Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
algumas variáveis. Quais são? Explique cada uma delas e o modo como
a investigação ética.
desenvolvimento da teoria da utilidade. Entre os mais relevantes está a ideia geral do cálculo
do prazer e da dor. Entre as considerações feitas por Jevons que já constavam em Bentham
3) É correto afirmar que, para Jevons, a utilidade representa uma qualidade intrínseca
dos
Na discussão de Jevons sobre a alocação de uma mercadoria capaz de diferentes usos, o autor
conclui que, na alocação ótima, igualam-se os graus finais de utilidade em cada uso.
6) Na teoria da troca simples, Jevons conclui que “a proporção da troca de quaisquer bens será
a proporção inversa dos graus de utilidade dos bens que estão disponíveis para
consumo
pertencentes a B, que possui um estoque inicial total de b. Após o intercâmbio, A possuirá a-x
unidades de trigo e y de carne. B possuirá x de trigo e b-y de carne. Para o indivíduo A, seus
- a A
e por
1 1
2 2
1 1 2 2
dy/dx=y/x.
A “lei da indiferença” assevera existir um único preço no mercado. Pela “lei da indiferença”, no
significado de cada “canaleta” vertical, por que as duas primeiras têm a base superior aberta e
O eixo 0x representa quantidades de um bem consumido, divididas em dez partes iguais que
intensidade do prazer produzido pelo consumo. Cada retângulo (canaleta vertical) representa
a utilidade do acréscimo do bem consumido. Cada nova porção contribui para um acréscimo
As porções I e II têm uma utilidade indefinida, pois são porções indispensáveis à vida (podemos
falar em utilidade infinitamente grande), por isso desenha-se, nos dois casos, a base superior
8) Como Marshall conceitua a Economia e qual o conceito de riqueza desenvolvido por ele?
Para o autor, a Economia é o estudo dos homens nos assuntos ordinários da vida. Examina a
ação no que diz respeito à obtenção de bens materiais. Como vivem, agem e pensam e quais
impelem os homens no comércio e lidar com fatos que podem ser observados
e com
quantidades que podem ser medidas e registradas. Só interessam à Economia ações que são
uma arte. E é melhor, para designá-la, servir-se da expressão lata de “Economia”, do que da
O conceito de riqueza desenvolvido por Marshall é tratado no Livro Segundo dos Princípios de
dinheiro, embora considere tolerável que se fale ocasionalmente em riqueza da pessoa como
http://www.infocontab.com.pt/download/revinfocontab/2006/02/GRUDIS.pdf,
uma vez que
econômica?
Marshall utiliza a ideia de Ceteris Paribus com o intuito de começar analisando um mercado
em particular sob o suposto de que variáveis afetadas pela ação de outros mercados não se
alteram. Depois, pelo método de composição, acrescentam-se mais elementos à análise com o
objetivo de elucidar problemas maiores. De acordo com o autor, ao proceder assim, ele não
faz mais do que empregar o procedimento rotineiro de análise dos homens práticos. Segundo
descreve ele:
“As forças a serem encaradas [na análise econômica] são tão numerosas que o melhor é tomar
poucas de cada vez e elaborar um certo número de soluções parciais como auxiliares de nosso
estudo principal. Começamos assim por isolar as relações primárias de oferta, procura e preço
“todos os outros fatores sendo iguais”: não supomos que sejam inertes, mas por enquanto
ignoramos sua atividade. Esse expediente científico é bem mais velho do que a ciência: é o
CAPÍTULO 9 –QUESTÕES 10 A 17
econômica.
clássico J.S. Mill, do alemão Von Thunnen, e do francês Cournot. Também deve-se atribuir
importância de do evolucionismo de Darwin em sua obra, além de uma atração inicial pelo
historicismo alemão de Roscher.Até Marx, F. Lassale e outros socialistas eram lidos por ele em
sua fase mais madura, apesar de nunca aderir ao arcabouço socialista.Tendo a economia como
opção prioritária, Marshall não abandonou o interesse por Filosofia, especialmente pelos
filósofos alemães Hegel e Kant, apesar de, com o tempo se afastar dos aspectos mais
metafísicos desses sistemas filosóficos. Além disso, aproveitava o descanso de sua profissão
de professor para ler literatura alemã, especialmente Goethe, e Herbert Spencer. Em suma,
herdou todo o conhecimento de economistas e pensadores do século XVIII e XIX dentro e fora
da Inglaterra.
maior papel? O que para ele é importante em teoria: a abstração ou a solução de problemas
econômicos concretos?
Marshall considerava que o uso da matemática na economia deveria ser feita de uma forma
era contra seu uso abusivo. Para ele, trata-se de um método valido de análise, mas não de
exposição de ideias.
“Um bom teorema matemático relativo a hipóteses econômicas é altamente improvável de ser
boa economia.”
raciocínio que as pessoas comuns adotam, mais ou menos inconscientemente, nos negócios
do dia-a-dia.
12- Descreva o ambiente inglês em que Marshall se formou e seus ideais sociais e humanos.
Marshall está inserido em uma influência de ideias vindas da era Vitoriana, histórica e
Anglicana, aliados ao espírito vitoriano típico com sua crença no papel civilizatório do vasto
império britânico. Sua preocupação social deve-se, em parte, a influência de Henry Sidgwick e
(ceteris paribus). Marshall apresenta também uma contribuição importante também pela
articulação de conceitos já propostos por outros autores agora dentro de uma roupagem
14- De que forma Marshall acreditou ter reconciliado a teoria do valor clássico com o
Uma ideia fundamental dos Princípios reside na reformulação da teoria clássica do valor com o
uso do marginalismo e das noções de curto e longo prazo. O marginalismo de Marshall foi
herança de Von Thunen e não de Jevons, e o uso do fator tempo é ideia original de Marshall.
15- Marshall aderiu totalmente a teoria do salário determinado pelo valor da produtividade
marginal? Se não, comente mais sobre a interpretação marshaliana da questão dos salários.
Para ele, essa teoria não explica tudo, não era útil para entender a questão da pobreza. Em
troca, ele propoe a teoria do exercito de desempregados como uma das causa principais dos
preço do produto , caindo numa circularidade: no longo praz, o proprio salario é determinante
do preço do produto. Para ele , é mehlor entender os salarios a partir do papel da concorrencia
e do exercito de desempregados. Nem o instrumental de oferta e demanda é eficaz, pois no
Marshall não aceita a ideia do homu economicus simplesmente porque, para ele, esse
econômica.
17- Explique o significado da expressão natura non facit saltum no contexto das ideias de
Marshall.
Essa expressão aparece no prefácio da oitava e última edição da obra mais importante do
autor, Princípios de Economia, onde Marshall diz que a indústria e o comércio seria a
continuação dessa obra, que a natureza não dá saltos (natura non facit saltum), e que a Meca
da economia está na biologia. Basicamente, Marshall, com essa expressão busca dizer que a
Ciência econômica vinha se desenvolvendo naturalmente, e que suas ideias seriam apenas
18} Porque para Marshall a Economia é uma ciência mais quantitativa do que as demais
ciências sociais? De que modo o teórico poderia medir a força dos motivos que comandam
atividade econômica.
19) Se os indivíduos são diferentes entre si, então como fica a resposta da questão anterior?
Uma mesma quantia de dinheiro representará “uma intensidade de força” diferente para cada
dinheiro para este grupo, tenderá a representar uma força de intensidade semelhante a que a
Normal é o que se espera sob certas condições. O caso normal ocorre quando predominam
intermitentes. Assim a ação econômica normal é a que se pode esperar no longo prazo.
determinado tempo.
22)
Preço normal de oferta é aquele determinado pelas despesas normais de produção, as quais já
25)Marshal tenta reconciliar a teoria do valor clássica com a teoria do valor apregoada pelos
tanto pede-se que sejam observados alguns pontos: desenhar dois gráficos, uma para o
curto prazo e outro para o longo prazo. Para cada um deles desenhar curvas de preço de
simultaneamente em ambas as situações de curto e longo prazo, por sim mesmas o valor do
preço de equilíbrio.
Considerando bens normais, a inclinação negativa da curva de demanda tanto no curto como
utilidade de um bem cai com o seu maior consumo, logo fazendo com que o preço relativo
também caia.
Tendo em vista que a oferta dos fatores de produção interfere diretamente na oferta dos
bens, então a curva de oferta no curto prazo dos bens, em queos estoques de mercadorias são
rigorosamente fixos, será inelástica. No Longo prazo, no entanto, todos os insumos são dados
como variáveis, logo o preço de oferta é dado como sendo igual ao custo mínimo médio de
longo prazo, sendo assim, a curva de oferta de Longo prazo é perfeitamente elástica.
Por esses motivos, e como se pode observar nos gráficos, enquanto a demanda tem um papel
no longo prazo, que é exclusivamente desempenhado pela oferta, essa que por sua vez não
A histórica alemã argumenta que as leis econômicas não são absolutas e não podem
instituições e são obtidas pelo método indutivo a partir de dados históricos. Assim,
não há verdade absoluta nas leis econômicas, cada povo e cada época têm
suas
peculiaridades. Para eles, a Economia Clássica erra ao tentar aplicar sua teoria
a
marginalista.
do período.
justifique.
Não, pois suas ideias básicas foram se desenvolvendo gradualmente ao longo do século
XIX e também porque o impacto delas não foi imediato. A Revolução Marginalista
foram atacados
4- Quais as principais críticas que se faziam à teoria clássica nos anos que
consistente para explicar a alocação dos recursos escassos, eles foram duramente
criticados.
sistema.
A cada ano, o assalariado recebe duas formas de rendimentos: o salário anual e
os juros anuais (a taxa z) que incidem no capital previamente acumulado por ele.
Ele decide explorar nova terra por conta própria sempre que o produto anual da
p = (a+y) + q.(a+y).z
z = (p –(a+y))/q.(a+y)
max z.y
p.a = (a+y)2
Argumentos:
triângulos abaixo descrevem a evolução do “grau final do prazer” no consumo de dois bens,
horizontal dos triângulos. Inicialmente, todo o tempo t disponível para consumo é alocado no
Gossen demonstra que, no equilíbrio, o tempo de consumo é distribuído entre os dois bens
em questão de modo a se obter o mesmo grau final de prazer nos dois casos.
Bem A
Bem B
t
até que a grandeza final do prazer nos dois bens seja a mesma. Até este ponto, sabemos que
perdido em A (tt aa’ ) com o trapézio em B (t obb’), conforme a figura abaixo. Uma vez
a b
que t- t = t - o, isto é, os dois trapézios têm a mesma base, e que t .a = t .b’, isto é, o lado
a b a b
Bem A b
a b’
Bem B
...... a’
............... c
...............
...............
ta t o tb
Para uma demonstração geométrica rigorosa, falta mostra que se o tempo alocado em
A for menor que t haverá uma perda líquida de prazer em relação à situação descrita
a a b b
Como o lado vertical maior deste último é o lado vertical menor do primeiro trapézio,
claramente há uma perda líquida de prazer: a área do prazer adquirido em B (t ’t b’b”) é menor
b b
que a área do prazer perdido em A. Então fica demonstrado que a maneira de repartir o tempo
de consumo de modo a maximizar o prazer total é tal que o prazer final (grau final do prazer)
a”
... Bem A
....... b’
.......... Bem B
........
b”
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
t ’ ta t o tb t ’
a b
D=F(p).
p.F’(p)+F(p) = 0
10. Prove a Segunda Lei de Gossen por meio de uma demonstração geométrica
os dois bens em questão, de modo a obter o mesmo grau final de prazer nos
dois casos (raciocine em termos de ganhos e perdas líquidas cada vez que o
Bem A
Bem B
que existe um ganho de prazer total no ponto em que a grandeza final do prazer nos
Pode-se notar que ao reduzir novamente o consumo do Bem A, haverá perda líquida
pelo maior consumo do Bem B não supera a perda de prazer proporcionada pela
redução do Bem A.
a”
... Bem A
....... b’
.......... Bem B
........ b”
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
t ’ ta t o tb t ’
a b
Tal situação pode ser percebida devido ao fato de o maior lado vertical do trapézio da
direita ser igual ao menor lado vertical do trapézio à esquerda.
Assim, fica
prazor total é tal que o prazor final (grau final de prazer) seja o mesmo nos dois bens.
Cournot argumenta que a relação entre preços e quantidade demandadas poderia ser
obtida empiricamente.
demanda.
mercadoria .
13. Critique a teoria de Dupuit que afirma serem os preços das mercadorias
iguais às respectivas utilidades marginais.
marginal. Se isso fosse possível, uma série de dificuldades que envolve o conceito de
demanda individual permitiria quantificar a utilidade marginal, que seria igual ao preço
Para Gossen, o prazer é força que move a humanidade. Diz que essa força está
homens. Mesmo a pregação moral não poderia eliminá-la. Ela é um fato natural além
de qualquer consideração ética. Até mesmo o asceta, que se distancia o mais possível
desta finalidade demonstra a verdade deste princípio. Diz ele que tal força é feita pelo
criador, do mesmo modo como ele proporciona as forças físicas que comandam o
HPE 2 – Capítulo 8
econômica? Justifique.
das leis físicas em sua exatidão, embora na Economia suas leis exatas
não negam que a Economia tenha também uma dimensão social, eles
doutrina clássica.
preferencias do consumidor.
propôs?
consumidor?
diferentes indivíduos?
Não. Jevons diz em sua obra (A Teoria da Economia Política, de 1871) que
Capítulo 9
algumas variáveis. Quais são? Explique cada uma delas e o modo como
a investigação ética.
Simulado da Primeira Prova de HPE II – 2015
A cada ano, o assalariado recebe duas formas de rendimentos: o salário anual e os juros
anuais (a taxa ) que incidem no capital previamente acumulado por ele. Ele decide
explorar nova terra por conta própria sempre que o produto anual da terra periférica ,
quando empregadas unidades de capital, for maior que o custo de oportunidade em
permanecer como assalariado, ou seja, o salário e os juros do capital acumulado
. Na condição de equilíbrio, , e assim demonstra-se que
√ , na hipótese comportamental de que o indivíduo busca maximizar a renda
gerada pelo excedente anual
.____________________________________________________
5. Por que, para Marshall, a Economia é uma ciência mais quantitativa do que as demais
ciências sociais? De que modo o teórico poderia medir a força dos motivos que
comandam as ações dos agentes econômicos?
___É uma ciência social mais quantitativa porque os motivos que comandam as ações
dos agentes podem ser inferidos quantitativamente a partir dos preços oferecidos e
preços pagos nas transações comerciais. Então os desejos e outros elementos subjetivos
dos agentes poderiam ser medidos monetariamente. Se a pessoa, por exemplo, aceita
pagar dois reais por uma maçã significa então que a utilidade marginal da moeda
envolvida é menor que a utilidade marginal da maçã adquirida em
troca._______________________
Questões
—w = raiz a.p
_____________________________________________
13. Critique a teoria de Dupuit que afirma serem os preços das mercadorias
iguais às respectivas utilidades marginais. Dupuit não apercebeu estar assumindo
que utilidade total e renda movem-se proporcionalmente
14. Qual o princípio que confere coesão à sociedade na visão de Gossen? Um
asceta não poderia violar esse princípio? Por quê?
15. Em que os novos problemas estudados pelos marginalistas diferem das
antigas preocupações dos economistas clássicos? Qual o papel dos problemas
práticos na aceitação inicial do marginalismo?
O enfoque eminentemente técnico da nova teoria esteve voltado, inicialmente,
para a explicação do comportamento do consumidor e apenas secundariamente
ela seria utilizada para recomendar ou justificar políticas econômicas.
Em termos práticos, a teoria da utilidade nada acrescentou à doutrina clássica,
mesmo com os trabalhos posteriores de V. Pareto e I. Fisher A nova teoria teve
pouco a dizer sobre os problemas da época, tais como os que eram debatidos nas
controvérsias sobre livre comércio, flutuações do mercado monetário, política
tributária, pobreza, conflito trabalhista, distribuição de renda, colonização e
superpopulação
A teoria da utilidade não tomou parte nas controvérsias orientadas por políticas até
a Primeira Guerra Mundial, e a adoção dela em trabalhos práticos só surgiu a partir
dos anos 1940
Então, de início, o marginalismo era irrelevante aos problemas concretos. As
possíveis consequências práticas que se poderiam extrair da teoria estavam em
continuidade às dos clássicos