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J O R G E

K E N N E D Y
P O R T F Ó L I O

APRESENTAÇÃO DO ARTÍSTA

Jorge Kennedy, é artista amazônida. Nasceu em Rio Branco, Estado do Acre, em 1962. Iniciou
sua carreira artística em Dança durante na década de 80, na Universidade do Amazonas,em
experiência pioneira na área de dança através do Núcleo Universitário de Dança Contemporânea.
quando passa integrar o movimento de dança de Manaus.
R E L E A S E

Ainda na década de 80 viaja ao Rio Dança da Universidade Federal da


de Janeiro e participa ativamente de Bahia. Nesse período participa de
processos de formação em dança na trabalhos importantes com
Escola Maria Olenewa, além de coreógrafos da Marta Graham
integrar trabalhos importantes de School, e da Dança Teatro Alemã,
Ballet Clássico, Heide Tegeder através de projeto do
Dança Instituto Goethe.
Contemporânea e
O que faríamos sem cultura? Dança Flamenca.
A partir de 90, retorna a Manaus e
cria a Cia de Dança Renascença,
Logo após viaja a introduzindo novas técnicas de
Salvador onde é criação, metodologias de trabalho de
selecionado para a pós-graduação em produção de espetáculos e
Dança e Coreografia da Escola de preparação de grupos. Premiado pela

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P R O J E T O S
Profissional envolvido com vários projetos, institucionais e independentes, desenvolvidos em vários
municípios do Estado do Amazonas.Essas ações de desenvolvimento sócio-cultural, estão
relacionadas com atividades de capacitação artística, reconhecimento de comunidades, apoio na
área de criação e produção cultural e assessoramento a projetos locais.

OFICINA DE DANÇA AULA DE DANÇA MAECENAS

2015 - Manaus 2015 - Manaus 2013 - Itapiranga

FUNARTE/MINC, Atualmente integra


Município e Estado, o artista atividades de Supervisão,
é responsável pela criação e Coordenação, Criação e
“Uma obra de arte é um
canto da criação visto
produção de vários Produção de projetos
através de um espetáculos, performances, artísticos da região, onde atua
temperamento” cursos, oficinas e projetos, ativamente em Manaus e
que passaram a fazer parte vários municípios do interior,
Émile Zola
da história do movimento da como integrante da equipe
dança na região. do Liceu de Artes e Ofícios
Claudio Santoro/ Secretaria

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MUNIC. ENVIRA AULA ESCOLA

2015 - atividade de capacitação 2015 - atividade de iniciação à 2014 - acompanhamento das


técnica em dança. dança com crianças. atividades do Projeto jovem
Cidadão, como Coordenador de
dança.

Cultura em ações de
interiorização da arte da
dança nas comunidades do
“Temos a arte para não
Estado do Amazonas.
morrer de verdade!”

Friedrich Nietzsche

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PARINTINS PASTORINHAS ENSAIO

2013 - capacitação em dança para 2012 - Documentação das 2012 - Direção coreográfica do
implantação da Escola de Artes Pastorinhas na região do Rio Espetáculo “O COncerto do Natal”,
(Liceu) Andirá, Município de Barreirinha. no Largo São Sebastião/Manaus-
AM.

A ciência descreve as
coisas como são; a arte,
como são sentidas, como
se sente que são.”

Fernando Pessoa

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MUSICAL CURSO BARREIRINHA

2010 - Criação, concepção e 2013 - capacitação em elaboração 2013 - Encontro com artistas e
direção do Musical “Não Acabou o de projetos culturais em produtores culturais de Barreirinha.
Que Era Doce”/ Projeto Jovem Barreirinha .
Cidadão - Manaus/AM

“A arte diz o indizível,


exprime o inexprimível,
traduz o intraduzível.”

Leonardo da Vinci

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PRES. FIGUEIREDO AUTO DE NATAL MUNIC. CODAJÁS

2010 - coordenação cultural e 2009 - Criação e direção do Auto 2008 - Introdução à dança no
ciração junto à comunidade. de Natal de Presidente Figueiredo. município de Codajás.

“Não existe meio mais


seguro para fugir do
mundo do que a arte, e
não há forma mais
segura de se unir a ele
do que a arte.”

Johann Goethe

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PRODUÇÃO EM ARTES CÊNICAS

Jorge Kennedy é um artista eclético, faz parte do contexto artístico do Estado do


Amazonas. Num período entre os anos de 1981 a 2017, o artísta tem desenvolvido um
intenso trabalho de criação, principalmente na área de dança e musicais.
O primeiro espetáculo, “Mulheres de Pequim”, - Teatro Amazonas/
1991 (Manaus/AM) e Teatro Plácido de Castro (Rio Branco/AC) -
demonstrou a relação do coreógrafo com as formas de criação da
Dança-Teatro alemã. O trabalho desenvolveu uma temática voltado às
complexidades dos personagens no universo feminino, com a nítida
intenção de exploração do lirismo e da sensualidade, através da
teatralidade dos personagens, contrapondo-se à música
Renascentista. O espetáculo fortalece o mito da dominação feminina
sobre o universo masculino, por meio de seus personagens cotidianos,
onipresentes e oníricos, revelando-se pela força de sua poética,
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amet, consectetur habitantes de um lugar distante, do qual podemos apenas imaginar,
adipisicing elit, sed do um lugar de difícil acesso, similar a uma “A Cidade Proibida de
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A partir de então foram criados os espetáculos: presença marcante do ritual conservador de
“Neandhertal” (1991), “Boleros y Otras Danzitas “Mulheres de Pequim”. As música latinas:
Más” (1992) e “Suite Renascença” (1992) rumbas, boleros entre outras, possibilitaram uma
“Transe” (1993). adaptação maior dos bailarinos ao rítmo e aos
laboratórios de movimento.
O artista tem a preocupação de buscar uma
movimentação própria, oriunda de constantes Após aquela experiência ocorreram mudanças
pesquisas de novos movimentos e observações significativas no elenco original da Cia. Surge
do cotidiano, realizadas para a criação de então a primeira idéia de criação em dança
espetáculos. utilizando elementos da cultura regional: a cor, a
pintura coporal, a movimentação. Nasce “
O espetáculo “Suíte Renascença” foi criado
Poema Tribal I” .
como forma de estimular a preparação técnica
do ballet na Cia de Dança Renascença. A forma O Espetáculo demorou aproximadamente dois
neoclássica da obra foi acentuada pelo figurino, meses para ser composto após um intenso
criado pelo coreógrafo, que lembrava o tutu trabalho de pesquisa de movimento, porém não
clássico, confeccionado de esponja, chegou a ser apresentado por falta de teatro
proporcionando um visual plástico inédito disponível .

Em “Boleros Y Otras Danzitas Más” o humor Após aquela experiência ocorreram mudanças
e a tragédia caminhavam lado a lado, criando significativas no elenco original da Cia. Surge
seres em busca de outros, porém sem a então a primeira idéia de criação em dança

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utilizando elementos da cultura regional: a cor, a pintura coporal,
a movimentação. Nasce “ Poema Tribal I” .

O Espetáculo demorou aproximadamente dois meses para ser


composto após um intenso trabalho de pesquisa de movimento,
porém não chegou a ser apresentado por falta de teatro
disponível .

“ Transe” teve uma temporada bastante popular, tendo sido


apresentado na Usina Cultural do SESC/Manaus ( um circo) e no
Anfiteatro do Balneário da Ponta Negra.

O lirismo, a sensualidade e a forma poética passam ser a


marca registrada do coreógrafo, que vai conseguindo dos
bailarinos performances cujas interpretações liberam novos
personagens a cada espetáculo.

Em 1996 a Cia recebe o “Prêmio Estímulo Produção” da


FUNARTE e passa a desenvolver paralelamente três projetos:
Criação de espetáculo de dança, formação sistemática em
dança para crianças e acompanhamento de grupos populares
de dança nos bairros periféricos de Manaus.

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O espetáculo “Três Olhares da Dança” envolvia três coreógrafos
com a proposta de mostrar numa única apresentação, a visão de
duas coreógrafas integrantes da Cia. de Dança Renascença, Yara
Costa e Cristina Cavalcante, juntamente com o coreógrafo Jorge
Kennedy.

Na criação de Jorge Kennedy, as músicas de Ryuchi Sakamoto são


usadas como tema para as pequenas comédias quase imperceptíveis
Lorem ipsum dolor sit do cotidiano. No espetáculo o coreógrafo utiliza os bailarinos na
amet, consectetur interpretação de personagens nervosos e ágeis, buscando sempre à
adipisicing elit, sed do conquista de espaço e da afetividade.
tempor incididunt ut
labore et dolore É ainda em 1996, que o coreógrafo e a Cia desenvolvem projetos de
magna aliqua. dança com apoio institucional: passa a integrar a seção artística do

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SESC e posteriormente SESI, assumindo responsabilidades
voltadas ao desenvolvimento de projetos culturais. Em 1997 a
Cia Renascença produz um novo espetáculo com apoio do
SESC: “Poema Tribal II” .

“Poema Tribal II” teve a sua estréia na Usina Cultural do SESC e


logo após foi apresentado no Teatro Amazonas. Além disso parte
do trabalho foi apresentado em evento cultural no Centro de
Artes da Universidade do Amazonas. Em “Poema Tribal I e II” os
personagens fazem parte de um mundo peculiar, onde os
elementos cotidianos (canoa, remo, etc.) é que conduzem os
sentimentos e a dança. Suspensos em pedestais os elementos
passam a traduzir o tempo e os personagens, que se
contrapõem à realidade ordinária e criam seu mundo virtual.

Em 2000 o coreógrafo inicia um novo projeto, “Amazônia Nau”,


voltado à reciclagem e à pesquisa de elementos da cultura
regional - material musical, figurino, cenografia e de movimento -
no Amazonas e no Acre para a próxima produção. Entretanto o
trabalho de acompanhamento aos grupos de periferia de
Manaus é uma preocupação constante do coreógrafo,

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considerando a importância da atividade da dança na periferia
da cidade assim como os objetivos intrínsecos do trabalho de
conscientização e desenvolvimento do pensamento artístico
profissional da dança na região amazônica.

O espetáculo “Amazônia Nau” é uma nova fase coreográfica da


Cia: a busca de uma linguagem própria na dança através dos
elementos e da temática amazônicos agora é o objetivo
específico do trabalho. Essa é uma nova fase da Cia e do
coreógrafo: agora o caminho a ser percorrido deverão agora
interagir com uma fonte inesgotável de inspiração, a Amazônia.

Esse novo trabalho, revela a vocação não apenas dos


bailarinos, mas também dos artistas do povo que integram o
espetáculo, e que com extrema sensibilidade captaram a
experiência de criação e da dança. Esse processo foi resultado
de uma longa vivência do coreógrafo na região. Dessa maneira,
“Amazônia Nau” é uma impressão poética onde a relação com
os temas, a água, a canoa e o espírito indígena, revelam a
intimidade com o meio, vivenciados nas viagens realizadas pelo
coreógrafo pelos rios da Amazônia.

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Assim, “Amazônia Nau” despertou um novo estímulo para a
criação, liberando idéias e possibilidades, ainda não
experimentadas pelo grupo.

O espetáculo “Mantos de Cetim” (2005) teve sua produção


patrocinada pela Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas.
A criação representa o final da trilogia iniciada com “Poema
Tribal”, “Amazônia Nau”. O espetáculo é a busca da forma, da
cor e da força dos elementos da expressão religiosa no interior
do Amazonas

A experiência de Mantos de Cetim marcou uma pausa no


trabalho da Cia que agora, num momento de reestruturação e
amadurecimento, aguarda o momento para continuar seu
trabalho de produção em dança e na busca de novos caminhos.

O último trabalho foi a Direção Geral do Musical os


Saltimbancos, uma produção realizada em 2015, e dá
continuidade aos investimentos na criação de espetáculos com
novas perspectivas de atingir plateias populares, através da
interação das linguagens, o teatro, a dança e a música.

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H E M E R O T E C A

CHAPTER 3

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