba Hidr. da Direção 18 - Reversor Hidráulico
(Figura 205A)
SISTEMA HIDRÁULICO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13
14
AJUSTES E MANUTENÇÃO
31
15
128
16
30 17
18
29
28 27 26 25 24 23 22 21 20 19
SISTEMA PNEUMÁTICO
Colheitadeira TC 55 / TC 57
(Figura 206)
30
129
AJUSTES E MANUTENÇÃO
Circuito de Segurança
O circuito pneumático é protegido por circuito de
segurança cujos principais elementos são a válvula
eletropneumática 8 (Fig. 206) e o sensor de pressão
9 (Fig. 206).
Este circuito tem por função garantir o correto
acionamento dos elementos acionados pneumati-
camente, ou seja, só libera a passagem de ar após
ser atingido 6,0 kgf/cm2 no reservatório de ar.
Desta forma protege-se especialmente a embrea-
gem principal.
Tipo de óleo
Utilizar apenas o óleo recomendado pela New
Holland AMBRA HYDROSYSTEM 32.
130
AJUSTES E MANUTENÇÃO
ESQUEMA DE MANUTENÇÃO
Manutenção adequada é a melhor segurança de operação livre de
problemas. Este esquema é um guia de recomendação para os interva-
los de serviço.
CUIDADO:
Sempre pare o motor antes de executar os seviços de
manutenção e observe os seguintes procedimentos:
Desligar todos os interruptores de controle (unidade
básica e plataforma de corte).
Baixar a plataforma contra o solo ou erguê-la e bloqueá-
la com a trava de segurança.
Desligar o motor, aplicar o freio de estacionamento e
retirar a chave de partida antes de deixar a plataforma
do operador.
Verificar o torque de
aperto das rodas x x x x
Executar lubrificação * x
Verificar:- Nível de combustível
no tanque x x
- Nível do líquido de
arrefecimento x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do motor x x
- Nível de óleo lubri-
ficante do compres-
sor de ar x x
- Nível de óleo
hidráulico x x
- Nível de óleo
hidrostático x x
Limpar as aletas do radiador x
Verificar a tensão de todas
as correias e correntes x
Drenar o filtro sedimentador ** x
Drenar água do tanque e filtros
de combustível ** x
Limpar o coletor de pedras x
Executar programa de lubri-
ficação de 10 horas * x
131
AJUSTES E MANUTENÇÃO
132
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Perda de grãos na barra de Vibração excessiva das espigas Ajustar o molinete para que a
corte. pelas barras do molinete. cultura seja dirigida suavemen-
te para a barra de corte e o
sem-fim.
A cultura é cortada mas O molinete não está suficiente- Abaixar o molinete para que a
amontoa-se atrás da barra mente baixo para conduzir devida- cultura seja conduzida ao
de corte. mente o material cortado. sem-fim.
Cultura mal cortada ou não Dedos e facas da barra de corte Verificar e substituir todas as
cortada. gastos, danificados ou partidos. peças danificadas.
133
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A cultura fica mal debulhada. Cultura muito úmida. Aguardar condições melhores.
134
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
135
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
136
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
MOTOR
Recomendamos veementemente que as correções marcadas com asterisco (*) sejam executadas por um
Distribuidor/Representante New Holland.
137
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
138
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
139
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
140
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
141
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
142
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA
Sua colheitadeira representa um importante investimento
e a vida útil da mesma depende essencialmente do cuida-
do que você lhe dispensar.
verificar a folga de 1 mm entre discos do verificar o curso livre dos pedais dos freios.
variador do ventilador. verificar o ajuste do freio de estacionamento.
143
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA
verificar o nível do reservatório do fluido de ajustar folga de válvulas (com motor frio)
freio e embreagem. admissão: 0,36 a 0,46 mm,
escape: 0,43 a 0,53 mm.
verificar o nível de óleo dos redutores finais.
verificar a pressão de abertura dos bicos
verificar funcionamento da tração traseira
injetores (245 bar).
[TC57 4WD].
B. Verificações Especiais após 600 horas: 8. Lubrificar as hastes dos cilindros hidráulicos
trocar filtro externo do ar (após 6 limpezas e retraí-los completamente.
ou 1 ano).
9. Fazer uma lubrificação geral na máquina,
trocar filtro de ventilação do cárter. como descrito no capítulo Lubrificação des-
te Manual.
144
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA
10. Colocar a máquina em lugar seco e protegido evitar paradas muito caras durante a colheita. Por-
contra intempéries, em cima de suportes para tanto, é aconselhável mandar revisar a máquina ao
que os pneus não fiquem carregados; apoiar término de cada safra. Confie esse serviço ao seu
a plataforma sobre um suporte. Distribuidor/Representante New Holland.
12. Limpar o compartimento do motor. Trocar As peças de reposição devem ser pedidas nessa
filtros de ar e óleo diesel. ocasião e instaladas antes do início da próxima
colheita.
13. Utilizar ar ou água sob pressão para limpar o Ao pedir as peças de reposição, lembre-se sempre
radiador. Usar jato de ar ou de água a baixa de fornecer ao seu Distribuidor/Representante NEW
pressão para limpar as aletas do condensador HOLLAND o número de série e o modelo da sua
do ar condicionado (se equipado). colheitadeira. Ver - IDENTIFICAÇÃO DO PRODU-
TO.
14. Drenar, enxaguar e reabastecer o sistema de
arrefecimento, adicionando 1,5 litros de aditivo
NP97. Revisar mangueiras.
INSISTA SEMPRE EM ADQUIRIR PEÇAS ORIGI-
NOTA: NAIS - NEW HOLLAND, POIS ESTAS LHE
PROPORCIONARÃO O MELHOR DESEMPENHO
Não se recomenda armazenar a colheitadeira E SÃO COBERTAS PELA NOSSA GARANTIA.
sem líquido de arrefecimento no sistema
15. Fazer funcionar o motor para levá-lo à tempe- REVISÃO ANTES DA SAFRA
ratura normal de operação. Drenar o óleo e
reabastecer com uma mistura de lubrificante Siga as instruções abaixo para assegurar-se de que
e óleo anticorrosivo a 10%. a máquina encontra-se em bom estado e pronta
para o trabalho:
16. Encher o tanque de combustível com uma
mistura de óleo diesel e óleo anticorrosivo a 1. Baixar a colheitadeira dos suportes. Verificar
10%. a pressão dos pneus e o aperto das porcas
das rodas.
17. Remover a bateria, limpá-la, carregá-la e
armazená-la em lugar arejado e seco, prote- 2. Lubrificar a colheitadeira conforme instruções
gido das intempéries. contidas neste Manual.
145
CUIDADOS COM A COLHEITADEIRA
146
ACESSÓRIOS E OPÇÕES
CABINE COM AR CONDICIONADO PLATAFORMA PARA MILHO
REVERSOR HIDRÁULICO
Fig. 209
MONITOR DE PERDAS
CILINDRO DE DENTES
Fig. 210
147
ACESSÓRIOS E OPÇÕES
Fig. 214
Fig. 212
CHAVE AUXILIAR
Fig. 215
Fig. 213
148
ACESSÓRIOS E OPÇÕES
CONTRA-PESOS
Fig. 216
ESTEIRAS
Para terrenos pantanosos a colheitadeira pode ser
equipada com esteiras de tração. Fig. 218
Pode-se optar por sapatas com 600 ou 775 mm,
observando-se o seguinte quadro de compa-
tibilidade: EIXO TRASEIRO 4WD
Fig. 217
149
ESPECIFICAÇÕES
NOTA:
As especificações dadas a seguir são aproximadas e podem variar de colheitadeira
e/ou condições de colheita.
150
ESPECIFICAÇÕES
RODAS E PNEUS
ADVERTÊNCIA:
Os pneus especificados pelo Fabricante são os únicos
aprovados. Caso pneus não originais ou de reposição
devam ser utilizados, estes deverão ter as mesmas
características do pneu especificado.
Somente aros originais NH deverão ser utilizados com
pneus especificados. Somente esta combinação pneu/
aro tem a homologação em relação às características
da colheitadeira (peso, largura, velocidade, etc).
Os aros deverão ser fixados de tal forma que atendam
às exigências, legais de tráfego em rodovias.
151
ESPECIFICAÇÕES
ADVERTÊNCIA:
É proibido trafegar em via pública
com o tanque graneleiro carregado.
O tanque graneleiro deverá estar
vazio para transporte rodoviário.
Pressão
bar (psi)
Pressão
Pneu de direção recomendada
bar
(psi)
152
ESPECIFICAÇÕES
Fig. 219
G K
A B C D E F TOLDO CABI- H TOLDO CABI- L M
Transp. Oper. NE Transp. Oper. NE
TC 55 Mín Mín
e 3400 2450 2765 2025 3480 4525 3790 3965 3815 3565 7315 7365 7540 9645 1975
TC 57 ±20 Máx Máx
3780 9945
153
ESPECIFICAÇÕES
DIMENSÕES DE LARGURA
Fig. 221
Fig. 222
M L N P
COLHEI- TUBO
TADEI- EIXO TRAS. EIXO TRAS. K J DE COLHEI- TUBO DE DESC.
RA DESC. 13 15 17 19 BM
2500 2800 2500 2800 TADEIRA 3,5 m 4,0 m
TC 3,5 m 2090 1790 1407 (1102) 2455 TC
2484 3070 55
55 4,0 m 2530 2230 1847 (1542) 2895
2500 2800 2775 3075 e 3670 3950
TC 3,5 m (2215) 1915 1532 1227 2580 TC
2784 3370 57
57 4,0 m (2655) 2355 1972 1667 3020
DADOS TÉCNICOS
Descrição TC 55 TC 57
ELEVADOR DE PALHA
Número de correntes 3
Eixo inferior Tensionado por mola, ajustável em altura
Número de barras dentadas 16
Proteção Catraca no eixo de acionamento
Velocidade 158 m/min
Acionamento 2 correias HC para plataforma de milho
Acionamento da plataforma 2 correias HC (colheitadeira sem reversor)
1 corrente (coheitadeira com reversor)
COLETOR DE PEDRAS
Tipo Dobrado
CILINDRO
Standard
Largura 1.040 mm 1.300 mm
Número de barras 8
Diâmetro 603 mm
Para arroz
Largura 1.040 mm 1.300 mm
Número de barras 8
Diâmetro 603 mm
Número de dentes
por barra 18 22 (4 barras)
Espaçamento dos
dentes 56 mm
Variação de velocidade Variável de 425 a 1.150 rpm
Ajuste da velocidade Eletricamente controlada da plataforma do operador
Monitoramento da velocidade Tacômetro na plataforma do operador
Acionamento Correia variável no eixo do batedor
CÔNCAVO DO CILINDRO
Largura 1.051 mm 1.310 mm
Ajuste 14 posições, ajustadas mecanicamente da
plataforma do operador, posição fixa para milho.
Ajuste fino Nos pontos de suspensão, através de hastes e porcas
Placas de cobertura 4 (espalhadas)
(opcional)
155
ESPECIFICAÇÕES
Descrição TC 55 TC 57
Côncavo standard (trigo)
Ângulo de envolvimento 99o
Área 0,62 m2 0,79 m2
Número de barras 14
Distância entre arames
(centro a centro) 14 mm
Tipo de arame Removível
Côncavo para milho
Ângulo de envolvimento 76o
Área 0,64 m2 0,80 m2
Número de barras 8
Distância entre arames
(centro a centro) 24 mm
Tipo de arame Removível
Côncavo para arroz
Ângulo de envolvimento 102o
Número de barras 4
Número de dentes por barra 19 23
BATEDOR
Acionamento 4 correias HB do motor
Velocidade 875 rpm
Número de chapas ajustáveis 4
Largura 1.040 mm 1.300 mm
Grade 0,31 m2 0,396 m2
ROTARY SEPARATOR
Ângulo de envolvimento 66o
Área 0,88 m2 1,10 m2
Número de barras úteis. 11
Distância entre arames 32 mm
Tipo de arame Fixo
SACA-PALHA
Número 4 5
Fases 5
Comprimento 3.485 mm
Velocidade 212 rpm
VENTILADOR
Tipo Ventilação simples
Número de pás 6
Faixa de velocidade Variável de 350 a 1.000 rpm
Ajuste de velocidade Elétrico
Acionamento Correia variável
156
ESPECIFICAÇÕES
Descrição TC 55 TC 57
PENEIRAS
Área total das peneiras 3,10 m2 3,90 m2
Tipo Movimento alternado
(ação reciprocicante das peneiras superior e inferior)
Velocidade do eixo excêntrico 320 rpm
Acionamento 1 correia HC no eixo do batedor
Bandejão
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação Frente - 22o
Trás - 27o
Largura 1.000 mm 1.260 mm
Comprimento 1.900 mm
Área de limpeza 0,19 m2 0,23 m2
Alojamento superior
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação 27o
Peneira superior
Comprimento 1.587 mm
Largura 1.000 mm 1.260 mm
Área 1,587 m2 1,999 m2
Posições 3 (posição inferior = standard)
Pente da peneira superior
Área da grade 0,150 m2 0,189 m2
Alojamento inferior
Curso horizontal 40 mm
Ângulo de inclinação 15o
Peneira inferior
Comprimento 1.359 mm
Largura 1.000 mm 1.260 mm
Área 1,36 m 2
1,71 m2
Posições 1 1
SISTEMA DE RETORNO
Tipo Rosca sem-fim, eleva para o cilindro
Acionamento Corrente
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola
157
ESPECIFICAÇÕES
Descrição TC 55 TC 57
TRANSPORTE DE GRÃOS
Tipo Elevador de grãos com pás de borracha e
rosca sem-fim
Acionamento 1 correia HB no eixo excêntrico
Velocidade do eixo superior 442 rpm
do elevador de grãos
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola
TANQUE GRANELEIRO
Capacidade 4.400 l 5.000 l
SISTEMA DE DESCARGA
Tipo Tubo de descarga totalmente fechado, controlado
hidraulicamente.
Acionamento 1 correia HC e corrente
Comprimento do tubo
de descarga - standard 3,5 m
- opcional 4,0 m
Velocidade de descarga 53 l/s
SISTEMA HIDRÁULICO
Capacidade do reservatório de óleo 26 litros
Bomba Bomba dupla (16 cm3/rot - 8 cm3/rot)
Válvulas de controle Plataforma
Molinete
Variador de tração
Tubo de descarga
Reversor (opcional)
Flutuação Lateral (opcional)
Pressão nominal 160 bar (2.274 psi)
Válvula de direção
Tipo DHI 3XXX NH
Pressão nominal 135 bar (1.958 psi)
Válvula amortecedora (dupla) 175 bar (2.538 psi)
SISTEMA HIDROSTÁTICO TC57 [transmissão hidrostática]
Bomba (75 cc) Tipo: 90R75 NA1N8 S3C7 D03 GBA424224
Motor (75 cc) Tipo: 90M75 NC0N7N0C7 W00 NNN000020
Motor (100 cc) [TC57 4WD] Tipo: 90M100 NC0N7N0C7 W00 NNN000024
Arrefecimento Trocador de calor ar/óleo
Pressão máxima 420 bar (6.089 psi)
Pressão de alimentação 20 bar (290 psi)
Temperatura máxima de trabalho
do óleo 93o C (200o F)
Capacidade do reservatório de óleo 20 litros
158
ESPECIFICAÇÕES
Descrição TC 55 TC 57
MOTOR
Tipo Genesis 7,5 L.T Genesis 7,5 L.T
Potência máxima 99 kW (135 cv) 125 kW (170 cv)
(DIN 700020) a 2.100 rpm a 2.100 rpm
(Referir-se às especificações
do motor nesta seção)
Bateria 12V - 1 x 170 Ah - 850 cc
Tanque de combustível 270 litros
TRAÇÃO
Caixa de câmbio
Marchas 3
Capacidade de óleo 9,0 litros
Diferencial
Relação 13/66
Redução final
Relação 11/82
Capacidade de óleo 10 litros
Embreagem 11" acionamento 13" acionamento
hidráulico hidráulico
VELOCIDADE TC57 [transmissão hidrostática]
1ª Marcha sem carga 0,8 - 5,0 km/h
1ª Marcha com carga 0,16 - 4,2 km/h
2ª Marcha sem carga 2,0 - 11,8 km/h
2ª Marcha com carga 0,4 - 9,8 km/h
3ª Marcha sem carga 4,8 - 28,0 km/h
3ª Marcha com carga 0,9 - 23,2 km/h
CAPACIDADE DE RAMPA TC57 [transmissão hidrostática]
1ª Marcha sem carga 43,2 - 102,0 %
1ª Marcha com carga 33,5 - 72,0 %
2ª Marcha sem carga 10,0 - 23,6 %
2ª Marcha com carga 6,7 - 18,0 %
3ª Marcha sem carga 7,2 - 14,5 %
3ª Marcha com carga 5,0 - 10,8 %
TABELA DE PESOS
TC 55 7.640 kg
TC 57 7.960 kg
Nota: Peso com tanque de combustível vazio, sem operador, sem cabine, sem plataforma de corte e sem picador de palha.
159
ESPECIFICAÇÕES
Instalado no modelo TC 55 TC 57
Número de cilindros 6 6
Torque máximo 422 lbf.ft a 1.400 rpm 526 lbf.ft a 1.400 rpm
Capacidade do cárter
Pressão de abertura do
Temperatura de abertura
do termostato
160
PLATAFORMA
PARA
MILHO
PLATAFORMA PARA MILHO
ÍNDICE
Página
FUNCIONAMENTO E REGULAGENS ............................................................................. 166
Acionamento da Plataforma para Milho ........................................................................... 166
Controle de Altura da Plataforma para Milho ................................................................... 166
Correntes Alimentadoras ................................................................................................... 167
Rolos Puxadores ................................................................................................................. 168
Facas de Limpeza .............................................................................................................. 169
Sem-fim Alimentador .......................................................................................................... 170
Atuador Elétrico .................................................................................................................. 171
Chapas de Bloqueio ........................................................................................................... 172
Defletor e Proteção Esquerda ........................................................................................... 173
Proteções das Unidades de Linha .................................................................................... 173
Pontas Divisoras Articuláveis ............................................................................................ 174
Caixa de Transmissão das Unidades de Linha ............................................................... 175
Embreagem de Segurança das Unidades de Linha ........................................................ 175
Sistema Reversor ............................................................................................................... 175
Inclinação Vertical das Unidades de Linha ...................................................................... 176
Fixação das Unidades de Linha ........................................................................................ 176
Acionamento das Unidades de Linha ............................................................................... 176
REGULAGENS DE DISTÂNCIAS ENTRE LINHAS ....................................................... 177
Pontas Divisoras e Divisores Pivotados ........................................................................... 178
Regulagens das Unidades de Linha ................................................................................. 178
Calços dos Rolos Puxadores ............................................................................................ 179
Regulagem da Distância entre as Unidades de Linha .................................................... 180
Reinstalação das Pontas Divisoras e Divisores .............................................................. 181
Suporte de Fixação ............................................................................................................ 181
Aparador de Espigas .......................................................................................................... 181
LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................................. 182
Programa de Manutenção para o Proprietário ................................................................. 182
Pontos de Lubrificação ....................................................................................................... 183
Caixa de Transmissão ........................................................................................................ 184
Correntes ............................................................................................................................. 184
AJUSTE E MANUTENÇÃO ............................................................................................... 185
TRABALHO NO CAMPO ................................................................................................... 186
Regulagem para Colheita de Milho ................................................................................... 187
Resolução de Problemas ................................................................................................... 188
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
Acessórios ........................................................................................................................... 193
Sapatas de Apoio ............................................................................................................... 194
Ajuste e Fixação da Flutuação Lateral ............................................................................. 195
Côncavo ............................................................................................................................... 196
Regulagem da distância entre o Cilindro e o Côncavo ................................................... 196
Coletor de Pedras ............................................................................................................... 198
Tampa de Cobertura do Coletor de Pedras ..................................................................... 198
Ventilador ............................................................................................................................ 199
Peneira ................................................................................................................................. 200
Lastro ................................................................................................................................... 201
163
PLATAFORMA PARA MILHO
ESPECIFICAÇÕES
PLATAFORMA PARA MILHO
CHASSI
Largura da plataforma: (em mm) máxima 4.024 4.651 4.551 5.551
mínima 3.766 4.394 5.210
ALTURA MÁXIMA (Apoiada no Solo) (em mm) 1.450 1.450 1.450 1.450
ROLOS PUXADORES
Diâmetro frontal 82 mm
Diâmetro posterior 110 mm
Comprimento 550 mm
Velocidade 1.140 rpm (ALTA) - 910 rpm (BAIXA)
CORRENTES ALIMENTADORAS
Rebitada tipo CA 2060 H
Número de elos 64
Comprimento dos elos 38,1 mm
Velocidade 1,65 m/s (ALTA) - 1,28 m/s (BAIXA)
Seqüência de composição 7 elos normais
1 elo de arraste
Comprimento do arrastador 57 mm
SEM-FIM ALIMENTADOR
Diâmetro das espirais 356 mm
Diâmetro do tubo 114 mm
Velocidade 155 rpm
Passo de hélice: nos extremos 355 mm
no centro 750 mm
Embreagem de segurança 35 kgf.m
DIVISORES EXTERNOS
Comprimento 2.850 mm
Inclinação das pontas divisoras 21 o
Inclinação dos divisores ± 31o
DIVISORES INTERNOS
Inclinação das pontas dos divisores 21 o
Inclinação dos divisores ± 25o
164
PLATAFORMA PARA MILHO
DIMENSÕES DA PLATAFORMA
Fig. 223
BM4 Vector BM5 Vector BM6 Vector (70) BM6 Vector (80/90)
165
PLATAFORMA PARA MILHO
FUNCIONAMENTO E REGULAGENS
Fig. 225
Fig. 225A
166
PLATAFORMA PARA MILHO
CORRENTES ALIMENTADORAS
Fig. 226
As correntes alimentadoras J, figura 226, transportam os caules do milho para os rolos puxadores A, figuras
229 e 231. Estes puxam os caules por entre as chapas de bloqueio K, figura 230, separando as espigas que
são de lá levadas pelas mesmas correntes alimentadoras, para o sem-fim alimentador.
A tensão das correntes é mantida através de molas helicoidais, regulável nas porcas M, figura 227. É
correta, quando a mola estiver no comprimento da chapa C.
Devido à grande capacidade de compressão das molas, a alimentação é suave, e raramente necessita
de regulagens.
Fig. 227
167
PLATAFORMA PARA MILHO
Fig. 228
ROLOS PUXADORES
Fig. 229
168
PLATAFORMA PARA MILHO
ROLOS PUXADORES
Fig. 231
Os rolos puxadores são acoplados na parte traseira ao eixo de saída, da caixa de transmissão, permitindo
uma fácil remoção, sem ter que abrir a caixa de transmissão ou desmontar a unidade de linha.
FACAS DE LIMPEZA
As facas de limpeza B (Fig. 229 e 231) são feitas de aço temperado. São usadas para evitar o enrolamento
de material nos rolos puxadores.
Um trabalho perfeito pode ser obtido, regulando as facas o mais próximo possível dos rolos puxadores A,
sem tocá-los.
A regulagem é feita mediante as porcas C (Fig. 229). Para isso, remover a corrente E (Fig. 232) da unidade
de linha e girar os rolos puxadores com a mão.
As facas são desenhadas de tal maneira que ao gastarem-se, não necessitam ser afiadas.
Fig. 232
169
PLATAFORMA PARA MILHO
SEM-FIM ALIMENTADOR
Fig. 233
Fig. 234
1. Sem-fim Alimentador.
2. Parafusos de Fixação.
3. Tirante de Regulagem da Altura.
170
PLATAFORMA PARA MILHO
ATUADOR ELÉTRICO
O atuador elétrico tem por função comandar a OBS.: Quando não equipado com plataforma para
abertura e o fechamento das chapas de bloqueio milho, o interruptor 1 comanda a velocidade do
quando acionado a partir da plataforma do opera- molinete.
dor, com o uso do interruptor 1, Fig. 238.
Fig. 237
1. Atuador elétrico
2. Conexão elétrica no atuador
Fig. 239
171
PLATAFORMA PARA MILHO
CHAPAS DE BLOQUEIO
1. Defletor
2. Proteção Esquerda
172
PLATAFORMA PARA MILHO
Fig. 244
Fig. 242
Fig. 245
Fig. 243
173
PLATAFORMA PARA MILHO
Fig. 246
Fig. 247
1. Pontas Divisoras Articuláveis
CHAPAS DE ARRASTE
Fig. 249
B. Chapa de Arraste
174
PLATAFORMA PARA MILHO
Cada unidade de linha tem uma caixa de transmissão selada 1, figura 250, lubrificada a óleo, de configuração
compacta e simples. Tanto os rolos puxadores, como as correntes alimentadoras, são acionados diretamente
por um eixo central de entrada.
Cada unidade de linha é protegida por uma embreagem de segurança 1, figura 251, de elevado torque
dinâmico, o qual permite desembuchar a unidade de linha sobrecarregada, ligando e desligando algumas
vezes a parte de alimentação sem precisar descer da plataforma do operador. Caso ocorram embuchamentos
da unidade de linha, utilizar o sistema reversor conforme descrito nesta página.
A embreagem de segurança da unidade de linha é de construção compacta e elevado torque, e tem por função
proteger a unidade de linha contra sobrecargas, tanto no sentido de colheita como na reversão.
Possui regulagem fixa, isto é, não existe maneira externa de alterar o valor do torque de disparo, o que significa uma
maior confiabilidade de proteção do equipamento.
SISTEMA REVERSOR
Fig. 252
175
PLATAFORMA PARA MILHO
A fim de propiciar uma alimentação mais uniforme e As unidades de linha são fixadas individualmente
com menor índice de perda, bem como pela possibili- sobre uma robusta viga transversal (1), figura 254
dade de se colher variedades de menor porte e cultu- do chassi. Elas podem ser removidas facilmente
ras caídas, nas Plataformas BM 4, BM 5 e BM 6 Vector para reparos ou ajuste para outras distâncias entre
possuem pequeno ângulo de alimentação através da linhas.
inclinação das unidades de linha, figura 253.
Inclinação Vertical das Unidades de Linha 1. Viga Transversal de Fixação das Unidades de
Linha.
B = 25o
176
PLATAFORMA PARA MILHO
As unidades de linha assentam de maneira simples sobre uma robusta viga transversal do chassi, podendo
ser facilmente removidas para reparos ou regulagens.
As unidades de linha são acionadas por um eixo sextavado que ocupa toda a largura da plataforma.
O eixo sextavado permite uma adaptação fácil e rápida das engrenagens e rolamentos para as requeridas
distâncias entre linhas.
Fig. 255
177
PLATAFORMA PARA MILHO
178
PLATAFORMA PARA MILHO
e) Remover os quatro parafusos I (figura 261) que fixam a unidade de linha ao chassi.
f) Soltar os dois parafuso J (figura 261) para que a unidade de linha possa ser movida no chassi, até que
a distância entre as linhas seja estabelecida, ver figura 263.
g) Recolocar os parafuso I (figura 261) e F (figura 259) e ajustar a peça H (figura 260) dentre as unidades
de linha.
Apertar os parafuso I e J em ordem como mostra a figura 259. Depois de apertados os parafusos I e
J, apertar os parafuso F (figura 259) e G (figura 260).
h) Mover a engrenagem D (figura 257) alinhando-a com a engrenagem da unidade de linha e apertar os
parafusos C. Reinstalar a corrente acionadora B (figura 257). Mover o anel deslizante E (figura 258)
contra o rolamento e apertar os parafusos C.
Fig. 261
Fig. 262
179
LEGENDA
Fig. 263
Na figura acima, a plataforma está regulada para a distância de 991 mm. Para reduzir a distância a 914 mm, deve-se deslocar as unidades de linha
conforme mostra o desenho da figura.
Exemplo: As duas unidades da esquerda devem ser deslocadas para o próximo furo da direita. A unidade interna do lado direito permanece na posição.
A unidade externa da direita é deslocada para o primeiro furo à esquerda.
Para diminuir a distância para 838 mm procede-se conforme exemplo anterior, deslocando todas as unidades de linha um furo, convergindo para o meio.
As dimensões A e C começam a partir da lateral respectiva. 5L - 900 5L - 800 6L - 700
Na BM5 Vector, a unidade de linha central não muda de posição. A 137 337 236
B 560 460 360
C 138 337 138
PLATAFORMA PARA MILHO
SUPORTE DE FIXAÇÃO
Nas plataformas reguladas com distâncias entre linhas de 991 mm, o suporte de fixação X (figura 265), não poderá
ser reinstalado. Para essa posição, fixar a unidade diretamente ao chassi Y.
Um parafuso M 12 x 45 é fornecido juntamente com a plataforma, para fixar a unidade de linha ao chassi.
APARADOR DE ESPIGAS
Fig. 265
181
PLATAFORMA PARA MILHO
LUBRIFICAÇÃO
182
PLATAFORMA PARA MILHO
PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO
Graxeiras
Embreagem de segurança da unidade de linha (1
graxeira por unidade): três bombadas de graxa a
cada 50 horas.
Fig. 268
Fig. 269
183
PLATAFORMA PARA MILHO
CAIXAS DE TRANSMISSÃO
Fig. 270
CORRENTES
Fig. 271
Fig. 272
Em determinadas condições, especialmente em tempo seco, poderá ser útil lubrificar as correntes
alimentadoras e acionadoras com óleo fino após cada 10 horas de trabalho. Certificar-se de que as
mesmas estejam livre de umidade e pó.
184
PLATAFORMA PARA MILHO
AJUSTES E MANUTENÇÃO
1. As correntes para o acionamento do eixo intermediário, do eixo hexagonal, sem-fim e acionamento das
unidades de linha são tensionadas por tensores deslizantes. A tensão deve ser verificada a cada 50
horas.
2. A tensão das correntes alimentadoras é mantida pelas rodas dentadas montadas sobre molas. A tensão
correta é assegurada quando o comprimento da mola é ajustado de acordo com o comprimento da
chapa indicadora.
Verificar a cada 50 horas.
6. Suporte da roda dentada da corrente montada sobre molas das correntes alimentadoras.
Este suporte é pressionado para baixo por uma chapa ajustável. Ajustar esta chapa de tal forma que
a folga seja a menor possível. A roda dentada da corrente, no entanto, deve permanecer móvel.
Verificar a cada 100 horas.
185
PLATAFORMA PARA MILHO
TRABALHO NO CAMPO
Dar partida à colheitadeira e acionar a plataforma por aproximadamente 10 minutos em baixa rotação, logo após
por 5 a 10 minutos em alta rotação.
Todas as regulagens mencionadas neste manual devem ser consideradas como regulagens básicas.
Não hesite em realizar regulagens de acordo com suas próprias condições de terreno e cultura.
1. Ajuste a altura das pontas divisoras (apertando ou afrouxando os parafusos-batente) de tal forma que o piso fique
trabalhando paralelo com o solo. Se o milho estiver deitado, pode ser vantajo ajustar a ponta do divisor um pouco
mais baixa. Isto permitirá que a ponta do divisor mova-se facilmente debaixo dos caules deitados, levantando-
os melhor.
3. Colheita extremamente seca é mais difícil de colher e aumentará a perda de grãos e espigas. Nessas condições,
excessivo inço será levado para os saca-palhas e tanque graneleiro aumentando a perda de grãos.
4. Se por alguma razão a plataforma sobrecarregar, não desengatar o mecanismo de debulha ou diminuir a
velocidade do motor. Conservar o motor em velocidade de operação e diminuir a velocidade de marcha ou
desengatar o mecanismo de tração.
5. Ajustar a distância das chapas de bloqueio de acordo com a espessura dos caules a fim de que as perdas na
plataforma de milho sejam mantidas dentro de um padrão mínimo.
Sempre tome cuidado:
a) Que as chapas de bloqueio estejam ligeiramente mais abertas atrás do que na frente.
b) Que as chapas de bloqueio estejam centralizadas acima dos rolos puxadores.
6. Em algumas condições em que os caules estão quebradiços, pode ser vantajoso abrir os rolos puxadores na
frente, a fim de ter menos caules quebrados. Para tanto, deve ser removido o calço do suporte do rolamento
dianteiro em um ou ambos os rolos puxadores da unidade de linha. Depois desta operação, as facas de limpeza
devem ser reajustadas.
7. Conservar as correntes alimentadoras suficientemente tensionadas a fim de que o desgaste de correntes e guias
seja limitado ao mínimo, e que o perigo de pularem fora da roda de acionamento seja eliminado. Este último
detalhe é importante para conservar o sincronismo entre ambas as correntes alimentadoras de uma unidade de
linha.
8. Quando a unidade de linha está embuchada, pode ser desembuchada com o reversor, desligando o interruptor
da plataforma, acionando o interruptor do reversor, e acionando com o pé esquerdo as válvulas A ou B de acordo
com o sentido de giro que requeira (figura 252, página 175).
186
PLATAFORMA PARA MILHO
187
PLATAFORMA PARA MILHO
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A maioria dos problemas de operação em colheitadeiras com plataforma para milho estão relacionadas com
regulagens mal feitas.
Ao tentar solucionar um problema, certifique-se primeiro de sua origem. A causa pode estar em algum outro lugar,
além daquele em que o problema se manifestou. A rotação do cilindro pode ser seriamente afetada pela rotação
do motor. Uma regulagem mal feita na rotação do motor pode causar variações na rotação do cilindro e batedor.
Milho debulhado é jogado por O milho é jogado por cima dos Excesso de retrilha.
trás da máquina. saca-palhas.
Retirar 50% dos arames do côn-
cavo (côncavo frio).
Excesso de milho debulhado nos Chapas de bloqueio reguladas Diminuir o espaço entre as cha-
rolos puxadores. muito distante, permitindo que pe- pas de bloqueio.
quenas espigas entrem para os
rolos puxadores.
Embuchamento A operação não está sendo efetu- Operar no centro das fileiras
ada no centro das fileiras. para evitar quebra de caules.
IMPORTANTE: Nunca tente lim- Velocidade de marcha muito ele- Diminuir a velocidade para me-
par a plataforma quando esta vada. lhor rendimento.
estiver em funcionamento. Pri- Excesso de velocidade pode
meiro desengatar a plataforma e causar embuchamento.
o mecanismo de debulha. Em
seguida, desligar o motor e acio- Chapas de bloqueio reguladas Regular as chapas de bloqueio
nar o freio de estacionamento, muito próximo. como descrito neste manual.
antes de deixar a plataforma do
operador. As correntes alimentadoras estão Regular a tensão das correntes
frouxas. alimentadoras.
188
PLATAFORMA PARA MILHO
IMPORTANTE: Essa regula- Embreagem de disco patina de- Regular a tensão das molas pra-
gem é crítica e deve ser efetu- masiadamente. to.
ada com equipamento especi-
al, a fim de evitar danos maio- Os talos quebram nos rolos puxa- Verificar se as chapas de bloqueio
res. Para essa regulagem, pro- dores ou nas chapas de bloqueio. estão reguladas devidamente,
cure o Distribuidor/Represen- como descrito neste manual.
tante New Holland.
Velocidade de marcha muito ele- Diminuir a velocidade de mar-
vada causando alimentação ex- cha, operando em velocidade
cessiva de material à plataforma. compatível com o terreno, para
obter melhor rendimento. Ope-
ração em velocidade elevada
poderá causar embuchamento.
Perdas de espigas no campo. A operação não está sendo efetu- Operar na direção das fileiras.
ada no centro das fileiras.
189
PLATAFORMA PARA MILHO
As espigas não são debulhadas Milho muito úmido. Esperar até que essa umidade
completamente. seque.
Excesso de grãos quebrados Côncavo muito próximo das bar- Abaixar o côncavo.
ou esmagados. ras do cilindro.
190
PLATAFORMA PARA MILHO
Sabugo e inço no tanque Milho muito úmido. Verificar a umidade do milho an-
graneleiro. tes da colheita.
191
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
ACESSÓRIOS
PLATAFORMA PARA MILHO
ELEVADOR DE PALHAS
(ACOPLAMENTO DA PLATAFORMA À COLHEITADEIRA)
Sapatas de Apoio
SOLTAR AS PORCAS 1 E 2 .
ACOPLAR AS RODAS DENTADAS COM A CORRENTE 4 E
APERTE AS PORCAS 1 .
POSICIONAR O SUPORTE 3 , DE MODO QUE NÃO INTERFIRA COM
O EIXO E APERTE AS PORCAS 2 . 823395
Fig. 275
Fig. 273
194
PLATAFORMA PARA MILHO
Fig. 279
Fig. 277
195
PLATAFORMA PARA MILHO
CÔNCAVO
Retirar os eixos de fixação convencionais do côn- Com a alavanca de comando na posição 7, ajustar
cavo e instalar em seu lugar os especiais, figura a abertura entre o cilindro e a 3ª barra do côncavo
280. para 31 mm e entre o cilindro e a última barra do
côncavo para 25 mm, através das porcas Q, figura
280.
Obs.: Não apertar as porcas 11. Dependendo das condições e do tamanho do
sabugo, pode ser considerada a seguinte
regulagem: alavanca de comando na posição 7,
abertura na 3ª barra 25 mm e 31 mm na última
barra do côncavo.
Fig. 282
196
PLATAFORMA PARA MILHO
Fig. 283
05 Parafuso 8
06 Arruela lisa 4
07 Apoio 4
08 Eixo 4
09 Arruela especial 2
10 Fixador 4
11 Porca 4
197
PLATAFORMA PARA MILHO
COLETOR DE PEDRAS
Fig. 284
BANDEJÃO
COLETOR DE PEDRAS
Fig. 286
Fig. 285
Montar a tampa 13, ao coletor de pedras, fixando-
a com os parafusos K, existentes no coletor de
Instalar a chapa de cobertura do coletor de pe- pedras, figura 286.
dras.
Retirar o coletor de pedras.
198
PLATAFORMA PARA MILHO
VENTILADOR
Fig. 287
Fig. 288
199
PLATAFORMA PARA MILHO
PENEIRA
Retirar a peneira superior, retirando os parafusos F, Instalar a peneira e fixá-la com os parafusos P,
figura 289. figura 290, retirados anteriormente, utilizando os
furos superiores, figura 289.
200
PLATAFORMA PARA MILHO
LASTRO
Devido à distribuição de pesos na colheitadeira
TC55 e TC57, não se faz necessário a lastragem do
eixo traseiro, sob condições normais de colheita,
quando se utiliza plataformas BM4 Vector.
Quando da utilização de plataformas BM5 ou BM6
Vector, recomenda-se lastrar as rodas traseiras
com lastro líquido (encher 75% dos pneus com
água).
Além da utilização de água pura, pode-se encher 75%
dos pneus com solução de água e cloreto de cálcio na
proporção máxima de 600 g/l. A utilização desta solu-
ção permite ganhar peso no lastro líquido.
Recomenda-se a utilização de lastro metálico (contra-
pesos) apenas em casos extremos, onde exista muita
declividade de terreno e o lastro líquido já esteja
aplicado, de acordo com a necessidade de cada
situação em especial.
Fig. 291
ADVERTÊNCIA: Aplicar lastro SEMPRE
que utilizar-se de colheitadeira equipada
com elevador longo e rígido (colheitadeira
arrozeira). Ref. Descrição Quant.
1 Contrapesos para as rodas 6
traseiras (3 em cada roda)
(Peça Nº 325121)
Água pura
60 litros em cada pneu
LASTRO 120 kgf
LÍQUIDO Água +
Cloreto de Cálcio (CaCl2)
(67,5 quilogramas em
cada pneu) 135 kgf
3 contrapesos
CONTRAPESOS
(em cada roda traseira)
(Peça No. 325121)
165 kgf
Fig. 292
201
PLATAFORMA PARA MILHO
202
ESTEIRA
7 ROLETES
ESTEIRA
204
ESTEIRA
11
Fig. 293
1 - Roda motriz
2 - Roda-guia dianteira
3 - Roda-guia traseira
4 - Rolete
5 - Eixo-pivô
6 - Chassi (truck)
7 - Corrente
8 - Sapata
9 - Esticador
205
ESTEIRA
INTRODUÇÃO
As colheitadeiras New Holland destinadas à colheita
de arroz possuem características específicas que 3
as diferenciam das colheitadeiras destinadas a
outros tipos de colheitas. Sua característica mais
marcante é a possibilidade de utilização de esteiras
de tração em terrenos alagados e/ou pantanosos.
EIXO DIANTEIRO
O eixo dianteiro é prédisposto para receber a
instalação de esteira.
Complementando o eixo dianteiro, 1, figura 294, da
unidade base, utiliza-se também uma base de Fig. 295
sustentação dos eixos pivô, 2, figura 294, que é
componente do conjunto de esteiras.
MATERIAL RODANTE
Correntes
1
A esteira New Holland utiliza correntes do tipo
vedada e lubrificada (lubrificação permanente).
Este tipo de corrente assegura maior vida útil ao
conjunto e reduz as intervenções para manutenção.
O seu desgaste está relacionado com as condições
e composição do terreno (arenoso ou argiloso).
Tensionamento
Fig. 294
ELEVADOR DE PALHA
Além do eixo dianteiro reforçado, esta colheitadeira
possui elevador de palha também específico, rígido
(sem flutuação lateral) da plataforma de corte e 200
mm maior (mais comprido) para permitir a instalação D
de esteiras de 7 roletes. C
Devido ao seu maior comprimento, o elevador de
palha é provido de um terceiro eixo, 3, figura 295,
acomodador do material transportado pela esteira
do elevador de palha, situado entre os dois eixos
convencionais, cuja finalidade é permitir alimentação Fig. 296
uniforme ao cilindro.
206
ESTEIRA
Fig. 297
Sistema de Emenda
A corrente da esteira é facilmente emendada pela
utilização de um elo especial bi-partido. Ver figura
298.
Antes de retirar os parafusos do elo de emenda,
soltar os 4 parafusos C de fixação da roda-guia
traseira, os 2 parafusos D do suporte do tensio
nador, figura 296. Soltar aprox. 3 voltas a graxeira, Fig. 299
A, figura 296, para que a tensão da esteira seja
aliviada, facilitando assim sua desmontagem.
Rodas Motrizes
Fig. 298
207
ESTEIRA
PLATA- SAPATA
COLHEITADEIRA
FORMA 600 775
TC55 13 SIM NÃO
TC55 15 SIM SIM
TC55 17 SIM SIM
TC57 15 SIM SIM
TC57 17 SIM SIM
TC57 19 SIM SIM
Fig. 300
Fig. 302
A
A
B
B
Fig. 301
Sapatas
208
ESTEIRA
NOTA:
Não retirar os parafusos, sob risco de haver
penetração de sujeira entre os anéis de
borracha.
POSIÇÃO FRONTAL
No período da entre-safra, deve ser retirado
o eixo pivô, do chassi da esteira, para
verificação das vedações de borracha e
caso seja necessário, substitui-las.
Fig. 304
Fig. 306
Pneus Traseiros
Fig. 305
209
ESTEIRA
MANUTENÇÃO
210
ESTEIRA
ESPECIFICAÇÕES
Altura máxima da esteira montada 1.330 mm
Comprimento da esteira montada 3.060 mm
Roda motriz 23 dentes
Corrente 38 elos
Número de roletes 7
Diâmetro dos roletes, na região de contato 203 mm
Diâmetro das rodas-guia, na região de contato 400 mm
Tipo de óleo da roda-guia e roletes SAE 30
Sapatas 600 e 775 mm
Sistema de acoplamento e remoção engate rápido
Peso da da base de sustentação dos eixos pivô 130 kgf
Peso do eixo pivô 90 kgf
Peso da esteira com chassi, base, eixo pivô e sapatas de 600 mm 3.010 kgf
Peso da esteira com chassi, base, eixo pivô e sapatas de 775 mm 3.210 kgf
SENTIDO
DE
AVANÇO
Fig. 307
Fig. 308
211
ESTEIRA
TORQUES DE MONTAGEM
Para os demais torques, conforme a bitola dos parafusos, seguir a tabela de torque abaixo: (torques em
Nm)
212
ESTEIRA
Fig. 311
Fig. 312
Fig. 310
213
ESTEIRA
4. Instalar, no chassi da esteira, os suportes (três A posição traseira é a que atende à maioria
pontos) para sua instalação na colheitadeira, das condições, ver figura 315.
utilizando-se de um trator.
5. Instalar, sob o eixo dianteiro, sem retirar seus 6. Instalar os suportes, A, figura 316, entre o chassi
pneus, a base de sustentação dos eixos pivô. da colheitadeira e o suporte de sustentação das
esteiras, encostando-os firmemente contra os
calços, E, figura 317.
Torque de aperto dos parafusos superiores
(2 cada lado): 97 Nm (9,9 kgfm).
Torque de aperto dos parafusos inferiores
(2 cada lado): 240 Nm (24,5 kgfm).
POSIÇÃO FRONTAL
Fig. 314
Fig. 316
214
ESTEIRA
ì
1
Fig. 319
215
ESTEIRA
Fig. 320
216
ESTEIRA
2. Confeccionar uma chapa-guia para o eixo traseiro, utilizando uma chapa de aço SAE 1020 medindo 100
mm x 100 mm x 8 mm (Fig. 321).
Fig. 321
4. Montar o cabo para reboque e instalá-lo na colheitadeira conforme mostrado na figura 322.
Fig. 322
217
ÍNDICE
Página Página
219
ÍNDICE
Página Página
I
Correntes dos Elevadores ............................... 106
Correntes Hastes Roscadas e
Pontos de Articulação ..................................... 64 Identificação do Produto ................................... 20
Cortina Retardadora .......................................... 76 Importante .......................................................... 10
Cristas dos Saca-Palhas ................................... 76 Indicador de Nível no Tanque Graneleiro ....... 148
Cuidado ............................................................. 10 Informação Geral ............................................... 19
Cuidados com a Colheitadeira ........................ 143 Instalação de Esteiras ..................................... 213
Instruções de Montagem ................................. 193
D
Instruções para Reboque .......................... 38, 217
Instrumentos ................................................ 27, 30
Dados Técnicos ............................................... 155
L
Defletor .............................................................. 87
Defletor da Capota Traseira .............................. 89
Desacoplamento da Plataforma........................ 41 Lâmpada de Advertência da Carga
Desobstrução do Cilindro .................................. 73 das Baterias ..................................................... 126
Dimensões da Plataforma ............................... 165 Lastro .............................................................. 201
Dimensões de Comprimentos e Alturas ......... 153 Lubrificação .............................................. 54, 182
Dimensões de Largura .................................... 154
Dispositivo de Parada Automática do Motor .... 85
M
E
Manutenção da Caixa de Acionamento
da Navalha ...................................................... 43
Eixo de Direção ............................................... 109 Manutenção entre Colheitas ........................... 144
Elevador de Grãos ........................................... 106 Manutenção Periódica .................................... 111
Elevador de Palha ............................. 69, 105, 194 Medição de Perdas de Grãos ........................... 90
Elevador de Retrilha ........................................ 106 Mensagens de Precaução ................................ 10
Embreagem da Tração .................................... 108 Molinete ............................................................. 43
Embreagem de Segurança ....................... 47, 175 Monitor de Perdas ..................................... 85, 147
Embreagem Deslizante ................................... 105 Motor ........................................... 12, 63, 110, 137
Embreagem Deslizante dos Elevadores ......... 107
Embreagem Principal Pneumática ................... 42
Especificações ................................150, 164, 211
Esquema de Lubrificação.................................. 68
N
Nível de Ruído na Plataforma do Operador ....... 6
Esquema de Manutenção ............................... 132 Nível do Combustível ...................................... 110
Esteiras ..................................... 67, 117, 149, 203 Nível do Líquido de Arrefecimento.................. 110
Evaporador ...................................................... 116 Nível do Óleo Lubrificante ............................... 111
220
ÍNDICE
Página Página
O
Obrigações Legais ............................................ 13
S
Sangria do Comando Hidráulico da
Operação ..................................................... 11, 22 Embreagem ................................................... 109
Operação do Picador de Palha ......................... 87 Sangria do Sistema de Freio ........................... 108
Segurança ........................................................... 5
Segurança da Colheitadeira ............................. 10
P
Painel de Instrumentos ............................ 118, 121
Segurança Pessoal ........................................... 10
Self Levelling ................................................... 80
Parada do Motor ................................................ 37 Sensor de Nível do Tanque Graneleiro ............. 86
Particularidades da Plataforma Flexível ........... 49 Sem-Fim Alimentador ..................................... 170
Partida do Motor ................................................ 36 Sem-Fim de Alimentação .................................. 47
Peças e Acessórios ............................................. 8 Sem-Fim de Descarga do Tanque Graneleiro .. 84
Peneira Superior Ajustável .............................. 148 Sistema de Retrilha ........................................... 82
Peneiras ..................................................... 78, 200 Sistema Elétrico ....................................... 118, 121
Pente de Contra-Facas ..................................... 88 Sistema Hidráulico ............................ 65, 127, 128
Perigo ................................................................. 10 Sistema Hidrostático ............................... 117, 128
Picador de Palha ................................ 17, 87, 141 Sistema Pneumático ....................................... 129
Placa Contra Poeira ........................................ 106 Sugestão para Estocagem de Peças
Plataforma .................................................... 39, 69 de Reposição .................................................. 53
Plataforma para Milho ............................. 147, 161
T
Pontos de Articulação ....................................... 64
Pontos de Lubrificação .................................... 183
Pontos e Intervalos de Lubrificação .................. 54 Tabela de Pesos .............................................. 159
Precauções de Segurança ................................ 11 Tampas Perfuradas para Sem-Fim
Precauções de Segurança para e Elevadores .................................................... 148
Operação em Aclives ...................................... 90 Tanque Graneleiro ............................................. 83
Pressões de Enchimento dos Torque de Aperto para Parafusos Standard ... 150
Pneus Recomendados ................................. 152 Trabalho no Campo ................................... 69, 186
Procedimento para a Partida Diária .................. 37 Transmissão ...................................................... 62
Proteção para o Ventilador .............................. 148 Trava de Segurança da Plataforma .................. 18
Trava do Picador ................................................ 89
Tubo de Descarga ............................................. 84
R
V
Reboque da Colheitadeira ........................ 38, 217
Redução Final ................................................... 62
Regulagem de Distância Entre-Linhas ........... 177 Válvulas Eletropneumáticas ............................ 131
Regulagem do Restritor de Vazão do Variador de Velocidade do Molinete ................. 44
Acionamento da Plataforma ......................... 130 Ventilador ................................................... 77, 199
Regulagem dos Lubrificadores Pneumáticos . 130 Versões Disponíveis .......................................... 19
Regulagem para Colheita de Milho ................ 187
Relés ........................................................ 120, 123
Reservatório do Fluido de Freio e Embreagem .. 64
Resolução de Problemas ........................ 133, 188
Reversor Hidráulico ................................. 117, 147
Revisão Antes da Safra ........................... 143, 145
Rodas e Pneus .......................................... 53, 151
Rolos Puxadores ............................................. 168
Rotina de Serviço ............................................ 110
221