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Design de Interiores Desenho A Mao Livre 2019 PDF
Design de Interiores Desenho A Mao Livre 2019 PDF
Disciplina:
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Apostila destinada ao Curso Técnico de Nível Médio em Design de Interiores das Escolas
Estaduais de Educação Profissional – EEEP
Material elaborado pela professora Jéssika Ricarte Serafim Ferreira -
2018
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................3
1.1- programa curricular.............................................................................................................................3
2. CONCEITOS BÁSICOS ...........................................................................................................................4
2.1- Histórico..............................................................................................................................................4
2.2- Desenho à mão livre...........................................................................................................................4
3. INSTRUMENTOS.....................................................................................................................................5
3.1- Lápis................................................................................................................................................5
3.2- Papel................................................................................................................................................6
3.3- Esfuminhos.....................................................................................................................................7
3.4- Outros Materiais.............................................................................................................................8
4. COMPOSIÇÃO..........................................................................................................................................9
5. PROPORÇÃO..........................................................................................................................................12
5.1- Técnica do Lápis...............................................................................................................................13
5.2- Eixos centrais....................................................................................................................................14
5.2- Analogia dos pontos..........................................................................................................................14
6. LINHAS: VALORES E EXPRESSÃO....................................................................................................16
6.1- Tipos de Traço...................................................................................................................................16
7. TÉCNICAS DE DESENHO....................................................................................................................19
7.1- forma geometricas: base de tudo......................................................................................................19
7.2- volume dos corpos - Traços..............................................................................................................20
7.3- Pontilhismo.......................................................................................................................................21
7.4- Papel Quadriculado...........................................................................................................................21
8. LUZ E SOMBRA.....................................................................................................................................22
9. CORES.....................................................................................................................................................24
10. PERSPECTIVA .....................................................................................................................................27
10.1- Perspectiva Paralela (1 pontos de fuga)..........................................................................................29
10.1- Perspectiva Oblíqua (2 pontos de fuga)..........................................................................................31
10.1- Perspectiva Aérea (3 pontos de fuga).............................................................................................32
11. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................33
1. INTRODUÇÃO
O texto acima, retirado do site da UFGS, nos fala sobre a importância do desenho em
nossa profissão e o porquê de continuarmos a estudar as técnicas de desenho à mão livre,
após o avanço tecnológico dos softwares de desenho.
Nesta disciplina você aprenderá tais técnicas, exercitando o uso das ferramentas e a
composição do desenho à mão livre. Cada capitulo foi pensado para desmistificar a ideia de
que é preciso talento para desenhar, utilizando como metodologia o “passo-a-passo” do
desenho.
UNIDADE II:
• Técnicas de proporção.
• Técnicas de desenho – parte 01.
2° BIMESTRE
UNIDADE III:
• Técnicas de desenho – parte 02.
• Luz e Sombra.
UNIDADE IV:
• Cores
• Noções em perspectiva.
Objetivo: Apresentar ao aluno os instrumentos e técnicas utilizadas no desenho
de observação, usando a percepção do espaço.
Metodologia: A disciplina será ministrada por aulas teóricas e práticas, em espaços
abertos ou laboratório de pranchetas sem o uso de instrumentos, com
exercícios programados de acordo com os conteúdos a ser ministrado,
podendo se valer de outras metodologias para adaptar as
características da turma e da disciplina.
Bibliografia • BRIAN, Curtis. Desenho de Observação. 2° Ed. Mc Graw Hill/
Básica: Bookman, 2015. 368 páginas.
• PARAMON, Tradutor: BENEDETTI, Ivone C. Fundamentos do
Desenho Artístico. 2° Ed. WMF Martins Fontes, 2014.
Bibliografia • HALLAWELL,Philip. A Mão Livre, a linguagem e as Técnicas do
complementar:
Desenho. Melhoramentos, 2006.
• SILVA, Antônio Carlos Rodrigues. Desenho da Vegetação em
Arquitetura e Urbanismo. 1°Ed. Blucher,2009. 154 páginas.
• CHING, FRANCIS D. K.. Desenho para Arquitetos. 2° Ed.
Bookman, 2012. 424 páginas.
2. CONCEITOS BÁSICOS
2.1- HISTÓRICO
Desde suas origens o homem comunica-se através de grafismos e desenhos. As
primeiras representações que conhecemos são as pinturas rupestres, em que o homem
representava não apenas o mundo que o cercava, mas também as suas sensações: alegrias,
medos, danças, etc.
Estudaremos no curso técnico várias formas de desenho, o desenho à mão livre, o
desenho técnico, além das disciplinas onde aplicaremos nos softwares 2D e 3D nosso
conhecimento acerca de técnicas de representação gráfica vistas nas demais disciplinas de
desenho à mão.
utilizado em diversas áreas como bordado e tricô, aerografia, grafite, e desenho em geral para
referir-se à execução sem necessidade de suporte, e usando apenas as mãos e a inspiração
do artista. Seria como desenhar com apenas um papel e lápis e sem ter nenhuma referência
visual ou manual presente, usando somente a mente e a imaginação. ”
Logo, entendemos podemos concluir que a definição de desenho, trata-se do uso de
um instrumento comum, como o lápis por exemplo, que marcar um meio bidimensional (Papel,
Tecido, Lona, Parede, etc.).
Em nosso curso, não só exercitaremos a criatividade, oriunda da mente e a
imaginação, como também a referência visual aplicada ao design de interiores.
3. INSTRUMENTOS
3.1- LÁPIS
Portanto, quanto maior o número ao lado da letra “H”, mais duro será o lápis. E quanto
maior o número ao lado da letra “B”, mais macio é o lápis.
3.2- PAPEL
• Hammer 3G / 3R (200g/m2)*
• Hammer 4G / 4R (250g/m2)*
• Hammer 6G / 6R (300g/m2)*
• Hammer 4G Dick / 4R Dick (1.300g/m2)*
* G = papel liso e R = Áspero
Os papéis Schoeller são muito caros aqui no Brasil, mas são sem dúvida nenhuma os
melhores existentes. Pessoalmente, aconselho a todos os desenhistas a utilizar o papel
Schoeller em todos os trabalhos. São ideais para quase todas as técnica e materiais, incluindo
aerógrafa e tinta acrílica.
3.3- ESFUMINHOS
Importante:
Limpa Tipos: Também chamada borracha putty é uma espécie de borracha muito
maleável que consegue absorver os traços do lápis sem danificar o papel.
Borracha plástica: Também utilizado no desenho, mas com moderação pois ela pode
“borrar” as partes mais escuras do desenho.Nos serve para criar efeitos de luz no desenho.
Estilete: Para os lápis de desenho não se utiliza o apontador escolar e sim o estilete.
Lixa de unhas: Utilizado para lixar a ponta do lápis.
Spray Fixador: Spray que é passado após a finalização do desenho, para que não
borre e proteja o desenho.
4. COMPOSIÇÃO
Seja qual for o estilo artístico a que pertence uma obra, a técnica de execução da
mesma ou a vertente artística do autor, todas elas tem em comum certos
elementos como: linha, tons, cor, luz, sombras, etc.
Entende-se por composição a colocação ou distribuição desses
elementos que conformam a superfície do quadro de uma forma perfeita e
equilibrada, seja eles objetos ou espaços vazios, seguindo padrões e
princípios.
Podemos dividir a composição em dois tipos básicos:
A COMPOSIÇÃO CLÁSSICA: Onde os elementos procuram
equilíbrio com o uso da simetria.
A COMPOSIÇÃO LIVRE: Supõe uma ruptura desse
equilíbrio das obras.
Ou seja, como afirma PHILIP HALLAWELL no livro À MÃO
LIVRE(2006), “Compor é organizar os elementos do desenho, as linhas, os
pontos, as manchas, as cores e os espaços vazios de maneira equilibrada
no espaço disponível.” De forma mais prática, podemos comparar tal
definição ao ato de fotografar, sempre procuramos um “equilíbrio”, ao
enquadra o assunto da fotografia.
Esses elementos são o ponto, a linha, o contorno, a forma, a
textura, o tom, a cor e a luz.
Quanto ao equilíbrio basta compararmos o desenho com uma
gangorra, observe essas imagens; na 1° imagem, observamos o equilíbrio
adquirido através do contrapeso, isso acontece quando desenhamos
objetos longe do centro. Na 2° imagem, temos o equilíbrio adquirido através do objeto maior
localizado mais ao centro. E na última imagem, observamos um caso de desequilíbrio, causado
pelo acumulo de objetos de um único lado da folha.
Outro ponto que devemos observar é a noção dos limites impostos pelas margens do
papel, e o senso de peso que a colocação de elementos no papel, ou seja o
ENQUADRAMENTO DO DESENHO. O tamanho do desenho deve ser suficientemente grande
para evitar espaços vazios, tendo cuidado no entanto para não invadir as margens da folha.
Para evitar essa invasão, aconselha-se primeiramente utilizar uma régua reta, e traçar
uma margem.
3cm – 5cm
Outra dica, é observar antes a posição dos objetos e adequar a posição do papel.
Objetos organizados horizontalmente, para melhor se
ajustar ao enquadramento compositivo, precisam ser
representados num papel em posição horizontal.
Vale ressaltar que numa composição com diversos
objetos, o artista pode escolher a posição que
pretende usar o papel de desenho. Para isso, basta
redistribuir os motivos, como mostra o exemplo ilustrativo ao lado. No
interior do papel vertical estão representados os objetos organizados
verticalmente.
Mesmo depois de ter feito as margens e ter organizado
adequadamente a posição dos objetos, ainda é necessário observar a
proporção do desenho com relação ao espaço disponível para o desenho. Segue algumas
dicas, dadas pelo site “Sobrearte”.
1. Quando representados muitos pequenos os objetos ficam
desvalorizado, sem destaque no contexto compositivo. Além de não
se harmonizar figura e fundo, também não há aproveitamento do
espaço disponível.
2. Objetos exageradamente grandes no enquadramento, violando os
limites das margens, tornam-se agressivos visualmente. Parecem
sufocados, inadequados ao espaço que ocupam.
3. A harmonia do conjunto em relação ao espaço de representação torna-se evidente
quando a proporção dos motivos se ajustam ao enquadramento. A ilustração acima é um
exemplo ideal de proporção figura e fundo.
E para finalizarmos a composição temos como nosso aliado, a linha de fundo, que se trata
da linha que nos permite nos orientar, localizando a base de onde o objeto se encontra e o
efeito em perspectiva.
O efeito de profundidade é quando criamos uma perspectiva que nos permite notar o
objeto mais próximo ao observador e o objeto mais distante. Ele é adquirido através de alguns
recursos compositivos que o site “Sobrearte”, nos resume de forma prática:
1 2 3 4
IMPORTANTE!!!
Evitar objetos sobrepostos e enfileirados lateralmente sem o uso do efeito degrau.
Este procedimento passará, ao observador, a ideia de que os objetos estão
ocupando o espaço físico uns dos outros.
Se o objeto do primeiro plano estiver com sua base acima da base do objeto do
segundo plano, dará a ideia de que está flutuando.
Figura 1 Figura 2
5. PROPORÇÃO
há problema, mas se a pessoas ainda é um aprendiz, melhor aprender o correto para depois
distorcer propositalmente sabendo o que está fazendo. Do contrário, pode acabar se
acostumando a enxergar errado, virando um vício difícil de ser corrigido. Valendo para qualquer
outro objeto ou figura que esteja sendo representado no desenho.
Inicialmente, será difícil observar todos os pontos, por falta de costume; mas a prática,
adquirida com os exercícios, fará você conseguir fazer isso naturalmente.
A dica é olhar a cena inteira primeiro, sem se ater aos detalhes. Depois procurar como
referência um ponto central. Pois a medida visual do objeto central, será utilizada para
comparar com as medidas visuais dos demais objetos na cena. Essa seria a analogia feita
partindo de um ponto central.
Logo, a ANALOGIA DE PONTOS E EIXOS é “feita traçando-se uma linha imaginária
horizontal ou vertical através de um ponto de referência, observando quais são os pontos, no
resto da cena, que coincidem com o ponto de referência.” (PHILIP HALLAWELL, 2012)
Caso tenha dificuldade de imaginar tal linha, poderá fazer o mesmo processo da
técnica do Lápis, vista anteriormente, só que com o intuito de comparar com a proporção de um
ponto com outro.
Vamos ver agora alguns exemplos, para entender na prática, a teoria que vimos.
Através das linhas imaginárias, podemos encontrar os eixos horizontais e verticais nas
imagens acima. Exercite-se e o faça.
A intensidade dos tons do grafite e à grossura das linhas, são importantes para dar
expressão aos desenhos.
Uma linha muito controlada, continua, pode dar o aspecto “duro” ao desenho, enquanto
uma linha com traços variados ao longo do desenho, nos dar um aspecto de “bonito”, mais
“interessante”.
Ou seja, ao traçarmos linhas, definimos tanto a intensidade tonal como a grossura
dessas linhas. Em outras palavras, estabelecemos o que chamamos de Valor Linear. Quando
aplicamos um mesmo Valor Linear em um desenho, entendemos que ele fica inexpressivo, sem
expressar emoções, como no exemplo da águia da esquerda. Observe como foi variado o Valor
Linear no desenho da segunda águia, deixando-o mais bonito.
Isto porque o desenho tem Expressão Linear. Quando desenhamos com expressão
linear (variando o Valor Linear), expressamos emoções.
Hachuras feitas
Na caneta nanquim, por
Marcelo G. para o site
“Desenheirosoficial”.
7. TÉCNICAS DE DESENHO
O círculo, triangulo, eclipse servem como base para as imagens acima, nos facilitando
reproduzi-las com proporção, já que temos a base para enquadrar nosso desenho.
Isso vale, para qualquer desenho, imagem, objeto ou figura que iremos reproduzir. Veja
abaixo, as imagens e reconheça as formas geométricas que serviram como base para sua
composição.
7.3- PONTILHISMO
Como o nome sugere, trata-se da utilização de pontos sobre a superfície, de forma
que, a uma determinada distância, o observador identifique uma imagem.
Essa técnica surgiu na França, durante o movimento artístico do Impressionismo, pelos
artistas George Seurat e Paul Signac, os dois utilizavam a lei das cores complementares
(Estudaremos no capitulo de Cores) para causar nos observadores suas próprias impressões
(diversas).
Em nosso caso, iniciaremos primeiro com a técnica sendo aplicada aos diferentes tons
do grafite, para se conseguir reproduzir a imagem observada. Como nas imagens abaixo.
Esses diferentes tons, são obtidos com a combinação de pontos ou pequenos traços
de tamanhos e distâncias variáveis. Ao alternar o tamanho dos pontos, a pressão do lápis ou a
distância entre eles, conseguirá criar uma gama de tons completa.
8. LUZ E SOMBRA
Agora que sabemos conceitos básicos, vamos utilizá-los para criar o efeito de luz e
sombra.
O desenho feito por linhas é chamado de desenho linear, que com as linhas é capaz de
representar formas, e marcam os limites entre dois planos distintos. Agora, vamos mostrar o
desenho de volume, que são os próprios planos desenhados. Apesar de para iniciar o desenho
de volume, necessitamos do desenho de linhas.
Mas o que é a Luz? E a sombra?
Bem, um objeto iluminado por todos os lados ou sombreado ou escuro por todo os
lados, ele não aparece, ou seja, você verá tudo claro ou tudo escuro.
Então é necessário determinar uma fonte de luz para iluminar o objeto, iniciando assim a
forma do mesmo.
Com essa fonte de luz pronta, você precisará texturizar, escolher os lados e as faces do
objeto que não receberão a luz para poder escurecer essas faces juntamente com essas
texturas, formando assim, o volume. Ou seja, com o sombreamento, a ilusão mágica de
realidade tridimensional aparece em seu papel de desenho.
A luz age sobre qualquer forma tridimensional. Precisamos treinar nossos olhos para
visualizar os diferentes tons para conseguir o efeito realista do objeto.
O fundo do espaço onde está o objeto influencia nesta luz. Por exemplo, quando temos
um fundo escuro, existirá uma meia sombra no objeto oposto a direção da luz, além de uma
sombra projetada na superfície base. E se o fundo for claro, existirá uma luz refletida, entre a
meia sombra e a sombra projetada na superfície base. Essa sombra projetada, neste último
caso, será num tom mais escuro que a sombra do fundo.
IMPORTANTE!!!!
O Dégradé será mais fácil de ser feito se o desenho iniciar do claro para o escuro. Pois é
mais fácil escurecer uma área clara, do que tentar colocar uma área clara em volta de uma
área mais escura.
Curso Técnico em Design de Interiores – Disciplina: Desenho à mão livre 23
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Caso vá pintar o objeto, não servirá fazer essa técnica com lápis grafite monocromático.
Você deverá utilizar o lápis de cor, ou instrumento que deseja transpor a cor a superfície para
executar a técnica.
9. CORES
Iniciamos agora, o estudo das cores, ou melhor Teoria das Cores. Visto que em várias
formas de arte e expressão, como pintura, fotografia necessitam compreender essa teoria, para
aplica-la e combina-la corretamente.
Antes de falar em Teoria da cor, devemos primeiro relembrar alguns conceitos físicos e
químicos.
A cor está diretamente ligada a luz, afinal é a luz que nos faz ver a cor de determinado
objeto, afinal sem luz, nada veríamos.
Mas a luz é uma composição de cores, sabia? Isso mesmo, a luz é emitida em várias
ondas eletromagnéticas em diferentes frequências, e cada frequência corresponde a uma cor
especifica. Em cima, dessa informação sobre a Luz, podemos afirmar que a Luz Branca, nada
mais é do que a presença de todas as cores, e que a ausência de Luz é o preto.
Essa afirmação está relacionada a cor-energia. No entanto, a outro tipo de cor,
cor-matéria (cor-pigmento), o pigmento não é cor, mas sim um material que tinge uma
superfície com uma certa cor, e dependendo do material químico contido neste pigmento, pode
ser misturado, resultando em cores diferentes do que você esperava acontecer, segundo a
teoria da cor-matéria.
Secundárias: São
resultado da mistura das cores primárias. Ex.: Roxo,
Verde-esmeralda, etc.
As cores complementares são cores que que mais oferecem contraste entre si.
Formadas da seguinte maneira, a junção de duas cores primárias, formará uma secundária, e
essa cor secundária é a cor complementar da cor primária não utilizada.
Exemplo: O Roxo é complementar da cor primária azul, e o Roxo é formado pelas
cores primárias amarelo e magenta.
As cores análogas são cores que esteja próxima de outra no círculo cromático, e
tenham como base uma mesma cor. Usadas para passar a sensação de uniformidade, e
quando usadas com suas cores complementares pode levar a sensação de equilíbrio.
As cores quentes são cores que têm amarelo na sua composição. E as cores frias
são cores que têm azul na sua composição. Quando associadas aos sentimentos, podem
representar sentimentos distintos, por exemplo, as cores quentes representam alegria, euforia,
fortes emoções; enquanto as cores frias representam tristeza, calmaria, sensações singelas,
leveza.
Existe também outros tipos de contrastes, como por exemplo, o claro e escuro; cores
claras e cores escuras, cores frias e cores quentes.
As cores claras são: amarelo, laranja e verde-amarelado. E as cores escuras são:
vermelho, roxo, azul e verde.
10. PERSPECTIVA
Você verá que para desenhar o canto desta sala, basta traçar uma linha vertical e
desenhar partindo da extremidade dela, duas outras linhas, isso formará as paredes e o piso. E
se você puxar da outra extremidade, duas linhas, formará o teto e delimitará as paredes. Isso é
perceber o ambiente com perspectiva.
Agora olhando ainda a imagem, note que o lado do sofá que fica mais próxima da
janela é menor, do que o lado do sofá com as almofadas que está perto de nós, o observador.
Isso nos leva a seguinte conclusão, quanto mais perto do observador o objeto estiver,
maior ele aparecerá no desenho; logo quanto mais longe ele estiver do observador, menor ele
aparecerá no desenho. Isso traduz o princípio da perspectiva linear.
Ou seja, “a perspectiva linear é um artificio que permite ao desenhista criar uma ilusão
de profundidade numa superfície plana, ou seja, criar a ilusão tridimensional numa superfície
bidimensional, como o papel ou até mesmo uma tela.” (HALLAWELL,p.22)
faces superior e inferior e traçamos o limite dos lados. Caso o mesmo esteja tombado, basta
então prolongar a distância entre as duas faces do cubo e incluir a figura do cilindro em seu
interior.
Trata-se daquela visão que temos, quando olhamos um edifício numa posição mais
lateral (ver a imagem abaixo), onde as linhas de construção são inclinadas; e não, verticais e
horizontais, como na Perspectiva Paralela. Logo as únicas linhas que são paralelas, são as
linhas verticais; isso a difere da perspectiva paralela. São muito utilizadas para representar a
paisagem urbana.
No caso, quando vamos desenhar, uma figura geométrica simples, como nosso cubo,
devemos seguir uma ordem, para que não haja distorções.
2. Desenhamos então, a face mais visível da figura geométrica simples, no caso a aresta
mais próxima e visível. E unimos um dos vértices da aresta a um ponto de fuga.
3. Projetamos uma linha paralela à aresta original para definir uma das faces do cubo.
É uma perspectiva que possui três pontos de fuga, dois se situam na linha do horizonte e
o terceiro na vertical, sendo perpendicular à linha do horizonte. Nenhuma linha é paralela, mas
todas convergem para diferentes pontos de fuga. Uma característica importante, é que
algumas perspectivas aérea podem ficar muito deformadas, por isso deve se ter cuidado na
hora de posicionar o objeto. Um objeto baixo, por exemplo, não aparenta tanta deformidade.
Para iniciar um desenho de uma figura geométrica simples, com essa perspectiva:
2. Traçando uma cruz a partir dos vértices, precisamos procurar um ponto médio.
Veja agora, na imagem abaixo, um comparativo da representação do cubo, nos três tipos
de perspectivas.
11. BIBLIOGRAFIA
[1] www.sobrearte.com.br
[2] www.amopintar.com
[3] www.ufrgs.br
[4] desenhetudo.blogspot.com.br
[5] www.interiorpik.com
[6] br.pinterest.com
[7] ROIG, Gabriel Martin, Aula de Desenho:Fundamentos do Desenho Artistico, 2ª.
Edição, São Paulo: wmfmartinsfontes, 2014.
[8] MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico, 4ª. Edição, São Paulo: Edgard
Blucher, 2006.
[9] HALLAWELL, Philip, A mão livre: A linguagem e as técnicas do desenho, 1ª. Edição,
4ª. Impressão, São Paulo: Editora Melhoramentos, 2012.
[10] Todas as imagens contidas nesta apostila foram retiradas do google imagens.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!