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1. Origem.
Originou-se em 1215 na Constituição Inglesa, mas foi instituído pela Lei
nº 24.08.1790, art.17, II, na França.
No Brasil é previsto pela Constituição de 1988, art.5º, inciso XXXVII.
Entende-se que tribunais extraordinários são proibidos juntamente com a
transferência de causa para outro tribunal.
3. O princípio em si.
Tem que sempre se valer da existência de um juiz imparcial, e a garantia
de independência para que haja uma competência jurisdicional, conforme o
art.5º, incisos XXXVII e LIII.
Portanto, é vedada a criação dos chamados tribunais de exceção, que
são aqueles criados após o início de um litígio e para julgar especificamente
esse litígio.
4. Exemplo.
Baseando-se no contexto deste princípio, entende-se que, uma vara que
trata de assuntos da esfera Criminal, à qual cabe julgar casos de latrocínio, não
poderá, em nenhuma hipótese, vir a julgar assuntos conferidos à Fazenda
Pública, a qual se vale, por exemplo, de ações civis públicas.
Ademais, não desrespeita, entretanto, o princípio do juiz natural e a
instituição de órgãos especiais para julgar certa classe de casos, como os
eleitorais, trabalhistas etc. Igualmente, não são vedados os chamados “regimes
de exceção”, através dos quais se alivia o acúmulo de serviço forense,
aumentando-se temporariamente o número de juízes de uma vara, câmara ou
turma, para redução da carga individual.
Referências:
https://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/85865-cnj-servico-principio-do-juiz-natural.
Acesso em: 11/09/2019.
TESHEINER, José Maria Rosa; THAMAY, Rennan Faria Krüger. Teoria Geral
do Processo.
BONICIO, Marcelo José Magalhães. Princípios do Processo no Novo Código
de Processo Civil.
CARREIRA ALVIM, J.E.. Teoria Geral do Processo.