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“O Manual da Igreja existe em seu formato atual desde 1932. Ele descreve a operacionalidade e as
funções de igrejas locais e seu relacionamento com a estrutura denominacional na qual estão
arrolados seus membros. O Manual da Igreja expressa também a compreensão da Igreja a respeito
da vida cristã, do governo eclesiástico e da disciplina baseada em princípios bíblicos e na autoridade
das assembleias da Associação Geral devidamente reunidas. ‘Deus ordenou que os representantes
de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Assembleia Geral, devam ter
autoridade’ (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 261).” (Manual da Igreja, p. 18).
A cada cinco anos, por ocasião da Assembleia da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, o Manual da Igreja passa por um processo de revisão através de uma comissão que representa a
igreja mundial, onde as possíveis alterações são analisadas. Esta comissão propõe para a
Assembleia Mundial da igreja as alterações para votação. (Manual da Igreja, p.19 e 20).
A última alteração do Manual da Igreja foi votada na Assembleia da Conferencia Geral em Atlanta,
no mês de junho de 2010. Esta nova edição do Manual da Igreja vem com alterações editorias que
melhoraram a compreensão do conteúdo com uma linguagem mais moderna e clara. Os textos mais
condensados permitiram uma diminuição considerável do número de páginas, passando de 261 na
edição anterior (2005) para 224 nesta edição. O número de capítulos diminuiu de dezesseis para
quatorze, porque tópicos inter-relacionados, que eram tratados em diferentes capítulos foram
agrupados na edição atual.
“A fim de ter um texto mais conciso, houve uma reorganização de capítulos, parágrafos, frases,
citações e a eliminação de textos repetidos. Houve ainda o acréscimo de textos bíblicos e citações, e
inclusão de referências aos recursos departamentais disponíveis na internet”. (Pr. Raniere Sales,
Revista do Ancião, 3º Trimestre 2011, p. 31).
Outra novidade nesta nova edição é a informação da paginação do original em inglês, aparecendo
destacado com um número sombreado a página em inglês que se refere aquele conteúdo.
Substitui a introdução da edição passada de forma resumida, porém mais clara e direta e acrescenta
de maneira resumida o conteúdo do capítulo 1 da edição anterior.
Foi acrescentada a seção “Termos usados no Manual da Igreja”, nas págs. 20 e 21.
Uma mudança observada foi a substituição do termo “pastor geral” para “presidente da
Associação”, referindo a sua função na Associação, e quando o apresenta como líder principal das
igrejas do campo é definido pelo termo “primeiro ancião, ou supervisor, de todas as igrejas”.
quem devem ser passadas: O pastor ou ancião da igreja de origem informa ao pastor ou ancião da
igreja que recebe o membro.
3º. O objetivo das informações é para a “segurança das crianças”.
4º. A natureza destas informações é “confidencial”
5º. Embora não seja mencionada no texto a maneira como estas informações devem ser passadas, o
mais correto é que estas informações não sejam apresentadas de nenhuma maneira escrita (carta,
telegramas, e-mails etc.), mas de maneira verbal.
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CAPÍTULO 7 – DISCIPLINA
Este capítulo refere-se ao capítulo 14 da edição anterior.
Na página 64, o tema: “Razões Para Disciplina”, apresentam 13 razões para disciplina de membros,
ao invés dos 12 na edição anterior. Na realidade não teve acréscimo de um tema novo, mas o item 4
da edição anterior foi desmembrado, passando o assunto do “novo casamento de pessoa divorciada”
(sem razões bíblicas), constituir o 5º item nesta nova edição.
Além disto, no item 4 que permaneceu, foi mais bem explicado e acrescentado especificamente o
abuso de “jovens” e a “produção, uso ou distribuição de pornografia e outras perversões sexuais”. O
texto do 4º e 5º itens ficou assim:
“4. Abuso sexual de crianças, jovens e adultos vulneráveis; fornicação, promiscuidade, incesto,
prática homossexual, a produção, uso ou distribuição de pornografia e outras perversões sexuais.
5. Novo casamento de pessoa divorciada, exceto o cônjuge que permaneceu fiel ao voto
matrimonial num divórcio por adultério ou por perversões sexuais”.
Outra alteração a ser considerada é a respeito de informar ao membro quanto ao término do período
da sua disciplina. “Nas edições anteriores do Manual, a disciplina eclesiástica aplicada sobre um
membro da igreja expirava com o término do período votado pela igreja, e não havia nenhuma
recomendação no sentido de comunicar formalmente ao membro o fim do período de censura.
Agora, segundo a nova edição do Manual, a notificação se faz necessária”. (Pr. Ranieri Sales,
Revista do Ancião, 3º Trimestre 2011, p.31).
Veja a ênfase na página 65: “Se a sua conduta for satisfatória, devem ser considerados em posição
regular sem qualquer outro voto e devem ser notificados que a censura expirou”.
Quando fala sobre o voto da maioria, aparece uma nova orientação na página 66. A maioria que
deve ser considerada é daqueles que estiverem presentes e votarem: “Os membros podem ser
removidos do rol de membros da igreja ou disciplinados de algum outro modo unicamente pelo
voto da maioria dos membros presentes e que participarem da votação em uma reunião
devidamente convocada”.
Na página 67, no 2º parágrafo, o texto que fala sobre os direitos fundamentais do membro, ficou
mais clara a orientação sobre a notificação ao membro sobre a reunião que acontecerá para tratar o
seu caso, especificando inclusive a antecedência de duas semanas. Veja o texto na íntegra:
“Direitos Fundamentais dos Membros – Os membros têm o direito fundamental de ser
previamente notificados da reunião e o direito de ser ouvidos em sua própria defesa e de
apresentar provas e testemunhas. Nenhuma igreja deve votar a remoção de um membro em
circunstâncias que o privem 65 desses direitos. Será feita uma notificação por escrito, pelo menos
Secretaria – AMC
“Os que foram removidos podem ser recebidos novamente como membros quando terminar o
período assinalado pela igreja numa reunião administrativa, quando for feita confissão dos erros
cometidos e dada evidência de real arrependimento e mudança de vida, e a vida estiver coerente
com as normas da igreja e estiver claro que o membro se submeterá plenamente à ordem e
disciplina da igreja. A readmissão deve, de preferência, ocorrer na igreja da qual o membro foi
desligado. Quando, porém, isso não for possível, a igreja em que a pessoa está solicitando o
reingresso deve buscar informações da igreja anterior sobre as razões pelas quais a pessoa foi
removida do rol de membros”.
O 4º parágrafo volta a este assunto orientando os critérios que a igreja reunida em assembleia deve
observar para determinar o tempo de reingresso de um membro:
“Considerando que a remoção é a forma mais séria de disciplina, o período de tempo determinado
pela reunião administrativa da igreja, antes que a pessoa possa ser reintegrada, deve ser suficiente
para demonstrar que as questões que levaram à remoção da lista de membros tenham sido
solucionadas acima de qualquer dúvida razoável. Espera-se que a readmissão como membro da
igreja seja feita em conexão com o rebatismo”.
O 3º parágrafo foi acrescentado com orientações importantes sobre membros que foram autores de
abuso sexual no passado, foram removidos e agora são restaurados à condição de membros. A
igreja está orientada a ter cuidado na escolha destes membros para funções que o “coloque em
contato com crianças, jovens e outros indivíduos vulneráveis”. Veja o novo texto na integra:
“Ao lidar com autores de abuso sexual, deve-se ter em mente que a restauração à condição de
membro não anula todas as consequências de tão séria violação. Conquanto o desempenho de
atividades na igreja possa ser permitido com regras devidamente estabelecidas, uma pessoa
culpada ou disciplinada por abuso sexual não deve ser posta em um cargo que a coloque em
contato com crianças, jovens e outros indivíduos vulneráveis. Tampouco deve ser-lhe dada alguma
posição que encoraje pessoas vulneráveis a confiar implicitamente nela”.
licenciados ou comissionados escolhidos, que tenham sido ordenados como anciãos locais, possam
realizar a cerimônia”. Para evitar qualquer dúvida, é importante ressaltar que a Comissão Diretiva
da DSA não votou esta autorização para ministros licenciados eleitos e ordenados como anciãos
locais, ou mesmo anciãos, realizarem a “exortação, os votos e a declaração de casados”. Portanto
dentro do território da DSA, apenas pastores ordenados estão autorizados a ministrar estas partes de
um casamento. No “Suplemento da Divisão Sul Americana”, págs. 189 e 190, encontram-se
determinadas estas orientações sobre a celebração de casamento dentro do território da DSA.
Na página 77, 3º parágrafo, dentro das atribuições dos anciãos é detalhado como sua
responsabilidade: “Promover a Devolução dos Dízimos – Os anciãos, mediante seu exemplo na
devolução fiel dos dízimos, devem incentivar outros membros a também devolver fielmente seus
Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia
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dízimos. (Ver p. 137, 138, 170.) Eles podem promover o dízimo apresentando publicamente o
privilégio e a responsabilidade bíblica da mordomia cristã e por meio do esforço pessoal com os
membros, de forma delicada e útil. Os anciãos devem considerar confidenciais todas as questões
financeiras pertinentes aos membros e não devem passar essas informações a pessoas não
autorizadas”.
Na página 82 são acrescentados dois parágrafos novos (4º e 5º) sobre o assunto da ordenação de
diaconisas:
“Cerimônia de Ordenação de Diaconisas – Essa cerimônia será oficiada por um pastor ordenado
credenciado pela Associação. A cerimônia deve ser caracterizada pela simplicidade e realizada na
presença da igreja. 79
Se elas se mantêm como membros da igreja, não devem ser ordenadas novamente se forem
transferidas para outras igrejas. Quando expira o período para o qual foram eleitas, elas devem
ser reeleitas se a igreja deseja que continuem servindo como diaconisas”.
No tópico: “Deveres das Diaconisas”, nas páginas 82 e 83, são acrescentados duas novas
responsabilidades para as diaconisas além das que já constavam na edição anterior:
“1. Recepcionando e Visitando Convidados e Membros – Em muitas igrejas, as diaconisas ajudam
a recepcionar convidados e membros nas reuniões e na visitação dos membros no lar, quando eles
não puderem comparecer aos cultos.” (pág. 82).
“5. Cuidado e Conservação do Patrimônio – Em igrejas onde a responsabilidade pelo cuidado e
conservação da propriedade da igreja não é confiada a uma comissão de construção, os diáconos e
diaconisas têm essa responsabilidade. (Ver notas, nº 3, p. 174.)” (pág. 83).
substanciais.
Note que o termo comum: “culto divino”, referindo-se ao culto do sábado de manhã, é alterado para
“culto de adoração”.
Na página 135, 3º parágrafo aparece de maneira mais clara a referencia das reuniões do Clube de
líderes:
“Reuniões do Clube de Líderes – As reuniões do Clube de Líderes proveem programas
especializados para atender às necessidades dos jovens com idade entre 16 e 21 anos, e promovem
seu envolvimento na igreja. Suas reuniões e outras atividades devem ser realizadas em harmonia
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CAPÍTULO 11 – FINANÇAS
Refere-se ao capítulo 12 da edição anterior. Não foram feitas alterações substanciais.
NOTAS
Na última parte do Manual da Igreja, são colocadas as notas, (páginas 174 a 186) que é um:
“material explicativo acerca de como a igreja pode proceder em assuntos específicos. Uma igreja
pode adotar formas alternativas de lidar com esses temas. Tais métodos alternativos deverão estar
em harmonia com os princípios de organização e funcionamento da Igreja geralmente aceitos".
Na edição anterior, algumas destas notas estavam dentro dos capítulos que tratavam do assunto, e
nessa edição todas elas são agrupadas por capítulo. As referências para localizar estas notas estão no
texto indicando o número da nota e a página onde se encontra.
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