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Modulo I Novo Material - CPA 20 PDF
Modulo I Novo Material - CPA 20 PDF
Anbima
CPA – 20
Prof. Hygor Duarte
Atualização 05.2018
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BOAS VINDAS !!!
Me chamo Hygor Paulo Duarte da Silva e inicio com vocês neste momento uma jornada pelo
conhecimento e também a busca pelo seu entendimento da maneira mais fácil e didática
possível. Desejo que você tenha sucesso nesta prova e para isso você conta a partir de agora
com o meu comprometimento e empenho pessoal para que isso aconteça.
Nas próximas páginas e capítulos você terá o conteúdo necessário para ter sucesso nesta
prova. Este conteúdo, somado às vídeo aulas sugeridas a você em www.hygorduarte.com.br,
são a fórmula para que você não somente passe na prova, mas que também adquira o devido
conhecimento para sua atividade futura, afinal não adianta nada saber todo o conteúdo da
prova e as pegadinhas que ela traz sem ter o conhecimento necessário para o atendimento a
seu cliente futuramente.
É aí que nos diferenciamos dos demais conteúdos e treinamentos oferecidos pelo mercado.
Consolidei aqui não somente um material espetacular para vocês, mas também 16 anos de
conhecimento e vivência como bancário com passagem por 4 bancos de nosso sistema
financeiro (Caixa, Bradesco, HSBC e Santander), portanto você terá neste treinamento e em
nossos vídeos exemplos práticos vivenciados por você no dia a dia, facilitando assim seu
aprendizado e a absorção de tamanho conteúdo, assuntos que possivelmente sejam novidade
para muitos que aqui se encontram.
Para os autodidatas este material já será suficiente para a realização da prova, porém as vídeo
aulas lhe darão a cereja do bolo. Com exemplos semelhantes aos encontrados em cursinhos
pré-vestibulares, você encontrará maneiras práticas e divertidas para a memorização do
conteúdo. Fica a dica!
Desejo sucesso a você e que essa futura certificação lhe traga muita felicidade, paz e
tranquilidade para desenvolver seu trabalho da melhor forma possível.
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Para quem essa certificação é destinada?
Objetivo
Considera-se:
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Certificação em Produtos de Investimentos
Série – 20
Módulo I
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1. Órgãos de Regulação, Autorregulação, Fiscalização e Participantes do Mercado ................... 7
Siglas .......................................................................................................................................... 7
1.1.6 ANBIMA: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Atribuições. ......................................................................................................................... 11
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1.2.1 Principais Carteiras (Comercial, Investimento) .......................................................... 12
1.5 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Res. CMN 3.792) ................. 15
1.5.2 Segmento de Renda Fixa das carteiras (Capítulo VI, art. 18) ..................................... 15
1.5.3 Segmento de Renda Variável das carteiras (Capítulo VI, art. 19) .............................. 16
1.5.4 Cobrança de Performance para uma EFPC (Capítulo IX, art. 51) ............................... 16
1.5.5 Controle e avaliação de riscos e sua fiscalização (Capítulo III, arts. 9 a 13) ............... 16
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1. Órgãos de Regulação, Autorregulação, Fiscalização e Participantes do
Mercado
Intermediação Financeira
É quando o dinheiro passa das mãos de quem tem recursos disponíveis (bancos comerciais,
múltiplos e de investimento por exemplo), para quem não tem recursos disponíveis (pessoas
físicas e jurídicas que necessitam de empréstimos para realização de seus objetivos, por
exemplo). Em resumo é a transferência de recursos dos agentes superavitários para os
deficitários.
Para que esta intermediação financeira ocorra adequadamente temos o Sistema Financeiro
Nacional, cujo organograma abaixo será fundamental para o seu entendimento do assunto e
sucesso na prova.
Também fazem parte do organograma abaixo o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados)
e o CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar).
Siglas
CMN – Conselho Monetário Nacional
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1.1 Órgãos de Regulação, Autorregulação e Fiscalização
O Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB) é autarquia federal integrante do Sistema
Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda do Brasil.
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Criado em 31 de dezembro de 1964 pela da Lei nº 4.595. Assim como os outros bancos
centrais do mundo, o brasileiro é uma das principais autoridades monetárias do país.
Principais atribuições:
- Autorizar, normatizar, fiscalizar e intervir nas instituições financeiras;
- Emitir a moeda (observação: a Casa da Moeda do Brasil - empresa pública - fabrica o papel
moeda e moeda metálica, mas o ato de emissão - colocar em circulação - é responsabilidade
do Banco Central)
-Controlar créditos: o BACEN divulga as decisões do Conselho Monetário Nacional, baixa as
normas complementares e executa o controle e a fiscalização a respeito das operações de
crédito em todas as suas modalidades;
-Controlar capitais estrangeiros: o BACEN é o depositário das reservas internacionais do País;
- Executar a política monetária.: o objetivo da ação dos bancos centrais na política monetária é
controlar a expansão da moeda e do crédito e a taxa de juros;
- Executar a política cambial.
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1.1.4 Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – principais atribuições;
controle e fiscalização dos mercados de seguro e previdência complementar
aberta; fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras e Entidades de Previdência Privada Aberta; proteger
os investidores desses mercados.
MISSÃO
"Regular, supervisionar e fomentar os mercados de seguros, resseguros, previdência
complementar aberta, capitalização e corretagem, promovendo a inclusão securitária e
previdenciária, bem como a qualidade no atendimento aos consumidores."
A expressão Fundo de Pensão é uma forma mais fácil de designar as Entidades Fechadas de
Previdência Complementar. De fato, a PREVIC funciona exclusivamente para fiscalizar e
executar as normas do CNPC relativas a fundos de pensão. Portanto, se tentarem ligar a
PREVIC a qualquer coisa que não seja "fundos de pensão" (ou "Entidades Fechadas de
Previdência Complementar" - que é a mesma coisa), está errado. PREVIC é só fundo de pensão,
assim como CNPC.
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Uma das coisas importantes dentro da legislação da PREVIC que é peculiar e pode ser
perguntado é que, segundo a lei, é função da PREVIC harmonizar as atividades das EFPC com
as políticas de desenvolvimento. De fato, esse não parece o propósito dos fundos de pensão
(cuja principal finalidade é pagar a aposentadoria para os contribuintes), mas, provavelmente
por algum motivo político, na hora da criação da lei colocaram isso.
Lembrando que, por mais que o CNPC controle as atividades relativas a Previdência Privada, as
aplicações do dinheiro em posse das EFPC são regidas pelo CMN, já que é uma funcionalidade
financeira (e qualquer ação financeira é regida pelo CMN).
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1.2 Bancos Múltiplos
Banco Comercial
Pode ser uma instituição financeira privada ou pública. Tem como objetivo principal
proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a
curto e médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas
físicas. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco
comercial. Deve ser instituído sob a forma de sociedade anônima e de sua denominação social
deve constar a expressão “Banco”.
Banco de Investimento
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SOCIEDADES CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS: PRINCIPAIS FUNÇÕES
Com a Decisão Conjunta 17/2009, que autorizou as distribuidoras a operar diretamente nos
ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores, eliminou-
se a principal diferença entre as corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
que hoje podem realizar praticamente as mesmas operações.
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1.4 Investidores Qualificados, Investidores Profissionais e Investidores Não-
Residentes.
São considerados Investidores Qualificados:
I – investidores profissionais;
II – pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a
R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição
de investidor qualificado mediante termo próprio, de acordo com a IN CVM;
III – as pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica ou
possuam certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o registro de agentes
autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores
mobiliários, em relação a seus recursos próprios; e
IV – clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas, que
sejam investidores qualificados.
Os regimes próprios de previdência social instituído pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou por Municípios são considerados investidores profissionais ou investidores
qualificados apenas se reconhecidos como tais conforme regulamentação específica do
Ministério da Previdência Social.
Quando o representante for pessoa física ou jurídica não financeira, o investidor deve nomear
instituição autorizada a funcionar pelo BACEN, que será corresponsável pelo cumprimento das
obrigações.
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Material para Auto estudo (AE)
Art. 16 A EFPC deve definir a política de investimento para a aplicação dos recursos de cada
plano por ela administrado.
§ 1º A política de investimento de cada plano deve ser elaborada pela Diretoria Executiva e
aprovada pelo Conselho Deliberativo da EFPC antes do início do exercício a que se referir. § 2º
As informações contidas na política de investimento de cada plano devem ser encaminhadas à
SPC no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da respectiva aprovação pelo Conselho
Deliberativo.
§ 3º A política de investimento de cada plano deve conter, no mínimo, os seguintes itens: I - a
alocação de recursos e os limites por segmento de aplicação; II - os limites por modalidade de
investimento, se estes forem mais restritivos que os estabelecidos nesta Resolução;
III - a utilização de instrumentos derivativos;
IV - a taxa mínima atuarial ou os índices de referência, observado o regulamento de cada plano
de benefícios;
V - a meta de rentabilidade para cada segmento de aplicação;
VI - a metodologia ou as fontes de referência adotadas para apreçamento dos ativos
financeiros; VII - a metodologia e os critérios para avaliação dos riscos de crédito, de mercado,
de liquidez, operacional, legal e sistêmico; e
VIII - a observância ou não de princípios de responsabilidade socioambiental.
1.5.2 Segmento de Renda Fixa das carteiras (Capítulo VI, art. 18)
Art. 18. São classificados no segmento de renda fixa:
I - os títulos da dívida pública mobiliária federal;
II - os títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais;
III - os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições
autorizadas a funcionar pelo BACEN;
IV - os depósitos em poupança em instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN;
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1.5.3 Segmento de Renda Variável das carteiras (Capítulo VI, art. 19)
Art. 19. São classificados no segmento de renda variável: I - as ações de emissão de
companhias abertas e os correspondentes bônus de subscrição, recibos de subscrição e
certificados de depósito; II - as cotas de fundos de índice, referenciado em cesta de ações de
companhias abertas, admitidas à negociação em bolsa de valores; III - os títulos e valores
mobiliários de emissão de sociedades de propósito específico (SPE); IV - as debêntures com
participação nos lucros; V - os certificados de potencial adicional de construção (CEPAC), de que
trata o art. 34 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;
VI - os certificados de Reduções Certificadas de Emissão (RCE) ou de créditos de carbono do
mercado voluntário, admitidos à negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros ou
mercado de balcão organizado, ou registrados em sistema de registro, custódia ou liquidação
financeira devidamente autorizado pelo BACEN ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de
competência; e
1.5.4 Cobrança de Performance para uma EFPC (Capítulo IX, art. 51)
Art. 51. A aplicação de recursos pela EFPC em fundos de investimentos ou em carteiras
administradas, quando os regulamentos ou contratos contenham cláusulas que tratem de taxa
de performance, está condicionada a que o pagamento da referida taxa atenda às seguintes
condições: I - rentabilidade do investimento superior a valorização de, no mínimo, cem por
cento do índice de referência; II - montante final do investimento superior ao capital inicial da
aplicação ou ao valor do investimento na data do último pagamento; III - periodicidade, no
mínimo, semestral; IV - forma exclusivamente em espécie; e V - conformidade com as demais
regras aplicáveis a investidores que não sejam considerados qualificados, nos termos da
regulamentação da CVM.
1.5.5 Controle e avaliação de riscos e sua fiscalização (Capítulo III, arts. 9 a 13)
Art. 9º Na aplicação dos recursos, a EFPC deve identificar, avaliar, controlar e monitorar os
riscos, incluídos os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal e sistêmico, e a
segregação das funções de gestão, administração e custódia. Art. 10 A EFPC deve avaliar a
capacidade técnica e potenciais conflitos de interesse dos seus prestadores de serviços.
Parágrafo único. Sempre que houver alinhamento de interesses entre o prestador de serviços e
a contraparte da EFPC, esta deve se assegurar de que o prestador de serviços tomou os
cuidados necessários para lidar com os conflitos existentes. Art. 11 A EFPC deve adotar regras,
procedimentos e controles internos, observados o porte, a complexidade, a modalidade e a
forma de gestão de cada plano por ela administrado, que possibilitem que limites, requisitos,
condições e demais disposições estabelecidos nesta Resolução sejam permanentemente
observados.
Art. 12 A EFPC deve gerenciar os ativos de cada plano de forma a garantir o permanente
equilíbrio econômico-financeiro entre estes ativos e o passivo atuarial e demais obrigações do
plano. Art. 13 A EFPC deve acompanhar e gerenciar o risco e o retorno esperado dos
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investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade de perdas
máximas toleradas para os investimentos. Parágrafo único. Até a implementação de modelo
próprio de monitoramento do risco mencionado no caput, a EFPC deve calcular a divergência
não planejada entre o resultado dos investimentos e o valor projetado para estes
investimentos.
I - realizar operações entre planos por ela administrados, exceto nos casos de transferência de
recursos, desde que observadas as condições estabelecidas pelo CGPC ou pela SPC;
II - atuar como instituição financeira, salvo nos casos expressamente previstos nesta Resolução;
VII - aplicar recursos em companhias que não estejam admitidas à negociação nos segmentos
Novo Mercado, Nível 2 ou Bovespa Mais da BM&FBovespa, salvo se estas tiverem realizado sua
primeira distribuição pública em data anterior a 29 de maio de 2001;
VIII - realizar operações com ações fora de bolsa de valores ou mercado de balcão organizado
por entidade autorizada a funcionar pela CVM, exceto nas seguintes hipóteses:
a) a descoberto; ou
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