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Cultura Documentos
COORDENAÇÃO
Marlene Ramos Chavito (LETRAS)
SISTEMATIZAÇÃO
Antônio Zacarias da Silva Bandeira (LETRAS)
Gildeci Santos Pereira (PEDAGOGIA)
Luciano Laurindo dos Santos (GEOGRAFIA)
Marlene Ramos Chavito (LETRAS)
Sulamita Cunha Morgado Vieira (PEDAGOGIA)
ELABORAÇÃO
Aldair José Dias Carneiro (HISTÓRIA)
Antônia Cleude de Sousa Silva (PEDAGOGIA)
Antônio Zacarias da Silva Bandeira (LETRAS)
Arley Novais de Oliveira do Nascimento (PEDAGOGIA)
Carlos André da Costa Souza (LETRAS)
Cinthya Regina Ferreira de Souza (PEDAGOGIA)
Cristiane Helena de Oliveira (GEOGRAFIA)
Edileide Patrícia Câmara Lima (LETRAS)
Edilene Fernandes Leal (PEDAGOGIA)
Edinalva Costa de Andrade (Pedagogia)
Edinalva Leal Ferreira (PEDAGOGIA)
Elenice Martins Amorim (PEDAGOGIA)
Elis Regina Costa (LETRAS)
Elisnalva Silva Freitas (PEDAGOGIA)
Eva Maria Bueno (INGLÊS)
Fábio Correa de Rezende (PEDAGOGIA)
Farlei da Cruz Machado ((PEDAGOGIA)
Francilete Souza de Almeida (GEOGRAFIA)
Francisco de Oliveira Nascimento (EDUCAÇÃO FÍSICA)
Gildeci Santos Pereira (PEDAGOGIA)
Giselma Pereira da Silva (PEDAGOGIA)
Greiciane Feitosa dos Santos (PEDAGOGIA)
Helene da Silva Lima Reis (PEDAGOGIA)
Isabel Cristina de Sousa Costa (LETRAS)
Jaciara Silva Lima (PEDAGOGIA)
João Paulo Martins Sarmento (LETRAS)
José Abenilton campos de Araújo (MATEMÁTICA)
Josélia Oliveira lima (PEDAGOGIA)
Kênia Cristina Santos Monteira (LETRAS)
Larissa Alves de Almeida e Sousa (PEDAGOGIA)
Luciano Laurindo dos Santos (GEOGRAFIA)
Luciléia Alves dos Santos Silva (PEDAGOGIA)
Lucilene dos Santos Silva (PEDAGOGIA)
Lusia da costa nascimento Araújo (PEDAGOGIA)
Luzilene Leite de Souza Aquino (PEDAGOGIA)
Maiana Maia Sousa (CIÊNCIAS)
Margarida Oliveira Rocha (PEDAGOGIA)
Maria Antônia Araújo (PEDAGOGIA)
Maria da Luz Rodrigues da Silva (PEDAGOGIA)
Maria do Socorro Camelo Sousa (LETRAS E ARTES VISUAIS)
Maria Elisabete Lopes Silva (PEDAGOGIA)
Maria Elza dos Santos Costa (PEDAGOGIA)
Maria Ferreira de Sousa da Silva (PEDAGOGIA)
Maria Joaquina Silva Sousa (PEDAGOGIA)
Maria José Lopes de Araújo (MATEMÁTICA)
Maria Oliene Valente da Costa (PEDAGOGIA)
Marlene Ramos Chavito (LETRAS)
Marluce Cunha Rodovalho Caetano (LETRAS)
Marta Pereira da Silva Mel (PEDAGOGIA)
MARIA DA CONCEIÇÃO LIMA PEREIRA (PEDAGOGIA)
Neuquina Silva Azevedo (LETRAS)
Patrícia Raquel Santana de Carvalho (PEDAGOGIA)
Pedro Chaves de Souza (MATEMÁTICA)
Rafaela da Paixão Gurjão (PSICOLOGIA)
Rosa Maria Lima Costa (LETRAS)
Roseli Scheidegger (HISTÓRIA)
Rubestina de Jesus Silva de Moraes (PEDAGOGIA)
Sandriana Rodrigues da Silva (ARTE E DANÇA)
Shanny Cristiny de Azevedo Bentes (PEDAGOGIA)
Shirlei Sueli Gomes Pereira (CIÊNCIAS)
Shirley Lima Calandrini (EDUCAÇÃO FÍSICA)
Silvânia Coelho de Sousa (PEDAGOGIA)
Suelene Miranda de Sousa (PEDAGOGIA)
Sulamita Cunha Morgado Vieira (PEDAGOGIA)
Valeska do Socorro Oliveira (CIÊNCIAS)
Weslley Adriano Aquino Borcen (LINGUA INGLESA)
Wilson George de Brito Correa (HISTÓRIA)
COLABORAÇÃO
Ademar da Luz Filho (CIÊNCIAIS)
Lindalva Ferreira Silva (PEDAGOGIA)
Maciel de Souza Modesto (GEOGRAFIA)
Maria de Fátima Batista Barros (PEDAGOGIA)
Mariana Denise Moura Ferreira (PEDAGOGIA)
Raimundo José Alves de Souza (DAIE)
DIGITAÇÃO
Claudia Cristiane Silva Soares Oliveira
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Odeílda de Almeida Castro (LETRAS)
Sayonara Dias Vieira (LETRAS)
ARTE VISUAL
Bino Sousa
ILUSTRAÇÃO
Claudia Cristiane Silva Soares Oliveira
DIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO:
FOTOGRAFIA/ COMUNICAÇÃO
Magno Barros
Ulisses Pompeu
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Thiago Oliveira da Silva
(Vital Didonet)
DEDICATÓRIA
A Deus, por nos conceder força e perseverança para superar os desafios ine-
rentes a feitura deste trabalho,
APRESENTAÇÃO
Prezados Professores,
É com satisfação que colocamos em suas mãos a Proposta Curricular Pen-
sando em Rede referente à Educação Infantil, aos Anos Iniciais e Finais do Ensino
Fundamental do município de Marabá. Este documento objetiva fundamentar, norte-
ar e auxiliar o fazer pedagógico do seu trabalho, compartilhando seu esforço diário
de fazer com que os nossos estudantes se apropriem dos conhecimentos mínimos,
definidos pelo Ministério da Educação para o Brasil, sob a égide da Base Nacional
Comum Curricular.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
INTRODUÇÃO
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O município de Marabá possui, desde 2002, um currículo próprio contemplando todas as modalidades da Edu-
cação Básica. Em 2002, foi publicada a proposta “Um novo olhar sobre os caminhos da aprendizagem” de 1ª a 4ª
série / 1º e 2º ciclo; em 2006, foi apresentada a proposta “Infantil Sim, mas educação” da Educação Infantil e a
“Múltiplos olhares sobre os caminhos da aprendizagem” de 6º ao 9º / 3º e 4º ciclos; E em 2006 foi construída a
Proposta Curricular “Novas Perspectivas para o Ensino e Aprendizagem na EJA”.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
deve nortear os currículos dos Sistemas e Redes de Ensino das Unidades Federati-
vas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e priva-
das da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo Brasil.
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A BNCC e a Proposta Pedagógica Curricular Pensando em Rede definem o termo competências
para o Ensino Fundamental e Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento, para a Edu-
cação Infantil, cujo objetivo de ambos é definir as aprendizagens a serem alcançadas nos tempos e
etapas da Educação Básica.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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As políticas públicas podem ser representadas pelas leis, pelo planejamento, pelo financiamento e pelos pro-
gramas educacionais que falam de um movimento/ação do Estado. (SANTOS Kátia Silva. Políticas Públicas
Educacionais no Brasil: Tecendo Fios).
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
PRINCÍPIOS NORTEADORES
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
OBJETIVOS
Geral
Específicos
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Por práticas docentes entenda-se plano de curso, de aula, rotina pedagógica metodologia, avalia-
ção, etc.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
No primeiro momento, maio de 2018, foi realizada uma reunião interna com
os coordenadores de departamentos e as Diretorias de Ensino Urbano e do Campo.
Nessa reunião foi definido um roteiro prévio que constituiria as várias etapas para a
construção da proposta. Uma das ações definidas foi a organização de um seminá-
rio com duração de dois dias, no mesmo mês, denominado dia ―D‖ da BNCC, que
contou com a participação de Gestores, Coordenadores Pedagógicos, equipe técni-
ca da Semed e o Secretário de Educação, quando foi anunciada a necessidade de
reelaboração de um novo currículo municipal, pontuando a importância da participa-
ção de toda a Rede de Ensino.
Ao longo do mês de junho, ocorreu nas escolas o dia ―D‖, com o objetivo de
trabalhar a BNCC com os Professores, visando também a elaboração da Proposta
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Curricular. Essa ação foi realizada por todas as escolas, que contou com o apoio da
Semed no fornecimento de materiais de apoio didático-pedagógico, e algumas, com
a presença da equipe técnica.
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No ano de 2017, a Semed realizou uma formação continuada com os professores da rede, sobre a
Pedagogia Liberal e a Progressista e as suas diversas tendências pedagógicas. Nessa formação, foi
proposto que os professores definissem uma que melhor refletisse a necessidade dos alunos. Eles
optaram pela Pedagogia Progressista com foco na tendência crítico social dos conteúdos, por consi-
derar que esta é a corrente que mais dar conta de fazer com que a escola cumpra a sua função soci-
al. Foram realizadas ainda formações sobre avaliação escolar, no qual os professores definiram a
avaliação formativa como a que melhor atende as necessidades dos estudantes.
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A Fundação Lemann é uma organização do Terceiro Setor, sem fins lucrativos que colabora com
iniciativas para a educação pública em todo o Brasil.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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As habilidades criadas pelos professores durante as formações estão destacadas na cor verde nos
organizadores curriculares com a sigla MB.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
zar todo esse material, a equipe de sistematização fez análise, revisão, ajustes e
incorporação de todo esse material na proposta, e no final do mês de setembro a
versão preliminar da proposta de 6º ao 9º ano foi encaminhada novamente à funda-
ção Lemann para a revisão textual. Enquanto isso, o grupo de sistematização reto-
mou os trabalhos com uma nova agenda, planejando a reorganização da proposta
curricular de 1º ao 5º ano e posteriormente da Educação Infantil. A partir daí, o desa-
fio foi finalizar o trabalho de produção e revisão e fazer a preparação para a consulta
pública, realizada no período de 19 a 30 de novembro de 2019.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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De acordo com a Lei 17.149/2004, que institui o Sistema Municipal de Ensino de Marabá, o Sistema
de Ensino do Município é composto pelo Conselho Municipal de Educação, como órgão autônomo,
normativo, consultivo e fiscalizador; Pela Secretaria Municipal de Educação, como órgão deliberativo
e executivo de planejamento, implementação e avaliação da política educacional e Pelas instituições
de Educação Infantil e ensino fundamental, criadas e mantidas pelo poder público municipal; (MARA-
BÁ, CME, 2004).
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O Centro Educacional de Ensino Fundamental de Educação de Jovens e Adultos Professora Tere-
za Donato de Araújo (CEEJA) é um Centro mantido pela Prefeitura Municipal de Marabá por meio da
Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Atualmente, conta com 2.800 alunos no ensino funda-
mental, sendo que, uma parte estuda na Sede, localizada na Agrópoles do INCRA, e outra parte em
10 (dez) anexos, que funcionam em escolas públicas, localizadas em vários bairros da cidade.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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A Pedagogia da Alternância, que se constitui a partir de processos educativos alternados, que se
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dão nos viveres e saberes distribuídos entre Tempo Escola e Tempo Comunidade com o intuito de
ofertar escolarização aos agricultores e filhos de agricultores. Tempo Escola – compreende o tempo
em que os educandos e educandas permanecem na escola, geralmente em regime de internato,
sendo que varia o tempo entre de uma semana a dois meses, geralmente. Tempo Comunidade –
compreende o tempo em que os educandos e educandas permanecem em suas comunidades, em
geral para desenvolverem trabalhos de sobrevivência, pesquisas, e práticas relacionadas ao estudo.
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As escolas funcionam de forma regular, mas as turmas são organizadas no formato de multissérie.
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Nesse formato, as disciplinas são agrupadas em módulos de modo que os professores possam
atender um determinado Polo no decorrer do ano letivo. A diferença do seriado para o multisseriado
consiste no fato de que no modular multissérie há um agrupamento de alunos com faixa etárias, série
e níveis de aprendizagem diferentes, sendo assistidos por um único professor que trabalha algumas
disciplinas (por áreas de conhecimento) de forma compactada durante um período de 54 dias, sendo
substituído por outro que dará continuidade ao trabalho, contemplando outras áreas do conhecimen-
to. Nesse formato, o Município conta com 14 escolas regulares seriadas e 2 escolas regulares multis-
seriadas.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
zada, localizada na zona urbana, e uma Escola Família Agrícola, que funciona em
regime de alternância pedagógica.
Seu processo histórico teve início em abril de 2018, por meio do Acordo de
Cooperação Técnica firmado entre a Polícia Militar e a Prefeitura Municipal de Mara-
bá/ SEMED, criando o Colégio Militar Rio Tocantins (CMRIO), que estabelece ativi-
dades de Supervisão Militar com o objetivo de regulamentar a conduta escolar e,
consequentemente, a aprendizagem dos alunos da referida Unidade de Ensino.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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O Ideb é o indicador objetivo para a verificação do cumprimento das metas fixadas no Termo de
Adesão ao Compromisso Todos pela Educação, eixo do Plano de Desenvolvimento da Educação, do
Ministério da Educação, que trata da educação básica. A lógica é a de que para que o Brasil chegue
à média 6,0 em 2021, período estipulado tendo como base a simbologia do bicentenário da Indepen-
dência em 2022, cada sistema deve evoluir segundo pontos de partida distintos, e com esforço maior
daqueles que partem em pior situação, com um objetivo implícito de redução da desigualdade educa-
cional.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Fica explicito que os indicadores dos anos finais do ensino fundamental, ape-
sar de se aproximarem da média nacional, são inferiores quando comparados aos
indicadores dos anos iniciais do ensino fundamental.
Além dessas ações, a Semed conta ainda com as seguintes políticas educa-
cionais: Programa Marabá leitora, Núcleo de Tecnologia Municipal, Programa de
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A Fundação Lemann é uma organização do Terceiro Setor, sem fins lucrativos que através do
Instituto Formar, colabora com iniciativas para a educação pública em todo o Brasil. Em 2018, a Se-
cretaria Municipal de Educação firmou parceria com essa Fundação, recebendo apoio, revisão e de-
senvolvimento de políticas e processos pedagógicos (tais como: currículo, avaliações padronizadas,
formação de professores e acompanhamento pedagógico).
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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Entende-se por governabilidade as condições adequadas para que os governos se mantenham estáveis. (Olivei-
ra, 2010).
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
O Projeto ―Marabá Leitora‖ foi elaborado como parte de uma política pública
local de incentivo à leitura, tendo a intenção de provocar um novo olhar à Biblioteca
Escolar e às Salas de Leitura, para que venham contribuir na dinamização da vida
escolar, tornando-as lugar de estudos e pesquisas, tendo em vista a formação de
mais crianças, jovens e adultos leitores.
Além das salas de leitura existentes nas escolas públicas, também atua em
espaços alternativos, com os recursos disponíveis, buscando o apoio de profissio-
nais da educação, instituições, órgãos de agentes culturais que intencionam colabo-
rar e ser parceiro do projeto, dentre os quais a Academia de Letras do Sul e Sudeste
do Pará, Instituto Hosana Lopes, Biblioteca Orlando Lima Lobo, Sesc-Marabá, Fun-
dação Casa de Cultura-Comitê Proler, entre outros.
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- Na gestão atual, iniciada em 2017, tal parceria deixou de existir.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
escolas e comunidades onde estão inseridos. Nas escolas que não dispõem desse
recurso, é orientado trabalhar em espaços improvisados, e o mediador realiza o en-
contro de forma itinerante, ou seja, conduzindo o livro até os alunos.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
exercício na Rede Pública Municipal, a cultura digital sobre o uso das Tecnologias
da Informação e Comunicação (TIC).
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Compreender o que são as TIC, bem como a importância destas para o pro-
cesso educativo está alinhado as competências que os educadores devem desen-
volver bem como as habilidades relacionadas a essa competência. Assim, os usos
das tecnologias no contexto educacional, por exemplo, internet, base de dados, sof-
twares, hardwares, jogos eletrônicos, celulares, computadores, laptops, aplicativos
diversos, entre outros se constituem como instrumentos de mudanças de postura
pedagógica, como afirma Ponte (2002), o professor deve observar as TIC, a cultura
digital e o pensamento computacional como ferramentas para contribuir no desen-
volvimento do seu trabalho de forma ampla e colaborativa.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
que envolvam a utilização das novas tecnologias educacionais, cultura digital e pen-
samento computacional, os quais gerarão melhores resultados, em consonância
com a competência geral 05 (cinco) da BNCC, com o objetivo de proporcionar con-
dições pedagógicas para a prática da informática educativa.
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O texto a seguir foi extraído da Proposta de Formação para a Rede Pública Municipal de Educação
de Marabá, elaborada por profissionais da SEMED no ano de 2017:
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
PARA PROFES- cente, por meio da formação continuada de Pro- atuam na EJA
SORES – EJA fessores e do incentivo à produção de material
URBANO didático voltado para o público jovem e adulto,
possibilitando processos formativos contínuo,
envolvendo momentos de estudos, reflexões,
troca de experiências, reconstrução de saberes
(re) significando sua prática pedagógica para o
melhor atendimento aos estudantes que não
tiveram a oportunidade de escolarização no
tempo certo.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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Material extraído do Texto ―Acompanhamento Pedagógico‖, que contempla as diretrizes da Política
de Acompanhamento Pedagógico do município de Marabá.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Acreditam também que fica mais fácil aprender quando os Professores fazem
uso de metodologias com atividades extraclasses, planejam e realizam as aulas a
partir do cotidiano dos alunos, com o uso de tecnologias, músicas e outros recursos
didáticos. Consideram importante haver, na gestão escolar, espaço para participa-
ção dos estudantes com boa convivência entre estes e os demais servidores da es-
cola.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
A Base comum deve ser contemplada em sua totalidade nos currículos esta-
duais, municipais e das instituições de ensino. A parte diversificada, por sua vez,
pode corresponder a até 40% dos currículos locais. Dentro desta margem, cabe às
Secretarias de Educação a definição dos conteúdos que são relevantes para a reali-
dade em que estão inseridos.
Modalidades de Ensino
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Para Diniz (et al, 2009), a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com de-
ficiência, significou a adoção de um novo conceito de deficiência que deve nortear
as ações políticas e intervenções do Estado para a garantia de justiça a essa popu-
lação, compreendendo a deficiência não apenas como um impedimento corporal,
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Equipe multiprofissional
Equipe de formação
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
São 1.20822 alunos matriculados nas salas do ensino comum, sendo que
destes, 793 são acompanhados no Atendimento Educacional Especializado-AEE,
conforme mostra o quadro a seguir:
Quadro 01. Quantidade de alunos atendidos nas salas de AEE e Centros Especiali-
zados no município de Marabá/março de 2019.
Atribuições do CAP
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Ainda que em consonância com a política Nacional e a ampliação das ofertas de garantias e servi-
ços da Educação Especial na perspectiva inclusiva, a diferença entre o número de alunos matricula-
dos no ensino comum e no Atendimento Educacional Especializado, decorre da não obrigatoriedade
de frequência e de atendimentos em outros centros específicos, como: APAE, CAES e CAP.
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TDI – Transtorno dissociativo de identidade;
HC - Hipotireoidismo Congênito – HC;
TDAH – Transtorno do Déficit de atenção com Hiperatividade;
TOD – Transtorno Opositivo Desafiador;
Distúrbio de Conduta;
Dislexia.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
O CAES tem como objetivo promover a educação bilíngue, por meio da for-
mação continuada de profissionais, oferta do AEE aos alunos surdos e com defici-
ência auditiva, bem como a produção de materiais didáticos acessíveis.
Atribuições do CAES
Profissionais de apoio:
Mediador
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Cuidador
Estagiário
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Não superproteja o aluno com deficiência. Colabore, mas não lhe dê solu-
ções;
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Garantir que o aluno com cegueira faça uso em sala de aula dos materiais
de tecnologia assistiva como maquina perkins, soroban, regletes, dosvox,
sintetizadores de voz, entre outros;
Colocar nas paredes da sala de aula cartazes com sinais do cotidiano es-
colar e alfabeto datilológico estimulando o uso da LIBRAS e a comunicação
do aluno com a turma;
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Utilizar sempre que possível nas aulas imagens como: vídeos, slides, car-
tazes entre outros;
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Trazer (sempre que possível) para a sala de aula, vídeos ilustrativos dos
conteúdos, fotos, cartazes, mapas, desenhos, revistas, músicas, e outros,
pois, o trabalho realizado no concreto reforça e incita a construção mental
do conhecimento;
A avaliação dos alunos com deficiência intelectual deverá ser flexível – di-
nâmica – diagnóstica – e durante todo o processo de aquisição do conhe-
cimento, ou seja, é imprescindível avaliar continuamente, não sendo ne-
cessário ao final de cada conteúdo aplicar provas/avaliações, visto que, em
muitos casos existe pré-disposição dos alunos em não reter conteúdos em
longo prazo. Muitos destes alunos possuem dificuldades de memorização.
Assim, recomendamos que o aluno seja avaliado de forma subjetiva, res-
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
tina diária de forma que o aluno perpasse todos estes espaços durante o
tempo que permanece na escola.
Evite atividades muito longas, porque o aluno autista pode se entediar fa-
cilmente, ainda mais se não houver nada de seu interesse. Além disso, é
importante salientar que o tempo do aluno autista é diferente. É preciso
respeitar;
nal inclusiva se manifesta, entre outras ações/projetos, por meio de orientações pe-
dagógicas para o trabalho com este alunado, a exemplo dos Parâmetros Curricula-
res Nacionais – Adaptações Curriculares, cujo objetivo é orientar o professor a traba-
lhar com alunos com deficiência no contexto do ensino comum. O referido documen-
to apresenta a concepção de currículo como:
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
i. Avaliação inicial
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
dos estudos para a sua vida prática e retirando do seu cotidiano o respaldo para a
aprendizagem científica.
Por se tratar de jovens e adultos que, em sua maioria, precisam conciliar tra-
balho e estudo, as etapas de EJA ocorrem no período noturno e possuem uma car-
ga horária menor comparada a do ensino regular. Porém, os estudantes dessas eta-
pas têm acesso às mesmas disciplinas estudadas na escola regular.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Os exames permanentes são ofertados aos candidatos que não tiveram apro-
veitamento em todas as disciplinas do currículo do Ensino Fundamental, ou seja,
ficaram em dependência de estudos ou retidos em até três disciplinas nas séries
terminais do Ensino Fundamental.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
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A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, desenvolvida, no Brasil, por Dermeval Saviani, seguido por ou-
tros educadores, como: José C. Libâneo e Guiomar N. de Mello, caracteriza-se pela preocupação com a função
transformadora da educação em relação à sociedade, sem, com isso, negligenciar o processo de construção do
conhecimento fundamentado nos conteúdos acumulados pela humanidade.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Philippe Áries (1981), discute que o conceito de infância surge com a ―socie-
dade capitalista, urbano industrial, na medida em que é a partir deste processo que
se observa a mudança no tipo de inserção e de papel social desempenhado pela
criança na sua comunidade‖ (p.10). A partir daí, podemos demonstrar como esses
conceitos históricos vêm se modificando até a modernidade. Observamos, também,
grandes transformações da cultura, sociedade, religião e principalmente, no que se
refere à maneira de ensinar e educar.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
mostra-se grandemente preocupado com que cultura está sendo produzida para as
crianças atuais. Ele afirma que as crianças inseridas no capitalismo atual, não po-
dem ser as mesmas da era medieval e nem do mercantilismo, pois ela se encontra
numa esfera em constante relação dinâmica.
O Referencial curricular para a Educação Infantil (RCNEI, 1998) relata que "A
concepção de criança é uma noção historicamente construída que consequentemen-
te vem mudando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea
nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época". (p.21).
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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A BNCC está prevista na Constituição Federal de 1988, Artigos 205 e 210, na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação,1996, Artigo 9º, no Conselho Nacional de Educação, 2010 e no Plano Nacional
de Educação de 2014.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Os objetos de conhecimentos do
campo do Saber são constituídos por fatos,
dados, conceitos e princípios que o aluno
precisa saber. É o domínio cognitivo dos
conhecimentos produzidos pela sociedade,
tais como: fórmulas, nomes, classificações,
etc. Os procedimentais incluem-se na cate-
goria do saber fazer e referem-se a técni-
cas, métodos, estratégias, habilidades, que
o estudante deve adquirir. Eles se consoli-
dam numa ação ou num conjunto de ações
simples (ligar uma tevê) ou complexas (emitir ponto de vista), organicamente articu-
ladas. Os conteúdos atitudinais dizem respeito ao querer fazer e ao saber ser: as
atitudes, a ética, os valores e normas considerados necessários para convívio social.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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As Dimensões e Desenvolvimento das Competências Gerais da BNCC estão detalhadas e dispo-
níveis no site Movimento pela Base, disponível em http://movimentopelabase.org.br/a-construcao-da-
bncc/
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
_Subdimensões
_COMPETÊNCIA _Dimensões
Exploração de Testagem, combinação, modificação e
2 Pensamento ideias geração de ideias para atingir objetivos e
resolver problemas.
Científico, critico
Conexões Conexão entre ideias específicas e am-
Criativo plas, prévias e novas, a partir de diferen-
tes caminhos.
O que é?
Criação de pro- Criação de planos de investigação para
cessos de inves- pesquisar uma questão ou solucionar um
Exercitar a curio-
tigação problema.
sidade intelectual
e utilizar as ciên- Soluções Questionamento e modificação de ideias
existentes e criação de soluções inova-
cias com critici-
doras.
dade e criativida-
de. CRIATIVIDADE Execução Experimentação de opções e avaliação
de riscos e incertezas para colocar ideias
em prática.
Para quê?
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
3 Repertório
Cultural
Fruição Fruição das artes e da cultura para vi-
venciar, compreender e valorizar sua
O que é?
própria identidade e contextos sociais,
Valorizar as diver- culturais, históricos e ambientais, de-
sas manifestações senvolvendo sentimento de pertenci-
artísticas e culturais REPERTÓRIO
mento.
CULTURAL
Para quê?
Resultados espe-
rados: Investigação
e identidade Identificação e discussão do significado
cultural
Consciência multi- de eventos e manifestações culturais e
INDENTIDADE
cultural, com incen- da influência da cultura na formação de
E DIVERSIDA-
tivo à curiosidade e grupos e identidades.
DE CULTURAL
a experimentação.
Senso de identidade individual e cultu-
Consciência ral. Curiosidade, abertura e acolhimento
Multicultural a diferentes culturas e visões de mundo.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
linguagens
86
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
5 Cultura Digital
Resultado espera-
do:
87
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
_Subdimensões
COMPETÊNCIA
_Dimensões Compreensão do valor e utilização
crítica de estratégias de planejamen-
Determinação to e organização, com estabeleci-
6 Trabalho e Proje- mento e adaptação
to de Vida de metas e caminhos para realizar
projetos presentes e futuros.
Manutenção de foco, persistência e
compromissos.
O que é? Esforço Compreensão do valor do esforço e
trabalho árduo para alcance de
Valorizar e apropriar- Objetivos e superação de obstácu-
se de conhecimen- los, desafios e adversidades.
tos e experiências. Investimento na aprendizagem e no
desenvolvimento para melhoria cons-
Para quê? tante. Construção de redes de apoio
Autoeficácia Confiança na capacidade de utilizar
Entender o mundo
PROJETO DE fortalezas e fragilidades pessoais
do trabalha e fazer
para superar desafios e alcançar
escolhas alinhadas à VIDA objetivos.
cidadania e ao seu
projeto de vida com Perseverança Capacidade de lidar com estresse,
liberdade, autono- frustração, fracasso, ambiguidades e
mia, criticidade e adversidades para realizar projetos
responsabilidade. presentes e futuros. Busca e apreci-
ação de atividades desafiadoras.
Resultados espe-
rados: Reflexão contínua sobre seu próprio
Compreensão sobre desenvolvimento e sobre suas metas
o valor do esforço e Autoavaliação e objetivos. Consideração de devolu-
capacidades como a tivas de pares e adultos para análise
determinação e ava- de características e habilidades que
liação. influencia sua capacidade
de realizar projetos presentes e futu-
ros.
Visão ampla e crítica sobre dilemas,
relações, desafios, tendências e
Compreensão oportunidades associadas ao mundo
do trabalho na
sobre o mundo contemporaneidade. Identificação
TRABALHO de espectro amplo de profissões
do trabalho
e suas práticas. Reconhecimento do
valor do trabalho como fonte de rea-
lização pessoal e transformação
social.
Análise de aptidões e aspirações
para realizar escolhas profissionais
Preparação mais assertivas. Capacidade para
agir e se relacionar de forma ade-
para o traba- quada em diferentes ambientes de
lho trabalho. Acesso a oportunidades
diversas de formação e inserção
profissional. Estabelecimento de
metas para avida profissional pre-
sente e futura, incluindo projeções
financeiras.
88
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
7 Argumentação
Afirmação Desenvolvimento de opiniões
ARGUMENTAÇÃO
O que é? argumentativa e argumentos sólidos, por
Argumentar com meio de afirmações claras,
ordenadas, coerentes e com-
base em fatos, dados preensíveis para o interlocu-
e informações confi- tor.
ável.
89
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
8 Autoconhecimen-
Consciência coerente e
to e Autocuidado
Autoconsciência integrada sobre si mesmo
e sobre como sua identi-
dade, perspectivas e valo-
res influenciam sua toma-
O que é? da de decisão.
Compreensão e desenvol-
Conhecer-se com-
Autoestima vimento de pontos fortes e
preender-se na di- fragilidades de maneira
consciente, respeitosa,
versidade humana e
assertiva e constante para
apreciar-se. alcançar
realizações presentes e
futuras.
Para quê?
Utilização de seus conhe-
Cuidar da sua saúde Autoconfiança cimentos, habilidades e
atitudes com confiança e
física e emocional, coragem para aprimorar
reconhecendo suas estratégias e vencer desa-
AUTOCONHECIMENTO fios presentes e futuros
emoções e as dos E
AUTOCUIDADO
outros, com autocrí-
Reconhecimento de emo-
tica e capacidade ções e sentimentos, bem
Equilíbrio emocio-
para lidar com elas. como da influência que
nal pessoas e situações exer-
cem sobre eles. Manuten-
ção de equilíbrio em situa-
ções emocionalmente
Resultados espe- desafiadoras
rados: Capacidade de lidar com
Saúde e mudanças relativas ao
desenvolvimento crescimento. Avaliação de
Reconhecimento de necessidades e riscos
físico
emoções e senti- relativos à saúde. Incorpo-
ração de estratégias para
mentos, e como garantir bem-estar e qua-
estes influenciam lidade de vida.
Manutenção de atenção.
sua atitude. Atenção plena e Reflexão sobre a sua pró-
Capacidade de pria maneira de pensar.
reflexão
90
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
COMPETÊNCIA _Dimensões
_Subdimensões
9 Empatia
e Cooperação
Reconhecimento, valori-
O que é? Valorização zação e participação em
da diversidade grupos e contextos
Exercitar a empatia, Culturalmente diversos.
o diálogo, a resolu- Interação e aprendizado
com outras culturas.
ção de conflitos e a
Combate ao preconceito e
cooperação
engajamento de outros
com a diversidade.
Para quê?
Alteridade Compreensão da emoção
(reconhecimento do dos outros e do impacto
Fazer-se respeitar EMPATIA de seu comportamento
e promover o respei- outro)
nos demais. Relativização
to ao outro e aos de interesses pessoais
direitos humanos, para resolver conflitos que
com acolhimento e ameaçam a necessidade
valorização da diver- de outros ou demandam
sidade, sem precon- conciliação.
ceitos de qualquer
natureza. Acolhimento da Compreensão de motiva-
perspectiva do outro ções, pontos de vista e
Resultados espera- sentimentos do outro.
dos: Atuação em favor de ou-
tras pessoas e comunida-
Diálogo com o medi- des.
ador de conflitos e
acolhimento da pers-
Diálogo Utilização de diálogo para
pectiva do outro.
e convivência interagir com pares e adul-
tos. Construção, negocia-
ção e respeito a regras de
convivência. Promoção de
entendimento e melhoria
do ambiente na escola e
comunidade.
Mediação e negociação
Mediação de confli-
para evitar e resolver de-
tos sentendimentos.
91
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Interesse e disposição
Solução de proble- para lidar com problemas
mas ambíguos e do mundo real que de-
complexos mandam novas aborda-
gens ou soluções.
92
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Conforme Saviani (1997, p. 16), ―[...] currículo é o conjunto das atividades nu-
cleares desenvolvidas pela escola‖. Trata-se das atividades essenciais que a escola
não pode deixar de desenvolver, sob pena de perder a sua especificidade. O pro-
cesso de ―seleção do conhecimento‖ a ser incorporado ao currículo não deve se dar
de maneira aleatória, mas com base no que é necessário ao ser humano conhecer
para enfrentar os problemas que a realidade apresenta.
93
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
94
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
95
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
É necessário dizer ainda, que para o currículo ser, de fato, efetivado no interior
da sala de aula, ele precisa dialogar com as demais ações das escolas. Assim, a
implantação acontece por meio da realização de um conjunto de ações estruturantes
como: Projeto Eco-Político-Pedagógico de cada escola; Formação de Professores e
de Gestores; Materiais Didáticos; e Processo Avaliativo.
28
ARROYO, M. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000
29
(Fragmentos extraídos do livro ―Currículo na Contemporaneidade‖ dos autores Antônio Flavio e
Regina Leite)
96
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Certamente, o Professor precisa saber além do que ensina. Precisa ter co-
nhecimentos didáticos; compreender o processo educativo e o papel da escola no
mundo de hoje; entender as relações entre o processo educativo, a escola e a cultu-
ra; compreender como se processa a aprendizagem, principalmente do aluno real
com quem ele lida diariamente, que geralmente é diferente daquele que gostaria de
encontrar nas salas de aula; compreender como as novas tecnologias podem cons-
tituir em um importante instrumento para democratizar o acesso aos conhecimentos
e às diferentes culturas; refletir sobre as mudanças que essas novas tecnologias
têm provocado no ensinar, no aprender e no conviver; e refletir sobre quais valores
a escola tem difundido e quais deveriam ser construídos. Esse processo todo, con-
sidera que os conhecimentos (cientifico e popular) são o centro das discussões so-
bre o currículo e precisam estar intrinsecamente articulados.
Entre tantos aspectos que nos veem à lembrança e que não poderiam ficar de
fora nesta conversa, há mais um que carece, com urgência, ser tocado. Alguns pro-
fessores dizem: eu tenho um aluno diferente, um aluno que não se importa com o
que a escola quer ensinar, que não se porta como a escola gostaria que ele se por-
tasse, que não produz o que ela queria que ele produzisse. Como trabalhar com
esse aluno? Esta é uma pergunta recorrente em qualquer reunião pedagógica entre
professores, e isso mostra a importância do desafio que enfrentamos diariamente.
De outro lado, cremos que um dos problemas (ao lado de outros) dessa situação,
reside em nosso curso de formação acadêmica, no qual, infelizmente só aprende-
mos a lidar com um aluno e uma escola fictícios, sobre uma escola que se pauta
pela homogeneidade e que trata o diferente como ―anormal‖, que necessita ser tra-
tado para ser integrado no mundo da ―normalidade‖.
Quem pensa assim, tem muita dificuldade em lidar, justamente, com a riqueza
da diferença, pois, o que caracteriza a sala de aula é, exatamente, a diferença, não
a semelhança. E o que se faz com esse ―diferente‖? Resposta absoluta não há
(até por que há diferentes variáveis que interferem, algumas, para além da es-
cola) [grifos nossos], porém é certo que a sala de aula tem de ser um ambiente
riquíssimo de diferentes saberes que se cruzam, entram em conflito, em que se pro-
blematizam conhecimentos, verdades e razões, produzindo novas possibilidades de
compreensão do mundo e de si próprio, pois, é certo também que antes dos desafi-
os de aprender vem a grande dificuldade de ensinar. Para dar conta de toda essa
demanda precisa-se desse Professor ao qual nos referimos aqui mesmo neste do-
cumento. Afinal, a função da escola
nessa concepção é possibilitar aos es-
tudantes, aprenderem e assim pode-
rem fazer as escolhas mais adequadas
para lidar com os desafios postos no
mundo hoje.
98
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
100
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Nessa perspectiva, o plano deve ser elaborado pela equipe gestora e pelos
professores, considerando a realidade de cada instituição de Educação Infantil.
Apresentamos a seguir uma estrutura para a elaboração do plano de curso:
PLANO DE CURSO
NEI/EMEF: ANO:
CAMPO DE EXPERIÊNCIA:
FAIXA ETÁRIA:
DIREITOS DE APRENDIZAGEM:
COMPETÊNCIAS GERAIS:
Objetivos de aprendiza- Aprendizagens a serem Metodologia Avaliação
gem e desenvolvimento vivenciadas pelas crianças
101
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Essa organização deve ser flexível, contar com a participação ativa das crian-
ças, respeitar seu tempo e aceitar imprevistos (Pires & Moreno, 2015). A rotina es-
truturada organiza as experiências cotidianas a serem vivenciadas pelas crianças,
auxiliando o Professor na organização do tempo, do espaço e das ações que acon-
tecem dentro e fora da sala de aula.
[...] a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático. Que a mes-
ma deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendi-
zagens orientadas. A apresentação de novos conteúdos às crianças requer
sempre as mais diferentes estruturas didáticas, desde contar uma nova his-
tória, propor uma técnica diferente de desenho até situações mais elabora-
das, como, por exemplo, o desenvolvimento de um projeto, que requer um
planejamento cuidadoso com um encadeamento de ações que visam a de-
senvolver aprendizagens específicas. (BRASIL, 1998, P. 54-55).
Portanto, a rotina precisa ser pensada e planejada para que não se torne re-
petitiva, devendo considerar as especificidades e o nível de desenvolvimento de ca-
da criança, a partir das intenções educativas. A rotina pode ser agrupada em três
modalidades: atividades permanentes, sequência didática e projetos.
102
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
103
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Vale ressaltar que as práticas pedagógicas devem ser permeadas pela refle-
xão e intervenção do professor(a), no sentido de promover no cotidiano da educação
infantil:
[...] o combate ao racismo, e às discriminações de gênero, socioeconômi-
cas, étnico-raciais e religiosas [...] contemplando as especificidades desse
processo nas diferentes idades e em relação à diversidade cultural e étnico-
racial e às crianças com deficiências, transtornos globais do desenvolvimen-
to e altas habilidades/superdotação. A valorização da diversidade das cultu-
ras das diferentes crianças e de suas famílias, por meio de brinquedos,
imagens e narrativas que promovam a construção por elas de uma relação
positiva com seus grupos de pertencimento, deve orientar as práticas cria-
das na Educação Infantil ampliando o olhar das crianças desde cedo para a
contribuição de diferentes povos e culturas. (BRASIL, 2009).
105
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
106
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
ma prova ou num trabalho). Em outras palavras, define o que se conhece por ava-
liação formativa.
108
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
109
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Cognitiva:
Tomada de Decisão:
Sociabilidade:
110
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Autoestima:
111
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
a) Observação
c) Ficha de avaliação
113
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Evidencia ainda, em seu Art. 3º, que o ensino será ministrado com base em
princípios, dentre os quais se destaca o que se refere à ―valorização da experiência
extraescolar‖ (BRASIL, 1996, p.1), compreendendo as relações entre os diversos
saberes.
Isso significa dizer que, além das competências, dos valores, das habilida-
des socializados nas escolas, é preciso que os estudantes saibam também de arte,
114
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
115
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
117
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
fico apreende o mundo e age sobre ele de forma particular, além de direcioná-lo a
uma convivência social envolvendo respeito e equidade.31
31
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, DF: MEC, 2017.
32
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro
de 1996.
118
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
119
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza pa-
ra ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pe-
quenas desconhecidas, diferentes daqueles do espaço doméstico a que
ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança
que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao con-
trário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se
ou não à nova situação. ―Depende também da forma como é acolhida‖.
(ORTIZ, 2010, p. 3, grifo da autora)
ecer, recusar-se a comer, a dormir e a brincar, entre outras. Por isso, é de grande
valia que todos os profissionais da escola estejam envolvidos e conscientes da
complexidade que envolve os primeiros dias das crianças na instituição, e a impor-
tância da acolhida, não apenas dessas crianças, mais também de toda família; as-
sim como o entendimento de que esse acolhimento deve persistir durante todo o
ano, afim de cultivar a vontade das crianças de retornar no dia seguinte.
121
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
fessor pode contribuir para que as crianças incorporem essa atitude durante os
processos de interação com os colegas.
Para essa ação, os educadores podem planejar esse primeiro dia juntos em
ação integrada entre as turmas, como uma contação de histórias, um momento de
brincadeiras ou dança, entre outros. Em seguida, explicar às crianças que agora
elas ficarão em outra turma. Nessa perspectiva, podem ser planejadas visitas na
sala da educadora anterior durante os primeiros dias de adaptação, para que as
crianças compreendam, de forma gradativa, a mudança de turma e professor.
122
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Essa transição deve, portanto, acontecer da forma mais natural possível, se-
jam crianças oriundas do segmento de educação infantil ou que ainda não o te-
nham frequentado. Pois em um espaço de educação integral e humanizado envol-
ve pensar em todos os aspectos de desenvolvimento do sujeito bem como nos de-
mais indivíduos que compõem essa comunidade escolar. Assim, o acolhimento
deve ser pensado e realizado, considerando as especificidades do público atendi-
do: educandos e docentes.
123
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Nesta Proposta, como também nos PCNS e na Base, o texto escrito, oral ou
multimídia, é o ponto central do trabalho na alfabetização e demais anos, desta
etapa. É nele que se vai definir, as competências especificas, as habilidades, os
objetos de conhecimentos e as metodologias, a partir de seu pertencimento a um
gênero discursivo que circula nos campos de atuação: vida cotidiana, vida pública,
artístico/literário. Afinal essas práticas de linguagem estão na vida social e devem
ser levadas à escola em situações reais de uso.
124
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Situações a serem garantidas -Projetos que contemplem visitas a uma escola de ensi-
antes do término do ano no no fundamental para que as crianças se familiarizarem
Jardim II com o ambiente;
125
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
126
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Desta forma, o cuidar e o educar não deve ser visto de forma separada, e/ou
privilegiando um aspecto em detrimento do outro, pois ambos se complementam,
constituindo num só. Afeto, carinho, atenção, generosidade, são dimensões do cui-
127
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
dado que precisam estar presentes nas relações entre as pessoas, tanto no cotidi-
ano escolar das instituições de Educação Infantil, quanto nas práticas da vida soci-
al.
O cuidar é próprio da natureza humana. De acordo com Boff (2008, p.25), o
homem é o único animal racional, que ao nascer necessita de cuidados para so-
breviver, de alguém que o proteja, e nessa interação vai aprendendo a cuidar de si
e do outro. Assim, ―para cuidar é preciso antes de tudo estar comprometido com o
outro, com sua singularidade, ser solidário com suas necessidades, confiando em
suas capacidades. Disso depende a construção de um vínculo entre quem cuida e
quem é cuidado‖.
De acordo com RCNEI/98, educar significa:
33
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDBEN/9.394/96 no Art. 2 estabelece que ―a
educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de soli-
dariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
128
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho‖. De acordo com esta Lei no art. 29 a edu-
cação infantil como primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento in-
tegral da criança complementando a ação da família e da comunidade. o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA/90 reafirma que a família quanto instituição responsável pela garantia dos direi-
tos básicos das crianças, torna-se essencial que as instituições estabeleçam um diálogo aberto com
as famílias, considerando-as parceiras e interlocutoras no processo educativo da criança. (BRASIL,
1998, p. 76).
129
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
rios diretos do serviço prestado como também como mais uma voz das
crianças, em particular daquelas muito pequenas. (PARECER CNE/CEB
Nº20/2009).
130
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
131
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
132
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
tudo isso é adquirido com prazer, o que torna o ambiente escolar um lugar ainda
mais feliz, acolhedor e promotor de vivencias e experiências significativas.
34
Texto ―A gestão do tempo e do espaço da escola”, disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3252346/mod_resource/content/1/texto%20tempo%20e%20
espa%C3%A7o%20Rita%20Gallego%20e%20Vivian%20da%20Silva.pdf. Acessado em 20 de se-
tembro de 2019.
133
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
O ambiente físico precisa ser educativo, deve estar preparado para o aco-
lhimento dos alunos de forma que se realizem práticas pedagógicas que proporcio-
nem o desenvolvimento integral com aprendizagem significativa, pois de acordo
com Galardini e Giovannini (2002, p.118) os tempos e espaços escolares são
grandes parceiros.
Com esse olhar, o espaço da escola não é apenas uma paisagem de fundo,
a sua organização interfere, diretamente na aprendizagem. Por isso, ele precisa ser
entendido como interlocutor, como educador, porque desafia, instiga os alunos à
exploração, ao movimento, à criatividade, à produção. A organização tempo-
ral/espacial da sala de aula, pode ser descrito por um ambiente adequado à reali-
zação das atividades propostas.
É certo que o espaço físico por si só não é capaz de alterar o ambiente es-
colar, mas transmite ao aluno a sensação de acolhimento e pertencimento. A dis-
posição das carteiras é outro aspecto a ser considerado na sala de aula, pois deve
estar relacionada a proposta de atividade que está especificada na rotina e descrita
no planejamento. Dessa forma, essa organização pode influenciar na aprendiza-
gem dos alunos.
lar das escolas e orientar a apropriação dessas propostas por parte dos professo-
res, no dia a dia do trabalho em sala de aula‖ (ibid, p.4)
135
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Educação Infantil, que até certo tempo era limitada à assistência, com foco no as-
pecto de cuidar, torna-se importante, haja vista que as crianças são nativos digitais,
ou seja, nascem imbuídos das tecnologias e desde muito cedo as utilizam.
É inegável que o uso dos tablets e celulares para acesso a uma gama de
conteúdos, seja relevante para o desenvolvimento infantil. O lúdico através dos de-
senhos, imagens, cores, músicas remetem além do imaginário, a possibilidade de
aprender e a refletir sobre diversos assuntos, potencializando seus saberes. No
entanto, a criança por necessidade de cuidado e atenção, precisa da mediação dos
professores, dos pais e responsáveis quanto ao uso das tecnologias.
Nos dizeres de Morán (2015, p.18), ―Desafios e atividades podem ser dosa-
dos, planejados acompanhados e avaliados com apoio das tecnologias. Os desafi-
os bem planejados, contribuem para mobilizar as competências desejadas, intelec-
tuais, emocionais, pessoais e comunicacionais‖. Dessa forma, as práticas educati-
vas com as TIDICs precisam ser bem planejadas, como forma de domínio das no-
vas linguagens e consequentemente do melhor desenvolvimento das crianças.
Como em qualquer outra metodologia educativa, essa também exige que o profes-
sor compreenda que, para que o aluno aprenda, o ensino deve ter significado. E
que a questão nem sempre é tecnológica, mas metodológica, ou seja, saber fazer
uso dessa ferramenta como estratégia de ensino, de modo que proporcione a for-
mação de sujeitos ativos do seu processo de aprender, uma vez que, usar uma
apresentação em data show com métodos tradicionais de educação (transmissão
136
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
140
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
De acordo com a LDB, Lei nº 9394/96, em seu Art. 23, a Educação Básica
poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância re-
gular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na compe-
tência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o
interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
35
O Ensino Fundamental de nove anos foi uma Política Nacional implantada pelo Ministério da Educação
(MEC), aprovado pela Lei no 11.274, que institui o ensino fundamental de nove anos de duração com a inclu-
são das crianças de seis anos de idade. Essa política teve como objetivo a inclusão de um número maior de
crianças no sistema educacional brasileiro, especialmente, aquelas pertencentes aos setores populares, uma vez
que as crianças de seis anos de idade das classes média e alta já se encontram, majoritariamente, incorporadas
ao sistema de ensino – na pré-escola ou no primeiro ano do ensino fundamental.
141
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
lar e ensino multisseriado e EJA; EF anos finais: regular, regular multisseriado, mo-
dular, modular multisseriado36. Pedagogia da Alternância37, Escola de tempo inte-
gral, escola itinerante38.
36
Nesse formato, as disciplinas são agrupadas em módulos de modo que os professores possam
atender um determinado Polo no decorrer do ano letivo. A diferença do seriado para o multisseriado
consiste no fato de que no modular multissérie há um agrupamento de alunos com faixa etária, série
e níveis de aprendizagem diferentes, sendo assistidos por um único professor que trabalha algumas
disciplinas (por áreas de conhecimento) de forma compactada durante um período de 54 dias, sen-
do substituído por outro que dará continuidade ao trabalho, contemplando outras áreas do conheci-
mento. Nesse formato, o município conta com 14 (quatorze) escolas regulares seriadas e 02 (duas)
escolas regulares multisseriadas.
37
A pedagogia da alternância compreende processos educativos alternados, que se dão nos vive-
res e saberes distribuídos entre tempo escola e tempo comunidade. O Tempo escola compreende o
tempo em que os educandos permanecem na escola, geralmente em regime de internato, sendo
que varia o tempo entre duas semanas a dois meses, geralmente. Já o Tempo comunidade com-
preende o tempo em que os educandos permanecem em suas comunidades, em geral para desen-
volverem trabalhos de sobrevivência, pesquisas, e práticas relacionadas ao estudo.
38
A criação dessas escolas tem como objetivo atender as crianças, adolescentes, jovens e adultos
do campo, em situação de itinerância, enquanto estão acampados lutando pela desapropriação das
terras improdutivas e implantação de assentamentos da reforma agrária.
143
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
ções de ensino, bem como a promoção e valorização dos profissionais que traba-
lham na Educação Infantil. A inclusão dos professores da educação infantil no Pla-
no de Carreira e Remuneração do Magistério PCRMM, uma grande conquista para
esta categoria.
144
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
145
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
146
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
147
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
149
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
39
Essa escolha se fundamenta no que dispõem as DCNEI (Resolução CNE/CEB nº05/09, art. 9º) no
que se refere aos saberes e conhecimentos fundamentais às crianças, considerando as aprendiza-
gens a partir de suas experiências, bem como no Parecer do CNE/CEB nº020/2009 que previa: ―A
organização curricular da Educação Infantil pode se estruturar em eixos, centros, campos ou módu-
los de experiências que devem se articular em torno dos princípios, condições e objetivos propostos
nesta diretriz‖ (BRASIL, 2009, p.16).
150
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
151
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
des propostas devem ser planejadas; o próprio cuidar, por exemplo, não pode ser
pensado como algo mecânico.
A identidade vai sendo construída no dia a dia, e a maneira como cada cri-
ança vê a si própria depende ao mesmo tempo do modo como é visto pelos outros,
e isso tem grande impacto na formação da sua personalidade e de sua autoestima,
já que sua identidade está em construção (BRASIL, 1998, p. 13).
153
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
154
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
A presença de parceiros
mais experientes, que apoiam a
criança a nomear os objetos e
avaliá-los segundo algumas ca-
racterísticas, contribui para que a
exploração dos pequenos, por
meio do seu corpo, gestos e mo-
vimentos, continue conduzidas
por seus interesses e curiosida-
des, manifestando suas emo-
ções, criando desafios de estar
com parceiros e relacionar-se
com eles. (BRASIL, 2018, p. 31)
Na primeira infância, o
movimento é muito importante
para a criança, pois ele é parte
integrante, tanto da construção
da identidade, quanto da autonomia, bem como contribui para o desenvolvimento
e domínio das habilidades motoras, as quais vão se ampliando nessa fase de vi-
da. O movimento do corpo, além de ser uma forma de expressão, comunicação e
conhecimento, também promove o desenvolvimento afetivo e social.
O corpo deve ser entendido não somente como algo biológico e orgânico
que possibilita a visão, a audição, e o movimento, mas também um lugar que
permite expressar emoções e estados anteriores (OLIVEIRA,1997, p, 47). Daí a
importância de favorecer situações em que a criança possa explorar a sua cor-
poreidade e a motricidade.
155
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Nesse processo,
o professor tem um pa-
pel importante, pois é
ele que vai propor situ-
ações que oportunize
às crianças o desenvol-
vimento da sua corpo-
reidade, planejando
quais espaços e materi-
ais favorecem a amplia-
ção de exploração dos
seus movimentos cor-
porais.
A criança, desde bebê, seja no espaço urbano ou no campo, vive num mun-
do cheio de traços, formas, cores e sons, e quando chega na creche e/ou pré-
escola já traz consigo vivências desse mundo. Nesse sentido, cabe as instituições
de Educação Infantil ampliar suas experiências possibilitando-lhes o contato com
sons, cores, traços e formas do mundo real, por meio da exploração e das brinca-
deiras. Esse campo apresenta as diversas formas de expressão em que a criança,
por meio das múltiplas linguagens, deve vivenciar experiências artísticas, culturais
e tecnológicas.
156
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Este campo tem como foco possibilitar às crianças, desde bebês, situações
comunicativas em que tenham de escutar, falar, pensar e imaginar, uma vez que
tais experiências possibilitam a compreensão do contexto sociocultural e do mundo
em seu entorno, bem como sua constituição enquanto sujeito.
Desse modo, é por meio das relações que a criança estabelece com o meio
social nas diferentes situações reais de comunicação – falando, ouvindo e intera-
gindo consigo mesmo e com seus pares – mediadas pelos adultos mais experien-
tes e permeadas pela intencionalidade educativa, que os bebês e as demais crian-
ças vão desenvolvendo a linguagem e o pensamento. Nessa perspectiva, é impor-
tante valorizar e reconhecer que ―tanto a linguagem como o pensamento se consti-
tuem ao longo do desenvolvimento, e não param de se desenvolver ao longo da
vida, o que significa que essas aprendizagens têm de ser consideradas em sua
totalidade‖. (CAMPOS, 2012, p. 152).
158
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
dramática e digital, será feita a aproximação entre este campo e os demais campos
de experiências.
seu redor, descobrindo a função simbólica das palavras e dos sinais, e se forman-
do enquanto sujeito pertencente a uma determinada cultura.
160
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
A criança vive num espaço e tempo diversos, e para construir seu conheci-
mento espacial e temporal, elaboram indagações como: quanto tempo falta para o
meu aniversário? Por que não havia televisão quando minha avó era criança? Por
que alguns objetos afundam e outros não? Por que existem alguns animais com
penas e outros com pelos? E tantos outros questionamentos surgem, na tentativa
de saber e compreender tudo sobre o mundo físico, natural e sociocultural em que
vivem.
162
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Portanto, é importante que as crianças, desde pequenas, por meio das inte-
rações e brincadeiras, tenham oportunidades de explorar diferentes tipos de obje-
tos e materiais da natureza, os fenômenos físicos, químicos e biológicos, bem
como o meio ambiente e outros aspectos da cultura, e objetos tecnológicos. As-
sim, elas vivenciarão, de modo integrado, experiências em relação ao tempo, ao
espaço, às quantidades, relações e transformações; formularão e reformularão
hipótese e ideias explicativas sobre o mundo em que vivem, transformando e rea-
lizando novas invenções.
Esse campo propõe ainda, a ampliação dos conhecimentos das crianças so-
bre o mundo físico, natural e sociocultural, possibilitando experiências que promo-
vam o seu envolvimento em situações significativas e permeadas de experiências
em que possam, por meio das interações e brincadeiras, se comunicarem matema-
ticamente, formular hipóteses, solucionar problemas, comparar e orientar-se no
espaço e tempo, com ricas possibilidades na exploração e comunicação de infor-
mações, utilizando também os recursos tecnológicos.
163
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
164
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
165
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
166
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
167
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR - GRUPO 1 - BEBÊS (zero a 1 ano e 6 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “O EU, O OUTRO E O NÓS”
OBJETIVOS DE A-
PRENDIZAGEM E DE- APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELOS BEBÊS
SENVOLVIMENTO
Identificar o outro como alguém que tem um nome, que tem ca-
racterísticas próprias (sentimentos/sensações/limitações sensori-
ais e cognitivas).
EI01EO02) Perceber as Brincar livremente utilizando como principal recurso o corpo (en-
possibilidades e os limi- gatinhar, andar, correr, pular, etc.)
tes de seu corpo nas
brincadeiras e interações Brincar e interagir com o corpo como linguagem viva de expres-
das quais participa. são e comunicação.
168
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
(EI01EO03) Interagir com Explorar ambientes externos a sala de aula e outros ambientes
crianças da mesma faixa naturais presentes no entorno da escola, do bairro, etc.
etária e adultos ao explo-
rar espaços, materiais, Manipular diferentes materiais experimentando sensações e pos-
objetos, brinquedos. sibilidades dos referidos objetos.
169
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR - GRUPO 1- BEBÊS (zero a 1 ano e 6 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
OBJETIVOS DE A-
PRENDIZAGEM E DE- APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELOS BEBÊS
SENVOLVIMENTO
(EI01CG02) Experimen- culturais e que tenham como objetivo central o interesse dos be-
tar as possibilidades cor- bês.
porais nas brincadeiras e
interações em ambientes Realizar interação do corpo com elementos da natureza.
acolhedores e desafian-
tes. Ampliar progressivamente o conhecimento sobre o seu corpo ao
engatinhar, rolar, ficar de pé, andar dentre outras ações.
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR - GRUPO 1- BEBÊS (zero a 1 ano e 6 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
171
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
OBJETIVOS DE A-
PRENDIZAGEM E DE- APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELOS BEBÊS
SENVOLVIMENTO
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR - GRUPO 1- BEBÊS (zero a 1 ano e 6 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
172
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
não.
OBJETIVOS DE A-
PRENDIZAGEM E DE- APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELOS BEBÊS
SENVOLVIMENTO
(EI01EF05) Imitar as
variações de entonação e Reconhecer o movimento dos personagens e do enredo da histó-
173
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR - GRUPO 1- BEBÊS (zero a 1 ano e 6 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANS-
FORMAÇÕES”
174
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM E DE- APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELOS BEBÊS
SENVOLVIMENTO
(EI01ET04) Manipular,
Participar de situações do cotidiano, por meio de brincadeiras,
experimentar, arrumar e
que proporcionem diferentes formas de representação do espa-
explorar o espaço por
ço.
meio de experiências de
deslocamentos de si e Explorar os diferentes ambientes utilizando a linguagem corporal.
dos objetos
(EI01ET05) Manipular
materiais diversos e vari- Explorar diferentes texturas dos objetos.
ados para comparar as
Conhecer sabores variados.
diferenças e semelhan-
175
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
176
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
O campo explicita também as vivências com murais de foto dos bebês com
seus familiares, para que eles possam se reconhecer com facilidade e se identificar
como alguém que tem um nome e faz parte de uma família e uma sociedade; bem
como criar diferentes situações nas quais cada um tenha a oportunidade de esco-
lher a brincadeira de seu interesse, assim eles começam a se compreender como
ser único que tem desejos e características próprias. Além disso, as brincadeiras
com espelhos para que possam se visualizar fazendo caretas, sorrindo, dançando,
abraçando os colegas, percebendo suas semelhanças e diferenças contribuem de
forma positiva na descoberta de suas características e do outro.
177
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
pedaços de carvão, galhos de plantas, dentre outras ferramentas gráficas que po-
dem produzir marcas em papéis, chão, lousa, tecidos e outros. Para tanto, a explo-
ração de espaços externos ao do ambiente de sala de aula torna-se interessante.
178
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
179
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
180
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Pensando nos aspectos acima mencionados, quanto menor for a idade dos
bebês, maiores serão as intervenções do professor com o grupo, estando atento
aos seus movimentos, gostos, preferências e expressões; choros, manifestações
de alegrias e desconforto, como também das interações dos pequenos com seus
pares, possibilitando um aprendizado significativo dos mesmos.
181
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Para tanto, os profissionais que farão parte desse processo educativo inicial
precisam se reconhecer como participantes efetivos, com a função importante na
constituição psíquica e no desenvolvimento integral dessa criança, auxiliando-a no
mundo e em suas infinitas possibilidades de experiências e aprendizado, bem co-
mo no universo das regras e dos valores da cultura. (CARVALHO & ORTIZ, 2012).
183
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Esse campo evidencia a relação entre os atos de falar e escutar como parte
da constituição da linguagem e do pensamento humano, haja vista que ―o desen-
volvimento da capacidade de perceber e produzir sons da fala é o precursor mais
direto da linguagem‖ (OLIVEIRA. 2011 p.154).
184
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Esse espaço acolhedor para contação de história pode ser organizado tanto
na sala quanto na área externa, podendo, inclusive, ser embaixo de uma árvore.
Ressaltamos a importância que o momento seja marcado com algum ―ritual‖ - vari-
ação na luminosidade da sala, a presença de uma caixa decorada ou baú com ob-
jetos que serão utilizados para contar a história e etc.
185
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
186
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
187
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
ranguejo não é peixe, pirulito que bate, bate e outros) como também em brincadei-
ras com diversas modulações de voz, melodias e percepções rítmicas.
188
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
189
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 2- CRIANÇAS BEM PEQUENAS CAMPO DE EXPERI-
ÊNCIA: “O EU, O OUTRO E O NÓS”
OBJETIVOS DE APRENDI-
APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS
ZAGEM E DESENVOLVI-
BEM PEQUENAS
MENTO
190
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
191
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 2 - CRIANÇAS BEM PEQUENAS
(1ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
OBJETIVOS DE APRENDI-
APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS
ZAGEM E DESENVOLVI-
BEM PEQUENAS
MENTO
194
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 2 - CRIANÇAS BEM PEQUENAS
(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
195
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
OBJETIVOS DE APRENDI-
APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS
ZAGEM E DESENVOLVI-
BEM PEQUENAS
MENTO
(EI02TS02)Utilizar materi-
Explorar diferentes materiais naturais, percebendo texturas e
ais variados com possibili-
consistências, cores, formas, realizar movimentos de encher,
dades de manipulação
esvaziar, entrar e sair, derrubar e empilhar, desencaixar e en-
(argila, massa de modelar),
caixar.
explorando cores, texturas,
superfícies, planos, for-
mase volumes ao criar Experienciar diversas modelagens com argilas, massa de mo-
objetos tridimensionais. delar.
196
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
(EI02TS03)Utilizar diferen- Brincar com a sonoridade das palavras, dos objetos e do cor-
po, proporcionando a movimentação do corpo a partir de can-
tes fontes sonoras disponí-
tigas, parlendas e brincadeiras cantadas (bater palmas, bater
veis no ambiente em brin-
cadeiras cantadas, can- o pé, sons emitidos com a boca...).
ções, músicas e melodias.
Interagir com os sons de latas, chocalho, madeira, quengas
de coco, plásticos e cones feitos com papel.
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 2 - CRIANÇAS BEM PEQUENAS
(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
197
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
198
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
199
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
200
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
201
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
(EI02EF08) Manipular textos Ler por memorização as etiquetas dos objetos da sala, dos
e participar de situações de cartazes, dos crachás dos colegas, das placas de sinaliza-
escuta para ampliar seu con- ção..
tato com diferentes gêneros
textuais (parlendas, histórias Falar, perguntar, escutar o outro, expor suas ideias, dúvidas e
de aventura, tirinhas, cartazes descobertas, ampliando seu vocabulário e aprender a valori-
de sala, cardápios, notícias zar o grupo como instância de troca e aprendizagem.
etc.)
Identificar gêneros textuais da cultura local e regional.
CRECHE
ORGANIZADOR CURRICULAR - GRUPO 2 – CRIANÇAS BEM PEQUENAS
(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANS-
FORMAÇÕES”
OBJETIVOS DE APRENDI-
APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS
ZAGEM E DESENVOLVI-
BEM PEQUENAS
MENTO
tros.
em cima, embaixo, acima, com algumas relações: de vizinhanças (perto, longe, próximo),
abaixo, entre e do lado) e de posição (abaixo, acima, entre, ao lado, à direita, a esquer-
temporais (antes, durante e da), de direção e sentido (para frente, para traz, para direita,
depois). para esquerda, para cima, para baixo, no mesmo sentido e
em sentido diferente)
205
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
objetos, pessoas, livros etc., das através de receitas culinárias: tempo de cozimento, quan-
em contextos diversos. tidade de ingredientes, litro, quilograma, colher, xícara, entre
outros.
Esse campo demanda um olhar especial que possibilita à criança viver for-
mas mais amorosas, cooperativas e democráticas de se relacionar com seus pa-
res e adultos. Nesse sentido, vale ressaltar que o processo de construção da iden-
tidade para o desenvolvimento humano acontece ao longo de uma vida, porém,
este é mais intenso na educação infantil.
206
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Do mesmo modo, são nas construções de vínculos com outros, por meio de
brincadeiras e outras ações, que as crianças vão compreendendo o sentimento de
cuidado e empatia. Por esse motivo, o professor deve mediar experiências signifi-
cativas para que as mesmas possam (EI02EO01) ―demonstrar atitudes de cuidado
e solidariedade na interação com criança e adultos‖. Dessa forma, se faz necessá-
rio que as crianças sejam envolvidas em atividades de fortalecimento de vivências
do cotidiano como o auto cuidado, vestir, calçar e se alimentar, como também, a
participação em brincadeiras coletivas que possibilitem (EI02EO03) ―compartilhar
os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos‖. Vale a-
crescentar, a sugestão de enredos para brincadeiras, observar e apreciar ações e
gestos dos colegas, compartilhar ideias e emoções, como também, oferecer um
brinquedo ao colega que está triste e/ou abraçar o colega quando está chateado,
bem como observar aspectos do ambiente em que está inserido.
Além disso, o professor deve ter em mente que se faz necessário também,
oportunizar atividades em que as crianças possam (EI02EO04) ―comunicar-se com
os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender‖.
Esses momentos podem ser experienciados por meio da participação em brinca-
deiras cantadas, contação de histórias, dramatizações, roda de conversa como a
hora da novidade para ouvir e serem ouvidas, produções artísticas e/ou musicais,
por meio de suas representações ao brincar, construção de narrativas que possam
contar suas vivências, recontar e reinventar suas próprias histórias, entre outras.
208
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
209
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
211
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Assim, fica claro que as crianças dessa faixa-etária devem participar de uma
diversidade de experiências ao percorrer um trajeto ou se envolver em brincadeiras
no ambiente educacional, utilizando, além da posição do seu próprio corpo, a ex-
ploração de diferentes caminhos para chegar, fazendo uso das noções de per-
to/longe, em cima/embaixo, à frente e atrás e outros.
212
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
213
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
214
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
É importante deixar claro, que essas explorações também devem estar rela-
cionadas ao reconhecimento gradativo das propriedades dos materiais. Assim, as
crianças bem pequenas devem participar de atividades onde terão a oportunidade
de utilizar diferentes tipos de materiais disponíveis na escola, fáceis de serem en-
contrados e manuseados, criando assim, formas diversas como: objetos bidimensi-
onais e tridimensionais a partir dos materiais acima mencionados. É importante
também, explorar as características dos objetos e materiais, tais como odores, sa-
bores, sonoridade e texturas, ampliando os conhecimentos das crianças sobre o
tema abordado.
215
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
A atividade pode ser realizada em qualquer espaço, desde que tenha condi-
ção de acomodar as crianças confortavelmente, que possam se movimentar com
liberdade e autonomia e tenham acesso aos materiais necessários e também pro-
mova boa visualização das imagens do vídeo. Organize um espaço de livre esco-
lha, e coloquem ao alcance dos pequenos, os instrumentos sonoros (colher de pau,
tampa de panela, chocalhos de grãos) e em outro espaço, próximo a um espelho,
as fantasias os acessórios ou as máscaras.
217
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Momentos como estes, que possibilitam contato com a linguagem oral e es-
crita, protagonizados pelas próprias crianças em situações em que, elas próprias
―fazem de conta‖, leem e escrevem podem ser estimuladores no processo de
aprendizagem e desenvolvimento (BRANDÃO, ROSA 2011) pois, por meio de ges-
tos e expressões, sons da língua, rimas, leitura de imagens de letras as crianças
bem pequenas podem enriquecer ainda mais seu repertório linguístico e os ele-
mentos da sua imaginação visto que:
219
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
220
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
(BAGNO, 2011) 48
Cabe aqui salientar que, identificar as barreiras físicas, ou mentais que pos-
sam, eventualmente, impedir a participação das crianças nas atividades, no sentin-
do de incluí-las nas experiências respeitando suas limitações, facilitando a comuni-
cação com outras crianças, utilizando-se de possíveis recursos disponíveis que
facilitem essa comunicação, é muito importante para que crianças possam se de-
48
(BAGNO, Marcos. Festa no meu jardim. Curitiba: Positivo, 2011, p.21)
221
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Ao refletir sobre esse campo e pensando nas crianças bem pequenas, pode-
se perceber a estreita relação entre os atos de falar e escutar na constituição da
linguagem humana, desde a infância. Nesse contexto, é importante o professor
compreender e refletir sobre a importância das diferentes linguagens no cotidiano
da educação infantil, como momentos de escuta, fala, comunicação gestual, corpo-
ral, musical e plásticas e o quanto é importante o papel do mesmo na medicação
de experiências que venha favorecer desenvolvimento integral das crianças
222
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Nessa perspectiva, podem ser atrativos também, para as crianças bem pe-
quenas, momentos que tenham oportunidade de vivenciar diversas situações de
exploração dos espaços escolares em contextos variados, evolvendo-se em desa-
fios como: identificar pontos de referência para situações de deslocamento no es-
paço; descrever e representar percursos e trajetos fazendo menção a pontos espe-
cíficos do caminho. Assim, o professor estará assegurando o que diz a BNCC
quando se refere aos direitos de aprendizagem, explorar e participar, e a compe-
tência número 04, que aborda a comunicação e enfatiza que a criança deve ―ex-
pressar-se, partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo‖.
223
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
224
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Além disso, o momento da chamada pode ser muito rico para as crianças
bem pequenas, pois, é onde terão oportunidade de verificar quantos faltam e quan-
tos estão presentes, qual a quantidades de meninos e meninas, e a oportunidade
de se familiarizar com a quantidade de dias da semana e mês, e ainda, com o for-
mato temporal do calendário, além de sua função social. Dessa forma, o professor
estará garantindo objetivo (EI02ET05) ―Classificar objetos, considerando determi-
nado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.)” expresso na BNCC.
225
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
226
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Montagem de Circuito
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
227
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
228
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
229
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
PRÉ-ESCOLA
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 3 - CRIANÇAS PEQUENAS
(4 anos a 5 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “O EU, O OUTRO E O NÓS”
OBJETIVOS DE A-
PRENDIZAGEM E DE- APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS PE-
SENVOLVIMENTO QUENAS
230
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Identificar o outro como alguém que tem um nome, que tem ca-
racterísticas próprias. (sentimentos, sensações, cor, raça, apa-
rencia).
231
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
232
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
233
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
PRÉ-ESCOLA
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 3 - CRIANÇAS PEQUENAS
(4 anos a 5 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
EI03CG01) Criar com Expressar corporalmente seus sentimentos e emoções nas rela-
o corpo formas diver- ções com o ambiente e com ―o outro‖ durante as atividades coti-
sificadas de expres- dianas.
são de sentimentos,
sensações e emo- Explorar, respeitando as diferenças relativas às suas característi-
234
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
ções, tanto nas situa- cas corporais (altura, peso, etc) durante brincadeiras e atividades
ções do cotidiano artísticas..
quanto em brincadei-
ras, dança, teatro, Expressar seu mundo interior explorando suas fantasias e seu
música. imaginário.
235
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
PRÉ-ESCOLA
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 3- CRIANÇAS PEQUENAS (4 anos a 5 anos e
11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”
236
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
OBJETIVOS DE A-
APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS PE-
PRENDIZAGEM E DE-
QUENAS
SENVOLVIMENTO
237
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
PRÉ-ESCOLA
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 3- CRIANÇAS PEQUENAS
(4 anos a 5 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
238
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
OBJETIVOS DE A-
APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS PE-
PRENDIZAGEM E DE-
QUENAS
SENVOLVIMENTO
239
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
(EI03EF03) Escolher e Interessar-se por folhear livros e escolher aqueles que mais gos-
folhear livros, procuran- tam para ler em momentos individuais.
do orientar-se por te-
Associar a leitura como elemento de comunicação social.
mas e ilustrações e
tentando identificar
Fazer uso do livro como instrumento lúdico.
palavras conhecidas.
Reconhecer a importância da prática da leitura no cotidiano, co-
mo sujeito leitores.
240
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
EI03EF08) Selecionar Identificar palavras que rimam no texto lido pra a criança.
livros e textos de gêne-
Explorar livros confeccionados com diferentes texturas, assim
ros conhecidos para a
como suportes diversos.
leitura de um adulto
e/ou para sua própria Explorar e compreender livros compostos apenas por histórias i-
leitura (partindo de seu lustrativas.
repertório sobre esses
textos, como a recupe- Identificar diversos objetos como portadores de textos (livro, pro-
ração pela memória, pagandas, rótulos, mídias eletrônicas tablet, celulares computa-
pela leitura das ilustra- dores e outros).
ções etc.).
Identificar portadores e gêneros textuais que sejam típicos de seu
território.
241
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
PRÉ-ESCOLA
ORGANIZADOR CURRICULAR GRUPO 3- CRIANÇAS PEQUENAS
(4 anos a 5 anos e 11 meses)
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: “ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRASN-
FORMAÇÕES”
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGENS A SEREM VIVENCIADAS PELAS CRIANÇAS PE-
APRENDIZAGEM E
QUENAS
DESENVOLVIMENTO
242
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
244
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
245
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
246
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
deve cuidar para que tudo isso ocorra com o acolhimento e com a valorização da
diversidade, sem qualquer tipo de preconceito.
247
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
que todas as crianças possam observá-los, esclarecendo que ainda não é o mo-
mento de abrir as caixas ou de explorar os jogos em detalhes, e sim, apenas as
informações que aparecem nas embalagens: imagens, títulos, informações etc.
Dessa forma, os conhecimentos das crianças se ampliam, pois elas poderão tam-
bém (EI03EF09) ―levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, a partir de
registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea‖. O professor deverá
explorar as regras dos jogos, bem como fazer a leitura de seus nomes e das infor-
mações gerais de suas embalagens, como objetivo e número de jogadores.
248
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Além disso, vale destacar também ações que as crianças devem realizar
com maior autonomia, como escovar os dentes, colocar sapatos ou agasalhos,
pentear os cabelos, servir-se nas refeições, utilizar talheres adequados, lavar as
mãos antes de comer, de usar o banheiro, e depois de usar tinta ou brincar com
terra ou areia, exercitando assim, o autoconhecimento e o autocuidado do seu cor-
po.
249
PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
Vale ressaltar que esses objetos podem ser usados para construir roteiros
para encenar histórias conhecidas e situações improvisadas, e criação coletiva pa-
ra confeccionar cenários e figurinos, permitindo que a criança tenha a oportunidade
de (EI03CG03) ―criar movimentos, gestos, olhares e mímicas, em brincadeiras, jo-
gos e atividades artísticas como dança, teatro e música‖. O teatro na Educação
Infantil deve ser uma experiência integrada às demais experimentações vividas
pelas crianças, como a leitura de histórias, a brincadeira, a expressão plástica, a
músicas e o movimento. O fazer teatral além de passar pelo aperfeiçoamento do
brincar de faz de conta, também se beneficia da maior experiência das crianças em
usufruir da contação de histórias, no cotidiano da Educação Infantil, onde aprende
a lidar com as palavras e imagens a que se remetem.
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PROPOSTA CURRICULAR PENSANDO EM REDE
partir de apresentações assistidas ou vivenciadas por elas no dia a dia de suas ca-
sas ou sociedade de que fazem parte.
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Isso significa dizer que esse campo de experiência traz inúmeras possibili-
dades da criança vivenciar experiências significativas e prazerosas que envolvem
vários tipos de sons produzidos pela voz (canto, balbucios, gritinhos, sopro, assovio
e outros), e pelo corpo (estalar dos dedos, bater palmas, bater os pés no chão e
outros); sons da natureza (sons dos animais, queda d‘água das cachoeiras, trovão,
barulho da chuva, e outros); sons dos espaços urbanos (buzina dos carros, sirene
da ambulância, no gol do time de futebol preferido, etc.); dos objetos do cotidiano; e
dos instrumento musicais. Daí a importância de o professor planejar atividades em
que explorem as diversas fontes sonoras, utilizando diferentes recursos, incluindo
elementos da cultura, para o exercício da apreciação, imitação e criação a partir de
modelos.
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apresentado a elas, buscando a sonoridade, a textura, cor e forma. Fica claro den-
tro dessa proposta de atividade que o professor, de um modo intencional, procurará
garantir o objetivo (EI03TS01) ―utilizar sons produzidos por materiais objetos e ins-
trumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações
musicais, festas‖.
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Ainda nesse campo, as crianças poderão vivenciar, dentro das artes visuais,
experiências a partir da apreciação de obras de artes, visando desenvolver a capa-
cidade de reconhecimento de traços e caraterísticas autorais. Para tanto, o profes-
sor, no planejamento da atividade, organizará uma roda de conversa fazendo um
sucinto relato sobre um autor – como sugestão, o artista plástico Bino Sousa, que
desenvolveu um projeto de revitalização de um muro ao lado do Hemocentro em
Marabá/Pa, onde retratou, por meio de vários painéis, a história dos rios da região
bem como sua utilização pelos moradores locais. De acordo com o artista:
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tinuam com um final diferente; produção de uma história coletiva onde todos con-
tam um pouquinho da história e vê aonde acaba; invenção de novas histórias com
personagens conhecidos; além de situações em que elas possam construir narrati-
vas (EI03EF05) ―recontando histórias ouvidas para produção de reconto escrito,
tendo o professor como escriba‖; (EI03EET06) ―relatar fatos importantes sobre seu
nascimento e desenvolvimento, a história de seus familiares e da sua comunidade‖.
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tro, subir e descer, entrar e sair balançar-se, escorregar e outros, arriscando, expe-
rimentando coordenar seus movimentos, identificando situações, nomeando locais,
descrevendo e explicando o que foi observado, despertando a curiosidade e ampli-
ando experiências.
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de conta que imitam a venda de frutas, verduras na feira, lojas, mercados e outros.
Tudo isso irá proporcionar à criança a elaboração e ampliação dos conhecimentos
sobre a sequência e a representação dos números, podendo assim ter a oportuni-
dade de adicionar, subtrair, dividir, além de ordenar os numerais com auxilio de
objetos como computadores, calculadoras, telefones, fita métrica, livros com nume-
ração de páginas, ou na construção de diferentes procedimentos de contagem.
As crianças precisam aprender sobre medidas por meio de suas próprias cu-
riosidades tendo o apoio do professor que deverá promover experiências que favo-
reçam a elas (EI03ET01) ―estabelecer relações de comparação entre objetos, ob-
servando suas propriedades‖, em atividades de culinária, por exemplo, envolvendo
unidades de medida, quantidade de ingredientes, tempo de cozimento e outros. É
possível ainda utilizar-se de medidas não padronizadas como os pés, as mãos,
pequenos objetos e outros. Podendo ainda comparar a altura dos colegas, a dis-
tância percorrida de casa até a Instituição e saltos dados por elas mesmas entre
outros. É importante destacar que por meio dessas vivências, as crianças podem
(EI03ET04) ―registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas lin-
guagens (desenhos, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes
suportes‖, ampliando assim, seus conhecimentos.
Para as crianças, relacionar o que elas pensam com aquilo que fazem e co-
nhecem, favorece novas descobertas e constrói novos conhecimentos, como tam-
bém possibilita ao professor enriquecer e ampliar as pesquisas e hipóteses sobre
relações entre fatos, objetos e fenômenos. O professor poderá criar situações de
escuta, como roda de conversa, narração de fatos, e outros onde a criança tem a
oportunidade de se expressar.
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soas de um tempo passado ou de outra cultura, pode levá-las a aprender que exis-
tem múltiplas culturas organizadas pelos homens, cheias de elementos simbólicos,
artesanais, artísticos e técnicos possibilitando à criança perceber a importância de
cada cultura na sociedade.
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É satisfação que sentimos ao ver este trabalho pronto. Trabalho feito por
muitas mãos. Foram meses de estudo e dedicação, idas e vindas, dúvidas, conver-
sas. Buscamos, inspirações, aquele pensamento intuitivo, que de alguma forma,
faz-nos perceber por onde trilhar. E elas vinham de várias maneiras e era comparti-
lhada com a equipe e a seguir discutidas e incorporadas (ou não) à Proposta.
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Porém não
Porém sinta
nãovergonha
sinta vergonha
A luta por igualdade não se não
sintase derrotado
sinta derrotado
A luta contra o racismo se o nosso
se opaís
nossovaipaís
malvai mal
Contra o preconceito burro você não
você
é onãoculpado
é o culpado
Homofobia, machismo Nas potências
Nas potências
mundiais,
mundiais,
são sempre
são sempre
A luta pelo respeito, heróis nacionais
heróis nacionais
de quem tem amor no peito E por aqui,
E porsemaqui,
valor
sem valor
É a luta do educador, por um mesmomesmo
triste e triste
muitoeaflito
muito aflito
mundo mais bonito. Eu tenho
Eu fétenho
e acredito
fé e acredito
Eu tenho fé e acredito na força
nadoforça
professor.
do professor.
na força do professor.
Ah... seAh...
um dia,
se um dia,
O professor que é, Ah... seAh...
um dia
se um
os governan-
dia os governan-
Um arquiteto de sonhos tes prestassem
tes prestassem
mais atenção
mais atenção
Engenheiro do futuro nos verdadeiros
nos verdadeiros
heróis que
heróis
cons-
que cons-
Um motorista da vida troem essa
troem nação
essa nação
dirigindo no escuro ah... seah...
fizessem
se fizessem
justiça justiça
Um plantador de esperança sem corpo
semmole
corpooumole
preguiça
ou preguiça
plantando em cada criança lhe dando
lhe odando
real valor
o real valor
um adulto sonhador eu dariaeuum daria
grande
um grande
grito grito
e esse cordel foi escrito Tenho Tenho
fé e acredito
fé e acredito
por que eu ainda acredito na forçanado força
professor.
do professor.
na força do professor.
Na forçaNadeforça
quem deéquem
forte é forte
Nesse mundo tão cruel Mesmo Mesmo
sendo enfraquecido
sendo enfraquecido
Somente a educação mata Por nãoPor
sernão
valorizado
ser valorizado
a fome da miséria Por nãoPor
sernão
reconhecido
ser reconhecido
Combate a corrupção Por quemPortáquem
lá notápoder
lá no poder
É possível até que mude, Assistindo
Assistindo
padecerpadecer
o sistema de saúde Sem ouvir
Semnosso
ouvirclamor
nosso clamor
desse povo sofredor Ah... seAh...
fossesediferente
fosse diferente
Eu insisto, eu repito Ah... seAh...
até osepresidente
até o presidente
Tenho fé e acredito Se curvasse
Se curvasse
ao professor.
ao professor.
na força do professor.
(Bráulio
(Bráulio
Bessa)Bessa)
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REFERÊNCIAS
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dis Elise P. da Silva. Educação infantil: Pra que te quero? – Porto Alegre: Artmed
Editora, 2011)
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ra, 2008.
BRITO, Teca Alencar. Música na educação Infantil. São Paulo: Petrópolis, 2003.
CUNHA. Susana Rangel Vieira da. Cor, som e movimento: a expressão plástica,
musical e dramática no cotidiano da criança. Porto alegre: Mediação, 1999.
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FERREIRA. Maria Clotilde Rossetti. [et al.] Os Fazeres na Educação Infantil. 12.
Ed.- São Paulo: Cortez; Ribeirão Preto. 2011.
LOPES, Karina Rizek, etal. Livro de estudo: Módulo IV. Secretaria de Educação
Básica. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: MEC. 2006. (Coleção
PROINFANTIL; Unidade 3, p. 43, 44).
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SMOLLE, Katia Stocco, Maria Ignez Diniz, Patrícia Cândido. Brincadeiras infantis
nas aulas de matemáticas. Porto Alegre, ARTMED, 2000 (Coleção Matemática de
0 a 6 anos, vol. 1)
Vídeos: ProB-
NCC:Webconferênciahttps://www.youtube.com/results?search_query=probncc.
Obras consultadas
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