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Treinamento

Anbima
CPA – 20
Prof. Hygor Duarte
Atualização 05.2018

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BOAS VINDAS !!!

Me chamo Hygor Paulo Duarte da Silva e inicio com vocês neste momento uma jornada pelo
conhecimento e também a busca pelo seu entendimento da maneira mais fácil e didática
possível. Desejo que você tenha sucesso nesta prova e para isso você conta a partir de agora
com o meu comprometimento e empenho pessoal para que isso aconteça.

Nas próximas páginas e capítulos você terá o conteúdo necessário para ter sucesso nesta
prova. Este conteúdo, somado às vídeo aulas sugeridas a você em www.hygorduarte.com.br,
são a fórmula para que você não somente passe na prova, mas que também adquira o devido
conhecimento para sua atividade futura, afinal não adianta nada saber todo o conteúdo da
prova e as pegadinhas que ela traz sem ter o conhecimento necessário para o atendimento a
seu cliente futuramente.

É aí que nos diferenciamos dos demais conteúdos e treinamentos oferecidos pelo mercado.
Consolidei aqui não somente um material espetacular para vocês, mas também 16 anos de
conhecimento e vivência como bancário com passagem por 4 bancos de nosso sistema
financeiro (Caixa, Bradesco, HSBC e Santander), portanto você terá neste treinamento e em
nossos vídeos exemplos práticos vivenciados por você no dia a dia, facilitando assim seu
aprendizado e a absorção de tamanho conteúdo, assuntos que possivelmente sejam novidade
para muitos que aqui se encontram.

Para os autodidatas este material já será suficiente para a realização da prova, porém as vídeo
aulas lhe darão a cereja do bolo. Com exemplos semelhantes aos encontrados em cursinhos
pré-vestibulares, você encontrará maneiras práticas e divertidas para a memorização do
conteúdo. Fica a dica!

ATENÇÃO: QUANDO VOCÊ ENCONTRAR ASSUNTOS ESCRITOS EM LETRA MAÍUSCULA FIQUE


ATENTO, SÃO DISCLAIMERS (DESTAQUES) QUE LHE INFORMAM ALGO IMPORTANTE .

Desejo sucesso a você e que essa futura certificação lhe traga muita felicidade, paz e
tranquilidade para desenvolver seu trabalho da melhor forma possível.

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Para quem essa certificação é destinada?

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA – SÉRIE 20

Objetivo

A CPA-20 se destina a certificar Profissionais das instituições participantes que atuam na


prospecção, venda de produtos de investimento ou manutenção de carteira de
investimentos diretamente junto a investidores atendidos nos segmentos Varejo Alta Renda,
Private Banking, Corporate e Investidores Institucionais. Os Profissionais das instituições
participantes que desenvolvem suas atividades em Plataformas de Atendimento
diferenciadas, destinadas exclusivamente aos clientes Varejo Alta Renda, Private, Corporate
e Investidores Institucionais, mesmo que alocados em agências bancárias, deverão obter a
CPA-20.

Os Profissionais que obtiverem a CPA-20 poderão exercer as atividades que requeiram a


CPA-10.

Considera-se:

I. Plataformas de atendimento: toda e qualquer forma de atendimento do investidor pelas


instituições participantes, inclusive por meio eletrônico e telefônico, em que os Profissionais
da instituição participante desempenhem as atividades previstas na CPA0-10 e CPA-20. Estão
excluídas do conceito de Plataformas de Atendimento as centrais de atendimento que se
destinam exclusivamente a receber e executar ordens de clientes;

II. Produtos de investimento: todos os valores mobiliários e ativos financeiros, conforme


definido nas normas em vigor, regulados pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Banco
Central do Brasil, respectivamente; Não são considerados Produtos de investimentos, para
fins deste Código, a Caderneta de Poupança e os Planos de Previdência Complementar
Aberta e Fechada;

III. Prospecção ou venda: oferta de produtos ou serviços diretamente ao investidor, de forma


individual ou coletiva, que tenha como finalidade a aplicação de recursos em um produto de
investimento;

IV. Investidor: consideram-se investidores as pessoas física ou jurídica atendida nos


segmentos de Varejo Alta Renda, Private, Corporate e Investidores Institucionais, conforme
definido pela própria instituição participante.

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Certificação em Produtos de Investimentos

Série – 20

Módulo I

Sistema Financeiro Nacional e Participantes do


Mercado

(5% a 10% do exame)

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1. Órgãos de Regulação, Autorregulação, Fiscalização e Participantes do Mercado ................... 7

Siglas .......................................................................................................................................... 7

1.1 Órgãos de Regulação, Autorregulação e Fiscalização ......................................................... 8

1.1.1 Conselho Monetário Nacional – CMN .......................................................................... 8

1.1.1.1. Principais atribuições: fixar as diretrizes e normas da Política Cambial,


Monetária e de Crédito ..................................................................................................... 8

1.1.2 Banco Central do Brasil – BACEN ................................................................................. 8

1.1.2.1 – Principais atribuições ......................................................................................... 8

1.1.2.1.1. Executor de diretrizes e normas do CMN e supervisor de Instituições


Financeiras .................................................................................................................... 8

1.1.2.1.2. Executor das Políticas Monetária e Cambial ................................................. 8

1.1.3 Comissão de Valores Mobiliários - CVM ...................................................................... 9

1.1.3.1. Principais atribuições: fixar e implementar as diretrizes e normas do mercado


de valores mobiliários; fiscalizar as companhias abertas, a Bolsa de Valores e os agentes
do mercado de capitais e Fundos de Investimento; dar proteção aos investidores;
assegurar a lisura nas operações de compra e venda de valores mobiliários .................. 9

1.1.4 Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – principais atribuições; controle e


fiscalização dos mercados de seguro e previdência complementar aberta; fiscalizar a
constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras e
Entidades de Previdência Privada Aberta; proteger os investidores desses mercados..... 10

1.1.5 Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC – principais


atribuições: fiscalizar e supervisionar as Entidades Fechadas de Previdência
Complementar e de executar políticas para o regime de previdência complementar;
autorizar a constituição e o funcionamento das EFPC, bem como a aplicação dos
respectivos estatutos e regulamentos. Promover a mediação e conciliação dos
participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores com os planos. ........................ 10

1.1.6 ANBIMA: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Atribuições. ......................................................................................................................... 11

1.1.6.1 Atribuições. O papel da ANBIMA e as atividades desenvolvidas: representação,


autorregulação, informação e educação. Condução dos processos de Regulação e
Melhores Práticas das Instituições e dos Mercados. Relevância para os profissionais do
mercado, instituições participantes e os investidores. ................................................... 11

1.1.6.1.4 Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de


Certificação Continuada: ............................................................................................. 11

1.2 Bancos Múltiplos ............................................................................................................... 12

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1.2.1 Principais Carteiras (Comercial, Investimento) .......................................................... 12

1.2.2. Principais funções e atribuições: underwriting, negociação e distribuição de títulos e


valores mobiliários; administração de recursos de terceiros; intermediação de câmbio;
intermediação de derivativos.............................................................................................. 12

1.3 Distribuidoras e Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários e de Futuros ...................... 12

1.3.1. Principais atribuições: intermediação de títulos e valores mobiliários; compra,


venda e distribuição de títulos e valores mobiliários por conta e ordem de terceiros ...... 12

1.4 Investidores Qualificados, Investidores Profissionais e Investidores Não-Residentes. .... 14

1.5 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Res. CMN 3.792) ................. 15

1.5.1 Definição, Apresentação e Disponibilização da Política de Investimento (Capítulo V,


art. 16) 15

1.5.2 Segmento de Renda Fixa das carteiras (Capítulo VI, art. 18) ..................................... 15

1.5.3 Segmento de Renda Variável das carteiras (Capítulo VI, art. 19) .............................. 16

1.5.4 Cobrança de Performance para uma EFPC (Capítulo IX, art. 51) ............................... 16

1.5.5 Controle e avaliação de riscos e sua fiscalização (Capítulo III, arts. 9 a 13) ............... 16

1.5.6 Das vedações (Capítulo XI, art. 53)............................................................................. 17

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1. Órgãos de Regulação, Autorregulação, Fiscalização e Participantes do
Mercado

Intermediação Financeira
É quando o dinheiro passa das mãos de quem tem recursos disponíveis (bancos comerciais,
múltiplos e de investimento por exemplo), para quem não tem recursos disponíveis (pessoas
físicas e jurídicas que necessitam de empréstimos para realização de seus objetivos, por
exemplo). Em resumo é a transferência de recursos dos agentes superavitários para os
deficitários.

Para que esta intermediação financeira ocorra adequadamente temos o Sistema Financeiro
Nacional, cujo organograma abaixo será fundamental para o seu entendimento do assunto e
sucesso na prova.

Também fazem parte do organograma abaixo o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados)
e o CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar).

Siglas
CMN – Conselho Monetário Nacional

CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados

CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar

BACEN – Banco Central do Brasil

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

SUSEP – Superintendência de Seguros Privados

PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar

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1.1 Órgãos de Regulação, Autorregulação e Fiscalização

1.1.1 Conselho Monetário Nacional – CMN

1.1.1.1. Principais atribuições: fixar as diretrizes e normas da Política Cambial,


Monetária e de Crédito
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e
tem por finalidade formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da
moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.
CMN sofreu algumas alterações em sua composição ao longo dos anos. Sua composição atual
é:
- Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho;
- Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;
- Presidente do Banco Central do Brasil.
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberarem sobre assuntos relacionados
com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecer mais de uma reunião
por mês. As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normativo de
caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da União e na página de normativos do
Banco Central do Brasil.
A Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 determina as principais atribuições do CMN
(ATENÇÃO: A PROVA NÃO VAI PEDIR A LEI OK, VOCÊ PRECISA SABER SOMENTE AS
ATRIBUIÇÕES DO CMN), logo abaixo:
- Regular o valor interno da moeda
- Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos;
-Coordenar as políticas: monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e
externa;
- Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País
- Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras
- Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras, bem como a
aplicação das penalidades previstas na Lei quando cabíveis;
-Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias;
-Autorizar as emissões de papel-moeda;
-Determinar as taxas de recolhimento compulsórios das instituições financeiras.

1.1.2 Banco Central do Brasil – BACEN

1.1.2.1 – Principais atribuições


1.1.2.1.1. Executor de diretrizes e normas do CMN e supervisor de Instituições
Financeiras

1.1.2.1.2. Executor das Políticas Monetária e Cambial

O Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB) é autarquia federal integrante do Sistema
Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda do Brasil.
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Criado em 31 de dezembro de 1964 pela da Lei nº 4.595. Assim como os outros bancos
centrais do mundo, o brasileiro é uma das principais autoridades monetárias do país.
Principais atribuições:
- Autorizar, normatizar, fiscalizar e intervir nas instituições financeiras;
- Emitir a moeda (observação: a Casa da Moeda do Brasil - empresa pública - fabrica o papel
moeda e moeda metálica, mas o ato de emissão - colocar em circulação - é responsabilidade
do Banco Central)
-Controlar créditos: o BACEN divulga as decisões do Conselho Monetário Nacional, baixa as
normas complementares e executa o controle e a fiscalização a respeito das operações de
crédito em todas as suas modalidades;
-Controlar capitais estrangeiros: o BACEN é o depositário das reservas internacionais do País;
- Executar a política monetária.: o objetivo da ação dos bancos centrais na política monetária é
controlar a expansão da moeda e do crédito e a taxa de juros;
- Executar a política cambial.

1.1.3 Comissão de Valores Mobiliários - CVM

1.1.3.1. Principais atribuições: fixar e implementar as diretrizes e normas do


mercado de valores mobiliários; fiscalizar as companhias abertas, a Bolsa de
Valores e os agentes do mercado de capitais e Fundos de Investimento; dar
proteção aos investidores; assegurar a lisura nas operações de compra e
venda de valores mobiliários

A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.


A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes
do mercado. Seu poder de normatizar abrange todas as matérias referentes ao mercado de
valores mobiliários, inclusive toda a indústria de fundos de investimentos.
Principais atribuições:
- Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;
- Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de
administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira
de valores mobiliários;
- Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais
de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado;
- Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as
companhias que os tenham emitido;
- Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores
mobiliários;
- Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
- Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações
- Estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.
- Proteger os investidores de mercado

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1.1.4 Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – principais atribuições;
controle e fiscalização dos mercados de seguro e previdência complementar
aberta; fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras e Entidades de Previdência Privada Aberta; proteger
os investidores desses mercados.

A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro,


previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.

MISSÃO
"Regular, supervisionar e fomentar os mercados de seguros, resseguros, previdência
complementar aberta, capitalização e corretagem, promovendo a inclusão securitária e
previdenciária, bem como a qualidade no atendimento aos consumidores."

COMPOSIÇÃO ATUAL DO CNSP, Conselho Nacional de Seguros Privados:

MINISTRO DA FAZENDA - Presidente


SUPERINTENDENTE DA SUSEP - Presidente Substituto

Representante do Ministério da Justiça


Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social
Representante do Banco Central do Brasil
Representante da Comissão de Valores Mobiliários

1.1.5 Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC –


principais atribuições: fiscalizar e supervisionar as Entidades Fechadas de
Previdência Complementar e de executar políticas para o regime de
previdência complementar; autorizar a constituição e o funcionamento das
EFPC, bem como a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos.
Promover a mediação e conciliação dos participantes, assistidos,
patrocinadores ou instituidores com os planos.
Por mais que tenha esse nome, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar
tem a sigla PREVIC. Por favor não confunda com a PREVI, que é o fundo de pensão dos
funcionários do Banco do Brasil - que aliás é fiscalizado pela PREVIC.

A expressão Fundo de Pensão é uma forma mais fácil de designar as Entidades Fechadas de
Previdência Complementar. De fato, a PREVIC funciona exclusivamente para fiscalizar e
executar as normas do CNPC relativas a fundos de pensão. Portanto, se tentarem ligar a
PREVIC a qualquer coisa que não seja "fundos de pensão" (ou "Entidades Fechadas de
Previdência Complementar" - que é a mesma coisa), está errado. PREVIC é só fundo de pensão,
assim como CNPC.
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Uma das coisas importantes dentro da legislação da PREVIC que é peculiar e pode ser
perguntado é que, segundo a lei, é função da PREVIC harmonizar as atividades das EFPC com
as políticas de desenvolvimento. De fato, esse não parece o propósito dos fundos de pensão
(cuja principal finalidade é pagar a aposentadoria para os contribuintes), mas, provavelmente
por algum motivo político, na hora da criação da lei colocaram isso.

Lembrando que, por mais que o CNPC controle as atividades relativas a Previdência Privada, as
aplicações do dinheiro em posse das EFPC são regidas pelo CMN, já que é uma funcionalidade
financeira (e qualquer ação financeira é regida pelo CMN).

1.1.6 ANBIMA: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e


de Capitais. Atribuições.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais)
representa as instituições do mercado de capitais brasileiro. A entidade possui mais de 340
associados, entre bancos comerciais, bancos múltiplos e bancos de investimento, empresas de
gestão de ativos,corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e gestores de patrimônio.
Além da atividade de representação, a ANBIMA atua como entidade autorreguladora
voluntária, através de seus Códigos de Regulação e Melhores Práticas. As instituições que
aderem aos códigos, conforme seu segmento de atuação, ficam sujeitas à supervisão de
mercados da associação.

1.1.6.1 Atribuições. O papel da ANBIMA e as atividades desenvolvidas:


representação, autorregulação, informação e educação. Condução dos
processos de Regulação e Melhores Práticas das Instituições e dos Mercados.
Relevância para os profissionais do mercado, instituições participantes e os
investidores.
A observância dos princípios e regras dos Códigos de Regulação será obrigatória para as
Instituições Participantes, assim entendidas as instituições filiadas à ANBIMA, bem como as
instituições que, embora não associadas, expressamente aderirem ao Código mediante a
assinatura do competente termo de adesão.

Citamos abaixo um dos princiapais Códigos ANBIMA de Regulação.

1.1.6.1.4 Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para o Programa


de Certificação Continuada:
O objetivo do presente Código é estabelecer princípios e regras que deverão ser observados
pelas Instituições Participantes e pelos profissionais que atuam nos mercados financeiros e de
capitais, buscando a permanente elevação de sua capacitação técnica, bem como a
observância de padrões de conduta no desempenho de suas respectivas atividades.

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1.2 Bancos Múltiplos

É a instituição financeira privada ou pública que realiza as operações ativas, passivas e


acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras:
comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento
mercantil e de crédito, financiamento e investimento. A carteira de desenvolvimento somente
poderá ser operada por banco público.
O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras (sendo uma delas,
obrigatoriamente, comercial ou de investimento), e ser organizado sob a forma de sociedade
anônima. Da sua denominação social deve constar a expressão “Banco”.

1.2.1 Principais Carteiras (Comercial, Investimento)

1.2.2. Principais funções e atribuições: underwriting, negociação e distribuição


de títulos e valores mobiliários; administração de recursos de terceiros;
intermediação de câmbio; intermediação de derivativos

Banco Comercial

Pode ser uma instituição financeira privada ou pública. Tem como objetivo principal
proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a
curto e médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas
físicas. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco
comercial. Deve ser instituído sob a forma de sociedade anônima e de sua denominação social
deve constar a expressão “Banco”.

Banco de Investimento

É uma instituição financeira privada especializada em operações de participação societária de


caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e
de giro e da administração de recursos de terceiros. Não é permitida a captação de depósitos à
vista. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em
sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”.

1.3 Distribuidoras e Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários e de Futuros

1.3.1. Principais atribuições: intermediação de títulos e valores mobiliários;


compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários por conta e
ordem de terceiros

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SOCIEDADES CORRETORAS E DISTRIBUIDORAS: PRINCIPAIS FUNÇÕES

Diferença entre corretoras e distribuidoras

Com a Decisão Conjunta 17/2009, que autorizou as distribuidoras a operar diretamente nos
ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores, eliminou-
se a principal diferença entre as corretoras e as distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
que hoje podem realizar praticamente as mesmas operações.

A corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM) e a distribuidora de títulos e valores


mobiliários (DTVM) atuam nos mercados financeiro e de capitais e no mercado cambial
intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários entre investidores e tomadores de
recursos.

Entenda o que são valores mobiliários:

As corretoras e distribuidoras, na atividade de intermediação, oferecem serviços como


plataformas de investimento pela internet (home broker), consultoria financeira, clubes de
investimentos, financiamento para compra de ações (conta margem) e administração e
custódia de títulos e valores mobiliários dos clientes. Na remuneração pelos serviços, essas
instituições podem cobrar comissões e taxas.

As corretoras e as distribuidoras devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou


por quotas de responsabilidade limitada. São supervisionadas tanto pelo Banco Central quanto
pela Comissão de Valores Mobiliários.

Principais atividades das corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários

• comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros;


• operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros;
• intermediar a oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado;
• operar em bolsas de valores;
• administrar carteiras e custodiar de títulos e valores mobiliários;
• subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
• exercer funções de agente fiduciário;
• instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
• intermediar operações de compra e venda de moeda estrangeira, além de outras operações
no mercado de câmbio;
• praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta
própria e de terceiros;
• realizar operações compromissadas;
• praticar operações de conta margem.
• prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em operações e
atividades nos mercados financeiro e de capitais.

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1.4 Investidores Qualificados, Investidores Profissionais e Investidores Não-
Residentes.
São considerados Investidores Qualificados:
I – investidores profissionais;
II – pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a
R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição
de investidor qualificado mediante termo próprio, de acordo com a IN CVM;
III – as pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica ou
possuam certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o registro de agentes
autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores
mobiliários, em relação a seus recursos próprios; e
IV – clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas, que
sejam investidores qualificados.
Os regimes próprios de previdência social instituído pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou por Municípios são considerados investidores profissionais ou investidores
qualificados apenas se reconhecidos como tais conforme regulamentação específica do
Ministério da Previdência Social.

São considerados Investidores Profissionais:


I – instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil;
II – companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
IV – pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a
R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua
condição de investidor profissional mediante termo próprio, de acordo com a IN CVM;
V – fundos de investimento;
VI – clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de carteira
de valores mobiliários autorizado pela CVM;
VII – agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores
de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;
VIII – investidores não residentes.

Investidor não residente


É considerado como investidor não residente individual ou coletivo as pessoas físicas ou
jurídicas, os fundos ou outras entidades de investimento coletivo, com residência, sede ou
domicilio no exterior.
Previamente ao início das operações, o investidor não residente deve:
- constituir um ou mais representantes;
- obter registro junto a CVM.

Quando o representante for pessoa física ou jurídica não financeira, o investidor deve nomear
instituição autorizada a funcionar pelo BACEN, que será corresponsável pelo cumprimento das
obrigações.

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Material para Auto estudo (AE)

1.5 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Res. CMN 3.792)

1.5.1 Definição, Apresentação e Disponibilização da Política de Investimento


(Capítulo V, art. 16)

Art. 16 A EFPC deve definir a política de investimento para a aplicação dos recursos de cada
plano por ela administrado.
§ 1º A política de investimento de cada plano deve ser elaborada pela Diretoria Executiva e
aprovada pelo Conselho Deliberativo da EFPC antes do início do exercício a que se referir. § 2º
As informações contidas na política de investimento de cada plano devem ser encaminhadas à
SPC no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da respectiva aprovação pelo Conselho
Deliberativo.
§ 3º A política de investimento de cada plano deve conter, no mínimo, os seguintes itens: I - a
alocação de recursos e os limites por segmento de aplicação; II - os limites por modalidade de
investimento, se estes forem mais restritivos que os estabelecidos nesta Resolução;
III - a utilização de instrumentos derivativos;
IV - a taxa mínima atuarial ou os índices de referência, observado o regulamento de cada plano
de benefícios;
V - a meta de rentabilidade para cada segmento de aplicação;
VI - a metodologia ou as fontes de referência adotadas para apreçamento dos ativos
financeiros; VII - a metodologia e os critérios para avaliação dos riscos de crédito, de mercado,
de liquidez, operacional, legal e sistêmico; e
VIII - a observância ou não de princípios de responsabilidade socioambiental.

1.5.2 Segmento de Renda Fixa das carteiras (Capítulo VI, art. 18)
Art. 18. São classificados no segmento de renda fixa:
I - os títulos da dívida pública mobiliária federal;
II - os títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais;
III - os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições
autorizadas a funcionar pelo BACEN;
IV - os depósitos em poupança em instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN;

V - os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão de companhias abertas, incluídas as


Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE);
VI - as obrigações de organismos multilaterais emitidas no País;
VII - os certificados de recebíveis de emissão de companhias securitizadoras; e
VIII - as cotas de fundos de investimento em direitos creditórios e as cotas de fundos de
investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios. § 1º Os títulos ou
valores mobiliários de emissores não relacionados nos incisos deste artigo somente podem ser
adquiridos se observadas as seguintes condições: I - com coobrigação de instituição financeira
autorizada a funcionar pelo BACEN; II - com cobertura de seguro que não exclua cobertura de
eventos relacionados a casos fortuitos ou de força maior e que garanta o pagamento de
indenização no prazo máximo de 15 (quinze) dias após o vencimento do título ou valor
mobiliário; III - com garantia real de valor equivalente a no mínimo o valor contratado da
dívida, no caso de cédula de crédito imobiliário; ou IV - com emissão de armazém certificado,
no caso de warrant agropecuário (WA). § 2º Os títulos e valores mobiliários recebidos como
lastro em operações compromissadas são classificados no segmento de renda fixa e devem ser
considerados no cômputo dos limites estabelecidos nesta Resolução.

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1.5.3 Segmento de Renda Variável das carteiras (Capítulo VI, art. 19)
Art. 19. São classificados no segmento de renda variável: I - as ações de emissão de
companhias abertas e os correspondentes bônus de subscrição, recibos de subscrição e
certificados de depósito; II - as cotas de fundos de índice, referenciado em cesta de ações de
companhias abertas, admitidas à negociação em bolsa de valores; III - os títulos e valores
mobiliários de emissão de sociedades de propósito específico (SPE); IV - as debêntures com
participação nos lucros; V - os certificados de potencial adicional de construção (CEPAC), de que
trata o art. 34 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;
VI - os certificados de Reduções Certificadas de Emissão (RCE) ou de créditos de carbono do
mercado voluntário, admitidos à negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros ou
mercado de balcão organizado, ou registrados em sistema de registro, custódia ou liquidação
financeira devidamente autorizado pelo BACEN ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de
competência; e

VII - os certificados representativos de ouro físico no padrão negociado em bolsa de


mercadorias e de futuros.
Parágrafo único. A SPE, mencionada no inciso III deste artigo, deve: I - ser constituída para
financiamento de novos projetos; II - ter prazo de duração determinado e fixado na data de sua
constituição; e III - ter suas atividades restritas àquelas previstas no objeto social definido na
data de sua constituição.

1.5.4 Cobrança de Performance para uma EFPC (Capítulo IX, art. 51)
Art. 51. A aplicação de recursos pela EFPC em fundos de investimentos ou em carteiras
administradas, quando os regulamentos ou contratos contenham cláusulas que tratem de taxa
de performance, está condicionada a que o pagamento da referida taxa atenda às seguintes
condições: I - rentabilidade do investimento superior a valorização de, no mínimo, cem por
cento do índice de referência; II - montante final do investimento superior ao capital inicial da
aplicação ou ao valor do investimento na data do último pagamento; III - periodicidade, no
mínimo, semestral; IV - forma exclusivamente em espécie; e V - conformidade com as demais
regras aplicáveis a investidores que não sejam considerados qualificados, nos termos da
regulamentação da CVM.

1.5.5 Controle e avaliação de riscos e sua fiscalização (Capítulo III, arts. 9 a 13)
Art. 9º Na aplicação dos recursos, a EFPC deve identificar, avaliar, controlar e monitorar os
riscos, incluídos os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal e sistêmico, e a
segregação das funções de gestão, administração e custódia. Art. 10 A EFPC deve avaliar a
capacidade técnica e potenciais conflitos de interesse dos seus prestadores de serviços.
Parágrafo único. Sempre que houver alinhamento de interesses entre o prestador de serviços e
a contraparte da EFPC, esta deve se assegurar de que o prestador de serviços tomou os
cuidados necessários para lidar com os conflitos existentes. Art. 11 A EFPC deve adotar regras,
procedimentos e controles internos, observados o porte, a complexidade, a modalidade e a
forma de gestão de cada plano por ela administrado, que possibilitem que limites, requisitos,
condições e demais disposições estabelecidos nesta Resolução sejam permanentemente
observados.

Art. 12 A EFPC deve gerenciar os ativos de cada plano de forma a garantir o permanente
equilíbrio econômico-financeiro entre estes ativos e o passivo atuarial e demais obrigações do
plano. Art. 13 A EFPC deve acompanhar e gerenciar o risco e o retorno esperado dos
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investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade de perdas
máximas toleradas para os investimentos. Parágrafo único. Até a implementação de modelo
próprio de monitoramento do risco mencionado no caput, a EFPC deve calcular a divergência
não planejada entre o resultado dos investimentos e o valor projetado para estes
investimentos.

1.5.6 Das vedações (Capítulo XI, art. 53)


Art. 53. É vedado à EFPC:

I - realizar operações entre planos por ela administrados, exceto nos casos de transferência de
recursos, desde que observadas as condições estabelecidas pelo CGPC ou pela SPC;

II - atuar como instituição financeira, salvo nos casos expressamente previstos nesta Resolução;

III - realizar operações de crédito com suas patrocinadoras;

IV - prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se de qualquer forma;

V - aplicar em ativos ou modalidades não previstas nesta Resolução;

VI - aplicar recursos em títulos ou valores mobiliários de companhias sem registro na CVM,


ressalvados os casos expressamente previstos nesta Resolução;

VII - aplicar recursos em companhias que não estejam admitidas à negociação nos segmentos
Novo Mercado, Nível 2 ou Bovespa Mais da BM&FBovespa, salvo se estas tiverem realizado sua
primeira distribuição pública em data anterior a 29 de maio de 2001;

VIII - realizar operações com ações fora de bolsa de valores ou mercado de balcão organizado
por entidade autorizada a funcionar pela CVM, exceto nas seguintes hipóteses:

a) distribuição pública de ações;

b) exercício do direito de preferência;

c) conversão de debêntures em ações;

d) exercício de bônus ou de recibos de subscrição;

e) casos previstos em regulamentação estabelecida pela SPC;e

f) demais casos expressamente previstos nesta Resolução.

IX - manter posições em mercados derivativos, diretamente ou por meio de fundo de


investimento:

a) a descoberto; ou

b) que gerem possibilidade de perda superior ao valor do patrimônio da carteira ou do fundo


de investimento;

X - realizar operações de compra e venda de um mesmo título, valor mobiliário ou contrato


derivativo em um mesmo dia (operações day trade), excetuadas as realizadas em plataforma
eletrônica ou em bolsa de valores ou de mercadorias e futuros, desde que devidamente
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justificadas em relatório atestado pelo AETQ ou pelo administrador do fundo de investimento;
XI - aplicar no exterior por meio da carteira própria ou administrada, ressalvados os casos
expressamente previstos nesta Resolução; XII - locar, emprestar, tomar emprestado, empenhar
ou caucionar títulos e valores mobiliários, exceto nas seguintes hipóteses: a) depósito de
garantias em operações com derivativos no âmbito de cada plano de benefícios; b) operações
de empréstimos de títulos e valores mobiliários, nos termos do art. 24 desta Resolução; e c)
depósito de garantias de ações judiciais no âmbito de cada plano administrado pela EFPC; XIII -
atuar como incorporadora, de forma direta, indireta ou por meio de fundo de investimento
imobiliário; e XIV - adquirir ou manter terrenos, exceto aqueles destinados à realização de
empreendimentos imobiliários ou construção de imóveis para aluguel, renda ou uso próprio, e
desde que haja previsão na política de investimentos do plano de benefícios. § 1º As vedações
deste artigo se aplicam a carteira própria, carteira administrada, fundos de investimento e
fundos de investimento em cotas de fundo de investimento, incluindo aqueles que tem as suas
cotas tratadas como ativos finais, exceto:

I - aos fundos de investimento e fundos de investimento em cotas de fundos de investimento


classificados como dívida externa;

II - aos fundos de investimento em direitos creditórios e fundos de investimento em cotas de


fundos de investimento em direitos creditórios;

III - aos fundos de investimento e fundos de investimentos em cotas de fundos de investimento


em participações; e

IV - aos fundos de investimento em empresas emergentes. § 2º Para os fundos de investimento


imobiliário não se aplicam as vedações estabelecidas nos incisos V, VI e VII deste artigo. § 3º
Para os fundos de investimento e fundos de investimento em cotas de fundos de investimento
classificados como multimercado, incluídos no segmento de investimentos estruturados, não se
aplicam as vedações estabelecidas nos incisos VII, IX, X e XI.

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