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Centro Paula Souza

Etec Albert Einstein


Júlio de lucas miranda Rubio

Resenha - Texto: Globalização e


geografia em Milton Santos

11/05/2020
O texto aborda a interpretação de um geógrafo chamado Milton Santos em
relação ao tema de globalização baseada na solidariedade buscando compreender
os fenômenos que alteram a forma em que entendemos a globalização englobando
formas muito diversas de se compreender desde a facilidade de se comprar até a a
facilidade de coisas para se aderir como conhecimento de diversas áreas. assim
como outros que interpretam como uma estetização da realidade como mosaicos
que se completam tendo em mente a forma como se desenvolve dentre as formas
que se adquire informação. Perspectivas desenvolvidas a partir de sociólogos,
literatos e geográfico traz um certo debate polemizando em certas áreas, pois a
relação com as imagens desenvolvidas com as que cheguem às pessoas por serem
muito caricaturadas.
As formas que trouxeram essa interpretação foi o marketing de todo o mundo
que fez com que o acumular de informações pudesse trazer novas perspectivas,
como hábitos, costumes, transporte, roupas, espetáculos, gostos. Como uma forma
do ser humano responder as formas de cultura, artificiais e históricos fazendo com
que a natureza conheça um processo de humanização cada vez mais engajado,
culturalizando e artificializado cada vez mais as coisas mostrando cada vez mais
uma natureza mais socializada e um homem mais naturalizado, que em ambos a
busca de uma reconstrução da paisagem para cumprir com seus fins.
sendo uma paisagem estética como um tecido urbano que detém valores culturais
transpassados pela afirmação do mesmo, sintetizando a forma urbana reproduzidas
a partir de modelos de arquitetura oriundos de paisagem hegemônicos (como
observado na paisagem de são paulo que é uma megacidade brasileira localizada
em plena faixa tropical na qual identificam-se milhares de prédios envidraçados, tal
qual preconiza a arquitetura de países temperados). estetização que fez com que o
desenvolvimento de altos prédios fechados limitassem a circulação de ar e fizesse
com que se torna-se muito quente a estadia, coisa que sem a estética e com
modelos mais arejados além de uma absurda economia de energia menos efeito de
aquecimento, que portanto tornaria a estadia mais agradável.
Segundo uma perspectiva econômica a estética é gerada de acordo
econômico para suprir as necessidades de quem criou a estética para quem a usa,
sendo produzido de acordo com a demanda , sendo mais próximo de um conjunto
indissociável de sistemas de objetos naturais ou fabricados e de sistemas de ações.
O espaço geográfico viabiliza a globalização, dado que ele materializa três de
seus pressupostos: "a
unicidade técnica, a convergência dos momentos e a unicidade do motor"
(1994:49).
A unicidade técnica é entendida como a capacidade de instalar qualquer
instrumento técnico produtivo em qualquer parte do mundo.
Por fim, a unicidade do motor é a direção centralizada, exemplificada pela
direção do mundo econômico e das finanças pelos executivos que atendem aos
interesses dos donos das empresas transnacionais e do sistema financeiro
internacional.
Sendo debatida por todo o mundo pois varia de acordo com o critério
geográfico supostos por santos.
Tendo o entendimento compartilhado com outro geógrafo o Neil Smith
(1988). Para ele, a combinação de desigualdades geográficas é inerente ao
desenvolvimento capitalista, resultando no desenvolvimento desigual como produto
e premissa para o capital. Mesmo que Santos entende que o desenvolvimento
desigual e combinado é resultado de "uma ordem, cuja inteligência é apenas
mediante o processo de totalização, isto é, o processo de transformação de uma
totalidade em outra totalidade"
Já o sociólogo brasileiro Otávio Ianni, interlocutor de Milton Santos, destaca
que a sociedade civil ganhou uma dimensão mundial tratando de temas como
"direitos humanos, narcotráfico, proteção do meio ambiente, dívida externa, saúde,
educação, meios de comunicação de massa, satélites e outros itens. Assuntos
sociais, econômicos, políticos e culturais que sempre pareceram nacionais, internos,
logo se revelam internacionais, externos"
Ele entende que ocorre um esvaziamento do estado-nação pelo capital, que
transforma "as sociedades nacionais em dependências da sociedade global".
Menos que ser contrário à globalização, o geógrafo brasileiro estava mais
preocupado em construir um sistema teórico que permitisse elaborar outra maneira
de congregar pessoas em escala internacional. Propunha a solidariedade como
medida para a relação, que deveria ser praticada emprol da cidadania.
Enfim, Milton Santos queria um mundo diferente. Sua visão otimista do futuro.
Contudo Deste modo, a mudança tem de vir pela política. Embora
expressando otimismo, não perde a visão de geógrafo ao indicar que as mudanças
não virão.

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