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Modelagem
Todos os direitos dos autores deste módulo estão reservados. A reprodução, a locação, a
fotocópia e venda deste manual, sem autorização prévia da UCM-CED, são passíveis a
procedimentos judiciais.
Organizado por:
Fax: 23326406
E-mail: eddistsofala@ucm.ac.mz
Agradecimentos
Agradeço a colaboração dos seguintes indivíduos e/ou pessoa colectiva na elaboração deste
manual:
Por ter financiado a elaboração deste Módulo Ao Centro de Ensino à Distância da UCM.
Índice
Visão geral 1
Bem-vindo a Equações Diferenciais e Modelagem ........................................................ 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 1
Como está estruturado este módulo................................................................................ 2
Habilidades de estudo .................................................................................................... 2
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 2
Unidade 01 3
Estudo de Modelagem ................................................................................................... 3
Introdução ............................................................................................................ 3
Modelagem Matemática ................................................................................................ 3
Modelar ................................................................................................................ 6
Equações em diferenças (conceito) ....................................................................... 8
Ordem de uma equação a diferença ...................................................................... 8
Unidade 02 9
Resolução de Equações em diferenças da Primeira ordem ............................................. 9
Introdução ............................................................................................................ 9
Equações em diferenças da 1ª ordem ............................................................................. 9
Método Iterativo ................................................................................................... 9
Unidade 03 16
Resolução de Equações em diferenças da Primeira ordem ........................................... 16
Introdução .......................................................................................................... 16
Equações em diferenças da 1ª ordem ........................................................................... 16
Método Geral ..................................................................................................... 16
Unidade 04 20
Equações Diferenciais de Ordem Superior ................................................................... 20
Introdução .......................................................................................................... 20
Equações em diferenças de ordem superior .................................................................. 20
Observações a considerar nas equações da 1ª ordem ........................................... 20
Resolução de equações a diferenças de ordem superior com recurso a sucessões
aritméticas .......................................................................................................... 21
Unidade 05 27
Equações a Diferenças de Ordem Superior .................................................................. 27
Introdução .......................................................................................................... 27
Equações em diferenças lineares de 2ª ordem com coeficientes e termo constante ....... 27
Resolução pelo método geral .............................................................................. 27
/ Universidade Católica de Moçambique ii
Unidade 06 32
Equações Diferenciais ................................................................................................. 32
Introdução .......................................................................................................... 32
Equações diferenciais – introdução .............................................................................. 32
Classificação das Equações Diferenciais ............................................................. 33
Ordem de uma equação diferencial ..................................................................... 33
Grau de uma equação diferencial ........................................................................ 33
Importância das equações diferenciais ................................................................ 34
Unidade 07 35
Problemas de Valores Iniciais (PVI) ............................................................................ 35
Introdução .......................................................................................................... 35
Problemas de Valores Iniciais - PVI ............................................................................ 35
Resolução de PVIs .............................................................................................. 35
Método de primitivas.......................................................................................... 36
Método de integração definida............................................................................ 36
Equações Integrais de Volterra (EIV) .......................................................................... 38
Unidade 08 39
Equações diferenciais da primeira ordem lineares com coeficientes e termo constantes.39
Introdução .......................................................................................................... 39
Equações diferenciais lineares da 1ª ordem .................................................................. 39
Equações diferenciais lineares da 1ª ordem homogéneas com coeficientes
constantes ........................................................................................................... 40
Caso não homogéneo .......................................................................................... 43
Caso não homogéneo com u=0 ........................................................................... 45
Unidade 09 46
Equações diferenciais da primeira ordem lineares com coeficientes e termo não
constantes. ................................................................................................................... 46
Introdução .......................................................................................................... 46
Equações diferenciais lineares da 1ª ordem .................................................................. 46
Unidade 10 50
Equações diferenciais lineares da segunda ordem ........................................................ 50
Introdução .......................................................................................................... 50
Equações diferenciais lineares da 2ª ordem com coeficientes e termo constantes. ........ 50
Caso de homogeneidade ..................................................................................... 50
Unidade 11 55
Equações diferenciais lineares da segunda ordem - cont. ............................................. 55
Introdução .......................................................................................................... 55
Equações diferenciais lineares da 2ª ordem. ................................................................. 55
Linearidade ........................................................................................................ 55
/ Universidade Católica de Moçambique iii
Dimensão ........................................................................................................... 56
Soluções ............................................................................................................. 57
Independência das soluções ................................................................................ 58
Método 2 para determinar solução ...................................................................... 59
Unidade 12 63
Equações diferenciais inhomogeneas (não homogeneas). ............................................. 63
Introdução .......................................................................................................... 63
Equações diferenciais não-homogéneas. ...................................................................... 63
Unidade 13 69
Modelagem ................................................................................................................. 69
Introdução .......................................................................................................... 69
Problemas conducentes a equações diferenciais. .......................................................... 69
Unidade 14 76
Equações diferenciais exactas ...................................................................................... 76
Introdução .......................................................................................................... 76
Equações diferenciais exactas. ..................................................................................... 76
Unidade 15 80
Problemas geometricos e físicos que levam a resolução das equações diferenciais da
primeira ordem ............................................................................................................ 80
Introdução .......................................................................................................... 80
Equações diferenciais em problemas de natureza geométrica e física ........................... 80
Famílias de curvas .............................................................................................. 84
Referencia bibliográfica 87
1 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Visão geral
Bem-vindo a Equações Diferenciais e Modelagem
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo de Equações Diferenciais e Modelagem será
capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do módulo, resumindo os aspectos-chave
que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos
vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu
estudo.
Conteúdo do módulo
O módulo está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo
actividades de aprendizagem.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos que inclui
livros, artigos ou sites na internet podem serem encontrados na pagina de
referencias bibliográficas.
Habilidades de estudo
Para suceder-se bem neste módulo precisará de um pouco mais da sua
dedicação e concentração. A maior dica para alcançar o sucesso é não
ignorar os textos que são apresentados como descrição para explicar os
passos assim como, tentar sempre resolver astarefas propostas!
Precisa de apoio?
Em caso de dúvidas ou mesmo dificuldades na percepção dos conteúdos
ou resolução das tarefas procure contactar o seu professor/tutor da
cadeira ou ainda a coordenação do curso acessando a plataforma da
UCM-CED Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática.
3 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 01
Estudo de Modelagem
Introdução
Nesta unidade pretende-se dar ao estudante a noção do surgimento de modelos
matematicos que sao usados frequentemente para interpretação de fenómenos sociais e
físicos.
Modelagem Matemática
Descubra o método recursivo para determinar o número Máximo de regiões de um
plano dividida por 100 rectas.
1 2
Ainda mais
2 4 = 2+2 2 =1+1
notamos que
3 7 = 4+3 3 = 2+1
4 11 = 7+4 4 = 3+1
5 16 =11+5 5 = 4+1
6 22 = 16+6 6 = 5+1
a a n n 1
então, podemos tencionar que n1 é uma forma recursiva que nos
a1 2
permite encontrar o numero de regiões a n ao serem colocados no plano n rectas.
a n1 dá-nos a informação do que acontece ao colocar no plano mais uma recta
diferença ou a diferença uma vez que podem ser escritos da seguinte forma:
a a n n 1
a n1 a n n 1 ou ainda a n n 1 . Á fórmula recursiva n1
a1 2
é chamado de modelo dinâmico e a expressão de a1 2 de condições iniciais.
5 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
a n1 a n n 1
a1 2
a1 2
a 2 a1 2 2 2
a3 a 2 3 2 2 3
a 4 a3 4 2 2 3 4
a5 a 4 5 2 2 3 4 5
.
.
.
a n a n 1 n 2 2
3 5
4 n
...
SOMA DE ( n 1)TERMOS DUMA P . A.
n
an 2 k
k 2
6 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
k 2 3 4 5 6 ... (n 2) (n 1) n
k 2
n
k n (n 1) (n 2) .... 4 3 2
k 2
n
2 k (n 2) (n 2) .... (n 2) (n 2)
k 2
n 1 TERMOS
n
(n 2).(n 1)
k
k 2 2
n
4 n2 n 2 n(n 1)
an 2 k an 1
k 2 2 2
c n 1 c n 4n 5 d n 1 d n 3n 1
.
c1 3 d 1 0
Modelar
Resolver problemas exige muitas vezes equacionar que passa
necessariamente em definir variáveis e encontrar relações para estas
variáveis. Exige também formular axiomas, ou seja, escrever os
pressupostos sobre a situação em estudo. Assim, a este sistema,
equacionar e formular pressupostos, chamamos de modelar.
De uma forma geral podemos dizer que uma equação a diferença expressa
uma relação entre uma variável dependente (ou variáveis independentes)
desfasada, que muda em intervalos de tempo discreto.
y
yt yt 1 yt
t
9 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 02
Resolução de Equações em diferenças da Primeira
ordem
Introdução
Nesta unidade pretende-se dar ao estudante a noção do surgimento de modelos
matematicos que sao usados frequentemente para interpretação de fenómenos sociais e
físicos.
Método Iterativo
Exemplo1;
Para t 0 ; y1 y0 b
Para t 1; y2 y1 b y0 b b y0 2b
Para t 2 ; y3 y2 b y0 2b b y0 3b
Para t 3 ; y4 y3 b y0 3b b y0 4b
Exemplo2;
yt 1 byt 0
Para t 0 ; y1 by 0
Para t 2;
y3 by 2 b b 2 y0 b 3 y0
Para t 3;
y 4 by3 b b 3 y 0 b 4 y0
Tarefas para si
1. yt 1 yt 2 ; y0 15
2. yt 1 0,9 yt ; y0 0,3
Escreva a solução de
1. yt 1 yt 5 ; y0 4
2. yt 1 yt 3 0 ; y0 3
1
3. yt 1 10 yt 0 ; y0
2
4. yt 1 9 yt ; y0 3
11 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Então;
d 0 18.10 4
d1 18.10 4 30%.18.10 4 d 0 0,3d 0 d 0 1 0,3 1,3d 0
2
d 2 1,3d 0 0,31,3d 0 1,3d 0 1 0,3 1,3 d 0
2 2 2 3
d 3 1,3 d 0 0,31,3 d 0 1,3 d 0 1 0,3 1,3 d 0
.
.
.
n 1 n 1 n
d n 1,3 d 0 0,31,3 d 0 1,3 d 0
d n 1,3 d 0 onde n são anos que leva com a divida 1,3n é o factor de
n
6. Uma pessoa quer poupar dinheiro no banco durante 5 anos para depois
levantar 500.000,00mt para puder construir uma casa. Para isso, decide
fazer uma prestação mensal constante na sua conta a prazo no inicio de
cada mês durante esses cinco anos e os juros que o banco dá nesta conta
são de 30% por ano no primeiro ano e 35% por ano nos quatro anos
seguintes. Determine qual deve ser a prestação mensal constante e mostre
todos cálculos e leis dinâmicas.
D0 = 104mt
x 3 x
Dn1 1 . Dn 3.10 Dn1 1 . Dn P
100 100
logo, a formula para 0 n 11 sera' logo, a formula para 12 n 35 sera'
n n 12
x 3 1 a
n
x 1 a n 12
Dn 1 D
0 3 .10 Dn 1 D12 P
100 1 a 100 1 a
1
x
onde a 1 1,35 12
100
n n
x 3 1 a
Dn 1 D
0 3 . 10
100 1 a
12
15 4 3 1 1,15
D12 1 10 3.10 1
D12 54000,19691
100
1 1,15 12
24 1 1,15 2
D36 0 D36 1,15 .D12 P 1
0 P 10398,18793
12
1 1,15
Unidade 03
Resolução de Equações em diferenças da Primeira
ordem
Introdução
Nesta unidade daremos continuidade a resolução de equações em diferenças de primeira
ordem usando o método geral
Método Geral
yt 1 ayt 0 obtemos:
A b t 1 a A b t 0 A b t b a 0 e, como
c
equação teremos: k a k c k 1 a c k ; a 1 . Se assim
1 a
c
for, teremos como y p k .
1 a
c
2. Se a 1 então y p não é definida. Neste caso, devemos tentar uma
1 a
outra solução da equação não — homogénea. Supõe — se neste caso que
yt k t o que equivale a yt 1 k t 1 e, substituindo na equação obtemos;
c
k t 1 a k t c k 1 t a t c k . Como, pela hipótese
1 t at
Exemplo
7
a) yt 1 5 yt 1 ; y0
4
1 1
y t k k 5k 1 k yp
4 4
yt A b t Ab t b 5 0 b 5 0 b 5 yc 5t
1 7 7 1
y t A 5t e, como y0 temos que A 5 0 A 2 . Portanto,
4 4 4 4
1
a solução será y t 2 .5t .
4
Tarefas para si
1.3. yt 2 yt 9
c) yt 1 yt ; y0
d) yt 1 yt
3. Use o método geral para resolver cada uma das equações em diferenças
seguintes;
a) yt 1 3 yt 4 ; y0 4
b) 2 yt 1 yt 2 ; y0 7
c) yt 1 0,2 yt 8 ; y0 1 .
19 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
b) Bt 1 2 Bt 1 ; B0 1
1
c) yt 1 yt 5 ; y0 2
4
d) Dn1 Dn 3 ; D0 2
20 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 04
Equações Diferenciais de Ordem Superior
Introdução
Na unidade 4 vamos discutir aspectos relacionados com equações a diferenças de ordem
maior que um. Vamos apresentar alguns métodos de resolução devendo prestar muita
atenção para puder comprender as questões que lhe serão propostas.
geométrica dado que uma outra forma de escrever usando equivalência seria
C n 1
4 e a solução também é retirada observando apenas este
Cn
comportamento como C n C 0 4 n
1. Dn 2 2 Dn1 Dn
ordem
Dn1 Dn k Dn1 Dn k Dn D0 nk .
Dn 2 2 Dn1 Dn .
22 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
e,
E n D n E 0 nk
Dn 1 Dn E 0 nk Dn 1 Dn E 0 nk
2) D
5
n 0
geométricas
as soluções exponenciais.
evidencia o C.a n ficamos com C.a n a 2 3a 2 0 mas como C.a n é
C.a n a 2 3a 2 0 a 2 a 1 o que nos fornece as seguintes
soluções exponenciais
~
D n c.2 n e Dn d .1n
1) Vamos mostrar que a soma das duas soluções obtidas é também uma solução;
Dn 2 3Dn1 2 Dn 0 ~ ~ ~
~ ~ ~ Dn 2 D n 2 3 Dn1 D n1 2 Dn D n 0
D n 2 3 D n1 2 D n 0
~
se Dn D n E n a solução definida pela soma será dada por
24 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
E n c.2 n d .1n
E0 c d
d 2 E 0 E1
E1 2c d
E1 E 0 c
D n D1 D 0 2 n 2 D 0 D1 1n
25 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Tarefas para si
7 7
Tarefa1: Procure as soluções de Dn 3 Dn 2 Dn 1 Dn . Verifique se
2 2
as três soluções encontradas são ou não independentes.
1
1) Determine as soluções para Dn 2 Dn
4
1 1
2) Dn nN satisfaz a lei dinâmica Dn 2 Dn 1 Dn . Escreva D n C n .a n e,
2 4
usando o valor de a positivo, substitui por Dn C n .a n na lei dinâmica
1 1
Dn 2 Dn 1 Dn e determine Cn.
2 4
1) Dn 2 2 Dn1 4 Dn
1
3) Dn 2 Dn 1 Dn
2
26 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 05
Equações a Diferenças de Ordem Superior
Introdução
Nesta unidade vamos analisar as equações em diferenças da segunda ordem lineares com
coeficientes e termo constantes. Na unidade anterior, analisamos estas equações mas agora,
iremos analisar tendo em conta o método geral para sua resolução.
yt 2 ayt 1 byt c
relação ao equilíbrio.
c
k ak bk c k com a b 1 .
1 a b
k t 2 a k t 1 b k t c 2k a k c já que a b 1 , portanto
c c
obtemos k e, a integral particular será y p k t t.
a2 a2
característica:
r2 a r b 0 .
t
Se as raízes forem reais e distintas então yc A1 r1 A2 r2t ;
resolvendo em simultâneo as equações cos e sen , depois
R R
Exemplo de aplicação
Q n 1 2 Pn
onde Pn é o preço em Mt/Kg na época n e Qn a
Pn 20 0 , 4 Q n
Pn1 20 0,4Qn1
Q n 1 2 Pn
Pn1 20 0,8 Pn
Pn 20 0 , 4 Q n Pn1 0,8 Pn 20
Pp k k 0,8k 20
100
k
9
100
11,11mt
9
Qn1 2 Pn
100 200
Q 2. 22,22 T
9 9
30 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Tarefas para si
Pt 1 Pt a Q s Q d e P0 200
camponeses por volta deste mercado rural reagem ao preço produzindo mais
1 b. yt 2 4 yt 1 4 yt 7
a. yt 2 yt 1 yt 2
2
1 d. yt 2 2 yt 1 3 yt 4
c. yt 2 yt 1 2 yt 5
2
temporais obtidas:
7
a. yt 2 3 yt 1 yt 9 ; y0 6 ; y1 3
4
b. yt 2 2 yt 1 2 yt 1 ; y0 3 ; y1 4
1
c. yt 2 yt 1 yt 2 ; y0 4 ; y1 7
4
3. Uma pessoa contraiu uma grande divida com o banco e está a pagar cada ano
3 mil meticais a este banco. Os juros são de 9% por ano. O que é que se pode
dizer sobre a divida inicial da pessoa se soubermos que a divida esta a crescer
sempre ainda?
32 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 06
Equações Diferenciais
Introdução
Na unidade 6 vamos iniciar o estudo das equaçõs diferenciais, seu conceito e aplucações no
ambito cientifico.
variável da equação. Nesta ordem de idéias, podemos dizer que resolver uma
Exemplos:
dy
3x 2 1ª ordem, 1º grau.
dx
3
d2y dy
12 x 2ª ordem, 1º grau
dx 2 dx
5
d2y d4y
75 y 0 4ª ordem, 5º grau
2 4
dx dx
34 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Tarefas para si
diferenciais
4) 3 y 2tdy y 3 2t dt 0
5)
dy y 2
0
6) y '2 xy 3 6 y 14
dt 2 yt
35 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 07
Problemas de Valores Iniciais (PVI)
Introdução
Nesta unidade vamos analisar as equacoes diferenciais em forma de problemas de valores
iniciais. Vamos olhar a resolucao destes recorrendo a dois metodos um que usa a
primitivacao e outro a integral definida.
Exemplo:
dy
dt 2ty t y' ' t 6
3
y 0 3 y 0 2
2
Resolução de PVIs
Exemplo:
y ' 3t 7
Consideremos o seguinte PVI 3 e vamos resolver pelo:
y 0
2
Método de primitivas
y ' 3t 7
3
y 0 2
3
y ' (t ) dt 3t 7 dt 2 t
2
y (t ) 7t c
3 3 3 3
mas , y ( 0 ) c y (t ) t 2 7t
2 2 2 2
y ' cos( 3t )
1
y 2 2
1
y (t ) y ' (t ) dt cos( 3t ) dt 3 sen (3t ) c
1 1 3 1 3
mas , y ( ) c 1 y ( t ) sen ( 3t )
2 2 2 3 2
y ' 3t 7
3
y 0 2
t t
3 3 3 3
y (t ) y 0 y ' (u )du u 2 7 u y ( t ) t 2 7 t
0
2 2 0 2 2
37 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
y ' cos( 3t )
1
y 2 2
t t
1 1 1 1 1 3
y (t ) y y ' (u )du sen (3u ) y ( t ) sen (3t ) 1 sen ( 3t )
2 0
2 3 2 3 3 2
2
Uma equação integral é uma equação que contém uma função operada por
y ' F (t , y (t ))
Consideremos a equação onde y ' (t ) F (t , y (t )) representa
y t 0 c
equação diferencial e y ( t 0 ) c condição inicial.
A solução desta equação será então, a equação integral de volterra dada por
t
y ( t ) c F (u , y ( u ))du
t0
Uma importante propriedade que pode ser observada aqui é que a solução y é
t
uma função de um operador fixo, pois se G ( y ) c F (u , y ( u ))du teremos
t0
y G ( y) .
39 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 08
Equações diferenciais da primeira ordem lineares
com coeficientes e termo constantes.
Introdução
Nesta unidade vamos analisar as equacoes diferenciais da primeira ordem com termo e
coeficientes constantes. veremos alguns metodos de resolução.
dy
diferenciais em que a derivada aparece apenas no 1º grau assim como a
dt
dy
variável dependente y e não existe nenhum produto na forma y .
dt
dy
u (t ) . y v (t )
dt
chamada homogénea.
Exemplo1;
dy
2y 0
dt é uma equação diferencial homogénea cuja solução pode ser
y (0) 3
dy dy 1
2y 0 2 y dy 2dt Integrando esta última igualdade
dt dt y
teremos:
1 2t c
y dy 2dt ln y 2t c y e ec .e2t onde, se tomarmos
y (0) 3
Como 3
y (0) . e 0
Exemplo2;
dy
3y o
dt
y (0) 6
dy 1 1
3 y 0 dy 3dt dy 3dt ln y 3t c
dt y y
y . e 3t
y ( 0) 6
6 e a solução definida y 6.e3t
y ( 0)
dy
a) 10 y 0 , y ( 0) 0
dt
dy
b) y0 , y ( 0) 10
dt
42 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
dy
Resolvemos agora a equação diferencial ay 0
dt
dy 1
ay 0 dy a dt integrando ambos os membros;
dt y
1 at c
y dy a dt ln y at c y e onde, se tomamos e c a
será: y .eat
solução definida é:
y y(0).eat
dy y ' 2 y
1) 5y 0 b)
dt y ( 0) 1
y ' 3 y y '4 y 0
c) d)
y ( 0) 1 y ( 0) 7
dy dy
8y 0 8 x
e) dx f) dx
43 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
dy
ayb
dt
dy
8. A equação reduzida ay 0 que nos fornecerá a solução complementar
dt
y c e at ;
isto é;
dy dk
0 e substituindo na equação dada teremos
dt dt
b
ak b k , a 0
a
b
y(t) yc k Ou seja y(t) eat
a
Exemplo;
dy
2y 6
dt
dy dy
2y 0 2dt yc (t ) e 2 t
dt y
44 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
y k 2k 6 k 3 e, portanto, y (t ) e 2 t 3
solução definida.
dy dy
4y 8 10 y 15
dt dt
y (0) 2 y (0) 0
dy dy
2 4y 6 y0
dt dt
y (0) 1 y (0) 10
dy dy
9x 7 3 y 15
dx dx
y (0) 2 y (0) 9
dy dy
8 y 16 13 y 139
dx dx
y (0) 20 y (13) 26
dy dy
4 y 36 3y 9
dx dx
y (4) 16 y (9) 18
45 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Portanto, a ideia de tomar y k não funciona. Neste caso temos que tomar
dy
y k t tal que k e, portanto temos
dt
Exemplo;
dy
15
dt
y (0) 1
yc
y kt
dy kt 15t y (t ) 15t
k 15
dt
y (0) 1 y (t ) 1 15 t
dy
7 y ' 12 0
a) dt b)
y (1) 8 y (3) 9
46 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 09
Equações diferenciais da primeira ordem lineares
com coeficientes e termo não constantes.
Introdução
Nesta unidade vamos analisar as equacoes diferenciais da primeira ordem com termo e
coeficientes não constantes. veremos alguns metodos de resolução.
dy
equação diferencial será u (t ) y 0
dt
forma
dy
u(t )dt e integrar ambos os membros da equação;
y
dy u(t ) dt
u(t )dt y . e
y
47 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Exemplo;
dy
3t 2 dt
dy y
3t 2 y 0
dt dy 2 3 t 3
y 3 t dt ln y t c y e
3
Se y (0) 5 então y (0) 5 y (t ) 5 e t
dy
Seja agora u (t ) e v(t ) na equação diferencial u (t ) y v (t ) funções de t
dt
não nulas.
dy
y y ' ' '
dt
' ' u v
' ' u v
d v v
' v d dt e
dt
d d
' u 0 u u dt
dt
Exemplo:
dy
4ty 4t y '4ty 4t
dt
d d 2
' 4 t 0 4 t 4tdt e 2t
dt
d 2 t 2 2 2
' 4t .e 4t d 4t e 2t dt e 2t c Substituindo
dt
2 2
em y teremos como solução y(t ) e 2t c .e 2t ou seja
2
y t 1 c.e 2t .
Resolva
dy dy
1. 5 y 10 2. ty 0
dt dt
dy dy 2 2
2ty t t y 3t
3. dt 4. dt
y 0 3 y 0 4
2
49 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
dy t 3
5. 2 dt 12 y 2 e 0 6. dy 3t 2 y e t dt 0
y 0 6
7
dy
7. yt
dt
Unidade 10
Equações diferenciais lineares da segunda
ordem
Introdução
Nesta unidade vamos abordar as equações diferenciais lineares da segunda ordem com
coeficientes constantes e termo nulo (equações homogéneas). Nas unidades seguintes,
vamos olhar para estas equacoes e de ordem maior sob um ponto diferente da sua resolução
Caso de homogeneidade
Dada a equação linear diferencial de segunda ordem ay"by ' cy d , onde
ar 2 e rt bre rt ce rt 0 e rt ar 2 br c 0 como e rt 0 então
ar 2 br c 0 .
y (t ) C1e r t C 2te r t
Exemplo1:
y" y '6 y 0
r 2 r 6 0 r 3r 2 0 r1 3 r2 2
y (t ) C1e 3t C 2 e 2t
Exemplo2:
4 y"12 y '9 y 0
3
4r 2 12r 9 0 2r 3 0 2r 3 r
2
2
3 3
t t
2 2
y (t ) C1e C 2te
Exemplo3:
y"6 y '13 y 0
r 2 6 r 13 0
6 2 4 . 13
36 52 16
complexo.
b 6 4i
16 16 i 2 4 i r 3 2i
2a 2
53 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
de funções trigonométricas:
2 y"5 y '3 y 0
10) y (0) 3
y ' (0) 4
1) y"6 y '8 y 0
d2y dy
9) 6 2y 0
2 dx
dx
54 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
55 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 11
Equações diferenciais lineares da segunda
ordem - cont.
Introdução
Aqui nesta unidade, daremos mais enfase a um outro método de analisar as equações
diferenciais da segunda ordem com coeficientes e termos constantes ou nao constantes.
passos:
de soluções.
Linearidade
y" 3 y '2 y
y" z" 3 y'3 z '2 y 2 z y z " 3 y z '2 y z
z" 3z '2 y usando
Dimensão
y" 3 y '2 y
y ' (0) a vamos agora mostrar que qualquer solução y(t) do PVI é a
y (0) b
1 0
ordem constituída pelos vectores e . Estes vectores, vamos
0 1
y ' ( 0)
considerar como condições iniciais de dois PVI com a mesma
y ( 0)
y" 3 y '2 y
y ' (0) 1 tem apenas uma solução que chamaremos de y1(t).
y (0) 0
y" 3 y '2 y
y ' (0) 0 tem apenas uma solução que chamaremos de y2(t).
y (0) 1
Nestas condições, concluímos que y(t ) ay1 (t ) by1 (t ) desde que se observe
que esta solução satisfaz as condições iniciais do PVI dado uma vez que:
y ' ( 0) a
y ( 0) b
y ' (0) ay '1 (0) by ' 2 (0) a.1 b.0 a
y (t ) ay1 (t ) by 2 (t )
y (0) ay1 (0) by 2 (0) a.0 b.1 b
Soluções
y" 3 y '2 y
58 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
y"3 y '2 y 0, se y e rt
r 2 3r 2 0 r 2 r 1 0 r1 2 r2 1
y1 (t ) e 2t y 2 e t
independentes:
pois a sua combinação só será igual a zero se os escalares forem ambos nulos.
derivada y’ por Dy. Assim, a equação y" 9 y '9 y pode ser escrita como
y" 9 y '9 y D 2 y 9 Dy 9 y 0 D 2 9 D 9 I y 0
2
D 3 I y 0
primeira derivada de uma função seja zero é necessário que essa função seja
constante! Então, para que a segunda derivada seja zero a primeira derivada é
constante! Isto é;
c" (t ) 0
c ' (t ) a
c(t ) at b
a 1 ,b 0 y1 (t ) te 3t y (t ) y1 (t ) y 2 (t )
Se logo
a 0 , b 1 y 2 (t ) e 3t
y (t ) te 3t e 3t
Exemplo2:
p" ' (t )e t 0
A última igualdade equivale a equação p" ' (t ) 0
p (t ) at 2 bt c
y (t ) at 2 bt c e t
a 1 , b 0 , c 0 y1 (t ) t 2 e t
a 0 , b 1 , c 0 y 2 (t ) te t y (t ) y1 (t ) y 2 (t ) y 3 (t )
a 0 , b 0 , c 1 y 3 (t ) e t
y (t ) t 2 e t te t e t
Exemplo3:
y" y ' y
D 2
DI y 0
Nota-se aqui que não é possível fatorizar o primeiro factor do produto encontrado no
2
1 3
D 2
D I y 0 D I I y 0
2 4
2 2
1 3
D I y I y
2 4
1
t
Seja y (t ) (t )e 2
2 2
1 1
1 t 3 t
2
D I (t )e
I (t )e 2
2 2
1 1 1 1 2
1 t 1 t 1 t
2
3
t
2 2
D I ' (t )e (t )e (t )e I (t )e 2
2 2 2 2
2
1 1 1 1
t 1 t 1 t 3 t
" (t )e 2
' (t )e 2 ' (t )e 2 I (t )e 2
2 2 2
2
3
" (t ) I (t )
2
3 3
A solução da última equação obtida é (t ) sen t cos
2 2 t
3 3 12 t
y (t ) sen t cos t e
2 2
62 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
2.1. D I D I 2 y 0
2.2. D 2 I 2 D 3I 2 y 0
Unidade 12
Equações diferenciais inhomogeneas (não
homogeneas).
Introdução
Nesta unidade vamos discutir metodos de resolucao de equações diferenciais não
homogéneas. Alguns conhecimentos das unidades anteriores serão necessarios assim como
o domínio da derivacao.
seguinte equação:
y" 3 y '2 y e t
passos:
homogénea obtida;
3. Escrever a solução geral que será composta pela soma das soluções
homogéneas e especial.
64 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
y" 3 y '2 y e t
1. Homogenizando a equação:
w" 3w'2w e t
z" 3 z '2 z e t
w" z" 3w'3z '2w 2 z w" z" 3w' z ' 2w z Eq. hom .
onde z(t) é a nova coisa que aparece na solução da equação homogénea! Essa
a solução geral.
equação inhomogénea por meio da aplicação das derivadas. Sabemos que uma
outra forma de escrever y’ é por meio de Dy. Então a nossa equação pode ser
escrita como:
y" 3 y '2 y e t D 2 3D 2 I y e t D 2 I D I y e t
65 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Ora, por um lado sabemos que e t ' e t ou seja D e t e t D e t e t 0
que ainda podemos escrever como D I e t 0 . Logo, para tornar o segundo
da equacao o D I ! Isto é;
Seja então z (t ) ate t . Como z(t) é solução, então ela deve satisfazer a
D 2 I D I z (t ) e t
vamos agora desenvolver o lado esquerdo da ultima
D 2 I D I ate t e t
equação aplicando a propriedade distributiva.
66 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
D 2 I D I ate t e t
D 2 I ae t ate t ate t e t
D 2 I ae t e t
ae t 2 ae t e t ae t e t a 1
t t
Logo, aquela solução z (t ) ate pode ser escrita como z (t ) te e a
y (t ) e 2t e t ate t y (t ) e 2t e t te t
Exemplo2:
Homogenizando
D I D I D 3I z 2 3t
D I D I D 3I at b 2 3t
D I D I a 3at 3b 2 3t
D I 3a a 3at 3b 2 3t
67 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
3b a 2 a 1
3a 2a 3at 3b 2 3t 3b a 3at 2 3t
3a 3 b 1
z (t ) t 1
Sol. geral : y (t ) e t e t e 3t t 1
3. y" y ' y 10 e t
Unidade 13
Modelagem
Introdução
Na unidade 13, depois de termos vistos nas outras unidades a resolucao de equações
diferenciais, vamos analisar a modelagem matematica de sistemas dinamicos. Seus
conhecimentos sobre a taxa de variacao assim como da resolucao de equações diferenciais
serao necessarios para o seu sucesso nesta unidade.
litro. Num segundo tanque existe água limpa, não salgada. Por um tubo começa a
correr água do primeiro tanque para o segundo tanque, enquanto abrimos uma
com a mesma velocidade que sai a água do segundo tanque para fora, 10l por
Sabemos que a concentração do sal depois de t minutos será dada pela razão
Q (t )
C (t )
V
Por outro lado, sabemos que a quantidade de sal no tanque 2, no instante t+h
Q(t h) Qt 5 10 h 10 C t h
será:
Q(t h) Qt 5 10 h 10 C t h
Q (t h) Qt 5 10 h 10 C t h
C (t h) C (t )
V V V
5 10 h 10 C t h h C (t ) h
C (t h) C (t )
8000 8000 160 800
h C (t ) h
C (t h) C (t )
160 800
C (t h) C (t ) h C (t ) h
h 160 h 800 h
1 1
C ' (t ) C (t )
160 800
Esta ultima que é uma equação diferencial da primeira ordem, cuja resolução é
do nosso domínio.
1 1
C ' (t ) C (t )
160 800
Homogenezar
1
1 t
C ' (t ) C (t ) C (t ) e 180
180
1 1
C ' (t ) C (t )
800 160
1 1
D I C
800 160
1
1 1 1 t
D D I C D D D I C 0 C (t ) e 800
800 160 800
1 1 1
D I 5
800 160 800 160
1
t
C (t ) 5 e 800
1
0
C (0) 0 5 e 800
0 5
1
t
800
C (t ) 5 5e
t ? C (t ) 3
1 1 1
C (t ) 5 5e
800
t
5 5e
800
t
3e
800
t
2
5
t 800 ln 2 800 ln 5
5 2
73 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
5ºC foi colocado num ambiente onde a temperatura era de 30ºC. Suponha que a
temperatura do refrigerante subiu para 15ºC em uma hora, depois de quantas horas é o
II. A mudança da pressão atmosférica numa pequena subida de altura é proporcional com
III. Na margem do pequeno lago funcionou uma fábrica que fez poluição no lago, mas agora
fábrica era 4g/l na água do lado. Em um lado do lago entra água limpa do rio MUCHA,
1000 litros por minuto. No outro lado sai a água pelo rio NACHA, também 1000 litros
IV. Numa noite de uma sexta-feira, um bar limpo enche-se com fumadores. O bar tem
Se uma pessoa estiver durante muito tempo num espaço com concentração de 0,012% de
74 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
CO, ela pode morrer! O bar tem um ventilador que retira o ar poluído de CO do bar
deixando entrar ar fresco. Suponha que entra 0,06m3 de ar fresco e é produzido 0,006m3
de fumo por minuto no bar, portanto, cada minuto é produzido 0,00024m3 de CO no bar
V. Certa pessoa faz uma aplicação de 6000,00mt em uma instituição financeira que
dC
remunera o capital aplicado de acordo com a equação 0,04C , onde C = C (t) é o
dt
VII. Um alfaiate está a executar a sua tarefa com mais eficiência a cada dia que passa, de tal
forma que se y for o número de unidades de fatos a confeccionar após t dias no trabalho
unidades de fatos no 10º dia. Quantas unidades diárias e espera que ele confeccione em
30 dias de trabalho?
75 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
VIII. Um certo lago pode suportar até 1 200 peixes, de tal forma que a quantidade de peixes
nele cresça a uma taxa conjuntamente proporcional ao número presente. Dez semanas
atrás, o lago continha 60 peixes e agora contem 400 peixes. Quantos peixes, o lago
IX. O número de bactérias em uma cultura é observado e cresce a uma razão proporcional ao
horas depois existem 500 000. Quantas bactérias devem existir depois de um dia? Qual
Unidade 14
Equações diferenciais exactas
Introdução
Nesta unidade vamos abordar as equações diferenciais exactas.
F F
dF dy dt
y t
F F
dy dt 0 é chamada equação diferencial exacta porque o seu
y t
F F u v 2F 2F
u e v tal que pois .
y t t y ty yt
a. F y , t udy ht
b. F y, t vdt gy
primeiro passo.
Exemplo1;
2 ytdy y 2 dt 0
u 2 yt e v y 2
u
2 y
t u v
Logo é exacta.
v t y
2y
y
2
udy 2 ytdy y t ht F y, t y 2t k
2 2
vdt y dt y t g y
Exemplo2;
t
2 y dy y 3 t 2 dt 0
78 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
u
1
t u v
é exacta.
v t y
1
y
2
udy t 2 y dy ty y h(t ) ty y 2 h(t ) yt t 3 g ( y)
vdt y 3t 2
dt yt t 3
g ( y )
h(t ) t 3 g ( y ) y 2 F y , t yt t 3 y 3 k
as.
2 x e x y dx 1 x e x y dy
11. 10 xy 8 y 1dx 5 x 2 8 x 3 dy 0
5.
y
dy 3t 2
12. 0
dt 8 y 3t
6.
2 x cos 2 ydx 2 y x 2 sen 2 y dy
79 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
80 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Unidade 15
Problemas geometricos e físicos que levam a resolução
das equações diferenciais da primeira ordem
Introdução
Vamos dar prioridade nesta unidade a discussao de problemas de natureza fisica e
geometrica que conduzem a aplicação das equações diferencias. Mais uma vez, os Fisicos
serão convidados a apreciarem a importancia das equações diferenciais em materia
relacionada com a área da sua formação. Em problemas de geometria, iremos considerar
aqueles que exigem achar a equação curva baseando-se nas propriedades dadas da sua
tangente, normal ou área do trapézio curvelineo tendo em conta a interpretação geométrica
da derivada.
y y
t 1 y' 2 , n y 1 y ' 2 , St S n yy '
y' y' ,
Supomos que a equação da curva dada seja y f (x) e que cada ponto
y
S n S t yy' k y' 2 k que é uma equação diferencial cuja
y'
y k. x
Vamos achar agora a equação da curva que passa pelo ponto (1;1) se
pelo arco correspondente desta curva é duas vezes maior que o produto
x
y (t ) dt 2 xy ( x )
1
d x d y
y(t )dt 2 xy( x) y 2 y xy' y '
dx 1 dx 2x
2. Determine a equação da curva que passa pelo ponto (1;2) se sua subtangente é duas vezes
3. Ache as equações das curvas cuja subnormal tem um comprimento constante igual a a.
4. Determine a equação da curva que passa pelo ponto (0;2) se a área do trapézio curvilíneo
limitado pelo arco desta curva é duas vezes maior que o comprimento do arco
correspondente.
5. Ache a equação da curva que passa pelo ponto (1 ; ½) se para qualquer segmento [1 ; x] a
área do trapézio curvilíneo limitado pelo arco correspondente é igual a razão entre a
6. Determine a equação da curva que passa pelo ponto com coordenadas polares
7. Determine a equação da curva que passa pelo ponto com coordenadas polares
r , / 2 se a área do sector limitado pela curva e pelo eixo polar y e o raio polar
8. Ache a equação da curva que passa pela origem de coordenadas si o ponto médio do
segmento da sua normal desde um ponto qualquer da curva ate ao eixo Ox está situando
na parábola 2 y 2 x .
84 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Famílias de curvas
Exemplo;
y ax 3 y ax 3 3y
2
y'
y ' 3ax 2 y ' 3ax x
1
por m' para chegar a conclusão de que a equação da família das
m
x
y' cuja solução geral dá-nos a família das trajectórias ortogonais que
3y
é uma elipse.
85 Equações Diferenciais e Modelagem Beira, Junho de 2012
Ache as trajectórias ortogonais das famílias dadas das curvas (a é uma constante)
1. ay 2 x 3
2. x2 2y2 a2
3. y ax 3
4. y ae 2 x
corpo e o meio ambiente que o rodeia (lei de Newton). Ache a temperatura T em função
di
satisfaz a equação L Ri u . Determine a intensidade da corrente i e o instante t se
dt
Referencia bibliográfica